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Ecoepidemiologia da malária em Roraima, Ecoepidemiologia da malária em Roraima, em relação ao clima e ecossistemas em relação ao clima e ecossistemas
naturais e antropizadosnaturais e antropizados
Fábio Barros (UFPE)Fábio Barros (UFPE)Simão Vasconcelos (UFPE)Simão Vasconcelos (UFPE)Mércia Arruda (FIOCRUZ)Mércia Arruda (FIOCRUZ)
Ulisses Confalonieri (FIOCRUZ)Ulisses Confalonieri (FIOCRUZ)
(IAI/LBA)(IAI/LBA)
MalariaMalaria
“Ecology” “Epidemiology”
Natural Factors
Social Factors
Disease
Diversity Diversity
Behavior (exposur
e)DemographyMedical careImmunityEnvironmental change
(Land Use/Cover)
Vector
Parasite
SpeciesGeneticsEcology
Species
GeneticsStrains
ECOSYSTEMS(vegetations, hydrology)
CLIMATE
Savanna in Roraima (I)Savanna in Roraima (I)
Savanna in Roraima (II)Savanna in Roraima (II)
Estudo entomológico e epidemiológico por Estudo entomológico e epidemiológico por 12 meses (2003-2004) em duas áreas de 12 meses (2003-2004) em duas áreas de
Roraima:Roraima:
A- projeto de colonização no sudeste (área A- projeto de colonização no sudeste (área de floresta)de floresta)
B- Beira de mata ciliar, próximo a Boa B- Beira de mata ciliar, próximo a Boa Vista, em área de savanaVista, em área de savana
Savanna in Roraima (III)Savanna in Roraima (III)
Vicinal 19 (Rorainópolis - RR)
:
Os criadouros de Anopheles darlingi
Characteristics of the Malaria Characteristics of the Malaria LandscapesLandscapes
Land Use Population Mobility
Physical Access
Disease Dynamics
Population Immunity
Risk Perception
Vector Control
Gold Mining
Agriculture Settlements
Large Projects
“Pioneer”
Indian
“Urban”
• High
• Low
• Low
• High
• Variable
• Low
• Difficult
• Easy
• Easy
• Difficult
• Difficult
• Easy
• Unstable
• High Incidence
• Stable
• Low Incidence
• Unstable
• Unstable
• Stable
• Very Low
• Medium
• Very Low
• Low
• High
• Low
• Low
• Good
• Good
• Variable
• Low
• Good
• Difficult
• Easy
• Easy
• Difficult
• Difficult
• Easy
Malária na floresta e savana
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai Jun Jul
Ago Se
tO
utN
ov Dez Jan
Fev
Mar
Abr
Mai Jun Jul
Ago Se
tO
utN
ov Dez Jan
Fev
Mar
Abr
Mai Jun Jul
2002 2003 2004
Malaria Vector Species in Forest and Malaria Vector Species in Forest and Savanna, Roraima, BrazilSavanna, Roraima, Brazil
FOREST SAVANNADry Season Rainy Season Dry Season Rainy Season
An. darlingi 78,5%78,5% 77,6%77,6% 1,9% 35,3%
An. albitarsis 18,5% 20,2% 93,7%93,7% 59%59%
An. brasiliensis 0,0% 0,0% 3,0% 2,0%
An. nuneztovari 1,5% 1,3% 0,0% 1,5%
Others 1,5% 0,9% 1,4% 2,2%
Densidade de picada médias para Densidade de picada médias para An. darlingiAn. darlingi e e An. albitarsisAn. albitarsis s.l. s.l.
A.darlingi A. albitarsisA.darlingi A. albitarsis
Nov. (chuva) 34,13 Nov. (chuva) 34,13 176,96176,96
Jan. (seca) Jan. (seca) 45,02 45,02 33,3 33,3
Mar. (seca) Mar. (seca) 3,18 21,483,18 21,48
Mai. (seca) Mai. (seca) 47,6647,66 61,08 61,08
Jul. (chuva) 26,38 Jul. (chuva) 26,38 193,42 193,42
0
10
20
30
40
50
60
Nov (estaçãochuvosa)
Jan (estação seca) Mar (estaçãoseca)
Mai (transição) Jul (estaçãochuvosa)
Variações nas capacidades vetoriais de An. darlingi (linha contínua) e An. albitarsis s.l. (linha pontilhada) capturados nas áreas e pequeno e grande rios, respectivamente.
Os intervalos de confiança de 95% são demonstrados e refletem variações nas densidades médias dos vetores.
River Water-Level, Rainfall and River Water-Level, Rainfall and Mosquito Breeding HabitatsMosquito Breeding Habitats
River Water-Level, Rainfall and River Water-Level, Rainfall and Mosquito Breeding HabitatsMosquito Breeding Habitats
Estação chuvosa
Estação seca
Deforested and control site
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
Ago Nov Jan Mar Mai Jul
Ln+1
no.
larv
as/6
0 co
ncha
das
ConclusõesConclusões
* * Diferentes fatores limitantes podem estar Diferentes fatores limitantes podem estar atuando sobre a capacidade vetorial dos atuando sobre a capacidade vetorial dos
mosquitos. Onde ocorrem chuvas muito fortes, mosquitos. Onde ocorrem chuvas muito fortes, a a longevidadelongevidade pode apresentar papel pode apresentar papel
primordial. Em locais onde extensas áreas são primordial. Em locais onde extensas áreas são alagadas no período de chuvas e as quedas alagadas no período de chuvas e as quedas d’água são menos severas, as d’água são menos severas, as densidadesdensidades
podem ser mais determinantespodem ser mais determinantes
ConclusõesConclusões
* Dados de densidade larvária e paridade * Dados de densidade larvária e paridade apontam para modelos distintos de apontam para modelos distintos de
transmissão da malária em locais com transmissão da malária em locais com diferentes tipos de drenagem hídricadiferentes tipos de drenagem hídrica
* Observaram-se picos de densidade de * Observaram-se picos de densidade de A darlingiA darlingi no fim da estação seca, na floresta no fim da estação seca, na floresta
e durante as chuvas, na savanae durante as chuvas, na savana
* O desmatamento aumenta a formação de * O desmatamento aumenta a formação de criadouros de criadouros de AnophelesAnopheles e altera a e altera a
sazonalidade da reprodução do vetorsazonalidade da reprodução do vetor
ConclusõesConclusões
* * Estudos loco-regionais da dinâmica da malária e Estudos loco-regionais da dinâmica da malária e seus vetores são fundamentais para subsidiar seus vetores são fundamentais para subsidiar
a elaboração de cenários amazônicos de a elaboração de cenários amazônicos de transmissão que levem em conta as mudanças transmissão que levem em conta as mudanças
esperadas no clima, no uso e cobertura da esperadas no clima, no uso e cobertura da terraterra e na demografia