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Abril 2014 • Director: Hernâni Almeida • “Notícias que marcam” é uma publicação da Funchalense, Empresa Gráfica, S. A. N.º 6 Dossier Papel Reciclado n Pág. 7 “7 Dias com os Media em maio” n Pág. 4 Fora de Portas Venha a Sintra conhecer um dos locais mais bonitos do Mundo n Pág. 15 Opinião de Hernâni Almeida | “É preciso parar de chorar e trabalhar, trabalhar e trabalhar!” n Pág. 2

Dossier Papel Reciclado “7 Dias com os Media em maio” Pág. 4

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Abril 2014 • Director: Hernâni Almeida • “Notícias que marcam” é uma publicação da Funchalense, Empresa Gráfica, S. A.N.º 6

Dossier Papel Reciclado n Pág. 7

“7 Dias com os Media em maio” n Pág. 4

Fora de PortasVenha a Sintra conhecer um dos locais mais bonitos do Mundo n Pág. 15

Opinião de Hernâni Almeida | “É preciso parar de chorar e trabalhar, trabalhar e trabalhar!” n Pág. 2

N O T Í C I A S Q U E M A R C A M2 | Abril 2014

Ficha técnicaDirector: Hernâni Almeida – email: [email protected]

Propriedade: Empresa Gráfica Funchalense, S.A. | Telefone: 219 677 450 | Fax.: 219 677 459 | Morada: Rua da Capela da Nossa Senhora da Conceição, nº 50 – Morelena 2715 – 028 Pêro Pinheiro – Portugal

Depósito legal n.º 270578/08 | Concepção: | Isento de registo no ICS ao abrigo do artigo 9º da Lei de Imprensa n.º 2/99 de 13 de Janeiro.

com o início do novo ano é comum ouvir e lerem-se notícias de mudanças em diversos sectores de actividade económica. A indústria das notícias também não é imune a essas mudanças e com elas todos temos de conviver. Ao longo dos anos fomos criando a ideia de que estar vivo “é coisa fácil”, porém viver é bem mais difícil. Vem isto a propósito da vida dos jornais em Portugal. Este sector tem tido alterações significativas, quer na natureza dos títulos existentes, quer na sua propriedade quer também na relação que tem estabelecido com as novas tecno-logias. O mundo renova-se todos os dias e com ele, também o modo de dar notícias. Quase todos os dias recebemos nas nossas instalações gente que quer criar um jornal. O facto de vivermos em Liberdade, conquista que temos de relembrar todos os dias, reflete-se no modo como muitos empreendedores decidem arregaçar as mangas e abraçar este desafio – fazer um jornal. Muitos dos projectos que nascem, morrem, mas são ainda mais aqueles que, por não terem conseguido reunir o núcleo mínimo para empreender esse novo projecto, nunca saem do papel ou da cabeça dos seus progenitores. Abençoados são aqueles que ousam “fazer” mesmo sem terem todas as condições reunidas. Esse é o risco de querer fazer! Aqueles que, como nós, laboram na indústria da impressão de jornais têm a obrigação de conseguir reunir condições para que a imprensa escrita tenha no Pais o seu papel cimeiro no direito a manter os cidadãos esclarecidos e informados. O papel da imprensa na formação de uma opinião pú-blica será tão mais forte quanto conseguirmos reunir à mesma mesa reguladores, empreendedores, industria, criativos e jornalistas, pois sem eles não existem jornais. O sector já deu provas de que consegue (felizmente), sustentar-se sem a ajuda do Estado. Aliás prova disso é o que vai acontecendo com as sucessivas reduções dos valores do Porte Pago disponibilizado a jornais que honram a sua condição de manter informados os milhões de portugueses existentes pelo Mundo fora. Nem tudo corre bem, mas ainda somos nós; reguladores, empreendedores, industria, criativos e jornalistas que podemos e devemos trabalhar arduamente para ter cada vez mais e melhores jornais.

Nesta nossa edição do Notícias que Marcam, damos o nosso singelo contributo para desmistificar uma das maiores mentiras alguma vez ditas e replicadas sobre os efeitos no ambiente do uso do papel ou dos suportes digitais. Não raras vezes, vemos reportagens sobre o pavor que é viver em determinados países, que infelizmente só são notícia porque possuem uma preciosa matéria-prima usada na produção de todos os nossos gadgets. É ver os trabalhadores escavando buracos no chão horas a fio, tendo idade para andar na escola, que procuram as matérias-primas indispen-sáveis para que tenhamos em casa os adorados gadgets. Do outro lado temos uma indústria responsável que produz floresta para as fábricas de papel, com origens certificadas e escrutinadas de que se conhece a origem e o destino. A juntar a tudo isto temos uma cada vez maior consciência cívica da população que faz todos os anos aumentar o volume do papel recolhido para reciclagem. Apesar de tudo isto temos muitas vezes (i)responsáveis a elogiar, debitar e repetir vezes sem conta as benesses ambientais dos suportes de informação digitais. Com a publicação deste estudo damos também o nosso singelo contributo para que não se fale do que se desconhece e se evite a repetição de “patetices” vezes sem conta, esperando que um dia se tornem realidade. Aliás não pensem que será por questões ambientais que a indústria dos jornais algum dia desaparecerá.

Por fim deixo-vos um desejo para o ano de 2014 - É preciso parar de chorar e trabalhar, trabalhar e trabalhar!

Contem com a indústria para termos mais e melhores jornais.

hernâni almeidaAdministradorEmpresa Gráfica Funchalense

Editorial

É preciso parar de chorar e trabalhar, trabalhar e trabalhar!

P – Trabalha no SAFP, um sector bastante bastante sensível nas relações entre trabalhado-res e clientes. O que distingue a Funchalense no tratamento que disponibiliza aos diferentes tipo de clientes que servem?

R – A Funchalense tem no tratamento aos di-ferentes tipos de cliente uma constante atenção, nomeadamente na personalização de cada um e na sua especificidade. Isto é, por um lado a consi-deração que nos merece cada um deles mercê da sua identidade personalizada e por outro o facto de estamos permanentemente atentos à especificidade dos nossos parceiros comerciais. Dispomos de linhas orientadoras que norteam toda a relação da empresa com o exterior, seja pela formação e actualização de processos técnicos internos, seja pela orientação transmitida aos trabalhadores no que concerne ao tratamento da comunicação sempre presente nas acções de relações públicas a desenvolver.

P – Ao nível de faturação e de pagamentos como define a política da Funchalense?

R – No que concerne à faturação e pagamentos, a política da empresa respeita os procedimentos que já referi, isto é, estamos atentos à particularidade de diferentes realidades, quer pelas mais recentes apli-cações desenvolvidas a pensar na persoalidade dos nossos clientes, quer pela comunicação próxima com estes, em ordem a que todas as ocorrências sejam tra-tadas com familiaridade, simpatia, mas também com realismo. Fruto da política existente, que é conhecida de todos os clientes, temos estabelecido relações de médio e longo prazo com a grande maioria daqueles que procuram na clareza e conhecimento dos proce-dimentos, guias nas suas relações com esta empresa.

P – Com que maiores dificuldades se têm depa-rado ultimamente, e que soluções tem apresentado a Funchalense para resolvê-las?

R – No actual contexto, as dificuldades da nossa actividade são em tudo semelhantes às das restantes actividades económicas. De todo o modo, o trabalho por nós desenvolvido permite-nos conhecer relati-vamente bem a natureza, condição e capacidade de todos os nossos clientes. Assim, temos conseguido estar ainda mais próximos deles, antecipando even-tuais dificuldades que venham a surgir num futuro próximo. A juntar a isso, praticamos uma comuni-cação simpática, familiar e eficiente, o que nos tem ajudado a resolver as dificuldades que de quando em vez sentimos. Apesar de tudo os clientes sabem que podem sempre contar com a mão da Funchalense para que eles também consigam ultrapassar as dificuldades inerentes a qualquer atividade empresarial. Os nossos clientes sabem que estamos aqui para o que der e vier.

xnxelentenotaC O M U N I C A Ç Ã O

PERGUNTA & RESPOSTA

a FunchalenseServiços Administrativo, Financeiros e Pessoaln Ao serviço do seu jornal

nem sempre as empresas valorizam devidamente este tipo de serviços. Nós na Fun-chalense dedicamos muita atenção às diferentes ativi-dades protagonizadas por este sector, que estabelece uma relação com os nossos clientes, fornecedores e com os nossos colaboradores.

O conhecimento que te-mos de todos os nossos clien-tes permite-nos ter condições para os servir de forma per-sonalizada e atender às necessidades de cada um, sempre com o correcto cumprimento dos normativos internos da empresa. Todos os nossos clientes conhecem o modo como funciona-

mos, sem equívocos e sem surpre-sas. Compromisso que assumimos, cumprimos.

Fruto desta estratégica temos na nossa carteira muitos clientes que

nunca conheceram outra empresa fornecedora de ser-viços de impressão de jornais sem ser a Funchalense.

Quanto ao nosso pessoal, é condição «sine qua nom» garantir-lhes todas as condi-ções para que possam desem-penhar da melhor forma as suas funções. Como resulta-do da estratégia definida para os nossos recursos humanos dispomos, neste sector, de um grupo de colaboradores

muito estável e competente a quem ministramos formação permanente e asseguramos os seus pagamentos remuneratórios escrupolosamente em dia.

Nome: isabel almeida

Setor: saFp (serviços administrativos, Financeiros e pessoal)

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a associação por-tuguesa das Indústrias Gráficas, de Comunicação Visual e Transformado-ras do Papel revelou que atualmente as indústrias gráficas e de transformação do papel em Portugal são responsáveis por mais de 660 milhões de euros de exportações, considerando a associação neste montante não só as exportações dire-tas mas também as indiretas.

Segundo a APIGRAF, num sector onde o negócio business-to-business é da maior relevância, as expor-tações indiretas das empresas gráficas e transformadoras de papel são muito relevantes. En-quanto a orientação exportadora direta do sector é de 16%, as esti-mativas realizadas pela consulto-ra Augusto Mateus e Associados, que está a realizar para a API-GRAF o “Estudo Competitivo e

de Aprofundamento Estratégico do Setor”, apontam para uma ex-pressão semelhante da orientação exportadora indireta, também de 16%. Isto significa que, em termos globais (por via direta e indireta), o sector consegue colocar 32% da sua produção nos mercados externos.

As exportações diretas efe-

tuadas pela indústria de trans-formação de papel estiveram perto de atingir a barreira dos 270 milhões de euros em 2012, fruto de um crescimento médio anual na ordem dos 9,3% desde 2005. Por seu lado as indústrias gráficas exportaram de forma direta mais de 93 milhões de euros em 2012, tendo-se registado um cresci-

mento médio anual próximo dos 10% desde 2005.

Atualmente Portugal ocu-pa o 13.º lugar no ranking dos países exportadores de indústrias gráficas, com apro-ximadamente 3500 empresas a laborar, sendo os principais mercados externos das indús-trias transformadora de papel a Espanha, Angola e França, que absorvem cerca de 80% das suas exportações diretas. Já quanto à indústria gráfica existe uma maior diversifi-cação dos mercados, sendo os três principais destinos Angola, Espanha e Moçam-

bique, que absorvem dois terços das suas exportações diretas. Timor-Leste, Estados Unidos da América, Argélia, Roménia e Lituânia também contribuem de modo positivo para a balança comercial das indústrias gráficas portuguesa.

Fonte: DO PAPEL

Indústrias Gráficas e Transformadoras de Papel exportam 32% da produçãon Papel e industria gráfica portuguesa nos cinco cantos do Mundo

os prémios pa-pies são organizados anualmente e visam distinguir a criativi-dade e execução de trabalhos gráficos, realizados por empre-sas portuguesas, nas categorias: jornais, revistas, livros, embalagens, entre outras.

Para a edição de 2014 dos PAPIES os responsáveis da revista DO PAPEL organizaram um concurso destinado a designers, ilustradores ou estudantes, residentes no território continental ou regiões autónomas de Portugal com o objetivo de criar o logo desta edição.

Depois de muitas propostas a escolha do vencedor recaiu sobre a designer Ana Rita Lança que justifica desde modo a cria criação “como este logótipo se destina a um evento que gira em torno das artes gráficas, inspirei-me nas diversas ligações e resultados que o design pode gerar. Para além disso, quis retratar as ligações sociais que cada indivíduo tem com as suas redes e com os meios e entidades que o rodeiam e com os quais contacta diariamente. Daí a representação de uma “rede” visual. A fonte foi escolhida de forma a complementar o lado mais tecnológico (traços rígidos) e ao mesmo tempo destacar-se dos elementos visuais (espessura/cor)” disse a designer.

Fonte: DO PAPEL

DO PAPEL organiza concurso para logo dos PAPIESn Ana Rita Lança foi a vencedora

a Direção-ge-ral da Educação dinamiza uma uma plataforma digital dedicada à divulga-ção de jornais desen-volvidos nas escolas, públicas ou privadas, de todos os níveis de ensino.

Esta iniciativa tem como objetivo apoiar e divulgar boas práticas de utilização de jornais (em formato impresso ou digital) em contexto educativo, dando conta do trabalho realizado pelos docentes, com os seus alunos. Esta ini-ciativa pretende, ainda, dotar os docentes, os alunos e as escolas de co-nhecimento e ferramentas que os habilitem a fazer a edição

digital dos seus jornais, dando origem a novos formatos ou, até, a novos projetos.

Para o efeito, os professores coordena-dores dos projetos de jornal escolar pode-rão registar, através de um formulário em linha, o jornal que dinamizam no seu agrupamento/escola. Findo o pro-cesso de registo, o jornal, após aprova-ção, será publicado numa ficha especí-fica e ficará visível para os utilizado-res da plataforma digital.

C o n h e ç a e m http://jornaises-colares.dge.mec.pt os jornais já

existentes naquela plataforma.Fonte: Direção-Geral da

Educação

Divulgação de Jornais Escolares em Reden Plataforma existente promove jornais escolares

a agência lusa apresentou, dia 27 de março, oficialmente, o site especial com que assinala os 40 anos da Revolução do 25 de Abril. De acesso livre e gratuito, oferece uma resenha histórica, enquadra os acontecimentos e aborda os últimos 40 anos.

A cerimónia de apresentação teve lugar no gabinete de acolhimento ao cidadão da Assem-bleia da República (AR), cuja presiden-te marcou presença, bem como líderes de grupos parlamen-tares, deputados e jornalistas.

Para Assunção Es-teves, este site é, acima de tudo, expressão do “com-prometimento ativo dos media com a democracia, os direitos humanos e a verdade”.

A Presidente da AR disse ainda que a Lusa junta-se, assim, “à celebração democrática do 25 de Abril”, facto que o presidente do conselho de administração da agência, Afonso Camões, tinha

enaltecido também, anteriormente, pelo facto de apresentação ter sido feita na “casa da democracia”.

Além de explicar o que oferece o site www.lusa40a-nos25abril.pt, desde a história do golpe, os locais da revolução, passando pelo poder local democrático, entre a muitas da suas conquistas, até ao futuro, Afonso

Camões lembrou também que a Lusa, “agência nacional de bandeira”, como fez questão de salientar, custa cerca de 10,7 milhões de eu-ros por ano, “um euro por ano a cada cidadão português, sem contar com os da diáspora”.

O site é resultado de um trabalho de seis meses

e dos contributos dos cerca de 250 jornalistas da agência em serviço no país e no estrangeiro, bem como de ex-jornalistas na Lusa e de outros colabo-radores, alguns de fora da empresa, segundo revelou o administrador Afonso Camões.

Fonte: Sindicato dos Jornalistas

Lusa apresentou site sobre os 40 anos da Revolução de Abriln Site é resultado de um trabalho de seis meses

notÍcias de imprensa

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De 3 a 9 De Maio terá lugar a se-gunda edição desta operação que, vai contar com a colaboração de um vasto leque de organizações, instituições, empresas e cidadãos que vêem os meios de comunicação social, tradi-cionais e de nova geração, como parte integrante do seu dia-a-dia.

Tal como em 2013, o desafio é co-locado aos mais diversificados inter-venientes da sociedade, como biblio-tecas, meios de comunicação social, escolas de ensino básico e secundário, faculdades, grupos de alunos, centros de investigação e formação, blogues, redes sociais, associações várias, uni-versidades de seniores, movimentos, igrejas, autarquias, entre outros.

Numa era em que, apoiados nas tecnologias de informação e comuni-cação, cada vez mais cidadãos acedem à palavra e à voz no espaço público, as questões da liberdade – e da con-sequente responsabilidade – colocam--se ainda com mais premência, como desafio à qualidade da vida pública, na sociedade global. Daí o início da operação “Sete Dias com os Media” a 3 de maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

Estes são alguns dos muitos tó-picos que poderão estar na base de iniciativas e projetos a desenvolver por quem se quiser associar: o modo como os media influenciam e até con-figuram a vida quotidiana e a cultura; as disparidades de recursos para fazer frente e tirar partido das oportunida-des e contornar os riscos dos velhos e novos media; os desafios que hoje se colocam à liberdade de expressão e de

publicação, com as novas e sofistica-das formas de controlo e de vigilância; as responsabilidades da cidadania perante a comunicação mediática

O convite a integrar o projeto não implica a obrigatoriedade de desen-volver atividades em todos os dias do período indicado. Cada entidade participará de acordo com os recursos humanos e materiais de que dispõe.

Fonte: GMCS

Operação Nacional “7 Dias com os Media”n Iniciativa ocorre entre 3 e 9 de maio

J i M i M p o c o, diretor da revista Newsweek, anunciou que a revista vai re-gressar ao papel, após ter começado a ser pu-blicada apenas em di-gital no início de 2013. A IBT Media, a editora, vai fazer a publicação regressar à versão em papel, com um modelo de negócio assente em taxas de subscrição, em detrimento das receitas publicitárias.

A Newsweek foi criada em 1933 e pertencia ao Washington Post, que a vendeu por um euro, em 2010, ao magnata Sidney Harman. O empresário faleceu no ano seguinte mas, antes, colocou a revista numa joint-venture com a IAC/InterActiveCorp, empresa de que detém o The Daily Beast. No fim de 2012, a revista deixou de ser publicada em papel. Em Agosto de 2013, a IAC/InterAc-

tiveCorp vendeu o título à IBT, empresa que detém publicações digitais como a International Business Times.

É de conhecimento geral que o mercado editorial enfrenta uma crise consi-derável, com a diminuição da publicação em papel devido aos custos ineren-tes às mesmas. Nos Esta-dos Unidos, as receitas da indústria de papel caíram mais de um terço desde 2005. Desde então, as redações têm sido re-duzidas e o número de páginas das publicações

também. Apesar de tudo, os leitores online não têm tanto valor para os anunciantes, pois a maioria recusa-se a pagar subscrições para ter acesso a conteúdo online, apesar de cerca de cerca de 41% dos jornais norte-americanos cobrarem pelo acesso online.

Fonte: DO PAPEL

Newsweek volta ao papeln Desde 2013 que só era publicada em digital

a organização da Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde lançou o Prémio Nacional de Jornalismo “(Re)Descobrir o Artesanato” e vai realizar um Ciclo de Seminá-rios orientado para jornalistas sobre o tema.

Iniciativa da organização daquela feira, o prémio “(Re)Descobrir o Artesanato” re-conhece a “importância dos media na preservação, divul-gação e valorização das artes e ofícios tradicionais portu-gueses, enquanto património cultural e fator identitário pretende incentivar a criação e investigação jornalística sobre as artes tradicionais”.

O concurso, que tem o apoio do Instituto do Emprego e For-mação Profissional, do CEAR-TE e do Cenjor - Centro Proto-

colar de Formação Profissional para Jornalistas, bem como a colaboração do Sindicato de Jornalistas, abrange os trabalhos, individuais ou em co-autoria, publicados por jornalistas profissionais entre 1 de maio de 2013 e 1 de maio de 2014, nas áreas de imprensa, rádio e televisão.

A cerimónia da entrega dos prémios, com um valor pecu-niário de dez mil euros, terá lugar no decurso da 37ª edição da Feira Nacional de Artesana-

to de Vila do Conde, a realizar entre 26 julho e 10 de agosto de 2014.

Paralelamente está a reali-zar-se entre o quarto trimestre de 2013 e o primeiro de 2014, um ciclo de seminários para jornalistas - “(Re)Descobrir o Artesanato nos Media” -, com o apoio do Cenjor, do CEARTE e do IEFP. Estes seminários vi-sam proporcionar informação diversa sobre o artesanato em Portugal; dar a conhecer abor-dagens inovadoras no sector; sensibilizar jornalistas para as vertentes do emprego, do de-senvolvimento territorial, das oportunidades, da identidade, da memória coletiva; e facilitar o acesso dos jornalistas a fon-tes de informação nesta área.

Fonte: Sindicato dos Jorna-

listas

Prémios de Jornalismo para “(Re)Descobrir o Artesanato”n A iniciativa é da Feira de Artesanato de Vila do Conde

noTÍciaS de iMprenSaClube dos Jornalista promove Prémios Gazetan Candidaturas a decorrer até 15 de abril

oS préMioS gazeTa De JornaliSMo, instituídos pelo Clube de Jornalistas--Press Club, evocam, na sua designação, o primeiro jornal português, a “Gazeta”, cuja publicação se iniciou em 1641.

Os jornalistas que queiram candidatar-se aos Prémios Ga-zeta 2013 poderão fazê-lo até ao próximo dia 15 de abril. Os trabalhos a concurso devem ter sido publicados durante o ano de 2013 e os seus autores devem possuir carteira profissional de jornalista. No âmbito deste prémio são oito as categorias a concurso:

- Prémio Gazeta de Mérito- Prémio Gazeta de Imprensa- Prémio Gazeta de Televisão- Prémio Gazeta de Rádio- Prémio Gazeta de Fotografia- Prémio Gazeta Multimédia- Prémio Gazeta Revelação- Prémio Gazeta de Imprensa RegionalOs prémios serão atribuídos por um júri composto por jornalistas e perso-

nalidades de reconhecido prestígio de qualquer modo ligados à comunicação social indicados pelo Clube de Jornalistas.

Todos os trabalhos concorrentes devem ser enviados por correio, ou entregues por mão própria, na sede do Clube de Jornalistas, em Lisboa, até ao dia 15 de abril. No website do Clube de Jornalistas em http://www.clubedejornalistas.pt encontra-se disponível o regulamento do prémio.

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a funchalense

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Porque nem só de trabalho vive o homem na Fora de Portas, propomos-lhe que visite Sintra e a sua histórica Vila, agora que caminhamos para a Primavera.

Em Sintra poderá deslumbrar--se com a paisagem natural, visitar monumentos, pernoitar como os reis, deliciar-se com dos seus tradicionais doces e a sua gastronomia e tomar um belo banho de mar. Tudo isto encontra em Sintra. Terra de reis e rainhas Sintra haveria de ver a sua beleza reconhecida tendo sido classi-ficada Património Mundial, no âmbito da categoria de Paisagem Cultural, a 6 de dezembro de 1995, durante a 19ª sessão do Co-mité do Património Mundial da UNESCO realizada em Berlim. Fica o nosso convite para que visite Sintra e algumas sugestões do que não deve perder.

Locais a visitar

1 | Parque e Palácio Nacional da PenaO Parque e o Palácio da Pena, implantados na serra de Sintra e fruto do génio criativo de D. Fernando II, são o expoente máximo do Romantismo do século XIX em Portugal, com referências arquitetónicas de in-fluência manuelina e mourisca. O palácio foi construído para ser observado de qualquer ponto do parque, floresta e jardins luxu-riantes com mais de quinhentas espécies arbóreas oriundas dos quatro cantos do mundo.

2 | quinta da regaleiraA Quinta da Regaleira constitui um dos mais surpreendentes monumentos da Serra de Sin-tra. Situada no termo do centro histórico da Vila, foi construída entre 1904 e 1910, no derradei-ro período da monarquia. Os domínios românticos outrora pertencentes à Viscondessa da Regaleira, foram adquiridos e ampliados pelo Dr. António Augusto Carvalho Monteiro (1848-1920) para fundar o seu lugar de eleição. Detentor de uma fortuna prodigiosa, que lhe valeu a alcunha de Monteiro dos Milhões, associou ao seu singular projeto de arquitetura e paisagem o génio criativo do arquiteto e cenógrafo italiano

Luigi Manini (1848-1936) bem como a mestria dos escultores, canteiros e entalhadores que com este haviam trabalhado no Palace Hotel do Buçaco.

3 | Museu arqueológico de são Miguel de odrinhasO Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas assenta os seus mais profundos alicerces no Renascimento, quando alguém - muito provavelmente Francisco d’Ollanda - decidiu reunir em torno da antiga Ermida de São Miguel um apreciável conjunto de monumentos epigráficos encontrados por entre as ruínas romanas ainda então visíveis no local. O atual Museu Arqueoló-gico de São Miguel de Odrinhas, aberto ao público em 1999, é um projeto de arquitetura de Alberto Castro Nunes & António Maria Braga com a consultoria de Léon Krier, e programa museo-lógico de José Cardim Ribeiro. Este novo espaço veicula os le-gados dos seus dois primordiais antecessores museais. Herdou, do mais remoto, o espírito humanista e cosmopolita que foi apanágio do Renascimento e, do mais recente, colheu o vínculo privilegiado ao meio que o rodeia e à população rural do Termo de Sintra.

GastroNoMia e Doçaria

4 | queijadas de sintraJá se encontram referências às queijadas de Sintra, como fazen-do parte de pagamento de foros, no ano de 1227, quando reinava D. Sancho II, o Capelo. Quanto ao local de origem das queijadas parece ter sido em Ranholas, na freguesia de São Pedro de Pe-naferrim. De todas as marcas, a mais antiga é a Sapa, com fábrica na Volta do Duche.

Com a inauguração do cami-nho-de-ferro, em 2 de Abril de 1887, o trânsito pela estrada de Lisboa começou a reduzir-se gradualmente e os industriais de queijadas que, até essa data, vinham aos domingos fazer a sua venda a Sintra utilizando burros, viram-se na necessidade de trans-ferir para a vila o seu negócio.

Respeitando a receita dos seus antepassados, as queijadas fa-bricadas atualmente continuam a merecer a fama que criaram.

5 | travesseirosOs travesseiros da Piriquita são dos melhores embaixadores de Portugal, levando os sabores de Sintra aos quatro cantos do Mundo. Este tradicional e popular doce de Sintra nasce bem no cen-

tro da vila histórica de Sintra na Casa Piriquita. Dª Leonor Cunha é mulher que está à frente de um doce negócio, que desde 1862 se mantém no feminino e na família. Vendem-se aos milhares todos os fins-de-semana. Há quem percorra dezenas de quilómetros e venha de propósito a Sintra.

6 | Leitão de NegraisO leitão assado de Negrais é uma delícia gastronómica da região de Sintra que nenhum amante da boa cozinha deve deixar de provar. O leitão é as-sado aberto, em forno de lenha, apresentando-se com uma pele estaladiça e uma carne suculenta e saborosa. Ideal para uma refei-ção entre amigos. Na localidade de Negrais abundam restauran-tes e assadores que também comercializam para fora esta especialidade gastronómica.

7 | LitoraL siNtreNseAs areias douradas, a pureza das águas atlânticas e o recorte da costa, com arribas escarpadas de magnífico recorte, fazem das praias de Sintra verdadeiros recantos de prazer. Para além dos banhos e do sol radioso de Verão, as praias de Sintra ainda oferecem ótimas condições para a prática dos desportos náuticos, enquanto que as falésias propi-ciam aos amantes do parapente excelentes rampas de salto. A pesca desportiva, o surf e o bodyboard são também algumas das modalidades mais praticadas no litoral sintrense. A qualidade da maioria das praias de Sintra é francamente boa, quer no que respeita às análises da água, quer em relação às infraestruturas. Além das praias mais conhe-cidas, São Julião, Magoito, Maçãs, Grande e Adraga, exis-tem no concelho verdadeiros

paraísos a não perder. Fruto da excecional qualidade a zona costeira sintrense foi reconhe-cida internacionalmente este ano com o Quality Coast Award.

Aproveite ainda a oportuni-dade proporcionada pelo litoral sintrense para se deliciar com o abundante peixe fresco, ma-riscos e moluscos existentes. Assim, é possível comer-se um apetitoso robalo ou sargo, deleitar-se com um polvo, ou saborear mexilhões e percebes.

DorMir

8 | Bliss a PartLocalizado em frente à estação dos comboios de Sintra onde se inicia a rota dos transportes turísticos, Bliss A Part é o alo-jamento perfeito para conhecer a histórica e misteriosa vila de Sintra. No Bliss A Part encon-trará uma cozinha totalmente equipada, duas casas de banho, dois quartos twin, ambos com roupeiro e ar condicionado e uma sala com tvlcd, ar condi-cionado e uma área de refeições.

9 | almáa HostelO Sintra Almáa Hostel está situado numa propriedade con-siderada a mais antiga de Sintra - Quinta dos Lobos, datada do século XII -, tem 3,5 ha de jardins luxuriantes, trilhos para passear e um tanque de rega – onde se pode tomar banho – de tamanho olímpico. O Almáa Sintra Hostel tem para oferecer, quartos em solução de casal e camaratas num ambiente deslumbrante. É um projeto que se pretendeu, imbuído dos valores que este pre-tende para a sua própria vida. Os valores como a sustentabilidade e solidariedade social são pedras basilares neste projeto.

Fora de PortasVenha a Sintra conhecer um dos locais mais bonitos do Mundon Sintra e a sua Serra são verdadeiramente únicas

Links Úteisn www.ccolgacadaval.ptn www.cm-sintra.ptn www.museuarqueologicodeodrinhas.ptn www.parquesdesintra.ptn www.regaleira.ptn www.sintrainn.netn www.sintraromantica.net

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