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11/2019 ES 041 Rev5 pág. 1 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico ARTERIS Brasil DRENO DE PAVIMENTO Especificação Particular C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Novembro de 2019 DESIGNAÇÃO ARTERIS ES–041 REV 5

DRENO DE PAVIMENTO - Arteris … · Especificação Particular para Execução de Drenagem Longitudinais e de Pavimento Designação ARTERIS ES 041- Rev 5 (Novembro/2019) 1. RESUMO

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11/2019 ES 041 Rev5 pág. 1 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico – ARTERIS Brasil

DRENO DE PAVIMENTO Especificação Particular

C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Novembro de 2019

DESIGNAÇÃO ARTERIS ES–041 REV 5

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Especificação Particular para Execução de

Drenagem Longitudinais e de Pavimento

Designação ARTERIS ES 041- Rev 5 (Novembro/2019)

1. RESUMO

Esta especificação particular estabelece a sistemática a ser empregada na execução de drenos

subsuperficiais. São também apresentados os requisitos concernentes a materiais, equipamentos,

execução, controle de qualidade, condições de conformidade e não-conformidade e os critérios de

medição dos serviços.

2. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

NORMA DNIT 016/2006 – ES Drenagem – Drenos subsuperficiais – Especificação de serviço.

Os documentos relacionados neste item serviram de base à elaboração desta norma e contêm

disposições que, ao serem citadas no texto, se tornam parte integrante desta norma. A edição

apresentada é a que está em vigor na data desta publicação.

3. DEFINIÇÃO

Para o efeito desta Norma é adotada a definição seguinte:

3.1 Drenos Subsuperficiais - São dispositivos feitos na camada subjacente do pavimento para

garantir o escoamento das águas existentes no pavimento direcionando-as para fora do leito

estradal, ou impedir que as águas existentes no terreno adjacente à rodovia penetrem no pavimento.

Quanto à forma construtiva, os drenos podem ser designados como drenos transversais (sangrias)

ou longitudinais.

4. CONDIÇÕES GERAIS

Os drenos longitudinais, devem ser instalados preferencialmente antes da execução das atividades

indicadas para a reparação do pavimento. Devem ser localizados sempre no bordo externo da faixa

2 ou 3 (na interface entre a pista e o acostamento, sempre dentro do acostamento).

As sangrias devem ser executadas nos locais onde forem construídas camadas de macadame para

reforço do subleito ou como sub-base, bem como nos locais onde forem identificados bolsões de

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umidade na pista de rolamento (bombeamento de finos), e deverão ser escavadas até 10 cm abaixo

da cota do fundo da regularização do subleito. As sangrias somente devem ser executadas após a

escavação do pavimento.

As sangrias devem ser construídas para escoar as águas que penetrem no pavimento e percolem

até a camada de macadame, daí até o dreno longitudinal ou à saída dos aterros conforme o caso.

O fechamento das valas só deve ser feito após a inspeção e liberação do fundo da caixa pela

fiscalização, e comprovada a inclinação do fundo da vala em direção à saída, com uma queda

mínima de 3%, medida com gabarito apropriado. Em casos excepcionais, a inclinação do fundo

da vala pode ser ajustada as condições existentes no local.

Após a liberação da escavação, a vala deve ser revestida com uma manta geotêxtil (bidim ou

similar) acompanhando a escavação das paredes e fundo da vala, e deve ser devidamente fixada

com grampo nas paredes laterais. Posteriormente à colocação da manta de geotêxtil, o fundo da

vala deve ser preenchido cuidadosamente com uma camada de 10 cm de material drenante,

evitando sua contaminação com materiais estranhos tais como solo, matéria orgânica etc., e a

perfuração da manta geotêxtil. Sobre esta camada drenante deve ser colocado, no centro da vala,

um tubo perfurado tipo kanaflex ou similar, com diâmetro de 10 cm.

Na junção do dreno transversal (sangria) com o dreno longitudinal deve ser utilizada uma conexão

do tipo “Y” ou “T” de PVC para conectar os dois tubos. As emendas do tubo perfurado devem ser

feitas de topo, utilizando uma conexão de 30 cm do próprio tubo para envolver as duas

extremidades dos tubos, deixando um transpasse de aproximadamente 15 cm para cada lado. Esta

conexão deve ser devidamente fixada nas extremidades dos tubos com o mesmo material de

costura da manta conforme indicado no anexo.

No interior do dreno, o tubo perfurado não deve ser envolvido com manta geotêxtil.

A seguir a vala deve ser preenchida cuidadosamente com material drenante em camadas de no

máximo 30 cm de espessura devidamente adensadas, evitando sua contaminação com materiais

estranhos tais como solo, matéria orgânica etc, até a cota de fechamento do dreno. Cuidados

especiais devem ser tomados, para evitar que o equipamento de compactação perfure ou danifique

a manta geotêxtil. A manta de geotêxtil deve ser cortada com utilização de uma tesoura, não

podendo ser rasgada ou cortada com outro tipo de ferramenta.

Na interface entre o pavimento existente e o dreno deve ser colocada previamente uma manta

geotêxtil, envolvendo a manta existente nas paredes laterais do dreno conforme desenho em anexo.

Na cota de fechamento do dreno, a manta de geotêxtil deve ser fechada, garantindo-se o transpasse

da mesma na largura total do dreno.

A cota de fechamento do dreno transversal (sangria) ou do dreno longitudinal construído no bordo

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externo da faixa 2 ou 3 (dentro do acostamento) deve ficar 15 cm abaixo da cota inferior do

revestimento asfáltico (CBUQ) os quais serão preenchidos com BGS compactada.

Entre a cota de fechamento do dreno e a cota inferior do revestimento asfáltico será colocada uma

camada de 15 cm de BGS devidamente compactada e posteriormente imprimada com CM-30 ou

similar.

Sobre a camada de BGS deve ser aplicada uma camada de concreto asfáltico com a mesma

espessura do revestimento asfáltico existente.

Quando o dreno longitudinal for construído no bordo do acostamento, o fechamento do mesmo

deve executado com um selo de argila devidamente compactado, que somente deve ser executado

após realizada a conexão com o dreno transversal e o fechamento da manta geotêxtil, para evitar

contaminação do material drenante.

No fechamento da saída do dreno, a manta geotêxtil deve ser cortada e realizado o transpasse da

mesma na largura total do dreno confinando o material drenante e posteriormente realizada a

costura da mesma, ficando apenas a saída do tubo perfurado revestido com manta geotêxtil.

Na saída do dreno, o tubo perfurado deve ser revestido com manta geotêxtil até o muro de ala do

dreno. O reaterro sobre o tubo neste local deve ser executado com solo selecionado,

adequadamente compactado e conformado de maneira a se evitar que as águas superficiais

provoquem erosão.

Todos os drenos devem ter suas saídas desobstruídas, independentemente do tipo de dispositivo

de drenagem de coleta (dreno longitudinal, aterro).

Quando o dreno transversal (sangria) for conectado ao dreno longitudinal sua cota de fundo deve

estar na mesma cota do dreno longitudinal.

A contratada deve garantir que todas as atividades sejam finalizadas no mesmo dia, salvo indicada

autorização pela contratante.

5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Todos os materiais utilizados deverão satisfazer aos requisitos impostos pelas normas vigentes da

ABNT, DNIT e Arteris.

5.1. Materiais

5.1.1. Manta Geotêxtil

A manta geotêxtil para utilização em drenos de pavimento deve atender aos requisitos dispostos a

seguir:

Propriedade Norma Unidade Especificação

Pr

op

rie

da

de s me

câ nic as

Resistência à tração faixa larga ABNT NBR 12824

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Valor na Ruptura - L kN/m ≥16

Alongamento - L % >50

Valor na Ruptura - T kN/m ≥14

Alongamento - T % >50

Resistência à tração grab ASTM D 4632

Tração na Ruptura - L N ≥1005

Alongamento - L % >50

Tração na Ruptura - T N ≥920

Alongamento - T % >50

Rasgo Trapezoidal ASTM D 4533

Valor na Ruptura - L N ≥1005

Valor na Ruptura - T N ≥380

Puncionamento ASTM D 4833 N ≥460

Puncionamento CBR ABNT NBR 13359

kN/m ≥2,7

Pro

pri

ed

ade

s

hid

ráu

licas

Permissividade ASTM D 4491 S-1 ≥1,3

Fluxo de água l/min/m² ≥4820

Permeabilidade normal ABNT NBR 15233

cm/s ≥0,38

Abertura aparente 095 ASTM D 4751 mm 0,180(80)

Pro

pri

ed

ade

s

Físi

cas

Comprimento m 150

Largura m 2,30-4,60

Matéria-prima e tecnologia 100% Poliéster -

Filamentos contínuos

Ponto de Fusão 260ºC

5.1.2 Agregados

• Devem ser utilizados, como material drenante, agregados resultantes de britagem de rocha sã,

isentos de pó, impurezas e torrões de argila conforme indicado abaixo. O material drenante deverá

preferencialmente ser lavado na peneira classificadora, não sendo permitida a lavagem posterior

na pilha ou no caminhão basculante.

• O material drenante deve atender as seguintes faixas granulométricas:

100% passante na peneira 2”

No máximo 0,5% passante na peneira #4

No máximo 0,2% passante na peneira #200

• Não serão aceitos materiais drenantes que apresentarem mais que 20% em peso de partículas

lamelares do tipo chatas ou alongadas (Relação 1:3) conforme ARTERIS D-4791.

5.1.3 Tubo Dreno Corrugado Perfurado de Polietileno de Alta Densidade PEAD

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• O tubo deve apresentar o diâmetro nominal de 10 cm

• Os tubos devem ter aberturas para admissão de água com espaçamento uniforme e distribuídas

através de seu perímetro ao longo de todo o seu comprimento.

• A área total mínima das aberturas por comprimento de tubo deve ser de 120 cm²/m.

5.1.4 Brita Graduada Simples

• Esta camada deve atender os parâmetros conforme especificação Arteris ES 008-REV-06

5.1.5 Concreto Asfáltico Usinado a Quente

• Esta camada deve atender os parâmetros conforme especificação Arteris CA-027-REV17

• OBS: O CAUQ utilizado sobre o dreno transversal deverá ser do tipo SPV 12,5 ou SPV 16,0

mm.

5.1.6 Equipamentos

Recomenda-se, no mínimo, a utilização dos seguintes equipamentos:

• Caminhão basculante;

• Retroescavadeira ou valetadeira;

• Sapo compactador;

• Gabarito para a liberação do fundo da cava. Este gabarito deve ser feito em madeira ou

alumínio, com formato de trapézio, com um dos lados do trapézio com altura variando de 1,00 a

1,50 m e no topo coloca-se um nível de pedreiro, para verificar a horizontalidade do gabarito na

sua parte superior, conforme mostrado no desenho abaixo.

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NOTA: todo equipamento utilizado deverá ser vistoriado e aprovado pela concessionária, antes do

início da execução do serviço, de modo a garantir condições apropriadas de operação, sem o que

não será autorizada a sua utilização.

6. EXECUÇÃO

Os drenos devem ser construídos conforme sequência abaixo:

• Os drenos transversais (doravante chamado de “sangrias”) serão executados nos

acostamentos, a partir do bordo da faixa de rolamento, esconsos aproximadamente 45° em relação

ao eixo da pista. Estes drenos somente deverão ser executados nos locais onde for realizada a

reconstrução do pavimento utilizando o macadame como camada de sub-base ou reforço do sub-

leito.

• Drenos longitudinais profundos serão executados com três objetivos:

1. Rebaixar o lenço freático evitando a percolação de agua por baixo do pavimento,

2. Permitir o escoamento das águas existentes no pavimento direcionando-as para fora do leito

estradal, e

3. Conectar as saídas das sangrias, quando não for possível executar a saída das mesmas no

próprio terreno natural e/ou aterro, em especial em áreas de corte.

• A profundidade da vala deve contemplar todas as camadas do pavimento, de forma que a cota

de fundo fique 10 cm abaixo da cota do sub-leito no bordo da pista.

• As valas devem ser abertas com 40 cm de largura seguindo a linha de maior declive.

• As valas devem ser abertas no sentido de jusante para montante e garantindo uma declividade

mínima de 3% em direção à saída,

• As sangrias devem ser executadas no acostamento em posição transversal ou esconsa, junto à

faixa II/ III, ou quando necessário, executar na faixa de segurança junto à Faixa I a cada 50 m, e

obrigatoriamente nos pontos de inflexão vertical (ponto baixo) e no final da caixa.

• O material escavado deve ser retirado do local e disposto em local previamente aprovado pela

fiscalização, de maneira a não prejudicar a configuração do terreno e o escoamento de águas

superficiais,

• Após a escavação e compactação do fundo da vala, é obrigatório a sua liberação utilizando

gabarito adequado para verificar a declividade, antes da colocação da manta geotêxtil, do tubo

perfurado e do material drenante,

• O preenchimento das valas deve ser feito de jusante para montante, com os materiais

previamente selecionados e aprovados,

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• Após a colocação do material drenante na espessura adequada, o mesmo deve ser adensado

em camadas de 30 cm, no máximo, com uso de sapo compactador,

• Em trechos de corte, conectar o dreno transversal (tipo sangria) ao dreno profundo no pé do

corte,

IMAGENS DA EXECUÇÃO:

Figura 1 - Remoção da camada de concreto

asfáltico

Figura 2 - Escavação da vala

Figura 3 - Posicionamento do tubo na vala Figura 4 - Espalhamento da primeira com

espessura de 30 cm

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Figura 5 - Compactação da camada drenante Figura 6 - Fechamento da manta com

transpasse total

Figura 7 - Espalhamento da BGS com 15 cm

de espessura

Figura 8 - Compactação da BGS

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Figura 9 - BGS imprimada Figura 10 - Distribuição do concreto asfáltico

Figura 11 - Compactação da camada de

concreto asfáltico

Figura 12 - Detalhe da conexão tipo Y

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Figura 13 - Conexão da sangria em (Y ou T)

com o dreno longitudinal

Figura 14 - Detalhe da emenda de topo do

tubo corrugado

Figura 15 - Emenda do tubo de topo Figura 16 - Emenda do tubo de topo

Longitudin

al

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11/2019 ES 041 Rev5 pág. 12 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico – ARTERIS Brasil

Figura 17 - saída da sangria envolvida com a

manta

Figura 18 - Terminal de saída da sangria

7. INSPEÇÃO

8.1 Controle dos insumos

O controle tecnológico de todos os materiais utilizados e dos serviços executados são de

responsabilidade da empresa contratada. A fiscalização executará apenas ensaios amostrais a título

de “spot check”. A empresa contratada deve apresentar, no ato da medição, todo controle

tecnológico dos materiais e serviços executados, os quais deverão ser realizados conforme esta

norma.

8.2 Controle de produção

Somente será permitida a colocação dos materiais de enchimento da vala após a inspeção do fundo,

não sendo toleradas variações de declividade inferiores a 3%. Em casos especiais, a critério da

fiscalização a declividade poderá ser reduzida, não devendo ser inferior a 1%.

Caso, na verificação, sejam constatadas variações nas tolerâncias indicadas (largura, profundidade,

declividade etc), os serviços devem ser recusados e refeitos.

A responsabilidade pela qualidade dos serviços executados é integralmente da empresa contratada,

devendo esta, dispor de serviços de laboratório próprio, e/ou contratados, para elaboração de testes

para verificação da qualidade e ensaios tecnológicos, de materiais e dos serviços no campo. A

contratante fiscalizará os trabalhos e aprovará os serviços após realização independente da

contratada, de ensaios amostrais pertinentes a cada serviço.

8.3 Condições de conformidade e não conformidade

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Os controles dos insumos e a verificação dos procedimentos de execução devem ser obedecidos

rigorosamente. Caso as especificações desta norma não sejam atendidas, os serviços devem ser

declarados não conformes e não devem ser pagos até que as irregularidades sejam corrigidas e

aceitas.

8. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

Os serviços conformes serão medidos de acordo com os seguintes critérios:

• Os drenos serão medidos pelo seu comprimento, em metros, executados de conformidade com

o projeto, incluindo o fornecimento e colocação dos materiais, mão de obra, equipamentos,

ferramentas e eventuais necessários à sua execução.

• Os muros de ala serão medidos pela determinação do número de unidades executadas.