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Edifício Acaiaca, marco da arquitetura da capital e palco de muitas histórias Inaugurado em 1943, o prédio mais alto da cidade tem 120 metros de altura e 30 andares, abrigou emissora de TV, cinema e boate e funcionou como abrigo antiaéreo Do alto do Edifício Acaiaca, situado na avenida Afonso Pena, entre as ruas Espírito Santo e Tamoios, no Centro de Belo Ho- rizonte, é possível ver quase toda a cidade. É o prédio mais alto de BH, com 120 metros de altura e 30 andares. Inaugurado em 1943, o Acaiaca foi projetado em formas geométricas pontiagudas e angula- res, estilo art déco, e possui duas faces de índios na fachada, escul- pidas pelo engenheiro Luiz Pinto Coelho. Palco de muitas histórias, o edifício já abrigou cinema, lojas de roupas femininas, boate, escola e serviu de também como espaço para a criação de grupos políticos. Hoje o local reúne escritórios de advocacia e de odontologia. O porão, atualmente usado apenas para carga e descarga, serviu como abrigo antiaéreo, já que a ideia era se defender de um suposto ataque alemão à cidade, uma vez que o edifício foi construído durante a Segunda Guerra Mundial. João Alves é um dos mais antigos funcionários do Acaiaca, ao qual dedicou mais de quatro décadas em diversas funções. João começou como faxineiro e hoje é ascensorista. Ele lembra a época em que o edifício abrigava a TV Itacolomi, na década de 1960, quando o edifício reunia muitos artistas e curiosos. “Naquele tempo o Acaiaca também tinha uma boate que era frequentada, principalmen- te, pela alta sociedade e pela classe política”, conta. Otacílio Negrão de Lima, então prefeito da capital, era presença confirmada em quase todas as noites. Existia também o Cinema Acaiaca, que tinha capa- cidade para 900 pessoas, e para o qual se formavam grandes filas de espectadores. No espaço que abri- gava o antigo cinema, hoje funciona uma igreja evangélica. O edifício também foi palco de acontecimentos políticos como o que foi registrado no 11º andar, onde surgiu os Novos Inconfidentes, grupo empresarial que se reunia para pla- nejar um golpe de estado. O objetivo era acabar com a ameaça comunista que, segundo eles, estava próxima. No mesmo andar, funcionava o Sindicato da Indústria de Fiação e Te- celagem. Além disso, a sede mineira do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também fun- cionaram no Acaiaca, o que tornava o prédio um polo de cultura. Lenda indígena Próximo ao Arraial do Tejuco, hoje cidade de Diamantina, havia uma poderosa tribo de índios que vivia em constante luta com os tejuquenses e, inclusive, invadia o arraial em alguns mo- mentos. No local havia um grande cedro que os índios, na sua língua, chamavam de “Acaiaca”. Contavam eles que, no começo do mundo, o rio Jequitinhonha e seus afluentes encheram-se tanto que transbordaram, inundando tudo. Os montes e as árvores mais altas ficaram cobertas e todos os índios morreram. Somente um casal escapou, subindo na Acaiaca. Quando as águas baixaram, eles desceram e começaram a povoar a terra de novo. Os índios tinham, portanto, grande veneração por essa árvore e acreditavam que se ela desaparecesse, a tribo também teria o mesmo fim. Os portugueses que habitavam o arraial, conhecedores daquela crença, esperavam uma oportunidade para derrubar a Acaiaca. No dia do casamento da índia Cajubi, enquanto os ín- dios dançavam em comemoração, os portugueses derrubavam a árvore a golpes de machado. Quando os índios viram cair a árvore sagrada, ficaram aterrorizados. Pouco tempo depois da morte da Acaiaca surgiu uma grande desavença entre o cacique da tribo e os principais guerreiros. A desarmonia entre eles terminou em uma luta com muitas mortes. No dia seguinte, os tejuquenses não encontraram o menor sinal da Acaiaca. Diz a lenda que foi a partir dessa noite que os garimpeiros começaram a encontrar diamantes, que surgiram dos carvões e das cinzas daquela árvore sagrada. BELO HORIZONTE Ano XIX N. 4.312 R$ 0,85 Fotos: Isabel Baldoni Tiragem: 2.500 16/5/2013 Diário Oficial do Município - DOM DOM 4312.indd 1 15/05/2013 18:09:31

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Diário Oficial do Município

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Edifício Acaiaca, marco da arquitetura da capital

e palco de muitas históriasInaugurado em 1943, o prédio mais alto da cidade tem 120 metros de altura e 30 andares, abrigou emissora de TV, cinema e boate e funcionou como abrigo antiaéreo

Do alto do Edifício Acaiaca, situado na avenida Afonso Pena, entre as ruas Espírito Santo e Tamoios, no Centro de Belo Ho-rizonte, é possível ver quase toda a cidade. É o prédio mais alto de BH, com 120 metros de altura e 30 andares. Inaugurado em 1943, o Acaiaca foi projetado em formas

geométricas pontiagudas e angula-res, estilo art déco, e possui duas faces de índios na fachada, escul-pidas pelo engenheiro Luiz Pinto Coelho. Palco de muitas histórias, o edifício já abrigou cinema, lojas de roupas femininas, boate, escola e serviu de também como espaço para a criação de grupos políticos.

Hoje o local reúne escritórios de advocacia e de odontologia. O porão, atualmente usado apenas para carga e descarga, serviu como abrigo antiaéreo, já que a ideia era se defender de um suposto ataque alemão à cidade, uma vez que o edifício foi construído durante a Segunda Guerra Mundial.

João Alves é um dos mais antigos funcionários do Acaiaca, ao qual dedicou mais de quatro décadas em diversas funções. João começou como faxineiro e hoje é ascensorista. Ele lembra a época em que o edifício abrigava a TV Itacolomi, na década de 1960,

quando o edifício reunia muitos artistas e curiosos. “Naquele tempo o Acaiaca também tinha uma boate que era frequentada, principalmen-te, pela alta sociedade e pela classe política”, conta. Otacílio Negrão de Lima, então prefeito da capital, era presença confirmada em quase todas as noites. Existia também o Cinema Acaiaca, que tinha capa-cidade para 900 pessoas, e para o qual se formavam grandes filas de espectadores. No espaço que abri-gava o antigo cinema, hoje funciona uma igreja evangélica.

O edifício também foi palco de acontecimentos políticos como o que foi registrado no 11º andar, onde surgiu os Novos Inconfidentes, grupo empresarial que se reunia para pla-nejar um golpe de estado. O objetivo era acabar com a ameaça comunista que, segundo eles, estava próxima. No mesmo andar, funcionava o Sindicato da Indústria de Fiação e Te-celagem. Além disso, a sede mineira do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também fun-cionaram no Acaiaca, o que tornava o prédio um polo de cultura.

Lenda indígenaPróximo ao Arraial do Tejuco, hoje cidade de Diamantina,

havia uma poderosa tribo de índios que vivia em constante luta com os tejuquenses e, inclusive, invadia o arraial em alguns mo-mentos. No local havia um grande cedro que os índios, na sua língua, chamavam de “Acaiaca”. Contavam eles que, no começo do mundo, o rio Jequitinhonha e seus afluentes encheram-se tanto que transbordaram, inundando tudo. Os montes e as árvores mais altas ficaram cobertas e todos os índios morreram. Somente um casal escapou, subindo na Acaiaca. Quando as águas baixaram, eles desceram e começaram a povoar a terra de novo. Os índios tinham, portanto, grande veneração por essa árvore e acreditavam que se ela desaparecesse, a tribo também teria o mesmo fim.

Os portugueses que habitavam o arraial, conhecedores daquela crença, esperavam uma oportunidade para derrubar a Acaiaca. No dia do casamento da índia Cajubi, enquanto os ín-dios dançavam em comemoração, os portugueses derrubavam a árvore a golpes de machado. Quando os índios viram cair a árvore sagrada, ficaram aterrorizados. Pouco tempo depois da morte da Acaiaca surgiu uma grande desavença entre o cacique da tribo e os principais guerreiros. A desarmonia entre eles terminou em uma luta com muitas mortes. No dia seguinte, os tejuquenses não encontraram o menor sinal da Acaiaca. Diz a lenda que foi a partir dessa noite que os garimpeiros começaram a encontrar diamantes, que surgiram dos carvões e das cinzas daquela árvore sagrada.

BELO HORIZONTEAno XIX • N. 4.312 • R$ 0,85

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Tiragem: 2.500 • 16/5/2013Diário Oficial do Município - DOM

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 16 de maio de 2013Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Alunos do BH Cidadania têm acesso a espetáculos de dança

Casa Una de Cultura realiza sessão comentada do filme “Tropicália”

O projeto Luz, Câmera e História, do Centro Universitário Una, realiza mais uma sessão comentada e exibe o documentário “Tropicália” (2012), do diretor Marcelo Machado, no sábado, dia 18, às 10h, na Casa Una de Cultura (rua Aimorés, 1.451, bairro Lourdes). São oferecidas 50 vagas e os interessados podem se inscrever previamente pelo site http://lu-zcamerahistoria.blogspot.com.br/, do projeto, ou pelo telefone 3235-7314.

“Tropicália” faz uma análise do movimento musical homônimo liderado por Caetano Veloso e Gilberto Gil no final dos anos 1960. O documentário resgata uma fase na história do Brasil em que a cena musical fervilhava e os festivais revelavam vários novos talentos. Ao mesmo tempo, o país sofria com a ditadura dos generais no poder, o que fez com que Caetano e Gil fossem exilados.

Escola Integrada da região Noroeste desenvolve programa inovador para seus alunos

Cerca de 170 alunos da Rede Municipal de Educação, integrantes do programa BH Cida-dania, participaram no último final de semana do Vivadança Festival Internacional, que reuniu espetá-culos teatrais e de dança no Teatro Oi Futuro Klauss Viana, no bairro

Mangabeiras. Divididos em três grupos,

os estudantes tiveram a oportu-nidade de assistir as peças “So-los Stuttgart”, “Escrito Absurdo” e “Dô”. “É emocionante ver o fascínio das crianças durante as apresentações. Muitas delas nem

Alunos do 2º ci-clo do programa Esco-la Integrada da Escola Municipal João Pinhei-ro (rua Padre Manoel Bernardes, 303, bairro Alto dos Pinheiros, na região Noroeste) parti-cipam do projeto ino-vador Jovem Vigilante. O programa, coorde-nado pela professora Maria Geralda e pe-las educadoras Magda Jeane e Nina França, possui como premissa a educação sanitária para o público infanto--juvenil. Os temas abordados são alimentos, medicamentos, higiene, saúde e vigilância ambiental.

O objetivo principal é es-timular a mudança de hábitos a partir de laboratórios e ações realizadas na comunidade escolar, visando à formação de cidadãos mais esclarecidos quanto ao uso responsável de medicamentos e aos cuidados com a saúde indi-

vidual e coletiva. Há também a preocupação de estimular atenção especial no que se refere à alimen-tação saudável, hábitos de higiene e orientação quanto à identificação dos riscos do consumo indiscrimi-nado de medicamentos e de outros produtos sujeitos à inspeção da vigilância sanitária. “O programa Jovem Vigilante contribui para o entendimento da saúde como um valor pessoal e social”, afirma a professora Maria Geralda.

Atividades desenvolvidas

De olhos vendados, os alunos lavam as mãos que estavam borrifadas com tinta guache e, depois, observam as partes que não foram lavadas corretamente. Em seguida, é explicada a ma-neira adequada de se lavar as mãos, além dos danos que a má higienização pode causar ao organismo. A partir

destas informações, o aluno pode ajudar a verificar o processo de assepsia, tanto das mãos quanto dos alimentos, em suas atividades diárias, transformando-se em um ‘jovem vigilante’.

Nina Neves França e a edu-cadora Magda Jeane Pereira, ambas da escola João Pinheiro, disseram que o espaço é lugar de adquirir novos conhecimentos e colocar em prática aqueles já interiorizados. “O projeto Jovem Vigilante vem mostrar, de ma-neira dinâmica, a importância da higienização, da alimentação e da medicação adequada, para que nossos alunos, através do conhecimento e da informação, possam manter uma vida saudá-vel e divulgar os bons hábitos na comunidade”, disse.

Os alunos Marcus Vinicius e Brenda de Souza comentaram que o projeto ajudou a entender ainda mais sobre os hábitos corretos para a conservação da própria saúde. Segundo eles, o Jovens Vigilantes é importante porque os ensina-mentos contribuem para uma vida saudável, tanto das famílias quanto das outras pessoas que moram na mesma região.

piscavam”, relatou Renata Martins, gerente de Esporte Educacional da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. No mês passado, os alunos já haviam assistido ao espetáculo “Hamlet”, interpretado pelo ator Thiago Lacerda, no Sesc Palladium, no Centro.

“Escrito Absurdo” foi uma das peças que os alunos acompanharam no Teatro Oi Futuro Klauss Viana

Programa Jovem Vigilante tem como foco a educação sanitária para o público infanto-juvenil

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 16 de maio de 2013 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Palestra no Centro da capital inclui debate sobre direitos humanos e questões raciais

Pré-Conferência da Juventude mobiliza centenas de jovens na Pampulha

Dia das Mães é marcado por confraternização na Regional Centro-Sul

As mães que trabalham na Regional Centro-Sul participaram de uma comemoração especial na última sexta-feira, dia 10, para celebrar o dia dedicado a elas. Uma confraternização, com direito a música ao vivo, reuniu todas as mulheres da secretaria, que fica no Centro. Foi uma forma descontraída para passar a tarde e conversar.

O secretário regional, Ricar-do Angelo, participou do evento, ressaltou o valor das mães e da família e dedicou um poema para as mulheres que carregam um amor incondicional por seus filhos. “As mães se dedicam à família com tanto amor que merecem ser ho-menageadas”, disse.

A banda Acácia foi a atração

especial preparada para a comemo-ração. Para a assistente administra-tiva Rosilene Tetzl Costa, ser mãe é algo indescritível. “É difícil traduzir em palavras o que só o sentimento consegue explicar”, disse. Para a

auxiliar administrativa Poliane Al-meida de Freitas, o reconhecimento por ser mãe é algo importante para ela. “É gratificante saber que somos valorizadas. Ser mãe é a maior emo-ção do mundo”, ressaltou.

Banda Acácia foi a atração especial da comemoração

Com o tema “Jovem, sua voz pode fazer a diferença”, a 4ª Pré-Conferência da Juventude da Pampulha, realizada na Escola Mu-nicipal Dom Orione, no bairro São Luís, reuniu 140 jovens no sábado, dia 11. O objetivo era discutir e elencar propostas temáticas, além de eleger os delegados e o conse-lheiro que vão representar os jovens da Pampulha na 4ª Conferência Municipal da Juventude, que vai ser realizada nos dias 7 e 8 de junho.

A pré-conferência, organi-zada com o apoio das gerências regionais de Políticas Sociais e de Promoções e Eventos Esportivos, de Recreação, Lazer e Feiras, foi conduzida pela Coordenadoria

Municipal da Juventude. O gerente de Intercâmbio de Políticas para a Juventude, Mauro Costa Rodrigues, considerou positiva a participação dos jovens da região nos debates temáticos. “Somente por meio da criação e da garantia de espaços de participação democrática das diversas expressões juvenis é que iremos construir e efetivar propostas de políticas públicas para a juven-tude”, ressaltou.

Na abertura do evento, o grupo Raízes do Sul apresentou danças folclóricas gaúchas, entre elas o xote carreirinho, o tatu com volta no meio, pezinho, a chula e a dança com boleadeiras. Após a apresentação cultural, o secretá-

rio regional Humberto Pereira de Abreu Júnior fez a abertura solene e destacou a importância da partici-pação dos jovens no encontro. “Esta é uma oportunidade para o jovem apresentar suas propostas”, disse.

A seguir, os participantes foram divididos em grupos de trabalho para discutir cinco eixos temáticos: cultura, direitos hu-manos, educação, qualidade de vida e trabalho e renda. Os grupos apresentaram cinco propostas com ações específicas, devidamente aprovadas pela plenária, que serão debatidas na 4ª Conferência Muni-cipal da Juventude com a presença dos delegados eleitos na Pampulha.

Representante do Fórum das

Juventudes da Grande BH, Vanessa Beco ressaltou a importância de apresentar propostas amplas que contemplem jovens de 15 a 29 anos. “Lembramos que as propos-

tas apresentadas vão nortear as políticas municipais, estaduais e nacionais. Por isso, é preciso que os jovens pensem de maneira mais abrangente”, destacou.

A Regional Centro-Sul, por meio da Gerência de Políticas Sociais, realizou na última semana a palestra “Direitos Humanos e Questões Raciais”, com o teólogo e filósofo Mauro Luiz da Silva,

que também é padre. A palestra foi realizada na sede da Regional Centro-Sul, no Centro da capital, e foi uma iniciativa do Grupo Gestor de Promoção de Igualdade Racial.

CotasA palestra partiu do pressu-

posto de que os direitos humanos e as questões raciais não podem ser desvinculados. A invisibilidade ne-gra perante a sociedade também foi um dos pontos abordados durante a explanação. Outro assunto que ganhou enfoque durante o evento foram as cotas em universidades. Padre Mauro acredita que políticas diferentes devem ser aplicadas a quem sempre foi tratado de ma-neira diferente.

O palestrante expôs sua ex-

periência pessoal no Aglomerado Santa Lúcia, onde mora há 14 anos e desenvolve ações sociais. Alguns dos trabalhos voltados para a comunidade negra da capital são o Caminhada pela Paz, que visa transformar o aglomerado em um quilombo de paz e cidadania, e o Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos de Belo Horizonte.

Integrante do Grupo de Promoção da Igualdade Racial na Regional Centro-Sul, Jane Porto explica que a palestra faz parte do Plano de Promoção da Igualdade Racial. “Esse trabalho tem como objetivo não só garantir a promo-ção da igualdade racial, mas acabar com o racismo e a intolerância. Além disso, buscamos preservar a memória, a cultura e a identi-dade dos grupos étnico-raciais”, ressaltou.

Grupos de trabalho discutiram cinco eixos temáticos e apresentaram propostas de ações

Palestra faz parte do Plano de Promoção de Igualdade Racial e foi comandada pelo teólogo Mauro Luiz da Silva

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 16 de maio de 2013Diário Oficial do Município42

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,95 6,00 51,90 5,56

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,89 2,02 126,97 1,40

Prefixada (multimarcas) 1,33 2,54 90,98 1,73

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,04 2,43 133,65 1,63

Prefixada (multimarcas) 1,14 2,64 131,58 1,84

Cartão de Crédito 4,14 20,48 394,69 12,69

Cheque Especial (2) (8) 3,95 10,04 154,18 7,84

Combustíveis 3,21 12,34 284,42 8,02

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,21 1,61 666,67 1,06

Imóveis na Planta 0,21 1,61 666,67 0,51

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,75 3,40 353,33 2,01

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 2,93 4,72 61,09 3,85

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,25 1,90 52,00 1,41

Eletroeletrônicos 1,99 5,05 153,77 3,48

Mobiliário 1,16 5,85 404,31 2,83

Financeiras Independentes 6,45 17,75 175,19 12,21

Turismo

Nacional 0,90 2,34 160,00 1,46

Internacional 0,90 2,31 156,67 1,38

Vestuário e Calçados 1,49 20,80 1.295,97 4,94

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 0,92 2,53 175,00 1,89

Capital de Giro (8) 0,87 2,65 204,60 1,69

Conta Garantida (8) 1,94 4,13 112,89 2,76

Captação

CDB 30 dias (4) 0,51

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,60

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,13 0,45 246,15 0,31

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,39 0,57 46,15 0,48

Poupança (5) 0,41

Taxa SELIC (6) 0,59(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Abril de 2013

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa físicaNo mês No ano Últimos

12 Meses No mês No ano Últimos12 Meses

dez/12 388,35 0,50 5,74 5,74 392,44 0,56 5,44 5,44

jan/13 397,59 2,38 2,38 5,51 400,33 2,01 2,01 5,68

fev/13 396,80 -0,20 2,18 5,39 398,73 -0,40 1,60 5,24

mar/13 398,78 0,50 2,69 5,60 401,12 0,60 2,21 5,36

abr/13 400,74 0,49 3,19 5,75 403,29 0,54 2,76 5,35

1ª mai/13 421,89 (3) 0,49 3,76 5,75 425,15 (3) 0,57 3,34 5,25

IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 6 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 20,68

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,35 10,00 86,92 6,83

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,35 10,00 86,92 6,83

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,45

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,75

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,55 55,00 1,31

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,74

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,57

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 3,00 .. 1,90

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,60 33,33 1,37

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,16

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,26

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 2,06

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,40 6,00 36,36 5,29

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,07

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,58

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,24

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,91

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,88

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,11

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,56

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,79

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,11

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,59

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 51,80 72,67 43,09

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 18,00 89,47 12,22

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,33

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,52

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 16,00 704,02 8,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 17,00 13,33 15,25

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 86,67

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 7,90 30,00 279,75 14,56

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Abril de 2013

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

nov/12 386,42 960,02 490,60 0,43 0,00 -3,84 5,21 14,13 6,55 5,83 14,13 10,30

dez/12 388,35 960,02 496,54 0,50 0,00 1,21 5,74 14,13 7,84 5,74 14,13 7,84

jan/13 397,59 1046,46 544,68 2,38 9,00 9,70 2,38 9,00 9,70 5,51 9,00 13,66

fev/13 396,80 1046,46 550,38 -0,20 0,00 1,05 2,18 9,00 10,84 5,39 9,00 20,64

mar/13 398,78 1046,46 563,60 0,50 0,00 2,40 2,69 9,00 13,51 5,60 9,00 25,42

abr/13 400,74 1046,46 578,77 0,49 0,00 2,69 3,19 9,00 16,56 5,75 9,00 29,20

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,19 -0,04

Arroz 3,00 kg 7,04 -0,06

Banana caturra 12,00 kg 24,39 0,65

Batata inglesa 6,00 kg 22,61 0,82

Café moído 0,60 kg 7,89 -0,06

Chã de dentro 6,00 kg 103,00 0,27

Farinha de trigo 1,50 kg 3,81 0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 29,31 0,86

Leite pasteurizado 7,50 lt 16,41 0,08

Manteiga 750,00 gr 15,71 0,00

Óleo de soja 1,00 un 3,30 -0,08

Pão francês 6,00 kg 47,44 0,17

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 50,17 0,05

Custo da Cesta Básica(*) – Abril de 2013

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesout/12 436,90 0,37 6,13 8,15 597,38 1,00 8,68 11,40

nov/12 439,43 0,58 6,74 7,82 602,40 0,84 9,59 11,18

dez/12 442,95 0,80 7,60 7,60 608,91 1,08 10,77 10,77

jan/13 446,22 0,74 0,74 8,08 612,87 0,65 0,65 11,08

fev/13 447,56 0,30 1,04 7,79 617,77 0,80 1,46 10,71

mar/13 450,11 0,57 1,62 7,37 623,70 0,96 2,43 10,87FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto 490,91(11)

980,56(18)

731,00(28)

1258,74(103)

Apartamento 2 Quartos 681,30(49)

951,52(76)

1101,35(114)

2080,39(152)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

813,00(20)

961,90(21)

1153,23(16)

-(3)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1165,52(29)

1300,85(59)

1550,37(154)

2424,39(258)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

-(1)

-(1)

2025,00(14)

2919,44(18)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

2250,00(6)

-(3)

2536,11(18)

4496,71(137)

Barracão 1 Quarto 422,50(16)

577,14(14)

675,00(4)

-(1)

Barracão 2 Quartos 558,46(13)

662,50(4)

-(2)

-

Casa 1 Quarto -(1)

- -(1)

-(1)

Casa 2 Quartos 763,20(25)

882,35(17)

1137,50(8)

-

Casa 3 Quartos e 1 Banho 948,44(16)

1187,50(4)

-(3)

-(3)

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1276,79(28)

1702,50(16)

2694,29(21)

5933,33(6)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos 2150,00(8)

-(2)

- -

Casa 4 Quartos e 2 Banhos -(2)

6155,56(9)

3757,14(7)

8127,27(11)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Março de 2013Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFnov/12 134,77 202,40 113,14 -0,82 1,21 -1,96 -2,95 4,58 -6,80 -2,95 4,60 -6,82

dez/12 138,81 203,31 118,23 3,00 0,45 4,49 -0,04 5,05 -2,61 -0,04 5,05 -2,61

jan/13 131,64 192,46 112,19 -5,16 -5,33 -5,10 -5,16 -5,33 -5,10 -3,39 -0,78 -4,75

fev/13 127,73 188,57 108,28 -2,97 -2,02 -3,49 -7,98 -7,25 -8,41 -6,24 -4,44 -7,22

mar/13 127,44 182,14 117,42 -0,22 -3,41 8,44 -8,19 -10,41 -0,68 -7,00 -8,45 0,14

abr/13 127,26 186,24 114,73 -0,14 2,25 -2,30 -8,32 -8,40 -2,96 -4,50 -3,15 0,29

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 16 de maio de 2013 Diário Oficial do Município 43

Poder Executivo

Alunos da Umei Delfim Moreira conscientizam

população sobre os riscos da dengue

Na última semana os alunos da Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) Delfim Moreira, localizada no Centro, participaram de passeatas para conscientizar a população sobre os riscos da dengue. Crianças de 3 a 5 anos, estudantes dos turnos da manhã e da tarde, passaram pelas ruas Goitacazes, Rio de Janeiro, Tupis e Espírito Santo em manifestação. Para integrar a passeata, os alunos usaram máscaras representando o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue.

Reunião atraiu cerca de 50 idosos integrantes dos grupos de terceira idade

Informações estão disponíveis a todo momento pela internet

Kátia

Gas

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Avan

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tro-S

ul

Venda Nova escolhe representantes para o Conselho Municipal do Idoso

Sistema de Gestão Compartilhada é apresentado aos membros da Comforça no Barreiro

Mais de 70 membros da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização da Execução do Or-çamento Participativo (Comforça) participaram na última semana, na sede da Regional Barreiro (rua Flávio Marques Lisboa, 345, Barrei-ro), de uma reunião que teve como objetivo apresentar o portal de Ges-tão Compartilhada da Prefeitura de Belo Horizonte e a nova equipe de trabalho da regional, formada pelo secretário Wanderley Porto, pelo secretário regional adjunto, Cláudio Vilela, pelo chefe de gabinete Luiz Starling e pelo gerente do Orça-mento Participativo, Igor Marques.

O secretário municipal ad-junto de Gestão Compartilhada, Pier Senesi, apresentou o Portal da Gestão Compartilhada (www.ges-

taocompartilhada.pbh.gov.br). que tem como proposta socializar a in-formação dos serviços da Prefeitura, incentivando o cidadão a participar da gestão da cidade. Ao acessar o sistema o morador terá acesso a mapas, gráficos e tabelas com infor-mações sobre Belo Horizonte. Além disso, poderá se informar sobre os espaços e processos participativos existentes na cidade, como canais de participação, instâncias de mobilização social e iniciativas de corresponsabilidade.

O portal fortalece o acesso à informação de forma que governo e sociedade compartilhem conhe-cimento e avaliem conjuntamente os resultados alcançados pelas políticas públicas e avancem nos processos de planejamento parti-

cipativo. Para Pier Senesi, o novo portal vai facilitar que o usuário, morador ou liderança comunitária acompanhe as obras do Orçamento Participativo de todas as regiões. “As informações que eram recebidas nas reuniões agora estarão disponí-veis a todo momento e podem ser acessadas pela internet, em casa, na lan house ou de setores da PBH destinados para este fim”, afirmou Senesi. Ainda de acordo com o se-cretário, todas as obras terão fotos atualizadas que demonstrarão seu estágio de desenvolvimento.

Acesso“Um sistema como este vai

ser bom para termos acesso às informações com mais facilidade”,

ressalta Elias Lourenço Souza, presi-dente do Núcleo de Ação Social do Bairro das Indústrias, secretário do Conselho Distrital de Saúde e mem-bro da Comforça Distrital e Regio-nal do Bairro das Indústrias. Para

ele, o novo portal está estruturado, pois atende ao propósito de facilitar o acesso às informações das obras e informações gerais da Prefeitura e ajuda a mobilizar e dar mais força ao Orçamento Participativo.

A Gerência de Políticas So-ciais de Venda Nova realizou na última semana, no auditório da rua Padre Pedro Pinto, 1. 055, o Fórum Mensal do Idoso, que teve como objetivo eleger um representante

e um suplente da região para o Conselho Municipal do Idoso, que são Anália Eulália, do grupo Fogo Novo, e Ana Maria Rocha, do grupo Traços da União. A reunião atraiu cerca de 50 idosos,

integrantes dos grupos de tercei-ra idade da região. Mario Lucio Moreira, gerente de Programas Sociais, abriu o evento, explicou o processo de eleição e reforçou a importância do representante regional. “Discutimos também as situações vivenciadas pelos idosos, principalmente o combate à violência contra eles. Falamos ainda sobre a questão da saúde e os aspectos voltados para a popu-lação dessa faixa etária, bem como a garantia dos direitos da pessoa idosa”, ressaltou.

Para incentivar os candidatos a se inscreverem, o atual conse-lheiro Dalmi de Almeida explicou a função do representante do con-selho, que funciona como a voz dos idosos de Venda Nova nas ins-tâncias superiores da Justiça. Luzia Maria, de 64 anos, representante do grupo de idosos Zélia Macedo, do bairro Minas Caixa, foi uma das ins-critas. “Dá para perceber o que está acontecendo com o idoso, como a aplicação do Estatuto. Comecei a participar do fórum recentemente e já estou participando da eleição do nosso representante. É muito importante o idoso lutar por seus direitos”, concluiu.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 16 de maio de 2013Diário Oficial do Município44

Poder Executivo

Belo Horizonte tem uma reconhecida trajetória de participação popular e diálogo entre a população e a Prefeitura na gestão das polí-ticas públicas implantadas na cidade. Em 2013, uma nova etapa desta união de esforços será inaugurada pela 1ª Conferência Municipal de Políticas Sobre Drogas, que será realizada nos dias 28 e 29 de junho. No sábado, dia 11, mais de 200 pessoas se reuniram no Centro de Apoio Comunitário (CAC) do bairro São Paulo para acompanhar a Pré-Conferência da Regional Nordeste.

Durante todo o dia, gestores públicos, moradores, médicos e estudantes discutiram de forma conjunta ações destinadas a potencia-lizar o Recomeço, programa implantado na cidade em 2012 com o objetivo de construir respostas intersetoriais que proponham soluções interdisciplinares ao enfrentamento do uso de drogas por meio de iniciativas estruturantes de tratamento, prevenção, reinserção social e redução de danos dos dependentes químicos.

Após a abertura, que contou com a participação de Geraldo Magela, secretário regional Nordeste, e de representantes das áreas de Saúde, Educação e Assistência Social, os participantes se dividiram em quatro grupos de trabalhos intersetoriais com os seguintes eixos temáticos: tratamento, prevenção, redes locais e marcos regulatórios (legislação). Cada grupo elegeu os desafios e as ações a serem im-plantadas para cada tema.

A Pré-Conferência de Políticas Sobre Drogas da região Nordeste elegeu também os delegados que irão representar a região na Con-ferência Municipal, que terá como tema “Desafios e Perspectivas na construção da Política Municipal sobre Drogas”.

Participação cidadã na gestão pública ganha força com capacitação de conselheiros municipais

BH Cidadania Vila Marçola comemora o Dia das Mães com várias atividades

Pré-Conferência inaugura modelo de prevenção e combate

às drogas na região Nordeste

Após o processo de esco-lha dos conselheiros de políticas públicas, eleitos para compor os 23 conselhos municipais, chegou agora a etapa de preparação. Os agentes passarão por uma série de encontros que têm como objetivo sua capacitação para a discussão e produção do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) 2014-2017 e fortalecer a participação da sociedade nas decisões de governo. O primeiro encontro foi realizado na terça, dia 14, na sede da Prefeitura, no Centro. Esses seminários integram a programação de capacitação dos conselheiros elaborada pela Prefei-tura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada, e desenvolvida em parceria com a Escola de Administração Fazen-dária (Esaf). Aproximadamente 200 representantes de conse-lhos municipais participam do projeto.

Compõem os conselhos municipais representantes da sociedade civil e servidores do executivo municipal. Para o prefeito Marcio Lacerda, compreender o processo da administração municipal é fundamental para o sucesso dessa integração. “Os conse-lhos municipais existem para deliberarem e assessorarem a administração em mais de 20 áreas. É importante que esses cidadãos e cidadãs conheçam

os instrumentos de gestão pública para que eles possam contribuir de forma mais concreta e objetiva”, destacou. O PPAG, importante instrumento de planejamento das ações de governo, contém metas e ações em diversos níveis de gestão e sua concepção ocorre a cada quatro anos. “Essa participação é, de fato, muito nobre e significa um passo importante no processo de consolidação, aperfeiçoamento e

avanço da democracia”, comple-tou o prefeito. Ao longo deste ano ocorrerão outras etapas e a previsão de conclusão é em meados de dezembro. Aproximadamente 30 encontros estão no cronograma.

A realização dessa etapa visa possibilitar resultados mais efetivos ao processo de elaboração participativa do PPAG, com a realização de módu-los gerais e específicos de cada área de atuação do respectivo conselho.

O Espaço BH Cidadania/Cras Vila Marçola, localizado na rua Engenheiro Lucas Júlio de Proença, 73, no bairro Serra, promoveu na última semana uma série de ativi-dades para comemorar o Dia das Mães. Mais de 80 pessoas que fre-quentam os grupos de caminhada, de mulheres, de idosos e de lian gong, além do grupo de alonga-mento do Centro de Saúde Nossa Senhora de Fátima, participaram das comemorações.

O grupo Trem Chic foi res-

ponsável por animar todos os par-ticipantes com a sua música. Uma aula de dança sênior, surgida na Alemanha, também movimentou os convidados. A programação para as mães contou ainda com um “aulão” de ginástica.

As mães receberam uma mensagem especial e flores ar-tesanais confeccionadas pelas equipes do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Vila Marçola e da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel). As ati-

vidades foram desenvolvidas em parceria com o Centro de Saúde Cafezal e a Smel.

Coordenadora do BH Cida-dania Vila Marçola, Andréa Barreto do Couto Drager avaliou o evento como uma forma de interação im-portante para a comunidade, uma vez que houve a participação dos grupos que frequentam o espaço. Ela considera ainda que a realização de atividades físicas é positiva, pois auxiliam na saúde e são mais uma forma de descontração.

Estão previstas atividades até o fim do ano. “A Prefeitura entende que formando o conselheiro e realizan-do reciclagens de conhecimento se fortalece a participação popular na administração municipal”, assegurou o secretário municipal adjunto de Gestão Compartilhada, Pier Senesi.

Dikota Djanganga Keuzanbi é representante da sociedade civil no Conselho Municipal de Promoção de Igualdade Racial (Compir) e, para

ela, a preparação é relevante para o papel dos conselheiros. “Esse primeiro seminário abriu uma visão inicial sobre a res-ponsabilidade dos conselheiros e acredito que o curso como um todo vai abrir fronteiras”, disse. Entre os objetivos do projeto de capacitação estão a ampliação da percepção sobre o papel social desempenhado pelos conselheiros, a promoção e o aperfeiçoamento do desenvol-vimento, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho desses agentes com o aprimo-ramento de temas técnicos da gestão pública e a adequação das competências dos conselhei-ros aos objetivos das instituições que representam.

PPAGO Plano Plurianual de

Ação Governamental (PPAG) planeja as ações a serem cum-pridas no período de quatro anos. É elaborado sempre no primeiro ano de uma gestão e vale pelos quatro anos se-guintes. É um instrumento que contempla programas de governo, assim como metas e objetivos a serem atingidos. A partir dele, são derivadas, por exemplo, as Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDOs) e as Leis de Orçamento Anuais (LOAs). O PPAG municipal constitui-se como uma importante tarefa de pensar o futuro, pois, com este instrumento se decide quais são os investimentos prioritários para os projetos de desenvolvimento da cidade.

Após a elaboração do plano pelo poder executivo e aprovado pelo legislativo, ele segue para ser sancionado pelo prefeito até o fim do ano anterior ao período de sua execução.

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Mais de 80 pessoas representantes de diversos grupos do BH Cidadania, participaram das comemorações

Delegados que vão representar a região Nordeste na Conferência Municipal foram eleitos

Importância dos conselhos municipais foi ressaltada em encontro na PBH

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