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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU O PAPEL DO SUPERVISOR ESCOLAR E A MOTIVAÇÃO NO ÂMBITO DO TRABALHO Por: DEYNA FERREIRA DA SILVA MORARA ORIENTADORA: PROF. Edla Trocoli Rio de Janeiro 2017 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL · a falta de motivação no âmbito escolar vem aumentando e os desafios encontrados ... trabalhe em harmonia. ... o espaço da relação

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

O PAPEL DO SUPERVISOR ESCOLAR E A MOTIVAÇÃO NO

ÂMBITO DO TRABALHO

Por: DEYNA FERREIRA DA SILVA MORARA

ORIENTADORA:

PROF. Edla Trocoli

Rio de Janeiro 2017

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

Apresentação de monografia à AVM como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Administração e Supervisão Escolar.

Por: Deyna Ferreira da Silva Morara

O PAPEL DO SUPERVISOR ESCOLAR E A MOTIVAÇÃO NO ÂMBITO DO TRABALHO

Rio de Janeiro 2017

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pela minha vida, por ter me fortalecido e chegado até aqui, me dando forças e benefícios para a conclusão de todo esse trabalho. A todos os professores pela presença sempre segura, competente, amiga e estimulante, em especial a professora Edla Trocoli pelas valiosas orientações recebidas.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho para a minha mãe, esposo,

irmãos e filhos que me incentivaram a cada dia

na faculdade e pela inspiração e conclusão deste

trabalho.

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RESUMO

A presente monografia tem como objetivo analisar as possíveis causas da

falta de motivação dos colaboradores no âmbito do trabalho e entender como o

supervisor escolar contribui para esta motivação ser eficaz, a fim de minimizá-la em

seus colaboradores, no qual sabemos que as suas ações, influenciam na motivação

e no comportamento do indivíduo, por isso a importância de abordarmos este tema.

Toda pesquisa foi realizada por fontes bibliográficas, partindo da sintonia com vários

estudos na área, é fundamental entender melhor que a falta de motivação no âmbito

escolar vem aumentando e os desafios encontrados pelo Supervisor Escolar em

motivar os seus colaboradores é cada vez maior. Muitos são os fatores desse

aumento, pessoas desmotivadas e sem qualidade de vida no trabalho podem não

render o esperado e se tornar um problema para o grupo. Concluindo, este estudo

tem por finalidade observar e enfocar a as contribuições do supervisor escolar como

motivador no âmbito do trabalho. Acreditando na necessidade da presença deste

profissional dentro da instituição, com sua atuação redimensionada, onde sua função

de controlador e fiscalizador se transforme em questionador e investigador de ações

baseadas nas reais necessidades e na busca de um trabalho coletivo e

compartilhado.

Palavras Chaves: Motivação. Contribuição do supervisor escolar. Falta de

motivação. Fatores. Ações. Qualidade de vida.

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METODOLOGIA

O objeto de estudo é o papel do supervisor escolar e a motivação no âmbito

do trabalho, que surgiu face aos questionamentos sobre as definições e atribuições

do supervisor como motivador, identificar as principais causas da falta de motivação

dos colaboradores e apresentar proposta para a motivação e qualidade de vida no

âmbito do trabalho. Por essa função de supervisor escolar ser abrangente, observei

e pesquisei a respeito do assunto devido à importância desse profissional na

instituição, suas responsabilidades e atitudes que influenciam na qualidade de vida

dos colaboradores e no que se refere à Educação.

A proposta é que, ao final da leitura, os leitores possam identificar e entender

a respeito do papel do supervisor escolar e como é importante a motivação na vida

dos envolvidos, valorizando sua rotina como líder, articulador, mediador e agente de

transformação no universo escolar.

A pesquisa do presente trabalho, foi fundamentada em pesquisa bibliográfica,

sendo estruturada em três capítulos, sendo o primeiro a contextualização histórica

do Supervisor escolar, baseada em SAVIANI, o segundo capítulo aborda atribuições

e sugestões para a ação do supervisor escolar ( A Lei de Diretrizes e Bases da

Educação –LDB, Lei N° 9394 de 1996 e LÜCK, Heloísa. Ação integrada:

administração, supervisão e orientação educacional. 28 ed. Petrópolis, Rio de

Janeiro: Vozes, 2011. e o terceiro capítulo articulando a relação entre o supervisor e

a motivação no âmbito do trabalho FERREIRA, Naura Silva C.( Coord.) .Supervisão

educacional para uma escola de qualidade :da formação à ação .4 ed.São Paulo:

Cortez,2003. Durante seis meses, de observação dos profissionais desta área de

atuação, aulas de pós-graduação, tempo em que pude aprimorar e ampliar meus

conhecimentos, através de pesquisas realizadas e leituras de autores consagrados.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I

DEFINIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR ESCOLAR 10

CAPÍTULO II

AS PRINCIPAIS CAUSAS DA FALTA DE MOTIVAÇÃO

DOS COLABORADORES. 18

CAPÍTULO III

PROPOSTAS PARA A MOTIVAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA NO ÂMBITO DO

TRABALHO 27

CONCLUSÃO 35

BIBLIOGRAFIA 37

ÍNDICE 40

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INTRODUÇÃO

Atualmente no mercado de trabalho, nem sempre um profissional atua

exatamente na área que deseja. Isso pode ocorrer por diversos fatores relacionados

às vagas disponíveis no mercado ou que muitas vezes o perfil da pessoa não

combina com as pré-definições da instituição ou porque sua área de formação é

diferente daquela que o indivíduo gostaria de atuar.

Embora essas barreiras possam frustrar o profissional, nem sempre é o real

motivo da sua aparente falta de motivação. A motivação pode ser definida como a

energia que nos leva a participar de um desafio, induzindo-nos a realizar ações. E

como o supervisor escolar contribui para a motivação no âmbito do trabalho, a fim de

minimizá-la em seus colaboradores?

Em sintonia com vários estudos na área, é fundamental entender melhor que

a falta de motivação no âmbito escolar vem aumentando e os desafios encontrados

pelo Supervisor Escolar em motivar os seus colaboradores é cada vez maior. Muitos

são os fatores desse aumento, pessoas desmotivadas e sem qualidade de vida no

trabalho podem não render o esperado e se tornar um problema para o grupo.

Sabemos que as ações do Supervisor, influenciam na motivação e no

comportamento do indivíduo, por isso a importância de abordarmos este tema. O

propósito central é observar as contribuições do supervisor como motivador no

âmbito do trabalho.

Acreditando na necessidade da presença deste profissional dentro da

instituição, com sua atuação redimensionada, onde sua função de controlador e

fiscalizador se transforme em questionador e investigador de ações baseadas nas

reais necessidades e na busca de um trabalho coletivo e compartilhado.

Para auxiliar o alcance do objetivo geral deste trabalho acadêmico, são

propostos os seguintes objetivos específicos: Definir as atribuições do supervisor

escolar, identificar as principais causas da falta de motivação dos colaboradores,

apresentarem proposta para a motivação e qualidade de vida no âmbito do trabalho.

Um Supervisor Escolar habilidoso consegue despertar o motivo (razão) para que

uma pessoa, por exemplo, traga ideias e aplique-as na prática para melhorar

processos (inovação).

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Portanto, o bom líder precisa conhecer bem sua equipe, pois cada pessoa

tem um jeito de ver o mundo de forma diferente. Também é preciso conhecer os

talentos e que saiba desenvolver as habilidades necessárias para que a equipe

trabalhe em harmonia.

A motivação também aumenta quando o colaborador sente que está

melhorando e dominando melhor algum processo. O desânimo e a frustração

ocorrem quando o colaborador se sente perdido, sem saber o que esperam dele,

para onde ele está indo, e quando não tem o suporte necessário para enfrentar as

dificuldades. A capacidade de comunicar a “visão” ou meta e inspirar a equipe são

imprescindíveis nesse processo para que se estruture e solidifique.

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CAPÍTULO I

DEFINIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR

ESCOLAR

A educação é um processo de transformação do ser humano no qual faz com

que ele desenvolva suas potencialidades de acordo com o ambiente em que vive,

para que isto ocorra o ser humano precisa de referências sendo como principais as

referências familiares, sociais e culturais.

O ser humano adquire diferentes maneiras e hábitos como o modo de ser,

agir, pensar e sentir com essas diferenças ocorre mudanças que se dão através do

processo de globalização; que é uma nova concepção de sociedade na qual

estamos completamente envolvidos sendo que esse envolvimento se dá desde o

nascimento e passa por diversas experiências cotidianas no meio familiar, social e

escolar, até mesmo quando morremos, pois estamos em constante transformação.

Ao longo da vida passamos a conviver com diferentes fontes de saberes tanto

dentro como fora das experiências escolares e em cada experiência dessas

aprendemos as diferentes maneiras e atitudes.

Com a globalização podemos perceber grandes desafios para a escola, pois

esta vem ocupando um espaço significativo na rotina diária de crianças e jovens,

pois além da arte de ensinar ela passa a transmitir valores que são fundamentais

para a vida em sociedade.

Hoje em dia a escola constitui um espaço de aprendizagem completa, ou

seja, um tipo de aprendizagem onde se estudam desde os conteúdos curriculares

até a formação de cidadãos.

Atualmente a escola deixa de ser um ambiente sombrio e opressivo como era

no passado passando a ser um estabelecimento de diálogo e liberdade com

desenvolvimento harmônico e prazeroso em seu ambiente, pois os profissionais da

educação tratam à cultura e valores morais e éticos.

Para que isto possa ocorrer é preciso que o trabalho do profissional da

educação se constitua num compromisso político, pedagógico e coletivo para poder

cumprir melhor a tarefa de formar cidadãos, dentro desta expressão percebe-se que

há uma hierarquia dentro do contexto escolar.

Ocorre-se o trabalho do educador e para que esse trabalho possa ter sentido

precisa se do trabalho dos demais membros do ambiente escolar.

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Nas quais entra o aluno, o professor, o supervisor, diretor, e demais membros

da escola. O supervisor escolar, objeto de pesquisa do presente estudo, cuja função

é orientar o grupo de professores, desafiar, instigar, questionar, motivar,

despertando neles o desejo, o prazer, o envolvimento com o trabalho desenvolvido e

dividindo as alegrias dos resultados obtidos.

Destaca FERREIRA (2003) que para desenvolver um bom trabalho, o

supervisor escolar precisa ser um constante pesquisador, é necessário que ele

antecipe conhecimento para os educadores, para que estes fiquem motivados a

participarem da formação continuada.

É de fundamental importância fazer intervenções, sustentabilizando

estratégias de trabalho, para transformar idéias, em ações concretas, para

transformar a própria consciência, envolvendo reflexão e emoção, com determinadas

condições objetivas.

A ação do supervisor escolar é atribuída a funções complexas, de apoio e

parceria com o professor o tipo de relação que ele estabelece com o grupo de

professores e educadores, ao qual lidera, passam a ser a essência do

desenvolvimento de seu trabalho.

Baseado nos estudos, o Supervisor Escolar, tem as seguintes atribuições:

1- Coordenar o processo de desconstrução coletiva do Projeto Político

Pedagógico, do Regimento e dos Planos de ensino.

2- Investigar, diagnosticar, planejar, programar e avaliar o currículo em

integração com a equipe docente.

3- Promover atos de estudo e de pesquisa na área educacional, mediando os

espaços de formação continuada dos professores.

4- Acompanhar o processo de avaliação da aprendizagem dos alunos.

5- Coordenar o processo de avaliação institucional aos alunos.

6- Prestar atendimento às famílias e ao corpo docente.

Para (LIMA e SANTOS 2007, p.77-90) relatam que, no decorrer da prática de

trabalho, o supervisor escolar deve desenvolver outras competências:

• É importante que transformem o seu olhar, ampliando a sua escuta e

modificando a sua fala, quando a leitura da realidade assim o requerer.

• É necessário que a consciência coletiva seja respeitada, a ponto de se

flexibilizar mais os planejamentos e que os mesmos sejam sempre construídos do e

a partir do olhar coletivo.

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• Ter a capacidade de olhar de maneira inusitada, de cada dia poder perceber

o espaço da relação e, conseqüentemente, da troca e da aprendizagem.

• Ser capaz de perceber o que está acontecendo a sua volta.

• Poder perceber os pedidos que estão emergindo, quais os conhecimentos

demandados e necessários para o momento e poder auxiliar os membros do corpo

docente.

No decorrer desse trabalho, será aprofundada a atuação do supervisor

pedagógico frente às avaliações externas que vem ocorrendo ultimamente no Brasil.

O papel do supervisor escolar em relação a todos os profissionais das

instituições de ensino o supervisor é quem estabelece o posicionamento de fazer,

agir, movimentar e envolver-se interagindo na comunidade dos relacionamentos na

escola, em sala de aula nas quais os alunos estão inseridos.

Para MEDINA (1997), o trabalho do supervisor, centrado na ação do professor

não pode ser confundido como assessoria ou consultoria, por ser um trabalho que

requer envolvimento e comprometimento.

Segundo a autora o supervisor escolar tem como objeto de trabalho a

produção do professor – o aprender do aluno – e preocupa-se de modo especial

com a qualidade dessa produção. Portanto, o objeto de trabalho do supervisor é a

aprendizagem do aluno através do professor, onde ambos trabalham como numa

equipe um dependendo do outro.

Considera-se o papel fundamental do supervisor: ser o grande harmonizador do

ambiente da escola. Para ALVES (1994), o supervisor deve ser o profissional

encarregado do controle de qualquer ação, o supervisor escolar deve ser o

encarregado de promover a interação entre teoria e prática, entre pensamento e

ação. Segundo a autora o supervisor escolar é um profissional que faz o elo entre os

diferentes setores da escola que cuidam diretamente com o ensino e a

aprendizagem, e com as relações com os pais dos alunos.

O supervisor escolar tem como objeto de trabalho não só os professores e

alunos, mas sim aos pais dos alunos.

Quanto a RANGEL (2001), o supervisor escolar faz parte do corpo de professores e

tem sua especificidade do seu trabalho, caracterizado pela coordenação das

atividades didáticas e curriculares e a promoção e o estímulo de oportunidades

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coletivas de estudo.

Segundo Pires (1990) o supervisor escolar tem diferentes qualidades. Suas

principais qualidades dentro é efetivamente deve ser capaz de promover a interação

entre os grupos que atuam na escola, zelar pela qualidade do ensino, colaborar

diretamente com os professores, com os alunos e suas famílias, e acima de tudo, se

transformá-los em instrumentos capazes de facilitar mudanças.

O papel do supervisor passa, então, a ser redefinido com base em seu

objeto de trabalho, e o resultado da relação que ocorre entre o professor que ensina

e o aluno que aprende passa a construir o núcleo do trabalho do supervisor na

escola.(MEDINA1997,página22).

Podemos perceber que o papel do supervisor escolar é fazer uma ligação entre

professor, pais e alunos. O supervisor escolar deve ser claro e preciso em seus

conceitos para atingir o objetivo de seu trabalho.

Para que o supervisor escolar consiga atingir seus objetivos ele deve traçar o perfil

da escola dentro do projeto político pedagógico sempre orientando, ajudando os

professores, alunos e pais. Estes sim devem fazem com que o trabalho escolar seja

um modelo de busca e aprendizado em seu dia a dia.

O supervisor escolar nunca deve esquecer que sempre deve haver uma

comunicação dialógica entre ele e os demais membros da comunidade escolar, pois

o diálogo é fundamental.

A ação supervisora, desenvolvida nas escolas, deve ser essencialmente a

de acompanhar a atualização pedagógica e normativa, com especial atenção, em

ambos os casos, aos fundamentos determinados na LDB 9.394/96; propiciar

oportunidades de estudo e interlocução aos professores, em atividades coletivas,

que reúnam professores que desenvolvem um mesmo conteúdo nas diversas séries

e níveis escolares; propiciar oportunidades de estudo e decisões coletivas sobre o

material didático. (RANGEL, 2001, p. 40).

Para RANGEL (2001) no que se refere à descrição de métodos e técnicas de

ensino, a ação supervisora pode incentivar o estudo de princípios metodológicos,

enfatizando, nas sessões de estudo, elementos pontuais para a escolha do método,

atitudes de estudo (ler, debater, avaliar, reelaborar conceitos e práticas).

Como afirma LIMA (2006), dificilmente a supervisão escolar será totalmente

aceita por todos os profissionais da escola, principalmente no que se refere às

mudanças, pois muitos profissionais são resistentes às mudanças, no entanto

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existem possibilidades para eliminar e/ou diluir estas barreiras.

Percebe-se que a supervisão pedagógica tem o sentido de promover e preparar para

a mudança, algumas medidas que serão sempre necessárias.

Como afirma PIRES (1990), o supervisor pedagógico pode amenizar e/ou canalizar

os possíveis conflitos para que o processo de mudanças ocorra naturalmente.

Para o autor, precisa-se de um tempo necessário ao processamento dessas

mudanças e as dificuldades para seu alcance tendem a ser tanto maiores quanto

mais complexas forem às modificações pretendidas. As mudanças ligadas aos

conhecimentos são as mais fáceis; supõem a apreensão de novas informações ou o

enriquecimento de informações anteriores acumuladas.

Os objetivos da escola sejam administrativos, didáticos pedagógicos e até os

relacionamentos interpessoais na escola e mesmo entre as famílias dos alunos,

serão facilitados à medida que o supervisor pedagógico desempenhe suas tarefas

objetivamente; quando ele facilita aos professores a aquisição de informações

relativas a conteúdos e metodologias, quando ele permanece como centro irradiador

de todas as ações desenvolvidas na escola (RANGEL, 2001).

Para (LIBÂNEO, 2001) o supervisor escolar é aquele que responde pela

viabilização, integração e articulação do trabalho pedagógico, estando diretamente

relacionado com os professores, alunos e pai. Junto ao corpo docente, o

coordenador tem como principal atribuição a assistência didática pedagógica,

refletindo sobre as práticas de ensino, auxiliando e construindo novas situações de

aprendizagem, capazes de auxiliar os alunos ao longo da sua formação.

Nas palavras de Franco ( 2008, p. 128), Essa tarefa de supervisionar e

coordenar o pedagógico não é uma tarefa fácil.É muito complexa , porque envolve

clareza de posicionamentos políticos , pessoais e administrativos. Como toda ação

pedagógica, esta é uma ação política, ética e comprometida, que somente pode

frutificar em um ambiente coletivamente engajado com os pressupostos pedagógico

assumidos.

Observamos diante do exposto, é que há uma discrepância entre a teoria e a

prática do supervisor escolar, ou seja, no campo teórico houve grandes avanços e

passamos do simples ato de fiscalizar para o ato de articular uma práxis pedagógica.

É uma tarefa árdua e concretização deste trabalho tão complexo como o do

supervisor, é preciso criatividade, muito estudo, organização, ser leitor e ouvinte,

aberto aos conhecimentos e inovações e também não podemos deixar de

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mencionar, o aspecto das relações interpessoais inerentes à convivência humana no

cotidiano do Universo escolar.

Entretanto, fica claro que sua formação tanto inicial, como continuada, são

vitais para o desenvolvimento de um trabalho eficaz, visto que, os problemas

educacionais são vastos e se modificam constantemente.

Acreditamos que um dos empecilhos ao trabalho eficaz do supervisor escolar,

esteja em sua formação ineficiente. Muitos exercem a função e nem sequer sabem

ao certo quais são suas atribuições.

Alguns estão no cargo porque foram convidados por diretoras que mantinham

com eles um laço de amizade, deixando a competência e atribuições em segundo

plano.

A grande maioria dos supervisores em exercício, não recebeu formação

específica, visto que é comum supervisor ter outra graduação à exigida pela LDB

9394/96, no referido caso, a graduação em Pedagogia e muito menos participarem

de um processo seletivo.

Conforme a LDB 9394/96 (BRASIL, 2005, P.37), no seu artigo 64, A formação

de profissionais de educação para a administração, planejamento, inspeção,

supervisão, e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos

de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição

de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional.

A formação requisitada para o exercício da função do supervisor escolar não

pode se resumir em um acúmulo de títulos precisa ser um processo reflexivo e

crítico sobre a prática pedagógica.

Entendemos que a formação continuada do supervisor escolar faz-se

necessária pela própria natureza do saber humano, como prática que se transforma

constantemente, principalmente quando se refere ao comportamento e seus efeitos

na aprendizagem, porque a realidade muda, o saber que construímos precisa ser

revisto e ampliado sempre, dessa forma um programa de educação continuada se

faz necessário, principalmente para atualizar nossos conhecimentos e para as

mudanças que ocorre em nossa prática, bem como para atribuirmos direção

esperada a essa mudança.

( CHRISTOV, 2003, P.9).

Reiteramos como é necessária a presença do supervisor escolar consciente

do seu papel e de suas atribuições dentro do ambiente escolar, pois é esse

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profissional que na unidade escolar responde fundamentalmente no processo de

formação de seus professores, e pela relação e orientação da teoria e prática de

cada profissional que atua na escola.

Traçar caminhos para direcionar as ações pedagógicas, é uma das principais

atribuições do supervisor escolar, que deve atuar de modo a transformar a escola

em um local de formação em serviço dos professores e demais membros.

É função do supervisor escolar, articular e mediar à formação continuada dos

professores, buscando alternativas para conciliar as atividades de apoio,

considerando todas as novas exigências educacionais.

O supervisor escolar deve mobilizar os diferentes saberes dos profissionais

que atuam na escola, para levar os alunos ao aprendizado. (OLIVEIRA, 2009).

FREIRE (1982) defende essa ideia ao descrever que o supervisor escolar é,

primeiramente, um educador e como tal deve estar atento ao caráter pedagógico das

relações de aprendizagem no interior da escola.

Ele leva os professores a ressignificarem suas práticas, resgatando a

autonomia docente sem, se desconsiderar a importância do trabalho coletivo. Nessa

perspectiva de mudança, de uma nova proposta de supervisão, nota-se que as

decisões não cabem apenas ao supervisor escolar, mas a equipe escolar em geral,

buscar de forma coletiva, entre todos os segmentos profissionais no ambiente

escolar, a resolução de problemas, os desafios diários, visando sempre a

participação e aperfeiçoamento permanente de todos os educadores. ( OLIVEIRA,

2009) .

O supervisor escolar é o principal responsável pelos processos de mudanças,

e uma das suas habilidades é estimular a formação de diversas equipes,

trabalhando juntos, que obviamente irá beneficiar a todos.

Tem como habilidades mediar situações diversas. Animar a comunidade,

reservando tempo em sua agenda para caminhadas pelo pátio da escola, para

conversar mais com os colaboradores, professores, para ouví-los e mostrar

interesse por cada um deles e na opinião dos mesmos.

O esforço conjunto e harmônico pode levar a escola a alcançar seus

objetivos, assim o supervisor escolar não deve medir esforços para que o que tiver

que ser feito, aconteça.

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Portanto, frente os resultados encontrados na escola o supervisor apresenta-

se como um líder, pois ele coloca resultados, dinamiza encontro e orienta conceitos

e práticas na escola.

O supervisor reúne conhecimento para buscar soluções para as questões

escolares, fazendo do espaço escolar intercambio de experiências, buscando

sempre uma alternativa para um novo caminhar.

Também é atribuição do supervisor escolar a serenidade para promover a

tranqüilidade no ambiente de trabalho, além do que, precisa construir uma prática

pedagógica transformadora, humanista, libertadora, livre e justa, promovendo assim

situações favoráveis ao desenvolvimento e motivação coletiva no ensino e

aprendizagem no espaço escolar.

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CAPÍTULO II

AS PRINCIPAIS CAUSAS DA FALTA DE MOTIVAÇÃO

DOS COLABORADORES

A motivação para o trabalho é resultante de uma interação entre os motivos

internos das pessoas e os estímulos da situação ou ambiente. Dentro de cada

indivíduo, há uma força interior que de acordo com cada momento vivido por ele,

intensifica e direciona os seus objetivos.

A primeira explicação importante sobre motivação é representada pela teoria

das necessidades segundo a qual o comportamento é motivado por um estado de

carência que leva as pessoas à busca incansável dessa satisfação. Segundo

Maximiano (2000, p. 350), “a noção de que as necessidades humanas estão

organizadas numa espécie de ordem ou hierarquia desempenha um papel

importante no estudo do comportamento humano nas organizações”.

Uma das mais importantes e conhecidas teorias que se baseia nessa

premissa foi proposta por Abraham Maslow, é a chamada Hierarquia das

necessidades humanas, em que as necessidades são visualizadas em forma de

uma pirâmide em níveis de importância e influencia, onde cada vez que satisfeita as

necessidades de um desses níveis, surge à seguinte para servir de centro da

organização do comportamento.

Em sua concepção quando uma necessidade é satisfeita ela deixa de ser

motivadora de comportamento, passa a ser motivada pela ordem seguinte das

necessidades, portanto para motivar um indivíduo é preciso saber em que ponto se

situa na pirâmide; é esse o aspecto mais criticado visto que os indivíduos podem

sentir diversas necessidades ao mesmo tempo ou até mesmo abrir mão de uma

necessidade de nível inferior por outra de nível mais elevado. (CHIAVENATO,

2003,p. 329). Conforme essa teoria dificilmente atinge-se o topo da pirâmide, pois

sempre haverá novos objetivos e sonhos.

As necessidades são divididas em nível crescente, da seguinte maneira:

Necessidades Fisiológicas (ou básicas): relacionadas ao organismo, como

sono, fome, desejo sexual, e dominam o comportamento humano;

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Necessidades de Segurança: busca estabilidade e proteção contra

ameaças externas;

Necessidades Sociais: procura sentir-se parte de um grupo, ser

aceito;

Necessidades de Auto-Estima (ego): como o indivíduo se vê e se

avalia - deseja reconhecimento de sua competência;

Necessidades de Auto-Realização: sucesso pessoal, auto-satisfação,

concretização das capacidades pessoais.

Figura 1: A Pirâmide das Necessidades de Maslow

Fonte: CHIAVENATO (2003)

Maslow pareceu jamais se preocupar com a testagem empírica de sua

teoria de motivação e talvez por isso não tenha procurado definir

operacionalmente as categorias de necessidades. Contudo ele apresenta

definições feitas a partir da observação dos desejos emitidos por seus

pacientes. Esses desejos constituem uma manifestação consciente das

necessidades e são apenas um meio para determinado fim. Deseja-se uma

coisa para conseguir-se outra, que é a satisfação 20(3): 59-68, jul./ set. 1980.

Construção de um instrumento para medida de satisfação no trabalho de uma

ou de, na maioria dos casos, duas ou mais necessidades. Um indivíduo pode

estar motivado, simultaneamente, por várias necessidades.

A motivação dominante vai depender de qual das necessidades mais

baixas na hierarquia está suficientemente satisfeita. Os estados de motivação,

algumas vezes, são sentidos como causadores de desconforto para o

organismo. Um indivíduo, com certo nível de necessidade, tem todo o seu

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organismo orientado para a busca de meios para satisfazer tal necessidade, de sorte

que toda a sua percepção, memória e inteligência estão voltadas para os

gratificadores adequados.

Na medida em que esta necessidade começar a ser satisfeita, a mais próxima

na hierarquia, em posição superior, começará a surgir e a dominar o organismo,

enquanto a outra passará a existir apenas num estado potencial, podendo,

entretanto, ressurgir se houver modificações no ambiente que determinem o seu

reaparecimento no indivíduo.

O ciclo dinâmico - privação, dominação, gratificação, ativação - continua, de

modo que todas as necessidades básicas (fisiológicas, segurança, afiliação e

estima) sejam satisfeitas e ocorra o surgimento da necessidade mais alta na

hierarquia de Maslow: a necessidade de auto-realização.

A privação das necessidades superiores (estima a auto-realização) não

produz uma reação de emergência ou de desespero, como pode acontecer com a

privação das necessidades mais inferiores da hierarquia. Muitas vezes, essas

necessidades podem surgir não apenas a partir da gratificação das necessidades

inferiores, mas também como conseqüência da renúncia e supressão, voluntária ou

forçada, dessas necessidades.

Os indicadores dos níveis de necessidades, Maslow (1973) aponta várias

maneiras subjetivas para medir o nível de necessidade, porém dá mais ênfase às

queixas apresentadas pelos indivíduos, visto que elas são indicadoras de seus

desejos.

Segundo ele, os seres humanos irão sempre reclamar, independente Revista

de Administração de Empresas do nível de suas necessidades, pois os indivíduos

sempre estarão desejando alguma coisa mais da qual não dispõem. Quanto mais

alto o nível de necessidade, mais elevados serão estes desejos e,

conseqüentemente, mais fortes as reclamações e frustrações dos indivíduos.

Essas reclamações podem, também, ser um indicador da saúde das

organizações, pois, se elas foram muito baixas, estarão, provavelmente, refletindo

um tipo inadequado de gerência e um nível de vida baixo dentro da organização.

Quanto mais elevado o nível de reclamações e frustrações, mais elevado é o

nível de vida de um indivíduo e, possivelmente, mais desenvolvida a organização em

que ele trabalha (Maslow, 1973).

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Algumas reclamações possíveis em cada categoria de necessidade,

além de outras características correspondentes a cada nível da hierarquia de

necessidades, numa tentativa de operacionalizar os conceitos que

representam cada nível dessa hierarquia (Maslow, 1954, 1973; Goodman,

1968; Graham e Balloun, 1973; Porter, 1961; Lollar, 1974).

• Nível fisiológico: reclamações referentes a perigo de vida, fadiga,

fome, sede, más condições de moradia, falta de ar devida a problemas de

ventilação ou ao tipo de trabalho, falta de conforto pessoal, manifestação do

desejo de um lugar de trabalho seco e aquecido, uma posição mais

confortável para o corpo durante o trabalho, boas condições de saúde, melhor

pagamento. Neste nível, as necessidades são, em sua maioria, servem de

canal para a satisfação de outras necessidades.

• Nível de segurança: queixas relativas à segurança e estabilidade no

trabalho, ao medo de ser despedido arbitrariamente, a não poder planejar o

orçamento familiar devido à falta de garantia quanto à permanência no

trabalho, à arbitrariedade do supervisor com respeito a possíveis indignidades

a que o indivíduo tenha que se submeter para se manter no trabalho, à

própria segurança física com relação a possíveis acidentes no trabalho, a uma

assistência médica mais eficiente e atuante.

• Nível de afiliação ou amor: reclamações pela falta de amigos no

trabalho, pela falta de namorada (o) ou esposa (o), pela falta de relações

afetivas com outras pessoas, de modo geral, por não pertencer a um grupo,

dentro ou fora da organização, por não ter oportunidade de prestar ajuda aos

colegas, por não receber ajuda dos companheiros de trabalho.

• Nível de estima: neste nível, as queixas se referem, em sua maioria,

à perda de dignidade, à ameaça ao prestígio, à auto-estima e à estima vinda

dos outros; os desejos estão orientados para a realização de alguma coisa,

para ter competência, para ter status, reconhecimento, atenção, importância,

apreciação e a necessidade de confiar e de ser alguém no mundo.

• Nível de auto-realização (metamotivação): as reclamações podem

ser relativas à ineficiência ou imperfeição do mundo para com as pessoas .de

um modo geral, à falta de verdade, à injustiça e à desonestidade. Neste nível

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de necessidade, os desejos estão voltados para a perfeição, para ser aquilo que o

indivíduo tem potencial para ser.

É importante que o supervisor escolar, consiga identificar as causas da

desmotivação, antes que isto lhe gere problemas. A desmotivação surge quando

algo começa a incomodar o profissional e, muitas vezes, torna-se constante e acaba

exercendo influência sobre o seu rendimento, desanimando-o e o tornando

improdutivo.

As insatisfações variam de acordo com cada indivíduo, têm intensidades

diferentes, mas normalmente são oriundas de divergências pessoais ou

profissionais.

A preocupação mais correta não deve ser aquela que busca o que fazer para

motivar pessoas, mas especialmente a que esteja voltada para estratégias que

busquem evitar que elas desmotivem.

Parece que só assim, aquele alto nível de expectativas que impele as

pessoas do “menos” para “mais”, rumo aos seus próprios caminhos, não se

desgastará como o decorrer do tempo. E haverá um renascimento a cada ato

motivacional. (BERGAMINI, 1986, p. 8).

Alguns fatores citados por Moura (2007) devem ser considerados quando a

desmotivação no trabalho acontece: Moura (2007) considera que na batalha contra a

desmotivação e busca da motivação (auto motivação) as seguintes medidas podem

auxiliar:

1- Falta de Motivação

Esse sem dúvida é um dos principais fatores. Embora esteja refletido em uma

série de outros pontos, como os que falaremos a seguir, a motivação depende

principalmente de engajamento da equipe (entre si ou com o supervisor) e do

exercício de uma liderança que não se imponha declaradamente, mas que

sutilmente saiba conquistar, estimular e influenciar para que todos joguem juntos.

De planos de carreira, horários flexíveis, quando possíveis cursos de

capacitação e treinamentos, até um elogio sincero e cabível do supervisor, a equipe

pode esperar coisas essenciais para se sentir motivada e é necessário ter

sensibilidade para descobrí-las.

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Motivar vai além de passar boas energias e pode significar dar um

bom suporte e boas condições de organização e gerenciamento de tempo

para que a equipe realize o trabalho.

2-Falta de sincronia com os objetivos da instituição

Para começar, é importante que naturalmente a equipe se sinta com

objetivos em comum com a instituição. Traçar o perfil dos colaboradores e

investir nas contratações certas garante que se tenha um bom time

qualificado e que principalmente tenham valores similares aos da instituição,

objetivos profissionais e visão coerentes com ela.Assim, os funcionários

“vestirão a camisa” e lutarão todos pelos mesmos propósitos, o que garante

trabalho em equipe e maior produtividade.Depois disto, é necessário saber,

se identificando com a cultura organizacional, a equipe está por dentro das

metas e do planejamento que a instituição faz para alcançar determinado

resultado.

Por exemplo, é possível que a equipe seja realmente parceira, mas não

tenha entendido qual o verdadeiro objetivo de determinado projeto ou

campanha, e por isso esteja usando as ferramentas erradas ou indo por

caminhos equivocados. Neste ponto, o trabalho do supervisor, de

comunicação interna é crucial. É necessário montar uma estratégia, definir

plano de ação, alocar corretamente recursos e comunicar tudo isto à equipe,

acompanhando-a sempre.

3- Falta de abertura com os níveis superiores

A hierarquia existe e ela deve ser respeitada, mas nem sempre a figura

do supervisor deve significar autoridade sobre tudo. O supervisor, como líder,

deve aproximar-se da equipe como alguém que não só manda, mas

igualmente trabalha em equipe. Só assim, inclusive, dando o exemplo, é que

ele poderá disseminar a cultura do trabalho em conjunto. Ter plataformas que

aperfeiçoem a comunicação também ajuda muito.

É necessário, sempre que possível, horizontalizar a comunicação para

não engessá-la e permitir que sua equipe tenha espaço para transmitir a seus

superiores alguma mensagem essencial, discorrer sobre problemas,

dificuldades e até mesmo dar sugestões.

Saber o que o líder planeja e entender como ele exerce suas

competências, ajuda inclusive todos a se espelharem e também procurarem

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desenvolver-se melhor como profissionais individualmente e evoluir junto com a

instituição.

4- Falta de espaço para feedback e avaliações de resultados

O funcionário muitas vezes é aquele que enfrenta cara a cara os desafios do

dia-a-dia de trabalho e por isso preocupar-se em ter o feedback de sua equipe é

essencial para garantir que ela seja mais produtiva. Muitas vezes o que causa a

baixa produtividade é justamente a equipe enfrentar problemas que não são

valorizados e muito menos resolvidos.

É, inclusive, através do feedback , que podem surgir boas ideias e a falta de

comunicação também traz o risco de bloquear a criatividade. É necessário definir

objetivos, indicadores e metas, e monitorar o desempenho focando nos resultados.

Promover avaliações constantes também serve para ajudar a equipe a conhecer

seus próprios pontos fortes e fracos e identificar caminhos para melhorias,

promovendo autoconhecimento.

Em avaliações positivas, inclusive, é possível aumentar a produtividade da

equipe mostrando reconhecimento e incentivando a melhorar sempre mais.

5- Falta de condições adequadas de trabalho e de ferramentas

auxiliadoras

Por fim, tudo se amarra aqui: se a equipe tiver espaço para mostrar o que

está dando certo e o que está dificultando o trabalho, logo, poderá saber como

promover um ambiente de trabalho cada vez mais amigo da produtividade,

eliminando fatores que possam causar distração ou atrasos.

No entanto para que o trabalho do supervisor, visando o desenvolvimento de

suas potencialidades, é imprescindível algumas considerações, onde se faz

necessário como escreveu FERREIRA( 2003. P.179) “ Manter um clima de abertura,

cordialidade, encorajamento, fortalecer o sentimento grupal,partilhar ideias,

estimulando e fortalecendo as lideranças”.

A troca de experiência, confiança e cumplicidade é de suma importância para

a realização e reflexão sobre a prática, sugerindo e trazendo contribuições para

novas estratégias de trabalhos.

Afirma FERREIRA (2003, p.54) que o supervisor precisa “ Trabalhar sobre a

idéia de processo de transformação, buscar caminhos alternativos , acompanhar a

caminhada coletiva”.Compreende-se que a ação da supervisão escolar está

fundamentada em dimensões atitudinal e procedimental.

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O supervisor deve ter atitude e olhar clínico para identificar e buscar a

coletividade, evolução e bem estar do grupo.

Destaca FERREIRA (2003) que para desenvolver um bom trabalho o

supervisor escolar precisa ser um constante pesquisador, é necessário que

ele antecipe conhecimentos para os colaboradores, para que estes fiquem

motivados a participarem de todo o processo e na formação continuada.

É importante fazer intervenções, criar estratégias de trabalho, para

transformação de ideias em ações concretas, para transformação da própria

consciência, envolvendo reflexão e emoção, com determinadas condições

objetivas.

Estabelecer na escola a dinâmica constante da ação e reflexão em

reciprocidade, para ter uma apropriação crítica da prática e da teoria, fazendo-

as avançar, o método, essencial para a construção de uma prática que visa a

qualificação profissional, com ação mediadora da supervisão, tendo

compreensão da realidade, clareza dos objetivos, estabelecendo-se um plano

de ação, agindo de acordo com o planejamento e avaliando sua prática a

continuidade(FERREIRA , 2003).

O papel do supervisor escolar constitui-se na somatória de esforços e

ações, desencadeadas com o sentido de contribuir na construção e

cumprimento do projeto político da escola, bem como promover a melhoria no

processo ensino aprendizagem, no resgate de valores no desempenho do

professor como transformador das práticas pedagógicas (LÜCK, 2011).

Ainda (LÜCK, 2011, p.43) enfatiza o papel do supervisor como

“facilitador de ações, isto é de assistir os atuantes no processo educativo na

organização e análise de sua tarefa, na determinação de procedimentos, na

divisão e tomada de responsabilidade [ ...].Compreende-se que o papel do

supervisor é fundamental para a equipe, onde sua atenção esteja voltada ao

desenvolvimento de atitudes, habilidades e conhecimento de todos no

processo educativo e de qualidade.

Cabe ao supervisor escolar procurar realizar a construção de propostas

pedagógicas de forma mais participativa. Pois é possível realizar propostas de

educação, concepção, de planejamento, objetivos, conteúdos, metodologias,

próprios e defendendo eles através da diretividade, ou seja, levar em

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consideração as posições dos outros, com respeito e determinação (ALMEIDA,

2001, p. 11).

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNS) Brasil (1997, p.49),

afirma que “A contínua realização do trabalho, possibilita o conhecimento das ações

desenvolvidas, sendo base do diálogo e reflexão para toda a equipe”.

Este compromisso, não poderá ser cumprido sem a valorização aos

profissionais da educação, uma vez que os docentes exercem um papel decisivo no

processo educativo.

A supervisão escolar precisa ser bem preparada e atualizada, dinâmica, isso

é responsabilidade da escola para com a comunidade, encarando seu trabalho como

um assessoramento ao professor e a equipe escolar, envolvendo participação direta

da construção coletiva da libertação humana e da escola, quando esta reconhece o

seu papel como ator social e exerce a sua função política com consciência e

comprometimento (BRASIL, 1997).

Neste sentido, é importante o papel do supervisor no processo de formação

continuada de sua equipe, onde o mesmo é responsável por orientar e direcionar

para o caminho da organização e de buscar novos conhecimentos, bem como

compartilhar os mesmos.

Com olhos para realidade, incentivando todos a assumirem seu papel e

estarem abertos a debates e até mesmo mudanças quando necessário (FUSARI,

2007).

É no espaço promotor do diálogo, que a comunidade escolar pode refletir

sobre si mesma , criando , celebrando e legitimando as relações de cooperação, co-

gestão e constituição da consciência coletiva e individual, a partir da ideologia,

crenças e motivações comuns. ( ESCOTT, 2009).

De acordo com Grinspun (2012, p. 99) “O destino do homem deve se criar e

transformar o mundo, sendo ele o sujeito de sua ação”.

Mesmo ciente de que a participação política independe do domínio do

conhecimento sistematizado veiculado pela instituição. Conclui-se que os fatores

que levam à desmotivação profissional partem não somente de fatores psicológicos,

mas também a fatores relacionados com o ambiente físico.

O papel do supervisor escolar constitui-se na somatória de esforços e ações

desencadeadas com o sentido de contribuir na construção e cumprimento do projeto

político pedagógico da escola, também promover a melhoria no processo ensino

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aprendizagem, no resgate de valores no desempenho de todos os

colaboradores, como transformador das práticas pedagógicas, em um

ambiente harmônico e motivado na busca de um ensino de qualidade.

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CAPÍTULO III

PROPOSTAS PARA A MOTIVAÇÃO E QUALIDADE DE

VIDA NO ÂMBITO DO TRABALHO

A Qualidade de Vida no Trabalho busca o equilíbrio entre as expectativas do

indivíduo e da organização, através da interação entre as exigências e a

necessidades de ambas as partes, visando melhorias na satisfação das pessoas e

melhores resultados organizacionais.

Nas instituições de ensino a Qualidade de Vida no Trabalho surge com a

implantação de programas que contempla melhores indicadores de desenvolvimento

humano e obtenção de resultados.

A Qualidade de Vida no Trabalho surge nas organizações como uma

estratégia de gestão que busca atender as necessidades individuais e coletivas dos

trabalhadores, e por estar diretamente ligada aos fatores como a motivação, a

satisfação, o bem estar social, psicológico, físico e com produtividade no trabalho.

Gil (2001) aponta que é importante que as instituições possam identificar e

mensurar as atitudes dos colaboradores em relação às políticas e práticas, assim

podendo avaliar os efeitos das decisões anteriores e se necessário aplicar algumas

mudanças; os gestores e supervisores devem tentar compreender o ponto de vista

do colaborador, para poder melhorar as relações de trabalho; devem tentar

identificar as opiniões e atitudes dos colaboradores, para poder antecipar as

tendências que irão influir no comportamento organizacional, bem como melhorar a

compreensão dos fatores que influem na satisfação no trabalho executado; e por fim,

demonstrar interesse na opinião dos colaboradores para que se possa realmente

melhorar a qualidade de vida no trabalho.

Chiavenato (2002) reforça que o clima organizacional representa um fator

muito importante na determinação da qualidade de vida no trabalho, pois se a QVT

for pobre levará o colaborador a insatisfação, a baixa produtividade, absenteísmo, e

até mesmo a sabotagem. Mas se a QVT for boa ocorrerá um clima de confiança e

respeito mútuo, onde o colaborador irá aumentar sua contribuição no trabalho

executado, e por conseqüência a gestão irá diminuir os mecanismos rígidos de

controle social.

A qualidade de vida no trabalho envolve diversos fatores podendo citar:

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*O salário percebido,

*Os benefícios recebidos,

*O relacionamento humano dentro do grupo e da organização,

*A satisfação com o as tarefas exercidas,

*O ambiente físico e psicológico de trabalho,

*O reconhecimento pelos resultados obtidos,

*O crescimento pessoal dentro da organização,

*As possibilidades de participar,

*A liberdade de tomar decisões entre outros.

Além disso, a QVT afeta atitudes e comportamentos pessoais como a

motivação para o trabalho, a adaptação e aceitação a mudanças no ambiente de

trabalho, bem como a criatividade e a vontade de inovar como afirma

(CHIAVENATO, 2006).

Na percepção de Gil (2001) o que leva os funcionários a terem qualidade de

vida, é que precisam ser felizes e a partir daí se tornam produtivos. Eles devem

sentir que a atividade que desempenham é adequada a suas habilidades e que são

tratados como pessoas.

Conforme Barretos (2008) o principal fator que provoca estresse no trabalho é

a sobrecarga no trabalho, ou seja, acúmulo de tarefas, a falta de organização e a

capacidade de distribuir as tarefas e funções. A agitação, insônia, descontentamento

com questões do dia-a-dia, péssimo desempenho no trabalho já são alguns

sintomas de estresse.

O lazer, exercícios físicos e alimentação balanceada são fatores para uma

significativa melhora desse condicionante que assola a vida de muitas pessoas nos

tempos modernos.

O estresse somado a outros fatores de risco como o cigarro, sedentarismo,

má qualidade de vida, podem provocar agravos ou distúrbios mais significativos.

A satisfação no trabalho é resultante de um conjunto de elementos como

remuneração, oportunidades de promoção, relacionamento com os colegas,

participação, ambiente de trabalho e suas condições, fatores que percebem para um

bom desempenho dos funcionários.

Limongi-França e Zaima (2002) acrescentam que para uma instituição ter

sucesso, os gestores e supervisores, precisam proporcionar boa condição de vida

no trabalho aos seus colaboradores.

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Dessa forma é de responsabilidade do supervisor escolar, criar ambientes em

que as pessoas se sintam bem, dando a chance do colaborador desenvolver seu

trabalho de forma adequada e com confiança.

Neste contexto é preciso considerar a qualidade de vida no trabalho como

algo bem mais amplo do que apenas conseguir maior produtividade e melhor

desempenho dos colaboradores.

Deve-se partir do princípio que as organizações só existem porque nela

trabalham pessoas, e para que se possam atingir resultados melhores tanto

individuais como coletivos, é preciso que seja considerada de suma importância a

qualidade de vida no trabalho dos membros das organizações. (PATRÍCIO;

CASAGRANDE; ARAÚJO; 1999).

A motivação é importante para que as pessoas tenham um desempenho

melhor na realização das tarefas, buscando cada vez mais, melhores resultados

para a organização. De acordo com Maximiano (2005), as necessidades humanas

são divididas em dois grupos: as necessidades básicas e as necessidades

adquiridas.

- Necessidades básicas: são ligadas a condição humana, como alimentação,

reprodução, abrigo e segurança. Elas tornam as pessoas iguais umas às outras e

também podem ser chamadas de necessidades de sobrevivência;

- Necessidades adquiridas: são necessidades em que as pessoas adquirem

ou desenvolvem por meio de treinamento, experiência, convivência com outras

pessoas, incorporação dos valores da sociedade em que vivem, ou por causa da

própria personalidade. Essas necessidades fazem os fatos e objetos do meio

ambiente parecerem mais ou menos atraentes.

O supervisor escolar dentro de uma organização não é apenas um líder, é

sobre tudo mediador da atuação, participação e envolvimento, buscando ser

referencia através da cumplicidade da delegação de tarefas.

Percebe-se que o líder direciona as ações, confiante no potencial dos seus

colaboradores e para exercer com qualidade este papel é de fundamental

importância que estes, tragam consigo algumas virtudes como: iniciativa,

determinação, prol atividade, o hábito de saber ouvir e de estar aberto para

sugestões.

Nos dias atuais a necessidade de adequação dos funcionários as atuais

tendências são imprescindíveis para que a instituição não pare no tempo, perdendo

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espaço para os concorrentes. CHIAVENATO (2002, p. 529), relaciona capacitação

com o próprio desenvolvimento profissional, pois visa ampliar, desenvolver e

aperfeiçoar o ser humano para o seu crescimento pessoal e profissional.

Entende-se que as transformações estão ocorrendo velozmente e as

informações são constantemente atualizadas, em um mercado cada vez mais

competitivo o diferencial para garantir um lugar de destaque, está nas pessoas que

compõe a organização. Um bom projeto de capacitação visa aperfeiçoar e inovar, o

treinamento é uma ferramenta efetiva e eficaz que auxilia significativamente na

melhoria e qualidade dos serviços prestados.

Com o avanço tecnológico e a continua evolução tecnológico, se manter

atualizado exige constante aprimoramento em cursos ou treinamentos

respectivamente aliados com a realidade da organização.

O processo de globalização que a sociedade atual vive impõe um ritmo

acelerado de produção tecnológica e altera de maneira profunda as relações

desenvolvidas no mundo do trabalho, provocando, por conseqüência, segundo

Rocha e Fernandes (2007, p. 24) “uma queda crescente na qualidade de vida da

população trabalhadora”. Os colaboradores que vislumbram a possibilidade de

desenvolvimento e aprimoramento pessoal e profissional tendem a obter maior

oportunidade de ascensão dentro da empresa atuante.

Segundo GIL ( 2001) A capacitação é observada pelas instituições como um

processo contínuo de auto avaliação dos recursos humanos disponíveis existentes,

ou seja, investir no desenvolvimento do homem, estabelecendo uma rede de

aprendizagem auto, sustentável, é a visão multifuncional e integrada das modernas

corporações.

O programa de capacitação possui maior êxito quando é feito através de um

serviço terceirizado prestado por uma consultoria especializada, afinal diretores e

supervisores já exercem a função de orientar e direcionar no dia a dia.

O bom relacionamento interpessoal é um dos fatores que influenciam no

satisfatório desempenho das produções diárias de um grupo. Uma equipe que

trabalha unida em prol do mesmo objetivo alcança com qualidade e eficiência o que

é proposto pelo seu líder.

O papel do supervisor é primordial, afinal são de sua responsabilidade

administrar os conflitos existentes entre os componentes do “time” e fazer com que o

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clima seja agradável e sinérgico, onde a união e a cooperação entre os

colaboradores prevaleçam.

Existem alguns fatores que são imprescindíveis para se fazer presente à

harmonia dentro do âmbito de trabalho: o bom humor, espírito de equipe,

profissionalismo e comunicação direta e clara, BERNARDES (2003, p. 183) enfoca a

comunicação como fator altamente importante para os envolvidos em função de

responsabilidade.

Esta necessidade de conhecer o colaborador deve ser um eixo norteador da

instituição, para averiguar o que ele esta precisando naquele momento, pesquisar

quais os fatores que influenciam a sua vida, criando-se um banco de dados para que

possa ser usado.

Percebe-se que quando houver a percepção de que o indivíduo esteja se

desmotivando por alguma coisa, deve- se procurar dar um suporte da melhor forma

possível com o objetivo de estimular a pessoa em si, respeitando também às regras

da instituição, para que não haja desavenças entre os membros da equipe.

É muito importante reconhecer tal necessidade para motivar o pessoal. Em

nenhuma parte o reconhecimento da própria importância é mais necessário do que

no trabalho, porque esse reconhecimento está ligado à nossa subsistência

(GUIMARÃES, 1991, p. 98).

Ao valorizar o colaborador, o supervisor espera em troca uma abertura do

mesmo para atender as necessidades da instituição e se espera do colaborador uma

abertura para aceitar novas propostas e mudanças de rotina, com o objetivo de que

o mesmo tenha outras oportunidades.

Logo, ambas as partes tenham êxito em suas rotinas de trabalho e a

instituição acaba se tornando um bem para o colaborador, porque através desses

incentivos, ele sempre vai ter motivos para dar o seu melhor e com isso novas

oportunidades vão surgindo, como um meio de estimular a motivação em si, no

colaborador, e com esse efeito outras pessoas que fazem parte da equipe acabam

se despertando, e tendo um alto estímulo maior para desempenhar suas atividades

na empresa.

Depositar esforço por alguma causa, seja ela emocional física ou profissional,

significa dar sentido para a vida. Conseguir algo com esforço faz com a gente se

sinta realizado.

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As pessoas precisam encarar suas rotinas diárias, as responsabilidades, a

falta de tempo e todos os imprevistos que ocorrem durante seu dia-a-dia para

realizarem suas necessidades. Para isso é de extrema importância que a instituição

cumpra com seu papel que é de reconhecer todos os esforços dispensados.

Para Matos (1980, p.57) “O homem é positivamente contagiante é capaz de

transformar fraqueza em força, as limitações em visão e perspectivas mais amplas

ou subordinados passivos em colaboradores atuantes e criativos”.

A motivação, quando presente, libera a energia fantástica que conduz

pessoas à realização. Segundo Robbins (2008),considera que um dos esboços mais

abrangentes das condições de QVT tenha sido o desenvolvido por Walton (1973).

Este autor propõe um modelo conceitual com oito dimensões inter-

relacionadas no intuito de oferecer uma estrutura para avaliar a Qualidade de Vida

nas organizações. São elas:

- a compensação justa e adequada

-condições de segurança e saúde no trabalho

- oportunidade imediata para utilização e desenvolvimento da capacidade

humana

- oportunidade futura para crescimento contínuo e segurança

- integração social na organização de trabalho

- constitucionalismo na organização de trabalho

- trabalho e espaço total da vida

- relevância social da vida do trabalho

Estas são as oito categorias que integram o Modelo de Walton, estes critérios

segundo Robbins (2008) podem ser vistos como características da vivência do

indivíduo no trabalho ou características do ambiente do trabalho.

Dias (2001),afirma que as dimensões do modelo de Walton são as mais

abrangentes para a análise do trabalhador de uma organização, pois, avaliam

aspectos como autonomia, múltiplas habilidades, mobilidade social na organização

do trabalho e segurança no emprego.

Colaboradores motivados são de grande valor à instituição, pessoas

motivadas vivem melhores, produz mais, vê o mundo a sua volta com otimismo e

tem muito mais a oferecer para a organização e ao ambiente onde convive.

Gil (2007, p. 201) afirma “Empregados motivados para realizar seu trabalho,

tanto individualmente como em grupo, tendem a proporcionar melhores resultados”.

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A satisfação no trabalho é resultante de um conjunto de elementos como

remuneração, oportunidades de promoção, relacionamento com os colegas,

participação, ambiente de trabalho e suas condições, fatores que percebem para um

bom desempenho dos colaboradores.

Neste sentido, Gil (2007, p.201), afirma que “Por isso, identificar fatores

capazes de promover a motivação dos colaboradores e dominar as técnicas

adequadas para trabalhar com ela vem-se tornando tarefas das mais importantes

para os supervisores”.

Entendemos que quanto mais à instituição valorizar seus colaboradores,

conseqüentemente estará estimulando a auto-motivação.

Levando-se em conta que esta valorização seja percebida por todos, para que

ambos estejam interligados realizando esta troca um atendendo a necessidade do

outro.

Bowditch e Buono, 2004, apud Cavalcanti, (2009, p. 96) relatam “Para que

um indivíduo esteja motivado, ele precisa dar valor à recompensa, acreditar que um

esforço adicional o levará a um desempenho melhor e que o desempenho melhor

resultará em recompensas maiores”.

Sabe-se que as formas simples, porém, eficazes, podem ter efeitos

motivadores, a gestão e supervisão devem estar atentas a sua equipe, para lhes

fornecerem retorno, valorizando o trabalho realizado nas horas oportunas.

Ser sensível as reações do grupo, , reconhecer o valor do conhecimento e

comportamentos individuais ,tratar todos em igualdade , sem demonstrar predileções

ou preconceitos são atitudes esperadas de um supervisor escolar.

Receber retornos precisos sobre seu desempenho faz com que o funcionário

se sinta encorajado a persistir na direção dos objetivos e permitem-lhe ajustar, se

necessário, seus métodos de trabalho (CAVALCANTI 2009, p. 96).

Os supervisores precisam estar atentos à motivação de seus colaboradores.

Precisam estar aptos para identificar suas necessidades e criar as condições para

que as tarefas a eles atribuídas, assim como seu ambiente de trabalho, sejam

capazes de satisfazê-los (GIL 2007, p.202).

Sendo assim, atentos como uma pessoa amiga, colaboradora, incentivadora,

sujeito de contínuo processo da descoberta, do novo, adquirindo assim, a confiança

dos seus colaboradores, criando , trocando e reformulando ideias em conjunto e

para o bem estar e conquista de todos.

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Portanto, conforme a definição de Walton (1973), a qualidade de vida no

trabalho busca tornar a organização mais humanizada no sentido mais amplo, ou

seja, de criar e potencializar espaços de discussão que possam envolver gestores,

supervisores e os colaboradores, sensibilizando a todos no sentido de promover o

desenvolvimento educacional mediante políticas e ações que fortaleçam a cultura da

humanização e a gestão participativa.

O simples fato de o supervisor escolar acompanhar, o dia-a-dia dos

colaboradores, fornecendo-lhes informações acerca das atividades realizadas, faz

com que a motivação cresça no grupo ou indivíduo, dando segurança para

continuarem produzindo dentro da instituição, utilizando as possíveis habilidades

interpessoais de agregação do grupo, fazendo se necessárias, ser sensível e

entusiasta. Entende-se que essa importante ação, traz grandes resultados, pois o

colaborador irá se sentir seguro em ver que pessoas acima dele, estão dispostas a

ajudá-lo, fazendo com que essa disponibilidade traga mais união e um

comprometimento entre colaboradores e liderança.

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CONCLUSÃO

Como se verifica, muitas pesquisas foram realizadas, muitos estudos e teorias

desenvolvidas, que complementam - se mostrando uma visão mais ampla do

comportamento humano. O supervisor escolar tem um papel político, pedagógico e

de liderança no espaço escolar, por isso precisa ser inovador, ousado, criativo,

proativo e, sobretudo, um profissional de educação comprometido com o seu grupo

de trabalho.Por isso, é um agente muito importante na escola, ele é uma força

impulsionadora do grupo, é um mediador do sistema, um auxiliar de todo processo

educacional. A supervisão tem o compromisso de garantir a qualidade do ensino e

da formação humana que se processa na organização de ensino.

E como o supervisor escolar contribui para a motivação no âmbito do

trabalho, a fim de minimizá-la em seus colaboradores? Entende-se que a supervisão

escolar requer o domínio de liderança para que possa conscientizar os envolvidos no

âmbito educacional a desenvolverem uma educação de qualidade, sendo que esta

função requer o pleno exercício de uma liderança ativa, ética e em constante

comunicação com todos os envolvidos. Faz-se necessário lembrar que o ato de

liderar não é mandar e somente supervisionar, mas exercer as funções de liderança

com as habilidades necessárias na busca de harmonizar o trabalho de forma

cooperativa e harmoniosa.

Definir as atribuições do supervisor escolar, identificar as principais causas da

falta de motivação dos colaboradores, apresentar proposta para a motivação e

qualidade de vida no âmbito do trabalho, foram assuntos elencados neste trabalho,

no qual contribuiu para a ampliação dos conhecimentos, acreditando na necessidade

da presença deste profissional dentro da instituição, com sua atuação

redimensionada, onde sua função de controlador e fiscalizador se transforme em

questionador e investigador de ações baseadas nas reais necessidades e na busca

de um trabalho coletivo e compartilhado. Um supervisor escolar habilidoso consegue

despertar o motivo (razão) para que uma pessoa, por exemplo, traga ideias e

aplique-as na prática para melhorar processos (inovação). È imprescritível que,

diante dos argumentos expostos, todos se conscientizem que as ações do

supervisor escolar influenciam na motivação e no comportamento dos colaboradores

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e as suas atribuições são de suma importância no âmbito do trabalho, sendo

indispensável que o supervisor auxilie os colaboradores no desenvolvimento das

suas próprias potencialidades,pois acreditando nas pessoas , constrói-se o alicerce

para boas relações humanas, dando ¨ valores ¨ as pessoas , como também no seu

próprio valor, garantindo assim uma melhor qualidade de vida para os

envolvidos.Uma virtude que deve ser desenvolvida e praticada no trabalho de

supervisão é a autoconfiança, fundamental para o equilíbrio pessoal e que transmite

tranqüilidade e segurança a todos da equipe.Com esse trabalho visamos identificar

que é inegável a importância do bom relacionamento entre os envolvidos para o

sucesso da aprendizagem e só é possível, se houver uma relação satisfatória do

supervisor escolar e os seus colaboradores no âmbito escolar. É seu dever estar

atento ao processo de desenvolvimento da aprendizagem, buscando meios de

transformá-las em um conhecimento sempre pautado pela ação-reflexão-ação.

Conclui-se que o papel do supervisor escolar constitui-se na somatória de

esforços e ações desencadeadas com o sentido de contribuir na construção e

cumprimento do projeto político pedagógico da escola, também promover a melhoria

no processo ensino aprendizagem no resgate de valores no desempenho do

professor como transformador das práticas pedagógicas, em um ambiente

harmônico e motivado na busca de um ensino de qualidade.

Deve visar ao bem-estar do ser humano enquanto aprendiz,seja ele professor,

aluno ou família, proporcionar interações positivas e que gerem reflexões e ações

produtivas que sirvam ao desenvolvimento do ser humano enquanto cidadão. O

papel do Supervisor Escolar é fundamental para que a escola como um todo, possa

transferir conhecimentos acadêmicos e também agregar valores para a formação do

indivíduo, nas áreas cognitivas, afetivas e sociais. A atuação desse profissional é de

suma importância para a construção de um conhecimento, despertando assim as

competências individuais e da equipe em geral. Toda via, para que uma escola se

torne reflexiva, o Supervisor é o agente essencial, capaz de portar relevantes

capacidades para ocasionar mudanças benéficas e uma melhor qualidade de vida,

refletindo assim, nos alunos, pais e colaboradores em geral.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTOS 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

Definição das atribuições do Supervisor Escolar 10

CAPÍTULO II

As principais causas da falta de motivação dos colaboradores 18

CAPÍTULO III

Propostas para a motivação e qualidade de vida no âmbito do trabalho 27

CONCLUSÃO 35 BIBLIOGRAFIA 37