Prosperidade III - Vendas Palestra Canalizada: Prof. Hlio Couto / Osho

Prof. Hlio: Boa tarde a todos. Obrigado pela presena. Nossa palestra sobre: Prosperidade e Vendas, particularmente. A questo de se obter resultados simples, mas depende do sistema de crenas

que a pessoa tem. Se no entender isso, fica a vida inteira lutando, sem resultado nenhum. Todos ns somos feitos de tomos. Isso de extrema importncia, e muita gente

no sabe disso. Parece incrvel, mas se voc perguntar a um gerente de loja num shopping O que tomo?, no sabe, nunca ouviu falar disso. Ento, imaginem o tamanho do problema. Numa favela - conjunto habitacional, a matrix em que as pessoas vivem tamanha, e eles no tm a menor noo da realidade. Nenhuma. Por isso que esto l, e enquanto no mudar a situao da conscincia deles, no h como sair dali. E por consequncia, no se consegue entrar numa favela, de jeito nenhum. Todos... Alguns controlam a favela inteira, e no h forma do conhecimento chegar at eles. E, sem a expanso da conscincia deles, jamais sairo de l. Eles no tm a menor ideia de como funciona o mundo.

Na classe mdia no muito diferente disso. Por qu? Porque a classe mdia est debaixo de uma tremenda lavagem cerebral, desde que nasce. Todas as formas de informao que chegam so controladas. Informa-se o que se quer e no a realidade. Omite-se tudo o que possa gerar conhecimento e propaga-se todo tipo de coisas inteis, s para distrair a ateno das pessoas. Ento, se vocs pararem, um pouquinho, para analisar, vero como fica difcil prosperar, seja em termos de dinheiro, seja de espiritualidade, sexualidade, sade, seja l o que for.

Tudo feito de tomos. Todo tomo tem um campo eletromagntico. Todo campo eletromagntico atrai frequncia igual a ele, isto , voc manda 90, volta 90. impossvel voc escutar a CBN, 90.5, na Antena 1, 94.7. im-pos-s-vel. Assim, se voc manda carncia, volta carncia; mandou raiva, volta raiva; mandou dio, volta dio; mandou desespero, volta desespero; mandou desemprego, volta desemprego; mandou misria, volta misria; mandou dvida, volta dvida. Enquanto no houver uma mudana nessa frequncia, que a pessoa emana o tempo inteiro, no h a menor possibilidade de mudar algo na sua vida. E essa frequncia que a pessoa emana pode ser traduzida com um nome: ego. Ego.

Vocs veem pessoas que esto fazendo Ressonncia h um ano, h dois, h cinco, seja l quanto for, entram de um jeito e saem do mesmo jeito. A pessoa achar que vai haver um passe de mgica, assim (estalando os dedos), e que ela no precisar mudar nenhuma crena e ter resultados, absolutamente delrio, iluso, alucinao. O resultado que a pessoa est tendo igual ao que ela ; simples. Se a sua vida est cheia de dvidas, as dvidas esto na sua cabea; se tem prosperidade, porque voc tem prosperidade na mente. Voc emana prosperidade, volta prosperidade.

Agora imagine, se voc recebe uma lavagem cerebral desde que nasceu essas crenas emanam uma determinada frequncia. Est claro isso? Tudo o que voc pensa e sente emana uma frequncia. Se colocar na sua cabea uma ideia que falsa, que uma mentira, o que acontecer? Voc atrai essa mentira para sua vida,

lgico, evidente. Por exemplo, o que uma crena? tudo aquilo em que voc acredita.

No caso dos corretores de imveis, por exemplo, vendedores em geral, em que eles acreditam? Que devem pr presso em cima do cliente para que ele compre. Os chefes, os gerentes de vendas, muitos deles, ensinam o qu? A pr presso. Uma cliente, corretora, j fez dezoito contatos bons. Fechou quantos negcios? Zero. Tenho vrios clientes corretores, e todos na mesma situao. Um ano, e quantas vendas? Zero. Sabem que corretor trabalha de graa, certo? Ento, o perfeito funcionrio, porque a empresa no tem custo nenhum e coloca-o para fazer atendimento ou contato, ou o que for.

Essa pessoa no deveria ser treinada corretamente? Toda venda indireta. Quem inventou essa crena de que precisa pressionar para vender? Isso uma crena. Estou dando esse exemplo, para vocs verem o que sistema de crenas.

Como voc aborda o cliente? Pe presso interna e externa. Isso precisa ficar bem claro. Ai, no; eu no pressionei, externamente, o cliente. Est bem, e internamente o que voc sente? Tenho que vender, tenho que pagar as contas, tenho dvidas, eu..., ou preciso, ou necessito, ou seja l qualquer presso interna que voc est colocando. Ento, vocs j viram: colocou ansiedade, no vende. O cliente pode estar a um milho de quilmetros de voc; se voc sentir ansiedade por vender, no vende. Agora, imagine se ele estiver perto, e voc pondo presso em cima, externa, tambm. Veem como sutil conseguir que no se tenha resultados. Perceberam? Por que no ensinam o correto?

Isso um msero exemplo para perceberem que h muito mais coisas no Reino da Dinamarca do que se v, do que se percebe. Seria necessrio assistir a Matrix, o filme, umas cem vezes, para ver se a ficha cai. O Morpheus fala para o Neo: Conhecer o caminho no percorrer o caminho. Perceberam? Conhecer o caminho no quer dizer absolutamente nada; preciso percorrer o caminho, isto , SER.

Em outra cena ele fala: No pense, seja. Perceberam? Voc no pode pensar; voc tem que ser. Agora, como que voc no pe presso no cliente, nem interna, se voc no , percebe? Se voc no est vivenciando aquilo, se no vivenciado, voc vai pr presso, porque no tem confiana no sistema o Universo como o Universo funciona. Se no entende isso, no acredita nisso, no tem a menor ideia, quer dizer, no sabe como so as Leis fundamentais que regem esta coisa, certo? Ento, se voc no sabe quais so as Leis que regem isso, imagine. Voc fica em um planto, sorteado, entra o sujeito com o seu nmero, e a?

Qual a tcnica correta de vendas, qualquer venda, qualquer produto, qualquer coisa? Soltar, no pr presso; o inverso, no coloca presso. Quanto menor a presso, maior o resultado. O que precisa fazer um corretor? S mostrar, mostrar o apartamento, a casa, o imvel. S mostrar, demonstrar; s isso, mais nada. E soltar a venda. No ridiculamente simples, isso?

Muito bem. A cliente vem, fico uma hora explicando isso. Est explicado? Est. Volte daqui a dois meses. A, ela volta. Quantos clientes possveis compradores? Dezoito contatos. Est bom. E? Zero venda. Entendeu aquilo que tinha sido explicado dois meses atrs? No. Entrou um cliente, ps presso em cima; a, os clientes no fecham. Ento, vem o chefe e manda colocar mais presso ainda no prximo. Agora, o chefe no sabe? Essa a perguntinha: o chefe no sabe que quanto mais presso se pe menos resultado se tem? Se voc tem oitenta corretores e tem oitenta apartamentos, ou trezentos, no importa, existe uma demanda grande; eles sabem que, de um jeito ou de outro, vende-se o empreendimento inteiro, mais dia, menos dia. H trs anos para construir... e nesse meio tempo vende-se. No esto nem um pouco preocupados em vender o empreendimento. Por qu? Porque a demanda enorme; todo mundo comprar e os corretores ficaro se matando para tentar vender. preciso ter corretor l na frente,

certo? Ento, pem trinta, quarenta, oito, trezentos. Eles desistem, pem mais trinta no seu lugar; desistem, pem mais trinta, e assim vai.

Por que essa regrinha no ensinada para eles? Porque essa regra o poder absoluto; d poder absoluto para a pessoa. Nada mais pode dominar uma pessoa que entenda essa mera regrinha: solte, solte. Solte, que vem. Quanto mais soltar, mais vem.

Agora, imaginem todos os sete bilhes de habitantes doutrinados para se apegar: ego, ego disputa, competio, uma luta feroz. o que passado: pouco recurso e muita gente; ento, a guerra, a selva. E isso h milnios e milnios e milnios sendo posto na cabea das pessoas, por todos os meios possveis e imaginveis: preciso competir. Se para competir, agarrar, lutar, por todos os meios. E qual o resultado que est dando? Olhem o planeta, olhem o todo do planeta e vejam que resultado est dando essa ideologia. Peguem um avio Rio-So Paulo e olhem para baixo. Do Rio, vindo para So Paulo, olhe para baixo, fique olhando para baixo. O que voc v? Favela, favela, favela. O avio deve estar a uns 350, 400 quilmetros por hora, quantos minutos de favela? Muitos minutos de favela embaixo. A 400 quilmetros por hora, do avio, voc s v favela, favela, favela, favela, favela. Ento, quem s enxerga Avenida Paulista, Faria Lima, Berrini, o Alto da Lapa, Morumbi, Jardins, aqui, pode ter uma ideia de que o Brasil isso. Isso aqui a ilha da ilha da ilha; o resto um mar de favelas, e assim em todos os lugares do Brasil, em todas as Capitais. Qualquer lugar em que voc desa de avio favela, favela, favela; s olhar para baixo, v vendo.

Ento, que resultado est dando? Essa misria toda, essa criminalidade toda esse o resultado. E na vida pessoal de cada um? Est conseguindo a casa, o carro, o apartamento, mais o namorado, ter sade? Qual o resultado que isso est dando? O pior possvel, no ? Nas anamneses que fao, aparece a realidade, nua e crua. Os pedidos so, praticamente, os mesmos; mudam s detalhes, mas aquilo que sempre falo. Portanto, se fosse possvel fazer uma anamnese com cinquenta milhes de brasileiros, daria o qu? A mesma coisa, certo? Hoje h uma pilha de casa, carro, apartamento deste tamanho (enorme). Se fossem cinquenta milhes, seriam cinquenta milhes de casa, carro, apartamento, mais a cura das doenas. Se fossem os duzentos milhes de brasileiros, seria uma pilha de papel de casa, carro, apartamento. Duzentos milhes, a estaria o Brasil inteirinho. E, se fosse estendido isso pelo mundo, sete bilhes de folhinhas. Se pudessem me entregar, seriam sete bilhes de folhinhas, com os pedidos iguaizinhos. Muda um pouco, acresce um precatrio que a pessoa quer receber, um gerente liberar um cheque especial, passar no concurso esse pedido ento assim, assim (uma grande quantidade), certo?

Plateia: (risos) Prof. Hlio: N, n. S o desejo de passar em um concurso pblico, j diz que h algo

de podre no Reino da Dinamarca. Por que o pas inteiro quer passar num concurso? Vamos ter um pas inteiro de funcionrios pblicos... Pois . Agora, vejam que interessante: se fosse dada essa possibilidade de escolha s pessoas, elas no escolheriam isso. Vejam o que o sistema de crenas. Se houver, na prxima eleio, um partido que defenda cargo pblico para duzentos milhes de brasileiros, no se elege, no ganha; no ganha. Por que no ganha? Porque, volta-se crena primeira que foi imposta, l longe, sobre a criancinha: uma guerra, um passar por cima do outro, um pisar na garganta do outro. Ento, como os duzentos milhes podero conviver em paz, cada um com o seu cargo? Percebem? Isso se chama ideologia, e no h um partido para voc votar que defenda isso; no h, esquea. H trinta e dois partidos, no momento, mas nenhum que v defender uma coisa dessas. Isso j acabou h muito tempo. Percebem? .

medida que as dcadas foram passando, a mentalidade de selva ou o crebro reptiliano foi tomando conta, completamente, do neocrtex. Porque as pessoas tm, o crebro reptiliano, bem na coluna, e cima dele h camadas, e a ltima camadinha, de quatro milmetros, o neocrtex esse que d a ideia do homo sapiens sapiens, que gerou isso. Quatro milmetros contra um enorme pedao de crebro, l embaixo, que controla toda a atividade automtica, autnoma: controla a fome. Perceberam? E todas as emoes: raiva, dio, cime, inveja; vontade de matar, de perseguir; necessidade de territrio. Na verdade, a lavagem feita para se inutilizar o crtex, para que ele fique irrelevante, cheio de besteiras, porque assim o crebro reptiliano domina completamente. Assim, quando voc, quando o corretor se agarra a um sujeito que entra no planto, quem est no comando? O crebro reptiliano. Quem precisa vender a qualquer custo? O crebro reptiliano. Quem tem que pagar as contas? O crebro reptiliano. Quem no v outro modo a no ser vender a qualquer jeito, de qualquer jeito? O crebro reptiliano.

Para no falarem que eu s falei dos corretores... Plateia: (risos) Prof. Hlio: Vo falar que uma perseguio, no mesmo? Se os corretores

entenderem isso, faro uma revoluo na vida, porque vendero sem parar. Basta que entendam que no devem pr presso em cima de ningum, que a venda sai. A, ficar interessante, porque colocaro o prdio venda e em um dia vendero tudo. E a? A, essas pessoas aprenderam. E, se aprenderem isso, pode aplicar em todo o resto de suas vidas.

Por exemplo, nos relacionamentos. Quanto mais presso se pe, mais se perde. Essa outra rea do crebro reptiliano sobre a qual a ficha tambm no cai. No cai, no cai. J leram o livro da doutora Helen Fisher? Sabem? Nunca ouviram falar, no ? Helen Fisher - Por que Amamos? Ela fez todos os exames de laboratrio e decodificou como funciona o relacionamento amoroso. Adivinham? exatamente o que estou explicando que se deve fazer para vender um prdio: soltar; a mesma coisa. Porque, sempre que o crebro reptiliano estiver no controle, voc quer dominar, pegar, seu posse, territrio, guerra. Sempre que soltar, o oposto do crebro reptiliano.

O que acontece nos relacionamentos, hoje em dia? Puro crebro reptiliano, no ? Ou no? O que acontece na balada? puro crebro reptiliano. uma guerra, uma guerra. Ningum solta, todo mundo quer posse, posse. Acha que, pela posse, vai ter algum? o inverso: quanto mais quiser ter a posse, mais perde.

Em tudo na vida assim que funciona. Isso pura Mecnica Quntica, hein? E por isso que no se pode falar de Mecnica Quntica, por isso que existe toda essa oposio, se voc falar sobre Mecnica Quntica para um amigo, ele nunca mais fala com voc, no assim? Na empresa, voc perde o emprego, no mesmo dia, se for o caso. H vrios e vrios clientes que j perderam o emprego. Eu aconselhando: No fale, mas eles falam e perdem o emprego no mesmo dia. Basta falar em Mecnica Quntica.

Espectador: No precisa nem falar o nome. S mencionar alguma coisa. Prof. Hlio: S. Ento, existe uma nfima, mas nfima, poro da humanidade, que

tem a mente aberta para evoluir. Mas a maioria absoluta, quer dizer, 99,9999... coloquem uns trinta e seis 9 depois da vrgula isso que vocs notam: quando falam de Mecnica Quntica, acaba-se a amizade, acaba tudo. Voc passa a ser o inimigo,

aquele que precisa ser abafado, exterminado, para no falar mais. Por qu? Como as pessoas tm esse feeling to apurado contra essa expresso Mecnica Quntica? Por acaso essas pessoas que so contra, estudaram Mecnica Quntica? Pois . J leram uns trinta livros de Mecnica Quntica para saber do que se trata? No, nada. Mesmo assim, s o fato de mencionar essa expresso suficiente para voc perder todas as amizades e relacionamentos e amigos e tudo, tudo; ficar sozinho. Como sempre, no ? O crescimento algo solitrio.

Por que solitrio? Por que, se falar de Mecnica Quntica, voc fica sozinho? Por causa disso: porque todo mundo fica contra. Agora, de onde a humanidade tirou esse conhecimento intuitivo de que Mecnica Quntica um perigo mortal para ela, sem nem saber do que se trata? Da lavagem cerebral. A lavagem no precisa tocar no nome Mecnica Quntica, ela s fala do contedo e, sobre tudo que disser respeito a crescimento, a prosperidade, afirma: um perigo. Portanto, deve ser eliminado. Este o problema de no se poder falar de Mecnica Quntica. Intuitivamente, as pessoas percebem, sentem, que precisam crescer.

Aqueles mais avessos ao crescimento so os primeiros a se oporem Mecnica Quntica, a qualquer vislumbre que implique em entender como o Universo funciona, isto , como sair da matrix. Porque, dentro da matrix, o resultado zero. A matrix quer o qu? Que fique exatamente do jeito que est: nada de evoluo. a manuteno do status quo; no se pode mexer em absolutamente nada, nada.

Vocs devem se lembrar, na ltima palestra eu falei: um botequim voc pode ter; dois, mais ou menos; trs, est acabado; se chegar a ser dono de trs, voc ter uma visita, vo cham-lo para conversar trs botequins; no uma indstria. O que acontece? Vende-se para as pessoas a ideia de que possvel crescer: Est a tudo aberto, por que vocs no crescem? Por que no ganham? Ento, vende-se a iluso de que possvel crescer, possvel haver a casa, o carro, o apartamento, para todo mundo, e haver emprego para todo mundo.

A taxa de desemprego um estoque de mo de obra que ser mantido, enquanto a matrix estiver no ar, eternamente; uns lugares mais, outros menos, umas pocas mais, outras menos, mas essa taxa no baixa, de jeito nenhum. Porque havendo um estoque de mo de obra, desempregada, que se podem manter os salrios estupidamente baixos. Bingo! Se voc no quer, h mais trinta que querem. Pronto. Ouse, ouse reclamar, ouse pedir, ouse tentar sair para ir a outra empresa, que ver o resultado: voc troca seis por meia dzia. Por qu? Porque h mais mil desesperados, que aceitam qualquer coisa, qualquer salrio, por aquele seu lugar, para poder comer. No casa, carro, apartamento, no; comer o que o crebro reptiliano comanda: comer, beber.

A situao simples: cem pessoas fazem Ressonncia, duzentas pessoas, trezentas, quinhentas pessoas fazem. E vo chegando mais, no ? Quinhentos, no h problema nenhum; todos os quinhentos podem resolver os seus problemas. Agora, vm seiscentos, setecentos, oitocentos, mil, cinco mil, cinquenta mil, quinhentos mil; e a? S h mudana se os quinhentos que esto fazendo mudarem. Se os quinhentos que esto fazendo, realmente, persistirem ms aps ms, um ano, dois, trs, o quanto for necessrio para darem os saltos e soltarem. Havendo iluminao, soltam; no havendo iluminao, no soltam. Quem est iluminado, acabou com o crebro reptiliano dentro de si; fim, no existe mais o crebro reptiliano; foi totalmente transformado, o neocrtex domina tudo na vida dessa pessoa.

Espectador: Esse grupo da nova ordem etc., eles esto se enfraquecendo, ou no?

Os planos deles permanecem, desse pessoal que tem o controle hoje?

Prof. Hlio: Nenhuma. Nenhuma mudana, nenhuma. Vocs percebem o que o sistema de crenas? Vender esta ideia colocada o que mais fortalece manter a matrix. Percebem? A esperana terrvel, terrvel. Nietzsche dizia que a esperana o pior mal que pode existir. Por qu? o ltimo e dura eternamente. Porque, enquanto houver essa esperana: Eu vou conseguir a minha casa, o carro, o apartamento, e o resto que se dane, pronto; e se h sete bilhes pensando dessa maneira... Dividir para conquistar a tcnica perfeita: joga-se um contra o outro, um contra o outro. Todos, um contra o outro, sete bilhes lutando entre si, domina-se; banal. Agora, para se colocar sete bilhes lutando entre si, preciso pr uma ideia de que, se voc for bastante forte, bastante adaptado, bastante esperto, voc se sobressair em relao aos demais. Quer dizer, totalmente mentira.

Vocs j viram Animal Planet e um bando de gnus atravessando um rio e um fraquinho ficando para trs, e os crocodilos pegando aquele fraquinho, certo? Pegam um deles, e a manada de um milho passa. Os vinte crocodilos, por exemplo, vo em cima de um gnu ou um boi - s que eles no fazem o que a humanidade faz, no tm essa ideologia da humanidade de hoje - o crocodilo se aproxima, por onde der, e abocanha um pedao do boi. Boi grande, ento os vinte conseguem abocanhar algum pedao do gnu. Como o gnu est no meio da gua, no h alavanca, certo? - Arquimedes no serve para crocodilo - ento, o que ele faz? Abocanha e gira, porque tem as patas para girar o corpo em torno de si mesmo. Quando ele gira, rasga um pedao e puxa para comer. Os outros dezenove tambm fazem isso. A, ele come, volta, abocanha mais um pedacinho, e os vinte esto comendo desse jeito, todos, todos na mais absoluta ordem e eficincia. E todos os vinte crocodilos ficam satisfeitos, alimentados e est tudo resolvido, est tudo certo. Ento, vocs veem que, l, na frica est assim (inmeros) de crocodilos, h quanto tempo? Milhes de anos, e todos prosperando, na santa paz, enquanto os humanos no chegam l. E querem fazer sapatos com eles...

Plateia: (risos) Prof. Hlio: Mas o que importante entender? Os crocodilos colaboram uns com os

outros. Agora, imaginem o prprio crocodilo, que s crebro reptiliano, hein? - aquilo ali s territrio, mais nada - consegue colaborar com outro crocodilo, que, tambm, s crebro reptiliano. E os humanos, que tm o neocrtex, fazem o qu? Pior, fazem pior.

A cabea dos humanos melhor que a do crocodilo, porque o crocodilo no tem crtex e no tem neocrtex, certo? O crocodilo no tem nada. Os humanos conseguiram melhorar isso: pegue todo o instinto de um crocodilo e ponha inteligncia em cima; pura inteligncia, ou inteligncia pura, em cima de um crocodilo. Imaginem, imaginem, imaginem se acontecesse isso: se aqueles crocodilos l do Nilo, por uma mutao, amanhecessem inteligentes. Rapidamente, em termos geolgicos, seria a espcie dominante no planeta, rapidamente. Iriam crescer, crescer, crescer, mudar, mudar, mudar, mudar, quietinhos, quietinhos, se comportando do jeito que se comportam hoje, comendo um gnuzinho por vez, no ? Eles no fazem estoque de gnus, no tm bolsa de valores de gnu, no tm bancos de gnus, certo?

Plateia: (risos) Prof. Hlio: Eles sabem que a manada vem - todo ano a manada passa por ali - e

tem comida para todo mundo. Os crocodilos acreditam nas Leis do Universo, na Mecnica Quntica. Agora, os humanos criam esta situao, porque s meia dzia quer tudo para si.

s pr inteligncia, raciocnio, tira-se o emocional, porque crocodilo no tem sistema lmbico. Eles no tm sistema emocional; s tem posse, territrio; no viraram chimpanzs.

Os chimpanzs representam uma enorme evoluo em relao aos crocodilos. E, mesmo assim, vejam, mesmo assim, os chimpanzs se renem num bando de trinta e todo mundo colabora com todo mundo, aqueles trinta, e o bando progride, e todos ficam bem naquele bando, porque eles ainda no tm neocrtex. Mais um pouco, o chimpanz vira humano; pronto, salve-se quem puder. E, quando salve-se quem puder, fica-se fraco, porque o poder do grupo dos chimpanzs o grupo, so os trinta elementos juntos; tudo feito conjuntamente, ento o grupo est coeso e persiste, sobrevive. Agora, soltem um chimpanz sozinho; num instante ele se acaba, devorado. E no isso que os humanos fazem? Literalmente, sozinhos contra todos, porque acreditam que podem vencer sozinhos contra todos.

Essa a ideologia que domina esse planeta h milhares e milhares e milhares de anos, e que cada vez fica melhor. Fica melhor, fica mais aperfeioada, mais eficiente, e sempre vendendo-se a ideia de que todos podem conseguir.

S se pode conseguir progresso para uma grande quantidade de pessoas, ou a humanidade inteira, no dia em que a humanidade entender que preciso soltar para poder receber: solte que vem. Quanto mais soltar, mais vem.

Mas, o que se v na internet? Se eu soltar, vou morrer de fome, vou morrer de sede, vou ficar debaixo da ponte. lgico que esse tipo de raciocnio apavora aquele que no entende por que se transmite a coisa dessa forma. Ningum ficar com fome, nem sede, nem na rua, nem coisa nenhuma, se soltar; o contrrio: quanto mais soltar, mais vem. Ento, adotar um raciocnio simplista como esse, j para destruir a argumentao, no ? Porque essa a questo, no ? Quando se fala em soltar, o povo j vem em cima: No. Se voc soltar, vai ficar na misria. No foi isso o que foi falado h cinco mil anos, h trs mil anos, h dois mil anos. No nada disso que foi falado. Tiram a frase do contexto... Se voc solta, vende apartamentos sem parar. Como vai ficar na rua, como vai ficar pobre? Voc venderia carros sem parar, venderia roupas nas lojas sem parar.

Quando se solta, qual a emanao que se est mandando? De que voc tem confiana absoluta de como o Universo funciona. E, se voc emana confiana absoluta, 100%, o que volta? Abastecimento de 100%. Voc no acredita que vm de volta 100%? o que volta. Agora, se acredita que volta 98%, s volta 98%; 50%, s voltam 50%; 10%, s voltam 10%; 0%, 0%. Portanto, voltamos ao sistema de crenas.

Quando se pe a Ressonncia, a onda permeia toda a pessoa, ou seja, todos os tomos da pessoa recebem a informao. Isso no causa problema algum pessoa, porque, no nvel atmico, o ego est quietinho. medida que a organizao biolgica sobe, organiza-se espiritualmente e etc., aparece o ego. A, o ego recebe aquele banho de Luz, com informao, para que ele solte, que tudo vem. E o que faz a pessoa? No solta, devido ao sistema de crenas.

Se voc s receber a Ressonncia, pode levar muito tempo, se no ler, no estudar, no assistir aos DVDs, no ? preciso estudar um aps outro, aps outro, de novo, de novo. No entendeu? Faa de novo, de novo, de novo, at que a ficha caia. Assim que a ficha cair, a voc faz assim (estalar os dedos) e cria a casa, o carro, o apartamento; assim (estalando os dedos), e cria qualquer outra coisa. Por qu? Porque a voc tem 100% de certeza de como funciona o Universo. Agora, pense bem o seguinte: este conhecimento de como funciona o Universo, 100%, passado para todas as pessoas que fazem a Ressonncia, desde o primeiro nanossegundo em que a pessoa comea a fazer; num nanossegundo, ela j recebeu isso. Ento, no h escassez de informao, no se nega informao, nada. A pessoa recebe tudo aquilo que precisa para fazer assim (estalar os dedos) e criar assim, assim, sem parar.

Agora, o problema: sistema de crenas, ego. A pessoa quer comear de um jeito e terminar do mesmo jeito, mais as casas, os carros, os apartamentos, os Camaro, as fazendas, cento e cinquenta mil cabeas de gado etc. etc. Quer continuar igualzinha. Igualzinha a quando comeou, porm somando tudo isso. Isto impossvel, impossvel, entenderam? Pela Mecnica Quntica impossvel.

O Universo no funciona assim. Voc emanou 94,7, volta. 94.7 - volta Antena 1. Voc jamais conseguir escutar uma rdio com uma frequncia diferente da que ela emite. Pois . S que essa ficha no cai. Pode-se explicar isso... Cai para algumas pessoas, mas vocs no imaginam quantas pessoas j tiveram acesso a essa informao e nada aconteceu; entrou por aqui (por um ouvido) e saiu por aqui (pelo outro).

Lembram-se daquela pessoa que falou Ai, eu estou rezando, rezando, rezando, rezando, e Deus no me ouve. E eu j rezei...? Qual a orao? Desespero, carncia, no ? Emana o que para o Universo? Tragdia. E quer que volte abundncia? Pois . H um probleminha simples que impede que venha a abundncia. A pessoa, a, fica... lgico que vai cair naquela histria dos mistrios insondveis de Deus, porque est falando, falando, falando, e Ele no escuta, e a pessoa continua na desgraa, e est falando... H algo errado, no ? E a pessoa no acha que nela mesma; em Deus, porque Ele no escuta.

Plateia: (risos) Prof. Hlio: Pois . E a, o que acontece? Praticamente ningum explica por que no

volta o que voc pede. Por que no volta o que voc pede? Porque cada ser um Co-Criador, cada ser tem algo chamado Centelha Divina l no seu mago. Portanto, cada ser um Criador. Tudo o que ele pensa, cria; tudo o que sente, cria; saiba ou no disso, no importa, no importa.

O problema da iluminao no do Todo. Ele j est dentro de cada um, no possvel fazer mais do que isto, certo? Repito: no possvel fazer mais do que isto. O Criador est dentro dela, dentro dela, dentro dele (exemplifica com alguns espectadores), o mesmo poder, a mesma capacidade, tudo igualzinho, porque Ele no tirou de uns: Vou dar 1% s, no.

Plateia: (risos) Prof. Hlio: 100%, 100%, porque a parte e o Todo so iguais. Ento, 100% da

capacidade Dele para cada um. O que mais Ele pode fazer? No tem o que fazer, certo? No tem o que fazer. Ento, Ele precisa sentar e ficar esperando, certo? Espera, espera, espera, espera; Ele precisa esperar. Entra milnio, bilnio, pode entrar quanto tempo for. A nica coisa que pode fazer esperar, porque no h mais o que fazer, no h mais o que dar para a pessoa. A iluminao depende da prpria pessoa. Se ela deixar o ego um pouquinho de lado, a Centelha pode trabalhar. s deixar o ego um pouquinho, s um pouquinho...

Espectadora: O Osho fala uma coisa interessante, que : Quando voc atingir a

iluminao vai perceber que ela sempre esteve l. Prof. Hlio: Exato. Agora, o povo no sabe disso, no planeta inteiro, certo? Ento,

preciso ser explicado, explicado, explicado, explicado, mas para quantas pessoas? A humanidade inteira no sabe disso. Meia dzia. Meia dzia de pessoas tem uma ideia. Porque todos, todos da matrix so contra a informao de que a Centelha est dentro de

cada ser. Ento, passada a crena de qu? De que no existe a Centelha. No existe a Centelha. Essa a crena que, aberta, ou no to abertamente, passada na matrix inteira, de que no existe a Centelha. Prestem bem ateno: isso est nos livros deles; s preciso ler, preciso vasculhar os livros de Filosofia para ver. A filosofia da matrix est baseada no fulano, fulano, beltrano, sicrano e mengano. Peguem, leiam tudo o que esse povo fez; est l, eles no omitem, entre si; eles sabem que ningum l, entenderam? Ningum l. Ento, para circular entre eles, trs mil exemplares so suficientes, pronto; todo mundo fica sabendo, acabou; e o resto... Existem exemplares desses livros, no sebo, mas e da? divulgado o qu? Que a Centelha no existe. Se a Centelha no existe, voc um reles animal, um reptiliano melhorado, um chimpanz melhorado, que est solto na selva, solto na selva sem bando, sem bando, sozinho. E cai nessa situao, em que est o planeta inteirinho hoje.

Seria diferente se alguns milhares de pessoas acreditassem que a Centelha existe, isto , sentissem a Centelha dentro de si. Lembram-se? Conhecer o caminho no percorrer o caminho. Voc pode ter ouvido falar dessa tal de Centelha, pode ter lido trezentos livros dos indianos falando que existe a Centelha; j sentiu isso? No? Ento, zero. No significa nada todo esse conhecimento intelectual. Se no sentir, no significa nada. Por qu? Porque, sem sentir, no faz assim (estala os dedos). Porque, para fazer assim (estalar os dedos) e co-criar, preciso sentir. Porque no o neocrtex que faz isso, o sentimento.

Lembram-se de que: Deus Amor? No um papo, isso a realidade. Ento, voc s pode fazer o que Ele faz se sentir igualzinho ao que Ele sente. E no est, l, escrito que Os meus pensamentos no so os seus pensamentos? At sobre os pensamentos Ele j mandou um recadinho, hein? Os seus pensamentos no so os meus; ento, j comea da. Agora, imagine o sentimento.

Por que Os meus pensamentos no so os seus? Porque o sistema de crenas da humanidade est completamente furado, completamente errado. Portanto, nem mentalmente no consegue resultados, quanto mais em termos de sentimentos. por isso que a pessoa no co-cria.

Agora, vamos supor que haja meia dzia que co-cria, meia dzia que conseguiu sentir isso; timo. O que essa meia dzia faz? Vai conseguir as casas, os carros, os apartamentos, para si, e pronto, pronto. Por isso que as coisas no mudam. Como a informao da Centelha chegar aos sete bilhes se ningum fala, se ningum divulga? E a existe um probleminha, no ? O Todo divulga. Esse que o problema: o Todo divulga o tempo inteiro. Portanto, portanto, se h iluminao e no h divulgao, ento h problema, problema frente, hein? Entenderam? Se voc recebeu um percentual x de iluminao e no passa isso para frente, para os irmos, como que ficamos? Ento, s voc tem Centelha? O outro no tem Centelha? Como que faz? Perceberam? Por isso que no se pode divulgar que h Centelha, e por isso que se divulga o contrrio e falam que no h Centelha. Porque, se todo mundo souber que todos tm Centelha, como se vai fazer uma guerra, como se vai guerra estraalhar o outro, e como se vai jogar uma bomba de fragmentao ou uma bomba de fsforo ou de urnio enriquecido, essas coisinhas com que os humanos, atualmente, gostam de brincar, e umas armazinhas qumicas etc.? Como?

Todas as pessoas que fazem isso no acreditam em Centelha coisa nenhuma. Pelo contrrio, no acreditam em nada, absolutamente nada. Porque, se voc falar: Eu cultuo Baal, vai ouvir Ah? Que significa isso? Muitos deuses, da Antiguidade prxima, gostavam de criancinhas. Quanto mais bebezinhos, para jogar l no forno, vivinhos da silva... Moloch, Moloch. At hoje existe o culto de Moloch, sabiam? No? At hoje existe. Pois . Agora, como que faz? No quero nem saber das criancinhas que esto sendo

jogadas, l, no forno do Moloch? Ou, na matrix em que voc vive, nem sabe que existe isso? Esse que o problema. Vocs entenderam at onde vai?

Se eu ficasse aqui e fosse contar a matrix, como funciona, mas nem o ano que vem, nem daqui a cinquenta anos... Nossa! Nossa, a palestra foi um terror, foi uma palestra de horror, foi horripilante, foi...

Plateia: (risos) Prof. Hlio: Pois . Se falarmos: Tudo est cor de rosa, vai ficar tudo bem para

todo mundo. Os sete bilhes vo ter casa, carro, apartamento, todo mundo vai arrumar namorado, no vai faltar para ningum, a est beleza, est tudo certo, no ? Pois . Mas h um problema: se vocs no mudam a conscincia, no h a mnima chance disso entrar, por mais que se transfira Ressonncia para cima de cada um, por mais que se coloque. Coloca-se mais arqutipos, mais arqutipos, mais arqutipos. Quanto mais arqutipos se colocam, mais freio a pessoa puxa. Cai essa ficha? Voc fala: Vamos crescer, vamos crescer. Abre um botequim: Vamos fazer esse botequim crescer. Est bem, agora outro, outro, outro. Basta entrarem mais cem clientes num caf, ou numa loja, ou qualquer coisa que seja, acaba a participao na Ressonncia. Um mnimo... E o pior que isso no acontece, praticamente, com cliente nenhum, no ? Ai, existe aquele caso do BMW. Est bem. Vo falar que o Hlio, toda vez, fala do caso do BMW na palestra.

Plateia: (risos) Prof. Hlio: , pois ; estou esperando. Estou esperando que aparea a segunda

pessoa que consegue um BMW em um dia. Esse conseguiu, e sumiu, acabou; s queria o BMW, fim. Imaginem se esse cara resolvesse crescer. No; mas e a zona de conforto? Entenderam? Ele s queria aquilo e fim. No quero mais crescer.

E no Universo no existe esse fenmeno de no crescer. No existe. Toda pessoa, empresa, civilizao, que cai na estagnao, desaparece. Ou se desenvolve, ou decai. No existe o processo de ficar estvel. A pessoa decide: Vou fazer Ressonncia para conseguir um apartamento, uma casa e um carro. Mas o que acontece? Assim que a onda entra, a pessoa puxa o freio, porque a onda que entra para crescer. Ento, no adianta pensar No; quero uma ondinha, s para eu crescer um pouquinho, s para ter um apartamentozinho - Minha casa, minha vida, R$130mil; eu s quero isso, mais nada.

Plateia: (risos) Prof. Hlio: Esqueam. No a Ressonncia Harmnica, porque, na Ressonncia,

crescimento, crescimento, crescimento, crescimento, crescimento, crescimento, sem parar, sem parar.

Espectadora: treino constante? Prof. Hlio: No. O Universo desse jeito. Ento, preciso haver crescimento.

Agora, quando a onda entra, toca na pessoa, inconscientemente. Lembram-se? Inconscientemente, o que a pessoa faz? Ela se retesa inteira e trava. E fala assim: Parou de vender; parou tudo, parou tudo na minha vida. Por qu? Mas lgico. Parou porque ela puxou o freio. Porque ao menor sinal de perigo de crescer, a pessoa puxa o freio.

A onda entra e permeia todo o neocrtex e pega todo o sistema de crenas da pessoa, o sistema lmbico, o crebro reptiliano e vai varrendo tudo e vai tocando em cada crena milhes delas e a onda vai tocando cada tomo e decidindo: Jogue fora isso; jogue fora, essa tambm no serve; no serve, no serve, no serve, no serve. 99.999% de: No serve, no serve, no serve, no serve.

Plateia: (risos) Prof. Hlio: lgico, porque se as crenas da pessoa estivessem totalmente,

ou quase totalmente, de acordo com o Todo, a pessoa j seria um Co-Criador consciente. Quanto mais longe est da prosperidade, menos Co-Criador , e mais crena negativa tem. Ento, evidente, quando entra aquele banho de Luz na pessoa e vai tocando cada crena, assim, e falando: Jogue fora, jogue, jogue, jogue, jogue, o ego reage: No, no, no, no, no; no vou jogar nada disso fora. A onda entra para limpar e o ego fica puxando; a faz assim (entram em choque). Ficam fazendo assim, ano aps ano; ano aps ano, podem entrar dcadas, a pessoa resistindo, resistindo, resistindo, resistindo. S que resistir intil.

Espectadora: o mesmo quanto resistncia externa? Prof. Hlio: Se a pessoa mudar, no h mais resistncia externa. Onde vai haver

resistncia externa, se ela soltou o externo? Perceberam? Quem poder resistir ao seu crescimento se voc soltar todo mundo?

Espectadora: Professor, e quando trabalhamos com um produto e ao estudar esse

produto, percebe-se que ele alimenta a matrix? E a voc pula para outro produto, e percebe que ele tambm alimenta, e voc sabe que, se soltar, voc vende muito esse produto? Esse sentimento uma crena que voc est utilizando para se boicotar, ou uma conscincia?

Prof. Hlio: Pois . Este que o probleminha. A pessoa vamos pegar um

gerente de banco no domingo, ou no sbado, ou na sexta, ou na quarta, ele vai igreja, certo? Est tudo certo. Na segunda-feira ele vai para o banco e recebe um cliente; e ele passa o cliente para trs passa um produto txico, um investimento txico, passa qualquer coisa para tomar o dinheiro do cliente, qualquer seguro, qualquer derivativo, qualquer coisa vale, qualquer coisa. O cliente pode falar: Olhe, eu s tenho isso aqui e daqui a seis meses eu vou precisar desse dinheiro. Ele diz: Ah, no se preocupe. Entenderam? Vamos colocar aqui numa previdncia privada de trinta anos.

Plateia: (risos) Prof. Hlio: Voc pode sacar; voc s perde 27%, mas isso ele no fala,

entenderam? No fala que na hora que o cliente quiser resgatar o valor, os 27% foram embora. Como fica? Como fica? Perceberam? A coisa simples. Toda essa problemtica da iluminao no acontece na velocidade que deveria, porque isto tem um custo. Tem um custo. Se voc tem um planeta, basicamente, contra o Todo, regido pelas regras contra o Todo, voc est inserido nesta economia, contra o Todo. Como faz? Na hora em que voc se iluminar ter que falar: No. No fao. No vendo. E a? Pensa: Ai, vou perder meu emprego, vou morrer de fome, vou para debaixo da ponte. Pronto, pronto, no ? Pronto.

Plateia: (risos) Prof. Hlio: Por que a pessoa acredita nisso? Porque ela no entendeu como

funciona o Universo, o Todo, o Todo. Porque, para quem tiver entendido, para os que realmente tiveram iluminao, isso j est resolvido. No mesmo instante em que se iluminou isso j est resolvido, porque a pessoa passa a pensar, sentir, raciocinar como o Todo. Acabou o apego anterior. Voc j imaginou? A frequncia do planeta est aqui (demonstra um patamar) Se voc se ilumina, voc faz isso aqui (se eleva); e no tem mais nada a ver com o planeta inteiro, nada, nada a ver. Voc j no est livre? Automaticamente, voc j no est livre de toda a engrenagem do planeta? lgico. Mas acontece que, enquanto a pessoa est na mesma frequncia do planeta, ela no enxerga isso. Ento, morre de medo de ficar fora da engrenagem, fora da matrix.

Lembra-se daquela cena em que o Morpheus leva o Neo para dentro, onde est a mulher de vermelho, e fala: Aqui, voc est vendo todas estas pessoas? Elas esto dentro da Matrix; elas no nos veem. E, no momento, so nossos inimigos? preciso assistir ao Matrix umas cinquenta vezes, novamente, hein?

Plateia: (risos) Prof. Hlio: Perceberam? No momento, so nossos inimigos. Porque, assim que

falar para o povo Gente, a matrix, voc vai comear a ter problemas. Falou de Mecnica Quntica: problemas; falou de: matrix, logo vai ser a mesma histria. Mas para quem mudou no h retorno. Quando se iluminou, acabou o problema. Ento, se a pessoa ainda duvida que haja soluo, porque no deu o salto. Mas, possvel dar o salto. um caminho, passo a passo, gota a gota, mas vai mudando, mudando, mudando, vai soltando o ego, soltando, soltando, soltando, soltando, soltando, soltando. Quanto mais solta, mais Luz entra. O processo se autoalimenta, mais Luz, menos ego, mais Luz, menos ego, mais Luz, menos ego. Precisa s de uma massa crtica mnima, mnima, hein? Mas, se no houver isso...

Espectadora: Qual essa massa crtica? No exatamente, mas para se ter uma

ideia. Prof. Hlio: Olhe, doze pessoas, h dois mil anos, provocaram uma tremenda

mudana no planeta, entendeu? Ento, com doze pessoas d para fazer, d. Espectadora: Mas em conjunto? Prof. Hlio: Exatamente, no ? Espectadora: Mas h muita gente, assim, iluminada, digamos, sem estar em

conjunto, ou existe esse conjunto que une? Prof. Hlio: O problema no iluminar-se. O problema trabalhar. Depois que

se iluminou, agora trabalhar, trabalhar, trabalhar. No cair no Nirvana, e pronto, Samadhi, Samadhi. Fui, fui, fui, meditei, meditei, meditei, agora estou no Nirvana, pronto. A pessoa no saca que o Nirvana um passo intermedirio. Ela sobe, sobe, sobe, pega o Samadhi, mas ainda h muito para cima. No; a fica agradvel, zona de conforto, no ? Ento ela fica naquela meditao da zona de conforto. a mesma coisa que tomar droga, se enche de droga, que fica tudo light, tudo zen, ...

Plateia: (risos) Prof. Hlio: ... Est todo mundo zen, pronto, pronto. Paralisa-se o pas inteiro, como

aconteceu com a China em 1848, certo? Inunda-se o pas com pio, pronto, acabou o pas, porque todo mundo fica l drogado, o tempo inteiro.

Ento, o problema da iluminao esse: voc chega a um ponto em que acha que aquilo ali e fim, que no precisa ajudar aos demais, tambm, a se iluminar.

Espectadora: Mas cada um faz o que pode... Prof. Hlio: , mas esse, esse... Plateia: (risos) Prof. Hlio: Pois . Esse cada um faz o que pode... O lado espiritual - j fizeram

essa pergunta mais de sculo atrs e responderam o seguinte: simples. S pedimos, s pedimos que voc faa o mximo. Ponto. S isso, s isso. Imaginem se, se houvesse meia dzia de pessoas fazendo isso no planeta. O planeta j teria mudado. O mximo preste bem ateno na palavra, o que significa isso.

Ainda est sobrando energia para voc? Ento voc no est dando o mximo, entendeu? Voc s deu o mximo, ou est dando o mximo, quando estiver beira da morte, da exausto, certo? Est quase morto, beleza, esse est fazendo o mximo. Pegou todos os recursos e colocou para ajudar os irmos, esse est fazendo o mximo. Vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, trezentos e sessenta e cinco dias por ano, ano aps ano, esse est fazendo o mximo. Pois , pois . Gandhi, Gandhi, perceberam? Agora, um Gandhi no suficiente. Um Gandhi libertou trezentos milhes. Agora, h sete bilhes. J deram um jeitinho e agora h um bilho e meio de escravos onde ele libertou trezentos milhes. Perceberam? Martin Luther King, Nelson Mandela.

por isso que a coisa no vai, porque, se voc d pouco, volta pouco. E at para conseguir a casa, o carro, o apartamento, fica difcil. Porque, o que a pessoa est dando para o Universo? Moedinhas? No funciona. A pessoa precisa dar tudo o que tem. Por isso que seriam necessrios doze, doze desse jeito.

No dia em que o lado do bem tiver a mesma paixo que o lado do mal tem, estar resolvido, assim, assim (num estalar de dedos). Mas o problema achar essas pessoas que tenham a paixo, igualzinha que os do lado do mal tm.

Espectadora: fcil, no ? Fica fcil ir para o outro lado. Prof. Hlio: O povo negativo eles so focados 100% do tempo, em poder. Dessa

maneira, consideram que o resto consequncia; dinheiro, etc., etc., tudo isso consequncia. O foco poder, porque com poder vem o resto. Vocs acham que o povo negativo passeia, sai de frias, vai ao happy hour, vai de Cruzeiro passear? Dia e noite, s desejam poder, o tempo inteiro. H um bom tempo atrs, eu li uma entrevista em que um assessor disse assim: Faz doze anos que eu no leio um livro e faz vinte anos que no vejo um filme. Esse o assessor, assessor.

Plateia: (risos)

Prof. Hlio: Esse no o prprio; esse o assessor, o funcionrio, o secretrio de luxo, um alto funcionrio. H vinte anos no v um filme, doze anos... Cai a ficha sobre o que esse sujeito faz as vinte e quatro horas do dia? Qual o expediente dele? Deve ser de, no mnimo, dezoito horas por dia, todos os santos dias, ad infinitum. E isso porque ele um servo, um secretrio, imagine a agenda do prprio, do chefe dele, como . Perceberam?

Ento, por isso que fcil controlar. Porque, se voc tem meia dzia, dez, quinze, vinte com esse grau de comprometimento, com essa capacidade de trabalho, controlar sete bilhes banal. Banal, porque voc arruma uns assessores, aqui, que faro qualquer tipo de agenda que voc queira, dia e noite, sem parar, e depois, debaixo dele, h mais outro que faz assim. Quer dizer, existe uma estrutura hierrquica que segue risca, porque todos tm a mesma ideologia, todos tm o mesmo sistema de crenas.

A est dificuldade, no ? No lado negativo existe homogeneidade: todos os negativos pensam da mesma forma. Do lado do bem, cada um quer fazer de um jeito. Quer dizer, o ego, no ? O ego. Do lado negativo no h ego. Perceberam? Cai essa ficha? Do lado negativo no h ego nenhum, h o chefe e acabou. Os demais so servos, e todo mundo segue, porque sabe as consequncias. Ento, o sistema funciona s mil maravilhas, lgico, no ?

Espectadora: Dominam o inconsciente coletivo. Prof. Hlio: Tudo, tudo, com perfeio absoluta; no sobra... Sobra o botequim, e

olhe l. Espectador: A pastelaria Prof. Hlio: Uma pastelaria, de bairro, uma portinha assim (minscula). Precisaria um nmero mnimo, mnimo de pessoas, que resolvessem doar a prpria

vida para o Todo. Ego zero, o Todo: 100%. Ningum est pedindo para os sete bilhes fazerem isso, impossvel, certo? Mas, espera; ser no possvel conseguir umas dez pessoas em sete bilhes? Pois . Mas, depois que a crena da competio foi implantada na criancinha, com dois, trs anos de idade que quando se implanta isso, porque assim que a criana comea a ver as coisinhas... pronto, est acabado, competio o tempo inteiro. A, a posio : Eu contra o resto. Como que se faz para essa pessoa, depois, largar isso? Porque um pouquinho aqui, um pouquinho ali e um pouquinho ali, no levar a nada. Sinto, sinto ter que dizer isso, mas isso viso romntica da vida. a iluso que eles querem que se acredite, entenderam? isso a; eles... preciso tomar uma dinmica, e essa dinmica s vai ser tomada quando uma pessoa aqui, outra ali, outra ali, outra ali, resolverem arcar com as consequncias de optar 100% pelo Todo.

Lembram-se de uma advogada que perdeu o emprego por no colaborar com o sistema? cliente. No colabora. Se no colaborou, rua; perdeu o emprego. E agora? Agora est um problema serissimo para arrumar outro, porque a notcia corre, no verdade? , pois .

Espectadora: Mas colaborar com o Todo agir? Prof. Hlio: Agir, agir. preciso fazer. Exatamente, exatamente. Espectadora: No sair por a trabalhando e doutrinando...

Prof. Hlio: A primeira coisa iluminao. Como que eu vou colaborar com o

Todo? Bem, voc vai fazer, dia e noite, tudo o que for possvel para voc se iluminar, at voc sentir a Centelha. Sentiu, a est bom. Vamos l, passou n-n-n-n-n, sentiu a Centelha; ento, voc se transformou. A, voc no faz mais emprstimo txico para nenhum cliente. Voc no vende mais nenhum produto que prejudica os demais e assim por diante. Enquanto no se iluminar, no vai fazer isso. No vai. Leiam, leiam O Sequestro da Amrica. J assistiram a um filme chamado Le Capital, de Costa-Gravas? Procurem esse filme. difcil achar, no ? Lgico; mas procurem, procurem o filme Le Capital, de Costa-Gravas. Foi feito na Frana. Provavelmente, aqui no ser lanado; s por milagre, entenderam? E filme, hein? Mas um filme que mostra como funciona.

Portanto, no precisa sair fazendo nada. Voc s precisa se iluminar. S que, na hora em que voc se iluminar voc no faz mais nada disso. E claro que eles sabem disso; no so burros. Eles sabem muito bem que, se a pessoa se iluminar, est perdida para eles. Porque, quando se iluminou, acabou. Podem fazer o que quiserem que ela no volta atrs, porque a pessoa mudou, certo? Est iluminado, mudou, acabou; fim. Podem matar, podem fazer o que quiserem, no ? Pode tentar subornar o Mandela, o Martin Luther King, o Gandhi; vai l, oferece um trocado, para dar um negcio. Vejam se vai dar negcio...

Espectadora: Como que eu fao? Para chegar iluminao, inicialmente tenho

que permitir que faam a limpeza de todas as crenas dentro de mim. Prof. Hlio: , . Espectadora: A, mas acontece que o meu ego no permite; ele puxa o breque.

Como que eu fao? Prof. Hlio: O ego. Ento, vamos ver se fica claro. O ego no uma terceira

pessoa. O ego o R.G. nmero tal. Isto o ego. Quando voc, a pessoa, fala: Eu quero a iluminao. Quero servir o Todo, custe o que custar; pode fazer o que for necessrio para que eu me ilumine, est resolvido, est resolvido. A, a informao comea e vai tirando, e ocorre a catarse, catarse, catarse, catarse, certo? Vocs j sabem como a catarse, certo? Voc vai colocar tudo para fora. Pe para fora, pe para fora, pe para fora, pe para fora. A, o entorno, o entorno comea (a bater), voc vai apanhar, apanhar, apanhar, apanhar, apanhar. Voc trabalha, trabalha, trabalha e apanha, apanha, apanha. Voc trabalha, trabalha, trabalha e apanha, apanha, apanha. Est no caminho da iluminao.

Plateia: (risos) Prof. Hlio: Gente! Quem vocs acham que o Todo? Como o Todo? Como

Todo? Perceberam? Voc no pode querer ter o resultado diferente do que o Todo tem. A Centelha ser tratada da mesma forma como o Todo tratado; evidente, e o bvio ululante, ululante. A, o cliente fala assim: Ai, ai; mas onde est o bem, onde est a proteo? Estou s tomando... , . Ai, mas no tem proteo? Entenderam o que viso romntica da vida? Isto aqui o Carandiru. Carandiru - sabem? Penitenciria/escola/escolinha. Quem vocs acham que esto aqui, dos sete bilhes? Nos planetas avanados, em que o povo j se iluminou totalmente, o povo inteiro, o Cu, o

Nirvana, o Paraso Celestial. L ningum tem ego; todo mundo trabalha por todo mundo. Aqui o planeta crocodilo.

Plateia: (risos) Prof. Hlio: Ento, na medida em que voc comea a se iluminar, todos iro contra

voc, lgico. Espectadora: s essa a resistncia que eu falo. Prof. Hlio: O que aconteceu com o Mestre? O Mestre desce aqui, precisa ficar

quieto, incgnito, at poder chegar aos trinta anos ningum pode saber que ele existe. Quietinho! Seno morto antes; a passa trs anos falando l em Carapicuba...

Plateia: (risos) Prof. Hlio: ... em Franco da Rocha, l no..., no ? A, est tudo certo. Quando j

ensinou o suficiente, pode ir Capital. Cinco dias, cinco dias; chegou Capital - durou cinco dias - em cinco dias, est morto. Essa uma pessoa 100% alinhada com o Todo - 100%. E como que foi tratado? isso a. Ento, algum imaginar que ter um tratamento diferente desse uma iluso absurda. a viso romntica da vida, total. Ah, estou fazendo o bem e estou tendo problema. o normal. Como voc acha que vai ser tratado pelo lado negativo, se voc est do lado contrrio? Eles no entendem isso; acham que a gente contra, contra. No contra; s que eles no aceitam, certo? No aceitam o Todo, no querem saber. Resistem, resistem, resistem. E, como o poder sabe que: se voc semear, semear, semear, semear, a situao se altera, ento, assim que surge uma luzinha, manda cortar.

Espectadora: Mas se voc est emanando amor, se voc est dando, se bom,

teoricamente no teria que receber tudo isso de volta? Por que voc vai levar porrada? Plateia: (risos) Prof. Hlio: Pegue um pit bull e d o pratinho de comida dele deste tamanho

(grande). Ele est l (comendo) e faz assim (mastiga, mastiga, mastiga). Chegue perto e tente tirar a comidinha do pit bull para voc ver o que ele faz.

O planeta inteiro de crocodilos, de crebros reptilianos, com rarssimas

excees, rarssimos. Ento, algum que queira pr Luz nos crocodilos receber o que deles? Tente tirar o gnu daqueles vinte crocodilos. No possvel, gente, no tem como, fazer o bem sem encontrar oposio. Estamos aqui, nesta dimenso - as dimenses baixas esto todas entrelaadas, so intercambiveis, entenderam? - e o povo negativo transita por nossa dimenso; entra e sai o tempo inteiro, faz o que bem entende. Esse o planeta deles, a dimenso deles. E ns estamos aqui para ajudar essas pessoas a sarem dessa situao. Quer dizer, transmitir conscincia, abrir, que enxerguem a matrix, que larguem a matrix, e mudem de filosofia de vida. O que acontecer? Haver oposio, inevitvel, tanto do lado de c quanto do lado de l, do lado espiritual. Porque o lado espiritual que comanda o lado material, certo? O controle total no est do lado material; est do lado espiritual.

Espectadora: Como que funciona isso? Prof. Hlio: Existe uma hierarquia, igualzinho... Espectadora: Igual funciona aqui, na prtica? Prof. Hlio: Eles vm, transitam... Se voc tem o mnimo, o mnimo de proteo, fica

vivo, mas no fica imune a ter problemas, muitos problemas, certo? Se seguiu o Mandela, voc vai para a penitenciria, vinte e oito anos; se seguiu o Gandhi, vai tomar tiro; se seguiu o Martin, vai tomar tiro. No adianta pensar: Vou seguir o Martin e no vai acontecer nada comigo, ou vou ter s gripe.

Plateia: (risos) Prof. Hlio: No assim que funciona. Voc vai virar picadinho, tal como esses

mestres. Espectadora: D a impresso que eles vigiam? Prof. Hlio: Mas claro que vigiam. Ento, o lado do bem, claro que o lado do bem

Todo poderoso, todo poderoso. O bem que manda no Universo, o Todo manda no Universo. O resto deveria obedecer. Eles no querem obedecer.

Bom. Todos que esto trabalhando tm proteo, mas no vo ficar imunes. Por qu? Porque estamos inseridos no contexto desta dimenso. Se voc entrar na lama, vai sair cheio de lama. Para se trabalhar, nesta dimenso, preciso inserir-se na lama e coexistir com eles. Como que voc vai levar a boa nova ao Carandiru sem entrar no Carandiru? Porque, na TV do Carandiru, voc no passa; existe esse probleminha. No Carandiru, voc no entra com o DVD, no entra. Perceberam o tamanho do problema? Voc no consegue fazer a informao chegar l sem, fisicamente, voc entrar no sistema.

s raciocinar sobre o exemplo; s isso, e tirar as consequncias da lgica do sistema, certo? s isso. Se o Mestre foi tratado assim e aconteceu assim com Ele, como funciona o sistema no Universo? fcil. O prprio Todo, 100%, Ele... (gesto indicando apanhar); fazem isso com Ele.

Como pensa o Todo? Por que o Todo no pulverizou todo mundo? Bastava um nfimo, infinitesimal colapso de onda do Todo, que virava p, o planeta inteirinho. Ele fez isso? No, no. Foi at o fim. No isso. No isso? , . No era uma pessoa, era o Todo - 100% Todo. essa ficha que est difcil de cair, faz dois mil anos, no ? H dois mil anos, e at hoje existem milhes de discusses sobre se tinha corpo, se existiu... Ah, no existiu. s histria. At hoje falam que no existiu. Hum...

Portanto, o Todo Ama. simples. O Todo 100% Amor. Ento, se voc der na face direita do Todo, Ele d a esquerda; a, voc d na esquerda Dele, Ele d direita; a, voc d na esquerda, direita, esquerda, direita, esquerda, direita, esquerda, direita...

O que faz o Todo? Espera voc se cansar, porque ficar batendo, batendo, batendo, batendo, cansa, no ? Chega uma hora em que seu brao vai cansar. Ento, Ele fica esperando. E continua colapsando a funo de onda, mantendo todo mundo vivo, todo mundo funcionando, inclusive quem est batendo Nele.

assim que funciona. simples. Agora, se o Todo est dando isso para voc, o que a retribuio? O que voc vai fazer em troca? Porque o Todo no precisa de nada, certo? O Todo tudo. um pedao Dele que est dentro de voc; Ele no precisa de coisa nenhuma. Voc no vai fazer nada para o Todo, nada, nadica de nada. A nica

coisa que voc pode fazer para agradecer ajudar os irmos, as outras Centelhas, da mesma maneira que o Todo faz. Voc vai ajudar a Centelha e vai apanhar, dela, certo? Voc vai ajudar e vai apanhar e vai, vai, vai, vai, vai, at que a pessoa se ilumine; enquanto isso, problemas, problemas, problemas, problemas e problemas.

Agora, sabe por que as pessoas enxergam problema nessa situao? Porque elas raciocinam, nica e exclusivamente, praticamente, nesta vida. As pessoas pensam que s existe esta vida. A nica chance que tenho de conseguir o apartamento nesta vida. A nica chance que tenho de comer lagosta nesta vida. A nica chance que eu tenho... Pronto, a vira essa selvageria toda, porque acreditam que no h outra chance. Ento, guerra.

Se as pessoas entendessem que a vida eterna, a conscincia eterna, no desaparece e vai trocando de corpo n, n vezes, tudo estaria resolvido. Voc ajuda o Todo nessa vida, te mataram; sem problema, voc vem de novo, em outro corpo, voc vem de novo; mataram voc de novo; sem problema, voc vem de novo. Voc vem duzentas, quinhentas, quantas vezes for, e pronto, e est tudo certo. Por isso que ns estamos aqui, porque as pessoas, apesar de tudo o que fizeram h mil e novecentos anos, mil e oitocentos anos, mil e setecentos anos, n-n-n, ainda estamos aqui. E tentaram de tudo para exterminar a notcia, e no foi suficiente. Por qu? Porque a vida eterna.

Ento, se vocs pegassem o currculo de determinadas pessoas, veriam: o nome X/ Z/A/B. Est l, esse o nome - cada encarnao um nome, /, /, / - igual o nome que so endereos l do DOS, no ? A, voc pega um sujeito: h quinhentos anos, ele veio um e fez um negcio; depois de mil e setecentos, veio outro; depois de mil e oitocentos, veio outro; depois de mil e novecentos veio outro o mesmo, o mesmo. No frigir dos ovos, quantas pessoas esto fazendo alguma coisa para ajudar o planeta? Meia dzia. Porque essa meia dzia j veio quinhentas vezes, entendeu? Voc acha: Nossa! Mas houve um filsofo, o fulano, que fez um trabalho maravilhoso. Depois, veio outro e fez um trabalho muito parecido. Depois, veio um outro, com outro trabalho, tambm, muito parecido. Que coisa, no? o mesmo; s que ele pega seu entorno, a educao que recebeu do pai e da me certo? Mas, se voc frigir os ovos, perceber que o que aquele filsofo escreveu parecidssimo com o outro, com o outro, com o outro, com o outro. a mesma pessoa.

Ento, quando se fala: So necessrios uns dez, preciso aumentar esse nmero, porque sempre o mesmo que vem. Veio um fsico h dois mil e quatrocentos anos, falou de um assunto, no entenderam; o sujeito obrigado a voltar na Mecnica Quntica para explicar tudo de novo, j com linguagem de Mecnica Quntica.

Quantos existem? Sete fsicos, oito, dez, dez fsicos. Porque os sete primeiros em breve voltam - aqueles sete que criaram a Mecnica Quntica em breve voltam e haver um novo gnio na Mecnica Quntica, aparecido l pelo ano dois mil e pouco, que vem e revoluciona, com uma nova teoria, explicando a teoria das cordas e p-p-p o mesmo, entenderam?

Depois, vm os sete de novo, daqui a cinquenta, cem anos, duzentos anos, vm de novo e explicam um pouquinho mais, e assim vai. Mas, so os mesmos. Porque, surgir novos do prprio planeta, um problema. Imaginem, faz quatrocentos mil anos que estamos na mesma, na mesma. H quatrocentos mil anos, o sistema que controla tudo era esse que existe hoje, igualzinho, sem tirar nem pr. E a? Nada mudar se no houver uma fora, pessoas de dentro que queiram colaborar, porque, de fora, h n colaborando, n. Pensam que o bem dorme? Est de frias? No, o bem est trabalhando o tempo inteiro, vinte e quatro horas por dia.

Agora, vem algum l de cima, e de noite chama a pessoa (que est dormindo): Venha c. Vamos conversar. Olhe, por que voc no faz assim, assim, assim, assim,

assim, assim? Isso acontece no planeta toda noite, o tempo inteiro, os l de cima conversando com as pessoas com quem possvel conversar. Quando voc acordar amanh, ento, vai fazer, vai trabalhar, certo? Est bem. Acorda, e continua tudo igual.

Por isso que mil anos, dois mil anos depois, preciso mudar, mudar as abordagens. Vai-se mudando, fala-se de um jeito, fala-se de outro, de outro, de outro, de outro, no ? A, pe-se a Ressonncia, para ver se h mudana, certo? Se, provando que possvel transferir uma informao, passam a acreditar na Mecnica Quntica. E preciso ir descendo, digamos, ao detalhe. Porque quando se fala filosoficamente, aqui em cima, no adiantou nada, entra aqui (por um ouvido) e sai aqui (pelo outro). Se descer um degrau no que est sendo explicado, e no muda coisa nenhuma. Voc desce outro, desce outro, desce outro. preciso ir at o detalhe do detalhe do detalhe.

Por isso que na palestra passada foi falado o seguinte: haver uma srie enorme de palestras dissecando filsofos, filsofos, filsofos, filsofos, economistas, economistas, economistas, economistas, economistas, socilogos, socilogos, socilogos; vamos descer ao detalhe. Pegar corrente por corrente, ideia por ideia e ir descendo, descendo, descendo, descendo, descendo, descendo. Vamos ver at onde dar para fazer isso, certo? Tal fulano prope isso, assim, assim, assim, assim, e isso, na prtica, significa isso, isso, isso, isso. para ver se o sistema de crenas muda. Porque, enquanto no cair a ficha sobre a crena da pessoa, no possvel mudar sua vida, e ela no se ilumina.

Hoje, por exemplo, como se vende apartamento? Soltando o comprador. S demonstre o apartamento, s mostre o apartamento, e solte. Isso j no nvel do detalhe - no sei se caiu essa ficha - isso j est no nvel do detalhe, o que faz vender apartamento. Se houver corretor aqui, ou houver corretor que assistir ao DVD depois, e entender o que est sendo explicado, ele passar a vender sem parar. Estar acabado o problema de dinheiro na vida dessa pessoa. Supe-se que, ganhando bastante dinheiro - com esse conhecimento - ele vai querer aprender mais, pois teve conhecimento e ganhou dinheiro. Ento, mais conhecimento, mais dinheiro, mais conhecimento, mais dinheiro. capaz dele querer comear a aprender, aprender, aprender, aprender, aprender; e se ele aprender sem parar, ele se iluminar. E, quando ele se iluminar e ser mais um para ajudar. Mas, a, esse um falar: No, no.

Leiam: O Sequestro da Amrica, trezentas pginas sobre sistema financeiro detalhado, no detalhe, empresa por empresa, pessoa por pessoa, sistema, produto, tudo. D trabalho. Para quem no gosta de Finanas vai ser horripilante. Mas, se voc quer entender como o sistema funciona, leia esse livro, assista ao DVD Trabalho Interno. Uma cliente ao assistir o DVD em meia hora comeou a passar mal - o DVD tem duas horas - em meia hora ela teve que parar, pois estava passando mal. Quando se tem viso romntica da vida e comea a ver a realidade nua e crua... Pois . Em meia hora ela no aguentou.

Plateia: (risos) Prof. Hlio: Agora, se voc assiste ao DVD, l o livro e acha que est tudo bem, que

problema deles. A o problema grave. O mundo est por um fiozinho assim (demonstra algo muito fino). Esse fiozinho so: US$ 60 bilhes injetados, todo ms, a fundo perdido, em Wall Street. Fabricam US$60 bi, enter; mais US$60 (bi), enter; mais US$60 (bi), enter. Fabricar dinheiro; simples. Eu acho que eles tm uma ideia do que acontece, no mdio prazo, quando se fabrica dinheiro sem lastro, s imprimindo papelzinho. S funciona por um tempo, enquanto as pessoas no sabem que o papelzinho no vale nada.

H mais de dois mil anos atrs, Roma, no seu incio, cresceu, cresceu, cresceu, cresceu, sempre se expandindo. Como? Invade, toma tudo o que o outro tem: ouro, prata, tudo, e pega todo mundo como escravo; pronto. Assim, tem a mais-valia de graa; todo mundo trabalha para os romanos de graa. Colocavam todos para trabalhar; colocavam aquele povo, tambm, no seu Exrcito, e invadiam o prximo povo. Pronto. Tendo dominado o prximo povo, tomavam todo mundo como escravo, pegavam toda a riqueza deles e assim vai. Expande, expande, expande, expande, mas chega uma hora em que, em termos territoriais, a logstica fica complicada, porque, quanto mais se expande, mais as linhas de abastecimento ficam caras, so necessrias mais estradas e mais tudo, porque preciso administrar o Imprio.

A conquista vai, vai, vai, vai, at que se chega ao limite do que existe de povos viveis de serem escravizados - a existe desertos e um imprio l longe - fica inviabilizado. Ento, por isso foram Sria, Palestina, um pouco alm, e pararam, porque dali em diante era deserto. O custo de escravizar aquele povo, l, era exorbitante, e no vale, pois no se pode gastar mais do que entra. Ento, pegaram a frica e foram at um ponto onde o custo era invivel. Foram para cima, para baixo, por todo o Mediterrneo, mas acabou. E a? No havia mais onde conseguir mo-de-obra escrava. No havia onde tirar ouro e prata, e tinham que manter essa estrutura enorme funcionando, e o Exrcito, porque no se pode desmobilizar. E Exrcito custa caro, porque preciso pagar o salrio de todos que no produz coisa nenhuma.

A, um economista teve a brilhante ideia: Precisamos importar certas coisas. Estamos mandando para eles uma moeda que tem 100% de ouro. Vamos fazer o seguinte: vamos baixar esse ouro e pr cobre no lugar. Ento, comearam a mesclar, as moedas no eram mais 100% de ouro; tinham cobre. Est bem. Importaram da China umas mercadorias, e mandaram para os chineses as moedinhas. Sabem como o mundo dos crocodilos, certo? Assim que as moedinhas chegaram, os crocodilos chamaram os qumicos e pediram: Meam isso aqui. Passaram por processo qumico, balana etc., e os qumicos revelaram: , aqui h 80% de cobre e 20% de ouro. Ih! Peguem todas as moedinhas e devolvem para Roma, e no vendemos mais nada; e esto nos devendo.

Agora, imaginem, todo mundo que abastecia Roma descobriu isso, porque estava recebendo uma moeda que no valia mais nada, porque s tinha 20% de ouro tudo exemplo, certo? no tinha padro-ouro, no tinha lastro. E, a, ningum mais acreditava; quer dizer, o chins no acreditava, o outro tambm, ningum. No, no. Ou voc traz moeda de ouro aqui ou, ento, no h mercadoria. E foi: the end (fim). Por isso, caiu. Perceberam? Caiu por isso. Quando a moeda de Roma no foi mais aceita pelos povos ao redor. S funciona enquanto confiam naquela moeda. Cmbio -tanto por tanto. Se perdem a confiana naquilo, o fim. Paga-se com qu? Eles estavam emitindo moedas que no eram mais de ouro. E como voc faz o outro aceitar uma moeda que no mais de ouro, que um latozinho com o rosto do Imperador? O chins pega um lato desse, uma latinha dessa, e vai l comercializar, pagar uma dvida com o japons; chega para o japons com um saco da latinha romana, o japons fala: Isso aqui no vale nada, meu amigo. Isso aqui lata. Volte. No vendo nada. Game is over. Game is over.

O que est acontecendo hoje? Exatamente isso. A histria se repete ad infinitum, enquanto as pessoas no aprendem. Ento, para manter o sistema no ar, para as pessoas acreditarem que tudo est funcionando, imprimem, imprimem sem parar, 60, 80 bilhes por ms. Injeta, injeta, injeta, injeta; est indo, vo empurrando. S que isto tem um limite, percebem? Isso tem um limite. Voc no pode...

Espectadora: O Governo pode...

Prof. Hlio: ... fabricar dinheiro, desse jeito, at quando as pessoas no acreditarem mais. Enquanto as pessoas no souberem o que est acontecendo, quer dizer, a matrix funcionar perfeitamente, como est funcionando, est tudo bem. Ningum vende as suas aes, est tudo funcionando, com todas as bolsas estveis, um pequeno sobe e desce, aquela rotina l, no ? Est tudo, tudo na santa paz. Por qu? Porque ningum entende o que est acontecendo. H meia dzia de economistas que enxergaram o que est acontecendo e esto falando, mas essa meia dzia no tem voz na mdia. Eles no existem. E quando eles falam alguma coisa, h trezentos falando contra: No, no nada disso. Esse povo est errado. por causa... e todos so catedrticos e h n nobeis (prmio Nobel), tambm, no assim? Ento, a bolha, a bolha continua, entendeu? A bolha fez assim (expandiu), parou, tremeu e agora continua (se expandindo). H uma bolha em cima da bolha, pelo mundo afora. Pelo mundo afora.

Espectadora: No deu trs anos, no ? Prof. Hlio: No. . A, s injetar. Logo que a bolha tremou: fabrica, fabrica,

fabrica; 2, 3, 10 trilhes; no importa. No importa quanto seja, vai-se fabricando. Porque, enquanto est fabricando os balanos do lucro, por incrvel que parea, percebem? Voc pode mudar as regras da Contabilidade - por exemplo: no preciso mais lanar no ativo o valor de mercado; voc lana qualquer valor isso se chama mark-to-market. Mas, voc no pode ter um balano, no pode ter um ativo em que o bem no est lanando com valor de mercado, porque, seno, em que mundo vivemos? Virou o qu? Alice no Pas das Maravilhas, certo? Voc tem um fusca 1966, e lana, l, que ele vale US$100mil?

Uma construtora espanhola comprou um terreno de um milho de Euros e lanou, no ativo, um valor de cento e setenta milhes de Euros. Comprou o terreno por 1.000.000, lanou por 170.000.000 no balano, entendeu? Ento, mostrou um ativo gigantesco. A construtora com esse balano vai ao banco, e fala: Olhe como eu tenho patrimnio. Eu preciso de no sei quantos bilhes. E o banco: Nossa, que beleza de patrimnio! D os bilhes de emprstimo. Foi a primeira a quebrar, foi a primeira a falir. Agora, e o banco? E o banco que est com esse ativo txico? Continua tudo igual. Ah, no, no pode mexer nisso. Deixa l. Pois , mas esse terreno no vale 170.000.000. verdade, mas no podemos baixar para 1.000.000. Como fazer as continhas fecharem? Chama-se Contabilidade criativa, no ?

Plateia: (risos)

Prof. Hlio: Coloca-se dinheiro; injeta-se dinheiro na empresa e pronto. Vai manter equilibrado o dbito e receita, o crdito, mantm-se tudo estvel. Isso, no planeta inteirinho, o que vem acontecendo. Ento, uma festa. Sabem o Baile da Ilha Fiscal. Quem tem cabelinho branco aqui, deve conhecer o Baile da Ilha Fiscal. Vejam a Historinha do Brasil. isso a, isso. No momento, ns estamos no Baile da Ilha Fiscal. Ento, a crise de 1929, perto disto, brincadeirinha de criana. O que aconteceu em 1929, perto da situao atual, nada, perto da gravidade do que existe hoje. Agora, se no se faz nada, vocs imaginam as consequncias. Porque, eternamente, voc no estica a coisa dessa maneira; voc no pode fugir do mundo, digamos, real, da Economia, entendeu? No se pode fabricar, fabricar, fabricar, fabricar, fabricar, fabricar, porque isso no existe. E quando, em 1971, o Nixon cortou, quer dizer, desvinculou o padro-ouro, o dlar no tem mais vinculao nenhuma com o ouro.

Espectador: Ai, j era. Prof. Hlio: Pois , virou um papel. Agora, se todo mundo, no momento, todo mundo

concorda em fingir que o papel vale. Sabe quando todo mundo est fingindo e todo mundo sabe que est fingindo, mas continua fingindo porque a festa continua? isso o que est acontecendo hoje. Ento, todo mundo finge que o negcio est no ar, que o negcio funciona, que prspero etc. etc. e todo mundo aceita o papelzinho, entendeu? Voc vai viajar, vai Casa de Cmbio e compra um monte daquele papel, entendeu? Voc viaja, chega a uma loja, l, na Frana, e o cara da Frana tambm aceita o papelzinho. Por qu? Porque todo mundo combinou: aceitar o papelzinho. At que um no aceite.

Ento, hoje. Os chineses tinham, aproximadamente, uns dois trilhes de ttulos do Tesouro. O que fazem? Comea a desovar - s no se pode desovar tudo - desova um pouquinho, um pouquinho, um pouquinho, vende-se um pouquinho, vende-se outro pouquinho, outro pouquinho, entendeu? Vendem e compram Euro, vendem e compram Euro, vendem e compram Euro. Mas, isso, muito sutilmente, bem devagar, para no alertar todo mundo, porque, seno, fica evidente, e a no possvel trocar mais nada. Se descobrirem que isso est sendo feito, a coisa pega. Isso precisa ser feito de forma bem sutil. A, o Ir, agora, s aceita Euro em pagamento do seu petrleo. Percebem por que o Ir passa a ser um problema, um problema? por isso; preciso olhar mais embaixo, embaixo, embaixo. Por que o cara um problema? Entre outras coisas, porque agora s aceita Euro. Vai petrleo, entra Euro aqui.

Espectadora: E j est assim.

Prof. Hlio: J est assim. Isso o que j est em andamento. Agora, a tal histria: s meia dzia de pessoas sabe dessas histrias. Ento, a coisa continua. Mas, na medida, na medida...

Espectadora: Mas j tem...

Prof. Hlio: No. H vrios. Os que j levantaram a orelha esto desovando e trocando, desovando e trocando. S que a notcia no correu, porque eles no fazem a notcia correr, lgico; porque, se a notcia correr, o papel no vale mais coisa nenhuma, e eles tm montanhas daquele papel. Ento, o que preciso fazer? preciso desovar aquilo, devagarzinho, para que entre algo, ainda, que vale. claro que vai chegar uma hora em que a notcia corre, e a acabou. A, fim, a montanha que eles tm vira p. Mas j salvaram um pouco.

Espectadora: Dlar, Estados Unidos, j um tempo atrs, j, teria perdido...

Prof. Hlio: Exato.

Espectadora: Mas da voltou. Eu falei: Ai, tem alguma coisa acontecendo...

Prof. Hlio: Porque se est se fabricando, entendeu? Quando voc tem, por exemplo, por volta de 16 trilhes a dvida externa, s com o giro desse negcio, s para girar, gasta, voc pega todo o dinheiro que h no mundo, para girar a sua dvida. E a dos outros? Pois , existe toda esta complicao em andamento, e vai sendo mantido o status quo, com 60 bilhes, 80 bilhes todo ms, fabricando. Fabricam, fabricam, fabricam. Entrem na internet, e procurem Q.E., Q.E., que o nome tcnico para essa medida de injetar sem parar para salvar a situao momentaneamente, claro.

Espectadora: A situao interna deles?

Prof. Hlio: No, o mundo. o mundo, porque a hora em que a notcia correr, ser o fim. Fim. Sabe qual o problema?

Espectadora: A Economia...

Prof. Hlio: Quem vai entender isso que foi falado aqui hoje? Meia dzia de pessoas. Vo pegar o DVD e falar: Grego? O que ele est falando? Entendeu? Por mais, por mais que voc... Porque, a, voc precisa descer, descer, descer, descer. Entendeu o problema todo? Quer dizer, voc tem que esmiuar o assunto. Para isso, voc precisa se virar, pegar o livro O Sequestro da Amrica, e passar o livro inteirinho, trezentas pginas de Finanas. Quem aguenta? Entendeu? A, vai todo mundo embora. Ai, no; muito chato esse livro; no quero nem saber disso. Por isso que se consegue fabricar dinheiro desse jeito e fica por isso mesmo. E todo mundo com as aes, achando que aquilo vale alguma coisa, entendeu? So papeizinhos. Em 1929 foi isso que aconteceu. Foi, foi, foi, foi, foi, foi; chegou um dia em que algum falou: No.

Espectador: Foi l cobrar. Coloque na minha conta.

Prof. Hlio: Exatamente. Transfira para a minha conta, acabou. Bastou um perceber o esquema. Entendeu? No um pequenininho, lgico, porque no adianta. Mas um grande; quando um grande faz isso: game is over.

Ento, vejam. No livro O Sequestro da Amrica o autor fala o seguinte: Os internos assumiram o controle do hospcio.

Plateia: (risos) Prof. Hlio: Os internos assumiram o controle do hospcio. E deu aquilo l; e

aquilo l. Ento, literalmente, os internos assumiram o controle do hospcio. Est aqui o hospcio, a bolinha. O Todo metfora aqui em cima (demonstra um nvel superior), observando o hospcio a toda; todo mundo brincando de banco, de Monoplio, no hospcio o jogo mais..., no ? O Todo vendo no que vai dar essa brincadeira, e o Todo ajudando, ajudando, ajudando e ajudando.

Ainda est a tempo, ainda est a tempo. Se um nmero x de pessoas se iluminar, ainda d para minimizar o estrago, se um nmero mnimo se iluminar. Agora, se deixar a coisa correr pela lgica do sistema, o que aconteceu na primeira metade do sculo XX, vai parecer brincadeira de Carochinha em relao ao que vai acontecer. Esta a pura realidade.

Ento, a tal histria: se a gente vai dar a palestra e explica: teologicamente,

filosoficamente; explica, explica, explica Gente, vamos - e exorta as pessoas - Vamos fazer, vamos melhorar, vamos... Vamos pr Luz no planeta, vamos em frente. Vamos, vamos, vamos. E no acontece nada. A, obrigado a dar trs voltas no parafuso, certo? J que a coisa no vai, precisaremos falar de Economia, Sociologia, para ver se pelo menos meia dzia acorda. Se falar, um problema; se no falar, no acontece coisa nenhuma. Esse o x do problema deste planeta.

Espectadora: Volta e meia eu me pego com isso: Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

Prof. Hlio: Se voc vai descendo no detalhe, se desce, desce, desce, desce, desce; quem vai entender? A questo : no meio do caminho, quem acaba entendendo o que est sendo falado? S a matrix. Se a matrix vier, a matrix vai entender, exatamente, o que eu falei aqui. Agora, se voc pegar esse DVD e puser l na favela, no ocorrer nada, nada. Entendeu? Ento, voc no consegue ajudar na favela, mas a matrix levantou o olho, levantou as orelhas. Esse o problema.

O quanto d para falar? O quanto d para explicar? At onde pode ir explicao, que voc ainda, tenha chance de explicar mais algum tempo? Essa sempre a dvida que fica e o probleminha da estratgia de como fazer um planeta se iluminar. Em todo planeta a mesma problemtica. preciso explicar, mas se voc explicar demais...

Espectadora: Chama a ateno.

Prof. Hlio: Chama a ateno. Assim, nesse caso voc precisa falar tudo com parbolas. Como h dois mil anos atrs. Fala-se tudo por meio de parbolas, parbolas. Mas as pessoas pensam: O que ser que quer dizer esse negcio? Entendeu? A, preciso interpretar a parbola. Depois que a pessoa foi embora, acaba concluindo: Ele quis dizer isso. No nada disso, entenderam? Mas a o intrprete vem e faz o povo engolir uma interpretao que no foi a inteno de quem falou. Este o problema. J viram a continuao da histria. Comeam a fazer guerras e a matar em nome Dele, certo? E assim vai. Quer dizer, um negcio que era para ir por aqui (por um lado), vai completamente por aqui (pelo outro), porque, se falar abertamente, dura dez minutos, no ? Vocs j imaginaram?

S para terminar. Em Cafarnaum, se Ele falasse abertamente, no durava dez minutos vivo. Perceberam? L, no final do mundo, se falasse abertamente: dez minutinhos. Ento, o que era obrigado a fazer? Falar por meio de parbolas, parbolas, parbolas, parbolas, porque mesmo l no era possvel falar. No assim?

Espectadora: . Prof. Hlio: Pois ; assim. At hoje, assim. Mas, a Luz no descansa nunca.

Ento, a gente: faz, faz, faz, faz, faz, faz, faz. Se estragarem tudo de novo, comea-se tudo de novo. O problema de se comear tudo de novo que o sofrimento que est embutido nessa histria algo descomunal, entenderam? Juntam todo o sofrimento de 1929 e as consequncias porque tudo uma consequncia da consequncia da consequncia - vejam a Segunda Guerra Mundial, e soma tudo isso, vo somando, soma, soma, soma. Tudo a troco de nada, a troco de nada, sem necessidade alguma de que acontecesse tudo aquilo. Mas essa outra histria, que tambm o povo no pode saber, no verdade? Essa outra histria; o povo no pode saber, porque, se o povo souber, no vai guerra. E, se o povo no vai guerra, ruim para os negcios.

Boa noite. Obrigado.