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Departamento Regional de Saúde- DRS XIII- Ribeirão Preto Página 1 DRS XIII - RIBEIRÃO PRETO PLANO REGIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA

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DRS XIII - RIBEIRÃO PRETO

PLANO REGIONAL

DE

SAÚDE DA PESSOA IDOSA

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ÍNDICE

I INTRODUÇÃO 04 II OBJETIVOS 05

Objetivo Geral 05 Objetivo Específico 05

III CARACTERIZAÇÃO TERRITORIAL 05 IV INDICADORES DEMOGRÁFICOS 06

Perfil Populacional 06 População por Sexo e Faixa Etária 07 Pirâmide Populacional 07 População com 60 anos e mais por Região de Saúde 08 Taxa Geométrica de Crescimento Anual da População 09 Índice de Envelhecimento 10 Índice de Futuridade 11 Razão de Dependência 11 V CONDIÇÕES DE VIDA 12 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM 12 Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS 13 VI ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE 14 Taxa de Cobertura de Planos Privados de Assistência à Saúde 14 VII INDICADORES DE SAÚDE 15 Mortalidade por Capítulo do CID 10 15 Tendência de Internações por Todas as Causas em Idosos 16 Tendência da Média de Permanência nas Internações de Idosos 16 Tendência de Valor Médio de AIH nas Internações de Idosos 17 Valor Médio de AIH nas Internações de Idosos 17 Morbidade Hospitalar 18 Tendência da Taxa de Internação por Fratura de Fêmur em Idosos 19 Tendência da Taxa de Internação por Pneumonia em Idosos 20 Tendência da Taxa de Internação por AVC em Idosos 21 Tendência da Taxa de Internação por Diabetes em Idosos 22 Percentual de Internação por Região de Saúde de Idosos por Doenças Respiratórias 23 Percentual de Internação por Região de Saúde de Idosos por Hipertensão Arterial Sistêmica 23 Percentual de Internação por Região de Saúde de Idosos por Causas Sensíveis à Atenção Básica 24 VIII REDE ASSISTENCIAL 24 AMBULATORIAL 24 Atenção Básica 24 Cobertura do Programa de Saúde da Família/Programa de Agentes Comunitários de Saúde 25 Saúde Bucal 26 Articuladores de Saúde do Idoso 26 Média e Alta Complexidade 26 HOSPITALAR 30 Vigilância Sanitária 31 Vigilância Epidemiológica 34

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ÍNDICE

Grupo de Estudos de Grandes Síndromes Geriátricas 34 IX CONCLUSÃO 34 X PRIORIDADES E AÇÕES 35 ANEXOS Anexo I – Quadro de Unidades de Saúde 37 Anexo II – Quadro de Articulador Municipal de Saúde do Idoso 38

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DRS XIII RIBEIRÃO PRETO

PLANO REGIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA

I - INTRODUÇÃO

Diante do Plano Estadual de Saúde da Pessoa Idosa do Estado de São Paulo para o quadriênio de 2.008 a 2.011, este Departamento Regional de Saúde de Ribeirão Preto sentiu a necessidade de elaborar um Plano Regional de Saúde da Pessoa Idosa, visando a discussão e o estabelecimento de prioridades e ações para o Sistema Único de Saúde – SUS em nossa Região, tendo em vista o desenvolvimento ocorrido na estruturação do sistema de saúde no último quadriênio e as transformações sociodemográficas decorrentes do acelerado processo de envelhecimento populacional, que significa um crescimento mais elevado do grupo etário com mais de sessenta anos na população geral, observado em todo o mundo e de maneira mais intensa nos países latino americanos, dentre eles o Brasil.

Este processo de envelhecimento populacional é acompanhado por transformações nas relações sociais e também no perfil epidemiológico que demonstram necessidade de reorganização urgente da atenção à saúde da pessoa idosa.

Considerando as obras: O Desafio do envelhecimento na América Latina (Autores: Richard Jackson, Rebecca Strauss e Neil Howe, com contribuições de Gabriela Aparicio e Keisuke Nakashima, podem verificar que a América Latina, de fato, encontra-se no meio de uma transformação demográfica de longo alcance, pois a fecundidade caiu dramaticamente em quase toda a região nas últimas décadas e a expectativa de vida está aumentando muito, com isso o resultado será uma dramática desaceleração no crescimento populacional e um igualmente dramático envelhecimento da população.

A elaboração do atual Plano ocorre no contexto do Pacto pela Saúde 2006, divulgado pela Portaria MS/GM 399/2006 de 22/02/2006 e regulamentado pela Portaria MS/GM 699/2006 e deve levar em conta as premissas apontadas pelo Ministério da Saúde, nos Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão do SUS; considerando os principais desafios da política de saúde:

• Garantir atenção integral á saúde da pessoa idosa • Promover o envelhecimento ativo e saudável com

qualidade de vida. • Organizar a rede de atenção e estimular estratégias de

gestão do cuidado no sentido de manter e recuperar a autonomia da pessoa idosa

• Capacitar profissionais de saúde da rede do SUS na atenção á saúde da pessoa idosa.

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II - OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL Fomentar ações nos municípios de abrangência do DRS XIII,

que possibilitem que as pessoas envelheçam ativas, independentes e que permaneça o maior tempo possível saudáveis, em ambientes sociais e culturais propícios à sua convivência e que os que apresentarem (DANT) tenha uma assistência adequada e reabilitadora. * DANT- Doenças e Agravos Não Transmissíveis. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Ressaltar e fomentar ações para atender às demandas emergentes diante do envelhecimento populacional.

• Sensibilizar gestores municipais, os atores das ações de Atenção Básica, da Estratégia de Saúde da Família e também do terceiro setor em relação às demandas de Saúde da Pessoa Idosa, para que se implantem uma assistência e atenção qualificada.

• Capacitar os profissionais em termos de conhecimentos, habilidades e atitudes com abordagem multidisciplinar, para ações específicas da saúde da população idosa dependente e ativa.

• Dar andamento ao Projeto de implantação de um Centro de Referência do Idoso.

III – CARACTERIZAÇÃO TERRITORIAL

O Departamento Regional de Saúde de Ribeirão Preto - DRS

XIII situa-se na região nordeste do Estado de São Paulo com uma extensão territorial de 9.348 km².

Faz divisa com os Departamentos Regionais de Saúde: XIV - São João da Boa Vista XV - São José do Rio Preto, V - Barretos e VIII - Franca. A região abrangida pelo Departamento Regional de Saúde de Ribeirão Preto tem sua economia baseada, principalmente, na agropecuária, agricultura e indústria. No entanto os setores de serviços e comércio também são fortes. Essa diversidade econômica garante um desenvolvimento com menos abalos que os das demais regiões do estado.

É considerada um dos pólos econômicos do país, com uma agropecuária de alto nível e moderno setor industrial. Atualmente, a agroindústria sucro-alcooleira e o setor terciário são seus principais destaques no desenvolvimento globalizado. Tudo isso é resultado de uma conjunção feliz de fatores como o solo fértil, a localização privilegiada, a boa infra-estrutura de transportes (alicerçada em rodovias como a Anhangüera, a linha-tronco da Ferroban e um aeroporto de grande porte) e de comunicação, a presença de importantes instituições de ensino superior e centros de pesquisa, além de um movimentado mercado consumidor (SEADE).

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Com o processo de regionalização ocorrido em 2007 o DRS XIII passou a abranger 26 municípios que foram divididos em três Regiões de Saúde.

IV - INDICADORES DEMOGRÁFICOS

PERFIL POPULACIONAL

A densidade demográfica do Departamento Regional de Saúde é de 118,07 habitantes/km², menor que a do estado que é de 162,9 habitantes/km².

Fonte: Tabwin

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A região do Departamento Regional de Saúde de Ribeirão Preto (DRS XIII) ocupa 3,7% da área territorial do Estado de São Paulo, possui uma das menores densidades demográficas do estado, abrangendo 22 municípios com menos de 50 mil habitantes, 02 municípios com 50 a 100 mil habitantes, 01 município com 100 a 200 mil habitantes e 01 município com mais de 500 mil habitantes.

O município sede e os municípios de Sertãozinho, Jaboticabal, Monte Alto e Serrana concentram 66,7% da população dessa região. POPULAÇÃO POR SEXO E FAIXA ETÁRIA, 2008

Faixa Etária Masculino Feminino Total Menor 1 ano 8.934 8.544 17.478 1 a 4 anos 38.314 36.634 74.948 5 a 9 anos 50.053 47.885 97.938 10 a 14 anos 49.248 47.150 96.398 15 a 19 anos 51.979 50.816 102.795 20 a 29 anos 113.840 115.202 229.042 30 a 39 anos 96.831 99.649 196.480 40 a 49 anos 85.202 90.788 175.990 50 a 59 anos 63.516 69.691 133.207 60 a 69 anos 36.173 42.970 79.143 70 a 79 anos 19.940 26.846 46.786 80 anos e mais 8.048 13.187 21.235

Total 622.078 649.362 1.271.440 Fonte: tabwin

PIRÂMIDE POPULACIONAL, 2008

A forma da pirâmide populacional mostra uma população com

baixa natalidade, maior longevidade e com maior proporção de mulheres acima dos 60 anos.

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Fonte: Tabwin

O DRS apresenta um percentual de idosos superior ao do Estado, refletindo um ritmo maior de envelhecimento da população. POPULAÇÃO COM 60 ANOS E MAIS POR REGIÃO DE SAÚDE

Fonte: Tabwin

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Fonte: Tabwin

Fonte: Tabwin

Na Região de Saúde Vale das Cachoeiras todos os municípios apresentam um percentual de idosos superior ao do Estado, refletindo um ritmo maior de envelhecimento da população.

Na Região de Saúde Aquifero Guarani 50% dos municípios apresentam um percentual de idosos superior ao do Estado, refletindo um ritmo maior de envelhecimento da população e 50% apresentam um percentual de idosos inferior ao do Estado, refletindo um ritmo menor de envelhecimento da população.

Na Região de Saúde Horizonte Verde 20% dos municípios apresentam um percentual de idosos superior ao do Estado, refletindo um ritmo maior de envelhecimento da população e 80% apresentam um percentual de idosos inferior ao do Estado, refletindo um ritmo menor de envelhecimento da população.

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TAXA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO ANUAL DA POPULAÇÃO 2000/2009 (em %)

Esta taxa que é influenciada pela dinâmica da natalidade, da mortalidade e das migrações, indica o ritmo de crescimento populacional.

A partir da década de 1970, com a implantação de usinas e plantações e com a excelente malha viária, os municípios menores viram crescer seu contingente populacional, ao abrigarem novos trabalhadores e bóias-frias.

Fonte: SEADE

A taxa de crescimento anual da população da Região Administrativa-RA, no período 2000-2009 foi de 1,49%,superior à taxa do Estado de São Paulo de 1,33%.

ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO - 2009

Este índice nos permite avaliar a razão entre os componentes etários extremos da população, representados por idosos e jovens.

Fonte: Seade

Observamos que os municípios 58% dos municípios abrangidos apresentam índice de envelhecimento superior ao do Estado

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de São Paulo (46,65), sendo que os municípios que apresentam maiores, índices de envelhecimento, ou seja superior a 60,00, são os municípios de Altinópolis, Batatais, Cássia dos Coqueiros, Jaboticabal, Monte Alto, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo e Santo Antonio da Alegria. Indicando na região a participação crescente de idosos em relação aos jovens na população, o que reflete, principalmente, a redução dos níveis de fecundidade e o aumento da esperança de vida dos idosos. INDICE DE FUTURIDADE

As Diretorias Regionais de Assistência e Desenvolvimento Social-Drads Ribeirão Preto concentram as maiores proporções de municípios com altos escores do índice de futuridade (acima de 60,0), que é de 44,0%. Vale destacar que a DRads da Capital, representada pelo município de São Paulo, apresenta escore médio neste índice (37,95). O indicador de Saúde apresenta os maiores valores, e superando a média para o Estado, na Drads de Ribeirão Preto (59,71).

Fonte: SEADE/SEADS

RAZÃO DE DEPENDÊNCIA - 2009

Este indicador representa a razão entre o segmento etário da população definido como economicamente dependente (os menores de 15 anos de idade e os de 65 anos e mais de idade) e o segmento etário potencialmente produtivo (15 a 64 anos de idade), na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado, e mede a participação relativa do contingente populacional potencialmente inativo, que deveria ser sustentado pela parcela da população potencialmente produtiva.

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Fonte: DATASUS

Verificamos que a razão de dependência é maior na

população menor de 15 anos e menor em relação aos idosos, quando analisado o ano de 2009.

Vale destacar que valores elevados indicam que a população em idade produtiva deve sustentar uma grande proporção de dependentes, o que significa consideráveis encargos assistenciais para a sociedade. V – CONDIÇÕES DE VIDA ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL(IDHM)

MUNICÍPIOS IDH ALTINÓPOLIS 0,823 BARRINHA 0,760 BATATAIS 0,825 BRODOSQUI 0,805 CAJURU 0,783 CÁSSIA DOS COQUEIROS 0,796 CRAVINHOS 0,815 DUMONT 0,802 GUARIBA 0,756 GUATAPARÁ 0,776 JABOTICABAL 0,815 JARDINÓPOLIS 0,808 LUIZ ANTÔNIO 0,795 MONTE ALTO 0,813 PITANGUEIRAS 0,764 PONTAL 0,792 PRADÓPOLIS 0,798 RIBEIRÃO PRETO 0,855 SANTA CRUZ DA ESPERANÇA 0,794

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MUNICÍPIOS IDH SANTA ROSA DE VITERBO 0,804 SANTO ANTONIO DA ALEGRIA 0,770 SÃO SIMÃO 0,801 SERRA AZUL 0,742 SERRANA 0,775 SERTÃOZINHO 0,833 ESTADO SP 0,814

Fonte: Seade

Neste índice que utiliza as dimensões de longevidade

(esperança de vida ao nascer), educação (número médio dos anos de estudo e renda (renda familiar per capita) com pesos iguais, 46% dos municípios atingiram índices que indicam alto desenvolvimento humano e os restantes 64% atingiram índices que indicam médio desenvolvimento humano.

Nenhum município da região atingiu índice que indica baixo desenvolvimento humano.

ÍNDICE PAULISTA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL – IPRS

Em comparação às demais regiões do Estado, a Região Administrativa de Ribeirão Preto ocupa o 5º lugar no indicador de riqueza, repetindo o resultado do ranking anterior, e o11º em escolaridade, dimensão em que perdeu duas posições. Já no quesito longevidade perdeu uma posição, ocupando a segunda colocação do Estado, atrás apenas da RA de São José do Rio Preto.

Os 26 municípios da RA distribuem-se entre os cinco grupos do IPRS, com 48% deles classificados no Grupo 4.

No Grupo 1, que reúne municípios com bons indicadores nas três dimensões do índice, incluem-se Jaboticabal e Ribeirão Preto.

No Grupo 2, que congrega bons indicadores de riqueza, mas pelo menos um dos níveis sociais insatisfatórios, classificam-se Sertãozinho, Luís Antônio e Pontal.

Com baixo nível de riqueza, mas indicadores sociais satisfatórios, cinco municípios integram o Grupo 3: Cássia dos Coqueiros, Dumont, Guatapará,Monte Alto e Santa Rosa de Viterbo.

O Grupo 4 engloba 12 municípios, Barrinha, Pradópolis, Pitangueiras,Altinópolis, Brodowski, Cajuru, Cravinhos, Jardinópolis, Santa Rita Passa Quatro, São Simão, Serra Azul, Serrana.

O Grupo 5, três: Guariba, Santa Cruz da Esperança e Santo Antônio da Alegria.

Estes dois últimos grupos agregam os municípios em piores condições de riqueza, longevidade e escolaridade, sendo que os do Grupo 4 encontram-se em situação um pouco melhor, pois apresentam resultado satisfatório em uma das dimensões sociais.

O indicador de riqueza da RA acompanhou a tendência de aumento registrada no Estado, passando de 47 para 50 pontos. Com exceção de Luís Antônio, que se manteve estável, todos os demais

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municípios aumentaram seu escore nesse indicador. Ainda assim, a referida localidade exibe indicador superior ao conjunto do Estado. VI – ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE

A maioria da população regional não possui planos de saúde, portanto, depende integralmente do SUS para ter acesso aos serviços de saúde PARTICIPAÇÃO SUPLEMENTAR TAXA DE COBERTURA POR PLANOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Município

Percentual População

Taxa

60 a 69

anos

70 a 79

anos

80 anos ou mais

Beneficiários de todas as

faixas etárias

Geral de todas as faixas etárias

Altinópolis 13,18 12,48 18,89 1.869 15.550 12,02 Barrinha 26,36 24,72 18,67 9.336 27.167 34,37 Batatais 26,76 27,82 30,98 13.116 56.485 23,22 Brodowski 26,94 28,52 36,27 4.521 20.487 22,07 Cajuru 17,24 22,29 23,52 4.438 24.315 18,25 Cássia Coqueiros 6,28 4,65 8,33 128 2.729 4,69 Cravinhos 37,19 37,48 38,10 11.414 30.848 37,00 Dumont 40,17 35,05 51,26 3.141 8.352 37,61 Guariba 32,71 26,18 34,19 16.200 34.510 46,94 Guatapará 19,53 25,77 35,40 1.323 6.375 20,75 Jaboticabal 53,41 55,08 57,72 33.830 73.070 46,30 Jardinópolis 25,14 24,74 32,93 8.375 37.473 22,35 Luís Antônio 13,48 20,00 26,96 1.622 11.922 13,61 Monte Alto 30,79 25,66 23,85 14.281 45.899 31,11 Pitangueiras 25,66 24,76 19,96 10.370 35.440 29,26 Pontal 33,71 22,76 22,19 20.980 39.270 53,43 Pradópolis 44,00 42,83 42,00 11.196 16.620 67,36 Ribeirão Preto 38,73 44,34 50,98 204.762 563.107 36,36 Sta C.Esperança 3,20 5,71 3,03 76 1.721 4,42 Sta Rita P.Quatro 39,64 39,13 35,66 10141 27559 36,80 Sta Rosa Viterbo 20,31 20,59 23,91 4359 24052 18,12 Sto Ant.Alegria 4,09 3,37 2,33 233 6341 3,67 São Simão 25,00 29,92 31,89 2.861 14.329 19,97 Serra Azul 8,39 4,94 5,48 1.228 10.124 12,13 Serrana 20,42 20,95 22,78 11.891 39.575 30,05 Sertãozinho 45,59 46,48 43,43 54.661 110.998 49,25 Total 35,66 37,89 42,26 456.352 1.284.318 35,53

Fonte: DATASUS/ANS

A taxa de cobertura dos planos de saúde entre os idosos (60 anos e mais) no na região de Ribeirão Preto – DRS XIII, é de aproximadamente 27%, aproximando-se bastante dos dados nacionais encontrados em outros estudos. Segundo a PNAD 2003 a cobertura dos planos de saúde entre os idosos no Brasil é de, aproximadamente, 5 milhões de pessoas de 60 anos ou mais de idade, representando 29,4% do total de idosos. A taxa de cobertura dos idosos de mais de 80 anos é

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maior que a taxa de cobertura da população geral – 42,26 e 35,53 respectivamente. VII – INDICADORES DE SAÚDE

Com a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) e o movimento de descentralização dos serviços, em que os municípios passam a ser responsáveis pela garantia do primeiro nível de atenção à saúde dos cidadãos e pela garantia de universalidade no acesso, cabe ao gestor estadual o papel de avaliar e acompanhar essas atividades, visando a melhoria da qualidade e da resolubilidade da assistência primária desenvolvida pela esfera municipal. Em termos de prestação de serviços, a atuação do Departamento Regional de Saúde de Ribeirão Preto - DRS XIII concentra-se nos recursos regionais e de alto custo, que são referência para todos os municípios. Importante papel cumpre o governo estadual no processo de regionalização das ações de saúde e na garantia da eqüidade entre municípios e regiões do Estado.

Os indicadores a seguir dão a dimensão do segmento populacional que busca o atendimento desse sistema e alguns dos resultados reveladores dos avanços obtidos nas condições de saúde da população paulista.

INCIDÊNCIA E MORTALIDADE

Mortalidade Por Capítulo do CID 10 - 2001 a 2007

37,53

18,58

15,61

5,52

5,40

3,623,30

10,44

IX. Doenças do aparelho circulatório II. Neoplasias (tumores)X. Doenças do aparelho respiratório IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicasXI. Doenças do aparelho digestivo I. Algumas doenças infecciosas e parasitáriasXX. Causas externas de morbidade e mortalidade Demais Causas

Fonte: Tabwin

O gráfico acima apresenta a mortalidade proporcional por faixa etária segundo capítulos do CID 10, conforme os dados do TABWIN para o ano de 2001 a 2007.e representa a distribuição da mortalidade na população acima de 60 anos no DRS XIII onde a maioria dos óbitos (cerca de 71%) se concentram nas doenças do aparelho circulatório, respiratório e neoplasias.

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TENDÊNCIA DAS INTERNAÇÕES POR TODAS AS CAUSAS EM IDOSOS - 2001 a 2008.

Fonte: tabwin

Com relação às internações de idosos no DRS, desde o início da década, observamos uma tendência de aumento principalmente nos municípios maiores, resultando em uma tendência crescente ao longo do tempo no âmbito regional

TENDÊNCIA DE MÉDIA DE PERMANÊNCIA NAS INTERNAÇÕES DE IDOSOS - 2001 a 2008.

Fonte: tabwin

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TENDÊNCIA DOS VALORES MÉDIOS DE AIH NAS INTERNAÇÕES DE IDOSOS - 2001 a 2008.

Fonte: tabwin

VALOR MÉDIO DE AIH NAS INTERNAÇÕES DE IDOSOS DO DRS XIII DE RIBEIRÃO PRETO

Fonte: tabwin

Embora haja uma tendência de crescimento nas internações

de idosos a média de permanência tem se mantido estável, entretanto o custo das internações apresentou um aumento significativo desde o inicio da década, passando o valor médio de AIH de R$ 735,97 em 2001 para R$ 1208,78 em 2008.

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MORBIDADE HOSPITALAR Com relação à morbidade hospitalar, no âmbito do SUS,

predominam aquelas devidas as doenças do aparelho circulatório, seguido pelas do aparelho respiratório, digestivo e neoplasias, conforme o gráfico a seguir:

Fonte: tabwin

A seguir apresentamos os mapas com as tendências de internações por algumas patologias especificas. Deve-se ressaltar que apesar de haver apenas uma tendência crescente nas internações por pneumonia no DRS como um todo, chama atenção que dos quatro mapas de tendência apresentado, em três deles (Taxa de Internações por Fratura de Fêmur, Pneumonia e AVC) o município de Ribeirão Preto apresenta tendência crescente. Este fato traz certa preocupação já que o município é o maior do DRS XIII e tem um impacto importante no resultado final da região, impondo um acompanhamento mais próximo das ações desenvolvidas para a reversão desse quadro.

Morbidade Hospitalar - 2001 a 2007

27,98

13,50

10,408,12

7,73

6,57

5,94

4,92

3,5211,32

IX. Doenças do aparelho circulatório X. Doenças do aparelho respiratórioXI. Doenças do aparelho digestivo II. Neoplasias (tumores)I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externasXIV. Doenças do aparelho geniturinário IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicasXIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo Demais Causas

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TENDÊNCIA DAS TAXAS DE INTERNAÇÃO POR FRATURA DE FÊMUR EM IDOSOS - 2001 a 2008

Fonte: Tabwin

PERCENTUAL DE INTERNAÇÃO POR REGIÃO DE SAÚDE

Fonte: Tabwin

Fica claro através das taxas de internações por fratura de fêmur o envelhecimento populacional, onde essa faixa etária necessita de um olhar dos profissionais envolvidos na atenção básica, sabendo-se que as causas de quedas nos idosos está associada à dificuldade visual, auditiva, uso inadequado de medicamentos, dificuldade de equilíbrio, perda progressiva da força nos membros inferiores, osteoporose, dentre outras situações clínicas que levam a uma maior probabilidade de uma pessoa idosa cair.

Apesar do DRS apresentar um percentual com tendência estável, verificamos que a Região de Saúde Aquifero Guarani a partir de

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Departamento Regional de Saúde- DRS XIII- Ribeirão Preto Página 20

2004 apresenta um percentual com tendência crescente, as demais Regiões de Saúde seguem o percentual com tendência decrescente. TENDÊNCIA DAS TAXAS DE INTERNAÇÃO POR PNEUMONIA EM IDOSOS - 2001 a 2008

Fonte: Tabwin PERCENTUAL DE INTERNAÇÃO POR REGIÃO DE SAÚDE

Fonte: Tabwin

Verificamos que as Regiões de Saúde Horizonte Verde e Vale das Cachoeiras apresentam percentuais acima do DRS, apesar da tendência estável destes percentuais.

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Departamento Regional de Saúde- DRS XIII- Ribeirão Preto Página 21

TENDÊNCIA DAS TAXAS DE INTERNAÇÃO POR AVC EM IDOSOS - 2001 a 2008

Fonte: Tabwin

PERCENTUAL DE INTERNAÇÃO POR REGIÃO DE SAÚDE

Fonte: Tabwin

Através desse indicador verificamos que é necessário avaliar os processos de trabalho, sabendo que todos municípios contam com UBS ou USF para disponibilizar ações básicas de prevenção e controle (diagnóstico precoce, tratamento e educação para a saúde da doença hipertensiva). No qual se espera que nos municípios que priorizam essas ações ocorra uma diminuição da taxa de internação

Verificamos que a Região de Saúde Vale das Cachoeiras apresenta percentuais acima do DRS, apesar da tendência decrescente destes percentuais.

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Departamento Regional de Saúde- DRS XIII- Ribeirão Preto Página 22

TENDÊNCIA DAS TAXAS DE INTERNAÇÃO POR DIABETES EM IDOSOS - 2001 a 2008

Fonte: Tabwin

PERCENTUAL DE INTERNAÇÃO POR REGIÃO DE SAÚDE

Fonte: Tabwin

Sabendo que de acordo com a multiplicidade de fatores de risco relacionados ao diabetes mellitus, o seu enfrentamento constitui-se um grande desafio para os municípios, e observa-se uma clara necessidade de intervenção nas ações de atenção básica, utilizando estratégias preventivas mais adequadas à população, evitando hospitalizações e, sobretudo reduzindo o impacto psicossocial e econômico causado pelo diabetes Mellitus.

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Departamento Regional de Saúde- DRS XIII- Ribeirão Preto Página 23

Verificamos que a Região de Saúde Vale das Cachoeiras apresenta percentuais acima do DRS, apesar da tendência decrescente destes percentuais. PERCENTUAL DE INTERNAÇÃO POR REGIÃO DE SAÚDE

Fonte: Tabwin

Verificamos que as Regiões de Saúde Horizonte Verde e

Vale das Cachoeiras apresentam percentuais acima do DRS, apesar da tendência estável destes percentuais.

Fonte: Tabwin

Através desse indicador verificamos que é necessário avaliar

os processos de trabalho, sabendo que todos os municípios contam com UBS ou USF para disponibilizar ações básicas de prevenção e controle (diagnóstico precoce, tratamento e educação para a saúde da doença

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hipertensiva). No qual se espera que nos municípios que priorizam essas ações ocorra uma diminuição da taxa de internação

Verificamos que a Região de Saúde Vale das Cachoeiras apresenta percentuais acima do DRS, apesar da tendência decrescente destes percentuais.

Fonte: Tabwin

Este indicador que utiliza a lista brasileira de internações por causas sensíveis à atenção básica está diretamente relacionado ao desenvolvimento das atividades das UBS ou USF, se espera que com a realização de ações eficientes de atenção básica, a tendência deste indicador é decrescer.

Verificamos que a Região de Saúde Vale das Cachoeiras apresenta percentuais acima do DRS, apesar da tendência estável destes percentuais.

VIII – REDE ASSISTENCIAL � AMBULATORIAL ATENÇÃO BÁSICA

De acordo com a Portaria MS/GM 648, que instituiu a Política

Nacional de Atenção Básica, espera-se 1 UBS sem Saúde da Família a cada 30 mil habitantes e 1 UBS com Saúde da Família a cada 12 mil habitantes. Se considerarmos um parâmetro médio, as 178 UBS representam 3 unidades para cada 20 mil habitantes. Esta rede, sob gestão municipal tem, portanto, capacidade instalada suficiente para abranger a população regional.

Vide Anexo I quadro com o número de unidades de saúde e unidades específicas para idosos por município.

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COBERTURA DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA-PSF/PROGRAMA DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE-PACS

MUNICIPIO COBERTURA

POPULACIONAL DE PSF

COBERTURA POPULACIONALDE

PACS Altinópolis 141,0% 0,0%

Barrinha 37,6% 36,0%

Batatais 85,9% 54,8%

Brodósqui 0,0% 0,0%

Cajuru 90,2% 0,0%

Cássia dos Coqueiros 93,4% 0,0%

Cravinhos 9,8% 0,0%

Dumont 0,0% 0,0%

Guariba 12,9% 0,0%

Guatapará 0,0% 0,0%

Jaboticabal 2,8% 0,7%

Jardinópolis 41,7% 14,8%

Luís Antonio 126,6% 0,0%

Monte Alto 27,6% 0,0%

Pitangueiras 115,6% 91,1%

Pontal 61,3% 0,0%

Pradópolis 21,0% 0,0%

Ribeirão Preto 32,1% 20,5%

Santa Cruz da Esperança 97,2% 0,0%

Santa Rosa de Viterbo 26,3% 26,3%

Santo Antonio da Alegria 68,4% 0,0%

São Simão 0,0% 0,0%

Serra Azul 80,3% 0,0%

Serrana 21,0% 7,6%

Sertãozinho 9,7% 11,2%

Santa Rita do P. Quatro 7,3% 0,0%

DRS XIII 17,6% 10,2% Fonte: SIAB regional (competência 11/08)

Seguindo orientações conforme a publicação da portaria N.º

648 de 28 de Março de 2006 que aprova a Política Nacional de Atenção Básica e estabelece que o cálculo da cobertura populacional pelas equipes de saúde da Família- ESF seja realizado a partir da população cadastrada no SIAB,no modelo de atenção PSF com relação à população geral do município Nesse sentido, as equipes de PSF são compostas por um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e até doze agentes comunitários de saúde, com a responsabilidade de acompanhar cerca de mil famílias (4.000 pessoas no máximo; 3.000 pessoas em média) por equipe (Portaria 648/GM de 28 de março de 2006). Comparando esse parâmetro exposto com a realidade pesquisada, constata-se que os resultados, instigam a uma reflexão por parte de todos os municípios envolvidos no PSF e aqueles ainda não envolvidos a avaliar os benefícios e

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mudanças trazidos a população através da implantação e ampliação do PSF nos municípios deste DRS XIII- Ribeirão Preto.

SAÚDE BUCAL

Ações Específicas aos Idosos através da Campanha de Prevenção de Câncer Bucal durante a Campanha de Vacinação contra gripe nos idosos – 2009

• Quantidade de pacientes vacinados: 118962 (17584 a mais em relação a 2008)

• Quantidade de pacientes examinados: 20.534 (5.554 a mais em relação a 2008)

• Pacientes encaminhados a biópsia: 312 (114 a mais em relação a 2008)

• Porcentagem de pacientes examinados em relação aos vacinados: 17,26% (2,49% a mais em relação a 2008)

• Pacientes com alterações reversíveis - 1.281 Os indicadores disponíveis nos mostram que o número de

idosos que se submetem ao exame bucal para detecção de lesões, durante a campanha de vacinação vem aumentando a cada ano.

Está havendo, por parte da população idosa, uma maior conscientização da importância do diagnóstico precoce do câncer bucal, a detecção das lesões em estágio inicial, traz menos sofrimento, mutilações e desconforto aos indivíduos em relação á saúde bucal.

Por outro lado, é de sua importância que os profissionais da saúde bucal, estejam capacitados no reconhecimento e diagnóstico de lesões bucais.

O DRS XIII realiza anualmente e antecipadamente à campanha, um treinamento junto a FORP-USP (Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto), fornecendo subsídios aos profissionais dos 26 municípios participantes, no último ano tivemos a adesão de 150 profissionais, que mesmo após a campanha, recebem apoio da Universidade que realiza as biópsias. ARTICULADORES DE SAÚDE DO IDOSO

Todos os municípios indicaram seus representantes para atuar como articulador de saúde do idoso, vide anexo II.

MÉDIA COMPLEXIDADE E ALTA COMPLEXIDADE SERVIÇOS EXISTENTES NOS MUNICÍPIOS:

Os municípios de Batatais, Monte Alto, Pradópolis, Santa Rita do Passa Quatro e Sertãozinho, de acordo com o CNES possuem o Geriatra no seu quadro de recursos humanos, prestando atendimento ambulatorial especificamente para a sua população.

Para todos os municípios os serviços de referência para o atendimento especializado de idosos se encontram em Ribeirão Preto: AMBULATÓRIO DE COMPLEXIDADE PRIMÁRIA Ambulatório do Centro de Saúde Escola da Vila Lobato da FMRP-USP Ambulatório de Geriatria

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O atendimento aos pacientes, provenientes do município de Ribeirão Preto, deste Ambulatório ocorre todas as quintas-feiras no Centro de Saúde Escola de Vila Lobato das 13h30min às 17h00min.

As características dos idosos atendidos neste Ambulatório são aqueles saudáveis, independentes, quando portador de doenças, estas estão controladas. Estes idosos procuram o atendimento médico para orientações para o envelhecimento saudável. Os atendimentos (quatro por dia) são realizados pelo R4 da Geriatria.

O grande objetivo que se busca com este tipo de atendimento é promover detecção precoce de doenças evitando complicações e também fazer orientações particularizadas para um “viver bem e melhor”. ATENDIMENTO DOMICILIAR INTERDISCIPLINAR

O Atendimento Domiciliar Interdisciplinar, para pacientes provenientes do município de Ribeirão Preto, é realizado pela Equipe Multiprofissional da Geriatria em conjunto com uma Auxiliar de Enfermagem da Saúde Publica do Hospital das Clínicas. Este tipo de atendimento é realizado desde 2000, às quartas-feiras e sextas-feiras no período da tarde e o transporte da Equipe é realizado pelo Setor de Transportes do Hospital das Clínicas. São atendidos aproximadamente 3 idosos por dia, previamente agendados.

As características dos pacientes atendidos são as seguintes: idosos, dependentes fisicamente, com grandes dificuldades de locomoção aos ambulatórios da Geriatria, que poderiam ter a sua qualidade de vida melhorada com algumas intervenções da equipe. Estas intervenções podem ser como sugestões de alterações estruturais do domicílio, ou como orientações estratégicas “caseiras” para facilitar o cuidador, proporcionando atendimento mais simples e adequado pelo cuidador.

Este tipo de atendimento tem sido muito útil aos cuidadores e ao paciente idoso com incapacidade física, que para se deslocar ao Ambulatório do Hospital das Clínicas dependeria da mobilização de grande estrutura de suporte (acompanhantes, ambulância, etc.), com todos os riscos que, para um idoso frágil, este deslocamento ao Hospital poderia propiciar.

O Atendimento Domiciliar Interdisciplinar tem ainda como fator positivo, o fato de propiciar a alta hospitalar mais precoce para aqueles idosos em questão que se encontram internados e ainda pode propiciar a diminuição da necessidade de possíveis internações.

Além dos aspectos econômicos desse tipo de programa, o atendimento domiciliar possui outras vantagens: afasta o paciente de microorganismos multirresistentes, reduzindo o risco de infecções; beneficia o paciente emocionalmente melhorando a imunidade e a tolerância ao tratamento; melhora a qualidade de vida, especialmente de pacientes sem possibilidades de cura.

AMBULATÓRIOS DE COMPLEXIDADE SECUNDÁRIA Ambulatórios do Centro de Saúde Escola da FMRP-USP Ambulatórios de Geriatria

A Divisão de Clínica Médica Geral e Geriatria, por meio dos médicos assistentes supervisiona três ambulatórios de Geriatria de

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complexidade secundária as segundas, terças e quintas-feiras, para pacientes provenientes do município de Ribeirão Preto. São atendidos três casos novos e 25 retornos por dia. Estes ambulatórios acontecem das 8h00min às 12h30min onde os pacientes são atendidos pelos médicos residentes da Geriatria e da Saúde da Família e da Comunidade.

Os pacientes são oriundos dos Núcleos de Saúde da Família da Região Oeste de Ribeirão Preto, dos ambulatórios de Geriatria do HCFMRP-USP, da Enfermaria de Geriatria do HCFMRP-USP, do ambulatório de atendimento primário em Geriatria e dos ambulatórios de outras especializadas do Centro de Saúde Escola. O fluxo reverso também acontece dependendo da necessidade. Ambulatório de Geriatria da Frente de Geriatria da Liga de Assistência Médico- Social da FMRP-USP.

Esta atividade é realizada quinzenalmente por grupo de alunos de graduação em medicina da FMRP-USP com interesse específico voltado para o envelhecimento humano, sob supervisão de médico assistente ou docente da Divisão de Clínica Médica Geral e Geriatria da FMRP-USP. São atendidos, em média, 4 idosos por ambulatório. Ambulatórios da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto Ambulatórios de Geriatria

O presente ambulatório faz parte do conjunto de ambulatórios especializados do Ambulatório Regional de Especialidades do NGA 59 da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e consta de atendimento diário realizado por dois médicos geriatras. Ambulatórios do Centro Integrado de Reabilitação (CIR) do Hospital Estadual de Ribeirão Preto. Ambulatórios de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional.

Este Centro foi concebido para o atendimento de média complexidade destas áreas, para pacientes de todo o DRS. Grande parte dos pacientes que são efetivamente atendidos são os idosos, encaminhados dos ambulatórios dos diversos níveis de complexidade.

Há facilidades para o incremento do atendimento aos idosos neste local e fisicamente ele fica localizado em área adjacente ao local onde se pretende criar o Centro de Referência do Idoso de Ribeirão Preto. AMBULATÓRIOS DE COMPLEXIDADE TERCIÁRIA Ambulatórios do Hospital das Clínicas da FMRP-USP (HCFMRP-USP) Ambulatório de Geriatria (AGER)

O Ambulatório de Geriatria (AGER) ocorre todas as terças-feiras, das 12h30min às 18h00min, para pacientes de todo o DRS, no Balcão Azul dos Ambulatórios do HCFMRP (HC-FMRP). Este ambulatório foi pioneiro no agendamento dos pacientes em 2 diferentes horários (12h30min e 14h30min) vislumbrando um tempo menor de espera para a consulta, tentando proporcionar atendimentos mais humanizados.

Neste Ambulatório são atendidos, semanalmente, cerca de 30 pacientes, incluindo quatro Casos Novos. Os pacientes são atendidos por Residentes do primeiro ano de Clínica Médica, Alunos do 5º Ano do Curso de Graduação de Medicina e Residentes da Geriatria. Todos os

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casos são discutidos por dois médicos assistentes especialistas na área de Geriatria. Ambulatório de Geriatria de Alta Dependência (GEAD)

O Ambulatório de Geriatria de Alta Dependência (GEAD) ocorre todas as segundas-feiras, das 12h30min às 18h00min, para pacientes de todo o DRS, no Balcão Amarelo dos Ambulatórios do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP-USP).

A característica da população atendida neste Ambulatório (GEAD) são aqueles idosos frágeis, portadores de doenças incapacitantes tanto do ponto de vista físico com mental, muito freqüentemente necessitando de maca, cadeira de rodas ou órteses e sempre acompanhados.

Neste Ambulatório são atendidos dois Casos Novos por semana advindos do Ambulatório de Triagem de Geriatria e Retornos Curtos. São ainda atendidos aproximadamente 18 retornos por dia em três consultórios. Os pacientes deste Ambulatório são atendidos pelos residentes da Geriatria, equipe multiprofissional da Geriatria e supervisionado por médico assistente especialista em Geriatria. Ambulatório de Demências

O Ambulatório de Demências acontece às sextas-feiras, das 12h30min às 18h00min, para pacientes de todo o DRS, no Balcão Amarelo dos Ambulatórios do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP-USP).

Este ambulatório se fez necessário devido as particularidades do paciente e do grande volume de pacientes com esta referenciados ao atendimento de nível terciário. São aplicados escalas para diagnóstico e seguimento dos pacientes. Também são realizados os processos para liberação dos medicamentos de alto custo para esta doença do Programa do Ministério da Saúde.

Este ambulatório conta com o atendimento de dois casos novos e 18 retornos por dia. Concomitante ao ambulatório ocorre a reunião da equipe multidisciplinar com os cuidadores visando dar informações sobre a doença e como cuidar do paciente de forma mais ampla e ética. Os pacientes deste ambulatório também são atendidos pelos médicos residentes em Geriatria e supervisionado por médico assistente da Divisão de Clínica Médica Geral e Geriatria. Ambulatório de Triagem de Geriatria e Retornos Curtos (GERI)

O Ambulatório de Triagem de Geriatria e Retornos Curtos (GERI) ocorre todas as quartas-feiras, das 12h30min às 18h00min, para pacientes de todo o DRS, no Balcão Amarelo dos Ambulatórios do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP).

Este Ambulatório foi criado para, também, dar maior agilidade ao AGER pois foram transferidas para este todas as triagens especializadas da Geriatria e os pacientes que necessitavam de retornos curtos para simples checagem de exames que determinariam condutas intervencionistas rápidas (INR, culturas, etc.).

São atendidos neste Ambulatório 6 idosos para Triagem que, ou são encaminhados para Casos Novos no AGER, GEAD ou Ambulatório de Demências, ou são reencaminhados ao local de origem. São ainda atendidos 12 pacientes idosos como retornos curtos,

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provenientes do AGER, GEAD Ambulatório de Demências ou da Enfermaria de Clínica Médica Geral e Geriatria. Os pacientes deste Ambulatório são atendidos pelos residentes da Geriatria e são supervisionados por Médico Assistente da Divisão de Clínica Médica Geral e Geriatria. Ambulatório de Gerontologia do Centro Especializado em Reabilitação (CER) do HCFMRP-USP.

Trata-se de um ambulatório realizado nas tardes de quintas-feiras no CER, para pacientes de todo o DRS, por equipe multiprofissional com o intuito de reabilitação de idosos com dependência. Normalmente os pacientes são encaminhados pelos médicos que atendem os Ambulatórios de Geriatria do HCFRMP-USP. São atendidos 6 idosos a cada ambulatório. Quando os idosos recebem alta, eles retornam ao ambulatórios de origem ou a algum de complexidade inferior.

� HOSPITALAR

Fonte: DATASUS/CNES

Dos 26 municípios abrangidos pelo DRS: − 10 municípios não contam com hospital local,

referenciando todas as internações; − 1 município conta com uma Unidade Mista de Saúde,

realizando internações breves e com baixa complexidade, referenciando as internações primárias, secundárias e terciárias;

− 11 municípios contam com hospital local que realizam atendimento primário, referenciando as internações secundárias e terciárias;

− 3 municípios contam com hospital local que realizam atendimento primário e secundário, referenciando as internações terciárias;

− 1 municípios conta com hospitais locais que realizam atendimento primário, secundário e terciário;

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LEITOS DE INTERNAÇÕES PARA IDOSOS Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP. Enfermaria de Geriatria

Apesar de ter idosos internados em quase todas as áreas do HC tanto na estrutura do Campus da USP como da Unidade de Emergência, há uma enfermaria específica da Divisão de Clínica Médica Geral e Geriatria com 16 leitos na ala A do quinto andar do HCFMRP-USP. Nos leitos desta enfermaria são internados idosos, provenientes de todo o DRS, portadores de doenças de complexidade terciária tanto para investigação diagnóstica como intervenção terapêutica. São internados aproximadamente 40 idosos por mês.

Hospital Estadual de Ribeirão Preto. Enfermaria de Clínica Médica

O Hospital Estadual de Ribeirão Preto é um hospital desenvolvido para tratamento de pacientes portadores de doenças de média complexidade, Quarenta leitos são destinados às internações clínicas e historicamente cerca de 70% dos pacientes internados para tratamento clínico são idosos. Os leitos deste hospital são regulados pelo Departamento Regional de Saúde XIII. A média de internações de idosos nestes leitos é de 90 por mês. � VIGILÂNCIA SANITÁRIA

PLANO DE AÇÃO DAS INSTITUIÇOES DE LONGA PERMANÊNCIA DE IDOSOS

O GVS XXIV – Ribeirão Preto compreende 26 municípios com 47 Instituições de Longa Permanência para Idosos cadastrados no Sistema de Vigilância Sanitária (SIVISA), sendo que, os municípios de Dumont, Guatapará, Luiz Antônio, Pradópolis e Santa Cruz da Esperança não possuem este tipo de estabelecimento. Apresenta uma população de idosos de 4781 masculinos e 5310 femininos perfazendo um total de 10091 idosos em Instituições de Longa Permanência. Esses dados apresentados são referentes ao ano de 2008.

A RDC/ANVISA 283 de 26/09/2005 estabeleceu que todo mês de janeiro o consolidado dos indicadores do ano anterior deverá ser encaminhado à ANVISA seguindo o fluxo estabelecido: a partir de cada trimestre os municípios deverão encaminhar a este GVS XXIV uma planilha de monitoramento e avaliação dos indicadores das instituições, o consolidado dos indicadores dos municípios é encaminhado ao Centro de Vigilância Sanitária (CVS), o qual estará encaminhado à ANVISA o consolidado dos estados.

O consolidado está considerado nos seguintes Indicadores de avaliação:

• Taxa de mortalidade em idosos residentes. • Taxa de incidência de doença diarréica aguda • Taxa de incidência de escabiose • Taxa de incidência de desidratação • Taxa de incidência de úlcera de decúbito • Taxa de incidência desnutrição. Considerando o número

de idosos residentes do dia 15 de cada mês.

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A vigilância sanitária dos municípios realiza as inspeções anuais para fins de licença de funcionamento das instituições. Com os resultados encaminhados do monitoramento dos indicadores o GVS iniciou um trabalho de supervisão e avaliação dessas instituições conjuntamente com as VISAS municipais, objetivando orientar e avaliar a qualidade de prestação de serviços assistidos a esses idosos, com este trabalho de supervisão com a VISA municipal considerando as inspeções realizadas pelos municípios e situação atual de cada instituição, está avaliando as informações de atendimento descritas nos prontuários bem como orientando no preenchimento do mesmo, avaliando o plano de trabalho e plano de atenção integral à saúde dos residentes da instituição fazendo um comparativo com a realidade apresentada para que desta forma seja concluída a proposta de melhoria de qualidade dos serviços.

Segue planilha Regional de monitoramento dos indicadores das ILPI 2008.

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Departamento Regional de Saúde- DRS XIII- Ribeirão Preto Página 33

Mês

Número de residentes

1-Taxa de mortalidade(%)

2-Incidência de doença diarreica

aguda (%)

3-Incidência de escabiose(%)

4-Incidência de

desidratação (%)

5-Taxa de prevalência Úlcera de

decúbito(%)

6-Taxa de prevalência

de desnutrição

Masc Fem Total nº % n° % nº % nº % nº % n° %

Janeiro 363 395 758 11 1.45% 14 1.85% 9 1.19% 15 1,97% 19 2,50% 9 1,19% Fevereiro 367 350 717 14 1.95% 9 1.25% 16 2.23% 8 0,14% 20 2,79% 5 0,70%

Março 355 385 740 13 1.75% 12 1.62% 48 6.49% 11 1,48% 19 2,56% 9 1,22% Abril 356 381 737 15 2.03% 10 1.36% 3 0.41% 6 0,81% 12 1,63% 5 0,68% Maio 374 423 797 18 2.25% 16 2.01% 8 1.00% 9 1,13% 18 2,26% 4 0,12%

Junho 371 459 830 11 1.32% 18 2.17% 12 1.44% 8 0,96% 21 2,53% 7 0,84% Julho 434 529 963 15 1.56% 8 0.83% 2 0.21% 8 0,83% 12 1,24% 5 0,52%

Agosto 434 463 897 9 1.00% 6 0.67% 4 0.44% 2 0,22% 14 1,56% 6 0,67% Setembro 423 495 918 9 0.98% 7 0.76% 1 0.11% 6 0,65% 14 1,52% 5 0,54% Outubro 447 491 938 12 1.28% 7 0.75% 2 0.21% 8 0,85% 15 1,60% 5 0,53%

Novembro 442 491 933 13 1.39% 19 2.04% 1 0.11% 5 0,53% 15 1,60% 5 0,53% Dezembro 415 448 863 13 1.51% 11 1.27% 3 0.35% 7 0,81% 15 1,74% 4 0,46%

TOTAL 4781 5310 10091 153 137 109 93 194 69

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� VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CAMPANHA DO IDOSO CONTRA INFLUENZA

Fonte: API/GVE-24 (13/11/09

De 2005 até 2008 a cobertura vacinal ficou acima do

preconizado pelo Ministério da Saúde (70%). Em 2009 a cobertura vacinal ficou abaixo do preconizado

pelo Ministério da Saúde (80%). � GRUPO DE ESTUDO DE GRANDES SÍNDROMES GERIÁTRICAS

Desde 1997 foi constituído um grupo de estudo na Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto, constituído por profissionais de saúde de nível superior, coordenado pelo Programa de Saúde do Idoso, que se reúne mensalmente com o objetivo de fortalecimento dos conceitos sobre envelhecimento, interdisciplinaridade e síndromes mais prevalentes na terceira idade, os profissionais participantes deste grupo realização um trabalho com maior resolutividade, menor número de encaminhamentos para atendimentos de urgência. A partir do final de 2009, todos os municípios abrangidos pelo DRS foram convidados a indicar profissionais de saúde à integrarem o grupo.

IX - CONCLUSÃO:

Diante de todos os dados apresentados podemos concluir que a área abrangida pelo DRS possui uma estrutura de atenção básica, de acordo com os parâmetros estabelecidos na Política Nacional de Atenção Básica, suficientes para o atendimento da pessoa idosa, que em relação à população geral vem aumentando, com uma expectativa de vida maior e necessitando de melhor qualidade de vida.

Mas cabe questionar se existe um olhar diferenciado e capacitação específica por parte das equipes de saúde que atuam nesta estrutura em relação ao idoso.

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Observamos que vem aumentando o número de internações de idosos e o valor médio destas internações também vem crescendo.

Há a necessidade da região do DRS atuar com mais ênfase na identificação do idoso fragilizado e com vulnerabilidade, considerando as taxas de internações de idosos apresentadas, a rede de serviços precisa implementar ações visando reduzir as hospitalizações dos idosos, bem como complicações decorrentes.

Mas também há a necessidade de organizar a rede de assistência à saúde do idoso.

Observamos que apesar do DRS ter o percentual de idosos com plano privado de assistência médica ser de 35%, existem regiões que o percentual de idosos SUS dependente é maior que 80%.

Considerando o Estatuto do Idoso, o Pacto pela Saúde que em seu componente Pacto pela Vida que colocou como prioridade a Saúde do Idoso, o Plano Estadual de Saúde da Pessoa Idosa e as propostas apresentadas pelos municípios em Oficinas Específicas de Saúde do Idoso, seguem abaixo as prioridades e ações propostas pelo DRS na sua área de abrangência. X – PRIORIDADES E AÇÕES

1) CONHECER O NÚMERO DE IDOSOS DOS

MUNICÍPIOS BEM COMO SEU ESTADO DE SAÚDE Ações: a) Sensibilizar os Gestores Municipais de Saúde para a

realização de censo e cadastramento dos idosos dependentes e independentes;

b) Oferecer suporte para que os municípios implantem a Caderneta do Idoso em 100% das equipes do PSF e PACS a fim de gerenciar as condições de saúde do idoso, identificando riscos e os casos que necessitam de encaminhamento para os serviços de referência.

2) ARTICULAR JUNTO AOS MUNICÍPIOS AÇÕES E SERVIÇOS COM VISTAS À CONSTRUÇÃO E FORTALECIMENTO DE UMA REDE DE ATENÇÃO À PESSOA IDOSA, ORGANIZANDO O FLUXO DE ATENDIMENTO

3) CAPACITAÇÃO DAS EQUIPES DE SAÚDE PARA O GERENCIAMENTO DO CUIDADO DA PESSOA IDOSA ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO PERMANENTE

a) Estabelecer parceria com os municípios para que as equipes de saúde do SUS com ênfase nos PSF, UBS, PACS realizem e estimulem a sua participação em capacitação para atendimento multiprofissional domiciliar como linha de cuidado ao idoso;

b) Estimular a participação do Articulador Municipal de Saúde do Idoso no Comitê Regional de Atenção Básico, quando pertinente;

c) Fomentar junto ao CEFOR e outras instituições formadoras os cursos previstos no PAREPS e outros que venham a ser necessários:

PAREPS – 2009 (a ser executado em 2010)

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CGR Aquifero Guarani: Encontro de Trabalho para a Área Específica de Saúde do Idoso CGR Horizonte Verde: Curso Ciclo Vital Família e Saúde (abrange todas as áreas estratégicas da atenção básica, inclusive idoso) CGR Vale das Cachoeiras: Fortalecimento da Atenção Básica (abrange todas as áreas estratégicas da atenção básica, inclusive idoso)

PAREPS – 2010 (a ser executado em 2010) CGR Aquifero Guarani: Capacitação de Cuidador do Idoso CGR Horizonte Verde: Capacitação de Cuidador do Idoso CGR Vale das Cachoeiras: Capacitação de Cuidador do Idoso, Qualificando a Prática e Trabalhando prioridades no campo da Saúde do Idoso

4) IMPLANTAÇÃO DE UM CENTRO REGIONAL DE REFERÊNCIA DO IDOSO NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO

a) Estabelecer parceria como Hospital Estadual de Ribeirão Preto, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto para a implantação de um Centro Regional de Referência do Idoso em área física parcialmente estruturada do Hospital Santa Tereza junto ao Hospital Estadual de Ribeirão Preto, que necessita de reformas, aparelhamento e contratação de recursos humanos para as modalidades: Centro Dia, Hospital Dia e Núcleo de Saúde Bucal do Idoso, cujo projeto encontra-se em fase de estudo.

5) PROMOÇÃO DE SAÚDE VISANDO QUALIDADE DE VIDA E PREVENÇÃO DE AGRAVOS

a) Estimular os municípios no sentido de criar estratégias para melhorar ações de promoção da saúde, com ênfase na atividade física regular, alimentação saudável, prática de esportes, grupos terapêuticos, passeios, controle de vícios, controle de PA, DM, HAS, prevenção de acidentes, na promoção de um envelhecimento ativo e saudável

6) INTERSETORIALIDADE a) Incentivar os municípios a estabelecer parceria entre

órgãos púbicos e privados visando a elaboração de Planos Integrados de Ações de Proteção e Fortalecimento da assistência ao idoso.

7) REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA E MAUS TRATOS À PESSOA IDOSA

a) Articulação com os municípios para que as equipes de saúde no atendimento do idoso possam estar habilitadas a identificar a ocorrência de violência intra-familiar e maus tratos, orientando e encaminhando para o serviço social do município, viando apoio, orientação e suporte na reorganização familiar.

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ANEXO I

NÚMERO DE UNIDADES DE SAÚDE POR MUNICÍPIO

MUNICÍPIOS UBS UBDS Ambulatório de Especialidades

Centro de Especialidades Odontológicas

PSF/ESF Complexo Regulador

Ambulatório de Saúde Mental

Centro Comunitário

Centro Fisioterapia

Unidade Mista

Ambulatório Saúde da Mulher

Altinópolis 4 1 1 1

Barrinha 4 1 1

Batatais 5 1 4 1 1 1

Brodowski 3 1 1

Cajuru 1 1 5 1

Cássia dos Coqueiros 1 1 1

Cravinhos 4 1 1 1 1 1

Dumont 1

Guariba 4 1 1 1 1

Guatapará 2

Jaboticabal 6 1 2 1 1

Jardinópolis 5 1 1 3 1

Luis Antônio 1 3 1 1

Monte Alto 2 4 1 1 1

Pitangueiras 6 1 2 1 1

Pontal 5 1 1 1 1

Pradópolis 1 1 1 1

Ribeirão Preto 24 5 1 1 21 1 1 3

Santa Cruz da Esperança 1

Santa Rosa do Viterbo 4

Santa Rita do Passa Quatro 4 1 1 1

Santo Antônio da Alegria 1 3 1 1

São Simão 3 1

Serra Azul 2 1

Serrana 5 1 1 1

Sertãozinho 8 1 1 1 1

Fonte: CNES

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ANEXO I

UNIDADES DE REFERÊNCIAS A SAÚDE DO IDOSO

MUNICÍPIOS UNIDADES COM GERIATRAS

Batatais 1

Monte Alto 1

Pradópolis 1

Ribeirão Preto 2

Santa Rita Passa Quatro 1

Sertãozinho 1

Fonte: CNES

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