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Definição de perturbação mental subjacente: “Cada perturbação mental é conceptualizada como uma síndrome ou padrão comportamentais ou psicológicos clinicamente significativos que ocorrem num sujeito e que estão associados com ansiedade actual (por exemplo, um sintoma doloroso) ou incapacidade (p. ex. numa ou mais áreas importantes de funcionamento) ou com um risco significativamente aumentado de sofrer morte, dor, incapacidade ou uma perda importante de liberdade”.

DSM-IV-TR infância

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Page 1: DSM-IV-TR infância

Definição de perturbação mental subjacente:

• “Cada perturbação mental é conceptualizada como uma síndrome ou padrão comportamentais ou psicológicos clinicamente significativos que ocorrem num sujeito e que estão associados com ansiedade actual (por exemplo, um sintoma doloroso) ou incapacidade (p. ex. numa ou mais áreas importantes de funcionamento) ou com um risco significativamente aumentado de sofrer morte, dor, incapacidade ou uma perda importante de liberdade”.

Page 2: DSM-IV-TR infância

Perturbações que aparecem habitualmente na 1ª e na 2ª infâncias

ou na adolescência• Deficiência mental

• Perturbações da aprendizagem

• Perturbação das aptidões motoras

• Perturbações da comunicação

• Perturbações globais do desenvolvimento

• Perturb. disruptivas do comportamento e de défice de atenção

• Perturb. da alimentação e do comportamento alimentar da 1ª inf. ou do início da 2ª infância

• Perturbações de tiques

• Perturb. da eliminação

• Outras perturb. da 1ª/2ª infância ou adolescência

Page 3: DSM-IV-TR infância

A. Funcionamento intelectual significativamente inferior à média• QI aprox. igual ou inferior a 70 num teste de QI

administrado individualmente; para crianças, uma avaliação clínica do funcionamento intelectual significativamente abaixo da média.

B. Défices ou insuficiências concomitantes no funcionamento adaptativo (ex. de acordo com o esperado para a sua idade pelo seu grupo social) actual em pelo menos duas das seguintes áreas:• comunicação, cuidados próprios, vida familiar,

aptidões sociais/interpessoais, uso de recursos comunitários, auto-controlo, aptidões escolares funcionais, trabalho, ócio, saúde e segurança.

C. Início antes dos 18 anos.

Deficiência mentalCritérios diagnósticos

Codificado no Eixo II

Page 4: DSM-IV-TR infância

• Deficiência mental ligeira – QI entre 50-55 e aprox. 70

• Deficiência mental moderada – QI entre 35-40 e 50-55

• Deficiência mental grave – QI entre 20-25 até 35-40

• Deficiência mental profunda – QI abaixo de 20 ou 25

• Deficiência mental, gravidade não especificada– Quando há forte suspeita de Deficiência mental mas a

inteligência do sujeito não é avaliável pelos testes usuais (ex. sujeitos com insuficiência profunda, não cooperantes ou no caso de crianças)

Deficiência mentalCódigo baseado nos graus de gravidade que reflectem

o nível de incapacidade intelectual

Page 5: DSM-IV-TR infância

• Perturbação da leitura

• Perturbação do cálculo

• Perturbação da escrita

• Perturbação da aprendizagem sem outra especificação

NOTA: Se estiverem presentes um estado físico geral ou um défice sensorial, codificam-se no Eixo III.

Perturbações da aprendizagemAnteriormente Perturbações das Aptidões Escolares

Page 6: DSM-IV-TR infância

Perturbação da leitura

A. O rendimento na leitura, medido através de provas normalizadas de exactidão ou compreensão da leitura, aplicadas individualmente, situa-se substancialmente abaixo do nível esperado para a idade cronológica do sujeito, QI e escolaridade própria para a sua idade.

B. A perturbação do critério A interfere significativamente com o rendimento escolar ou actividades da vida quotidiana que requerem aptidões de leitura.

C. Se estiver presente um défice sensorial, as dificuldades de leitura são excessivas em relação às que lhe estariam habitualmente associadas.

Page 7: DSM-IV-TR infância

A. A capacidade para o cálculo, medida através de provas normalizadas, aplicadas individualmente, situa-se substancialmente abaixo do nível esperado para a idade cronológica do sujeito, QI e escolaridade própria para a sua idade.

B. A perturbação do critério A interfere significativamente com o rendimento escolar ou actividades da vida quotidiana que requerem capacidades para o cálculo.

C. Se estiver presente um défice sensorial, as dificuldades na capacidade de cálculo são excessivas em relação às que lhe estariam habitualmente associadas.

Perturbação do cálculo

Page 8: DSM-IV-TR infância

A. As aptidões de escrita, medidas através de provas normalizadas (ou avaliações funcionais das aptidões de escrita), aplicadas individualmente, situam-se substancialmente abaixo do nível esperado para a idade cronológica do sujeito, QI e escolaridade própria para a sua idade.

B. A perturbação do critério A interfere significativamente com o rendimento escolar ou actividades da vida quotidiana que requerem a composição de textos escritos.

C. Se estiver presente um défice sensorial, as dificuldades nas aptidões de escrita são excessivas em relação às que lhe estariam habitualmente associadas.

Perturbação da escrita

Page 9: DSM-IV-TR infância

A. O desempenho nas actividades quotidianas que requerem coordenação motora situa-se substancialmente abaixo do nível esperado para a idade cronológica do sujeito e QI. Pode manifestar-se por atrasos significativos na aquisição de marcos motores (ex. andar, gatinhar), em deixar cair os objectos, inépcia, baixo rendimento em actividades desportivas ou caligrafia medíocre.

B. A perturbação do critério A interfere significativamente com o rendimento escolar ou com as actividades da vida quotidiana.

C. A perturbação não é devida a um estado físico geral (ex. paralisia cerebral, hemiplegia) e não preenche os critérios de Perturbação Global do Desenvolvimento.

D. Se estiver presente uma Deficiência Mental, as dificuldades motoras são excessivas em relação às que lhe estariam normalmente associadas.

Perturbação das aptidões motoras Perturbação do desenvolvimento

da coordenação

Page 10: DSM-IV-TR infância

• Perturbação da linguagem expressiva

• Perturbação mista da linguagem receptiva-expressiva

• Perturbação fonológica (antes Perturbação do desenvolvimento da articulação)

• Gaguez

• Perturbação da comunicação sem outra especificação

Perturbações da comunicação

Page 11: DSM-IV-TR infância

A. As pontuações obtidas a partir de avaliações do desenvolvimento da linguagem expressiva, normalizadas e aplicadas individualmente, são substancialmente inferiores aos resultados obtidos nas avaliações normalizadas, tanto da capacidade intelectual não verbal como do desenvolvimento da linguagem receptiva. A perturbação pode manifestar-se clinicamente através de sintomas que incluem um vocabulário extremamente limitado, erros no uso das formas verbais ou dificuldade na recordação de palavras ou na produção de frases com a complexidade e a extensão próprias do nível evolutivo do sujeito.

B. As dificuldades da linguagem expressiva interferem no rendimento escolar ou laboral ou na comunicação social.

C. Não estão preenchidos os critérios de Perturbação Mista da Ling. Receptiva-expressiva ou de Perturb. Global do Desenv.

D. Se estiverem presentes uma Deficiência Mental, um défice motor da fala ou um défice sensorial, ou uma privação ambiental, as dificuldades de linguagem são excessivas em relação às que estariam normalmente associadas a estes problemas.

Perturbação da linguagem expressiva

Page 12: DSM-IV-TR infância

A. As pontuações obtidas a partir de avaliações do desenvolvimento da linguagem receptiva e expressiva, normalizadas e aplicadas individualmente, são substancialmente inferiores aos resultados obtidos nas avaliações normalizadas da capacidade intelectual não verbal. Os sintomas incluem os da Perturbação da Linguagem Expressiva assim como as dificuldades em compreender palavras, frases ou palavras de tipo específico, tais como termos espaciais.

B. As dificuldades na linguagem receptiva e expressiva interferem significativamente com o rendimento escolar ou laboral ou com a comunicação social.

C. Não estão preenchidos os critérios de Perturbação Global do Desenvolvimento.

D. Se estiverem presentes uma Deficiência Mental, um défice motor da fala ou um défice sensorial, ou uma privação ambiental, as dificuldades de linguagem são excessivas em relação às que estariam normalmente associadas com estes problemas.

Perturbação mista da linguagem receptiva-expressiva

Page 13: DSM-IV-TR infância

A. Incapacidade para utilizar sons da fala, esperados evolutivamente e próprios da idade e idioma (por ex. erros na produção, uso, representação ou organização dos sons).

B. As dificuldades da produção dos sons interferem no rendimento escolar ou laboral ou na comunicação social.

C. Se estiverem presentes uma Deficiência Mental, um défice motor da fala ou um défice sensorial, ou uma privação ambiental, as dificuldades da fala são excessivas em relação às que estariam normalmente associadas com estes problemas.

Perturbação fonológica

Page 14: DSM-IV-TR infância

Gaguez

A. Perturbação na fluência normal e na organização temporal normal da fala (inadequadas para a idade do sujeito), caracterizada por ocorrências frequentes de um ou mais dos seguintes fenómenos:

1. Repetições de sons e sílabas2. Prolongamentos de sons3. Interjeições4. Palavras fragmentadas5. Bloqueios audíveis ou silenciosos6. Circunlóquios (substituições de palavras para evitar palavras

problemáticas)7. Palavras produzidas com um excesso de tensão física8. Repetições de palavras monossilábicas

B. A alteração na fluência interfere com o rendimento escolar ou laboral ou com a comunicação social.

C. Se estiverem presentes um défice motor da fala ou sensorial, as dificuldades da fala são excessivas em relação às que estariam normalmente associadas com estes problemas.

Page 15: DSM-IV-TR infância

• Perturbação autística

• Perturbação de Rett

• Perturbação desintegrativa da 2ª infância

• Perturbação de Asperger

• Perturbação Global do desenvolvimento sem outra especificação (incluindo o autismo atípico)

Perturbações globais do desenvolvimento

Page 16: DSM-IV-TR infância

A. Um total de 6 (ou+) itens de pelo menos 2 de (1) e um de (2) e de (3).

1. Défice qualitativo na interacção social, manifestado por pelo menos 2 dos seguintes:

(a) acentuado défice no uso de múltiplos comportamentos não verbais, tais como contacto ocular, expressão facial, postura corporal e gestos reguladores da interacção social;

(b) incapacidade para desenvolver relações com os companheiros, adequadas ao nível de desenvolvimento;

(c) ausência da tendência espontânea para partilhar com os outros prazeres, interesses ou objectivos;

(d) falta de reciprocidade social ou emocional.

Perturbação autística

Page 17: DSM-IV-TR infância

2. Défices qualitativos na comunicação, manifestados por pelo menos 1 dos seguintes:

(a) atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem oral (não acompanhada de tentativas para compensar através de modos alternativos de comunicação)

(b) nos sujeitos com um discurso adequado, uma acentuada incapacidade na competência para iniciar ou manter uma conversação com os outros;

(c) uso estereotipado ou repetitivo da linguagem ou linguagem idiossincrática;

(d) ausência de jogo realista espontâneo, variado, ou de jogo social imitativo adequado ao nível de desenvolvimento.

Perturbação autística

Page 18: DSM-IV-TR infância

3. Padrões de comportamento, interesses e actividades restritos, repetitivos e estereotipados, que se manifestam pelo menos por um dos seguintes:

(a) Preocupação absorvente por um ou mais padrões estereotipados e restritivos de interesses que resultam anormais, quer na intensidade quer no seu objectivo;

(b) Adesão, aparentemente inflexível, a rotinas ou rituais específicos, não funcionais;

(c) Maneirismos motores estereotipados e repetitivos (ex. sacudir ou rodar as mãos ou dedos);

(d) Preocupação persistente com partes de objectos.

Perturbação autística

Page 19: DSM-IV-TR infância

B. Atraso ou funcionamento anormal em pelo menos uma das seguintes áreas, com início antes dos 3 anos: (1) interacção social, (2) linguagem usada na comunicação social, (3) jogo simbólico ou imaginativo.

C. A perturbação não é melhor explicada pela presença de uma Perturbação de Rett ou Perturbação Desintegrativa da Segunda Infância.

Perturbação autística

Page 20: DSM-IV-TR infância

A. Todas as características seguintes:(1) Desenvolvimento pré-natal e perinatal aparentemente normais;(2) Desenvolvimento psicomotor aparentemente normal durante

os primeiros 5 meses após o nascimento;(3) Perímetro craniano normal ao nascimento.

B. Após um período normal de desenvolvimento, aparecimento de todas as características seguintes:

(1) Desaceleração do crescimento craniano entre os 5 e os 48 meses;

(2) Perda das aptidões manuais intencionais, previamente adquiridas, entre os 5 e os 30 meses de idade, com subsequente desenvolvimento de movimentos manuais estereotipados (ex. escrever ou lavar as mãos);

(3) Perda do envolvimento social no início da perturbação (ainda que muitas vezes a interacção social se desenvolva mais tarde);

(4) Aparecimento de má coordenação da marcha ou dos movimentos do tronco;

(5) Incapacidade grave no desenvolvimento da linguagem receptiva- expressiva com grave atraso psicomotor.

Perturbação de Rett

Page 21: DSM-IV-TR infância

A. Desenvolvimento aparentemente normal pelo menos durante os 2 primeiros anos após o nascimento, manifestado pela presença de comunicação verbal e não verbal, relação social, jogo e comportamento adaptativo adequados à idade.

B. Perda clinicamente significativa de aptidões previamente adquiridas (antes da idade dos 10 anos) pelo menos em duas das seguintes áreas:

(1) Linguagem expressiva ou receptiva;(2) Competências sociais ou comportamento adaptativo;(3) Controlo intestinal ou vesical;(4) Jogo;(5) Competências motoras.

Perturbação Desintegrativa da 2ª Infância

Page 22: DSM-IV-TR infância

C. Anomalias no funcionamento em pelos 2 das seguintes áreas:

(1) Défice qualitativo da interacção social (ex. défice dos comportamentos não verbais, incapacidade para desenvolver relações com os companheiros):

(2) Incapacidades qualitativas na comunicação na comunicação (ex. atraso ou perda da linguagem falada, incapacidade para iniciar ou manter uma conversa);

(3) Padrões de comportamento, interesses e actividades restritivos, repetitivos e estereotipados, incluindo estereotipias motoras e maneirismos.

D. Esta perturbação não é melhor explicada pela presença de outra Perturbação Global do Desenvolvimento ou pela Esquizofrenia.

Perturbação Desintegrativa da 2ª Infância

Page 23: DSM-IV-TR infância

A. Défice qualitativo da interacção social manifestado pelo menos por 2 das seguintes características:

(1) acentuado défice no uso de múltiplos comportamentos não verbais, tais como contacto olhos nos olhos, postura corporal e gestos reguladores da interacção social;

(a) incapacidade para desenvolver relações com os companheiros, adequadas ao nível de desenvolvimento;

(b) ausência da tendência espontânea para partilhar com os outros prazeres, interesses ou objectivos;

(c) falta de reciprocidade social ou emocional.

B. Padrões de comportamento, interesses e actividades restritos, repetitivos e estereotipados, que se manifestam pelo menos por um dos seguintes:

(a) Preocupação absorvente por um ou mais padrões estereotipados e restritivos de interesses que resultam anormais, quer na intensidade quer no seu objectivo;

(b) Adesão, aparentemente inflexível, a rotinas ou rituais específicos, não funcionais;

(c) Maneirismos motores estereotipados e repetitivos (ex. sacudir ou rodar as mãos ou dedos)

(d) Preocupação persistente com partes de objectos.

Perturbação de Asperger

Page 24: DSM-IV-TR infância

C. A perturbação produz um défice clinicamente significativo da actividade social, laboral ou de outras áreas importantes do funcionamento.

D. Não há um atraso geral da linguagem clinicamente significativo (ex. uso de palavras simples aos 2 anos de idade, frases comunicativas aos 3 anos de idade)

E. Não há atraso clinicamente significativo no desenvolvimento cognitivo ou no desenvolvimento das aptidões de auto-ajuda próprias da idade, no comportamento adaptativo (distinto da interacção social) e na curiosidade acerca do meio ambiencial durante a infância.

F. Não preenche os critérios para outra Perturbação Global do Desenvolvimento ou Esquizofrenia.

Perturbação de Asperger

Page 25: DSM-IV-TR infância

• Perturbação de Hiperactividade com défice da atenção

• Perturbação de Hiperactividade com défice da atenção sem outra especificação

• Perturbação do comportamento

• Perturbação de oposição

• Perturbação disruptiva do comportamento sem outra especificação

Perturbações disruptivas do comportamento e de défice de

atenção

Page 26: DSM-IV-TR infância

A. (1) ou (2):(1) Seis (ou +) dos seguintes sintomas de falta de atenção devem

persisitir pelo menos durante 6 meses com uma intensidade que é desadaptativa e inconsistente em relação com o nível de desenvolvimento:

Falta de atenção(a) Com frequência não presta atenção suficiente aos pormenores ou

comete erros por descuido nas tarefas escolares, no trabalho ou noutras actividades;

(b) Com frequência tem dificuldade em manter a atenção em tarefas ou actividades;

(c) Com frequência parece não ouvir quando se lhe fala directamente;(d) Com frequência não segue as instruções e não termina os trabalhos

escolares, encargos ou deveres no local de trabalho Com frequência (sem ser por comportamentos de oposição ou por incompreensão das instruções);

(e) Com frequência tem dificuldades em organizar tarefas e actividades;(f) Com frequência evita, sente repugnância ou está relutante em

envolver-se em tarefas que requeiram um esforço mental mantido;(g) Com frequência perde objectos necessários a tarefas ou actividades;(h) Com frequência distrai-se facilmente com estímulos irrelevantes;(i) Esquece-se com frequência das actividades quotidianas.

Perturbação de Hiperactividade com défice da atenção

Page 27: DSM-IV-TR infância

(2) Seis (ou +) dos seguintes sintomas de hiperactividade-impulsividade devem persisitir pelo menos durante 6 meses com uma intensidade que é desadaptativa e inconsistente em relação com o nível de desenvolvimento:

Hiperactividade(a) Com frequência movimenta excessivamente as mãos e os pés,

move-se quando está sentado;(b) Com frequência levanta-se na sala de aula ou noutras situações em

que se espera que esteja sentado;(c) Com frequência corre ou salta excessivamente em situações em que

é inadequado fazê-lo (em adolescentes ou adultos pode limitar-se a sentimentos subjectivos de impaciência);

(d) Com frequência tem dificuldades em jogar ou dedicar-se tranquilamente a actividades de ócio;

(e) Com frequência «anda» ou só actua como se estivesse «ligado a um motor»;

(f) Com frequência fala em excesso.Impulsividade(g) Com frequência precipita as respostas antes que as perguntas

tenham acabado;(h) Com frequência tem dificuldade em esperar pela sua vez;(i) Com frequência interrompe ou interfere nas actividades dos outros.

Perturbação de Hiperactividade com défice da atenção

Page 28: DSM-IV-TR infância

B.Alguns sintomas de hiperactividade-impulsividade ou de falta de atenção que causam défices surgem antes dos 7 anos de idade.

C. Alguns défices provocados pelos sintomas estão presentes em dois ou mais contextos (por ex. escola ou trabalho e em casa).

D. Devem existir provas claras de um défice clinicamente significativo do funcionamento social, académico ou laboral.

E. Os sintomas não ocorrem exclusivamente durante uma Perturb. Global do Desenvolvimento, Esquizofrenia ou outra Perturbação Psicótica e não são melhor explicados por outra perturbação mental.

Perturbação de Hiperactividade com défice da atenção

Page 29: DSM-IV-TR infância

Codificação:• Perturbação de Hiperactividade com Défice da

Atenção, Tipo Misto – se estão preenchidos os critérios A1 e A2 durante os últimos 6 meses.

• Perturbação de Hiperactividade com Défice da atenção, Tipo predominantemente desatento – se está preenchido o critério A1 mas não o A2 durante os últimos 6 meses.

• Perturbação de Hiperactividade com Défice da Atenção, Tipo predominantemente Hiperactivo-Impulsivo – se está preenchido o critério A2 mas não o A1 durante os últimos 6 meses

Perturbação de Hiperactividade com défice da atenção

Page 30: DSM-IV-TR infância

A. Um padrão de comportamento repetitivo e persistente, em que são violados os direitos básicos dos outros ou importantes regras ou normas sociais próprias da idade, manifestando-se pela presença de 3 (ou +) dos seguintes critérios, durante os últimos 12 meses, e pelo menos de 1 critério durante os últimos 6 meses:

Agressão a pessoas ou animais(1) Com frequência insulta, ameaça ou intimida as outras pessoas;(2) Com frequência inicia lutas físicas;(3) Utilizou uma arma que pode causar graves prejuízos físicos aos

outros (ex. pau, tijolo, faca, arma de fogo);(4) Manifestou crueldade física para com as pessoas;(5) Manifestou crueldade física para com os animais;(6) Roubou confrontando-se com a vítima (ex. roubo por esticão,

extorsão, roubo à mão armada);(7) Forçou alguém a uma actividade sexual.

Destruição da propriedade(8) Lançou deliberadamente fogo com intenção de causar prejuízos

graves;(9) Destruiu deliberadamente a propriedade alheia (por meios

diferentes do incêndio).

Perturbação do Comportamento

Page 31: DSM-IV-TR infância

Falsificação ou roubo(10) Arrombou a casa, a propriedade ou o automóvel de outra pessoa;(11) Mente com frequência para obter ganhos ou favores ou para

evitar obrigações;(12) Rouba objectos de certo valor sem confrontação com a vítima.

Violação grave das regras(13) Com frequência permanece fora de casa de noite apesar da

proibição dos pais, iniciando este comportamento antes dos 13 anos de idade;

(14) Fuga de casa durante a noite, pelo menos 2 vezes, enquanto vive em casa dos pais ou em lugar substitutivo da casa paterna (ou só uma vez, mas durante um período prolongado);

(15) Faltas frequentes à escola, com início antes dos 13 anos.

B. A perturbação do comportamento causa um défice clinicamente significativo no funcionamento social, escolar ou laboral.

C. Se o sujeito tem 18 anos ou mais, não reúne os critérios de Perturbação da Personalidade.

Perturbação do Comportamento

Page 32: DSM-IV-TR infância

Perturbação do Comportamento

Codificar o tipo em função da idade de início:• Tipo início na 2ª infância – antes dos 10 anos, início de

pelo menos 1 das características dos critérios.• Tipo início na Adolescência – antes dos 10 anos

ausência de qualquer critério característico da perturbação.

• Perturbação do Comportamento, início não especificado – a idade de início é desconhecida.

Especificar gravidade:Ligeira – poucos ou nenhum dos problemas de

comportamento para além dos requeridos para fazer o dx e os problemas de comp. só causaram pequenos prejuízos aos outros.

Moderada – o nº de problemas de comp. e os efeitos sobre os outros situam-se entre «ligeiros» e «graves».

Grave – muitos problemas de comp. que excedem o requerido para fazer o dx ou os problemas de comp. causam consideráveis prejuízos aos outros

Perturbação do Comportamento

Page 33: DSM-IV-TR infância

Perturbação de OposiçãoA. Um padrão de comportamento negativista, hostil,

desafiante, que dura pelo menos 6 meses, durante os quais estão presentes 4 (ou +) dos seguintes comportamentos:

(1) Com frequência encoleriza-se;(2) Com frequência discute com os adultos;(3) Com frequência desafia ou recusa cumprir os pedidos ou

regras do adultos;(4) Com frequência aborrece deliberadamente as outras

pessoas;(5) Com frequência culpa os outros dos seus erros ou mau

comportamento;(6) Com frequência é susceptibilizado ou facilmente molestado

pelos outros;(7) Com frequência sente raiva ou está ressentido;(8) Com frequência é rancoroso ou vingativo.

Nota. Considerar que o critério só está preenchido se o comportamento ocorrer com mais frequência do que é tipicamente observado nos sujeitos de idade e nível de desenvolvimento comparáveis.

Page 34: DSM-IV-TR infância

Perturbação de Oposição

B. A perturbação do comportamento causa um défice clinicamente significativo no funcionamento social, escolar ou laboral.

C. Os comportamentos não ocorrem exclusivamente durante a evolução de uma Perturbação Psicótica ou de uma Perturbação do Humor.

D. Não estão preenchidos os critérios de Perturbação do Comportamento e, se o sujeito tem 18 anos ou mais, não estão preenchidos os critérios de Perturbação Anti-Social da Personalidade.

Page 35: DSM-IV-TR infância

• Pica

• Mericismo

• Perturbação da Alimentação da 1ª infância ou do início da 2ª infância

Perturbações da alimentação e do comportamento alimentar (1ª inf./início 2ª

inf.)

Page 36: DSM-IV-TR infância

Pica

A. Ingestão persistente de substâncias não nutritivas por um período pelo menos de 1 mês.

B. A ingestão de substâncias não nutritivas é inadequada ao nível de desenvolvimento.

C. O comportamento alimentar não faz parte de práticas sancionadas culturalmente.

D. Se o comportamento alimentar ocorrer exclusivamente durante a evolução de outra perturbação mental (ex. Deficiência Mental, Perturb. Global do Desenvolvimento, Esquizofrenia) e a sua gravidade for suficiente para merecer uma atenção clínica independente.

Page 37: DSM-IV-TR infância

Mericismo

A. Regurgitação e mastigação repetidas, durante um período de pelo menos 1 mês a seguir a um período de funcionamento normal.

B. O comportamento não é devido à associação de doença gastrointestinal ou outro estado físico geral (ex. refluxo esofágico).

C. O comportamento não ocorre exclusivamente durante a evolução da Anorexia Nervosa ou Bulimia Nervosa. Se os sintomas ocorrerem exclusivamente durante a evolução da Deficiência Mental ou de uma Perturb. Global do Desenvolvimento, são suficientemente graves para merecer uma atenção clínica independente.

Page 38: DSM-IV-TR infância

Perturbações da alimentação da 1ª infância ou do início da 2ª infância

A. Alteração da alimentação manifestada por uma dificuldade persistente para se alimentar adequadamente, com uma incapacidade significativa para aumentar de peso ou com perdas significativas de peso durante pelo menos um mês.

B. A perturbação não é devida à associação de doença gastrointestinal ou outro estado físico geral (ex. refluxo esofágico).

C. A perturbação não é melhor explicada por outra perturbação mental (ex. Mericismo) ou por falta de alimentos disponíveis.

D. O início é anterior aos 6 anos de idade.

Page 39: DSM-IV-TR infância

• Perturbação de Gilles de La Tourette

• Perturbação de tiques motor ou vocal crónicos

• Perturbação de tique transitório

• Perturbação de tique sem outra especificação

Perturbações de tiques

Page 40: DSM-IV-TR infância

Perturbação de Gilles de La Tourette

A. Nalgum momento durante a doença estão presentes múltiplos tiques motores e um ou mais tiques vocais, ainda que não necessariamente de modo simultâneo. (Tique é uma vocalização ou um movimento motor súbito, rápido, recorrente, não rítmico e estereotipado.)

B. Os tiques ocorrem muitas vezes durante o dia (normalmente em acessos), quase todos os dias ou intermitentemente durante um período de mais de 1 ano e, durante este período de tempo, nunca há um período livre de tiques superior a mais de 3 meses consecutivos.

C. O início é anterior aos 18 anos de idade.D. A perturbação não é devida a efeitos fisiológicos

directos de uma substância (ex. estimulantes) ou a um estado físico geral (ex. doença de Huntington ou encefalite pós-viral).

Page 41: DSM-IV-TR infância

Perturbação de tiques motor ou vocal crónicos

A. Nalgum momento durante a doença, estão presentes tiques motores e/ou vocais, simples ou múltiplos (isto é, vocalizações ou movimentos motores súbitos, rápidos, recorrentes, não rítmicos e estereotipados), mas não ambos.

B. Os tiques ocorrem muitas vezes durante o dia, quase todos os dias ou intermitentemente durante um período de mais de 1 ano e, durante este período de tempo, nunca há um período livre de tiques superior a mais de 3 meses consecutivos.

C. O início é anterior aos 18 anos de idade.D. A perturbação não é devida a efeitos fisiológicos

directos de uma substância (ex. estimulantes) ou a um estado físico geral (ex. doença de Huntington ou encefalite pós-viral).

E. Nunca estiveram preenchidos os critérios para Perturbação de Gilles de La Tourette.

Page 42: DSM-IV-TR infância

Perturbação de tique transitório

A. Tiques motores e/ou vocais simples ou múltiplos (isto é, vocalizações ou movimentos motores súbitos, rápidos, recorrentes, não rítmicos e estereotipados).

B. Os tiques ocorrem muitas vezes durante o dia, quase todos os dias, durante um período de pelo menos 4 semanas, mas não mais de 12 meses consecutivos.

C. O início é anterior aos 18 anos de idade.D. A perturbação não é devida a efeitos fisiológicos

directos de uma substância ou a um estado físico geral.

E. Nunca estiveram preenchidos os critérios para Perturbação de Gilles de La Tourette ou Perturbação de Tiques Motor ou Vocal Crónicos.

Especificar se: • Episódio único ou recorrente

Page 43: DSM-IV-TR infância

A. Emissão fecal repetida em locais inadequados (por ex. na roupa ou no chão), quer involuntária quer intencional.

B. Pelo menos 1 episódio por mês durante um mínimo de 3 meses.

C. Idade cronológica pelo menos de 4 anos (ou um nível de desenvolvimento equivalente).

D. O comportamento não é devido exclusivamente aos efeitos fisiológicos directos de uma substância (por ex. laxantes) nem a um estado físico geral, excepto se envolver um mecanismo que implique obstipação.

Codificar: • Com ou Sem obstipação e incontinência do fluxo

Perturbações da eliminaçãoEncoprese

Page 44: DSM-IV-TR infância

A. Emissão repetida de urina na cama ou nas roupas (involuntária ou intencional).

B. O comportamento é clinicamente significativo, manifestando-se com uma frequência de 2 episódios semanais durante pelo menos 3 meses consecutivos ou pela presença de um mal-estar clinicamente significativo ou de um défice social, académico (laboral) ou noutras importantes áreas de funcionamento.

C. Idade cronológica pelo menos de 5 anos (ou um nível de desenvolvimento equivalente).

D. O comportamento não é devido exclusivamente aos efeitos fisiológicos directos de uma substância (por ex. diurética), nem a uma situação física geral (por ex. diabetes, espinha bífida ou epilepsia).

Especificar tipo:• Só nocturna / Só diurna / Nocturna e diurna

Perturbações da eliminaçãoEnurese (não devida a um estado físico geral)

Page 45: DSM-IV-TR infância

• Perturbação da ansiedade de separação

• Mutismo selectivo (antes Mutismo electivo)

• Perturbação reactiva de vinculação da 1ª infância e do início da 2ª infância

• Perturbação dos movimentos estereotipados (antes Perturbação de hábitos/estereotipias)

• Perturbação na 1ª infância…sem outra especificação

Outras perturbações da 1ª infância, da 2ª infância ou da adolescência

Page 46: DSM-IV-TR infância

Perturbação da ansiedade de separação

A. Ansiedade excessiva e inadequada para o nível de desenvolvimento do sujeito, relativa à separação da casa ou das pessoas a quem está vinculado, que se manifesta pela presença de 3 (ou+) dos seguintes:

(1) mal-estar excessivo e recorrente quando ocorre ou é antecipada a separação da casa ou de figuras de maior vinculação;

(2) Uma preocupação excessiva e persistente pela possível perda das principais figuras de vinculação ou por possíveis males que possam acontecer a essas pessoas;

(3) Uma preocupação persistente e excessiva pela possibilidade de que um acontecimento adverso possa levar à separação de uma importante figura de vinculação (ex. perder-se ou ser raptado);

(4) Uma relutância persistente ou recusa em ir à escola ou a outro local por medo da separação;

(5) Uma relutância ou medo persistente e excessivo de estar em casa sozinho ou sem as principais figuras de vinculação, ou noutros locais, sem adultos significativos;

(6) Uma relutância persistente ou recusa em adormecer sem estar próximo de uma importante figura de vinculação ou em adormecer fora de casa;

(7) Pesadelos repetidos que envolvem o tema da separação;(8) Queixas repetidas de sintomas físicos (como dores de cabeça, dores

de estômago, náuseas ou vómitos) quando ocorre ou se antecipa a separação em relação a figuras importantes de vinculação.

Page 47: DSM-IV-TR infância

Perturbação da ansiedade de separação

B. A duração da perturbação é de pelo menos 4 semanas.

C. O início dá-se antes dos 18 anos.D. A alteração causa um mal-estar clinicamente

significativo ou um défice social, escolar (laboral) ou noutras áreas importantes da actividade do sujeito.

E. A alteração não ocorre exclusivamente no decurso da Perturbação Global de Desenvolvimento, Esquizofrenia ou de outra Perturbação Psicótica e, em adolescentes e adultos, não é melhor explicada pela presença de uma Perturbação de Pânico com Agorafobia.

Especificar se:• Início precoce – se ocorrer antes dos 6 anos de

idade.

Page 48: DSM-IV-TR infância

Mutismo selectivo (antes Mutismo electivo)

A. Incapacidade persistente em falar em situações sociais específicas (situações em que se espera que se fale, como por exemplo na escola) apesar de o fazer noutras situações.

B. A alteração interfere no rendimento escolar ou laboral ou na comunicação social.

C. A duração da perturbação é, pelo menos, de 1 mês (não limitada ao 1º mês de escola).

D. A incapacidade de falar não é devida à falta de conhecimentos ou de familiaridade com a língua requerida na situação social.

E. A perturbação não é melhor explicada pela presença de uma Perturbação de Comunicação (ex. Gaguez) e não ocorre exclusivamente no decurso de uma Perturbação Global do Desenvolvimento, Esquizofrenia ou outra Perturbação Psicótica.

Page 49: DSM-IV-TR infância

Perturbação reactiva de vinculação da 1ª infância e do início da 2ª

infânciaA. Relações sociais acentuadamente perturbadas na

maioria dos contextos e inadequadas para o nível de desenvolvimento do sujeito, com início antes dos 5 anos de idade, manifestadas por (1) ou (2):

(1) Incapacidade persistente para iniciar ou responder à maioria das interacções sociais, de modo adequado ao nível de desenvolvimento, manifestada por respostas excessivamente inibidas, contraditórias, hipervigilantes ou extremamente ambivalentes e contraditórias (ex. a criança pode responder às pessoas que tratam dela com um misto de aproximação, evitamento e resistência a ser consolada ou pode manifestar uma fria vigilância);

(2) Vinculações difusas manifestadas por uma sociabilidade indiscriminada com acentuada incapacidade para manifestar vínculos selectivos adequados (ex. excessiva familiaridade com estranhos ou falta de selectividade na escolha das figuras de vinculação).

Page 50: DSM-IV-TR infância

Perturbação reactiva de vinculação da 1ª infância e do início da 2ª

infânciaB. A perturbação do critério A não é melhor explicada

apenas por atraso de desenvolvimento (como na Deficiência Mental) e não preenche o critério de Perturb. Global do Desenvolvimento.

C. Cuidados patogénicos manifestam-se pelo menos numa das seguintes características:

(1) Negligência permanente das necessidades emocionais básicas da criança relacionadas com o conforto, estimulação e afecto;

(2) Negligência permanente das necessidades físicas básicas da criança;

(3) Mudanças repetidas da pessoa que trata primariamente da criança, o que impede a formação de vínculos estáveis (ex. mudanças frequentes dos responsáveis da criança).

Page 51: DSM-IV-TR infância

Perturbação reactiva de vinculação da 1ª infância e do início da 2ª

infânciaD. Supõe-se que o tipo dos cuidados descritos

no critério C são responsáveis pelo comportamento alterado descrito no critério A (ex. as alterações no critério A começaram após a instauração dos cuidados patogénicos que aparecem no critério C).

Codificação: Tipo Inibido – se o critério A1 predomina na

apresentação clínica.Tipo Desinibido – se o critério A2 predomina

na apresentação clínica.

Page 52: DSM-IV-TR infância

Perturbação dos movimentos estereotipados (antes Perturbação de

hábitos/estereotipias)A. Comportamento motor repetitivo que parece impulsivo e não

funcional (ex. sacudir ou agitar as mãos, balançar o corpo, bater com a cabeça, morder objectos, morder-se a si próprio, beliscar a pele e mexer nos orifícios corporais, bater no próprio corpo).

B. O comportamento interfere nas actividades normais ou dá lugar a lesões corporais auto-infligidas que requerem tratamento médico (ou provocariam lesões, se não fossem tomadas medidas protectoras).

C. Se existe Deficiência Mental, o comportamento estereotipado ou auto-agressivo é suficientemente grave para constitutuir objecto de terapêutica.

D. O comportamento não é melhor explicado por uma compulsão (como na Perturbação Obsessivo-Compulsiva), por um tique (como na Perturbação de Tiques), por uma estereotipia que faça parte de uma Perturbação Global do Desenvolvimento ou pelo arrancar dos cabelos (como na Tricotilomania).

E. O comportamento não é devido a efeitos fisiológicos directos de uma substância, nem a um estado físico geral.

F. O comportamento persiste durante 4 semanas ou mais.

Especificar se: Com Comportamento Auto-agressivo – se o comport. provoca uma lesão corporal que requer tratamento específico