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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A IMPORTÂNCIA DO SENTIDO DO TRABALHO PARA OS
PROFISSIONAIS NAS ORGANIZAÇÕES
Por: Arthur Chaves da Motta
Orientador
Prof , Paulo José
Rio de Janeiro
2015
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A IMPORTÂNCIA DO SENTIDO DO TRABALHO PARA OS
PROFISSIONAIS NAS ORGANIZAÇÕES
Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada
como requisito parcial para obtenção do grau de
especialista em Gestão de Pessoas.
Por: Arthur Chaves da Motta
3
AGRADECIMENTOS
,
Aos colegas de curso por colaborarem pelo
meu desenvolvimento acadêmico e
profissional, minha esposa Marinalva e meu
filho Pedro Henrique pelo apoio e
entendimento por minhas ausências.
4
DEDICATÓRIA
Ao meu filho Pedro Henrique pela inspiração, e
minha esposa Marinalva pela dedicação e
companheirismo.
5
RESUMO
Este trabalho acadêmico tem como objetivo estabelecer parâmetros para
mensurar as relações de trabalho entre indivíduos e empresa no intuito de encontrar
fatores que possam colaborar para a identificação do sentido do trabalho nas
organizações, através de uma visão mais ampla do significado do trabalho,
realizando o contrapondo entre as visões corporativas e humanas. Espera-se
contribuir para o aprofundamento do tema que trata das necessidades humanas e a
evolução destas necessidades para a formação do novo perfil do trabalhador e o
reconhecimento e valorização destas necessidades por parte das organizações.
Será detalhada a evolução desta relação com o passar dos anos e a necessidade do
reconhecimento por parte de todos os envolvidos no meio corporativo para um
melhor aproveitamento do material humano.
Através deste detalhamento sobre a compreensão da abrangência das
necessidades humanas será colocado o reconhecimento destas necessidades
dentro de um mercado moderno voltado para resultados sustentáveis.
6
METODOLOGIA
Será estudado as ações corporativas e dos indivíduos que busquem uma
maior identificação dos colaboradores com o sentido do trabalho e a importância do
seu significado para o mundo corporativo.
Está pesquisa se dará através de uma ferramenta combinada de metodologia
exploratória de forma descritiva explicativa, buscando esclarecer questionamentos
sobre fatores decisivos para a valorização do capital humano com o retorno
corporativo desejado.
Será utilizado como fonte de pesquisa, livros acadêmicos, publicações em
sites da internet, materiais disponibilizados no portal acadêmico da AVM, Vídeos e
palestras disponibilizadas pelo site YouTube.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Significado e Sentido do Trabalho 11
CAPÍTULO II - Trabalhadores Satisfeitos e Identificados 15
CAPÍTULO III – O Papel das Organizações para o Sentido do Trabalho 22
Capítulo IV – A importância do Sentido do Trabalho para o Novo Milênio 29
CONCLUSÃO 38
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39
BIBLIOGRAFIA CITADA 40
WEBGRAFIA 41 ÍNDICE 42
8
INTRODUÇÃO
Torna-se necessário destacar e esclarecer como o Sentido do Trabalho
exerce papel fundamental no mercado corporativo, onde se busca o equilíbrio entre
a satisfação do colaborador e o atingimento dos objetivos empresariais de uma
forma harmônica e contínua.
Este trabalho acadêmico tem como objetivo esclarecer a importância do
sentido do trabalho para os indivíduos na busca pela qualidade de vida e pelo
significado do trabalho executado no mercado onde o mesmo está inserido, sendo
apresentado alguns fatores que clarificam a necessidade e a importância do
tratamento do tema como prioridade dentro do mundo corporativo.
A qualidade de vida é fator estudado desde 1950, e ganha notoriedade
desde então, sendo observado a existência de diversos tipos de abordagens sobre
os fatores que colaboram para a melhora do QVT do indivíduo e tragam resultados
positivos para as organizações que utilizem esta teoria como pratica organizacional.
As organizações verificaram que o investimento realizado com o objetivo do
incremento da satisfação do trabalho, impactam de forma direta a produtividade do
individuo, gerando identificação e comprometimento com os valores e necessidades
corporativas, sendo observado assim o reconhecimento por parte do colaborador
dando sentido ao seu trabalho.
Com a globalização e a era da informática se torna ainda mais importante que
no mercado de trabalho, todas as partes envolvidas estejam atentas e atualizadas
sobre as variáveis de mercado, pois se torna essencial para as empresas a
conquista e retenção dos talentos, e que sejam competitivas e valorizem a
qualidade de vida de dos seus colaboradores. Assim como os indivíduos devem
estar atentos na sua satisfação com trabalho e avaliando as possibilidades e
oportunidades do mercado, buscando o devido sentido ao seu trabalho.
9
CAPÍTULO I
Significado e Sentido do Trabalho
...
1.1 – Conceito histórico
Segundo Marcus Vinicius Rodrigues (1994), o significado do trabalho
vem mudando sensivelmente ao longo dos anos na vida dos trabalhadores, no
passado a agricultura constituía a base da sociedade, embora a dois milênios se
possa dizer que embriões de fabricas existiam na antiga Grécia e em Roma. No
século XVlll com a chegada da revolução industrial se iniciou o modelo de relação
trabalhista, onde houve a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado o que
estabeleceu um ponto de partida para o desenvolvimento destas relações entre
empresas e trabalhadores.
O século em que vivemos caracterizou-se pelo desenvolvimento e
preocupação com a relação entre o individuo e o seu trabalho. Em um primeiro
momento o objetivo maior era a elevação da produtividade e consequentemente
maiores ganhos dos empresários. Já na terceira década do século, houve um início
de preocupação com as relações humanas através de estudos realizados sobre o
comportamento do indivíduo e sua satisfação. A partir dos anos de 1950 é que
surgem as primeiras teorias que através de uma associação entre a satisfação do
trabalhador e sua produtividade estariam ligadas diretamente em seu desempenho.
.Em 1960 foi bastante marcante a convulsão social, onde os trabalhadores
começaram a realizar questionamentos sobre as relações trabalhistas e a se
mobilizarem com objetivos de melhorias. Na década de 1970 as organizações
reconheceram a necessidades do aprimoramento no modelo de gestão com seus
colaboradores, neste período iniciou-se as primeiras ações buscando a qualidade de
vida no trabalho – QVT.
A partir deste momento e com a evolução tecnológica nos anos 80 se
tornou de suma importância o aprofundamento do tema sobre a qualidade de vida do
trabalhador e seu desenvolvimento até os dias de hoje, buscando elevar a satisfação
10
dos colaboradores e sua produtividade através de diversas ações que busquem a
melhoria nas relações trabalhista, conquistando o tão sonhado equilíbrio profissional.
Ao longo da história podemos destacar outros fatores que colaboraram
decisivamente para o desenvolvimento das relações trabalhistas, como a evolução
das relações humanas, a globalização e o desenvolvimento tecnológico.
“A velocidade das mudanças é portanto, uma dimensão
extremamente relevante no mundo contemporâneo” ( Sylvia
Constant Vergara, 2014, p.15)..
Com o passar dos anos e o desenvolvimento das relações humanas, os
indivíduos sentiram a necessidade de conquistar a satisfação pessoal e encara-la
como fator determinante para sua relação profissional, sendo estabelecidos padrões
mínimos para aceitação do trabalho.
A globalização também contribuiu para está evolução, pois no século
passado, falava-se que, na era da eletricidade e do vapor, o que ocorria em um
século passou a ocorrer em uma década; hoje na era da informática e das
telecomunicações, podemos dizer que o que acontecia em décadas passou a
acontecer em segundos.
A tecnologia atua de forma determinante para a relação do trabalho,
exigindo dos profissionais uma formação mais qualificada, mas também colaborando
para a inserção de pessoas de todos os níveis em soluções antes sem acesso como
saúde, qualificação, informação dentre outras oportunidades.
O significado do trabalho nos dias de hoje são bem variados dependendo
do profissional, pois ele pode encarar como um castigo, apenas um meio de
sobrevivência ou autorrealização. A palavra trabalho e originaria do Latim, Tripaliun,
que significa instrumento de tortura, usado na Roma antiga. Há mais de um milênio
os Gregos consideravam o trabalho como qualquer atividade menor, inferior.
Historicamente, em muitas culturas espalhadas pelo mundo, trabalho teve a
conotação de escravidão. Hoje em dia, a ideia de castigo e sofrimento vinculado ao
trabalho está perdendo o espaço. Porem muitas pessoas ainda acreditam que é
11
falsa a esperança que o trabalho possa ter um sentido maior, ou até mesmo trazer
felicidade. Elas acreditam que não haverá maiores ganhos financeiros, e que as
oportunidades de crescimento raramente vão surgir. Dessa forma passam o tempo
todo desmotivadas no trabalho, esperando que algo aconteça para que elas
comecem a melhorar.
O que precisa ficar bem claro a todos os colaboradores é que o sentido do
trabalho quem dá é o próprio trabalhador, independente da atividade que executem,
pois cada individuo vai encarar de forma diferente a mesma atividade proposta,
alguns com grande satisfação e apreço e outros com insatisfação e desprazer. Desta
forma os indivíduos e empresas devem se balizar através de fatores individuais que
proporcionem a melhor satisfação e prazer no trabalho, pois o total envolvimento do
colaborador na função a ele designada vai interferir diretamente em sua
produtividade.
1.2 – Satisfação no trabalho
A satisfação no trabalho é um fenômeno amplamente estudado e esse
interesse decorre da influência que a mesma pode exercer sobre o trabalhador,
afetando sua saúde física e mental, atitudes, comportamento profissional e social
com repercussões para a vida pessoal e familiar do individuo como para as
organizações.
Podemos destacar alguns fatores que colaboram para a satisfação no
trabalho:
Poucos aborrecimentos – Conhecer seus funcionários e tentar evitar
fatores que contribuam para aborrecimentos em sua rotina de
trabalho.
12
Percepção de pagamento Justo – O trabalhador deve ter a percepção
que sua remuneração é compatível com a atividade exercida e no
mercado de trabalho onde esta inserida.
Realização - O profissional deve estar realizado na função que
exerce, devendo estar com um grau de satisfação elevado na
atividade proposta.
Feedbacks – Ao trabalhadores devem receber feedbacks constantes
em suas atividades, pois as correções realizadas através destes
feedbacks geram bem menos insatisfações em seus colaboradores
que medidas punitivas.
Complexidade de atividade – Trabalhos fáceis e repetitivos causam
insatisfação por tornarem os profissionais entediados e estagnados.
Controle – Mais autonomia para as pessoas a tornam mais motivadas
em seu trabalho.
Suporte – Os colaboradores devem ter o entendimento que possuem
o apoio da empresa em fatores que fujam de sua autonomia.
Controle pessoal e profissional - Os trabalhadores devem separar
bem os problemas pessoais e profissionais pois são fatos que
estressam o individuo e causam prejuízos.
Inicio do trabalho – Todo o individuo que inicia uma nova trajetória em
uma empresa, possui uma grande probabilidade de satisfação no
inicio das atividades, o grande desafio corporativo e do profissional é
de manter o grau de satisfação.
Maneiras de agradar – Algumas pessoas são mais fáceis
de agradar do que as outras, jovens normalmente possuem mais
expectativas o que dificulta um pouco elevar sua satisfação, devendo
a empresa atuar de forma preventiva diretamente nestas expectativas
de forma a satisfaze-las dentro de sua capacidade.
13
“Quando a edição do livro How tTo Find Work terminou, o editor
responsável pelo projeto ficou satisfeito com o resultado. Então
desligou o computador, levantou de sua mesa e pediu
demissão. È esse o poder de transformar a realidade sem
sentido que o filósofo Australiano Ronan Krznaric autor do livro,
deseja despertar nas pessoas que buscam dar um novo
significado ao que fazem. O método de Ronan é explicar a
inquietação de um grupo cada vez maior de profissionais e
sugerir um método de reflexão para reposicionar a carreira.”
(NINA NEVES, 2015, Exame2.com.br)
O significado do trabalho varia muito dos objetivos individuais de cada
trabalhador, mas podemos destaca-lo como fator motivador e desafiador para o
individuo em sua vida. Então, se não encontrarmos um sentido valioso para o
trabalho, passaremos pelo menos 1/3 da vida desanimados, desmotivados e sem
esperanças. Dar sentido ao trabalho não significa ser obcecado por ele, ou seja, ser
um viciado em trabalho, que só dá atenção ao trabalho e esquece as outras áreas
que compõem a vida. Quando você tem grandes motivos em sua vida, ou seja,
metas pessoais, sonhos e realizações para alcançar, o trabalho pode ser um meio
de conquistar o que deseja. Dessa forma, o trabalho terá um sentido muito mais
amplo. Um trabalho sem grandes significados faz com que a rotina distancie você de
seus sonhos.
Satisfação no trabalho tem sido definida de diferentes maneiras, dependendo
do referencial teórico adotado. As conceituações mais frequentes referem-se a
satisfação no trabalho como sinônimo de motivação, como atitude ou como estado
emocional positivo.
Procure visualizar seu trabalho como uma missão, como uma forma de
ajudar os outros, servir a sociedade e de ser útil naquilo que você faz. Quando
damos sentido ao nosso trabalho ultrapassamos as resistências através de nossa
dedicação e comprometimento com aquilo que desempenhamos, e ao final do
14
trabalho nos sentimos com o dever cumprido, pessoas que enxergam um sentido no
trabalho, o fazem com entusiasmo, e se comprometem em fazer o melhor a cada
momento.
Devemos lembrar que o trabalho é a forma mais contextualizada para o
crescimento pessoal e profissional do individuo, pois através dele existe o
desenvolvimento das habilidades a troca com os demais colaboradores, o
aprimoramento das relações pessoais e o reconhecimento de suas limitações.
Por tanto encare o trabalho como um desafio prazeroso e necessário para o seu
crescimento e da empresa que você está inserido, enfrentando as barreiras diárias
de forma corajosa e destemida, acreditando no potencial individual e coletivo,
apostando sempre que todo o investimento desprendido em sua qualificação possui
um retorno garantido no seu desenvolvimento como profissional.
15
CAPÍTULO I I
Trabalhadores Satisfeitos e Identificados
2.1 – O novo perfil do trabalhador.
O mundo está constantemente sofrendo mudanças, se transformando e em
evolução, o mercado de trabalho acompanha este desenvolvimento. O trabalhador
como matéria prima deste mercado, participa de forma efetiva para as mudanças
destas variáveis e exigências.
No passado, as empresas buscavam pessoas com o perfil de boas
executoras de tarefas, não sendo exigida a estas pessoas o seu desenvolvimento ou
evolução de suas características, sendo reconhecidas pelo volume de tarefas
executadas. Com a chegada da globalização e a evolução tecnológica se tornou
dispensável na maioria das tarefas e processos massificados simplificados a
participação de profissionais qualificados, sendo valorizado nos dias de hoje
profissionais criativos e suscetíveis as mudanças.
“O que hoje se necessita e se exige, numa era de
trabalhadores inteligentes, não é a obediência robotizada, mas
pessoas que possam pensar. Na sociedade manufaturaria
valorizávamos o braço, atualmente, na sociedade da
informação valorizamos o cérebro. O capitalismo criou um
mercado para a mente independente.” ( Branden Nathaniel
2012 p 61 )..
A nova realidade que se apresenta, cria um novo conceito de emprego para
os próximos anos, a empregabilidade, que podemos definir como um conjunto de
conhecimentos, possibilidades, comportamentos e relações que tornam o
profissional necessário não apenas para uma, mas para toda e qualquer
16
organização. Hoje, mais importante que apenas obter um emprego é torna-se
empregável, manter-se competitivo em um mercado em mutação. Preparar-se
inclusive, para várias carreiras e diferentes trabalhos às vezes até simultâneos.
Os trabalhadores no Brasil desenvolvem hoje estratégias pessoais para o
incremento da sua empregabilidade, tendo em vista o novo cenário de globalização,
visando desenvolver o seu nível de empregabilidade e adequá-los as necessidades
exigidas pelo cenário.
Segundo Renato César Lena (2015) para possuir boa empregabilidade deve
ser analisado os seguintes aspectos:
O Mercado onde você atua
Exigências quanto a formação no seu ramo de atividade.
Competências gerais e especificas,
Network
Imagem
Auto Motivação
Adaptabilidade
Com o novo perfil do profissional dentro do mercado de trabalho, não passa
somente pela adequação de seu perfil por exigência do mundo corporativo, também
passa pela sua interferência direta como individuo, realizando as inserções
necessárias buscando sua qualidade de vida e satisfação pessoal.
“A qualidade de vida no trabalho tem sido uma preocupação do
homem desde o inicio de sua existência. Com outros títulos em
outros contextos, mas sempre voltada para facilitar ou trazer
satisfação e bem estar ao trabalhador na execução de sua
tarefa” ( Marcus Vinicius Rodrigues, 1994, p. 76).
17
2.2 – Qualidade de vida no Trabalhado
No inicio dos anos 50 surgiram as primeiras preocupações com a satisfação
do trabalhador, mas apenas em 1974 ficou marcado pelo reconhecimento da
Qualidade de Vida no trabalho - QVT em todos os níveis da sociedade.
Iniciaram-se diversos estudos buscando o aprofundamento do tema e o
aperfeiçoamento na relação do trabalhador com mercado de trabalho.
Estes estudos tinham como foco o equilíbrio entre os valores e as necessidades dos
indivíduos.
Segundo Huse e cummings ( 1985 ) explicitaram em sua obra os pontos de
maiores convergências e preocupações sobre as dimensões que trariam ao
individuo uma melhor QVT. São eles:
Adequada e satisfatória recompensa;
Segurança e saúde no trabalho;
Desenvolvimento das capacidades humanas;
Crescimento e segurança Profissional;
Integração Social;
Direito dos trabalhadores;
Espaço total de vida no trabalho e fora dele;
Relevância social;
Os fatores acima citados se tornam de suma importância não somente para a
qualidade de vida no trabalho, mas refletem de modo geral na vida do individuo
como um todo. Estes fatores buscam um equilíbrio entre a satisfação pessoal e a
profissional do trabalhador fortalecendo sua interação com a empresa de uma forma
sustentável, ficando claro que no mundo corporativo os aspectos individuais dos
colaborados impactam diretamente nos resultados.
Com o passar dos anos a remuneração passou apenas a ser um dos fatores
motivacionais e não isoladamente o único aspecto avaliado pelos indivíduos na
18
inserção ou manutenção dos mesmos no mercado de trabalho, sendo analisado
todo um contexto onde o bem estar do profissional começa em muitos casos superar
as expectativas sobre a sua remuneração.
A qualidade de vida no trabalho proporciona uma maior participação por
parte dos funcionários, criando um ambiente de integração com superiores, com
colegas de trabalho, com o próprio ambiente de trabalho, visando sempre a
compreensão das necessidades dos funcionários. A QVT se preocupa
principalmente com dois aspectos importantes que é o bem estar do trabalhador e
com a eficácia organizacional. Com a necessidade das empresas se tornarem mais
competitivas no mercado veio à busca incessante da qualidade total. Acompanhando
esta qualidade total também surgiu a QVT, que está focalizada no potencial humano
e no meio que convive em todos os sentidos. Um programa adequado de QVT busca
uma organização mais humanizada e proporciona condições de desenvolvimento
pessoal ao indivíduo. Palavras chave: Qualidade de vida no trabalho, Auto-
realização humana, Competitividade.
O mundo vive hoje um momento de transição fantástico que se reflete na
busca incessante pelo incremento da competitividade organizacional. Tal desafio,
por sua vez, pode ser apontado como um dos responsáveis pela necessidade da
qualidade. Neste contexto, é crucial às organizações pensar em sedimentar suas
habilidades e potenciais para abraçar o novo conceito de trabalho, bem como os
desafios a ele inerentes. Para tanto, é preciso falar em qualidade de vida no
trabalho, ressaltando-se, sempre, a abordagem deste assunto como questão de
competitividade organizacional. Portanto, é perfeitamente pertinente e muito
relevante o desenvolvimento de aspectos que favoreçam o atendimento e o
desenvolvimento do ser humano como ser multidisciplinar, reconhecendo suas mais
variadas e amplas necessidades.
O desafio das empresas é promover condições que atendam as
necessidades das pessoas como, por exemplo, um ambiente de trabalho confortável
e seguro para que seus colaboradores desempenhem suas atividades sem riscos
para sua saúde e muito mais motivados.
De acordo com Maslow (1950), na Hierarquia das Necessidades, onde
estabeleceu escalas de valores que os indivíduos buscam constantemente em suas
19
vidas, desde as necessidades básicas até alcançar o topo da auto-realização.
Ressalta-se que para alcançar o grau seguinte dessa escala o individuo necessita
ter total satisfação na escala que ele se encontra. Maslow destacou que o último
grau da pirâmide é muito de difícil de ser alcançada.
Percebe-se através desta escala que as pessoas precisam estar plenamente
satisfeitas e motivadas para seguir a próxima etapa. Não tem como obter QVT se
não existir pessoas satisfeitas com aquilo que fazem, pois somente assim poderão
dar o melhor de si para o trabalho.
Desenvolver atividades de descontração, onde os colaboradores tenham
espaço de expor suas ideias, ajuda muito manter o ambiente de trabalho mais leve e
dinâmico, que por sua vez ajuda diminuir o estresse emocional e a rotatividade de
pessoal. É importante destacar que as pessoas trabalham por várias razões, e cada
uma tem uma percepção do porque precisa trabalhar.
O desafio das empresas é promover condições que atendam as
necessidades das pessoas como, por exemplo, um ambiente de trabalho confortável
e seguro para que seus colaboradores desempenhem suas atividades sem riscos
para sua saúde e muito mais motivados.
No entanto está teoria é de forma básica uma premissa para as
necessidades humanas, mas como destacado o ser humano possui características
e necessidades especificas, podemos dizer que existe uma grande variação de
percepção destas necessidades básicas de um individuo para o outro, possuindo
níveis de distorção sobre as expectativas básicas e avançadas para cada
colaborador, dando então a importância da percepção da empresa junto aos seus
colaboradores esta variação, para que atue de forma assertiva para a satisfação dos
seus trabalhadores.l
Dentre os aspectos mencionados, a saúde no trabalho ocupa hoje um lugar
de destaque entre os fatores que influenciam a qualidade de vida do trabalhador,
pois diferente dos operários das industrias no passado que não possuíam
conhecimento da importância do tema e dos empregadores que possuíam o foco
apenas na produção e não em fatores que poderiam colaborar para o incremento da
produtividade. Foram aperfeiçoados com o passar dos anos a visão sistêmica da
importância sobre assunto, pois os indivíduos começaram a encarar de forma
20
diferente os aspectos relativos ao impacto do trabalho sobre sua saúde, realizando
uma mensuração dos riscos e priorizando sua qualidade de vida. As empresas
também entenderam a necessidade do investimento no assunto, deixando de
encarar o tema como uma despesa e identificando o retorno expressivo dos recursos
direcionados para a melhoria da qualidade de vida do trabalhador.
Há tempos o conceito de saúde empresarial não se limita apenas a
benefícios de assistência média ou odontológica. Manter uma companhia saudável
vai muito além disto e fatores como clima organizacional e qualidade de vida são
primordiais para manter os profissionais satisfeitos e produtivos. Buscar uma melhor
qualidade de vida dentro de um contesto das variáveis de mercado como
desemprego, pressões internas e externas, insegurança ansiedade e falta de
reconhecimento vem se constituindo um dos principais objetivos das pessoas.
O dia a dia das organizações tem exigido muita determinação dos
profissionais no sentido de cumprir os objetivos do cargo, tendo em vista a
manutenção e/ou aumento da carga de trabalho, com menos recursos e mais
cobrança. Este cenário pode contribuir para o aumento de "stress", que leva ao
desequilíbrio orgânico e emocional provocando as doenças ocupacionais, cardíacas
e outras que acabam afetando a produtividade.
De acordo com Patrícia Bispo ( 2015 ), há inúmeros relatos de pessoas que
dizem não terem mais uma vida pessoal, pois não há mais tempo, só vivem em
função de prazos, trabalhando muito mais do que 8 horas por dia, sábado, domingo
e feriados; pessoas em constante tensão, respondendo em algumas situações para
vários lideres, cada um com uma forma de conduzir o processo, enfim, vários
acontecimentos internos às organizações que estão deixando o ser humano muito
desgastado.
O cuidado com a saúde deixou de ser uma preocupação pessoal e hoje é
visto como uma questão prioritária e estratégica para muitas organizações. Afinal,
quando o capital humano apresenta índices de adoecimento significativos, isso será
sentido no dia a dia corporativo, pois o talento poderá ter que ser afastar durante
algum tempo do seu posto de trabalho e, nem sempre, haverá outro colaborador
para assumir as atividades do profissional que se ausenta para se restabelecer. Favorecer o desenvolvimento de um perfil humano condizente com os padrões do
21
paradigma imergente consiste em construir os alicerces para uma organização
inteligente e inovadora. Respeitar o trabalhador como “ser humano” significa
contribuir para a construção de um mundo mais humano e para um desenvolvimento
sustentável. Investimento em qualidade de vida significa investimento no progresso
da sociedade e da economia global.
22
CAPÍTULO I I l
O Papel das organizações na valorização do sentido do
Trabalho.
3.1 - A grande transformação do mundo corporativo
Segundo Ricardo Antunes (1999), assistimos hoje a transformações
importantes no mundo do trabalho. Novas formas das relações foram estabelecidas
entre as organizações e os trabalhadores. Desde a Revolução Industrial realizada no
século XVIII onde as relações eram pautadas principalmente pela produtividade do
individuo, não sendo considerado outros fatores relevantes que influenciam
diretamente a produtividade dos colaboradores. As organizações estão buscando na
atualidade evoluir nas relações de trabalho se preocupando com as relações
humanas, pois com o passar dos anos identificaram a necessidade de avançar
nestes fatores que atuam diretamente na motivação e satisfação dos trabalhadores.
Observamos o desaparecimento de empregos permanentes e, simultaneamente
aparecem novas tecnologias e formas inovadoras de organização do trabalho. Ao
mesmo tempo em que milhares de pessoas sofrem pela falta de uma vaga, outras
sofrem pelo fato de terem que trabalhar excessivamente, o trabalho conserva um
lugar importante na sociedade.
Os problemas de desempenho representam uma parte importante das
preocupações dos administradores. Para resolvê-los, foram construídos mecanismos
de gestão que visam identificar rapidamente os desvios de desempenho, determinar
suas origens e corrigi-los. Apesar dos esforços investidos nas atividades de controle,
vários problemas de produtividade persistem, fazendo os administradores
acreditarem que o desempenho organizacional depende das decisões e dos
comportamentos daqueles que realizam o trabalho e daqueles que são responsáveis
pela administração de sua progressão. Entretanto, os esforços para reorientar os
comportamentos fora dos padrões e para reforçar os comportamentos produtivos
23
ainda não são suficientes para solucionar os problemas de produtividade
enfrentados pelas empresas. O princípio que guia a organização do trabalho é o de
modificar os comportamentos de tal forma que, gradualmente, os trabalhadores
sejam conduzidos a desenvolver atitudes positivas com relação às funções
executadas, à empresa que os emprega e a eles próprios. É o comprometimento
com o trabalho que constitui o principal indicador de uma organização eficaz. Vários
modelos foram propostos para organizar o trabalho a fim de estimular o
comprometimento.
A grande transformação do mundo corporativo está na valorização, como
diferencial competitivo, da relação humana com seus produtos e serviços, do nível
de qualidade e maturidade de seu capital intelectual e do uso eficiente da tecnologia
para fornecer informações com velocidade e precisão.
A mudança da competitividade para colaboração é compreensível por não se
tratar apenas de uma mudança cultural, mas sim de uma exigência atualizada do
mundo corporativo. As pessoas não são mais engrenagens de uma máquina
operacional das organizações, elas são corpo e alma de uma empresa humana.
A motivação constitui o fator principal e decisivo no êxito da ação de todo e qualquer
indivíduo ou empreendimento coletivo. As empresas tratam hoje este tema como
determinante para identificar profissionais engajados em sinergia com as
necessidades da empresa.
“Porque a motivação é intrínseca, quando autores de
determinados best-sellers falam em automotivação, estão
cometendo um pleonasmo, uma redundância, um equívoco. A
palavrinha auto está sobrando. Porque a motivação é
intrínseca, também não podemos dizer que motivamos os
outros a isso ou aquilo. Ninguém motiva ninguém. Nós nos
motivamos, ou não. Tudo o que os de fora podem fazer é
estimular, incentivar, provocar nossa motivação. ( fracasso da
organização a que pertence ” ( Sylvia Constant Vergara, 2014,
p. 42).
24
As empresas buscam profissionais motivados e satisfeitos pelo que fazem,
entendendo que as demais ferramentas institucionais que irão estimular a motivação
não vão surtir efeito em colaboradores que não possuem a identificação necessária
para os requisitos e demais fatores inerentes ao cargo, entendendo que determinado
cargo ou tarefa pode ter uma assimilação e identificação totalmente variado para
cada individuo, sendo um grande desafio para a organização à identificação na
atualidade do perfil adequado buscando uma maior assertividade para a empresa e
a elevação da satisfação do colaborador. A motivação não é a única influência no
nível de desempenho de uma pessoa. Dois outros fatores envolvidos são as
capacidades do indivíduo e suas compreensões dos comportamentos necessários
para conseguir um ótimo desempenho; este fator chama-se percepção do papel. A
motivação, as capacidades e as percepções do papel estão inter-relacionadas .
Assim, se qualquer fator for baixo, o nível de desempenho provavelmente será
baixo, mesmo que os outros fatores estejam em nível elevado.
3.2 - Relação no trabalho .
Para se atingir o êxito nas atividades que irá desenvolver no ambiente
empresarial precisa saber que em todo momento irá lidar com pessoas. Seres
humanos com opiniões, reações e crenças diferentes, mas que precisam conviver
diariamente e executar tarefas que poderão ser divididas por duas ou mais pessoas
em diversas situações de trabalho.
As Pessoas convivem e trabalham com outras pessoas a todo tempo, isto é,
reagem às outras pessoas com as quais entram em contato: comunicam-se,
simpatizam, e sentem atrações, antipatizam e sentem aversões, aproximam-se,
afastam-se, entram em conflito, competem, colaboram, desenvolvem afeto. O
processo de interação humana é constituído através dessas reações voluntárias ou
involuntárias, intencionais ou não- intencionais.
25
É importante deixar claro que você precisa dominar os conhecimentos
técnicos necessários, ou seja, é indispensável ser competente em sua área
específica de atividade. A grande questão é como saber trabalhar bem com os
outros para que seu desempenho seja satisfatório, produtivo e consiga colocar em
prática todo conhecimento em prol do crescimento da empresa com desempenho e
serviços de alta qualidade.
Se você é aquele tipo de pessoa que gosta de resolver tudo sozinho e não
gosta de interagir e trabalhar com pessoas não se desespere, porque a competência
interpessoal pode ser desenvolvida. E para que isso aconteça, destacamos algumas
dicas valiosas que podem colaborar na convivência com pessoas diferentes e evitar
problemas desnecessários:
A convivência humana é difícil e desafiante, porque cada um reage de
maneira diferente quando está inserido em um grupo de trabalho. Profissionais
competentes individualmente podem render muito abaixo de sua capacidade por
influência do grupo e das situações de trabalho.
Além da preocupação com as necessidades dos indivíduos e todos os
fatores de indução a motivação dos profissionais, as organizações estão procurando
cada vez mais que o relacionamento empresa-funcionário se torne importante no
ambiente empresarial. Não só porque a organização tem este tipo de obrigação de
cuidar de seus colaboradores, mas porque elas entenderam que mantendo um bom
relacionamento com seus funcionários, eles trabalham melhor e mais
comprometidos com os objetivos da empresa.
As empresas devem incentivar e tornar sistêmico e intenso os diversos tipos
de relações com toda a estrutura organizacional, pois através desta pratica os
indivíduos vão se sentir inseridos e parte fundamental da engrenagem , gerando um
aumento considerável do grau de satisfação e comprometimento do colaborador
com a empresa.
As corporações de todos os portes estão focadas no fortalecimento destas
relações com os seus profissionais, pois identificaram que o investimento
dispensado para a pratica deste fator gera um resultado espetacular para a
organização conseguindo atingir em cheio a fidelização dos seus colaboradores e o
total comprometimento com os objetivos organizacionais , pois começam a enxergar
26
o seu grupo de trabalho como uma equipe com objetivos incomuns , onde a ajuda
mutua transparece e contamina todos os indivíduos envolvidos .
As organizações criaram estratégias para geração, retenção e disseminação
do conhecimento, moldando seus colaboradores de acordo com a cultura e valor
organizacional, visando adequação dos desempenhos atrelados a resultados.
Porém, tal estratégia faz com que as organizações se esquecessem da peça
fundamental atrás de toda lucratividade: o capital humano. Capital este que merece
atenção e investimentos, pois é a chave do crescimento organizacional.
O contexto organizacional contemporâneo torna-se cada dia mais
competitivo, onde mudanças ocorrem de forma inesperada e rápida. Com isso as
empresas precisam adequar mecanismos para manter seus funcionários motivados
e produtivos, levando em conta que o capital humano pode perecer e adoecer diante
de frustrações, expectativas não realizadas, prazos não cumpridos, metas não
atingidas.
O papel dos profissionais de Recursos Humanos e dos Administradores é
criar formas de proporcionar qualidade e motivação aos seus colaboradores, para
que os mesmos contribuam com o máximo de seus esforços e desenvolvam suas
atividades com maior entusiasmo. Para obter clientes externos satisfeitos faz-se
necessário que o cliente interno esteja feliz e comprometido. São vários os fatores
que desencadeiam problemas organizacionais afetando a motivação: recrutamento e
seleção com falhas; baixo comprometimento organizacional; política interna de
pessoal com falhas; problemas com clima organizacional; suporte organizacional
com problemas; remuneração inadequada; mercado de trabalho aquecido;
benefícios insuficientes.
O descomprometimento pode gerar o absenteísmo (ausências no trabalho)
que diminui a carga total de horas de trabalho e que, por sua vez, implica-se
no turnover (rotatividade de pessoal). Estudos revelam como um dos principais
fatores de descomprometimento dos funcionários, os baixos salários. Existem
também a falta de motivação, duplas jornadas, sobrecarga de atividades,
desinteresse profissional, entre outras. Porém, nem só de dinheiro vive o ser
humano, percebe-se que a motivação vai além de recompensa monetária no
ambiente empresarial.
27
Uma organização se faz a partir de pessoas, informações, equipamentos e
tecnologias interagindo entre si. E quando não há pessoas motivadas, capacitadas e
integradas, nada acontece. A necessidade de capacitar os colaboradores justifica a
busca organizacional pela ferramenta valorização do capital humano, uma vez que
as empresas não existem sem os seus funcionários. Colaboradores satisfeitos
refletem em resultados positivos e eles, por sua vez, tornam-se pessoas em perfeita
sintonia com a empresa em que atuam.
A valorização do capital humano contribui para a melhoria na qualidade de
vida dos funcionários e, consequentemente, uma redução dos índices de
absenteísmo, que refletem diretamente no turnover. Colaboradores com condições
favoráveis envolvem-se com a organização, conhecem seus objetivos e buscam dar
o melhor para alcançar resultados satisfatórios, consequentemente, mantendo o seu
rendimento e seu emprego.
“O mais valioso de todos os capitais é aquele investido no ser
Humano” (APUD FONSECA, 1995, p.69).
A partir do momento em que o funcionário se sente peça importante dentro
da organização, ele estará disposto a entrar de cabeça, abraçando planos e metas
como se fossem seus. Sabendo do seu valor, o colaborador compromete-se muito
mais e consegue satisfazer às suas necessidades e as da empresa. Em
contrapartida, o comprometimento da empresa é importante para os colaboradores,
pois remete preocupação, segurança, sensação de proteção e não somente
interesse pela atividade que o mesmo executa. Organizações comprometidas têm
seus colaboradores como um aliado interessado em contribuir com seu progresso e,
por sua vez, o funcionário vê-se valorizado e reconhecido como parte e pessoa
integrante do desenvolvimento organizacional.
Não existe a fórmula certa para ganhar a boa vontade do funcionário. Existe a
combinação de uma série de atitudes que criem um ambiente de trabalho favorável
ao comprometimento, fazendo com que os talentos contribuam com seus esforços
28
proporcionando um âmbito organizacional com mais qualidade. Fica a cargo dos
administradores, traçar e executar planos que forneçam condições para que o
ambiente empresarial transforme-se num lugar onde os seres humanos possam se
realizar e se desenvolverem, tanto pessoalmente quanto profissionalmente.
29
CAPÍTULO I V
A Importância do Sentido do Trabalho para o novo Milênio
4.1 - O novo perfil do mercado de trabalho
Segundo Sylvia Constant Vergara ( 2014 ) o Grande desafio deste novo
milênio entre as empresas e os seus trabalhadores estão ligados diretamente a
conquista do sonhado equilíbrio de forças entre o atendimento dos anseios dos
indivíduos gerando a satisfação e identificação dos mesmo e o atingimento dos
desafios corporativos. O mercado de trabalho vem evoluindo constantemente e se
tornando muito competitivo neste aspecto, pois as empresas estão cada vez mais
oferendo uma melhor qualidade de vida para seus colaboradores, entendendo que
sua identificação com a empresa vai muito além de uma politica de remuneração, e
sim pela preocupação corporativa que este indivíduo encare o significado do seu
trabalho com grande satisfação e comprometimento.
Como somos diferentes uns dos outros, nossas motivações também o são.
Alguém pode sentir-se predominantemente motivado por fatores econômicos -
financeiros e todas as suas possibilidades em termos de aquisição de bens e
serviços. Se o trabalho lhe proporciona benefícios dessa ordem, é possível que nele
encontre significado. Outro pode sentir-se predominantemente motivado pelo desejo
de ser saudável, de ser amado, de sentir-se competente, e de ser reconhecido, de
participar de decisões, de realizar tarefas intrinsecamente desafiadoras e
instigadoras, de trabalhar em clima de confiança, não de submissão, ou outra coisa
qualquer. Se o trabalho lhe proporciona benefícios dessa ordem, é possível que nele
encontre significado. Descobrir o significado, para você, do trabalho que você
executa é, portanto, imprescindível. A busca da descoberta é um processo de
aprendizagem que pode leva-lo ao inferno ou aos céus.
30
É por meio do trabalho que o sujeito adquire satisfação pessoal e prazer, e
com isso constrói sua identidade enquanto trabalhador. O trabalho ocupa lugar
central na vida do individuo, bem como na construção de sua saúde mental. Nesse
processo de construção de identidade, o reconhecimento torna-se fundamental na
medida que possibilita transformar o sofrimento em prazer. Esse reconhecimento
deriva-se do olhar da outra parte interessada e torna-se fundamental para dar o
sentido do trabalho. Para que haja o reconhecimento é necessária uma reconstrução
dos julgamentos acerca do trabalho realizado, isto é, será destinado ao trabalho
feito, e não à pessoas enquanto sujeito.
A validação do trabalho pelo reconhecimento atribuído pelos outros é um
elemento principal do sentido do trabalho que participa da construção da identidade,
sendo que a maioria dos indivíduos não consegue obter sua identidade somente a
partir de si mesmo, necessitando, através do olhar do outro, da confirmação do seu
trabalho. Se esse reconhecimento não existir, o sofrimento derivado do encontro do
trabalho fica desprovido de significado, pois a busca do trabalho vai muito além dos
bens e serviços, o trabalho possui uma razão de ser, o reconhecimento é algo
fundamental para que se consiga desenvolver o trabalho e permanecer em
normalidade diante da organização deste,
“A parte mais sensível para o êxito de um cargo está no nível
comportamental. Esta ideia se diferencia dos conceitos do
inicio do século. As pesquisas comportamentais são
ferramentas importantes para a confecção de um cargo. Quatro
dimensões são destacadas neste nível : autonomia, variedade,
identidade de tarefa e retroinformação” Marcus Vinicius
Rodrigues, 1994, p.89 )
Percebemos atualmente, uma profunda mudança de mentalidade entre os
gestores e dirigentes de empresas a respeito da necessidade de ser criar ambientes
organizacionais e politicas de gestão de pessoas mais saudáveis e, por isso
consideradas sustentáveis, que promovam a satisfação e a felicidade das pessoas
nas organizações.
31
Dentro do novo modelo de mercado de trabalho, não existe aquele
profissional ideal, mas o mercado de trabalho e cada empresa têm seu próprio perfil
como resposta. E se na faculdade buscamos e adquirimos conhecimentos técnicos,
ferramentas para exercer nossa profissão, é ao longo de nossa vida e a partir das
nossas experiências profissionais que vamos desenvolver as competências
necessárias para um bom desempenho na carreira que iremos seguir e ao cargo que
iremos ou queremos ocupar.Como as competências técnicas hoje são niveladas por
todos, são as atitudes que fazem a diferença nas empresas. É verdade que as
exigências do perfil ideal dos profissionais aumentaram muito. Contudo, as
empresas não querem um super profissional e entendem que o perfil muda de
acordo com a complexidade do cargo. Para cada cargo há determinadas
competências atribuídas. Mas é claro, de modo geral, existem competências
comportamentais mais valorizadas pelo mercado, e que são essenciais para o
alcance de sucesso profissional.
Fazer a diferença é uma atitude normal nas pessoas, pois cada um de nós
deseja de alguma forma deixar a marca de sua atuação, o registro de sua
competência, mostrar o quanto pode contribuir numa determinada situação. As
pessoas que estão ao nosso redor simplesmente adoram que cada um de nós faça a
diferença, sejam elas nossos colegas de trabalho, chefe, parceiros ou parceiras,
família, amigos, etc. Fazer a diferença é sair do lugar comum, é fazer diferente, é dar
o melhor de nós; quando não queremos ou podemos fazer a diferença, quando nos
sentimos desmotivados, impotentes, quando existe a postura do "tanto faz", quando
nos sentimos vítimas, com certeza há algo errado, é como se houvesse uma uma
doença.
Fazer a diferença é surpreender positivamente as pessoas, fazendo "algo a
mais" que não era esperado, e de alguma forma superando as expectativas. Fazer a
diferença significa encantar as pessoas, criando aquele ambiente mágico em que as
pessoas podem dizer: que ficaram surpreendidas e que naquele momento, naquele
local , você fez a diferença.. Nós reconhecemos instantaneamente, alguém que faz
a diferença: pode ser um vendedor na loja, um garçom ou um cobrador de ônibus,
um guarda de estacionamento, um colega de trabalho, um líder inspirador.
32
Precisamos ser competentes para fazermos a diferença. Isso quer dizer que
devemos ter conhecimentos e habilidades, adquiridas pela prática, pelos estudos,
pelo treino, pela experiência de vida; e também motivação, ou seja, o estímulo, a
vontade de fazer a diferença. A competência é a filha do conhecimento e da
motivação.
Para fazermos a diferença, é fundamental nos conhecermos, quais são
nossos potenciais e os pontos que precisamos desenvolver e melhorar.
4.2 – Humanização no Trabalho
Vivemos atualmente uma espécie de corrida para a humanização, das
praticas de gestão de pessoas, já que o atual discurso administrativo defende que o
capital humano é o recurso mais valioso da organização. Nesta perspectiva, as
pessoas são vistas como peça chave que irá ajudar a organização empresarial a
inovar e a se adaptar ao atual cenário no mercado de trabalho.
“ O trabalho ao qual me refiro, não é somente a tarefa ou rotina
de trabalho, mas sim, ao desempenho da criatividade de cada
pessoa, do ser reconhecido pelo seu trabalho, ser respeitado
em sua empresa, ter condições de saúde e salários que
atendam sua necessidades ( incluindo diversão ) e caminhos
abertos para o seu crescimento, tanto de conhecimento e
capacitação, quando de novas tarefas, riscos e desafios, pois
tudo isso faz parte das condições de vida do ser humano”
(Fábio Augusto Vieira, 2015,/www.fabioaugustovieira.com.br)..
A relação entre satisfação, comprometimento e desempenho está nos
levando a concluir que se, por um lado, para obterem melhores resultados, as
empresas precisam que as pessoas estejam comprometidas com os objetivos
33
organizacionais, por outro lado, os colaboradores só se comprometerão com seu
desempenho e com a organização se houver, em contrapartida, a satisfação no seu
trabalho.
A valorização da satisfação no trabalho pode, sem dúvida alguma, ajudar-nos
a compreender o significado que atribuímos ao trabalho contemporaneamente. Com
o aumento da preocupação das empresas em tornar o ambiente de trabalho e o
próprio trabalho mais prazeroso, o trabalho tem tido a sua importância destacada
como uma experiência fundamental tanto para a saúde como também para a
identidade das pessoas, precisa também ser importante para as empresas e seus
gestores, já que a satisfação no trabalho, mais do que eficiência e a eficácia,
demonstra ser atualmente o mais importante para o sucesso das organizações.
O desenvolvimento científico-tecnológico tem levado muitas organizações a
buscar de forma desenfreada o lucro econômico-financeiro à custa da necessária
valorização real do homem, notadamente dos indivíduos que nelas trabalham.
Paradoxalmente, até mesmo organizações cujo lucro visado não é econômico-
financeiro resvalam para isso. A cultura predominante nessas instituições
caracteriza-se por considerar as pessoas meros recursos que devem contribuir para
o alcance dos objetivos organizacionais. Relegam a abordagem sistêmica, que
estuda o homem como uma totalidade e não apenas como profissional cuja vida
deveria se restringir ao ambiente de trabalho.
O relacionamento interpessoal saudável, por exemplo, às vezes não
encontra guarida no âmbito organizacional, gerando os mais diversos conflitos e,
portanto, “desumanizando” as organizações. A desconsideração dos valores
humanos e da ética também são exemplos de realidades “desumanizadoras”.
Segundo Sylvia Constant Vergara (2014) aquela empresa que agrega outros
valores que não somente a maximização do retorno para os acionistas. Nesse
sentido, são mencionadas empresas que, no âmbito interno, promovem a melhoria
na qualidade de vida e de trabalho, visando à construção de relações mais
democráticas e justas, mitigam as desigualdades e diferenças de raça, sexo ou
credo [e não apenas em tais aspectos], além de contribuírem para o
34
desenvolvimento e crescimento das pessoas. Discutir a humanização no ambiente
de trabalho é impostergável, e a efetiva vivência num ambiente organizacional cujos
valores maiores incluam a humanização trará grandes benefícios para os indivíduos,
as organizações e a sociedade em geral.
Nunca se falou tanto sobre a importância do trabalho em equipe como
agora. A procura por indivíduos que tenham habilidades para trabalhar em conjunto
é cada vez maior, sendo apontada como uma competência essencial. Equipe não é
somente o conjunto de pessoas que atuam juntas num determinado projeto, cada
qual na sua função. O significado é mais profundo: a ideia é que cada integrante
saiba qual é a sua parte no grupo, mas que leve em consideração o todo,
valorizando o processo inteiro e colaborando com ideias e sugestões.
Hoje o processo seletivo nas empresas, está mais voltado para a parte
comportamental do que necessariamente para a parte técnica. Isto está
acontecendo porque a parte técnica bem trabalhada, consegue se aprimorar, mas a
questão de relacionamento é muito mais difícil. Existem pessoas que tecnicamente
são excelentes, com potencial de crescimento enorme, porém não sabem trabalhar
em equipe, não tem um relacionamento satisfatório para as pretensões da empresa,
e estes profissionais ficam fora do contexto, causando mais frustração e
desmotivação no indivíduo.
Um dos motivos que levam ao aparecimento dos conflitos é a própria
configuração das equipes, através das quais se desenvolve o trabalho nas
organizações, já que elas são formadas por reunião de pessoas independentes entre
si, mas voltadas para um objetivo comum: a missão organizacional e o cumprimento
das metas estabelecidas. Este processo laborativo, que se estrutura tendo por bases
pessoas e individualidades, é de difícil prática. Isto porque os participantes de um
grupo tendem a se associar ou escolher os indivíduos que sentem que compartilham
seus mesmos valores.
35
4.3 - Gestão do conhecimento
O mercado está cada dia mais competitivo e em constante mutação as
organizações buscam evoluir e se diferenciar das demais para sobreviver a este
mercado. O grande diferencial para as empresas se manterem competitivas e vivas
é a gestão do conhecimento, e está gestão e aplicação do conhecimento é inerente
as pessoas. Somente com a correta utilização da gestão do conhecimento
poderemos trazer resultados significativos para a organização. Os valores
corporativos como estruturas operacionais, recursos materiais, relacionamento mercadológicos e capacidade financeira de se tornarem adicionais ao capital
humano os conhecimentos e as inovações, sendo estes fatores ligados diretamente
aos indivíduos que interagem com as organizações.
“ Seja lá qual for o produto ou o serviço final da empresa, o
conhecimento e sua gestão serão os segredos para
permanecer por longos anos no mercado. Isso porque produtos
como televisores, computadores, garrafas de vinhos, carros
queijos, frangos, hospedagem, viagem ou qualquer outra coisa,
resultantes da materialização do conhecimento das pessoas,
terão cada vez mais experiências de valor e saber agregados”
( FIGUEIREDO, 2005, p. 373).
Diante deste novo cenário organizacional global, a sociedade se viu
obrigada a colocar no mercado de trabalho pessoas capacitadas a trabalhar dentro
desta nova realidade. Desde então, muitos profissionais estão se se formando.
Dentre estes profissionais, estão os Gestores de Recursos Humanos, os
protagonistas desta nova era.
Os novos Gestores de Recursos Humanos estão chegando com um enorme
desafio de potencializar os resultados organizacionais por meio das pessoas e saber
gerir o conhecimento e o capital intelectual dentro das organizações. Assim, nós
36
Gestores de Recursos Humanos estamos em um meio: de um lado as pessoas, com
seus objetivos, sonhos, vontades e complexidades, e de outro lado as empresas,
com seus objetivos, estratégias, visões e suas complexidades. As pessoas precisam
das empresas e as empresas necessitam das pessoas. Se as empresas necessitam
das pessoas para sua sobrevivência, nós Gestores, precisamos ser competentes o
suficiente para saber satisfazer os dois lados, e fazer com que neste jogo, não hajam
perdedores, e sim que todos saiam ganhando. Assim, é preciso equacionar a
satisfação dos objetivos individuais e a concretização das metas organizacionais.
Uma tarefa extremamente difícil, mas não impossível.
O novo Gestor de Pessoas deve preocupar-se com as relações humanas no
ambiente organizacional, procurando criar situações que estimulem as pessoas a
comprometer-se com os objetivos organizacionais. Importante ressaltar que, embora
as pessoas necessitem ser geridas pela organização, elas são seres humanos que
desejam obter uma qualidade de vida e que buscam a felicidade individual e a
satisfação.
Nesse novo cenário, em função dos papéis desempenhados pelas
pessoas e pelas constantes inconstâncias, os gestores precisam estar no centro do
processo de mudança, participando ativamente como geradores de sucessos
organizacionais e pessoais. Para tanto, é necessário que utilizem processos de
gestão mais interativos, inovadores, humanos, que permitam agir de forma a facilitar
o auto -desenvolvimento das pessoas. Assim, a utilização adequada das
ferramentas novas e tradicionais podem contribuir para a melhoria dos processos de
gestão, a fim de que as exigências do mercado competitivo possam ser atendidas e
a excelência seja alcançada.
Estamos diante de um momento de rara complexidade, no mundo
corporativo e na sociedade em geral. Fenômenos econômicos e sociais de alcance
mundial, como a globalização da economia e a generalização do uso da tecnologia
da informação são responsáveis pela reestruturação do ambiente e do modo de
vida. É neste contexto que a gestão do conhecimento se transforma em um valioso
recurso estratégico para a vida das pessoas e das empresas. Não é de hoje que o
conhecimento desempenha papel fundamental na história. Sua aquisição e
aplicação sempre representaram estimulo para as conquistas de inúmeras
37
civilizações No entanto apenas saber muito de alguma coisa não proporciona por si
só , maior poder de competição para uma organização, mas sim, exatamente aliado
a sua gestão ele faz diferença.
A inovação é o coração da mudança econômica. A competitividade das
empresas depende, em grande parte, da sua capacidade de inova, e a necessidade
de inovação contínua, vêm se acentuando devido à globalização, à evolução da
tecnologia.
O diferencial das empresas está cada vez mais centrado na inteligência
organizacional e nos seus bens intangíveis. A inteligência está presente em todo o
ciclo de uso da informação, que vai da identificação das necessidades à
consolidação das inovações, de maneira criativa e dinâmica. Constitui, também, a
base para o desenvolvimento de redes de comunicação, networking e parcerias
empresariais. A conversão da informação em conhecimento e inovação é um dos
grandes desafios enfrentados pelas empresas
Neste sentido, a Gestão do Conhecimento (GC) assume importância crítica
para as empresas, pois possibilita a sistematização dos processos de identificação
de necessidades de informação e de conhecimento, aquisição, desenvolvimento,
compartilhamento, uso e preservação de conhecimentos, visando aumentar sua
eficiência e agregar valor a seus produtos e serviços.
A gestão do conhecimento parte da premissa de que todo o conhecimento
existente nas organizações, na cabeça das pessoas, nas veias dos processos e no
coração dos departamentos, pertence também à organização. Em contrapartida,
todos os colaboradores podem usufruir de todo o conhecimento presente na
organização.
38
CONCLUSÃO
Com o passar dos anos se tornou fator determinante para o mundo
corporativo o sentido do trabalho e o significado atribuído a ele pelo individuo. Antes
do desenvolvimento do tema, os indivíduos encaravam o trabalho apenas como uma
atividade necessária para a satisfação de suas necessidades básicas, a evolução
deste conceito trouxe uma nova visão para o mercado corporativo.
As empresas começaram a observar que a remuneração é apenas um dos
fatores de provocação motivacional, possuindo vários outros fatores que vão compor
a atratividade esperada pelos colaboradores. Dentre o perfil do colaborador deve se
destacar que as ações de qualidade de vida e atratividade oferecidas pelas
empresas vão ser encaradas de forma diferenciada por cada individuo, obtendo
resultados diferentes para cada colaborador, pois os trabalhadores possuem
características específicas e respondem de forma diferente as ações propostas.
O processo motivacional deve estar ligado a uma busca interna do individuo
de reação aos incentivos oferecidos pelas empresas, pois fica entendido que as
corporações atuam apenas como indutores desta motivação.
Com a evolução tecnológica e a globalização fica ainda mais clara a
importância das corporações se atualizem e que estejam focadas nas relações
humanas para o sucesso no mercado, pois os indivíduos estão mais informados e
com acesso fácil as informações.
Os trabalhadores atualmente buscam uma maior identificação com as
empresas onde trabalham, sejam pelos valores corporativo, pela relação de trabalho
ou pela valorização do profissional.
As empresas criaram mecanismos para melhorar as relações humanas
dentro das organizações, começando a estabelecer estratégias de atração e
retenção dos talentos, sendo compreendido que a produtividade dos indivíduos está
diretamente ligada a sua satisfação. As empresas também se tornaram mais
exigentes para a formação de suas equipes, procurando funcionários comprometidos
e motivados para os desafios propostos, estabelecendo premissas para a
empregabilidade.
.
39
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Branden Nathaniel, Auto Estima, São Paulo, Saraiva,2012.
Marcus Vinicius Rodrigues, Qualidade de Vida no Trabalho, Brasília,
Vozes, 1994.
Ricardo Antunes, Os Sentidos do trabalho, São Paulo, Boitempo, 1999.
Sylvia Constant Vergara, Gestão de Pessoas, São Paulo, Atlas, 2014.
T.Wood Jr. , Gestão Empresarial, O Fator Humano, São Paulo,Atlas,
2002.
40
BIBLIOGRAFIA CITADA
Branden Nathaniel, Auto Estima, São Paulo, Saraiva,2012.
Marcus Vinicius Rodrigues, Qualidade de Vida no Trabalho, Brasília,
Vozes, 1994.
Ricardo Antunes, Os Sentidos do trabalho, São Paulo, Boitempo, 1999.
Sylvia Constant Vergara, Gestão de Pessoas, São Paulo, Atlas, 2014.
41
Webgrafia
Cersi Machado, artigo 8238, URL:http://www.rh.com.br.15/06/2015.
Fabio Augusto Vieira, O que é Humanização no trabalho,
URL: http://www.fabioqugustovieira.com.br, 10/07/2015.
Huse e Cummings, qualidade de vida, URL: http://www.webartigos.com.br,
15/06/2015.
Marcelo de Elias, Mudança! Encontre um sentido no seu
trabalho,URL:http://www.youtube.com/watch?v=RdLdfEaD6RE 10/07/2015.
Patricia Bispo, O Tempo Existe para Todos, Mas é Fundamental saber administra-lo
URL: http://www.rh.com.br, 22/06/2015.
Renato César Lena, Como anda sua Empregabilidade, URL:
http://www.dicasprofissionais.com.br, 25/06/2015.
42
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
Significado e Sentido do Trabalho 9
1.1 – Conceito histórico 9
1.2 – Satisfação no trabalho 11
CAPÍTULO I I
Trabalhadores Satisfeitos e Identificados 15
2.1 – O novo perfil do trabalhador 15
2.2 – Qualidade de vida no trabalho 17
CAPÍTULO I I I
O Papel das Organizações na Valorização do Sentido do Trabalho 22
3.1 – A grande transformação do mundo corporativo 22
3.2 – Relação no trabalho 24
43
CAPÍTULO I V
A Importância do Sentido do Trabalho para o Novo Milênio 29
4.1 – O novo perfil do mercado de trabalho 29
4.2 – Humanização no trabalho 32
4.3 – Gestão do Conhecimento 35
CONCLUSÃO 38
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39
BIBLIOGRAFIA CITADA 40
Webgrafia 41
ÍNDICE 42