DPE-RJ - Dir Constitucional - Aula 03

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    Aula 3:

    Ol Pessoal, hoje veremos um dos assuntos mais importantes doconcurso:

    5- Das funes essenciais Justia: atuao do DefensorPblico, do Ministrio Pblico e das Procuradorias Estadual eMunicipais (arts. 127 a 130, CF).

    Por ser um assunto de extrema importncia, vamos detalhar bemcada ponto e cada questo, ok?

    nimo, t acabando... vamos l:

    Conceito e Funes institucionais do MP:

    Assim estabelece a Constituio:

    Conceito

    Art. 127. O Ministrio Pblico instituio permanente, essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordemjurdica, do regime democrtico e dos interesses sociais e individuaisindisponveis.

    Princpios Institucionais do Ministrio Pblico

    1 - So princpios institucionais do Ministrio Pblico a unidade,a indivisibilidade e a independncia funcional.

    Autonomia funcional e administrativa

    2 - Ao Ministrio Pblico assegurada autonomia funcional eadministrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor aoPoder Legislativo a criao e extino de seus cargos e serviosauxiliares, provendo-os por concurso pblico de provas ou de provase ttulos, a poltica remuneratria e os planos de carreira; a leidispor sobre sua organizao e funcionamento. (Redao dada pelaEC 19/98) (O art. 169 refere-se aos limites de despesa com pessoal).

    Oramento do Ministrio Pblico

    3 - O Ministrio Pblico elaborar sua proposta oramentriadentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias.

    4 - Se o Ministrio Pblico no encaminhar a respectivaproposta oramentria dentro do prazo estabelecido na lei dediretrizes oramentrias, o Poder Executivo considerar, para fins deconsolidao da proposta oramentria anual, os valores aprovados

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    na lei oramentria vigente, ajustados de acordo com os limitesestipulados na forma do 3. (Includo pela EC 45/04)

    5 Se a proposta oramentria de que trata este artigo forencaminhada em desacordo com os limites estipulados na forma do

    3, o Poder Executivo proceder aos ajustes necessrios para fins deconsolidao da proposta oramentria anual. (Includo pela EC45/04)

    6 Durante a execuo oramentria do exerccio, no poderhaver a realizao de despesas ou a assuno de obrigaes queextrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizesoramentrias, exceto se previamente autorizadas, mediante aabertura de crditos suplementares ou especiais. (Includo pela EC45/04)

    Abrangncia do MPArt. 128. O Ministrio Pblico abrange:

    I - o Ministrio Pblico da Unio, que compreende:

    a) o Ministrio Pblico Federal;

    b) o Ministrio Pblico do Trabalho;

    c) o Ministrio Pblico Militar;

    d) o Ministrio Pblico do Distrito Federal e Territrios;

    II - os Ministrios Pblicos dos Estados.

    Funes Institucionais do Ministrio Pblico

    (No um rol taxativo, pois a CF estabelece, no inciso IX,que cabe ao MP exercer outras funes que lhe forem conferidas,desde que compatveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada:

    A representao judicial; e A consultoria jurdica de entidades pblicas.

    Estas funes so dos Advogados da Unio e dosProcuradores dos Estado/ DF, e no do MP, que na verdade ofiscal da lei, e no advogado).

    Art. 129. So funes institucionais do Ministrio Pblico:

    I - promover, privativamente, a ao penal pblica, na forma dalei;

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Pblicos e dos serviosde relevncia pblica aos direitos assegurados nesta Constituio,

    promovendo as medidas necessrias a sua garantia;

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    III - promover o inqurito civil e a ao civil pblica, para aproteo do patrimnio pblico e social, do meio ambiente e deoutros interesses difusos e coletivos;

    IV - promover a ao de inconstitucionalidade ou representao

    para fins de interveno da Unio e dos Estados, nos casos previstosnesta Constituio;

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populaesindgenas;

    VI - expedir notificaes nos procedimentos administrativos de suacompetncia, requisitando informaes e documentos para instrulos,na forma da lei complementar respectiva;

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma dalei complementar mencionada no artigo anterior;

    VIII - requisitar diligncias investigatrias e a instaurao deinqurito policial, indicados os fundamentos jurdicos de suasmanifestaes processuais;

    IX - exercer outras funes que lhe forem conferidas, desde quecompatveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representaojudicial e a consultoria jurdica de entidades pblicas.

    1 - A legitimao do Ministrio Pblico para as aes civisprevistas neste artigo no impede a de terceiros, nas mesmashipteses, segundo o disposto nesta Constituio e na lei.

    2 As funes do Ministrio Pblico s podem ser exercidas porintegrantes da carreira, que devero residir na comarca da respectivalotao, salvo autorizao do chefe da instituio. (Redao dada pelaEC 45/04 que abriu a possibilidade de autorizao do chefe dainstituio para a relativizar a necessidade de residncia na comarcade lotao)

    3 O ingresso na carreira do Ministrio Pblico far-se- medianteconcurso pblico de provas e ttulos, assegurada a participao daOrdem dos Advogados do Brasil em sua realizao, exigindo-se do

    bacharel em direito, no mnimo, trs anos de atividade jurdica eobservando-se, nas nomeaes, a ordem de classificao. (Redaodada pela EC 45/04 que incluiu, tal como ocorreu para os Juzes, anecessidade de prtica jurdica de 3 anos)

    O r g a n i z a n d o :

    concurso pblico de provas e ttulos, assegurada aparticipao da OAB em sua realizao;

    bacharelado em direito;

    no mnimo, 3 anos de atividade jurdica; e

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    observncia da ordem de classificao nas nomeaes. 4 Aplica-se ao Ministrio Pblico, no que couber, o disposto no

    art. 93. (Redao dada pela EC 45/04)

    (Art. 93 dispe sobre o "Estatuto da Magistratura")

    5 A distribuio de processos no Ministrio Pblico serimediata. (Includo pela EC 45/04)

    Ministrio Pblico junto aos Tribunais de Contas

    Art. 130. Aos membros do Ministrio Pblico junto aos Tribunaisde Contas aplicam-se as disposies desta seo pertinentes adireitos, vedaes e forma de investidura. (No entendimento do STF,o Ministrio Pblico junto aos Tribunais de Contas instituio

    distinta do Ministrio Pblico).

    Baseado nisso, surgem as principais questes, vejamos:

    1. (FCC/Tcnico-MPE-RS/2008) O Ministrio Pblico instituio permanente, essencial funo jurisdicional do Estado,incumbindo-lhe a defesa da ordem jurdica, do regime democrtico,dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponveis.

    Comentrios:A questo trouxe o teor do art. 127, que nos mostra o conceito doMinistrio Pblico, instituio que atua em nosso sistema jurdicocomo fiscal da lei e protetor dos interesses da sociedade. Interessesindividuais indisponveis so aqueles que no podem ser renunciadospela pessoa, como direito vida, sade, moradia, educao, aolaser, cidadania, dentre outros.

    Gabarito: Correto.

    2. (CESPE/TRT-17/2009)No tocante organizao do Estadobrasileiro, a CF estabeleceu que o Ministrio Pblico instituiopermanente, essencial justia, qual compete representar a Unio,judicial e extrajudicialmente.

    Comentrios:

    Quem representa a Unio, judicial e extrajudicialmente, a advocaciageral da Unio e no o Ministrio Pblico (CF, art. 131). Inclusive aConstituio estabelece no art. 129, IX, que vedado aos membrosdo MP a representao judicial e a consultoria jurdica de entidades

    pblicas.

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    Gabarito: Errado.

    3. (ESAF/PGDF/2007)O Ministrio Pblico junto ao Tribunal deContas do Distrito Federal integra o Ministrio Pblico do DistritoFederal e Territrios.

    Comentrios:

    Segundo o STF, o Ministrio Pblico junto ao Tribunal de Contas instituio distinta do Ministrio Pblico.

    Gabarito: Errado.

    4. (FCC/Tcnico-MPE-RS/2008) So princpios institucionais doMinistrio Pblico a unidade, a indivisibilidade e a independncia

    funcional.Comentrios:

    Literalidade do art. 127, 1 da Constituio, que nos traz os 3princpios bsicos da instituio "Ministrio Pblico":

    Un i d a d e Cada MP (MPU,MPE) integra um nico rgo, sobchefia nica de seu procuradorgeral.

    I n d i v i s i b i l id a d e Dentro de cada MP, os membros podero,sem arbitrariedades, ser substitudos uns pelos outros, no h

    divisibilidade de seus membros. I n d e p e n d n c i a f u n c i o n a l No existe vinculao dos rgosdo MP a pronunciamentos processuais anteriores de outros membrosque o antecederam.

    Gabarito: Correto.

    5. (ESAF/MPU/2004) O princpio da independncia funcionalsignifica, entre outras consideraes, que cada membro e cada rgodo Ministrio Pblico gozam de independncia para exercer suas

    funes em face dos outros membros e rgos da mesma instituio.Comentrios:

    O pronunciamento processual de um membro feito anteriormente novincular a atuao do outro.

    Gabarito: Correto.

    6. (ESAF/MPU/2004) Pelo princpio da unidade, todo e qualquermembro do Ministrio Pblico pode exercer quaisquer das atribuies

    previstas na legislao constitucional e infraconstitucional.

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    Comentrios:

    Isto seria relacionado com o princpio da indivisibilidade.

    Gabarito: Errado.

    7. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) Segundo a CF, o MPbrasileiro compreende apenas o MP Federal e o MP dos estados e doDF.

    Comentrios:

    Segundo a Constituio em seu art. 128. O Ministrio Pblico abrangeo Ministrio Pblico da Unio, que compreende: a) o MinistrioPblico Federal; b) o Ministrio Pblico do Trabalho; c) o MinistrioPblico Militar; d) o Ministrio Pblico do Distrito Federal e Territrios.

    E ainda os Ministrios Pblicos dos Estados.Assim:

    Ministrio Pblico= MPE + MPU

    Gabarito: Errado.

    8. (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) O Ministrio Pblico abrangeo Ministrio Pblico da Unio e os ministrios pblicos estaduais e doDF e territrios.

    Comentrios:

    Aqui jogou-se com a literalidade: Ministrio Pblico = a MPU + MPE.O MPDFT (Distrito Federal e Territrios) est compreendido pelo MPU(CF, art. 128, I).

    Gabarito: Errado.

    9. (FCC/Tcnico-MPE-RS/2008) O Ministrio Pblico estfinanceiramente subordinado Secretaria de Estado da Justia, qual apresentar a sua proposta oramentria, aps ter sidoaprovada pelo Colgio de Procuradores de Justia e pelo ConselhoSuperior do Ministrio Pblico.

    Comentrios:

    Ministrio Pblico Federal;Ministrio Pblico do Trabalho;Ministrio Pblico Militar;Ministrio Pblico do DF/TF.

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    O MP financeiramente autnomo, pois segundo o art. 127 2 daConstituio, ao Ministrio Pblico assegurada autonomia funcionale administrativa, podendo, observado os limites de despesa, propordiretamente ao Poder Legislativo a criao e extino de seus cargos

    e servios auxiliares, a poltica remuneratria e os planos de carreira.No que tange proposta oramentria, tambm caber ao MP levar opleito ao Executivo, observados os dispositivos constitucionaisestabelecidos no art. 127, 3 ao 6.

    Gabarito: Errado.

    10. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O MP, apesar de dotadode autonomia financeira, no obrigado a elaborar sua propostaoramentria dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes

    oramentrias.Comentrios:

    A Constituio expressamente ordena, em seu art. 127 3 que oMinistrio Pblico elabore sua proposta oramentria dentro doslimites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias

    Gabarito: Errado.

    11. (ESAF/TCU/2006) A Constituio autoriza o Poder Executivoa, unilateralmente, ajustar a proposta oramentria do MinistrioPblico Federal, se ela for encaminhada em desacordo com os limitesestabelecidos na lei de diretrizes oramentrias.

    Comentrios:

    O Poder Executivo o orgo responsvel por compilar a propostaoramentria e envi-la ao Legistaltivo para aprovao. Desta forma,no s para o Ministrio Pblico, mas tambm para os demais rgos,estabelece a Constituio: Se a proposta oramentria de que trataeste artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipuladosLDO, o Poder Executivo proceder aos ajustes necessrios para fins

    de consolidao da proposta oramentria anual.Gabarito: Correto.

    12. (FCC/Analista - TRF 5/2008) O Ministrio Pblico tem comofunes institucionais, dentre outras, a de promover a ao deinconstitucionalidade ou representao para fins de interveno daUnio e dos Estados, nos casos previstos na Constituio.

    Comentrios:

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    Trata-se da chamada "ADI interventiva". Ou seja, a ao propostapelo Procurador Geral quando um ente da federao est ofendendoos princpios constitucionais sensveis (CF, art. 34, VII). O que darensejo a uma interveno federal caso o Poder Judicirio d

    provimento representao (CF, art. 129, IV).Gabarito: Correto.

    13. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) Ao MP compete promoverprivativamente a ao civil pblica para a defesa do meio ambiente.

    Comentrios:

    O erro da questo o termo "privativamente". A ao penal pblica uma ao privativa do Ministrio Pblico, porm a ao civil pblicano , ela poder ser interposta tambm por outras entidades econforme o art. 5 da lei 7.347/85 com redao dada pela lei11.448/2007, so elas:

    qualquer ente federativo (Unio, Estados, Municpios e DF);

    Autarquia, Fundao Pblica, Sociedade de Economia Mista ouEmpresa Pblica;

    Defensoria Pblica;

    Associao constituda h pelo menos um ano e que possuacomo finalidade a proteo ao meio ambiente, ao consumidor, ao

    patrimnio histrico e etc.Gabarito: Errado.

    14. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1/2009) A CFenumera, em rol taxativo, as funes institucionais do MP.

    Comentrios:

    No um rol taxativo, pois a Constituio estabelece, no art. 129 ,IX, que cabe ao MP exercer outras funes que lhe forem conferidas,

    desde que compatveis com sua finalidade.Gabarito: Errado.

    15. (ESAF/CGU/2006) Lei complementar federal, de iniciativaexclusiva do Presidente da Repblica, estabelecer a organizao, asatribuies e o estatuto do Ministrio Pblico da Unio.Comentrios:

    Segundo o art. 128 5 da Constituio, leis complementares daUnio e dos Estados, cuja iniciativa facultada aos respectivos

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    Procuradores-Gerais, estabelecero a organizao, as atribuies eo estatuto de cada Ministrio Pblico, devendo observar:

    Gabarito: Errado.

    PGR e PGE (PGJ):

    Procurador Geral da Repblica

    1 - O Ministrio Pblico da Unio tem por chefe o Procurador-Geral da Repblica, nomeado pelo Presidente da Repblica dentreintegrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, aps aaprovao de seu nome pela maioria absoluta dos membros doSenado Federal, para mandato de dois anos, permitida a reconduo.

    2 - A destituio do Procurador-Geral da Repblica, poriniciativa do Presidente da Repblica, dever ser precedida deautorizao da maioria absoluta do Senado Federal.

    Procurador Geral dos Estados e do Distrito Federal eTerritrios

    3 - Os Ministrios Pblicos dos Estados e o do Distrito Federal eTerritrios formaro lista trplice dentre integrantes da carreira, naforma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, queser nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de doisanos, permitida uma reconduo.

    4 - Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal eTerritrios podero ser destitudos por deliberao da maioriaabsoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementarrespectiva.

    16. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Sobre o Procurador-Geral daRepblica, a aprovao do seu nome se dar pela maioria absolutados membros do Senado Federal.

    Comentrios:

    O PGR o Chefe do Ministrio Pblico da Unio. Ele nomeado peloPresidente aps aprovao por maioria absoluta do Senado, nostermos do art. 128 1.

    Gabarito: Correto.

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    17. (FCC/Analista - TRT 15/2009) A destituio do Procurador-Geral da Repblica, por iniciativa do Presidente da Repblica, deverser precedida de autorizao da maioria aboluta do CongressoNacional.

    Comentrios:Vimos que o PGR o Chefe do Ministrio Pblico da Unio, ele nomeado pelo Presidente aps aprovao por maioria absoluta doSenado. Para destitu-lo antes do trmino do mandato (que ser de 2anos permitindo-se recondues), segue-se o caminho inverso,precisa de autorizao da maioria absoluta tambm do Senado, e nodo Congresso (CF, art. 128, 2).

    Gabarito: Errado.

    18. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral daRepblica dever ter mais de trinta e cinco anos de idade.Comentrios:

    Disposio que se encontra na Constituio em seu art. 128 1.Vamos esquematizar estas disposies?

    Organizando:

    Funo: o PGR o chefe do MPU.

    Nomeao: a nomeao ser feita pelo Presidente da Repblica

    dentre integrantes da carreira, aps a aprovao de seu nome pelamaioria absoluta dos membros do Senado Federal;

    Idade: maior de 35 anos

    Mandato: 2 anos, permitida a reconduo. (Trata-se de exceo regra, para o PGR a reconduo pode ocorrer vrias vezes)

    Destituio por iniciativa do Presidente da Repblica: Dever serprecedida de autorizao da maioria absoluta do Senado Federal.

    Gabarito: Correto.

    19. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral daRepblica ser escolhido dentre integrantes da carreira do MinistrioPblico da Unio.

    Comentrios:

    Disposio que tambm se encontra na Constituio em seu art. 1281.

    Gabarito: Correto.

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    20. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral daRepblica ser nomeado pelo Presidente da Cmara dos Deputados.

    Comentrios:

    Ser noemado pelo Presidente, e somente aps a aprovao da

    maioria absoluta do Senado (CF, art. 128 1).Gabarito: Errado.

    21. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral daRepblica ter mandato de dois anos, permitida a reconduo.

    Comentrios:

    Importante salientar a expresso "permitida a reconduo", issoindica que ele poder reconduzir vrias vezes. Diferente ocorre para o

    Pocurador-Geral dos Estados, onde se permite apenas "uma"reconduo.

    Gabarito: Correto.

    22. (FCC/Secretrio-MPE-RS/2008) De acordo com aConstituio Federal brasileira, os Ministrios Pblicos dos Estados e odo Distrito Federal formaro lista trplice dentre integrantes dacarreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que ser nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para

    mandato de dois anos,vedada a reconduo.Comentrios:

    Ateno regra:

    PGR - permitida "a" reconduo (vrias)

    PGE - permitida "uma" reconduo.

    CNMP - permitida "uma" reconduo.

    Assim, est errada a questo, pois ela diz que vedada areconduo.

    Gabarito: Errado.

    23. (FCC/Analista - TRF 5/2008) Os Procuradores-Gerais nosEstados podero ser destitudos por deliberao da maioria absolutado Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

    Comentrios:

    Segundo o art. 128 4 da Constituio, os Procuradores-Gerais nosEstados e no Distrito Federal e Territrios podero ser

    destitudos por deliberao da maioria absoluta do Poder Legislativo,

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    na forma da lei complementar respectiva. Esse Poder Legislativo nocaso do MPDFT, entenda-se Senado, pois, como j vimos, compete Unio manter o MPDFT, e por isso deve seguir as regras do PGR.).

    Gabarito: Correto.

    24. (ESAF/CGU/2008) O Procurador-Geral de Justia doMinistrio Pblico dos Estados e o do Distrito Federal e Territrios nomeado pelo respectivo governador, que o escolhe de lista trpliceelaborada pelos integrantes da carreira.

    Comentrios:

    Quem nomeia o PGDFT o Presidente da Repblica, j que cabe Unio manter o Ministrio Pblico do Distrito Federal.

    Gabarito: Errado.

    Membros do MP:

    Estatuto dos MPs

    5 - Leis complementares da Unio e dos Estados, cuja iniciativa facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecero aorganizao, as atribuies e o estatuto de cada Ministrio Pblico,

    observadas, relativamente a seus membros:I - as seguintes garantias:

    = aos juzes

    a) vitaliciedade, aps dois anos de exerccio, no podendo perdero cargo seno por sentena judicial transitada em julgado;

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pblico,mediante deciso do rgo colegiado competente do MinistrioPblico, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, asseguradaampla defesa; (Redao dada pela EC 45/04 que passou a prever que

    o voto seria da maioria absoluta - antes era de 2/3)c) irredutibilidade de subsdio, fixado na forma do art. 39, 4, e

    ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, 2, I; (Redao dada pela EC 19/98)

    (Estes artigos relacionados tratam das hiptesesconstitucionais de reduo de subsdio, ou seja, se este estiverultrapassando o "teto" dos ministros do STF, concesso emefeito cascata e etc)

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    II - as seguintes vedaes:

    a) receber, a qualquer ttulo e sob qualquer pretexto, honorrios,percentagens ou custas processuais;

    b) exercer a advocacia;

    Da mesma forma que os juzes, ser vedado exercer aadvocacia na mesma jurisdio antes de decorridos 3 anos doafastamento do cargo por aposentadoria ou exonerao (CF,art.128, 6 combinado com art. 95, pargrafo nico, V).

    c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra funopblica, salvo uma de magistrio;

    e) exercer atividade poltico-partidria; (Redao dada pela EC

    45/04. Antes j havia esta vedao, porm ressalvava-se ashipteses previstas em lei. A partir da EC 45/04 no h maisexcees)

    f) receber, a qualquer ttulo ou pretexto, auxlios ou contribuiesde pessoas fsicas, entidades pblicas ou privadas, ressalvadas asexcees previstas em lei. (Includo pela EC 45/04)

    6 Aplica-se aos membros do Ministrio Pblico o disposto noart. 95, pargrafo nico, V. (Includo pela EC 45/04)

    (Trata-se da chamada "quarentena" que se aplica tanto aos

    Juzes quanto aos membros do Ministrio Pblico e muitocobrada em concursos: Art. 95, pargrafo nico, V vedadoexercer a advocacia no juzo ou tribunal do qual se afastou,antes de decorridos trs anos do afastamento do cargo poraposentadoria ou exonerao).

    25. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) Entre as garantiasconcedidas aos membros do MP est a estabilidade aps trs anos deefetivo exerccio.

    Comentrios:Os membros do MP tem garantias equivalentes s dos Juzes, assim,no possuem estabilidade, mas sim vitaliciedade e est se daps 2 anosde exerccio e no 3 anos (CF, art. 129, 5, I, "a").

    Gabarito: Errado.

    26. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) permitido aos membrosdo Ministrio Pblico exercer atividade poltico-partidria.Comentrios:

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    Trata-se de vedao imposta pela EC 45/04, que se encontra no art.128, 5, II, e.

    Gabarito: Errado.

    27. (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) Aos membros do MinistrioPblico, ao contrrio do que ocorre com os membros da magistratura,no vedado o exerccio de atividade poltico-partidria.

    Comentrios:

    Os membros do MP e da Magistratura possuem garantias eimpedimentos bem similares, assim, a partir da EC 45/04, estvedada a atividade poltico-partidria por membros do MP (CF, art.128, 5, II, "e").

    Gabarito: Errado.

    28. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) permitido aos membrosdo Ministrio Pblico receber honorrios.

    Comentrios:

    Trata-se de vedao que se encontra na Constituio em seu art.128, 5, II, a.

    Gabarito: Errado.

    29. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) permitido aos membrosdo Ministrio Pblico exercer a advocacia.

    Comentrios:

    Os membros do MP so fiscais da lei, assim, eles no podero exerceradvocacia nem exercer a representao judicial e a consultoriajurdica de entidades pblicas (art. 128, 5, II, b, combinado com129, IX).

    Gabarito: Errado.

    30. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) Nos crimes comuns e nosde responsabilidade, os membros do Ministrio Pblico do Estado doRio Grande do Sul sero processados e julgados, originariamente,pelo Tribunal de Justia do Estado do Rio Grande do Sul.

    Comentrios:

    Pois a Constituio estabelece em seu art. 96, III, que competeprivativamente aos Tribunais de Justia julgar os juzes estaduais e

    do Distrito Federal e Territrios, bem como os membros do

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    Ministrio Pblico, nos crimes comuns e de responsabilidade,ressalvada a competncia da Justia Eleitoral.

    Gabarito: Correto.

    31. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) Quando um membro doMP se aposenta, vedado a ele advogar no juzo ou tribunal em queatuava, antes de que hajam transcorrido trs anos da aposentadoria.

    Comentrios:

    Trata-se da chamada "quarentena". Da mesma forma que os juzes,ser vedado ao membro do MP exercer a advocacia na mesmajurisdio antes de decorridos 3 anos do afastamento do cargo poraposentadoria ou exonerao (CF, art.128, 6 combinado com art.95, pargrafo nico, V).

    Gabarito: Correto.

    32. (ESAF/ENAP/2006) As funes do Ministrio Pblico spodem ser exercidas por integrantes da carreira, que devero residirna comarca da respectiva lotao, salvo autorizao do chefe dainstituio.

    Comentrios:

    a literalidade do art. 129 2 da Constituio

    Gabarito: Correto.

    33. (ESAF/CGU/2006) vedado ao membro do MinistrioPblico exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra funopblica.

    Comentrios:

    Realmente a regra de ser vedado exercer, ainda que emdisponibilidade, qualquer outra funo pblica, mas a constituio

    tambm ressalva uma de magistrio(CF, 129 5, II, d).Gabarito: Errado.

    CNMP:

    Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministrio Pblico compe-sede quatorze membros nomeados pelo Presidente da Repblica, depoisde aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para

    um mandato de dois anos, admitida uma reconduo, sendo:

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    (Includo pela EC 45/04 que previu a existncia do CNMP, da mesmaforma que fez com o CNJ)

    I - o Procurador-Geral da Repblica, que o preside;

    II - quatro membros do Ministrio Pblico da Unio, assegurada arepresentao de cada uma de suas carreiras;

    III - trs membros do Ministrio Pblico dos Estados;

    IV - dois juzes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal eoutro pelo Superior Tribunal de Justia;

    V - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dosAdvogados do Brasil;

    VI - dois cidados de notvel saber jurdico e reputao ilibada,indicados um pela Cmara dos Deputados e outro pelo Senado

    Federal. 1 - Os membros do Conselho oriundos do Ministrio Pblico

    sero indicados pelos respectivos Ministrios Pblicos, na forma dalei.

    O r g a n i z a n d o :

    Nomeao: Pelo Presidente da Rep., depois de aprovada aescolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

    Mandato: 2 anos, admitida umareconduo. Composio: 14 membros, sendo:

    O PGR que o preside;

    4 membros do MPU;o Assegurada a representao de

    cada uma de suas carreiras(MPF, MPT, MPM, MPDFT);

    3 membros do MPE;

    2 juzes O STF indica um deles e o STJ indica outro. 2 advogados, indicados pelo Conselho Federal da OAB;

    2 cidados de notvel saber jurdico e reputao ilibada ACmara indica um deles e o Senado indica outro;

    Competncia:

    2 - Compete ao Conselho Nacional do Ministrio Pblico ocontrole da atuao administrativa e financeira do Ministrio Pblico e

    Sero indicados pelos

    respectivos MP s.

    E dentre esses 1 ser

    escolhido corregedor

    nacional.

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    do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo-lhe:

    I - zelar pela autonomia funcional e administrativa do MinistrioPblico, podendo expedir atos regulamentares, no mbito de sua

    competncia, ou recomendar providncias;II - zelar pela observncia do art. 37 e apreciar, de ofcio ou

    mediante provocao, a legalidade dos atos administrativospraticados por membros ou rgos do Ministrio Pblico da Unio edos Estados, podendo desconstitu-los, rev-los ou fixar prazo paraque se adotem as providncias necessrias ao exato cumprimento dalei, sem prejuzo da competncia dos Tribunais de Contas;

    III - receber e conhecer das reclamaes contra membros ourgos do Ministrio Pblico da Unio ou dos Estados, inclusive contra

    seus servios auxiliares, sem prejuzo da competncia disciplinar ecorreicional da instituio, podendo avocar processos disciplinares emcurso, determinar a remoo, a disponibilidade ou a aposentadoriacom subsdios ou proventos proporcionais ao tempo de servio eaplicar outras sanes administrativas, assegurada ampla defesa;

    IV - rever, de ofcio ou mediante provocao, os processosdisciplinares de membros do Ministrio Pblico da Unio ou dosEstados julgados h menos de um ano;

    V - elaborar relatrio anual, propondo as providncias que julgarnecessrias sobre a situao do Ministrio Pblico no Pas e as

    atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem prevista noart. 84, XI.

    Corregedor nacional

    3 - O Conselho escolher, em votao secreta, um Corregedornacional, dentre os membros do Ministrio Pblico que o integram,vedada a reconduo, competindo-lhe, alm das atribuies que lheforem conferidas pela lei, as seguintes:

    I - receber reclamaes e denncias, de qualquer interessado,relativas aos membros do Ministrio Pblico e dos seus serviosauxiliares;

    II - exercer funes executivas do Conselho, de inspeo ecorreio geral;

    III - requisitar e designar membros do Ministrio Pblico,delegando-lhes atribuies, e requisitar servidores de rgos doMinistrio Pblico.

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    Oficiar junto ao Conselho

    4 - O Presidente do Conselho Federal da Ordem dosAdvogados do Brasil oficiar junto ao Conselho.

    Ouvidorias do Ministrio Pblico

    5 - Leis da Unio e dos Estados criaro ouvidorias do MinistrioPblico, competentes para receber reclamaes e denncias dequalquer interessado contra membros ou rgos do MinistrioPblico, inclusive contra seus servios auxiliares, representandodiretamente ao Conselho Nacional do Ministrio Pblico.

    34. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009) O Conselho Nacionaldo Ministrio Pblico tem dentre outras competncias, a de efetuar ocontrole da atuao administrativa e financeira do Ministrio Pblico edo cumprimento dos deveres funcionais de seus membros.Comentrios:

    esta a funo bscia do CNMP. Trata-se de um rgo administrativocriado juntamente com o CNJ pela EC 45/04, que ficar incumbido decontrolar atividades administrativas e financeiras dentro do MP, almde controlar se os membros esto cumprindo os seus deveresfuncionais (CF, art. 130-A 2). Para isto a Constituio elencou umarelao de competncias nos incisos do art. 130-A, 2.

    Gabarito: Correto.

    35. (FCC/Analista - TRT 15/2009) Dentre as atribuies doConselho Nacional do Ministrio Pblico est a de rever, de ofcio oumediante provocao, os processos disciplinares de membros doMinistrio Pblico da Unio ou dos Estados julgados h menos de umano.Comentrios:

    O CNMP funciona para o MP, assim como o CNJ funciona para o PoderJudicirio. Da mesma forma que a Constituio estabelece (CF, art.103-B, 4, V) que cabe ao CNJ rever, de ofcio ou medianteprovocao, os processos disciplinares de juzes e membros detribunais julgados h menos de um ano, ela tambm estabelece(CF, art. 130-A, 2 , IV) que cabe ao CNMP rever, de ofcio oumediante provocao, os processos disciplinares de membrosdo Ministrio Pblico da Unio ou dos Estados julgados h menosde um ano.

    Gabarito: Correto.

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    36. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional doMinistrio Pblico pode avocar processos disciplinares em curso, paraconhecimento e parecer opinativo, devendo restitulos aos rgos de

    origem para deciso final, em respeito competncia disciplinar dainstituio do Ministrio Pblico.

    Comentrios:

    O CNMP o rgo ao qual compete zelar pelas atividadesadministrativas e funcionais do MP. Desta forma, tem amplo poderpara avocar os processos em curso, podendo sobre eles decidir, semque iso implique ofensa competncia disciplinar dos outros rgosdo MP (CF, art. 130-A, 2, II).

    Gabarito: Errado.

    37. (FCC/Analista-MPE-SE/2009) O Conselho Nacional doMinistrio Pblico tem competncia para rever, de ofcio ou medianteprovocao, os processos disciplinares de membros do MinistrioPblico da Unio ou dos Estados, julgados h mais de um ano.

    Comentrios:

    A competncia somente para aqueles processos julgados hmenosde um ano(CF, art. 130-A, 2 , IV).

    Gabarito: Errado.

    38. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O Conselho Nacional doMinistrio Pblico no tem poderes para determinar a remoo demembro do MP.

    Comentrios:

    As competncias do CNMP esto taxadas no art. 130-A 2 daConstituio. Entre muitas outras funes, podemos encontrar noinciso III a funo de determinar a remoo, a disponibilidade ou aaposentadoria com subsdios ou proventos proporcionais ao tempo deservio e aplicar outras sanes administrativas, sendo que, nestescasos assegurada ampla defesa.

    Gabarito: Errado.

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    CNMP - Membros:

    39. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009) O Conselho Nacionaldo Ministrio Pblico compe-se de onze membros, nomeados peloPresidente do Congresso Nacional.

    Comentrios:

    Sero quatorze membros nomeados pelo Presidente daRepblica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta doSenado Federal (CF, art. 130-A).

    Gabarito: Errado.

    40. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Os membros do ConselhoNacional do Ministrio Pblico so nomeados pelo Presidente daRepblica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta doSenado Federal, para um mandato de dois anos, sem possibilidade dereconduo.

    Comentrios:

    Errado. Pelo art. 130-A da Constituio, admitida apenas umareconduo. Organizando ento:

    Nomeao: pelo Presidente da Repblica, depois de aprovada aescolha pela maioria absoluta do Senado Federal;

    Mandato: 2 anos, admitida umareconduo;Gabarito: Errado.

    41. (FCC/Analista - TRT 15/2009) O Presidente do ConselhoFederal da Ordem dos Advogados do Brasil, oficiar junto aoConselho Nacional do Ministrio Pblico.

    Comentrios:

    a literalidade do art. 103-B, 4. importante salientar que oPresidende do Conselho Federal da OAB no um membro doCNMP, ele apenas "oficiar" junto ao CNMP.

    Gabarito: Correto.

    42. (FCC/Analista - TRT 15/2009) Dentre seus membros, oConselho Nacional do Ministrio Pblico contar com dois cidados denotvel saber jurdico e reputao ilibada, indicados um pela Cmarados Deputados e outro pelo Senado Federal.

    Comentrios:

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    Da mesma forma que ocorre para o CNJ, cada uma das CasasLegislativas indicaro 1 cidado, de notvel saber jurdico e reputaoilibada (formando um total de 2 cidados) para serem membros doCNMP (CF, art. 130-A, VI).

    Gabarito: Correto.

    43. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009) O Conselho Nacionaldo Ministrio Pblico escolher, em votao pblica e aberta, umCorregedor nacional, dentre os membros que o integram, permitida areconduo.Comentrios:

    A questo possui 2 erros, o primeiro que, nos termos daConstituio em seu art. 130-A, 3, a escolha do Corregedor

    nacional ser feita, dentre os membros do Ministrio Pblico que ointegram, em votao secreta. O outro erro que, segundo omesmo dispositivo, fica vedada a sua reconduo.

    Gabarito: Errado.

    44. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009) O Conselho Nacionaldo Ministrio Pblico presidido pelo Presidente do Supremo TribunalFederal.Comentrios:

    O Presidente do STF, autoridade mxima do Judicirio, ir presidir oCNJ. Desta forma, quem preside o CNMP o PGR, autoridade mximado Ministrio Pblico.

    Gabarito: Errado.

    45. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O Conselho Nacional doMinistrio Pblico deve ser presidido por seu conselheiro mais antigo.

    Comentrios:

    O presidente do CNMP o Procurador-Geral da Repblica (CF, art.130-A, I).

    Gabarito: Errado.

    46. (FCC/Secretrio-MPE-RS/2008) O Conselho Nacional doMinistrio Pblico composto por 14 membros, dentre os quais seincluem dois juzes indicados, um pelo Supremo Tribunal Federal eoutro pelo Superior Tribunal de Justia.

    Comentrios:

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    Segundo o art. 130-A, IV, dois juzes iro compor o CNMP, o STFindica um deles e o STJ indica outro.

    Gabarito: Correto.

    47. (FCC/Secretrio-MPE-RS/2008) A competncia paraprocessar e julgar os membros do Conselho Nacional do MinistrioPblico nos crimes de responsabilidade privativa do STF.

    Comentrios:

    O CNMP, junto com o PGR, rgo de cpula do Ministrio Pblico,assim, seus membros, tal qual os membros do CNJ sero julgadospelo Senado Federal.

    Gabarito: Errado.

    Advocacia Pblica, Advocacia e Defensoria Pblica

    Eu sei que o edital no disse expressamente para estudar estesartigos, mas, eu considero invivel um bom entendimento da funoda defensoria pblica e da atuao do defensor pblico sem quevejamos estes pontos.

    Advocacia-Geral da Unio

    Art. 131. A Advocacia-Geral da Unio a instituio que,diretamente ou atravs de rgo vinculado, representa a Unio,judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da leicomplementar que dispuser sobre sua organizao e funcionamento,as atividades de consultoria e assessoramento jurdico do PoderExecutivo.

    1 - A Advocacia-Geral da Unio tem por chefe o Advogado-

    Geral da Unio, de livre nomeao pelo Presidente da Repblicadentre cidados maiores de trinta e cinco anos, de notvel saberjurdico e reputao ilibada.

    2 - O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituio deque trata este artigo far-se- mediante concurso pblico de provas ettulos.

    Dvida Ativa Tributria e a PGFN

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    3 - Na execuo da dvida ativa de natureza tributria, arepresentao da Unio cabe Procuradoria-Geral da FazendaNacional, observado o disposto em lei.

    - - P o r s im e t r i a f e d e r a t i v a : a e x e c uo d i v i d a a t i v a t r i b u t r i a

    d o Es t a d o s c a b e p r o c u r a d o r i a d a f a z e n d a e s t a d u a l .

    Procuradoria dos Estados e DF

    Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal,organizados em carreira, na qual o ingresso depender de concursopblico de provas e ttulos, com a participao da Ordem dosAdvogados do Brasil em todas as suas fases, exercero arepresentao judicial e a consultoria jurdica das respectivasunidades federadas. (Redao dada pela EC 19/98 que inseriu a

    obrigatoriedade da OAB participar das fases do concurso) depender de concurso pblico de provas e ttulos; ter participao da OAB em todas as fases do certame;

    Pargrafo nico. Aos procuradores referidos neste artigo assegurada estabilidade aps trs anos de efetivo exerccio, medianteavaliao de desempenho perante os rgos prprios, aps relatriocircunstanciado das corregedorias.(Includo pela EC 19/98)

    Advogado

    Art. 133. O advogado indispensvel administrao da justia,sendo inviolvel por seus atos e manifestaes no exerccio daprofisso, nos limites da lei.

    Defensoria Pblica

    Art. 134. A Defensoria Pblica instituio essencial funo

    jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientao jurdica e adefesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5,LXXIV.

    (CF, art. 5, LXXIV Assistncia jurdica integral e gratuitapelo Estado a quem dela necessitar).

    1 Lei complementar organizar a Defensoria Pblica da Unio edo Distrito Federal e dos Territrios e prescrever normas gerais parasua organizao nos Estados, em cargos de carreira, providos, na

    classe inicial, mediante concurso pblico de provas e ttulos,

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    assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade evedado o exerccio da advocacia fora das atribuies institucionais.(Renumerado pela EC 45/04)

    O r g a n i z a n d o :

    Lei complementar: Organizar a Defensoria Pblica da Unio e do DF e

    TFs;

    Prescrever normas gerais para sua organizao nosEstados, em cargos de carreira.

    Ingresso na Carreira: Na classe inicial, os cargos dacarreira, sero providos mediante concurso pblico deprovas e ttulos.

    Garantia: assegurada a seus integrantes a garantia dainamovibilidade.

    Vedao: vedado o exerccio da advocacia fora dasatribuies institucionais.

    Autonomia Funcional e Administrativa s DefensoriasEstaduais

    2 s Defensorias Pblicas Estaduais so asseguradas autonomiafuncional e administrativa e a iniciativa de sua proposta oramentriadentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias esubordinao ao disposto no art. 99, 2.(Includo pela EC 45/04)

    Este pargrafo, acrescentado pela EC 45/04, deu autonomiaadministrativa s Defensorias Pblicas Estaduais, e agora elagozar dos mesmos privilgios oramentrios dispostos para oJudicirio e para o MP (este implicitamente), como ser visto naparte referente s Finanas Pblicas:

    (Art. 99, 2) O encaminhamento da proposta, ouvidos osoutros tribunais interessados, compete:

    Art. 168 Os recursos correspondentes s dotaes

    oramentrias, inclusive os referentes a crditos suplementares

    I No mbito da

    Unio

    II No mbito dos Est.

    e no do DF/TF

    Aos Presidentes do STF e dos T. Sup, com a

    aprovao dos respectivos tribunais;

    Aos Presidentes dos TJ s, com a aprovao

    dos respectivostribunais.

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    e especiais, destinados aos rgos dos Poderes Legislativo eJudicirio, do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica, ser-lhes-o entregues at o dia 20 de cada ms, em duodcimos, naforma da lei complementar.

    Remunerao dos membros das carreiras da Advocacia Pblicae Defensoria Pblica:

    Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nasSees II e III deste Captulo sero remunerados na forma do art.39, 4. (Redao dada pela EC 19/98)

    CF, art. 39, 4 adaptado O subsdio ser fixado emparcela nica, vedado o acrscimo de qualquer gratificao,adicional, abono, prmio, verba de representao ou outra

    espcie remuneratria, obedecido, em qualquer caso a obser-vncia da necessidade de lei especfica e dos tetosremuneratrios.

    48. (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) s defensorias pblicas soasseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa desua proposta oramentria, dentro dos limites estabelecidos na lei dediretrizes oramentrias.

    Comentrios:

    Questo capciosa e tpica do CESPE. Tal autonomia foi insculpida naConstituio apenas para as defensorias pblicas estaduais (CF, art.134 2).

    Gabarito: Errado.

    49. (CESPE/DPE-ES/2009) A autonomia funcional eadministrativa e a iniciativa da prpria proposta oramentria dentrodos limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias so

    asseguradas s defensorias pblicas estaduais e afianam alegitimidade destas para iniciativa de projeto de lei para criao eextino de seus cargos e servios auxiliares, poltica remuneratria eplano de carreira.

    Comentrios:

    Importante mais uma vez salientar que isso se refere somente Defensorias Estaduais (CF, art. 134 2).

    Gabarito: Correto.

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    50. (CESPE/DPE-CE/2008) A Defensoria Pblica da Unio temautonomia funcional e administrativa.

    Comentrios:

    Apenas as defensorias estaduais possuem tal autonomia.

    Gabarito: Errado.

    51. (ESAF/TCU/2006) As Defensorias Pblicas Estaduais,embora possuam autonomia funcional e administrativa, no tm ainiciativa de sua proposta oramentria, a qual permanece sendo decompetncia do Poder Executivo estadual.

    Comentrios:

    Estabelece a Constituio em seu art. 134 2: s Defensorias

    Pblicas Estaduais so asseguradas autonomia funcional eadministrativa e a iniciativa de sua proposta oramentriadentro dos limites estabelecidos na LDO e subordinao ao dispostono art. 99, 2.

    Gabarito: Errado.

    52. (ESAF/PGE-DF/2004) A configurao constitucional doprincpio do acesso justia, quanto aos beneficirios do direito assistncia jurdica integral e gratuita prestada pela DefensoriaPblica ou por quem lhe faa as vezes, apenas obriga o Estado eefetuar esse servio aos que comprovarem insuficincia de recursos.

    Comentrios:

    a combinao dos art. 134 e 5, LXXIV da Constituio: o art. 134diz que a Defensoria Pblica instituio essencial funojurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientao jurdica e defesa,em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5, LXXIV.Enquanto o art. 5, LXXIV - o Estado prestar assistncia jurdicaintegral e gratuita aos que comprovarem insuficincia de

    recursos;Gabarito: Correto.

    isso a pessoal, fim de papo!!!

    Tenho certeza que vocs esto em perfeitas condies de beliscar asprimeiras colocaes do concurso... Aproveitem para refazer osexerccios de todas as aulas e no esqueam: Leiam a norma seca!!!

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    ok?

    Precisando de mim me procurem, estou na torcida por vocs. Noesqueam de me comunicar da vitria alcanada, ok?!

    Grande Abrao, Excelentes Estudos, e uma tima Prova!!!!Vt o r Cru z

    LISTA DAS QUESTES COMENTADAS NA AULA:

    1. (FCC/Tcnico-MPE-RS/2008) O Ministrio Pblico instituio permanente, essencial funo jurisdicional do Estado,incumbindo-lhe a defesa da ordem jurdica, do regime democrtico,dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponveis.

    2. (CESPE/TRT-17/2009)No tocante organizao do Estadobrasileiro, a CF estabeleceu que o Ministrio Pblico instituiopermanente, essencial justia, qual compete representar a Unio,judicial e extrajudicialmente.

    3. (ESAF/PGDF/2007)O Ministrio Pblico junto ao Tribunal deContas do Distrito Federal integra o Ministrio Pblico do DistritoFederal e Territrios.

    4. (FCC/Tcnico-MPE-RS/2008) So princpios institucionais doMinistrio Pblico a unidade, a indivisibilidade e a independnciafuncional.

    5. (ESAF/MPU/2004) O princpio da independncia funcionalsignifica, entre outras consideraes, que cada membro e cada rgodo Ministrio Pblico gozam de independncia para exercer suasfunes em face dos outros membros e rgos da mesma instituio.

    6. (ESAF/MPU/2004) Pelo princpio da unidade, todo e qualquermembro do Ministrio Pblico pode exercer quaisquer das atribuiesprevistas na legislao constitucional e infraconstitucional.

    7. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) Segundo a CF, o MPbrasileiro compreende apenas o MP Federal e o MP dos estados e doDF.

    8. (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) O Ministrio Pblico abrangeo Ministrio Pblico da Unio e os ministrios pblicos estaduais e doDF e territrios.

    9. (FCC/Tcnico-MPE-RS/2008) O Ministrio Pblico estfinanceiramente subordinado Secretaria de Estado da Justia,

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    qual apresentar a sua proposta oramentria, aps ter sidoaprovada pelo Colgio de Procuradores de Justia e pelo ConselhoSuperior do Ministrio Pblico.

    10. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O MP, apesar de dotadode autonomia financeira, no obrigado a elaborar sua propostaoramentria dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizesoramentrias.

    11. (ESAF/TCU/2006) A Constituio autoriza o Poder Executivoa, unilateralmente, ajustar a proposta oramentria do MinistrioPblico Federal, se ela for encaminhada em desacordo com os limitesestabelecidos na lei de diretrizes oramentrias.

    12. (FCC/Analista - TRF 5/2008) O Ministrio Pblico tem comofunes institucionais, dentre outras, a de promover a ao de

    inconstitucionalidade ou representao para fins de interveno daUnio e dos Estados, nos casos previstos na Constituio.

    13. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) Ao MP compete promoverprivativamente a ao civil pblica para a defesa do meio ambiente.

    14. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1/2009) A CFenumera, em rol taxativo, as funes institucionais do MP.

    15. (ESAF/CGU/2006) Lei complementar federal, de iniciativaexclusiva do Presidente da Repblica, estabelecer a organizao, asatribuies e o estatuto do Ministrio Pblico da Unio.

    16. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Sobre o Procurador-Geral daRepblica, a aprovao do seu nome se dar pela maioria absolutados membros do Senado Federal.

    17. (FCC/Analista - TRT 15/2009) A destituio do Procurador-Geral da Repblica, por iniciativa do Presidente da Repblica, deverser precedida de autorizao da maioria aboluta do CongressoNacional.

    18. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral daRepblica dever ter mais de trinta e cinco anos de idade.

    19. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral daRepblica ser escolhido dentre integrantes da carreira do MinistrioPblico da Unio.

    20. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral daRepblica ser nomeado pelo Presidente da Cmara dos Deputados.

    21. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O Procurador-Geral daRepblica ter mandato de dois anos, permitida a reconduo.

    22. (FCC/Secretrio-MPE-RS/2008) De acordo com aConstituio Federal brasileira, os Ministrios Pblicos dos Estados e o

    do Distrito Federal formaro lista trplice dentre integrantes da

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    carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que ser nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, paramandato de dois anos,vedada a reconduo.

    23. (FCC/Analista - TRF 5/2008) Os Procuradores-Gerais nosEstados podero ser destitudos por deliberao da maioria absolutado Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

    24. (ESAF/CGU/2008) O Procurador-Geral de Justia doMinistrio Pblico dos Estados e o do Distrito Federal e Territrios nomeado pelo respectivo governador, que o escolhe de lista trpliceelaborada pelos integrantes da carreira.

    25. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) Entre as garantiasconcedidas aos membros do MP est a estabilidade aps trs anos deefetivo exerccio.

    26. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) permitido aos membrosdo Ministrio Pblico exercer atividade poltico-partidria.

    27. (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) Aos membros do MinistrioPblico, ao contrrio do que ocorre com os membros da magistratura,no vedado o exerccio de atividade poltico-partidria.

    28. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) permitido aos membrosdo Ministrio Pblico receber honorrios.

    29. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) permitido aos membrosdo Ministrio Pblico exercer a advocacia.

    30. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) Nos crimes comuns e nosde responsabilidade, os membros do Ministrio Pblico do Estado doRio Grande do Sul sero processados e julgados, originariamente,pelo Tribunal de Justia do Estado do Rio Grande do Sul.

    31. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) Quando um membro doMP se aposenta, vedado a ele advogar no juzo ou tribunal em queatuava, antes de que hajam transcorrido trs anos da aposentadoria.

    32. (ESAF/ENAP/2006) As funes do Ministrio Pblico spodem ser exercidas por integrantes da carreira, que devero residir

    na comarca da respectiva lotao, salvo autorizao do chefe dainstituio.

    33. (ESAF/CGU/2006) vedado ao membro do MinistrioPblico exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra funopblica.

    34. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009) O Conselho Nacionaldo Ministrio Pblico tem dentre outras competncias, a de efetuar ocontrole da atuao administrativa e financeira do Ministrio Pblico edo cumprimento dos deveres funcionais de seus membros.

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    46. (FCC/Secretrio-MPE-RS/2008) O Conselho Nacional doMinistrio Pblico composto por 14 membros, dentre os quais seincluem dois juzes indicados, um pelo Supremo Tribunal Federal eoutro pelo Superior Tribunal de Justia.

    47. (FCC/Secretrio-MPE-RS/2008) A competncia paraprocessar e julgar os membros do Conselho Nacional do MinistrioPblico nos crimes de responsabilidade privativa do STF.

    48. (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) s defensorias pblicas soasseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa desua proposta oramentria, dentro dos limites estabelecidos na lei dediretrizes oramentrias.

    49. (CESPE/DPE-ES/2009) A autonomia funcional eadministrativa e a iniciativa da prpria proposta oramentria dentro

    dos limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias soasseguradas s defensorias pblicas estaduais e afianam alegitimidade destas para iniciativa de projeto de lei para criao eextino de seus cargos e servios auxiliares, poltica remuneratria eplano de carreira.

    50. (CESPE/DPE-CE/2008) A Defensoria Pblica da Unio temautonomia funcional e administrativa.

    51. (ESAF/TCU/2006) As Defensorias Pblicas Estaduais,embora possuam autonomia funcional e administrativa, no tm ainiciativa de sua proposta oramentria, a qual permanece sendo de

    competncia do Poder Executivo estadual.52. (ESAF/PGE-DF/2004) A configurao constitucional doprincpio do acesso justia, quanto aos beneficirios do direito assistncia jurdica integral e gratuita prestada pela DefensoriaPblica ou por quem lhe faa as vezes, apenas obriga o Estado eefetuar esse servio aos que comprovarem insuficincia de recursos.

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    GABARITO:

    1 Correto 19 Correto 37 Errado

    2 Errado 20 Errado 38 Errado

    3 Errado 21 Correto 39 Errado

    4 Correto 22 Errado 40 Errado

    5 Correto 23 Correto 41 Correto

    6 Errado 24 Errado 42 Correto

    7 Errado 25 Errado 43 Errado

    8 Errado 26 Errado 44 Errado

    9 Errado 27 Errado 45 Errado

    10 Errado 28 Errado 46 Correto

    11 Correto 29 Errado 47 Errado12 Correto 30 Correto 48 Errado

    13 Errado 31 Correto 49 Correto

    14 Errado 32 Correto 50 Errado

    15 Errado 33 Errado 51 Correto

    16 Correto 34 Correto 52 Errado

    17 Errado 35 Correto

    18 Correto 36 Errado