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BELO HORIZONTE PREFEITURA BELO HORIZONTE Diário Oficial do Município - DOM Ano XVIII N. 4.070 R$ 0,80 Tiragem: 2.500 16/5/2012 Indicador do Ministério da Saúde coloca a cidade no patamar das melhores do país graças a pilares como o trabalho de qualidade realizado pelo Samu O bom desempenho no quesito Proporção de Acesso aos Hospitais dos Óbitos, que leva em conta o acesso hospitalar em casos de acidentes no trânsito, con- tribuiu para colocar Belo Horizonte no patamar das me- lhores cidades brasileiras entre os municípios com po- pulação superior a 2 milhões de habitantes. A pesquisa foi realizada pelo Índice de Desempenho do SUS (Idsus), um indicador do Ministério da Saúde, entre os anos de 2008 e 2010. A pesquisa leva em conta 24 indicadores de saúde e a pontuação varia de 0 a 10. A nota geral de Belo Horizonte foi 6,4. A capital ficou à frente de cidades importantes como São Paulo (6,21), Brasília (5,29), Sal- vador (5,39) e Rio de Janeiro (4,33). Quando levado em conta apenas a avaliação do indicador Proporção de Acesso dos Óbitos por Aciden- te, Belo Horizonte atingiu a nota 8,32. E este desempe- nho tem como um dos pilares o trabalho realizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da capital. O serviço conta com 24 ambulâncias para aten- der a população. São 18 Unidades de Suporte Básico (USB) e seis Unidades de Suporte Avançado (USA). O Samu recebe, em média, 60 mil chamados por mês. Em metade dos atendimentos há necessidade de desloca- mento de ambulâncias. “O número nacional do Samu é 192. O acesso é gratuito. A solicitação de atendimento sempre passa por uma regulação médica. O atendimento é definido con- forme a necessidade. O trabalho do Samu é baseado em um protocolo assistencial”, explica a gerente de Urgên- cia e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), Paula Martins. Para reverter o quadro de crescimento de mortes e vítimas graves em acidentes no trânsito, o Ministério da Saúde lançou, em parceria com a Organização Panamericana da Saúde (Opas) e a Fundação Blomberg, o projeto Vida no Trânsito. O programa apoia ações de promoção da saúde de cultura de paz no trânsito e ações de prevenção das lesões e mortes causas por acidentes. O projeto gera oportunidades de colaboração entre os diversos setores governamentais e não governamentais, com ações intersetoriais. Projeto Belo Horizonte, Palmas, Curiti- ba, Campo Grande e Teresina foram escolhidas para sediar o projeto Vida no Trânsito, que tem como propósito diminuir em 10%, a cada ano, o índi- ce de mortes e vítimas graves em ocor- rências de acidente no trânsito entre 2011 e 2020. “Apesar de todos os es- forços realizados pelas secretarias mu- nicipais de Saúde e Educação e pela BHTrans na prevenção de acidentes no trânsito, ainda assim atendemos de- mandas desta natureza diariamente no Samu”, enfatiza Paula Martins. Uma das medidas mais efetivas para minimizar o número de mortes em acidentes de trânsito em Belo Ho- rizonte foi a assinatura de um termo de cooperação entre o Samu e o Cor- po de Bombeiros da Polícia Militar de Minas Gerais, em dezembro de 2009. O acordo estabeleceu que ocorrênci- as em que envolvam casos clínicos, obstétricos e psiquiátricos são atendi- das prioritariamente pelo Samu. Sal- vamentos terrestres, aquáticos e em altura, além de ações de combate a incêndio e que envolvam produtos pe- rigosos são de responsabilidade do Corpo de Bombeiros. O documento também definiu que tanto o Samu quanto o Corpo de Bombeiros traba- lham simultaneamente em atendimen- tos que tenham casos de traumas ou com múltiplas vitimas. A parceria com o Corpo de Bom- beiros foi responsável pelo aumento da capilaridade do Samu. O tempo de deslocamento da USB foi reduzido de 19 para 12 minutos. Já o deslocamen- to da USA passou de 20 para 14 mi- nutos. BH é reconhecida por qualidade em atendimentos às vítimas de acidentes de trânsito SAMU número nacional 192 Serviço de Atendimento Móvel de Urgência Luiza Vianna SMSA SMSA

DOM - 16/05/2012

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Diário Oficial do Município

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BELO HORIZONTEP R E F E I T U R ABELO HORIZONTE

Diário Oficial do Município - DOMAno XVIII • N. 4.070• R$ 0,80 Tiragem: 2.500 • 16/5/2012

Indicador do Ministério da Saúde colocaa cidade no patamar das melhores dopaís graças a pilares como o trabalho

de qualidade realizado pelo SamuO bom desempenho no quesito Proporção de

Acesso aos Hospitais dos Óbitos, que leva em conta oacesso hospitalar em casos de acidentes no trânsito, con-tribuiu para colocar Belo Horizonte no patamar das me-lhores cidades brasileiras entre os municípios com po-pulação superior a 2 milhões de habitantes. A pesquisafoi realizada pelo Índice de Desempenho do SUS (Idsus),um indicador do Ministério da Saúde, entre os anos de2008 e 2010.

A pesquisa leva em conta 24 indicadores de saúdee a pontuação varia de 0 a 10. A nota geral de BeloHorizonte foi 6,4. A capital ficou à frente de cidadesimportantes como São Paulo (6,21), Brasília (5,29), Sal-vador (5,39) e Rio de Janeiro (4,33).

Quando levado em conta apenas a avaliação doindicador Proporção de Acesso dos Óbitos por Aciden-te, Belo Horizonte atingiu a nota 8,32. E este desempe-nho tem como um dos pilares o trabalho realizado peloServiço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) dacapital. O serviço conta com 24 ambulâncias para aten-der a população. São 18 Unidades de Suporte Básico(USB) e seis Unidades de Suporte Avançado (USA). OSamu recebe, em média, 60 mil chamados por mês. Emmetade dos atendimentos há necessidade de desloca-mento de ambulâncias.

“O número nacional do Samu é 192. O acesso égratuito. A solicitação de atendimento sempre passa poruma regulação médica. O atendimento é definido con-forme a necessidade. O trabalho do Samu é baseado emum protocolo assistencial”, explica a gerente de Urgên-cia e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde(SMSA), Paula Martins.

Para reverter o quadro de crescimento de mortese vítimas graves em acidentes no trânsito, o Ministérioda Saúde lançou, em parceria com a OrganizaçãoPanamericana da Saúde (Opas) e a Fundação Blomberg,o projeto Vida no Trânsito. O programa apoia ações depromoção da saúde de cultura de paz no trânsito e açõesde prevenção das lesões e mortes causas por acidentes.O projeto gera oportunidades de colaboração entre osdiversos setores governamentais e não governamentais,com ações intersetoriais.

ProjetoBelo Horizonte, Palmas, Curiti-

ba, Campo Grande e Teresina foramescolhidas para sediar o projeto Vidano Trânsito, que tem como propósitodiminuir em 10%, a cada ano, o índi-ce de mortes e vítimas graves em ocor-rências de acidente no trânsito entre2011 e 2020. “Apesar de todos os es-forços realizados pelas secretarias mu-nicipais de Saúde e Educação e pelaBHTrans na prevenção de acidentes notrânsito, ainda assim atendemos de-mandas desta natureza diariamente noSamu”, enfatiza Paula Martins.

Uma das medidas mais efetivaspara minimizar o número de mortesem acidentes de trânsito em Belo Ho-rizonte foi a assinatura de um termode cooperação entre o Samu e o Cor-po de Bombeiros da Polícia Militar deMinas Gerais, em dezembro de 2009.O acordo estabeleceu que ocorrênci-as em que envolvam casos clínicos,obstétricos  e psiquiátricos são atendi-das prioritariamente pelo Samu. Sal-vamentos terrestres, aquáticos e emaltura, além de ações de combate aincêndio e que envolvam produtos pe-rigosos são de responsabilidade doCorpo de Bombeiros. O documentotambém definiu que tanto o Samuquanto o Corpo de Bombeiros traba-lham simultaneamente em atendimen-tos que tenham casos de traumas oucom múltiplas vitimas.

A parceria com o Corpo de Bom-beiros foi responsável pelo aumento dacapilaridade do Samu. O tempo dedeslocamento da USB foi reduzido de19 para 12 minutos. Já o deslocamen-to da USA passou de 20 para 14 mi-nutos.

BH é reconhecida por qualidade em atendimentos àsvítimas de acidentes de trânsito

SAMU

númeronacional

192

Serviço deAtendimento

Móvel de Urgência

Luiz

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anna

SMSA

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 16 de maio de 2012Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

O 6º Festival de Arte Negra(FAN) recebe até hoje propostasdos interessados em expor produ-tos e serviços no Ojá, que signifi-ca mercado em Iorubá. O Ojá temo objetivo de ofereceruma extensa variedadede produtos e serviços li-gados à cultura negra. Oespaço é disponibilizadoao público desde a pri-meira edição e é uma tra-dição no festival. Na áreaserá montado o Palco 2,que concentrará grandeparte dos shows de artis-tas convidados e apresen-tações selecionadas a par-tir do projeto Movimen-tos Urbanos.

Os estandes, mon-tados no Parque Munici-pal, devem ser ocupados com pro-postas voltadas para novidades noramo da beleza, cortes de cabelo,penteados afro, tranças e cosmé-

A Biblioteca Pública In-fantil e Juvenil de Belo Horizon-te, que funciona na rua Caran-gola, 288, térreo, no bairro San-to Antônio, oferece uma diver-sificada programação de ativi-dades no mês de maio. Alémdas atividades, a biblioteca ofe-rece empréstimo de livros equadrinhos, acesso à internet,com wi-fi disponível. Todos oseventos são gratuitos. A biblio-teca funciona de terça a sexta,das 8h30 às 17h30, e aos sá-bados, das 9h às 13h. Confiraa programação:

Literatura• Oficina Encontros de

Heróis - A proposta é abordardiferenças e semelhanças entredois heróis de histórias em qua-drinhos presentes em mangás egibis americanos. Com SamuelMedina. Público: infantil. Vagas:15. Amanhã, às 15h

As crianças não perdiam devista cada personagem do esqueteteatral “Menina Bonita do Laço deFita”, mas Thaylor Gabriel, de 7anos, se encantou com o coelhi-nho branco. Cada fala e cada ges-to eram acompanhados com ale-gria e encantamento. Seus olhosbrilhavam como se estivesse den-tro daquela cena. Realmente, ocoelhinho branco que queria serpretinho como Marilú, a meninabonita, era o preferido pelas cri-anças da Escola Estadual DonaAugusta. Elas assistiram ao esquetedo grupo de teatro da AssociaçãoMunicipal de Assistência Social(Amas), produzido através da par-ceria entre o Ponto de Cultura daAmas e o Ponto de Cultura Casado Beco, que está localizado noMorro do Papagaio, no Aglomera-do Santa Lúcia, na região Centro-

Esquete teatral da Amas encanta crianças da Barragem Santa Lúcia

Confira a programação do mês na Biblioteca Pública Infantil e Juvenil• Poemas e poetas - Leitura

de vários poemas de um únicopoeta e escrita de versos. ComCinara de Araújo. Dias 18 e 25,sextas, às 14h

• Oficina No lombo daavestruz - Em uma das histórias dolivro “Contos para crianças impos-síveis”, de Jacques Prévert, o Pe-queno Polegar, abandonado nafloresta, encontra uma avestruzatrapalhada e comilona e aceitaum convite para viajar mundo afo-ra montado em seu lombo. E você?Se pudesse viajar pelo mundo,para onde iria? Com Raphael San-tos. Público: infantil. Vagas: 15.Dia 22, terça, às 15h

• Oficina Palavra de tempe-rar história - A atividade propõe aleitura de contos infantis tradicio-nais e sua recriação a partir da in-serção, em seus enredos, de ele-mentos novos, as "palavras-tempe-ro". Com Simone Teodoro. Públi-co: infantil. Vagas: 15 Dias 23 e30, quartas, às 10h30

• Oficina Sindicato dos fan-tasmas - Leitura do livro “A Revoltados fantasmas”, de Cláudio Thebas,seguida de criação literária. ComCíntia Almeida. Público: infantil.Vagas: 15. Dia 24, quinta, às 15h

• Era uma vez especial parajovens - Leitura e narração de his-tórias da literatura e da tradiçãooral. Com Graça Augusto, MariaTeresa Andrade, Maria CéliaNunes e Margarida Ribeiro. Públi-co: juvenil. Dia 24, quinta, às 19h.

• Oficina Se essa história fos-se minha... - Leitura do livro“Chapeuzinho Amarelo”, de ChicoBuarque, e criação de diferentespersonagens baseados em leiturasde histórias tradicionais. Com Cín-tia Almeida. Público: juvenil. Vagas:15. Dia 31, quinta, às 15h

Formação Permanente• Roda de Leitura - Encon-

tro para estudos sobre leitura e li-teratura infantil e juvenil, bem

como prática de leitura em voz alta.Com Wander Ferreira e SamuelMedina. Público: juvenil e adulto(mediadores de leitura, educado-res e interessados em geral). Hojee dia 23, quarta, às 9h30. Na quar-ta, dia 30, leitura aberta para opúblico infantil às 9h30.

• Encontro semanal de con-tadores de histórias - Reunião paraseleção e pesquisa de textos lite-rários, exercícios de narração e tro-cas de vivências. Com SimoneTeodoro e Samuel Medina. Todasas sextas, às 9h45

Conheça a Biblioteca• Visitas monitoradas - Para

conhecimento dos espaços, acervose atividades da biblioteca. Vagas: 35por visita, com agendamento pelotelefone 3277-8672, de terça a sex-ta, das 9 às 17h. Visitação: terças equintas às 9h30; quartas e sextas às14h30. Mais informações: [email protected]

Aos Sábados• Dia 19 – Estação da

poesia - Encontros bimensaispara leitura de textos da lite-ratura brasileira e estrangei-ra. Com Simone Teodoro.Público: juvenil e adulto. Va-gas: 30. Às 10h.

• Dia 26 - Leituras emquadrinhos - Clube de lei-tura que se reúne quinze-nalmente para ler e discutirtemas relacionados aos qua-drinhos, sua linguagem e re-lação com outras mídias.Com Afonso Andrade. Pú-blico: jovens e adultos. Às10h.

• Dia 26 – Era umavez... Hora do conto: leiturae narração de histórias da li-teratura e da tradição oral.Com Neide Fiusa, LourdinhaViana, Tia Ude e MárciaZenha. Público: infantil. Às10h30

FAN recebe seleção de propostas paraexpor produtos e serviços no Ojá

Sul de Belo Horizonte. A peça jáfoi apresentada para mais de duasmil crianças e aborda a valoriza-ção da cultura afrobrasileira, res-saltando a beleza da cor negra.

Diretor do grupo de teatro,Luciano Oliveira destacou que essaapresentação na Casa do Beco é oinício de uma grande parceria en-tre a Amas e outros pontos de cul-tura de Belo Horizonte. Segundoele, a peça comunica muito bemcom as crianças, porque trata opreconceito de uma forma espe-cífica, sobre a desmistificação dabeleza negra. “Esse esquete ajudaa valorizar a beleza brasileira mes-tiça e miscigenada, junto a essascrianças que moram em aglome-rados de baixa renda, que têmpouco acesso à cultura e que tam-bém se sentem mais excluídos”,comentou.

DiversidadeMaurício Moraes, coorde-

nador de programação da Casado Beco, contou que o espaçocultural busca dar voz à diversi-

dade cultural do morro. É um lo-cal que contém diversas apresen-tações culturais abertas à comu-nidade, que retratam a realidadedas pessoas que vivem no morrosem os estereótipos de violência

ticos. Podem ser enviadas tambémpropostas para a comercializaçãode peças artesanais, bijuterias,patchwork, esculturas, batiks, te-las e desenhos, tecidos com estam-

parias afro, criações de designerse novos estilistas, além de produ-tos ligados à literatura negra. Naárea da culinária, são aguardadas

propostas que garantirão ao públi-co a degustação de pratos e petis-cos marcantes da cultura negra.

Para se inscrever no proces-so seletivo, os interessados devem

encaminhar nome (pessoafísica ou jurídica) e fotos emtrês ângulos diferentes dosprodutos a serem vendidos,além dos respectivos telefo-nes de contato para o e-mailpropostas.fan@ pbh.gov.br.Os resultados serão divulga-dos no dia 21 de maio, nosite www. fanbh.com. br. OFAN oferecerá a infraestru-tura básica necessária aoexpositor selecionado(barraca, mesa, cadeira eponto de luz) entre os dias31 de maio e 3 de junho.A comissão organizadora

do FAN definirá juntamente como expositor selecionado a formade ocupação do espaço ofereci-do.

e miséria. “É importante que ascrianças saibam desde cedo quea cor negra é tão bonita quantoqualquer outra, principalmenteaqui na comunidade, onde viveuma população negra muito gran-de”, disse.

Érica Brasil, professora daEscola Estadual Dona Augusta, queacompanhou os alunos na apre-sentação do teatro na Casa doBeco, destacou que o fato de ascrianças assistirem a essa peça deteatro próximo de suas casas. “Émuito importante eles viveremessa fantasia porque a maioria temuma vida muito difícil e aprendemmesmo nos momentos de dificul-dades a fantasiarem um mundomelhor. O cinema e o teatro aju-dam a ter essa visão, pois sonhar eter esperança são essenciais”, afir-mou.Peça “Menina Bonita do Laço de Fita” valoriza a cultura afrobrasileira

Ojá, que significa marcado Iorubá, oferece uma extensavariedade de produtos ligados à cultura negra

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 16 de maio de 2012 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

A Regional Noroeste reali-zou na última semana, por meioda Gerência de Recursos Huma-nos, uma feira de artesanato como objetivo de facilitar o dia a diados servidores, oferecendo op-ções de compras para as mãessem ter a necessidade de sair doseu local de trabalho.

A feira foi realizada no pré-dio da regional e foi visitada pordezenas de servidores que fize-ram suas compras, com direito asorteio de brindes doados pelosexpositores. A gerente de Recur-sos Humanos da Noroeste, JulianeBellico, enfatizou a importânciade homenagear as mães que di-videm seu tempo em várias ativi-

A Secretaria Municipal Ad-junta de Direitos de Cidadania(Smadc), em parceria com a ad-ministração do Terminal Rodoviá-rio Governador Israel Pinheiro,promoverá, no próximo mês, umcurso de capacitação voltado aos400 funcionários do terminal. Acapacitação tem como objetivodelinear aspectos que possibilitemao participante um melhor enten-dimento sobre direitos humanossob a ótica do respeito, da diversi-dade cultural e da inclusão.

O curso acontece em sin-

A Regional Norte recebeu na última semana mais de 90 pes-soas para apresentar o Plano Diretor da região. As propostas foramelaboradas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento, por meioda Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano, e de-senvolvidas a partir de estudos técnicos realizados na região e atra-vés de pesquisas nas comunidades.

De acordo com a secretária municipal adjunta de Planejamen-to Urbano, Gina Rende, a proposta é direcionar o desenvolvimentoda região, garantindo a qualidade de vida para o cidadão. “Hojeestamos trazendo nossa percepção técnica e apontando sugestõespara ordenar o crescimento e o desenvolvimento da região Norte. Éimportante que a comunidade se identifique com estas propostasque foram pensadas para melhorar a qualidade de vida e tambémque faça as sugestões que achar mais pertinentes no sentido de cons-truir uma cidade melhor para quem vive aqui”, concluiu.

O plano apresentou propostas de intervenções para melho-rar a mobilidade urbana, o acesso à moradia, e a capacidade dedesenvolvimento econômico da região, além de apresentar instru-mentos que possam garantir a permanência dos moradores de áre-as de grande interesse imobiliário. Mais de 40 sugestões foram acres-cidas pela comunidade.

Reunir especialistas paracontribuir na discussão, condu-ção e elaboração de projetospara beneficiar a capital minei-ra. Esse é o objetivo doFórum de Assuntos Es-tratégicos de Belo Ho-rizonte, que teve maisuma edição realizadaontem na Prefeitura,no Centro da capital.Comandado pelo pre-feito Marcio Lacerda,o fórum reuniu cercade 50 integrantes devários segmentos dasociedade.

“Com esse en-

Feira de Artesanatoespecial para o dia

das mães é realizadana Regional Noroeste

Secretaria de Direitos de Cidadania erodoviária capacitam funcionários em

assuntos relacionados aos direitos humanos

Plano Diretor é apresentado na Regional Norte Fórum de Assuntos Estratégicosplaneja futuro de Belo Horizonte

dades, entre elas a dedicação àsjornadas que exercem diariamen-te na Prefeitura, os cuidados coma família e os afazeres domésti-cos. “Tentamos facilitar a vida denossos colegas, que nem sempretêm tempo para sair às comprasdurante a semana e, sendo estauma data super especial, trou-xemos até eles o conforto dascompras para presentearem asmães, com produtos feitos pornossos servidores e por seus fa-miliares”, explicou.

Para Sônia Maria da SilvaFerreira, servidora da Gerência deComunicação da Regional Noro-este, o bazar foi ótimo, tanto nasopções quanto no preço dos pro-

dutos, todos com materiais de altaqualidade. “Os presentes que ad-

quiri foram recebidos com muitaalegria pela minha mãe e pela

minha nora. Aguardamos o pró-ximo bazar”, afirmou.

Feira realizada no prédio da regional foi visitada por vários servidores, que fizeram suas compras no local

espaço importante para o desen-volvimento de ações como esta,uma vez que possibilita o enten-dimento mais amplo dos DireitosHumanos sob o viés do respeito eda difusão de uma cultura de paz”,ressaltou o secretário municipaladjunto de Direitos de Cidadania,José Wilson Ricardo.

Para Ricardo Coutinho, ad-ministrador do Terminal Rodoviá-rio Governador Israel Pinheiro,esta parceria leva à reflexão e aanálise dos servidores sobre asquestões humanitárias. “O mais

tonia com o perfil da secretaria deDireitos de Cidadania e suas açõesexecutivas voltadas ao cidadão pormeio de políticas públicas comfoco em segmentos da populaçãocomo negros, índios, ciganos, pes-soas portadoras de deficiência,mulheres em situação de violên-cia de gênero, idosos e ao públicoLGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais eTravestis) e ainda consumidores debens e serviços.

“A rodoviária, um local poronde passam pessoas de diversasculturas e particularidades, é um

importante é preparar todos osfuncionários que prestam serviçosno terminal rodoviário para as ad-versidades diárias nas abordagens

e atendimentos às diferentes pes-soas que utilizam o nosso espaço,respeitando as individualidades decada cidadão”, reforça.

Cerca de 400 funcionários do terminal passarão pelo curso em junho

contro tivemos a oportunidade demostrar a evolução de indicado-res de qualidade de vida que pre-cisamos atingir até 2030. O que

se pretende é dar mais eficáciaà gestão pública, implantandoas melhorias em diversos seto-res da administração munici-pal”, salientou o prefeito.

A Prefeitura lançou em2009 o Planejamento Estraté-gico Belo Horizonte 2030, de-finindo objetivos e indicadores

para a cidade ter da-qui a 18 anos. No sitewww.pbh .gov.b r /bhmetaseresultadostambém estão dispo-níveis todos os docu-mentos que serviramde base para a elabo-ração do planeja-mento: a análise so-bre como está a BeloHorizonte de hoje, oscenários possíveis e aspropostas para 2030.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 16 de maio de 2012Diário Oficial do Município1 8

Poder Executivo

INDICADORES ECONÔMICOS DE BELO HORIZONTE

No mês No anoÚltimos

12 MesesNo mês No ano

Últimos12 Meses

dez/11 367,27 0,59 7,22 7,22 372,20 0,61 6,12 6,12

jan/12 376,82 2,60 2,60 7,67 378,82 1,78 1,78 6,57

fev/12 376,52 -0,08 2,52 6,76 378,86 0,01 1,79 6,13

mar/12 377,65 0,30 2,83 6,41 380,72 0,49 2,29 5,87

abr/12 378,93 0,34 3,18 5,89 382,81 0,55 2,85 5,58

1ª mai/12 398,94 (3) 0,22 3,48 5,44 403,93 (3) 0,44 3,16 5,35

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 6 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(3) 1ª quadrissemana de julho/94 = 100

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa

(4ª Jul/94=100)Índice de Base Fixa

(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

IPCR(2)IPCA(1)

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF

nov/11 138,86 193,50 121,42 1,10 3,18 0,08 3,50 3,51 3,51 1,93 -0,29 3,11

dez/11 138,86 193,54 121,40 0,00 0,02 -0,02 3,50 3,54 3,49 3,50 3,54 3,49

jan/12 136,25 193,98 117,79 -1,88 0,22 -2,97 -1,88 0,22 -2,97 -0,93 0,29 -1,58

fev/12 136,23 197,35 116,70 -0,02 1,74 -0,93 -1,90 1,96 -3,87 0,23 0,71 0,00

mar/12 137,04 198,94 117,26 0,59 0,81 0,48 -1,31 2,79 -3,41 -1,35 1,45 -2,80

abr/12 133,26 192,29 114,40 -2,76 -3,34 -2,44 -4,04 -0,65 -5,77 -3,26 2,51 -6,10(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos

(3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Últimos 12 Meses

Índice de Base Fixa(Maio/04=100)

Variação (%)

No mês No ano

No mês No anoÚltimos

12 MesesNo mês No ano

Últimos12 Meses

nov/11 407,56 0,89 9,38 10,12 541,83 1,04 11,87 12,57

dez/11 411,68 1,01 10,48 10,48 549,68 1,45 13,49 13,49

jan/12 412,87 0,29 0,29 10,16 551,72 0,37 0,37 12,63

fev/12 415,22 0,57 0,86 9,56 558,01 1,14 1,51 12,17

mar/12 419,21 0,96 1,83 9,62 562,53 0,81 2,34 12,31

abr/12 420,80 0,38 2,22 9,26 565,00 0,44 2,79 11,80FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 2,82 5,90 109,22 4,74

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 2,18 120,20 1,68

Prefixada (multimarcas) 1,41 2,38 68,79 1,94

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,38 2,28 65,22 1,90

Prefixada (multimarcas) 1,50 2,93 95,33 2,21

Cartão de Crédito 11,90 13,95 17,23 12,81

Cheque Especial (2) (8) 4,75 9,76 105,47 8,33

Combustíveis 1,42 11,71 724,65 6,33

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,02 1,61 7.950,00 1,08

Imóveis na Planta 0,18 1,61 794,44 0,52

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,77 4,00 125,99 2,52

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 1,95 5,37 175,38 3,33

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,35 2,68 98,52 1,77

Eletroeletrônicos 0,74 4,76 543,24 2,98

Mobiliário 1,04 5,70 448,08 2,62

Financeiras Independentes 8,44 16,03 89,93 12,38

Turismo

Nacional 1,21 2,39 97,52 1,64

Internacional 1,15 2,43 111,30 1,60

Vestuário e Calçados 1,48 8,29 460,14 4,07

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,14 3,54 210,53 2,14

Capital de Giro (8) 1,14 4,10 259,65 2,24

Conta Garantida (8) 1,56 9,03 478,85 5,43

Captação

CDB 30 dias (4) 0,77

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,79

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,33 0,55 66,67 0,46

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,51 0,71 39,22 0,60

Poupança (5) 0,52

Taxa SELIC (6) 0,75(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes

(2) Não são consideradas vantagens progressivas

(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa

(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(8) Dados co letados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Abril de 2012

(6) M édia ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto480,00

(5)-

(1)636,25

(8)1606,25

(24)

Apartamento 2 Quartos609,52

(42)885,07

(75)1017,24

(91)1943,50

(103)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

712,50(16)

853,75(8)

1083,33(9)

1340,00(7)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1051,43(35)

1201,30(77)

1446,69(181)

2313,44(276)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

-(1)

1187,50(4)

1792,86(7)

2826,67(15)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

-(1)

2320,00(5)

2341,38(29)

4113,81(181)

Barracão 1 Quarto385,00

(4)451,00

(10)-

(1)-

(Z)

Barracão 2 Quartos-

(Z)566,67

(6)-

(Z)-

(1)

Casa 1 Quarto450,00

(4)-

(Z)-

(1)-

(Z)

Casa 2 Quartos668,42

(19)790,83

(12)1040,00

(10)-

(2)

Casa 3 Quartos e 1 Banho868,18

(11)985,71

(7)-

(2)-

(Z)

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1160,00(8)

1564,29(14)

2521,43(14)

4942,86(7)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos

-(2)

-(2)

2575,00(4)

-(Z)

Casa 4 Quartos e 2 Banhos2666,67

(6)-

(Z)-

(2)7895,45

(22)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Abril de 2012

Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não fo i pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança

Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 32,29

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,50 10,00 81,82 7,73

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,50 10,00 81,82 7,33

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 30,00 52,00 73,33 42,70

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 11,00 15,00 36,36 11,77

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,55 55,00 1,39

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 27,00 35,00 23,32

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 15,75

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,50 75,00 2,33

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,30 3,00 130,77 1,93

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 2,30 76,92 1,83

DEPÓSITO - Depósito Identif icado por operação 0,00 5,00 .. 2,24

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,25

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,45 3,00 106,90 2,12

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 0,00 2,00 .. 1,27

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,17

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,45 5,00 244,83 2,39

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 0,00 5,00 .. 2,04

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,50 6,00 33,33 5,69

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,13

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 12,50 .. 7,80

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 0,00 11,50 .. 7,40

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,95 195,00 1,45

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 2,70 .. 1,03

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,72

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,40 20,00 49,25 14,85

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 12,50 .. 7,82

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,00 11,50 91,67 8,03

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,40 20,00 49,25 14,77

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 12,50 .. 7,82

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,92

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 49,00 63,33 42,78

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 10,50 18,00 71,43 13,35

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,33

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,53

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 15,00 653,77 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 0,00 15,00 .. 13,13

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 86,67

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 7,90 30,00 279,75 13,99

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFM G

Tarifas Bancárias – Abril de 2012

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA

Salário Mínimo

Cesta Básica

IPCASalário Mínimo

Cesta Básica

IPCASalário Mínimo

Cesta Básica

nov/11 365,12 841,18 444,78 0,43 0,00 1,70 6,59 6,86 6,59 6,94 6,86 2,75

dez/11 367,27 841,18 460,44 0,59 0,00 3,52 7,22 6,86 10,34 7,22 6,86 10,34

jan/12 376,82 960,02 479,24 2,60 14,13 4,08 2,60 14,13 4,08 7,67 15,19 13,77

fev/12 376,52 960,02 456,21 -0,08 0,00 -4,81 2,52 14,13 -0,92 6,76 15,19 6,28

mar/12 377,65 960,02 449,38 0,30 0,00 -1,50 2,83 14,13 -2,40 6,41 14,13 -1,28

abr/12 378,93 960,02 447,96 0,34 0,00 -0,31 3,18 14,13 -2,71 5,89 14,13 3,41

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Produto QuantidadeValores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 5,00 -0,03

Arroz 3,00 kg 5,76 -0,01

Banana caturra 12,00 kg 25,56 0,83

Batata inglesa 6,00 kg 8,82 0,46

Café moído 0,60 kg 7,52 -0,03

Chã de dentro 6,00 kg 95,16 -1,29

Farinha de trigo 1,50 kg 3,12 0,00

Feijão carioquinha 4,50 kg 23,71 1,02

Leite pasteurizado 7,50 lt 15,15 0,06

Manteiga 750,00 gr 14,63 -0,07

Óleo de soja 1,00 un 3,08 0,02

Pão francês 6,00 kg 37,14 0,05

Tomate 9,00 kg 14,85 -1,31

Custo da Cesta Básica(*) – Abril de 2012

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Page 5: DOM - 16/05/2012

BELO HORIZONTEQuarta-feira, 16 de maio de 2012 Diário Oficial do Município 1 9

Poder Executivo

A Prefeitura de Belo Hori-zonte executa obras de reforma daEscola Municipal DesembargadorLoreto Ribeiro de Abreu, que ficana rua Marcos Donato de Lima, nobairro Ribeiro de Abreu, na regiãoNorte. Na última semana, o secre-tário regional Norte, Haldley Cam-polina Vidal, a secretária regionaladjunta, Wilma Lisboa, e a gerentedo Orçamento Participativo, Mér-cia Adriana, fizeram uma vistoriatécnica no local.

Estão sendo realizadas obrasde demolição integral da quadra eda arquibancada existente e umanova quadra poliesportiva está sen-do construída com arquibancada evestiários. Além disso estão sendoagregados novos depósito e hall ea secretaria está sendo adequada ereformada, assim como a rampa dorecreio coberto e do refeitório. Jáo piso da rampa de acesso ao se-gundo pavimento está sendo re-composto. O valor autorizado é deaproximadamente R$ 2 milhões eas obras têm conclusão previstapara o primeiro semestre de 2013.

De acordo com Wilma Lis-boa, a área será um espaço de pro-

A Gerência de Vigilância Sa-nitária da Regional Venda Nova(Gervis) desenvolve desde 2008nas escolas municipais da regiãoo projeto Vigilantes do Futuro, quetem o objetivo de trabalhar a pre-venção da saúde no ambiente es-colar, socializando o conhecimen-to sobre as boas práticas de pro-dução e fabricação de alimentos.No início do mês a fiscal AnaBeatriz Santos ministrou curso paraos funcionários da Escola Munici-

O Conselho Tutelar da Re-gional Leste promoveu o Fórumde Proteção à Criança e ao Ado-lescente. O evento, realizado naEscola Estadual Henrique Diniz,no bairro Santa Efigênia, contoucom a participação de represen-tantes das áreas de Políticas So-ciais e Educação da região Leste,além de representantes de esco-las municipais e estaduais, da Po-lícia Militar e do Grêmio Estudan-til da Escola Henrique Diniz.

O encontro teve comoobjetivo discutir os encaminha-mentos das escolas ao ConselhoTutelar. Segundo o presidentedo conselho, Lucas Israel Silvade Oliveira, as demandas cres-ceram consideravelmente des-de a primeira reunião, realiza-da no final de 2010. “Temos oFórum da Criança e do Adoles-cente no município. Percebe-mos, porém, que as escolas es-taduais também têm uma gran-de demanda e necessita doapoio do conselho. Com a am-pliação do fórum e em parceriacom todas as escolas, podemosatingir um número maior deadolescentes”, ressaltou.

Um culto ecumênico com a presença do padre Afonso Cam-pos Rabelo e o pastor Samuel Amaro marcou a inauguração oficialdo Centro de Saúde Mangueiras, no bairro Petrópolis, na região doBarreiro. O evento contou com a presença de moradores, conse-lheiros de saúde e do secretário municipal de Saúde, MarceloTeixeira. Acompanhado pela gerente da unidade, Márcia RosaMariano, e da gerente do Distrito Barreiro, Renata Mascarenhas, osecretário descerrou a placa e afirmou que a obra é uma conquistade todos. “Essa é uma conquista importante da comunidade. É ummomento de comemoração e celebração. E vamos avançar aindamais, pois nossa proposta é revitalizar todas as unidades de saúdeda capital”, disse, ao lembrar do projeto de construção, reforma erevitalização das unidades básicas de saúde de Belo Horizonte.

O Centro de Saúde Mangueiras foi escolhido através do Orça-mento Participativo e tem 700 metros quadrados de área construída.Antes, o serviço funcionava em um espaço alugado de 200 metrosquadrados e com infraestrutura inadequada para o atendimento àpopulação.

A unidade, que tem dois pavimentos, conta com dez consultóri-os, sala para zoonoses, 14 banheiros e elevador. Para a gerente da uni-dade, Márcia Mariano, o centro de saúde trouxe mais conforto para ospacientes e profissionais. “Antes eram quatro consultórios e um banhei-ro. A sala de espera funcionava do lado de fora da unidade e era cober-ta por um toldo. Isso dificultava a nossa assistência aos pacientes. Onovo posto de saúde traz mais qualidade no atendimento”, disse.

O centro de saúde é referência de atendimento para os mo-radores de cinco bairros (Mantiqueira, Vila Mangueiras, Petrópolis,Águas Claras e Vitória da Conquista). No local, 68 profissionais,entre médicos, enfermeiros e agentes comunitários de saúde sãoresponsáveis pelo atendimento diário de 300 pessoas.

A aposentada Neide Vida, de 58 anos, moradora do bairroIndependência, elogiou a nova estrutura e disse que a unidade eraum sonho antigo de todos. “O atendimento melhorou muito.Estamos muito felizes. Esperávamos por isso há muito tempo”, afir-mou. Coordenador da Comissão Local de Saúde, José Zacarias Fi-lho, disse que a unidade representa mais que um centro de saúde.“Representa a melhoria de vida de todos nós”, avaliou.

Escola municipal da região Norte recebemelhorias através do Orçamento Participativo

Legislação sanitária do municípioé tema de projeto em Venda Nova

Conselho Tutelar Leste promove Fórumde Proteção à Criança e ao Adolescente

Barreiro ganha novo centro de saúde

moção de eventos. “O local seráutilizado pelos alunos da escola e

também para promoção de even-tos esportivos e culturais, dos quais

toda a comunidade deverá partici-par. A área estará preparada com

acessibilidade para receber pesso-as com deficiência”, completou.

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Entre várias outras intervenções, uma nova quadra poliesportiva será construída no local, que poderá receber eventos esportivos e culturais para toda a comunidade

pal Alessandra Salum Cadar, deeducação infantil.

De forma simples e com oauxílio de apresentações teatrais,a equipe da Gervis leva informa-ções sobre a legislação sanitária domunicípio. Uma peça, encenadapelos fiscais José Arruda, que re-presenta o fiscal Vigilino, BrígidaThomaz, que faz a dona de casaZezé e Tânia Patrícia, que repre-senta um comerciante, represen-ta situações encontradas durante Projeto Vigilantes do Futuro trabalha prevenção da saúde no ambiente escolar

Vários problemas detecta-dos nas escolas são repassados aosconselheiros como evasão, atos deindisciplina e diversos tipos de vio-lência. “A nossa primeira providên-cia é conhecer o núcleo familiardesses jovens e, a partir daí, acom-panhamos os casos com os direto-res das escolas e com apoio doJuizado da Infância e da Juventu-de, quando necessário”, explicaLucas.

Além da discussão de casos,o fórum promove palestras de

conscientização com os estudan-tes, com temas que variam deacordo com as necessidades decada local. Temas como bullying,violência, evasão escolar e depre-dação já foram abordados.

O artigo 56 do Estatuto daCriança e do Adolescente prevêo encaminhamento pelas esco-las de casos de maus tratos, eva-são escolar e reiteradas faltas semjustificativa, esgotados os recur-sos escolares, além de elevadosníveis de repetência.

Encaminhamento das escolas ao conselho tutelar foi debatido

Ger

com

Les

te

as fiscalizações. Os atores mostramque a mudança de hábitos podealterar a realidade e contribuirpara o bem estar da coletividade.

De acordo com BrígidaThomaz, a próxima etapa do pro-jeto Vigilantes do Futuro é envol-ver as crianças e suas mães noaprendizado. “É assim que a Vigi-lância Sanitária acredita que pos-sa contribuir para a melhoria daqualidade de vida das pessoas”,concluiu.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 16 de maio de 2012Diário Oficial do Município2 0

Poder ExecutivoQuarta-feira, 16 de maio de 2012Diário Oficial do Município2 0

O dia 16 de maio é dedi-cado ao gari. Responsáveis pelacoleta do lixo e pela limpeza deruas e avenidas da cidade, osgaris são importantes agentes delimpeza urbana e essenciais paraa conservação da cidade. Alémda coleta domiciliar e da varriçãode Belo Horizonte, os garis rea-

“A carteira é a apresentaçãodigna do fiscal perante as pessoasfiscalizadas”. Assim o fiscal integra-do Marcos Marangon Mendes re-sume a importância da identifica-ção oficial para realizar as açõesfiscais na cidade. Com atuação nafiscalização da Prefeitura de BeloHorizonte há mais de 20 anos, elefoi o primeiro a receber a carteira,representando os aproximada-mente 400 profissionais da área.

A entrega simbólica foi feitapelos secretários municipais deServiços Urbanos, Pier Senesi, e deFiscalização, Miriam TerezinhaLeite Barreto, na última semana,na Secretaria Municipal Adjuntade Fiscalização (Smafis). Os demais

Fiscais integrados recebem carteiras de identificação funcionalfiscais estão recebendo as cartei-ras dos gerentes de FiscalizaçãoIntegrada e Licenciamento dassuas respectivas regionais.

O documento possui as in-formações funcionais do fiscal in-tegrado e os dados da carteira deidentidade, com assinatura e im-pressão digital, e tem fé públicapara efeito de identificação. “Ofiscal tem a função de orientar apopulação e é um elo entre a Pre-feitura e o cidadão. Desempenhauma função muito importante naadministração. Essa identificaçãorespalda o trabalho desenvolvidopor ele”, destacou Pier Senesi.

Miriam acrescenta que a Fis-calização Integrada é um projeto

complexo, porém significativo e ne-cessário para Belo Horizonte, umavez que aprimora o trabalho, propor-cionando resultados mais efetivos àsdemandas da população. Para isso,a Smafis se dedica à capacitação dosfiscais, cuida da informatização dosprocessos de fiscalização e se preo-cupa em oferecer suporte aos pro-fissionais que estão nas ruas. “Sabe-mos que a fiscalização é um traba-lho árduo, porém indispensável paramanter a organização e a qualidadede vida da cidade. Precisamos ofe-recer boas condições para o fiscalatuar: desde a carteira de identifica-ção, passando pelo apoio técnico, atéas ferramentas informatizadas”, pon-tuou a secretária.

BH celebra hoje o Dia do Gari

Fiscalização IntegradaOtimizar os trabalhos fiscais é o objetivo da Fiscalização In-

tegrada. Nessa nova modalidade de atuação, um único fiscal é ca-paz de verificar o cumprimento das leis que abrangem obras, postu-ras, vias urbanas, limpeza urbana e controle ambiental. O projetoainda visa garantir a correta utilização do espaço urbano, além dedespertar o espírito de civilidade no belo-horizontino.

A primeira etapa da Fiscalização Integrada foi a capacitaçãodos agentes, com aulas sobre as legislações urbanística e ambiental.A qualificação também inclui atividades práticas, envolvendo fiscaisdas diferentes áreas para trocas de experiências. Paralelamente, estásendo consolidado o sistema de informatização dos procedimentosfiscais. Outra frente de trabalho é o apoio técnico e operacional àsatividades de fiscalização nas nove regiões.

Para se ter uma ideia do trabalho da Fiscalização Integrada,um exemplo é a verificação, em um único estabelecimento comer-cial, da existência de Alvará de Localização e Funcionamento váli-do, se a exposição de mercadorias não obstrui o passeio, se os limi-tes de ruídos previstos na legislação estão sendo cumpridos e nãoprovocam poluição ambiental, se a calçada está em bom estado deconservação, entre outros itens previstos na legislação. Ou seja, di-versos pontos das leis vigentes são observados em uma ação fiscal.

Após a implantação do projeto, a Prefeitura pretende alcan-çar resultados que beneficiarão os moradores e a administração mu-nicipal, como a redução do número de infrações, mais confiabilidadenas informações prestadas pelo servidor à população, efetiva pa-dronização dos procedimentos fiscais, menor custo operacional emelhor gestão dos serviços executados, aumento na capacidade deatendimento às demandas e maior ordenamento urbano.

Trabalho de fiscalização integrada proporciona resultados efetivos à população

SMSU

O nome gariO nome profissional de gari é em homenagem ao francês Pedro

Aleixo Gary, primeira pessoa a assinar um contrato de limpeza públi-ca com o Ministério Imperial, organizando assim, a partir do dia 11 deoutubro de 1876, a remoção de lixo das casas e praias do Rio deJaneiro. Vencido o contrato, em 1891, entrou seu primo, LucianoGary. Um ano após, a empresa foi extinta e inaugurada a Superinten-dência de Limpeza Pública e Particular da Cidade, realizando umtrabalho muito aquém do proposto em termos de limpeza pública.

lizam ainda a coleta seletiva, acoleta dos resíduos de saúde, alimpeza de deposições clandes-tinas, a lavação de ruas e aveni-das, a limpeza das bocas de loboe a capina e a limpeza dos cór-regos. Eles combatem ainda, deforma direta, várias doenças quese desenvolvem com o acúmulo

dos resíduos, como a dengue,por exemplo. A Superintendên-cia de Limpeza Urbana (SLU),autarquia da Prefeitura respon-sável por manter a limpeza deBelo Horizonte, conta atualmen-te com cerca de 3 mil garis, en-tre servidores da SLU e das em-presas contratadas.

Como colaborar com o trabalho do gariA população pode colaborar com o

trabalho dos garis com ações simples:

• Não jogue lixo ou entulho nas vias públicas, córregos, lotesvagos, bueiros e encostas. Além de poluir a cidade, o lixo nas ruasentope bocas de lobo e pode provocar enchentes

• No trânsito, respeite os cones de sinalização. Eles estão alipara proteger os varredores, que estão trabalhando para deixar acidade mais bonita para todos nós.

• Respeite os dias e horários de exposição do lixo para coleta,evite deixar seu lixo na rua por mais tempo que o necessário

• Embale corretamente seu lixo, em sacolas resistentes, bemfechadas e de tamanho adequado, para evitar que elas se abram eespalhem o lixo nas vias públicas. Lixo não embalado, além de exa-lar mau cheiro, atrai animais que podem ser portadores de doenças

• Proteja o vidro e outros materiais pérfuro-cortantes (estiletes,pregos, lâminas) com material resistente antes de colocá-lo na sacola epressione as tampas das latas para dentro. Esses materiais desprotegidospodem ferir o gari, mesmo ele usando as luvas protetoras.

• A velocidade do caminhão de coleta é em média 5 km/h a 7km/h. É preciso a cooperação dos outros motoristas no trânsito. In-felizmente, muitos reagem com impaciência, não levando em con-sideração a importância do trabalho realizado pelos garis.

Superintendência de Limpeza Urbana conta hoje com cerca de 3 mil garis para manter a limpeza de BH

SLU