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A Prefeitura investe, o ano todo, em prevenção contra alagamentos Esforços concentrados na limpeza urbana, durante os meses de estiagem, visam proporcionar tranquilidade e proteção aos moradores da capital no período chuvoso E l m p p c O céu pode estar limpo e sem nenhum sinal de chuva. Mesmo assim, a Prefeitura de Belo Horizonte, por intermédio da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) e das nove Secretarias de Administração Regionais Municipais, não se descuida das intervenções rotineiras de varrição, coleta domiciliar de lixo, capina, limpezas de córregos e de bocas de lobo, além do recolhimento de resíduos provenientes de deposições clandestinas. Para o superintendente de Limpeza Urbana, Sidnei Bispo, os reflexos dessa atuação estratégica se traduzem em segurança para a população, com a qual a SLU sempre busca manter uma relação de parceria. “Procuramos fazer o melhor pelo cidadão, no qual está focado todo o nosso trabalho e compromisso. No caminho inverso, contamos com a participação e conscientização da sociedade para executar nossas tarefas. Afinal, a cidade muda a todo instante, e com a parceria da população temos condições de identi- ficar as novas necessidades o quanto antes”, ressalta Bispo. O chefe do Departamen- to de Serviços de Limpeza, Wiliam Costa Pereira, ex- plica que, a partir de monitoramentos estratégicos, a SLU ma- peou 5.675 bocas de lobo em pontos de atenção, que recebem cuidados es- peciais, tendo em vista o histórico de alagamento. Esse número representa aproximadamente 9% do total de bueiros na cidade, hoje em torno de 60 mil. “Temos, pelos próximos seis meses, um trabalho intenso nas áreas de risco, quando esperamos retirar das bocas de lobo cerca de 600 toneladas de resíduos a mais que no ano passado”, salienta. Os dados são significativos. Só em descartes irregulares, a Seção de Estatística da SLU já contabiliza, neste ano, quase 61 mil (60.982,77) toneladas de resíduos retiradas em atividades de carregamento mecâ- nico e manual. Mary Lina Costa da Silva, moradora do bairro Horto, na região Leste, elogia o trabalho realizado pela Prefeitura e observa que a população precisa fazer a sua parte: “Devemos nos policiar, evitando jogar qualquer tipo de lixo nas ruas, cuidando da limpeza da cidade da mesma forma como nos comportamos em nossa casa.”. Mobilização Social As equipes do Departamento de Políticas Sociais e Mobilização da SLU desenvolvem, em todas as regi- ões da capital, atividades integradas com a sociedade, especialmente aquelas ligadas à conscientização a respeito da geração de resíduos, seguindo os princípios da sustentabilidade. As ações, agrupadas em três fren- tes, contemplam a educação para limpeza ur- bana, mo- bilização para o programa de mane- jo diferenciado de resíduos sólidos e mobilização em projetos específicos. Em lugares considerados críticos, são implantados os chamados Pontos Limpos, com instalação de placas alertando sob as penalidades previs- tas em lei para o infrator que insistir em degradar os locais que foram revitalizados. Também são oferecidas di- versas atividades ao público, desen- volvidas em grande parte na Unida- de de Educação Ambiental (UEA), um espaço interativo destinado à realização de dinâmicas com en- foque na educação para a limpeza urbana. O objetivo é transformar professores em multiplicadores, e estudantes em soldados da limpeza. A UEA fica na Central de Tratamento de Resíduos Sólidos da BR-040. O local funciona com a chancela do Projeto Sala Verde, do Ministério do Meio Ambiente, que trabalha a temática ambiental. Em 2012, a UEA realizou ativida- des educativas com quase 4 mil pessoas, a maioria estudantes de escolas de Belo Horizonte, além de instituições públicas e privadas. Na UEA, são desenvolvidas oficinas de reutilização de materiais recicláveis, circuito orientado à Central de Tratamento de Resíduos Sólidos da BR-040 e ministradas ofi- cinas para professores e capacitação de agentes ambientais (zoonoses, carroceiros, entre outros). Eventos Um dos destaques é o traba- lho realizado em vilas e aglomera- dos. Os mobilizadores percorrem a cidade, conversam com moradores, utilizando material educativo varia- do, orientam sobre os cuidados ne- cessários para evitar a proliferação da dengue e outras doenças, em ações intersetoriais. Vale lembrar que a SLU pro- move eventos de grande porte, com o objetivo de chamar a atenção para a participação de todos na manuten- ção da limpeza urbana. Em 2012, por exemplo, foram realizados o desfile de modas Gari Fashion, no Centro Mineiro de Referência em Resíduos, e exposições em locais de grande circulação de pessoas, como shoppings. A Superintendência esteve presente no ICLEI, no Minas Trend Preview, no Limpa Brasil, na Andando de Bem com a Vida e em datas comemorativas como o Dia Mundial da Água. A instalação do Lixômetro, em três pontos da cidade – Praça Sete, Pampulha e Santa Te- reza – também produziu resultados positivos, mostrando à população o volume de resíduos descartados irregularmente na cidade. Na avaliação da chefe do Departamento de Políticas Sociais e Mobilização da SLU, Clarissa Germa- na Pereira de Queiroz, para que os serviços executados pela Prefeitura alcancem os objetivos, a consci- ência e a participação popular são fundamentais. “Quando as pessoas se sentem parte desse processo, elas contribuem para a manutenção da limpeza e do asseio da cidade. A Belo Horizonte que queremos, limpa e bonita, é resultado das iniciativas dos órgãos públicos com o apoio do cidadão”, concluiu Clarissa. Continua na página 2. BELO HORIZONTE SLU Ano XIX N. 4.394 R$ 0,85 Tiragem: 2.500 14/9/2013 Diário Oficial do Município - DOM dom 4394.indd 1 13/09/2013 17:04:12

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Diário Oficial do Município

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A Prefeitura investe, o ano todo, em prevenção contra alagamentos

Esforços concentrados na limpeza urbana, durante os meses de estiagem, visam proporcionar tranquilidade e proteção aos moradores da capital no período chuvoso

Esforços concentrados na limpeza urbana, durante os meses de estiagem, visam proporcionar tranquilidade e proteção aos moradores da capital no período chuvoso O céu pode estar limpo e sem nenhum sinal de

chuva. Mesmo assim, a Prefeitura de Belo Horizonte, por intermédio da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) e das nove Secretarias de Administração Regionais Municipais, não se descuida das intervenções rotineiras de varrição, coleta domiciliar de lixo, capina, limpezas de córregos e de bocas de lobo, além do recolhimento de resíduos provenientes de deposições clandestinas. Para o superintendente de Limpeza Urbana, Sidnei Bispo, os reflexos dessa atuação estratégica se traduzem em segurança para a população, com a qual a SLU sempre busca manter uma relação de parceria. “Procuramos fazer o melhor pelo cidadão, no qual está focado todo o nosso trabalho e compromisso. No caminho inverso,

contamos com a participação e conscientização da sociedade para executar nossas tarefas. Afinal, a

cidade muda a todo instante, e com a parceria da população temos condições de identi-

ficar as novas necessidades o quanto antes”, ressalta Bispo.

O chefe do Departamen-to de Serviços de Limpeza,

Wiliam Costa Pereira, ex-plica que, a partir de

monitoramentos estratégicos,

a SLU ma-p e o u

5.675 bocas de lobo em pontos de atenção, que recebem cuidados es-peciais, tendo em vista o histórico de alagamento. Esse número representa aproximadamente 9% do total de bueiros na cidade, hoje em torno de 60 mil. “Temos, pelos próximos seis meses, um trabalho intenso nas áreas de risco, quando esperamos retirar das bocas de lobo cerca de 600 toneladas de resíduos a mais que no ano passado”, salienta.

Os dados são significativos. Só em descartes irregulares, a Seção de Estatística da SLU já contabiliza, neste ano, quase 61 mil (60.982,77) toneladas de resíduos retiradas em atividades de carregamento mecâ-nico e manual. Mary Lina Costa da Silva, moradora do bairro Horto, na região Leste, elogia o trabalho realizado pela Prefeitura e observa que a população precisa fazer a sua parte: “Devemos nos policiar, evitando jogar qualquer tipo de lixo nas ruas, cuidando da limpeza da cidade da mesma forma como nos comportamos em nossa casa.”.

Mobilização SocialAs equipes do Departamento

de Políticas Sociais e Mobilização da SLU desenvolvem, em todas as regi-ões da capital, atividades integradas com a sociedade, especialmente aquelas ligadas à conscientização a

respeito da geração de resíduos, seguindo os princípios da

sustentabilidade. As ações, agrupadas em três fren-

tes, contemplam a educação para

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bilização para o programa de mane-jo diferenciado de resíduos sólidos e mobilização em projetos específicos. Em lugares considerados críticos, são implantados os chamados Pontos Limpos, com instalação de placas alertando sob as penalidades previs-tas em lei para o infrator que insistir em degradar os locais que foram revitalizados.

Também são oferecidas di-versas atividades ao público, desen-volvidas em grande parte na Unida-de de Educação Ambiental (UEA), um espaço interativo destinado à realização de dinâmicas com en-foque na educação para a limpeza urbana. O objetivo é transformar professores em multiplicadores, e estudantes em soldados da limpeza.

A UEA fica na Central de Tratamento de Resíduos Sólidos da BR-040. O local funciona com a chancela do Projeto Sala Verde, do Ministério do Meio Ambiente, que trabalha a temática ambiental. Em 2012, a UEA realizou ativida-des educativas com quase 4 mil pessoas, a maioria estudantes de escolas de Belo Horizonte, além de instituições públicas e privadas.

Na UEA, são desenvolvidas oficinas de reutilização de materiais recicláveis, circuito orientado à Central de Tratamento de Resíduos Sólidos da BR-040 e ministradas ofi-cinas para professores e capacitação de agentes ambientais (zoonoses, carroceiros, entre outros).

EventosUm dos destaques é o traba-

lho realizado em vilas e aglomera-dos. Os mobilizadores percorrem a cidade, conversam com moradores, utilizando material educativo varia-do, orientam sobre os cuidados ne-cessários para evitar a proliferação da dengue e outras doenças, em ações intersetoriais.

Vale lembrar que a SLU pro-move eventos de grande porte, com o objetivo de chamar a atenção para a participação de todos na manuten-ção da limpeza urbana. Em 2012, por exemplo, foram realizados o desfile de modas Gari Fashion, no Centro Mineiro de Referência em Resíduos, e exposições em locais de grande circulação de pessoas, como shoppings. A Superintendência esteve presente no ICLEI, no Minas Trend Preview, no Limpa Brasil, na Andando de Bem com a Vida e em datas comemorativas como o Dia Mundial da Água. A instalação do Lixômetro, em três pontos da cidade – Praça Sete, Pampulha e Santa Te-reza – também produziu resultados positivos, mostrando à população o volume de resíduos descartados irregularmente na cidade.

Na avaliação da chefe do Departamento de Políticas Sociais e Mobilização da SLU, Clarissa Germa-na Pereira de Queiroz, para que os serviços executados pela Prefeitura alcancem os objetivos, a consci-ência e a participação popular são fundamentais. “Quando as pessoas se sentem parte desse processo, elas contribuem para a manutenção da limpeza e do asseio da cidade. A Belo Horizonte que queremos, limpa e bonita, é resultado das iniciativas dos órgãos públicos com o apoio do cidadão”, concluiu Clarissa.

Continua na página 2.

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Ano XIX • N. 4.394 • R$ 0,85 Tiragem: 2.500 • 14/9/2013Diário Oficial do Município - DOM

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BELO HORIZONTESábado, 14 de setembro de 2013Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

SLU desenvolve trabalho preventivo a serviço da populaçãoA SLU estuda, planeja e implementa ações para minimizar os contratempos provocados pela chuva. Além da varrição e da desobs-trução dos caminhos da água, a superintendência investe fortemente na conscientização e educação para a limpeza urbana. Veja:

Cuide da sua cidade

VarriçãoO serviço de varrição de ruas e avenidas ocorre, predominante-

mente, uma vez por semana, entre segunda-feira e sábado, durante o dia, sendo essa a frequência adotada para as áreas residenciais.

A assiduidade é maior em vias com atividades comerciais. Na re-gião central de Belo Horizonte – inclusive na área interna da avenida do Contorno e na própria via – a limpeza é diária, de segunda a sábado, variando de uma a quatro vezes por dia, em turnos diurnos e noturnos.

Há também a varrição mecanizada nos canteiros centrais dos grandes corredores, executada à noite, em média duas vezes por semana, em todas as regiões. Na área central, ela ocorre de segunda a sábado.

Existem, ainda, algumas turmas especiais de execução de varrição manual para atender às ruas da área central e a alguns pontos turísticos, aos domingos e nos feriados.

Dados da varrição:• Todo dia, são retiradas cerca de 103 toneladas das ruas da cidade;• O número de sarjetas varridas totalizaram 692.000 km em 2012;• Resíduos recolhidos pela varrição em 2012 somaram 41.360,01 toneladas;• Em 2013, até o momento, foram varridos 408.757,09 km de sarjetas.

Bocas de loboSeguindo um planejamento traçado de acordo com as necessi-

dades de cada local, todas as bocas de lobo da cidade são limpas, de forma manual ou mecanizada. Algumas, no hipercentro, recebem esses cuidados até três vezes por semana. O gari retira os resíduos, utilizando pá e enxada. Os principais materiais recolhidos são papel, folhas de árvores, tocos de cigarros, barro e embalagens plásticas. Em alguns locais, próximo a restaurantes e lanchonetes, há muita gordura e restos de comida, descartados por comerciantes e pedestres. Em 2012, houve 467 mil ações de limpeza em bocas de lobo. Entre janeiro e julho deste ano, já são 215 mil.

Total de resíduos retirados das bocas de lobo, por ano: • 2009: 2.676 toneladas • 2010: 3.966 toneladas • 2011: 4.910 toneladas • 2012: 4.400 toneladas • 2013: 5.000 (entre janeiro e julho)

Total de resíduos retirados das bocas de lobo: • De 10 a 15 toneladas, por dia; • Cerca de 400 toneladas de resíduos, por mês; • Cerca de 5.000 toneladas, por ano.

Limpeza de córregosQuando a consciência desce por água abaixo, é possível encontrar

nos córregos que cortam a cidade todo tipo de sujeira. É difícil acreditar, mas neles são depositados sofás, máquinas de lavar roupas, colchões, ga-lhos, madeiras, latas, telhas, pias, portas, janelas, vasos sanitários, armários, camas, fogões, mesas, televisores, computadores, guarda-roupas, pneus, baldes, cadeiras, portões, tambores, caixas d’água, gaiolas, sapateiras, churrasqueiras, brinquedos, carrinhos de bebê e animais mortos. Para evitar que esses resíduos prejudiquem o escoamento da água da chuva, os córregos também recebem equipes de limpeza na frequência iden-tificada caso a caso. Em vilas e aglomerados, devido à proximidade de muitas residências aos cursos d´água, a SLU redobra a atenção e reforça o trabalho de conscientização da população para que não despeje lixo nos leitos ou nas proximidades dos córregos.

Dados da limpeza de córregos 2012: • Área beneficiada: 2.309.613 metros quadrados • Entulho retirado: 900 metros cúbicos • Lixo retirado: 2.000 metros cúbicos • Mato retirado: 4.947 metros cúbicos

2013: (até o mês de julho): • Área beneficiada: 1.505.956 metros quadrados • Entulho retirado: 346 metros cúbicos • Lixo retirado: 808 metros cúbicos • Mato retirado: 3.208 metros cúbicos

• Não jogue lixo ou entulho nas vias públicas, córregos, lotes vagos e encostas.;

• Respeite os dias e horários de exposição do lixo para coleta, por isso evite deixá-lo na rua por mais tempo que o necessário;

• Embale corretamente o lixo em sacolas resistentes, bem fechadas e de tamanho adequado, para evitar que elas se abram e espa-lhem sujeira nas vias públicas.

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BELO HORIZONTESábado, 14 de setembro de 2013 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

A comemoração no Cras Vila Cemig contou com a participação da dupla sertaneja Pedro e Ademir

Engenhos de publicidade irregulares são identificados e as empresas responsáveis autuadas

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Secretaria Municipal Adjunta de Trabalho e Emprego divulga vagas

de emprego e cursos de qualificação

A Secretaria Municipal Adjunta de Trabalho e Em-prego divulga diversas ofer-tas para quem procura uma oportunidade no mercado de trabalho. Estão abertas vagas para ajudante de estruturas metálicas, analista de folha de pagamento, auxiliar de depósito, auxiliar de limpeza, coordenador pedagógico, chefe de serviço de limpeza, embalador a mão, fiscal de loja, médico clínico geral, médico do trabalho, montador de estruturas metálicas, operador de caixa, pedreiro de acabamento, pedreiro de alvenaria, pizzaiolo, salgadeiro, servente de limpeza, supervisor comercial, vendedor interno e vitrinista, dentre outras.

Para o trabalhador que procura oportunidade de se qualificar, os postos do SINE da PBH oferecem cursos de Panificação Indus-trial, Doces Finos, Cozinha Dietética, Comida de Boteco, Doces, Bombons e Trufas, Manicure, Padeiro Industrial, Pães Especiais e Cabeleireiro Afro Tranças.

Pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) são oferecidas formações em diversas áreas de atuação profissional. Os cursos do PRONATEC são destinados a cidadãos maiores de 16 anos, beneficiários do Programa Bolsa Família; pessoas com deficiência; estudantes do ensino médio da rede pública, inclusive na Educação de Jovens e Adultos (EJA); ado-lescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas; povos indígenas ou comunidades quilombolas; pessoas que tenham concluído o ensino médio em escola pública ou privada na condição de bolsista integral; desempregados e trabalhadores. Nesta semana, as oportunidades podem ser conferidas nos postos do SINE.

Os cursos da PBH são gratuitos e oferecem aos candidatos matriculados auxílio-transporte, lanche e material didático.

Os candidatos interessados devem se dirigir a um dos quatro postos municipais do SINE, apresentando carteira de trabalho, CPF, carteira de identidade, PIS/Pasep/NIT/NIS e o comprovante de endereço.

Confira os endereços dos SINES municipais:• SINE Barreiro: Rua Barão de Coromandel, 982, Barreiro, das 8h às 17h• SINE BH Resolve: Rua Caetés, 342, Centro, das 8h às 18h• SINE NIAT: Rua Espírito Santo, 505, 1º andar, Centro, das 8h às 17h• SINE Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, Venda Nova, das 8h às 17h

Para mais informações, a Prefeitura coloca à disposição dos cidadãos o telefone 156 e o site www.pbh.gov.br/melhoremprego.

Confraternização no Cras Vila Cemig comemora envelhecimento ativo

Regional Venda Nova intensifica ações contra outdoors irregulares

A equipe de fiscalização in-tegrada da Regional Venda Nova, atendendo determinação do Ter-mo de Compromisso de Gestão (TCG) celebrado pela Secretaria Adjunta de Fiscalização e a Contro-ladoria Geral do Município com as secretarias regionais, intensificou a fiscalização de engenhos de pu-

blicidade irregulares. O monitora-mento é realizado quinzenalmente nas principais vias da região de Venda Nova, como as avenidas Vilarinho e Pedro I, a rua Padre Pedro Pinto e a MG-010.

Na segunda quinzena de agosto, foram autuadas empresas responsáveis por outdoors e es-

truturas de publicidade irregulares na avenida Pedro I e na MG 010. Além de autuar os infratores, a equipe de fiscalização faz a identificação dos engenhos de publicidade irregulares, com faixas, atendendo a dispositivo expresso no TCG, com o propósito de invia-bilizar a publicidade pretendida.

O gerente de Licenciamento e Fiscalização Integrada da Re-gional Venda Nova, Júlio César Ferreira, explica que o objetivo da ação é reduzir o impacto visual negativo desse tipo de publicida-de. “Atendendo as diretrizes do Movimento Respeito por BH no combate à poluição visual e às propagandas irregulares, estamos colocando faixas alusivas às irre-gularidades, para que a sociedade tome conhecimento das empresas que insistem em desrespeitar o código de posturas”, explicou.

A alegria e a disposição cos-tumeiras dos integrantes do grupo de terceira idade Conviver foram ainda mais intensas no encontro promovido pelo Centro de Referên-cia de Assistência Social (Cras) Vila Cemig (rua Faisão, 1071), no final de agosto, em homenagem aos ani-versariantes do segundo semestre.

Para essa turma, a idade não reduziu o fôlego. O encontro começou às 8h30, com um aulão de ginástica, coordenado por pro-fissionais da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. Após os parabéns e as homenagens preparadas pela equipe do Cras, teve mais agito com a dupla sertaneja Pedro e Ademir. “Tocamos por mais de uma hora.

Quando pensei que já estavam cansados, eles pediram mais”, disse Ademir. “Vamos voltar mais vezes, não só porque prometi, mas porque é muito bom estar junto deles”, garantiu o cantor, que já fez diver-sos trabalhos sociais com idosos e tem uma intensa agenda de shows em Minas e em outros estados. A animação foi tanta que às 11h ainda tinha gente querendo dançar ao som do violão. Maria Júlia de Souza, de 75 anos, diz que gosta de todas as atividades do grupo, mas não tem dúvida de que o melhor da festa foi o forró. “Quando tem forró, o joelho pode estar doendo que sara na hora”, garantiu cheia de disposição.

Como essa turma não pede descanso, já tem outra comemo-ração agendada. Os grupos de ter-ceira idade dos três Cras da região do Barreiro, Vila Cemig, Petrópolis e Independência, vão festejar o Dia Internacional do Idoso, no dia pri-meiro de outubro. O encontro será no Parque das Águas Roberto Burle Marx (Av. Ximango, 809, Flávio Marques Lisboa), a partir das 14h.

Os encontros são sempre festivosBingos, gincanas, dinâmicas

e oficinas de memória e de pre-venção de quedas, alimentação saudável, orientação para a correta utilização de medicamentos e até mesmo sobre doenças sexualmen-te transmissíveis são promovidas sempre com didática e linguagem especialmente pensadas para os idosos. O caráter lúdico permeia todas as atividades. “Eles aprende-

ram até uma música para ajudá-los a memorizar o horário de tomar a medicação de uso contínuo”, conta a assistente social que coordena o grupo, Thaís Dias.

Diversas atividades de pro-moção do envelhecimento ativo são organizadas pelo Conselho Mu-nicipal do Idoso e envolvem setores da Prefeitura como as secretarias de Segurança Alimentar e Nutricional, Esporte e Lazer, Saúde e as funda-ções de Parques Municipais e de

Cultura. Passeios a lugares como o Palácio da Liberdade e Ouro Preto estão entre as atividades externas que o grupo realizou este ano.

A coordenadora Thaís Dias destaca a riqueza das histórias de vida compartilhadas nos encontros semanais. “Temos cerca de 50 participantes, dentre eles a dona Jovelina, que está comemorando 94 anos de vida, e o senhor Rosário, que completa 61 anos de casamen-to”, destacou”.

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BELO HORIZONTESábado, 14 de setembro de 2013Diário Oficial do Município38

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmar/13 398,78 0,50 2,69 5,60 401,12 0,60 2,21 5,36

abr/13 400,74 0,49 3,19 5,75 403,29 0,54 2,76 5,35

mai/13 401,90 0,29 3,49 5,71 404,42 0,28 3,05 5,09

jun/13 402,94 0,26 3,76 5,87 405,11 0,17 3,23 4,99

jul/13 403,18 0,06 3,82 5,75 403,49 -0,40 2,81 4,38

ago/13 403,59 0,10 3,92 5,85 403,00 -0,12 2,69 4,23

IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 20,68

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,35

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,68

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,50 50,00 1,27

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,74

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,50

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 3,00 .. 1,90

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,04

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,29

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,18

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,17

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,81

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,40 6,00 36,36 5,15

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,03

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,04

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,54

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,86

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,52

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,59

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 51,80 72,67 43,50

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 32,00 236,84 12,62

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,00

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,52

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 16,00 704,02 9,75

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 18,00 20,00 15,63

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 73,33

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 10,00 30,00 200,00 15,86

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Agosto de 2013

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

mar/13 398,78 1046,46 563,60 0,50 0,00 2,40 2,69 9,00 13,51 5,60 9,00 25,42

abr/13 400,74 1046,46 578,77 0,49 0,00 2,69 3,19 9,00 16,56 5,75 9,00 29,20

mai/13 401,90 1046,46 578,52 0,29 0,00 -0,04 3,49 9,00 16,51 5,71 9,00 25,78

jun/13 402,94 1046,46 571,42 0,26 0,00 -1,23 3,76 9,00 15,08 5,87 9,00 23,38

jul/13 403,18 1046,46 537,31 0,06 0,00 -5,97 3,82 9,00 8,21 5,75 9,00 8,88

ago/13 403,59 1046,46 522,71 0,10 0,00 -2,72 3,92 9,00 5,27 5,85 9,00 4,42

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,91 -0,03

Arroz 3,00 kg 7,20 0,00

Banana caturra 12,00 kg 26,54 0,27

Batata inglesa 6,00 kg 17,95 -1,62

Café moído 0,60 kg 7,53 -0,07

Chã de dentro 6,00 kg 105,50 0,61

Farinha de trigo 1,50 kg 3,80 0,00

Feijão carioquinha 4,50 kg 23,67 -1,37

Leite pasteurizado 7,50 lt 17,75 0,15

Manteiga 750,00 gr 16,24 -0,06

Óleo de soja 1,00 un 2,78 -0,02

Pão francês 6,00 kg 48,63 0,25

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 21,31 -0,84

Custo da Cesta Básica(*) – Agosto de 2013

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/13 447,56 0,30 1,04 7,79 617,77 0,80 1,46 10,71

mar/13 450,11 0,57 1,62 7,37 623,70 0,96 2,43 10,87

abr/13 452,00 0,42 2,04 7,42 627,57 0,62 3,08 11,08

mai/13 454,72 0,60 2,66 6,78 631,39 0,61 3,69 10,31

jun/13 457,44 0,60 3,27 7,07 635,31 0,62 4,34 10,09

jul/13 459,78 0,51 3,80 7,24 639,95 0,73 5,10 9,88FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto 493,64(11)

990,00(10)

761,76(34)

1302,09(91)

Apartamento 2 Quartos 696,16(81)

977,01(109)

1130,91(181)

2045,68(155)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

838,89(28)

995,24(21)

1216,54(39)

1613,33(15)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1194,09(46)

1343,62(79)

1604,44(274)

2410,88(373)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

-(1)

- 2136,56(9)

2977,38(42)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

2275,00(10)

2139,80(5)

2621,49(53)

4620,13(154)

Barracão 1 Quarto 432,00(15)

592,22(9)

715,71(7)

-

Barracão 2 Quartos 569,29(14)

-(2)

-(2)

-

Casa 1 Quarto -(3)

- - -

Casa 2 Quartos 780,59(29)

906,82(22)

1166,25(8)

2177,78(9)

Casa 3 Quartos e 1 Banho 988,83(18)

1250,00(4)

1675,00(4)

-(1)

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1330,30(23)

1763,13(15)

2844,44(9)

6237,50(8)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos 2250,00(4)

- -(2)

4875,00(4)

Casa 4 Quartos e 2 Banhos 3264,14(7)

-(3)

4680,00(5)

8339,47(38)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Julho de 2013Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFmar/13 127,44 182,14 117,42 -0,22 -3,41 8,44 -8,19 -10,41 -0,68 -7,00 -8,45 0,14

abr/13 127,26 186,24 114,73 -0,14 2,25 -2,30 -8,32 -8,40 -2,96 -4,50 -3,15 0,29

mai/13 126,66 178,20 118,29 -0,47 -4,32 3,10 -8,75 -12,35 0,05 -4,52 -6,82 3,81

jun/13 119,83 171,07 110,48 -5,39 -4,00 -6,60 -13,67 -15,86 -6,55 -11,90 -15,26 -3,90

jul/13 120,17 166,15 113,94 0,28 -2,88 3,13 -13,43 -18,28 -3,62 -11,12 -16,86 -0,52

ago/13 126,79 180,41 117,28 5,51 8,58 2,93 -8,66 -11,26 -0,80 -4,98 -8,02 3,43(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 2,12 5,90 178,30 4,23

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 2,22 124,24 1,48

Prefixada (multimarcas) 1,20 2,32 93,33 1,79

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,27 2,32 82,68 1,71

Prefixada (multimarcas) 1,52 2,43 59,87 1,97

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 4,04 9,99 147,28 7,93

Combustíveis 4,27 18,28 328,10 9,12

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,03 1,76 5.766,67 1,19

Imóveis na Planta 0,06 1,48 2.366,67 0,49

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,20 3,40 183,33 2,14

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,06 4,76 55,56 3,98

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,32 2,07 56,82 1,50

Eletroeletrônicos 1,99 5,76 189,45 3,99

Mobiliário 0,68 4,99 633,82 2,88

Financeiras Independentes 12,06 12,63 4,73 12,33

Turismo

Nacional 0,92 2,46 167,39 1,60

Internacional 0,92 2,32 152,17 1,55

Vestuário e Calçados 1,18 9,62 715,25 3,93

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 0,95 2,55 168,42 1,95

Capital de Giro (8) 1,16 3,56 206,90 2,02

Conta Garantida (8) 1,92 4,20 118,75 2,88

Captação

CDB 30 dias (4) 0,65

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,71

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,23 0,62 169,57 0,47

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,53 0,70 32,08 0,58

Poupança (5) 0,48

Taxa SELIC (6) 0,69(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Agosto de 2013

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTESábado, 14 de setembro de 2013 Diário Oficial do Município 39

Poder Executivo

Os participantes do Voluntariado Internacional são preparados para atuar em programas da PBH

Obras como este muro de conteção na rua JK, no Taquaril, ajudam a reduzir os riscos de deslizamentos de encostas

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Ações preventivas da PBH reduzem em 80% o número de edificações de risco

PBH lança quinta edição do Programa Voluntariado Internacional

O trabalho preventivo desen-volvido pela Prefeitura, por meio da Companhia Urbanizadora e de Ha-

bitação de Belo Horizonte (Urbel), nas áreas de risco de deslizamento de encosta nas vilas apresenta resul-

tados expressivos. Desde a criação do Programa Estrutural em Área de Risco (Pear), há 20 anos, o número

A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal Adjunta de Re-lações Internacionais (Smari), lançou na quarta-feira, dia 11, a 5ª Edição do Programa Voluntariado Internacional. O evento, realizado no Centro de Cultura Belo Horizonte/Centro de Referência da Moda (rua da Bahia, 1.149, Centro), contou com a par-

ticipação dos oito voluntários inter-nacionais que integram o programa neste semestre, seus coordenadores e a equipe do projeto. O programa existe desde o segundo semestre de 2011 e já alocou 50 voluntários de 14 países em 22 órgãos da administra-ção direta e indireta, para atuar em diversos programas da PBH.

Esveydi Lara, estudante de relações internacionais da Univer-sidade de Guadalajara, no México, e intercambista da UFMG, se diz muito agradecida por fazer parte deste grupo e ressalta que “como es-tudante de relações internacionais, considero que este programa será de muita valia para a minha formação.

Espero poder compartilhar todo meu conhecimento e poder voltar para o meu país com uma experi-ência memorável e enriquecedora”, disse a estudante.

Durante a programação, o secretário municipal adjunto de Relações Internacionais, Rodrigo Perpétuo, destacou que “esta 5ª edição do Programa Municipal de Voluntariado Internacional marca o amadurecimento da iniciativa. Com o decreto que regulamenta o programa (nº15.319, de 3 de setem-bro de 2013), a PBH, por meio da Smari, busca formalizar convênios com Universidades Internacionais e consolida sua pareceria com a PUC e a UFMG. Trabalha também para que seja preservada e ampliada a essência do programa, que é a difu-são do conhecimento acadêmico e o intercambio cultural”.

Após a apresentação do pla-nejamento do semestre, da rodada de apresentações dos voluntários e coordenadores, o gerente de estágios da Secretaria Municipal

Adjunta de Recursos Humanos, Helton Guerra, proferiu palestra so-bre a estrutura da PBH, as funções de um agente público e atenção ao cidadão. Além disso, os participan-tes tiveram a oportunidade de fazer uma visita guiada à exposição per-manente “A Fala das Roupas” e ob-servar os detalhes do prédio em que funciona o Centro de Cultura Belo Horizonte/Centro de Referência da Moda, uma edificação neogótica, em estilo manuelino, construída em 1914, que em seus quase cem anos de existência, sediou importantes instituições da capital.

Durante o período de ser-viço voluntário, os estudantes es-trangeiros também terão a oportu-nidade de conhecer ações da PBH que são referência internacional, como o Vila Viva do Aglomerado da Serra, o Restaurante Popular e o Centro de Tratamento de Resí-duos Sólidos, possibilitando maior aproveitamento do programa e ampliando a divulgação de Belo Horizonte no exterior.

de edificações em situação de risco alto e muito alto nas comunidades foi reduzido em cerca de 80%.

Em 1994, havia 14.350 edi-ficações em risco alto e muito alto nas vilas. De acordo com mape-amento do último diagnóstico da situação de risco geológico nesses locais, concluído em 2011, esse número diminuiu para 2.761 edi-ficações. Ressalta-se, também, que nos últimos dez anos não houve acidentes graves de deslizamento de encosta com mortes nas vilas e aglomerados.

As ações preventivas da Urbel são contínuas e são realizadas em todos os meses do ano, por meio do atendimento a todas as solicitações de vistoria feitas pelos cidadãos, do monitoramento das áreas ins-táveis, da realização de obras para minimizar e erradicar situações de risco, além da remoção preventiva de famílias.

NudecOutro aspecto preventivo

importante é a participação comuni-tária por intermédio dos Núcleos de Defesa Civil (Nudec), formados por voluntários residentes nas comuni-dades e capacitados por técnicos da Urbel. Seus integrantes aprendem

a identificar situações de risco e a agir em situações de emergência, participam da indicação de obras corretivas, e colaboram com os téc-nicos sociais no convencimento de famílias quando é necessário sair de moradias em perigo. Os removidos são assistidos pelo programa Bolsa Moradia ou, em caráter provisório, são encaminhados para o abrigo municipal Granja de Freitas.

Segundo a diretora de Ma-nutenção e Área de Risco da Ur-bel, Isabel Volponi, os Nudec são parceiros indispensáveis do poder público no trabalho preventivo. “Os voluntários conhecem bastante as comunidades em que vivem e nos ajudam no monitoramento de áre-as instáveis”, disse. Hoje, existem 47 Nudec cadastrados na Urbel, abrangendo 54 vilas, que contam com cerca de 400 voluntários.

Volponi assinalou que desde o término das chuvas no mês de março passado, a Urbel vem desenvolvendo várias ações para evitar transtornos e acidentes de deslizamento nas vilas e favelas no próximo período chuvoso. De acordo com a diretora, de abril até agora, já foram realizadas 963 vistorias de moradias em áreas de risco e finalizadas 188 obras de porte médio, além de outras 79 de menor porte executadas com mão de obra do próprio morador, mas com material e assistência técnica fornecidOS pela Urbel. Neste ano, os técnicos da Urbel registraram, até agora, a necessidade de remoção de 21 famílias por problemas de risco geológico.

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BELO HORIZONTESábado, 14 de setembro de 2013Diário Oficial do Município40

Poder Executivo

O Lian gong é uma das atividades oferecidas aos usuários do Centro de Saúde Santa Lúcia

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Centro de Saúde Santa Lúcia estimula seus usuários à prática de atividades físicas

O Centro de Saúde Santa Lúcia (rua Murilo Morais de An-drade, 125, Santa Lúcia) aposta na prática de atividades físicas para promover a saúde dos seus usuá-rios, que são estimulados a aderir aos programas de caminhada, alongamento e Liang Gong, uma ginástica de origem oriental, com movimentos suaves e firmes, que contribuem para aliviar as tensões musculares, trabalhando as articu-lações, a postura e a percepção dos sentidos.

A sessões de Liang Gong são oferecidas às segundas e quartas--feiras, das 7h30 às 8h30. De acordo com a assistente social Ma-ria Tereza Rodrigues, responsável pela implementação da prática do Liang Gong no centro de saúde, são visíveis as mudanças no corpo e na disposição dos usuários. “Eu sinto que eles estão mais motivados, e tomando consciência corporal me-lhor. No inicio era muito difícil, pois eu pedia pra levantar o braço direi-to e algumas senhoras levantavam a perna esquerda. Elas não tinham essa noção corporal”, explica.

Ainda segundo a assistente social, essas atividades melhoram não somente o condicionamento físico, mas também ajudam na socialização e interação entre os participantes. “Percebo que o hu-mor é outro e a disposição para a vida também. Sinto que para eles esses momentos são importantes. E o Lian Gong proporciona tudo isso”, ressaltou.

CaminharOutro programa que vem

contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos frequentado-res do Centro de Saúde Santa Lúcia é o Caminhar, coordenado pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. Voltado à educação para a saúde por meio da prática regular da caminhada e do alongamento, o Caminhar disponibiliza uma equi-pe técnica que realiza avaliações físicas e orienta as pessoas sobre os benefícios e a importância da atividade física como instrumento de promoção da saúde.

Exemplos de bons resultados não faltam. A dona de casa Cruze-lina Lúcia da Conceição Oliveira,

de 50 anos, teve sua realidade transformada. Ela pesava mais de 100 quilos e andava com o au-xílio de muletas. Depois de duas cirurgias no joelho para corrigir o desgaste causado pelo excesso de peso, foi orientada pelo seu médico a participar das atividades físicas oferecidas pelo Centro de Saúde Santa Lúcia. Ela aderiu ao programa há pouco mais de um ano e desde então se exercita com regularidade. Conseguiu perder 45 quilos e já não precisa mais das muletas para se locomover. “Antes, eu sentia muita dor. Agora, minha vida mudou para bem melhor. Além das cami-nhadas, estou fazendo teatro e me sinto disposta a fazer muito mais”, comemora a dona de casa.

Para a professora de educa-ção física do Centro Saúde Santa Lúcia, Renata dos Reis Coelho, as atividades promovem melhorias na saúde e, principalmente, na forma com que as pessoas frequentam as unidades de saúde. Segundo ela, os relatos dos próprios usuários e da equipe de Saúde da Famí-lia demonstram que houve uma

significativa redução no número de prescrições de medicamentos controlados. “Outra mudança muito importante é que os usuários passam a ver este local como um centro de saúde e não como um centro de doença”, explica.

Aos 75 anos, a dona de casa Altair França participa efetivamente das atividades de alongamento há cerca de um ano, duas vezes por semana. Ela afirma que, com os exercícios, não sente tantas dores como antes e a disposição geral melhorou muito. Em plena forma, ela ainda se dá ao luxo de praticar dança. “Eu não fazia quase nada, hoje só fico em casa na sexta-feira. Durante o resto da semana partici-po de vários encontros e atividades ”, relata dona Altair.

Para participar das atividades de caminhada e alongamento o paciente precisa passar por uma avaliação médica. Se aprovado, o médico o encaminhará para o professor de educação física, e este determinará o tipo e a intensidade de atividade a que o usuário se adapta melhor.

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