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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA A IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA VIABILIZAÇÃO DE AÇÕES SUSTENTÁVEIS Por: Érika Sayume Ramos Hashimoto Orientador Prof. NELSOM MAGALHÃES Rio de Janeiro 2014 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL · Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, em Estocolmo (Suécia). O evento foi um marco e sua Declaração final

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA

VIABILIZAÇÃO DE AÇÕES SUSTENTÁVEIS

Por: Érika Sayume Ramos Hashimoto

Orientador

Prof. NELSOM MAGALHÃES

Rio de Janeiro

2014

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA

VIABILIZAÇÃO DE AÇÕES SUSTENTÁVEIS

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Gestão de Projetos.

Por: Érika Sayume Ramos Hashimoto

3

AGRADECIMENTOS

À Deus pela sabedoria, força, fé,

motivação diária e amor incondicional.

4

DEDICATÓRIA

As melhores amigas que Deus poderia

me dar a honra de ter por perto, que me

arrancam gargalhadas, que me tiram de

casa, que me preocupam, me infernizam,

que me fazem chorar (na maioria das

vezes de rir), que são malucas, especiais

e perturbadas, que não vão embora (só

ás vezes, por forças do destino), que dão

significado a palavra amizade, que fazem

o meu dia simples, aceitável e bonito, que

são no real sentido (e não no biológico)

irmãs. À mãe mais poderosa que a

mulher maravilha e mais enrolada que

barbante, que deu vida à palavra amor e

eternizou o sentimento de gratidão.

5

RESUMO

O presente trabalho apresenta a evolução do tema Sustentabilidade,

seu desenvolvimento no setor público brasileiro e aborda critérios e

procedimentos administrativos públicos com o objetivo de racionalizar, reduzir,

reutilizar, reciclar e revisar o consumo de alguns materiais de expediente,

papel e copos plásticos, através de um projeto de implantação de ações

sustentáveis. O foco do trabalho está direcionado em propor indicadores de

medição para avaliar a redução no consumo e monitoramento das ações. O

estudo aborda a importância da relação das aquisições, o uso consciente e a

economia de alguns materiais administrativos.

6

METODOLOGIA

A pesquisa para elaboração da parte conceitual do projeto será

realizada através de revisão bibliográfica, pesquisa na internet e legislações

administrativas aplicáveis a Instituição Pública, em questão.

Para elaboração dos objetivos será realizado pesquisa de campo para

construção dos gráficos de consumo atual de copos e papéis, e dessa forma

propor o percentual de redução.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Sustentabilidade e o mundo 09

CAPÍTULO II – Produção, Consumo e o Comércio Brasileiro 14

CAPÍTULO III – Implantação de Ações Administrativas Sustentáveis 20

CONCLUSÃO 26

ÍNDICE DE ANEXO 28 ANEXO I - Siglas 29 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 30

WEBGRAFIA 31 ÍNDICE 33

8

INTRODUÇÃO

Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades

humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem

comprometer o futuro das próximas gerações. Está diretamente relacionada ao

desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando

os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no

futuro. Podendo assim a humanidade garantir o desenvolvimento sustentável.

Desde a última década, a sustentabilidade faz parte da agenda das principais

empresas brasileiras públicas e privadas. Os gestores do País já entendem

que a adoção de soluções sustentáveis e ecologicamente responsáveis são

cruciais não apenas para melhorar a imagem de suas empresas, como

também para aumentar a competitividade e rentabilidade dos negócios. Seis

em cada dez empresas nacionais sentem que as mudanças climáticas já

produzem impacto diário em sua cadeia produtiva. Os dados são de estudo

sobre o tema conduzido pelo Instituto Ilos, especializado em logística

empresarial. Segundo esse levantamento, quase metade das empresas

brasileiras já possui políticas específicas para o setor de sustentabilidade. A

adoção de ações de sustentabilidade garantem a médio e longo prazo um

planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de

vida, inclusive a humana. Garante os recursos naturais necessários para as

próximas gerações, possibilitando a manutenção dos recursos naturais

(florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de

vida para as futuras gerações.

9

CAPÍTULO I

Sustentabilidade e o mundo

“Chegamos a um ponto na História em que devemos moldar nossas ações em todo o mundo, com maior atenção para as consequências ambientais. Através da ignorância ou da indiferença podemos causar danos maciços e irreversíveis ao meio ambiente, do qual nossa vida e bem-estar dependem. Por outro lado, através do maior conhecimento e de ações mais sábias, podemos conquistar uma vida melhor para nós e para a posteridade, com um meio ambiente em sintonia com as necessidades e esperanças humanas'”(Trechos da Declaração da Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente, Estocolmo, 1972, parágrafo 6)

Esse relato de 1972 indicava que os modelos de desenvolvimento

precisam mudar. Estilo de vida, atitudes e pensamentos de prosperidade que

não levem em consideração o Meio Ambiente apenas resultara em um futuro

inexistente.

1.1 – Origem da Sustentabilidade no mundo

Pode-se considerar que o movimento ambiental começou como uma

resposta à industrialização, pós Segunda Guerra Mundial, quando surgiram os

temores sobre a poluição por radiação. Aliados a este temor a publicação do

livro de Rachel Carson, em 1962, “A Primavera Silenciosa” deu ao movimento

ambientalista um novo impulso alertando sobre o uso agrícola de pesticidas

químicos sintéticos e a divulgação da primeira foto da Terra vista do espaço

(um “grande mar azul” em uma imensa galáxia), em 1969, chamou a atenção

de muitos para o fato de que vivemos no único planeta capaz de fornecer a

humanidade todo o necessário para seu desenvolvimento e evolução. A

preocupação universal sobre o uso saudável e sustentável do planeta e de

seus recursos continuou a crescer, após o fim da tumultuada década de 1960.

10

Em 1972 a Organização da Nações Unidas (ONU) convocou a

Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, em Estocolmo

(Suécia). O evento foi um marco e sua Declaração final contém 19 princípios

que representam um Manifesto Ambiental para nossos tempos, abordando a

necessidade de “inspirar e guiar os povos do mundo para a preservação e a

melhoria do ambiente humano”, o Manifesto estabeleceu as bases para a nova

agenda ambiental do Sistema das Nações Unidas.

Em dezembro de 1972, a Assembleia Geral criou o Programa das

Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Esse programa coordena os

trabalhos da família ONU em nome do meio ambiente global, tendo como

prioridades atuais os aspectos ambientais das catástrofes e conflitos, a gestão

dos ecossistemas, a governança ambiental, as substâncias nocivas, a

eficiência dos recursos e as mudanças climáticas.

Em 1983, a médica Gro Harlem Brundtland, mestre em saúde pública

e ex-Primeira Ministra da Noruega, que tinha uma visão da saúde que

ultrapassa as barreiras do mundo médico para os assuntos ambientais e de

desenvolvimento humano, foi convida pelo Secretário-Geral da ONU para

estabelecer e presidir a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e

Desenvolvimento. A Comissão ficou conhecida como Brundtland, e em abril de

1987 publicou o inovador relatório “Nosso Futuro Comum” que traz o conceito

de desenvolvimento sustentável para o discurso público.

As amplas recomendações feitas pela Comissão levaram à realização

da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o

Desenvolvimento, colocando o assunto diretamente na agenda pública.

A Cúpula da Terra, realizado no Rio de Janeiro em 1992, adotou a

Agenda 21, um diagrama para a proteção do nosso planeta e seu

desenvolvimento sustentável, culminando duas décadas de trabalho, iniciado

em 1972 em Estocolmo.

11

Em 1992, com a Agenda 21, os governos delinearam um programa

detalhado para afastar o mundo do atual modelo insustentável de crescimento

econômico, direcionando para atividades que protejam e renovem os recursos

ambientais, no qual o crescimento e o desenvolvimento dependem. As áreas

de ação incluem: proteger a atmosfera; combater o desmatamento, a perda de

solo e a desertificação; prevenir a poluição da água e do ar; deter a destruição

das populações de peixes e promover uma gestão segura dos resíduos

tóxicos.

A Agenda 21 inclui questões sobre a pobreza e a dívida externa dos

países em desenvolvimento; padrões insustentáveis de produção e consumo;

pressões demográficas e a estrutura da economia internacional, indo além das

questões ambientais para abordar os padrões de desenvolvimento que

causam danos ao meio ambiente.

Em 1992 foi estabelecida a Comissão para o desenvolvimento

Sustentável pela Assembleia Geral como uma comissão funcional do Conselho

Econômico e Social, visando assegurar o total apoio aos objetivos da Agenda

21.

Uma sessão especial foi realizada pela Assembleia Geral em 1997,

chamada de “Cúpula da Terra +5”, para revisar e avaliar a implementação da

Agenda 21, e fazer recomendações para sua realização. O documento final

recomendou a adoção de metas juridicamente vinculativas para reduzir as

emissões de gases de efeito estufa que geram as mudanças climáticas; uma

maior movimentação dos padrões sustentáveis de distribuição de energia,

produção e uso; e o foco na erradicação da pobreza como pré-requisito para o

desenvolvimento sustentável.

A Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável foi realizada em

Johanesburgo (África do Sul) entre 8 de agosto e 4 de setembro de 2002, foi

12

uma Cúpula de “implementação”, concebida para transformar as metas,

promessas e compromissos da Agenda 21 em ações concretas e tangíveis,

fazendo um balanço das conquistas, desafios e das novas questões surgidas

desde a Cúpula da Terra de 1992.

Dando continuidade a discussão sobre importantes questões a

comunidade internacional voltou a se encontrar no Rio de Janeiro, em maio de

2012, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável,

o Rio +20.

Os princípios do desenvolvimento sustentável apareceram

implicitamente em muitas conferências da ONU, incluindo: A Segunda

Conferência da ONU sobre Assentamentos Humanos (Istambul,1999); a

Sessão Especial da Assembleia Geral sobre Pequenos Estados Insulares em

Desenvolvimento (Nova York, 1999); a Cúpula do Milênio (Nova York, 2000) e

seus Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (cujo sétimo objetivo procura

“Garantir a sustentabilidade ambiental”) e a Reunião Mundial de 2005. Em

1988, o PNUMA e a Organização Meteorológica Mundial (OMM) se uniram

para criar o Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas (IPCC),

que se tornou a fonte proeminente para a informação científica relacionada às

mudanças climáticas. O principal instrumento internacional neste assunto, a

Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas

(UNFCCC), foi adotado em 1992. O Protocolo de Kyoto, adotado em 1997,

estabelece metas obrigatórias para 37 países industrializados e para a

comunidade Européia para reduzirem as emissões de gases estufa.

1.2 – Sustentabilidade na Administração Pública Brasileira

Como podemos observar no item anterior, o desenvolvimento a

qualquer preço não encontra mais espaço no cenário mundial. As

13

preocupações com questões ambientais adquiriram centralidade no cenário

atual.

Num cenário de crise ambiental sem precedentes, o Estado adquiriu

importante papel de agente de regulação ambiental, que no Brasil é uma

obrigação imposta pela própria Constituição Federal, da qual os entes

federativos não podem se furtar. A sustentabilidade foi introduzida com a

edição da Lei Federal 6.803/80, que exige o licenciamento ambiental para a

implantação, operação e funcionamento de estabelecimentos industriais, bem

como o atendimento às normas e padrões ambientais definidos pela Secretaria

Especial do Meio Ambiente e pelos organismos estaduais e municipais

competentes, além de estabelecer diretrizes básicas para zoneamentos

industriais visando o controle da poluição.

O tema é tratado também nas seguintes legislações federais: Lei

6.938/81 Politica Nacional do Meio Ambiente, Lei 9.433/97 Política Nacional de

Recursos Hídricos, Lei 9.795/99 Educação Ambiental, Lei 10.257/01 Política

Urbana, Lei 11.445/07 Saneamento Básico e Política Federal de Saneamento

Básico, Lei 12.187/09 Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC e a

Lei 12.305/10 Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Além das leis federais mencionadas acima, é importante mencionar a

Instrução Normativa- 10, de 12 de Novembro de 2012 que estabelece regras

para elaboração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável. O Anexo II

desta Instrução sugeri boas práticas de sustentabilidade e de racionalização de

materiais.

CAPÍTULO II

Produção, Consumo e o Comércio Brasileiro

14

O Brasil é o sexto maior produtor mundial de celulose e o décimo

segundo maior produtor mundial de papel (BRaCelPa, 2009).

O consumo per capita brasileiro de plástico em 2007 aumentou para

26,9 kg./hab (ABIPLAST, 2007), um patamar certamente inferior à média

mundial.

2.1. – Mercado Brasileiro de Papel

A produção e o consumo mundiais de papel vêm crescendo

continuamente nos últimos quinze anos. No período 1995/2005 as taxas de

crescimento da produção interna de papel no Brasil ficaram em torno de 3,3%

(BRaCelPa, 2009).

No período entre 1980 a 1995 a indústria brasileira de papel e celulose

apresentou um bom desempenho (Fig. 1), fundamentado basicamente no

comércio internacional, uma vez que o consumo aparente do país foi incapaz

de absorver todo o crescimento verificado na produção. A produção nacional

de celulose e papel elevou-se de 2,87 / 3,36 milhões de toneladas de

toneladas em 1980, para 5,44/ 5,85 milhões de toneladas, em 1995,

respectivamente. Em 2007, o país produziu 9,0 milhões de toneladas de papel

(Fig. 1) e 12 milhões de toneladas de celulose.

15

Figura 1 – Produção e Consumo de papel no Brasil

Fonte: Coelho - Ricardo Motta Pinto, 2009, Página 202.

Reduzir o desperdício de papel e adotar hábitos para a separação do

material reciclável nas residências são importantes práticas que contribuem

para melhorar a qualidade e a homogeneidade das fibras que retornam às

indústrias. Também é importante a coleta seletiva e a triagem dos resíduos

recicláveis sem a contaminação por matéria orgânica tais como restos de

comida e outras impurezas.

2.2 - Mercado Brasileiro de Plástico

A indústria brasileira de transformados plásticos apresentou em 2007

um faturamento de R$ 36,5 bilhões (ABIPLAST, 2007). Em termos reais, houve

uma redução de 14,8% de seu faturamento (período 2000-2007), acentuada

com as quedas observadas no biênio 2006-2007. Este desempenho reflete, de

certa forma, a própria característica do setor como fornecedor de diversos

segmentos, seja de consumo final, seja para utilização como insumo em outras

cadeias produtivas. O baixo dinamismo do conjunto da estrutura industrial

brasileira, certamente contribuiu para o modesto desempenho do setor de

transformados. Do ponto de vista da demanda final, o baixo crescimento da

renda também não foi capaz de dinamizar o consumo per capita de plástico

nos últimos anos.

A estrutura da indústria brasileira de transformados plásticos é

marcada pela heterogeneidade, no que diz respeito à origem e propriedade do

capital, ao tamanho, às principais características tecnológicas, produtivas e

administrativas e ao poder de mercado das empresas. A presença e a

liderança de poucas grandes empresas nacionais e transnacionais, que

destinam sua produção tanto ao consumo final quanto ao consumo

intermediário de empresas situadas em outras cadeias produtivas (por

exemplo, calçados, autopeças, tubos e conexões e embalagens), são

acompanhadas pela existência de uma grande massa de pequenas e médias

16

empresas, que constituem parte significativa do tecido industrial, concentrado

em algumas regiões brasileiras. O Estado de São Paulo concentra o maior

número de estabelecimentos e do emprego no setor de transformados

plásticos (quase 50% – Souza e Gorayeb, 2008).

Dados do Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS/MTE)

apontam para um crescimento de 26,3% do total de estabelecimentos no

período 2000 a 2005, passando de 7.003 unidades, em 2000, para 8.844, em

2005, o que reflete as pequenas barreiras à entrada na maior parte dos

segmentos de empresas de menor porte na indústria brasileira de

transformados plásticos. A predominância das pequenas empresas pode ser

facilmente observada: empresas com até 9 funcionários representaram 50,6%

do número total de estabelecimentos em 2005. Por outro lado, as doze

maiores empresas do setor de transformados plásticos empregaram 7,9% do

pessoal ocupado em 2005 (Cadastro Central de Empresas, CCE/IBGE). O

grau de concentração é certamente muito maior no setor fornecedor de

resinas, onde as doze maiores empresas responderam por 45,2% do pessoal

ocupado no mesmo ano.

2.3 - Perspectivas da indústria de celulose e a questão

ambiental

As perspectivas para o consumo mundial apontam para um

crescimento anual de 2,7% (BRaCelPa, 2009). Em 2005, o consumo mundial

de celulose foi de 234 milhões de toneladas de celulose e pastas e 117

milhões de toneladas para a pasta reciclada.

O aumento do uso da pasta reciclada deve ser bem maior e,

considerando as tendências atuais, esse consumo deve manter-se no patamar

de crescimento de 4-5% ao ano (BRaCelPa, 2009). Essas estimativas indicam

17

que poderá haver até mesmo um déficit de oferta para o papel reciclado que

pode influenciar o preço final desse tipo de produto.

A principal vantagem competitiva do Brasil é a sua tecnologia florestal,

onde, após 25 anos, o desenvolvimento genético alcançado para o eucalipto

permite o corte para industrialização em apenas sete anos, com alta

produtividade. As florestas boreais têm um ciclo de 30 anos, sendo que

usualmente corta-se mata nativa. Essa vantagem, entretanto, num médio

prazo, é ameaçada por outros países de climas tropical e subtropical,

especialmente os asiáticos (BRaCelPa, 2009).

As razões para os altos níveis de produtividade nas florestas plantadas

alcançados pelo Brasil estão associadas ao clima e ao solo adequados, a

pesquisa e desenvolvimento na área de silvicultura, ao alto grau de

organização do setor privado e ao crescente uso de mão de obra qualificada.

Os principais avanços tecnológicos estão nas áreas da genética, biotecnologia,

no manejo florestal e no planejamento sócio-ambiental.

Apesar do quadro otimista, é importante destacar que existem muitos

desafios tecnológicos a vencer no front ambiental. É preciso melhorar muito a

qualidade dos efluentes líquidos e perseguir a meta do efluente zero nessa

indústria. O tratamento tradicional dos efluentes líquidos pode estar

contribuindo para o aumento da eutrofização dos mananciais à jusante das

indústrias. Dessa forma, é preciso monitorar melhor os impactos ambientais

dos efluentes líquidos principalmente em termos de sua contribuição para o

aumento da eutrofização dos sistemas aquáticos sejam eles lóticos ou lênticos.

É necessário também diminuir os impactos da contaminação por metais traços.

A questão da emissão de gases causadores do efeito estufa precisa ser

melhor avaliada nas indústrias de papel e celulose e espera-se que novas

medidas sejam tomadas para diminuir a emissão de gases e partículas finas

nessas plantas.

18

Os passivos ambientais gerados pela monocultura de eucalipto não

são ainda bem conhecidos, espera-se que o setor possa investir mais na

questão da pesquisa ambiental especialmente nos impactos desse tipo de

cultivo nos bancos de biodiversidade genética e de espécies das áreas de

entorno; bem como avaliando melhor o impacto dessas monoculturas no

balanço hídrico das bacias hidrográficas envolvidas.

2.4 - Perspectivas da indústria de plásticos e a questão

ambiental

No Brasil foram reciclados em 2011, 21,7% dos plásticos pós-

consumo, segundo pesquisa realizada pela Maxiquim no mesmo ano, o que

significa que 736 mil toneladas de plástico que se destinariam ao lixo foram

transformadas em novos produtos. Em 2010 a marca foi de 19,4%.

A pesquisa aponta também que o Brasil registrou 815 recicladoras de

plásticos, sendo 52,4% delas no Sudeste, 34,2% no Sul, 8,8% no Nordeste,

3,9% no Centro-oeste e 0,6% no Norte do país. Essas empresas faturaram

juntas em 2011 R$ 2,4 bilhões, frente aos R$ 1,95 bilhão faturado em 2010,

significando um crescimento de 23%, além disso geraram 22,7 mil empregos

diretos.

A região Sudeste foi a que mais reciclou material plástico em 2011,

55,5%, seguida das regiões Sul 27,7%, Nordeste 9,9%, Centro-Oeste 5,4% e

Norte 1,5%.

Os segmentos que mais consumiram plásticos reciclados naquele ano

foram Utilidades Domésticas, Agropecuária, Industrial, Têxtil, Construção Civil,

Descartáveis, Infraestrutura, Limpeza Doméstica, Eletroeletrônicos, Indústria

Automobilística, Móveis e Calçados.

19

O nível operacional médio da indústria brasileira de reciclagem de

plásticos no mesmo ano foi de 63% da capacidade instalada, que é de 1,7

milhão de toneladas, um reflexo da falta de sistemas de coleta seletiva no

Brasil. Dos 5.565 municípios brasileiros, apenas 8% (443) contam com algum

tipo de coleta seletiva e que não necessariamente atendem à demanda

necessária para o incremento da reciclagem de materiais como um todo.

A posição do Brasil no ranking mundial em termos de índice de

reciclagem mecânica de plásticos pós-consumo tem relevante destaque

21,7%, a média da União Europeia é de 24,7%.

CAPÍTULO III

Implantação de Ações Administrativas Sustentáveis

“Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados.” (MARSH, 2010, p.95).

De pequenas ações sustentáveis, se implantadas com dedicação e

empenho, podem surgir grandes resultados. Atitudes como utilizar mais de

uma vez um copo plástico ou imprimir documentos utilizando os dois lados do

papel podem parecer cotidianas e corriqueiras. Porém se observadas mais

20

atentamente é possível verificar que o desperdício sim que é cotidiano e

corriqueiro.

No capítulo I é possível evidenciar a grande transformação e evolução

dos temas envolvendo o Meio Ambiente e no capítulo II é possível evidenciar

que o Brasil é um grande consumidor dessas matérias, e ainda tem um longo

caminho a percorrer na busca para redução dos impactos ambientais

relacionados à produção de plástico e papel, bem como incentivar a

reciclagem dessas matérias.

No Brasil, a diversidade de leis e orientações buscam restringir toda e

qualquer ação descoordenada de empresas, e os incentivos cada vez mais se

tornam fortes aliados em defesa do Meio Ambiente.

Porém ações conscientes e pontuais são também necessárias para a

mudança individual de cada cidadão.

3.1 – Análise do Cenário

A área de atuação da proposta de projeto de implantação de ações

sustentáveis se restringe a Diretoria de Administração de uma Instituição

Pública, localizada no Rio de Janeiro, com duração aproximada para

implantação das ações de 2 (dois) mais 8 (oito) meses de monitoramento e

correções.

Atualmente a Diretoria de Administração possui aproximadamente 260

(duzentos e sessenta) funcionários, divididos nos departamentos de Gestão e

Informação, Compras e Financeiro executam cerca de 233 (duzentos e trinta e

três) processos de trabalho.

21

No último ano (2013) foram consumidas 310.500 (trezentas e dez mil e

quinhentas) folhas de papel A4 branco, 254.500 (duzentas e cinquenta e

quatro mil e quinhentas) folhas de papel A4 reciclado, 182.600 (cento e oitenta

e dois mil e seiscentos) unidade de copos descartável para água e 21.800

(vinte e um mil e oitocentos) unidades de copos descartáveis para café,

gerando um custo anual total de R$ 14.098,17.

Abaixo serão apresentados os gráficos de consumo anual de cada

produto por departamento:

Figura 2 – Consumo de papel branco (folha/ano)

Fonte: Elaborado pelo autor com base no relatório sintético de saída

de material fornecido pela área de Administração de Materiais (2014)

22

Figura 3 – Consumo de papel reciclado (folha/ano)

Fonte: Elaborado pelo autor com base no relatório sintético de saída

de material fornecido pela área de Administração de Materiais (2014)

Figura 4 – Consumo de copo de água (unidade/ano)

Fonte: Elaborado pelo autor com base no relatório sintético de saída

de material fornecido pela área de Administração de Materiais (2014)

Figura 5 – Consumo de capo de café (unidade/ano)

Fonte: Elaborado pelo autor com base no relatório sintético de saída

de material fornecido pela área de Administração de Materiais (2014)

23

3.2 – Proposta de Ações Sustentáveis

As ações apresentadas abaixo foram elaboradas com base na

metodologia de Qualidade 5w1h. O único custo previsto é de R$ 6.000,00 para

a compra de 300 (trezentas) unidade de canecas térmicas em substituição aos

aproximadamente 3 (três) dos copos plásticos usados diariamente por cada

colaborador.

Figura 6 – Plano de Ação

Fonte: Elaborado pelo autor c

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O projeto de implantação de ações sustentáveis será monitorado pelos

seguintes indicadores:

Figura 7: Quadro de Indicadores

Fonte: Elaborado pelo autor com base no relatório sintético de saída de materiais por código de material, 2014

As ações de implantação e indicadores de redução no consumo de

copos plásticos e papel, envolvendo também a economia dos cartuchos para

impressão, foram baseadas no Anexo II- Sugestão de boas práticas de

sustentabilidade e de racionalização de materiais, da Instrução Normativa- 10,

de 12 de Novembro de 2012 que estabelece regras para elaboração dos

Planos de Gestão de Logística Sustentável.

Objetivo Indicador Meta Aplicação

Redução no consumo de papel.

Reduzir consumo de papel Reduzir em 10% o consumo em relação ao ano anterior

Todas as áreas

Redução no consumo de copos plásticos.

Reduzir consumo de copos Reduzir em 10% o consumo em relação ao ano anterior

Todas as áreas

Promover reciclagem de banners.

Reciclar banners Promover anualmente, pelo menos, uma reciclagem de banners.

Área de Comunicação

26

CONCLUSÃO

“Se queremos progredir, não devemos repetir a história,

mas fazer uma história nova.

O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente. Seja a mudança que você deseja ver no mundo”. (MARSH, 2010, p.95).

Certa vez em um laboratório, das aproximadamente 40 (quarenta)

pessoas que estavam esperando pela realização de exames 15 (quinze)

beberam água mais de uma vez usando copinhos diferentes. Outra vez em

outro lugar uma mulher puxou de uma só vez uns 3 (três) copos descartáveis,

que haviam saído juntos, e ao invés de separa-los para usar apenas 1 (um),

bebeu água sem a menor preocupação e depois jogou no lixo os 3 (três)

copos, mesmo que dois dos três copos não terem sido usados, já que nestes

casos é usado apenas o primeiro copo.

Em uma empresa de Telecomunicações em Dublin (2012) – Republica

da Irlanda, por dia eram descartados em média dois sacos grandes de lixo só

com papel.

Ações como estas, apesar de não divulgadas, acontecem todos os

dias em qualquer lugar do mundo. Cada dia se torna mais importante à adoção

de ações de conscientização e de consumo consciente visando um melhor

Meio Ambiente. Apesar das diversas ações mundiais, leis nacionais e

incentivos “sustentáveis” é possível afirmar que ainda estamos longe de

alcançarmos o ideal de mundo naturalmente sustentável.

A interação dos organismos públicos, e também dos privados, em

ações de conscientização e de consumo consciente se tornaram mais

essenciais uma vez que são grandes consumidos de recursos naturais. Além

de a adoção de ações sustentáveis não depender unicamente da vontade

humana podendo fazer parte também dos objetivos da Organização.

27

Atitudes positivas, impulsionadas pelas organizações, para

preservação dos recursos naturais, diminuição da poluição, incentivo à

reciclagem e eliminação do desperdício induzirá o equilíbrio ecológico no

planeta Terra. Através dessas atitudes, um dia será possível atingir o melhor

desenvolvimento sustentável do planeta.

ANEXOS

28

Índice de anexos

Anexo 1 - Siglas;

Anexo I - Siglas

29

Comissão Brundtland - Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e

Desenvolvimento;

IPCC - Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas;

Maxiquim - consultoria especializada no segmento industrial;

OMM - Organização Meteorológica Mundial;

ONU - Organização da Nações Unidas;

PNMC - Política Nacional sobre Mudança do Clima;

PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente;

UNFCCC - Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças

Climáticas.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

30

COELHO, Ricardo Motta Pinto Reciclagem e Desenvolvimento Sustentável no

Brasil: Belo Horizonte (BRASIL): Editora Recóleo, 2009.

MARSH, Teresa Naseba Enlightenment Is Letting Go!:Indiana (EUA): Editora Author

House, 2010.

SECRETARIA DE LOGÍSTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, Instrução

Normativa- 10, Brasilia–DF, 2012.

WEBGRAFIA

A ONU e o Meio Ambiente. Disponível em: <http://www.onu.org.br/a-onu-em-acao/a-

onu-e-o-meio-ambiente/> Acesso em: 02Jan2014.

31

ABDI, Relatório de Acompanhamento Setorial, Disponível em:

<http://www.abdi.com.br/Estudo/plasticos%20junho%2008.pdf> Acesso em:

30Jan2014.

Almeida, Ana Carla. Sustentabilidade na Administração Pública. Disponível em:

<http://www.coepbrasil.org.br/portal/Publico/apresentarArquivo.aspx?TP=1&ID=82297

c73-fc3b-43a0-9361-

b089adb365cd&NOME=Sustentabilidade%20na%20Administra%C3%A7%C3%A3o%

20P%C3%BAblica%20-%20Ana%20Carla%20Almeida%20SGPR.pdf> Acesso em:

09Jan2014.

ALVIM, Vinícius de Paula. A evolução das políticas públicas de sustentabilidade e

a sua inserção nos procedimentos licitatórios. Dezembro, 2012. Disponível em:

<http://www.mottabicalho.adv.br/2012/10/01-10-12-a-evolucao-das-politicas-publicas-

de-sustentabilidade-e-a-sua-insercao-nos-procedimentos-licitatorios/> Acesso em:

06Jan2014.

ALVIM, Vinícius de Paula. Sustentabilidade nos procedimentos licitatórios.

Dezembro, 2012. Disponível em:

<http://www.miriangontijo.com.br/noticias_detalhada.asp?noticia_id=829>Acesso

em:30Dez2013.

Atitudes sustentáveis. Disponível em:

<http://www.atitudessustentaveis.com.br/sustentabilidade/o-inicio-da-

sustentabilidade/> Acesso em: 09Jan2014.

Brasil reciclou cerca de 22% dos plásticos pós-consumo em 2011 Disponível em:

<http://www.plastivida.com.br/2009/Noticias_2012_058.aspx> Acesso em: 30Jan2014.

Coelho, Ricardo Motta Pinto PaPel Disponível em:

<http://ecologia.icb.ufmg.br/~rpcoelho/Livro_Reciclagem/Projeto_Cezar/cap%207%20

papel.pdf> Acesso em: 30Jan2014.

32

O que é desenvolvimento sustentável. Fatos e Curiosidades. Disponível em:

<http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sus

tentavel/> Acesso em: 09Jan2014.

Reciclagem de papel. Disponível em:

<http://www.bracelpa.org.br/bra2/?q=node/172> Acesso em: 30Jan2014.

Rolim , Silvia Piedrahita Reciclagem Agosto, 2007. Disponível em:

<http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/conteudo_246465.shtml> Acesso

em: 15Jan2014.

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

33

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

Sustentabilidade e o mundo 09

1.1 – Origem da Sustentabilidade no mundo 09

1.2 - Sustentabilidade na Administração Pública Brasileira 12

CAPÍTULO II

Produção, Consumo e o Comércio Brasileiro 14

2.1. – Mercado Brasileiro de Papel 14

2.2 - Mercado Brasileiro de Plástico 15

2.3 - Perspectivas da indústria de celulose e a questão ambiental 17

2.4 - Perspectivas da indústria de plásticos e a questão ambiental 18

CAPÍTULO III

Implantação de Ações Administrativas Sustentáveis 20

3.1 – Análise de Cenário 20

3.2 – Proposta de Ações Sustentáveis 23

CONCLUSÃO 26

ÍNDICE DE ANEXO 28 ANEXO I - Siglas 29 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 30

WEBGRAFIA 31 ÍNDICE 33