11
 Dimensionament o de armaduras em elementos laminares EN EN1992 1992- -2 2: 6.109 109 - Elementos Elementos de de Membrana Membrana ( (6 - ELU) ELU) Anexo Anexo F - Armaduras Armaduras de de trac ão trac ão ara ara tensões tensões 1 Eurocódigo para dimensionamento de estruturas de betão (EC2-2 e EC2-3) no no próprio próprio plano plano (EN (EN1992 1992- -1-1 1) ) Anexo Anexo LL LL - Elementos Elementos de de Casca Casca Anexo Anexo MM MM - - Esforço Esforço transverso transverso e e flexão flexão transversal transversal Paulo França

EC2-2_Elementos Laminares

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Dimensionamento de armadurasem elementos laminares

ENEN19921992--22::66..109109 -- ElementosElementos dede MembranaMembrana ((66 -- ELU)ELU)

AnexoAnexo FF -- ArmadurasArmaduras dede trac ãotrac ão parapara tensõestensões

1Eurocódigo para dimensionamento de estruturas de betão (EC2-2 e EC2-3) 

nono própriopróprio planoplano (EN(EN19921992--11--11))

AnexoAnexo LLLL -- ElementosElementos dede CascaCasca

AnexoAnexo MMMM -- EsforçoEsforço transversotransverso ee flexãoflexão transversaltransversal

Paulo França

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A utilização generalizada do cálculo automático (análise linear pelo método dos

elementos finitos) de estruturas laminares de betão armado obriga à verificação dasegurança em estados planos de tensão.

  σ Edy 

τ Edxy

τ Edxy

σ Edx 

σ Edx 

τ 

Secção 6.109: trata dos elementos de membrana

(placas) => elementos unicamente sujeitos a esforços

no próprio plano: σ σσ σ Edx , σ σσ σ Edy , ττττEdxy

2Eurocódigo para dimensionamento de estruturas de betão (EC2-2 e EC2-3) 

 

τ  Edxy

σ Edy 

A verificação da segurança nos elementos de membrana é garantida se:

A) existirem armaduras suficientes para suportar as forças de tracção

B) as forças de compressão máximas no betão forem inferiores aos valores

máximos admissíveis para o estado biaxial de tensão em análise

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A) Tracções - Hipóteses a considerar:

1) elemento plano de betão armado de espessura constante t com uma malha dearmaduras ortogonais Asx  /s e Asy  /s segundo x e y solicitado com os esforços

de placa n xx , n yy  , v 

2) o equilíbrio do elemento é estabelecido com recurso aos esforços de placa e

ao modelo de escoras-tirantes admitindo um campo uniforme decompressões inclinadas θθθθ (arbitrário) em relação a x 

v cos θ

 n yy cos θ

3Eurocódigo para dimensionamento de estruturas de betão (EC2-2 e EC2-3) 

 n xx

 n yy A sy /s

 A sx /s

 n yy

 n xx

 n xx sen θ

v  sen θ

  s  e  n         θ

 cos θ

 F sx sen θ

 F sy cos θ

θ

 

+=

+=

θ θθ θ θ θθ θ θ θθ θ 

θ θθ θ θ θθ θ θ θθ θ 

sen v n F 

v sen n sen F 

yy sy 

xx sx 

coscos

cos

+=

+=

θ θθ θ 

θ θθ θ 

tg v n F 

g v n F 

yy sy 

xx sx  cot

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As armaduras são obtidas através de:

O ângulo θθθθ que minimiza a quantidade total de armadura é obtido através de:

( )

yd 

yy xx Tot s 

yd 

sy sy 

yd 

sx sx 

tg g v n n 

A

A

A

θ θθ θ θ θθ θ +++=⇒

=

= cot,

+=

+=⇒=⇒=⇒=

 

  

 ∂

v n F 

v n F sen 

s A

yy sy 

xx sx o 

Tot s 

450 θ θθ θ θ θθ θ θ θθ θ θ θθ θ 

cos

,

4Eurocódigo para dimensionamento de estruturas de betão (EC2-2 e EC2-3) 

Estas equações surgem no anexo F sob a forma de tensões:

xx 

yy sy xx 

sx sx n v n F 

v n g e AF Se 

2

00 −=⇒−==⇒≤ θ θθ θ cot ( igual se F sy ≤ 0 )

( )tracção f 

e f 

Edy 

Edx 

Edxy 

tdy 

tdx 

Edy Edxy tdy 

Edx Edxy tdx ⇒<

−=

=

−=

−=0

0

2 σ σσ σ σ σσ σ 

σ σσ σ 

τ ττ τ σ σσ σ τ ττ τ 

σ σσ σ τ ττ τ 

'

'

'

'

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B) Força máxima de compressão F c nas bielas inclinadas :

 F sy sen θ

 F sx cos θ

v  sen θ

 n yy sen θ

θ

 sin θ

  c  o  s

        θ

 F c

θ

 n xx cos θ

v  cos θ0=−−+ θ θθ θ θ θθ θ θ θθ θ θ θθ θ  coscoscos c xx sx  F n sen v F 

( )θ θθ θ θ θθ θ  g tg v F c  cot+=

( )xx sx c  n F tg v F  −+= θ θθ θ 

5Eurocódigo para dimensionamento de estruturas de betão (EC2-2 e EC2-3) 

v F Se  c o  245 =⇒=θ θθ θ 

 

 

 

 

 

  

 +−=

 

  

 −−=⇒

−=⇒≤

2

10xx 

xx xx 

xx 

c xx 

sx n 

v n 

v v F 

n g F Se  θ θθ θ cot ( igual se F sy ≤ 0 )

Estas equações surgem no anexo F sob a forma de tensões:

( )tracção e Edx 

Edxy 

Edx cd Edxy cd  ⇒<

 

 

 

 

 

  

 +== 012

2

σ σσ σ σ σσ σ 

τ ττ τ σ σσ σ σ σσ σ τ ττ τ σ σσ σ 

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Se as duas forças forem de compressão => estado de compressão biaxial:

Secção 6.109: Indica a compressão máxima no campo de tensões no betão:

( )2

2

42v 

n n n n n F 

yy xx yy xx 

I c  +−

++

==

( )2

2

42

v n n n n 

n yy xx yy xx 

II  +−

−+

=

 n yy  2θ

 n xx

 n I  n I I 

i) Se as tensões principais são ambas de compressão:

 n yy

 n yy

 n xx n xx

 n II   n I 

 n I 

 n II 

θ

6Eurocódigo para dimensionamento de estruturas de betão (EC2-2 e EC2-3) 

( )1

1831850

2≤=

++=

II cd cd 

n n com f  α αα α 

α αα α α αα α σ σσ σ  ,,max

( )

−=

−−= 250160850850

ck 

yd 

cd cd 

com f f  ,,,max υ υυ υ υ υυ υ 

σ σσ σ 

σ σσ σ 

( ) o el el cd cd  com f  1503201 ≤−−−= θ θθ θ θ θθ θ θ θθ θ θ θθ θ υ υυ υ σ σσ σ  ,max

ii) Se pelo menos uma tensão principal é de tracção e nenhuma armadura atinge o seu

limite de cedência:

iii) Se qualquer armadura atingir o seu limite de cedência:

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Anexo LL: trata dos elementos de casca => elementos sujeitos, em geral, a

8 componentes de esforços:

- 3 componentes de esforços de placa (membrana): n Edx , n Edy , n Edxy = n Edyx

- 3 componentes de esforços de laje: m Edx , m Edy , m Edxy = m Edyx

- 2 esforços transversos: v Edx , v Edy

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A verificação da segurança nos elementos de casca pode ser efectuada recorrendo a

um modelo do tipo “sandwich” no qual são identificadas 3 camadas:

( )h 

t t h z  i s  80

2,≅

+−=

8Eurocódigo para dimensionamento de estruturas de betão (EC2-2 e EC2-3) 

As duas camadas exteriores, de espessura ts e ti , resistem aos esforços de placa e de

flexão: n Edx , n Edy , n Edxy ; m Edx , m Edy , m Edxy

A camada interior, de espessura tc , resiste aos esforços transversos: v Edx , v Edy

Cada camada exterior é tratada como um elemento de membrana e a sua verificação da

segurança igual ao anteriormente descrito (anexo LL (112))

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Os esforços de membrana nas camadas exteriores são obtidos por equilíbrio.

Camada superior:

Camada inferior:

Esforços normais e momentos flectores nas camadas exteriores:

9Eurocódigo para dimensionamento de estruturas de betão (EC2-2 e EC2-3) 

Esforços de corte de placa e momentos de torção nas camadasexteriores:

Camada superior:

Camada inferior:

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22

EdyEdxEdo v v v  +=Edx

Edytan

v o  =ϕ ϕϕ ϕ 

O esforço transverso principal , vEdo, aplicado à camada interior e a sua direcção, ϕϕϕϕo,

deverão ser avaliados do seguinte modo:

Na direcção do esforço transverso principal, o elemento de casca comporta-se como

uma viga e deverão ser aplicadas as regras de cálculo apropriadas:

- 6.2.2: elementos que não necessitam de armaduras de esforço transverso

( ) z f k C V em sen  ck l c Rd c Rd o y o x l 

3122 100/

,,cos ρ  ρρ  ρ ϕ ϕϕ ϕ  ρ  ρρ  ρ ϕ ϕϕ ϕ  ρ  ρρ  ρ  ρ  ρρ  ρ  =+=

10Eurocódigo para dimensionamento de estruturas de betão (EC2-2 e EC2-3) 

- 6.2.3: elementos que necessitam de armaduras de esforço transverso.

Neste caso, o esforço longitudinal VEdocotθθθθ resultante do modelo de

treliça aumenta os esforços de placa nas direcções x e y

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Anexo MM: trata dos esforços que surgem tipicamente nas almas de vigas em caixão.

A interacção entre o esforço transverso longitudinal e a flexão transversal poderá ser

considerada por meio do modelo do tipo "sandwich” apresentado no anexo LL

Esforços num elemento de alma: Modelo do tipo "sandwich" modificado:

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