31
SAÚDE COLETIVA E AS IST EDUCAÇÃO PROFISSIONAL- CETESP José de Arimatéa Maciel dos Anjos. Tecnólogo em Radiologias

Dst

Embed Size (px)

Citation preview

  • SADE COLETIVA E AS ISTEDUCAO PROFISSIONAL- CETESP Jos de Arimata Maciel dos Anjos. Tecnlogo em Radiologias

  • Importante problema de sade pblica

    Mudana do comportamento sexual (difcil)

    Poucas vacinas disponveis

    Portadores assintomticos; perodo de incubao (transmisso)DOENAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVISDST: possibilidade de infeco mltipla!

  • PRINCIPAIS AGENTES ETIOLGICOS - DSTBACTRIAS

    Neisseria gonorrhoeae: Gonorria

    Treponema pallidum: Sfilis

    Haemophilus ducreyi: Cancride ou Cancro Mole

    Chlamydia trachomatis (sorotipos D-K): Uretrite No-gonocccia (UNG)

    Ureaplasma urealyticum: UNG

    Mycoplasma hominis e M. genitalium: UNG

  • Uretrite por ClamdiaCancro mole, por H. ducreyiCancro duro, por T. pallidumUretrite por N. gonorrhoeae

  • PRINCIPAIS AGENTES ETIOLGICOS - DSTBACTRIAS

    Chlamydia trachomatis (sorotipos L1, L2, L3): Linfogranuloma Venreo (doena sistmica)

    Calymatobacterium granulomatis: Granuloma Inguinal (donovanose)

    Gardnerella vaginalis, Mobiluncus, M. hominis e anaerbios: Vaginose (primria na mulher) Corrimento vaginal ftido pH vaginal > 4,5 Presena de clue cells (clulas guia)

  • Clulas guia: VaginoseLinfogranuloma venreo, por C. tracomatisGranuloma inguinal, por C. granulomatis

  • VRUS

    Herpes simples tipos 1 e 2 (HSV): Herpes Genital

    Vrus da Hepatite B (HVB): Hepatite, Hepatocarcinoma

    Vrus do Papiloma Humano (HPV) tipos 6 e 11: 90%, Verrugas Genitais (condiloma acuminado)

    Vrus do Papiloma Humano (HPV) tipos 16 e 18: 70%, Cncer do Colo Uterino

    Vrus da Imunoeficincia Humana (HIV): AIDS

    PRINCIPAIS AGENTES ETIOLGICOS - DST

  • PROTOZORIOS

    Trichomonas vaginalis: Vaginite, Uretrite

    FUNGOS

    Candida albicans: Vaginite (primria), Balanite

    ARTRPODES

    Sarcoptes scabiei: Escabiose Genital

    Phthirus pubis: Pediculose GenitalPRINCIPAIS AGENTES ETIOLGICOS - DST

  • MIMS Microbiologia Mdica 3 edio

  • DST - Sintomas

    Presena de corrimento: Gonorria Uretrite no gonoccica Tricomonase Candidase Vaginose (cheiro de peixe)

    Presena de lceras (aumentam risco de aquisio): Sfilis Cancro mole Linfogranuloma venreo Granuloma inguinal Herpes

  • Assintomticos:

    Gonorria UNG (clamdia) Tricomonase DST - Sintomas

  • DST - Transmisso

    Transfuso

    T. pallidum HIV HBV

    Fmites

    HPV* (sauna, toalhas, banheiros) HBV*, HIV (seringas, tatuagens, alicates) Trichomonas (sauna, toalhas, banheiros) Phthirus pubis* Vacinas disponveis

  • Congnita (via placenta ou canal do parto)

    Sfilis (Qualquer fase da gestao, especialmente no 1 trimestre)

    Gonorria (oftalmite neonatal), Clamdia (conjuntivite, pneumonia)

    HIV, HBV, Herpes

    DST - Transmisso

  • SFILISA Sfilis ainda uma importante DST, embora seja menos frequente

    Sequelas graves (cegueira, paralisia, doenas cerebrais e cardiovasculares)

    Risco de infeco congnita

    Morte intra-uterina

    Anomalias congnitas que podem se manifestar no momento do parto (1 ao 3 ms)

    Infeco silenciosa, que pode no ser aparente at o 2 ano de vida (deformaes faciais e dentrias).

  • *Cancro:Nem todos pacientes passam pelos 3 estgios.

  • SFILIS - Diagnstico T. pallidum: no cultivvel em meio de cultura artificial

    Clulas no coradas pelo Gram (0,2 mm)

    Diagnstico baseado em:

    Microscopia (deteco do microrganismo)

    Campo escuro, Fontana Tribondeau, Imunofluorescncia

    Sorologia (deteco de anticorpos em soros de pacientes)

    Testes No-treponmicos e Treponmicos

  • SFILIS - DiagnsticoEvidenciao do T. pallidum nas leses

    Microscopia e PCR

    Material clnico: material de cancro, nas leses cutneas e mucosas ou secreo nasofarngea

    Fontana Tribondeau

  • SFILISCancro duroLeso nica, indolor Sfilis primriaLeses cutneas Sfilis secundriaSfilis congnita

  • SFILIS - Diagnstico Sorologia

    TESTES NO TREPONMICOS: no especficos

    Antgeno: cardiolipina (fosfolipdeo - corao bovino)

    Possibilita a deteco de anticorpos anti lipdeos, formados em resposta liberao de material lipide, pelas clulas danificadas pela infeco ou a lipdeos da superficie do T. pallidum.

    VDRL (Laboratrio de Pesquisa de Doena Venrea)

    RPR (teste Rpido de Reagina Plasmtica)

  • SFILIS - DiagnsticoVDRL

    Teste de microfloculao em lmina

    Antgeno: suspenso de cristais de colesterol revestidos de cardiolipina

    RPR

    Teste de floculao em carto

    Antgeno: partculas de carvo revestidas de cardiolipina

  • SFILIS - Diagnstico Sorologia

    TESTES TREPONMICOS: especficos (confirmatrios)

    Antgeno: T. pallidum ou seus antigenos (testculos de coelhos infectados)

    MHA (Micro-hemaglutinao): antgenos da bactria ligados a hemcias

    FTA-ABS (Absoro de Anticorpo Treponmico Fluorescente): T. pallidum fixado em lmina de microscopia

  • Micro-hemaglutinaoFTA-ABSSFILIS - Diagnstico

  • Gonorria Causada pela espcie bacteriana Neisseria gonorrhoeae

    A mulher tem 50% de chance de ser infectada, aps um nico intercurso com um homem infectado

    Homem tem 20% de chance de adquirir infeco de uma mulher Infectada

    Indviduos assintomticos (geralmente mulheres) principais reservatrios

    Infeco pode ser transmitida durante o parto: oftalmite neonatal

    Normalmente a infeco localizada, mas pode haver disseminao para outras partes do corpo.

  • GonorriaDiplococos Gram negativosCorrimento purulentoOftalmite neonatalArtrite sptica

  • Gonorria Gnito-urinria

    Sexo Masculino: uretrite

    Complicaes: infeco crnica da prstata, estreitamento uretral, esterilidade

    Sexo Feminino: uretrite, cervicite, bartholinite

    Complicaes: endometrite, infeco das tubas e ovrios, Doena Inflamatria Plvica (DIP), esterilidade

  • Gonorria Extra Genitais

    Localizadas:

    FaringiteConjuntivite do neonatoProctite

    Generalizadas (mais comum nas mulheres)

    ArtriteEndocarditeInfeco cutneaMeningite

  • Gonorria - Diagnstico Materiais Clnicos:

    Secrees (uretral, endocervical, prosttica, retal, orofaringe, conjuntival) Urina (1 jato) Esperma Sangue Lquido sinovial

    Cuidados:

    NO REFRIGERAR! No utilizar swabs de algodo (dracon ou rayon)

  • Gonorria - DiagnsticoExame clnico: outras DST apresentam sintomas semelhantes (Chlamidia, Trichomonas)

    Esfregao corado pelo Gram e Microscopia

    Secreo uretral masculina: 95% de sensibilidade e especificidade

    Secreo vaginal ou endocrvix: 50% sensibilidade e baixa especificidade (microrganismos da microbiota apresentam morfologia semelhante).

    Cultura: agar Thayer Martin (agar chocolate adicionado de antibiticos).

  • Colnias de N. gonorrhoeae em Thayer MartinGonorria - Diagnstico

  • Gonorria - TratamentoCefalosporinas ou quinolonas (resistncia penicilina)

    Co-infeco com Clamdia frequente: acrescentar tetraciclina ou doxiciclina no tratamento

    Clamdia: diagnstico atravs de cultura de clulas, imunoensaios, mtodos moleculares.

  • OBRIGADO!

    *