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DOMINGO XXII-TEMPO COMUM EVANGELHO Lc 14, 1.7-14 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Jesus entrou, num sábado, em casa de um dos princi- pais fariseus para tomar uma refeição. Todos O observa- vam. Ao notar como os convidados escolhiam os primeiros lugares, Jesus disse-lhes esta parábola: «Quando fores convidado para um banquete nupcial, não tomes o pri- meiro lugar. Pode acontecer que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu; então, aquele que vos convidou a ambos, terá que te dizer: ‘Dá o lugar a este’; e ficarás depois envergonhado, se tiveres de ocu- par o último lugar. Por isso, quando fores convidado, vai sentar-te no último lugar; e quando vier aquele que te convidou, dirá: ‘Amigo, sobe mais para cima’; ficarás en- tão honrado aos olhos dos outros convidados. Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exalta- do». Jesus disse ainda a quem O tinha convidado:«Quando ofereceres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos nem os teus irmãos,nem os teus parentes nem os teus vizinhos ricos, não seja que eles por sua vez te convidem e assim serás retribuído. Mas quando ofereceres um banquete, convida os pobres, os aleija- dos, os coxos e os cegos; e serás feliz por eles não te- rem com que retribuir-te: ser-te-á retribuído na ressurrei- ção dos justos. Pensamentos Temos que estar diante da Eucarisa assim como os santos estão diante de Deus. Por isso que a Igreja nos ensina que é necessário fazer adoração Eucarísca. Na Comunhão temos que nos transfor- mar Naquele que recebemos. É como se Maria estendesse até a nós a graça de carregarmos o filho de Deus no nosso interior, assim como ela o levou em seu ventre por 9 meses.” Professor Felipe Aquino “A humildade é o primeiro degrau para a sabedoria” (Santo Tomás de Aquino 1225- 1274) ” Bíblia é livro; não é porrete. Usá-la para atacar os outros é trans- formá-la em arma de agressão. Use sua Bíblia para dialogar sobre a versão da sua Igreja e a versão da Igreja deles. Se este livro não gerar fraternidade, vira porrete. Transforma o pregador em provo cador.” Padre Zezinho, SCJ “Um fanáco perguntou-me se eu não nha vergonha de carregar uma cruz no peito. Perguntei se não nha vergonha de carregar a Bíblia no bolso ou no sovaco! Eu, pelo menos, levo a Bíblia na mão e a cruz no peito para mostrar a gradão que sinto por aquele que morreu por nós dois numa cruz”. – Padre Zezinho-SCJ Há pregadores da vitória, do sucesso e da ressurreição que esque- cem a outra parte da fé. A derrota e a cruz. Jesus não disse; “Toma a tua Bíblia e siga-me”. Disse: ” Toma a tua cruz.”-Padre Zezinho, SCJ Se Deus salva – e Ele salva – então há muita gente no céu. Se há muita gente no céu, então lá se louva e se fala com Deus. Acho di- cil imaginar que nós aqui, cheios de pecados, podemos interceder a Deus pelos nossos amigos e que conhecidos em nome de Jesus e os do céu não possam. Por isso, eu creio em anjos e santos e peço a e especialmente a Maria que orem por mim. Não me acho mais culto e santo do que os que duvidam dos santos, mas sugiro que também eles não se achem mais inteligentes do que eu. Na mesma Bíblia há um pouco das duas hipóteses. Depende dos versículos que você quer seguir. Padre Zezinho, SCJ

DOMINGO XXII-TEMPO COMUM - paroquiariotinto.pt fileconvidado para um banquete nupcial, ... Pode acontecer que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu; então ... ofereceres

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DOMINGO XXII-TEMPO COMUM

EVANGELHO Lc 14, 1.7-14 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Jesus entrou, num sábado, em casa de um dos princi-pais fariseus para tomar uma refeição. Todos O observa-vam. Ao notar como os convidados escolhiam os primeiros lugares, Jesus disse-lhes esta parábola: «Quando fores convidado para um banquete nupcial, não tomes o pri-meiro lugar. Pode acontecer que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu; então, aquele que vos convidou a ambos, terá que te dizer: ‘Dá o lugar a este’; e ficarás depois envergonhado, se tiveres de ocu-par o último lugar. Por isso, quando fores convidado, vai sentar-te no último lugar; e quando vier aquele que te convidou, dirá: ‘Amigo, sobe mais para cima’; ficarás en-tão honrado aos olhos dos outros convidados. Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exalta-do». Jesus disse ainda a quem O tinha convidado:«Quando ofereceres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos nem os teus irmãos,nem os teus parentes nem os teus vizinhos ricos, não seja que eles por sua vez te convidem e assim serás retribuído. Mas quando ofereceres um banquete, convida os pobres, os aleija-dos, os coxos e os cegos; e serás feliz por eles não te-rem com que retribuir-te: ser-te-á retribuído na ressurrei-ção dos justos.

Pensamentos Temos que estar diante da Eucaristia assim como os santos estão diante de Deus. Por isso que a Igreja nos ensina que é necessário fazer adoração Eucarística. Na Comunhão temos que nos transfor-mar Naquele que recebemos. É como se Maria estendesse até a nós a graça de carregarmos o filho de Deus no nosso interior, assim como ela o levou em seu ventre por 9 meses.” Professor Felipe Aquino “A humildade é o primeiro degrau para a sabedoria” (Santo Tomás de Aquino 1225- 1274) ” Bíblia é livro; não é porrete. Usá-la para atacar os outros é trans-formá-la em arma de agressão. Use sua Bíblia para dialogar sobre a versão da sua Igreja e a versão da Igreja deles. Se este livro não gerar fraternidade, vira porrete. Transforma o pregador em provo cador.”

Padre Zezinho, SCJ “Um fanático perguntou-me se eu não tinha vergonha de carregar uma cruz no peito. Perguntei se não tinha vergonha de carregar a Bíblia no bolso ou no sovaco! Eu, pelo menos, levo a Bíblia na mão e a cruz no peito para mostrar a gratidão que sinto por aquele que morreu por nós dois numa cruz”. – Padre Zezinho-SCJ Há pregadores da vitória, do sucesso e da ressurreição que esque-cem a outra parte da fé. A derrota e a cruz. Jesus não disse; “Toma a tua Bíblia e siga-me”. Disse: ” Toma a tua cruz.”-Padre Zezinho, SCJ Se Deus salva – e Ele salva – então há muita gente no céu. Se há muita gente no céu, então lá se louva e se fala com Deus. Acho difí-cil imaginar que nós aqui, cheios de pecados, podemos interceder a Deus pelos nossos amigos e que conhecidos em nome de Jesus e os do céu não possam. Por isso, eu creio em anjos e santos e peço a e especialmente a Maria que orem por mim. Não me acho mais culto e santo do que os que duvidam dos santos, mas sugiro que também eles não se achem mais inteligentes do que eu. Na mesma Bíblia há um pouco das duas hipóteses. Depende dos versículos que você quer seguir.

Padre Zezinho, SCJ

MEDITANDO

“Senhor, colocaste-me aqui esta noite entre eles, neste contacto tão íntimo, porque desejavas que eu viesse orar-te por

eles. Por isso, cede à minha oração, dá o que quiseste que te peçamos.

Tu mesmo os amassaste com as tuas mãos e insuflaste neles uma alma viva e fizeste-os à tua imagem e semelhança; para

quê tudo isso? Só para que te conhecessem, te amassem e partilhassem o teu paraíso contigo. E então? Levanta-te! Porque

dormes, ó Mestre? Os meus hóspedes desta noite precisam de três pães. Estás como um dorminhoco deitado no chão,

abatido pelo vinho? Acorda! Porque lhes ocultas a tua face? Porque os esqueces até ao fim? De pé, vem ajudá-los! Resgata-

os por causa do teu amor.

Não prometeste que, quando o Messias viesse, derramarias o teu Espírito sobre toda a carne? Olha, estes são apenas

carne. Envia o teu Espírito e eles serão criados. Não são os mortos que te louvam, Senhor.

O teu Filho veio trazer o fogo e o seu maior desejo é que se ateie. Mas, vinte séculos depois, nenhuma destas pessoas ouviu

dizer que tenha havido um fogo nem uma luz.

O teu Filho Primogênito morreu há dois mil anos para que tenham a vida e eles não sabem. Como gostaria de dizer

imediatamente ao meu vizinho, à minha vizinha; como gostaria de anunciar-lhes a Boa Nova de Cristo resuscitou!

Mas não é possível. No metro ninguém ouve nada. Aliás, até vão sair na próxima estação. E, depois, saberia eu encontrar as

palavras que lhes levariam o anúncio maravilhoso?

Mas, se não posso falar-lhes de Ti, posso ao menos falar-te deles. Com todo o meu coração, peço-te por eles. Faz com que

te conheçam, a Ti e àquele que enviaste, Jesus Cristo. Suscita apóstolos para eles.

Poorciona-lhes ocasiões de ouvir proclamar o teu nome. Persegue – os. Opera neles. Tem piedade desta multidão que não

tem pão, destas ovelhas que não conhecem o Pastor. São crianças, lembra-te do teu amor por elas.

Não faças como o juiz iníquo. Ó Deus, não te mantenhas surdo e impassível Eles fazem parte da minha herança e

importunar-te-ei aquando for preciso. Não te deixarei enquanto não os abençoares. O Pai

Todo-Poderoso, houveste por bem unir a tua omnipotência à oração dos teus filhos”

Irmã Jeanne d’Arc

ARTE E LITURGIA

LIXO LITÚRGICO

Infelizmente as nossas celebrações católicas ainda andam

enxameadas de muito lixo. Bem razão tinha um maestro

duma orquestra, não católico, quando afirmou: “ Eu não

sou crente, mas se o fosse não queria para Deus grande

parte das músicas que vós cantais nas vossas igrejas.

Quando este maestro proferiu esta afirmação, já lá vão uns

anos, tinha carradas de razão. A situação desde então pa-

ra cá, melhorou bastante, mas há ainda muito caminho pa-

ra andar.

O que se passa em certos casamentos causa vómitos, a

quem tiver um mínimo de sensibilidade artística e litúrgica.

E o maior absurdo, muitas vezes parte de certo tipo de

pessoas, que andam sempre com o Concílio na ponta da

língua.

Ó Concílio! Concílio! Como tens as costas largas para su-

portar todo esse lixo, todas essas cantigas corriqueiras,

todas essas celebrações que em nome dum vanguardismo

litúrgico e subjectivo copiado da Net.

Certo canto, certo tipo de missas não são programadas

para louvou de Deus, mas para recolher aplausos huma-

nos.

“Em tão grande obra, que permite que Deus seja perfeitamente glorificado e que os homens se santifi-

quem. Cristo associa sempre a si a Igreja, sua esposa muito amada, a qual invoca o seu Senhor e por

meio dele rende culto ao Eterno Pai.

Com razão se considera a Liturgia como o exercício da função sacerdotal de Cristo. Nela, os sinais

sensíveis significam e, cada um à sua maneira, realizam a santificação dos homens: nela, o Corpo

Místico - de Jesus Cristo - cabeça e membros - presta a Deus o culto público integral.

Portanto, qualquer celebração litúrgica é, por ser obra de Cristo sacerdote e do seu Corpo que é a

Igreja, acção sagrada por excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e no mesmo grau, não é igua-

lada por nenhuma outra acção da Igreja.

Pela Liturgia da terra participamos, saboreando-a já, na Liturgia celeste celebrada na cidade santa de

Jerusalém, para a qual, como peregrinos nos dirigimos e onde Cristo está sentado à direita de Deus,

ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo ; por meio dela cantamos ao Senhor um hino de gló-

ria com toda a milícia do exército celestial, esperamos ter parte e comunhão com os Santos cuja me-

mória veneramos, e aguardamos o Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, até Ele aparecer como nos-

sa vida e nós aparecermos com Ele na glória”.

LIXO LITÚRGICO

Infelizmente as nossas celebrações católicas ainda andam

enxameadas de muito lixo. Bem razão tinha um maestro

duma orquestra, não católico, quando afirmou: “ Eu não

sou crente, mas se o fosse não queria para Deus grande

parte das músicas que vós cantais nas vossas igrejas.

Quando este maestro proferiu esta afirmação, já lá vão uns

anos, tinha carradas de razão. A situação desde então pa-

ra cá, melhorou bastante, mas há ainda muito caminho pa-

ra andar.

O que se passa em certos casamentos causa vómitos, a

quem tiver um mínimo de sensibilidade artística e litúrgica.

E o maior absurdo, muitas vezes parte de certo tipo de

pessoas, que andam sempre com o Concílio na ponta da

língua.

Ó Concílio! Concílio! Como tens as costas largas para su-

portar todo esse lixo, todas essas cantigas corriqueiras,

todas essas celebrações que em nome dum vanguardismo

litúrgico e subjectivo copiado da Net.

Certo canto, certo tipo de missas não são programadas

para louvou de Deus, mas para recolher aplausos huma-

nos.