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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
Desenvolvimento da motivação no ambiente de trabalho
Por: Jorgelita Alair da Silva Queiroz
Orientador
Prof. Marcelo Saldanha
Rio de Janeiro 2015
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
Desenvolvimento da motivação no ambiente de trabalho
Apresentação de monografia à AVM
Faculdade Integrada como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Pedagogia
Empresarial
Por: Jorgelita Alair da Silva Queiroz
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente à Deus; aos
meus pais, base da minha formação;
ao meu marido (José Maciel Queiroz)
que me apoiou em toda trajetória da
minha vida acadêmica; aos meus
queridos filhos, pelo orgulho que
proporcionam; aos meus amigos, pela
parceria. Agradeço também a todos os
professores do curso de pós-graduação
e em especial ao Professor Jorge
Vieira.
4
DEDICATÓRIA
“ O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra.” Aristóteles
5
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo mostrar a motivação como um
instrumento fundamental para o sucesso de uma empresa. Atualmente o
mercado de trabalho está muito competitivo, exigindo que as pessoas estejam
em constante inovação. E para que isso ocorra devemos estar sempre
motivados em nosso trabalho, pois o nosso desempenho é a garantia de nossa
permanência, pois o ser humano motivado cria condições para realizar grandes
efeitos, utilizando o melhor de sua energia dentro da empresa em que atua.
Alguns fatores podem desenvolver o aumento da motivação dentro do
ambiente de trabalho: o reconhecimento, não ter excesso de trabalho, o clima
organizacional bom, perspectiva de crescimento, não levar problemas pessoais
para a empresa e ter uma boa remumeração.
Palavras chaves: Motivação, Fatores e Estímulos.
6
METODOLOGIA
O estudo será fundamentado na busca da motivação em um ambiente de
trabalho, pautado em pesquisas e estudos feitos sobre o tema em diversas
fontes, sendo a principal fonte pesquisa em sites que mostram como é
realizada a motivação entre os colaboradores em relação ao ambiente de
trabalho e o que eles fazem para neutralizar os fatores desmotivadores que
poderiam prejudicar o sucesso da empresa.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 9
CAPÍTULO I – O que é motivação? 11
1.1 – Motivação – Hierarquias de necessidades 14
1.2 – Teoria das necessidades – McClelland 15
1.3– Teoria dos dois fatores – Herzberg 16
1.3.1– Fatores Higiênicos 16
1.3.2– Fatores Motivacionais 17
1.4– Teoria X e Teoria Y – Douglas McGregor 17
1.4.1– Teoria X – Hipótese mediocridade das massas 17
1.4.2– Teoria Y 18
1.5 – Como os profissionais devem ser motivados pela empresa. 19
CAPÍTULO II – Fatores desmotivantes. 21
2.1 – Falta de reconhecimento pessoal 21
2.2 – Excesso de trabalho 22
8
2.3 – Clima organizacional ruim 22
2.4 – Salário baixo 22
2.5 – Poucas perspectiva de crescimento 23
CAPÍTULO III – Segredos da motivação 26
3.1 – Benefícios da motivação 27
3.2 – Dados estatísticos. 27
CONCLUSÃO 28
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 29
ANEXO – INTERNET. 31
ÍNDICE 33
.
9
INTRODUÇÃO
Em algum momento alguém disse que motivação é o direcionamento
momentâneo do pensamento, da atenção, da ação a um objetivo visto pelo
indivíduo como positivo. Esse direcionamento está relacionado aos
sentimentos de anseio, desejo, vontade, esforço, sonho, esperança e entre
outros.
Motivar pessoas não é uma tarefa simples. As pessoas são diferentes
umas das outras, o que motiva uma pessoa em um certo momento pode não
motivar a outra no mesmo instante. Por este motivo, é fundamental que as
empresas invistam em seus funcionários, através de treinamentos, palestras,
dando a chance aos funcionários de expressar suas metas e vontades e para
que consigam ter conhecimento do que motiva cada um.
Certas Atividades, interações e sentimentos são essenciais para que uma
empresa possa existir. Em outras palavras, devem ser executados trabalhos
que exijam que as pessoas trabalhem em conjunto. Esses trabalhos devem dar
uma satisfação suficiente para as pessoas continuarem a realizá-los.
As pessoas agem com base no seu julgamento ou interpretação da
realidade, e não com base na realidade em si. Quanto mais próximas da
realidade estiverem as nossas percepções, tanto maior será a probabilidade de
conseguirmos alguma influência sobre ela. Por isso, ao aproximar as
percepções da empresa cada vez mais da realidade em que está inserida, ou
seja, daquilo que seus colaboradores realmente necessitam, as empresas
poderão aumentar sua eficácia e competitividade no trabalho.
Numa situação motivadora, se soubermos quais são as necessidades de
alta intensidade dos indivíduos que desejamos influenciar, deveremos ser
capazes de determinar os objetivos que devem ser colocados no ambiente
para motivar tais indivíduos. Ao mesmo tempo, quando sabemos que objetivos
10
essa pessoa querem satisfazer, também sabemos quais são as suas
necessidades de alta intensidade.
Quando as pessoas interagem no seu trabalho, desenvolvem sentimentos
umas em relação às outras. À medida que as pessoas aumentam a interação,
mais sentimentos positivos tendem a desenvolver entre si. Quanto mais
positivo o pensamento, tanto mais as pessoas tenderão a interagir. Pode
ocorrer um processo em espiral até que seja alcançado um certo equilíbrio. Se
esse processo em espiral continuar, haverá a tendência de que os membros do
grupo se tornem mais semelhantes em suas atividades e sentimentos, naquilo
que fazem e sentem.
De modo geral, hoje, a motivação no ambiente de trabalho é considerada
indispensável à produtividade e a competitividade, cruciais à sobrevivência
para toda e qualquer empresa e principalmente energia interna necessária para
o caminhar de qualquer indivíduo. Sendo valioso o estudo e a reflexão desta
força que impulsiona a todos nós.
11
CAPÍTULO I
O QUE É MOTIVAÇÃO?
“O que o homem superior procura está dentro dele mesmo; o que o homem
medíocre procura está nos outros.” (Françóis La Rochefoucauld)
Motivação é o que faz com que os indivíduos dêem o melhor de si, façam
o possível para conquistar o que almejam, e muitas vezes, alguns acabam até
mesmo “passando por cima” de outras pessoas. É um elemento essencial para
o desenvolvimento do ser humano. Sem motivação é muito mais difícil cumprir
algumas tarefas. É muito importante ter motivação para estudar, para fazer
exercício físico, para trabalhar, etc.
A motivação, e a falta dela, são assuntos muito discutidos também nas
organizações. A motivação empresarial, ou seja, a capacidade de motivar cada
elemento de uma empresa é essencial para o seu sucesso.
A motivação é um conjunto de motivos que se manifestam e influenciam a
conduta de um indivíduo.
Assim, a motivação no trabalho influencia a disposição que o funcionário de
uma empresa tem para cumprir as suas tarefas. Quanto mais motivado está,
melhor vai cumprir o seu trabalho.
Aqui estão algumas técnicas de enriquecimento do trabalho:
• treinamento e desenvolvimento, para aprimorar as aptidões, inclusive
aquelas que não estão diretamente relacionadas com o cargo;
• rodízio de cargos, onde os funcionários são transferidos periodicamente
de um cargo para outro, em certos períodos, como forma de ampliar sua
experiência e adquirir novas habilidades;
12
• participações em comissões, equipes de projeto e outros grupos
semelhantes;
• participação em grupos de aprimoramento de processos, implantação de
programas de qualidade e solução de problemas;
• autocontrole, onde o funcionário é responsável pelo controle de
qualidade de seu próprio trabalho;
• autoavaliação, onde o funcionário é responsável pela avaliação de seu
desempenho e a participação de programas de seleção e orientação de
estagiários e recém admitidos.
É importante que os chefes consigam motivar os seus trabalhadores,
porque assim conseguem a probabilidade de ocorrer um aumento na
produtividade.
Descobrir os fatores que estimulam a motivação em cada um dos seus
funcionários é o que todos os gestores buscam para suas empresas. Porém,
não é uma tarefa fácil, pois as pessoas não pensam do mesmo jeito e as metas
que cada pessoa busca atingir dentro de uma organização são diferentes.
O desempenho do funcionário dentro da empresa não pode ser cobrado dos
líderes, ele deve partir do próprio funcionário, Botelho (1995, p. 107) explica
que,
[...]a primeira meta perseguida e a ser atinginda é fazer
com que a própria pessoa defina para si mesma o que é
“um bom desempenho” [...] enquanto a própria pessoa
não definir o que é um bom desempenho, não chegará
até lá.
Portanto, a empresa deve ceder o espaço para que o funcionário consiga se
conhecer realmente, entender seu comportamento organizacional, saber o que
o deixa motivado, quais seus interesses dentro da empresa, o que almeja
alcançar.
13
Uma das maneiras de reforçar a motivação nas pessoas são os incentivos
que são oferecidos a elas. Incentivos mantêm as pessoas mais dispostas e
satisfeitas desenvolvendo melhor sua atividade, conforme reforça Weiss,
[...] quanto mais valor as pessoas dão à
compensação que esperam pelos seus es
forços , mais provável s erá que façam o
melhor possível. Naturalmente, um des
empenho bem-sucedido ainda depende de
a pessoa ter capacidade de fazer o serviço
e saber claramente qual é seu papel.
(WEISS,1991, p. 68).
Outro item importante é encorajar as iniciativas, é recomendável que as
empresas adotem um sistema de recepção de sugestões, e que demonstrem
receptividade nas sugestões e idéias manifestadas. A iniciativa das pessoas ou
equipes é um sinal de motivação, ser solicitado a participar de novas propostas
ou até mesmo para solucionar algum problema, motiva o ser humano. Gil
(2001, p. 212) ressalta que para estimular as pessoas, “é necessário que se
estabeleçam metas ambiciosas. Organizações que se contentam com metas
modestas não conseguem estimular suas equipes a pensar grande”
Oferecer incentivos para satisfazer as pessoas ajuda a estimular a
motivação das mesmas. Por outro lado, as pessoas já devem estar satisfeitas
para que outros fatores as levem à motivação. Premiações e dinheiro não
podem ser considerados fatores motivacionais, são apenas estímulos para a
equipe. Porém, estes estímulos podem causar um ambiente de competitividade
entre os funcionários.
Gil (2001, p. 212) “acredita que, à medida que se agrega maior diversidade
e responsabilidade ao trabalho, obtém-se maior comprometimento dos
empregados e favorece-se o desenvolvimento de novas habilidades”. Portanto,
cabe ao gestor, enriquecer as funções dos funcionários, abrindo portas para
que aprendam cada vez mais e estejam aptos a várias funções.
1.1– Motivação – Hier
As primeiras pesquisa
década de 50 através d
direcionada às necessida
hierarquicamente como m
Para Maslow, satisfazer e
estão divididas em duas e
secundárias (apud VERGA
As primárias são as ne
são aquelas sem as quais
a sede. As de segurança
real ou, até mesmo, imagi
As secundárias são as
de permanecer em um gr
ligada ao próprio potencia
desafiadoras para chegar
Bowditch (1997, p. 41)
Hierarquias de necessidades
quisas feitas sobre o tema motoivação tiver
vés de Abraham Maslow, que desenvolveu
essidades humanas, que para ele estavam
mo mostra a Figura 1.
Figura 1: Pirâmide das necessidades
fazer estas necessidades motivaria o indivídu
uas etapas: as necessidades primárias e as n
ERGARA, 2000, p. 44)
as necessidades fisiolóficas ou de segurança
quais o indivíduo não sobreviveria, como a fo
rança são direcionadas à produção contra alg
imaginária, como o salário, casa própria, empr
o as sociais, a estima e a autorrealização. A
um grupo, ser reconhecido, ter prestígio. Est
tencial do ser humano, pois muitas vezes en
egar ao topo da hierarquia.
p. 41) ainda ressalta que,
14
tiveram início na
volveu uma teoria
avam organizadas
divíduo, sendo que
s necessidades
rança. Fisiológicas
o a fome, o sono e
ra alguma ameaça
, emprego.
ão. A necessidade
o. Esta teoria está
es enfrenta tarefas
15
[...] a hierarquia de necessidades de Abraham H. Maslow
defendia que as necessidades subjacentes a toda a
motivação humana poderiam ser organizadas numa
hierarquia de cinco níveis básicos. A teoria ainda propunha
que as necessidades de nível mais baixo de um indivíduo
precisavam estar satisfeitas antes que ele pudesse se
interessar pelas de nível superior. A necessidade de ar para
respirar e as tentativas de saciar a sede e a fome de alguém
são de importância primária. Quando estas necessárias
básicas de sobrevivência forem satisfeitas, a pessoa passará
a se preocupar com segurança e abrigo.
Para Maslow, à medida que se alcançam as necessidades fisiológicas, torn-
se mais fácil alcançar as necessidades secundárias.
A teroria de Maslow é conhecida como uma das mais importantes teorias de
motivação.
1.2– Teoria das necessidades – McClelland
“As pessoas de destaque perceberam que o trabalho envolve muito mais do
que apenas escrever um bom plano estratégico. È necessáriotambém que a
alta administração consiga entender o plano e esteja preparada para adotá-lo.”
(David MacClelland)
A Teoria das Necessidades Adquiridas, também conhecida como Teoria de
R.A.P. (realização, associação e poder) ou Teoria da Necessidade Aprendida,
ou ainda Teoria da Motivação pelo êxito e/ou pelo medo, foi desenvolvida
pelo psicólogo norte-americano David MacClelland (1917 – 1998). Ela parte
do princípio de que as pessoas são motivadas por três necessidades básicas:
realização, associação e poder. Para ele, não nascemos como essas
necessidades, elas são adquiridas com o tempo. O poder está ligado à
16
realização com as pessoas, o prestígio. A filiação está ligada ao afeto, aos
relacionamentos. E a realização é relativa à autoestima e à autorrealização.
Esta teoria pode ser comparada com a de Maslow, porém para MacClelland
elas podem ser aprendidas.
O fundamento das necessidades pode ser resumido assim:
NECESSIDADE MEIO PARA OBTER A SATISFAÇÃO
Realização Competir como forma de autoavaliação.
Afiliação Relacionar-se cordial e afetuosamente
Poder Exercer influência
1.3– Teoria dos dois fatores – Herzberg
“Há duas classes distintas de fatores que condicionam o comportamento e o
grau de satisfação dos funcionários de uma empresa; a primeira classe
Herzberg chama de fatores higiênicos; a segunda de fatores motivacionais.”
(Marcelo Campos, master coach)
1.3.1– Fatores Higiênicos
Os fatores higiênicos estão no ambiente de trabalho, são os benefícios
sociais, o salário, relacionamento com os colegas, entre outros. Estes fatores
não são os geradores da motivação, porém causam insatisfação, impedindo a
motivação. Já os fatores motivacionais dizem respeito ao sentimento de
autorrealização e reconhecimento. Quando esses fatores estão presente
provocam a motivação.
Gil (2001, p. 207) relembra que,
[...] com base em levantamentos empíricos, constatou que,
quando as pessoas se sentiam insatisfeitas com seus
17
serviços, preocupavam-se com o ambiente em que estavam
trabalhando e que, quando se sentiam satisfeitas, isso se
devia ao trabalho propriamente dito.
1.3.2 – Fatores Motivacionais
Os fatores motivacionais devem ser promovidos pelos gerentes para manter
sua equipe motivada, esses fatores estão os benefícios que a empresa
proporciona aos funcionários, os salários, espaço para discussões, espaço
para ideias, oportunidades de promoção dentro da empresa. Porém, não
podemos esquecer que,
[...] aumentar os salários não necessariamente leva as
pessoas a trabalhar com mais afinco, pode, no entanto,
deixá-las satisfeitas o bastante para que outros fatores
possam motivá-las. Por outro lado, se o salário ou as
condições de trabalho causam insatisfação, as pessoas
tornam-se desmotivadas, e nenhum outro elemento será
capaz de motivá-las.
1.4– Teoria X e Teoria Y – Douglas McGregor
McGregor identificou dois conjuntos diferentes de suposições que os
administradores fazem sobre seus subordinados. A visão tradicional diz que as
pessoas têm uma aversão inerente ao trabalho. E a teoria mais otimista que
presume que o trabalho é tão natural quanto a diversão ou descanso, que as
pessoas desejam trabalhar sob as circunstâncias corretas obtendo muita
satisfação trabalhando.
18
1.4.1– Teoria X – Hipótese mediocridade das massas
“O trabalho é em si mesmo desagradável para a maioria das pessoas”
McGregor
Essa teoria tem como ideia principal que a maioria das pessoas não gosta
de trabalhar, portanto, sua equipe só renderia lucros através de possíveis
recompensas.
McGregor acreditava que as necessidades de ordem inferior na escala de
Maslow dominavam as pessoas nesta Teoria. Assim, as organizações
precisavam colocar a ênfase de sua gestão na satisfação dos fatores higiênicos
dos trabalhadores, conforme foi visto na Teoria dos dois fatores de Herzberg.
Os três princípios básicos da Teoria X são:
• Um indivíduo comum, em situações comuns, evitará sempre que
possível o trabalho.
• Alguns indivíduos só trabalham sob forte pressão. Eles precisam ser
forçados, controlados e às vezes ameaçados com punições severas
para que se esforcem em cumprir os objetivos estabelecidos pela
organização.
• O ser humano ordinário é preguiçoso e prefere ser dirigido, evita as
responsabilidades, tem ambições e, acima de tudo, deseja sua própria
segurança.
1.4.2– Teoria Y
“O trabalho é tão natural como o lazer, se as condições forem favoráveis.”
A Teoria Y acredita que seus funcionários são colaboradores, com isso,
encaram o trabalho como fonte de satisfação e são capazes de dedicar-se para
obterem os melhores resultados.
19
Os princípios básicos da Teoria Y são:
• O esforço físico e mental empregado no trabalho é tão natural quanto o
empregado em momentos de lazer;
• O esforço de atingir os objetivos da organização está ligados às
recompensas decorrentes e não ao controle rígidos e às punições;
• O indivíduo comum não só aceita a responsabilidade do trabalho, como
também as procura;
• Os indivíduos são criativos e inventivos, buscam sempre a solução para
os problemas da empresa;
• Os trabalhadores têm a capacidade de se autogerirem nas tarefas que
visam atingir objetivos pessoais e estratégicos da organização, sem a
necessidade de ameaças ou punições;
• O trabalhador normalmente não faz aquilo que não acredita. Por isso
exige cada vez mais benefícios para compensar o incômodo de
desempenhar uma função desagradável.
1.5 – Como os profissionais devem ser motivados pela
empresa.
O retorno financeiro há tempos não é o fator que mais influencia na
motivação de um profissional. O mercado de trabalho está cada vez mais
dinâmico e fatores como desafios e o desenvolvimento na carreira impulsionam
muito mais os indivíduos a alcançar resultados. A empresa tem
responsabilidade direta neste processo motivacional quando falamos de visão
de futuro da organização e objetivos dentro de uma trajetória profissional. A
motivação está muito ligada aos anseios, desejos, sonhos e objetivos do
profissional.
Cada perfil profissional demanda um reconhecimento ou recompensa
diferenciada. Alguns se motivam em superar desafios, romper alguns limites
impostos pela organização ou pelas atividades do dia a dia. Neste contexto, é
importante que a companhia ofereça condições para tal, como aprendizado e
20
aprimoramento contínuos por meio de cursos e novas empreitadas. Para estas
pessoas, não é um alto salário que vai trazer motivação. A empresa deve
compreender quais são os fatores que estimulam este tipo de profissional e
direcionar as ações para aquilo que é esperado. A possibilidade de fazer
carreira dentro de uma corporação ainda é um dos fatores que motivam
bastante. Algumas pessoas precisam ter a informação clara de quando e como
elas podem se tornar um líder, por exemplo. O processo de promoções na
empresa deve ser claro, apresentando um plano de carreira concreto. Do
contrário, profissionais com este objetivo não perduram muito tempo nas
companhias. Um plano de carreira transparente é essencial para o indivíduo
saber como deve evoluir e conduzir seu ofício da melhor forma para ele e para
a organização.
A remuneração não é mais o fator primordial para motivar um profissional,
porém é algo que acompanha, inevitavelmente, a ascensão na carreira.
Quando falamos de promoção, o cargo é alterado, mas a parte financeira
também é corrigida. “Em meus trabalhos de coach executivo, vejo as pessoas
valorizando muito mais empresas que custeiam cursos no exterior e investem
no próprio coaching”, relata Farias.
Os fatores que mais motivam os profissionais em suas carreiras (em uma
escala de 0 a 10) são o bom relacionamento com as pessoas do trabalho,
reconhecimento como bom profissional e fazer o que gosta.
21
CAPÍTULO II
FATORES DESMOTIVANTES
Atualmente um tema muito decorrente é a “importância da motivação no
trabalho”, mas o que é motivação? Uma pessoa motivada possui a energia
psicológica ou tensão que põe em movimento o organismo humano. Existem
algumas atitiudes que podem contribuir para que as pessoas possam ampliar
essa energia psicológica e se tornar uma pessoa bem-sucedida e,
consequentemente, feliz.
Existem alguns fatores que podem prejudicar o seu desempenho no
trabalho, esses fatores são os DESMOTIVANTES. Mesmo fazendo o que
gosta, alguns fatores acabam diminuindo o entisiasmo, são eles: Falta de
reconhecimento, Excesso de trabalho, Clima organizacional ruim, poucas
perspectivas de crescimento, problemas pessoas e salário baixo. A soma
desses fatores reduz a produtividade do indivíduo de modo significativo.
2.1 – Falta de reconhecimento pessoal
O salário pode ser adequado ao que você necessita e o ambiente da
empresa o mais agradável possível, mas se as suas tarefas não trazem
desafios e são repetitivas, a insatisfação vai dar o ar de sua graça.
Para reverte esse quadro, o primeiro passo é verificar a cultura da empresa
e do seu gestor. O segundo passo é identicar o que vem a ser reconhecimento
pessoal para você.
Tendo bem claro o que você quer fica bem mais fácil. O ideal é verificar
também onde você está pisando. Caso você considere que haja espaço,
mostre qual é o seu objetivo ao seu chefe e verifique a possibilidade de ter o
seu pedido atendido em breve.
22
2.2 – Excesso de trabalho
Outro fator que desmotiva boa parte dos trabalhadores é o excesso de
trabalho. Há duas questões que devem ser consideradas. Primeiro, observe se
você é uma pessoa que sabe falar não. Aprender a dizer não é muito
importante para a vida profissional.
Em segundo lugar, nem sempre a sobrecarga de trabalho é uma exigência
da empresa, mas, sim, do gestor da sua área. Uma solução é tentar trocar de
área, ou ter um chefe que não tenha essa de característica.
2.3 – Clima organizacional ruim
Acordar cedo, correr para o trabalho e passar as longas horas de
expediente sob uma “atmosfera pesada” é o que vai desmotiva profissionais.
Isso porque pelo menos um terço de um dia é gasto com o expediente, e
trabalhar em um ambiente carregado afeta a produtividade de qualquer um.
Para reverter o quadro, a primeira coisa a se fazer é verificar se o clima
pesado na empresa é real ou se é você que está com algum problema.
Caso seja mesmo o ambiente carregado o problema tente identificar a
origem. Converse com seus colegas.
“O profissional deve tomar cuidado para não criar mais conflito, o gestor
pode não aprovar.”
2.4 – Salário baixo
Trabalhar o mês inteiro e receber um vencimento “magro” tira o sono. A
pessoa em início de carreira quer ganhar mercado, não se preocupa tanto
assim com o clima na empresa e enxerga que seu reconhecimento profissional
é dinheiro no bolso.
Antes de sair enviando currículos e procurando telefones de headhunters na
sua agenda de contatos, entenda o que o motiva realmente, o momento pelo
23
qual a empresa atravessa e verifique qual a sua possibilidade de garantir uma
remuneração mais alinhada com as suas necessidades.
Se você bateu metas, está entregando resultados e se destaca pela sua
competência, as chances de conseguir um bônus ou um salário maior crescem.
Se mesmo assim você ainda não conseguir o salário que deseja, aí sim é o
momento de buscar novas oportunidades profissionais.
2.5 – Poucas perspectiva de crescimento
Trabalhando em uma grande empresa do ramo alimentício, tive a oportunidade de conhecer profissionais dos tipos mais interessantes, tinha um
supervisor de vendas chamado Gelsimar, Gelsimar queria por que queria ser
gerente de vendas, para tal em todas as reuniões comentava seus feitos,
“Consegui colocar tal produto na rede X de Supermercados”; “Aumentei nossas
vendas neste mês”; “Estou com dificuldades, mas o medo não me domina e
conseguirei atingir nossas metas.”
Gelsimar se colocava acima de sua equipe, aliás, ele era a “EUQUIPE”,
porque sabia que o gerente de vendas Sr. Dinorei estava para se aposentar e
como ele possui 26 anos de empresa (naquele tempo antiguidade era posto),
se sentia já o próprio gerente. Todos os dias Gelsimar chegava por volta das
17:00 horas na empresa e todos os dias passava primeiro na sala do gerente
Dinorei para contar seus atos realizados naquele dia, deixando todos os dias
sua equipe o esperando, enquanto ele não chegasse para despachar com a
equipe ninguém podia ir embora. Gelsimar ficava com Dinorei até as 20h30min
horas depois ia até a sala dos vendedores onde ficava todos os dias até as
22h30min horas.
Os vendedores no dia seguinte teriam que estar na empresa por volta das
06h00min horas da manhã, já Gelsimar ficava em casa descansando até tarde,
não saia para visitar cliente e quando chegava a tarde tinha vindo de sua casa,
24
os vendedores ficavam possessos de raiva, mas nada falavam com medo de
prepresália. O dia chegou e Dinorei se aposentou, era tudo que Gelsimar
queria, assumir o cargo interinamente e já reformulou sua sala, colocando
plantas, quadros, fotos da família, tudo aquilo que julgava ter direito.
O tempo passou e após seis meses na função ainda interina, chegou ao Rio
de Janeiro um gerente de São Paulo de nome Galhardo para assumir de vez a
regional. Ao entrar na sala viu aquela floresta, fotos, diplomas e placas em
todas as paredes, perplexo pediu aos profissionais da limpeza que
providenciasse a retirada de tudo, pois o gerente agora era ele. No final do dia
Gelsimar todo faceiro chegou para mais uma jornada de “trabalho” e como
sempre vindo de casa de banho tomado, limpo, perfumado em nada lembrando
um profissional de vendas que ao chegar ao escritório vindo do mercado,
suado, exausto. Ao adentrar na sala se surpreendeu com uma pessoa
(Galhardo) sentada em sua cadeira e questionou; O que esta acontecendo,
Galhardo calmo apresentou a carta da diretoria onde informava que a partir
daquela data passava a ser o novo gerente da regional.
Para Gelsimar aquilo não estava acontecendo, como depois de muitos anos
esperando aquele momento de ser o gerente da regional Rio de Janeiro viu o
seu sonho se tornar um pesadelo. O tempo passou e Gelsimar cada vez mais
triste e pensativo. Um belo dia a empresa reuniu na regional do Rio de Janeiro
toda sua área comercial (Promotores, Coordenadores, Vendedores e
Supervisores) para o lançamento de vários produtos. Compareceram todos os
diretores da empresa, o auditório estava totalmente lotado, após a explanação
do Marketing, o Diretor da divisão perguntou a todos os presentes o que
acharam dos lançamentos e a resposta de todos foi positiva, perguntou
também se existia alguma dúvida sobre o produto, as condições comerciais
etc., eis que Gelsimar levanta o dedo e pede a palavra. Levaram até a ele o
microfone para que todos pudessem ouvir sua pergunta.
Gelsimar pergunta: “Eu até agora não entendi porque eu não fui o escolhido
como o gerente da regional Rio de Janeiro.” O auditório ficou totalmente em
silêncio com tal indagação fora de ora ou de propósito de Gelsimar. Um dos
diretores de nacionalidade italiana se levantou pegou o seu microfone e disse;
25
Porque você é muito BOM, você não possui substitutos, você é um profissional
que consegue realizr todos os grandes feitos sozinho como poderia deixar de
realizar esta função estratégica para assumir um novo cargo mesmo sendo de
gestor?
Gelsimar engoliu seco aquela resposta afinal ele era “EUQUIPE”e por isto
não preparou substituto, nem nunca procurou o trabalho em equipe, deu no
que deu. Após seis meses Galhardo percebeu o que todos já sabiam que
Gelsimar não fazia absolutamente NADA, aproveitava dos profissionais
excelentes que havia em sua equipe e por isto se aproveitava dos resultados
tomando para si e o demitiu.
Triste Gelsimar, conseguiu enganar muitos por vários anos, até que sua
máscara caiu.
26
CAPÍTULO III
SEGREDOS DA MOTIVAÇÃO
Esses são alguns fatores que motivam os colaboradores:
• Comece bem o dia.
Ouça musica ao caminho do trabalho para relaxar;
• Defina prioridades.
Analise o que precisa ser cumprido com mais urgência e faça
tudo com calma.
• Faça pausas.
Pare para tomar café e converse com os colegas sobre
assuntos variados.
• Mantenha-se atualizados.
Pesquise sobre assuntos recentes para estar sempre bem
atualizado.
• Encare as dificuldades.
Veja cada obstáculo como um desfio que contribuirá com seu
crescimento.
• Aprenda com as falhas.
Reflita sobre situações que não deram certo e como evitá-las.
• Relacione-se bem com toda equipe.
Aprensa com outras pessoas e aceite críticas de forma
positiva.
• Seja ambicioso.
Saiba quais são seus principais objetivos e tenha um
planejamento de como alcançá-los.
3.1 – Benefícios da m
PARA O INDIVÍDUO
Otimização do tempo.
Autoestima elevada.
Crescimento pessoal.
Melhor relacionamento
em grupo.
3.2 – Dados estatístic
“Os únicos limites das nos
hesitações de hoje.” Frank
• 50 % das pessoa
Aqui estão os dez país
trabalho:
da motivação
PARA A EMPRESA
o. Aumento da produtivi
Redução de custo de
l. Colaboradores mais com
to Maior qualidade organi
atísticos.
nossas realizações de amanhã são as noss
ranklin Roosevelt
essoas motivadas são mais produtivas.
z países em que as pessoas se sentem mais
27
RESA
dutividade.
to de operação.
is comprometidos.
rganizacional.
nossas dúvidas e
mais motivadas no
28
CONCLUSÃO
Em qualquer âmbito profissional, é fácil ver como há pessoas que
sobressaem pela sua perseverância e dedicação ao trabalho, e isso faz com
que superem outros colegas que possuem uma capacidade intelectual mais
elevada. Quase todas as pessoas desejariam chegar a uma situação
profissional mais elevada, e a maioria delas tem talento pessoal que sobra para
o conseguir. Uns conseguem transformar esse desejo numa motivação diária
que os faz vencer a inércia da vida, e outros, pelo contrário, não.
É fácil verificar que as pessoas mais esforçadas e motivadas não coincidem
com as de maior coeficiente intelectual.
Há pessoas inteligentíssimas que são muito preguiçosas, e há pessoas de
muito poucas luzes que mostram uma perseverança admirável. Isto é uma
questão de força de vontade, mas falta uma motivação para pôr em andamento
à vontade. A partir da indiferença, não se pode cultivar a vontade.
Para ser capaz de superar as dificuldades e os cansaços próprios da vida, é
preciso ver cada meta como algo de grande e positivo que podemos e
devemos conseguir. Por isso, nas pessoas motivadas, sempre há "alguma
coisa" que lhes permite obter satisfação onde os outros não a encontram; ou
alguma coisa que lhes permite adiar essa satisfação (a maioria das vezes a
motivação implica um adiamento, pois supõe sacrificar-se agora com o fim de
conseguir mais tarde algo que consideramos mais valioso). Parece claro que
nas pessoas motivadas há toda uma série de sentimentos normais de vida.
A pessoa que usa o poder da motivação não tem medo dos riscos, pois
sabe que a capacidade de reverter às situações mais difíceis depende mais
dela do que do meio. O indivíduo que acredita no seu potencial motiva-se para
superar as dificuldades.
Devemos sempre lembrar que por mais forte que sejam as pressões
externas, elas representam apenas uma parte da nossa capacidade de estar
motivado.
29
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ALENCAR, Eunice M. L. Soriano de. A gerência da criatividade: abrindo as
janelas para criatividade pessoal e nas organizações. São Paulo: Makron
Books, 1997.
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Motivação nas organizações. 4ª ed. São Paulo:
Atlas,1997.
BOTELHO, Eduardo. Reengenharia cultural: o dirigente inteligente. São Paulo:
Atlas, 1995.
BOWDITCH, J. L. Elementos do comportamento organizacional. São Paulo:
Pioneira, 1997.
CHIAVENATO, Adalberto. Recursos Humanos: o capital humano das
organizações. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos
humanos nas organizações. São Paulo: Campus, 1999.
GIL, Antônio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais.
São Paulo:Atlas, 2001.
ROCHA, Jorge Vieira da. De Vendedor A Professor. Rio de Janeiro:
Com2b,2012
VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. 2º ed. São Paulo: Atlas,
2000.
WEISS, Donald H. Motivação e resultados: como obter o melhor de sua equipe.
4ª ed.São Paulo: Nobel, 1991.
www.esoterikha.com . acesso em 22 de nov. 2014
30
Fonte: Como as empresas devem motivar os profissionais | Portal Carreira &
Sucesso, acesso em 28 de dez. 2014
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/3-viloes-da-motivacao-do-trabalho-e-
como-encara-los/ , acesso em 28 de dez. 2014
http://www.sbcoaching.com.br/blog/motivacao/infografico-motivacao-no-
trabalho/ , acesso em 02 de jan. 2015
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2014/05/motivacao-e-bom-
relacionamento-sao-importantes-para-sucesso-da-empresa.html, acesso em 02
de jan. 2015
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ANEXO
INTERNET
G1 – JORNAL HOJE
Edição do dia 05/05/2014
05/05/2014 11h37 - Atualizado em 05/05/2014 16h11
Motivação e bom relacionamento são importantes para sucesso da empresa
Bom relacionamento e reconhecimento são fatores que motivam no trabalho. Empresas apostam na ausência do chefe.
A relação entre patrão e empregado é importante para a satisfação pessoal e para o rendimento da empresa. Uma pesquisa feita por uma grande agência de recrutamento com mais de 53 mil profissionais revelou que o bom relacionamento com os colegas, incluindo o chefe, e ser reconhecido são os fatores que mais motivam no trabalho.
Algumas empresas estão adotando uma postura diferente: elas acabaram com a presença do chefe. A equipe da Sala de Emprego visitou uma delas, com 160 funcionários. A empresa cresce 24% ao ano e é uma das líderes no mercado de recrutamento online. “Cada pessoa tem funções que são desenvolvidas no contexto de uma equipe e dentro de uma metodologia de gestão horizontal, toma decisões. Não há necessidade que para isso haja cargos”, explica o fundador da empresa Mario Kaphan.
A empresa é dividida em grupos e em áreas. Cada departamento se reúne separadamente duas vezes por mês e toma as próprias decisões. Um funcionário de outra área também pode dar sugestões. Os grupos decidem, por exemplo, quem deve ser contratado ou demitido. O resultado de cada área vai para uma planilha e pode ser observado por todos da empresa.
Nádia Fuzinato, uma das funcionárias, era do setor bancário e no começo estranhou a forma de trabalhar. “E agora o que eu faço? Porque é normal você querer ter alguém para se reportar até como um suporte”.
A liberdade também é a marca de uma empresa de desenvolvimento de jogos pela internet. Ela segue o modelo da matriz nos Estados Unidos: os funcionários podem usar o horário do expediente para jogar. “A gente estimula que as pessoas joguem durante o dia, durante o horário de trabalho, porque dessa maneira elas se conectam com o cliente”, explica o gerente geral Roberto Iervolino.
As reuniões parecem mais uma conversa entre amigos e em todas as reuniões tem bebida alcoólica para quem quiser tomar. Não há horários para cumprir, mas há responsabilidades. “Na contratação a gente toma cuidado para as pessoas não se perderem. Todo mundo sabe a hora que tem que chegar, a hora que tem que ir embora, o que tem que entregar. É muito importante a questão de time, não é uma pessoa, é um time”, completa Iervolino.
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Marcelo Cardoso, diretor de RH, participou de uma conversa, ao vivo, aqui no site do JH. Veja no vídeo ao lado outras questões sobre liderança. Dentro desses modelos de empresas que trabalham com chefe e colaboradores, um dos assuntos delicados é como pedir aumento de salário. O consultor Bernt Entshev tem algumas dicas. Não minta e não ameace. “Não diga que tem outra proposta com valor superior ou que vai sair do cargo se não conseguir o aumento. Caso a empresa não tenha condições de pagar o que você deseja, você fica sem aumento e sem emprego”. Não leve fator pessoal como justificativa. “Coisas como ‘não consigo pagar meu aluguel’ ou ‘estou devendo ao banco’ não dizem respeito à empresa”.
E por último, o correto mesmo é usar argumentos que justifiquem o aumento. “Projetos que você tenha participado ou que você tenha elaborado, dados que comprovem suas contribuições positivas para a empresa. Seja direto, marque uma reunião e não faça rodeios. Mesmo que receba uma resposta negativa não desanime, procure compreender e analisar se seria mesmo a hora de pedir um aumento salarial”, completa o consultor.
Time autogerenciável Uma empresa multinacional criou esse tipo de gestão compartilhada. Os funcionários recebem todo ano outras responsabilidades além das habituais. São 12 tarefas nas áreas de recursos humanos, qualidade, segurança, rendimento e várias outras. Com isso, as decisões são tomadas em conjunto pelos funcionários do setor, sem supervisão direta. Em Itu, esse sistema foi implantado em 2004. Hoje ele funciona em cinco unidades da empresa espalhadas pelo Brasil e envolve 782 profissionais. Desde que foi adotado, o percentual de promoções cresceu 341%.
Números Uma pesquisa feita com mais de seis mil executivos de doze países, entre eles o Brasil, revelou que:
- 86% concordam que o chefe tem papel direto no desenvolvimento da carreira do profissional; - 96% disseram que é muito importante que o chefe seja também um bom líder, um bom gestor; - 88% disseram que é significativo o impacto do chefe na motivação no trabalho.
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 9
CAPÍTULO I
O QUE É MOTIVAÇÃO? 11
1.1 – Motivação – Hierarquias de necessidades 14
1.2 – Teoria das necessidades – McClelland 15
1.3– Teoria dos dois fatores – Herzberg 16
1.3.1– Fatores Higiênicos 16
1.3.2– Fatores Motivacionais 17
1.4– Teoria X e Teoria Y – Douglas McGregor 17
1.4.1– Teoria X – Hipótese mediocridade das massas 17
1.4.2– Teoria Y 18
1.5 – Como os profissionais devem ser motivados pela empresa. 19
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CAPÍTULO II
FATORES DESMOTIVANTES 21
2.1 – Falta de reconhecimento pessoal 21
2.2 – Excesso de trabalho 22
2.3 – Clima organizacional ruim 22
2.4 – Salário baixo 22
2.5 – Poucas perspectiva de crescimento 23
CAPÍTULO III
Segredos da motivação 26
3.1 – Benefícios da motivação 27
3.2 – Dados estatísticos. 27
CONCLUSÃO 28
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 29
ANEXO – INTERNET. 31
ÍNDICE 33
.
35