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  • N 208, sexta-feira, 28 de outubro de 2011 81ISSN 1677-7042

    Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012011102800081

    Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

    1

    f) receber do Estado, Distrito Federal e Municpio as in-formaes de baixa de inscries tributrias e de licenciamento;

    g) ao final do processo enviar ao Integrador Nacional ainformao de baixa de inscries tributrias estaduais, municipais ede licenciamentos; e

    h) receber do Integrador Nacional a confirmao da baixa doCNPJ.

    CAPTULO VIIDAS DISPOSIES FINAISArt. 24. O procedimento de inscrio do Microempreendedor

    Individual continuar ocorrendo de forma simplificada conforme pre-visto em Resoluo do CGSIM, em observncia Lei Complementarn. 123, de 14 de dezembro de 2006, alterada pela Lei Complementarn. 128, de 19 de dezembro de 2008.

    Art. 25. Os atos de ofcio devero ser comunicados mu-tuamente entre o Integrador Nacional e os Integradores Estaduais.

    1 Entende-se por ato de ofcio as inscries, alteraescadastrais e baixas efetuadas por iniciativa do rgo em sua res-pectiva base de dados.

    2 A comunicao entre o Portal do Simples Nacional e oIntegrador Nacional relacionada incluso ou excluso de empresasno Simples Nacional e/ou do SIMEI, e o enquadramento, reenqua-dramento e desenquadramento de microempresa e empresa de pe-queno porte praticado pela Receita Federal do Brasil, tambm seroconsiderados como atos de ofcio.

    3 Verificada pela fiscalizao de qualquer rgo com-ponente da REDESIM divergncia em dado cadastral do empresrioou da pessoa jurdica originrio de instrumento de constituio, al-terao ou baixa, dever constar do auto a que seja reduzido o ato defiscalizao a obrigatoriedade de atualizao ou correo daquele, noprazo de 30 (trinta) dias, mediante registro de instrumento prprio norgo executor do Registro Pblico de Empresas Mercantis e Ati-vidades Afins ou do Registro Civil de Pessoas Jurdicas, conforme ocaso.

    Art. 26. Esta Resoluo entra em vigor na data de sua pu-blicao.

    ALESSANDRO GOLOMBIEWSKI TEIXEIRAPresidente do Comit

    Substituto

    Ministrio do Esporte.

    SECRETARIA EXECUTIVASUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO,

    ORAMENTO E ADMINISTRAODEPARTAMENTO DE GESTO INTERNA

    PORTARIA No- 134, DE 25 DE OUTUBRO DE 2011

    Dispe sobre a descentralizao externa decrdito oramentrio e repasse financeiroao MINISTRIO DA DEFESA EXRCI-TO BRASILEIRO - COMANDO MILI-TAR DO LESTE - 1 DE, e d outras pro-vidncias.

    O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE GESTO INTER-NA, no uso de suas atribuies e tendo em vista a delegao decompetncia contida na Portaria ME n 175, de 24 de setembro de2008, resolve:

    Art. 1 Autorizar a descentralizao externa de crditos e orepasse de recursos financeiros para o MINISTRIO DA DEFESAEXRCITO BRASILEIRO - COMANDO MILITAR DO LESTE - 1DE, visando o apoio financeiro para a implantao de infra-estruturarpara os jogos Olmpicos e Paraolmpicos Rio 2016 conforme segue:

    rgo Cedente: Ministrio do EsporteUnidade Gestora: 180002 - Gesto: 00001 - Coordenao

    Geral de Planejamento, Oramento e Financeiras/Subsecretaria dePlanejamento, Oramento e Administrao.

    rgo Executor: MINISTRIO DA DEFESA EXRCITOBRASILEIRO - COMANDO MILITAR DO LESTE - 1 DE.

    Unidade Gestora: 110407 Gesto: 00001Programa: Esporte de Alto Rendimento. 8766Ao: Preparao e Organizao dos jogos Olmpicos e pa-

    raolmpicos de 2016.Funcional Programtica: 27.811.0181.2358.0001Natureza de Despesa: 33.90.39Fonte: 118Valor Projeto: R$ 330.696,11(trezentos e trinta mil, seis-

    centos e noventa e seis reais e onze centavos).Art. 2 Caber Secretaria Nacional de Esporte de Alto

    Rendimento, exercer o acompanhamento das aes previstas paraexecuo do objeto dessa descentralizao, de modo a evidenciar aboa e regular aplicao dos recursos transferidos.

    Art. 3 O MINISTRIO DA DEFESA EXRCITO BRA-SILEIRO - COMANDO MILITAR DO LESTE - 1 DE, deverrestituir ao Ministrio do Esporte os crditos transferidos e no em-penhados at o final do exerccio de 2011.

    Art. 4 Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicao.

    JOS LINCOLN DAEMON

    Ministrio do Meio Ambiente.

    GABINETE DA MINISTRAPORTARIA INTERMINISTERIAL No- 419,

    DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

    Regulamenta a atuao dos rgos e en-tidades da Administrao Pblica Federalenvolvidos no licenciamento ambiental, deque trata o art. 14 da Lei no 11.516, de 28de agosto de 2007.

    Os MINISTROS DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, DAJUSTIA, DA CULTURA e DA SAUDE no uso de suas atribuies,e tendo em vista o disposto na Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003,resolvem:

    CAPTULO IDAS DISPOSIES PRELIMINARESArt. 1o. Esta Portaria regulamenta a atuao da Fundao

    Nacional do ndio-FUNAI, da Fundao Cultural Palmares-FCP, doInstituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional-IPHAN e doMinistrio da Sade, incumbidos da elaborao de parecer em pro-cesso de licenciamento ambiental de competncia federal, a cargo doInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Re-novveis-IBAMA.

    Art. 2o. Para os fins desta Portaria, entende-se por:I - Estudos ambientais: so todos e quaisquer estudos re-

    lativos aos aspectos ambientais relacionados localizao, instalao,operao e ampliao de uma atividade ou empreendimento, apre-sentados como subsidio para a anlise da licena requerida, tais co-mo: relatrio ambiental, plano e projeto de controle ambiental, re-latrio ambiental preliminar, diagnostico ambiental, plano de manejo,plano de recuperao de rea degradada e anlise preliminar de ris-co;

    II - Bens culturais acautelados: os bens culturais protegidospela Lei no 3924, de 26 de julho de 1961, os bens tombados nostermos do Decreto-Lei no 25, de 30 de novembro de 1937 e os bensregistrados nos termos do Decreto 3551, de 4 de agosto de 2000,indicados no Anexo I;

    III - Ficha de Caracterizao da Atividade-FCA: documentoapresentado pelo empreendedor, em conformidade com o modeloindicado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos RecursosNaturais Renovveis-IBAMA, em que so descritos os principais ele-mentos que caracterizam as atividades e sua rea de localizao e sofornecidas informaes acerca da justificativa da implantao do pro-jeto, seu porte e a tecnologia empregada, os principais aspectos am-bientais envolvidos e a existncia ou no de estudos;

    IV - Licena ambiental: ato administrativo pelo qual o IBA-MA estabelece as condies, restries e medidas de controle am-biental que devero ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa fsicaou jurdica, para localizar, instalar, ampliar e operar atividades ouempreendimentos utilizadores dos recursos ambientais consideradosefetiva ou potencialmente poluidores, ou aqueles que, sob qualquerforma, possam causar degradao ambiental;

    V - Licenciamento ambiental: procedimento administrativopelo qual o IBAMA licencia a localizao, instalao, ampliao eoperao de atividades ou empreendimentos utilizadores de recursosambientais considerados efetiva ou potencialmente poluidores, ou da-queles que, sob qualquer forma, possam causar degradao ambiental,considerando as disposies legais e regulamentares e as normastcnicas aplicveis ao caso;

    VI - rgos e entidades envolvidos no licenciamento am-biental: rgos pblicos federais, referidos no art. 1o, incumbidos daelaborao de parecer sobre temas de sua competncia, em processovisando emisso de licena ambiental, no mbito do procedimentode licenciamento ambiental;

    VII - Regies endmicas de malria: compreende os mu-nicpios localizados em reas de risco ou endmicas de malria,identificados pelo Ministrio da Sade;

    VIII - Termo de referncia (TR): documento elaborado peloIBAMA que estabelece o contedo necessrio dos estudos a seremapresentados no processo de licenciamento ambiental;

    IX - Termos de referncia especficos: documentos elabo-rados pelos rgos e entidades da administrao pblica federal en-volvidos no licenciamento ambiental que estabelecem o contedonecessrio para anlise dos impactos afetos a cada rgo ou en-tidade;

    X - Terra indgena: as reas ocupadas por povos indgenas,cujo relatrio circunstanciado de identificao e delimitao tenhasido aprovado por portaria da FUNAI, publicada no Dirio Oficial daUnio, ou reas que tenham sido objeto de portaria de interdioexpedida pela FUNAI em razo da localizao de ndios isolados;

    XI - Terra quilombola: as reas ocupadas por remanescentesdas comunidades dos quilombos, que tenha sido reconhecida peloRelatrio Tcnico de Identificao e Delimitao-RTID, devidamentepublicado.

    Art. 3o O IBAMA, no incio do procedimento de licen-ciamento ambiental, na Ficha de Caracterizao as Atividade-FCA,dever solicitar informaes do empreendedor sobre possveis in-terferncias em terra indgena, em terra quilombola, em bens culturaisacautelados e em reas ou regies de risco ou endmicas para ma-lria.

    1o No caso de omisso das informaes solicitadas nocaput, o IBAMA dever inform-la s autoridades competentes para aapurao da responsabilidade do empreendedor, na forma da legis-lao em vigor.

    2o Para fins do disposto no caput deste artigo, presume-sea interferncia:

    I - em terra indgena, quando a atividade ou empreendimentosubmetido ao licenciamento ambiental localizar-se em terra indgenaou apresentar elementos que possam gerar dano scio-ambiental di-reto no interior da terra indgena, respeitados os limites do AnexoII;

    II - quando a atividade ou empreendimento submetido aolicenciamento ambiental localizar-se em terra quilombola ou apre-sentar elementos que possam gerar dano scio-ambiental direto nointerior da terra quilombola, respeitados os limites do Anexo II;

    III - quando a rea de influncia direta da atividade ouempreendimento submetido ao licenciamento ambiental localizar-senuma rea onde for constatada ocorrncia de bens culturais acau-telados;

    IV - quando a atividade ou empreendimento localizar-se emmunicpios pertencentes s reas de risco ou endmicas para ma-lria.

    3o Em casos excepcionais, desde que devidamente jus-tificados e em funo das especificidades da atividade ou empre-endimento e das peculiaridades locais, os limites estabelecidos noAnexo II podero ser alterados, de comum acordo entre o IBAMA, orgo envolvido e o empreendedor.

    Art. 4o. No termo de referncia do estudo ambiental exigidopelo IBAMA para o licenciamento ambiental devero constar as exi-gncias de informaes ou de estudos especficos referentes in-terferncia da atividade ou empreendimento em terra indgena, emterra quilombola, em bens culturais acautelados e em municpiospertencentes s reas de risco ou endmicas para malria.

    Pargrafo nico: No Termo de Referncia deve ser dadaespecial ateno aos aspectos locacionais e de traado da atividade ouempreendimento, bem como as medidas para a mitigao e o controledos impactos a serem consideradas pelo IBAMA quando da emissodas licenas pertinentes.

    CAPTULO IIDOS PROCEDIMENTOS E PRAZOS PARA MANIFES-

    TAO DOS RGOS E ENTIDADES ENVOLVIDOS JUNTOAO IBAMA EM RELAO AO TR

    Art. 5o. A participao dos rgos e entidades envolvidos nolicenciamento ambiental para a definio do contedo do TR, de quetrata o art. 4o, dar-se- a partir dos termos de referncia especficosanexos a esta Portaria (Anexo III) e ainda:

    I - O IBAMA encaminhar, em at 10 (dez) dias conse-cutivos, a partir do requerimento de licenciamento ambiental, a so-licitao de manifestao dos rgos e entidades envolvidos, dis-ponibilizando a Ficha de Caracterizao Ambiental em seu stio ele-trnico oficial.

    II - Os rgos e entidades envolvidos devero manifestar-seao IBAMA no prazo de 15 (quinze) dias consecutivos, contados dorecebimento da solicitao de manifestao.

    1o Em casos excepcionais, a pedido do rgo ou entidadeenvolvido, de forma devidamente justificada, o IBAMA poder pror-rogar em at 10 (dez) dias o prazo para a entrega da manifestao.

    2o Expirado o prazo estabelecido neste artigo, o Termo deReferncia ser considerado consolidado, dando-se prosseguimentoao procedimento de licenciamento ambiental.

    CAPITULO IIIDOS PROCEDIMENTOS E PRAZOS PARA MANIFES-

    TAO DOS RGOS E ENTIDADES ENVOLVIDOS JUNTOAO IBAMA

    Art. 6o. Os rgos e entidades envolvidos no licenciamentoambiental devero apresentar ao IBAMA manifestao conclusivasobre o Estudo Ambiental exigido para o licenciamento, nos prazosde at 90 (noventa) dias no caso de EIA/RIMA e de at 30 (trintadias) nos demais casos, a contar da data do recebimento da so-licitao, considerando:

    I - Fundao Nacional do ndio-FUNAI - Avaliao dosimpactos provocados pela atividade ou empreendimento em terrasindgenas, bem como apreciao da adequao das propostas de me-didas de controle e de mitigao decorrentes desses impactos.

    II - Fundao Cultural Palmares - Avaliao dos impactosprovocados pela atividade ou empreendimento em terra quilombola,bem como apreciao da adequao das propostas de medidas decontrole e de mitigao decorrentes desses impactos.

    III - Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional-IPHAN - Avaliao acerca da existncia de bens acautelados iden-tificados na rea de influncia direta da atividade ou empreendimento,bem como apreciao da adequao das propostas apresentadas parao resgate.

    IV - Ministrio da Sade - Avaliao e recomendao acercados impactos sobre os fatores de risco para a ocorrncia de casos demalria, no caso de atividade ou empreendimento localizado em reasendmicas de malria.

    1o O Ministrio da Sade dever definir os municpiospertencentes s reas de risco ou endmicas para malria, com atua-lizao anual a ser disponibilizada em seu stio oficial na rede mun-dial de computadores.

    2o O IBAMA consultar o Ministrio da Sade sobre osestudos epidemiolgicos e os programas voltados para o controle damalria e seus vetores propostos e a serem conduzidos pelo em-p r e e n d e d o r.

    3o Em casos excepcionais, devidamente justificados, o r-go ou entidade envolvida poder requerer a prorrogao do prazo emat 15(quinze) dias para a entrega da manifestao ao IBAMA.

    4o A ausncia de manifestao dos rgos e entidadesenvolvidos, no prazo estabelecido, no implicar prejuzo ao anda-mento do processo de licenciamento ambiental, nem para a expedioda respectiva licena.

    5o A manifestao extempornea dos rgos e entidadesenvolvidos ser considerada na fase em que se encontrar o processode licenciamento.

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    scientiaNoteComo assim? O licenciamento aprovado se o rgo no se pronunciar?

    [email protected]:05:23-0300Imprensa Nacionalwww.in.gov.brDirio Oficial


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