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Nº 208, sexta-feira, 28 de outubro de 2011 81 ISSN 1677-7042 Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 00012011102800081 Documento assinado digitalmente conforme MP n o - 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 1 f) receber do Estado, Distrito Federal e Município as in- formações de baixa de inscrições tributárias e de licenciamento; g) ao final do processo enviar ao Integrador Nacional a informação de baixa de inscrições tributárias estaduais, municipais e de licenciamentos; e h) receber do Integrador Nacional a confirmação da baixa do CNPJ. CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 24. O procedimento de inscrição do Microempreendedor Individual continuará ocorrendo de forma simplificada conforme pre- visto em Resolução do CGSIM, em observância à Lei Complementar nº. 123, de 14 de dezembro de 2006, alterada pela Lei Complementar nº. 128, de 19 de dezembro de 2008. Art. 25. Os atos de ofício deverão ser comunicados mu- tuamente entre o Integrador Nacional e os Integradores Estaduais. § 1º Entende-se por ato de ofício as inscrições, alterações cadastrais e baixas efetuadas por iniciativa do órgão em sua res- pectiva base de dados. § 2º A comunicação entre o Portal do Simples Nacional e o Integrador Nacional relacionada à inclusão ou exclusão de empresas no Simples Nacional e/ou do SIMEI, e o enquadramento, reenqua- dramento e desenquadramento de microempresa e empresa de pe- queno porte praticado pela Receita Federal do Brasil, também serão considerados como atos de ofício. § 3º Verificada pela fiscalização de qualquer órgão com- ponente da REDESIM divergência em dado cadastral do empresário ou da pessoa jurídica originário de instrumento de constituição, al- teração ou baixa, deverá constar do auto a que seja reduzido o ato de fiscalização a obrigatoriedade de atualização ou correção daquele, no prazo de 30 (trinta) dias, mediante registro de instrumento próprio no órgão executor do Registro Público de Empresas Mercantis e Ati- vidades Afins ou do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso. Art. 26. Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu- blicação. ALESSANDRO GOLOMBIEWSKI TEIXEIRA Presidente do Comitê Substituto Ministério do Esporte . SECRETARIA EXECUTIVA SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DEPARTAMENTO DE GESTÃO INTERNA PORTARIA N o - 134, DE 25 DE OUTUBRO DE 2011 Dispõe sobre a descentralização externa de crédito orçamentário e repasse financeiro ao MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCI- TO BRASILEIRO - COMANDO MILI- TAR DO LESTE - 1ª DE, e dá outras pro- vidências. O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE GESTÃO INTER- NA, no uso de suas atribuições e tendo em vista a delegação de competência contida na Portaria ME nº 175, de 24 de setembro de 2008, resolve: Art. 1º Autorizar a descentralização externa de créditos e o repasse de recursos financeiros para o MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO - COMANDO MILITAR DO LESTE - 1ª DE, visando o apoio financeiro para a implantação de infra-estruturar para os jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 conforme segue: Órgão Cedente: Ministério do Esporte Unidade Gestora: 180002 - Gestão: 00001 - Coordenação Geral de Planejamento, Orçamento e Financeiras/Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração. Órgão Executor: MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO - COMANDO MILITAR DO LESTE - 1ª DE. Unidade Gestora: 110407 Gestão: 00001 Programa: Esporte de Alto Rendimento. 8766 Ação: Preparação e Organização dos jogos Olímpicos e pa- raolímpicos de 2016. Funcional Programática: 27.811.0181.2358.0001 Natureza de Despesa: 33.90.39 Fonte: 118 Valor Projeto: R$ 330.696,11(trezentos e trinta mil, seis- centos e noventa e seis reais e onze centavos). Art. 2º Caberá à Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento, exercer o acompanhamento das ações previstas para execução do objeto dessa descentralização, de modo a evidenciar a boa e regular aplicação dos recursos transferidos. Art. 3º O MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRA- SILEIRO - COMANDO MILITAR DO LESTE - 1ª DE, deverá restituir ao Ministério do Esporte os créditos transferidos e não em- penhados até o final do exercício de 2011. Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- blicação. JOSÉ LINCOLN DAEMON Ministério do Meio Ambiente . GABINETE DA MINISTRA PORTARIA INTERMINISTERIAL N o - 419, DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 Regulamenta a atuação dos órgãos e en- tidades da Administração Pública Federal envolvidos no licenciamento ambiental, de que trata o art. 14 da Lei n o 11.516, de 28 de agosto de 2007. Os MINISTROS DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, DA JUSTIÇA, DA CULTURA e DA SAUDE no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto na Lei n o 10.683, de 28 de maio de 2003, resolvem: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 o . Esta Portaria regulamenta a atuação da Fundação Nacional do Índio-FUNAI, da Fundação Cultural Palmares-FCP, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN e do Ministério da Saúde, incumbidos da elaboração de parecer em pro- cesso de licenciamento ambiental de competência federal, a cargo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Re- nováveis-IBAMA. Art. 2 o . Para os fins desta Portaria, entende-se por: I - Estudos ambientais: são todos e quaisquer estudos re- lativos aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apre- sentados como subsidio para a análise da licença requerida, tais co- mo: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, re- latório ambiental preliminar, diagnostico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise preliminar de ris- co; II - Bens culturais acautelados: os bens culturais protegidos pela Lei n o 3924, de 26 de julho de 1961, os bens tombados nos termos do Decreto-Lei n o 25, de 30 de novembro de 1937 e os bens registrados nos termos do Decreto 3551, de 4 de agosto de 2000, indicados no Anexo I; III - Ficha de Caracterização da Atividade-FCA: documento apresentado pelo empreendedor, em conformidade com o modelo indicado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA, em que são descritos os principais ele- mentos que caracterizam as atividades e sua área de localização e são fornecidas informações acerca da justificativa da implantação do pro- jeto, seu porte e a tecnologia empregada, os principais aspectos am- bientais envolvidos e a existência ou não de estudos; IV - Licença ambiental: ato administrativo pelo qual o IBA- MA estabelece as condições, restrições e medidas de controle am- biental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar atividades ou empreendimentos utilizadores dos recursos ambientais considerados efetiva ou potencialmente poluidores, ou aqueles que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental; V - Licenciamento ambiental: procedimento administrativo pelo qual o IBAMA licencia a localização, instalação, ampliação e operação de atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais considerados efetiva ou potencialmente poluidores, ou da- queles que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso; VI - Órgãos e entidades envolvidos no licenciamento am- biental: órgãos públicos federais, referidos no art. 1 o , incumbidos da elaboração de parecer sobre temas de sua competência, em processo visando à emissão de licença ambiental, no âmbito do procedimento de licenciamento ambiental; VII - Regiões endêmicas de malária: compreende os mu- nicípios localizados em áreas de risco ou endêmicas de malária, identificados pelo Ministério da Saúde; VIII - Termo de referência (TR): documento elaborado pelo IBAMA que estabelece o conteúdo necessário dos estudos a serem apresentados no processo de licenciamento ambiental; IX - Termos de referência específicos: documentos elabo- rados pelos órgãos e entidades da administração pública federal en- volvidos no licenciamento ambiental que estabelecem o conteúdo necessário para análise dos impactos afetos a cada órgão ou en- tidade; X - Terra indígena: as áreas ocupadas por povos indígenas, cujo relatório circunstanciado de identificação e delimitação tenha sido aprovado por portaria da FUNAI, publicada no Diário Oficial da União, ou áreas que tenham sido objeto de portaria de interdição expedida pela FUNAI em razão da localização de índios isolados; XI - Terra quilombola: as áreas ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos, que tenha sido reconhecida pelo Relatório Técnico de Identificação e Delimitação-RTID, devidamente publicado. Art. 3 o O IBAMA, no início do procedimento de licen- ciamento ambiental, na Ficha de Caracterização as Atividade-FCA, deverá solicitar informações do empreendedor sobre possíveis in- terferências em terra indígena, em terra quilombola, em bens culturais acautelados e em áreas ou regiões de risco ou endêmicas para ma- lária. § 1 o No caso de omissão das informações solicitadas no caput, o IBAMA deverá informá-la às autoridades competentes para a apuração da responsabilidade do empreendedor, na forma da legis- lação em vigor. § 2 o Para fins do disposto no caput deste artigo, presume-se a interferência: I - em terra indígena, quando a atividade ou empreendimento submetido ao licenciamento ambiental localizar-se em terra indígena ou apresentar elementos que possam gerar dano sócio-ambiental di- reto no interior da terra indígena, respeitados os limites do Anexo II; II - quando a atividade ou empreendimento submetido ao licenciamento ambiental localizar-se em terra quilombola ou apre- sentar elementos que possam gerar dano sócio-ambiental direto no interior da terra quilombola, respeitados os limites do Anexo II; III - quando a área de influência direta da atividade ou empreendimento submetido ao licenciamento ambiental localizar-se numa área onde for constatada ocorrência de bens culturais acau- telados; IV - quando a atividade ou empreendimento localizar-se em municípios pertencentes às áreas de risco ou endêmicas para ma- lária. § 3 o Em casos excepcionais, desde que devidamente jus- tificados e em função das especificidades da atividade ou empre- endimento e das peculiaridades locais, os limites estabelecidos no Anexo II poderão ser alterados, de comum acordo entre o IBAMA, o órgão envolvido e o empreendedor. Art. 4 o . No termo de referência do estudo ambiental exigido pelo IBAMA para o licenciamento ambiental deverão constar as exi- gências de informações ou de estudos específicos referentes à in- terferência da atividade ou empreendimento em terra indígena, em terra quilombola, em bens culturais acautelados e em municípios pertencentes às áreas de risco ou endêmicas para malária. Parágrafo Único: No Termo de Referência deve ser dada especial atenção aos aspectos locacionais e de traçado da atividade ou empreendimento, bem como as medidas para a mitigação e o controle dos impactos a serem consideradas pelo IBAMA quando da emissão das licenças pertinentes. CAPÍTULO II DOS PROCEDIMENTOS E PRAZOS PARA MANIFES- TAÇÃO DOS ÓRGÃOS E ENTIDADES ENVOLVIDOS JUNTO AO IBAMA EM RELAÇÃO AO TR Art. 5 o . A participação dos órgãos e entidades envolvidos no licenciamento ambiental para a definição do conteúdo do TR, de que trata o art. 4 o , dar-se-á a partir dos termos de referência específicos anexos a esta Portaria (Anexo III) e ainda: I - O IBAMA encaminhará, em até 10 (dez) dias conse- cutivos, a partir do requerimento de licenciamento ambiental, a so- licitação de manifestação dos órgãos e entidades envolvidos, dis- ponibilizando a Ficha de Caracterização Ambiental em seu sítio ele- trônico oficial. II - Os órgãos e entidades envolvidos deverão manifestar-se ao IBAMA no prazo de 15 (quinze) dias consecutivos, contados do recebimento da solicitação de manifestação. §1 o Em casos excepcionais, a pedido do órgão ou entidade envolvido, de forma devidamente justificada, o IBAMA poderá pror- rogar em até 10 (dez) dias o prazo para a entrega da manifestação. §2 o Expirado o prazo estabelecido neste artigo, o Termo de Referência será considerado consolidado, dando-se prosseguimento ao procedimento de licenciamento ambiental. CAPITULO III DOS PROCEDIMENTOS E PRAZOS PARA MANIFES- TAÇÃO DOS ÓRGÃOS E ENTIDADES ENVOLVIDOS JUNTO AO IBAMA Art. 6 o . Os órgãos e entidades envolvidos no licenciamento ambiental deverão apresentar ao IBAMA manifestação conclusiva sobre o Estudo Ambiental exigido para o licenciamento, nos prazos de até 90 (noventa) dias no caso de EIA/RIMA e de até 30 (trinta dias) nos demais casos, a contar da data do recebimento da so- licitação, considerando: I - Fundação Nacional do Índio-FUNAI - Avaliação dos impactos provocados pela atividade ou empreendimento em terras indígenas, bem como apreciação da adequação das propostas de me- didas de controle e de mitigação decorrentes desses impactos. II - Fundação Cultural Palmares - Avaliação dos impactos provocados pela atividade ou empreendimento em terra quilombola, bem como apreciação da adequação das propostas de medidas de controle e de mitigação decorrentes desses impactos. III - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional- IPHAN - Avaliação acerca da existência de bens acautelados iden- tificados na área de influência direta da atividade ou empreendimento, bem como apreciação da adequação das propostas apresentadas para o resgate. IV - Ministério da Saúde - Avaliação e recomendação acerca dos impactos sobre os fatores de risco para a ocorrência de casos de malária, no caso de atividade ou empreendimento localizado em áreas endêmicas de malária. § 1 o O Ministério da Saúde deverá definir os municípios pertencentes às áreas de risco ou endêmicas para malária, com atua- lização anual a ser disponibilizada em seu sítio oficial na rede mun- dial de computadores. § 2 o O IBAMA consultará o Ministério da Saúde sobre os estudos epidemiológicos e os programas voltados para o controle da malária e seus vetores propostos e a serem conduzidos pelo em- preendedor. § 3 o Em casos excepcionais, devidamente justificados, o ór- gão ou entidade envolvida poderá requerer a prorrogação do prazo em até 15(quinze) dias para a entrega da manifestação ao IBAMA. § 4 o A ausência de manifestação dos órgãos e entidades envolvidos, no prazo estabelecido, não implicará prejuízo ao anda- mento do processo de licenciamento ambiental, nem para a expedição da respectiva licença. § 5 o A manifestação extemporânea dos órgãos e entidades envolvidos será considerada na fase em que se encontrar o processo de licenciamento.

Dou 28.10.11 - Prazos Iphan - 1

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  • N 208, sexta-feira, 28 de outubro de 2011 81ISSN 1677-7042

    Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012011102800081

    Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

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    f) receber do Estado, Distrito Federal e Municpio as in-formaes de baixa de inscries tributrias e de licenciamento;

    g) ao final do processo enviar ao Integrador Nacional ainformao de baixa de inscries tributrias estaduais, municipais ede licenciamentos; e

    h) receber do Integrador Nacional a confirmao da baixa doCNPJ.

    CAPTULO VIIDAS DISPOSIES FINAISArt. 24. O procedimento de inscrio do Microempreendedor

    Individual continuar ocorrendo de forma simplificada conforme pre-visto em Resoluo do CGSIM, em observncia Lei Complementarn. 123, de 14 de dezembro de 2006, alterada pela Lei Complementarn. 128, de 19 de dezembro de 2008.

    Art. 25. Os atos de ofcio devero ser comunicados mu-tuamente entre o Integrador Nacional e os Integradores Estaduais.

    1 Entende-se por ato de ofcio as inscries, alteraescadastrais e baixas efetuadas por iniciativa do rgo em sua res-pectiva base de dados.

    2 A comunicao entre o Portal do Simples Nacional e oIntegrador Nacional relacionada incluso ou excluso de empresasno Simples Nacional e/ou do SIMEI, e o enquadramento, reenqua-dramento e desenquadramento de microempresa e empresa de pe-queno porte praticado pela Receita Federal do Brasil, tambm seroconsiderados como atos de ofcio.

    3 Verificada pela fiscalizao de qualquer rgo com-ponente da REDESIM divergncia em dado cadastral do empresrioou da pessoa jurdica originrio de instrumento de constituio, al-terao ou baixa, dever constar do auto a que seja reduzido o ato defiscalizao a obrigatoriedade de atualizao ou correo daquele, noprazo de 30 (trinta) dias, mediante registro de instrumento prprio norgo executor do Registro Pblico de Empresas Mercantis e Ati-vidades Afins ou do Registro Civil de Pessoas Jurdicas, conforme ocaso.

    Art. 26. Esta Resoluo entra em vigor na data de sua pu-blicao.

    ALESSANDRO GOLOMBIEWSKI TEIXEIRAPresidente do Comit

    Substituto

    Ministrio do Esporte.

    SECRETARIA EXECUTIVASUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO,

    ORAMENTO E ADMINISTRAODEPARTAMENTO DE GESTO INTERNA

    PORTARIA No- 134, DE 25 DE OUTUBRO DE 2011

    Dispe sobre a descentralizao externa decrdito oramentrio e repasse financeiroao MINISTRIO DA DEFESA EXRCI-TO BRASILEIRO - COMANDO MILI-TAR DO LESTE - 1 DE, e d outras pro-vidncias.

    O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE GESTO INTER-NA, no uso de suas atribuies e tendo em vista a delegao decompetncia contida na Portaria ME n 175, de 24 de setembro de2008, resolve:

    Art. 1 Autorizar a descentralizao externa de crditos e orepasse de recursos financeiros para o MINISTRIO DA DEFESAEXRCITO BRASILEIRO - COMANDO MILITAR DO LESTE - 1DE, visando o apoio financeiro para a implantao de infra-estruturarpara os jogos Olmpicos e Paraolmpicos Rio 2016 conforme segue:

    rgo Cedente: Ministrio do EsporteUnidade Gestora: 180002 - Gesto: 00001 - Coordenao

    Geral de Planejamento, Oramento e Financeiras/Subsecretaria dePlanejamento, Oramento e Administrao.

    rgo Executor: MINISTRIO DA DEFESA EXRCITOBRASILEIRO - COMANDO MILITAR DO LESTE - 1 DE.

    Unidade Gestora: 110407 Gesto: 00001Programa: Esporte de Alto Rendimento. 8766Ao: Preparao e Organizao dos jogos Olmpicos e pa-

    raolmpicos de 2016.Funcional Programtica: 27.811.0181.2358.0001Natureza de Despesa: 33.90.39Fonte: 118Valor Projeto: R$ 330.696,11(trezentos e trinta mil, seis-

    centos e noventa e seis reais e onze centavos).Art. 2 Caber Secretaria Nacional de Esporte de Alto

    Rendimento, exercer o acompanhamento das aes previstas paraexecuo do objeto dessa descentralizao, de modo a evidenciar aboa e regular aplicao dos recursos transferidos.

    Art. 3 O MINISTRIO DA DEFESA EXRCITO BRA-SILEIRO - COMANDO MILITAR DO LESTE - 1 DE, deverrestituir ao Ministrio do Esporte os crditos transferidos e no em-penhados at o final do exerccio de 2011.

    Art. 4 Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicao.

    JOS LINCOLN DAEMON

    Ministrio do Meio Ambiente.

    GABINETE DA MINISTRAPORTARIA INTERMINISTERIAL No- 419,

    DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

    Regulamenta a atuao dos rgos e en-tidades da Administrao Pblica Federalenvolvidos no licenciamento ambiental, deque trata o art. 14 da Lei no 11.516, de 28de agosto de 2007.

    Os MINISTROS DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, DAJUSTIA, DA CULTURA e DA SAUDE no uso de suas atribuies,e tendo em vista o disposto na Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003,resolvem:

    CAPTULO IDAS DISPOSIES PRELIMINARESArt. 1o. Esta Portaria regulamenta a atuao da Fundao

    Nacional do ndio-FUNAI, da Fundao Cultural Palmares-FCP, doInstituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional-IPHAN e doMinistrio da Sade, incumbidos da elaborao de parecer em pro-cesso de licenciamento ambiental de competncia federal, a cargo doInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Re-novveis-IBAMA.

    Art. 2o. Para os fins desta Portaria, entende-se por:I - Estudos ambientais: so todos e quaisquer estudos re-

    lativos aos aspectos ambientais relacionados localizao, instalao,operao e ampliao de uma atividade ou empreendimento, apre-sentados como subsidio para a anlise da licena requerida, tais co-mo: relatrio ambiental, plano e projeto de controle ambiental, re-latrio ambiental preliminar, diagnostico ambiental, plano de manejo,plano de recuperao de rea degradada e anlise preliminar de ris-co;

    II - Bens culturais acautelados: os bens culturais protegidospela Lei no 3924, de 26 de julho de 1961, os bens tombados nostermos do Decreto-Lei no 25, de 30 de novembro de 1937 e os bensregistrados nos termos do Decreto 3551, de 4 de agosto de 2000,indicados no Anexo I;

    III - Ficha de Caracterizao da Atividade-FCA: documentoapresentado pelo empreendedor, em conformidade com o modeloindicado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos RecursosNaturais Renovveis-IBAMA, em que so descritos os principais ele-mentos que caracterizam as atividades e sua rea de localizao e sofornecidas informaes acerca da justificativa da implantao do pro-jeto, seu porte e a tecnologia empregada, os principais aspectos am-bientais envolvidos e a existncia ou no de estudos;

    IV - Licena ambiental: ato administrativo pelo qual o IBA-MA estabelece as condies, restries e medidas de controle am-biental que devero ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa fsicaou jurdica, para localizar, instalar, ampliar e operar atividades ouempreendimentos utilizadores dos recursos ambientais consideradosefetiva ou potencialmente poluidores, ou aqueles que, sob qualquerforma, possam causar degradao ambiental;

    V - Licenciamento ambiental: procedimento administrativopelo qual o IBAMA licencia a localizao, instalao, ampliao eoperao de atividades ou empreendimentos utilizadores de recursosambientais considerados efetiva ou potencialmente poluidores, ou da-queles que, sob qualquer forma, possam causar degradao ambiental,considerando as disposies legais e regulamentares e as normastcnicas aplicveis ao caso;

    VI - rgos e entidades envolvidos no licenciamento am-biental: rgos pblicos federais, referidos no art. 1o, incumbidos daelaborao de parecer sobre temas de sua competncia, em processovisando emisso de licena ambiental, no mbito do procedimentode licenciamento ambiental;

    VII - Regies endmicas de malria: compreende os mu-nicpios localizados em reas de risco ou endmicas de malria,identificados pelo Ministrio da Sade;

    VIII - Termo de referncia (TR): documento elaborado peloIBAMA que estabelece o contedo necessrio dos estudos a seremapresentados no processo de licenciamento ambiental;

    IX - Termos de referncia especficos: documentos elabo-rados pelos rgos e entidades da administrao pblica federal en-volvidos no licenciamento ambiental que estabelecem o contedonecessrio para anlise dos impactos afetos a cada rgo ou en-tidade;

    X - Terra indgena: as reas ocupadas por povos indgenas,cujo relatrio circunstanciado de identificao e delimitao tenhasido aprovado por portaria da FUNAI, publicada no Dirio Oficial daUnio, ou reas que tenham sido objeto de portaria de interdioexpedida pela FUNAI em razo da localizao de ndios isolados;

    XI - Terra quilombola: as reas ocupadas por remanescentesdas comunidades dos quilombos, que tenha sido reconhecida peloRelatrio Tcnico de Identificao e Delimitao-RTID, devidamentepublicado.

    Art. 3o O IBAMA, no incio do procedimento de licen-ciamento ambiental, na Ficha de Caracterizao as Atividade-FCA,dever solicitar informaes do empreendedor sobre possveis in-terferncias em terra indgena, em terra quilombola, em bens culturaisacautelados e em reas ou regies de risco ou endmicas para ma-lria.

    1o No caso de omisso das informaes solicitadas nocaput, o IBAMA dever inform-la s autoridades competentes para aapurao da responsabilidade do empreendedor, na forma da legis-lao em vigor.

    2o Para fins do disposto no caput deste artigo, presume-sea interferncia:

    I - em terra indgena, quando a atividade ou empreendimentosubmetido ao licenciamento ambiental localizar-se em terra indgenaou apresentar elementos que possam gerar dano scio-ambiental di-reto no interior da terra indgena, respeitados os limites do AnexoII;

    II - quando a atividade ou empreendimento submetido aolicenciamento ambiental localizar-se em terra quilombola ou apre-sentar elementos que possam gerar dano scio-ambiental direto nointerior da terra quilombola, respeitados os limites do Anexo II;

    III - quando a rea de influncia direta da atividade ouempreendimento submetido ao licenciamento ambiental localizar-senuma rea onde for constatada ocorrncia de bens culturais acau-telados;

    IV - quando a atividade ou empreendimento localizar-se emmunicpios pertencentes s reas de risco ou endmicas para ma-lria.

    3o Em casos excepcionais, desde que devidamente jus-tificados e em funo das especificidades da atividade ou empre-endimento e das peculiaridades locais, os limites estabelecidos noAnexo II podero ser alterados, de comum acordo entre o IBAMA, orgo envolvido e o empreendedor.

    Art. 4o. No termo de referncia do estudo ambiental exigidopelo IBAMA para o licenciamento ambiental devero constar as exi-gncias de informaes ou de estudos especficos referentes in-terferncia da atividade ou empreendimento em terra indgena, emterra quilombola, em bens culturais acautelados e em municpiospertencentes s reas de risco ou endmicas para malria.

    Pargrafo nico: No Termo de Referncia deve ser dadaespecial ateno aos aspectos locacionais e de traado da atividade ouempreendimento, bem como as medidas para a mitigao e o controledos impactos a serem consideradas pelo IBAMA quando da emissodas licenas pertinentes.

    CAPTULO IIDOS PROCEDIMENTOS E PRAZOS PARA MANIFES-

    TAO DOS RGOS E ENTIDADES ENVOLVIDOS JUNTOAO IBAMA EM RELAO AO TR

    Art. 5o. A participao dos rgos e entidades envolvidos nolicenciamento ambiental para a definio do contedo do TR, de quetrata o art. 4o, dar-se- a partir dos termos de referncia especficosanexos a esta Portaria (Anexo III) e ainda:

    I - O IBAMA encaminhar, em at 10 (dez) dias conse-cutivos, a partir do requerimento de licenciamento ambiental, a so-licitao de manifestao dos rgos e entidades envolvidos, dis-ponibilizando a Ficha de Caracterizao Ambiental em seu stio ele-trnico oficial.

    II - Os rgos e entidades envolvidos devero manifestar-seao IBAMA no prazo de 15 (quinze) dias consecutivos, contados dorecebimento da solicitao de manifestao.

    1o Em casos excepcionais, a pedido do rgo ou entidadeenvolvido, de forma devidamente justificada, o IBAMA poder pror-rogar em at 10 (dez) dias o prazo para a entrega da manifestao.

    2o Expirado o prazo estabelecido neste artigo, o Termo deReferncia ser considerado consolidado, dando-se prosseguimentoao procedimento de licenciamento ambiental.

    CAPITULO IIIDOS PROCEDIMENTOS E PRAZOS PARA MANIFES-

    TAO DOS RGOS E ENTIDADES ENVOLVIDOS JUNTOAO IBAMA

    Art. 6o. Os rgos e entidades envolvidos no licenciamentoambiental devero apresentar ao IBAMA manifestao conclusivasobre o Estudo Ambiental exigido para o licenciamento, nos prazosde at 90 (noventa) dias no caso de EIA/RIMA e de at 30 (trintadias) nos demais casos, a contar da data do recebimento da so-licitao, considerando:

    I - Fundao Nacional do ndio-FUNAI - Avaliao dosimpactos provocados pela atividade ou empreendimento em terrasindgenas, bem como apreciao da adequao das propostas de me-didas de controle e de mitigao decorrentes desses impactos.

    II - Fundao Cultural Palmares - Avaliao dos impactosprovocados pela atividade ou empreendimento em terra quilombola,bem como apreciao da adequao das propostas de medidas decontrole e de mitigao decorrentes desses impactos.

    III - Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional-IPHAN - Avaliao acerca da existncia de bens acautelados iden-tificados na rea de influncia direta da atividade ou empreendimento,bem como apreciao da adequao das propostas apresentadas parao resgate.

    IV - Ministrio da Sade - Avaliao e recomendao acercados impactos sobre os fatores de risco para a ocorrncia de casos demalria, no caso de atividade ou empreendimento localizado em reasendmicas de malria.

    1o O Ministrio da Sade dever definir os municpiospertencentes s reas de risco ou endmicas para malria, com atua-lizao anual a ser disponibilizada em seu stio oficial na rede mun-dial de computadores.

    2o O IBAMA consultar o Ministrio da Sade sobre osestudos epidemiolgicos e os programas voltados para o controle damalria e seus vetores propostos e a serem conduzidos pelo em-p r e e n d e d o r.

    3o Em casos excepcionais, devidamente justificados, o r-go ou entidade envolvida poder requerer a prorrogao do prazo emat 15(quinze) dias para a entrega da manifestao ao IBAMA.

    4o A ausncia de manifestao dos rgos e entidadesenvolvidos, no prazo estabelecido, no implicar prejuzo ao anda-mento do processo de licenciamento ambiental, nem para a expedioda respectiva licena.

    5o A manifestao extempornea dos rgos e entidadesenvolvidos ser considerada na fase em que se encontrar o processode licenciamento.

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    scientiaNoteComo assim? O licenciamento aprovado se o rgo no se pronunciar?

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