55
Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Doença Cardíaca Valvar

R1 Luciana Cristina Thomé

Page 2: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Doença Cardíaca Valvar

• Paciente crítico: 2 categorias• Conseqüências hemodinâmicas:

– Hipertensão venosa pulmonar com edema– Hipoperfusão por diminuição do débito cardíaco

• Principal sintoma: ICC• Monitorização invasiva, com SVO2, IC, RVS e RVP• Diagnosticar o tipo e o grau da doença valvar e os

fatores de descompensação aguda (HAS, má aderência, infecção, TEP, aritmia, lesões agudas,anormalidades endócrinas e IRA)

Page 3: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Doença Crítica Causada por Valvopatia

• Sinais no exame físico

• Ecocardiograma precoce : transtorácico/ esofágico

• ECG/ Rx de tórax

• Manejo específico depende do tipo de lesão, da sua fisiopatologia e condições associadas

Page 4: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Doença Crítica Complicada por Valvopatia

• Sinais no exame físico, ECG e Rx de tórax

• Ecocardiograma

• Definir o impacto na doença atual

• Profilaxia para endocardite

• Atentar para condições de :– Aumento do consumo de O2– Redução do tempo de enchimento ventricular

Page 5: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Mitral

Etiologia:

• Maioria doença reumática

• Outras causas: congênita, síndrome carcinóide,AR, LES, mucopolissacaridases

Page 6: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Mitral

Fisiopatologia:

• Resistência ao fluxo do AE para VE

• Resulta em aumento da pressão do AE e da pressão venosa pulmonar

• No stress: fluxo mantido às custas de aumento do gradiente pressórico

• pressão AE RVP disfunção de VD

Page 7: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Mitral

Clínica:

• Edema agudo de pulmão (EAP)

• Raramente redução do débito cardíaco

• Principais causas de descompensação: FA, gravidez, endocardite

• Exame físico: B1 hiperfonética, estalido de abertura e sopro diastólico de baixa freqüência

Page 8: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Mitral

Diagnóstico:• ECG: 40-50% com FA, onda P mitral,

desvio do eixo para D• Rx de tórax: sinais de hipertensão venosa pulmonar, aumento do AE, aumento do VD

( se aumento do VE: doença associada)• Ecocardiograma: determina a área valvar

por Doppler

Page 9: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Mitral

Tratamento:• Não há disfunção do VE. Se hipoperfusão ou

hipotensão não usar inotrópico• Monitorização : PAPO não se correlaciona com a

pressão diastólica do VE, mas prediz o risco de EAP

• Tratar agressivamente aumento de DC• Risco de tromboembolia: anticoagulação (alta taxa

de recidiva)

Page 10: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Mitral Crônica

Etiologia:

• Integridade funcional dos folhetos, ânulo mitral, cordoalha , músculos papilares, AE e VE

• Principais causas: doença reumática crônica, ruptura de cordoalha, prolapso, isquemia do músculo papilar, endocardite

Page 11: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Mitral Crônica

Fisiopatologia:• Reduz a pós carga e aumenta a pré carga do VE• Aumento da pré carga decorre do maior volume

no VE durante a diástole• Aumento de volume bem tolerado pelo menor

stress na parede causado pela regurgitação• Aumento de tamanho e complacência do AE evita

a hipertensão pulmonar até fases avançadas

Page 12: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Mitral Crônica

• FE não estima a contratilidade do VE:– FE aumentada – contratilidade normal

– FE normal – perda significativa da função miocárdica

– FE < 50% - disfunção severa do VE

• 2 grupos:– Forma primária: regurgitação severa, fração > 0,5, FE

aumentada, normal ou discretamente reduzida, AE

– Forma secundária:regurgitação moderada, fração < 0,4, FE reduzida, AE

Page 13: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Mitral Crônica

Clínica:• Raro doença crítica em primária• EAP e choque cardiogênico em secundária

– descompensação do VE• Ritmo irregular, pulsos finos, ictus

aumentado e sustentado• B1 hipofonética, sopro pansistólico com

irradiação para axila

Page 14: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Mitral Crônica Diagnóstico:• ECG: FA, alteração atrial E em V1, hipertrofia

e /ou dilatação do VE• Rx de tórax: aumento de AE e VE, hipertensão

pulmonar e aumento de VD na forma secundária• Ecocardiograma:diferencia forma primária da

secundária ( função do VE e aspecto valvar)• Doppler : detecta e quantifica a regurgitação

Page 15: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Mitral Crônica

Tratamento:• Forma primária:

– Fator de descompensação ( HAS, endocardite, ruptura de cordoalha/ músculo)

– Vasodilatadores, diuréticos , inotrópicos– Evitar drogas que aumentam a RVS

• Outras doenças: cuidar com PA e volume• Cirurgia eletiva após estabilização em doença

primária

Page 16: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Mitral Aguda

Etiologia:• Ruptura do aparato mitral, com insuficiência

significativa• Principal causa: ruptura de cordoalha tendínea

(endocardite, prolapso)• Ruptura do músculo papilar: 2 a 7 dias após IAM• Raramente perfuração da valva

Page 17: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Mitral Aguda

Fisiopatologia:

• Ejeção de parte do volume sistólico do VE no AE

• Como não há dilatação das câmaras, há um aumento na pressão sistólica do AE e diastólica do VE, levando à hipertensão pulmonar e EAP

Page 18: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Mitral Aguda

Clínica:• Intensidade dos sintomas está relacionada à

severidade• Choque cardiogênico, EAP, dispnéia aos esforços• Menos comum: cansaço, dispnéia e dor torácica• Exame: taquicardia sinusal, sopro sistólico novo,

B4, B3, ictus hiperdinâmico, mas não deslocado, B2 hiperfonética, sopro diastólico pelo aumento de fluxo na valva mitral

Page 19: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Mitral Aguda

Diagnóstico:• ECG sem alterações diagnósticas• Rx de tórax: EAP com coração normal• Ecocardiograma: cúspide flácida, alteração

de movimento da parede• Doppler : padrão de fluxo compátivel com

insuficiência aguda• PAPO: onda V proeminente

Page 20: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Mitral Aguda

Tratamento:

• Vasodilatadores (nitroprussiato)

• Inotrópicos: somente se RVS baixa e hipotensão

• Balão intra-aórtico

• **cirurgia precoce**

Page 21: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Aórtica

Etiologia:

• Obstrução de saída do VE: sub, supra ou valvar

• Estenose valvar: congênita, doença reumática, calcificação de valva bicúspide, calcificação senil, aterosclerose, AR, ocronose

Page 22: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Aórtica Fisiopatologia:• Aumento da pressão sistólica do VE – hipertrofia

concêntrica• Menor complacência, ficando mais dependente da

contribuição atrial para o enchimento• DC normal no repouso• Aumento de consumo de O2 por aumento da massa

muscular• Diminuição da complacência do VD por hipertrofia do

septo• Dilatação VE, com hipertensão pulmonar, redução do

DC

Page 23: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Aórtica Clínica:• ICC, angina, síncope, embolia sistêmica• Raramente choque cardiogênico• Exame físico:

– Pulso parvus e tardus– Onda A proeminente– Se ICC, ictus desviado– B4– B2 sem desdobramento– Sopro sistólico em diamante– Diminuição do sopro com a piora função cardíaca

Page 24: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Aórtica

Diagnóstico:• ECG: ritmo sinusal, aumento de AE, hipertrofia de

VE, BAV, bloqueio de ramo, atraso da condução intra ventricular

• Rx de tórax: ausência de cardiomegalia, aorta ascedendente dilatada, calcificação das cúspides

• Ecocardiograma: localiza a obstrução da saída• Doppler: quantifica a estenose e identifica lesões

associadas

Page 25: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Aórtica

Tratamento:• Disfunção diastólica: cuidar com volume• EAP não quer dizer disfunção sistólica• Inotrópicos: dilatação de VE com função prejudicada• EAP: diuréticos, restrição de sal e vasodilatadores venosos• Vasodilatadores arteriais• Cirurgia eletiva precoce• Valvoplastia por balão – reestenose em 6 meses (60%)

indicações: curta expectativa de vida, idosos, descompensação aguda

Risco cardiovascular em cirurgias não cardíacas

Page 26: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Aórtica Crônica

Etiologia:• Alteração/ perfuração da valva, alteração do

trajeto aórtico• Causas cardíacas: febre reumática, endocardite,

trauma, degeneração de valva bicúspide, AR• Causas aórticas: ectasia anuloaórtica, necrose

medial cística ( Marfan), aortite sifilítica, espondilite anquilosante e dissecção aórtica

Page 27: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Aórtica Crônica

Fisiopatologia:• Grau de regurgitação depende de:

– Área– Duração da diástole– Gradiente de pressão diástolica entre aorta e VE

• Sobrecarga de volume no VE, compensada com dilatação e hipertrofia excêntrica

• Volume sistólico aumenta para manter o DC• A complacência do VE diminui com o tempo e a

pressão diastólica aumenta, a contratilidade diminui e ocorre hipertensão pulmonar

Page 28: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Aórtica Crônica

Clínica:• Na descompensação: EAP, com diminuição do DC, da

perfusão periférica e hipotensão, angina• Pressão de pulso ampla, PAD baixa• Sinais: pulsação da cabeça, úvula, fígado, esplenomegalia• Ictus sustentado, amplo e deslocado• B2 normal• B4 – hipertrofia do VE• Sopro diastólico em decrescendo – duração se correlaciona

com a gravidade• Sopro sistólico: aumento do volume sistólico

Page 29: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Aórtica Crônica

Diagnóstico:• ECG: desvio do eixo para E, Q proeminente em DI,

AVL e V3-6, com T apiculada. Depressão de ST e onda T invertida

• Rx de Tórax: Aumento do VE, Hipertensão venosa pulmonar, aorta ascedente proeminente, alargamento de mediastino

• Ecocardiograma: – Compensada: padrão de sobrecarga de volume no VE– Descompensada: VE aumentado, com alteração de

contratilidade

Page 30: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Aórtica Crônica

Tratamento:• EAP: diuréticos, vasodilatadores• DC baixo: vasodilatadores e inotrópicos• Procurar fator de descompensação• Balão intra- aórtico contra- indicado• Cirurgia eletiva precoce• Pacientes descompensados que não melhoram

com tratamento clínico: cirurgia de emergência – mortalidade de 100 %

Page 31: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Aórtica Aguda

Etiologia:

• Principal causa: infecção em valva bicúspide

• Ruptura por trauma torácico, dissecção aórtica, ruptura de degeneração mixomatosa, fenestrações

Page 32: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Aórtica Aguda

Fisiopatologia:• Não há compensação do VE em resposta à

sobrecarga de volume • A dilatação é limitada e a pressão diastólica

está muito aumentada• Aumenta a pressão AE e venosa pulmonar

– fechamento mitral precoce• EAP + hipoperfusão

Page 33: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Aórtica Aguda

Clínica:

• Início abrupto, deteriorando rapidamente

• EAP + redução do DC

• Diminuição de B1- fechamento precoce

• B3

• Sopro diastólico discreto

• Sopro de Austin Flint

Page 34: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Aórtica Aguda

Diagnóstico:• ECG: taquicardia sinusal, alterações de ST

e onda T inespecíficas• RX de tórax: hipertensão pulmonar e EAP• Ecocardiograma:

– Fechamento precoce e abertura tardia da valva mitral

– Exclui outros diagnósticos

Page 35: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Aórtica Aguda

Tratamento:• Principal causa: endocardite• TAC de tórax• EAP: diuréticos• Redução do DC: inotrópicos/ vasodilatadores• Dissecção: evitar inotrópicos• Cirurgia de emergência, mesmo se endocardite

Page 36: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Tricúspide

Etiologia:

• Secundária à hipertensão pulmonar ou disfunção de VD

• Ruptura da valva: febre reumática, trauma, prolapso, endocardite em usuários de drogas

Page 37: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Tricúspide

Fisiopatologia:

• Sobrecarga de volume no AD

• Na ausência de ICD ou hipertensão pulmonar, é uma condição assintomática

• Na presença de doença prévia: diminuição do DC e congestão periférica

Page 38: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Tricúspide

Clínica:

• Secundária: fraqueza, ascite, edema periférico, congestão hepática e anorexia

• Sopro pansistólico na borda esternal esquerda inferior, que aumenta com a inspiração

Page 39: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Tricúspide

Diagnóstico:

• ECG inespecífico

• Rx de tórax: dependente da doença primária ( dilatação da veia ázigos, aumento das câmaras D)

• Ecocardiograma

Page 40: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Regurgitação Tricúspide

Tratamento:

• Tratar causa primária

• Endocardite: remoção da valva com posterior correção

Page 41: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Tricúspide

Etiologia:

• Raro

• De origem reumática, quase sempre associada à estenose mitral

Page 42: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Tricúspide

Fisiopatologia:• Aumento da pressão venosa sistêmica e aumento

do AD• DC pode reduzir nas fases avançadas• Edema periférico, ascite e congestão hepática• A obstrução ao esvaziamento atrial pode diminuir

os efeitos da estenose mitral na vasculatura pulmonar

Page 43: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Tricúspide

Clínica:

• Mais relacionada à estenose mitral associada, mas com congestão sistêmica desproporcional à congestão pulmonar

• Sopro présistólico, aumentado com a inspiração

Page 44: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Tricúspide

Diagnóstico:

• ECG: inespecífico/ ondas P apiculadas em DII, DIII e AVF

• Rx de tórax: aumento do AD, sem hipertensão pulmonar

• Ecocardiograma

Page 45: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Tricúspide

Tratamento:

• Dirigida para estenose mitral associada

• Correção cirúrgica associada à mitral

Page 46: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Pulmonar

Etiologia:

• Congênita

• Obstrução sub ou supravalvar

• Estenose infundibular secundária à hipertensão pulmonar

Page 47: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Pulmonar

Fisiopatologia:

• Hipertrofia de VD

• Congestão venosa sistêmica se ICD ou regurgitação tricúspide

• Permanence estável

• Piora se hipertrofia infundibular secundária

Page 48: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Pulmonar

Clínica:

• Fadiga, dor torácica atípica, síncope

• Congestão sistêmica

• Click de ejeção

• Sopro sistólico – a intensidade não se correlaciona com a gravidade

• Atraso de P2 - desdobramento maior

Page 49: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Pulmonar

Diagnóstico:

• ECG normal/ sinais de hipertrofia de VD

• Rx de tórax: aumento do tronco da pulmonar e artéria pulmonar esquerda

• Ecocardiograma

Page 50: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Estenose Pulmonar

Tratamento:

• Raramente requer tratamento específico

• Cirurgia eletiva

Page 51: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Insuficiência Pulmonar

Etiologia

• Curso mais benigno

• Secundária à hipertensão pulmonar, endocardite, febre reumática, síndrome carcinóide, congênita

Page 52: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Insuficiência Pulmonar

Fisiopatologia:

• Se não houver hipertensão pulmonar, a sobrecarga de volume é bem tolerada

• Descompensação ocorre com ICD quando existe hipertensão pulmonar

Page 53: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Insuficiência Pulmonar

Clínica:

• Achado incidental na ausculta

• Sopro diastólico em decrescendo na borda esternal superior

• A intensidade não se correlaciona com a gravidade

Page 54: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Insuficiência Pulmonar

Diagnóstico:

• ECG: normal

• Rx de tórax: aumento do tronco da pulmonar

• Ecocardiograma

Page 55: Doença Cardíaca Valvar R1 Luciana Cristina Thomé

Insuficiência Pulmonar

Tratamento:

• Raramente necessário

• Controle da hipertensão pulmonar