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PROGRAMA DE ACTIVIDADES PROGRAMA PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA PROCEDIMENTO DE SELECÇÃO TEMPUS BREVE RESUMO DO PROGRAMA TEMPUS IV 2007–2013

[email protected] TEMPUS IV€¦ · dos Balcãs Ocidentais). O IPA é o instrumento fi nanceiro da União Europeia para o processo de pré-adesão. A assistência

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T E M P U S I V

Perguntas sobre o programa

Em caso de perguntas de carácter geral sobre o programa:

[email protected]

Perguntas relacionadas com um convite específi co

Em caso de perguntas específi cas relacionadas

com um determinado convite à apresentação de propostas:

[email protected]

Contactos destinados exclusivamente a benefi ciários

Toda a correspondência electrónica deve ser dirigida

para o seguinte endereço:

[email protected]

Education, Audiovisual & Culture Executive Agency TEMPUS PROGRAMME

Avenue du Bourget 1 (BOUR 02/017)B – 1140 Brussels BelgiumFax: +32-2-299.45.30

© União Europeia, 2010Reprodução autorizada mediante indicação da fonteISBN 978-92-9201-104-8doi:10.2797/41929

Europe DirectEurope Direct é um serviço que respondeàs suas perguntas sobre a União Europeia

Linha telefónica gratuita (*): 00 800 6 7 8 9 10 11

(*) Alguns operadores de telefonia móvel não permitem o acesso aos números iniciados por 00 800 ou cobram estas chamadas

-----Encontram-se disponíveis numerosas outras informações sobre a União Europeia na rede Internet, via servidor Europa (http://europa.eu)

http://eacea.ec.europa.eu/tempus

PROGRAMA DE ACTIVIDADES

PROGRAMA

PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA

PROCEDIMENTO DE SELECÇÃO

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BREVE RESUMO DO PROGRAMA

TEMPUS IV2007 –2013

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Para informação e utilização de futuros

candidatos e benefi ciários

BREVE RESUMO DO PROGRAMA

TEMPUS IV2007–2013

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ............... 4

ENQUADRAMENTO ........ 6

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RESUMO DO PROGRAMA

Objectivos .................. 10

Estrutura .................... 11

Gestão ....................... 12

Financiamento ............ 12

PROGRAMA DE ACTIVIDADES

Projectos conjuntos (PC) ........................... 14

Medidas estruturais (ME) ........................... 15

Medidas de acompanhamento .. 16

PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA

Quem pode participar? .................. 18

Como participar? ........ 21

Critérios de avaliação ...............22

Avaliação ....................23

PROCEDIMENTO DE SELECÇÃO

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INTRODUÇÃO

O programa TEMPUS é o Programa

da União Europeia que apoia a

modernização do ensino superior nos

países parceiros da Europa Oriental, da

Ásia Central, nos Balcãs Ocidentais e da

Região Mediterrânica, essencialmente

através de projectos de cooperação

universitária.

Através de projectos de cooperação, o

programa tem como objectivo promover

a convergência voluntária dos países

parceiros com a União Europeia (UE)

MODERNIZAÇÃO DO ENSINO

SUPERIOR

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no domínio do Ensino Superior. Para

além de promover a cooperação entre

instituições, o programa TEMPUS

promove igualmente uma abordagem de

aproximação entre as pessoas.

O TEMPUS dá apoio a consórcios de

instituições compostos principalmente

por universidades ou associações

de universidades. Os parceiros não

académicos também podem participar

nos consórcios.

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ENQUADRAMENTO

A Comissão considera que o ensino superior é uma importante prioridade no contexto das suas actividades de cooperação com os países vizinhos e outros países geografi camente próximos. O programa Tempus, que é o mais antigo programa da UE neste domínio e que dá grande destaque à cooperação entre insti-tuições de ensino superior, entrou agora numa nova fase, que vai decorrer de 2007 a 2013. Desde que o programa teve iní-cio em 1990, a cooperação universitária promovida no âmbito do mesmo tem contribuído consideravelmente para o reforço das instituições de ensino superior nos países parceiros e para o estabelecimento de parcerias sustentáveis entre universida-des, bem como para o reforço da compreensão mútua entre os mundos académicos da União Europeia e dos países parceiros.

A concepção do novo programa teve em conta as lições apren-didas em fases anteriores, bem como as prioridades nacionais e regionais. A avaliação de fases anteriores do programa confi r-mou a sua relevância e a validade da sua lógica de intervenção e dos seus métodos de gestão.

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Particularmente nos países parceiros, as instituições de ensino superior estão actualmente a enfrentar grandes desafi os ligados (i) às dramáticas mudanças demográfi cas (número de pessoas com acesso ao ensino superior, estrutura etária e fl uxos migra-tórios), (ii) ao aumento da concorrência global, levando a uma mudança considerável na distribuição do poder económico a nível mundial, (iii) às mudanças na ciência e na tecnologia, mas em especial à importância crescente da inovação organizacio-nal e social, e não somente à inovação tecnológica e, por último, mas não menos importante, (iv) os desafi os das sociedades em transição (coesão social, direitos humanos, etc.)

As instituições de ensino superior são, portanto, actores funda-mentais no processo de transição efi caz para uma economia e uma sociedade baseadas no conhecimento e são elas que for-mam as novas gerações de dirigentes. As instituições de ensino superior são centros de especialização e de desenvolvimento de recursos humanos. Elas são também factores importantes de crescimento e de competitividade, e desempenham um papel fundamental no programa de reforma dos Estados-Membros da UE e dos países parceiros.

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A modernização do ensino superior tem sido considerada uma condição fundamental para o êxito da Estratégia de Lisboa, lançada pela União Europeia em Março de 2000 e que visa a reestruturação dos sistemas económico e social à escala da UE.

Ao mesmo tempo, a Declaração de Bolonha tem vindo a ser assinada por um número crescente de países parceiros que, motivados pela evolução registada neste domínio na Europa, manifestaram o seu interesse na harmonização dos seus siste-mas de ensino superior. Por conseguinte, o programa Tempus tem ajudado os países parceiros a reformarem os seus sistemas de ensino superior em conformidade com os princípios do «Processo de Bolonha», que tem como objectivo a criação de um «Espaço Europeu do Ensino Superior» e que está a tornar-

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se uma referência comum tanto para os Estados-Membros da UE como para os países parceiros.

O programa Tempus promove a cooperação institucional e visa a reforma e a modernização dos sistemas de ensino superior nos países parceiros. Contribui para a criação de um espaço de

cooperação entre a União Europeia e os países parceiros que a circundam, no domínio do ensino superior. O programa Tem-pus é implementado em estreita coordenação com o programa Erasmus Mundus, que concede bolsas a estudantes de países terceiros, permitindo-lhes participar em cursos de mestrado e programas de doutoramento de elevada qualidade dentro da UE.

No que se refere aos Balcãs Ocidentais, o programa Tempus ajuda a preparar os países candidatos e potenciais candidatos para participarem no Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida.

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RESUMO DO PROGRAMA

OBJECTIVOS

O objectivo global do programa Tempus é contribuir para a criação de um espaço de cooperação no domínio do ensino superior entre a União Europeia e os países parceiros das regi-ões que a circundam.

Os objectivos específi cos do Tempus são os seguintes:

• Promover a reforma e a modernização do ensino superior nos países parceiros;

• Reforçar a qualidade do ensino superior e a sua relevância para o mundo do trabalho e para a sociedade nos países par-ceiros;

• Aumentar a capacidade das instituições de ensino superior dos países parceiros e da UE, especialmente as suas capa-cidades de cooperação no plano internacional e de moder-

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nização permanente, bem como ajudá-las a abrirem-se ao mundo do trabalho e à sociedade em geral, com vista a:

- superar a fr agmentação entre países no domínio do ensino superior e a fr agmentação interinstitucional dentro dos pró-prios países;

- reforçar a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade entre as universidades/faculdades;

- reforçar a empregabilidade dos estudantes diplomados;

- tornar o Espaço Europeu do Ensino Superior mais visível e mais atraente para o mundo;

• Promover o desenvolvimento recíproco de recursos humanos;

• Reforçar a compreensão mútua entre os povos e as culturas da UE e dos países parceiros.

ESTRUTURA

O programa Tempus fi nancia três tipos de acções:

• Projectos Conjuntos baseados em parcerias multilaterais entre instituições do ensino superior da UE e dos países par-ceiros, e destinados a promover a troca de conhecimentos e de know-how entre as universidades da UE e as instituições dos países parceiros e, em certos casos, entre as próprias institui-ções dos países parceiros. Os projectos conjuntos são imple-mentados a nível institucional. Visam ajudar a desenvolver os currículos, reforçar a governação universitária e resolver ques-tões relevantes para o ensino superior e a sociedade.

• Medidas Estruturais visam contribuir para o desenvol-vimento e para a reforma das instituições e dos sistemas de ensino a nível nacional, nos países parceiros. Estas medidas podem visar quest ões relacionadas com a reforma das estru-turas e sistemas de governação (sistemas de qualifi cação, garantia de qualidade, etc.) ou o reforço das ligações entre o ensino superior e a sociedade.

• Medidas de Acompanhamento incluem actividades de divulgação e informação, tais como conferências temáti-cas, estudos e outras actividades destinadas a identifi car e a explorar boas práticas, consultas aos stakeholders, etc.

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Em princípio, a duração máxima dos projectos é de 36 meses, tanto no caso de projectos conjuntos e como nas medidas estruturais.

GESTÃO

A Agência Executiva para a Educação, o Audiovisual e a Cul-tura (EACEA) é responsável pela gestão / execução de todas as acções Tempus, actuando ao abrigo de competências delega-das pela Comissão Europeia.

A responsabilidade formal pela supervisão das actividades do programa Tempus recai sobre os departamentos da Comissão Europeia que se ocupam das relações externas.

FINANCIAMENTO

As orientações estratégicas do programa Tempus são defi nidas no âmbito da política de relações externas da UE.

O programa é fi nanciado anualmente, de acordo com os seguin-tes instrumentos fi nanceiros:

• Instrumento de Assistência de Pré-Adesão – IPA (1) (para propostas que envolvem países parceiros do Tempus dos Balcãs Ocidentais). O IPA é o instrumento fi nanceiro da União Europeia para o processo de pré-adesão. A assistência é prestada com base nas parcerias europeias dos países poten-ciais candidatos e das parcerias para a adesão dos países can-didatos, nomeadamente países dos Balcãs Ocidentais e a Tur-quia. O IPA é um instrumento fl exível e presta assistência em função dos progressos realizados pelos países benefi ciários e das suas necessidades, que são determinadas com base nas ava-liações e nos documentos de estratégia anuais da Comissão.

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• Instrumento Europeu de Vizinhança e Parceria – ENPI (2) (para propostas que envolvem países parceiros do Tempus da periferia externa oriental e meridional da UE). O IEVP presta apoio fi nanceiro à política europeia de vizi-nhança, aos países PEV e à Rússia. O principal objectivo do PEV decorre do interesse mútuo da UE e dos seus vizinhos em promover reformas, o Estado de direito, as democracias estáveis e a prosperidade – prosperidade, segurança e esta-bilidade – em todos os países vizinhos da UE alargada. O IEVP é um instrumento que se baseia em políticas concre-tas e que funciona no quadro de acordos bilaterais existen-tes entre a União Europeia e os países vizinhos.

• Instrumento de fi nanciamento da cooperação para o desenvolvimento  (3) (para propostas que envolvem países parceiros do Tempus da Ásia Central). No âmbito deste instrumento, a União Europeia fi nancia medidas des-tinadas a promover a cooperação geográfi ca com os países em desenvolvimento que fi guram na lista dos países benefi -ciários do auxílio do Comité de Ajuda ao Desenvolvimento (CAD) da Organização de Cooperação e de Desenvolvi-mento Económicos (OCDE). A sua fi nalidade é melhorar a cooperação para o desenvolvimento tendo em vista a con-secução dos objectivos da redução da pobreza, do desen-volvimento económico e social sustentável e da integração harmoniosa e progressiva dos países em desenvolvimento na economia mundial. ■

(1) Regulamento (CE) n.º 1085/2006 do Conselho, de 17 de Julho de 2006, que institui um Instrumento de Assistência de Pré-Adesão (IPA).

(2) Regulamento (CE) n.º 1638/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de Outubro de 2006, que estabelece disposições gerais relativas à cria-ção do Instrumento Europeu de Vizinhança e Parceria.

(3) Regulamento (CE) n.º 1905/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro de 2006, que institui um instrumento de fi nanciamento da cooperação para o desenvolvimento.

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ACTIVIDADES DO PROGRAMA

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PROJECTOS CONJUNTOS (PC)

Os projectos conjuntos têm como objectivo melhorar as pró-prias instituições de ensino superior num ou mais países parcei-ros. Baseiam-se em parcerias multilaterais entre instituições de ensino superior da UE e dos países parceiros. Devem promo-ver o intercâmbio de conhecimentos e de boas práticas entre universidades da UE e instituições dos países parceiros, e entre as próprias instituições dos países parceiros, conforme o caso. Os projectos conjuntos são implementados pelas próprias ins-tituições. Entre os temas considerados relevantes para projec-tos conjuntos incluem-se o desenvolvimento de currículos, a governação das universidades e a criação de melhores ligações entre o ensino superior e a sociedade em geral.

São dois os tipos de projectos conjuntos passíveis de apoio:

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1. «Projectos Nacionais» que devem benefi ciar um dos países parceiros e incidir em prioridades nacionais defi nidas pelo Ministério da Educação do país parceiro em causa.

2. «Projectos Multi-países» que visam benefi ciar mais de um país parceiro. Estes projectos devem incidir em prioridades regionais comuns a todos os países parceiros de uma região específi ca. Podem igualmente abordar uma «prioridade nacional» que seja comum a todos os outros países parcei-ros participantes.

As prioridades nacionais e regionais são defi nidas nos convites à apresentação de propostas.

Os Projectos Multi-países podem envolver países parceiros de diferentes regiões, desde que o tema da proposta seja identifi -cado como uma prioridade regional ou nacional de todos os países parceiros participantes.

MEDIDAS ESTRUTURAIS (ME)

Os projectos relacionados com medidas estruturais visam, na generalidade, promover os sistemas de ensino superior dos países parceiros. Entre os temas elegíveis para estes projectos incluem-se, por exemplo, a legislação nacional, a organização, coordena-ção, a acreditação e a avaliação dos sistemas de ensino superior a nível nacional, bem como as políticas relativas ao ensino superior.

As medidas estruturais destinam-se a apoiar a reforma estrutu-ral dos sistemas de ensino superior e o desenvolvimento estra-tégico a nível nacional, com base nas prioridades identifi cadas pelas autoridades competentes dos países parceiros. Podem incidir em questões relacionadas com a reforma dos sistemas de governação (sistemas de qualifi cação, garantia de qualidade, etc.) ou no desenvolvimento de melhores ligações entre o ensino superior e a sociedade em geral.

As medidas estruturais incluem estudos e investigação, con-ferências e seminários, cursos de formação, aconselhamento político e disseminação de informação.

São dois os tipos de medidas estruturais passíveis de apoio:

• «Medidas Estruturais Nacionais» que dizem respeito a um país parceiro e incidem nas prioridades nacionais defi nidas para esse país;

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• «Medidas Estruturais Multi-países» que visam benefi ciar mais de um país parceiro. Estas medidas incidem em prio-ridades regionais comuns a todos os países parceiros de uma região. Podem, igualmente, referir-se a uma prioridade nacional que seja comum a vários países parceiros.

As prioridades nacionais e regionais são defi nidas nos convites à apresentação de propostas.

MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO

As ‘medidas de acompanhamento’ abrangem actividades de divulgação e informação relacionadas com projectos Tempus, tais como conferências sobre vários temas relevantes para o programa, estudos, consultas às partes interessadas e activida-des destinadas a identifi car e a utilizar da melhor maneira as «boas práticas» relacionadas com a execução de projectos.

Este tipo de acção também é utilizado para apoiar a rede de Gabinetes Nacionais Tempus e os Peritos na Reforma do Ensino Superior (HEREs ).

• Os Gabinetes Nacionais Tempus (NTO) estão sedia-dos nos países parceiros e ajudam a Comissão a promover o programa. Os NTO prestam, igualmente, assistência a potenciais candidatos e ajudam a monitorizar os projectos Tempus. Os NTO trabalham em estreita colaboração com as delegações da CE nos respectivos países ao executarem todas estas tarefas. Mantêm ainda abertos os canais de

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comunicação com os reitores e pessoal das universidades, e com funcionários dos ministérios.

Existem organismos semelhantes nos Estados-Membros da UE, que se denominam «Pontos de Contacto Nacionais» (PCN).

A lista completa dos Gabinetes Nacionais Tempus e dos Pontos de Contacto Nacionais, com os dados detalhados, está disponível no sítio Web do programa Tempus.

• Desde o fi nal de 2006, foram nomeados Peritos na Reforma do Ensino Superior (HEREs) nos vários países parceiros, para acompanhar o processo de reforma a nível institucional e nacional. A fi nalidade dos HEREs é constituir um repositó-rio de conhecimentos especializados em determinadas áreas (garantia de qualidade, reforma curricular, reconhecimento, etc.) e, através da identifi cação das necessidades e aspirações nacionais, promover e reforçar o avanço em direcção à conse-cução dos objectivos do Processo de Bolonha. Esta iniciativa

veio reforçar o carácter internacional Processo de Bolonha, bem como a sua dimensão externa. A nível institucional, os Peritos na Reforma do Ensino Superior têm como função aconselhar as instituições de ensino superior. Agem como promotores e agentes de mudança a nível local. Estes peritos são, frequentemente, convidados a participar em seminários juntamente com os seus congéneres de outros países parcei-ros do programa Tempus e os Peritos do Processo de Bolo-nha dos Estados-Membros da UE, a fi m de tomarem conhe-cimento da evolução registada na UE no domínio do ensino superior e procederem ao intercâmbio de boas práticas. ■

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PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA

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QUEM PODE PARTICIPAR?

Participantes elegíveis

O programa está aberto a:

• Instituições do ensino superior para a realização de projectos conjuntos ou projectos de medidas estruturais no âmbito de consórcios constituídos por instituições da UE e de países parceiros.

• Qualquer organização que contribua activamente para os objectivos dos projectos (dos projectos conjun-tos ou das medidas estruturais), entre as quais se incluem:

- Associações, organizações ou redes de instituições de ensino superior e organizações nacionais ou internacionais de reito-res, docentes ou estudantes;

- Organizações não governamentais;

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- Parceiros sociais e respectivas organizações de formação;

- Câmaras de comércio, associações de trabalhadores e outras organizações profi ssionais públicas ou privadas;

- Empresas privadas ou públicas;

- Instituições de investigação.

Não é permitido a indivíduos, a título individual, candidatarem-se directamente ao programa. A mobilidade individual não é, em si mesma, um objectivo do Tempus. A mobilidade limitada e de curto prazo de estudantes, docentes e pessoal administra-tivo das universidades pode constituir uma componente de um projecto Tempus, mas somente se contribuir para a consecu-ção do(s) objectivo(s) do projecto em causa.

• Os organismos da administração pública (por exem-plo, ministérios e outros organismos das administrações nacionais, regionais ou locais) podem participar no programa nas condições defi nidas nos convites à apresentação de pro-postas.

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Note-se que os convites à apresentação de propostas contêm mais informação sobre os benefi ciários e participantes conside-rados elegíveis.

Países elegíveis

O Tempus IV está aberto a instituições de ensino superior e a outras organizações que desenvolvam a sua actividade no domínio do ensino superior, desde que estejam estabelecidas em Estados-Membros da UE ou nos países parceiros.

Além disso, as instituições de países específi cos que não são mem-bros da UE ou as instituições de países parceiros do programa Tempus, cujo nome está incluído em cada convite à apresentação de propostas, poderão participar em projectos de Tempus como parceiros, mas somente se auto-fi nanciarem a sua participação.

Note-se que os convites à apresentação de propostas contêm uma lista completa dos países considerados elegíveis para parti-cipar no programa Tempus. Entre os países parceiros incluem-se, nomeadamente, países dos Balcãs Ocidentais, das regiões

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vizinhas a sul e a leste da UE, a Federação Russa e países da Ásia Central.

COMO PARTICIPAR?

Os projectos conjuntos e as medidas estruturais são implemen-tados através de convites regulares à apresentação de propos-tas, enquanto as medidas de acompanhamento são lançadas através de concursos ou de contratos-quadro.

Os convites à apresentação de propostas fornecem todas as informações necessárias sobre as condições de candi-datura aplicáveis a cada uma das acções do programa. Indicam as actividades elegí-veis, as condições de candi-datura e o orçamento dispo-nível para fi nanciamento. As instituições e organizações que desenvolvem a sua acti-vidade no domínio do ensino superior têm de enviar as suas candidaturas para a Agência Executiva para a Educação, o Audiovisual e a Cultura em Bruxelas, de acordo com as condições de candidatura e os prazos fi xados no convite correspondente.

No caso de um consórcio/parceria/rede de organiza-ções participantes, tem de haver uma instituição de coordenação que apresente

a candidatura em nome dos demais participantes.

Os candidatos devem estar sediados num «país candidato» elegível.

A composição das parcerias (isto é, o número de organizações por país, o número total de parceiros, etc.) obedece às condi-ções dispostas no convite. ■

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PROCEDIMENTO DE SELECÇÃO

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Os pedidos de subvenção são seleccionados com base em qua-tro tipos de critérios diferentes, nomeadamente, critérios de elegibilidade, de exclusão, de selecção e de atribuição.

Critérios de elegibilidade

As candidaturas têm de obedecer a vários critérios de elegi-bilidade defi nidos nos convites à apresentação de propostas. Entre eles incluem-se o prazo de entrega e outras condições, tais como os requisitos relativos à elegibilidade da instituição candidata e dos (co-)benefi ciários, à composição do consórcio e aos países e actividades elegíveis.

Critérios de exclusão

Os candidatos devem declarar que não se encontram em nenhuma das situações previstas nos artigos 93.º e 94.º do Regulamento Financeiro aplicável ao orçamento geral da União Europeia  (4). Podem, portanto, ser excluídos da participação

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em convites à apresentação de propostas relacionadas com o programa Tempus. A fi m de cumprirem aquelas disposições, os candidatos devem assinar uma declaração em que afi rmem, por sua honra, que não se encontram em nenhuma das situações previstas nos artigos 93.º e 94.º do Regulamento Financeiro.

Critérios de selecção

Os critérios de selecção destinam-se a avaliar a capacidade do candidato para concluir a acção e o programa de trabalho pro-postos, nomeadamente:

• Capacidade técnicaOs candidatos e (co-) benefi ciários devem possuir a compe-tência e qualifi cações profi ssionais necessárias para concluir o projecto proposto.

• Capacidade fi nanceiraOs candidatos devem possuir fontes de fi nanciamento sufi -cientes e estáveis que lhes assegurem os fundos necessários para manterem a sua actividade durante o período previsto para a realização da acção.

Critérios de atribuição

As candidaturas são submetidas a uma avaliação académica con-duzida por peritos externos independentes e baseada nos crité-rios defi nidos nos convites à apresentação de propostas, entre os quais se incluem a relevância do projecto, a qualidade da parce-ria, a metodologia escolhida, o impacto e a sustentabilidade dos resultados do projecto depois do mesmo terminar, a sufi ciência do orçamento e a efi cácia do projecto em termos de custos.

AVALIAÇÃO

As candidaturas estão sujeitas a avaliação antes de ser tomada uma decisão sobre a selecção de projectos. O processo global

(4) Regulamento (CE, Euratom) n.º 1525/2007 do Conselho, de 17 de Dezem-bro de 2007, que altera o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 que institui o Regulamento Financeiro aplicável ao orçamento geral das Comu-nidades Europeias (JO L 343 de 27.12.2007); Regulamento (CE, Euratom) n.º 478/2007 da Comissão, de 23 de Abril de 2007, que altera o Regulamento (CE, Euratom) n.º 2342/2002 que estabelece as normas de execução do Regu-lamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 do Conselho que institui o Regula-mento Financeiro aplicável ao orçamento geral das Comunidades Europeias.

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de selecção é monitorizado por um comité de selecção que inclui representantes da Comissão e da Agência Executiva. O processo prevê as seguintes etapas:

Verifi cação dos critérios de elegibilidade e de exclusão

A conformidade da candidatura com o s critérios de elegibili-dade e de exclusão é verifi cada pela Unidade Tempus. Apenas as candidaturas elegíveis são consideradas para uma verifi cação e avaliação mais aprofundadas.

A verifi cação dos critérios de elegibilidade é validada por um comité de determinação da elegibilidade composto por funcio-nários da Unidade Tempus.

Verifi cação dos critérios de selecção

A capacidade técnica e fi nanceira dos candidatos e dos (co-) benefi ciários é verifi cada com a ajuda dos peritos que estiverem a participar na avaliação académica.

Verifi cação dos critérios de atribuição

As candidaturas são avaliadas por peritos independentes exter-nos com base nos critérios de atribuição. Cada candidatura é avaliada por dois peritos, que atribuem classifi cações consoli-dadas e apresentam comentários relativamente a cada critério.

Processo de consulta

Para além da avaliação efectuada pelos peritos, a Agência con-sulta os ministérios da Educação, delegações da CE e os Gabi-netes Nacionais Tempus dos países parceiros.

Decisão sobre a atribuição

O comité de selecção elabora uma lista de projectos recomen-dados para fi nanciamento, que é seguidamente transmitida ao Director da Agência Executiva para que este decida sobre a adjudicação de projectos.

Para decidir quais os projectos a incluir na lista, o comité de selecção toma em consideração os resultados do processo de avaliação e de consulta, bem como o equilíbrio geográfi co entre os países parceiros em causa e o montante total de fundos orça-mentais disponíveis. ■

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T E M P U S I V

Perguntas sobre o programa

Em caso de perguntas de carácter geral sobre o programa:

[email protected]

Perguntas relacionadas com um convite específi co

Em caso de perguntas específi cas relacionadas

com um determinado convite à apresentação de propostas:

[email protected]

Contactos destinados exclusivamente a benefi ciários

Toda a correspondência electrónica deve ser dirigida

para o seguinte endereço:

[email protected]

Education, Audiovisual & Culture Executive Agency TEMPUS PROGRAMME

Avenue du Bourget 1 (BOUR 02/017)B – 1140 Brussels BelgiumFax: +32-2-299.45.30

© União Europeia, 2010Reprodução autorizada mediante indicação da fonteISBN 978-92-9201-104-8doi:10.2797/41929

Europe DirectEurope Direct é um serviço que respondeàs suas perguntas sobre a União Europeia

Linha telefónica gratuita (*): 00 800 6 7 8 9 10 11

(*) Alguns operadores de telefonia móvel não permitem o acesso aos números iniciados por 00 800 ou cobram estas chamadas

-----Encontram-se disponíveis numerosas outras informações sobre a União Europeia na rede Internet, via servidor Europa (http://europa.eu)

http://eacea.ec.europa.eu/tempus

PROGRAMA DE ACTIVIDADES

PROGRAMA

PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA

PROCEDIMENTO DE SELECÇÃO

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BREVE RESUMO DO PROGRAMA

TEMPUS IV2007 –2013

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