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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – UNINOVE ECONOMIA Sistemas Econômicos São Paulo 1

Economia

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Sistemas econômicos

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO UNINOVE

ECONOMIASistemas Econmicos

So Paulo2014

Universidade Nove de Julho

EconomiaSistemas Econmicos

O trabalho consiste no estudo da economia e os sistemas econmicos

Orientadora Prof Maria Ceclia P. Katinskas

BARBARA JARUSSI R. DA SILVA RA 914208300 KELLY PATRICIA C. DOS SANTOS RA 914202066 MARIA CAROLINA M. DE C. MOURA RA 914203301 REGIANE PEREIRA RA 914202721 ROSANGELA DA SILVA ALVES RA 914209017 VALDIVO JOS O. DO NASCIMENTO RA 914207119

So Paulo2014

Sumrio

1.Introduo.............................................................................................................42.Economia..............................................................................................................52.1.Microeconomia..................................................................................................62.2.Macroeconomia.................................................................................................63.Sistemas Econmicos...........................................................................................63.1. Sistema capitalista ou economia de mercado...................................................73.2. Sistema socialista ou economia centralizada, planificada................................73.3. Sistema hbrido ou economia mista..................................................................83.4.Composio do Sistema Econmico.................................................................94. O Capitalismo......................................................................................................105. O Socialismo........................................................................................................115.1.Socialismo Utpico............................................................................................135.2. As 5 fases do Socialismo..................................................................................146. Guerra Fria...........................................................................................................166. Principais diferenas entre o Capitalismo e o Socialismo...................................187. O Comunismo......................................................................................................197.1. Pases Comunistas.............................................................................................208. O Anarquismo......................................................................................................219. Msica analisada..................................................................................................229.1.Biografia do Cantor/Compositor........................................................................259.2. Comentrio sobre a msica...............................................................................259.3. Fatos dos Anos 80.............................................................................................2610. Concluso..........................................................................................................27

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1. Introduo:

O presente trabalho sobre sistemas econmicos, nele abordaremos suas origens, seus conceitos, tipos de sistemas e algumas de suas referncias. Neste trabalho temos como intuito, informar de forma clara e objetiva princpios bsicos sobre sistemas econmicos; mostrar suas vrias faces implantadas, buscando despertar o seu real fundamento nos dias atuais.Ele se divide por tpicos, onde os temas expostos so explorados de forma sucinta, porm muito objetiva visando o fcil entendimento. Dentre os temas, encontramos primeiramente o conceito de economia; micro economia; macro economia; capitalismo; o socialismo; o comunismo e chegando at a anarquia; alm de ressaltar o contexto histrico, suas caractersticas e diferenas.

A metodologia utilizada foi atravs de pesquisas bibliogrficas, e na internet, sendo enriquecidas por mtodos alternativos, como o musical; para que o trabalho tenha uma linguagem popular, sem deixar de manter o aspecto tcnico2. ECONOMIAComo sabemos, as necessidades das pessoas so infinitas, o ser humano nunca vai estar satisfeito com o que tem. Entretanto os recursos necessrios para obtermos os bens e servios so limitados.Desse confronto entre necessidades infinitas e recursos finitos surgiu o estudo da Economia.A cincia econmica consolidada com a escola clssica,se desenvolve na segunda metade do sculo XVIII e concentra suas reflexes nas transformaes do processo produtivo trazidas pela Revoluo Industrial. Adam Smith(16/06/1723-17/07/1790), filsofo e economista escocs o pai da economia moderna.A economia a cincia social que estuda como o homem e a sociedade decidem empregar recursos produtivos escassos na produo de bens e servios , de modo a distribu-los entre vrias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidade humanas.A palavra Economia deriva da juno dos termos gregos "oikos (casa) e "nomos (costume, lei) resultando em regras ou administrao da casa, lar.A cincia econmica tenta explicar o funcionamento dos sistemas econmicos e as relaes com os agentes econmicos (empresas ou pessoa fsica), refletindo sobre os problemas existentes e propondo solues.A investigao dos principais problemas econmicos e as decises tomadas baseia-se em trs questes fundamentais sobre a produo: O que produzir? Como produzir? Para quem produzir?

O que produzir- a sociedade ter que fazer uma escolha, dentro do leque de possibilidade de produo que tenham os produtos e respectivas quantidades que sero fabricadas.

Como produzir- a sociedade ter que escolher tambm quais os recursos produtivos que sero utilizados para a fabricao dos produtos elegidos, sendo o nvel tecnolgico nela existentes; como esses recursos que so escassos, sempre conveniente que sejam utilizados da forma mais eficiente para que o custo de produo seja o menor possvel. Para quem produzir- a sociedade ter tambm que decidir como seus membros participaro da distribuio dos resultados de sua produo, ou seja, se todos participaram igualmente desses resultados ou, em caso contrario, quais deles sero os mais ou menos beneficiados.A Economia dividida em dois ramos:

2.1. MicroeconomiaTrata do comportamento das unidades econmicas individuais (agentes econmicos) em mercados especficos, ou seja, como os produtores e consumidores interagem para a formao dos preos das mercadorias (como a oferta e demanda age na formao dos preos). A microeconomia constitui base para qualquer ramo da economia. Por exemplo, para se analisar o efeito de um imposto sobre as finanas pblicas utiliza-se o modelo microeconmico para mostrar como esse imposto influencia a oferta, a demanda, os preos, e assim poder definir quanto ir se lucrar com esse imposto, ou como ele afetar os fatores de produo.

2.2. MacroeconomiaEstuda as grandes e diferentes variveis macroeconmicas tais como: Inflao, juros, cmbio, emprego, desemprego, comrcio exterior (importao e exportao), PIB... A macroeconomia se preocupa com aspectos de curto prazo. Os estudos macroeconmicos tiveram seu incio a partir da quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929. A macroeconomia concentra-se no estudo das principais tendncias (a partir de processos microeconmicos) da economia no que concerne principalmente produo, gerao de renda, ao uso de recursos, ao comportamento dos preos, e ao comrcio exterior. Os objetivos da macroeconomia so principalmente: o crescimento da produo e consumo, o pleno emprego, a estabilidade de preos, o controle inflacionrio e uma balana comercial favorvel.

3. SISTEMAS ECONMICOSUm sistema econmico pode ser definido como a forma poltica, social e econmica pela qual est organizada uma sociedade. um particular sistema de organizao da produo, distribuio e consumo de todos os bens e servios que as pessoas utilizam buscando uma melhoria no padro de vida e bem-estar.Os sistemas econmicos podem ser classificados em:

3.1.Sistema capitalista ou economia de mercado

Economia de mercado um sistema econmico em que os agentes econmicos (empresas, bancos, prestadoras de servios, etc.) podem atuar com pouca interferncia governamental. um sistema tpico da economia capitalista. A economia de mercado um dos pilares apoiados por economistas que defendem o liberalismo econmico e o neoliberalismo. O sistema capitalista predomina na maioria dos pases industrializados ou em fase de industrializao e sua economia baseia-se na separao entre trabalhadores juridicamente livres, que dispem, apenas da fora de trabalho e a vendem em troca de salrio, e capitalistas, os quais so proprietrios dos meios de produo e contratam os trabalhadores para produzir mercadorias (bens dirigidos para o mercado) visando obteno de lucros. No capitalismo o planejamento e a centralizao decorrem da ao do Estado e dos monoplios. A economia de mercado tem sido denominada democracia dos consumidores, por determinar atravs de uma votao diria quais so suas preferncias. Tanto a contagem de votos numa eleio como os gastos efetuados no mercado so maneiras de abrir a preferncia do pblico. So os consumidores que decidem, ao comprar ou se abster de comprar, se um empresrio ser bem-sucedido ou no.3.2. Sistema socialista ou economia centralizada ou ainda economia planificada

Nesse sistema as questes econmicas fundamentais so resolvidas por um rgo central de planejamento, predominando a propriedade pblica doas fatores de produo, chamados nessas economias de meios de produo, englobando os bens de capital. Terra, prdios, bancos, matrias-primas.Os pases organizam-se segundo esses dois sistemas, ou alguma forma intermediria entre eles.Pelo menos at o incio do sculo XX, prevalecia nas economias ocidentais o sistema de concorrncia pura, em que praticamente no havia a interveno do Estado na atividade produtiva, conhecida como filosofia do Liberalismo.Principalmente a partir de 1930, passaram a predominar os sistemas de economia mista, nos quais ainda prevalecem as foras de mercado, mas com a atuao complementar do Estado, seja na produo de bens pblicos, nas reas de educao, sade, saneamento, justia, defesa nacional etc., seja induzindo investimentos do setor privado, principalmente para setores de infraestrutura, como energia, transportes, comunicaes.Em economias de mercado, a maioria dos preos dos bens, servios e salrios determinada predominantemente pelo mecanismo de preos, que atua por meio da oferta e da demanda de bens e servios e dos fatores de produo. Nas economias centralizadas, essas questes so decididas por um rgo central de planejamento, a partir de levantamento dos recursos de produo disponveis e das necessidades do pas. Ou seja, grande parte dos preos dos bens e servios, salrios, cota de produo e de recursos calculada nos computadores desse rgo, e no pela oferta e demanda no mercado.Aps o fim da chamada Cortina de Ferro, ao fim dos anos 1980, mesmo as economias guiadas por governos comunistas, como Rssia e China, tm aberto cada vez mais espao para atuao da iniciativa privada, caracterizando um socialismo de mercado ou capitalismo de estado, com regime poltico comunista, mas economia de mercado.Provavelmente, talvez apenas Cuba e Coreia do Norte sejam os nicos remanescentes de um tipo de economia completamente centralizada.

3.3. Sistema hbrido ou economia mista

uma forma de economia que combina dois ou mais modelos econmicos distintos. Como sistemas econmicos so complexos e geralmente hbridos, utiliza-se critrios de avaliao de sistemas econmicos ou modos de produo "ideais", como o feudalismo, capitalismo, socialismo. Na maior parte dos casos, trata-se de padres ou modelos mais especficos, hbridos de variaes de um sistema, intermedirios entre padres distintos como o capitalismo de mercado liberal e o capitalismo politicamente orientado. Mesmo assim a renda per capita continua evoluindo para com a destreza dos humanos perante o mundo que est la fora. Mesmo no sabendo lidar com isso os chineses sempre se comprometeram, por ter uma economia mista, que o capitalismo econmico e o socialismo. O imperador da china sempre pensou em um pas melhor, com gua, transporte pblico de boa qualidade.A maioria dos pases do mundo, incluindo pases com regimes polticos considerados democrticos, como na Europa ou nos EUA, tm uma economia mista. No caso dos pases capitalistas desenvolvidos nota-se com maior clareza a ocorrncia de longos perodos de economia mais liberal ou de desregulamentao pr-mercado (do incio do sculo XX at 1929 e dos anos 1980 aos 2000) e outros perodos de maior regulao ou interveno do Estado na economia (entre 1930 e a II Guerra Mundial, e at os anos 1960, ou atualmente, aps a crise econmica de 2008-2009).

3.4.Composio do sistema econmico

No sistema econmico de uma nao, encontramos um grande e diversificado nmero de unidades produtoras, cada qual organizando os fatores de produo para a obteno de um determinado produto ou para a prestao de um servio. Entretanto, apesar da diversidade de objetivos das inmeras unidades produtoras, podemos classific-las de acordo com as caractersticas fundamentais de sua produo. Utilizando esse critrio, veremos que as unidades produtoras podem ser agrupadas em trs setores bsicos, que compem o sistema econmico:

Setor Primrio: Constitudo pelas unidades produtoras que utilizam intensamente os recursos naturais, voltadas para as atividades agrcolas, pecurias e extrativas.Setor Secundrio: Constitudo pelas unidades produtoras dedicadas s atividades industriais, por meio das quais os bens so transformados.Setor Tercirio: Formado pelas unidades produtoras que prestam servios, tais como instituies bancrias, empresas de transporte, hospitais, comercio etc.

4. O CAPITALISMO Histria:O capitalismo teve inicio na Europa. As suas caractersticas aparecem desde idade mdia (do sculo XI ao XV) com a transferncia do centro da vidaeconmica social e poltica dos feudos para a cidade. O feudalismo passava por uma grave crise decorrente da catstrofe demogrfica causada pela Peste Negra que dizimou 40% da populaoeuropeiae pela fome que assolava o povo. J com o comrcioreativadopelas Cruzadas (do sculo XI ao XII), a Europa passou por um intenso desenvolvimento urbano e comercial e,consequentemente as relaes de produo capitalistas se multiplicaram, minando as bases do feudalismo. Na Idade Moderna, osReisexpandem seu poderioeconmicoe poltico atravs do mercantilismo e do absolutismo. Dentre os defensores deste temos os filsofos Jean Bodin (osReistinham o direito de impor leis aossbitossem o consentimento deles), Jacques Bossuet (o rei est no trono por vontade de Deus) e Nicclo Machiavelli (a unidade poltica fundamental para a grandeza de uma nao).Com o absolutismo e com o mercantilismo o Estado passava a controlar a economia e a buscarcolniaspara adquirir metais (metalismo) atravs da explorao. Isso para garantir o enriquecimento da metrpole. Esse enriquecimento favorece a burguesia classe que detm os meios de produo que passa a contestar o poder do rei, resultando na crise do sistema absolutista. E com as revolues burguesas, como a Revoluo Francesa e a Revoluo Inglesa, estava garantido o triunfo do capitalismo.A partir da segunda metade do sculo XVIII, com a Revoluo Industrial, inicia-se um processo ininterrupto de produocoletivaem massa, gerao de lucro de capital. Na Europa Ocidental, a burguesia assume o controleeconmicoe poltico. As sociedades vo superando os tradicionais critrios da aristocracia (principalmente a do privilgio de nascimento) e a fora do capital se impe. Surgem as primeiras teoriaseconmicas: a fisiocracia e o liberalismo. Na Inglaterra, o escocs Adam Smith (1723-1790), percursor do liberalismoeconmico publica "Uma Investigao sobre Naturezas e Causas da Riqueza das Naes", em que defende a livre-iniciativa e a no interferncia do Estado na economia.J no sculo XX, logo aps a 2 Guerra Mundial com as potncias europeias enfraquecidas surgem os Estados Unidos como grande investidor externo, graas ao acmulo de dinheiro e crescente poder poltico e militar. Alm disso, nesse sculo XX, houve o predomnio do sistema bancrio, as grandes corporaes financeiras e o mercado globalizado. Comea aqui a fase do Capitalismo Financeiro que se estende at a atualidade.As Caractersticas mais marcantes do Capitalismo atual so: Multinacionais e Transnacionais, acmulo de capital, monoplio, Internacionalizao da produo e Nova diviso internacional do trabalho.

5. O SOCIALISMOHistria:No final da primeira metade do sculo XIX, diversos movimentos contra as monarquias nacionais contaram com a participao do operariado de diferentes pases. Por meio da derrubada desses regimes absolutistas, a figura do trabalhador representava as contradies e os anseios de um grupo social subordinado ao interesse daqueles que concentravam extenso poder econmico em mos. Foi nesse perodo em que novas doutrinas socialistas ofereceram uma nova perspectiva sobre a sociedade capitalista e a condio do trabalhador contemporneo Lanando a obra Manifesto Comunista, Karl Marx e Friedrich Engels inauguraram um conceito fundado na ideia de que, ao longo da Histria, as sociedades foram marcadas pelo conflito de classes. Dessa maneira, a sociedade industrial dividia-se em dois grupos principais: de um lado a burguesia, detentora dos meios de produo (mquinas, fbricas e terras); e do outro o proletariado, que vendia sua fora de trabalho ao burgus em troca de um salrio que o sustentasse. Na perspectiva desses pensadores, a oposio de interesses dessas classes representava um tipo de antagonismo que, ao longo da trajetria das civilizaes, configurou-se de diferentes formas. Essa luta de classes era originada pelas condies em que as riquezas eram distribudas entre os homens. Essas formas de distribuio formavam a teoria do materialismo histrico que, em suma, defendia que as maneiras de pensar e agir eram determinadas pelas condies materiais de uma sociedade. No caso da sociedade capitalista, os operrios viviam em constante situao penosa, pois a burguesia organizava meios para que os trabalhadores permanecessem em uma situao excludente. Por meio da teoria da mais-valia, Marx e Engels, demonstraram que os trabalhadores no recebiam um pagamento equivalente ao valor das riquezas por eles produzido. Isso seria possvel devido o monoplio dos bens de produo exercido pela burguesia e pela alienao dos trabalhadores que, por meio da especializao de seu trabalho, no sabiam ao certo o valor da riqueza que produziam. Mesmo assinalando todas as desigualdades e problemas do mundo capitalista, a teoria marxista props uma soluo a essa situao injusta. Estudando as transformaes da histria, o marxismo percebeu uma relao dialtica (transformadora) entre os homens. A partir da, a instabilidade do mundo capitalista e a piora das condies do proletrio abriu portas para o surgimento de ideias novas e contrrias realidade vigente. Os trabalhadores tomaram conscincia de sua situao e, por conseguinte, buscaram meios para que as diferenas que os afastavam da burguesia fossem de alguma forma superadas. Segundo o marxismo, a luta dos trabalhadores deveria mover-se em direo da tomada do poder poltico. Assumindo as instituies polticas, a chamada ditadura do proletariado deveria extinguir as condies de privilgio e dominao criadas pela burguesia. Instituindo um governo socialista, as desigualdades e as classes sociais deveriam ser abolidas. Os meios de produo deveriam ficar nas mos do Estado e toda riqueza deveria ser igualitariamente dividida.Com isso, as distines entre os homens perderiam o seu espao. A propriedade privada, as classes sociais e, por fim, o Estado finalmente desapareceria. A ditadura do proletariado no seria mais necessria, pois a sociedade comunista no veria sentido em nenhuma forma de poder institudo. Os indivduos alcanariam a felicidade exercendo o trabalho que melhor lhe conviesse e, por ele, receberiam um salrio capaz de prover o seu sustento. Antevendo a reproduo e internacionalizao de todas as mazelas do mundo capitalista, Marx defendeu a imediata unio dos trabalhadores rumo ao conjunto de transformaes necessrias para o incio dessa revoluo. Por isso, enxergou na unio do proletariado o mais poderoso instrumento pelo qual, finalmente, as desigualdades do capitalismo pudessem ser superadas. por isso que, a mais clebre frase do Manifesto Comunista profere: Trabalhadores do mundo, uni-vos!.Com o legado cientfico deixado por Marx e Engels, o socialismo passou a configurar uma nova forma de enxergar a condio do homem e sua histria. Por meio de suas propostas, novos movimentos e pensadores deram continuidade ao desenvolvimento de diversas teorias de influncia marxista. Ainda hoje, podemos nos deparar com partidos e movimentos que lutam, cada um a seu modo, pelas ideias um dia elaboradas por esses dois tericos.

5.1. Socialismo UtpicoSocialismo utpico foi uma corrente de pensamento estabelecida por Robert Owen, Saint-Simon e Charles Fourier. O socialismo utpico tinha como objetivo a criao de uma sociedade ideal, que seria alcanada de forma pacfica graas boa vontade da burguesia.O nome socialismo utpico surgiu graas obra "Utopia" de Thomas More, sendo que a utopia referente a algo que no existe ou no pode ser alcanado. De acordo com os socialistas utpicos, o sistema socialista se instalaria de forma lenta e gradual.Karl Marx se distanciou do conceito de socialismo utpico, visto que de acordo com essa corrente a frmula para alcanar a igualdade na sociedade no era discutida. O oposto do socialismo utpico o socialismo cientfico, que criticava o utpico porque este no tinha em conta as razes do capitalismo. Karl Marx classificava os mtodos dos utpicos de "burgueses", porque eles se baseavam na transformao sbita na conscincia dos indivduos das classes dominantes, acreditando que s assim se alcanaria o objetivo do socialismo.O socialismo utpico surgiu como resposta aos abusos causados pelo liberalismo e capitalismo na altura da Revoluo Industrial. Nesta ocasio, muitos trabalhadores (sendo muitos deles crianas) viviam em grande misria e eram explorados, com horrios de trabalho absurdos e sem condies. Na Inglaterra, Robert Owen chegou colocar em prtica alguns princpios do socialismo utpico em algumas das suas fbricas, reduzindo a carga horria, aumentando os salrios e providenciando solues de habitao para os seus trabalhadores.Socialismo cientficoO socialismo cientfico, tambm conhecido como marxismo, era uma corrente oposta ao socialismo utpico. Criado por Karl Marx e Friedrich Engels, o socialismo cientfico tinha como base a anlise crtica e cientfica do capitalismo.Os socialistas cientficos criticavam o socialismo utpico porque viam nesta corrente uma passividade e uma utopia, pois esperavam que os indivduos exploradores ganhassem uma conscincia social para que as reformas fossem postas em prtica. O socialismo cientfico tinha objetivos semelhantes, mas tinha uma viso menos "romntica", pois previa melhores condies de trabalho e de vida para os trabalhadores atravs de uma revoluo proletria e da luta armada.5.2. As 5 fases doSocialismoA evoluo de uma economia que tenha experimentado o comunismo, simplificada em 5 fases.FaseSituaoPosio Socialista

1.RevoluoLder de Esquerda sobe ao poder, nacionaliza empresas e redistribui a riqueza existente para ganhar popularidade.

Ex: VenezuelaApoio incondicional Revoluo. O Lder Revolucionrio visto como um heri e um exemplo a seguir pelo resto do mundo.

2.MisriaPas empobrece rapidamente. Faltam bens essenciais nas prateleiras, mesmo os que j foram abundantes. Para evitar a sada de relatos de fome e misria, o governo controla a imprensa, a sada de pessoas do pas e as visitas de estrangeiros. Regimes democrticos tornam-se ditaduras.

Ex: Cuba.A culpa do empobrecimento de um plano maquiavlico das naes capitalistas. Ainda assim, os socialistas encontram exemplos aleatrios que provam a superioridade do regime (Eles tm o melhor hospital do mundo no tratamento dos diabetes).

3.TransioDepois de atingido o fundo, em absoluta necessidade, o regime comea a fazer mudanas no sentido de uma economia de mercado, abrindo alguns setores. O pas d um salto qualitativo na direo da prosperidade.

Ex: China, AngolaO pas traiu o socialismo! A sada de informao, entretanto possibilitada permite aos socialistas apontar exemplos de pobreza que sempre existiram, mas que antes escondiam.

4.Mudana CompletaPases assumem definitivamente uma economia de mercado, iniciando o perodo de convergncia econmica com outras economias de mercado mais consolidadas, crescendo a ritmos superiores, dado o ponto de partida.

Ex: Europa de LesteSocialistas apontam especificidades do pas e falam das condies deixadas pelo regime socialista como fundamentais para a prosperidade (apesar de antes as mesmas condies no terem proporcionado prosperidade).

5.ProsperidadePas ter uma economia de mercado consolidada e assume a sua posio entre os mais prsperos do mundo.Os 5% mais pobres vivem como os 5% mais ricos dos pases na Fase dois.

Ex: Alemanha de LestePas faz parte de uma grande coligao capitalista contra os trabalhadores. Apontam as desigualdades e pedem uma revoluo que coloque o pas no caminho da verdadeira prosperidade.

6. Guerra fria chamada "fria" porque no houve uma guerra direta entre as superpotncias, dada a inviabilidade da vitria em uma batalha nuclear.A Guerra Fria, que teve seu incio logo aps a Segunda Guerra Mundial (1945) e a extino da Unio Sovitica (1991) a designao atribuda ao perodo histrico de disputas estratgicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a Unio Sovitica, disputando a hegemonia poltica, econmica e militar no mundo.A Unio Sovitica buscava implantar o socialismo em outros pases para que pudessem expandir a igualdade social, baseado na economia planificada, partido nico (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Enquanto os Estados Unidos, a outra potncia mundial, defendia a expanso do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrtico e propriedade privada.Com o fim da Segunda Guerra Mundial o contraste entre o capitalismo e socialismo era predominante entre a poltica, ideologia e sistemas militares. Apesar da rivalidade e tentativa de influenciar outros pases, os Estados Unidos no conflitou a Unio Sovitica (e vice-versa) com armamentos, pois os dois pases tinham em posse grande quantidade de armamento nuclear, e um conflito armado direto significaria o fim dos dois pases e, possivelmente, da vida em nosso planeta. Porm ambos acabaram alimentando conflitos em outros pases como, por exemplo, na Coria e no VietnCom o objetivo de reforar o capitalismo, o presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, lana o Plano Marshal, que era um oferecimento de emprstimos com juros baixos e investimentos para que os pases arrasados na Segunda Guerra Mundial pudessem se recuperar economicamente. A partir desta estratgia a Unio Sovitica criou, em 1949, o Comecon, que era uma espcie de contestao ao Plano Marshall que impedia seus aliados socialistas de se interessar ao favorecimento proposto pelo ento inimigo poltico.A Alemanha por sua vez, aderiu o Plano Marshall para se restabelecer, o que fez com que a Unio Sovitica bloqueasse todas as rotas terrestres que davam acesso a Berlim. Desta forma, a Alemanha, apoiada pelos Estados Unidos, abastecia sua parte de Berlim por vias areas provocando maior insatisfao sovitica e o que provocoua diviso da Alemanha em Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental.Em 1949, os Estados Unidos juntamente com seus aliados criam a Otan (Organizao do Tratado do Atlntico Norte) que tinha como objetivo manter alianas militares para que estes pudessem se proteger em casos de ataque. Em contra partida, a Unio Sovitica assina com seus aliados o Pacto de Varsvia que tambm tinha como objetivo a unio das foras militares de toda a Europa Oriental. Entre os aliados da Otan destacam-se: Estados Unidos, Canad, Grcia, Blgica, Itlia, Frana, Alemanha Ocidental, Holanda, ustria, Dinamarca, Inglaterra, Sucia, Espanha. E os aliados do Pacto de Varsvia destacam-se: Unio Sovitica, Polnia, Cuba, Alemanha Oriental, China, Coria do Norte, Iugoslvia, Tchecoslovquia, Albnia, Romnia.Guerra da Coria: Entre os anos de 1951 e 1953 a Coria foi palco de um conflito armado de grandes propores. Aps a Revoluo Maoista ocorrida na China, a Coria sofre presses para adotar o sistema socialista em todo seu territrio. A regio sul da Coria resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a diviso da Coria no paralelo 38. A Coria do Norte ficou sob influncia sovitica e com um sistema socialista, enquanto a Coria do Sul manteve o sistema capitalista.Guerra do Vietn : Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a interveno direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnolgico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviticos) nas florestas tropicais do pas. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saram derrotados e tiveram que abandonar o territrio vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietn passou a ser socialista.A falta de democracia, o atraso econmico e a crise nas repblicas soviticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da dcada de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas so reunificadas.No comeo da dcada de 1990, o ento presidente da Unio Sovitica Gorbachev comeou a acelerar o fim do socialismo naquele pas e nos aliados. Com reformas econmicas, acordos com os EUA e mudanas polticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um perodo de embates polticos, ideolgicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos pases socialistas.7. Principais diferenas entre o Capitalismo e o Socialismo

Capitalismo: liberdade econmica (livre concorrncia) com pouca interveno do governo na economia. Socialismo: falta de liberdade econmica com grande interveno do governo na economia. Capitalismo: salrios dos trabalhadores definidos pelo mercado. Socialismo: salrios controlados e definidos pelo governo. Capitalismo: preos dos produtos so definidos pela lei da oferta e procura. Socialismo: preos controlados pelo governo. Capitalismo: investimentos nos setores da economia feitos pelo Estado e tambm pela iniciativa privada. Socialismo: investimentos feitos apenas pelo Estado. Capitalismo: existncia de desigualdades sociais, principalmente nos pases em desenvolvimento. Socialismo: baixa desigualdade social. Capitalismo: existncia de classes sociais, definidas, principalmente, pela condio econmica das pessoas. Socialismo: inexistncia de classes sociais. Capitalismo: meios de produo (fbricas, fazendas) e bancos nas mos de particulares (propriedade privada). Socialismo: fbricas, fazendas, bancos controlados pelo governo. Capitalismo: valorizao e existncia do lucro nos negcios, que ficam para o(s) proprietrio(s) Socialismo: a renda derivada da produo socializada entre os trabalhadores. Capitalismo: existncia de pobreza e misria em grande parte dos pases. Socialismo: o governo garante o necessrio (educao, sade, alimentao) para a sobrevivncia das famlias. Baixssimo ndice de pobreza. Capitalismo: sistemas de educao e sade pblico e privado. Socialismo: sistema de educao e sade pblico.As caractersticas apontadas so baseadas nas experincias dos pases que aplicaram na prtica o capitalismo e o socialismo.8. O COMUNISMOAsideiasbsicas de Karl Marx esto expressas principalmente no livro O Capital e nO Manifesto Comunista, obra que escreveu com Friedrich Engels, economista alemo. Marx acreditava que a nica forma de alcanar uma sociedade feliz e harmoniosa seria com os trabalhadores no poder. Em parte, suasideiaseram umareaos duras condies de vida dos trabalhadores no sculo XIX, na Frana, na Inglaterra e na Alemanha. Os trabalhadores das fbricas e das minas eram mal pagos e tinham de trabalhar muitas horas sob condies desumanas.Marx estava convencido que a vitria do comunismo era inevitvel. Afirmava que a histria segue certas leis imutveis, medida que avana de um estgio a outro. Cada estgio caracteriza-se por lutas que conduzem a um estgio superior de desenvolvimento. O comunismo, segundo Marx, o ltimo e mais alto estgio de desenvolvimento.Para Marx, a chave para a compreenso dos estgios do desenvolvimento a relao entre as diferentes classes de indivduos na produo de bens. Afirmava que o dono da riqueza a classe dirigente porque usa o podereconmicoe poltico para impor sua vontade ao povo. Para ele, a luta de classes o meio pelo qual a histria progride. Marx achava que a classe dirigente jamais iria abrir mo do poder por livre e espontnea vontade e que, assim, a luta e a violncia eram inevitveis.O Comunismo no Mundo Atualmente considerado como morto, entretanto h pases que ainda adotam a ideologia em seu governo.O comunismo polarizou o mundo com o capitalismo especialmente aps o fim da Segunda Grande Guerra Mundial. Na ocasio os vencedores no conflito foram os Estados Unidos e a Unio Sovitica, sendo que o primeiro pas representava a doutrina capitalista e o segundo representava a doutrina comunista. Os dois pases se colocaram em blocos opostos como vencedores da guerra, ambos defendiam ideologias que no se cruzavam e tinham por interesse a cooptao de outros pases para difundir seus ideais. O forte armamento, contudo, dos dois pases impedia que se lanassem em guerra direta, mesmo sendo declaradamente inimigos. Por esse motivo, o confronto aconteceu por vias indiretas entre os dois pases e o perodo pelo qual o conflito ideolgico esteve presente foi chamado de Guerra Fria.O smbolo do conflito ideolgico entre comunismo e capitalismo foi o Muro de Berlim, que dividiu a cidade com o mesmo nome e tambm a Alemanha em ocidental capitalista e oriental comunista. O muro esteve presente ao longo de toda a Guerra Fria e foi derrubado finalmente em 1989, quando a Unio Sovitica j no tinha mais poderio para manter o embate e tambm para sustentar a doutrina comunista. A queda do Muro de Berlim considerada por muitos como o marco do fim do comunismo no mundo, o qual permitiu a expanso do capitalismo pelo leste europeu.Porm ainda h pases hoje, sculo XXI, que guiam seus governos sob os preceitos do comunismo. Embora a prtica tenha sido tambm muito alterada, uma vez que a populao desfruta de outras realidades de liberdade e escolha, o pensamento comunista continua sendo empregado. o que acontece na China, em Cuba e na Coria do Norte.

8.1. Pases Comunistas

A China , dos trs, o pas que mais se flexibilizou dentro do sistema comunista. Embora ainda utilize de censura e restries dos direitos de sua populao e pregue por prtica de carter socialista, o pas permite algumas introdues de elementos tpicos de mercado. A China possui uma das maiores populaes do mundo, o que representa um grande mercado consumidor para os pases capitalistas e permite que o pas usufrua de elementos de crescimento. Por sua relativa abertura ao capitalismo, a China considerada como um pas socialista de mercado, chamado de terceira via.Cuba o nico pas nas Amricas de doutrina comunista. O pas adotou essa ideologia em 1959 atravs de uma revoluo liderada por Che Guevara e Fidel Castro. Este permanece no poder at hoje e talvez seja a grande causa dessa ideologia permanecer viva ainda em Cuba. O pas impede o contato de seus habitantes com o mundo capitalista e por isso se mantm atrasado em diversas situaes sociais e econmicas.J a Coria do Norte o pas que aplica o modelo mais radical sob o preceito de comunista. O pas governado por Kim Jong-Un, filho de Kim-Jong-Il, o qual segue a dinastia que seu av que implantou a ditadura no pas. Na Coria do Norte a populao sofre grandes restries na vida diria, determinadas por seu governante. O contato com o ocidente ou o mundo capitalista proibido pelo lder do pas, toda informao que circula passa inicialmente pela censura do governo que s ento libera o que for permitido para a populao. O diferencial da Coria do Norte em relao aos outros pases que empregam a doutrina comunista seu radicalismo, o pas insiste na obteno de posse de armas nucleares, o que permite que o extremismo do sistema continue e barra o relacionamento de outros pases com a Coria pelo risco de um ataque.

9. O ANARQUISMO um sistema poltico que defende a anarquia que busca o fim do Estado e da sua autoridade. A anarquia contra a diviso em classes e por consequncia, contra toda a espcie de opresso de uns sobre os outros. O anarquismo uma teoria poltica que rejeita o poder estatal e acredita que a convivncia entre os seres humanos simplesmente determinada pela vontade e pela razo de cada um. O anarquismo recusa a reforma progressiva como meio de desenvolvimento do estado, o qual dever ser fruto da destruio radical da ordem estatal, atravs da ao direita, que inclui os atentados.

Anarquismo, socialismo e comunismo: O anarquismo se diferencia do socialismo e, comunismo, por ser o nico movimento inimigo absoluto do estado. Contudo, o anarquismo compartilha com o socialismo e comunismo, muitas das suas hipteses e objetivos. O anarquismo amadureceu bastante, menos que o socialismo e o comunismo, e no atua unitariamente em pontos importantes. Os trs movimentos so opostos mentalidade e a economia capitalista, mas tem formas bastante diferente de oposio. O socialismo e o comunismo pretendem alterar o Estado dando poder ao proletrio e tornando as propriedades coletivas. O anarquismo defende que o estado tem que ser completamente abolido, porque qualquer forma de estado, mais cedo ou mais tarde, se transformaria em um regime autoritrio, opressor e de excluso.

10. Msica analisada

Burguesia - Cazuza

A burguesia fedeA burguesia quer ficar ricaEnquanto houver burguesiaNo vai haver poesia

A burguesia no tem charme nem discretaCom suas perucas de cabelos de bonecaA burguesia quer ser scia do CountryA burguesia quer ir a New York fazer compras

Pobre de mim que vim do seio da burguesiaSou rico, mas no sou mesquinhoEu tambm cheiro malEu tambm cheiro mal

A burguesia t acabando com a BarraAfunda barcos cheios de crianasE dormem tranqilosE dormem tranqilos

Os guardanapos esto sempre limposAs empregadas, uniformizadasSo caboclos querendo ser inglesesSo caboclos querendo ser ingleses

A burguesia fedeA burguesia quer ficar ricaEnquanto houver burguesiaNo vai haver poesia

A burguesia no repara na dorDa vendedora de chicletesA burguesia s olha pra siA burguesia s olha pra siA burguesia a direita, a guerra

A burguesia fedeA burguesia quer ficar ricaEnquanto houver burguesiaNo vai haver poesia

As pessoas vo ver que esto sendo roubadasVai haver uma revoluoAo contrrio da de 64O Brasil medrosoVamos pegar o dinheiro roubado da burguesiaVamos pra ruaVamos pra ruaVamos pra ruaVamos pra ruaPra rua, pra rua

Vamos acabar com a burguesiaVamos dinamitar a burguesiaVamos pr a burguesia na cadeiaNuma fazenda de trabalhos foradosEu sou burgus, mas eu sou artistaEstou do lado do povo, do povo

A burguesia fede - fede, fede, fedeA burguesia quer ficar ricaEnquanto houver burguesiaNo vai haver poesia

Porcos num chiqueiroSo mais dignos que um burgusMas tambm existe o bom burgusQue vive do seu trabalho honestamenteMas este quer construir um pasE no abandon-lo com uma pasta de dlaresO bom burgus como o operrio o mdico que cobra menos pra quem no temE se interessa por seu povoEm seres humanos vivendo como bichosTentando te enforcar na janela do carroNo sinal, no sinalNo sinal, no sinal

A burguesia fedeA burguesia quer ficar ricaEnquanto houver burguesiaNo vai haver poesia

Compositores: Cazuza, George Israel, Ezequiel NevesDurao: 5m37sAno: 1989Cidade: Rio de Janeiro

10.1. Biografia do cantor/compositor

Agenor de Miranda Arajo Neto (Cazuza) nasceu no Rio de Janeiro em 04/04/1958, cantor e compositor brasileiro, ganhou fama como vocalista e principal letrista da banda Baro Vermelho. Tornou-se um dos cones da msica brasileira da dcada de 80, tornou-se conhecido por ser rebelde, bomio e polmico declarando em entrevistas ser bissexual, em 1989 declarou ser soropositivo. Sua voz inconfundvel considerada uma das melhores vozes da msica brasileira. Faleceu no dia 07/07/1990 aos 32 anos, devido s complicaes provocadas pela AIDS.Em 1985 partiu para carreira solo e em 1989 lanou seu ltimo lbum, "Burguesia".

10.2. Comentrio sobre a msica

A msica se refere aos burgueses que s querem dinheiro e coisas materiais, que querem coisas importadas, fingindo serem nobres, mas que na realidade so servos que enriqueceram (ideologia capitalista), o prprio Cazuza se coloca na msica como burgus e se envergonha disso. Ele critica fortemente estas pessoas que no se importam com o prximo, como no caso do acidente no Rio de Janeiro com um barco que na virada daquele ano afundou matando vrias pessoas inclusive crianas e ningum perdeu seu sono por conta disso.Coloca empregados chamados de caboclos na msica como servos querendo e fingindo ser nobres, que queriam ter a aparncia deles, so superficiais, s ligam para s prprios, apoiam a ditadura e por isso so to sujos. Em 1964 foi o comeo da ditadura militar, na msica o Cazuza incentiva o povo v para as ruas, peguem o dinheiro que os burgueses roubaram, mas o brasileiro tem medo, aceita tudo de cabea baixa. Quer transformar os burgueses em escravos, os fazer sofrerem, mas se defende dizendo que est do lado do povo. Ao fim da msica compara porcos no chiqueiro mais dignos e limpos que os burgueses. Enfatiza o bom burgus, o que trabalha e o que faz com prazer e honestidade afim do bem do prximo, que no abusa e quer um pas diferente. Com tanta desigualdade as pessoas acabam vivendo cada um por s, perdendo a percepo de que a vida mais que s dinheiro e infelizmente acabam fazendo qualquer coisa por poder. J se passaram 25 anos da composio desta msica e a viso que o Cazuza tinha sobre a nossa sociedade e principalmente em nosso sistema econmico continua o mesmo.

10.3. Fatos dos anos 80

1980 - Guerra Ir x Iraque. Criao do PT (Partido dos Trabalhadores).

1982 - Eleies diretas para Governador de Estado.

1984 - Movimento pela Diretas J.

1985 - Fim do Regime Militar (Ditadura). Tancredo Neves eleito Presidente da Repblica, mas falece antes de tomar posse. Incio do Governo Sarney

1986 - Plano Cruzado (que foi um fracasso)

1988 - Promulgao da 8 Constituio do Brasil

1989 - realizada a 1 eleio direta para Presidente da Repblica em quase 30 anos (Foi eleito o candidato do PRN Fernando Collor de Mello).

11. Concluso

Atravs desse trabalho foi possvel esclarecer alguns dos conceitos, fundamentos e diferenas para o estudo da economia. Passando assim para uma necessidade de definir e explicitar os sistemas econmicos, como objeto de anlise.No estudo especfico de microeconomia analisamos entidades individuais, como mercados, empresas e famlias e em macroeconomia observamos o desempenho da economia como um todo. Dentre os sistemas econmicos ressaltamos o capitalismo, que um sistema econmico em que os meios de produo e distribuio so de propriedade privada e com fins lucrativos, e o socialismo que visa a administrao e a propriedade pblica ou coletiva dos meios de produo e distribuio de bens, assim como uma sociedade caracterizada pela igualdade de oportunidades e meios para todos os indivduos. Foi possvel identificar as diferenas entre Socialismo e Capitalismo; o Capitalismo tem como principal caracterstica o acmulo de capital oriundo dos lucros, bem como da propriedade privada e de sociedade dividida em classes, sendo uma detentora dos meios de produo e a outra trabalhadora, j o socialismo se criou com a chegada de pensadores durante o capitalismo resultando assim em dois sistemas que se contradizem.Mostramos tambm o Anarquismo, que o nico modelo de governo que totalmente contra o Estado. E tambm o Socialismo Utpico, pouco ou talvez no conhecido, trata de um tipo de sistema como o prprio nome diz, uma iluso, um sistema onde no h lideranas, onde todos fazem o que quiserem ou o que acham certo fazer.Sabendo-que economia o estudo de como a sociedade utiliza os recursos escassos, desta forma conclumos que os bens so escassos porque os indivduos desejam muito mais do que a sociedade pode produzir. Esses bens no so gratuitos, sendo assim, a sociedade deve escolher mesmo com bens limitados e produzir com os recursos disponveis.Com este trabalho aprendemos sobre Economia e os seus sistemas econmicos, onde e como so aplicados, seus tipos e representantes. Foi um trabalho pesquisado, estudado e elaborado atravs de vrias fontes, esclarecendo e ensinando muito sobre a Economia que constantemente utilizada no dia a dia e seus sistemas econmicos estes j direcionados ao governo.

BIBLIOGRAFIA

GARCIA, Manuel Enriques; VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval. Fundamentos da Economia, 4 edio Ed. Saraiva, 2012.

NEVES, Silvrio; VICECONTI, Paulo E.V. Introduo economia, 7 edio Ed. Frase, 2005.

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