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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
MONITORAMENTO DAS MÍDIAS SOCIAIS NAS EMPRESAS
Por: Daniele da Silva Firmino
ORIENTADOR:
Prof. Nelsom de Magalhães
Rio de Janeiro
2016
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do grau
de especialista em transmídia, gestão de mídias
digitais.
Por: Daniele da Silva Firmino
MONITORAMENTO DAS MÍDIAS SOCIAIS NAS EMPRESAS
Rio de Janeiro
2016
3
AGRADECIMENTOS
A minha família, aos amigos e a Deus por me dar
saúde e força para concluir mais esta etapa em
minha vida.
Ao corpo docente desta universidade, que abriram
mais uma janela de conhecimento em minha
trajetória.
Ao meu namorado, por estar sempre ao meu lado
nos momentos difíceis.
Aos meus colegas de classe e profissão que
direta e indiretamente fizeram parte da minha
formação.
Ao orientador Nelsom de Magalhães pelas
orientações primordiais para conclusão desta
monografia, sou grata.
5
RESUMO
Esta pesquisa aborda um novo momento para os consumidores e
empresas nas mídias sociais. O processo de comunicação se transformou com
os avanços tecnológicos, trazendo mudanças para todos os meios de
comunicação existente, em especial as redes sociais. Consumidores exigentes
e preocupados com o futuro, empresas se transformando e reinventando seus
produtos não apenas para satisfazer o consumidor, mas também se
preocupando com o meio ambiente, com a sociedade em geral.
Este estudo exemplifica a importância do gerenciamento de crise
feito pelas empresas nas mídias sociais e como tratar os consumidores de
forma adequada para não cair em uma armadilha que pode levar a falência das
empresas. Além disso, mostra a importância das novas ferramentas de
monitoramento, que anteriormente não existia e que hoje facilita no
relacionamento entre empresa e seus clientes.
6
METODOLOGIA
A presente pesquisa se utilizará do método qualitativo para
acompanhar o comportamento das empresas diante dos consumidores com a
nova tendência das mídias sociais.
O estudo foi feito com base em pesquisas bibliográficas em livros da
área de marketing digital, comunicação e mídias sociais digitais além de sites
especializados em matérias com estudos realizados sobre o tema. Para que o
entendimento e compreensão fosse maior sobre o assunto abordado as
bibliografias utilizadas como base foram “Marketing 3.0” dos autores Philip
Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan e “Teoria das Mídias Digitais” do
autor Luís Mauro Sá Martino.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
Mídias Sociais, o começo 11
CAPÍTULO II
As empresas e sua relação com consumidor nas mídias sociais 22
CAPÍTULO III
Gerenciamento de crise nas mídias sociais 33
CONCLUSÃO 39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 40
ANEXO SIGLAS 44
ÍNDICE 45
ÍNDICE DE FIGURAS 47
8
INTRODUÇÃO
Este projeto monográfico aborda de maneira explicativa o
monitoramento das mídias sociais nas empresas e como este monitoramento
melhora o seu relacionamento com seus clientes.
No século XX, inovações tecnológicas trouxeram mudanças
significativas em nosso cotidiano e no comportamento da humanidade.
Inovações nos meios de transporte, de comunicação, entretenimento,
marketing entre outros. Porém dentre elas a que está gerando alterações
significativas no comportamento do consumidor são as mídias sociais. Como
agrada-los? Como entende-los? Como mensurar dados para melhorar a
relação entre empresa e consumidor? Passaremos por todas essas etapas
para alcançar o objetivo esperado.
Partindo de dados estatísticos apresentados nesta pesquisa e até
mesmo informações retiradas do cotidiano brasileiro, é possível verificar que a
presença das pessoas conectadas a internet está aumentando cada vez mais,
por consequência de um mundo globalizado, a utilização das mídias sociais
para se relacionar, se torna algo fundamental na vida das pessoas. Seja na
hora do lazer, no trabalho, para fazer compras, receber informações, debater,
participar de comunidades de discussões com fins sociais, profissionais ou
comerciais as pessoas passam muitas horas diariamente com seus dispositivos
móveis conectadas através da internet em qualquer parte do mundo.
Ao focalizar essas mudanças nos costumes e hábitos dos
consumidores, as equipes de marketing e comunicação veem a necessidade
de entender melhor o novo paradigma desta nova era, das mídias sociais.
Com a chegada das mídias sociais juntamente com avanços
tecnológicos, conseguir se sobressair no mercado é uma tarefa árdua. As
empresas buscam o melhor jeito de se utilizar delas como benefício para seu
9
negócio. Mas para conquistar e fidelizar clientes, é preciso, além de entender
as novas tecnologias móveis, fazer estratégias adequadas para esse novo
universo.
Segundo Kotler (2010), “se você cria um caso de amor com seus
clientes, eles mesmos se encarregam por fazer a sua publicidade nas mídias
sociais, com a facilidade de acesso e compartilhamento qualquer erro pode
trazer uma repercussão negativa para seus negócios”.
No modelo organizacional pode-se se considerar que houve uma
mudança no modelo tradicional de relacionamento entre cliente e empresa,
pois os consumidores conquistaram por meio das mídias sociais mais poder,
em expressar a sua opinião de forma coletiva. Ele conquistou com o avanço
tecnológico, novas formas e vias de interação com as empresas. O avanço das
redes sociais promoveu a possibilidade de consumidores compartilharem as
suas experiências com o produtos e serviços, alterando o comportamento de
outros indivíduos influenciados por estar informações registradas no ambiente
virtual.
A relevância desta pesquisa contribui, diretamente, para estudos e
mudanças de estratégia das empresas em relação ao bom relacionamento com
seus clientes para gerar uma boa gestão da marca e a fortificação da mesma.
A pesquisa também tem como objetivo mostrar, de forma clara, a importância
desta relação entre empresa e cliente de forma colaborativa com
monitoramento específico para fidelizar estes consumidores.
A partir destas considerações, visa-se responder a seguinte
pergunta: Como as empresas devem tratar seus clientes?
As empresas devem ficar atentas a este novo ambiente de
interações virtuais em que as informações são multiplicadas e compartilhas
com milhares de pessoas conectadas em pouco tempo. Saber lidar com os
consumidores é a alma de um bom negócio, pedir desculpas e solucionar o
problema de forma rápida e eficaz é uma forma de se destacar diante da
concorrência, diminuindo assim os prejuízos gerados por uma crise.
10
Para o melhor entendimento sobre este estudo, a presente pesquisa
será dividida em três capítulos:
O primeiro abordará como e quando surgiram as primeiras mídias
sociais, partindo da evolução da internet na sociedade, até as primeiras redes
sociais e a diferença entre mídias sociais e redes sociais dentro de suas
particularidades.
O segundo, trata-se das empresas e sua relação com consumidor
nas mídias sociais, contextualizando o encontro de gerações e seus conflitos
nas empresas e a expansão dos negócios através das mídias sociais.
O terceiro, por fim, aborda o gerenciamento de crise nas mídias
sociais, as vantagens e desvantagens para empresas presente nas mídias
sociais, exemplifica ferramentas que auxiliam o monitoramento das mídias
sociais e contabiliza como o consumidor satisfeito possuí o poder de
recomendação online através do seu poder de influência.
11
CAPÍTULO I
MÍDIAS SOCIAIS, O COMEÇO
As mídias sociais surgiram pela vontade do ser humano de querer
se comunicar e se expressar. De acordo com os estudos de BARAN,P (1964,
p.12), ele expõe algumas ideias principais sobre comunicação em rede
aplicada a um sistema de informação.
Esses estudos para se ter uma ideia, foram feitos em um período
que o poder era polarizado entre os Estados Unidos e a União Soviética e
qualquer tipo de estudo produzido na época poderia ocasionar uma guerra
nuclear. A necessidade de estarem preparados para um ataque inimigo foi um
dos fatores responsáveis pelo desenvolvimento da noção de rede.
Nessa época ainda não havia internet comercial como usamos hoje,
os sistemas existentes que eram responsáveis pela comunicação precisavam
ser aprimorados para que mesmo em caso de ataque, ele mantivesse em
funcionamento. A noção de rede, nesse particular, foi desenvolvida como
estratégia de sobrevivência.
Após experimentos no final da década 1970 e começo da década de
1990, em Chicago, era criado em 1978 por Ward Christensen o conhecido
sistema chamado BBS – Bulletin Board System1, que rodava em um servidor
com objetivo de tornar seu microcomputador acessível para seus amigos,
através de conexões via linha telefônica. Quem possuía o acesso podia fazer
download e upload de arquivos, trocar mensagens com os outros usuários,
participar de fóruns, ler notícias e utilizar jogos disponíveis. Entretanto esse tipo
de plataforma não era sustentável nem tão pouco fácil de utilizar.
1 HOLODEK; O QUE ERA BBS? E SUA HISTORIA?. 15 Jun. 2012. Disponível em: < http://www.holodek.com.br/holodek/blog.php?cod_5==AlVWFHVn1TP&entra_no_web1==UmVGl1VR1TP> acesso em: 12/02/2016
12
Passado o período de guerra, com a evolução das plataformas
tecnológicas e a evolução da internet comercial surgiram as primeiras redes
sociais.2
1.1. – Evolução da Internet
A complicada história da Internet envolve muitos aspectos, sejam
eles tecnológicos, organizacionais, sociais e políticos. A internet nos influencia
não só nos campos técnicos das comunicações via computadores, mas
também em toda a sociedade, na medida em que usamos cada vez mais
serviços online para adquirir informação, fazer compras e trabalhar em
comunidade.
Durante a guerra fria a Internet era objeto de estudo feitos nos EUA.
Em 1960, quando dois blocos contrários exerciam enorme controle e influência
sobre o mundo, qualquer inovação, mecanismo que pudesse contribuir na
disputa entre União Soviética e EUA era de extrema importância.
Os dois lados compreendiam a extrema importância dos meios de
comunicação.
O maior temor do governo dos Estados Unidos era de um ataque
russo às suas bases de dados que permitisse a perda desses dados. Então foi
idealizado um modelo de troca de dados que permitisse a descentralização
desses dados. Assim se o Pentágono fosse atingido, as informações
armazenadas ali não estão perdidas.
Era preciso, portanto, criar uma rede que ligasse os diferentes "nós"
de forma redundante. Essa rede seria a ARPANET, criada pela Advanced
Research Projects Agency.
2 VELO, Atila; A HISTÓRIA DAS MÍDIAS SOCIAIS. 12 dez. 2010. Disponível em: <http://campanhadigital.net.br/2010/12/15/a-historia-das-midias-sociais/> acesso em: 20/01/2015
13
“Historicamente, a Internet foi construída nos círculos
académicos e nos centros de investigação neles afiliados, tanto
nos altos picos ocupados pelos catedráticos como nas
trincheiras onde se encontram os estudantes de doutoramento,
cujos valores, hábitos e conhecimentos se difundiram para a
cultura hacker”. 3
Após período de Guerra Fria, o mundo passou por diversas mudanças e entre elas a Internet se popularizou e ganhou espaço fundamental em nossas vidas.
1.1.1. – WEB 2.0
A evolução das mídias e redes sociais, contudo, não está atrelado
apenas à evolução tecnológica; ele se liga fortemente à própria evolução do
que é a Web. De acordo com Berners-Lee4:
“Web 1.0 was all about connecting people. It was an interactive space, and I think Web 2.0 is of course a piece of jargon, nobody even knows what it means. If Web 2.0 for you is blogs and wikis, then that is people to people. But that was what the Web was supposed to 5be all along. And in fact, you know, this 'Web 2.0', it means using the standards which have been produced by all these people working on Web 1.0.” (BERNERS-LEE, 2006) ^
Conforme o autor descreve, a Web 1.0 já foi criada no intuito de
conectar pessoas, para ser mais uma alternativa de interação. Na época já
existia ferramentas capacitadas para conversação dos usuários, mas tais
recursos não foram explorados. Sendo assim, as páginas na web eram pouco
interativas, fazendo com que o visitante fosse apenas um espectador. As
3 Castells. A Galáxia Internet: Reflexões sobre Internet, Negócios e Sociedade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004. ISBN 972-31-1065-2 2004, p. 61). 4 BERNERS-LEE, Tim. Entrevista para Scott Laningham, editor do podcast IBM developerWorks. 22 ago. 2006. Disponível em . Acesso em: 20 jun. 2009
^Tradução livre: “A Web 1.0 já visava conectar pessoas. Era um espaço interativo, e eu acho que a Web
2.0 é apenas um jargão, pois ninguém sabe ainda o que significa. Se para você Web 2.0 são blogs e
wikis, então ela trata de relações entre pessoas. Mas isso era o que a Web visava ser desde o início. E na
verdade, como você sabe, esta ‘Web 2.0’ significa apenas colocar em uso as ferramentas que já haviam
sido produzidas por todas as pessoas que trabalharam no desenvolvimento da Web 1.0”.
14
formas que haviam de interação com o usuário eram as salas de bate papo
virtuais e as mensagens eletrônicas (conhecidas mundialmente como e-mails).
A Web 1.0 por sua vez ficou conhecida como a primeira geração da
Internet comercial (tanto para uso individual como empresarial), que
proporcionava meios ainda imaturos de interação e com alto custo impedia sua
popularização diante de usuários sedentos por inovações.
Posteriormente veio a Web 2.0 que veio para diminuir custos e
possibilitar a fácil interação para pessoas físicas e empresas, intensificou a
formação e a multiplicação das redes sociais; assim, elas vêm se tornando
cada vez mais populares, incluindo o uso de blogs e wikis (tipo de site que
permite alterar, apagar, reescrever ou adicionar conteúdo sem a necessidade
de muito conhecimento técnico. O modelo mais conhecido é o Wikipedia, a
enciclopédia virtual que surgiu em 2001, escrita e atualizada pelos usuários).
A fase da web 2.0 foi marcada pelo início das primeiras redes
sociais, a primeira rede social conhecida foi a SixDegrees.com6, em 1997.
Com ela era possível para o usuário, criar perfil e divulga-lo para lista de
contatos que continham acesso; posteriormente foi possível navegar pela rede
dos conhecidos e amigos. A rede saiu dor ar em 2000, por falta de recursos
financeiros.
Contudo, a real importância da web 2.0 não está nas suas
características conceituais e técnicas, mas sim em seus projetos. Não é um
marco estático, mas uma evolução constante dos meios.
No ambiente online é importante gerar engajamento, entretenimento
e identificação para a geração digital. As pessoas de diferentes classes podem
ter interesses em comum e procuram nos websites experiências, além de
6 ROPERO, Caroline; Qual foi a primeira rede social? .16 jun.2013. Disponível em:
<http://www.dgabc.com.br/Noticia/462216/qual-foi-a-primeira-rede-social> acesso em: 24/01/2015
15
desejarem que o tempo dedicado a plataformas online tenha valor. Para isso as
informações devem ser fáceis, ter relevância e personalização.
Porém, a grande diferença da Web em relação às mídias
tradicionais, segundo Aeker e Joachimsthaler (2007), é que nesta última os
membros da audiência são alvos passivos da mensagem. Dessa forma, o
comunicador controla seu conteúdo e contexto que a envolve.
Atualmente a fase atual da Internet vem sendo chamada de Web
3.0. Com a chegada do Facebook em 2004, a forma de comunicar mudou, a
rede social passou a ser a mais conhecida e utilizada no mundo, por fazer com
que os usuários se comuniquem em tempo real, além de compartilhar
informações através de qualquer aparelho com acesso à internet.
1.1 . – Surgimento das Redes Sociais
As redes sociais de acordo com Sotero, existem há muitos anos,
embora seu formato fosse diferente:
“As redes sociais existem desde sempre na história humana,
tendo em vista que os homens, por sua característica gregária,
estabelecem relações entre si formando comunidades ou redes
de relacionamentos presenciais. Hoje, por meio da internet,
estamos transcrevendo nossas relações presenciais no mundo
virtual de forma que aquilo que antes estava restrito a nossa
memória agora está registrado e publicado (...).” (SOTERO,
2009, p.2)
Até o início da década de 90, a internet não era tão popular e era
apenas utilizada por universidades, institutos de pesquisas e pelo governo
norte-americano, grandiosamente para troca de informações entre instituições
e não pessoas. Em 1995 o acesso à Internet se intensificou com surgimento
dos primeiros provedores de acesso privado à Internet, finalmente foi liberado o
acesso para as pessoas comuns e empresas em geral. Todavia, os custos de
equipamentos e conexões, bem como lentidão para o acesso as páginas eram
16
fatores que desestimulavam o uso em massa e a criação de conteúdos
criativos e atrativos para web.
A crescente evolução tecnológica ligada a web e a decorrente
diminuição nos custos de acesso transformaram em poucos anos, a internet no
principal meio de comunicação entre os países do ocidente, principalmente no
Brasil.
Para melhor compreensão de como as informações são difundidas
nas redes sociais na internet, é preciso também, estudar a natureza das
informações.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad) de 2014, são 9,8 milhões de pessoas com mais de dez anos que
passaram a acessar a rede mundial de computadores em um ano. A pesquisa
foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Brasil
tem 200,5 milhões de habitantes, segundo o IBGE Cerca de 54,4% dos
brasileiros acessam internet com isso, a proporção de internautas no Brasil
entre a população total residente passou de 49,4%, em 2013, para 54,4%, em
2014.7
1.2 . – Mídias Sociais ou Redes Sociais: Qual a diferença?
Com o “boom” das redes sociais, inovações tecnológicas e mudança
na forma de se relacionar e comunicar, muitos termos e discussões surgem a
todo momento e uma delas é: Redes Sociais ou Mídias Sociais?
É importante diferenciar redes sociais de mídias sociais. As redes
sociais estão relacionadas a pessoas conectadas em função de interesse
comum. As mídias sociais estão relacionadas a conteúdos, como textos, vídeos
entre outros que são criados e compartilhados por indivíduos pertencentes às
redes sociais.
7G1; Brasil tem 98 milhões de novos internautas entre 2013 e 2014 diz IBGE. 13 nov. 2015. Disponível em:
<http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/11/brasil-tem-98-milhoes-de-novos-internautas-entre-2013-e-2014-diz-
ibge.html> acesso em: 20/01/2016
17
Dentro desse contexto, a tecnologia entra como facilitadora da
interação humana.
Fixando melhor, toda Rede Social é uma Mídia Social mas nem toda
Mídia Social é uma Rede Social, exemplos:
1.3.1. – Facebook
Uma rede social, o foco principal é o relacionamento entre pessoas
com interesse em comum, porém também é uma mídia social por conta das
publicações e seus compartilhamentos.
Entrou em cena no dia 4 de fevereiro de 2004 mais uma rede social
denominada Facebook. Seus progenitores foram Mark Zuckerberg, Dustin
Moskovitz 25 e Chris Hughes. A princípio esta ferramenta era utilizada apenas
na Universidade de Harvard pelos alunos e seu objetivo era proporcionar um
local onde os indivíduos pudessem se encontrar e trocar informações variadas.
Em pouco tempo a rede social expandiu-se para outras universidades
americanas. A partir do ano de 2006 passaram a fazer parte desta rede social
também alunos secundários e trabalhadores de empresas (INFOESCOLA,
2011).
O brasileiro Eduardo Saverin é uma figura rara na Web. Sua
presença virtual é praticamente nula: seus perfis no Facebook e Linkedin são
desérticos. No entanto, ele pode ser considerado um dos grandes responsáveis
pela evolução na internet por ter participado da criação de um de seus maiores
fenômenos. Poucos sabem, mas o economista é um dos cofundadores do
Facebook, atualmente a maior rede social do mundo, e o maior desafeto de
Mark Zuckerberg, comandante do site.
Esta rede social permite de forma simples estabelecer um
relacionamento social que visa o entretenimento e troca de dados e imagens,
uma vez que semanalmente circulam pela rede uma variedade de imagens
novas.
18
Conforme Ana Lucia Santana fala no artigo nomeado História do
Facebook:
“O ‘Ad Planner Top 1000 Sites’, veículo que verifica quais os
sites mais visitados do planeta, por meio do Google, revelou
em 2010 que o Facebook ocupou, neste ano, o 1º lugar, com
540 milhões de acessos e 35% de novos usuários inscritos em
abril. Para integrar a rede basta abrir uma conta gratuita neste
espaço virtual de relacionamentos; os internautas situados
entre os 13 e 18 anos devem necessariamente estar
matriculados em uma escola” (INFOESCOLA, 2011).
Sua significância é extremamente importante para seus usuários e por vezes
exprime e interfere diretamente no contexto social.
Sua interface gratuita, mantida por publicidade, permite ainda que
sejam criados perfis e listas de interesses assim como envio de informações
(mensagens e fotos) sem esquecer o mural, local onde o usuário pode postar o
que está pensando no momento, vale ressaltar que tudo isso pode ser restrito
apenas aos seus contatos ou permitido o acesso da rede no geral.
1.3.2. – Blogs
Os blogs é são mídias sociais, é um ambiente online onde podemos
compartilhar informações, o foco do usuário é se relacionar apenas com o
conteúdo e não entre si como é o caso do Facebook.
Blogs são diários on-line que você pode utilizar para compartilhar
informações com uma organização em um estilo eficiente e dinâmico. Em uma
configuração de negócios, os blogs são uma ótima ferramenta para o
fornecimento de informações atualizadas com um toque pessoal.
Os blogs são um meio flexível para a comunicação em uma
organização. Utilize um blog para permitir que os funcionários saibam sobre um
novo produto. Ou utilize um blog para informar os colegas sobre os tópicos que
vão de experiências em uma feira a dicas sobre o uso da nova tecnologia. Os
blogs são uma maneira rápida e efetiva de compartilhar notícias e visões.
19
Um blog pode ter um único autor ou permitir vários contribuidores.
Convide outros a fornecer comentários de feedback sobre sua postagem. Os
blogs fornecem as ferramentas para coletar e compartilhar informações.
A Página Inicial Blogs é o ponto de entrada para a criação e
participação nos blogs. Na página inicial, é possível procurar por blogs, ler
entradas recentes, ver o que os outros estão visualizando ou recomendando e,
até mesmo, iniciar seu próprio blog. É possível customizar a maneira como as
informações são apresentadas, classificando a exibição na página inicial. Por
exemplo, você pode classificar a lista de blogs ou a lista de entradas de blog
por data, título, mais recomendado, mais comentado ou mais visitado. Clique
em um título do blog ou clique em um título de entrada para visualizar a
entrada. Classifique, procure, visualize e poste – envolva-se com os blogs!
1.3.3. – Twitter
Foi elaborado nos anos 90 pelo programador Jack Dorsey, embora seu
lançamento oficial tenha ocorrido em 21 de março de 2006, nos Estados Unidos,
após a parceria com Biz Stone e Evan Williams fundador do Blogger. Seu
significado vem do inglês Tweet, referindo-se ao som feito por pequenos pássaros
(MIDIAS SOCIAIS, 2011).
O Twitter é considerado uma rede social, entretanto segundo
Guilherme Ribenboim, diretor geral do Twitter no Brasil, disse que “o Twitter é
uma rede de interesses, e não uma rede social. O Twitter não é sobre estar
relacionado com seus parentes, mas sim com o conteúdo”, diante das
afirmações não nos resta dúvidas o Twitter é uma Mídia Social.
Possui algumas características que o difere das demais. Trata-se de
uma ferramenta de mensagens (SMS) instantâneas em tempo real que permite
apenas 140 caracteres. Outra característica são os Trending Topics (ou tópicos
da moda, em tradução livre) que traz os assuntos mais discutidos no mundo do
Twitter naquele momento. Um exemplo de Trending Topics são alguns
programas de TV que utilizam desse recurso. Eles escolhem um tema e
incentivam seus telespectadores a realizarem comentários a respeito do tema
20
podendo levar o assunto a ficar em primeiro lugar de acessos no mundo inteiro
de Tweets (MIDIAS SOCIAIS, 2011).
1.3.4. – Linkedin
As redes sociais excedem o setor acadêmico/científico e ganha
espaço em outros domínios (TOMAÉL; ALCARÁ; DI CHIARA, 2005, p.95).
Nesse contexto surgiu o Linkedin, que “é uma empresa de capital
aberto e tem um modelo de negócios diversificado com receita proveniente de
soluções de recrutamento, assinaturas Premium e soluções de marketing”
(LINKEDIN, 2012).28
Desta forma, o linkedin, funciona como ambiente virtual para o
compartilhamento de informações do conhecimento (TOMAÉL; ALCARÁ; DI
CHIARA, 2005, p.102).
De acordo com Ross (2012) o LinkedIn é uma rede social online com
a finalidade de contatos profissionais. Ele se difere de outros sites de rede
social, uma vez que sua finalidade inicial era para melhorar/criar
relacionamentos profissionais, encontrar um emprego, descobrir malas diretas,
entrar em contato com possíveis consortes de negócios, e não simplesmente
procurar novas amizades, ou compartilhar fotos, vídeos e músicas.
Segundo Gabriel (2010), os usuários do Linkedin são os que
possuem maior média de renda anual (cerca de 90 mil dólares). Seus usuários
ainda apresentam interesses profissionais e em específico procuram manter
contato com empresários na busca de novas oportunidades de emprego.
1.3.5. – Youtube
Considerada uma ferramenta presente na vida dos indivíduos para
compartilhar e assistir uma variedade de arquivos de vídeos pela internet, permite
explorar uma vasta gama de conhecimentos específicos. O Youtube foi criado por
Chad Hurley e Steve Chem no ano de 1995, em uma garagem de San Francisco,
Califórnia, EUA. Invenção de sucesso, foi comprada pelo Google tempos depois.
(O GLOBO, 2011).
21
Também é considerada uma rede social, visto que é capaz de
expressar valores e objetivos uma vez que muitos utilizam-se desse recurso para
obter alguma vantagem devido a exploração ou estratégias da mídia social através
de propagandas. Desta forma atualmente tem uma finalidade e também um
conceito, pois o vídeo postado no Youtube tem um resultado muito mais rápido e
consegue atingir um número muito maior de pessoas e lugares diante do contexto
de mundo.
1.3.6. – Instagram
É uma rede social de compartilhamento de fotos que permite a
edição das mesmas. Começou como um aplicativo de compartilhamento de
fotos do twitter e do facebook. De tanto sucesso que fez, o aplicativo acabou se
tornando uma rede social, onde as pessoas compartilham fotos de seu dia-a-
dia, mostrando seu cotidiano e seus hobbies.
Com a sua independência, o aplicativo acabou por ganhar filtros que
enfeitam a foto, dando brilho, contraste, realçando as cores, fazendo
montagens, entre outros. Por isso, muitos usuários do Instagram tem o
interesse de expor essas fotos em outras mídias, como as redes sociais que o
próprio Instagram é vinculado e até mesmo sites e blogs.
Como cada site de rede social apresenta características próprias, é
preciso entender a funcionalidade e o perfil desses usuários para se conseguir
melhores resultados em relação ao planejamento de marketing (GABRIEL,
2011). Muitas empresas e profissionais da área ainda fazem confusão e
consideram os dois termos como se fossem iguais, o que está totalmente
equivocado.
Uma mensagem postada nas mídias sociais de maneira incorreta
pode acarretar em situações inesperadas e até mesmo em processos
indesejáveis.
22
CAPÍTULO II
AS EMPRESAS E SUA RELAÇÃO COM CONSUMIDOR
NAS MÍDIAS SOCIAIS
Uma empresa atualmente sem estar presente das mídias sociais é o
mesmo que dizer que ela não existe e/ou não é confiável. Os consumidores
passaram a ser exigentes e por isso precisam que as empresas acompanhem
as redes sociais, a única forma rápida hoje de se comunicar diretamente com
ele.
Infelizmente esta é uma tarefa ainda árdua para as pequenas
empresas, já as de médio e grande porte conseguem melhorar a cada dia sua
relação com consumidor nas mídias sociais. Muito se fala de como fazer a
tratativa desses consumidores.
Durante o período industrial, os consumidores precisavam se
adaptar aos produtos oferecidos pela empresa, não havia escolha. Exemplo
disso é a Henry Ford que só fabricava carros de cor preta, esta fase ficou
conhecida como Marketing 1.0.
Posteriormente surgia o Marketing 2.0, começavam a entender as
necessidades dos consumidores, entendiam que aumentar a qualidade do
produto para atingir determinado consumidor era abrir vantagem sobre outras
empresas do mesmo ramo que surgia, o consumidor passou a ter sempre a
razão e o poder de compra.
Atualmente estamos vivendo em um mundo preocupado com
diversos fatores, a sustentabilidade é uma delas. As empresas precisam estar
envolvidas e comprometidas com o meio ambiente, o consumidor dita as
regras, precisa ser cativado, ouvido, estudado. Não se vende mais produtos, se
vende sensações, segundo Philip Kotler “sejam eficientes, lucrativos e
preocupados”.
23
2.1. – Encontro de gerações e seus conflitos nas empresas
No final da Segunda Guerra Mundial, surgia uma geração chamada
Baby Boomer (explosão de bebês), nascidos na mesma época, quando os
soldados voltavam para suas casas. Essas pessoas hoje com faixa etária
acima dos 45 anos, ficaram conhecidas por uma geração paz e amor,
preferiam a música, as artes e todas outras formas de cultura como
instrumento de evolução humana do que as guerras.
Essa geração possuí hoje faixa etária acima dos 45 anos e ocupam
cargos de chefia, geralmente gerentes e diretores. Valorizam mais o tempo de
carreira do que a habilidade para o cargo, gerando conflitos com as gerações
mais jovens.
Geração X, ao contrário da Geração Baby Boomer surgida em
meados da década de 60 e estendendo-se até o final dos anos 1970, começa a
fazer uso dos recursos tecnológicos produzida por sua geração. Presenciou no
Brasil acontecimentos como as “Diretas Já” e o fim da ditadura militar.
No meio profissional a Geração X é caracterizada atualmente por
resistência em relação a tudo que é novo, além de apresentar insegurança em
perder o emprego para os mais jovens e com mais energia.
Geração Y, nascidos na década de 80, em pouco tempo de vida
presenciou inovações tecnológicas e diversas quebras de paradigma no
mercado de trabalho. Se destacam pela possibilidade de fazer várias coisas ao
mesmo tempo, como ouvir música, navegar na internet, ler e-mails. Essa
geração também apresenta desejo constante por mudança, no trabalho
preferem buscam mudanças a todo momento e constantemente entra em
conflito com a geração X quando por suas diferenças. Enquanto a Geração X
prefere tranquilidade a Geração Y deseja movimento, inovar a qualquer custo.
A maioria dos mais velhos não aceitam com naturalidade um comando imposto
por um mais novo, por sua vez a demorada tomada de decisão dos mais
velhos.
24
Geração Z, nascidos em meados dos anos 90, ainda não estão
inseridos no mercado de trabalho mas se caracterizam por sua individualidade
e até mesmo características antissocial. Essa geração, é contemporânea a
uma realidade conectada à internet, em que os valores familiares, são
distorcidos, sentar-se à mesa, conversar com os pais são tarefas difíceis para
eles, preferem o contato virtual.
Os jovens desta geração, apresentam perfil imediatista, não
possuem paciência com os mais velhos, são excêntricos tais jovens terão um
grande problema no mercado de trabalho pois o trabalho coletivo demanda
respeito e tolerância, virtude em escassez nos jovens da Geração Z.
2.1.1. – Comunidade Virtual
Muitos autores têm ressaltado a importância dos meios de
comunicação que, através de sua ação, modificam o espaço, o tempo e as
relações entre as várias partes da sociedade, transformando também a idéia de
comunidade (McLuhan, 1964 apud Recuero, 2002, p.04). Deste modo, a
Comunicação Mediada por Computador (CMC) está afetando a sociedade e
influenciando a vida das pessoas e a noção de comunidade. Por isso, muitos
autores optaram por definir as novas comunidades, surgidas no seio da CMC,
como "comunidades virtuais" (Rheingold, 1996 Palacios, 1998, Donath, 1999
Smith, 1999 Wellman e Gulia, 1999 Paccagnella, 1997, entre outros).
"Comunidade Virtual" seria o termo utilizado para os agrupamentos
humanos que surgem no ciberespaço, através da comunicação mediada pelas
redes de computadores (CMC).
A sociedade atual pode ser analisada através de um fator
preponderante, que é o conhecimento, usado como principal método
estratégico para a aquisição de poder e acúmulo de riquezas, sejam elas em
organizações ou em países. Na sociedade atual, a nova tecnologia, ou o neo
conhecimento, passa a ser fator relevante para a produtividade e para o
desenvolvimento econômico das organizações (FUKS, 2003).
25
A informação e o conhecimento estão em todos os domínios e são
entendidos como elementos centrais em relação às relações humanas e suas
transformações do meio, gerando melhorias sociais e econômicas que
propulsionam o desenvolvimento e são, também, recursos inerentes para
desenvolvimento e manutenção das redes sociais. Nas redes sociais, cada
indivíduo possui sua função e identidade cultural (TOMAÉL, ALCARÁ, DI
CHIARA, 2005, p.93).
Rheingold (1996, p. 20), um dos primeiros autores a efetivamente
utilizar o termo "comunidade virtual" para os grupos humanos que travavam e
mantinham relações sociais no ciberespaço, define-a:
"As comunidades virtuais são agregados sociais que surgem
da Rede [Internet], quando uma quantidade suficiente de gente
leva adiante essas discussões públicas durante um tempo
suficiente, com suficientes 17 sentimentos humanos, para
formar redes de relações pessoais no espaço cibernético
[ciberespaço]." (BEAMISH, 1995 apud RECUERO, 2002, p.04).
Jacob Moreno foi um dos primeiros estudiosos a respeito das redes
sociais, com trabalhos publicados em 1934. Em seus trabalhos, ele sugere
estudar a maneira como os indivíduos pertencentes a um determinado grupo
se interagem, delineia os lugares de centralidade através de algum membro
diferenciado do grupo e indica formas gráficas para a percepção da estrutura
do grupo – o chamado sociograma (MENESES, CASTELA, 2005).
Mesmo antes da “era da modernidade”, o estudo do comportamento
de um grupo já era analisado a fim de melhorar seu desempenho e entender
seu comportamento.
Para Marteleto (2001, p.72), as redes sociais representam “... um
conjunto de participantes autônomos, unindo idéias e recursos em torno de
valores e interesses compartilhados”.
Para melhorar o entendimento uma diferenciação entre Web e
internet se faz necessária.
26
Neste contexto, desde o seu aparecimento até os dias atuais, a
Internet vem revolucionando o modo de transmitir informações nas mais
diversas áreas.
É uma ferramenta relevante na transmissão de conhecimentos e
informações, por possuir uma vasta quantidade de conteúdos que podem ser
utilizados em qualquer lugar do mundo e por qualquer indivíduo. A Internet
pode ser definida como um imenso aglomerado de redes de computadores
interligadas no mundo inteiro, independentemente do tipo de instrumento
utilizado para o seu acesso (SILVA; CASSIANI; ZEM-MASCARENHAS, 2001,
p.117).
A Internet originou-se no ano de 1969 nos Estados Unidos da
América e que no princípio interligava laboratórios de pesquisa e era conectada
à área acadêmica. Somente no ano de 1987, teve sua liberação comercial,
proporcionando maior frequência de utilização, mas somente a partir de 1992
(SILVA; CASSIANI; ZEM-MASCARENHAS, 2001, p. 117).
No Brasil as universidades estão conectadas à rede de
computadores desde 1989, quando foram iniciados os serviços de correio
eletrônico e transferência de arquivos (SILVA; CASSIANI; ZEM-
MASCARENHAS, 2001).18
Já a origem da Web aconteceu no ano de 1991 no laboratório CERN
na Suíça. A intenção de Tim Berners-Lee, o seu inventor, era de disponibilizar
documentos científicos de forma simples e de fácil acesso (SILVA; CASSIANI;
ZEM-MASCARENHAS, 2001, p.117).
Nos dias de hoje, a Web apresenta diversos recursos, como o
hipertexto, que permite a interligação de textos e imagens mediante o uso de
palavras-chave, o que faz com que a navegação seja de maneira simples e,
ainda há a possibilidade do uso de áudio e vídeos. É conhecida como a parte
multimídia da Internet. (SILVA; CASSIANI; ZEM-MASCARENHAS, 2001,
p.117).
27
2.2. – O consumidor atual
Em todo o contexto do mundo empresarial, nunca existiu tamanha
preocupação e cuidados com a retenção dos talentos de uma empresa, onde
estratégias criativas podem ser imprescindíveis ao êxito do negócio
(LEONARDO, 2002, p.43).
O psicólogo norte-americano Abraham Harold Maslow (1908-1970)
propôs em seu estudo clínico, no ano de 1954, uma das mais relevantes
teorias motivacionais admitidas atualmente. Apresenta um modelo embasado
através de uma pirâmide hierárquica, onde a base é representada pelas
necessidades mais primitivas e no topo assume as mais apuradas. Para
Maslow, as necessidades do indivíduo estão dispostas de maneira hierárquica,
de maior urgência para a menor. Desta forma, os indivíduos tendem a
satisfazerem primeiramente as necessidades mais importantes e, ao obterem
êxito, passam para a necessidade seguinte (KOTLER; KELLER, 2006).
Figura 01: Hierarquia das necessidades fundamentais de Maslow
Fonte: KOTLER; KELLER, 2006, p. 184.
28
Com essa modificação da cultura tecnológica ocorrendo dia a dia,
também o comportamento do consumidor se altera na mesma proporção.
Desta forma, pode-se dizer que pode ser empregado qualquer
componente de marketing a fim de satisfazer as necessidades ou aspirações
humanas, o que neste caso são as tecnologias digitais, ou plataformas.
Quando se trata de opiniões, a empresa necessita estar atenta, pois
um cliente satisfeito provavelmente é um cliente que retornará.
Para Cipriani (2011, p.29), “as mídias sociais complementam suas
formas tradicionais de suporte ao cliente aumentando a gama de possibilidades
de interação com a sua empresa”.
Ao observar as necessidades de Maslow, aplicando aos dias atuais,
observa-se que as mídias sociais são de papel fundamental na comunicação e
venda com a finalidade de suprir as necessidades sociais do novo consumidor.
Ainda que o público alvo continue sendo o consumidor, no cenário
digital o mesmo não é somente um alvo inerte. O consumidor atual é dinâmico
e também gerador de mídia.
Assim, mesmo que a metodologia de marketing seja a mesma, há a
necessidade de um relacionamento entre os diversos públicos, e o mesmo
passa a ser crítico no contexto digital da atualidade (GABRIEL, 2011).
2.3. – Expansão dos negócios através das mídias sociais
As gerações estão mudando e as empresas se adequando aos
novos consumidores através das mídias sociais. Elas são as principais aliadas
das empresas interessadas em se aproximar de seus consumidores. Além
disso, as redes sociais impulsionam a propaganda de longo alcance e de baixo
custo, um dos objetivos é divulgar seus produtos e aumentar o número de
seguidores, se tornando uma marca sempre lembrada. Graças a uma geração
cada vez mais conectada as empresas têm se aproximado cada vez mais de
seus consumidores.
29
Com um marketing eficaz, as empresas passaram a apostar nas
mídias sociais para comunicação rápida e de baixo custo. Será das redes
socias o futuro da comunicação e do marketing.
A medida que as mídias sociais se tornaram cada vez mais
expressivas, os consumidores poderão, cada vez mais,
influenciar outros consumidores com suas opiniões e
experiências. (KOTLE, 2010, p.9)
A pesquisa "Futuro Digital em Foco Brasil 2015" (Digital Future
Focus Brazil 2015), divulgada pela consultoria comScore mostra que
os brasileiros são líderes no tempo gasto nas redes sociais. A nossa média
é 60% maior do que a do resto do Planeta! Logo atrás do Brasil vem as
Filipinas, Tailândia, Colômbia e Peru. Veja no mapa:
Figura 2: Brasileiros gastam 650 horas por mês em redes
sociais
Fonte: Consultoria ComScore8
Para traçar uma boa estratégia de marketing é preciso que sejam
escolhidas as mídias mais adequadas para determinado público.
8 O GLOBO; Brasileiros gastam 650 horas por mês em redes sociais. 20 mai 2015. Disponível em: <
http://blogs.oglobo.globo.com/nas-redes/post/brasileiros-gastam-650-horas-por-mes-em-redes-sociais-567026.html>
Acesso em: 02/02/2016
30
Todos os recentes dados levantados e estudados, levam a crer que
as empresas que não monitoram sua marca nas mídias sociais enfrentam
problemas e que muitas das vezes podem levar a prejuízos incalculáveis. Pela
velocidade de informação qualquer erro pode ser disseminado rapidamente.
2.4. – O Marketing Digital
A estratégia de marketing ligada à internet para atingir determinado
público ou uma organização é chamada de Marketing Digital.
Segundo Claudio Torres9, o Marketing Digital depende das
mesmas premissas do Marketing, ou seja, o conhecimento do público alvo, da
estratégia da marca, do planejamento estratégico da empresa, e da cultura
organizacional onde será implantado, em concordância com sua abordagem, o
marketing digital é uma adaptação para alcançar essa nova ideologia das
mídias sociais.
O avanço das tecnologias e plataformas digitais apresenta um
panorama interessante para as diversas formas de atuação do marketing.
Uma ferramenta de grande importância para vendas e marketing, é a
Web 2.0, ela fornece habilidade para a personalização e interação com clientes
que não podem ser encontradas em outros canais. Essas empresas podem
manter diálogos constantes com clientes, através de e-mail, bate-bapo e
grupos de discussão eletrônica para ampliar seus relacionamentos com.
No mundo atual, caracterizado pela concorrência, a informação é o
fator diferencial. Deste modo, a empresa que melhor usar a informação
disponível é mais capaz de alcançar ajustes eficientes em suas estratégias
(TOLEDO; CAIGAWA; ROCHA, 2006 p.45).
“O momento atual oferece a possibilidade de caminhar pela
construção de um saber colaborativo marcado pela inteligência
coletiva, em ações sociais de apropriação da informação, com
9 TORRES, Claudio: A Bíblia do Marketing Digital. São Paulo :Novatec . p. 45.
31
o olhar para as redes sociais como ambiente antropológico de
possibilidades” (JORENTE; SANTOS; VIDOTTI, 2009 p.10).
Em especial nas redes sociais, é necessário o conhecimento da
plataforma de redes sociais e suas particularidades, a fim de que sejam usadas
como estratégias de marketing. E para tal é preciso conhecer e dominar esta
ferramenta.
Os ambientes sociais são classificados como virais ou analíticos
(twitter), blogs ou redes sociais (facebook), redes virais (youtube) e imprensa
online (sites de notícias) (GABRIEL, 2011, p. 296).
Outro fator a ser considerado é a capacidade de “viralização” do
ambiente, uma vez que o objetivo é alcançar e impactar o maior número de
indivíduos possível (GABRIEL, 2011, p. 296).
Quando se fala em “viralização” estrategicamente significa elevar
sua abrangência, tornar a marca mais conhecida.
Ainda o poder analítico do ambiente é fundamental quando uma
determinada marca precisa ser vista e ganhar credibilidade. Tal objetivo
somente é conquistado quando o ambiente propicia discussões e análises
(GABRIEL, 2011, p. 296).35
Em virtude disso, o ambiente deve ser observado a fim de escolher
as redes sociais mais adequadas para traçar as melhores estratégias de
marketing possíveis para cada caso. Outro fator a ser analisado é o público que
deseja ser atingido.
O uso das redes sociais, onde os membros convidam seus amigos,
conhecidos, sócios, clientes, fornecedores e outras pessoas de seus contatos,
desenvolve uma rede de contatos profissional e pessoal, que pode somar
pontos de contatos com outras redes. Esses ambientes possibilitam a gênese
de grupos de interesses que interagem através de relacionamentos comuns
(TOMAÉL, ALCARÁ, DI CHIARA, 2005, p.99).
32
Deste modo, deve-se enfatizar que o uso das redes sociais com a
finalidade de publicidade e marketing está despertando crescente interesse das
empresas, principalmente pela possibilidade de manter e/ou aumentar seu
potencial de desenvolvimento e competitividade.
33
CAPÍTULO III
GERENCIAMENTO DE CRISE NAS MÍDIAS SOCIAIS
Uma das maiores preocupações do profissional de relacionamento é
o gerenciamento de crise nas mídias sociais.
Construir uma boa reputação e imagem na internet é uma tarefa
complicada, a marca precisa de templo, planejamento e estratégia de
comunicação e marketing para se tornar conhecida e confiável para os
consumidores.
Todo trabalho construído por muito tempo, pode ser destruído por
um simples erro de planejamento através das redes sociais e sua capacidade
de disseminação das informações, não houver um monitoramento adequado e
uma tratativa eficiente sua marca pode ser destruída e todo seu trabalho
perdido.
As crises são inevitáveis, porém um bom gestor de mídias digitais
pode contornar a situação, sabendo lidar com a situação adversa é alma de um
bom negócio. Criar um bom plano de ação, resolver antes que cresça são os
pontos cruciais para o bom desenvolvimento da marca. O mesmo público que
ataca, defende publicamente sua empresa, sendo assim é importa saber lidar e
responder na mesma rede que surgiu o problema.
Recentemente tivemos o caso do chocolate Bis da Lacta10, um erro
na foto em uma de suas publicações, geraram diversas críticas e o que parecia
ser um início de crise para empresa, se tornou algo descontraído a partir do
momento que a cada crítica feita, uma brincadeira era postada com a foto.
Exemplo, reclamaram da proporção da foto e postavam a foto em baixo com
10 IG, Brasil Econômico; Campanha do bis vira piada no facebook e marca entra na brincadeira.04 dez.
2015. Disponível em: < http://economia.ig.com.br/empresas/2015-12-04/campanha-do-bis-vira-piada-no-facebook-e-
marca-entra-na-brincadeira.html> acesso em: 24/01/2015
34
uma resolução irônica, entrando assim na brincadeira e contornando a situação
desconfortável.
É assim que muitas empresas estão se comportando no meio das
mídias sociais e precisam aprimorar seus conhecimentos, conhecendo cada
vez melhor seus consumidores.
3.1. – Vantagens e Desvantagens para as Empresas que estão
presentes nas Mídias Sociais
Criar uma conta no Facebook, Twitter, Intagram é fácil. Gerencia-las
que é a tarefa árdua, não é preciso somente estar presente e sim saber estar.
É como se fosse o próprio comportamento humano, quando chegamos em um
ambiente estranho, precisamos conquistar a confiança das pessoas,
precisamos fazer amizade, criar laços para depois mostrar nossa
personalidade.
O mercado funciona exatamente assim, uma marca nova, precisa
conhecer seu público alvo, atingir ele de forma persuasiva, no geral conquista-
lo.
A primeira lição para quem almeja sucesso nas mídias sociais, é
necessário saber lidar com erros e acertos, a concorrência é feroz e está
sempre monitoramento os passos de seus concorrentes. As vezes um simples
erro cometido, pode ser disseminado pela concorrência e tudo isso é feito
rapidamente, se não houver uma boa gestão de crise, uma marca pode ser
arruinada em questão de minutos.
Quando compramos algo hoje por exemplo, sempre consultamos
sites que nos auxiliem a dizer se a empresa que estamos comprando online é
ou não confiável. Para isso surgiram sites que cumprem esse papel, o Reclame
Aqui é um deles, uma rede social criada para o consumidor lidar diretamente
com a empresa. Um dos sites mais conceituados hoje, virou referência para
algumas empresas e ignora-lo é um ato falho.
35
Estar presente nas mídias sociais, não significa automaticamente
que a empresa é confiável e/ou forte, se ela não atende seu consumidor, isso
gera comentários desagradáveis sobre a marca, esses comentários se
espalham e a torna uma marca frágil. Nenhum consumidor está disposto a
arriscar fazer compras em uma empresa que possuí comentários negativos nas
redes sociais.
A disseminação das reclamações é feita de maneira alarmantemente
rápida, não saber lidar com todas essas informações e ignorar o consumidor é
algo que pode fazer perder milhões e até mesmo fazer com que uma empresa
feche as portas.
As empresas que possuem uma relação boa com seu consumidor,
geram comentários positivos e se tornam rapidamente lembrada pelo bom
relacionamento com cliente, é um ponto alto para uma marca.
Monitorar o crescimento de uma marca, pode ser vantajoso para
quem sabe lidar com adversidades e público exigente e pode ser uma grande
desvantagem para quem não sabe lidar com uma resposta rápida e eficaz para
esse consumidor que a todo momento muda suas convicções sobre o produto
que deseja.
3.2. – Ferramentas que auxiliam monitoramento das Mídias
Sociais
Para gerenciar uma marca é necessário monitorar seus passos,
acompanhar de perto o que acontece online com uma empresa que está
presente nas mídias sociais. E para isso, existe hoje no mercado diversas
ferramentas que auxiliam esse monitoramento que é feito 24 horas por dia,
sem intervalos, sem interrupções. Fazer esse acompanhamento aumentam e
muito as chances de uma empresa de se sair bem diante de uma crise e
fidelizar seus consumidores por essa rapidez de resposta.
A todo momento surgem aprimoramento das ferramentas que
possuímos hoje no mercado, devido as constantes mudanças tecnológicas que
temos. As principais ferramentas utilizadas hoje são:
36
Scup11: é a ferramenta líder em monitoramento, gestão e análise de
mídias sociais que contribui para que empresas conheçam a fundo seu
mercado de atuação, consumidores e concorrentes, gerando insights para os
negócios, e construa relacionamentos profundos com seus públicos de
interesse.
Seeker12: nasceu para atender a necessidade do mercado em
acompanhar tudo o que é falado sobre as marcas, seus produtos e
concorrentes dentro das mídias sociais. Para esta necessidade, lançou o
software de monitoramento, Seekr Monitor. Em 6 meses de atuação no
mercado, conquistou 25 clientes.
Livebuzz13: Monitore as interações do seu público com a sua marca
nos principais canais de mídias sociais. Com o Livebuzz, você consegue
unificar o diálogo e agilizar o atendimento de seus clientes de forma fácil e
rápida, através do gerenciamento de redes sociais.
Todas as ferramentas existentes hoje são eficientes no auxílio do
monitoramento das mídias sociais, cada um com suas particularidades que
podem ou não atender a demanda da empresa que o contrata. Aliados das
grandes empresas se adequam cada vez mais as pequenas e médias
empresas, melhorando o relacionamento com o consumidor.
3.3. – O poder da recomendação Online
O que os consumidores querem não é somente uma marca perfeita,
pois isso é algo impossível de conseguir, eles desejam que as empresas
errem, porém peçam desculpas, se retratem pelo erro e assim tragam
confiabilidade e fidelidade em sua empresa.
11 Disponível em: < https://www.scup.com/pt/produto/> acesso em: 02/02/2016 12 Disponível em: < https://seekr.com.br/institucional> acesso em: 02/02/2016 13 Disponível em: < http://www.dinamize.com.br/livebuzz-gerenciamento-de-redes-
sociais/?gclid=CNWCof_y6MoCFRYEkQod81MECA > acesso em: 02/02/2016
37
Em um mundo corrido e agitado, as mídias sociais estão presentes
em nossas vidas cada vez mais, na hora de realizar simples tarefas como levar
os filhos na escola, é nelas que estamos conectados direta ou indiretamente.
A disputa entre as empresas fica cada vez mais acirradas quando a
questão é conquistar novos consumidores, como? Quando? Por onde
começar? São perguntas frequentes feitas pelas empresas, não basta somente
conhecer seu público alvo, pois hoje o público alvo pode ser simplesmente
todos os públicos.
Um consumidor satisfeito seria uma garantia de fidelidade? Talvez
não. Ele pode fazer negócios com sua empresa e nas redes sociais encontrar
outras que o ajude melhor, que o entenda melhor. As táticas adotadas por
grandes empresas é fidelizar o consumidor através da crise, isso parece ser
um erro, mas muita das vezes se torna acerto. Como?
Um produto comprado com defeito e uma reclamação feita nas
redes sociais pelo consumidor, é o estopim de uma crise. A reclamação pode
ser alcançada por 100 outros consumidores em tempo real, compartilhado,
curtido ou somente visualizado.
O papel dessa empresa é contornar toda a situação para gerar
comentários positivos deste consumidor que está insatisfeito com o produto
defeituoso. A primeira questão é a resposta, rápida e eficaz, solução do
problema, tudo que o consumidor gostaria de ter e um pedido formal de
desculpa, quando a troca for realizada dentro do prazo estipulado, envie algo
para esse consumidor, um brinde, um desconto. É isso que faz a diferença na
hora de fidelizar um consumidor e gerar boas percepções sobre sua marca,
isso fará com que o consumidor insatisfeito recomende esta empresa por fazer
uma boa tratativa do problema.
Muitas empresas infelizmente não entendem essa necessidade, o
cliente gosta de ser “mimado”, ele não quer sair no prejuízo e negociar com ele
é a melhor solução.
38
O conjunto de valor e satisfação percebidos pelo cliente é o que vai
direcioná-lo a escolha conforme apresenta Kotler e Keller:
“O produto ou oferta alcançará êxito se proporcionar valor e
satisfação ao comprador-alvo. O comprador escolhe entre
diferentes ofertas com base naquilo que parece proporcionar o
maior valor” (KOTLER, KELLER, 2006, p.33).
Diante dessas confirmações nos deparamos com empresas que
estão dispostas a conquistar clientes a qualquer custo, muita das vezes
robotizando o atendimento, dando respostas padrões para todos os clientes
insatisfeitos quando na verdade o que eles querem é uma marca humanizada e
que saiba dar valor a uma sociedade moderna.
39
CONCLUSÃO
Tendo em vista os argumentos apresentados nesta pesquisa, as
mídias sociais mudaram nossa maneira de se relacionar com as empresas. Os
consumidores se tornaram exigentes e preocupados, concluindo que a melhor
saída para o bom relacionamento com os clientes é a relação colaborativa.
Os consumidores se sentem parte das empresas, os produtos
consumidos possuem toda uma ideologia. Ter um relacionamento amigável
com eles significa sucesso no mercado, comentários positivos são
disseminados através das mídias sociais transformando uma marca e em um
símbolo, segura e confiável.
As grandes organizações têm aproveitado essa nova era para
aprimorar seus conhecimentos, estudando seus consumidores e fidelizando os
de maneira eficaz, porém conseguir ter um consumidor fiel atualmente, é
complicado. São diversos desafios a serem traçados, devido as diferentes
empresas que fornecem os mesmos produtos, com atendimento diferenciado.
Na concorrência para fidelizar esses consumidores, as empresas
costumam promover ações que envolvem seus consumidores em tempo real,
fazendo com que eles se sintam parte da organização. Somente grandes
marcas conseguem ter consumidores fiéis e essas marcas são pioneiras na
relação entre empresa e clientes. Um exemplo que começa a ser seguido por
organizações de pequeno e médio porte.
Uma humanidade preocupada com o futuro, produtos inovadores e
empresas comprometidas com uma sociedade em constante evolução, formam
uma grande parceria na hora de escolher o que consumir. Consumidores
exigentes e empresas aberta a sugestões para melhoria de seu
relacionamento, são os fatores que compõe a nova era das mídias sociais.
40
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43
ANEXOS
SIGLAS
ARPANet - acrônimo em inglês de Advanced Research Projects Agency
Network (ARPANet) do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, foi a
primeira rede operacional de computadores à base de comutação de pacotes,
e o precursor da Internet foi criada só para os militares.
BBS – Bulletin Board System é um sistema informático, um software, que
permite a ligação (conexão) via telefone a um sistema através do seu
computador e interagir com ele, tal como hoje se faz com a internet.
Baby Boomer - O termo em inglês “Baby Boomer” pode ser traduzido
livremente para o português como “explosão de bebês”, fenômeno social
ocorrido nos Estados unidos no final da Segunda Guerra, ocasião em que os
soldados voltaram para suas casas e conceberam filhos em uma mesma
época.
Blogs - são páginas na Internet onde as pessoas escrevem sobre diversos
assuntos de seu interesse que podem vir acompanhadas de figuras e sons de
maneira dinâmica e fácil além de outras pessoas poderem colocar comentários
sobre o que está sendo escrito
Facebook - é uma rede social lançada em 2004. O Facebook foi fundado por
Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin, Andrew McCollum, Dustin Moskovitz e
Chris Hughes, estudantes da Universidade Harvard.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica
IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística
Instagram - é uma das redes sociais de compartilhamento de fotos e vídeos
mais populares do mundo.
44
Linkedin - uma rede social para utilização estritamente profissional. Digamos
que é um currículo online no qual possibilita todo usuário a estar sempre
disponível a amigos, contatos de amigos e a outros usuários profissionais.
SixDegrees.com - foi a primeira plataforma online dedicada ao
estabelecimento de contatos. Como mídia social, o site possuía uma estrutura
semelhante às existentes hoje.
Twitter - é uma rede social de micro-blogging. Resumindo, trata-se de mais
um site onde pode criar uma lista de seguidores (pessoas que o seguem), ou
uma rede e interagir em tempo real com as pessoas que se encontram na rede
e fora dela (que se encontrem online).
Web 2.0 – é um termo popularizado a partir de 2004 pela empresa americana
O'Reilly Media para designar uma segunda geração de comunidades e
serviços, tendo como conceito a "Web como plataforma", envolvendo wikis,
aplicativos baseados em folksonomia, redes sociais, blogs e Tecnologia da
Informação.
Wikis – é um conjunto de páginas interligadas, e cada uma delas pode ser
visitada e editada por qualquer pessoa. Você pode editar esta página, clicando
no separador no início da página (ou no link no fim da página, dependendo do
template que estiver usando) Blog -
Wikipedia – é uma enciclopédia livre de amplo escopo que está a ser
construída por milhares de colaboradores de todas as partes do mundo.
Youtube – é um site de compartilhamento de vídeos enviados pelos usuários
através da internet.
45
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 02
AGRADECIMENTOS 03
DEDICATÓRIA 04
RESUMO 05
METODOLOGIA 06
SUMÁRIO 07
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
Mídias Sociais, o começo 11
1.1. Evolução da Internet 12
1.1.1. Web 2.0 13
1.2. Surgimento das Redes Soci 15
1.3. Mídias Sociais ou Redes Sociais: Qual a diferença? 16
1.3.1. Facebook 17
1.3.2. Blogs 18
1.3.3. Twitter 19
1.3.4. Linkedin 20
1.3.5. Youtube 20
1.3.6. Instagram 21
CAPÍTULO II
As empresas e sua relação com consumidor nas mídias sociais 22
2.1. Encontro de gerações e seus conflitos nas empresas 23
46
2.1.1. Comunidade Virtual 24
2.2. Consumidor Atual 27
2.3. Expansão dos Negócios através das Mídias Sociais 28
2.4. Marketing Digital 30
CAPÍTULO III
Gerenciamento de Crise nas Mídias Sociais 33
3.1. Vantagens e Desvantagens para as empresas presentes 34
nas Mídias Sociais
3.2. Ferramentas que auxiliam o Monitoramento das Mídias Sociais 35
3.3. O poder da recomendação online 36
CONCLUSÃO 39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA 40
ANEXO SIGLAS 44
ÍNDICE 45
ÍNDICE DE FIGURAS 47