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DSTAR Divisão de Diversificação da Atividade Agrícola, Formação e Associativismo – Norma orientadora nº13/2013 Assunto: Criação de cursos de formação em Proteção Integrada, Produção Integrada e Agricultura Biológica, realizáveis com base em Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD). Procedimentos de reconhecimento de entidades formadoras e de autorização de ações dos cursos de formação, realizados com base nos programas definidos pelo MAM ou com base em UFCD do Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ. 1 – Objectivo Criar cursos de ”Proteção Integrada”, de “Produção integrada” e de “Agricultura Biológica”, para a formação de agricultores, por cultura, por agrupamento de culturas ou família, ou por espécie pecuária, para a aquisição de competências relativas á prática do método de proteção integrada, do modo de produção integrado e do modo de produção biológico, a serem reconhecidas pelo Ministério da Agricultura e do Mar (MAM) nos termos do Despacho nº21125/2006, de 17 de Outubro, e atualizar as respetivas regras de reconhecimento de entidades formadoras, de autorização das ações de formação e as normas da avaliação e de homologação de certificados de formação. Definir as UFCD ou a sua agregação, considerada equivalente aos cursos e, as regras de homologação das ações realizados com essas unidades. 2 – Fundamentação/justificação O DL n.º256/2009, de 24 de setembro, com as alterações introduzidas pelo DL n.º37/2013, de 13 de março, estabelece os princípios e orientações para a prática, bem como o regime das normas técnicas aplicáveis à proteção integrada, produção integrada e modo de produção biológico, alterado. A Directiva 2009/128/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de outubro de 2009, estabelece um quadro de ação a nível comunitário para uma utilização sustentável dos pesticidas. Não havendo ainda a regulamentação das alterações introduzidas pelo DL n.º37/2013, de 13 de março, nos termos do Despacho nº21125/2006, de 17 de outubro, as entidades que pretendam a homologação de ações

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Divisão de Diversificação da Atividade Agrícola, Formação e Associativismo

– Norma orientadora nº13/2013

Assunto: Criação de cursos de formação em Proteção Integrada, Produção Integrada e Agricultura Biológica, realizáveis com base em Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD). Procedimentos de reconhecimento de entidades formadoras e de autorização de ações dos cursos de formação, realizados com base nos programas definidos pelo MAM ou com base em UFCD do Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ.

1 – Objectivo

Criar cursos de ”Proteção Integrada”, de “Produção integrada” e de “Agricultura Biológica”, para a formação

de agricultores, por cultura, por agrupamento de culturas ou família, ou por espécie pecuária, para a

aquisição de competências relativas á prática do método de proteção integrada, do modo de produção

integrado e do modo de produção biológico, a serem reconhecidas pelo Ministério da Agricultura e do Mar

(MAM) nos termos do Despacho nº21125/2006, de 17 de Outubro, e atualizar as respetivas regras de

reconhecimento de entidades formadoras, de autorização das ações de formação e as normas da avaliação e

de homologação de certificados de formação.

Definir as UFCD ou a sua agregação, considerada equivalente aos cursos e, as regras de homologação das

ações realizados com essas unidades.

2 – Fundamentação/justificação

O DL n.º256/2009, de 24 de setembro, com as alterações introduzidas pelo DL n.º37/2013, de 13 de março,

estabelece os princípios e orientações para a prática, bem como o regime das normas técnicas aplicáveis à

proteção integrada, produção integrada e modo de produção biológico, alterado.

A Directiva 2009/128/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de outubro de 2009, estabelece um

quadro de ação a nível comunitário para uma utilização sustentável dos pesticidas.

Não havendo ainda a regulamentação das alterações introduzidas pelo DL n.º37/2013, de 13 de março, nos

termos do Despacho nº21125/2006, de 17 de outubro, as entidades que pretendam a homologação de ações

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de formação dos cursos de Proteção Integrada, Produção Integrada ou de Agricultura Biológica devem aplicar

os programas definidos pelo Ministério da Agricultura.

O DL nº396/2007, de 31 de dezembro, instituiu o Sistema Nacional de Qualificação, obrigando a que as ações

de formação continua para ativos sejam realizadas com base em Unidades de Formação de Curta de Duração

(UFCD). Estas UFCD devem ser as constantes dos referenciais que integram o Catálogo Nacional de

Qualificações (CNQ), o que é obrigatório, sempre que se pretende que a formação seja financiada pelo POPH.

Com vista a adaptar os cursos ao novo quadro legal foram reformulados os respectivos programas.

Paralelamente tem vindo a ser estabelecida a necessária articulação com a ANQEP, I.P., de modo a que os

referenciais de formação relativos à área de formação da “Produção agrícola e animal” integrem UFCD

relativas à proteção integrada, produção integrada e modo de produção biológico, que possam ser

consideradas equivalentes aos programas definidos pelo MAM. Por esta razão encontra-se hoje disponível no

Catálogo Nacional de Qualificações todo um conjunto de UFCD relativos às culturas em proteção integrada,

em produção integrada e em modo de produção biológico.

Desta forma salvaguarda-se a articulação dos conteúdos dos cursos agora criados com as Unidades de

Formação de Curta Duração (UFCD) do referencial de formação de Operador/a Agrícola e de Operador/a

Pecuário/a, estabelecendo as respetivas correspondências e possibilitando a integração desta formação em

itinerários de formação qualificante.

3 - Procedimento

3.1 – Criação de cursos

São criados os seguintes cursos:

a) “Cultura de milho grão em proteção integrada”

b) “Cultura de cerais de outono/inverno em proteção integrada (aveia, centeio, cevada, trigo e

triticale)”

c) “Cultura de arroz em proteção integrada”

d) “Cultura de oleaginosas em proteção integrada (amendoim, cártamo, colza, girassol, soja)”

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e) “Cultura de leguminosas para grão em proteção integrada ( ervilha, fava, grão de bico, lentilha, soja,

cizirão, tremoço)”

f) “Cultura de prados e pastagens em proteção integrada”

g) “Cultura de hortícolas comestíveis da família das cucurbitáceas em proteção integrada (abóbora,

aboborinha/courgette, melancia, melão, pepino)”

h) “Cultura de hortícolas comestíveis da família das aliáceas (alho,alho porro, cebola) e das

asparagáceas (espargo) em proteção integrada”.

i) “Cultura de hortícolas comestíveis da família das fabáceas em proteção integrada (ervilha, fava, feijão

verde)”.

j) “Cultura de hortícolas comestíveis da família das asteráceas em proteção integrada (alface)”.

k) “Cultura de hortícolas comestíveis da família das apiáceas em proteção integrada (aipo, coentros,

cenoura, pastinaca, salsa) ”.

l) “Cultura de hortícolas comestíveis da família das brassicáceas em proteção integrada (agrião, couves,

mizuna, mostarda vermelha, nabo, rabanete, rúcula) ”.

m) “Cultura de hortícolas comestíveis da família das quenopodiáceas em proteção integrada (acelga,

beterraba de mesa e sacarina, espinafre)”.

n) “Cultura de hortícolas comestíveis da família das rosáceas em proteção integrada ( morango)”.

o) “Cultura de hortícolas comestíveis da família das solanáceas em proteção integrada (batata,

beringela,, pimento, tomate)”.

p) “Cultura de frutos vermelhos em proteção integrada ( framboesa, mirtilos, amora)”.

q) “Cultura de linho textil em proteção integrada”.

r) “Cultura de tabaco em proteção integrada”.

s) “Cultura de pomóideas em proteção integrada (macieiras e pereiras)”.

t) “Cultura de prunóideas em proteção integrada (ameixeiras, pessegueiros, nectarinas, cerejeiras)”.

u) “Cultura de citrinos em proteção integrada (laranjeiras, tangerinas, mandarinas, clementinas,

limoeiros)”.

v) “Cultura de figueira em proteção integrada”.

w) “Cultura de amendoeira em proteção integrada”.

x) “Cultura de aveleira em proteção integrada”.

y) “Cultura de castanheiro em proteção integrada”.

z) “Cultura de nogueira em proteção integrada”.

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aa) “Cultura de actinídea (kiwi) em proteção integrada”.

bb) Cultura de vinha para uva de mesa e passas em proteção integrada”.

cc) “Cultura de cerais de outono/inverno em modo de produção integrado (aveia, centeio, cevada, trigo

e triticale)”

dd) “Cultura de arroz em modo de produção integrado”

ee) “Cultura de milho e de sorgo em modo de produção integrado”

ff) “Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das cucurbitáceas

(abóbora, aboborinha/courgette, melancia, melão, pepino)”

gg) “Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das aliáceas (alho,

alho porro, cebola) e das asparagáceas (espargo)”.

hh) “Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das fabáceas (ervilha,

fava, feijão verde)”.

ii) “Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das asteráceas

(alface)”.

jj) “Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das apiáceas (aipo,

coentros, cenoura, pastinaca, salsa) ”.

kk) “Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das brassicáceas

(agrião, couves, mizuna, mostarda vermelha, nabo, rabanete, rúcula) ”.

ll) “Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das quenopodiáceas

(acelga, beterraba de mesa e sacarina, espinafre)”.

mm) “Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das rosáceas

(morango)”.

nn) “Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das solanáceas

(batata, beringela, pimento, tomate)”.

oo) “Cultura de pomares de pomóideas em modo de produção integrado (macieiras e pereiras)”.

pp) “Cultura de pomares de prunóideas em modo de produção integrado (ameixeiras, pessegueiros,

nectarinas, cerejeiras)”.

qq) “Cultura de pomares de citrinos em modo de produção integrado (laranjeiras, tangerinas,

mandarinas, clementinas, limoeiros)”.

rr) “Cultura de pomares de actinídea (kiwi) em modo de produção integrado”.

ss) “Olivicultura em modo de produção integrado”.

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tt) “Viticultura em modo de produção integrado”

uu) “Bovinicultura em modo de produção integrado”.

vv) “Ovinicultura e caprinicultura em modo de produção integrado”.

ww)“Suinicultura em modo de produção integrado”.

xx) “Avicultura em modo de produção integrado”

yy) “Cunicultura em modo de produção integrado”

zz) “Modo de produção biológico – geral”

aaa) “Cultura de arvenses em modo de produção biológico”

bbb) “Cultura de milho e de sorgo para grão em modo de produção biológico”

ccc) “Cultura de arroz em modo de produção biológico”

ddd) “Cultura de leguminosas para grão (ervilha, fava, grão de bico, lentilha, soja, cizirão, tremoço) em

modo de produção biológico”.

eee) “Cultura de plantas aromáticas, medicinais e condimentares em modo de produção biológico”.

fff) “Cultura de hortícolas em modo de produção biológico”

ggg) “Cultura de pomares em modo de produção biológico”.

hhh) “Olivicultura em modo de produção biológico”.

iii) “Viticultura em modo de produção biológico”.

jjj) “Bovinicultura em modo de produção biológico”.

kkk) “Ovinicultura e caprinicultura em modo de produção biológico”.

lll) “Suinicultura em modo de produção biológico”.

mmm)“Avicultura em modo de produção biológico ”.

nnn)“Cunicultura em modo de produção biológico”.

As ações a realizar destes cursos são previamente homologadas pelos serviços competentes devendo

respeitar o referencial de formação definido nos programas divulgados pela Direcção-Geral de Agricultura e

Desenvolvimento Rural (DGADR) e pelas Direcções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP), que figuram em

anexo à presente Norma Orientadora (NO).

3.2 - Destinatários da formação

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As ações referidas anteriormente destinam-se a agricultores detentores de explorações agrícolas e pecuárias

registadas, aos seus trabalhadores e a jovens e ativos que pretendam exercer a atividade agrícola.

3.3 - Requisitos dos formandos para acesso às ações de formação

Para efeito de acesso às ações dos cursos indicados em 3.1, os formandos devem reunir cumulativamente os

seguintes requisitos:

a) Ter idade mínima igual ou superior a 18 anos;

b) Serem:

- Agricultores detentores de explorações agrícolas ou pecuárias;

- Trabalhadores de empresas agrícolas e pecuárias;

- Jovens ou ativos que pretendam exercer a atividade agrícola

c) Ter cumprido a escolaridade mínima obrigatória, a qual consiste em:

Quatro anos de escolaridade – no caso de pessoas nascidas até 31 de Dezembro de 1966;

Seis anos de escolaridade – no caso de pessoas nascidas entre 1 de Janeiro de 1967 e 31 de

Dezembro de 1980;

Nove anos de escolaridade - no caso de pessoas nascidas a partir de 1 de Janeiro de 1981;

A título excecional, podem ser aceites formandos que não possuam a habilitação literária referida na alínea

c), nos seguintes termos:

− Sempre que se trate de ações de formação dirigidas exclusivamente a formandos sem a escolaridade

mínima obrigatória e estas sejam organizadas e utilizem uma metodologia de formação de acordo

com as características específicas do grupo-alvo. Nesta situação os formandos devem comprovar

estar inscritos em processos de reconhecimento, validação e certificação de competências escolares;

− Quando se trate de ações de formação dirigidas a formandos que cumprem o critério estabelecido na

alínea c), o número de formandos sem escolaridade mínima que poderão frequentar essas ações não

poderá ser superior a dois, devendo ser-lhes garantido o necessário acompanhamento pedagógico.

Quando o formando não tenha possibilidade de apresentar o comprovativo da escolaridade poderá prová-la

através de outro documento equivalente ou por declaração de honra.

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3.4 - Requisitos dos formadores

As ações de formação dos cursos indicados em 3.1 devem ser ministradas por formadores que reúnam

cumulativamente os requisitos indicados nos pontos seguintes.

3.4.1 – Cursos de Proteção Integrada

a) Habilitação académica – possuir mestrado, licenciatura ou bacharelato (níveis de qualificação 6 e

7), ou curso de especialização tecnológica de nível 5, ou curso de agente técnico agrícola ou

técnico-profissional de nível 4, na área Agrícola (Agronomia, Engenharia Agrícola, Produção

Vegetal, Produção agro-pecuária, ou similares);

b) Habilitação profissional – possuir formação profissional na área da proteção integrada da cultura

objeto da formação a ministrar reconhecida pelo MAM ou, em alternativa, experiência

profissional mínima de três anos relacionada com a aplicação da proteção integrada na cultura

em causa, devidamente comprovada. por declaração de entidade empregadora, descrevendo o

tipo de atividade desenvolvida e respetiva duração.

c) Habilitação pedagógica – ter certificado de aptidão profissional de formador ou certificado de

formação pedagógica como formador.

3.4.2 – Cursos de Produção Integrada na área vegetal

a) Habilitação académica – possuir mestrado, licenciatura ou bacharelato (níveis de qualificação 6 e

7), ou curso de especialização tecnológica de nível 5, ou curso de agente técnico agrícola ou

técnico-profissional de nível 4, na área Agrícola (Agronomia, Engenharia Agrícola, Produção

Vegetal, Produção agro-pecuária, ou similares);

b) Habilitação profissional – possuir formação profissional na área da produção integrada da cultura

objecto da formação a ministrar reconhecida pelo MAM ou, em alternativa, experiência

profissional mínima de três anos relacionada com a aplicação da produção integrada na cultura

em causa, devidamente comprovada por declaração de entidade empregadora, descrevendo o

tipo de actividade desenvolvida e respetiva duração.

c) Habilitação pedagógica – ter certificado de aptidão profissional de formador ou certificado de

formação pedagógica como formador.

3.4.3 – Cursos de Produção Integrada na área animal

a) Habilitação académica – possuir mestrado, licenciatura ou bacharelato (níveis de qualificação 6 e

7), ou curso de especialização tecnológica de nível 5, ou curso de agente técnico agrícola ou

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técnico-profissional de nível 4, na área da produção animal ou veterinária (Medicina Veterinária,

Engenharia Zootécnica, Produção animal, Produção agro-pecuária, ou similares), Para os

módulos relativos à produção vegetal poderão intervir formadores com os requisitos definidos

na alínea a) do ponto 3.4.2;

b) Habilitação profissional – da produção integrada da espécie pecuária objeto da formação a

ministrar reconhecida pelo MAM ou, em alternativa, experiência profissional mínima de três

anos relacionada com a aplicação da produção integrada na espécie pecuária em causa,

devidamente comprovada por declaração de entidade empregadora, descrevendo o tipo de

atividade desenvolvida e respetiva duração. O critério homólogo é aplicado para os formadores

para a produção vegetal

c) Habilitação pedagógica – ter certificado de aptidão profissional de formador ou certificado de

formação pedagógica como formador.

3.4.4 – Cursos de Modo de produção biológica

a) Habilitação académica – possuir mestrado, licenciatura ou bacharelato (níveis de qualificação 6 e

7), ou curso de especialização tecnológica de nível 5, ou curso de agente técnico agrícola ou

técnico-profissional de nível 4,na área Agrícola (Agronomia, Engenharia Agrícola, Produção

Vegetal, Produção agro-pecuária, ou similares) e na área Pecuária e Veterinária (Medicina

Veterinária, Engenharia Zootécnica, Produção animal, Produção agro-pecuária, ou similares),

conforme o âmbito agrícola ou pecuário dos módulos ou dos cursos a ministrar;

b) Habilitação profissional – possuir formação profissional na área da agricultura biológica

reconhecida pelo MAM ou, em alternativa, experiência profissional mínima de três anos

relacionada com atividade prática da agricultura biológica, comprovada por declaração de

entidade empregadora, descrevendo o tipo de atividade desenvolvida e respetiva duração.

c) Habilitação pedagógica – ter certificado de aptidão profissional de formador ou certificado de

formação pedagógica como formador.

3.5 – Estrutura e organização dos cursos

A estrutura dos cursos assenta em blocos formativos, alguns capitalizáveis como créditos formativos nos

itinerários de formação em proteção integrada, em modo de produção integrado ou em modo de produção

biológico.

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3.5.1 – Blocos formativos

3.5.1.1 – Blocos formativos nos cursos de Proteção integrada e de Produção integrada vegetal

a) Bloco I – conceitos de base em proteção integrada e produção integrada, referente ao núcleo de

conhecimentos e competências básicas em proteção e produção integradas;

b) Bloco II – proteção integrada em uma dada cultura, referente ao núcleo de conhecimentos e

competências específicas, para uma dada cultura, em proteção integrada;

c) Bloco III – produção integrada em uma dada cultura, referente ao núcleo de conhecimentos e

competências específicas, para uma dada cultura, em produção integrada.

3.5.1.2 – Blocos formativos nos cursos de Produção integrada animal

a) Bloco I – conceitos de base em proteção integrada e produção integrada, referente ao núcleo de

conhecimentos e competências básicas em proteção e produção integradas;

b) Bloco IV – conceitos de base em produção integrada e em uma dada espécie pecuária, referente ao

núcleo de conhecimentos e competências específicas, para uma dada espécie, em produção

integrada.

3.5.1.3 – Blocos formativos nos cursos de Modo de produção biológica

a) Bloco I – conceitos de base em modo de produção biológico, referente ao núcleo de conhecimentos e

competências básicas em agricultura biológica;

b) Bloco II – modo de produção biológico em uma dada cultura ou grupo de culturas ou de uma dada

espécie pecuária, referente ao núcleo de conhecimentos e competências específicas, para uma

cultura, grupos de culturas ou espécie pecuária, em modo de produção biológica.

3.5.2 – Organização das ações de formação

As ações de formação podem ser organizadas associando os diferentes Blocos formativos de acordo com o

itinerário pretendido pelos formandos, conforme as seguintes possibilidades.

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3.5.2.1 – Percurso formativo em Proteção integrada e Produção integrada vegetal

a) Blocos I e II, sendo o último bloco referente a uma dada cultura, conferindo certificado de formação

em proteção integrada dessa cultura;

b) Bloco I e III, sendo os último bloco referente a uma dada cultura, conferindo certificado de formação

em produção integrada dessa cultura;

c) Bloco III de uma dada cultura, desde que os formandos já tenham frequentado com aproveitamento

o Bloco I, conferindo certificado de formação em produção integrada dessa cultura;

d) Bloco II de uma dada cultura, desde que os formandos já tenham frequentado com aproveitamento o

Bloco I, conferindo certificado de formação em proteção integrada dessa cultura.

O bloco I é obrigatoriamente associado ao bloco II ou ao bloco III de uma dada cultura, não podendo ser

realizado autonomamente.

Os formandos que tenham frequentado com aproveitamento o Bloco I dispõem desse crédito, não

necessitando de repetir essa formação quando pretenderem efetuar formação sobre o Bloco II ou III de

culturas diferentes daquelas em que já tenham formação em proteção integrada ou produção integrada.

3.5.2.2 – Percurso formativo em Produção integrada animal

a) Blocos I e IV, sendo o último bloco referente a uma dada espécie pecuária, conferindo certificado de

formação em produção integrada dessa espécie pecuária;

b) Bloco IV de uma dada espécie pecuária, desde que os formandos já tenham frequentado com

aproveitamento o Bloco I, conferindo certificado de formação em produção integrada dessa espécie

pecuária.

O bloco I é obrigatoriamente associado ao bloco IV de uma dada espécie pecuária, ou aos blocos II e III

referidos nas alíneas a) e b) do ponto 3.5.2.1, não podendo ser realizado autonomamente.

Os formandos que tenham frequentado com aproveitamento o Bloco I dispõem desse crédito, não

necessitando de repetir essa formação quando pretenderem efetuar formação sobre o Bloco IV de espécies

pecuárias diferentes daquelas em que já tenham formação em produção integrada.

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3.5.2.3 – Percurso formativo em Modo de produção biológico

a) Bloco I, conferindo certificado de formação em Modo de produção biológico;

b) Blocos I e II, sendo o último bloco referente a uma dada cultura, grupo de culturas ou espécie

pecuária, conferindo certificado de formação em Modo de produção biológico dessa cultura, grupo

de culturas ou espécie pecuária;

c) Bloco II de uma dada cultura, grupo de culturas, ou espécie pecuária, desde que os formandos já

tenham frequentado com aproveitamento o Bloco I, conferindo certificado de formação em Modo de

produção biológico dessa cultura, grupo de culturas ou espécie pecuária.

O bloco I (Modo de produção biológico) pode ser realizado autonomamente.

Os formandos que tenham frequentado com aproveitamento o Bloco I, dispõem desse crédito, não

necessitando de repetir essa formação quando pretenderem efetuar formação sobre o Bloco II de culturas,

grupo de culturas ou espécie pecuária diferentes daquelas em que já tenham formação em Modo de

produção biológico.

3.6 – Reconhecimento de entidades formadoras, autorização de ações de formação e de homologação dos

certificados de formação

3.6.1 - Entidades competentes para proceder à homologação

O reconhecimento das entidades formadoras, a autorização da realização das ações de formação e a

homologação dos certificados de formação compete às Direcções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP)

da área geográfica em que se realiza a acção de formação.

3.6.2. – Reconhecimento e requisitos das Entidades Formadoras

Podem ser reconhecidas para realizar os cursos indicados no ponto 3.1, as entidades formadoras públicas ou

privadas devidamente certificadas para a área de Educação e Formação 621 Produção Agrícola e Animal, que

apresentem às DRAP os respetivos pedidos de reconhecimento, nos termos do disposto no Despacho

nº21125/2006, de 17 de Outubro e na presente Norma.

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3.6.2.1 - Constituição do processo de reconhecimento a entregar pela entidade formadora

Para efeito de reconhecimento, a entidade formadora deve apresentar à Direcção Regional de Agricultura e

Pescas respetiva, pelo menos com 60 dias de antecedência sobre a data de início da primeira ação de

formação que pretenda realizar, um processo instruído com os seguintes documentos:

a) Dados de identificação e caracterização da entidade formadora: comprovativo de

certificação/acreditação pelos serviços competentes; número de identificação de pessoa

coletiva; identificação dos corpos sociais; endereço da sede social; identificação da estrutura

de formação e curriculum da entidade na área agrícola;

b) Formadores: identificação dos formadores com comprovação para cada um das habilitações

académicas, da aptidão profissional como formador, da formação profissional específica que

possui para os cursos ou módulos a ministrar; experiência profissional na área dos cursos a

ministrar;

c) Caracterização das infra-estruturas físicas e localização da parcela, parcelas ou exploração em

proteção integrada, em modo de produção integrado ou em modo de produção biológico,

onde se realizarão as sessões práticas.

d) Identificação dos manuais a fornecer aos formandos;

e) Listagem dos equipamentos didático-pedagógicos e técnicos a utilizar na formação,

designadamente nas sessões práticas;

f) Termo de responsabilidade, pelo qual a entidade formadora assume a responsabilidade de

cumprir e aplicar os termos de reconhecimento, devidamente assinado, por quem obriga a

entidade

Quando a entidade formadora pretenda ser reconhecida para outros cursos, deve apresentar novo processo,

instruído apenas com a documentação específica dos cursos em questão ou da que entretanto tenha sido

objeto de alteração em relação ao reconhecimento inicial.

O processo de renovação do reconhecimento de uma entidade formadora desenvolve-se nos termos

definidos no ponto 3.6.2, sendo o processo instruído apenas com a documentação respeitante às alterações

entretanto registadas.

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3.6.2.2 - Decisão do pedido de reconhecimento, âmbito e validade

O processo é objeto de análise e decisão no prazo máximo de 15 dias, após terem sido recebidos os últimos

documentos ou correções solicitadas e seja considerado devidamente instruído.

O reconhecimento é válido para um período de 3 anos.

A DRAP emite o certificado de reconhecimento, com indicação dos cursos para que a entidade é reconhecida,

remetendo-o à entidade formadora e dando conhecimento do mesmo às restantes DRAP e à DGADR.

O reconhecimento efectuado por uma DRAP é valido para todas as restantes, sendo válido para as ações de

formação a realizar pela entidade formadora no território continental.

3.6.3. – Pedido de autorização para a realização de uma ação

As entidades formadoras reconhecidas para os cursos podem realizar ações desses mesmos cursos.

Sempre que tal aconteça devem pedir autorização para a sua realização através de um pedido específico para

cada ação.

3.6.3.1 - Constituição do pedido de autorização a entregar pela entidade formadora

Para o efeito as entidades formadoras devem apresentar à DRAP, com pelo menos quinze dias de

antecedência da data de início da ação de formação, um pedido instruído com a seguinte documentação:

a) Identificação da ação de formação e do local de formação relativamente às sessões

teóricas e práticas

b) Confirmação da localização da parcela de terreno ou da exploração em proteção

integrada, modo de produção integrado ou modo de produção biológico, para as práticas

a realizar;

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c) Confirmação dos formadores. Caso sejam formadores não considerados no processo de

reconhecimento da entidade formadora, deverão ser enviados os respetivos documentos

comprovativos conforme indicado na alínea b) do ponto 3.6.2.1.

d) As fichas de inscrição dos formandos, incluindo declaração de cada formando em como

autoriza a utilização dos seus dados pessoais nos termos da Lei nº67/98 de 26 de

Outubro, para efeito de tratamento informático dos processos, de apuramento

estatístico e de controlo, bem como os comprovativos dos requisitos exigidos para a

admissão dos formandos;

e) Calendarização da Ação – através de cronograma com indicação das datas, horário das

sessões, módulos/unidades e respectivos formadores;

f) Plano de sessões das práticas de campo.

3.6.3.2 - Decisão do pedido e início da ação de formação

O processo é objecto de análise e decisão no prazo máximo de 10 dias, após terem sido recebidos os últimos

documentos ou correções solicitadas e seja considerado devidamente instruído.

As entidades formadoras apenas poderão dar início às ações de formação após terem sido notificadas do

despacho favorável sobre o respetivo pedido.

A entidade formadora, após a autorização da ação de formação, obriga-se ainda, até à data de início da ação

de formação, a:

a) Confirmar, por escrito, à DRAP, a data e hora de início da ação de formação, que não poderá

ser anterior à data do despacho de “autorização da ação”, e o local de realização;

b) Confirmar o cronograma da ação.

c) Confirmar os dados dos formandos através de ficheiro informático, estruturado de acordo

com as normas da DRAP.

3.7 - Autorização de ações de formação com base em UFCD.

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Podem ser autorizadas as ações de formação, como equivalentes aos cursos indicados no ponto 3.1, que

sejam realizadas com base em UFCD do Referencial de Formação 621277 – Operador/a Agrícola e do

Referencial de Formação 621283 – Operador/a Pecuário/a:

Considerando o referido nos pontos anteriores, estabelecem-se as seguintes orientações: 3.7.1 – Ações de formação em Proteção Integrada

As entidades formadoras que pretendam obter a autorização de ações de formação, com base em UFCD, com

equivalência aos cursos de Proteção Integrada indicados no ponto 3.1 deverão respeitar o seguinte

referencial:

Designação do curso Referencial de

Formação

Unidade de Formação de Curta Duração (UFCD) Duração

Cultura de milho grão em protecção integrada

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6291 – Cultura de milho grão 25 Horas

Cultura de oleaginosas em proteção integrada (amendoim, cártamo, colza,

girassol, soja)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6292 – Cultura de oleaginosas (amendoim, cártamo, colza, girassol e soja)

25 Horas

Cultura de leguminosas para grão em proteção integrada (ervilha, fava, grão

de bico, lentilha, soja, cizirão, tremoço)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6293 – Cultura de leguminosas para grão (ervilha, fava, feijão, gão de bico, lentilha, soja, cizirão, tremoço)

25 Horas

Cultura de prados e pastagens em proteção integrada

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6294- Cultura de prados e pastagens 50 Horas

Cultura de hortícolas comestíveis da família das cucurbitáceas em proteção integrada (abóbora,

aboborinha/courgette, melancia, melão, pepino)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6299- Cultura de hortícolas comestíveis - família das Cucurbitáceas 50 Horas

16

(abóbora, aboborinha/courgette, melancia, melão e pepino)

Cultura de hortícolas comestíveis da

família das aliáceas (alho,alho porro, cebola) e das asparagáceas (espargo) em proteção integrada

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6300- Cultura de hortícolas comestíveis - família das Aliáceas (alho, alho-porro e cebola) e das Asparagáceas (espargo)

50 Horas

Cultura de hortícolas comestíveis da família das fabáceas em proteção

integrada (ervilha, fava, feijão verde)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6301 - Cultura de hortícolas comestíveis - família das Fabáceas (ervilha, fava e feijão verde)

50 Horas

Cultura de hortícolas comestíveis da família das asteráceas em proteção integrada (alface)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6302- Cultura de hortícolas comestíveis - família das Asteráceas

(alface)

25 Horas

Cultura de hortícolas comestíveis da família das apiáceas em proteção integrada (aipo, coentros, cenoura, pastinaca, salsa)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6303- Cultura de hortícolas comestíveis - família das Apiáceas (aipo,

coentros, cenoura, pastinaca e salsa)

50 Horas

Cultura de hortícolas comestíveis da família das brassicáceas em proteção

integrada (agrião, couves, mizuna, mostarda vermelha, nabo, rabanete,

rúcula)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6304- Cultura de hortícolas comestíveis - família das Brassicáceas (agrião, couves, mizuna, mostarda vermelha, nabo rabanete e rúcula)

50 Horas

Cultura de hortícolas comestíveis da família das quenopodiáceas em proteção integrada (acelga, beterraba

de mesa e sacarina, espinafre)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6305- Cultura de hortícolas comestíveis - família das Quenopodiáceas (acelga, beterraba de mesa e sacarina, espinafre)

50 Horas

Cultura de hortícolas comestíveis da família das rosáceas em proteção

integrada ( morango)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6306- Cultura de hortícolas comestíveis - família das Rosáceas

(morango)

25 Horas

17

Cultura de hortícolas comestíveis da

família das solanáceas em proteção integrada (batata, beringela, pimento,

tomate)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6307- Cultura de hortícolas comestíveis - família das Solanáceas (batata, beringela, pimento, tomate)

50 Horas

Cultura de tabaco em proteção

integrada

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6308- Cultura de Tabaco 25 Horas

Cultura de pomóideas em proteção integrada (macieiras e pereiras)

621277- Operador/a agrícola 6289 - Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6338- Cultura de pomares de Pomóideas (macieiras e pereiras) 25 Horas

Cultura de prunóideas em proteção integrada (ameixeiras, pessegueiros, nectarinas, cerejeiras)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6339- Cultura de pomares de Prunóideas (ameixoeiras, pessegueiros,

nectarinas, cerejeiras e outras)

25 Horas

Cultura de citrinos em proteção integrada (laranjeiras, tangerinas, mandarinas, clementinas, limoeiros)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6340- Cultura de pomares de Citrinos (laranjeiras, tangerinas, mandarinas, clementinas, limoeiros e outras)

25 Horas

Cultura de figueira em proteção integrada

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6341- Cultura de pomares de Figueira 25 Horas

Cultura de amendoeira em proteção integrada

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6342- Cultura de pomares de Amendoeira 25 Horas

Cultura de aveleira em proteção

integrada

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6343- Cultura de pomares de Aveleira 25 Horas

Cultura de castanheiro em proteção integrada

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6344- Cultura de pomares de Castanheiro 25 Horas

Cultura de nogueira em proteção integrada

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

18

6345- Cultura de pomares de Nogueira 25 Horas

Cultura de actinídea (kiwi) em

proteção integrada

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6346- Cultura de pomares de Actinídea (Kiwi) 25 Horas

Cultura de linho textil em proteção

integrada

621277- Operador/a agrícola

6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6360- Cultura de linho textil 25 Horas

Cultura de vinha para uva de mesa e

passas em proteção integrada

621277- Operador/a agrícola 289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

XXXX- Cultura de vinha para uva de mesa e passas em proteção integrada

50 Horas

Cultura de frutos vermelhos em proteção integrada ( framboesa,

mirtilos, amora)

621277- Operador/a agrícola 289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

XXXX- Cultura de frutos vermelhos em proteção integrada ( framboesa, mirtilos, amora)

25 Horas

Cultura de cerais de outono/inverno em protecção integrada (aveia, centeio, cevada, trigo e triticale)

621277- Operador/a agrícola 289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

XXXX- Cultura de cerais de outono/inverno em protecção integrada (aveia, centeio, cevada, trigo e triticale)

25 Horas

Cultura de arroz em protecção integrada

621277- Operador/a agrícola 289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

XXXX- Cultura de arroz em protecção integrada 25 Horas

As UFCD assinaladas com xxxx ainda não dispõem de código, mas estão integradas na próxima revisão dos referenciais de formação. A repartição da carga horária da introdução à ação, dos módulos e da avaliação, e a relação teórica/prática,

devem ser as que constam nos programas que figuram em anexo à presente Norma Orientadora.

As ações de formação em Proteção integrada devem integrar o processo de avaliação indicado nos

respectivos programas do curso e no ponto 4 da presente NO.

3.7.2 – Ações de formação em Produção Integrada

19

As entidades formadoras que pretendam obter a autorização de ações de formação, com base em UFCD, com

equivalência aos cursos de Produção Integrada indicados no ponto 3.1 deverão respeitar o seguinte

referencial:

Designação do curso Referencial de

formação

Unidade de Formação de Curta Duração (UFCD) Duração

Cultura de cerais de outono/inverno

em modo de produção integrado (aveia, centeio, cevada, trigo e

triticale)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6295- Cultura de Cereais de outono/inverno em modo de produção integrado (aveia, centeio, cevada, trigo e triticale)

25 Horas

Cultura de arroz em modo de

produção integrado

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6296- Cultura de Arroz em modo de produção integrado 25 Horas

Cultura de milho e de sorgo em modo de produção integrado

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6297- Cultura de Milho e Sorgo em modo de produção integrado 25 Horas

Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das cucurbitáceas (abóbora,

aboborinha/courgette, melancia, melão, pepino)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6328- Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado- família das Cucurbitáceas (abóbora, aboborinha/courgette, melancia, melão e pepino)

50 Horas

Cultura de hortícolas comestíveis em

modo de produção integrado da família das aliáceas (alho, alho porro, cebola) e das asparagáceas (espargo)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6329- Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção

integrado- família das Aliáceas (alho, alho-porro e cebola) e das Asparagáceas (espargo)

50 Horas

Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das fabáceas (ervilha, fava,

feijão verde)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6330- Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado- família das Fabáceas (ervilha, fava e feijão verde)

50 Horas

20

Cultura de hortícolas comestíveis em

modo de produção integrado da família das asteráceas (alface)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6331- Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado- família das Asteráceas (alface)

25 Horas

Cultura de hortícolas comestíveis da família das apiáceas em proteção

integrada (aipo, coentros, cenoura, pastinaca, salsa)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6332- Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado- família das Apiáceas (aipo, coentros, cenoura, pastinaca e salsa)

50 Horas

Cultura de hortícolas comestíveis em

modo de produção integrado da família das brassicáceas (agrião, couves, mizuna, mostarda vermelha,

nabo, rabanete, rúcula)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6333- Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado- família das Brassicáceas (agrião, couves, mizuna, mostarda vermelha, nabo rabanete e rúcula)

50 Horas

Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da

família das quenopodiáceas (acelga, beterraba de mesa e sacarina,

espinafre

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6334- Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado- família das Quenopodiáceas (acelga, beterraba de mesa e

sacarina, espinafre

50 Horas

Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da

família das rosáceas (morango)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6335- Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado- família das Rosáceas (morango)

25 Horas

Cultura de hortícolas comestíveis em

modo de produção integrado da família das solanáceas (batata, beringela, pimento, tomate)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6336- Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção

integrado- família das Solanáceas (batata, beringela, pimento, tomate)

50 Horas

Cultura de pomares de pomóideas em modo de produção integrado (macieiras e pereiras)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

21

6347- Cultura de Pomares de Pomóideas em modo de produção

integrado (macieiras e pereiras)

50 Horas

Cultura de pomares de prunóideas em modo de produção integrado

(ameixeiras, pessegueiros, nectarinas, cerejeiras)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6348- Cultura de Pomares de Prunóideas em modo de produção

integrado (ameixoeiras, pessegueiros, nectarinas, cerejeiras e outras)

50 Horas

Cultura de pomares de citrinos em modo de produção integrado

(laranjeiras, tangerinas, mandarinas, clementinas, limoeiros)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6349- Cultura de pomares de Citrinos em modo de produção

integrado (laranjeiras, tangerinas, mandarinas, clementinas, limoeiros e outras)

50 Horas

Cultura de pomares de actinídea (kiwi) em modo de produção integrado)

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6350- Cultura de pomares de Actinídea em modo de produção

integrado (Kiwi)

50 Horas

Olivicultura em modo de produção

integrado

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6353- Olivicultura em modo de produção integrado 50 Horas

Viticultura em modo de produção integrado

621277- Operador/a agrícola 6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6353- Viticultura em modo de produção integrado 50 Horas

Bovinicultura em modo de produção

integrado

621283- Operador/a

pecuário/a

6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6798- Bovinicultura em modo de produção integrado 50 Horas

Ovinicultura e caprinicultura em modo de produção integrado

621283- Operador/a pecuário/a

6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6809- Ovinicultura e Caprinicultura em modo de produção integrado 50 Horas

Suinicultura em modo de produção integrado

621283- Operador/a pecuário/a

6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6827- Suinicultura em modo de produção integrado 50 Horas

Avicultura em modo de produção integrado

621283 - Operador/a pecuário/a

6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

22

6839- Avicultura em modo de produção integrado 50 Horas

Cunicultura em modo de produção

integrado

621283- Operador/a

pecuário/a

6289- Proteção integrada e produção integrada 25 Horas

6846- Cunicultura em modo de produção integrado 50 Horas

A repartição da carga horária da introdução à ação, dos módulos e da avaliação, e a relação teórica/prática,

devem ser as que constam nos programas que figuram em anexo à presente Norma Orientadora.

As ações de formação em Produção integrada devem integrar o processo de avaliação indicado nos

respectivos programas do curso e no ponto 4 da presente NO.

3.7.3 – Ações de formação em Modo de produção biológico

As entidades formadoras que pretendam obter a autorização de ações de formação, com base em UFCD, com

equivalência aos cursos de Modo de produção biológico indicados no ponto 3.1 deverão respeitar o seguinte

referencial:

Designação do curso Referencial de

formação

Unidade de Formação de Curta Duração (UFCD) Duração

Modo de produção biológico - gera 621277- Operador/a agrícola 6290- Modo de produção biológico 50 Horas

Cultura de arvenses em modo de

produção biológico

621277- Operador/a agrícola 6290- Modo de produção biológico 50 Horas

6298- Cultura de Arvenses em modo de produção biológico 25 Horas

Cultura de milho e de sorgo para grão

em modo de produção biológico

621277- Operador/a agrícola 6290- Modo de produção biológico 50 Horas

621283- Operador/a pecuário/a

6867- Cultura de milho e de sorgo para grão em modo de produção biológico

25 Horas

Cultura de arroz em modo de produção biológico

621277- Operador/a agrícola 6290- Modo de produção biológico 50 Horas

XXXX- Cultura de arroz em modo de produção biológico 25 Horas

23

Cultura de leguminosas para grão

(ervilha, fava, grão de bico, lentilha, soja, cizirão, tremoço) em modo de

produção biológico

621277- Operador/a agrícola 6290- Modo de produção biológico 50 Horas

XXXX- Cultura de leguminosas para grão (ervilha, fava, grão de bico, lentilha, soja, cizirão, tremoço) em modo de produção biológico

50 Horas

Cultura de plantas aromáticas,

medicinais e condimentares em modo de produção biológico

621277- Operador/a agrícola 6290- Modo de produção biológico 50 Horas

XXXX- Cultura de plantas aromáticas, medicinais e condimentares em modo de produção biológico

50 Horas

Cultura de hortícolas em modo de produção biológico

621277- Operador/a agrícola 6290- Modo de produção biológico 50 Horas

6337- Cultura de Hortícolas em modo de produção biológico 50 Horas

Cultura de pomares em modo de

produção biológico

621277- Operador/a agrícola 6290- Modo de produção biológico 50 Horas

6337- Cultura de Pomares em modo de produção biológico 50 Horas

Olivicultura em modo de produção biológico

621277- Operador/a agrícola 6290- Modo de produção biológico 50 Horas

6354- Olivicultura em modo de produção biológico 50 Horas

Viticultura em modo de produção

biológico

621277- Operador/a agrícola 6290- Modo de produção biológico 50 Horas

6356- Viticultura em modo de produção biológico 50 Horas

Bovinicultura em modo de produção biológico

621283- Operador/a pecuário/a

6290- Modo de produção biológico 50 Horas

6799- Bovinicultura em modo de produção biológico 50 Horas

Ovinicultura e caprinicultura em modo

de produção biológico

621283- Operador/a

pecuário/a

6290- Modo de produção biológico 50 Horas

6810- Ovinicultura e Caprinicultura em modo de produção biológico 50 Horas

Suinicultura em modo de produção biológico

621283- Operador/a pecuário/a

6290- Modo de produção biológico 50 Horas

6828- Suinicultura em modo de produção biológico 50 Horas

Avicultura em modo de produção biológico

621283- Operador/a pecuário/a

6290- Modo de produção biológico 50 Horas

24

6840- Avicultura em modo de produção biológico 50 Horas

Cunicultura em modo de produção

biológico

621283- Operador/a

pecuário/a

6290- Modo de produção biológico 50 Horas

6847- Cunicultura em modo de produção biológico 50 Horas

As UFCD assinaladas com xxxx ainda não dispõem de código, mas estão integradas na próxima revisão dos referenciais de formação.

A repartição da carga horária da introdução à ação, dos módulos e da avaliação, e a relação teórica/prática,

devem ser as que constam nos programas que figuram em anexo à presente Norma Orientadora.

As ações de formação em modo de produção integrado devem integrar o processo de avaliação indicado nos

respectivos programas do curso e no ponto 4 da Presente NO.

3.7.4 – Outras normas a ter em conta

Para autorização da ação de formação pela respectiva DRAP, a Entidade Formadora deverá enviar um

programa completo, que inclua todas as matérias a serem ministradas no curso - módulos, as respectivas

unidades temáticas, horas de CT e de PS, os objetivos geral e específicos, local, materiais didáticos e

equipamento, competências à saída da formação e avaliação, por forma a que seja verificável o

cumprimento dos programas constantes no anexo da presente Norma Orientadora.

A Entidade Formadora deverá ainda identificar no seu processo de pedido de autorização, a localização de

uma parcela, no âmbito da (s) cultura (s) abrangida (s) pela ação de formação, que esteja em proteção

integrada, modo de produção integrado (PRODI), ou em modo de produção biológico, que pertença a um

agricultor de uma organização reconhecida e que coincidirá com um Ponto de Monitorização (PM) onde

serão efetuadas as observações durante toda a ação.

De acordo com protocolo a celebrar entre a DRAP e os centros de formação profissional do IEFP, as escolas

profissionais agrícolas ou os estabelecimentos de ensino superior localizados na sua área de intervenção,

poderão essas instituições ser dispensadas do processo de reconhecimento como entidades formadoras

indicado no ponto 3.6.

25

3.8 – Homologação dos certificados de qualificação e de formação

Após a conclusão da ação, realizada a avaliação, apurados os resultados e efectuada a classificação, pelos

formadores, a entidade formadora deve emitir os certificados de qualificação ou de formação.

Para efeito de homologação dos certificados a entidade formadora, no prazo máximo de 30 dias após a

conclusão da ação de formação, remete à DRAP os certificados de qualificação ou de formação

acompanhados de:

i. Sumários das matérias ministradas;

ii. Folhas de presença;

iii. Relatório de execução da acção integrando os respectivos anexos e o apuramento das avaliações

de reação;

iv. Enunciados das provas de avaliação realizadas;

v. Cópia da pauta de classificação final;

vi. Ficheiro digital com os dados dos formandos conforme formato entregue pela DRAP, totalmente

preenchido, incluindo o aproveitamento final de cada.

A DRAP competente dispõe de um prazo de 15 dias para análise e homologação dos certificados, contados

após instrução completa do processo.

O certificado encontra-se homologado, aquando da aposição de carimbo pela entidade competente

devidamente numerado e assinado ou emitido o respectivo certificado pela DRAP, consoante as situações.

Após terem sido homologados, os certificados são devolvidos à entidade formadora para entrega imediata

aos formandos.

3.9 – Informação das DRAP à DGAV e DGADR

Para efeito de informação estatística sobre os cursos na área dos modos de produção sustentáveis, compete

às DRAP, no prazo máximo de 30 dias após homologação dos certificados de formação, comunicar à DGADR,

26

em relação a cada ação de formação de todos dos cursos, a lista com a identificação completa dos formandos

que obtiveram essa homologação.

4 – Avaliação dos formandos

4.1 – Ações de “Proteção integrada” e de “Produção integrada”

4.1.1 - Avaliação formativa nos diversos blocos

A avaliação formativa é efectuada de acordo com o esquema a estabelecer pelos formadores para cada bloco

formativo, tendo em conta as referências seguintes.

4.1.1.1 – Bloco I – Conceitos de base em Proteção Integrada e Produção Integrada

Ao longo do Bloco os formadores efectuam provas parcelares de avaliação formativa, relativas aos módulos

ou grupos de módulos afins, que permitam avaliar o alcance dos respectivos objetivos.

As provas parcelares podem ser orais ou escritas, teóricas ou práticas e em grupo ou individuais, de modo a

permitir ao formador acompanhar a evolução de cada formando.

Quando as provas forem orais e práticas os formadores dispõem de instrumentos de notação adequados.

De entre as provas parcelares a realizar, devem constar as que incidam sobre “interpretação de rótulos de

produtos fitofarmacêuticos”, “utilização correta do material de aplicação de p.f.f.”, “cálculo sobre doses e

concentração de p.f.f.” e “cálculo sobre quantidades de fertilizantes a aplicar”.

4.1.1.2. – Bloco II – Proteção Integrada

Neste bloco a avaliação formativa é também efectuada através de provas parcelares de avaliação formativa,

relativas aos módulos ou grupos de módulos afins, que permitam avaliar o alcance dos respetivos objectivos.

As provas parcelares podem ser orais ou escritas, teóricas ou práticas e em grupo ou individuais. De entre as

provas parcelares a realizar, devem constar obrigatoriamente as que incidam sobre “identificação de pragas,

doenças e infestantes mais frequentes e importantes”, “identificação dos auxiliares mais importantes e a

forma de os preservar” e “estimativa de risco”.

27

É realizada uma prova formativa final do Bloco que incida sobre o preenchimento do caderno de campo. Esta

prova é realizada através de um trabalho individual escrito sobre a forma de registo no caderno de campo.

O instrumento a disponibilizar a cada formando, será um caderno de campo para a cultura, por preencher.

Cada formando, após a análise da cultura na parcela de monitorização de PI procede ao registo dos campos a

indicar pelo formador.

4.1.1.3. – Bloco III – Produção Integrada vegetal

Neste bloco a avaliação formativa segue as orientações anteriormente definidas.

É realizada uma prova formativa final do Bloco que incida sobre o preenchimento do caderno de campo. Esta

prova é realizada através de um trabalho individual escrito de registo no caderno de campo e de

interpretação desse registo e do estado da cultura.

4.1.1.4. – Bloco IV – Produção Integrada animal

A avaliação formativa segue as mesmas orientações estabelecidas para os blocos anteriores.

É realizada uma prova formativa final do Bloco que incida sobre o preenchimento do caderno de campo. Esta

prova será realizada através de um trabalho individual escrito de registo no caderno de campo e de

interpretação desse registo e do estado do efectivo pecuário e das culturas forrageiras.

O instrumento a disponibilizar a cada formando, será um caderno de campo para as culturas forrageiras, um

livro de existências e um livro de registo de medicamentos, por preencher. Cada formando, após a análise de

uma cultura forrageira na parcela de monitorização de PRODI e do efectivo pecuário, deverá proceder aos

registos a indicar pelos formadores.

4.1.1.5. – Bloco I – Modo de produção biológico

28

Ao longo do Bloco os formadores efectuam provas parcelares de avaliação formativa, relativas aos módulos

ou grupos de módulos afins, que permitam avaliar o alcance dos respectivos objetivos.

As provas parcelares podem ser orais ou escritas, teóricas ou práticas e em grupo ou individuais, de modo a

permitir ao formador acompanhar a evolução de cada formando.

Quando as provas forem orais e práticas os formadores dispõem de instrumentos de notação adequados.

De entre as provas parcelares a realizar, devem constar as que incidam sobre “princípios de produção

biológica”, “cálculo sobre quantidades de fertilizantes a aplicar”, “compostagem” , “interpretação de rótulos

de produtos fitofarmacêuticos”, “utilização correta do material de aplicação de p.f.f.”, “cálculo sobre doses e

concentração de p.f.f.”, “identificação das doenças e pragas mais correntes”, “aplicação dos princípios de

produção biológica à produção animal” e “conversão para o MPB”.

É realizada uma prova formativa final do Bloco sob a forma de teste escrito que incida sobre todos os

módulos do bloco.

4.1.1.6. – Bloco II – Modo de produção biológico

A avaliação formativa segue as mesmas orientações estabelecidas para o bloco anterior.

É realizada uma prova formativa sobre “Conversão para o modo de produção biológico”.

4.1.2 - Avaliação de conhecimentos

A avaliação de conhecimentos serve para medir o alcance dos objectivos de aprendizagem por parte de cada

formando. É uma avaliação de natureza somativa, realizada no final da ação de formação, composta

geralmente por uma ou duas provas, de cujo resultado depende a atribuição a cada formando do certificado

de formação.

A aplicação da Avaliação de conhecimentos ao nível das ações de formação, independentemente do número

de Blocos que integrem, rege-se pelos seguintes princípios:

a) A avaliação de aprendizagem é sempre somativa;

b) Realiza-se sempre na fase final da ação de formação;

29

c) É constituída pelo número de provas previstas para a Avaliação de conhecimentos de cada ação;

d) Em cada ação de formação considera-se um formando “Com Aproveitamento” aquele que em

todas as provas de avaliação da aprendizagem, obtenha aquela classificação;

e) Em cada ação de formação é eliminado, ou seja, considera-se “Sem aproveitamento”, o formando

que, em pelo menos numa das provas de avaliação da conhecimentos, tenha aquela classificação.

4.1.2.1 - Cursos de Proteção Integrada

Avaliação de conhecimentos somativa é realizada no final da ação ou no final de cada Bloco. Consiste em

duas provas, uma teórica sobre o Bloco I e outra prática sobre PI (Bloco II).

A primeira consiste numa prova tipo teste individual, que incidirá sobre o conteúdo de todos os módulos do

Bloco I.

A segunda, consiste numa prova prática individual, na qual o formando perante um caderno de campo para a

cultura com os campos, data de ocorrência dos estados fenológicos, monitorização dos inimigos e auxiliares

e, registo dos produtos fitofarmacêuticos, devidamente preenchidos, indica a oportunidade e meios de luta

em PI a utilizar, de acordo com os instrumentos de avaliação e guião de prova produzidos pelo(s)

formador(es).

Considera-se que um formando tem "aproveitamento" na ação de formação quando obtem na prova teórica

relativa ao Bloco I uma classificação igual ou superior a 10 valores e na prova prática sobre PI obtem a

classificação de "apto".

Em relação a esta última prova, considera-se "apto" o formando que é capaz de indicar os meios de luta em

PI e a respectiva oportunidade de aplicação, tendo em conta o quadro da cultura resultante dos registos

existantes e do contexto definido do guião fornecido pelos formadores.

A prova teórica é classificada com base numa escala de 0 a 20 valores.

A prova prática é classificada em "apto" ou "não pato".

Ao formando que obtenha 10 ou mais valores na prova teórica e apto na prova prática é atribuída a

classificação final de "Com Aproveitamento".

4.1.2.2 - Cursos de Produção Integrada vegetal

30

Avaliação de conhecimentos somativa é realizada no final da ação ou no final de cada Bloco. Consiste em

duas provas, uma teórica sobre o Bloco I e outra prática sobre PRODI (Bloco III).

A primeira consiste numa prova tipo teste individual, que incidirá sobre o conteúdo de todos os módulos do

Bloco I.

A segunda, consiste numa prova prática individual, na qual o formando perante um caderno de campo para a

cultura com os campos, data de ocorrência dos estados fenológicos, monitorização dos inimigos e auxiliares

e, registo dos produtos fitofarmacêuticos, devidamente preenchidos, acompanhado dos resultados das

análises laboratoriais para a cultura e dos dados contidos na ficha informativa que acompanha as amostras

enviadas aos laboratórios, redige a tomada de decisão devidamente fundamentada sobre a estratégia a

aplicar, a oportunidade e meios de luta em PI a utilizar, fertilização a realizar, e as práticas culturais a

efectuar, de acordo com os instrumentos de avaliação e guião de prova produzidos pelo (s) formador (es).

Considera-se que um formando tem "aproveitamento" na ação de formação quando obtem na prova teórica

relativa ao Bloco I uma classificação igual ou superior a 10 valores e na prova prática sobre PRODI obtém a

classificação de "apto".

Em relação a esta última prova, considera-se "apto" o formando que é capaz de: a) Redigir no caderno de

campo a tomada de decisão, fundamentando-a com base nas medidas de proteção e com as práticas

culturais; b) Elaborar e fundamentar a fertilização para a cultura observada.

A prova teórica é classificada com base numa escala de 0 a 20 valores.

A prova prática é classificada em "apto" ou "não pato".

Ao formando que obtenha 10 ou mais valores na prova teórica e apto na prova prática é atribuída a

classificação final de "Com Aproveitamento".

4.1.2.3 - Cursos de Produção Integrada animal

Avaliação de conhecimentos somativa é realizada no final da ação ou no final de cada Bloco. Consiste em

duas provas, uma teórica sobre o Bloco I e outra prática sobre PRODI animal (Bloco IV).

A primeira consiste numa prova tipo teste individual, que incidirá sobre o conteúdo de todos os módulos do

Bloco I.

A segunda, consiste numa prova prática individual, na qual o formando perante um caderno de campo para a

espécie pecuária com os registos de existências, de medicamentos, de maneio reprodutivo, alimentar e de

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gestão de efluentes e os registos da produção forrageira, acompanhado dos resultados das análises

laboratoriais para a cultura e dos dados contidos na ficha informativa que acompanha as amostras enviadas

aos laboratórios, redige a tomada de decisão devidamente fundamentada sobre a estratégia a aplicar ao

efectivo pecuário e à produção forrageira, indicando o regime alimentar, a profilaxia animal e os maneios

reprodutivo e produtivo a efectuar, bem como a fertilização e a protecção das culturas a realizar, de acordo

com os instrumentos de avaliação e guião de prova produzidos pelo (s) formador (es).

Considera-se que um formando tem "aproveitamento" na ação de formação quando obtem na prova teórica

relativa ao Bloco I uma classificação igual ou superior a 10 valores e na prova prática sobre PRODI obtém a

classificação de "apto".

Em relação a esta última prova, considera-se "apto" o formando que é capaz de : a) Redigir a tomada de

decisão, fundamentando-a com base nas medidas de maneio pecuário e de proteção e fertilização das

culturas praticadas; b) Elaborar e fundamentar o regime alimentar do efectivo pecuário e a fertilização para a

cultura indicada.

A prova teórica é classificada com base numa escala de 0 a 20 valores.

A prova prática é classificada em "apto" ou "não pato". Ao formando que obtenha 10 ou mais valores na

prova teórica e apto na prova prática é atribuída a classificação final de "Com Aproveitamento".

4.1.2.3 - Cursos de Modo de Produção Biológico

A avaliação de conhecimentos somativa é realizada no final de cada Bloco.

Consiste em duas provas, uma sobre o Bloco I e outra sobre o Bloco II.

A prova relativa ao Bloco I consiste num teste individual, que incidirá sobre o conteúdo de todos os módulos

do Bloco.

A segunda prova relativa ao Bloco II deve ter duas partes, a primeira, de tipo teórico e na forma de teste,

incidindo sobre o conteúdo de todos os módulos do Bloco II; na segunda parte o formando, perante a

caracterização de uma dada exploração, deve elaborar o respectivo Relatório de Conversão para o Modo de

Produção Biológico.

32

Considera-se que um formando tem "aproveitamento" na ação de formação quando obtem na prova teórica

relativa ao Bloco I uma classificação igual ou superior a 10 valores e na prova sobre o Bloco II obtem a

classificação de "apto".

Em relação a esta última prova, considera-se "apto" o formando que obtem na primeira parte da prova uma

pontuação igual ou superior a 10 valores e que, na segunda parte da prova é capaz de sistematizar no

relatório os factores favoráveis e desfavoráveis para a conversão da exploração e indicar os aspectos

essenciais a ter em conta no plano de conversão.

As duas partes da prova do Bloco II são classificadas com base numa escala de 0 a 20 valores.

Considera-se "apto" nesta prova, o formando que tenha uma classificação igual ou superior a 10 valores,

resultante da média da pontuação obtida nas duas partes da prova. Ao formando que obtenha 10 ou mais

valores na prova referente ao Bloco I e "apto" na prova do Bloco II, é atribuída a classificação final de "Com

Aproveitamento".

Quando a acção de formação seja referente exclusivamente a um dos Blocos, aplica-se apenas o critério

considerado para esse Bloco para a atribuição da classificação de "Com aproveitamento".

4.2 - Encaminhamento dos Formandos sem aproveitamento

Os formandos classificados “Sem aproveitamento” na ação de formação, deverão frequentar nova ação de

formação.

5. Entrada em vigor da Norma Orientadora e período de transição

A presente Norma Orientadora entra em vigor na mesma data em que entrar em vigor a próxima atualização

dos referenciais de formação de Operador/a Agrícola e de Operador/a Pecuário/a, contemplando as

alterações ao conteúdo das UFCD conforme com os programas agora definidos ou as novas UFCD .

Em caso de inteira necessidade, poderão, até à atualização dos referenciais de formação anteriormente

indicados, ser homologadas ações de formação considerando os atuais conteúdos das UFCD.

6. Anexos

Constituem anexos à presente Norma Orientadora os programas dos seguintes cursos:

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a) “Cultura de milho grão em proteção integrada”

b) “Cultura de cerais de outono/inverno em proteção integrada (aveia, centeio, cevada, trigo e

triticale)”

c) “Cultura de arroz em proteção integrada”

d) “Cultura de oleaginosas em proteção integrada (amendoim, cártamo, colza, girassol, soja)”

e) “Cultura de leguminosas para grão em proteção integrada ( ervilha, fava, grão de bico, lentilha, soja,

cizirão, tremoço)”

f) “Cultura de prados e pastagens em proteção integrada”

g) “Cultura de hortícolas comestíveis da família das cucurbitáceas em proteção integrada (abóbora,

aboborinha/courgette, melancia, melão, pepino)”

h) “Cultura de hortícolas comestíveis da família das aliáceas (alho,alho porro, cebola) e das

asparagáceas (espargo) em proteção integrada”.

i) “Cultura de hortícolas comestíveis da família das fabáceas em proteção integrada (ervilha, fava, feijão

verde)”.

j) “Cultura de hortícolas comestíveis da família das asteráceas em proteção integrada (alface)”.

k) “Cultura de hortícolas comestíveis da família das apiáceas em proteção integrada (aipo, coentros,

cenoura, pastinaca, salsa) ”.

l) “Cultura de hortícolas comestíveis da família das brassicáceas em proteção integrada (agrião, couves,

mizuna, mostarda vermelha, nabo, rabanete, rúcula) ”.

m) “Cultura de hortícolas comestíveis da família das quenopodiáceas em proteção integrada (acelga,

beterraba de mesa e sacarina, espinafre)”.

n) “Cultura de hortícolas comestíveis da família das rosáceas em proteção integrada ( morango)”.

o) “Cultura de hortícolas comestíveis da família das solanáceas em proteção integrada (batata,

beringela,, pimento, tomate)”.

p) “Cultura de frutos vermelhos em proteção integrada ( framboesa, mirtilos, amora)”.

q) “Cultura de linho textil em proteção integrada”.

r) “Cultura de tabaco em proteção integrada”.

s) “Cultura de pomóideas em proteção integrada (macieiras e pereiras)”.

t) “Cultura de prunóideas em proteção integrada (ameixeiras, pessegueiros, nectarinas, cerejeiras)”.

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u) “Cultura de citrinos em proteção integrada (laranjeiras, tangerinas, mandarinas, clementinas,

limoeiros)”.

v) “Cultura de figueira em proteção integrada”.

w) “Cultura de amendoeira em proteção integrada”.

x) “Cultura de aveleira em proteção integrada”.

y) “Cultura de castanheiro em proteção integrada”.

z) “Cultura de nogueira em proteção integrada”.

aa) “Cultura de actinídea (kiwi) em proteção integrada”.

bb)Cultura de vinha para uva de mesa e passas em proteção integrada”.

cc) “Cultura de cerais de outono/inverno em modo de produção integrado (aveia, centeio, cevada, trigo

e triticale)”

dd) “Cultura de arroz em modo de produção integrado”

ee)“Cultura de milho e de sorgo em modo de produção integrado”

ff) “Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das cucurbitáceas

(abóbora, aboborinha/courgette, melancia, melão, pepino)”

gg) “Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das aliáceas (alho, alho

porro, cebola) e das asparagáceas (espargo)”.

hh) “Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das fabáceas (ervilha,

fava, feijão verde)”.

ii) “Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das asteráceas

(alface)”.

jj) “Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das apiáceas (aipo,

coentros, cenoura, pastinaca, salsa) ”.

kk) “Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das brassicáceas

(agrião, couves, mizuna, mostarda vermelha, nabo, rabanete, rúcula) ”.

ll) “Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das quenopodiáceas

(acelga, beterraba de mesa e sacarina, espinafre)”.

mm) “Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das rosáceas

(morango)”.

nn) “Cultura de hortícolas comestíveis em modo de produção integrado da família das solanáceas

(batata, beringela, pimento, tomate)”.

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oo) “Cultura de pomares de pomóideas em modo de produção integrado (macieiras e pereiras)”.

pp)“Cultura de pomares de prunóideas em modo de produção integrado (ameixeiras, pessegueiros,

nectarinas, cerejeiras)”.

qq)“Cultura de pomares de citrinos em modo de produção integrado (laranjeiras, tangerinas,

mandarinas, clementinas, limoeiros)”.

rr) “Cultura de pomares de actinídea (kiwi) em modo de produção integrado”.

ss) “Olivicultura em modo de produção integrado”.

tt) “Viticultura em modo de produção integrado”

uu)“Bovinicultura em modo de produção integrado”.

vv) “Ovinicultura e caprinicultura em modo de produção integrado”.

ww)“Suinicultura em modo de produção integrado”.

xx) “Avicultura em modo de produção integrado”

yy) “Cunicultura em modo de produção integrado”

zz) “Modo de produção biológico - geral”

aaa) “Cultura de arvenses em modo de produção biológico”

bbb) “Cultura de milho e de sorgo para grão em modo de produção biológico”

ccc) “Cultura de arroz em modo de produção biológico”

ddd) “Cultura de leguminosas para grão (ervilha, fava, grão de bico, lentilha, soja, cizirão, tremoço) em

modo de produção biológico”.

eee) “Cultura de plantas aromáticas, medicinais e condimentares em modo de produção biológico”.

fff) “Cultura de hortícolas em modo de produção biológico”

ggg) “Cultura de pomares em modo de produção biológico”.

hhh) “Olivicultura em modo de produção biológico”.

iii) “Viticultura em modo de produção biológico”.

jjj) “Bovinicultura em modo de produção biológico”.

kkk) “Ovinicultura e caprinicultura em modo de produção biológico”.

lll) “Suinicultura em modo de produção biológico”.

mmm)“Avicultura em modo de produção biológico ”.

nnn)“Cunicultura em modo de produção biológico”.

DSTAR/Divisão de Diversificação da Atividade Económica, Formação e Associativismo

Lisboa, 05 de setembro de 2013