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PODER JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DA BAHIA PRESIDE NC IA Oflcio no 409/2016-CFIGPR Salvador, 7 de dezembro de 2016. A Sua Exceléncia o Senhor Conseiheiro 1NALDO DA PAIXAO SANTOS ARAUJO Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia SALVADOR—BA Ref: TJ-ADM-2016/53670 Senhor Conseiheiro, Corn meus cumprimentos, reporto-me a Vossa Exceléncia pam, em atendimento a notificaçAo encaminhada por essa CoPe de Contas por meio do Oficio no 001995/2016/TCE/GAPRE/SEG, que trata do Relatório de Auditoria relativo ao acompanhamento da Lei de Responsabilidade Fiscal, 10 quadrirnestre, exercicio de 2016, apresentar as informaçOes prestadas pelas unidades competentes deste Poder. Atenciosamente, [Ti5jTp ROT OCOL6ThACJ ,n C E B DO ARFS EMt.i r L - L _ iNOV A 00 02 0189 Ref.1692911-1 Este documento foi assinado eletronicamente. As assinaturas realizadas estão listadas em sua última página. Sua autenticidade pode ser verificada através do endereço http://www.tce.ba.gov.br/autenticacaocopia, digitando o código de autenticação: AXNTA2OTU1

docurnento origJDi.VNFERlDO POR: DANILO MENEZES DE … · 2017. 8. 1. · Seus recursos são privados, urna vez que advém dos emolurnentos cobrados pelos serviços cartorarios, a

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  • PODER JUDICIARIO

    TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DA BAHIA PRESIDE NC IA

    Oflcio no 409/2016-CFIGPR

    Salvador, 7 de dezembro de 2016.

    A Sua Exceléncia o Senhor Conseiheiro 1NALDO DA PAIXAO SANTOS ARAUJO Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia SALVADOR—BA

    Ref: TJ-ADM-2016/53670

    Senhor Conseiheiro,

    Corn meus cumprimentos, reporto-me a Vossa Exceléncia pam, em atendimento a notificaçAo encaminhada por essa CoPe de Contas por meio do Oficio no 001995/2016/TCE/GAPRE/SEG, que trata do Relatório de Auditoria relativo ao acompanhamento da Lei de Responsabilidade Fiscal, 10 quadrirnestre, exercicio de 2016, apresentar as informaçOes prestadas pelas unidades competentes deste Poder.

    Atenciosamente,

    [Ti5jTp ROT OCOL6ThACJ ,n C E B DO

    ARFS EMt.i r

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  • Salvador, 06 de Dezembro de 2016 Oficio Corijunto flQ 001/2016 - DFAJCTJUD

    Ref.: Relató:rio de .Auditoria. de Acompanharnento da LRF - 111 Quadrirnestre - exercicio 2016.

    Senhor Chefe de Gabinete,

    Cumprimentando, cordialmente, Vossa Serthoria, encarninhamos inforrnaçOes acerca dos apontamentos conQantes Relatório de Auditoria de Acompanharnento da Lei de Responsabilidade Fiscal, referente ao 1,11 Quadrirnestre, exercicio de 2016, do Tribunal de

    Contas do Estado da Bahia.

    Em relação ao apontarnento de que o valor apurado a titulo de despesa corn "Pessoal lnaUvo e Pensionista", fora computado equivocadamente, estas areas técnicas do Tribunal de jushça do Estado da Bahia, entendern que o regramento para o côrnputo desta rubrica fora alterado em desconformidade corn o sisterna juridico vigente.

    Projdo de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estabelece as metas e prioridades para exercicio financeiro seguinte; corn isso, orienta a elaboração do Orçarnento; dispOe sobre

    alteração na iegislação tributária; estabelece a. politica de a:plicacão das agências financeiras de Fomento. Corn base na LDO aprovada pelo Legislativo, é elaborada a proposta orçarnentária para o ano seguinte, em conjunto corn as Secretarias do Poder Executivo e as unidades orçamentárias dos Poderes Legislativo e Ju.diciário.

    Ocorre que Lei Estadual n 13.553, de 07 de abril de 2016, alterou a Lei Estadual ng 13.369, de 14 de julho de 2015 (Lei de Diretrizes Orcamentflrias), significa dizer, que o regram.ento para a apropriacão ao Relatório de Gestäo Fiscal dos valores dispendidos pelo Estado a titulo de "Pessoal Inativo e Pensiortista", o.riundos deste Poder, sofreu expressiva alteração no curso do exercicio financeiro, sern oportuni.zar que quando da preparacão da sua proposta orçamentária, o Poder Judiciário näo tirtha como prever a referida apropriacão ao seu orçamento

    A LOA - Lei Orçarnentária Anual, constitui.ndo-se no orçarnento anual propriarnente dito. Prevê os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos dos entes p.übiicos, que, sendo respeitado o lapso temporal de elaboraçâo de cada :instrumento normativo estará em

    Docurnento reconhecido pelo Tribunal de Justiça da Bahia e conferido corn o docurnento origJDi.VNFERlDO POR: ?5U DANILO MENEZES DE SANTANA.

    Ref.1692911-2

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  • harmonia corn os objetivos e metas estabelecidos pela LDO, consoante caput, do artigo 50,

    da Lei de Responsabilidade Fiscal, a saber:

    Art. 51 0 projeto de ici orçiirnentária anuni, elaborado de forum corn pativel corn o piano plurianual, corn a lei de diretrizes orçarnentárias e corn as norrnas desta Lei Corn pienien tar:

    Neste seritido, o TJBA ao elahorar a sua proposta orçarnentária, a qual fora i.ncorporacla a Lei Orçarnentária Anual do Estado da Bahia, não continha elernentos para a referida previsão, desta forma, a partir da alteração da LDO, criou-se urna nItida distorção entre as diretrizes traçadas e o orçameflto aprovaclo.

    Sahe-se que n5o ha impedimento formal a rnodificaçao da LDO, mesmo após a aprovaçâo da iei orçarnentária anual (LOA), mas as rnodificaçoes, obviarne.nte, devern estar em àbsoluta harm.onia, sob o risco de o ente :näo conseguir cu:mprir as diretrizes estabelecidas, bern corno de descumprir o meihor entendimento do Pr.icfpio da Legalidade, no ãmhito da Adrninistração Pblica.

    Corn fundarnento no Art. 37 de nossa Carta Magna, o Principio da Legalidade, sob a Otica da Adrninistração Páhiica, estabelece que ad.rninistrador piblico so poderá agir dentro daquilo que é p.revisto e autorizado pot lei, consoante as palavras de Hey Lopes Meirefles, em sua obra Direito .Adrninistrativa Brasileiro, a saber:

    "A iegalidade, coino principio de adminisiração (CE, ar! 37, caput), sign.ifica que o administrador ptthlico estd, em toda a sua alvidade funciona!, sujeito aos mandanientos da iei e as exigências do bern cornum, e doles não SC pode afastar oti desviar, sob penn do praticar ato invalido e expor-se a responsabilidade discipiinai; civil e criminal, conforme o caso."

    B continua:

    "A eficácia de toda atividade adniinisIrativa está condicionada an atendiinento da Lei e do Direito. E a que diz o inc. I do paragrufo ünico do art, 20 da Lei 9.784/99. Corn isso, fica evidente que, aitin tin atuaçdo conforme a Id, a legalidade sgnifica, igualmente, a ohservflncia dos princIpio adunnistrativos.

    Assim, repita-se, o TJBA apresentou proposta orçarnentária para o exercIcio 2016, corn base em uma LDO que posteriormente alterada nao perrnitiu a adequacão necesséria para fazer

    Documento reconhecido pelo Tribunal de Justiça da Bahia e conferido coma documento original NFERIDO PO(~D - - DANILO MENEZES DE SANTANA

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  • ruton*P 4i .tntk. d E,iu1

    cumprir o quanto estabelecido, ainda estando impossibilitado de fazer, corn fuicro no principio apontado.

    Corn isso, data maxima venla, estes órgãos técnicos no verificam o equivoco apontado no Relatório de Auditoria de Acompanharnento da Lei de Responsabilidade Fiscal, referente

    ao 19 Quadrirnestre, exercicio de 2016.

    No que concerne as despesas corn Jmposto de Renda inddentes sobre a remuneração paga aos servidores do Poder Judiciário, este Poder elaborou o relatOrio de gestão fiscal em análise, obedecendo a estrita ordem judiciaL consta.nte no processo n9 0009599-

    89.2016S05.0000, cuja cópia encontra-se anexa.

    Ainda, em resposta aos apontarnentos, as despesas corn pessoal, lotados nos Cartórios de

    Registro Civil das Pessoas Naturais, forarn estornadas corn base no parecer nQ TJ-OFl-2016/051.52, da lavra da Consultoria Juridica da .Presidên.cia, deste Egrégio Tribunal de Justica do Estado da Bahia.

    Por tim, esciarecemos que quanto a informação de que a Coordenacão de Contabii.idade não teria se pronunciado acerca quanto aos questionamentos da apuracão do montante da despesa corn pessoal inativo e pensioi.i.ista, bem como, a retroatividade dos efeitos da Lei Estadual n 13.555/2016, a referida coordenação encarninhou e-mail, cuja cópia segue anexa, orientando que a solicitação fosse realizada diretamente a Presidência deste Tribunal de Justiça.

    No ensejo, colocamo-nos a disposicão para maiores esciarecimentos.

    Mau cio e antas Danilo Menezes de Santana

    Diret inanças Controlador Chefe

    Docurnento reconhecido palo Tribunal de Justiça da Bahia a conferido corn o docurnento original por: CONFERIDO POR: 2f2 DANILO MENEZES DE SANTANA.

    Ref.1692911-4

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  • 06/12'2016 Zimlia

    Zimbra

    scnet~s Re: Publicaçâo do Demonstrativo de Despesa corn Pessoal -

    De : Sandoval Neto Seg, 12 de Set de 2015 09:40 Assunto : Re: Publicação do Demonstrativo de Despesa corn Pessoal

    Para : [email protected]

    Prezado Auditor Eduardo Mattedi,

    Conforme inforrnei ao telefone, a Contabilidade no teria competéncia para responder os questionarnentos apontados, e nesse sentido comunicaria o ao nosso Diretor Financeiro e ao nosso SecretãrIo de Administraçâo,para esdarecimentos da metodologia dos célculos, quanto aos valores de Inativos.

    Solicitaram que fosse formalizado esse questionamento a Chefia de Gabinete da Presidéncia do Tribunal.

    Estamos a disposiçâo.

    Sandoval Costa Neto

    Coordenaçâo de Contabilidade.

    De: [email protected] Para: "Sandoval Neto" Cc: [email protected], rnauriciotce.ba.gov.br, "Virginia Mara de Miranda Lima" Enviadas: Segunda-feira, 5 de setembro de 2016 23:13:10 Assunto: Re: Publicaçao do Demonstrativo de Despesa corn Pessoal

    Caro Sandoval,

    Näo identifiquei nos documentos anexados a Ofido n° 64/2016-SEAD, parte integrante do Processo Administrativo no TJ-ADM-2016/25411, que trata de consulta referente a despesas corn pessoaf dos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, conforme citado na nota 2 da pubbcaçâo do Demonstrativo de Despesa corn Pessoal, referente ao in. Quadrimestre de 2016.

    Ademais, sobre a mesmo tema, a LeA Estadual no 13.555/2016 foi editada em 29/04/2016, sem falar em retroatividade, portanto, ficamos scm a devido entendirnento de como cia serviu de embasamento para a deduço das citadas despesas, que referem-se ao periodo de malo de 2015 a abril de 2016, ou seja, a urn periodo anterior a sua existéncia.

    Fico no aguardo de suas consideraçäes.

    Eduardo Mattedi. Auditor

    Sandoval Neto escreveu: -----Para: [email protected] De: Sandoval Neto

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    conferido corn o docurnento original por: CONFERIDO FOR:

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  • PODER JuDICIARlO

    0 1'RIBUNAIL DE JUSTIçA DO ESTAI)0 DA RAFfiA

    DOCUMENTO N°: TJ-OFI-2016/05152

    ASSUNTO: FORMALIZAçAO DE ACORDOS BILATERAIS (acordo ajuste, contrato convénlo)

    lii Si Js11411]

    PARECER CONSU No 1643/2016

    Velo a apreciação desta Consuitoria Juridica, para pronunciamento de merito, a minuta do convênio que o Estado da Bahia, através do TJBA, pretende pactuar corn o Fundo Especial de Cornpensaçao - FECOM, tendo por objeto a cooperação mOtua entre os convenentes para prornover o custelo da despesa corn os servidores do Poder Judiciário Estadual, que Be encontram, sob regime de cessão legal, nos Cartôrios de Registro Civil de Pessoas Naturais sem delegatários, enquanto näo houver a outorga integral dessas unidades extrajudiciais,

    A relaçSo juridica que Be pretende pactuar amolda-se a hipOtese juridica do Convénio, nos termos da definição apresentada no art. 170, da Lei 9433/2005, urna vez que seu objeto visa dar destinação do natureza póblica aos recursos do FECOM.

    processo encontra-se instruido corn o piano do trabaiho, contendo os dados dos convenentes, justificativa técnica sobre a necessidade do ajuste, cronograma e o fluxo das atividades, alérn do modelo do reiatOrio de prestação de contas.

    A minuta do convênio atende as exigéncias dos arts. 170, 173 e 174 da Lei Estadual 9433/2005, rnerecendo destaque algurnas caracteristicas e clãusulas, em razão da singularidade do objeto.

    I - Da origem e destinaçao dos recursos financeiros

    Realça-se que a avença conternpla a apropriação e utilização pCibhca do recursos privados.

    FECOM e fundo instituido sob o regime de direito privado. Seus recursos são privados, urna vez que advém dos emolurnentos cobrados pelos serviços cartorarios, a teor do art. 16, § 10, Lei n° 12.352/2011, corn redaçao da Lei n°. 13.555/2016.

    Por sua vez, a destinaçao definida por lei tem natureza páblica, considerando-se que os recursos são vinculados ao custeio de servidores pOblicos (titulares,

    SaAvenlda do CAB, n°560, Sa'vador. Bahia, GEE 41745-971 - TeL (71) 3372-5686

    S—DANIL0

    Docurnento reconhecklo pelo Tdbun& do Justiça da Bahkl, autodzado poc SUZANA CLAUDETE MATU11NO SA. DocurneotoN' 155398.401688a-5325 - Consifita aenticidade 'it http:llwww tibaocumento reconflecico pelo I riounal de Justlça da alma e conferido corn o docu?flg IP!?W iRIDO POR:

    MENEZES DE SANTANA.

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  • PODER JU.DICIARIO

    0 'FRIBUNAL DE JUST!ç,\ DO ES'FADO DA BAHIA

    substitutos, escreventes e outros auxiiiares de investidura estatutária) que se encontram em atividade, sob regime de cessáo, nos CartOrios de Registro Civil de Pessoas Naturais ainda näo outorgados, nos termos dos art. 20, parâgratos 20 e 30, art. 30, inc. Vi, art. 16, inc. III e §20, da Lei n° 12.352/2011, com redaçao da Lei no 13.555/2016.

    Dai se depreende que a destinaçao dos recursos do FECOM atende a interesse pób!ico, pois desonera o Estado do custejo de servidores que se encontram, temporariamente e por força de lei, a exercer funçao pUblica de delegaçao obrigatOria a particuiares.

    ii - Prazo de vigéncia e retroaçao dos efeitos financeiros do convenio

    Merece ainda destaque a ciáusuia decima segunda do Convénio, sobre vigência, a qual prevé a retroaçao dos seus efeitos financeiros a 10 de maio de 2016, conforme cronograma aprovado pelos convenentes.

    A mencionada clãusu!a possui !astro juridico no art. 40, da Lei n° 13.555/2016, que fixou como marco temporal de sua vigéncia a data de sua pubiicaçao na imprensa oficial, que ocorreu em 30 de abrU de 2016. Assim, inexistjndo ressalva quanto ao momento de sua eficacia, a norma encontra-se apta a produzir efeitos financeiros imediatos, ou seja, já no exercicio de 2016.

    Portanto, inexiste óbice de fixaçao dos efeitos financeiros do convénio a partir de 10 de maio de 2016, tendo em consideraçào que a retroaçao pretendida esta contida no periodo de vigéncia e eficacia da iei que destinou os recursos do FECOM pam o objeto do convénlo,

    ill - Doe documentos necessàrios a instrução do processo administrativo

    Por tim, è importante reaiçar a necessidade de forma!izar o processo administrativo com os documentos exigidos no art. 173, Lei Estadual no 9.433/2005, adiante relacionados:

    aprovaçao previa do piano de trabalbo;

    regimento interno e comprovante de inscriçao do CNPJ do FECOM;

    comprovante de que o representante do FECOM possui poderes para ce!ebrar convénio;

    PG e CPF do representante do FECOM:

    certidao de regularidade fiscal do FECOM com as fazendas municipal, estadual e federal;

    certidao de regu!aridade com a INSS e FGTS;

    5° Avenida do CAB, no 560, Salvador, Baha, CEP: 41745-971 . Te (71) 3372-5686

    Oocumenlo r000nhecidL pelo Tribunal de Justiça da Bahia autorizado per SUZANA CLA!JDETE MATUTlNO SA Document0 N,: lS39&4Ol6apfl5a C3j &flRDo POR: Documento recon cci o pelo rubuna de FE

    DANILO MENEZES DE SANTANA.

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  • J'ODER JUDIC.IARIO

    0 TRIBUNAL DE JUSTICA 1)0 ESTADO flit BAHIA

    g) declaração de que o Conseiho Gestor do FECOM näo expiora trabaiho infantil, bern corno não submete menores de 18 anos a trabaiho noturno, insalubre ou perigoso, nos termos do art. 98, inciso V, da Lei no 9433/05.

    Em face do exposto, conclui-se pela necessidade de celebração do convênio, que é o iristrumento juridico para dar exequibitidade a destinaçäo dos recursos do FECOM nos termos da Lei no 12352/2011, art. 16, inciso HI. condicionando-se a sua celebraçao a aprovaçao prévia do piano de trabaiho, a salientando a relevància da apresentaçâo dos dernais docurnentos relacionados no art. 98, inciso V, e art. 173 da Lei no 9.433/05.

    E o parecer, salvo melhorjuizo.

    Encarninhemse os autos a SEAD para as diligéncias pertinentes.

    A tim de imprirnir celeridade ao processo, envia-se o termo de convénlo a anexos, corn o visto desta especializada, corn orientaçOes para encaminhar para assinaturas, apos o cumprirnento das dihgencias.

    Em 21/06/2016

    SUZANA SA CHEFE DA CONSULTORIA DA PRESIDENCIA

    58 Avenida do CAB, no 560. Salvador, Bahia, CEP: 41745-971 - Tel: (71) 3372-5686

    Documento reconhecido polo Tribunal do Jusliça da E3ahia, autorizado our SUZANA CLAUDETE MAIUTINO SA. Iml - Documeplo N l

    he5aca4o1Ga D5n 2 AM, POR:ocumeno reconeco peU ruadg1

    DANILO MENEZES DE SANTANA.

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  • PODER ThDICIARIO DO ESTADO DA BAHIA TRIBUNAL DE JUST1A

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    Prirneira Câmara CIvel

    I DECJSAO

    Classe Agravo de Instrumento fl.0 0009599-89.2016.8.05.0000 Foro de Origern Salvador Orgao Prirneira Cãmara CIvel Relator(a) : Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto Agravante : AssociaçAo dos Magistrados da Bahia Advogado : Joâo Daniel Jacobina Brandao de Carvalho (OAB: 22113/13A) Advogado Eliel Cerqueira Marins (OAB: 44683/13A) Agravado Estado da Bahia

    Assunto Efeitos

    Trata-se de Agravo de Instrumento, corn pedido de efeito suspensivo,

    interposto pela ASSOCIAçAO DOS MAGISTRADOS DA BAHIA, contra a decisAo

    prolatada pelo Juiz de Direito da 8' Vara da Fazenda PUblica da Comarca de Salvador, que,

    nos autos da Ação AnulatOria de Ato Adrninistrativo no 0525175-62.2016.8.05.0001,

    ajuizada contra o ESTADO DA BAHIA, declarou, cx vi do art. 102, I, "n", da CF/88, a

    incompeténcia do Juizo a quo para julgar o feito, determinando a rernessa dos folios ao

    STF.

    Ao arrazoar (fls. 04/17), sustentou que estão presentes os pressupostos

    necessãrios a concessAo do efeito suspensivo ao recurso manejado, mantendo-se a

    competéncia originária do processo sub examine.

    Salientou que o decisum hostilizado confere interpretaçäo ampliativa ao art.

    102, 1, "n", da Carta Magna, haja vista que a referencia aos interesses de todos os

    Magistrados cinge-se àqueles condizentes ao ârnbito individual, nào se estendendo as discussoes de cunho corporativo.

    Destacou que, corn lastro na jurisprudéncia do P!enário do Suprerno Tribunal

    Federal, a Justiça Estadual possui plena cornpetência para julgar as demandas que versern

    acerca da Lei Orçarnentária, ainda que haja interesse difuso da Magistratura estadual.

    Ressaltou que a discussAo da interpretaçâo da Lei Orçamentária não interfere

    nem impede a atividade judicante do Julgador prirnevo, em razão de ser rnatéria irnerna

    corporis do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.

    Arguiu que, em relaçao ao vitaliciamento de Magistrados, trata-se de

    Docurnento reconhecido pelo Tribunal de Justiça da Bahia e conferido corn o docurnento original por: CONFERIDO FOR: DANILO MENEZES DE SANTANA.

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  • INl flflw Ivuc PODER JUDICIARIO DO ESTADO DA BAHIA

    0 TRIBUNAL DE JUSTIA

    Primeira Cãmara CIvel

    argumento genérico, nAo estando a causa de pedir concentrada nesse ponto, salientando,

    ademais, que os JuIzes carentes de confirmaçao não ultrapassam o patamar de 10% do

    quadro da Magistratura.

    Defendeu a necessidade da concessAo de tutela provisOria de urgéncia,

    respaldando-se no perigo de dano, e que a espera pelo provimento jurisdicional fin&

    acarretará consequências nefastas, tanto para o Poder Judiciário, quanto para a populaçào

    que dele se vale, a fim de proceder a resoluçAo de conflitos, considerando que os §§ 3° e 40

    do art. 169 da CF prevêem, dentre outras rnedidas, a exoneração de servidores nAo estáveis,

    on, ate mesrno, de Magistrados em vitaliciamento.

    Concluiu, pugnando pela suspensividade e postulando o deferimento da

    antecipaçAo dos efeitos da tutela, determinando, ate ulterior manifestação, a exclusAo dos

    valores do Imposto de Renda Retido na Fonte, incidente sobre a remuneração vinculada

    aos servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia, para cálculo do limite de despesas

    corn pessoal. Finalizando, buscou o provimento, revogando-se a decisAo hostilizada.

    Colacionou aos folios os documentos de fls. 1 8/451.

    E o relatório. Decido.

    Ab initio, analisando-se o pedido de suspensAo do decisum guerreado, IIOS

    terrnos dos arts. 300, caput, e 1.019 do novo CPC, verifica-se que o seu deferimento exige

    a observância de dois requisitos, a saber: opericulum in morn (perigo de lesAo grave ou de

    dificil reparação) e a verossimilhança das alegacOes.

    No caso sub oculi, os argumentos agitados na irresignacão, em exame

    perftinctOrio, caracterIstico desta fase recursal, mostram-se relevantes, pois a interpretaçAo

    de preceito constitucional, no tocante a competéncia originária do STF, pressupOe

    interesses privativo e individual dos Magistrados, excetuando-se o quanto relativo a outros

    servidores.

    Nessa linha intelectiva segue o STF:

    COMPETENCIA - SUPREMO - ARTIGO 102, INCISO I, ALINEA "N", DA CONSTITUIçAO FEDERAL. A competëncia do Supremo prevista na alinea "n" do inciso I do artigo 102 da Constituico Federal pressupOe o interesse da magistratura nacional, situaçáo juridica em que mais da metade dos membros do Tribunal de origem estejam

    Docurnento reconhecido pelo Tribunal de Justice da Bahia e conferido corn 0 docurnento original por: CONFERIDO POR: cww DANILO MENEZES DE SANTANA.

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  • PODER JUDICIARIO DO ESTADO DA BAHIA

    TRIBUNAL DE JUSTJA Prirneira Cârnara Civel

    impedidos on sejam direta on indiretamente interessados. (STE - AO: 1828 PR, Relator: Mm. MARCO AURELIO, Data de Julgarnento: 09/12/2014, Primeira Turma, Data de Publicação: ACORDAO ELETRONICO DJe-021 DIVULG 30-01-2015 PUBLIC 02-02-2015)

    CONSTITUCIONAL. COMPETENCIA DO STF. ART. 102, 1, "N", DA CF/88. NAO CONFIGURAçAO. AUSENCIA DE INTERESSE DE TODA A MAGISTRATURA NACIONAL. AGRAVO REGIMENTAL NAO PROV1DO. (STE - ACO: 2444 SP, Relator: Mm. TEORI ZAVASCKI, Data de Julgamento: 24/06/2014, Segunda Turma, Data de PublicaçAo: DJe-160 DIVULG 19-08-2014 PUBLIC 20-08-2014)

    Corn efeito, ainda que a quaes/io iuris possa afetar indiretarnente aos

    Magistrados, nAo se verifica interesse inequivoco e exciusivo de todo o quadro, de forma a

    interferir na prestaçAo jurisdicional, a justificar o deslocarnento da competéncia, porquanto

    trata-se de matéria interna corporis do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.

    Assirn, afastada a incompetência desta Egrégia Corte, e transposta a apreciacão

    do efeito suspensivo, cabe analisar a concessão de tutela provisória de urgéncia airnejada.

    Nesse interim, para o seu deferimento, escande-se, novamente, cx vi do art.

    300, caput, do novo CPC, a observância de dois pressupostos, a saber: opericulum in mora

    (perigo de lesao grave ou de dificii reparacao) e a verossimilhança das alegaçoes.

    Trata-se de AçAo Ordinaria aforada pela AMAB - Associaçäo dos Magistrados

    da Bahia, que buscou a anulação de decisao plenaria do TCE - Tribunal de Contas do

    Estado (Processo n° TCE/005334/201 5), que manteve o parecer da Consulta n°

    TCE/003829/2009, entendendo inexistir fundarnento legal para a exclusao do valor relativo

    ao Imposto de Renda Retido na Fonte JRRF, incidente sobre a rernuneraçäo dos

    servidores do Poder Judiciario, quer do cálculo da receita lIquida, quer do côrnputo das

    despesas totais corn pessoal.

    Alegou-se, tarnbérn, que a parcela correspondente ao Imposto de Renda Retido

    na Fonte dos vencirnentos dos servidores não pode ser considerada como despesa corn

    pessoal, inexistindo violaçâo a Lei de Responsabilidade Fiscal, configurando o dec/sum

    atacado uma ofensa aos princIpios da razoabilidade e da .isonornia.

    No tocante ao perigo de dano, mostra-se patente que a prevaléncia do ato

    MEN Docurnento reconhecido polo Tribunal de Justiça da Bahia e conferido corn 0 documento original por: CONFERIDO FOR: DANILO MENEZES DE SANTANA.

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  • 4.

    PODER JUDICIARIO DO ESTADO DA BAHIA

    TRIBUNAL DE JUSTJA Primeira Câmara CIvel

    impugnado acarretará impacto direto na administraçAo financeira do Poder Judiciário,

    sobrevindo graves consequéncias, no sentido de obrigar a adoçao de medidas extremas,

    como a exoneração de servidores em estágio probatOrio, inclusive Juizes em

    vitaliciamento, assim como a possibilidade de haver o parcelamento de vencimentos, como

    vem ocorrendo em algumas unidades da Federaçäo.

    Dessa forma, o periculum in mora resta caracterizado, na medida em que o

    cômputo do valor retido na fonte, a tItulo de imposto de Renda, se considerado como

    despesa de pessoal, impacta, significativamente, os limites impostos na Lei de

    Responsabilidade Fiscal, impondo a tomada de providencias drásticas, em respeito aos

    3° e 40 do art. 169 da CF.

    Nesse prisma, a Lei de Responsabilidade Fiscal é um marco da moralidade e

    eficiencia da gestão fiscal, que positivou o principlo constitucional impilcito do equilibrio

    orçamentário.

    0 referido Diploma Legal traz normas para os gestores pUblicos de todas as

    esferas de governo e de todos os Poderes, fixando regras para a geraçAo de despesas corn

    pessoal, um dos colorãrios da gestão fiscal responsavel.

    Desse modo, vale frisar os conceitos de receita corrente lIquida e de despesa

    total corn pessoal, expressos na mencionada Lei Complementar:

    Art. 2°. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como: [ ... ] IV - receita corrente liquida: sornatOrio das receitas tributárias, de contribuicOes, patrimoniais, industrials, agropecuãrias, de serviços, transferéncias correntes e outras receitas tambem correntes, deduzidos:

    na UniAo, os valores transferidos aos Estados e MunicIpios por deterrninacâo constitucional on legal, e as contribuiçOes mencionadas na allnea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituico;

    nos Estados, as parcelas entregues aos Municipios per determinaçäo constitucional;

    na União, nos Estados e nos Municipios, a contribuiçao dos servidores para o custeio do seu sisterna de previdência e assistencia social e as receitas provenientes da cornpensacão financeira citada no § 9° do art. 201 da Constituição. [•1

    Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complernentar, entende-se como despesa total corn pessoal: o sornatório dos gastos do ente da Federaçao corn os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funçOes on empregos, civis, militares e

    Docurnento reconhecido pelo Tribunal de Justiça da Bahia e conferido corn 0 docurnento original por: CONFERIDO POR: DANILO MENEZES DE SANTANA.

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  • PODER JUDICIAO DO ESTADO DA BAHIA

    — TRIBUNAL DE JUSTJA Prirneira Cârnara CIvel

    de membros de Poder, corn quaisquer espécies rernuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsidios, proventos da aposentadoria, reformas e pensOes, inclusive adicionais, gratificaçOes, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bern como encargos sociais e contribuiçOes recoihidas pelo ente as entidades de previdéncia. § 10 Os valores dos contratos de terceirizaçäo de mao-de-obra que se referern a substituição de servidores e ernpregados püblicos serAo contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal". § 2° A despesa total corn pessoal será apurada sornando-se a realizada no més em referenda corn as dos onze imediatarnente anteriores, adotando-se o regirne de competéncia.

    Percebe-se, nessa linha intelectiva, que o legislador deixou de explicitar, na

    descriçao do caput do art. 18 da LRF, o Imposto de Renda Retido na Fonte corno despesa

    corn pessoal, alérn de, na rnesma conduta omissiva, nAo conternpla-lo no rol das despesas

    nào computadas, para o atendirnento da receita corrente lIuuida.

    Logo, impertinente a inclusAo do IRRF na rubrica de despesa corn pessoal.

    Nesse diapasAo, corn a devida vénia, rnostra-se relevante a transcrição de

    excertos do pronunciarnento exarado no Processo Adrninistrativo TJ-ADM-2015/14655, de

    lavra da Chefia da Consultoria Juridica da Presidência desse Egrégio Tribunal:

    "C..) E preciso advertir, outrossirn, que a constataçäo não e de que imposto de rerida deva ser exciuldo da despesa corn pessoal. Na verdade, ele sequer chega integrá-la, considerando que a deduçao é implernentada antes rnesmo de efetivarnente apurado o valor tiquido a ser creditado. 0 raciocinio decorre de urna interpretação hIgida do sisterna constitucional, pelo que, data venia, inconsistente arguir, como fazem alguns, que haveria, no caso, invasäo da competência legislativa, ao argurnento de que a Lei de Responsabilidade Fiscal teria a natureza de "norrna geral", na dicçao do art. 24, da Constituiçào da Repóblica, ao delinear a competência concorrente da UniAo, Estados e Distrito Federal. (...) A toda evidência, além de näo se poder tornar como numerns clausus o rot de exceçôes do art. 19, retro transcrito, 0 fato é que, corno exarninado, o imposto de renda retido constitui entrada sacada dos vencimentos dos servidores e contabitizada como receita tributãria do próprio Estado, pelo que nao possui natureza de despesa corn pessoal e, por isso mesmo, consubstancia figura jurIdica que näo se enquadra na tipologia do referido art. 18.

    Nada obstante, avancando a argumentaçao para urna

    1IDocumento reconhecido pelo Tribunal de Justiça da Bahia e conferido corn 0 docurnento original por: CONFERIDO POR

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    PODER JUDICIARTO DO ESTADO DA BAHIA

    * TRIBUNAL DE JUST1A Prirneira Câmara CIvel

    iriterpretacäo tendente a adequar a norma as peculiaridades de cada Ente, o fato de urn Estado, Municipio on do Distrito Federal eventualmente considerar o imposto de renda para fins de apuracão da sua despesa total corn pessoal e, corn isso, submeter-se aos limites irnpostos de maneira mais restrita, não representa qualquer vilipêndio ou prejuizo federativo, porquanto se traduziria ern uma interpretacäo supressiva de urna faculdade, que, inclusive, aurnentaria a efetividade da norrna, considerado que o dispêndio seria rnenor. Dessa lorma, an considerar o imposto de renda retido corno despesa corn pessoal, o Ente federativo aurnenta, por Iivre cornpreensão, a lirnitação efetivamente estabelecida pelo art. 19, da LC n 101/2002, recrudescendo o controle desejado pela

    legislacão de regéncia. E essa esséncia que parece ernergir dos pareceres normativos exarados por Tribunais de Contas de diversas unidades da Federacao, que facultarn o respectivo Ente a excluir (rectius:

    nao considerar) o imposto de renda retido como despesa corn

    pessoal.

    Cabe ressaltar, a propósito, o seguinte entendimento do Parecer Prévio n.

    56/2002, do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia:

    Para efeitos de apuracão da receita corrente liquida e de verificacao da despesa corn pessoal, corn fundarnentos, respectivarnente, nos artigos 2° e 19, da Lei de Responsabilidade Fiscal, devern ser excluldos de seus rnontantes, o valor da arrecadacao do Irnposto de Renda Retido na Fonte, incidentes sobre a folba de pagarnento dos sen'idores, na apuracão de urna e outra.

    Nessa esteira, colaciona-se a ementa de decisäo prolatada pelo CNJ, em 6 de

    abril de 2010, nos autos do Procedimento de Controle Administrativo n°

    200910000041012, que tem por requerido o Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia:

    PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO INSTAURADO DE OFICIO. RELATORIO DE GESTAO i ISCAL. LEI DE RESPONSAI3ILIDADE FISCAL. IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE. PARCELAS QUE INTEGRAM A DESPESA TOTAL COM PESSOAL. MATERIA QUESTIONADA NA ADI No 3889. DEDUçA0 DE DESPESAS COM PESSOAL INATIVO E PENSIONISTAS. FUNDO VINCULADO. GRATIFICAçAO DE SUBSTITU1cAO. CARATER R.EMUNERATORIO. IMPOSSIBILIDADE DE

    Docurnento reconhecido pelo Tribunal de Justiça da Bahia e conferido corn o docurnento original por: CONFERIDO POR: W's*P DANILO MENEZES DE SANTANA.

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    PODER .JUDICIARIO DO ESTADO DA BAHIA

    TRIBUNAL DE JUSTIA Primeira Câmara CIvel

    DEDUçAO. 1. Procedirnento de Controle Administratjvo instaurado de oficlo pelo Plenario deste CNJ, corn apoio nas inforrnaçoes prestadas pelo Departarnento de Acompanhamento Orçarnentário, a respeito do Relatorio de Gestao Fiscal do Tribunal de Justiça do Estado, relativo ao 1° quadrirnestre de 2009. 2 Constataçao de que no calculo da despesa corn pessoal, para efeito de veriflcaçäo do cumprimento dos lirnites da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, foram deduzidas despesas corn Imposto de Renda Retido na Foote, corn aparente violaçao das norrnas dos artigos 18 e 19 da LC 101/2000 e do Manual de Demonstrativos Fiscais editado pela Secretaria do Tesouro Nacional (Portaria n° 462, de 05.08.2009). Alérn da dedução de irnposto de Renda, veriticou-se deduçào das despesas corn inativos e pensionistas, bern corno de Gratificaçao de Substituiçao pelo Tribunal.

    A Secretaria do Tesouro Nacional é o drgào central de contabilidade da Uniao (Lei no 10.180/2001, art. 17) competente para a ediçao de normas gerais para consolidaçao das contas piibiicas (LC 101/2000, art. 50, § 2°), enquanto näo implantado o conselho de gestão fiscal rnencionado no artigo 67 da referida lei cornplernentar.

    A controvérsia sobre a validade da deduçao das despesas corn Imposto de Renda Retido na Fonte no cálculo da despesa corn o pessoal encontra-se submetida A cogniçäo do STE na ADI 3889, proposta pelo Governador do Estado de Rondônia, ern 26/4/2007, contra o Parecer Previo n° 56/2002 do Tribunal de Contas do Estado. Expresso reconhecimento, pelo Ministro relator Joaquirn Barbosa, da repercussão nacional da decisao a ser proferida na AOl 3889. Impossibilidade de conhecirnento da matéria por este CNJ.

    E válida a deduçAo de despesas corn pessoal inativo e pensionistas no calculo total de gastos corn pessoal quando

    a tais despesas são custeadas por recursos vinculados, ainda que per interrnédio de fundo especifico (artigo 19, § 10, VI da da Lei Complernentar n° 101, de 4 de rnaio de 2000 - LRF).

    A despesa corn a Gratificaçao de Substituiçao tern caráter rernuneratório e integra o côrnputo da despesa total corn pessoal, prevista no artigo 18 da Lei Cornplernentar n° 101, de 4 de rnaio de 2000 — LRF. Procedirnento de controle adrninistrativo parcialrnente conhec.ido e julgado procedente. (grifou-se).

    Gize-se que os Tribunais de Contas dos Estados do Rio Grande do Sul (Parecer

    Coletivo no 02/2002 e Parecer no 164/2007), Paraná (Processos n°s 304607/02 e

    Docurnento reconhecido pelo Tribunal de Justiça da Bahia e conferido corn o documento original por: CONFERIDO FOR: IWt1W, DANILO MENEZES DE SANTANA.

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  • PODER JUDICTARIO DO ESTADO DA BAHIA (

    TRIBUNAL DE JUSTIA Primeira Cârnara CIvel

    419468/06) e de Santa Catarina (Decisão n° 3721/2004), já deliberararn acerca da

    legalidade da exclusao do IRRF, incidente sobre os vencirnentos dos servidores püblicos,

    do côrnputo do cálculo de despesas corn pessoal.

    Por fim, cabe ressaltar que nern o CNJ invalidou a decisão do Tribunal de

    Justiça do Estado de Rondonia, acompanhando o entendimento do TCE/RD, tampouco o

    STF, através da ADI 3889, suspendeu a eficácia do Parecer Prévio n. 56/2002, do Tribunal

    de Contas do Estado de Rondônia, ambos gerando efeitos desde 2002 (ha mais de 14 anos).

    Destarte, nesta fase de cognicAo sumária, DEFIRO o efeito suspensivo

    pleiteado, fixando a competéncia do JuIzo prirnevo, para processar e julgar o feito, bern

    corno ANTECIPO os efeitos da tutcia de urgência, suspendendo a decisão plenária do

    TCE/BA, no Processo no TCE/005334/2015, e autorizando a exclusâo do montante relativo

    ao Imposto de Renda Retido na Fonte, incidente sobre a rernuneraçAo paga a servidores do

    Poder Judiciário do Estado da Bahia, para fins de célculo de despesas corn pessoal.

    Intime-se o Agravado, para, querendo, apresentar contrarrazOes ao recurso, no

    prazo de 15 (quinze) dias, consoante o art. 1.019, II, do NCPC, alérn do Ministério PUblico

    Estadual, oficiando-se, ainda, a Presidéncia do Poder Judiciário do Estado da Bahia e o

    Tribunal de Contas do Estado da Bahia.

    Cientifique-se o Juizo a quo, para curnprir o presente decisuin.

    Salvador, 20 de maio de 2016.

    Desembargador Lidivaldo Reaiche

    Relator

    Docurnento reconhecido pelo Tribunal de Justiça da Bahia e conferido corn o documento original por: CONFERIDO POR: DANILO MENEZES DE SANTANA.

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    9 S PODERJUDICIARIO TRIBUNAL BE JUSTIA DO ESTADO PA EAHIA

    DOCUMENTO N°: TJ-CQI-201 6/1 0650

    ASSUNTO: Pedido, oferecimento e informaçao diversos

    DESPACHO

    Ilustrissimo Senhor Dr. Salvador Neuraci dos Santos Chefe de Gabinete da Presidencia

    Polo prosente, na condiçao do Juiza Assessora do NUcleo de Precatorios do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, a vista da solicitaçâo extraida do teor do Relatorio do TCE, cumpro-me esclarocer a V. sa o que segue.

    De inicio, lembra-se que, no que concerne a questâo do imposto de renda, o anterior Gestor ja havia rospondido ao TICE, como e exemplo 0 oficio n. 37 2 /2016 acerca desta mesma domanda. Entao, pelo que so percobe, nao foi considerada satisfatôria a mencionada informaçao.

    Na verdade, como apurado junto ao Setor de Cãlculo, no ano de 2011, embora tenha o NUcleo efetuado pagamentos de ordem cronologica e de preferencia, não eram feitas retençoes de IR e nem de contribuiçao previdenciária, o que estava embasado pelo Edital n. 173 - TJBA, do 11 de novombro de 2011 (subscrito pela Exma. Presidente Telma Britto, publicado no DJE do 16/11/2011, especificamente no item 2.3.c3).

    A certidao do Sotor do Cálculo, indica que, naquele ano, 4 precatórios foram pagos na intogra na ordem cronolOgica e 1 parcialmento. Todos elos tinharn natureza patrimonial, do que so inforo que incidiria apenas IR e não previdencia. Já como preferencia, foram pagas 11, das quais, näo obstante sua natureza alimontar, 6 oram referentes a honorarios do advogados, do que so infore que não incidiria contribuiçao previdenciaria, mas, tao somento, IR. Identificado o oquivoco, que estava amparado por norma intorna, lembre-so, esta Gestora, visando finalizar a coleuma, houve por born idontificar todos os procossos, noles roconhecondo a necossidade do sua regularizaçao no tocanto ao imposto do renda, já que so tratam do crOditos corn natureza patrimonial, isontos do incidência do contribuiçao previdonciaria, por Obvio. Em outras palavras, toda a situaçâo referente ao IR dos precatórios pagos em 2011 foi reconsiderada, constando nos despachos dados ordem para que, no momento do pagamonto do remanoscente, se dé o rocolhimento do montante rospectivo, isso nos casos do näo quitação. Ja na hipOtese em que houvo pagamento total do crédito, a dotorminaçao foi para aferiçao do quanto devido, ostando em faso do cálculo.

    a Aveniria do CAB, no 560, Salvador, Bahia, CEP:41745-971 - Tel: (71)3372-5686

    Documento reconhecido pelo Tribunal de Justiça da Bahia, autorizado por: MARIA VERONICA MOREIRA RAMIRO FURTADO.

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  • PODER JUDICIARIO

    TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DA RAHIA

    No que tange a inIormação sobre acordos feitos no 10 Quadrimestre de 2016, (constante do item 1.2.4.3.1.1.2 - Pagamentos) o Setor de Contas ja havia comunicado a Auditora do Orgao, Dra. Ana Paula Soares de Lima, que, em dezembro de 2015, houve publicação do Edital de Acordo n° 04/2015, ocorrendo seu cumprimento em 20/06/2016, quando foram beneficiados cerca de 160 credores, conforme cOpia dos email trocados. Com isso, se ye que nao houve publicação de edital no citado quadrimestre porque jã estava em andamento um certame, finalizado, como dito, em junho de 2016. Entao, näo ficou sem resposta a solicitante, desconhecendo-se o motivo da informaçao incorreta inserida no Relatôrio, no particular. Ainda e importante o registro de que o mesmo item informa que não houve pagamento de precatOrio na ordem cronolOgica no 10

    Quadrimestre de 2016, quando, na realidade, na data de 16/03/2016, houve pagamento de honorários a Narciso Ramos de Oliveira (n° 0000730-65.2001), como evidencia a certidao anexa. Ocorre, todavia, que essa informaçäo nunca foi solicitada ao NUcleo. Finalmente, acosta ao presente expediente todas as peças mencionadas, inclusive côpias dos despachos exarados nos processos relativos aos pagamentos de 2011, onde se ye a adoçao de medidas para regularizacäo da questão afeta ao imposto de renda. Reputando essas as informaçoes necessárias, coloca-se o NACP a disposição para outros eventuais esclarecimentos. Atenciosamente,

    VERONICA RAMIRO Juiza Assessora Especial da Presidéncia Gestora do NACP - Bienio 201 6/2018

    Em 06/12/2016

    MARIA VERONICA MOREIRA RAMIRO FURTADO JUIZ DE IDIREITO

    58 Avenida do CAB, n° 560, Salvador, Bahia, CEP: 41745-971 - Tel: (71)3372-5686

    Documento reconhecido pelo Tribunal de Justiça da Bahia, autorizado por: MARIA VERONICA MOREIRA RAMIRO FURTADO.

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    r PoderJuducuario Tribunal deJusttça do Estado da Bahia

    Nwdcc Auxiliar de Conciiiação de Precatorios

    PRECATÔRIO - 0011152-26,2006.8.05.0000 CREDOR - Narciso Rarnos de Oliveira e outro DEVEDOR - Derba

    Na data de 25/0712016, pelo Oficio de no 07/2016, o TCE solicitou a esta JuIza Assessora informaçaes sabre pagarnentos realizados por este Nücleo, nos anos de 2010 e 2011 especificamento acerca da incidéncia do imposto de renda e contribuiçao previdenciária, em sendo ocaso,

    Igual soflcitação foi .encaminhada a Presidéncia do Tribunal de Justiga, que, por sua vez, instou a Nücleo para a mesrna prestaçâo do informaçaes.

    Par seu turno, a Procuradoria do Estado fez idêntico requerimento, sendo que por mob do Oficio n. 043/2016, do 25 do agosto Ultimo.

    A vista do tabs pleitos, esta Magistrada ordenou ao Solar do Cálculos que informasse as precatórios pagos, parcial ou tolalmente, no perlodo indicado.

    Par certidao, remetida a todos Os solicitantes, foi esciarecido que no ano de 2010 nâo houve qualquer pagamento do precatório cu do preforéncia.

    Porém, no ano do 2011, diversos pagamentos de ordem cronologica e do proteréncia ocorreram, sendo certificada a näo realização de retençöes de IR e nem de contribuicão previdenciaria.

    Corn eteito, no citado ano de 2011, 4 precatorios foram pagas na integra na ordem cronológica e 1 parcialmente. Todos eles tinham natureza patrimonial, do que se infere que incidente apenas IR a nâo previdéncia.

    Jé coma preferéncia foram pagas 11, das quais, não obstante sua natureza alimentar, 6 eram reterentes a honorários de advogados.

    Assirn, identificada a irregularidade, ordeno ao Setor do Célculos que incluà, no Sisterna, observaçâo acerca da não retenção legal, a tim do que, no momenta adequado, seja feito o devido recolhimento, cuja incidéncia dove se dar, na totalidade, abatida do crédito remanescente.

    Quanto a este Ultimo aspecto, não Be pode esquecer que cabe a cada Tribunal, coma gestor constitucional do precatorios, zelar pela estrita observância nao apenas dos pagarnentos em precatOrio coma, sobretudo, pelo recolhimento dos tributos, inclusive por imposiçáodo art. 128 do Código Tributério Nacional e, também, do art. 46.

    Finalmente, releva sublinhar que pars a isenção do IR, certo quo o art. 61, inciso XIV, da Lei 7.713/88 garante tal benefIcio apenas sabre as proventos de aposentadoria. Além do mais, a beneficiário tem que comprovar que sua patoloia já preexistia quando da formação do crédito e nâo posteriormenle.

    FES Docurnento reconhecido pelo Tribunal de Justiça da Bahia e conferido corn o docurnento original por: CONFERIDO PaR: MARIA VERONICA MOREIRA RAMIRO FURTADO.

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  • Poder Judiciarto Tribunal de Justiça do Estado da Bahia

    !k.cJc..kpcjJjar 4c. Fcctó!ic Nesse sentido, o STJ: "TRJAUT,4R/o, RECURSO ESPECIAL. IMPOSTO DE RENDA. JSENçA0. SERVIDOR PL'JBLICO EM AT! V1DADE PORTADOR DE MOLEST/A GRAVE. ART. 60 DA LE! 7.713/88. BENEFIGIO RECONHEGIDO A PART/P DA APOSENTADQRIA 1. 0 Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido do quo a isençao prevista no art. 6°, XIV, da Le! 7.713/1988 incide somente sobre os rendimentos da mat/v/dade, não so aplicando sobre a que recebido no at/va. 2. Recurso Especial provicjo." (STJ - REsp: 1535025 AM 2015/0125587-9, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN Data do Julgamento: 23/06/2015, T2 - SEGLJNDA TURMA, Data de Pubticaçao: We 05/08/2015).

    Corn efeito, so, por hipótese, a crédito da pane credora se oniginar do parcela de natureza salarial enquanto estava cia na ativa, näo ha que so falar em causa isentiva do tributo. Também, a doença tern quo sen contemporànea a fase do forrnaçao do crédito posteniormente requisitado par procatório.

    De dizer-se que, ate recenternente, ode NACP reconhecia a isençao, de forma equivocada, do imposto do renda, inclusive sobre créditos nâo decorrentes da natividade, o que, agora, não mais 000rrerá, ainda que a pane credora, na atualidade, esteja aposentada e seja portadora do doença. Em outros termos, a que importa é a qualidade do crédito, que tern que ser decorrente do proventos e nâo do vencimentos (salánio) a, cumulativarnente, na ocasiao de sua identificaçao, já ten sido reconhecida corno portadora do doença grave.

    Dante do exposto, ordeno: 1. A Secretaria que identifique, na capa, em cada processo pago de 2011, pendência corn a solicitaçao do TICE; 2. Anotaçao, polo Setor do Cálculos, no Sistema, de observaçao acerca da nâo retençao legal, a firn de que, no momenta adequado, seja foito o devido recolhirnento; 3. Ao Setor de Contas que, na ocasiao do pagamonto, atente para a normativa contida no art. 60, inciso XIV, da Lei 7,713/88; 4. Ciência a parte credora; e, 5. lntimaçao da Procuradoria do Estado.

    Salvador, 15 de setembro de 2016.

    MARIA VERONICA MOREIRA RAMIRO Juiza Assessora do NACP - Bienio 2016/2018

    CERTDAODEPUBLCAcA

    CefilficO que o ato do fis. j3Joi pubhCadO no WE

    do S j.SLQJ-— Do quo dou fé.

    Satvador

    odePr

    Docurnento reconhecido pelo Tribunal de Justiça da Bahia e conferido corn a docurnento original par: CONFERIDO POR: MARIA VERONICA MOREIRA RAMIRO FURTADO.

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    Tribunal de Justiça do Estado da Bahia t,cIp_Auxiliar de Conciltaçao do Precatcnp

    Poder Judiciario

    PRECATORIO - 001 21 03-83.2007.8.05.0000 CREDOR - Narciso Ramos de Oliveira e Outro DEVEDOR - Derba

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    Na data de 25/07/2016. pelo Oficio de no 07/2016, o ICE solicitou a esta Juiza Assessora inforrnaçOes sobre pagamentos reaHzados por este Nócleo, nos anos de 2010 e 2011 especificamente acerca da incidéncia de imposto de renda e contribuiçao previdenciária, em sendo a caso.

    Igual solicitaçao foi encaminhada a Presidéncia do Tribunal de Justiça, que, por sua vez instou a Nücleo para a mesma prestação de informaçoes.

    Par seu turno a Procuradoria do Estado fez idéntico requerimento, sendo que por möio do OfIcio n. 043/2016, de 25 de agosto ültimo.

    A vista de tais pleitos, esta Magistrada ordenou ao Setor de Célculos que informasse as precatórios pagos, parcial ou totalmente, no periodo indicado.

    For certidão, remetida a todos as solicitantes, foi esciarecido que no ano de 2010 nâo houve qualquer pagamento de precatório ou de preferéncia.

    Porém, no ano de 2011, diversos pagamentos do ordem cronológica a de preferéncia ocorreram, sendo certificada a nâo realizaçao de retencoes de IR e nem de contribuiçâo previdenciária.

    Corn efeito, no citado ano de 2011, 4 precatOrios lorarn pagos cia Integra cia ordem cronológica e 1 parcialrnente. Todos eles tinham natureza patrimonial, do que se irifere que incidente apenas IR e nào previdéncia.

    Já coma preferéncia foram pagas 11, das quais, nâo obstante sua natureza alimentar, 6 eram referentes a honorários do advogados.

    Assim, identificada a irregularidade, ordeho ao Setor do Cálculos que inclua, no Sistema, observaçao acerca da não retençäo legal, a fim do que, no momento adequado, seja feito o devido recolbimento, cuja incidência dove se dar, na totalidade, abatida do crédito remanescente.

    Quanta a este ültimo aspecto, nâo se pode esquecer que cabe a cada Tribunal, como gestor constitubional de precatórios. zelar pela estrita observância nao apenas dos pagamentos em precatorio como, sobretudo, pelo recolhimento dos tributos, inclusive por iniposição do art. 128 do COdigo Tributário Nacional e, também, do art. 46.

    Finalmente, releva sublinhar que para a isençâo de IR, certo quo o art. 61, inciso XIV, da Lei 7.713/88 garante tal benefIcio apenas sobre as proventos do aposentadoria. Além do mais. o beneficiário tom que comprovar qué sua patologia já preexistia quando da formaçao do crédito 0 nâo posteriormente.

    ISMDocurnento reconhecido pelo Tribunal de Justiça da Bahia e conferido corn o documento original por: CONFERIDO POR: MARIA VERONICA MOREIRA RAMIRO FURTADO.

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  • Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado da Bahia

    . !4UcleoAuxiIiardeConciliaç!o dePrecatOrios Nes 4 ntido, o STJ: "TRIBUTARIO. RECURSO ESPECIAL. IMPOSTO DE RENDA. ISENçAO, SEP VIDOR PUBLICO EM AT/V/DADE. PORTADOR DE MOLEST/A GRAVE. ART 60 DA LE/ 7.713/88. BENEFICIO RECONHECIDO A PARTIR DA APOSENTA DORIA. 1. 0 Superior Tribunal de Just/ca firmou entendimento no sentido de que a isenção prevista no art 60, XIV, da Lei 7.713/1988 incide sornente sobre os rendimentos da inatividade, nâo se aplicando sobre a que recebido na at/va. 2. Recurso Especial prov/do." (STJ - REap: 1535025 AM 2015/0125587-9, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento: 23/06/2015, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicaçao: We 05/08/2015).

    Corn ef&to, se, por hipótese, o crédito da parte credora se originar de pamela de natureza salarial enquanto estava eta na ativa, não he que se falar em causa isentiva do tributo. Tambérn, a doença tern que ser contemporãnea a fase de formaçao do crédito posteriormente requisitado por precatório.

    De dizer-se que. ate recenternerite, esle NACP reconhecia a isenqao, de forma equivocada, do imposto de renda, inclusive sobre créditos nao decorrentes da inatividadé, 0 que, agora, nâo mais ocorrerá, air,da que a parte credora, na atuatidade, esteja aposentada e seja portadora de doença. Em outros termos, o que importa é a qualidade do crédito, que tem que ser decorrente de proventos e não de vencimentos (salário) e, curnutativamente, naocasiäo de sua identificaçâo, já tar sido reconhecida como portadora de doença grave.

    Diante do exposto, ordeno: 1. A Secretaria que identifique, na capa, em cada processo pago de 2011, pendéncia com a soticitaqao do TCE; 2. Anotaçáo, palo Setor de Cálculos, no Sistema. do observaçao acerca da nao retençao legal, a fim de que, no rnomento adequado, seja feito o devido recolhimento; 3. Ao Setor de Contas que, na ocasião do pagarnento, atente para a normativa contida no art. 60, inciso XIV, da Lei 7.71 3/88; 4. Ciência a parte credora; a, 5. Intirnaçao da Procuradoria do Estado.

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    Salvador, 15 de setembro de 2016.

    MARIA VERONICA MOREIRA RAMIRO Juiza Assessora do NACP— Bienio 2016/2018

    CERTIDAO DE PUBUCAçAO Certifico que o ato do fls.Jjoi publicado no DJE do dia 4 Do que dou fé.

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    a Documento reconhecido pelo Tribunal de Justiça da Bahia e conferido corn a docurnento original por: CONFERIDO POR: MARIAVERONAMOREIRARAM!ROFLJRTADO.

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    Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado da Bahia NucleoAuxiliardeConciliacao_de Precato...

    PRECATORIO - 001 5326-10.20082.05.0000 CREDOR - Carlos Fernando Araüjo Leal DEVEDOR - Estado da Bahia

    Na data de 25/07/2016, pelo Oficlo de no 07/2016,0 TICE solicitou a esta Juiza Assessora intormaçOes sobre pagamentos realizados par este Nücleo, nos anos de 2010 e 2011, especificamente acerca da incidéncia de imposto de renda e contribuiçao previdenciária, em sendo a caso.

    Igual solicitagao foi encaminhada a Presidéncia do Tribunal de Justiça, que, par sua vez, instou o NUcJeo para a mesma prestaçao de informaçOes.

    For seu turno, a Procuradoria do Estado fez idéntico requerimento, sendo que pot melo do Oficio n. 043/2016, de 25 de agosto Ultimo.

    A vista de tais pleitos, esta Magistrada ordenou ao Setor de Cálculos que informasse Os precatórios pagos, parcial ou totalmente, no periodo indicado.

    For certidao, remetida a todos as solicitantes, fol esciarecido que no ano de 2010 nâo houve qualquer pagamento de precatOrio ou de preferência.

    Porérn, no ano de 2011, diversos pagamentos de ordem cronológica e de preferência ocorreram, sendo certificada a nâo realização de retençoes de JR e nem de contribuicao previdenciaria.

    Cam efeito, no citado ano de 2011, 4 precatórios foram pagos na Integra na ordem cronológica e 1 parcialmente. Todos eles tinham natureza patrimonial, do que Be infere que incidente apenas IA e nao previdência.

    Jé coma preferéncia foram pagas 11, das quais, nâo obstante SUB natureza alimentar, 6 eram referentes a honorários de advogados.

    Assim, identificada a irregularidade, ordeno ao Setor de Cálcu!os que inclua, no Sistema, observação acerca da náo retençao legal, a tim de que, no momento adequado, seja feito o devido recolhimento, cuja incidéncia dave se dar, na totalidade, abatida do crédito remanescente.

    Quanta a este bitimo aspecto, não se pode esquecer qua cabe a cada Tribunal, como gestor constitucional de precatórios, zelar pela estrita observância nâo apenas dos pagamentos em precatório como, sobretudo, pelo recolhimento dos tributos, inclusive par imposiçao do art. 128 do Código Tributário Nacional a, também, do art. 46.

    Finalmente, releva sublinhar que para a isenção de IF, certo que o art. 60, inciso XIV, da Lei 7.71 3/88 garante tat beneficio apenas sobre Os proventos de aposentadoria. Além do mais, o berieficiário tem qua comprovar que sua patologia já preexistia quando da formaçao do crédito a nâo posteriormente.

    Docurnento reconhecido pelo Tribunal de Justiça da Bahia e conferido coma documento original por: CONFERIDO POR: MARIA VERONICA MOREIRA RAMIRO FURTADO.

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  • LZT1 Poderjudiciário Tribunal de Justiça do Estado da Bahia

    , NucieoAuxiiiar de Conciliaçao de Precatórios

    Nesse sentido, 0 STJ: "TRIBUTAR!O. RECURSO ESPECIAL. IMPOSTO DE RENDA. fsENçAo. SERV!DOR PCJBLICO EM AT! VIDADE, PORTADOR DE MOLEST!A GRAVE. ART 60 DA LEI 7.713/88. BENEF1CI0 RECONHECIDO A PARTIR BA APOSENTADORIA, 1. 0 Superior Tribunal do Justiça firmou entendimento no sentido do que a isençâo prevista no art. 6°. XIV, do Lei 7.713/1988 inc/do somente sobre as rendimentos do inatividacie. não se aplicando sobre 0 que recebido na ativa, 2. Recurso Especial provido," (STJ .. REsp: 1535025 AM 201 5/0125587-9, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN Data de Julgamento: 23106/2015, 12 - SEGUNDA TURMA, Data do Publicaçao: We 05/08/2015),

    Corn efeito, se, par hipótese, a crédito da porte credora se originar do parcela de natureza salarial enquanto estava ela na ativa, nao ha que se falar em causa isentiva do tribute. Tambérn, a doença tern que ser contemporénea a face de formaçâo do crédito posteriormente requisitado par precatório.

    De dizer-se que, ate recenternente, este NACP reconhecia a isençao, de forma equivocada, do imposto de renda, inclusive sobre créditos náo decorrentes da inatividade, 0 que, agora, não mais ocorrerá, ainda que a parte credora, no atualidade, esteja aposentada a seja portadora do doença. Em outros termos, a que importa é a qualidade do crédito, quo tern que ser decorrente do proventos e nâo de vencirnentos (salário) e, curnulativarnente, no ocasião de sua identificaçäo, ja ter sido reconhecida coma portadora de doença grave.

    Diante do exposto, ordeno: I. A Secretaria que identifique, na capa, ern cada processo pago de 2011, pendência corn a solicitaçao do ICE; 2. Anotaçäo, pelo Setor de Cálculos, no Sistema, de observaçao acerca do nao retençao legal, a urn do que, no rnornento adequado, seja feito a devido recolhimento; 3. Ao Setor de Contas que, na ocasião do pagarnento, atente pare a norrnativa contida no art. 60, inciso XIV, da Lei 7,713/88; 4. Ciència a porte credora; e, 5, lntirnaqao da Procuradoria do Estado.

    que, nasta Salvador, 15 de setembro de 2016.

    MARIA VERONICA MOREIRA RAMIRO Juiza Assessora do NACP - Bienio 201 6/2018

    CERTIDAD DE PUBLtCAcAO Certifico que a ato do fls.)2Joi pubticado no WE do dia _Jj_LA Ijj. Do que dou fe.

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    Certifir,o qua, nesta data, Os

    orarn recebidos do(a)

    Corn Peuçao ) SernPouao( X) Salvador, 1.6 .,,,ijj 6

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    Documento reconhecido polo Tribunal do Justiça da Bahia e conferido corn o documento original por: c0NFERID0 POR: MARIA VERONICA MOREIRA RAMIRO FURTADO.

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  • Tribunal eusça do Esthdo da Bahia uxthardeConciiiaçäodePrecatorios

    PRECATORIO -0015318-33.2008.8.05.0000 CREDOR - Jayme Carvaiho DEVEDOR - Centro Industrial do Subae - Cis

    Na data de 25/07/2016, pelo Oficio de no 07/2016,0 TCE soiicitou a esta Juiza Assessora informaçOes sobre pagamentos realizados por este NUcIeo, nos anos de 2010 a 2011, especificamente acerca da incidéncia de imposto de renda a contribuiçâo previdenciária, 2 em sendo o caso.

    Igual sollcitaçao toi encamnhada a Presidencia do Tribunal de Justiça, que, por sua vez, instou o NUcIeo para a mesma prestaçào de informaçOes.

    Por seu turno, a Procuradoria do Estado tez idéntico requerimento, sendo que por meio do Oficio In. 043/2016, de 25 de agosto ültimo.

    A vista de tais pleitos, esta Magistrada ordenou ao Setor de Cálculos que informasse os precatórios pagos, parcial ou totalmente, no periodo indicado.

    Por certidâo, remetida a todos os solicitantes, foi esciarecido que no ano de 2010 náo houve qualquer pagamento de precatório ow de preferéncia.

    Porém, no ano de 2011 • diversos pagamentos de ordem crQnológica a de preferéncia ocorreram, sendo certificada a näo realização de retencOes de IR e nem de contribuiçao previdenciaria.

    Com efeito, no citado ano de 2011, 4 precatórios foram pagos na Integra na ordem cronológica a I parcialmente. Todos ales tinham natureza patrimonial, do que Be infere que incidente apenas IR a não previdéncia.

    Já como preferéncia foram pagas 11, das quais, não obstante sua natureza alimentar, 6 eram referentes a honorérios de advogados.

    Assirn, identificada a irregularidade, ordeno ao Setor de Cálculos que inclua, no Sistema, observagào acerca da nao retençâo legal, a fim de que, no momento adequado, seja feito o devido recolhirnento, cuja incidéncia deve se dat, na totalidade, abatida do crédito remanescente.

    Quanto a este Ultirno aspecto, não Be pode esquecer que cabe a cada Tribunal, como gestor constitucional de precatorios, zelar pela estrita observancia nào apenas dos pagamentos em precatório como, sobretudo, palo recoihimento dos tributos, inclusive por imposiçào do art. 128 do Código Tributário Nacional a, também, do art. 46.

    Finalmente, releva sublinhar que para a isençâo de IR, certo que o art. 60, inciso XIV, da Lei 7.71 3/88 garante tal beneficio apenas sobre os proventos de aposentadoria. Além do mais, o beneficiario tern que cornprovar que sua patologia já preexistia quando da formaçao do crédito a nao posteriormente.

    Nesse sentido, a STJ: "TRIBUTARIO, RECURSO ESPECIAL. IMPOSTO DE RENDA,

    Documento reconhecido polo Tribunal de Justiça da Bahia e conferido corn o docurnento original por: CONFERIDO POR: MARIA VERONICA MOREIRA RAMIRO FURTADO.

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  • LPoder Judiciário -tTribunal de Justiça do Estado da Bahia ..cJcAuSr...de Conciliaçao de Precatórios - ISENçA0, SERVIDOR P(JBLICO EM AT/V/DADE, PORTADOR DE MOLEST/A GRAVE ART. 60 DA LE! 7.713/88. BENEFJCIO RECONHECIDO A PARTIR DA APOSENTADOR/A. 1. 0 Superior Tribunal do Justiça firmou entendimento no sentido do quo a isençao pro vista no an. 60, XIV, da Loi 7.713/1988 incide somente sabre as rendimentos da inatividade, näo se apI/canS sabre a quo recebido na at/va, 2. Recurso Especial prnvido." (STJ REap: 1535025 AM 2015/0125587-9 Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento: 23/06/2015 12 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicaçao: We 05/08/2015).

    Corn efeito, se, por hipotese, o crédito da parte credora Be oniginar de parcela de natureza salariat enquanto estava eta na ativa, não he que se falar em causa isentiva do tributo. Tarnbem, a doença tern que ser contemporânea a fase de forrnaçao do crédito posteriormente requisitado por precatório.

    De dizer-se que, ate recentemente, este NACP reconhecia a isençâo, do forma equivocada, do imposto de renda, inclusive sobre créditos nao decorrentes da inatividade, a que, agora, näo mais ocorrerá, ainda que a parte credora, na atualidade, esteja aposentada e seja portadora do doença. Em outros termos, o que importa é a qualidade do crédito, que tern que ser decorrente do proventos e nao do vencimentos (salário) e, cumulativarnente, na ocasião de sua identificaçao, já ter sido reconhecida coma portadora do doença grave.

    Diante do exposto, ordeno: 1. A Secretaria que identifique, na capa, em cada processo pago do 2011, pendéncia corn a solicitaçao do ICE; 2. Anotaçao, pelo Setor do Célculos, no Sisterna, do observaçao acerca da não retençäo legal, a tim de que, no mornento adequado, seja feito o devido recothirnento; 3. Ao Setor de Contas que, na ocasião do pagamento, atente para a normativa contida no art. 60, inciso XIV, da Lei 7.713/88; 4. Ciência a parte credora; a, 5, lntirnaçao da Procuradoria do Estado,

    Salvador, 19 de seternbro do 2016.

    MARIA VERONICA MOREIRA RAMIRO Juiza Assessora do NACP - Biênio 2016/2018

    CERTIDAD DE puBucAcAo Certifico que a ato de fls.j5iQJ0i publicado

    no DJE do dia _fij.g3.J.fle Do que dou fé.

    Salvador

    Docurnento reconhecido polo Tribunal do Justiça da Bahia e conferido corn o docurnento original por: c0NFERID0 POR: MARIA VERONICA MOR8RARAMIRO FuRTAD0. ..

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  • Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado da Bahia Nücleo Auxiliar de Conc a ãø de Precatori_

    PRECATORIO - 0000025-53.1990.805.0000 CREDOR - Coletivo Santa Terezinha Ltda DEVEDOR - Instituto de Cacau da Bahia.

    Na data de 25/07/2016, pelo OfIcio de no 07/2016, a TICE solicitou a esta Juiza Assessora informaçoes sabre pagamentos realizados por este Nácleo, nos anos de 2010 e 2011, especificamente acerca da incidéncia de imposto de renda e contribuiçao previdenciária, em sendo o caso.

    Igual solicitaçao foi encarninhada a Presidéncia do Tribunal de Justiça, que, por sua vez, nstou a Nücleo para a mesma prestaçáo de informaçoes.

    Par seu turno, a Procuradoria do Estado fez idéntico requerimento, sendo que por male do Oficio n. 043/2016, de 25 de agosto áltimo.

    A vista de tais pleitos, esta Magistrada ordenou ao Setor de Cálculos que informasse Os precatórios pagos, parcial ou totalmente, no perlodo indicado.

    Par certidão, remetida a todos as solicitantes, foi esclarecido que no ano de 2010 nao houve qualquer pagamento de precatOrio ou de preferéncia.

    Porém, no ano de 2011, diversos pagamentos de ordem cronológica a de preferéncia ocorreram, sendo certificada a nâo realizaçao de retençôes de IR a nem de contribuiçao previdenciária.

    Corn efeito, no citado ano de 2011, 4 precatorios forarn pagos na Integra na ordern cronológica e 1 parcialmente. Todos ales tinham natureza patrimonial, do que se infers que incidente apenas IR a não previdéncia.

    .Já came preferéncia toram pages 11, des quais, näo obstante sua natureza alimentar, 6 eram referentes a honoraries de advogados.

    Assim, identificada a irregularidade, ordeno ao Setor de Cálculos que inclua, no Sistema, observaçao acerca da náo retençao legal, a firn de que, no momenta adequado, seja feito o devido recolhimento, cuja incidéncia deve se dar, na totalidade, abatida do crédito remanescente.

    QuantQ a esteOltirno aspecto, não se pods esquecer que cabe a cada Tribunal, coma gestor constitucional de precatórios, zelar pete estrita observância não apenas dos pagamentos em precatório coma, sobretudo, pelo recoihimento dos tributes, inclusive por imposiçao do art. 128 do COdigo Tributário Nacional e, tambérri, do art. 46.

    Finalmente, releva sublinhar que para a isençâo de IR, certo que o art. 61, inciso XIV, da Lei 7.7 13/88 garante tal benefIcio apenas sobre Os proventos de aposentadoria. Além do mais, a beneficiério tern que comprovar que sua patologia ja preexistia quando da formaçao do crédito e nao posteriormente.

    Docurnento reconhecido pelo Tribunal de Justiça da Bahia a conferido corn 0 docurnento original por: CONFERIDO POR: k. MARIA VERONICA MOREIRA RAMIRO FURTADO.

    Ref.1692911-27

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  • Poderjudiciárjo 4c Tribunal de Justiça do Estado da Bahia N!c1cpAuxuiarde ....nciliaçáodePrecatórios

    Nesse sentido, o STJ: "TRIBUTA RIO. RECURSO ESPECIAL. IMPOSTO DE RENDA. lsENçAo. SERV/DOR PC'BLICO EM AT! V!DADE, PORTADOR DE MOLEST/A GRAVE ART. 60 DA LEI 7.713/88. BENEF1C!O RECONHEC/DO A PARTIR DA APOSENTADORIA. 1, 0 Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que a isençâo prevista no art. 6°, XIV, da Lei 7.713/1988 incide somente sobrn as rendimentos da inatividade, nao se aplicando sobre o que recebido na ativa. 2. Recurso Especial pro vido." (STJ - REsp: 1535025 AM 2015/0125587-9, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgarnento: 23/06/2015, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicaçâo: We 05/08/2015),

    Corn efeito, se, par hipótese, o crédito da parte credora se originar de parcela de natureza salarial enquanto estava eta na ativa. nâo he que se falar em causa isentiva do tributo. Tambem, a doença tern que ser contemporânea a fase de formaçâo do crédito posteriormente requisitado por precatório,

    De dizer-se que, ate recenternente, este NACP reconhecia a isenção, de forma equivocada, do imposto do renda, inclusive Sabre créditos não decorrentes da inativIdade, o que, agora, näo mats ocorrerá, ainda que a parte credora, na atualidade, esteja aposentada e seja portadora de doenqa. Em outros termos, 0 que irnporta é a qualidade do crédito, que tern que ser decarrente de proventos e não de vencimentos (salário) e, cumulativamente, na ocasiao de sua identificaqao, jã tot sido reconbecida coma portadora de doença grave.

    Diante do exposto, ordeno: 1. A Secretaria que ideritifique, na capa, em cada processo pago do 2011, pendéncia corn a solicitaçáa do TCE; 2. Anotaçào, polo Setor de Cálculos, no Sisterna, de observaçao acerca da nao retençáo legal, a fim de que, no momenta adequado, seja feito a devido recolhirnento; 3. Ac Setor de Contas que, na ocasiâo do pagamento, atente para a norrnativa contida no art. 60, inciso XIV, da Let 7.713/88; 4. Ciéncia a parte credora; a, S. lntirnação da Procuradoria do Estado.

    Salvador, 15 do setembro de 2016.

    MARIA VERONICA MOREIRA RAMIRO Juiza Assessora do NACP - Biénio 201612018

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    RINE Documento reconhecido pelo Tribunal de Justiça da Bahia e conferido corn o docurnento original par: CONFERIDO POR: MARIAvER0NICAM0REIRARAMIR0FuRTADO. . .. . ...

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    / Poder Judiciário r Tribunal de Justiça do Estado da Bahia

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