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lucas-antonio
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Edifício uso de concreto alta resistência
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CONCRETO DE CONCRETO DE ALTO ALTO DESEMPENHODESEMPENHO
O Concreto de O Concreto de
125 125 MPaMPa dodo
ee--TOWER SO PAULOTOWER SO PAULO
O QUE CAD?O QUE CAD?!! Concreto com propriedades de
resistncia e durabilidade superiores s
dos concretos comuns;
! Qualquer concreto com caractersticas
especficas para um determinado uso.
CAR CADCAR CAD
Como se consegue ?Como se consegue ?
Em geral a diferena bsica entre
concreto comum e de alto desempenho
est baseada na reduo da
relao gua/cimentorelao gua/cimento
COMPOSIOCOMPOSIO
Concreto comumConcreto comum
Aditivos qumicosAditivos qumicosAdies minerais ativasAdies minerais ativas
Cimento Cimento PortlandPortland
Agregado Agregado gradogrado
Agregado Agregado midomido
guagua
#HPC $ Concreto de Alto Desempenho
ADITIVOSADITIVOS
Superplastificante de 3 gerao
(policarboxilato)
Estabilizador de hidratao
(retardador)
ADITIVOS SUPERPLASTIFICANTESADITIVOS SUPERPLASTIFICANTES
FormasFormas de de UtilizaoUtilizao
Atuando comoAtuando como BenefciosBenefcios
Redutorde gua
Plastificante
Redutor doconsumo de cimento
Aumento de resistncia e durabilidade
Melhora o lanamento, adensamento e acabamento
(trabalhabilidade)
Redutor de custos, retrao, tenses trmicas
ADIES MINERAISADIES MINERAIS
Slica Ativa e Slica Ativa e MetacaulimMetacaulim
!Material extremamente fino, de 10 a 100 vezes menor que o gro de cimento que preenche vazios entre os gros maiores, propiciando uma estrutura mais compacta.
!Reage com a cal livre melhorando a resistncia e durabilidade.
Petronas TowersKuala LumpurMalsia 1997Altura 452 mfck = 80 MPa
OBRAS QUE UTILIZARAM CADOBRAS QUE UTILIZARAM CAD
OBRAS QUE UTILIZARAM CADOBRAS QUE UTILIZARAM CAD
- 4 vigas protendidascom 74 m de vo livre
- Recorde munidal da poca.
fck= 45 MPa
MUSEU DE ARTE DE SO PAULO (1969)
CENTRO EMPRESARIAL NAES UNIDAS/SP - 1997
! Trs edifcios! O maior possui 158m de altura
(mais alto de So Paulo)
! Pilares com fck= 50MPa! Lajes e vigas com fck= 35MPa! Recorde de bombeamento em
altura
OBRAS QUE UTILIZARAM CADOBRAS QUE UTILIZARAM CAD
! EDIFCIO e-TOWER/SP - 2002
! Possui 162 m de altura (da fundao ao topo)
! Pilares com fcj= 125 MPa! (recorde mundial)! Lajes e vigas com fck= 40 MPa
OBRAS QUE ESTO UTILIZANDO OBRAS QUE ESTO UTILIZANDO CADCAD
Audit rioDescarga deCaminhes
4 Subsolos
Pisc inaSemi-Ol mpica
Restauran te 1
Gins ticaAcademia de
Hel iponto
Restauran te 2
Escrit rios
ee--TOWER SO PAULOTOWER SO PAULO
Caractersticas do Edifcio:
. 52.000 m de rea construda
. 42 pavimentos (04 subsolos)
. 800 vagas de garagem
. 02 restaurantes
. Academia de ginstica (19 andar)
. Piscina semi-olmpica (37 andar)
. Auditrio
. 17 elevadores
. 2 escadas rolantes
UTILIZAO DO CADUTILIZAO DO CAD
tcnica
+
incorporador
DECISO estratgica
! Anlises do projeto arquitetnico e de estruturas
! Vos, espaos! Nmero de pavimentos! Agressividade do meio ambiente! Dimenses das peas solicitadas na
arquitetura! Prazos de execuo! Vida til! Imagem do empreendimento
DIRETRIZES DE DIRETRIZES DE PROJETOPROJETO
1 Passo1 Passo
PROJETO (ePROJETO (e--TOWER)TOWER)! Coordenao modular rigorosa - eixos a cada 1,25 m nas 2 direes! Ocorrncia de pilares a cada 5 m na fachada norte! Dimenses mximas dos pilares: 60 cm x 70 cm
V agas
V agas
Pro
j. Vi
gas
C i rc u la o
V agas
1 Passo1 Passo
4.40fck 80 Mpa
4.10fck 40 Mpa
.90.90
.60.70
.90.90
.60.70
Comparativo entre pilares para diferentes fck
Carga dos pilares:
1380 a 1820 t
#(soluo ideal)
Soluo ideal: 4 vagas a mais em cada subsolo. Distncia entre pilares: mnima de 4,20 m (02 vagas mdias). Faces alinhadas com o corredor (p/ facilitar circulao de veculos)
PROJETO (ePROJETO (e--TOWER)TOWER)1 Passo1 Passo
TECNOLOGIA DOTECNOLOGIA DOCONCRETOCONCRETO
2 Passo2 Passo
Contratao de um especialista
Prof Paulo Roberto do Lago Helene
Estudo de DosagemEstudo de Dosagem
Ensaios em laboratrio
Estudo de traos pilotos
Concretagem de pilares de periferia
Por qu ?? Resistncias, cor,trabalhabilidade, temperatura
Teste em caminho betoneira
2 Passo2 Passo
ExperimentoExperimento
A moldagem de traos piloto foi realizada na Engemix, Central da Barra Funda,So Paulo e no Centro dePesquisas e Desenvolvimentoem Engenharia Civil daEscola Politcnicada Universidadede So Paulo
2 Passo2 Passo
Estudo de concretagem
Pilares da Periferia concreto sem pigmento e sem gelo
Abatimento: 14 a 20 cmTeste sob condies extremas
Temperatura de lanamento: 37 CTemperatura ambiente de 32 C
PCC-USP
2 Passo2 Passo
Materiais empregadosMateriais empregados
Cimento CP V - ARI - 623 KgBrita 01 Basalto - 1027 KgAreia Quartzo rosa (MF: 2.04) - 550 KgSlica ativa 15% Relao a/c 0.19Pigmento xido de ferro : 4%
SP de 3 gerao : 1% estabilizador de hidratao: 0.5%
Gelo 75 kg / m3 + 65 l de gua
#Materiais empregados nos traos
Aditivos
2 Passo2 Passo
CONTRATAO (PARCERIA) CONTRATAO (PARCERIA) DA CENTRAL DE DA CENTRAL DE
CONCRETOCONCRETO
ENGEMIXENGEMIX
3 Passo3 Passo
CENTRAL de CONCRETOCENTRAL de CONCRETO
! Controle na aquisio e estocagem dos materiais! Cimento: Resistncia, Calor de hidratao, Composio! Agregado grado: forma, dimenso, granulometria,
limpeza! Agregado mido: forma, granulometria, mdulo de
finura, umidade! gua: qualidade! Aditivos e adies: compatibilidade com cimento
3 Passo3 Passo
Controle dos materiaisControle dos materiais3 Passo3 Passo
EXECUO / CONSTRUTORAEXECUO / CONSTRUTORA
PlanejamentoPlanejamento! Busca de fornecedores capacitados (parcerias)
! Definio da quantidade de caminhes e intervalo entre os mesmos
! Logstica no transporte do concreto na obra
! Inspeo de recebimento conforme procedimento (PIM)
! Verificao de frmas e equipamentos
! Treinamento da mo-de-obra (procedimento de execuo dos servios)
4 Passo4 Passo
ConcretagemConcretagem dos Pilaresdos Pilares
Pilares do subsolo e trreoconcreto com pigmento e gelo
Temperatura do concreto: 21 CTemperatura ambiente: 22 a 30 C
4 Passo4 Passo
. Consistncia doconcreto:14 a 20 cm
. Caminhes com volume reduzido(mximo de 4 m por viagem)
ExecuoExecuo4 Passo4 Passo
ARMADURAARMADURA! Alta taxa de armadura 40 32 mm + luvas
! Cobrimento de 3 cm
! Reforo no cintamento por estribos e ganchos
4 Passo4 Passo
FRMAS FRMAS Sistema de pilares solteirosSistema de pilares solteiros! Correo do prumo aps a concretagem! Travamento escoras aprumadoras! Facilidade na concretagem! Ganho de produtividade
4 Passo4 Passo
LANAMENTO ELANAMENTO EADENSAMENTOADENSAMENTO
! Altura de lanamento pode ser maior do que a convencional, pois o concreto mais coeso (5 a 6 m)
! Alta viscosidade
! Ganho de produtividade!
4 Passo4 Passo
CONDIES DE CURACONDIES DE CURA
! Cura favorece a hidratao do cimento e, portanto, o aumento das resistncias do concreto
! A cura evita o processo de fissurao por retrao de secagem e autgena e proporciona ao concreto maior durabilidade! Cura rpida 2 dias
4 Passo4 Passo
CONTROLE TECNOLGICOCONTROLE TECNOLGICO! Verificao da nota de entrega! Recebimento do concreto fresco (PIM)
Verificao dos tempos de transporte e lanamento Execuo de abatimento no incio e no final da descarga Controle da temperatura
! Determinao da resistncia compresso Moldagem de Corpos de prova com dimenses (10x20cm) Acabamento dos topos do corpo de prova (retfica) Identificao e rastreabilidade do concreto Especificao de idades mais avanadas (7, 28, 63 e 91 dias)
! Determinao do mdulo de elasticidade
5 Passo5 Passo
5 Passo5 Passo
ACEITAO DO ACEITAO DO CONCRETO FRESCOCONCRETO FRESCO
!Execuo do ensaio de abatimento por tronco de cone NBR NM 67!Quando?
Na chegada aps o trmino da homogeneizao
Repetir o ensaio e anotar no tero final junto com moldagem dos cps
!Tolerncias:
30A > 150
2090 < A 150
10A 80
TOLERNCIAS (mm)
ABATIMENTO (mm)
NBR 7212Projeto NBR 12655
5 Passo5 Passo
CONTROLE DE CONTROLE DE TEMPERATURA INICIAL DO TEMPERATURA INICIAL DO
CONCRETO FRESCOCONCRETO FRESCO
Importncia:! Manuteno da trabalhabilidade / Controle
sobre a incorporao de ar! Eficincia dos aditivos plastificantes
ou superplastificantes!Interferncia na hidratao! Evoluo da resistncia
5 Passo5 Passo
CONTROLE DE CONTROLE DE TEMPERATURA INICIAL DO TEMPERATURA INICIAL DO
CONCRETO FRESCOCONCRETO FRESCO
Problemas Aceitvel Ideal Aceitvel Problemas
10O 20O15O5O 25O 30O
5 Passo5 Passo
Resistncia compressoResistncia compressoTrao T7 T8 T9 T10 T11 T12 T13 T14 T15 T16
Amostra amostra 1 amostra 2 amostra 3 amostra 4 amostra 5 amostra 6 amostra 7 amostra 8 amostra 9 amostra 10
CP 1 134.3 119.7 120.2 103.1 133.0 114.9 121.8 115.6 119.0 116.2
CP 2 131.2 123.0 124.7 101.8 144.3 105.6 127.4 114.9 129.9 126.2
CP 3 127.4 124.1 120.8 85.6 149.9 115.6 133.7 111.2 123.7 126.8
CP 4 129.9 129,6 115.8 98.7 143.0 112.4 124.9 123.1
fcmx 134.3 129.6 115.8 103.1 149.9 115.6 133.7 123.1 129.9 126.8
fcmin 127.4 119.7 124.7 85.6 133.0 105.6 121.8 111.2 119.0 116.2
fcm
130.7 122.3 120.4 97.3 142.6 112.1 127.0 116.2 124.2 123.1
Desvio padro 2.9 2.3 3.6 8.0 7.0 4.6 5.0 5.0 5.5 6.0
Coef. Variao 2.2 1.9 3.0 8.2 4.9 4.1 4.0 4.3 4.4 4.8
fcm
fcmin
fcmx
121.6
85.6
149.9
25/3/2002 5/4/2002 11/4/2002 11/4/200215/2/2002 27/2/2002 16/3/2002Data
moldagem10/10/200127/10/2002 1/11/2001
28 dias
Mdulo de elasticidadeMdulo de elasticidade
T7 T8 T9 T11CP 1 41.6 47.1 42.8 51.7CP 2 42.2 48.4 47.2 55.2CP 3 41.7 45.8 45.7 51.2CP 4 48.2 50.8
Mdia 41.8 47.4 46.6 52.7Desv pad 0.3 1.3 2.2 2.2Coef var 0.8 2.7 4.8 4.1
Mdia total:Mximo Mnimo
47.155.241.6
Recorde!125 MPa
fc 7 dias 111 22
fc 28 dias 125 32
fc 63 dias 139 37
fc 91 dias 155 39
Ec 28 dias 50 32
fct 28 dias 10 3
Ultra-som m/s 4950 3550
Esclerometria 52 23
Comparao Comparao de de PropriedadesPropriedadesfck = 115 MPa fck = 25 MPa
Consideraes FinaisConsideraes Finais
! Opo pelo CAD deve ser feita com bastante critrio
custo elevado.
! Equipe multidisciplinar grande responsvel pelo
sucesso dos resultados.
!Executado com tecnologia genuinamente nacional.