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E Ela Foi Cinderela... VOLUME II Danka Maia Clara Silva

E Ela Foi Cinderela

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Cinderela... VOLUME II

Danka Maia

Clara Silva

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Copyright © por danka maia

Todos os direitos são reservados de acordo com as Normas de Leis e das Convenções Internacionais. Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes sem autorização por escrito do autor.

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Preparo de Originais, Revisão, Projeto Gráfico e Diagramação: Danka Maia. Arte da Capa:[email protected] Impressão e Acabamento: Danka Maia

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O que você faria se morasse numa mansão maravilhosa, tivesse milhões de

coisas legais somente suas, empregados por toda parte, roupas das mais variadas grifes

do mundo e sapatos mais modernos e absurdamente lindos e ainda por cima um pai

completamente apaixonado e dedicado unicamente a sua pessoa?

Seria o sonho mais surpreendente na vida de uma pessoa, certo?

Errado! Na vida da mocinha chamada MARIA ISABEL TOLEDO BRAGA

ARAUJO VIOLETA DA COSTA, não era o bastante não!

A Bel como era conhecida, tinha quatorze anos de idade, estudava na escola

mais cara, com os melhores professores do mundo, tinha do bom e do melhor num

estalar de dedos. Porém, Maria Isabel era uma menina muito teimosa, chata,

desobediente, respondona, mimada e mentirosa.

Acordava sempre ao meio-dia, resmungando e berrando pela mansão inteira,

enquanto a bandeja do café já a aguardava com os quitutes e guloseimas que mais

apreciava, ou seja, suco de tutti-frutti direto da árvore mais cara do mundo, croissant de

chocolate, queijo feito à base do leite de cabra e muitos outros petiscos apetitosos.

Árvore de tutti-frutti

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Croissant

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Bandeja digna de uma princesa!

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– [Que droga de vida, eu tenho!- gritava sem parar Maria Isabel com um

bando de amas lhe paparicando por todos os cantos.

Seu Paulo, pai da birrenta, adentrou o recinto já com um olhar entristecido:

– Minha princesa, pelo amor de Deus! Para que tanta confusão?

– Odeio a minha vida!- berrou inda mais estridente.

– Como pode dizer isto, minha filha? Você um mundo ao seu dispor, como se

fosse a própria Cinderela. Faço tudo com tanto carinho para agradá-la e sempre tenho

que ouvir estes seus ataques de rebelde sem causa, sem sentindo?

– Pois trocaria a minha vida com qualquer outra menina da minha idade. A

vida de qualquer outra garota deve ser com certeza bem melhor que a minha! Eca!

Maria Isabel aprontava demais, e até dos pobres animais de rua ela judiava de

dar dó!

Paulo a fitava muito decepcionado. O sonho daquele pai era que a filha se

tornasse uma senhorita educada, generosa, bondosa, complacente, estudiosa e amigável.

E tudo que seus olhos viam era uma adolescente desgovernada, rebelde, malcriada e

muito, muito arrogante.

Por fim, Paulo havia descoberto que na última balada quem foi escondida

dele, Maria Isabel foi vista fumando.

Isto mesmo, um absurdo!

O pai da menina ficou tão abatido, que na sua ida costumeira ao médico,

soube que estava em depressão diante de tanto desgosto que a garota lhe causava.

Maria Isabel achava que isto era ser popular e sensacional!

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Um Pai sempre quer ter a certeza de que seu filho seja alguém do bem e que seja feliz.

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Na noite anterior a sua festa de quinze anos, onde o seu pai, apesar de tudo

que ela tinha feito, fechou a melhor boate do Estado como o Buffet mais requintado,

com direito ao DJ mais bombado do momento, a Bel teve um sonho muito estranho.

Ela estava sentada num banco de rua, quando uma cachorrinha muito lindinha

vestida como uma fada surgiu em frente dela feito passe de mágica!

Tia Katucha