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DROPS Revista Diária – Outubro 17 – DIA DE LUTA CONTRA LEILÃO DE LIBRA Esta Revista é dedicada à memória de Franklin Ferreira Neto, um jornalista do interior de Minas Gerais – Visconde do R.Branco -, quem a inspirou e incentivou, publicando-a no seu Blog Consciência de Mata. Ele era um homem simples que deixou saudades até mesmo nos que nem o conheceram. Simplesmente o admiravam... Editor : Paulo Timm – www.paulotimm.com.br BOAS LEITURAS – Com cumprimentos do Paulo Timm COALIZÃO CONTRA USINAS NUCLEARES http://www.brasilcontrausinanuclear.com.br

Drops outubro 17b - ::: PAULO TIMM · o elefante inteiro, ou seja, o que fazer com os outros 85% do petróleo que estão sendo entregues a petrolíferas estrangeiras, através dos

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DROPS Revista Diária – Outubro 17 – DIA DE LUTA CONTRA

LEILÃO DE LIBRA

Esta Revista é dedicada à memória de Franklin Ferreira Neto, um jornalista do interior de Minas Gerais – Visconde do R.Branco -, quem a inspirou e incentivou, publicando-a no seu Blog Consciência de Mata. Ele era um homem simples que deixou saudades até mesmo nos que nem o conheceram. Simplesmente o admiravam...

Editor : Paulo Timm – www.paulotimm.com.br

BOAS LEITURAS – Com cumprimentos do Paulo Timm –

COALIZÃO CONTRA USINAS NUCLEARES http://www.brasilcontrausinanuclear.com.br

CAMPANHA MUNDIAL MALALA PREMIO NOBEL DA PAZ. ELA MERECE.

NÓS "TAMBÉM" PODEMOS...!

ENTRE NESSA! COMPARTILHE ! VAMOS AO MILHÃO DE

COMPARTILHAMENTOS !!!

É nossa maneira de repudiar não a religião nem as ideologia, mas os

fundamentalismos a ...Ver mais

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IMAGENS REVOLUCIONÁRIAS

Nada tenho a dizer, só a mostrar

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SABEDORIA POPULAR

A Carta Testamento de Getúlio Vargas

brasileiro escrito por Getúlio Vargas

1954.

Existe uma nota manuscrita do

Testamento", da qual se conhecem 3 cópias, que foi lido em seu enterro por

Goulart. Existe polêmica quanto a autenticidade do texto datilografado.

Cópia da Carta-testamento de Getúlio Vargas, 24 de agosto de 1954:

Mais uma vez, a forças e os interesses contra o povo coordenaram

novamente se desencadeiam sobre mim. Não me

combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a

minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como

sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.

Sigo o destino que me é impo

grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz

venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social.

Tive de renunciar. Voltei ao governo nos b

subterrânea dos grupos internacionais aliou

revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros

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Nada tenho a dizer, só a mostrar – W.Benjamin

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SABEDORIA POPULAR

Carta Testamento de Getúlio Vargas é um documento endereçado ao povo

etúlio Vargas horas antes de seu suicídio, em 24 de Agosto

Existe uma nota manuscrita do suicídio, e um documento datilografado "Carta

Testamento", da qual se conhecem 3 cópias, que foi lido em seu enterro por

. Existe polêmica quanto a autenticidade do texto datilografado.

testamento de Getúlio Vargas, 24 de agosto de 1954:

Mais uma vez, a forças e os interesses contra o povo coordenaram

novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me

combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a

minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como

sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.

Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos

grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e

venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social.

Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha

subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais

revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros

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é um documento endereçado ao povo

24 de Agosto de

, e um documento datilografado "Carta

Testamento", da qual se conhecem 3 cópias, que foi lido em seu enterro por João

Mais uma vez, a forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e

acusam, insultam; não me

combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a

minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como

sto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos

me chefe de uma revolução e

venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social.

raços do povo. A campanha

se à dos grupos nacionais

revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros

extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário

mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na

potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a

funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o

desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.

Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral

inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas

estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que

importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares

por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos

defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa

economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.

Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão

constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo,

renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda

desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de

rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro,

eu ofereço em holocausto a minha vida.

Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis

minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis

em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos

vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos

manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu

sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração

sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.

E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era

escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui

escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre

em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação

do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O

ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida.

Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro

passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.

COLUNA DO TIMM

. O QUE É BOM PARA O PT É BOM PARA O BRASIL

Paulo Timm – outubro 17 – Copyleft

“Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas

através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se

avoluma.”

Getulio Vargas – Carta Testamento - 1954

“Não seriam vândalos os que entregam patrimônio público para grupos

privados, principalmente estrangeiros?

(Roberto Saturnino Braga e Paulo Metri in “ Quem são os vândalos?”

http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2013/10/16/quem-sao-os-vandalos/)

Beth Carvalho - Ato show dia 03/10 contra o Leilão de Libra! ► 1:11► 1:11

www.youtube.com/watch?v=Ju3xxDZNwoE

28/09/2013 - Vídeo enviado por O Petróleo Tem que Ser Nosso

Venha curtir o melhor da música e entrar na luta contra o leilãodo Campo de Libra! Diferentes ...

*

Hoje, 17 de outubro é o Dia Nacional de Mobilização contra o Leilão do Pré-sal. Por todo o país haverá mobilizações populares visando à exigir o cancelamento da criminosa privatização do petróleo brasileiro. Volta, assim, a sociedade brasileira às ruas,

com uma bandeira bem definida de forte conteúdo histórico: a defesa do petróleo, como fundamento da soberania e do desenvolvimento do Brasil. Campanha de igual caráter uniu o país na década de 50 e culminou na criação da PETROBRÁS, orgulho da engenharia nacional, uma das maiores empresas do mundo. Mas custou o ódio de forças contrárias ao interesse nacional que acabariam levando o então Presidente Vargas ao suicídio no fatídico 24 de agosto de 1954. Na mesma época, outros países eram também sacudidos por forte onda nacionalista, amparadas na defesa de suas riquezas minerais, como Argentina, Irã e alguns árabes, contra a qual desabaram injustificadas intervenções dos países centrais, ciosos de garantias de longo prazo quanto ao abastecimento de petróleo . Este produto, portanto, está, há cem anos no vértice das tensões internacionais e na base de qualquer estratégia de desenvolvimento industrial. Lembremo-nos que Hitler na II Grande Guerra moveu-se contra a União Soviética, com quem tinha um Tratado de Não Agressão desde 1939, justamente por causa do petróleo. Até hoje, aliás, a Rússia tem na exportação do gás e petróleo a força motriz de seu crescimento.

No Brasil tem havido grande euforia desde o anúncio das reservas do pré sal. E este leilão do poço Libra, se mantido pelo Governo, será o primeiro negócio internacional para a sua exploração, já confirmada. Alega o Governo, em defesa da privatização, que necessita dos recursos para novos investimentos indispensáveis à retomada do crescimento nos próximos anos. Contra o leilão, levantaram-se primeiramente as vozes dos especialistas da área, alegando a perda representada pela transferência da enorme reserva estratégica para outros países, agora reverberadas por amplos setores da sociedade. Os próprios trabalhadores do petróleo entraram em greve acrescentando à sua pauta reivindicatória tradicional, o cancelamento do leilão de Libra. Acontecimento significativo que marca um avanço político na luta sindical, incorporando à pauta econômica exigências de caráter político. O movimento contra o leilão de Libra cresceu enormemente nos últimos meses e hoje incorpora cientistas, artistas, estudantes, movimentos sociais, inclusive o MST. O próprio Governo está rachado diante do fato, eis que a Direção Nacional do PCdo B já se

pronunciou também contrária ao leilão, bem assim, alguns setores do PT e do PDT.

A discussão sobre o Leilão de Libra tem suscitado muitas dúvidas, grandes controvérsias e não poucas mentiras. Eis um elenco delas feita por um técnico da área, líder sindical :

Mentiras e verdades sobre o leilão de Libra Mentira nº 1 – O leilão vai desenvolver todas as regiões do país e vai

trazer emprego e renda aos brasileiros. O fato: a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Bicombustíveis - ANP já

realizou 11 leilões e até hoje nenhuma empresa vencedora desses leilões, à exceção da Petrobrás, construiu refinaria, plataforma, navio ou sonda no Brasil.

Mentira nº 2 - O Brasil não possui tecnologia nem recursos financeiros para produzir no pré-sal.

O fato: a) quem desenvolveu a tecnologia inédita no mundo que permitiu a descoberta do pré-sal foi a Petrobrás; b) A Petrobrás possui reservas de, no

mínimo, 60 bilhões de barris de petróleo. O equivalente a pelo menos 6 trilhões de dólares, cotando o barril à média de 100 dólares. Com uma garantia

dessas, que banco deixará de financiar a Petrobrás? Mentira nº 3 - A presidenta Dilma afirma que “ o dinheiro dos royalties vai

permitir grandes investimentos em educação (...) mais creches, alfabetização na idade certa, escolas em tempo integral, ensino médio

profissionalizante, mais vagas em universidades, mais pesquisa e inovação, professores mais preparados e bem remunerados.”

O fato: o dinheiro dos royalties até hoje só serviu para colocar chafarizes em praça pública, porcelanato nas calçadas, financiar shows e campanhas

políticas. Campos dos Goytacazes, o município que mais recebe royalties no Brasil, tem um dos piores IDH, além de ser o recordista no estado do Rio em trabalho escravo. O Estado do Rio, que fica com mais de 80% dos royalties,

tem os professores mais mal pagos e uma das piores escolas públicas do Brasil. Além disso, os royalties representam 15% do petróleo. Mas só 5% , a

parcela reservada à União, estarão garantidos à educação e à saúde. Os 15% dos royalies representam o rabo do elefante. A sociedade quer discutir

o elefante inteiro, ou seja, o que fazer com os outros 85% do petróleo que estão sendo entregues a petrolíferas estrangeiras, através dos leilões.

Mentira nº 4 – O Brasil já assimilou a ideia de realizar leilões. O fato - Embora a imprensa hegemônica, que está a serviço das grandes

empresas, boicote as verdades sobre o campo de Libra, para enganar o povo e beneficiar as empresas, o povo não apoia a entrega das riquezas do país a

multinacionais estrangeiras. Nas décadas de 1940-50, os brasileiros criaram a campanha “O petróleo é

Nosso!”, a maior campanha cívica do país. Isso quando o petróleo ainda era um sonho. Agora que é realidade, temos o desafio de barrar os leilões.

Mentira nº 5 –Leilão não é privatização. Fato: no caso de Libra, quem ganhar o leilão terá direito de explorar o campo

por 40 anos. Em quatro décadas, a petrolífera estrangeira vai secar a reserva. Petróleo não tem duas safras. São reservas que não se renovam e levam

milhões de anos para se formar.

Mentira nº 6 – Temos que aproveitar a oportunidade e vender todo o nosso petróleo, porque a tendência é a queda do preço desse comodity. Fato: os especialistas de petróleo são categóricos. À medida que ficar mais

escasso a tendência é o preço do petróleo ultrapassar a marca de 100 dólares o barril. Aliás, o petróleo tem sido o motivo das guerras contemporâneas.

Alguém tem dúvidas sobre porque é tão disputado? Porém, a maior de todas as verdades foi pronunciada pela atual presidente da

República. Durante a campanha, em 2010, Dilma Rousseff disse e está gravado que: “Privatizar o pré-sal é um crime e que ele é o nosso passaporte

para o futuro”.

RIO DE JANEIRO, 02 de outubro de 2013 Emanuel Cancella - Técnico da Petrobrás há 38 anos, Secretário Geral da FNP

e do Sindipetro-RJ

O Leilão de Libra, na Bacia de Santos, com um volume de petróleo correspondente à 80% das descobertas já feitas pela PETROBRÁS , contraria também todo o discurso anti-privatista sobre o qual o PT construiu sobre plataforma anti-FHC. A própria Presidente sempre considerou a privatização, ora em curso, como um crime contra a soberania presente, assacado contra as gerações vindouras. Agora ambos capitulam diante das exigências de caixa do Governo. E difundem, sibilinamente, a idéia - entre seus militantes- de que aquilo que é bom para a manutenção do Partido no Governo é bom para o Brasil...Isso é um desrespeito com a cidadania e uma incompreensão profunda sobre os caminhos do aprofundamento da democracia-entre-nós.

As manifestações de hoje deverão prosseguir com intensidade até o dia marcado para o Leilão: 21 próximo. Prevendo reações dos movimentos sociais organizados o Governo já anuncia que colocará o Exército na rua para garantir a ordem. Ruim. Muito ruim. Tudo para intimidar a mobilização na defesa de um bem estratégico que será sumariamente transferido, com o Leilão, para potências concorrentes. Depois de 30 anos restar-nos-ão apenas os rastros de eventuais acidentes ambientais de proporções ainda desconhecidas e as lacunas de mais um ciclo odioso de crescimento baseado num enclave estrangeiro de exportação.

NOTICIA EM DESTAQUE

Jornal Hora do Povo

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) aprovou resolução,

orientando suas entidades filiadas em todo o país a se

engajarem, junto com os movimentos sociais, nas atividades de

mobilização programadas contra o leilão do Campo de Libra, o

primeiro do pré-sal, programado pela Agência Nacional do

Petróleo (ANP) para o dia 21 de outubro próximo.http://br-

mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=f7tk2f7qnlj2e#

"A direção da CUT reafirmou sua posição em defesa dos

interesses da população e da soberania nacional, colocando-se

contra o leilão do Campo de Libra", diz o texto, aprovado em

reunião da executiva nacional da Central, realizada na terça e

quarta-feira (24 e 25), em São Paulo. O encontro também se

posicionou sobre ações contra o projeto de lei que trata das

terceirizações (PL 4.330), comunicação e reforma política.

Com relação ao leilão de Libra, a resolução da Central orienta

as entidades à participação nas atividades que já estão sendo

organizadas pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), que

seguem o seguinte calendário:

Dia 30 de setembro, acampamento da FUP em Brasília; 3 de

outubro, greve nacional dos petroleiros e atos relativos aos 60

anos da Petrobrás; dia 7, ato político no Rio de Janeiro; 17, Dia

Nacional de Luta contra o Leilão de Libra, com passeatas nas

capitais; e dia 21, ato público com participação de todas as

centrais sindicais e movimentos sociais no local do leilão.

CONTRA O LEILÃO DE LIBRA, MOVIMENTOS VOLTAM ÀS RUAS.

17/10/2013 por carlosadoria Leilão de Libra: movimentos voltam às ruas nesta quinta-feira. Em Dia Nacional de Luta contra o Leilão de Libra, na Bacia de Santos, sindicatos e movimentos sociais voltam às ruas nesta quinta-feira (17). As organizações alertam que o processo do leilão fere a soberania nacional uma vez que é vantajoso apenas para as companhias transnacionais. O leilão está marcado para a semana que vem. Seu valor está estimado em cerca de 1,5 trilhão e, sozinho, equivale a mais de 80% de todas as reservas provadas da Petrobras descobertas ao longo dos 60 anos de atuação da empresa. A informação é publicada pelo jornal Brasil de Fato, 16-10-2013. Em São Paulo, os atos contra o leilão estão marcados para às 17 horas com a concentração na Praça Oswaldo Cruz, região central da capital. Em Campinas, o Comitê Regional contra o Leilão de Libra e em Defesa do Pré-sal fará uma campanha contra o leilão, no centro da cidade, durante toda a semana. Em Recife, a manifestação será em frente à sede administrativa da Petrobrás, das 7 às 12 horas e, em Natal, os petroleiros e movimentos sociais vão se mobilizar no calçadão da Rua João Pessoa, às 16h30. Rio Grande do Norte e Pernambuco também sairão às ruas. Além das manifestações, os petroleiros – que estão em campanha salarial – também entram em greve. A proposta foi indicada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e aprovada pelos trabalhadores do Sindicato Unificado

dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP), em assembleias. Na semana Diversas mobilizações já estão acontecendo pelo país. Nesta quarta-feira (16), os sindicatos dos petroleiros de Santa Catarina, Curitiba, Minas Gerais, Belém e os comitês em defesa do pré-sal, já realizam atos e manifestações em repúdio ao leilão. Na região sul, um ato em conjunto com o Sindipetro-PR de Santa Catarina, movimentos sociais e demais categorias, acontece em frente à Unidade de Operações de Exploração e Produção do Sul (UO-Sul), em Itajaí, nesta quarta-feira (16) às 16h. Em Curitiba, os sindicalistas também vão protestar em frente à Assembléia Legislativa. Uma nova rodada de manifestações está marcada para o dia 21 com a participação de todas as centrais e movimentos sociais envolvidos na campanha nacional. http://petroleiroanistiado.wordpress.com/2013/10/17/contra-o-leilao-de-libra-movimentos-voltam-as-ruas/

‘Governo está promovendo, com o pré-sal, a maior

privatização e entrega da história’

Escrito por Valéria Nader e Gabriel Brito, da Redação

Quarta, 16 de Outubro de 2013 – Correio da Cidadania – www.correiocidadania.com.br

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Acompanhar a realidade brasileira e as narrativas sobre ela tem sido uma experiência complexa.

Em um dia, e por um lado, aparecem, nas grandes mídias, notícias que destacam um crescimento do emprego e do rendimento do trabalho em alguns meses, a perda de fôlego na subida da inflação e até mesmo a recuperação da aprovação ao atual governo diante da queda bombástica da mesma após as manifestações de junho. Até aí, estamos frente a um cenário bem tranquilo no Brasil, bom para o governo e para a população. Em outros dias, e por outro lado, são os mesmos veículos a destacarem os grandes insucessos com que tem se deparado o governo, em face, especialmente, da desistência do leilão do pré-sal pelas grandes corporações do petróleo mundial e da baixa adesão de concorrentes para as concessões de rodovias, ferrovias e aeroportos - o que seriam consequências de um Estado dirigista e de condições escorchantes impostas aos grupos privados.

Tantas meias-verdades, quando não grosseiras manipulações, inserem-se e decorrem de contexto em que já está acirrado o debate eleitoral (faltando ainda quase um ano para o próximo

pleito presidencial) e no qual grandes infraestruturas econômicas (ou o que restou delas) estão novamente no olho de uma acirrada disputa intercapitalista. Para comentar e analisar estes fatos, o Correio da Cidadania conversou com o engenheiro e professor da USP Ildo Sauer, ex-diretor de energia e gás da Petrobras no mandato de Lula.

Em uma conversa que forçosamente teve início pelo primeiro e próximo leilão do pré-sal – do qual os atuais mandatários parecem que não vão arredar pé, a despeito de tantos clamores em contrário, de movimentos sociais até reconhecidos técnicos e estudiosos do setor –, o engenheiro utilizou de sua costumeira lucidez e contundência. Os grandes atores capitalistas que têm ganhado espaço no Brasil nas últimas gestões, desde FHC, passando por Lula, e agora com Dilma, serão, segundo Ildo, novamente contemplados no setor do petróleo. Um processo que se revigora a cada nova investida, e sob a guarda principal do BNDES.

Para o engenheiro, “esse hibridismo do projeto fernandista com o projeto lulista/dilmista coloca um contexto no qual o governo, agora, promove o leilão parcial do petróleo já encontrado, coisa que nenhum país do mundo faz”. É ainda enfático ao dizer que “vender petróleo já descoberto, em leilão, sem quantificar exatamente seu valor, é uma inovação absolutamente estarrecedora, criada por este governo, inspirado na legislação do modelo de partilha, proposto em 2002, como um avanço em relação às concessões, quando ainda persistia um risco grande em relação aos modelos geológicos. Porém, quando o pré-sal foi confirmado (uma teoria de décadas, que só pôde ser comprovada com o avanço da geofísica e dos novos modelos computacionais, nos anos de 2004, 2005, 2006 e 2007 na Petrobras), o modelo de partilha foi superado, já ali”.

A primeira parte da entrevista pode ser lida a seguir. Na segunda parte, que será em breve publicada, prossegue-se com o enfoque de outros setores que passam por lógica de reestruturação semelhante à do petróleo e com uma avaliação do cenário eleitoral.

Correio da Cidadania: Na última entrevista que nos concedeu, você afirmava que o governo Lula “assumiu toda a herança de FHC da dependência associada, da hegemonia financeira no país, de setores privatizados” e que o governo Dilma trata de “destruir tudo que ainda resta de capacidade de planejamento público”. A insistência do governo no próximo leilão de petróleo, no campo de Libra, na área do Pré-Sal, apesar de tantos clamores em contrário, são uma evidência dessa constatação?

Ildo Sauer: Com certeza, sim. A atitude do governo Dilma Rousseff, sucedendo o governo Lula da Silva, confirma, lamentavelmente, a metamorfose no caráter daquilo que foi proposto na campanha de 2002, colocando os governos do PT como sequência natural aos governos neoliberais tucanos. Se os primeiros aprofundaram a dependência associada, os governos do PT a mantiveram e acrescentaram alguns conceitos, que eu diria inspirados na visão da CEPAL, para criar os chamados “campeões nacionais”. Às custas do BNDES e outras garantias vindas do sistema público estatal, puderam se transformar em grandes atores capitalistas, no Brasil, na América Latina, na África e no mundo. Está aí o projeto: os frigoríficos, com a JBS-Friboi; as telecomunicações, com a Andrade Gutierrez; as redes elétricas, com a Camargo Correa; a petroquímica, com a Braskem, do grupo Odebrecht; os biocombustíveis, com o grupo Odebrecht e outros, no Brasil e na África. Todas essas empresas têm os fundos de pensão e empresas estatais como uma espécie de apoio e muleta para os projetos.

Assim, esse hibridismo do projeto fernandista com o projeto lulista/dilmista coloca um contexto no qual o governo, agora, promove o leilão parcial do petróleo já encontrado, coisa que nenhum país do mundo faz. Vender petróleo já descoberto, em leilão, sem quantificar exatamente seu

valor, é uma inovação absolutamente estarrecedora, criada por este governo, inspirado na legislação do modelo de partilha, proposto em 2002, como um avanço em relação às concessões, quando ainda persistia um risco grande em relação aos modelos geológicos. Porém, quando o pré-sal foi confirmado (uma teoria de décadas, que só pôde ser comprovada com o avanço da geofísica e dos novos modelos computacionais, nos anos de 2004, 2005, 2006 e 2007 na Petrobras), o modelo de partilha foi superado, já ali. No estágio em que nos encontramos, depois que o modelo geológico do pré-sal foi confirmado, com uma nova e imensa província petrolífera confirmada, o normal, em qualquer país do mundo, seria delimitar o volume de petróleo envolvido e eventualmente até certificar tal volume. Depois, definir uma estratégia, o que não foi feito.

Por exemplo: na Arábia Saudita, Venezuela, Irã, Iraque, e em todos aqueles campos onde há fortes indícios de petróleo, é feita uma conclusão do processo exploratório – chama-se assim tecnicamente – que permite confirmar o volume envolvido, pra daí definir uma estratégia em relação ao ritmo de produção. E se o volume for muito grande, como o caso brasileiro indica, coordena-se com os demais países produtores, no sentido de garantir que o preço do petróleo possa ser mantido num patamar elevado, gerando mais riqueza para os países produtores. Isso é uma disputa geopolítica estratégica, entre os grandes consumidores – comandados pelos EUA, a China, que entrou no clube agora, e outros em menor escala, como a Índia – e os países produtores – comandados pela OPEP, cujo líder principal ainda é a Arábia, maior produtora, com cerca de 10 milhões de barris por dia, em coordenação com a Rússia, que não é da OPEP, mas também produz quase 10 milhões de barris por dia. OPEP mais Rússia respondem por 35 milhões de barris, dos quase 90 milhões de barris consumidos diariamente no mundo. Parte significativa é produzida e consumida dentro de países como os EUA, que têm uma produção muito grande, inclusive com a entrada agora do petróleo não convencional e o gás não convencional, chamados shale gas e shale oil, com biocombustíveis e outros potenciais de eficiência energética.

Além disso, há o anúncio recente, de 2011, do acordo entre os presidentes Obama e Rousseff, para acelerar o desenvolvimento dos recursos do pré-sal, com a cooperação dos dois países e no interesse de ambos, se é que isso é possível. Mas foi assim que a Casa Branca anunciou o acordo. Os EUA dizem que vão buscar desenvolver sua plataforma continental, atrás de shale gas e oil no mundo inteiro, especialmente no México, por estar próximo, na China, que tem mais recursos, e também na Argentina e Brasil. No México, a Casa Branca já pressiona e negocia a abertura do Golfo do México, na parte do país asteca, pois a parte norte-americana já está em desenvolvimento.

Correio da Cidadania: Diante, portanto, do peso e papel dos EUA no xadrez do petróleo, passou a ser determinante o que pode decorrer na exploração do pré-sal, não?

Ildo Sauer: A estratégia global dos EUA é tentar quebrar a espinha dorsal da OPEP, porque, em 1960, quando ela foi criada, os Estados Nacionais controlavam 2% das reservas mundiais, as multinacionais, 84% e a URSS, 14%. Em 2010, temos o reverso: as multinacionais têm menos de 10% e os Estados Nacionais, na maioria com empresas 100% públicas, ou híbridas, como a Petrobras e a Statoil, e algumas chinesas, detêm, em conjunto, mais de 92% das reservas. Foi isso que permitiu a coordenação da produção, elevando o preço, paulatinamente, desde o primeiro experimento, no início de 2005, quando o barril ainda estava em 30 dólares. Apesar das tentativas da OPEP, em 1973 e 1979, de levantar o preço, isso não se sustentou, porque havia a atuação da União Soviética, que vendia fora da cota, além do próprio México e outros países, que não cumpriam com as cotas e tentavam vender por fora do acordo, o que solapou os preços.

Portanto, essa é a disputa. É evidente que, para um país produtor, com uma riqueza do tamanho do pré-sal (fruto da natureza, pois foi produzido em pelo menos 130 ou 140 milhões de anos - e, do ponto de vista social, fruto de uma luta que em 16 de outubro coroa 60 anos, com o aniversário da Petrobras), tal disputa, natural e social, outorgará à sociedade brasileira uma riqueza que na verdade pertence às gerações futuras. Porque, neste quadro que citei há pouco, o petróleo tende a ter uma possibilidade de valorização nas próximas décadas, na medida em que se aproxima o fim da disponibilidade de recursos convencionais. Os substitutos de petróleo, mais caros, não convencionais, as energias renováveis, ou mesmo a liquefação do carvão, que seria a única forma atualmente possível de fazer energia convencional, ou a mudança do padrão urbano-industrial, tudo isso leva a um custo. E quem controla o petróleo pode se apropriar de uma chamada renda absoluta, renda diferencial, desde que construa as condições políticas para isso, o que a OPEP tem feito.

Portanto, a pergunta é: o acordo que a senhora Rousseff assinou com Obama, em 2011, é do interesse do país? Parece-me que não, é o contrário. O interesse brasileiro deveria ser se coordenar com a OPEP para manter os preços, especialmente no futuro. Até porque, como eu disse, este petróleo que está aí pertence às gerações futuras. O conceito de royalty vem da ideia de que existe um soberano. Antigamente, o soberano era o rei, agora o soberano é o povo. Pelo artigo 20 da Constituição, é a nação brasileira. Arrancar esse petróleo e convertê-lo em moeda, algo possível por muitos modelos técnicos e econômicos, só faz sentido se o petróleo produzido for convertido em uma riqueza superior à que o próprio petróleo representará no futuro, se ainda for mantido nos seus reservatórios.

De maneira que esse é o grande dilema geopolítico, estratégico e ético enfrentado pela sociedade brasileira, quando o governo anuncia o leilão do campo de Libra. Esse é o contexto que deve ser entendido. O governo tem dado mostras de que não compreendeu nem o papel do petróleo na história da energia e da sua reprodução social, e nem a disputa que está aí.

Correio da Cidadania: Caso fosse pra tratar o assunto petróleo com seriedade hoje, o que deveria ser feito, em sua opinião, tanto em termos operacionais, como no que se refere à atual legislação que arbitrará a partilha?

Ildo Sauer: A primeira medida, em qualquer país, seria concluir o processo exploratório, a um custo de aproximadamente 7 bilhões de dólares, fazendo uns 100 poços exploratórios de Santa Catarina ao Espírito Santo, permitindo-nos delimitar o volume de reservas. Isso proporcionaria avaliar com segurança qual estratégia poderia ser tomada. Ao longo de 60 anos, a Petrobras foi capaz de descobrir 20 bilhões de barris convencionais, dos quais 5 bilhões foram produzidos, tendo uma reserva de cerca de 15 bilhões. Mas, no modelo do pré-sal, já temos assegurados, sem confirmação formal, cerca de 60 bilhões de barris. São 15 bilhões em Libra; 9 bilhões em Lula (antigo Tupi); 4 bilhões em Iara; 10 bilhões no campo de Carioca; 9 bilhões no campo de Franco; 2 bilhões em Guará; cerca de 5 bilhões nas áreas das chamadas baleias. De modo que, se fizermos a soma de tudo, chegamos a quase 60 bilhões de barris. Há, no entanto, muitos geólogos e especialistas acreditando que o Brasil tem no mínimo 100 bilhões de barris, podendo chegar a 300 bilhões, o que seria a maior reserva do mundo. Esse é o quadro.

Quando vamos fatiar e vender, fazendo um leilão de 15 bilhões de barris, o acontecimento não é grave só pelo que o país conseguiu acumular em 60 anos de história, com todo o trabalho envolvido da Petrobras; significa também que o modelo de tratar petróleo como algo

convencional, e não como um assunto estratégico, está equivocado. Como disse no começo, o modelo da partilha era interessante antes, quando permitia obter mais recursos públicos em relação ao regime das concessões. Hoje, ambos estão superados.

Todos os países do mundo que possuem grandes reservas, como Arábia, Venezuela, Irã, Iraque, a própria Líbia, Kwait, Emirados Árabes, todos eles têm uma empresa 100% estatal, que é o modelo preferido. Outros, como não têm a empresa estatal, apelam a um modelo de prestação de serviço com a própria empresa.

A Petrobras foi contratada pra concluir o processo exploratório, como já o fez, por causa da capitalização e da cessão onerosa daqueles 5 bilhões de barris (quando da sanção em lei do modelo de partilha). A ironia foi essa: a Petrobras foi contratada pela ANP pra encontrar alguns campos que somassem 5 bilhões de barris. Encontrou Libra, que tinha 15 bilhões, muito além do necessário; encontrou Carioca, com 10; Franco, com 9. Isto é, acabou que o benefício colateral foram as descobertas feitas pela Petrobras.

O certo seria concluir esse processo e saber quanto existe de petróleo no Brasil. E então a Petrobras seria uma prestadora de serviços. Receberia do governo um prêmio muito grande para manter a tecnologia e remunerar as pessoas. Porque a lei da partilha, apesar de todos os seus problemas, só foi sancionada nos últimos dias do governo Lula (22/12/2010), que durante oito anos exerceu, na plenitude, o modelo da concessão, por ele combatido como candidato. Ele exerceu tal modelo por mais tempo que o próprio criador, FHC, que o criou em 1997, começando a exercê-lo a partir de 2000. Mas a lei 12.351/2010 permite, de todo modo, em seu artigo 8, ao governo e à União, estabelecer o contrato de partilha de produção diretamente com a Petrobras, dispensando a licitação, ou mediante a licitação, mas sem modelo de leilão. Assim, ainda que o governo precise arrumar dinheiro, buscar recursos, por razões macroeconômicas, porque está com problemas de fluxo na balança de pagamentos e no equilíbrio das contas públicas, poderia fazê-lo mediante a contratação aberta e transparente da Petrobras, para então buscar os parceiros, negociando aberta e francamente, como é o caso de China, Índia e outros mais.

Mas não. O governo resolve fazer um leilão que assemelho ao seguinte: suponha que cada campo de petróleo corresponde a uma fazenda cheia de bois. E o dono da fazenda vai leiloá-la sem sequer contar o número de bois. É o caso de Libra. A ANP diz que pode ter entre 8 e 12 bilhões de barris, mas muitos geólogos da Petrobras acreditam até em 15. Como fazer o leilão? Péssimo sinal. Indica que estamos abrindo mão de uma estratégia global em benefício de um contrato microeconômico, que se resolve sozinho. Uma vez assinado o contrato com o consórcio, incluindo a Petrobras como operadora ou financiadora, ela pode participar em até 70%. Mas a empresa está quebrada, com dificuldades, por causa da descapitalização que o governo impôs a ela, ao obrigá-la a importar combustíveis (GLT, gasolina, diesel e outros) e vendê-los abaixo do preço de importação. Ao mesmo tempo, a empresa não tem plano de investimentos. Está, portanto, numa situação desfavorável para participar do leilão, dando mais chance aos outros.

Em resumo, o que o governo quer leiloar agora é um duplo recurso: primeiro, o recurso natural, o campo, petróleo; segundo, a capacitação tecnológica da Petrobras, feita operadora e, portanto, minimizando o risco econômico e financeiro do sócio que vier, que só precisará aportar recursos financeiros para cumprir o programa de investimento.

É uma avaliação simples: se esse campo de Libra tiver de fato 15 bilhões de barris, serão necessárias cerca de 20 plataformas, ao custo de 3 a 4 bilhões de dólares, cerca de 70 bilhões

de dólares ao todo. Mas, se a produção for acelerada, por exemplo, pra exaurir o campo em 20 anos, ao invés dos 35 anos possíveis, significa produzir 2 milhões de barris por dia. Com o custo de capital, somado à operação e manutenção, em 15 dólares, com os 15% de royalties, também 15 dólares, sobram 70 dólares, caso o atual preço de 100 dólares por barril seja mantido. Isso multiplicado por 2 milhões de barris por dia dá 730 milhões de barris por ano, mais de 50 bilhões de dólares de ganho líquido por ano. Ou seja, o investimento se paga em um ano ou um ano e meio. No máximo, em dois anos. É o dilema que está colocado.

Correio da Cidadania: Diante de um quadro quase surreal, aparentemente sem paralelo algum no mundo, que rifa nosso planejamento estratégico para o futuro, o que você considera que pode ou dever ser feito contra este leilão?

Ildo Sauer: Sabe qual o grave problema? Se o Brasil começar a colocar de 1 a 2 milhões de barris por dia no mercado, e a Petrobras, no seu plano de negócios, estiver prevendo se tornar uma exportadora grande até 2020, o Brasil poderá já estar exportando de 2 a 3 milhões de barris por dia nesse ano, ficando atrás somente da Rússia e Arábia, junto de Venezuela, Irã (se não for invadido também), Iraque (que não se recuperou), Líbia (que decaiu muito)... Portanto, é o quadro colocado aí. É difícil compreender qual a visão geopolítica e estratégica que motivou o governo a cometer o desatino de propor o leilão desse jeito, sem sequer saber quanto de petróleo existe.

Por isso, também, que eu e outros fazemos a proposta de, primeiro, cancelar e suspender o leilão imediatamente. Estamos buscando parceria, pra entrar na justiça, com movimentos sociais e parlamentares, como os senadores Roberto Requião, Pedro Simon, Randolfe Rodrigues etc. Até o senador Aloyzio Nunes Ferreira e outros têm manifestado apoio a um decreto legislativo que cancele e suspenda o leilão. Outros defendem a entrada na justiça. Mas a base que eu e outros defendemos, principalmente, é que a primeira etapa seria concluir o processo exploratório. Se temos 100 bilhões de barris, ou 200, ou 300, ou 60, a estratégia é uma ou outra, de acordo com a condição. Depois, que se faça um plano nacional de desenvolvimento econômico e social. Para saber quanto teríamos de investir em educação e saúde públicas, mobilidade e reforma urbana, reforma agrária, proteção ambiental, infraestrutura produtiva, ciência e tecnologia e, acima de tudo, a promoção de tecnologia de transição energética, através das fontes renováveis, tornando-as mais baratas e competitivas.

Em algumas décadas, isso será mandamento, e não uma questão de escolha. Só depois de saber o orçamento de tudo isso é que iríamos organizar a produção, em coordenação com os demais países, pra manter o preço elevado e obter o excedente econômico. Isso poderá incluir parcerias estratégicas com países que poderão aportar recursos, por exemplo, China, Índia e outros que precisam de petróleo. Eles têm tecnologias, serviços e produtos que poderiam ajudar a fazer a rede de transporte de alta velocidade nas cidades, entre estados, além de ferrovias, portos e tudo mais. Isso é possível. Com esse plano, poderíamos, então, alterar radicalmente a condição socioeconômica do país, promovendo um país desenvolvido.

Correio da Cidadania: Desse modo, a debatida subordinação está sendo francamente assumida como projeto de país? O ‘bilhete premiado’ está sendo rasgado?

Ildo Sauer: Na linha do que disse na entrevista anterior (‘Pacotes do governo vão completar processo que FHC não conseguiu terminar’), precisamos depender necessariamente das empresas capitalistas, brasileiras ou estrangeiras, como propôs FHC, ou mesmo as nacionais, criadas pelo Lula. Com nossas instituições criadas socialmente – ao estilo do que propuseram

Ruy Mauro Marini, Caio Prado Jr., Theothonio dos Santos, Vânia Brambilla, e outros que trabalham com a dialética da dependência –, seria possível alterar radicalmente os termos de intercâmbio e a inserção internacional de nosso país. Inserção esta que, pela lógica da Dilma, será subalterna, ao apenas aportar petróleo pra jogá-lo pelo mundo, ao invés de construir uma estratégia diferente, pela qual esse intercâmbio se faça em termos menos assimétricos, com maior igualdade, privilegiando o resgate das dívidas sociais do Brasil.

A Constituição brasileira, em seu artigo 5, fala dos direitos sociais. Começa pela educação e saúde, passa pela moradia e muitos outros. O artigo 20 diz que o subsolo, o petróleo e os potenciais hidráulicos pertencem à nação. O governo diz que não tem dinheiro pra cumprir as dívidas do artigo 5, mas está desperdiçando a riqueza potencialmente presente, garantida pelo artigo 20. Portanto, recuperando a dimensão do que têm dito esses teóricos citados – que buscam maior autonomia para a sociedade brasileira na sua relação com os países centrais, da América do Norte, Europa e Ásia –, a utilização dos recursos naturais com vistas à sua apropriação social, ao lado do avanço da capacidade produtiva sob comando público (leia-se, sob comando da Petrobras), faria possível definir uma estratégia capaz de, em uma década, resgatar grande parte da dívida social brasileira. Mas não é que está acontecendo. Não há esse plano. Está tudo sendo feito no improviso, por incompetência, falta de visão estratégica e geopolítica, arrogância, ignorância. Ou ainda má fé, que me custaria acreditar.

Está claro, portanto, que a visão adotada pelo governo - com a respectiva missão delegada à ANP, a partir de uma avaliação superficial do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), de promover o leilão açodadamente - indica um desastre político. Ainda que o governo diga que resultarão muitos recursos e dinheiro dessa estratégia, está claro que não é bem assim. Estamos abrindo as portas para um modelo de entrega. É a maior privatização da história brasileira, muito maior do que a promovida pelos tucanos. Essa senhora Rousseff, de uma tacada só, está promovendo a maior privatização e entrega da história. Repito que não há notícia no mundo, de país algum, que resolva leiloar e vender petróleo, sem saber quanto do produto já foi descoberto. Isso não se faz! É contra qualquer noção de gestão de recursos naturais, no curto, médio e longo prazo.

Correio da Cidadania: Como enxerga, finalmente, e à luz de tudo que foi dito, o fato de, aparentemente, o leilão do campo de Libra não ter atraído a participação de um número maior de empresas, como, por exemplo, a grandes Chevron e Exxon?

Ildo Sauer: Não surpreende, mesmo que a imprensa brasileira tente usar tais empresas a fim de mostrar que o leilão foi um fracasso. Bom, fracasso é fazer o leilão. Como a Petrobras já está decidida, por lei, como operadora, escolhendo quais plataformas e onde comprá-las, não interessa à Chevron, Exxon, BP e BG (esta menor), pois elas querem operar e perseguir óleo. Neste caso, o papel que se reserva a elas é o de sócio financeiro. E tais empresas também sabem que ninguém tem esse dinheiro em caixa, 70 ou 80 bilhões de dólares. Vão todos buscar no mercado financeiro. Hoje, quem tem muito mais recurso financeiro são as empresas chinesas. O Estado chinês acumulou reservas internacionais de 3 trilhões de dólares, grande parte delas emprestada ao governo dos EUA. Obviamente, tirar de lá 80 bilhões pra vir pra cá não tem um significado tão relevante para um país como a China, com a Sinopec, CNPC, Petrochina, seja qual delas estiver nos leilões. Sabe-se que elas, se vierem, vão lucrar muito e ainda vão garantir suprimento seguro para a China com tal modelo.

Valéria Nader, jornalista e economista, é editora do Correio da Cidadania; Gabriel Brito é jornalista.

LEILÃO DE LIBRA – ACESSE E LEIA- AMPLA COBERTURA –

INICIATIVA DESENVOLVIMENTISTAS:

http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/leilaodopetroleo/

8 anexos — Baixar todos os anexos (zipado para

)

Projeto de Lei para redistribuição dos royalties.doc38K Visualizar Baixar

Liminar fez Estados e Municípios perderem mais de Receira.doc55K Visualizar Baixar

Perdas dos estados e municípios com a Liminar a Carmen Lucia.pdf104K Visualizar Baixar

PDS , DE 2013 - Suspensão do Leilão de Libra (1).doc 37K Visualizar Baixar

Projeto de Lei para redistribuição dos royalties.doc38K Visualizar Baixar

Liminar fez Estados e Municípios perderem mais de Receira.doc55K Visualizar Baixar

Perdas dos estados e municípios com a Liminar a Carmen Lucia.pdf104K Visualizar Baixar

PDS , DE 2013 - Suspensão do Leilão de Libra (1).doc 37K Visualizar Baixar

http://www.viomundo.com.br/denuncias/a-opiniao-do-descobridor-do-pre-sal-sobre-o-leilao-de-libra.html

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/metri-3.html

http://www.viomundo.com.br/denuncias/ildo-sauer-eua-querem-destruir-o-preco-do-petroleo-brasil-ajuda.html

http://www.viomundo.com.br/denuncias/leilao-de-libra-alimenta-circulo-vicioso-perverso-petroleo-por-superavit-primario-e-crime-contra-o-brasil.html

http://www.viomundo.com.br/politica/mais-de-80-organizacoes-pedem-a-dilma-que-suspensa-o-leilao-do-pre-sal-de-libra.html

http://www.viomundo.com.br/politica/stedile-dilma-nao-entregue-nosso-pre-sal-para-empresas-estrangeiras.html

http://www.viomundo.com.br/denuncias/nazareno-godeiro-dilma-entrega-libra-a-familias-rockefeller-e-rothschild.html

http://www.viomundo.com.br/denuncias/projeto-que-bloqueia-leilao-de-libra-

nenhum-pais-soberano-independente-leiloa-petroleo-ja-descoberto.html

animação da campanha do petróleo contra o leilão de Libra

http://www.youtube.com/watch?v=mg_-9o9yvoc

Vídeo sobre Leilão de Libra

http://www.youtube.com/watch?v=mg_-9o9yvoc

A VERDADE SOBRE O PETRÓLEO BRASILEIRO – LE MONDE

ou porque nao devemos leiloar nossa petroleo.

Fernando siqueira, :;"@xxxdnn1303.locaweb.com.br

http://www.aepet.org.br/site/uploads/noticias/arquivos/09-10-Le-Monde-Diplomatique-

Fernando-Siqueira.pdf

Video

"Alexander Amorim" <[email protected]> escreveu:

https://www.youtube.com/watch?v=amnbGNoE2kE

É nosso-3-10-13.docx

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Os Brasileiros exigem -3-10-13.doc

24K Visualizar Baixar

O maior campo de petróleo da história está prestes a ser leiloado a

empresas internacionais. Diga não ao leilão do Campo de

Libra! #OPETRÓLEOÉNOSSO

Saiba mais - http://bit.ly/GQ5nNf

pre-sal22.jpg 194K Visualizar Baixar

Por que o pré-sal é de extremo e urgente interesse de todos (assista o vídeo):

http://sensoreconomicobrasil.blogspot.com.br/2013/10/por-que-o-pre-sal-e-de-extremo-e.html

Petróleo, regulação, estratégia - Ernani-UFRJ-BNDES.pdf 159K Visualizar Baixar - 2004 – Importancia: conceitual

Cesar Benjamin via Luiz Oliveira E Silva

Dilma: esqueça o que eu disse

www.youtube.com

Criei este vídeo com o Editor de vídeos do YouTube

Amigos,

Um crime contra o Brasil está prestes a ser cometido e provavelmente você não está sabendo de nada. A mídia

brasileira, comprometida, sonega informações fundamentais que todo cidadão deveria ter acesso para

formar opinião sobre o leilão do campo de petróleo de Libra, tema que afeta a sua vida, a vida de seus filhos, a vida de

seus netos.

O maior campo de petróleo descoberto no planeta nos últimos 20 anos, o Campo de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, com reservas estimadas de 15 bilhões de barris -

que valem ao preço de mercado, hoje, 1 trilhão e 500 bilhões de dólares - vai ser leiloado pela Agência Nacional de

Petróleo no próximo dia 21/10. E maior parte desta riqueza irá para o exterior; como no passado aconteceu com o ouro,

o pau-brasil, o açúcar, etc.

Esta riqueza poderia ficar quase que integralmente com os brasileiros. Por isso, não se deixe enganar. Não acredite no

que querem fazer você acreditar. Desconfie. A mídia comercial está escondendo detalhes fundamentais para

você formar opinião sobre este assunto.

Reaja, e o primeiro passo é se informar.

Peço um pouco de seu tempo para que tome conhecimento de informações fundamentais sobre o leilão de Libra e veja

o outro lado da questão; o lado das pessoas que estão preocupadas com o futuro do Brasil.

Entenda porque você está sendo manipulado. Veja os vídeos.em anexo.

Nos ajude a lutar pelo Brasil. Compartilhe, use a Internet.

Osvaldo Maneschy

Jornalista - Reg. Prof. MT DRT/RJ 12.704

PS. Se você está em Brasília, dê um pulo na terça (15/10)

pela manhã no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, e assista ao debate sobre o assunto (convite

anexo).

---------------------------------------------------

Vídeo 1 (21 minutos)

Com Fernando Siqueira (AEPET), Maria Augusta Tibiriçá, Carlos Lessa (ex-presidente do BNDEs), Ildo Sauer (ex-diretor

da Petrobras), Emanuel Cancela (Sindpetro-RJ), Aloísio Mercadante (Ministro), Paulo Betti (ator), Roberto Requião

(Senador) e outros.

Entenda por que o pré-sal é importante. Compartilhe

http://youtu.be/Nm_uUQMzKCY

Vídeo 2 (12 minutos)

Com João Antônio de Moraes, da Federação Única dos Petroleiros (FUP)

Entenda porque é um crime contra o Brasil leiloar Libra.

Compartilhe

http://www.youtube.com/watch?v=L6oYLCsE-ZM

(http://www.youtube.com/editor)

POSIÇÃO DOS PARTIDOS E ORGANIZAÇÕES CIVIS e PERSONALIDADES

Pagina 13 outubro_final2.pdf 1952K Visualizar Baixar

ACADÊMICOS E EX-DIRETORES DA PETROBRAS DEFENDEM CANCELAMENTO DO LEILÃO DE LIBRA

Broadcast - Rio, 03/10/2013 - Com a proximidade do primeiro leilão do pré-sal, o do campo de Libra, marcado para o próximo dia 21, cresce o tom das críticas e das ameaças contra o governo federal. Em um evento organizado pela Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet) para celebrar os 60 anos da estatal, acadêmicos e ex-diretores se uniram contra a realização da licitação, sob o argumento de que o País estaria cometendo um erro estratégico geopolítico irreparável ao leiloar reservas gigantescas de petróleo e gás natural para países e empresas estrangeiras. O geólogo Guilherme Estrella, diretor de Exploração & Produção da estatal quando os campos do pré-sal foram descobertos, comparou o leilão de Libra ao episódio da descoberta pela Petrobras do megacampo iraquiano de Majnoon, em 1975, com 12,6 bilhões de óleo in place. Embora Brasil e Iraque fossem "países amigos" na ocasião, o governo iraquiano retomou o campo da estatal. "O governo iraquiano nos chamou e disse: com toda a amizade que temos com o Brasil, mas vocês descobriram algo muito grande. Não vai dar para ficar com uma empresa estrangeira, ainda que estatal e ainda que de um país amigo como o Brasil", relatou o especialista. Para Estrella, esse episódio revela que o petróleo se reveste de uma importância fundamental na estratégia geopolítica de qualquer país e que, nesse sentido, o governo brasileiro não deveria realizar a licitação de Libra, cujas reservas são estimadas entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris, praticamente do mesmo tamanho das reservas atuais da Petrobras. "Do ponto de vista geopolítico, não seria interessante que tivéssemos sócios, ainda que sejam estrangeiros de países amigos", argumentou Estrella, em seu discurso durante o evento da Aepet. O ex-diretor da Petrobras ainda defendeu que a presidente Dilma Rousseff cancele o leilão de Libra e reabra a discussão sobre a exploração dos recursos do pré-sal. "A minha esperança é que a presidente Dilma, que é uma nacionalista ferrenha, como pude testemunhar, suspenda (o leilão) e abra a discussão sobre esse tema com a sociedade organizada", comentou. Na mesma linha, o diretor da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, defendeu a suspensão do leilão de Libra sob o argumento de que o campo é muito grande. "Não há necessidade (de se licitar Libra), a não ser por uma política de atração de dólares externos, que não tem nada a ver com a política do petróleo", afirmou. "É muito petróleo em um campo só, ainda mais para dar para os chineses", acrescentou o acadêmico, em referência ao fato de que três empresas chinesas (CNPC, Cnooc e Sinopec) se inscreveram para disputar o leilão e são apontadas como as favoritas. O caráter geopolítico de Libra também foi destacado pelo ex-diretor de Gás & Energia da Petrobras, Ildo Sauer, para defender o cancelamento dos leilões do pré-sal. Para Sauer, que também é diretor do Instituto de Energia e Água (IEE/USP), o Brasil estará cometendo um erro estratégico ao licitar Libra e acelerar o seu desenvolvimento. "A aceleração dessa

produção não é estratégica e só favorece aos Estados Unidos e à China", afirmou. O especialista argumenta que, ao leiloar o campo, o governo brasileiro contribui com a estratégia dos dois países de ampliar a oferta do produto no mercado internacional para reduzir o seu preço. Além desse ponto, Sauer considerou uma temeridade o fato de o governo brasileiro querer licitar o campo de Libra sem saber exatamente qual é o tamanho das reservas no local. "Não saber quantos barris tem é uma vergonha. Entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris é 50% de chance de erro. Você sabe quanto vale 4 bilhões de barris? Vale US$ 300 bilhões produzidos. Como é que vamos deixar no ar uma dúvida de US$ 300 bilhões para um país miserável como o nosso?", questionou o ex-diretor da estatal federal. Nesse contexto, Sauer pediu o cancelamento do leilão de Libra e a revisão de toda a estratégia do Brasil para a exploração de suas reservas de petróleo e gás. "O governo não sabe o que está fazendo. Se sabe, está errado", afirmou. O ex-diretor da empresa defendeu, inclusive, a adoção de ações judiciais contra a realização do leilão, caso o governo não decida cancelá-lo - o que, neste momento, parece muito pouco provável. "Se licitar Libra, o País entrará em um caminho sem volta", acrescentou. O vice-presidente da Aepet, Fernando Siqueira, afirmou que uma série de ações judiciais está em fase de elaboração neste momento, visando a suspensão da licitação de Libra, sendo uma delas de autoria do Ministério Público Federal. Outra frente dos movimentos contra o leilão é um projeto de decreto legislativo, de autoria dos senadores Roberto Requião (PMDB/PR), Pedro Simon (PMDB/RS) e Randolfe Rodrigues (PSOL/AP). A proposta já foi apresentada no plenário do Senado no mês passado e Requião solicitou urgência em sua votação. (Wellington Bahnemann - wellington

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SBPC e abc pedem suspenSBPC e abc pedem suspenSBPC e abc pedem suspenSBPC e abc pedem suspensão dos leilões de petroleo e gás:são dos leilões de petroleo e gás:são dos leilões de petroleo e gás:são dos leilões de petroleo e gás: Cientistas brasileiros enviaram uma carta ao governo pedindo a suspensão do leilão da ANP preo e gásisto para novembro A proximidade entre alguns dos mais importantes aquíferos subterrâneos do país e as áreas com potencial para a descoberta de reservas não convencionais de óleo e gás, como o gás de xisto, levou cientistas brasileiros a reivindicar a suspensão de concessões com esse tipo de reservas.

O objetivo é intensificar estudos sobre a atividade para evitar a contaminação da água usada para consumo humano e irrigação. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) planeja para novembro a primeira rodada de licitações de áreas com potencial para reservas não convencionais. O pedido de suspensão do leilão foi feito pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), em carta endereçada à Presidência da República, ministérios e autarquias relacionados à área energética . "Embora a tecnologia de extração tenha se desenvolvido muito, é preciso aprofundar estudos sobre as áreas", diz o coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Energia e Meio Ambiente e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Jaílson Andrade. "As principais reservas estão abaixo de alguns dos principais aquíferos brasileiros", completa. Andrade cita como exemplo a Bacia do Paraná, considerada uma das mais promissoras para a busca por reservas não convencionais, que está sob o Aquífero Guarani, como é conhecido um complexo de mananciais subterrâneos que ocupa uma área de 1,2 milhão de quilômetros quadrados do Mato Grosso ao Uruguai, passando por outros sete estados brasileiros, pelo leste do Paraguai e o nordeste da Argentina. A bacia foi incluída entre as áreas que serão ofertadas no leilão, segundo resolução publicada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) no início de agosto. Além do Paraná, serão licitadas áreas nas bacias do Acre, Parecis (MT), São Francisco (MG), e Parnaíba (MA/PI). Em todos os casos, há mananciais subterrâneos, como Solimões, Parecis, Urucuia e Itapecuru, respectivamente. Além do risco de contaminação pelos poços, diz Andrade, é preciso estudar a origem e o destino da água utilizada no processo de fraturamento hidráulico, tecnologia para ampliar a recuperação de óleo e gás em jazidas não convencionais - assim chamadas porque não se encontram em reservatórios com pouca porosidade. O fraturamento hidráulico provoca rachaduras na rocha, permitindo a saída do gás. Para isso, usa grandes volumes de água, areia e componentes químicos. Nos Estados Unidos, onde a atividade cresceu exponencialmente nos últimos anos, há uma série de denúncias com relação à contaminação de mananciais com componentes químicos usados na perfuração dos poços. "Em tese, temos uma legislação ambiental e regulatória que é mais que suficiente (para garantir a exploração de jazidas não convencionais). Mas sempre que surge uma tecnologia nova, surge a necessidade de nova regulação", comenta a advogada especialista Andrea Carrasco, do escritório Dannemann Siemsen. Ela cita a definição de competências entre os órgãos ambientais como uma das questões pendentes. Por se tratar de exploração em terra,diz ela, a competência é estadual, mas o Instituto Nacional do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pode vir a ter algum papel no licenciamento. Até o momento, a empresa que mais perto chegou da exploração de gás de xisto no Brasil é a Petra, que tem descobertas no norte de Minas Gerais mas ainda avalia o plano de desenvolvimento das jazidas. A ANP diz que a licitação tem por objetivo ampliar o conhecimento do subsolo brasileiro, com a busca de informações sobre o potencial de reservas não convencionais. Estudo concluído em agosto pela consultoria Advanced Resources International, sob encomenda da Agência de Informações em Energia do governo dos Estados Unidos (EIA, na sigla em inglês), coloca o Brasil na 10ª posição entre os países mais promissores neste segmento, com recursos

potenciais de 245 trilhões de pés cúbicos - ou quase 7 trilhões de metros cúbicos, sete vezes as reservas provadas de gás no país atualmente. Nos Estados Unidos, a produção de gás de xisto é vista como um importante passo para a redução da dependência energética do país. Os efeitos econômicos da atividade, como geração de empregos e, principalmente, a redução do preço da energia são usados como argumento para defender a aceleração da exploração no Brasil. "No nosso caso, por melhor que seja a exploração, não temos como chegar ao preço do gás verificado nos Estados Unidos, porque não temos a malha de gasodutos que eles têm", rebate o professor Andrade. "Além disso, temos outras frentes, como o pré-sal e o etanol. Estão colocando urgência em uma coisa que não é urgente."

Stedile: Dilma, não entregue nosso pré-sal a empresas estrangeiras! publicado em 25 de setembro de 2013 às 16:53

por João Pedro Stedile, em seu blog

No dia 21 de outubro, a Agencia Nacional de Petróleo vai leiloar o maior campo de reservas de petróleo brasileiro, encontrado a 180 km do litoral, com sete mil metros de profundidade.

Lá estão depositados comprovadamente de 12 a 14 bilhões de barris de petróleo. Equivalem a todas as reservas do México. Corresponde a tudo que a Petrobras já explorou nos seus 60 anos de existência.

A importância estratégica para o país é tão grande que durante o debate do segundo turno, da campanha de 2010, a candidata Dilma Rousseff disse que o candidato José Serra queria privatizar e fazer um leilão do petróleo, e que isso era inadmissível, pois o pré-sal deveria ser uma riqueza a ser utilizada apenas em favor do povo brasileiro”.

Três anos depois, em mensagem pública em rede de televisão, a presidenta muda o discurso e assume o que Serra queria fazer, leiloar as reservas do pré-sal para iniciativa privada.

Como será leiloada tamanha riqueza?

A ANP abriu as inscrições e nada menos do que 11 grandes empresa petrolíferas do mundo se habilitaram. Sete são empresas estatais da China, Índia, Portugal, Espanha e Noruega. Três são empresas privadas transnacionais e mais a Petrobras.

A empresa que fizer a melhor oferta de partilha em percentual do petróleo explorado ganhará o leilão ou poderão acontecer parcerias.

Quem ganhar vai pagar ao governo brasileiro R$ 15 bilhões, no mínimo. Esse dinheiro vai para o Tesouro Nacional, que provavelmente vai botar no caixa comum, aquele mesmo que paga os juros da dívida interna para não mais de 5 mil acionistas de bancos.

Depois do leilão, a empresa ganhadora deve seguir a nova regra de partilha, que passou a vigorar no governo Lula. A empresa extrai o petróleo e paga 15% de royalties, que por sua vez serão redivididos entre União, Estados e Municípios.

Dos 5% que irão para a União, 75% serão destinados para a educação e os outros 25% para saúde. Os estados e municípios podem fazer o que quiserem com os royalties e investir em qualquer coisa.

Portanto, não é certa a propaganda de que a renda do petróleo vai para a educação. Apenas ao redor de 15% do total, que são os royalties, podem ter alguma finalidade social.

Além dos royalties, as empresas descontam o custo real de produção da extração. Com isso, vem a partilha. A empresa é obrigada a entregar 50% do saldo, em petróleo, para a União, que certamente vai repassar a Petrobras. Os outros 50% seguramente serão exportados como petróleo cru para os países de origem das petroleiras.

Portanto, independente de qualquer argumento, na prática, estamos entregando 50% de todo o petróleo do pré-sal para as empresas estrangeiras, que despacham o óleo negro para seus países, sem pagar mais nada. Nem impostos nem royalties.

Entrega de 50% da produção em troca de sua exploração

Pela Lei de Partilha, aprovada durante o governo Lula, há um artigo que diz que a União poderá entregar toda a reserva do pré-sal para exploração exclusiva por parte da Petrobras, sem necessidade de leilão. Por que não fazemos isso?

O governo e os colunistas nos jornais têm defendido que a Petrobras está endividada e não tem caixa para investir. O BNDES tem uma política de crédito para tantas empresas privadas, inclusive transnacionais e picaretas em geral, como o Eike Batista. Por que não poderia emprestar para Petrobras?

Por que o Tesouro Nacional – em vez de pagar juros a meia dúzia de especuladores de títulos da divida interna, que levam R$ 200 bilhões por ano – não aplica recursos em investimentos do pré-sal?

Aliás, foi assim que o presidente Lula fez na crise de 2008, quando orientou o desconto do superavit primário e destinou R$ 100 bilhões para o BNDES investir no setor industrial. Foram medidas desse tipo que fizeram a economia brasileira caminhar e impediram o povo brasileiro de sentir os maiores efeitos da crise internacional.

A Petrobras é uma das maiores empresas do mundo e, certamente, tem crédito para conseguir empréstimos também no exterior. Ou alguém acha que as empresas concorrentes têm dinheiro em caixa? As grandes petroleiras vão ao mercado tomar dinheiro emprestado.

As estatais chinesas podem ser as ganhadoras do leilão. Para isso, o Tesouro chinês liberará bilhões de dólares das reservas para as empresas explorarem e levarem o o petróleo cru para a China. Ou seja, vão fazer o que o Tesouro brasileiro não tem coragem.

O governo e os setores neoliberais defendem que esses investimentos estrangeiros são necessários para a economia voltar a crescer. Ora, alguém notou alguma diferença no PIB brasileiro depois de realizados 11 leilões de petróleo e entregues para as empresas transnacionais?

As empresas estrangeiras que ganharem os leilões usam tecnologias de suas matrizes e já trazem os equipamentos. Dos 67 navios petroleiros construídos no Brasil no governo Lula, 63 foram comprados pela Petrobras e quatro pela venezuelana PDVSA.

Nenhuma empresa transnacional que ganhou outros leilões construiu plataformas no Brasil. Nem contratou engenheiros e operários qualificados para suas instalações.

Um colunista de plantão afirmou recentemente que o governo Dilma tem de fazer o leilão logo, pois se os tucanos voltarem ao governo farão do seu jeito. Ora, que argumento mais insólito, fazer logo uma política equivocada porque os nossos adversários fariam mais rápido. Santa paciência.

Petróleo é riqueza do povo

O povo brasileiro precisa dessa riqueza para investir em educação, saúde e tecnologia, como prometeu a candidata Dilma em campanha.

As nossas riquezas não podem ser exportadas como petróleo cru para resolver os problemas da China, Espanha e Portugal. Nós temos pressa é de reformas estruturais que possam acelerar as soluções dos problemas do povo.

Precisamos de investimentos em transporte público, tecnologia, indústria nacional, que gerem empregos de qualidade para o povo brasileiro. Nada disso virá de leilões de petróleo. Se leilões resolvessem os problemas sociais, não haveria tanta insatisfação nas ruas depois de onze leilões.

A alternativa é dar exclusividade para a Petrobras que, com empréstimos do BNDES, do Tesouro ou mesmo no mercado internacional, poderia extrair o petróleo com sua tecnologia e trabalhadores brasileiros. Depois, industrializar esse óleo para gerar ainda mais riquezas e impostos no Brasil.

O que está em jogo é a nossa soberania nacional sobre uma riqueza estimada em um US$ 1 trilhão a ser retirada em 30 anos. O povo brasileiro vai dividir essa riqueza com as empresas estrangeiras? Quem não gostaria de ter garantido o acesso a US$ 500 bilhões ao longo de 30 anos ?

Diante disso, especialistas da universidade, técnicos da Petrobras, dirigentes que atuaram no próprio governo Lula-Dilma, sindicatos dos petroleiros, centrais sindicais e movimentos sociais nos reunimos recentemente em uma plenária e decidimos fazer uma campanha nacional pelo cancelamento do leilão.

O Brasil descobriu uma imensa reserva depois de décadas de pesquisa financiada pelo povo. Temos a garantia constitucional de que o petróleo pertence a todo o povo. Temos tecnologia necessária para explorá-lo.

Esperamos que a presidenta Dilma não entre na história do país no mesmo capítulo que o FHC, referente à entrega das nossas riquezas. FHC entregou os nossos minérios, privatizando a Vale do Rio Doce, a Embraer, as ferrovias e as empresas de telecomunicações.

Não admitimos dividir a nossa riqueza com capitalistas estrangeiros. Lutaremos por nossas ideias e pelos interesses do povo brasileiro. Um governo passa rápido, mas a história de um povo é eterna.

Leia também:

Mais de 80 organizações pedem à Dilma suspensão do leilão do pré-sal

A opinião do descobridor do pré-sal sobre o leilão de Libra

A polêmica na rede sobre o leilão de Libra

Nazareno Godeiro: Dilma entrega Libra a famílias Rockefeller e Rothschild

“Nenhum país soberano, independente, leiloa petróleo já descoberto”

viva la américa!

clipe gravado nas montanhas peruanas

no início do vídeo o locutor fala quíchua, língua indígena ainda hoje falada

por cerca de dez milhões de pessoas de diversos grupos étnicos dos

andes na Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru.

participação da cantora brasileira Maria Rita (3m25s)

essa música ganhou o prêmio de melhor música do ano no Latin Grammy

Awards de 2011

▼ clique aqui para ver a letra ▼

Latinoamérica

► docs.google.com ◄

Quem são os vândalos?

(Veiculado pelo JB digital a partir de 16/10/13)

http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2013/10/16/quem-sao-os-vandalos/

Roberto Saturnino Braga e Paulo Metri *

No dicionário Michaelis pode-se ler que a palavra “vândalo” é oriunda do latim vandalus e, quando usada como um substantivo, tem os seguintes significados: 1) membro dos vândalos, povos bárbaros que devastaram o sul da Europa e se estabeleceram no norte da África; 2) por extensão, aquele que pratica atos de vandalismo; e 3) por extensão ainda, indivíduo que comete atos funestos às artes, às ciências e à civilização. Prestar atenção ao fato de que o significado é abrangente e engloba também o indivíduo que comete atos funestos à civilização, ou seja, por extensão, todos aqueles que não contribuem para ou que prejudicam o bem-estar da sociedade.

Então, nessa abrangência, não seriam vândalos aqueles meios de comunicação que propositadamente informam à população versões erradas de fatos ocorridos, torcendo a realidade e omitindo outras versões e opiniões diferentes? Não seriam vândalos aqueles que desviam recursos do setor público?

Também, não seriam vândalos os juízes que julgam acusados, não pelos fatos e provas, mas pela visão da corrente política da qual são seguidores?

Assim, não seriam ainda vândalos os políticos que fazem de seus mandatos instrumentos, não para a melhoria da condição de vida da sociedade, mas para satisfação de orgulhos e desejos materiais pessoais.

Não seriam vândalos os servidores públicos que esquecem o conteúdo público de suas atividades e se dedicam fortemente ao corporativismo?

Outrossim, não são vândalos aqueles que, de forma irracional, são acometidos de raivas e rancores extremados, sendo capazes de cometer agressões verbais e físicas?

Não são vândalos os que buscam reduzir ao máximo os salários e os benefícios sociais daqueles que empregam?

Não são vândalos os trabalhadores, que revoltados com supostas explorações patronais, depredam seus locais de trabalho? Não seria um ato de vandalismo a mídia quase nunca dar o microfone para as lideranças dos movimentos sociais e chamar sempre para opinar representantes do capital que nunca divergem e sempre se complementam?

A mídia, quando deixa de promover, sistematicamente, debates públicos sobre os diversos temas polêmicos, não estaria exercendo uma forma de vandalismo?

Não seriam vândalos os que entregam patrimônio público para grupos privados,

principalmente estrangeiros? O leilão do campo de Libra, um patrimônio público incomum

pela sua grandiosidade, não se enquadra em um ato de vandalismo?

São vândalos, sim, os que depredam bancos e estabelecimentos comerciais durante manifestações, mesmo que as injustiças sejam tantas que provoquem revolta.

É vândala, também, a polícia que exibe satisfação ao espancar e jogar bombas de efeito moral e spray de pimenta em manifestantes.

São vândalos os mandatários de cargos executivos eletivos que se negam a negociar com trabalhadores.

Como são vândalos os dirigentes de entidades que promovem as manifestações com o pensamento de que, “quanto mais quebra-quebra ocorrer, melhor”.

No entanto, aproveitar o vandalismo para criminalizar os movimentos sociais neste rico momento de expressão de sentimentos e reivindicações que vivemos é um erro profundo. Temos uma oportunidade incomum de crescimento da nossa sociedade. É necessário que cada grupo e cada cidadão façam neste fértil momento suas autoanálises, e, coletivamente, conquistemos um importante degrau superior na escala da conscientização política do povo brasileiro.

* Roberto Saturnino Braga é ex-senador pelo Rio de Janeiro e, bem como Paulo Metri,

conselheiro do Clube de Engenharia.

Boletins de Notícia

MANCHETES EDUCACIONISTAS

CLIPPING DE NOTÍCIAS ELABORADO PELO GABINETE DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE

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Manchetes Educacionistas - 17/outubro/2013 - Edição nº 1187

• Educação esquecida na gaveta • “O professor precisa faltar menos nas escolas”, diz Aloizio Mercadante • Comissão ouvirá especialistas sobre valor necessário para colocar educação

brasileira entre melhores • Comissão fará amplo debate para discutir financiamento da educação • CEARÁ: Alimentação saudável é tema de atividades nas escolas públicas • Resultados do Revalida têm dois adiamentos consecutivos • Elas conquistaram a universidade • Matemática em novo contexto • William Saad Hossne recebe prêmio “Guerreiro da Educação” • SENADO: Projeto que regulamenta profissão de psicopedagogo é aprovado pela CE • Sem dinheiro, creches de São Luís atrasam salários e improvisam merenda • Ensino Fundamental: Por que as mudanças são tão difíceis? • Iracema Nascimento fala sobre os desafios enfrentados na educação • PNE NO SENADO FEDERAL: A RESPONSABILIDADE DO ESTADO É MENOR A

CADA RELATÓRIO • Primeira etapa da Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente atrai 16.945 escolas • Inep lança Banco de Propostas Inovadoras em Avaliação • Tempo para estudo e planejamento pode ser estendido a todos os profissionais da

educação • Coletivo Fora do Eixo e Mídia Ninja serão debatidos em audiência por duas comissões • Osvaldo Sobrinho ressalta importância da educação • Plenário do Senado aprova MP do programa Mais Médicos • Transparência nas escolas privadas • É hora de simplificar a ortografia (Artigo) • SP:Maior concurso de professor tem recorde de inscritos • Ela e as quatro Marias de Sete Lagoas (Artigo) • DF: Bicicletas entregues a estudantes • Hora de preparar o bolso: reajuste vem aí • Estudante de São Gonçalo aprovado em Harvard: ‘Nunca deixei de me divertir para

estudar’ • Garoto de 11 anos já publicou quatro livros, escreve novelas e tem um blog • O professor do século XXI (Artigo) • Ensino integral no Paraná vai priorizar o contraturno • À caça de cientistas • BAURU: Semana Municipal de Educação vai discutir gestão democrática • MT: Deputados já comemoram o fim da greve • PM do RJ prende centenas de manifestantes ilegalmente e gera congestionamento em

delegacias • Ministro do STF suspende corte de ponto de professores estaduais do RJ • Dilma Rousseff presta homenagem a professores no Twitter • Professora diz que observa “festas e cantorias” para ensinar indígenas

• “O professor” não existe: desigualdades em gênero, número e grau entre o professorado brasileiro

• Na Islândia, uma em cada dez pessoas publicará um livro

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Em Destaque

O leilão do pré-sal: a privatização na América do Sul e o modelo chinês - Por Wladmir

Coelho

O povo brasileiro, ao apoiar em 1953 a fundação da Petrobras, pretendia proporcionar ao país exatamente o controle do bem econômico petróleo, entendendo seu emprego como fundamental para o desenvolvimento nacional. A propaganda oficial, em apoio ao leilão do petróleo, oferece um mundo de conquistas; todavia, não passa de ilusões habilmente construídas a partir da manipulação da história, confundindo a população com promessas de royalties para este ou aquele setor. Leia mais...

Vargas, Petrobras e o campo de Libra Por Léo de Almeida Neves

Na sua Carta-Testamento, deixada ao povo brasileiro na manhã fatídica de 24 de agosto de 1954, quando dilacerou com um tiro seu próprio coração, Getulio Vargas disse: “tentei criar a potencialização de nossas riquezas através da Petrobrás e, mal esta começa a funcionar, a onda de agitação se avoluma”. Leia mais...

Da Redação

‘Governo está promovendo, com o pré-sal, a maior privatização e entrega da história’

Por Valéria Nader e Gabriel Brito

O Correio entrevistou o engenheiro Ildo Sauer, ex-diretor da Petrobras no mandato de Lula, em uma conversa que teve início pelo leilão do pré-sal – do qual os atuais mandatários parecem que não vão arredar pé, a despeito de tantos clamores em contrário. “Esse hibridismo do projeto fernandista com o projeto lulista/dilmista coloca um contexto no qual o governo, agora, promove o leilão parcial do petróleo já encontrado, coisa que nenhum país do mundo faz. Vender petróleo já descoberto, em leilão, sem quantificar exatamente seu valor, é uma inovação estarrecedora”.

Política -

15 de outubro de 2013, São Paulo: a “batalha da algema” - Alceu Luis Castilho

O mesmo lúmpen intelectual que se jubila com o vídeo de um bandido sendo baleado, irresponsavelmente turbinado pelos meios de comunicação, é quem dá aval a esse tipo de política do atordoamento, essa estética do gás lacrimogêneo. Leia mais...

A recente afronta aos direitos e à vida dos povos indígenas e quilombolas no Brasil

Sérgio Botton Barcellos e Patrícia dos Santos Pinheiro

Nessa situação política e social, na qual os direitos sociais são sistematicamente violados, percebe-se que os governos direcionam sua ação política para assegurar a "governabilidade", que não dá conta da diversidade identitária do Brasil. Leia mais...

Jogo do poder Frei Betto

A eleição de 2014 está fadada a se reduzir a uma competição de caciques políticos. Nos bastidores, as coligações, de olho em maior tempo de TV, serão armadas à base de promessas na distribuição dos ministérios, caixa 2, loteamento de cargos. - Leia mais...

Cultura - Frankfurt: escritor mostrou o Brasil real - Celso Lungaretti

É uma peça exemplar, antológica, que reproduzo quase na íntegra, poupando os leitores de algumas passagens que, até por serem dispensáveis, tirariam o impacto do principal: o raio-X de um país profundamente injusto e desumano.- Leia mais...

Para ver mais notícias sobre as manifestações clique na seção Brasil nas Ruas.

Redação: Av. Pedroso de Moraes, 677, Cj. 151, Pinheiros, São Paulo - SP, CEP: 05419-000

Telefone: 11 - 3031 - 3297 Email - [email protected]

_______________________________________________ Correiodacidadania mailing list - [email protected]

BOLETIM ECODEBATE

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Portal EcoDebate: edição nº 1.942, de 17/10/2013

A Direita fica à Esquerda, artigo de Efraim Rodrigues

A Direita fica à Esquerda, artigo de Efraim Rodrigues [EcoDebate ] Desde que comecei a

tentar entender o mundo que vedois tipos ideológicos. Tem os que acreditam no

indivíduo construindo o todo, chamados de direita, conservadores, capitalistas, neoliberais etc.

[continue...]

Mercado exige características distintas de produção de farinha de tapioca em duas regiões no estado do Pará, por Raimundo Nonato Brabo

Alves e Moisés de Souza Modesto Júnior

Mercado exige característprodução de farinha de tapioca em duas regiões no estado do Pará, por Raimundo Nonato Brabo Alves e Moisés de Souza

Modesto Júnior [EcoDebate ] O Estado do Pará lidera a produção de mandioca, com participação de 20,54%.

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Portal EcoDebate: edição nº 1.942, de 17/10/2013

A Direita fica à Esquerda, artigo de Efraim Rodrigues

A Direita fica à Esquerda, artigo de Efraim Rodrigues [EcoDebate ] Desde que comecei a

tentar entender o mundo que vejo dois, e somente dois tipos ideológicos. Tem os que acreditam no

indivíduo construindo o todo, chamados de direita, conservadores, capitalistas, neoliberais etc.

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Mercado exige características distintas de produção de farinha de tapioca em duas regiões no estado do Pará, por Raimundo Nonato Brabo

Alves e Moisés de Souza Modesto Júnior

Mercado exige características distintas de produção de farinha de tapioca em duas regiões no estado do Pará, por Raimundo Nonato Brabo Alves e Moisés de Souza

Modesto Júnior [EcoDebate ] O Estado do Pará lidera a produção de mandioca, com participação de 20,54%.

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Justiça obriga Bamin a desocupar terreno de culto afro na Bahia

Justiça obriga Bamin a desocupar terreno de culto afro na Bahia Felizmente, a Justiça prevaleceu

neste caso. Em agosto passado, o juiz José Eduardo das Neves Brito, da comarca de Caetité,

deferiu liminar exigindo a reintegração da posse do terreiro na área usada há décadas para fins de celebração religioságua, árvores, plantas, ervas, são cultuados e preservados, num contraste admirável com o avanço da degradação da natureza nos centros urbanos.

[continue...]

Floresta em pé – quilombolas incrementam produção de açaí no

Floresta em pé - quilombolas incrementam produção de açaí no Pará Manejo da cultura

garante segurança alimentar e renda A Amazônia é um mundo de águas. No Porto da Palha em

Belém, um canto dele, o rio Guamá se impõe. O chão é tomado de folhas de ban

[continue...]

Efeito das novas regras Código de Mineração sobre o meio ambiente preocupa especialista

Efeito das novas regras Código de Mineração sobre o meio ambiente preocupa especialista

Assessora do Inesc afirma que o projeto é frágil do ponto de vista dos compromissos do minerador com a população afetada e com a prevenção de riscos ambientais Representantes dos movimentos sociais têm participado

das discussões que analisam o novo Código da Mineração, PL 5807/13, que está sendo debatido na Câmara doa Deputados.

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Justiça obriga Bamin a desocupar terreno de culto afro na Bahia

Justiça obriga Bamin a desocupar terreno de culto afro na Bahia Felizmente, a Justiça prevaleceu

neste caso. Em agosto passado, o juiz José Eduardo das Neves Brito, da comarca de Caetité,

deferiu liminar exigindo a reintegração da posse do terreiro na área usada há décadas para fins de celebração religiosa, onde a água, árvores, plantas, ervas, são cultuados e preservados, num contraste admirável com o avanço da degradação da natureza nos centros urbanos.

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quilombolas incrementam produção de açaí no Pará

quilombolas incrementam produção de açaí no Pará Manejo da cultura

garante segurança alimentar e renda A Amazônia é um mundo de águas. No Porto da Palha em

Belém, um canto dele, o rio Guamá se impõe. O chão é tomado de folhas de bananeiras e cestos de açaí enfeitam o cenário.

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Efeito das novas regras Código de Mineração sobre o meio ambiente preocupa especialista

Efeito das novas regras Código de Mineração ambiente preocupa especialista

Assessora do Inesc afirma que o projeto é frágil do ponto de vista dos compromissos do minerador com a população afetada e com a prevenção de riscos ambientais Representantes dos movimentos sociais têm participado

sões que analisam o novo Código da Mineração, PL 5807/13, que está sendo debatido na Câmara doa Deputados.

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a, onde a água, árvores, plantas, ervas, são cultuados e preservados, num contraste

aneiras e cestos de açaí enfeitam o cenário.

riscos ambientais Representantes dos movimentos sociais têm participado sões que analisam o novo Código da Mineração, PL 5807/13, que

MPF/SC abre processo de seleção de projetos de preservação ambiental em Joinville

MPF/SC abre processo de seleção de projetos de preservação ambiental em Joinville Recursos para implantação foram depositados pela Companhia

de Navegação Norsul como parte de um termo de ajustamento de conduta O Ministério Público

Federal em Joinville (SC) lançou ontem edital para seleção de projetos na área de preservação ambiental, a serem custeados com os recursos

depositados pela Companhia de Navegação Norsul, em função de termo de ajustamento de conduta assinado no início deste

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Bancada ruralista rejeita e critica homenagem a Chico Mendes na Câmara

Bancada ruralista rejeita e critica homenagem a Chico Mendes na Câmara A bancada ruralista se

recusou a dar o nome de Chico Mendes ao plenário onde funciona a Comissão da Amazônia, na Câmara dos Deputados. Os representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária, que fazem parte da comissão, criticam

duramente a homenagem.

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MPF/SC abre processo de seleção de projetos de ambiental em Joinville

MPF/SC abre processo de seleção de projetos de preservação ambiental em Joinville Recursos para implantação foram depositados pela Companhia

de Navegação Norsul como parte de um termo de ajustamento de conduta O Ministério Público

Federal em Joinville (SC) lançou ontem edital para seleção de projetos na área de preservação ambiental, a serem custeados com os recursos

depositados pela Companhia de Navegação Norsul, em função de termo de ajustamento de conduta assinado no início deste ano.

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Bancada ruralista rejeita e critica homenagem a Chico Mendes na Câmara

Bancada ruralista rejeita e critica homenagem a Chico Mendes na Câmara A bancada ruralista se

dar o nome de Chico Mendes ao plenário onde funciona a Comissão da Amazônia, na Câmara dos Deputados. Os representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária, que fazem parte da comissão, criticam

duramente a homenagem.

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depositados pela Companhia de Navegação Norsul, em função de termo de

Frente Parlamentar da Agropecuária, que fazem parte da comissão, criticam

Saneamento básico no Brasil: ‘Um cenário alarmante’. Entrevista com Édison Carlos, Instituto

Trata Brasil

Saneamento básico no Brasil: 'Um cenário alarmante'. Entrevista com Édison Carlos, Institut

Trata Brasil "O governo federal pretende universalizar o saneamento básico no Brasil em 20 anos (2014 a 2033) e

para isso estima a necessidade de 302 bilhões de reais somente para obras

[continue...]

ONU alerta para o desperdício de um terço dos alimentos produzidos em todo o mundo

ONU alerta para o desperdício de um terço dos alimentos produzidos em todo o mundo As Nações

Unidas alertaram ontem (16), no Dia Mundial da Alimentação, para o desperdício alimentar , uma das principais razões para que 842 milhões de pessoas continuem privadas de quantidades suficientes de alimentos.

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FAO: pessoas saudáveis dependem de sistemas de alimentação saudáveis

FAO: pessoas saudáveis dependem de sistemas de alimentação saudáveis No Dia Mundial da

Alimentação, comemorado neste 16 de outubro, a agência destaca a importância de alimentos

saudáveis para que a população tenha saúde; 842 milhões de pessoas no mundo estão desnutridas. Foto: FAO O Dia Mundial

da Alimentação, comemorado nesta quartasustentabilidade como tema.

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Saneamento básico no Brasil: ‘Um cenário alarmante’. Entrevista com Édison Carlos, Instituto

Trata Brasil

Saneamento básico no Brasil: 'Um cenário alarmante'. Entrevista com Édison Carlos, Instituto

Trata Brasil "O governo federal pretende universalizar o saneamento básico no Brasil em 20 anos (2014 a 2033) e

para isso estima a necessidade de 302 bilhões de reais somente para obras de água e esgotos.

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ONU alerta para o desperdício de um terço dos alimentos produzidos em todo o mundo

ONU alerta para o desperdício de um terço dos alimentos produzidos em todo o mundo As Nações

(16), no Dia Mundial da Alimentação, para o desperdício alimentar , uma das principais razões para que 842 milhões de pessoas continuem privadas de quantidades suficientes de alimentos.

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FAO: pessoas saudáveis dependem de sistemas de alimentação saudáveis

FAO: pessoas saudáveis dependem de sistemas de alimentação saudáveis No Dia Mundial da

Alimentação, comemorado neste 16 de outubro, a agência destaca a importância de alimentos

veis para que a população tenha saúde; 842 milhões de pessoas no mundo estão desnutridas. Foto: FAO O Dia Mundial

da Alimentação, comemorado nesta quarta-feira, 16 de outubro, tem a sustentabilidade como tema.

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para isso estima a necessidade de 302 bilhões de reais somente para obras

milhões de pessoas no mundo estão desnutridas. Foto: FAO O Dia Mundial

Situação análoga à escravidão atinge 29,8 milhões de pessoas no mundo

Situação análoga à escravidão atinge 29,8 milhões de pessoas no mundo Existem atualmente no mundo 29,8 milhões de pessoas em situação análoga à escravidão. A estimativa conrelatório Índice de Escravidão Global 2013, da

Fundação Walk Free. A África e a Ásia, de acordo com o documento, são os continentes com a maior incidência e prevalência de pessoas nessa

[continue...]

Relatório recomenda ao Brasil aprovar PEC do Trabalho Escravo, que tramita há dez anos no

Congresso Nacional

Relatório recomenda ao Brasil aprovar PEC do Trabalho Escravo, que tramita há dez anos no

Congresso Nacional O relatório Índice de Escravidão Global 2013, divulgado pela Fundação Walk Free, recomenda

que o Brasil aprove a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Trabalho Escravo, que tramita há dez anos no Congresso Nacional,

aumente as sanções, a penafortaleça a Lista Suja do Trabalho Escravo; e pressione ainda mais as

empresas que produzem ou que usem produtos provenientes de trabalho

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Situação análoga à escravidão atinge 29,8 milhões de pessoas no mundo

Situação análoga à escravidão atinge 29,8 milhões de pessoas no mundo Existem atualmente no mundo 29,8 milhões de pessoas em situação análoga à escravidão. A estimativa consta do relatório Índice de Escravidão Global 2013, da

Fundação Walk Free. A África e a Ásia, de acordo com o documento, são os continentes com a maior incidência e prevalência de pessoas nessa

condição.

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Relatório recomenda ao Brasil aprovar PEC do Trabalho Escravo, que tramita há dez anos no

Congresso Nacional

Relatório recomenda ao Brasil aprovar PEC do Trabalho Escravo, que tramita há dez anos no

Nacional O relatório Índice de Escravidão Global 2013, divulgado pela Fundação Walk Free, recomenda

que o Brasil aprove a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Trabalho Escravo, que tramita há dez anos no Congresso Nacional,

aumente as sanções, a pena e a multa para o uso de mão de obra forçada; fortaleça a Lista Suja do Trabalho Escravo; e pressione ainda mais as

empresas que produzem ou que usem produtos provenientes de trabalho análogo à escravidão.

[continue...]

Fundação Walk Free. A África e a Ásia, de acordo com o documento, são os

e a multa para o uso de mão de obra forçada;

MPT abre representação contra o MTE por 2,8 mil autos prescritos no Pará

MPT abre representação contra o MTE por 2,8 mil autos prescritos no Pará Siderúrgicas, madeireiras

e fazendeiros paraenses, acusadcrime ambiental e trabalho escravo ficarão livres

de multas O Ministério Público do Trabalho (MPT) no Pará e Amapá abriu representação contra a Superintendência Regional

do Trabalho e Emprego no Pará (SRTE/PA).

[continue...]

[ O conteúdo do EcoDebate é "e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao EcoDebate e, se

for o caso, à fonte primária da informação

“Compreendemos desenvolvimento sustentável como sendo socialmente justo, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for assim não é sustentável. Aliás, também não é desenvolvimento. É apenas um processo exploratório, irresponsável e ganancioso, que atende a uma

minoria poderosa, rica e politicamente influente.”

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MPT abre representação contra o MTE por 2,8 mil autos prescritos no Pará

MPT abre representação contra o MTE por 2,8 mil autos prescritos no Pará Siderúrgicas, madeireiras

e fazendeiros paraenses, acusados de praticar crime ambiental e trabalho escravo ficarão livres

de multas O Ministério Público do Trabalho (MPT) no Pará e Amapá abriu representação contra a Superintendência Regional

do Trabalho e Emprego no Pará (SRTE/PA).

[continue...]

O conteúdo do EcoDebate é "Copyleft", podendo ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao EcoDebate e, se

for o caso, à fonte primária da informação ]

“Compreendemos desenvolvimento sustentável como sendo socialmente amente inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for

assim não é sustentável. Aliás, também não é desenvolvimento. É apenas um processo exploratório, irresponsável e ganancioso, que atende a uma

minoria poderosa, rica e politicamente influente.”

são na lista de distribuição do Boletim Diário do Portal EcoDebate

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