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BELO HORIZONTE Adão de Souza Ano XX N. 4.529 R$ 0,90 Tiragem: 2.500 2/4/2014 Diário Oficial do Município - DOM Iniciativa pioneira em escola municipal incentiva o hábito da leitura Lançado na última semana, projeto Ler é Viajar nas Asas da Imaginação estimula alunos a ler e amplia participação da família no processo Uma iniciativa pioneira voltada para o incentivo à leitu- ra foi lançada na última semana na Escola Municipal Maria das Neves (rua Piranga, 39, bairro São Lucas, região Centro-Sul). Os alunos do 2º ciclo do ensino fundamental (4º ao 6º ano) da escola começaram a participar do projeto Ler é Viajar nas Asas da Imaginação, que estimula o hábito da leitura e a par- ticipação da família nesse processo. Tanto os estudantes quan- to os demais membros familiares irão registrar, em um caderno que será enviado junto com o livro em uma bolsa, denomina- da sacola literária, suas percepções sobre a obra. O evento de lançamento contou com as presenças do prefeito em exercício, Délio Malheiros, do secretário municipal adjunto de Educação, Afonso Celso Renan Barbosa, e do secretário regional Centro- -Sul, Ricardo Angelo. Esquetes de teatro, apresentações de dan- ça e um recital de poemas foram exibidas pelos alunos durante a cerimônia, que contou ainda com a banda da Polícia Militar. Idealizado pela equipe de auxiliares de biblioteca, por professores e membros da diretoria da instituição, o projeto é inovador entre as escolas da rede municipal. Busca a inserção do hábito da leitura de obras literárias, principalmente aquelas correspondentes à faixa etária dos alunos, com o apoio fami- liar. De acordo com a auxiliar de biblioteca da escola, Maria Eli- sa Bastos, em reunião com os professores e a direção, e obser- vando o comportamento dos alunos, foi detectada a necessida- de de um mecanismo que despertasse o interesse nos estudan- tes. “Cada sacola literária contém um livro e um caderno, para que registrem um comentário sobre a obra. A família também tem que participar, escrevendo o que achou do livro. É um pro- jeto para envolver os alunos e suas famílias”, explicou. O pre- feito em exercício Délio Malheiros parabenizou a iniciativa da escola e ressaltou a importância de projetos como este para a formação da criança. “As crianças envolvidas com leitura, tea- tro, arte e música firmam sua personalidade e se colocam em um mundo novo, um mundo que fará parte delas para o resto da vida”, declarou. Para o aluno Emanuel Martins, do 6º ano, esta será uma oportunidade para praticar ainda mais a leitura. “Já li muitos li- vros e quero ler muito mais”, contou. Sabrina Moura, outra alu- na do 6º ano, adora ler. Ela cita livros que leu e os que já colo- cou na lista. “Li “Querido Diário Otário” e foi muito legal. Ago- ra quero ler “A Branca de Neve””, disse. Os livros serão en- viados em sacolas literárias confeccionadas em TNT. O proje- to contemplará, inicialmente, 150 alunos e será desenvolvido até o fim do ano. Alunos receberão uma sacola literária com um livro e um caderno, no qual devem registrar um comentário sobre a obra Perspectiva O secretário municipal adjunto de Educação, Afonso Celso Renan Barbosa, ressaltou a variedade e a diversidade de títulos do acervo das bibliotecas da rede municipal de ensino. “A literatura na rede tem um incentivo muito forte, pois todas as nossas escolas têm uma biblioteca com profissionais capa- citados para orientar o estudante e um acervo mui- to atualizado. Esse projeto da escola, portanto, será muito importante para famílias e crianças. Os alunos irão consultar e aproveitar mais o acervo bibliográfi- co”, ressaltou. De acordo com Afonso, a Secretaria Municipal de Educação tem a intenção de expandir o projeto para outras escolas. dom 4529.indd 1 01/04/2014 18:19:52

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Diário Oficial do Município

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BELO HORIZONTE

Adão

de

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Ano XX • N. 4.529 • R$ 0,90 Tiragem: 2.500 • 2/4/2014Diário Oficial do Município - DOM

Iniciativa pioneira em escola municipal incentiva o

hábito da leitura

Lançado na última semana, projeto Ler é Viajar nas Asas da

Imaginação estimula alunos a ler e amplia participação da

família no processoUma iniciativa pioneira voltada para o incentivo à leitu-

ra foi lançada na última semana na Escola Municipal Maria das Neves (rua Piranga, 39, bairro São Lucas, região Centro-Sul). Os alunos do 2º ciclo do ensino fundamental (4º ao 6º ano) da escola começaram a participar do projeto Ler é Viajar nas Asas da Imaginação, que estimula o hábito da leitura e a par-ticipação da família nesse processo. Tanto os estudantes quan-to os demais membros familiares irão registrar, em um caderno que será enviado junto com o livro em uma bolsa, denomina-da sacola literária, suas percepções sobre a obra. O evento de lançamento contou com as presenças do prefeito em exercício, Délio Malheiros, do secretário municipal adjunto de Educação, Afonso Celso Renan Barbosa, e do secretário regional Centro--Sul, Ricardo Angelo. Esquetes de teatro, apresentações de dan-ça e um recital de poemas foram exibidas pelos alunos durante a cerimônia, que contou ainda com a banda da Polícia Militar.

Idealizado pela equipe de auxiliares de biblioteca, por professores e membros da diretoria da instituição, o projeto é inovador entre as escolas da rede municipal. Busca a inserção do hábito da leitura de obras literárias, principalmente aquelas correspondentes à faixa etária dos alunos, com o apoio fami-liar. De acordo com a auxiliar de biblioteca da escola, Maria Eli-sa Bastos, em reunião com os professores e a direção, e obser-vando o comportamento dos alunos, foi detectada a necessida-de de um mecanismo que despertasse o interesse nos estudan-tes. “Cada sacola literária contém um livro e um caderno, para que registrem um comentário sobre a obra. A família também tem que participar, escrevendo o que achou do livro. É um pro-jeto para envolver os alunos e suas famílias”, explicou. O pre-feito em exercício Délio Malheiros parabenizou a iniciativa da escola e ressaltou a importância de projetos como este para a formação da criança. “As crianças envolvidas com leitura, tea-tro, arte e música firmam sua personalidade e se colocam em um mundo novo, um mundo que fará parte delas para o resto da vida”, declarou.

Para o aluno Emanuel Martins, do 6º ano, esta será uma oportunidade para praticar ainda mais a leitura. “Já li muitos li-vros e quero ler muito mais”, contou. Sabrina Moura, outra alu-na do 6º ano, adora ler. Ela cita livros que leu e os que já colo-cou na lista. “Li “Querido Diário Otário” e foi muito legal. Ago-ra quero ler “A Branca de Neve””, disse. Os livros serão en-viados em sacolas literárias confeccionadas em TNT. O proje-to contemplará, inicialmente, 150 alunos e será desenvolvido até o fim do ano.

Alunos receberão uma sacola literária com um livro e um caderno, no qual devem registrar um comentário sobre a obra

PerspectivaO secretário municipal adjunto de Educação,

Afonso Celso Renan Barbosa, ressaltou a variedade e a diversidade de títulos do acervo das bibliotecas da rede municipal de ensino. “A literatura na rede tem um incentivo muito forte, pois todas as nossas escolas têm uma biblioteca com profissionais capa-citados para orientar o estudante e um acervo mui-to atualizado. Esse projeto da escola, portanto, será muito importante para famílias e crianças. Os alunos irão consultar e aproveitar mais o acervo bibliográfi-co”, ressaltou. De acordo com Afonso, a Secretaria Municipal de Educação tem a intenção de expandir o projeto para outras escolas.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 2 de abril de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Guia “Memórias de Resistência” mostra locais de repressão e resistência em BH

durante a ditadura militar

Projeto Café com Música dedica mês de abril ao chorinho

O Brasil comemora em 23 de abril o Dia Nacional do Choro. Para relembrar a data, o Café com Música realiza uma programação especial durante todo o mês com a nova geração e expoentes do choro em Minas Gerais. As apre-sentações acontecerão nos hoje e nas outras quartas do mês (dias 9, 16, 23 e 30), às 19h30, no café do Palácio das Artes (avenida Afon-so Pena, 1.537, Centro). O pro-jeto é uma realização do BDMG Cultural, em parceria com a Fun-dação Clóvis Salgado e o Café do Palácio das Artes. O acesso é gra-tuito. A cada quarta-feira, um gru-po diferente participará do proje-to com composições de chorinho, próprias e de autores consagrados. Os músicos convidados integram o Clube do Choro de Belo Horizon-te, que se dedica à divulgação do gênero e ao incentivo aos instru-mentistas, intérpretes e público.

Confira a programação:• Hoje – Grupo Toca de

Tatu - O Toca de Tatu é formado pelos jovens instrumentistas Abel Borges (percussão), Lucas Ladeia (cavaquinho), Lucas Telles (vio-lão 7 cordas) e Luisa Mitre (piano e acordeon). O trabalho do gru-po é voltado para a valorização da

música brasileira, com arranjos e composições próprias. No repertó-rio, clássicos do choro e temas au-torais do mais recente trabalho dos músicos, “Meu Amigo Radamés”.

• Dia 9 – Grupo Choro Nosso - Idealizado pelos músicos e compositores Renato Muringa (cavaquinho e bandolim) e Mar-cela Nunes (flauta transversal), o

Choro Nosso divulga desde 2012 o choro produzido em Minas Gerais. Além de composições próprias, o grupo, também formado por Agos-tinho Paoulucci (violão 7 cordas) e Daniel Guedes (pandeiro), apre-senta clássicos de músicos minei-ros de diferentes gerações, entre eles Waldir Silva, Geraldinho Al-varenga, Ausier Vinícius e Tião do

Foi lançado na segunda-fei-ra, dia 31, no antigo prédio da Fa-fich na rua Carangola, no bairro Santo Antônio, o guia “Memórias de Resistência – lugares de repres-são e de luta contra a Ditadura Mi-litar de 1964 a 1985, em Belo Ho-rizonte”. O lançamento do rotei-ro, elaborado pela Belotur, ocor-reu durante solenidade promo-vida pela Associação dos Amigos do Memorial da Anistia Política do Brasil em alusão aos 50 anos do golpe militar em Belo Horizonte.

De acordo com o presi-dente da Belotur, Mauro Werke-ma, a publicação traz o concei-to do turismo urbano contempo-râneo, que inclui, entre os rotei-ros de destinos, os lugares de me-mória. “Este guia é um importante documento, que destaca os locais, edifícios e monumentos nos quais ocorreram fatos significativos da história da cidade durante o perío-do da repressão. É uma contribui-ção para que o turista e o mora-dor possam ter um olhar diferen-ciado sobre o nosso espaço urba-no e uma referência para manter

viva a história de Belo Horizonte e do Brasil”, disse.

Lugares como os edifícios Acaiaca e Maletta, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG (Fafich) – tom-bado na segunda pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultu-ral do Município de Belo Horizon-te –, o Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) e o Tea-tro Marília, entre outros locais, são mostrados como lugares de repres-são e resistência. O material será destinado às universidades, biblio-tecas, postos de informação turísti-ca e pessoas interessadas no tema.

O guia “Memórias de Resis-tência” é um roteiro com 27 locais É uma celebração do papel dos mi-neiros, sobretudo dos estudantes, na reação ao regime de terror con-solidado pelo golpe que derrubou o presidente João Goulart e uma con-tribuição para a consolidação dos ideais de democracia dos 58 minei-ros que dedicaram sua juventude e sua vida ao combate ao autoritaris-mo e à repressão do Estado.

Bandolim. Recentemente, o Cho-ro Nosso recebeu o Prêmio Funar-te de Concertos Didáticos.

• Dia 16 – Grupo Sarau Brasileiro - Formado por Cíce-ro (acordeon), Frederico (pandei-ro), Geraldo Alvarenga (violão 6 cordas), Geraldo Magela (violão 7 cordas), Hélio Pereira (bando-lim), Juliana D´Ávila (flauta) e Ro-bson (cavaquinho), o Sarau Bra-sileiro surgiu no final da déca-da de 1980. O grupo se apresen-ta regularmente em shows e pro-jetos como Minas ao Luar, Feira Tom Jobim, Domingo no Museu, Festa da Música e Projeto Pizin-dim. Neste show, repertório iné-dito, com composições próprias, de autores consagrados e pouco conhecidos.

• Dia 23 – Grupo Siricotico - O Siricotico está no cenário da música instrumental desde 2002 e possui um CD lançado em 2009 e dedicado à obra do composi-tor Francisco Mário. Formado por Felipe Bastos (pandeiro), Francis-co Bastos (cavaquinho), Humberto Junqueira (violão 7 cordas) e Mar-cos Frederico (bandolim), o grupo tem o intuito de divulgar, ampliar e valorizar o repertório de choro. O grupo já foi finalista dos prêmios Nabor, BDMG Instrumental e Tele-mig Celular de Música.

• Dia 30 – Sílvio Carlos, Warley Henrique e Ricardo Acá-cio - Sílvio Carlos (violão de sete cordas), Warley Henrique (cava-quinho) e Ricardo Acácio (percus-são) apresentarão um show com composições autorais e de músi-cos consagrados.

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Érika Machado ministra oficinas

culturais e prepara show no São Bernardo

Como conceber um show, desde o seu planejamento, pas-sando pela divulgação e a elabora-ção de um cenário? Nas próximas semanas, a cantora Érika Macha-do ensina o caminho das pedras em três oficinas no Centro Cultu-ral São Bernardo (rua Edna Quin-tel, 320, bairro São Bernardo) pa-ra iniciantes e iniciados no mun-do das artes que desejam produ-zir o próprio show. Elas acontecem hoje, amanhã e no dia 17 deste mês, culminando com uma apre-sentação musical da artista. Para acompanhar o projeto, será cria-do um blog com o diário de bor-do relatando o andamento das ati-vidades. As inscrições estão aber-tas e podem ser feitas no próprio centro cultural ou pelo telefone 3277-7416, até o preenchimento das vagas. As oficinas, com dura-ção de quatro horas cada uma, se complementam, porém são inde-pendentes, podendo o interessado se inscrever para qualquer uma ou até nas três. A atividade é gratui-ta e realizada pela Fundação Mu-nicipal de Cultura, com patrocínio da UniBH.

A primeira oficina, hoje, das 9h às 13h, é mais voltada para a te-oria. Erika irá falar um pouco sobre a necessidade do planejamento e analisa processos de produção, co-mo autorizações, patrocínio, mapa de palco e outras questões.

Já a oficina de amanhã, no mesmo horário, tem caráter prático e irá trabalhar a divulgação de um show. Serão tratados aspectos co-mo a confecção de panfletos, relea-ses, fotos e vídeos para redes sociais. A terceira e última oficina aconte-ce no dia 17, às 16h, e será reser-vada à montagem de cenário para o próprio show de Erika que aconte-ce mais tarde, às 19h, no centro cul-tural. A apresentação será registrada e exibida em tempo real pela web.

A cantoraErika Machado é uma das

mais talentosas compositoras da nova geração brasileira. Com do-is álbuns lançados, seu trabalho foi elogiado pela imprensa espe-cializada, que a considera uma criativa e delicada compositora e que tem como característica um suave timbre de voz. A cantora re-cebeu prêmio de Artista Revelação concedido pela Associação Paulis-ta dos Críticos de Artes, foi premia-da pela Rádio Cultura e pelo pro-grama Rumos do Itaú Cultural. En-tre outubro de 2010 e dezembro de 2012 viveu em Portugal, on-de concluiu um mestrado em Crí-tica de Arte e Arquitetura na Uni-versidade de Coimbra. Atualmen-te prepara o seu terceiro trabalho, que será patrocinado pela Natura e tem previsão de lançamento pa-ra o segundo semestre de 2014.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 2 de abril de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Campanha contra o HPV tem resultado positivo na região Leste

Gerência de Cadastro da Prodabel mantém completa e atualizada base de dados sobre ruas, quadras, bairros, vias e lotes da capital

O setor de geoprocessamento da Prodabel disponibiliza informações e materiais que podem ser utilizados em processos de regularização

A Gerência de Cadastro, li-gada à Diretoria de Tecnologia da Prodabel, conta com uma com-pleta e atualizada base de dados, que possui informações precisas do município sobre tudo o que se refere à localização. Logradou-ros, quadras, bairros, vias implan-tadas e lotes são alguns dos itens cartográficos do acervo que segue o padrão classe A, definido pelo Ministério do Exército. Devido às atualizações transparentes e con-fiáveis, a Prefeitura de Belo Ho-

rizonte e os cidadãos são benefi-ciados.

Todos os setores da adminis-tração municipal utilizam os da-dos da Prodabel, seja em processo de trabalho ou em alguma produ-ção cartográfica. No acervo é pos-sível encontrar plantas com dados do município desde 1936, além de registros aerofotogramétricos e mapas com informações digitais.

O levantamento de informa-ções sobre obras, implantação de coleta de lixo, iluminação e outros

serviços geraram um resultado po-sitivo para a Prefeitura, que obte-ve nos períodos de 2013 e 2014 uma receita adicional com impos-tos municipais e taxas superior a R$ 3 milhões. O resultado só foi alcançado devido à atualização de dados de 8.901 imóveis realizado pela Gerência de Cadastro.

Somente com atualizações de dados de infraestrutura urba-na e coleta de lixo, a apuração adicional, para estes 8.901 imó-veis, foi de R$ 2.229.847,82, por

meio da receita adicional de im-postos (crescimento de 11,93%), e R$ 1.212.667,36 através da recei-ta adicional de taxas (crescimen-to de 119,22%), totalizando R$ 3.656.584,72. Os números foram validados pela Secretaria Munici-pal de Finanças. Atualmente, Be-lo Horizonte possui 740 mil imó-veis no registro do sistema tributá-rio, cerca de 350 mil lotes e 90 mil imóveis isentos.

De acordo com o geren-te de Geoprocessamento Eduar-

do Macedo Bhering, parte da ar-recadação é revertida em investi-mento ao cidadão. “Quem mais se beneficia com a arrecadação são as classes menos favorecidas, pois os investimentos são voltados para áreas carentes da cidade. A justi-ça social sempre deve existir, o ci-dadão deve pagar o que é justo. Se o cidadão não utiliza o servi-ço que é cobrado no imposto, de-vemos constatar essa informação e apurar. É de extrema importân-cia a atualização cadastral, pois ela possibilita fazer acréscimo de arre-cadação ou decréscimo de arreca-dação”, pontuou.

O setor de geoprocessamen-to da Prodabel disponibiliza infor-mações e materiais que podem ser comprados e utilizados em proces-sos de regularização, por meio do e-mail [email protected] ou, pessoalmente, no balcão de aten-dimento da Gerência de Cadastro, da Prodabel (avenida Presidente Carlos Luz, 1.275, bairro Caiçara).

Com percentual de atendi-mento de 90%, a campanha de va-cinação contra o HPV foi um suces-so na região Leste da capital. Entre os dias 10 e 15 de maio foram va-cinadas 4.428 meninas de 11 a 13 anos em todas as escolas públicas e privadas da região. O principal objetivo da vacinação é prevenir o câncer de colo do útero.

A Gerência de Distrito Sanitá-rio Leste, por meio da Gerência Dis-trital de Atenção à Saúde, e a Ge-rência Regional de Educação, atra-vés do Programa Saúde na Esco-la (PSE), montaram um cronograma de atendimento em todas as escolas para atingir o maior número possível de meninas. São ministradas três do-ses da vacina. Além dessa, em mar-ço, a segunda acontece após seis meses e a terceira é aplicada cinco anos após a primeira dose.

O HPV é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de cem tipos. Desse total, pelo menos 13 têm potencial para causar cân-cer. A vacina distribuída no SUS é a quadrivalente, que previne con-tra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer de co-lo de útero, responsável atualmen-te por 95% dos casos de câncer no país. No entanto, a sua implantação será gradativa. Em 2014, a popula-ção alvo da vacinação é composta por adolescentes do sexo feminino na faixa etária de 11 a 13 anos. Em 2015, serão vacinadas as adolescen-tes na faixa etária de 9 a 11 anos e, a partir de 2016, serão vacinadas as meninas de 9 anos de idade.

Nas meninas entre 9 a 13 não expostas aos tipos de HPV 6, 11, 16 e 18, a vacina tem eficá-cia de 98,8%. A época mais favo-rável para a vacinação é nesta fai-xa etária, de preferência antes do início da atividade sexual, ou seja, antes da exposição ao vírus. Nes-ta faixa etária, a vacina quadriva-lente induz uma melhor respos-ta quando comparada com o que acontece com adultos jovens. Me-ninas vacinadas sem contato pré-vio com HPV têm maiores chan-ces de proteção contra lesões que podem provocar o câncer uterino.

Boa adesãoO auxiliar de enfermagem

Luciano Vieira Miranda disse que a adesão à vacinação foi positiva. “No início da organização da cam-

panha achei que seria difícil, mas depois percebi que foi a manei-ra correta, porque o público é co-nhecido na escola e a captação es-tá perfeita. Existe um mito que diz que a vacina esteriliza e incentiva a prática sexual, mas isso não exis-te. Aconteceram poucas recusas nas escolas que trabalhei e algu-mas meninas já haviam sido vaci-nadas na rede particular”, explica.

Morador do bairro Taquaril, Sérgio Coelho levou a filha de 11 anos para vacinar na Escola Muni-cipal George Ricardo Salum, loca-lizada no bairro, e elogiou a ação. “Achei legal a campanha. É mui-to importante imunizar as crian-ças para não ter câncer de colo de útero. É uma proteção para a mi-nha filha”, ressaltou. “Infelizmente, mui tas mulheres não tiveram aces-

so a essa vacina e, ao serem expos-tas ao vírus, tiveram doenças gra-ves e morreram. Esta é a oportuni-dade de salvar vidas”, disse Mari-lene Zeferino, moradora do bairro Granja de Freitas, que levou a filha para vacinar.

Caroline Juliane Martins, vi-ce-diretora da Escola Municipal George Ricardo Salum, explica que a unidade fez um trabalho de conscientização com as alunas du-rante duas semanas. “O nosso ob-jetivo foi motivar as alunas, pas-sando de sala em sala, nas turmas

do segundo ciclo, que é o público alvo. Além do material da saúde, fizemos cartazes na escola e bilhe-tes nominais. Realizamos uma ati-vidade no auditório, com todas as meninas, ministramos uma pales-tra e passamos um vídeo abordan-do as questões de cuidados com o corpo, tipos de doenças sexual-mente transmissíveis e formas de prevenção, entre outros. Foi mui-to interessante, pois, como só ti-nham mulheres no local, as alunas se sentiram à vontade para tirar to-das as dúvidas”, explicou.

TrabalhoThiago Germano, assistente de apoio ao Programa de Saú-

de da Família, trabalhou na organização da campanha nas esco-las municipais e ressalta que o objetivo agora é trabalhar com essa temática durante o ano, pois é importante que as meninas rece-bam as outras doses. “A campanha foi muito positiva, pois a ade-são foi muito alta. Além da imunização que as meninas recebe-ram, durante o período anterior à vacina todas as escolas muni-cipais trabalharam o tema sexualidade e cuidados com o corpo”, disse. Segundo ele, a Escola Municipal Israel Pinheiro fez uma reunião com os pais abordando o tema e explicando a importân-cia da vacina. “Considero que facilitar o acesso das pessoas a es-sas informações foi extremamente importante para que a campa-nha desse certo”, concluiu.

Cronograma de atendimento foi montado em todas as escolas da região para atingir o maior número possível de meninas

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 2 de abril de 2014Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesout/13 406,05 0,37 4,56 5,53 405,26 0,29 3,27 4,07

nov/13 408,69 0,65 5,24 5,76 407,86 0,64 3,93 4,51

dez/13 412,25 0,87 6,15 6,15 410,67 0,69 4,64 4,64

jan/14 419,05 1,65 1,65 5,40 413,63 0,72 0,72 3,32

fev/14 420,06 0,24 1,89 5,86 415,12 0,36 1,08 4,11

3ª mar/14 427,81 (3) 0,62 2,49 5,88 421,31 (3) 0,59 1,61 4,11

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,77

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,68

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,50 50,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,79

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,52

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,08

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,06

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 1,93

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,29

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,16

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,81

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,03

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,04

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,54

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,86

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,52

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,59

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 51,80 72,67 43,84

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 32,00 236,84 12,62

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,00

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,86

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,27

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 18,00 20,00 15,56

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 73,33

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 12,00 30,00 150,00 16,14

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Fevereiro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

set/13 404,56 1046,46 513,64 0,24 0,00 -1,73 4,17 9,00 3,45 5,76 9,00 0,63

out/13 406,05 1046,46 540,14 0,37 0,00 5,16 4,56 9,00 8,78 5,53 9,00 5,87

nov/13 408,69 1046,46 545,56 0,65 0,00 1,00 5,24 9,00 9,87 5,76 9,00 11,20

dez/13 412,25 1046,46 541,66 0,87 0,00 -0,72 6,15 9,00 9,09 6,15 9,00 9,09

jan/14 419,05 1117,46 532,22 1,65 6,78 -1,74 1,65 6,78 -1,74 5,40 6,78 -2,29

fev/14 420,06 1117,46 537,15 0,24 0,00 0,93 1,89 6,78 -0,83 5,86 6,78 -2,40

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,06 -0,03

Arroz 3,00 kg 7,23 -0,02

Banana caturra 12,00 kg 25,04 -0,66

Batata inglesa 6,00 kg 13,10 0,25

Café moído 0,60 kg 7,60 -0,01

Chã de dentro 6,00 kg 115,74 -0,26

Farinha de trigo 1,50 kg 4,31 0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 14,94 -0,21

Leite pasteurizado 7,50 lt 16,20 -0,11

Manteiga 750,00 gr 17,08 0,12

Óleo de soja 1,00 un 2,85 0,01

Pão francês 6,00 kg 52,45 0,22

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 30,57 1,60

Custo da Cesta Básica(*) – Fevereiro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesset/13 463,14 0,43 4,56 6,40 646,62 0,49 6,19 9,32

out/13 464,62 0,32 4,89 6,35 649,72 0,48 6,70 8,76

nov/13 466,81 0,47 5,39 6,23 652,91 0,49 7,23 8,38

dez/13 468,30 0,32 5,72 5,72 656,56 0,56 7,83 7,83

jan/14 469,38 0,23 0,23 5,19 661,55 0,76 0,76 7,94

fev/14 472,10 0,58 0,81 5,48 665,32 0,57 1,33 7,70FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 530,00(12)

1021,43(7)

788,21(34)

1305,24(42)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 729,24(132)

1000,19(124)

1167,94(216)

2026,40(164)

3 Quartos e 1 banheiro 879,60(52)

1014,71(34)

1267,65(31)

1612,22(18)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1251,33(66)

1390,48(144)

1660,24(334)

2477,46(413)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

-(2)

2250,00(9)

3155,56(18)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(1)

2142,86(7)

2608,74(34)

4566,12(245)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 460,38(26)

602,23(13)

-(1)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 597,44(18)

703,75(8)

-(1)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 615,00(14)

785,71(7)

- -

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 829,17(24)

987,16(25)

1250,00(6)

-(3)

3 Quartos e 1 banheiro 1033,45(31)

1384,57(7)

-(3)

-

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1377,94(34)

1830,90(21)

2907,79(19)

6319,16(14)

4 Quartos e até 2 banheiros -(2)

-(2)

- -(1)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(1)

-(3)

5660,00(20)

8770,56(34)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Fevereiro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFset/13 118,32 160,27 114,11 -6,68 -11,16 -2,70 -14,76 -21,17 -3,48 -10,58 -16,48 0,73

out/13 120,41 161,61 116,97 1,76 0,84 2,51 -13,26 -20,51 -1,06 -11,39 -19,19 1,36

nov/13 123,30 170,12 117,11 2,40 5,27 0,12 -11,17 -16,32 -0,94 -8,51 -15,95 3,51

dez/13 120,48 159,06 118,51 -2,28 -6,50 1,20 -13,20 -21,76 0,24 -13,20 -21,76 0,24

jan/14 121,76 162,09 119,03 1,06 1,90 0,43 1,06 1,90 0,43 -7,50 -15,78 6,09

fev/14 117,25 156,21 114,56 -3,70 -3,63 -3,75 -2,68 -1,79 -3,34 -8,20 -17,16 5,80

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 5,90 96,67 4,81

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 2,92 194,95 1,71

Prefixada (multimarcas) 1,55 3,01 94,19 2,10

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,47 2,42 64,63 1,86

Prefixada (multimarcas) 1,49 2,98 100,00 2,11

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 4,84 10,51 117,15 8,46

Combustíveis 5,36 15,82 195,15 8,27

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,05 3,10 6.100,00 1,44

Imóveis na Planta 0,60 3,10 416,67 1,27

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,79 2,90 267,09 2,04

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,30 5,69 72,42 4,30

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,46 2,19 50,00 1,70

Eletroeletrônicos 2,24 5,89 162,95 3,88

Mobiliário 1,73 7,01 305,20 2,87

Financeiras Independentes 13,48 13,62 1,04 13,56

Turismo

Nacional 1,05 2,14 103,81 1,51

Internacional 1,05 2,14 103,81 1,51

Vestuário e Calçados 1,50 6,90 360,00 3,64

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,03 2,93 184,47 2,12

Capital de Giro (8) 1,34 2,96 120,90 2,09

Conta Garantida (8) 1,93 4,32 123,83 2,75

Captação

CDB 30 dias (4) 0,77

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,85

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,35 0,67 91,43 0,54

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,60 0,68 13,33 0,65

Poupança (5) 0,50

Taxa SELIC (6) 0,84(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Fevereiro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 2 de abril de 2014 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

Programa de microcrédito é apresentado para

moradores da região Leste

Funções desempenhadas pelas mulheres são tratadas em palestra em Venda Nova

Mais de 100 atletas participam de corrida na região do Barreiro

Programa Crescer, de incentivo às micro e pequenas empresas, foi apresentado para os moradores durante reunião na Regional Leste

Representantes da Caixa E-co nômica Federal apresentaram durante um evento em março, no auditório da Regional Leste, no bairro Floresta, o Programa Na-cional de Microcrédito Produtivo

e Orientado. O encontro contou com as presenças da gerente regio-nal de Políticas Sociais, Fátima Fé-lix, de membros da Secretaria Mu-nicipal de Desenvolvimento Eco-nômico (SMADE) e de cerca de 75

moradores da região.O programa, também co-

nhecido como Crescer, tem como objetivo incentivar o crescimen-to de micros e pequenos negócios por meio da concessão de crédi-

to para empreendedores de bai-xa renda, oferecendo uma série de vantagens como taxas de juros me-nores. De acordo com Fátima Fe-lix, a intenção é melhorar o em-preendedorismo na região Leste.

A Prefeitura de Belo Horizon-te cederá um espaço nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) da região Leste e apoiará as instituições parceiras na articulação das lideranças locais e no mapea-mento dos micros e pequenos esta-belecimentos. A equipe de atendi-mento será formada por jovens con-tratados das próprias comunidades e os pequenos empresários serão atendidos no local onde sua ativida-de produtiva é executada.

Rosana Ribeiro, de 58 anos, gostou muito das vantagens ofereci-das pelo programa Crescer e preten-de abrir uma confeitaria que já tem um nome escolhido, Doce Sonho. A moradora do bairro Santa Efigê-nia está animada com as facilidades de concessão de crédito apresenta-das pela Caixa. “Os equipamentos

de cozinha e o espaço eu já tenho, mas preciso fazer uma reforma na estrutura do local”, comentou. Ro-sana já recebeu propostas para abrir a Confeitaria Doce Sonho em socie-dade, mas recusou alegando querer ser dona do próprio negócio.

A gerente de Apoio a Mi-cro e Pequenas Empresas da SMA-DE, Tânia Mara Santos, disse que a atuação da Prefeitura de Belo Ho-rizonte no Crescer é fundamental, pois cada local tem sua especifici-dade. “Nós queremos atender em-preendedores em potencial em cada comunidade a fim de fortale-cer e dinamizar a economia local”, afirmou. O secretário municipal adjunto de Desenvolvimento Eco-nômico, Marcelo Sousa, destacou a importância da descentraliza-ção econômica da cidade. “Além de aumentar a geração de renda local, pretendemos fazer com que os setores de comércio e serviços cresçam e se espalhem nas demais regiões da capital e não somente no hipercentro”, pontuou.

Como parte das comemora-ções pelo Mês de Mulher, o Con-selho Distrital de Saúde de Venda Nova promoveu em março, no au-ditório da sua sede, no bairro Rio Branco, um encontro que teve co-mo tema as multifunções desem-penhadas pela mulher. O evento contou com a presença dos secre-tários regionais Claudio Sampaio e Nildo Taroni, que entregaram cer-tificados às mulheres presentes. A presidente do conselho, Ana Ma-ria Souza Matos, conduziu o even-to, que teve um minuto de silêncio dedicado às mulheres que exerce-ram papel importante para a hu-manidade, como Madre Tereza de Calcutá e Indira Gandhi. Doriana Ozólio, gerente do Centro de Saú-de Santo Antônio, tratou do tema “Mulher Multifuncional” com uma palestra que abordou a condição da mulher na sociedade brasilei-ra, sobrecarregada por atividades profissionais e domésticas, apesar das conquistas dos últimos tem-pos. Após a palestra foi apresenta-do um cordel recitado do poema de Tião Simpatia sobre a Lei Maria da Penha, durante o qual homens e mulheres revezaram-se cada um lendo uma estrofe da obra.

Mais de cem atletas participaram em março da Corrida São Jo-sé 2014, que aconteceu em março na avenida Deputado Álvaro An-tônio, na região do Barreiro. A largada foi dada pelo secretário regio-nal Wanderley Porto. O evento recebeu atletas profissionais e ama-dores de várias cidades de Minas e de outros estados do Brasil. Fábio Rezende foi o primeiro lugar entre os homens, seguido por Ivanildo dos Anjos, Marcelo José da Silva, João Marcos Fonseca e, fechando o pódio, Albertino da Luz. Entre as mulheres, Maria Regina Santos foi a campeã, seguida por Helena Pereira da Anunciação, Roseli Viana, Andressa Nascimento e Aline Martins. O evento faz parte do Circui-to de Corrida de Rua Geraldo Profeta da Luz, evento organizado pe-lo projeto Caminhar, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e da Federação Mineira de Atletismo (FMA).

Mulheres que participaram do evento receberam certificados

Corrida São José aconteceu na avenida Deputado Álvaro Antônio

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 2 de abril de 2014Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

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Conjunto Henricão recebe Academia a Céu Aberto

Regional Noroeste promove mutirão de limpeza no conjunto IAPI

BH e Santa Luzia debatem a articulação de temas de

interesse comum em reunião na região Norte da capital

Com o objetivo de estabelecer uma articulação metropo-litana para tratar de temas de interesse comum entre as cidades, como os que envolvem as áreas de Saúde, Transporte, Educação, Limpeza Urbana e Habitação, o prefeito de Belo Horizonte, Mar-cio Lacerda, se reuniu ontem, dia 1º, na sede da Regional Norte, no bairro São Bernardo, com o prefeito de Santa Luzia, Carlos Al-berto Calixto. A reunião foi marcada a pedido da Prefeitura de Belo Horizonte e contou com a presença de secretários munici-pais das duas cidades.

O encontro permitiu uma aproximação entre as secreta-rias temáticas, que podem desenvolver projetos em conjunto e trocar experiências. Na área de Saúde, por exemplo, pela pro-ximidade dos municípios, é possível desenvolver ações de com-bate à dengue de forma sincronizada. A Prefeitura de Belo Hori-zonte se dispôs também a demonstrar sua experiência com pro-jetos via Parceria Público-Privada (PPPs), como as Unidades Mu-nicipais de Educação Infantil (Umeis), que estão em construção na cidade. “Esse intercâmbio entre cidades vizinhas é fundamen-tal. Estou muito feliz com a oportunidade e tenho certeza que va-mos aprender muito juntos”, disse o prefeito de Santa Luzia, Car-los Alberto Calixto.

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Regional Noro-este e de suas gerências de Limpe-za Urbana e de Varrição e Serviços Complementares, realiza um gran-de mutirão de limpeza no conjun-to habitacional IAPI, no bairro São Cristóvão. O IAPI foi fundado na década de 1940 e é um dos mais antigos e tradicionais conjuntos ha-bitacionais de Belo Horizonte e sua história se funde com a pró-pria história da capital.

A sigla IAPI significa Institu-to de Aposentadorias e Pensões dos Industriários, pois foi construído pela Prefeitura, em parceria com o instituto e com a Companhia Auxi-liar de Serviços de Administração. É composto por nove edifícios resi-denciais, com ruas internas, praça, jardim e área de lazer e tem mais de 5 mil moradores. Em 2007, o IA-PI foi tombado pelo Conselho Deli-berativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte.

Segundo o gerente de Varri-ção e Serviços Complementares, Hé-lio Viana, os trabalhos começaram no dia 17 de março e a previsão para a conclusão é na sexta, dia 4. Será re-alizada a limpeza em aproximada-mente 23 mil metros quadrados de área, incluindo roçamento dos talu-des, desobstrução de bocas de lobo e retirada de lixo acumulado na pra-ça de esportes.

Moradora do IAPI há 26 a-nos, Sirlene das Graças aprovou a ação. “Sempre que a limpeza é re-alizada dá uma sensação de bem estar e alívio, pois muda todo o visual do conjunto. Além disso, a limpeza contribui de maneira dire-ta no combate a possíveis focos da dengue e evita a proliferação de baratas e ratos”, comentou.

Um clima de descontração marcou a inauguração da Acade-mia a Céu Aberto do Conjunto Henricão, que fica no bairro No-va Gameleira e tem cerca de 4 mil moradores. O evento contou com atividades dos programas Caminhar e Recrear, da Secre-taria Municipal de Esporte e La-zer. Os usuários que participaram da atividade tiveram a oportuni-dade de passar pela avaliação do projeto Caminhar e aproveitar as

brincadeiras e brinquedos do Re-crear, que proporcionou às crian-ças momentos lúdicos e de inte-ração.

Para o chefe de gabinete da Smel, Alex Fabiane, o programa Academia a Céu Aberto propor-ciona uma mudança nos hábitos da população, fortalecendo a prá-tica de exercícios físicos e, conse-quentemente, melhorando a qua-lidade de vida de todos. Segun-do Francis Cosi, um dos membros

Atividades dos programas Caminhar e Recrear foram oferecidas aos usuários do local durante a inauguração

Mutirão começou em março e deve ser encerrado na sexta-feira

da Comissão de Eventos do con-domínio, a implantação da Acade-mia foi uma conquista de toda a comunidade, que buscou garan-tir um espaço de convivência e de

desenvolvimento da prática espor-tiva que contribui com a saúde de todos. “A inauguração foi a realiza-ção de um sonho que nasceu há três anos com um grupo de ami-

gos que teve o objetivo de propor-cionar condições adequadas para a prática de atividades físicas para todas as pessoas da comunidade e das adjacências”, disse.

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Importância do intercâmbio entre as cidades foi ressaltada no encontro

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