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| 1 ED. 410 | JUNHO 2019 www.facebook.com/sintrajufers Boletim informativo do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no RS - nº 410 - junho de 2019 www.sintrajufe.org.br 81 T-Liga 410_v03.indd 1 03/06/2019 18:11:47

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Boletim informativo do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no RS - nº 410 - junho de 2019

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E X P E D I E N T E BOLETIM MENSAL DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO RS • FILIADO À FENAJUFE

COORDENADOR DA SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO: Rafael Scherer | EDIÇÃO: Rosane Vargas | REDAÇÃO:

Alexandre Haubrich e Rosane Vargas | PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO: Zap Multimídia APOIO: Daniel Borges

| Sintrajufe RS: Rua Marcílio Dias, 660 - Menino Deus - Porto Alegre/RS | CEP 90130-000 Fone/Fax: 51 3235-

1977 E-mail: [email protected] | Site: www.sintrajufe.org.br | Facebook: www.facebook.com/sintrajufers

Greve geral é a única saída para defender um patrimônio dos brasileiros: a aposentadoria

O Sintrajufe/RS divulga os nomes dos novos sindicalizados entre 05/04/2019 e 24/05/2019. Bem-vindos!Abelardo Vilela de Assis, JT Gravataí; Artur Cardoso Severo, JT Porto Alegre; Carlos Alberto Pezzuol, aposentado; Carlos Renato Costa, JT Porto Alegre; Caroline de Oliveira Bertolino, JT Porto Alegre; Cláudio Zambenedetti, JT Torres; Cristina Grumann, JT Taquara; Dalva Stracke Ferreira, aposentado; Darlan Covatti, JT Passo Fundo; Deisi Freitas dos Santos, JT Gramado; Denise Ferreira, JT Porto Alegre; Eduardo de Salles Calvelhe, JE Santana do Livramento; Elio Fernando Vargas Machado, JT Santa Cruz do Sul; Eva de Fatima Lopes, aposentado; Evandro Bento Costa Barros, JT Uruguaiana; Fabiano Luiz Fiorentini, JF Bento Gonçalves; Lisiane Pereira Vieira, JT Porto Alegre; Luiz Eduardo Vieira Oliveira, aposentado; Márcia Lamberti Doval, JT Porto Alegre; Marco Aurélio Vasconcellos Azeredo, JT Porto Alegre; Maria Tereza Mattos Vinholes, aposentado; Maura Angelina Rodrigues Leal, JT Santa Vitória do Palmar; Maurício Nascimento de Abreu, JT Uruguaiana; Natália Adami Zaro, JF Bento Gonçalves; Nelci Maria Wiechorik, JT Caxias do Sul; Patrícia Alievi Camargo, JF Porto Alegre; Phillip Wahlbrink Touja, JF Porto Alegre; Raquel Elisa Spalding, JT Estrela; Rogério Antônio Noble Garcia, JT Porto Alegre.

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A Previdência é um patrimônio dos brasileiros. Historicamente, os brasileiros se orgulham de alca-nçar um emprego com carteira as-sinada, algum nível de segurança e de direitos, incluindo o direito à aposentadoria. Tudo isso está ameaçado. O esvaziamento da CLT, a terceirização irrestrita, o teto de gastos públicos e a nova tentativa de desmonte da Previdência públi-ca fazem parte do mesmo proje-to. Essa combinação é defendida sob diversos pretextos, sobretudo o pensamento mágico de que re-tirando direitos dos trabalhadores e dos aposentados o Brasil vai crescer e gerar empregos; ou, ainda, de que, se não forem tomadas essas medidas, o país vai quebrar. Todas essas promessas têm se mostrado falaciosas na prática, agravando ainda mais a crise econômica, o desemprego e o problema fi scal. E não dão certo por um motivo mui-to simples: políticas de austeridade (ou de ajuste fi scal) produzem de-semprego.

Bolsonaro e Paulo Guedes estão

buscando aprofundar esse mesmo ajuste fi scal que não vem dando certo. Proibir que o Estado invista é impedir o retorno do crescimento econômico. Essa política econômi-ca está nos levando ao fundo do poço. Há cinco meses, só se fala em cortes. Não cortes dos lucros dos banqueiros, mas nas políticas públicas, na educação, na Previ-dência. Assim, o desemprego e o desalento aumentam. E o governo nada faz para mudar essa direção. Sua única proposta até agora é fa-zer aprovar o desmantelamento da Previdência.

Os ataques não são novidade, e nossa luta também não começou hoje. Todos os últimos governos – FHC, Lula, Dilma e Temer – tentaram aprovar reformas previdenciárias, combatidas em maior ou menor grau pelos trabalhadores. A ilusão em uma suposta “negociação” cul-minou em aprovações de reformas mais prejudiciais aos servidores públicos durante os governos Lula (com a retirada da integralidade e da paridade e com a taxação dos apo-

sentados) e no governo Dilma (com o estabelecimento do teto do RGPS para os servidores e a criação do Re-gime de Previdência Complemen-tar). A aposta na luta para barrar a reforma acabou derrotando o projeto de Michel Temer, inclusive com dois dias de greve geral em 2017. Ou seja, a nossa própria história nos mostra a melhor saída para barrar o proje-to do governo atual de destruição da Previdência pública.

Por isso, na greve geral do dia 14 de junho vamos todos cruzar os braços para defender o direito à aposentadoria, que é um patrimô-nio nacional. Muitos parlamentares admitem que a força das ruas ori-enta votações importantes no Con-gresso Nacional e podem decidir o destino das nossas aposentadorias. Ou seja, é possível derrotar a “refor-ma”, repetindo nosso feito durante o governo Temer. Conscientes das nossas responsabilidades como trabalhadores, como indivíduos e como parte de uma coletividade, vamos parar um dia para não tra-balhar até morrer!

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FENos dias 26 e 27 de junho, categoria elege Direção Colegiada e Conselho Fiscal do sindicato

Pela primeira vez na história, as eleições para Di-reção Colegiada e Conselho Fiscal do Sintrajufe/RS serão realizadas de forma totalmente online, possibilitando que os colegas votem com maior facilidade e agregando segu-rança ao processo eleitoral. A votação ocorrerá das 9h do dia 26 de junho às 20h do dia 27 de junho, sem intervalos.

No dia 26 de abril, a Comissão Eleitoral divulgou edital dando início ao processo eleitoral. A eleição será realiza-da pela empresa Relatasoft, conforme decisão tomada pelo Grupo de Trabalho de Participação Eletrônica após avaliação desta e de outras empresas. Por e-mail, SMS e Whatsapp, os colegas aptos receberão antes e durante o processo a senha que será utilizada para a votação. Para poder votar, os colegas atualizaram o cadastro até o dia 31 de maio.

A discussão sobre a realização das eleições por via eletrônica foi amadurecida e construída desde o ano passado, quando começaram a ser implementados me-canismos de participação eletrônica da categoria nas decisões do sindicato. Em uma assembleia estatutária com participação recorde, realizada também via in-

ternet, a categoria decidiu, no fi nal do ano, realizar al-terações no Estatuto do Sintrajufe/RS que permitissem essa possibilidade. A deliberação fi nal sobre o tema veio em consulta eletrônica realizada em abril. Ao mesmo tempo, todo o processo de implementação da eleição eletrônica foi construído em diálogo com a categoria e a partir do Grupo de Trabalho, eleito em assembleia geral, visando garantir a segurança e a confiabilidade do processo e, a partir dele, ampliar a democracia no Sintrajufe/RS.

As instruções detalhadas sobre como votar serão disponibilizadas nos meios de comunicação do Sin-trajufe/RS durante o mês de junho. Veja, nas páginas 5 e 6, as propostas das duas chapas concorrentes.

Mais informações

Caso haja qualquer dúvida em relação às eleições, os servidores poderão entrar em contato com Franco Machado, secretário da Comissão Eleitoral, pelo telefone (51) 3235-1977 ou pelo e-mail [email protected].

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FE Edital: Publicação da inscrição das chapas que concorrem ao Sintrajufe/RS*

Nos termos do artigo 97 do Estatuto do Sintrajufe/RS, a Comissão Eleitoral traz a público a relação no-minal das chapas para a Diretoria Colegiada e para o Conselho Fiscal, registradas até as 19h do dia 27 de

maio de 2019, quando terminou o prazo para registro de chapas, conforme edital publicado no jornalb Correio do Povo no dia 29 de abril de abril de 2019 e no boletim informativo T-Liga extraordinário, de maio de 2019.

DIREÇÃO COLEGIADA

Chapa 1 – Segue na Luta, Sintrajufe – Nenhum passo atrás!Cristiano Moreira – TRTRuy Almeida – JT/POACamila Breda – JF/POAOlavo Chaves – TRFAlessandra Krause – TRTRafael Scherer – JT/POAElaine Lídia – JT/CanoasFagner Azeredo – JF/Novo HamburgoJean Loiola – MPT/CaxiasMarcelo Ortiz – JT/CachoeirinhaSônia Ribas – JF/PelotasLeandro Costa – TRTRodrigo Mércio – TRESandra Anflor – PRR4Ari Heck – aposentadoMarcelo Pereira – JT/POALourdes Helena – JF/BagéPaulo Brandão – JF/Santa MariaMarcelo Trevisan – JF/Santa MariaLuiz Felipe – JT/São LeopoldoCaçana Maloz – JF/LivramentoSandro Trindade – JF/LivramentoRoberta Gewehr – JE/TaquaraMáximo Neto – JT/TaquaraEliana Leonardi – aposentadaIria Edinger – aposentadaRogério Melo – JE/Cruz AltaMichelle Fornari – JM/POA

Chapa 2 – Sintrajufe Unido e Forte / Chapa Oposição UnificadaMara Rejane Weber – VT/POA, aposentadaJosé Carlos Pinto de Oliveira (Zé) – TRFPaulo Ricardo de Oliveira – JF/POARamiro Santana Moreno López – TRTEdson Moraes Borowski – JE/Caxias do SulClarice Ribeiro Camargo – JF/POAMarcelo Machado Carlini – JF/POAAna Naiara Malavolta Saupe – TRT, aposentadaArlene da Silva Barcellos – TRT, aposentadaWalter Oliveira – TRTCristina Viana dos Santos – VT/POAReginaldo Costa Lühring – JF/POAMarcia Angelita Coelho – TRE/POALuciana Krumenauer Silva – JF/POAFabrício Dias Loguercio – JF/POARosseny Mattos Alves – JF/POAAdriane Carvalho Becker – JF/POAPaulo Roberto Rodrigues Guadagnin – TRT/MemorialAlessandra Pereira de Andrade – VT/POAMário Augusto Silva Marques – JF/POAMarta de Borba Kafruni – JF/POA, aposentadaSergio Amorim dos Santos – TRTDiogo da Silva Corrêa – JT/TaquaraFellipe da Silva Belasquem – JF/Santa RosaAlexandre Fernandes Magalhães – TRE/POAAnderson Eduardo dos Santos Mangine – MPUItalo Roque Madruga Sabadin – VT/POARogério Martino Otero Avila – JE/Pelotas

CONSELHO FISCAL

Chapa 1 – Segue na Luta, Sintrajufe – Nenhum passo atrás!Tauff Abreu – JT/POALiana Cardoso – TRFPierre Rassier – JF/POAJanine Grawer – TRTAndrés Cevallos – JT/PelotasNeusa Prestes – JF/LivramentoLázaro Acosta – JT/CaxiasEduardo Ranzan – JT/GuaíbaMarilane Martins – aposentadaRodrigo Navarro – MPM/Porto AlegreRicardo DallaRosa – JE/Cruz AltaRoseli Fossari – TRT

Chapa 2 – Sintrajufe Unido e Forte / Chapa Oposição UnificadaBárbara Kern Wilbert – VT/POA, aposentadaCláudia Segobia de Lima Godoi – TRF, aposentadaEloá Nunes Nazareth Paiva – JF/POA, aposentadaIvonilda Buenavides da Silva – TRE/POALídia Schneider da Silva – JT/SapirangaLuiz Roberto Guadagnin – VT/POA, aposentadoMaria Cristina Oliveira – JF/POAEduardo Nunes da Silva – TRTInês Cristina de Oliveira – TRFNilza Ortmeier – VT/POA, aposentadaNazareno Aguiar Martins – TRFRejane Fátima Oliveira de Almeida – MPU

*Publicado no jornal Correio do Povo no dia 30 de maio de 2019.

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ELEIÇÕES SINTRAJUFE | 26 E 27 DE JUNHO

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ELEIÇÕES SINTRAJUFE | 26 E 27 DE JUNHO

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GARANTIMOS O SINDICATO FORTE…• Incluímos os servidores do MPU em nossa base de representação, bandeira histórica da categoria;• Superamos o ataque do governo com a MP 873, garantindo a estabilidade financeira do sindicato;• Criamos o “Fórum em Defesa da Previdência”, fortalecendo nossa luta ao lado de dezenas de entidades.

PREZADOS/AS COLEGAS,te chamamos a ajudar a manter o Sintrajufe na luta. Nosso grupo tem representação em todo o estado e todos os ramos do PJU e MPU, combinando experiência de colegas que vêm atuando na linha de frente de nossas lutas com a renovação representada por vários colegas que se somam para manter o sindicato em movimento.Não é hora de retroceder em direitos e tampouco na história de nosso sindicato, que tem avançado significativamente.Te chamamos a votar na chapa 1 e a lutar conosco em defesa da Previdência:14 de junho é greve geral!

...E NAS MÃOS DA CATEGORIA• Implementamos a participação nas assembleias com vídeo-conferência, aproximando o sindicato da categoria em todo o estado;• Implementamos a participação eletrônica no site, horizontalizando a tomada de decisões da entidade.

JUNTOS, CONQUISTAMOS IMPORTANTES VITÓRIAS...• Conquistamos reposição salarial de 41%, derrotando o congelamento de 10 anos;• Derrotamos a reforma da Previdência de Temer;• Vencemos o aumento de jornada na JT;• Impedimos a criação da “super-secretaria” na JF;• Revertemos a extinção de mais de 70 zonas eleitorais na JE.

...E QUEREMOS SEGUIR NA LUTA E AVANÇANDO AO TEU LADO• Para derrotar a reforma da Previdência de Bolsonaro;• Garantir a mesa de negociação permanente com o STF e uma nova política salarial para a categoria;• Derrotar a EC 95 e retomar as nomeações;• Lutar pela data-base no STF e Congresso Nacional;• Consolidar o Sintrajufe/RS entre os servidores do MPU e fortalecer nossa luta;• Ampliar o número de “cidades-pólo” do interior nas assembléias por vídeo-conferência.

(51) 993-248-274 fb.com/SegueNaLutaSintrajufe @chapa1seguenalutaSEGUE A GENTE:

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Sintrajufe mantém presença em Brasília em defesa da aposentadoria

Como parte da luta em defesa do direito à aposenta-doria e contra a reforma da Previdência, o Sintrajufe/RS tem se mantido constantemente em Brasília desde o início da tramitação da proposta do governo de Jair Bolsonaro (PSL), em fi ns de março. Semana a semana, conforme deliberado em reunião da Direção Executi-va do sindicato, diretores têm se revezado na capital federal.

As ações em Brasília são de pressão junto aos par-lamentares buscando convencê-los da necessidade e da importância de barrar a reforma e, ao mesmo tem-po, colaborando na articulação de ações conjuntas em defesa da aposentadoria. Por isso, os diretores do Sin-trajufe/RS vêm conversando com deputados tanto da oposição quanto governistas, focando em parlamenta-res do Rio Grande do Sul, mas sem restringir-se a eles. Desde o início de abril, os diretores Cristiano Moreira,

Rafael Scherer, Rodrigo Mércio e Ruy Almeida se reve-zam nessa tarefa, participando, ainda, de audiências e reuniões referentes a outros temas de interesse dos trabalhadores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União e dos servidores públicos em geral.

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Greve geral: em 14 de junho, parar um dia para não trabalhar até morrer!

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A luta contra a reforma da Previ-dência terá um momento central no dia 14 de junho: para esta data, todas as centrais sindicais convocaram uma greve geral para mostrar ao governo e aos parlamentares a força dos trabalhadores e a dis-posição de defender o direito à aposentadoria. Assim, em 14 de junho, paralisar os trabalhos em todo o Brasil será nossa forma de dizer não aos ataques e sim à apo-sentadoria.

A alta rejeição dos brasileiros a propostas de reforma da Previdência que signifiquem perda de direitos para os trabalhadores vem sendo expressa em pesquisas e nas ruas desde que o governo de Michel Temer (MDB) tentou aprovar um projeto nesse sentido. Entre 2017 e 2018, os trabalhadores fizeram grandes mobilizações, incluin-do a maior greve geral da história do país, e, com isso, conseguiram barrar a proposta de Temer. Dife-rente do que aconteceu durante os governos de Lula e Dilma, quando as tentativas de priorizar a ne-

gociação corporativa em vez da luta coletiva facilitou a aprovação de reformas que prejudicaram prioritariamente os servidorespúblicos.

Desde 1º de janeiro de 2019, sob novo governo, os ataques foram retomados e aprofundados: a PEC 6/2019, do governo Jair Bolsonaro (PSL), é pior que a de Temer e pre-tende retirar ainda mais direitos, abrindo de vez o caminho para a extinção da Previdência pública. Nossa resposta só pode ser a luta,

e a greve geral do dia 14 será um ponto alto desse enfrentamento.

As atividades completas que ocorrerão em Porto Alegre serão divulgadas nos meios de comuni-cação do Sintrajufe/RS tão logo se-jam confi rmadas. Também faz parte do calendário a ida de caravanas a Brasília, no dia 13, para acom-panhamento do julgamento, no STF, do pagamento de indeni-zação por falta de data-base dos servidores públicos. O Sintrajufe/RS estará presente em Brasília.

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Em Porto Alegre, categoria participou do ato em defesa da educação e da Previdência, 15 de maio

Sintrajufe/RS presente em ato em Brasília

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ALuta contra a reforma teve diversas atividades nos últimos meses

O dia de greve geral não será uma ação isolada na luta em defesa do direito à aposentadoria. Desde que foi anunciada a proposta do governo, os trabalhadores vêm se mobilizando, construindo atos públicos e pressionan-do os parlamentares. Atividades de debate e formação também estão sendo realizadas. Foi o caso do Seminário contra o Fim da Previdência Pública, promovido pelo Fórum Gaúcho em Defesa da Previdência, que lotou o auditório Ana Terra da Câmara de Vereadores de Porto Alegre no dia 30 de março. O mês de março, aliás, foi um exemplo da unifi cação de pautas: marcado por fortes atividades de rua integrando temas como saúde e defe-sa da vida das mulheres e a defesa da Previdência.

No dia 15 de maio, os trabalhadores da educação e os estudantes, apoiados por amplos setores da sociedade, foram às ruas contra os corte na educação e, novamente, a pauta da defesa da Previdência esteve presente. A am-plitude dos protestos fez com o governo sinalizasse recu-os, o que mostra que a pressão unifi cada fará a diferença nesta luta.

O Sintrajufe/RS esteve presente em todas as ativi-dades unifi cadas contra a reforma, participando tam-bém de atos em Brasília, Como foi o caso do dia 15 de

maio. O sindicato tem estado com representantes sema-nalmente em Brasília desde que a tramitação da propos-ta teve início (veja na página 7). No dia 30, a categoria esteve presente em mais uma grande mobilização em defesa da educação e da Previdência pública; no mesmo dia, caravana do Sintrajufe/RS foi a Brasília para acom-panhar o julgamento dos quintos no STF.

Dia 14 o dever de todos é um só: parar um dia para não trabalhar até morrer!

Sintrajufe busca suspensão de propaganda do governo de reforma da Previdência

O Sintrajufe/RS está buscando a ampliação do al-cance da decisão liminar que, ainda no governo Michel Temer, suspendeu a veiculação das propagandas gover-namentais mentirosas sobre a reforma da Previdência. O sindicato recorreu ao TRF4 pleiteando a avaliação, de forma liminar, acerca do alcance da decisão proferida em relação às propagandas atuais. Por sua vez, a União está recorrendo, buscando a reforma da decisão na ín-tegra. A assessoria jurídica agendará reunião tão logo seja designado o relator.

A ação civil pública (n° 5012400-56.2017.4.04.7100)

proposta pelo Sintrajufe/RS em março de 2017 bus-cou a suspensão de todos os anúncios da campanha do Executivo Federal sobre a reforma da Previdência e teve os pedidos julgados parcialmente procedentes. Na decisão, é declarado “que as campanhas publicitárias do Governo Federal relativas à Reforma da Previdência [...] foram realizadas com desvio de fi nalidade e desres-peitaram o art. 37, § 1º, da Constituição Federal, segundo o qual a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social”.

Em defesa da educação e da Previdência: ato de 15 de maio

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Reforma de Bolsonaro destrói a Previdência pública e o direito à aposentadoria

Reforma de Bolsonaro destrói a Previdência pública e o direito à aposentadoriaEN

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ISTA “Ou os trabalhadores liquidam

a reforma da Previdência ou a reforma da Previdência consolida o regime das trevas”

A reforma da Previdência proposta por Bolsonaro é uma vi-olência contra os trabalhadores. Na verdade, não se trata de uma “reforma”, mas sim do desmantela-mento do sistema previdenciário. A “reforma” é justifi cada com base numa mentira deslavada – a suposta insustentabilidade fi nan-ceira do INSS. Surpreendente-mente, não há nenhuma preocu-pação em reforçar o fi nanciamento do sistema previdenciário. Para tanto, não seria necessário nada heroico. Estudo da Anfi p mostra que bastaria aumentar o imposto sobre a plutocracia. Se a alíquota do IRPF fosse elevada de 27,5 para 35% e 40% para quem ganha mais de 40 e 60 salários mínimos, respectivamente, a receita tributária aumentaria R$ 1,6 trilhão em dez anos, geran-do uma receita bem maior do que se pretende economizar tirando a aposentadoria dos trabalhadores. Para não diminuir privilégios aber-rantes de uns 700 mil contribuintes, avança-se com desfaçatez sobre o direito dos brasileiros a ter uma velhice digna. Ao difi cultar o aces-so, rebaixar os benefícios e solapar

Já estamos chegando ao fim do primeiro semestre e o governo segue com muitas dificuldades para fazer avançar a reforma da Previdência. É possível barrar a reforma? Quais os caminhos para os trabalhadores?

Nesta edição, o T-Liga entrevista o economista e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Plínio de Arruda Sampaio Jr. Ele afi rma que a política conduzida pelo governo de Jair Bolsonaro e, na verdade, uma entrega da soberania nacional às exigências do capital internacional, o que se refl ete na destruição dos serviços públicos, no desemprego e na deterioração do trabalho. Plínio classifi ca a reforma da Previdência como uma “violência contra os trabalhadores” e destaca a necessidade de uma “intervenção popular” para reorientar os rumos do país.

Entrevista com Plínio de Arruda Sampaio Jr.

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as receitas, o objetivo real da dita “reforma” é deslocar recursos fi s-cais para o fi nanciamento da dívi-da pública e transformar a velhice num grande negócio do sistemafi nanceiro.

A luta contra a “reforma” da Previdência não pode ser des-vinculada do combate à política econômica. Enquanto a sociedade brasileira permanecer prisionei-ra do draconiano ajuste fi scal sem fi m, os ataques sistemáticos à Previdência Social continuarão. Nos marcos do regime de austeri-dade fi scal inaugurado por Fernan-do Henrique Cardoso, mantido por Lula, reforçado por Dilma Rousseff e Levy e levado ao paroxismo por Temer e Bolsonaro, é vital tirar re-cursos da Previdência para fi nan-ciar o serviço da dívida pública e criar negócios para o capital fi -

nanceiro. Não por acaso, todos eles, com maior ou menor sucesso, arre-meteram contra a Previdência.

Portanto, o enfrentamento da “reforma da Previdência” requer a construção de força social e políti-ca para modifi car radicalmente a orientação da política econômica. É fundamental inverter o critério que orienta a intervenção do Estado na economia, colocando os interesses dos 90% mais pobres da população como prioridade absoluta e imedi-ata do Estado. Uma transformação dessa envergadura só acontecerá se os trabalhadores estiverem nas ruas. Como vimos na greve geral de 2017 e na revolta dos caminho-neiros, os trabalhadores só têm voz quando paralisam a produção e a circulação de mercadorias. O de-safi o imediato é, portanto, tomar as ruas até a retirada do projeto.

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Que projeto de país está sendo implementado pelo governo Bolsonaro?

Bolsonaro é um bufão aven-tureiro. Não tem projeto de país algum. Não passa de um simula-cro de capitão do mato que a plu-tocracia nacional, num momento de desespero histérico, convocou ao centro do palco para intimi-dar os trabalhadores. A política de total subordinação da sociedade brasileira às exigências do capital internacional conduzida por Paulo Guedes refl ete a absoluta falta de projeto nacional da burguesia tu-piniquim.

O neoliberalismo extremado acelera e aprofunda o processo de reversão neocolonial. O objetivo estratégico é transformar o país numa megafeitoria moderna. Em nome da promoção dos negócios a qualquer custo, a burguesia destrói o arremedo de economia nacional, liquida os direitos tra-balhistas, desorganiza o Esta-do, entrega a soberania nacional aos Estados Unidos e franqueia os recursos naturais à sanha pre-datória do capital. Se não for inter-rompida, a radicalização da “Ponte para o Futuro” de Temer por Bol-sonaro deve levar o Brasil de volta ao século XIX.

A emenda constitucional 95 deu corpo a um projeto de enfraquecimento do Estado. Como os servidores e o serviço público já estão e podem ser afetados?

O congelamento dos gastos pú-blicos por vinte anos evidencia uma opção preferencial do Estado pelos grupos econômicos e sociais que se benefi ciam da especulação fi nan-ceira lastreada em títulos da dívi-da pública. Perdem todos os bra-sileiros que não fazem parte do 1% mais rico da população. A penúria de recursos para fi nanciar as políti-cas públicas penaliza os servidores públicos, diretamente, porque im-plica desemprego, arrocho salari-al e deterioração das condições de

trabalho e, indiretamente, porque destrói os serviços públicos e cor-rói qualquer vestígio de civilidade. Capitalismo sem contraponto civi-lizatório é barbárie.

Qual a importância da greve geral marcada para 14 de junho no sentido de combater os diversos ataques e o projeto de país que está em implementação?

A greve geral do 14 de junho é es-tratégica para dizer que os bra-sileiros não são burros de carga e não estão dispostos a abrir mão do direito à aposentadoria. A Previdên-cia Social precisa de uma reforma que universalize o acesso, aumente o benefício, elimine as desigualdades sociais, reforce o fi nanciamento e combata a indústria dos devedores da Previdência capitaneada pelos grandes grupos econômicos nacio-nais. O contrário do que está sendo proposto. A reforma previdenciária necessária supõe uma outra políti-ca econômica.

O Brasil chegou à hora da ver-dade. Ou os trabalhadores liquidam

a “reforma da Previdência” ou a “reforma da Previdência” consolida o regime das trevas. Não há o que negociar. A ofensiva contra a apo-sentadoria dos trabalhadores tem de ser barrada nas ruas. O erro Bol-sonaro tem de ser consertado pela “intervenção popular”. A política econômica de ajuste permanente dos trabalhadores aos imperati-vos do capital internacional tem de ser substituída por uma política de Estado que coloque como priori-dades a conquista de “direitos já”. A crise da Nova República tem de ser resolvida, de baixo para cima, com a ampliação e a radicalização da democracia. Chegou a hora de su-perar 500 anos de antagonismos sociais não resolvidos.

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S Sintrajufe requer que TRT4 e TRF4 instituam comissões para criação de polícia judicial

No dia 10 de maio, o Sintrajufe/RS encaminhou requerimentos ao TRT4 e ao TRF4 a fi m de que seja “instituída comissão específi ca para estudo e debate sobre criação de polícia judicial” nos tribunais. É requerido, ainda, que seja assegu-rada a presença de representação do sindicato nas comissões, cuja atuação será defi nida com o Núcleo de Agentes de Segurança (NAS).

A prerrogativa do Poder Ju-diciário de exercer atividades de polícia administrativa em suas próprias instalações é assegurada por procedimento de controle ad-ministrativo do Conselho Nacio-nal de Justiça de 2010 (0005286-37.2010.2.00.000) e pela resolução

239, de 2016. O Supremo Tribunal Federal trata do assunto nos arti-gos 42 a 45 do seu Regimento Inter-no e na resolução 564, de 2015.

O objetivo do Sintrajufe/RS, com os requerimentos, é criar e regula-mentar polícias judiciais no âmbito dos tribunais, capazes de “assegu-rar, de forma correta e apropriada, a integridade física de magistra-dos, servidores, frequentadores e trabalhadores” que se encontrem nesses locais. Da mesma forma, que essa polícia “esteja capacitada para atuar na prevenção e redução de situações que representem ris-co à integridade de bens e serviços do Judiciário Federal”. Para isso, o Sintrajufe/RS enfatiza que a insta-

Sintrajufe apresenta duas primeiras denúncias ao Comitê de Combate ao Assédio Moral do TRT4

Em reunião realizada no dia 21 de maio, o Sintrajufe/RS utilizou o espaço do Comitê de Combate ao Assédio Moral do TRT4 para infor-mar dois casos concretos de assédio ocorridos na Justiça do Trabalho. Os casos, cujos envolvidos não serão identifi cados publicamente, respeitando o sigilo necessário, geraram representações formais do Sintrajufe/RS à Presidência do TRT4.

Foi a primeira vez que o espaço foi utilizado para exigir o acom-panhamento de denúncias concre-tas de assédio moral. O diretor Ruy Almeida é o representante do sindi-cato no Comitê e apresentou as denúncias na reunião. O Comitê de Combate ao Assédio Moral do TRT4 foi criado em dezembro de 2017, a partir de demanda do Sintrajufe/RS surgida na Pesquisa de Saúde realizada à época pelo sindicato e que identifi cou graus inaceitáveis de assédio moral e, consequente-mente, índices preocupantes de adoecimento mental na categoria.

lação da polícia judicial deve ser efetivada “com aproveitamento da estrutura e da inteligência já provi-das pelos agentes de segurança e de transporte do quadro efetivo” dos tribunais.

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SAuxílio-transporte: Sintrajufe ingressa com ação para sindicalizados

Devolução do custeio pré-escolar: sindicato está em tratativa para fechar acordo com AGU na 2ª ação

Em abril, o Sintrajufe/RS ajuizou ação na qual busca o pagamento de auxílio-transporte para os sindicaliza-dos ocupantes de cargo efetivo no Judiciário Federal que utilizam veículo próprio para deslocamento até o local de lotação. Busca também que sobre tal rubrica não ocorra qualquer cobrança de ajuda de custeio, contra-partida que é descontada do valor do auxílio.

A ação possui pedido liminar e tramita na 3ª Vara Federal de Porto Alegre com o número 5025291-41.2019.4.04.7100.

Em outubro de 2018, o Sintrajufe/RS ajuizou a segun-da ação pedindo a devolução dos valores do custeio sobre assistência pré-escolar pagos indevidamente. O sindicato está em tratativas com a Advocacia-Geral da União (AGU) para fechar um acordo nos moldes do assinado na primei-ra ação. A União também aceitou abrir negociação para inclusão no acordo de servidores sindicalizados até 2 de maio de 2019. No momento, aguardam-se os cálculos que estão sendo elaborados pela União.

Na primeira ação, o Sintrajufe/RS e a Advocacia-Geral da União (AGU) chegaram a um acordo no qual a União cessou os descontos na folha de pagamento dos servi-dores da Justiça do Trabalho e da Justiça Eleitoral do Rio Grande do Sul a título de custeio sobre a assistência pré-escolar (na JF, esse desconto já havia cessado em 2016, por resolução do CJF); a União também se com-prometeu com a devolução de 95% do valor desconta-do indevidamente para todos os colegas do Judiciário Fe-

Sintrajufe ajuíza ações em benefício dos servidores do MPU

deral: Justiça Federal, Justiça do Trabalho e Justiça Eleito-ral. Os pagamentos já foram efetuados, mas alguns colegas ainda não fi zeram o saque. Para quaisquer dúvidas, os co-legas devem entrar em contato com o Sintrajufe/RS pelo telefone (51) 3235-1977, com Nathalie, Fernanda ou Alana, ou pelo e-mail [email protected].

Auxílio-transporte: Esta demanda pretende buscar o pagamento de auxílio-transporte para os ocupantes de cargo efetivo nos órgãos que compõem o Ministério Pú-blico da União e que utilizam veículo próprio para deslo-camento até o local de lotação. Busca, ainda, sobre essa rubrica não ocorra qualquer cobrança de ajuda de custeio.

Gratifi cação de Atividade do Ministério Público da União (Gampu): Pretende o reconhecimento da natureza de vencimento básico da Gampu, visto que seu pagamen-to não está condicionado à produtividade ou ao desem-penho do servidor, tratando-se, portanto, de gratifi cação de natureza genérica. Caso se conquiste tal reconheci-mento, o efeito prático será a incorporação da Gampu à base de cálculos dos adicionais recebidos pelos servidores

que utilizam os vencimentos básicos como referência, como adicional de qualifi cação.

A ação da Gampu possui o mesmo princípio que o Sintrajufe/RS moveu para os servidores do Judiciário Federal, buscando o reconhecimento da Gratificação Judiciária (GAJ) como vencimento básico. Essa ação, inédita no Judiciário Federal em todo o Brasil, está servindo como precedente para o ingresso de ações por outras entidades.

Ajuda de custeio sobre assistência pré-escolar: Busca o reconhecimento da ilegalidade da cobrança do custeio pago pelos servidores para recebimento da assistência pré-escolar prevista no decreto 977/1993 e a devolução dos valores já descontados indevidamente.

QUEREMOS OUVIRSUA SUGESTÃO

Servidores do Judiciário e do MPU podem sugerir ações ao sindicato. As sugestões poderão ser enviadas para o endereço eletrônico [email protected].

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Sintrajufe firma convênio com plataforma de benefícios que oferece descontos em mais de 200 lojas e marcas

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O Sintrajufe/RS fechou um convênio com a plataforma de benefícios do Clube Convenia. Trata-se de uma rede de descontos em mais de 200 marcas e lojas espalhadas por todo o Brasil, como Netshoes, Magazine Luiza, Sony, Cinemark, Natura e Estácio. Para mais informações, acesse www.sintrajufe.org.br.

A partir de um convênio fi rmado pelo Sintrajufe/RS, os colegas de Porto Alegre e do interior podem aderir a um plano especial da Uniodonto, que conta com grande cobertura em todo o estado. O valor da mensalidade é de apenas R$ 30,00 por pessoa (sindicalizado e dependentes) e há ainda custo de R$ 6,00 para a confecção da carteirinha. Estão abrangidos na cobertura procedimentos como atendimento de urgência, cirurgias, dentística, endodontia, odontopediatria, periodontia, prevenção em saúde bucal, prótese e radiografi a. É possível, ainda, incluir dependentes no plano.

A lista completa dos dentistas disponíveis em cada cidade pode ser encontrada no seguinte link: www.uniodonto.coop.br/encontre-um-dentista.

As informações completas sobre a cobertura e o formulário para adesão à Uniodonto estão disponíveis no sitewww.sintrajufe.org.br, na aba “Convênios”.

13 de junho: caravana a Brasília para acompanhar o julgamento, no STF, do recurso extraordinário (RE) 565.089, que trata de indenização por falta de data-base

14 de junho: greve geral contra a reforma da PrevidênciaA

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A 13 de maio a 14 de junho: Campanha do Agasalho, em parceria com o TRT4. Locais de arrecadação: sede do sindicato, TRT e varas trabalhistas de Porto Alegre

26 e 27 de junho: eleições Sintrajufe/RS para a Diretoria Colegiada e Conselho Fiscal Mandato 2019-2022 (veja páginas 3 a 6)

Colegas sindicalizados de Porto Alegre e do interior podem aderir a plano especial da Uniodonto

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ZERI Copa Libertadores Sintrajufe reuniu

colegas com integração e esporteNos dias 18 e 19 de maio, acon-

teceu a I Copa Libertadores Sintra-jufe/RS de futebol society, reunindo sete times formados por colegas da categoria, advogados, trabalhadores terceirizados e familiares. Um fi m de semana de muito esporte e confra-ternização, que teve como campeão o time Astra 4, que garantiu a taça ao vencer a fi nal por 1 a 0 contra o Lá da Fronteira.

O terceiro lugar fi cou com o time Improviso F.C., que também teve o artilheiro, Lucas Maciel Cavalcan-ti, com 6 gols. Ele recebeu seu tro-féu e as medalhas de terceiro lugar na Copa. O goleiro menos vazado, que também recebeu seu troféu, foi Aloizio Brasil Biguelini, do Astra 4, que sofreu apenas 2 gols.

Mais importante do que os re-sultados, porém, foi a possibilidade

de integração e confraternização da categoria. A Copa teve apoio do Sistema de Cooperativas de Crédi-to do Brasil (Sicoob) e do escritório Young, Dias, Lauxen e Lima Advoga-

dos Associados. Veja, nesta página, algumas imagens do torneio e, na página do Sintrajufe/RS no Face-book (www.facebook/sintrajufers), o álbum de fotos completo.

Astra 4 sagrou-se campeão da I Copa Libertadores Sintrajufe/RS

Lá da Fronteira fi cou com o título de vice-campeão

Improviso FC

Atlético Nacional de Medellín Pedras Brancas

Noroeste

Imortais FC

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A Sintrajufe abre inscrições para os concursos Literário e Fotográfico 2019

Já estão abertas as inscrições para a 15ª edição dos concursos culturais do Sintrajufe/RS. Os prazos de inscrição são os seguintes: Concurso Literário Mario Quintana, até 19 de julho; Concurso Fotográfico, até 9 de agosto.

O Concurso Literário Mario Quintana recebe tex-tos inéditos com temática livre. Está dividido em duas modalidades: Regional, para autores residentes e domiciliados no Rio Grande do Sul; e Nacional, para autores residentes em outros estados ou para brasileiros domiciliados no exterior. As categorias são conto, crôni-ca e poesia. Os vencedores terão seus textos publicados em coletânea editada pelo Sintrajufe/RS, com sessão de autógrafos na Feira do Livro de Porto Alegre.

O tema deste ano do Concurso Fotográfico é “Cren-ças e religiosidades”, ressaltando manifestações de fé de diversos povos e culturas expressas em cultos, rituais e cerimônias. As inscrições podem ser feitas em duas categorias: Geral, para pessoas residentes em qualquer estado do Brasil; e Sintrajufe, exclusiva para sindicalizados e dependentes. As fotos vencedoras ilustrarão o calendário 2020 do Sintrajufe/RS.

Confi ra, no site www.sintrajufe.org.br, o regulamento completo e a fi cha de inscrição para os concursos.

Perfil: colega da JF de Santa Maria retoma carreira musical com diversos projetos

Há cerca de um ano, o colega da Justiça Federal de Santa Maria Fabiano Reckziegel decidiu tirar da gave-ta alguns projetos musicais. Sua relação com a música vem da infância: “minha mãe era bailarina, então em nossa casa sempre se ouviu boa música, das mais vari-adas vertentes”. Compondo desde a adolescência, ele se apresentou em bares, teatros e também em festivais nativistas, mas estava afastado havia quase duas dé-cadas.

Formado em Direito, Fabiano trabalha na Justiça Federal há 19 anos. A reaproximação com a música foi para ele uma espécie de terapia após o falecimento da esposa: “a música atua como excelente terapia para trabalhar o luto e também reorganizar outras emoções que acabam acompanhando esse processo”.

No mesmo período, ele começou a ensaiar e formou uma banda com outros colegas da JF. Há cerca de três meses, Fabiano sonhou que estava compondo com vári-os colegas. Acordou com uma estrofe pronta e, ao chegar ao trabalho, fez a proposta de uma obra coletiva: “fomos elaborando a partir de ideias de cada um. Peguei todo esse material e transformei em poema, que se chama ‘O amor está no ar’”. A letra tem 11 autores e trata “dos sen-timentos nobres do ser humano, como amor, gratidão, carinho, amizade e consciência”, explica Fabiano.

Para dar conta do ritmo intenso, ele montou um

miniestúdio em casa, onde toca (guitarra, violões, baixo, percussão) e canta. Além do trabalho próprio e com a banda, Fabiano está produzindo, arranjando e gravan-do músicas de um amigo e compositor e também tem o projeto de interpretar autores portugueses desconheci-dos no Brasil.

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