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Livro gospl
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Uma publicao da Igreja Batista da Lagoinha
1 Edio: novembro/2014
Transcrio:
Else Albuquerque
Copidesque:
nicibel Silva
Reviso:
Adriana Santos
Capa e Diagramao:
Junio Amaro
5Introduo
Conhecer Deus no saber fatos sobre Ele. A Palavra diz que conhecer Deus ter intimi-dade, relacionamento com Ele. E na Primeira Carta de Joo encontramos pelo menos oito testes que provam se realmente algum co-nhece a Deus.
Como podemos conhecer mais de Deus? Conhecer Deus verdadeiramente, envolve compromisso de obedecer a Deus e Sua Pala-vra. Ns fomos criados para fazermos as obras de Deus conforme descrito em Efsios 2.10: Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus
6para boas obras, as quais Deus de antemo pre-parou para que andssemos nelas. A vontade de Deus que o conheamos, faz parte do pla-no de Deus continuar a se revelar para o mun-do. Porm nossa responsabilidade viver a f que necessria para conhecer Deus. Sigamos em conhecer mais e mais de Deus.
A Palavra diz em Mateus 5.13-14 que somos sal da terra, e que por meio de ns outros tam-bm venham a conhec-Lo, servindo e sendo sal e luz nesta Terra. Conhecer Deus uma aventura maravilhosa na presena Dele, po-der trilhar o caminho da verdade descrita na Sua Palavra e encontrar descanso e refgio em Seus braos.
A Palavra diz:Conheamos e prossigamos em conhecer o Senhor (Oseias 3.6).
Nesta mensagem vou explanar sobre a bus-ca pelo conhecimento de Deus. Vou mostrar alguns princpios daqueles que conhecem a Deus. Boa leitura!
71- SE GuArdAMoS
oS SEuS MAndAMEntoS
1 Joo, captulo 2, versos 3 a 6 dizem assim:Ora, sabemos que o temos conhecido por
isto: se guardamos os seus mandamentos. Aque-le que diz: Eu o conheo e no guarda os seus mandamentos mentiroso, e nele no est a verdade. Aquele, entretanto, que guarda a sua
8palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aper-feioado o amor de Deus. Nisto sabemos que es-tamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve tambm andar assim como ele andou.
O primeiro princpio : Se guardamos os Seus mandamentos. Deus no nos manda guardar sugestes, conselhos, mas manda-mentos.
A vida crist muito simples. Os problemas muitas vezes criados pelo homem na prpria vida e na de outras pessoas por falta do co-nhecimento de Deus. Todo drama que aflige nosso corao por que no conhecemos a Deus verdadeiramente. Relacionamentos des-trudos; filhos rebeldes; a escravido s coisas materiais, o amor ao dinheiro, s coisas deste mundo, tudo isso acontece por que falta aos fi-lhos de Deus o conhecimento do Pai. Falta uma vida de intimidade com o Senhor. S podemos ter intimidade com quem conhecemos. Pois assim no h mscaras, no preciso provar nada para ningum, podemos mostrar quem realmente somos. So os de casa que nos
9conhecem de verdade, sabem quem somos quando estamos felizes ou tristes. E Deus dese-ja ser da nossa casa, ele deseja sentar e comer conosco, e nos chama a conhec-lo, a abrirmos a porta do nosso corao para que Ele entre, sonde, nos cure, e possa nos direcionar aos ca-minhos de vida e no de morte. Eis que estou porta e bato; se algum ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa cearei com ele, e ele, comigo (Apocalipse 3.20).
Jesus o nosso exemplo a ser seguido. A nossa f no teoria ou um conjunto de dou-trinas, mas o nosso relacionamento, nossa intimidade com o Senhor. E relacionamento com Deus significa permanecer nele, seguir o exemplo de Jesus, Ele o nosso modelo. Jesus disse: Se algum me ama, meu Pai o amar e viremos para ele e faremos nele morada (Joo 14.23). Muitos buscam a visitao do Senhor, mas o propsito de Deus morar, permanecer em ns.
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2- SE AMAMoS o noSSo IrMo
Em Joo, captulo 13, verso 34 diz assim: Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que tam-bm vos ameis uns aos outros. A caracterstica que precisa exalar em um cristo a graa do amor.
Joo falava no de um amor baseado em ri-tuais mecnicos, costumes e tradio, mas de
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amar como Jesus amou. E o conhecimento de Deus traz a verdade e o amor dele para nossa vida. Quando conhecemos a Deus aprende-mos a refletir mais do amor Dele para o nosso prximo. A falta do conhecimento de Deus que destri todas as coisas, que quebra relacio-namentos, gerando dor.
1 Joo, captulo 2, verso 7 a 11 diz assim: Amados, no vos escrevo mandamento
novo, seno mandamento antigo, o qual, desde o princpio, tivestes. Esse mandamento antigo a palavra que ouvistes. Todavia, vos escrevo novo mandamento, aquilo que verdadeiro nele e em vs, porque as trevas se vo dissipando, e a ver-dadeira luz j brilha. Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmo, at agora, est nas trevas. Aquele que ama a seu irmo permanece na luz, e nele no h nenhum tropeo. Aquele, porm, que odeia a seu irmo est nas trevas, e anda nas trevas, e no sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos.
Jesus nos ensinou o princpio do amor da maneira mais linda, ele se identificou conosco,
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vindo ao mundo como homem, sentindo o que sentimos. A Palavra diz que Jesus foi tentado em tudo como somos tentados, mas no cometeu pecado, Ele foi homem, encarnado e amou aqueles que ningum podia amar, os excludos, os doentes, os pecadores. E deu a vida por todos, independente de raa, cor, estado civil, Ele morreu na cruz, pagando um alto preo de cruz para que fssemos feitos justia de Deus, tornando-nos filhos de Deus. No h amor maior! E esse amor sem reservas, sem acepes que Jesus nos exemplificou por meio da sua vida, e Ele o mesmo, continua nos amando e deseja em seu corao que faamos o mesmo pelo nosso prximo. Por isso, quando conhecemos a Deus, o amor natural em ns. Ns amamos por que Ele nos amou primeiro.
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3 SE no AMAMoS o
Mundo
1 Joo 2, versos 15 ao 17: No ameis o mundo nem as coisas que h no
mundo. Se algum amar o mundo, o amor do Pai no est nele; porque tudo que h no mundo, a concupiscncia da carne, a concupiscncia dos olhos e a soberba da vida, no procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscncia; aquele, porm,
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que faz a vontade de Deus permanece eterna-mente.
A palavra mundo, que a palavra grega cosmos, tem muitos significados, mas eu que-ro resumir todos eles em apenas trs, para que possa entender.
O primeiro significado da palavra cosmos o mundo material, como um sistema criado por Deus. Vejamos o que Jesus disse em Ma-teus, captulo 25, verso 34: [...]; ento, dir o Rei aos que estiverem sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos est preparado desde a fundao do mundo. Que mundo este? O mundo no qual vivemos, o planeta Terra, cosmo, que significa este mundo com montanhas, rios, mares.
Mas O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do cu e da terra, no habita em santurios feitos por mos huma-nas (Atos 17.24).
Deus no habita no mundo, em templos fei-tos por mos humanas, mas Jesus orou assim: No peo que os tires do mundo, e sim que os
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guardes do mal (Joo 17.15). Jesus nos ensi-nou que no devemos nos alienar no mundo, pois estamos no mundo, no entanto, no so-mos dele.
Encontramos a palavra cosmo tambm com a conotao de mundo material em Efsios, captulo 1, verso 4. Diz assim: [...] assim como nos escolheu, nele, antes da fundao do mundo, para sermos santos e irrepreensveis perante ele; e em amor [...]. Deus nos escolheu antes mes-mo que o Planeta Terra existisse, para que pu-dssemos ador-lo. A vontade de Deus que o adoremos em esprito e em verdade.
O segundo significado da palavra cosmos : raa humana cada, corrompida por Satans.
Em Joo 3, verso 16, Jesus se refere ao mun-do como a raa humana. Diz assim: Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unignito, para que todo o que nele cr no perea, mas tenha a vida eterna. Entenda: a palavra mundo, muitas vezes, se refere ao pla-neta, mas outras vezes se refere s pessoas.
Veja o que est escrito em Joo, captulo 1,
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verso 29: No dia seguinte, viu Joo a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! Jesus no tiraria o pecado do mundo material, das montanhas ou dos mares, mas das pessoas. Neste contexto, mundo, so as pessoas.
Romanos, captulo 5, verso 12 afirma o se-guinte: Portanto, assim como por um s ho-mem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim tambm a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. Este mais um exemplo de mundo com significado de raa humana.
O terceiro significado que temos para a pa-lavra cosmos um sistema de valores estabe-lecida por Satans, como vemos em Joo, ca-ptulo 15, verso 19. Jesus diz aos discpulos e a ns: Se vs fsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, no sois do mundo, pelo contrrio, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia.
Nesse verso, mundo um sistema de valores. Se pertencssemos a esse sistema, o mundo
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nos amaria, mas como no pertencemos a ele, porque Jesus nos escolheu, o mundo nos odeia.
s vezes no sabemos o porqu de uma pessoa nos odiar pelo simples fato de sermos crentes em Jesus Cristo. Porque no compactu-amos com este sistema do mundo, com os va-lores estabelecidos por Satans. Somos povo separado, somos templo do Esprito Santo.
Em Joo 17, versos 14 e 15, Jesus Cristo ora e diz assim: Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles no so do mun-do, como tambm eu no sou. No peo que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Ns vivemos dentro desse sistema do mundo e Jesus faz uma orao para que Deus nos livre do mal. Ele quer blindar a nossa vida para no sermos contaminados por esse sistema que leva morte e destruio.
Tiago escreveu para crentes, mas existem aqueles ainda novos na f que no tm um bom nvel de entendimento do que ele disse. Tiago captulo 4, versculo 4: Infiis,
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no compreendeis que a amizade do mundo inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
Muitas pessoas se renderam a esse sistema. Algumas mulheres, por exemplo, acreditam que para serem aceitas precisam ser extrema-mente magras e por conta disso ficam doentes, chegando at mesmo morte. Homens que acham que para serem aceitos precisam ter v-rias mulheres e, por isso, acabam cometendo adultrio. Este um sistema estabelecido por Satans com o intuito de destruir vidas, fam-lias. Jesus disse: L est o prncipe deste mundo e ele nada tem em mim (Jo 14.30). Que possa-mos como Jesus estar no mundo, mas cheios da graa do Pai.
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SoMoS dE dEuS E o Mundo
IntEIro JAZ no MALIGno
A Palavra diz que somos de Deus e que o mundo jaz no maligno. 1 Joo, captulo 5, os versos 11 a 19 dizem assim:
E o testemunho este: que Deus nos deu a
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vida eterna; e esta vida est em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem no tem o Filho de Deus no tem a vida. Estas coisas vos escrevi, a vs que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna. E esta a confiana que temos nele, que se pedirmos algu-ma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve e, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que j alcanamos as coisas que lhe te-mos pedido. Se algum vir seu irmo cometer um pecado que no para morte, pedir, e Deus lhe dar a vida para aqueles que no pecam para a morte. H pecado para morte, e por esse no digo que ore. Toda injustia pecado; e h peca-do que no para a morte. Sabemos que todo aquele que nascido de Deus no vive pecan-do; antes o guarda aquele que nasceu de Deus, e o Maligno no lhe toca. Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno. Sabemos tambm que j veio o Filho de Deus, e nos deu entendimento para conhecermos aque-le que verdadeiro; e ns estamos naquele que verdadeiro, isto , em seu Filho Jesus Cristo. Este
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o verdadeiro Deus e a vida eterna. Filhinhos, guardai-vos dos dolos (grifo meu).
E em 1 Joo, captulo 2, verso 13: Pais, eu vos escrevo, porque conheceis aquele que existe desde o princpio. Jovens, eu vos escrevo, porque tendes vencido o Maligno.
Pai e jovem nessa passagem no tem uma conotao de idade, mas se refere caminhada na f, ou seja, aquele que comea como uma criana, torna-se jovem e depois maduro na f.
H uma trindade maligna (se pudermos fa-lar assim), a carne, o mundo e o diabo, que se ope ao Deus Triuno, Pai, Filho e Esprito Santo.
A carne se ope ao Esprito, como vemos em Glatas, captulo 5, verso 13 a 25, que diz assim:
Porque vs, irmos, fostes chamados li-berdade; porm no useis da liberdade para dar ocasio carne; sede, antes, servos uns dos ou-tros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um s preceito, a saber: Amars o teu prximo como a ti mesmo. Se vs, porm, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que no sejais
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mutuamente destrudos. Digo, porm: andai no Esprito e jamais satisfareis concupiscncia da carne. Porque a carne milita contra o Esprito, e o Esprito, contra a carne, porque so opostos entre si; para que no faais o que, porventura, seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Esprito, no estais sob a lei. Ora, as obras da carne so conhecidas e so: prostituio, impureza, lasc-via, idolatria, feitiarias, inimizades, porfias, ci-mes, iras, discrdias, dissenses, faces, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a es-tas, a respeito das quais eu vos declaro, como j, outrora, vos preveni, que no herdaro o reino de Deus os que tais coisas praticam. Mas o fruto do Esprito : amor, alegria, paz, longanimidade, be-nignidade, bondade, fidelidade, mansido, do-mnio prprio. Contra estas coisas no h lei. E os que so de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixes e concupiscncias. Se vivemos no Esprito, andemos tambm no Esprito. No nos deixemos possuir de vanglria, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros (grifo meu).
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H uma luta espiritual dentro ns. A carne, esse princpio da alma em nossa vida, se ope ao esprito e o Diabo se ope ao Filho de Deus.
Joo fala sobre trs coisas que se opem ao Esprito.
- A CONCUPISCNCIA DA CARNE1 Joo 3, verso 8 diz assim:Aquele que pra-
tica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princpio. Para isto se mani-festou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.
O mundo, o sistema do mundo, se ope ao Pai, como lemos em 1 Joo, 2, verso 15, que diz assim: No ameis o mundo nem as coisas que h no mundo. Se algum amar o mundo, o amor do Pai no est nele [...].
Do verso 16 ao 17 Joo disse sobre a concu-piscncia da carne:
[...] porque tudo que h no mundo, a concu-piscncia da carne, a concupiscncia dos olhos e a soberba da vida, no procede do Pai, mas pro-cede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como
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a sua concupiscncia; aquele, porm, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.
O que a concupiscncia da carne? um desejo ardente, incontrolvel do corpo que alimentado pelas trevas. Deus nos criou com um corpo perfeito, com instintos naturais, mas quando o pecado entrou na vida do homem, o corpo foi desfigurado e os instintos normais tornaram-se concupiscncia.
- A CONCUPISCNCIA DOS OLHOSA concupiscncia dos olhos um desejo ar-
dente da alma. As necessidades fsicas so dife-rentes dos desejos; desejo fruto da cobia e da inveja daquilo que pertence ao outro.
- A SOBERBA DA VIDAJoo refere-se ainda sobre a soberba da
vida, que o orgulho, a ostentao de coisas materiais, a segurana no dinheiro, a confiana em si mesmo. As coisas do mundo nada mais so do que uma expresso do que este sistema tem para oferecer.
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A Palavra diz: No ameis o mundo. Queri-do(a), no pecado sentirmos prazer em algu-ma coisa, mas torna-se um problema quando supervalorizamos algo a ponto de ficarmos abatidos e tristes quando nos falta. O amor ao dinheiro, s coisas materiais ou mesmo a idea-lizao de um dolo, seja um time, at mesmo um artista. Deus o primeiro em nosso cora-o. Isso significa que no devemos ser solid-rios s coisas que so contra os princpios da Palavra de Deus, da vontade de Deus para ns. O mundo jaz no maligno, muitas so as atitu-des que entristecem o corao de Deus, mas no podemos ser coniventes com situaes que no com condizem com a Verdade que pregamos. Um exemplo disso sermos soli-drios a situaes absurdas como o fato de o governo brasileiro dar aulas de ingls para as prostitutas, para que pudessem saber como tratar bem os clientes durante a Copa do Mun-do. No podemos amar o sistema do mundo. A glria deste mundo passa.
J tenho quase 66 anos e nunca tinha
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assistido a um jogo num estdio de futebol, mas na Copa do Mundo, no dia do jogo do Brasil com a Colmbia, Renata e eu ganhamos ingressos para irmos assistir ao jogo e fomos ao estdio do Mineiro. Vestimos camisas amarelas, bons escritos Joo 3.16. Mas fiquei assustado em como as pessoas gritavam palavres! Para mim era como estar em uma carvoaria, no h como no se sujar.
Refletimos aquilo que amamos. Podemos gostar de futebol, torcer por um time que ama-mos, mas o que no podemos transform-lo em um dolo. O dolo pode tomar o lugar de Deus na nossa vida. Temos aprendido que ou Jesus o primeiro em nossa vida ou Ele nunca ser o segundo. Respondeu-lhe Jesus: Amars o Senhor, teu Deus, de todo o teu corao, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento (Ma-teus 22.37).
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4 - SE PErMAnECEMoS no EVAnGELHo
1 Joo, captulo 2, versos 18 ao 23: Filhinhos, j a ltima hora; e, como ouvistes
que vem o anticristo, tambm, agora, muitos anticristos tm surgido; pelo que conhecemos que a ltima hora. Eles saram de nosso meio; entretanto, no eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse
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manifesto que nenhum deles dos nossos. E vs possus uno que vem do Santo e todos tendes conhecimento. No vos escrevi porque no saibais a verdade; antes, porque a sabeis, e porque mentira alguma jamais procede da verdade. Quem o mentiroso, seno aquele que nega que Jesus o Cristo? Este o anticristo, o que nega o Pai e o Filho. Todo aquele que nega o Filho, esse no tem o Pai; aquele que confessa o Filho tem igualmente o Pai.
No verso 19 de 1 Joo 2 diz: Eles saram do nosso meio. No nosso meio no a igreja A, B ou C. Muitos querem especificar, fazendo acep-es de igrejas, mas o meio a que se refere a passagem o no contexto da Igreja de Cristo, o Corpo de Cristo. Somos Noiva do Senhor.
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5- SE PrAtICAMoS A
JuStIA
Vejamos o que diz 1 Joo, captulo 2, versos 28 e 29:
Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos con-fiana e dele no nos afastemos envergonhados na sua vinda. Se sabeis que ele justo, reconhecei tambm que todo aquele que pratica a justia nascido dele.
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Isto um teste: praticar a justia. E para praticarmos a justia, temos que nos ver como justos. A Palavra diz que: Aquele que no co-nheceu pecado se fez pecado por ns; para que, nele, fssemos feitos justia de Deus (2 Corntios 5.21). Na cruz Jesus assumiu nossos pecados para que, por meio dele, Jesus, hoje, voc e eu pudssemos ser justos. Ele nos justificou pela sua graa. No podemos alcanar a justia por nossos mritos, mas pela graa. Hoje temos a oportunidade, a liberdade de chegarmos dian-te de Deus como justos, sem nenhum com-plexo de culpa ou acusao por causa do ato declaratrio do Senhor que nos faz justos. A prtica da justia fruto do novo nascimento.
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6 - SE PurIFICAMoS A nS MESMoS
1 Joo 3, versos de 1 a 3 dizem: Vede que grande amor nos tem concedido o
Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razo, o mundo no nos conhece, porquanto no o conheceu a ele mesmo. Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda no se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se
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manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de v-lo como ele . E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperana, as-sim como ele puro.
Amado(a), o santo no aquele que nunca se suja, mas o que sempre se limpa. Um cristo no tem multido de pecados; podemos pas-sar um dia inteiro sem pecar, at dias, um ms sem pecar, porque pecar uma escolha.
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7: SE no VIVEMoS nA PrtICA do
PECAdo
O captulo 3 de 1 Joo, do verso 4 ao 10 diz assim:
Todo aquele que pratica o pecado tambm transgride a lei, porque o pecado a transgresso da lei. Sabeis tambm que ele se manifestou para tirar os pecados, e nele no existe pecado. Todo
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aquele que permanece nele no vive pecando; todo aquele que vive pecando no o viu, nem o conheceu. Filhinhos, no vos deixeis enganar por ningum; aquele que pratica a justia justo, as-sim como ele justo. Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princpio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo. Todo aquele que nascido de Deus no vive na prtica de pecado; pois o que permanece nele a divina semente; ora, esse no pode viver pecando, por-que nascido de Deus. Nisto so manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que no pratica justia no procede de Deus, nem aquele que no ama a seu irmo.
A causa do pecado no mundo veio deste ato cometido por nossos primeiros pais, com suas consequncias transmitidas posteridade. Pecado transgresso, deslealdade para com Deus, o que causa culpa, sentimento de dvida, medo. O medo um contraste ao temor de Deus, ao contrrio do que muitos pensam, medo no temor. O pecado consome as
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foras, a vida, a alma, como a lepra. Tudo isso atinge seu maior grau na separao de Deus. Ser imundo durante os dias em que a praga estiver nele; imundo, habitar s; a sua habitao ser fora do arraial (Levtico 13.46). A Palavra nos ensina que ser recebido nos cus todos os que se arrependerem, por meio de Jesus Cristo, o Filho de Deus, que veio ao mundo e levou sobre si o pecado do mundo. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! (Joo 1.29).
Jesus pagou um alto preo por ns, e por meio do arrependimento em Cristo Jesus que somos salvos. Isaas 53 relata o sofrimento de Cristo 700 anos antes de sua vinda, para reden-o da humanidade, diz assim:
Quem creu em nossa pregao? E a quem foi revelado o brao do SENHOR? Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; no tinha aparncia nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse. Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o
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que padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele no fizemos caso. Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e ns o reputvamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgresses e modo pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos ns andvamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de ns todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas no abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele no abriu a boca. Por juzo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgresso do meu povo, foi ele ferido. Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustia, nem dolo algum se achou em sua boca. Todavia, ao
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SENHOR agradou mo-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, ver a sua posteridade e prolongar os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperar nas suas mos. Ele ver o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficar satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificar a muitos, porque as iniquidades deles levar sobre si. Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartir ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.
O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, por isso somos livres, salvos, sarados, jus-tificados pelo sangue de Jesus derramado ali na cruz. Um preo de cruz foi pago para que possamos viver a graa aqui na Terra.
Querido (a), no queremos entristecer o corao de Deus, pecar errar o alvo, errar o propsito de Deus para a nossa vida. Por isso, o pecado no pode ser algo comum em ns.
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Ningum que filho de Deus pratica o pecado habitualmente. Deus disse: Sede santos porque eu sou santo. Precisamos buscar a santidade.
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8 - SE noSSo CorAo no
noS ACuSA
No Captulo 3 de 1 Joo, verso 18 a 24, le-mos:
Filhinhos, no amemos de palavra, nem de lngua, mas de fato e de verdade. E nisto conhece-remos que somos da verdade, bem como, peran-te ele, tranquilizaremos o nosso corao; pois, se o nosso corao nos acusar, certamente, Deus maior do que o nosso corao e conhece todas as
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coisas. Amados, se o corao no nos acusar, te-mos confiana diante de Deus; e aquilo que pedi-mos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe agradvel. Ora, o seu mandamento este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o manda-mento que nos ordenou. E aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus, nele. E nisto conhecemos que ele permanece em ns, pelo Esprito que nos deu.
Deus maior do que nossos problemas. A Palavra diz que o corao em enganoso, preci-samos confiar na Palavra de Deus, ela a ver-dade. O corao pode deturpar a vontade de Deus para a nossa vida.
A resposta s nossas oraes depende se nosso corao no nos acusa, como diz: Ama-dos, se o corao no nos acusar, temos confian-a diante de Deus; e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus manda-mentos e fazemos diante dele o que lhe agra-dvel.
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Quando no h comunho, as oraes po-dem no ser respondidas. Diz a Palavra: Eis que a mo do Senhor no est encolhida para que no possa salvar, nem seus ouvidos agravados para no poder ouvir, mas as vossas iniquida-des fazem separao entre vs e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vs, para que no vos ouam (Is 59.1). Que tenha-mos o nosso corao sempre pronto e limpo para vivermos a vida que o Senhor tem para ns.
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ConSIdErAES FInAIS
Para que possamos viver do modo que o Se-nhor deseja, devemos reconhecer que precisa-mos do Senhor, conhecer mais de Deus, trilhar a aventura de busc-lo de todo o nosso cora-o e ter mais e mais intimidade com Ele. Que possamos dizer: Senhor, preciso de ti. Que nada seja mais precioso que o Senhor. O prazer do mundo passageiro, no levaremos nada des-te mundo, os nossos tesouros devem ser guar-dados no cu, onde estaremos com o Senhor.
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O mundo passa bem como a sua concupiscn-cia, mas o que faz a vontade de Deus permanece para sempre (1 Joo 2.17). A alegria do mundo no nos acrescenta nada.
Precisamos amar, abenoar e viver a Palavra de Deus. No importa o que voc esteja viven-do, mas que a sua orao seja sempre: Senhor, eu preciso de Ti, quero conhecer mais de Ti. Siga o exemplo de Jesus, que sempre esteve e est conectado ao Pai, a alegria Dele fazer a von-tade do Pai. Ele mesmo disse eu e o Pai somos um. O nico momento em que houve sepa-rao foi na hora da sua morte, houve trevas sobre a terra, pois naquele momento Jesus car-regava sobre si todo o pecado da humanidade (Marcos 15.33-39). Assim como Jesus precisa-mos conhecer Deus, a nossa f um relaciona-mento com Ele.
Amado(a), o conhecimento de Deus traz compaixo ao nosso corao, podemos amar como Ele amou. Quando conhecemos Deus, h temor, no h orgulho espiritual; ao orar por um irmo, no achamos que somos melhores
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do que ele, nem tampouco que a nossa igreja melhor do que a do outro. Somos povo de Deus. No somos tudo aquilo que o Senhor quer que sejamos, mas, a cada dia devemos reconhecer que precisamos Dele, nos colocar diante de Deus, dizendo: Senhor, eu no sou o que fui ontem, mas eu sei que amanh eu serei mais do que sou hoje, pela tua vontade.
Deus abenoe!
Mrcio Valado
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Uma publicao da Igreja Batista da Lagoinha
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