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LATIM – AULA 1 1. ORIGEM E EVOLUÇÃO DO LATIM O latim deriva de línguas arcaicas faladas no Lácio e em Roma, consolidando-se gramaticalmente a artir do s!culo III a"#" $o local de sua origem %Lácio – regi&o da Itália central ' Latium, no idioma deles( rov!m o nome LAT IM" Teve seu eríodo clássico entre os anos )1 a"# e 1* d"#", !oca dos rinciais escritores latinos+ #ícero, #!sar, er gílio, orário, Ovídio, Tito Lívio, dentre outros" O aogeu do Im!rio Romano e as guerras de con.uistas levaram o latim oular, falado elos soldados romanos, ara outras regi/es da 0uroa, onde interagindo com idiomas locais, deu origem s línguas neolatinas" #omo acontece em todo idioma, 2avia a língua gramaticalmente correta dos literatos e a língua oular, falada elo ovo de ouca instru3&o e sem reocua3&o com a corre3&o gramatical" 4oi esta 5ltima .ue se esal2ou ela 0uroa e, no caldeir&o dos dialetos regionais, comandou a forma3&o das línguas neolatinas, inclusive o ortugu6s" O ortugu6s foi o resultado da mistura do latim com o galego, rincial língua falada na regi&o do #ondado 7ortucalense, .ue 2o8e corresonde regi&o de 7ortugal" 4oi uma das línguas derivadas .ue mais demorou a se formar, sendo rovavelmente este o motivo de ser o ortugu6s t&o semel2ante ao latim" O latim lite rári o con tinuou a ser ado tado e uti li9a do dur ant e mui tos s!culos el os escritores crist&os, mesmo deois de n&o ser mais falado como linguagem corrente na sua regi&o de origem" 7or influ6ncia dos monges, o latim era utili9ado tam:!m como idioma dos intelectuais, fil;sofos e cientist as, .ue escrevi am suas o:ras em latim, ela facilidade de serem lidos em .ual.uer arte da 0uroa" <omente a artir do s!culo =II, a literatura filos;fica e científica assou a ser rodu9ida em língua vernácula" Atualmente, o latim ! a língua oficial da Igre8a #at;lica, utili9ado na rodu3&o dos documentos oficiais do aticano, se8a da #5ria Romana, se8a das entidades agregadas" As Universidades 7ontifícias de Roma, or e>emlo, e>edem seus $ilomas em latim ainda 2o8e" Os documentos oficiais da Igre8a #at;lica, originalmente escritos em latim, s&o imediatamente tradu9idos no r;rio aticano e distri:uídos elos diversos aíses 8á no idioma vernáculo" 4ora das institui3/es eclesiásticas, a língua latina continua a ser adotada na nota3&o científica dos seres vivos, al!m de ter uso esorádico no am:iente forense"

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LATIM – AULA 1

1. ORIGEM E EVOLUÇÃO DO LATIM

O latim deriva de línguas arcaicas faladas no Lácio e em Roma, consolidando-se

gramaticalmente a artir do s!culo III a"#" $o local de sua origem %Lácio – regi&o da

Itália central ' Latium, no idioma deles( rov!m o nome LATIM"

Teve seu eríodo clássico entre os anos )1 a"# e 1* d"#", !oca dos rinciais escritores

latinos+ #ícero, #!sar, ergílio, orário, Ovídio, Tito Lívio, dentre outros"

O aogeu do Im!rio Romano e as guerras de con.uistas levaram o latim oular,

falado elos soldados romanos, ara outras regi/es da 0uroa, onde interagindo com

idiomas locais, deu origem s línguas neolatinas"

#omo acontece em todo idioma, 2avia a língua gramaticalmente correta dos literatos e a

língua oular, falada elo ovo de ouca instru3&o e sem reocua3&o com a corre3&o

gramatical" 4oi esta 5ltima .ue se esal2ou ela 0uroa e, no caldeir&o dos dialetos

regionais, comandou a forma3&o das línguas neolatinas, inclusive o ortugu6s"

O ortugu6s foi o resultado da mistura do latim com o galego, rincial língua falada na

regi&o do #ondado 7ortucalense, .ue 2o8e corresonde regi&o de 7ortugal" 4oi uma

das línguas derivadas .ue mais demorou a se formar, sendo rovavelmente este o

motivo de ser o ortugu6s t&o semel2ante ao latim"

O latim literário continuou a ser adotado e utili9ado durante muitos s!culos elos

escritores crist&os, mesmo deois de n&o ser mais falado como linguagem corrente na

sua regi&o de origem" 7or influ6ncia dos monges, o latim era utili9ado tam:!m como

idioma dos intelectuais, fil;sofos e cientistas, .ue escreviam suas o:ras em latim, ela

facilidade de serem lidos em .ual.uer arte da 0uroa" <omente a artir do s!culo

=II, a literatura filos;fica e científica assou a ser rodu9ida em língua vernácula"

Atualmente, o latim ! a língua oficial da Igre8a #at;lica, utili9ado na rodu3&o dosdocumentos oficiais do aticano, se8a da #5ria Romana, se8a das entidades agregadas"

As Universidades 7ontifícias de Roma, or e>emlo, e>edem seus $ilomas em latim

ainda 2o8e" Os documentos oficiais da Igre8a #at;lica, originalmente escritos em latim,

s&o imediatamente tradu9idos no r;rio aticano e distri:uídos elos diversos aíses 8á

no idioma vernáculo"

4ora das institui3/es eclesiásticas, a língua latina continua a ser adotada na nota3&o

científica dos seres vivos, al!m de ter uso esorádico no am:iente forense"

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LIÇÃO VIRTUAL N. 2

2. ALFABETO LATINO: COMPOSIÇÃO E PRONÚNCIA DAS LETRAS

O alfabeto latino primitivo era composto de 21 letras, ou seja, o mesmo alfabeto do

português atual, excluindo-se o J, o V e o Z, mas incluindo-se o K !s letras " e #

tin$am valores ora de consoante, ora de vogal, conforme o contexto f%nico do

voc&bulo 'or exemplo, o " e o # tin$am valor de consoante (uando vin$am

precedendo uma vogal, em (ual(uer posi)*o na palavra +os demais casos, tin$am

valor de vogal a encontrarem-se express.es do tipo/ 0V V3! !4!3V

5V!3V ou inv6s de 0# #3! !4!3# 5#!3# 70ob a sombra de tuas asas8

O sinal K foi logo no incio aceito, por influência do grego 5amb6m por essa mesma

influência, a fim de facilitar as transcri).es liter&rias, foram incorporados os sinais 9

e Z ais tarde, l& pelo s6culo :V", foram incorporados ; escrita latina tamb6m os

sinais J e V, certamente por influência das pr<prias linguas neolatinas, ent*o j&

existentes =ste assunto, no entanto, n*o 6 ponto pacfico entre os gram&ticos

Outra (ue 6 motivo de controv6rsias 6 a pron>ncia do latim ! mais difundida, na

6poca do ensino do latim no rasil 7at6 a d6cada de ?@8, era a pron>ncia

eclesi&stica, com forte acento italiano, por influência dos padres da "greja Aat<lica

Os estudiosos da gram&tica comparativa, na &rea de lingustica, tentaram construir

uma pron>ncia do latim mais original, sendo esta c$amada de pron>nciarestaurada B& ainda a pron>ncia aportuguesada, (ue tamb6m era utiliCada no

rasil na 6poca do ensino do latim nas escolas

=ssas informa).es têm a(ui apenas car&ter ilustrativo, j& (ue n*o iremos praticar a

pron>ncia 'ara efeitos pr&ticos, sugiro (ue se adotem os mesmos valores fon6ticos

das letras na pron>ncia portuguesa, observando-se as seguintes particularidades/

a8 as vogais mantêm sempre seu som original, em (ual(uer posi)*o (ue ocupem

no voc&bulo, evitando-se pronunciar o DoE como DuE e o DeE como DiE no final daspalavrasF

b8 os ditongos DaeE 7G8 e DoeE pronunciam-se como DeEF

c8 a slaba DtiE, (uando n*o for t%nica nem precedida por DsE, ser& pronunciada

como DciEF

d8 a letra DxE tem sempre o som de DHsE, como na palavra DfixoEF

e8 o grupo Dc$E tem sempre o som de DHEF

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f8 os conjuntos D(uE e DguE pronunciam-se sempre como se $ouvesse um trema no

 DuEF

g8 o grupo Dp$E tem o som de DfE

+*o se usavam acentos gr&ficos em latim, por6m em alguns livros se usavam os

mesmos acentos do português, a fim de facilitar a leitura Aomo regra geral,

atente-se para o fato de (ue n*o existem palavras oxtonas em latim, a n*o ser

a(uelas de uma slaba s< Bavendo d>vida, deve-se consultar um dicion&rio

Aonv6m observar (ue $& divergências entre os gram&ticos (uanto a algumas das

informa).es acima expostas Vocês poder*o encontrar pe(uenas varia).es,

dependendo do autor da gram&tica (ue pes(uisarem "sso 6 bastante

compreensvel, uma veC (ue n*o se sabe exatamente como era pronunciado o

latim, por(ue a pron>ncia original n*o foi conservada, mas sofreu influências ao

longo dos s6culos

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LIÇÃO VIRTUAL N. 3

3. EXPLICAÇÕES GERAIS SOBRE A ESTRUTURA DA LÍNGUA LATINA

(DECLINAÇÕES, DESINNCIAS E CASOS!

DECLINAÇÃO I O latim 6 uma lngua declin&vel "sto significa (ue 6 fundamentada

na sintaxe e por isso a termina)*o das palavras muda de acordo com a sua fun)*o

dentro da frase a mesma como os verbos assumem uma forma diferente para

cada pessoa 7eu, tu, ele, n<s, v<s, eles8, os substantivos, adjetivos, numerais, bem

como os particpios dos verbos em latim tamb6m alteram a termina)*o de acordo

com o contexto ! isto se c$ama declina)*o

DESINNCIA I A$ama-se desinência ; parte final da palavra (ue se altera de

acordo com a sua fun)*o sint&ticaF c$ama-se radical ; parte fixa da palavra

!ssim, todas as palavras têm um radical e uma desinência "sto vale para verbos,

substantivos, adjetivos +ote apenas (ue os verbos se conjugam, en(uanto as

outras palavras se declinam

CASOS I +o latim, $& cinco declina).es, dentro das (uais se en(uadram todas as

palavras

Aada declina)*o tem seis casos, assim identificados, tomando como exemplo a

palavra aria/

CASOFUNÇÃO DA PALAVRA+ominativo (uando a palavra 6 sujeito na frase ou

predicativo do sujeitoF 7ex/ aria 6 bonita8Vocativo (uando exprime exclama)*o,

interpela)*oF 7ex/ L aria, 6s bonita8!cusativo (uando 6 objeto diretoF 7ex/ !mo

aria8ativo (uando 6 objeto indiretoF 7ex/ ei uma rosa a aria8Menitivo (uando

6 um complemento restritivo, regido pela preposi)*o DdeE, exprimindo em geral um

possessivoF 7ex/ ! casa de aria8!blativo Aomplemento (ue indica modo, meio,

origem, condi)*o, lugar, tempo =m português, as palavras vêm acompan$adas

com uma preposi)*o 7com, por, em8, mas em latim esta preposi)*o 6 geralmenteoculta 7ex/ com aria, por aria8! regra b&sica para se identificar a (ue

declina)*o pertence uma palavra 6 verificar a sua desinência do genitivo singular

+os dicion&rios, a palavra sempre aparece na sua forma do nominativo, seguida

pelo genitivo 'ortanto, assim se recon$ecem as declina).es das palavras/

1a declina)*o desinência do genitivo em GF2a declina)*o desinência do genitivo

em iFNa declina)*o desinência do genitivo em isFa declina)*o desinência do

genitivo em usFPa declina)*o desinência do genitivo em ei'ergunta/ por (ue se

usa o genitivo para identificar as declina).es e n*o o nominativo, (ue 6 a formaoriginal da palavraQ

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3esposta/ por(ue em algumas declina).es, o nominativo pode assumir termina).es

diversas, mas no genitivo a termina)*o 6 sempre a mesma

=stas informa).es ditas assim em forma descritiva podem parecer at6 confusas ou

complexas, no entanto, o con$ecimento e a boa compreens*o delas ser&fundamental para o entendimento das no).es gramaticais (ue vir*o nos pr<ximos

captulos

!gora, uma curiosidade o ponto de vista morfol<gico, em geral, os adjetivos da

lngua portuguesa derivam do genitivo das palavras em latim 'or ex/ lex deu

origem a leiF mas 6 do seu genitivo legis (ue derivam/ legislativo, legista, legal,

legislador 5empus deu origem a tempo, mas 6 do genitivo temporis (ue

derivam/ temporal, tempor&rio 4umen deu origem a luC, mas 6 do genitivo

 luminis (ue derivam/ luminoso, lumin&ria

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LIÇÃO VIRTUAL N. "

". PRIMEIRA DECLINAÇÃO

! primeira declina)*o em latim abrange as palavras terminadas em a no

nominativo e (ue no genitivo têm a desinência G "sto se aplica aos substantivos,

adjetivos, numerais e aos particpios passados dos verbos

=xemplos/

 insula 7pron>ncia/ nsula8 R il$aF

 incola 7pron/ ncola8 R $abitanteF

 rotunda 7pron paroxtona8 R redondaF

 deducta 7paroxtona8 R deduCida

0eguindo a regra j& apresentada, temos em insula o radical insul e a desinência aF em incola, o radical 6 incol e a desinência a 'ortanto, na $ora de declinar, o

(ue vai alterar 6 apenas a desinência

Aasos da primeira declina)*o/

Aasos0ingular'lural+ominativo/ insula insulGMenitivo/ insulG insularumativo/

insulG insulis!cusativo insulam insulasVocativo/ insula insulG!blativo/

insulainsulisE#$%&'):

1 ! il$a 6 redonda I "nsula rotunda est 7+ote (ue 6 comum no latim o verbo virno final da frase8

Aoment&rios/ insula R sujeitoF rotunda R predicativo do sujeitoF ambos, pois, est*o

no caso nominativo

2 O $abitante da il$a I "nsulG incola

Aoment&rios/ n*o $& artigos em latimF $abitante R incola, por n*o ter nen$uma

regência, fica no nominativoF insulG R da il$a, possessivo, regido pela preposi)*o de, portanto, vai para o genitivo

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N Vejo a il$a I "nsulam video

Aoment&rios/ insulam R a il$a, objeto direto, vai para o acusativoF video R vejo,

1a pessoa do singular do verbo ver no indicativo presente +*o existe o artigo

'erigo nas il$as I 'ericulum in insulis

Aoment&rios/ ! preposi)*o in 7em, no, na, nos, nas8 sempre rege ablativo, ou

seja, a palavra a ela vinculada vai para o ablativo a a palavra insula assume a

forma in insulis, por(ue est& no ablativo pluralF periculum R perigo, est& no

nominativo neutro da 2a declina)*o 7(ue ser& estudada adiante8

*. PARTICULARIDADES DA PRIMEIRA DECLINAÇÃO

"nicialmente, conv6m lembrar (ue os gêneros das palavras em latim nem semprecorrespondem ao (ue elas s*o em português +a primeira declina)*o, com

termina)*o a no nominativo e G no genitivo, a maioria das palavras 6 do gênero

feminino 'or6m, $& tamb6m as do gênero masculino em latim terminadas em a,

como por ex/

 "ncola 7pron/ ncola8 R $abitanteF

 nauta R marin$eiroF

 at$leta R atletaF

 agricola 7pron/ agrcola8F

 pSeta R poeta 7note-se (ue esta palavra tem um trema no o, para evitar (ue seja

pronunciado e, assim como em coelum, (ue se pronuncia c6lum8

B& ainda a(uelas palavras (ue s< existem na forma plural, n*o têm singular, como

por ex/

 +uptiG 7pron/ n>pcie8 R n>pciasF divitiG 7pron/ divcie8 R ri(ueCasF

 !t$enae 7pron/ at6ne8 R !tenas 7a cidade grega8

B& tamb6m algumas palavras (ue têm um sentido no singular e outro diferente no

plural

'or ex/

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 copia 7pron/ c<pia8 R no singular, abundTnciaF j& copiG 7pron/ c<pie8 R no plural,

tropas, ex6rcitoF

 littera 7pron/ ltera8 R no singular, letraF litterG 7pron/ ltere8 R no plural, carta,

correspondênciaF

B& mais dois casos excepcionais em (ue n*o se faC o genitivo em G, como 6 a

regra 0*o duas express.es do latim arcaico, (ue se conservaram pela tradi)*o

0*o elas/

 paterfamilias e materfamilias, respectivamente, pai de famlia e m*e de famlia,

(ue s*o consideradas corretas ao lado de pater familiG e mater familiG, as

formas (ue seguem a regra gramatical

U curioso notar (ue n*o $& palavras do gênero neutro na primeira declina)*o 0< $&

palavras masculinas ou femininas

U oportuno observar ainda (ue a lngua latina 6 muito pr<diga em exce).es

=vitarei descer a muitos detal$es, destacando apenas algumas formas excepcionais

mais usadas

LIÇÃO VIRTUAL N. +

+. SEGUNDA DECLINAÇÃO

! segunda declina)*o em latim abrange as palavras terminadas no nominativo em

 er, us e um e (ue no genitivo têm a desinência i

=xemplos/

 puer 7pron>ncia/ p>er8, pueri 7gen, pron/ p>eri8 R meninoF

 piger 7pron/ pger8 pigri 7gen.pron:pígri8 R pregui)osoF

 bonus 7pron b<nus8, boni 7gen.pron:bóni8 R bomF

 verbum 7paroxtona8, verbi 7gen.pron:vérbi8 R palavra

Observa-se (ue $& uma maior diversidade de formas do caso nominativo, por6m, a

desinência no genitivo 6 sempre em i +ote (ue as palavras com nominativo em

 er, faCem o genitivo apenas acrescentando o i, no entanto, outras trocam o er

por ri =stes detal$es sempre aparecem nos dicion&rios e s*o facilmenteperceptveis na $ora da consulta

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Aasos da segunda declina)*o/

0ingular

+om/puerager bonus verbumMen/ pueri agri boni verbiat/ puero agro bono

verbo!cus/puerum agrum bonum verbumVoc/ puer ager bone verbum!bl/ puero

agro bono verbo'lural/

+om/ pueri agri boni verbaMen/ puerorum agrorum bonorum verborumat/ pueris

agris bonis verbis!cus/ pueros agros bonos verbaVoc/ pueri agri boni verba!bl/

pueris agris bonis verbis=m geral, as palavras terminadas no nominativo em er e

 us s*o masculinas, en(uanto as terminadas em um s*o do gênero neutro

Observe (ue as palavras neutras, faCem o nominativo plural em a, en(uanto as

demais o faCem em i

E#$%&'):

1 'uer bonus est I O menino 6 bom

Aoment&rios/ puer R sujeitoF bonus R predicativo do sujeitoF ambos, pois, ficam no

nominativo

2 !gricolG filius piger est R O fil$o do agricultor 6 pregui)oso

Aoment&rios/ n*o $& artigos em latimF agricolG R do agricultor, possessivo regido

pela preposi)*o de, portanto, vai para o genitivo da 1a decF filius e piger,

respectivamente, sujeito e predicativo do sujeito, ficam no nominativo

N 5empla 3omG video I Vejo os templos de 3oma

Aoment&rios/ templaR templos, objeto direto, vai para o acusativo plural do

neutro (ue, por coincidência, 6 igual ao nominativo plural de templumF

 3omG I de 3oma, possessivo regido por de, vai para o genitivo da 1adeclina)ao

Video 7pron/ vdeo8I eu vejo, 1a pessoa do singular do verbo ver

iscipulus libros agistri portat R O aluno 7discpulo8 leva os livros do 'rofessor

Aoment&rios/ discipulus I aluno, sujeito da frase, fica no nominativoF libros R

objeto direto, acusativo plural de liber =sta palavra significa livro, como

substantivo, e livre, como adjetivo

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 magistri, possessivo, gen sing de magister 7Rprofessor8

'ortat I verbo portare 7levar, carregar8

Observe (ue a ordem das palavras na frase n*o prejudica a compreens*o, por(ue

pela identifica)*o das desinências, 6 possvel saber (ual a fun)*o da palavra no

contexto, independente de sua posi)*o 'or ex/ discipulus 6 nominativo, portanto,

s< pode ser sujeitoF libros 6 acusativo, portanto, 6 objeto diretoF temos o verbo

 portat 7de portare R levar8, (ue 6 transitivo direto e indireto 7levar algo ou

algu6m a algum lugar8 !ssim vemos (ue libros 6 obj direto, agistri 6 gen

sing de magister 7Rprofessor8 !nalisando cada palavra, c$ega-se ; sua tradu)*o

! tradu)*o sempre deve ser feita em vista do contexto todo da frase

LIÇÃO VIRTUAL N.

. TERCEIRA DECLINAÇÃO

! terceira declina)*o em latim 6 a (ue comporta maiores varia).es e abrange o

maior n>mero de palavras +ela se incluem as palavras terminadas no nominativo

em or, er, us, os, es, as, is, ex en , consoante mais s, ou seja, $& uma

variedade enorme de termina).es, com a >nica caracterstica em comum (ue 6 no

genitivo singular ter a desinência is

!s duas primeiras declina).es, assim como as duas >ltimas, (ue ainda veremos,têm desinências mais constantes no nominativo as nesta terceira declina)*o, 6

praticamente impossvel estabelecer uma regra estarte, n*o sendo con$ecida a

palavra, a >nica alternativa 6 consultar o dicion&rio

=xemplos/

=m or I pastor 7pron>ncia/ p&stor8, pastoris 7pron/ past<ris I gen8 R pastorF

=m er I pater 7pron/ p&ter8 patris 7pron/ p&tris I gen8 R paiF

=m us I tempus 7pron t6mpus8, temporis 7pron/ t6mporis I gen8 R tempoF

=m os I flos, floris 7pron/ fl<ris I gen8 R florF

=m es I vulpes 7pron/ v>lpes8, vulpis 7pron/ v>lpis I gen8 R raposaF

=m as I libertas 7pron/ lib6rtas8, libertatis 7pron/ libert&tis8 R liberdadeF

=m is I canis 7pron/ c&nis8, canis 7gen R nom8 R c*o, cac$orroF

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=m ex I lex, legis R leiF

=m en I lumen 7pron/ l>men8, luminis 7pron/ l>minis8 R luCF

=m consoante s I mors, mortis R morteF princeps, principis 7pron/ ambos

com t%nica na 1a slaba8 R prncipe

Observa-se (ue $& uma imensa diversidade de formas do caso nominativo, por6m,

a desinência no genitivo 6 sempre em is = note tamb6m (ue o radical a ser usado

para aplica)*o das desinência nos demais casos segue o padr*o do genitivo, e n*o

o do nominativo

Aasos da terceira declina)*o/

0ingular

+om/pastorfloslextempusMen/ pastorisflorislegistemporisat/

pastoriflorilegitempori!cus/ pastoremfloremlegemtempusVoc/

pastorfloslextempus!bl/ pastoreflorelegetempore'lural/

+om/pastoresfloreslegestemporaMen/ pastorumflorumlegumtemporumat/

pastoribusfloribuslegibustemporibus!cus/ pastoresfloreslegestemporaVoc/

pastoresfloreslegestempora!bl/ pastoribusfloribuslegibustemporibus+os exemplos

citados, apenas a palavra tempus 6 do gênero neutro Aonv6m n*o es(uecer (ueos gêneros das palavras em latim nem sempre correspondem ao (ue as palavras

s*o em português +a d>vida, 6 necess&rio consultar um dicion&rio

! ttulo de indica)*o, apresento alguns exemplos de como as palavras aparecem

nos dicion&rios, para facilitar a compreens*o e a localiCa)*o delas

+o dicion&rio, encontra-se/ dolor, oris I significa (ue o genitivo de dolor 7pron/

d<lor8 6 doloris 7pron/ dol<ris8F pater, tris I significa (ue o genitivo de pater 6

 patrisF mulier, eris I significa (ue o genitivo de mulier 7pron/ m>lier8 6 mulieris

7pron/ muleris8 = assim sucessivamente

4abor, laboris R trabal$oF

#xor, uxoris R esposaF

ulier, mulieris R mul$erF

olor, doloris R dorF

Wrater, fratris R irm*oF

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"ter, itineris R camin$oF

Austos, custodis R guardi*oF

+epos, nepotis R neto, sobrin$o ou descendente familiarF

os, moris R costumeF

iles, militis R soldadoF

'es, pedis R p6F

0ermo, sermonis R serm*o, discursoF

Wortitudo, fortitudinis R fortaleCaF

3atio, rationis R raC*oF

Aivitas, civitatis R cidadeF

4aus, laudis R louvorF

Judex, judicis R juiCF

#rbs, urbis R cidadeF

Mrex, gregis R reban$o

+omen, nominis R nomeF

Aaput, capitis R cabe)aF

Wlumen, fluminis R rioF

Virtus, virtutis R virtudeF

os, bovis R boiF

'ecus, pecoris R reban$oF

!vis, avis R aveF

Aanis, canis R cac$orroF

+obilis, nobilis R nobreF

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0apiens, sapientis R s&bioF

Welix, felicis R feliCF

Aorpus, corporis R corpo

=stes exemplos bem demonstram a variedade de (ue se comp.e a terceira

declina)*o 0ugiro, como exerccio de fixa)*o das desinências, (ue se tomem estas

palavras ou algumas delas e as declinem em todos os casos, no singular e no

plural, seguindo os exemplos apresentados

LIÇÃO VIRTUAL N. -

-. PARTICULARIDADES DA TERCEIRA DECLINAÇÃO

! terceira declina)*o 6 a (ue apresenta maior complexidade, maior (uantidade e

variedade de palavras e tamb6m a (ue comporta mais exce).es 'rocuro evitar ao

m&ximo estas referências a exce).es, por6m, termina sendo inevit&vel falar sobre

elas

Vejamos, pois, algumas informa).es 'rimeiro, $& uma distin)*o entre as dois

grupos de palavras da terceira declina)*o/

Parassilábicas I a(uelas (ue têm o mesmo n>eFmero de slabas no nominativo e nogenitivo =x/ panis, is 7p*o8, civis, is 7cidad*o8, navis, is 7navio8, ignis, is 7fogo8,

sedes, is 7s6 ou sede, no sentido de local8F

Imparassilábicas I a(uelas (ue têm n>mero dee slabas no genitivo maior (ue no

nominativo =x/ labor, laboris 7trabal$o8, gutur, guturis 7obs/ slaba t%nica em gu

nas duas, Rgarganta8, opus, operis 7obra8, fraus, fraudis 7dano8

'or (ue esta distin)*oQ 'elo seguinte/ as parassil&bicas faCem o genitivo plural em

 ium, en(uanto as imparassil&bicas faCem o genitivo plural em um, conforme

explicado no capitulo anterior 'or ex/ civis fica civium, navis fica naviumF

por6m gutur fica guturum, opus fica operum

as at6 nesta particularidade $& exce).es 'or ex/ lis, litis 7processo8, embora

seja imparassil&bico, faC o genitivo plural em ium 7litium8 = $& tamb6m o oposto,

ou seja, parassil&bicas (ue faCem o genitivo plural em um, por ex/ canis fica

 canum, pater fica patrum B& ainda algumas palavras (ue admitem as duas

possibilidades 'or ex/ apis 7abel$a8 pode ficar no genitivo plural apium ou

 apum, mensis 7mês8 pode ficar mensium ou mensum, vates 7adivin$ador8

pode ficar vatium ou vatum +*o $&, pois, uma regra monoltica

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Wa)o esta observa)*o n*o para confundir os iniciantes, mas apenas para (ue

ningu6m se espante ao se deparar num texto com esta forma do genitivo plural de

algumas palavras

B& ainda a(uelas palavras (ue faCem o acusativo singular em im e o ablativosingular em i, ao inv6s de acusativo em e ablativo e, (ue 6 a regra 'or ex/ sitis 

7sede, necessidade de &gua8 fica sitim no acusativo e siti no ablativo singularF

 tussis 7tosse8, fica tussim e tussi, respectivamenteF febris 7febre8 fica febrim e

 febri 0*o apenas alguns exemplos

'ara tran(uiliCar alguns mais apressados, aviso (ue o uso de uma gram&tica e de

um dicion&rio 6 sempre necess&rio para se estudar latim +*o $& como memoriCar

tantas excepcionalidades

5amb6m $& a(uelas palavras empregadas apenas no plural, embora em português

o seu uso seja admitido no singular =x/ maiores, um R antepassadosF cervices, um

R nucaF parentes, um R paisF verbera, um R a)oitesF moenia, um R mural$as

LIÇÃO VIRTUAL N.

. /UARTA E /UINTA DECLINAÇÕES

5omarei a um s< tempo a (uarta e a (uinta declina).es por terem regras mais

uniformes e por possuirem um menor n>mero de voc&bulos +a (uarta declina)*oest*o as palavras terminadas em us, (ue faCem o genitivo singular tamb6m em

 us !penas para esclarecer, $& palavras terminadas em us, (ue faCem o genitivo

em iF estas pertencem ; segunda declina)*o 'ara saber se a palavra terminada

em us far& o genitivo em us 7a8 ou em i 72a8, temos (ue recorrer a um

dicion&rio +*o $& regra para isto

Aasos da (uarta declina)*o/ 7tomaremos uma palavra feminina I manus e uma

palavra neutra I cornu8

S01'45:

+om/ manus 7pron/ m&nus R m*o8 cornu 7pron/ c<rnu R c$ifre8Men/ manus

cornusat/ manui cornui!cus/ manum cornuVoc/ manus cornu!bl/ manu

cornuP'54':

+om/ manus cornua 7pron/ c<rnua8Men/ manuum cornuumat/ manibus

cornibus!cus/manus cornuaVoc/ manus cornua!bl/ manibus cornibus5emos,

portanto, dois grupos de exemplos O primeiro se aplica ;s palavras masculinas e

femininasF o segundo se aplica ;s do gênero neutro =xemplos/ fructus, 7masculino,

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fruto8, exercitus 7m, ex6rcito8, senatus 7m, senado8, arcus 7m, arco8, specus 7m,

caverna8, portus 7m, porto8, magistratus 7m, magistrado8, acus 7f, agul$a8,

domus 7f, casa8, genu 7neutro, joel$o8

! (uinta declina)*o re>ne as palavras terminadas em es, (ue faCem o genitivosingular em ei Xuase todas s*o femininas, devendo ser feita uma ressalva ;

palavra dies 7dia8, (ue 6 feminina, (uando se trata de um dia determinado, uma

data, mas 6 masculino, (uando se trata de um dia indeterminado

Aasos da (uinta declina)*o/

Aasos0ingular 'lural/+om/dies 7pron/ des8diesMen/ diei 7pron/ diêi8dierum 7pron/

di6rum8at/ diei diebus 7pron/ di6bus8!cus/ diem 7pron/ dem8diesVoc/

diesdies!bl/ diediebus! (uinta declina)*o cont6m poucas palavras =xemplos/ res

7coisa8, fides 7f68, spes 7esperan)a8, meridies 7meio-dia8

LIÇÃO VIRTUAL N. 67

67. OS GNEROS DOS SUBSTANTIVOS

+a lngua latina, $& três gêneros das palavras 7substantivos e adjetivos ou outras

categorias gramaticais (uando s*o usadas como substantivos8/ masculino, feminino

e neutro +eutro vem da palavra neuter, (ue significa nem um nem outro,

referindo-se ;s palavras (ue n*o s*o nem masculinas nem femininas

+*o existe um padr*o fixo para se determinar o gênero de uma palavra em latim,

mas podem-se adotar as seguntes regras gerais/

• Quanto aos substantivos:

1 0*o masculinos os nomes de $omens, de povos, de rios, de mesesF

2 0*o femininos os nomes de mul$eres, de pases, de il$as, de cidades, de &rvores

e os substantivos abstratosF

N 0*o neutros os nomes das letras, dos verbos 7no infinitivo, (uando s*o tomados

como substantivos, por ex/ o andar, o vestirY8

• Quanto aos adjetivos:

1 Os adjetivos triformes têm seu gênero recon$ecido pela termina)*o Os

terminados em us s*o masculinos, os terminados em a s*o femininos e os

terminados em um s*o neutrosF

2 Os adjetivos biformes diferenciam-se pela termina)*o is 7masculino e feminino8,

 e 7neutro8 =x/ +obilis, nobileF tristis, tristeF mortalis, mortaleF utilis, utile

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B& ainda os substantivos comuns de dois gêneros e os epicenos (uanto ao

significado, mas as palavras têm seus gêneros definidos 'or exemplo/

• Dux, ducis masc! " o comandante, a comandante#

• $ivis, civis masc! " o cidad%o, a cidad%#• &os, bovis masc! " o boi, a vaca#

• $anis, canis masc!" o c%o, a cadela#

• '(uila, ae )em! " a águia sem re)er*ncia ao sexo!

• $orvus, i masc! " o corvo#

• +ulpes, is )em!" a raposa#

• 'nser, i masc! " o pato.

+estes casos, se for necess&rio referir-se ao sexo, flexiona-se o adjetivo

correspondente ou acrescem-se os apelativos masculus, mascula 7mac$o8 ou

femina 7fêmea8 =xemplos/ Aivis 3omanus 7cidad*o romano8F Aivis 3omana 7cidad*romana8F !nser masculus I anser femina 7pato e pata8F corvus masculus I corvus

femina as teremos/ a(uila mascula 7&guia mac$o8 e a(uila femina 7&guia fêmea8F

vulpes mascula 7raposa mac$o8 e vulpes femina 7raposa fêmea8

Os substantivos de origem grega, a maioria nomes pr<prios e patronmicos, assim

se classificam/ s*o masculinos os terminados em as e esF s*o feminos os

terminados em e =xemplos/ Os nomes pr<prios neas 7=n6ias8, !nc$ises

7!n(uises8, idas, =paminondas, 4e%nidas, M<rgias, Orestes s*o masculinos J&

A[bele, 'enelope, "ocaste 7Jocasta8, "smene, !ntigone s*o femininos Os nomescomuns cometes 7o cometa8, sop$istes 7o sofista8, geometres 7o ge%metra8,

d[nastes 7o prncipe8 s*o masculinos

LIÇÃO VIRTUAL N. 66

66. CASOS ESPECIAIS DE SUBSTANTIVOS E AD8ETIVOS 9 EXPRESSÕES

TEMPORAIS

5al como em todos os idiomas, no latim $& tamb6m casos especficos para o uso de

certas palavras, formando express.es (ue nem sempre s*o encontradas nos

dicion&rios Vejamos alguns exemplos

SUBSTANTIVOS COMPOSTOS

Xuando s*o compostos de dois substantivos ambos no nominativo, os dois se

declinam, conforme o caso 'or exemplo, a palavra respublica 7respublica8,

declina-se reipublicae, rempublicam, Y Xuando, na composi)*o, um deles est& no

genitivo, declina-se s< o (ue est& no nominativo 'or exemplo/ iurisconsultus

7iurisconsultus, sendo iurisRgenitivo e consultusRnominativo8, declina-se

iurisconsulti, iurisconsultum, iurisconsultuY !ssim tamb6m agricultura

7agricultura8, legislator 7legislator R portador da lei8

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SUBSTANTIVOS E AD8ETIVOS INDECLINVEIS

• )as lícito! " ne)as ilícito!

• niil nada!

• instar semelan-a!

• mane man%!• ne(uam mau, intil!

• tot tantos!, (uot (uantos!, ali(uot alguns!

• numerais de / até 011

EXPRESSÕES RELACIONADAS COM PERÍODOS DO DIA

• 2ane erat " 3ra de man%.

• 4ummo mane ou Primo mane! " De man% bem cedo.

• 5odie mane ou odieno mane! " 5oje de man%.

• $ras mane ou crastino mane! " 'man% de man%.

• 5esterno mane " 6ntem de man%.• Postero mane " 7a man% seguinte.

• ' mane ad vesperum " De man% 8 tarde.

• +esperi " De tarde.

• 5eri vesperi " 6ntem de tarde.

SUBSTANTIVOS DEFECTIVOS

0*o a(ueles (ue n*o existem em todos os casos, mas s< em situa).es especiais

=xemplos/

• 9Preces só se declina no plural# no singular, só tem o ablativo 9prece.

• 9+erbera só se declina no plural# no singular, só tem o ablativo 9verbere

a-oite!.

• 4ponte sua por sua livre vontade! só existe no ablativo singular. 'ssim

também 9sponte mea, 9sponte nostra, 9sponte vestra.

• ;ogatu meo a meu pedido!, Invitatu tuo a teu convite!, Iussu meo por

mina ordem!, Iniusso suo sem ordem dele! usa<se só no ablativo singular.

• ;ogatu patris a pedido do pai!, Invitatu amici a convite do amigo!, Iussu

regis por ordem do rei!, ;ogatu populi a pedido do povo! usa<se o ablativosingular associado a um genitivo.

• 7octu " de noite, Diu " de dia t*m somente estas )ormas.

EXPRESSÕES DE DATA E ;ORA

'ara expressar datas e $oras, usam-se os numerais ordinais

=xemplos/

• Quot ora est= Que oras s%o=!

• 7ona ora est. 4%o nove oras.!• Quot ora= ' (ue oras=!

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• 5ora (uarta ou! 5ora sexta >s (uatro oras " 8s seis oras!

• 'nno millesimo nongentesimo nonagesimo nono em ?@@@!.

• 'nno bis millesimo no ano 0111!

• 'nno bis millesimo primo no ano 011?!

• 'nno bis millesimo secundo! no ano 0110!• Quinto (uo(ue anno de cinco em cinco anos! " Asa<se a palavra 9(uo(ue B

também pare exprimir regularidade.

• Decimo (uo(ue mense de deC em deC meses!

• 4eptimo (uo(ue die de sete em sete dias!.

LIÇÃO VIRTUAL N. 62

62. CONSIDERAÇÕES SOBRE OS VERBOS EM LATIM 9 &45<$ I

6. C1)0=$54>?$) $540).

Os verbos constituem a classe gramatical mais difcil do latim, por sua imensa

variedade e, principalmente, por sua enorme versatilidade !l6m de terem uma

conjuga)*o mais vasta do (ue em português, c$egam a assumir diversos modos

excepcionais, o (ue torna imprescindvel o uso do dicion&rio e da gram&tica, para

sua tradu)*o e conjuga)*o

#ma caracterstica importante 6 (ue n*o se usam os pronomes pessoais antes dos

verbos, a n*o ser raramente, para enfatiCar evido ; sua conjuga)*o assumir uma

desinência diferente para cada pessoa verbal, torna-se desnecess&ria a indica)*o do

pronome pessoal

Os verbos em latim podem ser 7como tamb6m em português8 transitivos ou

intransitivos, conforme a sua necessidade ou n*o de objetos para a

complementa)*o do sentido U importante sempre lembrar (ue a regência dos

verbos em latim nem sempre corresponde ao seu correlato em português Ou seja,

um verbo pode ser transitivo direto em latim e pode n*o ser assim em português, e

vice-versa

2. V@$) = $5

O latim tem três formas verbais de conjuga)*o 7voCes do verbo8/ ativa, passiva e

depoente =m português, s< $& as duas primeiras ! forma depoente 6 uma

caracterstica do latim e se configura pelo uso da forma verbal na voC passiva, no

entanto, com o significado de voC ativa

=xplicando mel$or 5omemos o verbo laudare 7louvar8 +a voC ativa, a primeira

pessoa 6 l&udo 7eu louvo8F na voC passiva, a primeira pessoa 6 l&udor 7sou

louvado8 \O0/ O acento 6 apenas representativo da pron>ncia] Aomo se vê, na

voC passiva acrescenta-se um r ; primeira pessoa as $&, por exemplo, o verbo

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 l<(uor, (ue pela forma est& escrito na voC passiva, por6m significa eu falo, na voC

ativa =ste 6 um verbo depoente Aonforme disse acima, para con$ecer as formas

dos verbos, 6 indispens&vel o uso do dicion&rio +*o $& regra para isto nem $&

como memoriCar todos os casos

3. C14>?$)

! lngua latina tem (uatro conjuga).es verbais, (ue se distinguem pela termina)*o

do infinitivo/

1^ conjuga)*o I verbos terminados em areF

2^ conjuga)*o I verbos terminados em 6re 7e t%nico8F

N^ conjuga)*o I verbos terminados em ere 7e &tono8F

^ conjuga)*o I verbos teminados em ire

=xemplos/

1^ conjuga)*o/ amare 7amar8, ambulare 7andar8, laborare 7trabal$ar8, obtemperare

7obedecer8, vulnerare 7ferir8, Gstimare 7apreciar8F

2^ conjuga)*o/ mon6re 7avisar8F ad$ib6re 7usar8F co$ib6re 7reprimir8F $ab6re 7ter8Fmer6re 7merecer8F plac6re 7agradar8F tac6re 7calar8F pro$ib6re 7proibir8F

N^ conjuga)*o/ l6gere 7ler8F def6ndere 7defender8F dcere 7diCer8F acc6ndere

7subir8F stat>ere 7estabelecer8F d>cere 7conduCir8F t<llere 7tomar8F

^ conjuga)*o/ audire 7ouvir8F custodire 7guardar8F dormire 7dormir8F erudire

7ensinar8F impedire 7impedir8F munire 7fortificar8F nutrire 7alimentar8

". N<4>?$) 54%4<040)5endo em vista (ue os verbos em latim assumem grande versatilidade nas formas,

costuma-se citar um verbo mencionando as suas formas b&sicas, (ue s*o/ primeira

e segunda pessoa do singular do presente, primeira pessoa singular do pret6rito

perfeito, supino e infinitivo U assim (ue comumente eles se encontram nos

dicion&rios !o verificar estas formas, percebe-se logo se o verbo 6 regular ou

irregular, bem como orienta-se a sua conjuga)*o, conforme ser& explicado

posteriormente

=xemplo 1/ o verbo laudare 7louvar8 encontra-se no dicion&rio assim/

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4audo \1^ pes 0ing 'res8, laudas \2^ pes 0ing 'res], laudavi \1^ pes 0ing

'ret 'erf], laudatum \supino, assemel$a-se ao particpio passado], laudare

\infinitivo] 'ercebe-se (ue 6 um verbo regular, por(ue conserva as formas

padroniCadas da 1^ conjuga)*o 7avi no pretperf e atum no supino8

=xemplo 2/ o verbo mon6re 7avisar8 encontra-se assim/

<neo, m<nes, m<nui, m<nitum, mon6re I tamb6m 6 regular, pois conserva o

padr*o da 2^ conjuga)*o 7ui no pretperf e itum no supino8

=xemplo N/ o verbo dare 7dar8 encontra-se assim/

o, das, d6di, datum, dare I 6 um verbo irregular, pois n*o conserva o padr*o avi

no pretperf como os verbos regulares da primeira conjuga)*o 7termina)*o are8

=xemplo / o verbo man6re 7permanecer8 encontra-se assim/

&neo, m&nes, m&nsi, m&nsum, man6re I 6 um verbo irregular, pois n*o conserva

o padr*o ui-itum da 2^ conj

*. D04)

!o consultar um verbo no dicion&rio, deve-se pes(uisar pela primeira pessoa do

presente, pois 6 assim (ue eles aparecem +*o seguir o padr*o dos dicion&rios deportuguês, (ue colocam o verbo no infinitivo =x/ o verbo investigare 7investigar8

deve ser procurado no dicion&rio latino pela sua primeira pessoa, ou seja,

 investigo

! terceira conjuga)*o tem a maioria dos verbos irregulares U impossvel

estabelecer um parTmetro comum !lguns destes verbos passam para formas t*o

diferentes nos tempos verbais (ue os bons dicion&rios colocam at6 estas formas, a

fim de orientar os estudantes

LIÇÃO VIRTUAL N. 62

62. CONSIDERAÇÕES SOBRE OS VERBOS EM LATIM 9 &45<$ I

6. C1)0=$54>?$) $540).

Os verbos constituem a classe gramatical mais difcil do latim, por sua imensa

variedade e, principalmente, por sua enorme versatilidade !l6m de terem uma

conjuga)*o mais vasta do (ue em português, c$egam a assumir diversos modos

excepcionais, o (ue torna imprescindvel o uso do dicion&rio e da gram&tica, para

sua tradu)*o e conjuga)*o

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#ma caracterstica importante 6 (ue n*o se usam os pronomes pessoais antes dos

verbos, a n*o ser raramente, para enfatiCar evido ; sua conjuga)*o assumir uma

desinência diferente para cada pessoa verbal, torna-se desnecess&ria a indica)*o do

pronome pessoal

Os verbos em latim podem ser 7como tamb6m em português8 transitivos ou

intransitivos, conforme a sua necessidade ou n*o de objetos para a

complementa)*o do sentido U importante sempre lembrar (ue a regência dos

verbos em latim nem sempre corresponde ao seu correlato em português Ou seja,

um verbo pode ser transitivo direto em latim e pode n*o ser assim em português, e

vice-versa

2. V@$) = $5

O latim tem três formas verbais de conjuga)*o 7voCes do verbo8/ ativa, passiva edepoente =m português, s< $& as duas primeiras ! forma depoente 6 uma

caracterstica do latim e se configura pelo uso da forma verbal na voC passiva, no

entanto, com o significado de voC ativa

=xplicando mel$or 5omemos o verbo laudare 7louvar8 +a voC ativa, a primeira

pessoa 6 l&udo 7eu louvo8F na voC passiva, a primeira pessoa 6 l&udor 7sou

louvado8 \O0/ O acento 6 apenas representativo da pron>ncia] Aomo se vê, na

voC passiva acrescenta-se um r ; primeira pessoa as $&, por exemplo, o verbo

 l<(uor, (ue pela forma est& escrito na voC passiva, por6m significa eu falo, na voCativa =ste 6 um verbo depoente Aonforme disse acima, para con$ecer as formas

dos verbos, 6 indispens&vel o uso do dicion&rio +*o $& regra para isto nem $&

como memoriCar todos os casos

3. C14>?$)

! lngua latina tem (uatro conjuga).es verbais, (ue se distinguem pela termina)*o

do infinitivo/

1^ conjuga)*o I verbos terminados em areF

2^ conjuga)*o I verbos terminados em 6re 7e t%nico8F

N^ conjuga)*o I verbos terminados em ere 7e &tono8F

^ conjuga)*o I verbos teminados em ire

=xemplos/

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1^ conjuga)*o/ amare 7amar8, ambulare 7andar8, laborare 7trabal$ar8, obtemperare

7obedecer8, vulnerare 7ferir8, Gstimare 7apreciar8F

2^ conjuga)*o/ mon6re 7avisar8F ad$ib6re 7usar8F co$ib6re 7reprimir8F $ab6re 7ter8F

mer6re 7merecer8F plac6re 7agradar8F tac6re 7calar8F pro$ib6re 7proibir8F

N^ conjuga)*o/ l6gere 7ler8F def6ndere 7defender8F dcere 7diCer8F acc6ndere

7subir8F stat>ere 7estabelecer8F d>cere 7conduCir8F t<llere 7tomar8F

^ conjuga)*o/ audire 7ouvir8F custodire 7guardar8F dormire 7dormir8F erudire

7ensinar8F impedire 7impedir8F munire 7fortificar8F nutrire 7alimentar8

". N<4>?$) 54%4<040)

5endo em vista (ue os verbos em latim assumem grande versatilidade nas formas,costuma-se citar um verbo mencionando as suas formas b&sicas, (ue s*o/ primeira

e segunda pessoa do singular do presente, primeira pessoa singular do pret6rito

perfeito, supino e infinitivo U assim (ue comumente eles se encontram nos

dicion&rios !o verificar estas formas, percebe-se logo se o verbo 6 regular ou

irregular, bem como orienta-se a sua conjuga)*o, conforme ser& explicado

posteriormente

=xemplo 1/ o verbo laudare 7louvar8 encontra-se no dicion&rio assim/

4audo \1^ pes 0ing 'res8, laudas \2^ pes 0ing 'res], laudavi \1^ pes 0ing

'ret 'erf], laudatum \supino, assemel$a-se ao particpio passado], laudare

\infinitivo] 'ercebe-se (ue 6 um verbo regular, por(ue conserva as formas

padroniCadas da 1^ conjuga)*o 7avi no pretperf e atum no supino8

=xemplo 2/ o verbo mon6re 7avisar8 encontra-se assim/

<neo, m<nes, m<nui, m<nitum, mon6re I tamb6m 6 regular, pois conserva o

padr*o da 2^ conjuga)*o 7ui no pretperf e itum no supino8

=xemplo N/ o verbo dare 7dar8 encontra-se assim/

o, das, d6di, datum, dare I 6 um verbo irregular, pois n*o conserva o padr*o avi

no pretperf como os verbos regulares da primeira conjuga)*o 7termina)*o are8

=xemplo / o verbo man6re 7permanecer8 encontra-se assim/

&neo, m&nes, m&nsi, m&nsum, man6re I 6 um verbo irregular, pois n*o conservao padr*o ui-itum da 2^ conj

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*. D04)

!o consultar um verbo no dicion&rio, deve-se pes(uisar pela primeira pessoa do

presente, pois 6 assim (ue eles aparecem +*o seguir o padr*o dos dicion&rios de

português, (ue colocam o verbo no infinitivo =x/ o verbo investigare 7investigar8

deve ser procurado no dicion&rio latino pela sua primeira pessoa, ou seja, investigo

! terceira conjuga)*o tem a maioria dos verbos irregulares U impossvel

estabelecer um parTmetro comum !lguns destes verbos passam para formas t*o

diferentes nos tempos verbais (ue os bons dicion&rios colocam at6 estas formas, a

fim de orientar os estudantes

LIÇÃO VIRTUAL N. 63

CONSIDERAÇÕES SOBRE OS VERBOS EM LATIM (PARTE 2!6. T$%&) &50%0<0)

! consulta dos verbos no dicion&rio deve ser feita pela primeira pessoa do singular,

conforme dito antes !ssociados a ela encontramos os tempos primitivos do verbo,

pelos (uais 6 possvel verificar se o verbo tem conjuga)*o regular ou irregular e

ainda 6 possvel compor os seus diversos tempos conjug&veis

'or exemplo/ o verbo laborare 7trabal$ar8 aparece na seguinte se(uência/

laboro, as, avi, atum, are "sto significa (ue/

1^ pessoa do presente do indicativo R laboroF

2^ pessoa do presente do indicativo R laborasF

1^ pessoa do pret6rito perfeito do indicativo R laboraviF

supino R laboratum

infinitivo R laborare

5rata-se de um verbo regular da primeira conjuga)*o !li&s, os verbos da primeira

conjuga)*o, na sua grande maioria, s*o de conjuga)*o regular

Outro exemplo/

Aompare o verbo respondere 7responder8, (ue fica assim/

respondeo, es, respondi, responsum, respondere

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com o verbo eligere 7eleger, escol$er8 est& assim/ eligo, is, elegi, electum, eligere

Observa-se (ue/

a8 s*o verbos irregulares, por(ue alteram os radicais 7respond- e elig-8 nos temposprimitivosF

b8 o verbo respondere 6 da segunda conjuga)*o pois tem a segunda pessoa do

presente do indicativo em esF

c8 o verbo eligere 6 da terceira conjuga)*o, pois faC a segunda pessoa em isF

d8 assim sendo, o verbo respond6re 6 paroxtono e o verbo elgere 6

proparoxtono 7termina)*o verbal t%nica na 2^ conjuga)*o e &tona na N^8F

e8 a maioria dos verbos de conjuga)*o irregular encontra-se na 2^ e na N^

conjuga).es

2. D$504> 4 &45<05 =) <$%&) &50%0<0)

Os demais tempos verbais derivam dos tempos primitivos, do seguinte modo/

a8 do radical do presente do indicativo derivam/ o imperfeito, o futuro do presente

e o ger>ndioF

b8 do radical do pret6rito perfeito derivam/ os mais (ue perfeitos do indicativo e do

subjuntivoF

c8 do radical do supino derivam/ todos os tempos compostos passivos

d8 O radical do infinitivo identifica a (ual conjuga)*o o verbo pertence

=xemplos/

5omemos o verbo eligere/

'resente do indicativo/ eligo, eligis, eligit, eligimus, eligitis, eliguntF

deriva).es I

imperfeito indicativo 7eligebam, eligebas, eligebat, eligebamus, eligebatis,

eligebant8F

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imperfeito subjuntivo 7eligam, eligas, eligat, eligamus, eligatis, eligant8F

futuro do presente 7eligam, eligas, eligat, eligamus, eligatis, eligant8

'ret6rito perfeito indicativo/ elegi, elegisti, elegit, elegimus, elegitis, elegeruntF

deriva).es I

mais (ue perfeito indicativo 7elegeram, elegeras, elegerat, elegeramus, elegeratis,

elegerant8F

mais (ue perfeito subjuntivo 7elegissem, elegisses, elegisset, elegissemus,

elegissetis, elegissent8

0upino/ electumF

deriva).es /

electus sum 7eu fui eleito8, electus eram 7eu fora eleito8F electus sim 7eu ten$a sido

eleito8

O0/ +os tempos compostos, conjuga-se com o auxlio do verbo esse 7ser8

=ste paradigma 6 apenas para ilustrar o (ue disse acima O desenvolvimento deste

assunto passa a ser muito complexo para os limites a (ue nos propomos nestas

simplificadas anota).es ! sua visualiCa)*o numa tabela 6 bem mais intuitiva

LIÇÃO VIRTUAL N. 6"

6". O MODO SUB8UNTIVO DOS VERBOS

+o modo indicativo, os verbos exprimem a a)*o ou o estado do sujeito de forma

direta +o modo subjuntivo, os verbos designam esta a)*o ou estado de forma

indireta essarte, o presente do subjuntivo pode expressar um desejo ou exprimiruma exorta)*oF o imperfeito do subjuntivo assinala uma condi)*o

O subjuntivo dos verbos, em português e em latim, 6 regido geralmente por uma

preposi)*o 'or exemplo/ #5 I (ue, para (ue, a fim de (ueF pode tamb6m vir

acompan$ado de uma interjei)*o, por exemplo, #5"+! I oxal&, (uando se trata

de express.es positivas #sa-se += 7(ue n*o, para (ue n*o8 (uando se trata de

uma express*o negativa

Observemos o exemplo do verbo =00= 70=3, =05!38 +o modo subjuntivo, temos/

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PRESENTEIMPERFEITO0im 7seja8=ssem 7estivesse80is 7sejas8=sses

7estivesses80it 7seja8=sset 7estivesse80imus 7sejamos8=ssemus 7estivessemos80itis

7sejais8=ssetis 7estiv6sseis80int 7sejam8=ssent 7estivessem84! O SUB8UNTIVO

EN/UANTO DESE8O, OU SUB8UNTIVO OPTATIVO

=xemplos/

#t felix sim I 'ara (ue eu seja feliC

#t felices simus I 'ara (ue sejamos feliCes

#tinam felix sis I Oxal&, sejas feliC

+e Ggrotus sim I Xue eu n*o fi(ue doente

"gnavi ne simus I 'ara (ue n*o sejamos covardes

! O SUB8UNTIVO EN/UANTO EXORTAÇÃO

=xemplos/

!mici, lGti simus I !migos, sejamos alegres

ilites, ignavi ne sitis I 0oldados, n*o sejais covardes

iscipuli, ne piger, sed seduli sitis I !lunos, n*o sejais pregui)osos, mas diligentes

! O SUB8UNTIVO EN/UANTO CONDIÇÃO

O0/ +o latim, o futuro condicional ou futuro do pret6rito se confunde com o

imperfeito do subjuntivo, portanto, essem significa tanto eu estivesse como eu

estaria, eu fosse ou eu seria

=xemplos/

Aontentus essem si aria sana esset I 0eria 7ficaria8 contente se aria estivesse

s*

agistri contenti essent se discipuli seduli essent I Os mestres seriam 7ficariam8

feliCes se os alunos fossem aplicados

0i semper diligenti essetis, patres vestri lGti essent I 0e v<s sempre fosseis

diligentes, vossos pais ficariam alegres

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'uer orat ut pater ejus mox sanus sit I O menino ora para (ue o pai dele em breve

esteja s*o

=! O MODO SUB8UNTIVO NAS /UATRO CON8UGAÇÕES

64. CON8UGAÇÃO 9 AREPRESENTEIMPERFEITO H CONDICIONAL!mem 7eu ame8!marem 7eu amasse ou

amaria8!mes 7tu ames8!mares 7tu amasses ou amarias8!met 7ele_ela ame8!maret

7ele_ela amasse ou amaria8!memus 7n<s amemos8!maremus 7n<s am&ssemos ou

amaramos8!metis 7v<s ameis8!maretis 7v<s am&sseis ou amareis8!ment

7eles_elas amem8!marent 7eles_elas amassem ou amariam824. CON8UGAÇÃO 9

ERE ('1!

PRESENTEIMPERFEITO H CONDICIONALoneam 7eu avise8onerem 7eu avisasse

ou avisaria8oneas 7tu avises8oneres 7tu avisasses ou avisarias8oneat

oneretoneamusoneremusoneatisoneretisoneantonerent34.CON8UGAÇÃO 9 ERE (5$$!

PRESENTEIMPERFEITO H CONDICIONAL4egam 7eu leia84egerem 7eu lesse ou

leria84egas 7tu leias84egeres 7tu lesses ou

lerias84egat4egeret4egamus4egeremus4egatis4egeretis4egant4egerent"4.

CON8UGAÇÃO 9 IRE

PRESENTEIMPERFEITO H CONDICIONAL!udiam 7eu ou)a8!udirem 7eu ouvisse ou

ouviria8!udias 7tu ou)as8!udires 7tu ouvisses ou

ouvirias8!udiat!udiret!udiamus!udiremus!udiatis!udiretis!udiant!udirent!lguns

exemplos/'atrem et matrem amemus I !memos pai e m*e

eus dixit ut amaremus patrem et matrem I eus disse (ue am&ssemos pai e

m*e

'uer secat alas avium ne volent I O menino corta as asas das aves para (ue n*o

voem

#tinam $odie vocem ejus audiatisY I Oxal&, $oje ou)ais a voC deleY

Y#t dirigat pedes nostros in viam pacis I Y 'ara (ue dirija nossos p6s no camin$o

da paC

LIÇÃO VIRTUAL N. 6*

6*. EXPLICAÇÕES GERAIS SOBRE OS AD8ETIVOS NA LÍNGUA LATINA

AD8ETIVOS DE PRIMEIRA CLASSE E DE SEGUNDA CLASSE

Os adjetivos em latim s*o divididos em duas classes, para fins de en(uadramento

nas declina).es !ssim, os adjetivos (ue seguem as duas primeiras declina).es, ou

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seja, a forma feminina segue a primeira declina)*o e as formas masculina e neutra

seguem a segunda, s*o considerados adjetivos da primeira classe

=xemplos de adjetivos da 1a classe/

onus, bona, bonum I bom, boaF 7bona segue a 1a declina)*oF bonus e bonum

seguem a 2a8

'ulc$er, pulc$ra, pulc$rum I belo, belaF

ignus, a, um I digno, dignaF

Jucundus, a, um I alegreF

4iber, libera, liberum I livreF

Os adjetivos (ue seguem a terceira declina)*o em todas as suas formas s*o

considerados de segunda classe =stes adjetivos podem ser uniformes, biformes ou

triformes, dependendo de terem uma >nica forma para todos os gêneros, ou de

terem a mesma forma para o masculino e o feminino e uma outra forma para o

neutro ou ent*o terem uma forma para cada gênero

=xemplos de adjetivos uniformes/

0apiens, sapientis I s&bioF

Velox, velocis I veloC I assumem a mesma forma no masculino, no feminino e no

neutroF

=xemplos de adjetivos biformes/

Aommunis, commune I comumF 7a primeira forma corresponde ao masculino efemininoF a outra 6 o neutro8

civilis, civile I civilF

Omnis, omne I todo, toda

=xemplos de adjetivos triformes/

Aeleber, celebris, celebre I c6lebre, famosoF 7masculino, feminino e neutro8

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5errester, terrestris, terrestre I terrestre

CASOS ESPECIAIS

1 I Os particpios presentes dos veerbos em latim terminam sempre em ns e s*o

conjugados como adjetivos de segunda classe, seguindo a terceira declina)*o

=xemplos/

ocens, docentis I docente, a(uele (ue ensinaF

iscens, discentis I discente, a(uele (ue aprendeF

4aborans, laborantis I a(uele (ue trabal$a, o trabal$adorF

icens, dicentis I diCente, a(uele (ue diCF

ormiens, dormientis I a(uele (ue dorme

2 I Xuase sempre, os adjetivos desta classe s*o empregados tamb6m como

substantivos

N I !o adjetivo empregado na forma neutra plural, desacompan$ado de

substantivo, na tradu)*o para o português, faC-se necess&rio acrescentar a palavra coisa, (ue em latim fica subentendida

=xemplos/

Omnia viventia I todas 7as coisas8 vivas 7seres vivos8F

ona iuvant I 7as coisas8 boas agradamF

irabilia laudo semper I 4ouvo sempre 7as coisas8 admir&veis

LIÇÃO VIRTUAL N. 6+

6+. GRAUS DOS AD8ETIVOS NA LÍNGUA LATINA

Os adjetivos em latim admitem três graus/ o normal, o comparativo e o superlativo,

da mesma forma como se usa na lngua portuguesa ! diferen)a est& no seguinte

fato/ em português, ao mudar de grau, o adjetivo em geral n*o muda de forma,

recebendo apenas algumas palavras complementares

=xemplos dos graus dos adjetivos/

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Mrau normal/ O fil<sofo 6 s&bio

Mrau comparativo/ O fil<sofo 6 mais s&bio do (ue o agricultor

Mrau superlativo/ O fil<sofo 6 o mais s&bio de todos os $omens

Aonforme se observa, o adjetivo s&bio n*o sofreu nen$uma altera)*o m<rfica,

recebendo o acr6scimo do adv6rbio mais para indicar a mudan)a de grau =m

latim, por6m, o pr<prio adjetivo sofrer& modifica).es

FORMAÇÃO DO GRAU COMPARATIVO EM LATIM

! passagem dos adjetivos para o grau comparativo em latim se faC com o

acr6scimo do sufixo "O3 para o marculino e feminino, e "#0E para o neutro O

procedimento para adicionar este sufixo 6 o mesmo adotado para mudan)a dasdesinências nas declina).es dos diversos casos, conforme j& foi explicado

anteriormente, ou seja, encontra-se o radical da palavra no genitivo singular e

acrescenta-se a termina)*o ior ou ius, de acordo com o caso

=xemplos/

O adjetivo pulc$er, pulc$ra, pulc$rum 7belo, bela8 segue a segunda declina)*o

7pulc$er, pulc$ri8

+o caso do grau comparativo 7mais belo, mais bela8, torna-se pulc$rior 7masculino

e feminino8 e pulc$rius 7neutro8

O adjetivo jucundus, a, um 7alegre8 segue a segunda declina)*o 7jucundus,

 jucundi8

'ara formar o grau comparativo 7mais alegre8 transforma-se em jucundior

O adjetivo sapiens 7s&bio, s&bia8 segue a terceira declina)*o 7sapiens, sapientis8

+a forma)*o do grau comparativo fica sapientior 7mais s&bio8

FORMAÇÃO DO GRAU SUPERLATIVO EM LATIM

Os adjetivos s*o lan)ados no grau superlativo com o acr6scimo da termina)*o

 issimus, issima, issimum, para o masculino, feminino e neutro, respectivamente

=m português, admitem-se duas modalidades do grau superlativo/ o sint6tico

7felicssimo8 e analtico 7o mais feliC8F por6m, em latim, os adjetivos no grau

superlativo têm sempre a forma sint6tica

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=xemplos/

Mravis I gravissimus, gravissima, gravissimum 7masculino, feminino e neutro8

Jucundus I jucundissimus, jucundissima, jucundissimum

0apiens I sapientissimus, sapientissima, sapientissimum

Outros exemplos de graus comparativo e superlativo/

Velox, velocis 7veloC8 I velocior 7comparativo8 I velocissimus 7superlativo8

Aeleber, celebris 7c6lebre, famoso8 I celebrior 7comparativo8 I celebrissimus

7superlativo8

+obilis, nobilis 7nobre8 I nobilior 7comparativo8 I nobilissimus 7superlativo8

Welix, felicis 7feliC8 I felicior 7comparativo8 I felicissimus 7superlativo8

0anctus, sancti 7santo8 I sanctior 7comparativo8 I sanctissimus 7superlativo8

CASOS ESPECIAIS

1 I Os adjetivos terminados em erQ no masculino, adotam a termina)*o errimusem veC de issimus no superlativo

=xemplos/

'ulc$er I pulc$rior 7comparativo8 I pulc$errimus 7superlativo8

+iger I nigrior 7comparativo8 I nigerrimus 7superlativo8

2 !lguns adjetivos terminados em ilis faCem o superlativo com limus

=xemplos/

Wacilis, facilis 7f&cil8 I facilior 7comparativo8 I facillimus 7superlativo8 O0/ dobra a

letra 4

Bumilis, $umilis 7$umilde8 I $umilior 7comparativo8 I $umillimus 7superlativo8

N !lguns adjetivos têm forma)*o irregular dos graus comparativo e superlativo, tal(ual em português

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=xemplos/

onus 7bom8 I melior 7mel$or8 I optimus 7<timo8

alus 7mau8 I pejor 7pior8 I pessimus 7p6ssimo8

agnus 7grande8 I major 7maior8 I maximus 7m&ximo8

'arvus 7pe(ueno8 I minor 7menor8 I minimus 7mnimo8

O latim 6 um idioma pr<digo em exce).es, isto ocorre tamb6m na forma)*o dos

graus dos adjetivos 'ortanto, al6m dos casos especiais citados, $& ainda diversos

outros (ue podem ser encontrados nas boas gram&ticas e (ue deixam de ser

mencionados a(ui em virtude da pr<pria natureCa elementar destes apontamentos

APLICAÇÃO PRTICA DOS GRAUS DOS AD8ETIVOS NA CONSTRUÇÃO DE

FRASES

1a situa)*o/ compara)*o entre duas pessoas +este caso, usa-se a conjun)*o

comparativa (uam, colocando-se a segunda palavra no mesmo caso da primeira

=xemplos/

'edro 6 mais s&bio do (ue o irm*o I 'etrus est sapientior (uam frater

O fil$o 6 mais rico do (ue o pai I Wilius est divitior (uam pater

2a situa)*o/ compara)*o entre duas (ualidades +este caso, usa tamb6m a

conjun)*o (uam e a segunda (ualidade tamb6m fica no comparativo

=xemplo/

'edro 6 mais s&bio do (ue rico I 'etrus est sapientior (uam divitior

Na situa)*o/ superlativo relativo Xuando o superlativo tamb6m se refere a outras

pessoas ou (ualidades, o segundo termo pode ir para o genitivo ou para o ablativo

com ex ou para o acusativo com inter

=xemplo/

Wrancisco 6 o mais $umilde dos $omens ! tradu)*o pode ser/

Wranciscus est $umillimus $ominum 7$ominum I genitivo plural de $omo, $ominis8

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Wranciscus est $umillimus ex $ominibus 7$ominibus I ablativo plural de $omo,

$ominis8

Wranciscus est $umillimus inter $omines 7$omines I acusativo plural de $omo,

$ominis8

EXEMPLOS E EXERCÍCIOS

o (ue j& apresentamos at6 a(ui, conclui-se (ue o DcasoE indica a fun)*o sint&tica

da palavra na frase Vejamos alguns exemplos !nalisemos a frase seguinte/

!X#"4! VO4!5 7pron>ncia/ &(uila v<lat8, 5eremos/

a(uila, ae I substantivo da 1a eclina)*o 7&guia8

volat I Na pessoa singular do verbo DvolareE 7voar8 5radu)*o/

! `M#"! VO! +ote (ue, em latim, n*o $& artigos, mas na tradu)*o deve-se

colocar +o caso, poderia ser tamb6m #! `M#"! VO!, mas em algumas situa).es

n*o se pode trocar o artigo sem causar algum conflito

!gora, uma pergunta cl&ssica/ (uem voaQ 3esposta/ a &guia, portanto, &guia 6

sujeito e sendo sujeito, fica no caso nominativo

Outro exemplo/ !X#"4! B!=O 7pron>ncia/ &(uilam $&beo8, 5eremos/

a(uila, ae I substantivo da 1a eclina)*o 7&guia8

$abeo I 1a pessoa singular do verbo D$abereE 7ter8 5radu)*o/

=u ten$o a &guia 7ou uma &guia8

!gora, vamos ;s perguntas/ 1 (uem tem a &guiaQ 3esposta/ eu 7sujeito oculto8F 2o (ue eu ten$oQ 3esposta/ a &guia 7uma &guia8 7objeto direto do verbo ter8

'ortanto, sendo &guia objeto direto, vai para o caso acusativo, mudando sua

desinência ou termina)*o para Da(uilamE

ais um exemplo/ !4! !X#"4 7R!4! !X#"4!=8 7pron>ncia/ &la &(uile$8 Aolo(uei

este $ no final para lembrar (ue o e n*o deve ser pronunciado como i 5eremos/

a(uila, ae 7explicado acima8

ala, ae I substantivo da 1a eclina)*o 7asa8 5radu)*o/

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! !0! ! `M#"! ! express*o Dda &guiaE 6 um complemento restritivo de DasaE,

regido pela preposi)*o DdeE 'or isso, fica no caso genitivo 7a(uilae8, en(uanto DalaE 

permanece no caso nominativo 7forma original8

=xamine agora a seguinte frase/

!4! !X#"4!= V"=O 7pron>ncia/ &lam &(uile$ vdeo8

0endo DvideoE a 1a pessoa singular do verbo DvidereE 7ver8, diremos (ue a tradu)*o

ser&/

=# V=JO ! !0! ! `M#"! 'or (ueQ Vamos ;s perguntas cl&ssicas/

pergunta 1 I (uem vêQ 3esposta/ eu 7sujeito oculto8F

pergunta 2 I o (ue eu vejoQ 3esposta/ a asa 7objeto direto8F

pergunta N I asa de (uemQ 3esposta/ da &guia 7complemento restritivo8F

'ortanto/

eu I sujeito oculto, pode at6 ser omitido na tradu)*oF

asa I objeto direto, vai para o caso acusativo 7alam8F

da &guia I complemento restritivo, vai para o caso genitivo 7a(uilae8

! ttulo de fixa)*o, propon$o os seguintes exerccios inspirados nos exemplos

acima/

Wa)a a tradu)*o e a an&lise sint&tica das frases seguintes/

Babeo mensam et cat$edram

3osa pulc$ra est

'uella $abet rosam pulc$ram

Video puellam et rosam

!via puellae cantat

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'uella dat rosam aviae

Bistoria magistra vitG est

Mloss&rio auxiliar/

0ubstantivos I mensa 7mesa8, cat$edra 7cadeira8, pulc$ra 7bela8, puella 7garota8,

avia 7av<8, magistra 7mestra8F

Verbos I est 768, $abet 7tem8, cantat 7canta8, dat 7d&8

BIBLIOGRAFIA:

=3M=, ami*o et alii, !rs 4atina I Aurso 'r&tico da 4ngua 4atina, =ditora VoCes,

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M!3A"!, Janete , "ntrodu)*o ; 5eoria e 'r&tica do 4atim, =ditora #n, 1N

Z=+O+", M, Mram&tica 4atina, =ditorial iss.es 7'orto8, 1P

WortaleCa, 2@N2@@2