Política.......................... Pág. 2

Opinião..........................Pág. 2

Cidades....................Págs. 3 e 4

Economia........................Pág. 5

Autos..............................Pág.6

Saúde............................Pág.7

Educação.......................Pág. 8

Decoração .......................Pág. 9

Cultura..........................Pág. 10

Novelas.........................Pág. 11

Social............................Pág. 12

índice

Com muitas calçadas esbu-racadas e cheias de degraus, lixeiras e orelhões mal posi-cionados ou placas obstruin-do passagens, cenário que já representa obstáculos para qualquer pedestre, o ABC está longe de ser acessível para quem possui deficiên-cia física ou dificuldade de locomoção. A região possui atualmente mais de 246 mil portadores de algum tipo de deficiência, de acordo com as prefeituras.

Ações simples, como cami-nhar pelas calçadas, utilizar ônibus e até mesmo entrar em prédios públicos para pagar um imposto são quase impossíveis para essa camada especial da população. Mas nem mesmo as legislações de âmbito estadual e federal, su-ficientes para reger o assunto, têm surtido efeito, segundo a OAB de Santo André.

CINEMA

O AMOR ESTÁ DE VOLTA Com direção, produção e partici-pação de Tom Hanks, a produção Larry Crowne – O Amor está de Volta estreia nesta sexta e conta a história de trabalhador que se apaixona pela professora ao tentar conseguir segunda chance no mercado de trabalho.

Ano 6 . Nº 2.039. ABC, sexta-feira, 9 de setembro de 2011 . www.reporterdiario.com.br R$ 0,50

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E AGORA? - Degraus em ruas e calçadas se tornam verdadeiros obstáculos para quem tem algum tipo de dificuldade de locomoção

Ministro da Justiça vem

ao Consórcio

Congresso debate futuro da educação

Santo André recebe mostra de animaçãoO SESC Santo André rece-

be a Mostra de Teatro de Ani-mação a partir desta sexta-feira (9).

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Acessibilidade ainda engatinha na região

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, entregará, a partir das 16h desta sexta-feira (9), 370 rádios de comunicação, 12 impressoras e 36 computa-dores divididos entre os muni-cípios que promoverão a inte-gração das seis GCMs (guardas civis municipais), no Consórcio Intermunicipal. O investimen-to representa R$ 800 mil e be-neficiará mais de 2 mil guardas municipais da região.

Os prefeitos também assina-rão o Acordo de Cooperação entre o Consórcio e o Ministé-rio da Justiça, por meio da Se-cretaria Nacional de Segurança Pública e do Departamento da Polícia Federal, para a adesão regional à Campanha Nacional do Desarmamento.

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Instituições podem perder isenção fiscal

Em entrevista exclusiva ao Repórter Diário, Ale-xandre Pantoja, presidente do Corpo de Patrulheiros Mirins ABC Aprendiz, des-de 2011, e Marcos Madei-ra, à frente da Clasa (Casa Lions de Adolescentes de Santo André) desde 2007, revelam as principais difi-culdades enfrentadas pelas por entidades sem fins lu-crativos e voltadas à apren-dizagem profissional.

Além da falta de fisca-lização por parte do MTE

(Ministério do Trabalho e Emprego) junto às empre-sas para verificar se as co-tas estão sendo cumpridas, as instituições correm risco de perder a isenção de im-postos concedidos pelo go-verno federal. O Corpo de Patrulheiros ABC Aprendiz existe desde 1962 e já aten-deu mais de 15 mil jovens neste período. Já a Clasa abriu as portas em 1975 e já recebeu mais de 10 mil adolescentes nestes 36 anos de atuação.

SANGUE NOBRE - Neto da cantora Maysa e filho do diretor de tevê Jayme Monjardim, Jayme Matarazzo pode não ser príncipe, mas tem linhagem de artistas. O intérprete do deste-mido Felipe, o príncipe de Cordel Encantado, leva a fama de ‘per-feitinho’ também no trabalho.

FOCUS - A linha 2012 do Focus chegou em março com redefinição do mix da linha do médio – o fim da versão Ghia e a introdução da Titanium. Na teoria, era para uma substituir a outra. Mas não foi exatamente o que aconteceu

Carolina Neves

Bancários do ABC não descartam greve

O Sindicato dos Bancá-rios do ABC não descarta a possibilidade de greve da categoria. A paralisação depende só do resultado da última rodada de negocia-ções da campanha nacional dos bancários, que será rea-lizada nos dias 12 e 13 deste mês e tratará das condições de trabalho.

O primeiro tema discuti-do abordou as condições de trabalho e nesta semana a mesa de debates teve como pauta as condições de saú-

de dos trabalhadores. Na próxima rodada de nego-ciações, dias 12 e 13 deste mês, a expectativa é que as reivindicações para reajus-te de 12,5% no salário dos bancários sejam mais bem recebidas.

Segundo Maria Rita, pre-sidente do Sindicato, a Fe-naban (Federação Nacional dos Bancos) se recusa ainda a debater a questão da se-gurança dos bancários, que são constantemente seques-trados e assaltados.

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Neste sábado (10), o Cen-tro de Exposições Imigran-tes, em São Paulo, recebe a 15ª edição do Congresso e Feira Saber. Com o tema ‘Escola de Sucesso, Educa-ção de Qualidade – o Saber Rumo à Gestão de Excelên-cia’, o evento reúne 136 es-pecialistas para debate so-bre tendências na educação.

Entre os nomes que esta-rão presentes está o psiquia-tra e expert em educação, Içami Tiba, que falará sobre seu mais recente livro: Pais

e Educadores de Alta Perfor-mance. A estimativa é que cerca de 30 mil professores e mantenedores marquem presença ao local.

De acordo com Oswana Fameli, presidente da AESP-ABC (Associação das Esco-las Particulares do Grande ABC) e diretora regional do Sieeesp, muitos educadores da região devem participar do congresso, oportunida-de de trazer reflexão e um olhar diferente para a ques-tão da educação.

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TELEVISÃO AUTOS

Sexualidade é tema para

pais e filhos

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REFORMA- De olho no crescimento econômico da região, na chegada de shopping em São Caetano e expansão de dois outros importantes centros de compras, o Shopping ABC deu início no primeiro semestre deste ano a obras revitalização, que terminam em novembro

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Sindicato reivindica melhores salários

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Marciel Peres

OpiniãO / pOlíticaRepóRteR DiáRio Sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O ato histórico protagonizado por dom Pedro, em 1822 precisa ser resgatado e incentivar novo grito de independência nos dias atuais. O Brasil caminha com ‘as próprias pernas’ desde então, po-rém, o povo ainda está refém de muitos políticos que se elegem com discursos de paladinos, mas são apenas sanguessugas do po-der e das verbas públicas.

O ato contra a corrupção feito em Brasília nesta semana mostra que o primeiro passo para esse novo gripo de independência foi dado. Milhares de manifestantes fizeram literalmente uma lim-peza na rampa do Congresso Nacional. Afinal, a absolvição, por voto secreto, de uma deputada flagrada em escândalo, não desceu na goela de nenhum eleitor, felizmente.

O despertar da indignação em relação às frequentes irregulari-dades daqueles que foram eleitos para defender o coletivo projeta um horizonte com politização maior do eleitorado. Não basta re-clamar da classe política, é preciso agir com as ferramentas demo-cráticas e republicanas.

A principal delas é o voto. Afinal esses mesmos que quiseram absolver Jaqueline Roriz não chegaram no Congresso por acaso. Foram eleitos com o voto do cidadão. É preciso maior consciência. Se o povo se distanciar da política, cada vez mais os profissionais de plantão seguirão carreira na representação pública. Um novo grito de independência deve ecoar nas urnas.

Repórter político

CuRtas

Novo grito de independência

Cardozo faz entrega e leva outro pedido a Dilma

Além de protagonizar a entrega oficial dos equipamen-tos de comunicação integrada às guardas civis municipais (GCMs) do ABC, o ministro José Eduardo Cardozo sairá do Consórcio Intermunicipal nesta sexta-feira com pedido debai-xo do braço. O GT (Grupo de Trabalho) de Segurança, capita-neado por Benedito Mariano (titular da pasta de Segurança em São Bernardo), entregará ao ministro o projeto que pede recurso na ordem de R$ 1,5 milhão para a construção de um Centro de Formação Integrado das GCMs. Se acatado o pedi-do, a região terá o primeiro centro neste sentido. Atualmente, cada corporação tem sua formação em cada município. A ideia é padronizar a formação, inclusive fisicamente, no espaço já destinado no bairro Santo Antônio, em São Bernardo..

agenda presidencialNa próxima semana exis-

te a possibilidade de mais uma agenda palaciana. Po-rém, desta vez, o ministro José Eduardo Cardozo po-derá vir acompanhado da presidente Dilma Rousseff. Existe agenda pré-definida para a próxima terça-feira (13), de Dilma, em São Ber-nardo, junto com o Alexan-dre Padilha (Saúde) para a inauguração de mais uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Inicialmente, o encontro ocorreria na sexta (16), porém com a possibili-dade da presença da presi-dente, o ato poderá ocorrer já no início da semana.

lulaO ex-presidente da Repú-

blica, Luiz Inácio Lula da Sil-va, receberá título de cidadão andreense no dia 15 de feve-reiro de 2012. Os petistas já tratam a data como o grande evento para a empreitada su-cessória que será encabeçada por Carlos Grana. A home-nagem ocorrerá no Teatro, às 19h. O evento deverá contar com nomes do primeiro esca-lão do governo Dilma como Miriam Belchior e Gilberto Carvalho. Aliás, Miriam já

O Estado de São Paulo é co-nhecido internacionalmente por concentrar a produção in-dustrial brasileira, a vanguar-da da arte contemporânea nacional e outros atributos associados à modernidade e à prosperidade econômica. Mas São Paulo tem um lado desconhecido de grande par-te dos próprios paulistas e, principalmente, dos paulis-tanos. Falo das manifestações culturais tradicionais manti-das no Interior e no Litoral. As danças, os folguedos, a música, a religiosidade, a culinária e o artesanato úni-cos do nosso Estado.

Entre os dias 9 e 18 de se-tembro, moradores da Capi-tal e das cidades do entorno terão o prazer de vivenciar um pouco desta riqueza no Revelando São Paulo – XV Festival da Cultura Paulista

Tradicional, que a Secretaria de Estado da Cultura realizará no Parque do Trote, na vila Gui-lherme, zona norte da Capital. Mais de um milhão de pessoas devem passar pelo festival ao longo dos 10 dias, o que indica, a despeito do desconhecimen-to da maioria, interesse grande do nosso povo pelas próprias raízes.

Um dos grandes méritos do festival é inverter o fluxo mais comum da cultura em São Paulo. Ao invés de levar bens culturais da Capital para o Interior, é o Interior que vem com toda a força para a metró-pole, promovendo a oportuni-dade de comunhão de modos de vida diferentes, mas todos igualmente paulistas.

Ao viabilizar o encontro, o Revelando reforça a preserva-ção daquilo que temos de mais sagrado, e que não pode ser

medido em tamanho ou valor financeiro: o nosso patrimônio imaterial, o conjunto de nossas manifestações culturais, tradi-ções, lendas, saberes e conhe-cimentos repassados por meio de gerações. Enfim, o conjunto de elementos que constroem nossa identidade.

Quem vier ao Parque do Tro-te durante o Revelando poderá conhecer mais de 300 apresen-tações culturais, 90 espaços de artesanato e 120 estandes de comidas típicas, representando todas as regiões de São Paulo. Haverá seresta, encontro de violeiros e sanfoneiros, desa-fios de cururu, rezas e danças de São Gonçalo, passeios em carros de boi, manifestações de origem africana, folias de reis e mais uma infinidade de exem-plos da nossa cultura de raiz.

O melhor de tudo será per-ceber que nada daquilo é a

Ministro tira do papel 1º item da Carta ABC

São Paulo que poucos conhecem

reconstrução de um passado distante. Pelo contrário, as manifestações tradicionais estão vivas e fazem parte do cotidiano de milhares de pes-soas. Nada mais justo que apoiar estas comunidades em tão importante trabalho, como vem fazendo o governo de São Paulo com o Revelando.

Andrea Matarazzo é secretário de

Estado da Cultura

Lista está em discussão, afirma Luis Bresciani

Com o investimento, os rádios sintonizados na mesma frequência, além das imagens das centrais de vide-omonitoramento comparti-lhadas, proporcionarão estru-tura diferenciada para a segurança da região. A implanta-ção do projeto per-mitirá comunicação permanente entre as GCMs, integração operacional e agili-dade no atendimen-to de ocorrências nas divisas dos municípios. Foram instaladas seis esta-ções repetidoras, uma em cada município.

O projeto foi elaborado pela Prefeitura de São Bernardo, que coordena o Grupo de Trabalho Segurança do Consórcio Intermunicipal, e aprovado em 2010 pelo Pronasci (Programa Nacional

de Segurança Pública com Cidadania), do Ministério da Justiça. O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, assinará o decreto de doação dos equipamentos às demais

prefeituras.A Anatel

aprovou a libe-ração de frequ-ência específica para a comuni-cação. Os com-putadores e as

impressoras serão utilizados para a realização de estatísticas do trabalho das guardas dentro

do projeto do Observatório de Segurança das Guardas Municipais. As GCMs da região já utilizam o Registro Integrado de Ocorrências desde 2010, quando o GT padronizou os registros municipais. (LA)

Nesta sexta-feira os pre-feitos também assinarão o Acordo de Cooperação entre o Consórcio e o Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública e do Departamento da Polícia Federal, para a adesão regional à Campanha do Desarmamento.

A implantação será reali-zada pelas secretarias municipais de segurança por meio das GCMs, que receberão armas de fogo, acessórios e munições entregues voluntariamente pela população. O detalha-mento da campanha será feito pelo GT Segurança do Consórcio. (LA)

Videomonitoramento será compartilhado

Região vai aderir à ação de desarmamento

Na lista de prioridades, além da segurança, constam mais nove temas como mo-bilidade, saúde, educação e banda larga. Segundo o secretário-executivo do Con-sórcio, Luis Paulo Bresciani, a instituição tem monitorado junto à chefia de Assuntos Federativos, do governo fe-deral, o andamento das tra-mitações das reivindicações nos Ministérios. Segundo Bresciani, vários encontros ocorreram em São Paulo e Brasília entre os agentes re-gionais e do Planalto para discussão das demandas.

Bresciani avalia que mais da metade da pauta está bem encaminhada com pos-sibilidades concretas de con-solidação. A pauta contem-pla uma agenda tripartite entre o Consórcio, governo federal e o governo estadu-al, além das agendas especí-ficas com cada um dos entes federativos.

consórcioEm fevereiro de 2010, a

entidade se transformou no primeiro consórcio multise-torial de direito público e natureza autárquica do Bra-sil, com a autorização de to-das as casas legislativas das sete cidades da região.

São mais de 20 anos de planejamento e ações re-gionais. O então prefeito de Santo André, Celso Daniel, foi o idealizador da institui-ção regional e seu primeiro presidente. Entre as con-quistas estão a construção do trecho Sul do Rodoanel, a vinda da Universidade Federal do ABC e da Uni-fesp (Universidade Federal de São Paulo), a expansão do Polo Petroquímico, os hospitais Serraria e Mário Covas (em Diadema e San-to André, respectivamente), o Plano de Macrodrenagem e a construção de piscinões. (LA)

deve desembarcar na cidade até o fim deste mês em uma atividade que ocorrerá na Aci-sa -Associação Comercial e In-dustrial do município.

no caribeO feriado desta semana

ocorreu na quarta-feira, sem possibilidade de emenda. Mas a regra serve apenas para o cidadão comum. Um depu-tado federal da região, que não compõe a base do gover-no Dilma Rousseff (PT), não compareceu em Brasília nem segunda e terça por conta de agenda internacional na Itá-lia e também no Caribe. Será que os deslocamentos foram em busca de melhorias para o ABC?

2012Todo mundo se refere a

2012 como o ano da sucessão municipal. Porém, além da disputa que marcará os car-gos de prefeito e vereador na região, outras duas eleições já são articuladas nos bastidores do ABC. No próximo ano, os advogados irão às urnas in-ternas para escolher os novos presidentes das subseções e os comerciantes e empresários de Santo André decidirão os rumos da Acisa.

editorial

rua Álvares de azevedo, 210centro – Santo andré

tel.: 4427-7800www.reporterdiario.com.br

Comercial: claudia plazaFotos: Marciel peres e carolina NevesSuporte Operacional: pedro diogoAdministrativo: rita de cássia B. da Silva

Jornalista responsável: airton resendeEdição: aline Bosio e Maria do Socorro diogoReportagem: aline Bosio, angela Martins, carolina Neves, larissa Marçal, leandro amaral e Natália Fernandjes

2

eSpaço aBerto

Tiragem auditada por:

Os comentários acima estão no site www.reporterdiario.com.br

Marciel peres

BancosFaz tempo que eu digo

que os bancos deveriam ter dois turnos e que o horário de atendimento precisa ser ampliado. É ridícula essa situação com o lucro que eles têm. Enquanto isso, nós, clientes, temos de per-der horário de almoço ou sair mais cedo do trabalho para ir ao banco. Também é ridículo ver funcionários

entrando às 8h e saindo ape-nas às 21h.

CrisReferente à matéria Bancários não descartam greve ao fim de

campanha nacional

SegurançaEsta ação da polícia só mos-

tra ainda mais que quando eles querem, conseguem prender bandidos e recuperar carros roubados. Só não entendo por-

que estas ações não acontecem sempre. Onde eu moro, antes tinha comando todos os dias, mas os policiais não revista-vam carro nenhum, apenas pe-gavam os documentos.

Jair SampaioReferente à matéria Operação Força Total prende 31 pessoas

no ABC

VagasEu, como comerciante da

região, não fui consultado sobre o assunto. Depois da implantação da Zona Azul, a única coisa que houve foi queda no movimento da loja. Com certeza essa ação visa um lado só, e com certeza não é o da população.

Cléber MeloReferente à matéria Nova

Zona Azul já está valendo em Mauá

Leandro Amaral

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, colocará em prática nesta sexta-feira (9) o primeiro dos 10 itens previs-tos na chamada Carta ABC, entregue ao governo federal em maio, durante encontro no Consórcio Intermunicipal, com

a presença da ministra do Pla-nejamento, Miriam Belchior.

O integrante do primeiro escalão do governo Dilma en-tregará, a partir das 16h, equi-pamentos aos sete prefeitos da região. Cardozo disponibiliza-rá - na sede do Consórcio - 370 rádios de comunicação, 12 im-pressoras e 36 computadores

Para Bresciani, mais da metade da pauta está encaminhada

divididos entre os municípios que promoverão a integração das seis GCMs (guardas civis municipais). Rio Grande da Serra não tem GCM constituí-da, por isso, os equipamentos serão repassados à Defesa Ci-vil.

Ao todo, o investimento representa R$ 800 mil e bene-

ficiará mais de 2 mil guardas municipais da região. Para o presidente do Consórcio e pre-feito de Diadema, Mário Reali, a iniciativa será de grande valia para a melhoria da segurança pública em toda a região, já que possibilitará atendimento mais rápido para agir contra a criminalidade.

Projetoagilizará

atendimentode chamados nas divisas

dos setemunicípios

Poder público tem de assumir, diz educador

3REPÓRTER DIÁRIOSexta-feira, 9 de setembro de 2011

Calçadas da região são martírio para deficientes

Esta matéria especial teve a participação de Aline Bosio, Angela Martins, Carolina Neves, Larissa Marçal e Natália Fernandjes.

CIDADES

Pisos escorregadios e calçadas irregulares são comuns

Não é por falta de legislação que os deficientes físicos e por-tadores de mobilidade reduzi-da ainda encontram obstáculos nas calçadas, nas vias, prédios públicos e setor de transporte. No âmbito federal, há a Lei 10.048/2000, que dispõe sobre o atendimento prioritário a essa camada da população, e a de número 10.098/2000, que esta-belece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade. Apesar disso, as três esferas do governo, junta-mente com a postura da socie-dade, deixam muito a desejar.

Cássia Alexandra Candido, vice-presidente da Comissão das Pessoas com Deficiência da OAB de Santo André, salien-ta que de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saú-de), o Brasil é um dos países que mais se preocupam com a pessoa com deficiência no que

vagas destinadas a cadeiran-tes”, completa.

Segundo a vice-presidente da comissão, é por isso que se faz necessário apontar soluções jurídicas para impor a efetiva-ção deste atendimento priori-tário. “Neste sentido, são in-dicadas, dependendo de cada caso, as ações civis públicas, os termos de ajustamento de conduta e as ações individuais, como soluções hábeis à obser-vância das normas”, completa.

AtendimentoOs plantões da Comissão

dos Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB de Santo André ocorrem todas as terças-feiras, na Casa do Advogado, à avenida Portugal, 233, Centro. Para ser atendido basta compa-recer entre as 8h e 9h, com RG, CPF, comprovante de renda e de residência em Santo André.

OAB critica desobediência

Calçadas esburacadas, li-xeiras e orelhões mal posicio-nados, placas obstruindo a passagem. O cenário, que re-presenta uma seleção de obs-táculos para qualquer pedes-tre, torna-se um verdadeiro martírio para quem possui alguma deficiência física ou dificuldade de locomoção.

Apesar das recentes ten-tativas do poder público em tornar os passeios mais aces-síveis à população com mo-bilidade reduzida, apenas Santo André possui legisla-ção específica para acessibi-lidade em calçadas, ao criou ano passado o Programa de Recuperação de Calçadas.

Enquanto isso, os mais de 246 mil moradores da região que possuem algum tipo de deficiência, ou seja, pouco mais de 10% de toda a popu-lação do ABC, sofrem para andar pelas calçadas, utili-zar os ônibus e até mesmo entrar em prédios públicos. Apesar das regiões centrais dos municípios estarem

mais preparadas para rece-ber estas pessoas, as perife-rias ainda deixam muito a desejar. Nem mesmo as le-gislações de âmbito estadual e federal têm surtido efeito.

O fato é que a grande maioria das calçadas na re-gião é intransitável para os portadores de necessidades especiais. “São muitas bar-reiras, buracos, pisos soltos, declives, arbustos, árvores com raízes aparentes e ga-lhos baixos, além de placas e cavaletes que dificultam muito a passagem”, relata Carlos Alberto dos Santos, deficiente visual e presiden-te da Acide (Associação pela Cidadania da Pessoa com Deficiência).

Embora os centros das ci-dades tenham calçadas mais acessíveis, com rampas e pi-sos táteis, a periferia está atra-sada no assunto. “Percebe-mos que agora os imóveis em construção já são entregues com condições de acessibili-dade, mas os antigos não têm

esse cuidado”, avalia Carlos Alberto dos Santos.

O cadeirante José Carlos Rodrigues também recla-ma quando o assunto é an-dar pelos passeios públicos da região. “A cidade cresce sem planejamento urbano e

Carolina Neves

Em vigor no município des-de junho do ano passado, o Programa de Recuperação de Calçadas foi uma solicitação dos próprios moradores de Santo André, com fiscalização da Prefeitura, que visa melho-rar a acessibilidade dos pedes-tres. Os moradores receberam um manual com orientações sobre reforma e conserto de calçadas, que é responsabilida-de do proprietário da casa.

Degraus estão proibidos e a espessura da calçada deve ter no mínimo cinco centímetros, com inclinação de 2% entre a divisa do lote e a guia alta. Os materiais permitidos para a construção ou recuperação das calçadas são concreto com acabamento semirrústico e ladrilho hidráulico. Os pisos não podem ser derrapantes ou trepidantes. Os imóveis novos que não apresentarem na plan-ta as especificações corretas

Nem 40% do transporte público está adaptado

A A locomoção de porta-doras de deficiência ou com mobilidade reduzida por vias, prédios ou transporte público no ABC é precária. Da frota atual de 1,2 mil ônibus, menos de 40% são adaptados. Nos equipamentos públicos mu-nicipais, apenas os novos ou antigos que passaram por re-forma após lei 10.098, de 2000, estão adequados. No comércio, a maioria dos estabelecimen-tos não está apta adaptada, de acordo com associações comer-ciais.

Alexandre Francisco, asses-sor de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência do De-partamento de Humanidades da Prefeitura de Santo André, explica que a primeira ação do município, após criação do departamento, foi adaptar o transporte público em 2009.

“Não havia ônibus adaptado, hoje são 90, entre os 402 da fro-ta”, comenta. A expectativa é que até 2014 toda a frota esteja adequada à lei.

A capacitação dos profis-sionais do transporte coletivo também é necessária, já que motoristas e cobradores ainda precisam entender as peculia-ridades de cada deficiência, segundo Francisco. Em relação aos prédios públicos, aqueles tidos como patrimônio histó-rico ainda são problema para receber adaptações. “Podemos dizer que em Santo André, 99% dos equipamentos públicos es-tão adaptados e os tombados já estão em processo para ade-quação”, afirma.

Dos 365 veículos que ope-ram em São Bernardo, 37% possuem acessibilidade uni-versal. A expectativa da ad-

ministração é que em 2 anos toda frota esteja adaptada. Em relação aos prédios públicos, as construções vêm adaptadas, enquanto as existentes a mu-dança ocorre na reforma.

Em São Caetano, 65% da frota de ônibus é adaptada (28 veículos) e, na próxima se-mana, serão entregues 10 tá-xis adaptados à população. O município, que criou em 2010 a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e/ou Mobilidade Reduzida, informa que todos os prédios públicos têm acessibilidade, inclusive teatros e parques, por rampas e/ou elevadores.

Mauá é o único município com 100% da frota (200 ôni-bus) acessível. Em Ribeirão Pires, 85% da frota de 45 veícu-los está de acordo com a lei da acessibilidade.

Legislação exige passeio acessível em Santo André

muitas calçadas são intransi-táveis até para os pedestres sem necessidades especiais. Para nós que temos mobili-dade reduzida fica impos-sível. Temos de andar pela rua, dividindo espaço com os carros”, afirma.

Com quase 246 mil ha-bitantes com algum tipo de deficiência, segundo as pre-feituras, o ABC ainda está longe de ser uma região preo-cupada com a população com dificuldades de locomoção. Pisos escorregadios, ausên-cia de corrimões e calçadas irregulares são apenas alguns dos obstáculos quase intrans-poníveis para essa camada especial da população.

Segundo o pró-reitor de Assuntos Comunitários e Políticas Afirmativas da Uni-versidade Federal do ABC (UFABC), Joel Pereira Felipe, determinados obstáculos pre-judicam qualquer cidadão, principalmente quem possui limitações. “Em algum mo-mento, todos nós temos de andar pelas ruas e avenidas para desviar de postes, caixas de correio, orelhões, barracas

de ambulantes e bancas de jornais instalados com a per-missão e a licença do poder público e que reduzem a lar-gura das calçadas”, lembra o professor.

Para Felipe, os governos municipais deveriam assu-mir a reconstrução de todas as calçadas das cidades, por-que as declividades, os pisos escorregadios, os buracos e obstáculos só podem ser eli-minados com projetos e in-vestimentos públicos. “Antes de tudo, precisa haver enten-dimento de que as calçadas são públicas e não privadas”, completa.

“O poder público se omite ou por economia ou irrespon-sabilidade. Seria um progra-ma de longo prazo, indo de bairro em bairro”, afirma. Na opinião do professor, o siste-ma de transporte coletivo é

o que está mais atrasado na adaptação para as pessoas deficientes e com mobilida-de reduzida. “Temos conhe-cimento que os veículos têm prazo para a adaptação ou substituição com a renovação das frotas, mas as empresas sempre conseguem acordos com as prefeituras adiando a adaptação”, lamenta.

IdososEstima-se que a população

com mais de 60 anos de ida-de no Brasil deva chegar a 30 milhões de pessoas em 2020. Só o ABC conta atualmente com quase 276 mil idosos. Para isso, a OMS (Organiza-ção Mundial da Saúde) pro-duziu um guia global das Ci-dades Amigas do Idoso que indica quesitos de melhorias no transporte, na habitação e na participação social para

garantir sua segurança e aces-sibilidade.

Para o diretor da Asso-ciação dos Aposentados do Grande ABC, Lourival San-tos Silva, o ABC está longe de conquistar o título Amigas do Idoso. “Tem cidade que faz caminhada para o idoso, miss terceira idade, olimpía-das para o idoso, mas o idoso precisa de coisas concretas, que facilitem a vida deles, e não somente festas”, critica Lourival.

Além de problemas com a acessibilidade, o diretor aponta como os maiores pro-blemas os letreiros muito pe-quenos dos ônibus, os pontos sem indicação de linhas, a falta de espaço para os ido-sos nas agências bancárias e o despreparo dos atendentes em diversas instituições pú-blicas.

Tarifas e9osa.

não recebem o Certificado de Conclusão da Obra.

De acordo Fernando Luiz Rondina Guedes, diretor do Departamento de Vias Públi-cas, até agora a fiscalização é feita apenas em três áreas pilo-tos: Centro, vila Bastos e parte do bairro Casa Branca. “No-tamos boa aceitação dos mo-radores. Queremos fazer uma campanha de conscientização na cidade toda e estamos es-tudando quais outros bairros serão fiscalizados”, adianta.

No centro foram feitas 212 notificações, com 77 regulari-zações e 32 multas aplicadas. Na vila Bastos, foram 195 no-tificações, com 63 regulariza-ções e 16 multas. Já no bairro Casa Branca foram realizadas 70 notificações, mas ainda não foi fechada a quantidade de re-gularizações e multas. O valor da multa é de R$ 27,79 por me-tro linear de calçada.

“A praça do Carmo, em Santo André, está cheia de

buracos. A Prefeitura arruma, arruma, mas nunca fica bom.

Fora os ônibus que não res-peitam as pessoas que usam

bengala como eu”.Luiz Romano, aposentado.

“Acho que os estabelecimen-tos não são acessíveis para as pessoas que usam bengalas ou cadeira de rodas. O mesmo acontece com os ônibus. Isso precisa ser cuidado”.José Davi Alves, aposentado.

“As calçadas estão horrorosas, complicadas

para a gente andar; cheias de buracos, não têm como andar direito”. Acho isso

um absurdo.Maria Pisoni,

pensionista.

“O ABC tem todos os pro-blemas de acessibilidade possível. Quando precisei de cadeira de rodas tive problemas, porque os mo-toristas estacionavam em frente às guias rebaixadas”.Waldemir Fernandes, advogado.

tange à legislação. O que falta, segundo a especialista, é colo-car em prática as leis.

“O descaso e o descumpri-mento destas legislações pelo poder público e sociedade ci-vil são notórios, equivalendo à retroação de centenas de anos, sacrificando o exercício dos direitos dessas pessoas. Da análise das referidas leis, verifica-se que os prazos para a promoção do atendimento prioritário e da acessibilidade encontram- se, na maioria, ex-pirados, sendo que os proble-mas persistem”, afirma.

“Vale ressaltar que estes problemas não são apenas de cunho do poder público. Falta investimento sim, mas há tam-bém um problema cultural. A própria sociedade muitas ve-zes dificulta a mobilidade des-tas pessoas, colocando lixo na calçada ou parando carro em

Comércio precisa se prepararMarcio Tadeu Pereira, as-

sessor da Presidência da Acisa (Associação Comercial e In-dustrial de Santo André), des-taca que alguns comerciantes ainda não se deram conta do tamanho do mercado de por-tadores de deficiência e com mobilidade reduzida. “Ainda observamos valet em cima da calçada, calçadas desapropria-das”, lamenta. Segundo Perei-ra, 90% do comércio de Santo

André precisa se adaptar.A mesma observação é feita

por Gildo Freire Araújo, presi-dente da ACE (Associação Co-mercial e Empresarial) de Dia-dema. De acordo com Araújo, apesar de nunca ter recebido denúncia por causa da falta de espaços acessíveis no municí-pio, os pequenos comerciantes ainda precisam investir em rampas, pisos específicos e cal-çadas adaptadas.

Para Maria Celia Salles Fer-reira, diretora do Ciesp São Bernardo, as empresas esta-vam mais focadas na ques-tão das cotas, mas depois se adaptaram fisicamente. “Acre-dito que o problema maior é externamente, com a deficiên-cia no transporte coletivo e as calçadas. Os locais (empresas e indústrias) estão preparados, mas chegar ao posto de traba-lho é difícil”, observa.

José Carlos Rodrigues reclama dos passeios públicos

Marciel Peres

Fotos: Marciel Peres

CIDADESRepóRteR DiáRio

Serviço de aprendizagem profissional pode perder isenção

Fotos: Marciel Peres

Sexta-feira, 9 de setembro de 2011

RD: Qual é a função das en-tidades assistenciais de formação do jovem?

Alexandre Pantoja: Nos-so trabalho tem a função de agregar jovens em situação de risco social para que partici-pem de nossos cursos de pré-aprendizagem (curso básico preparatório que visa forma-ção e certificação para que se-jam inseridos no mercado de trabalho). Os meninos e me-ninas têm no curso atividades de contabilidade e escrita fis-cal, como lidar e arquivar do-cumentos, o básico para que possa ter seu primeiro empre-go dentro de uma empresa.

Marcos Madeira: A Clasa é uma instituição de assistência social que visa tirar adolescen-tes da vulnerabilidade social.

Nosso sistema de trabalho é muito parecido em função da baixa qualidade de ensino que eles têm nas escolas. Há refor-ço de Matemática, Português, informática, comportamento e atividades de escritório. Nos-so curso é para capacitação em auxiliar administrativo e um grupo menor em capacitação em auxiliar de comércio.

RD: Qual é o índice de empre-gabilidade?

Pantoja: Temos uma por-centagem de efetivação de 72% de aprendizes que são colocados no mercado de tra-balho. Ao término do contrato de aprendizagem parte deles é colocada nas empresas.

Madeira: Essa faixa de aprendizes que acabam viran-do funcionários das empresas

oscila nas nossas estatísticas em torno de 25%. O contra-to de aprendizagem dura 24 meses e, ao término disso, um quarto é efetivado.

RD: Quais são as principais dificuldades enfrentadas?

Pantoja: Entidades como as nossas competem ou con-correm com o Sistema S, que tem patrocínio compulsório das folhas de salário de todas as nossas empresas. É uma realidade muito distante do que nós vivemos. Não chega-mos nem perto da estrutura patrocinada pelo Sistema S. O que quero dizer com isso é que deve ser ressaltado que a manutenção e a continuidade de entidades como as nossas nos dá muito trabalho para manter e por ser voluntário nenhum benefício nos é con-cedido.

Madeira: Parece brincadei-ra, mas estivemos em Brasília com o Conselho Nacional de Assistência Social na sema-na passada e o pleito do Mi-nistério do Trabalho é tirar a isenção fiscal das instituições pra que elas passem a pagar os impostos como as outras empresas. Isso torna pratica-mente inviável a manutenção da instituição.

RD: Quais são as principais reivindicações?

Pantoja: Sem dúvida eu ba-teria no ponto da regulamen-tação das horas entre trabalho e integração, entre o que o aprendiz executa na empresa e o período que ele passa na nossa sede. Regulamentar o ensino à distância também é reivindicação.

Madeira: Faltam fiscais para verificar o cumprimento das cotas pelas empresas. O Ministério do Trabalho infor-ma que as empresas têm de ter aprendizes, mas se não forem fiscalizadas não vão ter. Se houvesse fiscalização, as ins-tituições sem fins lucrativos, como a cartilha nos chama, es-tariam fazendo serviço social de inclusão muito melhor.

RD: O EAD (ensino à distân-cia) seria uma alternativa?

Pantoja: Claramente, o EAD seria solução para nós porque agrega sistema sim-ples, compatível com nossas fi-nanças e estrutura física. Hoje não conseguimos crescer mais e tão pouco atender a deman-da. O EAD nos foi permitido por sete meses e depois o tive-mos suspenso pelo Ministério do Trabalho, o que nos cau-sou grande aflição. Permitiria

a melhora no atendimento na recepção desses adolescentes a nossas entidades e inserção no mercado de trabalho.

Madeira: Quando discu-timos sobre o EAD em 2008, ficamos surpresos pela deci-são do ABC Aprendiz partir pra isso porque no manual da aprendizagem infelizmente não tem EAD. Todas as insti-tuições gostariam que tivesse essa opção pelas vantagens que o Pantoja citou. Na época, houve repercussão positiva, já que esse é um sistema mais racional: o aprendiz pode ficar

na empresa e cumprir as ativi-dades diárias em duas horas tranquilamente.

RD: Quando ocorrem as ins-crições?

Pantoja: Temos seleção agendada para adolescentes a partir de 15 anos em novem-bro, sendo que o principal mé-todo de inscrição é no começo do ano. Informações no site www.abcaprendiz.org.br.

Madeira: Neste mês selecio-naremos os alunos para o pri-meiro semestre de 2012 e em março para o segundo semes-tre via site (www.clasa.org.br).

Natália Fernandjes

Apesar das diferenças estruturais, a essência dos serviços prestados por entidades sem fins lucrati-vos voltadas à aprendizagem profissional é a mes-ma: oferecer formação e oportunidade de trabalho para adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Neste sentido, Alexandre Pantoja, presidente Corpo de Patrulheiros Mirins ABC Aprendiz des-de 2011, e Marcos Madeira, à frente da Clasa (Casa Lions de Adolescentes de Santo André) desde 2007, revelam ao Repórter Diário os frutos de seus traba-lhos e as principais dificuldades enfrentadas, como a falta de fiscalização por parte do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) junto às empresas e a pos-sibilidade de perderem a isenção de impostos con-cedidos pelo governo federal.

O Corpo de Patrulheiros ABC Aprendiz existe desde 1962 e já atendeu mais de 15 mil jovens nes-te período. Atualmente, a entidade mantém 251 aprendizes e 120 adolescentes no curso de apren-dizagem semestral, além de 73 empresas parceiras. Já a Clasa, que abriu as portas em 1975 e que já re-cebeu mais de 10 mil adolescentes nestes 36 anos, conta com 340 aprendizes, 160 meninas e 50 meni-nos em formação teórica e 84 empresas parceiras. Confira a entrevista:

Saiba mais

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Saúde em Mauá é só promessaCom pouco mais de um

ano de mandato pela fren-te, o prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), tem como principal missão cumprir as promessas de campanha na área da saú-de. Em 2008, ainda candi-dato, Oswaldo Dias citou como intervenções no se-tor a construção de um pronto-socorro, a implan-tação do Cartão Saúde e a inauguração de UBSs (Unidades Básicas de Saú-de), inclusive com atendi-mento 24 horas.

O Cartão Saúde tinha por finalidade reduzir as filas para atendimento e a marcação de exames na rede pública, enquanto as UBSs serviriam como instrumento para reduzir os gargalos do Hospital Radamés Nardini, outro alvo de promessa na cam-panha.

As instituições de aprendizagem profissional são re-conhecidas pelo MTE (Ministério do Trabalho e Empre-go) pela lei 10.097/2000, regulamentada pelo decreto 5.598/2005. Antes de ingressar em uma empresa, os jovens passam por curso de seis meses, com carga horária de 300 horas/aula, onde aprendem, além de Português e Mate-mática, disciplinas administrativas voltadas ao mercado de trabalho.

Depois de formado, o aprendiz é encaminhado para banco de dados das instituições e são submetidos a pro-cesso seletivo para ingressar nas empresas. A jornada de trabalho é de seis horas, com pagamento de um salário mínimo mais benefícios, como férias, décimo terceiro e va-le-transporte. Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregos), em 2010 foram contratados 192.959 apren-dizes. A meta para este ano é de 800 mil jovens.

Pantoja defende adoção do método de ensino à distância Madeira teme fim da isenção fiscal para as entidades

MARTINS E CIA LTDA, torna Público que recebeu da ceteSb a reno-vação da licença de oPeração no. 16007335, válido até 05/09/2015, Para Produção de MetaiS não FerroSoS recortadoS, Sito á rua São FranciSco, 390 – bairro Santo antonio – São caetano do Sul/SP.

FAZ SABER a todos que o presente edital de citação virem ou dele con-hecimento tiverem que, por este Juizo, tem cuso uma ação de usucapião, acima identificada, relativa ao imóvel a seguir transcrito: parte de ideal do imóvel que consiste numa casa localizada na rua odorinda, 184 e seu respectivo terreno, sendo que tal imóvel é parte do lote nº 17 da quadra 08, do loteamento chamado vila Guarani, 1º Subdistrito e 2º circunscrição imobiliária de Santo andré /SP, medindo 4 (quatro) metros de frente para rua odorinda, 18 (dezoito) metros de frente aos fundos, pelo lado direito de quem olha da rua do imóvel, confronta com lote 16 (dezesseis), pelo lado esquerdo mede 18 (dezoito) metros de frente aos fundos, onde con-fornta com o lote nº 17, e que nos fundos mede 4 (metros), confrontando , com o lote, encerrando uma área de 72 (setenta e dois) metros quadra-dos. e, para que ninguém possa alegar ignorância, foi expedido o pre-sente edital de citação com o prazo de vinte dias, que será afixado no local de costume e publicado na forma da lei. outrossim ficam cientificados OS RÉUS AUSENTES, INCERTOS E DESCONHECIDOS que não sendo contestada a ação, no prazo de quinze dias, presumir-se-ão, aceitos pelos mesmos, como verdadeiros os fatos articulados pelos autores. dado a passado nesta cidade e comarca de Santo andré, estado de São Paulo, aos 21 de JulHo de 2011. eu,______bianca Fogli, escrevente, digitei. eu._______agnaldo carlos de Souza, diretor, subscrevi.

luciana biaGio laquiMiaJuiZa de direito

PROCESSO : 554.01.2009.017030-4, Nº ORDEM 741/2009natureza: usucapiãoPartes autoras : CARLOS ALBERTO DA SILVA, MARIA APARECIDA DOS SANTOS FERREIRA DA SILVA, DJALMA JORGE E SILVANA FERREIRA DA SILVA JORGE.

JUIZ DE DIREITO DA 06ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTO ANDRÉ/SP

EDITAIS DE CITAÇÃO COM PRAZO DE VINTE DIAS DOS RÉUS EM LUGAR INCERTO E EVENTUAIS INTERESSADOS.

a juíza de direito, Luciana Biagio Laquimia , da 6ª vara cível da comarca de Santo andré/SP, na forma da lei, etc...

Após voltar ao comando do Paço e propor a transfe-rência da responsabilidade do Nardini para esfera supe-rior Oswaldo Dias resolveu, em 2010, repassar a adminis-tração do equipamento para a Fundação ABC, por meio de OSS (Organização Social de Saúde). Procurada, a Pre-feitura de Mauá não respon-deu aos questionamentos feitos pela reportagem.

Para ajudar você, eleitor,

a lembrar de promessas de campanhas ou anúncios de projetos, feitos por gesto-res de prefeituras do ABC, Estado e União, mas ainda não cumpridos, o Repórter Diário publica, toda edição, a coluna Estamos de Olho. Para participar basta enviar sugestão para o e-mail re-dacao@reporterdiario.com.br aos cuidados da coluna Estamos de Olho. (Leandro Amaral)

Carolina Neves

Refisco ABC reivindica melhor salárioNatália Fernandjes

Depois de receber negativas por parte da Fenaban (Federa-ção Nacional dos Bancos) na primeira e na segunda fase de negociações da campanha na-cional dos bancários, no final de agosto e começo de setem-bro, o Sindicato dos Bancários do ABC não descarta a possi-bilidade de greve da categoria. A paralisação depende só do resultado da última rodada, que será realizada nos dias 12 e 13 deste mês, que tratará das condições de trabalho.

Maria Rita Serrano, presi-dente do Sindicato dos Bancá-rios do ABC, revela que o ritmo das negociações caminha para a necessidade de greve. “Esta-mos vendo o mesmo script dos anos anteriores. Sabemos que greve é sempre a última opção, mas no nosso caso está sendo a única”, comenta.

Nesta semana a mesa de discussões teve como pauta as condições de saúde dos traba-lhadores. “Apresentamos pes-quisas que comprovam que o sistema de metas abusivas de trabalho causa o adoecimento dos funcionários, mas a Fena-ban (Federação Nacional dos Bancos) alega não haver metas abusivas”, conta. Segundo Ma-ria Rita, a Federação se recusa

ainda a debater a questão da segurança dos bancários, que são constantemente sequestra-dos e assaltados.

Na próxima rodada de ne-gociações, dias 12 e 13 deste mês, a expectativa é que as reivindicações para reajuste de 12,5% no salário dos bancá-rios sejam mais bem recebidas. “Certamente, a proposta da Fe-naban será inferior, até porque tudo nos foi negado até agora”, acredita Maria Rita.

Reivindicação socialA primeira rodada de dis-

cussões teve como tema Em-prego e Reivindicação Social, momento em que representan-tes do sindicato discutiram so-bre a ampliação do horário de funcionamento das agências com criação de dois turnos, controle de filas, contratações de acordo com a demanda, além ações afirmativas para reduzir desigualdades e nova versão do Mapa da Diversida-de realizado em 2008.

Eric Nilson Lopes, secretário geral do sindicato, critica a in-transigência dos bancos frente à oportunidade de negociação. “Os banqueiros se recusam a negociar e, em alguns pontos, como terceirização, empurram a discussão para a mesa temáti-ca, que não resolve”, diz.

Negociação com bancos segue na próxima semana

Inaugurada em maio, no bairro Casa Branca, em Santo André, a sede regional do Re-fisco (Regional dos Auditores Fiscais das Receitas Municipais do ABC) no ABC demorou oito anos para sair do papel. Sob o comando de Alcides Ribeiro, a associação tem objetivo de defender os interesses dos pro-fissionais da área, por isso, in-veste em palestras para o apri-moramento profissional e luta por melhores salários.

Atualmente, o ABC conta com cerca de 200 auditores fiscais municipais, sendo 70 filiados ao Refisco. A diferença salarial entre profissionais que atuam no âmbito municipal, estadual e federal é a principal reclamação da categoria. “En-quanto um auditor de Santo André ganha R$ 1,8 mil, um auditor da Receita Federal ga-nha 10 vezes mais”, reclama .

Na região, os piores salá-rios são observados em Santo André, São Caetano e Ribeirão Pires, segundo o presiden-te do Refisco (cerca de R$ 1,8 mil). “Os municípios precisam entender que remuneração melhor traz mais pessoas ca-pacitadas. Sem isso, os profis-sionais migram para outros locais”, destaca.

CapacitaçãoPara contribuir com a quali-

ficação dos profissionais, uma das propostas do Refisco é ofe-recer palestras e seminários aos filiados anualmente, além de oportunidade de discutir te-mas mais complexos e esclare-cer dúvidas, seja pessoalmente ou no site da entidade (www.refiscoabcpaulista.com.br). “O papel do auditor não é apenas fiscalizar o cumprimento das obrigações tributárias ou arre-cadar tributos, mas também di-minuir a burocracia e melhorar a vida do contribuinte”, defen-de. (Natália Fernandjes)

Fenaban aguarda instituições

Bancários não descartam greve

Revitalização do Shopping ABC sai em novembro

De olho no crescimento econômico da região, na che-gada de um shopping em São Caetano e expansão de dois outros importantes centros de compras (Grand Plaza e Me-trópole), o Shopping ABC deu início no primeiro semestre deste ano à revitalização do empreendimento. Com entre-ga prevista para novembro, as obras visam tornar o espaço mais agradável e moderno.

As obras contemplam a troca de pisos, guarda-corpos, colunas e fachada. “A escolha por linha de materiais mais modernos e clean segue o con-

Segundo a Fenaban, na dis-cussão da última segunda-fei-ra (5) foi reafirmado compro-misso de renovar as cláusulas de prevenção de conflitos no ambiente de trabalho. Já na discussão de terça-feira (6), de-cidiu-se fortalecer a comissão bipartite de segurança, fórum permanente de negociações. Para a federação, vários itens estão em estudo para consul-ta das instituições financeiras, assim como a composição da proposta que será apresenta-da depois de esgotadas as dis-cussões.

Dados da federação apon-tam que, no primeiro semes-tre de 2011, houve aumento de 12 mil postos de trabalho no Brasil, mantendo o ritmo de expansão verificado em 2010, quando o setor abriu 24 mil vagas. A entidade desta-cou, ainda, que a rotativida-de do setor, por iniciativa do empregador, ficou em 2% nos primeiros seis meses de 2011, sendo uma das mais baixas ta-xas entre os vários segmentos da economia, o que reforça o quadro de mercado de traba-lho aquecido. (NF)

Ribeiro preside a regional

ceito de que as lojas têm de ser mais iluminadas que o mall, tornando sua identificação mais simples e proporcionan-do um passeio agradável aos clientes”, explica Felipe Was-serman, gerente de Marketing do shopping.

Para evitar transtornos, as obras acontecem a partir das 22h. “Há um trabalho diário de limpeza e organização para que o local esteja apropriado para receber visitantes”, com-pleta. Apesar da finalização dos trabalhos estar prevista para novembro, quando o co-mércio já sente aumento no

movimento de Natal e as fes-tas de fim de ano, Wasserman garante que as vendas não so-frerão influência negativa. “O Shopping ABC estará pronto e renovado para proporcionar o melhor Natal dos últimos 15 anos para seus clientes”, diz.

O empreendimento tam-bém tem recebido novas mar-cas ao longo dos últimos me-ses. A exemplo de grifes, como L´occitane, Ecko, Shoulder e Empório Bijoux, que se insta-laram recentemente do shop-ping, novas lojas chegarão até o fim do ano, como a Le Lis Blanc. (Aline Bosio)

Obras nos pisos, colunas e fachada serão finalizadas em novembro deste ano

Número de pedidos de falência é o menor nos últimos três anos

Procon recomenda cautela na portabilidade de crédito

A especialista em defesa do consumidor do Procon de São Paulo, Renata Reis, recomenda cautela na hora de pensar em fazer a portabilidade de crédi-to. Segundo ela, o Procon cos-tuma receber reclamações con-tra os chamados 'pastinhas', agentes que ganham comissão para conquistar novos clientes. “O consumidor é atraído com novas ofertas, negociadas com valores maiores que a dívida original. É oferecido em larga escala para o consumidor do crédito consignado. Muitas ve-zes, são realizadas operações sem que o consumidor solicite. A renegociação com taxas mais baratas não é o que tem ocorri-do no mercado”, alertou.

Ela orienta o consumidor a verificar, com muita atenção, não somente se a taxa de juros é menor, mas se o número de parcelas permanecerá o mes-mo ao transferir o empréstimo para não aumentar o tamanho da dívida.

Consulta ao 4º lote do IR será liberada nesta sexta-feira

A Caixa Econômica Federal, por exemplo, informou que a portabilidade é limitada ao valor e ao prazo remanescente da dívida na outra instituição financeira, e somente podem ser portados contratos que apresentem, pelo menos, 11 prestações pagas. Este ano até julho, a Caixa realizou 259 ope-rações de portabilidade, contra 185 de todo o ano passado. Procurado pela reportagem, o Banco do Brasil preferiu não se pronunciar sobre a portabilida-de. Além dos bancos públicos, as demais instituições financei-ras também fazem essas ope-rações. Por isso, é importante pesquisar com cuidado as con-dições de cada banco.

O diretor adjunto de Produ-tos e Financiamento da Fede-ração Brasileira de Bancos (Fe-braban), Ademiro Vian, disse que em operações de portabi-lidade não é cobrado o Impos-to sobre Operações Financei-ras (IOF). Entretanto, segundo

ele, o IOF pode ser cobrado quando a instituição financei-ra escolhida pelo cliente não somente quita o empréstimo no outro banco, mas também libera mais dinheiro. Aí, é co-brado o imposto sobre o valor liberado a mais.

Segundo Vian, a maior procura dos clientes para fa-zer a portabilidade é no caso de empréstimos pessoais, de financiamento de veículos e crédito consignado. No caso de financiamento imobiliário, os custos de cartório podem inviabilizar a operação.

Ele destacou ainda que não são somente as taxas de juros podem fazer com que um cliente queira mudar de instituição. De acordo com Vian, também é avaliado o histórico de relacionamen-to e a comodidade. “Geral-mente, as pessoas trocam de instituição quando mudam de emprego ou de bairro”. (Agência Brasil)

A Receita Federal vai liberar na sexta-feira (9), a partir das 9 horas, a consulta ao 4º lote mul-tiexercício do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (exer-cícios 2011, 2010, 2009 e 2008), pela internet. A Receita alerta,

porém, que no sábado e no domingo "excepcionalmente" o serviço não estará disponível para a consulta, devido a ma-nutenção técnica.

Segundo a Receita, mais de 1 milhão de contribuintes serão

O número de pedidos de falência foi o menor dos últi-mos três anos para o mês de agosto, segundo o indicador da empresa de consultoria Serasa Experian. Em todo o país, foram feitos 170 reque-rimentos, o que representa uma elevação de 1,8% em comparação com julho, mês que havia registrado cres-cimento de 20,1% em rela-ção a junho. O menor índice para agosto foi verificado em 2008, quando as solicitações somaram 152.

O setor que mais apresen-tou pedidos foi o das micro e

pequenas empresas, com 121 requerimentos. Em seguida, aparecem as médias empre-sas, com 29 registros, e por último as grandes empresas, com 20 requerimentos.

No acumulado de janeiro a agosto, o número de pedidos apresenta trajetória de queda com relação ao mesmo perío-do dos dois anos anteriores. Em 2011, as falências reque-ridas somam 1.214. Em igual período de 2010, o número foi um pouco maior: 1.302. Em 2009, os pedidos chega-ram a 1.595.

Segundo economistas da

Serasa, o forte desempenho das vendas no Dia dos Pais garantiu um fôlego extra ao caixa das empresas e foi um dos fatores responsáveis pelo menor volume de falências requeridas no mês. De acor-do com eles, a permanência dos juros altos, decorrente da política monetária restritiva para controle da inflação, in-fluenciou o custo financeiro das empresas. Além disso, a economia em desaceleração e o custo elevado do capital de giro são determinantes para a insolvência dos negócios. (Agência Brasil)

Fotos: Marciel Peres

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Inclui Autos, Saúdee EducaçãoECONOMIA

REPÓRTER DIÁRIO

Sexta-feira, 9 de setembro de 2011

atendidos com a restituição. A relativa ao exercício de 2011, será creditada a pouco mais de 970 mil contribuintes, no va-lor total de R$ 926 milhões, já acrescidos da Selic (taxa básica de juros) de 4,99%. (AB)

AUTOSRepóRteR DiáRio Sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ford Focus sedã tenta se destacar em tecnologia

Focus já está em sua terceira geração na Europa

Preço de opcionais

varia até 78%

Rodrigo Machado,Da Auto Press

A linha 2012 do Focus chegou em março com uma redefinição do mix da linha do médio – o fim da versão Ghia e a introdução da Ti-tanium. Na teoria, era para uma substituir a outra. Mas não foi exatamente o que aconteceu. A Ford acrescen-tou novos equipamentos à versão GLX, que se aproxi-mou do posto antes ocupa-do pela Ghia, sem opcionais. Enquanto isso, a Titanium chegou para ocupar apenas o lugar da Ghia completa, como topo de linha do Fo-cus e vitrine de luxo e de equipamentos. E cobra por isso, como qualquer carro que tenha o requinte como atrativo. A Titanium parte de salgados R$ 79,2 mil na configuração sedã, quase os mesmos R$ 83,6 mil do mé-dio-grande Fusion 2.5. De quebra, alivia a Ford do pa-gamento de royalties ao es-túdio italiano de design Ca-rozzeria Ghia SpA, que dava o nome ao antigo modelo.

Mas, pelo menos, dá ao cliente uma lista de equipa-mentos recheada. Além do que a Ghia já tinha – como teto solar, botão de partida, direção hidráulica com três níveis de ajuste, ar-condicio-nado digital dual zone, ABS, airbag duplo, banco de couro com ajustes elétricos para o motorista e rádio/CD/MP3/USB/Bluetooth –, a Titanium adiciona faróis autodirecio-nais, novas rodas de liga leve de 16 polegadas, sensor de chuva e porta-luvas refrige-rado. O único opcional é a

pintura. A metálica sai por R$ 975 e a perolizada por R$ 1,2 mil.

Com as mudanças dentro da linha do Focus, as vendas sofreram variações. A média mensal de vendas do Focus sedã até março foi de 580 carros. De abril até agosto, o veículo teve média de 650 unidades mensais. Já o hatch comercializou no mesmo pe-ríodo uma média de 2,1 mil unidades. O que significa que o bom desempenho do dois volumes torna o Focus o terceiro médio mais vendido do Brasil, atrás Toyota Co-rolla e do Hyundai i30. No lançamento do modelo, em 2008, a marca esperava que 70% dos Focus vendidos no Brasil fossem sedãs.

Parte desta reversão de ex-pectativas pode ser explicada

pelo visual controverso do sedã. A frente é bonita, com faróis com formato irregular e a grade trapezoidal envolta por frisos cromados alinha-dos com o design Kinetic. A lateral é discreta. O destaque vai para as belas rodas de 16 polegadas, exclusivas desta versão. Mas a traseira pare-ce não combinar com o res-to. As lanternas em formato triangular são muito comuns – ainda mais quando compa-radas com as do Focus hatch, bem mais ousadas. Além dis-so, o Focus sedã, por ser uma adaptação do hatch, conta com portas pequenas na tra-seira e um entre-eixos aca-nhado quando comparado à concorrência – 2,64 metros contra 2,70 m do Peugeot 408 e do Renault Fluence.

No trem de força, nenhu-

ma novidade. O motor é o Duratec 2.0 16V com bloco e cabeçote feitos de alumí-nio que desenvolve 148 cv a 6.250 rpm e 19,47 kgfm de torque 5.250 giros. Como é uma versão que busca o re-quinte, a Titanium é equipa-da apenas com a transmissão automática de quatro veloci-

dades com opção de trocas manuais. Apesar de ser um carro ainda relativamente novo no Brasil, o Focus já está em sua terceira geração na Europa – aqui está na se-gunda. Ainda não há confir-mação, mas é possível que este novo Focus seja vendido no Brasil em 2014.

Da Redação

O consumidor que desejar incluir no carro básico itens opcionais, seja por conforto ou segurança, vai se deparar com diferenças de até 78% nos preços de cada item. Esse foi o cenário que o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Con-sumidor) encontrou ao reali-zar pesquisa sobre a venda de produtos para automóveis.

O Instituto verificou as práticas comerciais das cin-co montadoras do País que oferecem carros populares. Foram avaliadas Chevrolet (Celta LS), Fiat (Palio Fire Eco-nomy), Ford (Ka), Volkswa-gen (Gol) e Renault (Clio). A pesquisa foi realizada a partir da consulta ao site das monta-doras e por telefone, em duas concessionárias de cada mon-tadora localizadas na cidade de São Paulo.

Se o consumidor desejar adquirir somente o ar condi-cionado, vai se deparar com grandes diferenças de preços. A variação entre o opcional do Gol - R$ 2,7 mil - e do Ka - R$ 4,8 mil - é de R$ 2,1 mil.

O Idec também constatou que incluir itens de conforto, como ar condicionado e di-reção hidráulica, encarece o preço total do veículo em até 22%. No caso do Palio File e do Celta LS, únicos automó-veis em que a compra dos dois itens é possível separa-damente, o valor final dos carros chega a ficar de 15% a 20% mais caro.

Para os outros automóveis, Ka, Gol e Clio, incluir ar con-dicionado e direção hidráu-lica só é possível se o consu-midor adquirir pacote, que além desses itens inclui ou-tros opcionais. Nesses casos o aumento no custo final chega até R$ 6,2 mil.

Modelo parte de salgados R$ 79,2 mil na configuração sedã

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Fotos: Pedro Paulo Figueiredo / Carta Z Notícias

RepóRteR DiáRio 7Sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Marciel Peres

Sexualidade deve ser discutida com os filhosDa Redação

Nem mesmo todos os avanços tecnológicos pro-porcionados à sociedade moderna mudaram tabus quando o assunto é sexu-alidade. O tema, que deve ser debatido dentro de casa segundo especialistas, mui-tas vezes é deixado de lado pela falta de conhecimento ou preconceito dos pais. En-tre as consequências disso estão os índices de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada nos jovens.

De acordo com César Marinelli, médico assistente de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC, é de-ver dos pais conversarem com os filhos, principal-mente quando a criança entra na puberdade. “A criança começa a sentir desejos novos e os pais têm de aconselhar para que ela possa exercer a sexualidade da melhor maneira possí-vel”, explica.

Prova da ausência do assunto, que abrange muito mais fatores do que pura e simplesmente o sexo, é a falta de conhecimento da especialização médica chamada hebiatra, que é o médico e o terapeuta espe-cializados em adolescentes. “Muitas desconhecem o hebiatra. Outro exemplo é a inexistência de meninos nos consultórios do urologista”, defende Marinelli.

Para Oswaldo Rodri-gues, psicólogo e terapeuta sexual do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade), discutir o assunto é maneira correta de ensinar aos filhos como construir futuros re-

Conversa dentro de casa pode evitar gravidez e até mesmo dooenças

SAÚDE

Brasil investirá R$ 1,5 bi em pesquisas

Até 2015, o Ministério da Saúde prevê investir R$ 1,5 bilhão em pesquisas de novos remédios, tratamentos, vaci-nas e equipamentos. O valor é quase quatro vezes maior do que o investimento da pasta acumulado nos últimos quatro anos, cerca de R$ 400 milhões.

Entre outros objetivos, o au-mento do orçamento da área visa a reduzir a dependência da importação de medicamen-tos. Levantamento da Agência Nacional de Vigilância Sani-tária (Anvisa), divulgado no mês passado, constatou que 80% dos estudos de novos princípios ativos de remédios são feitos por indústrias e laboratórios multinacionais.

“Estamos investindo em pesquisa e inovação tecnológi-ca para que tenhamos, aqui no Brasil, medicamentos para en-frentar os nossos problemas”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Os recursos irão financiar estudos sobre dengue, ma-

lária, câncer, aids e doenças crônicas não transmissíveis. O ministério decidiu enxugar o número de pesquisas conside-radas prioritárias, de 838 para 151, que abordam 16 áreas. Do total, 40 pesquisas estão em andamento.

O ministro lançou tam-bém a Plataforma Brasil e o Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (Rebec), programas que irão unificar os dados das pesquisas envolvendo testes em humanos. Com a plata-forma, o pesquisador poderá acompanhar pela internet o andamento do projeto do qual participa até aprovação pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Com o Rebec, primeiro banco para registro de ensaios clínicos em língua portuguesa, o pesquisador não terá mais de recorrer a banco de dados estrangeiros para registrar a pesquisa. O Rebec tem o aval da Organização Mundial da Saúde (OMS). (Agência Brasil)

Cai número de fumantes de dois maços por diaO número de fumantes

pesados - que fumam mais de dois maços de cigarro por dia – caiu 31% na cidade de São Paulo entre 2009 e 2010, de acordo com um levanta-mento feito pela Secretaria de Estado da Saúde. Em 2009 foram classificados como fumantes pesados 42,15% dos paulistanos e em 2010, 28,83% em pesquisa do Cen-tro de Referência em Álco-ol, Tabaco e outras Drogas (Cratod) que entrevistou mil pessoas.

Segundo o levantamento, em 2009, além dos fumantes pesados foram apontadas como fumantes - consumo

de um a dois maços por dia - 24,86%, como fumantes leves - menos que um maço por dia - 10,46% e como não fumantes 22,51%. Já em 2010, os fuman-tes representaram 29,19%, os fumantes leves 13,82% e os não fumantes 28,15%.

A coordenadora do pro-grama de tabaco do Cratod, Ivone Charran, disse que o teste aplicado pelo Centro de Referência mediu a con-centração de monóxido de carbono no organismo. Ela atribuiu a queda do número de fumantes pesados à exis-tência da Lei Antifumo que proíbe o tabaco em ambientes fechados. (Agência Brasil)

lacionamentos saudáveis. “Não estamos nos referindo a fazer sexo, mas como desen-

Cultura ainda é principal barreiraExistem inúmeros moti-

vos que levam os pais a não discutirem a sexualidade com os filhos, mas a questão cultural é o principal deles. De acordo com Rodrigues, é quase uma regra na cul-tura ocidental não discutir sexualidade dentro de casa. “Somente nos últimos 60 anos é que se percebeu que o assunto deveria ser dire-cionado, debatido constan-temente”, aponta.

Conscientizar sobre as mudanças do corpo e as psicológicas é maneira de introduzir o assunto. Ma-

rinelli explica que os pais devem tratar o assunto da maneira mais natural pos-sível. “A sexualidade é tão explorada pela televisão que a criança vê com naturalida-de”, explica.

Para tratar sobre sexu-alidade não existe idade fixa. O urologista ensina que entre 10 e 11 anos já é possível conversar com as meninas, já com os meninos o tema deve ser abordado um pouco mais tarde. “Eles costumam demorar um pou-co mais para amadurecer”, explica.

A discussão sadia, ini-ciada em casa, pode evitar a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e até mesmo uma futura gravidez indesejada.

“Adolescentes que rece-bem educação sexual afeti-va, vinda dos próprios pais, tendem a postergar o início da vida sexual, porque eles aprendem, realmente, como utilizar processos de contra-cepção e compreendem a razão para não engravidar sem planejamento para o futuro da vida”, pontua Rodrigues. (LM)

volver ligações emocionais entre homens e mulheres com objetivo de formar uma

família baseada em afetos amorosos”, explica. (Colabo-rou Larissa Marçal)

RepóRteR DiáRio Sexta-feira, 9 de setembro de 2011EDUCAÇÃO

Feira Saber apresenta tendências para educação

Angela Martins

Com o tema ‘Escola de Sucesso, Educação de Qua-lidade – o Saber Rumo à Gestão de Excelência’, a 15ª edição do Congresso e Feira Saber, que acontece até este sábado (10), no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, reúne 136 espe-cialistas para debate sobre tendências na educação. No total, o encontro contém 125 atividades, entre palestras, oficinas e mesas de discus-são, divididas em três dias de apresentações.

De acordo com Benjamin

Ribeiro da Silva, presidente do Sieeesp (Sindicato dos Es-tabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo), órgão que organiza o congresso, a estimativa é que cerca de 30 mil professores e mantene-dores marquem presença ao local. “Os mais renomados profissionais da educação estarão no congresso para debater a gestão educacio-nal. Este não é um tema que afeta apenas a administração das unidades, mas é algo que precisa ser discutido desde a sala de aula”, avalia.

Entre os nomes que esta-rão presentes está o psiquia-

MEC vai distribuir tablets para alunos

O Ministério da Educação vai distribuir tablets – com-putadores pessoais portáteis do tipo prancheta, da espes-sura de um livro – a escolas públicas a partir do próximo ano. O objetivo, segundo o ministro Fernando Haddad, é universalizar o acesso dos alunos à tecnologia.

Haddad afirmou que o edital para a compra dos equipamentos será publicado ainda este ano. “Nós estamos investindo em conteúdos di-gitais educacionais. O MEC investiu, só no último perí-odo, R$ 70 milhões em pro-dução de conteúdos digitais. Temos portais importantes, como o Portal do Professor e o Portal Domínio Público. São 13 mil objetos educacionais digitais disponíveis, cobrindo quase toda a grade do ensino médio e boa parte do ensino fundamental.”

O ministro disse ainda que o MEC está em processo de

tra e expert em educação, Içami Tiba, que falará sobre seu mais recente livro: Pais e Educadores de Alta Per-formance, que mostra cami-nhos na educação para que se formem cidadãos éticos e bem-sucedidos no futu-ro. O empresário Roberto Shinyashiki também mar-cará presença e abordará os aspectos da gestão escolar.

De acordo com Oswana Fameli, presidente da AESP-ABC (Associação das Escolas Particulares do Grande ABC) e diretora regional do Siee-esp, muitos educadores da região devem participar do

congresso. “Este encontro é uma oportunidade de trazer reflexão e um olhar diferente para a questão da educação. Hoje, o que mais precisamos é de autonomia e liberdade para gerir as escolas e, ao conseguirmos isso, encontra-remos a verdadeira vocação da educação no nosso País”, completa.

O Centro de Exposições Imigrantes fica no km 1,5 da rodovia dos Imigrantes, em São Paulo. Há transporte gratuito partindo do metrô Jabaquara. Mais informações sobre a feira estão no site www.congressosaber.com.br.

transformação. “Precisamos, agora, dar um salto, com os tablets. Mas temos que fazer isso de maneira a fortalecer a indústria, os autores, as edi-toras, para que não venhamos a sofrer um problema de sus-tentabilidade, com a questão da pirataria.”

Haddad não soube preci-sar o volume de tablets que será comprado pelo MEC, mas disse que estaria na casa das “centenas de milhares”. Ele destacou que a iniciativa está sendo executada em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia.

“O MEC, neste ano, já pu-blica o edital de tablets, com produção local, totalmente desonerado de impostos, com aval do Ministério da Fazenda. A ordem de gran-deza do MEC é de centenas de milhares. Em 2012, já ha-verá uma escala razoável na distribuição de tablets.” (Da Agência Brasil)

Candidatos podem pleitear os dois benefícios, desde que atendam aos requisitos determinados

Encontro, que segue até este sábado, reúne profissionais da educação para debater temas como gestão e futuro

Divulgação

Fatecs inscrevem para isenção e redução de taxas

Da Redação

Já estão abertas as ins-crições para isenção total e redução de 50% da taxa de inscrição para o Vestibular das Fatecs (Faculdades de Tecnologia) do Estado de São Paulo para o 1º semestre de 2012. Serão oferecidas seis mil isenções. Os candidatos podem pleitear os dois be-nefícios, desde que atendam aos requisitos determinados para esta finalidade. Neste caso, devem efetuar duas inscrições.

O período de inscrição vai até 19 de setembro. No último dia, o prazo termina às 15h. Os interessados deve-rão preencher o formulário específico disponível no site www.vestibularfatec.com.br. Após o preenchimento do formulário, é preciso guar-dar o número do protocolo.

Até 19 de setembro, das 13h às 19h (somente nos dias úteis), o candidato de-verá entregar os documentos comprobatórios em um en-velope lacrado, na secretaria

da Fatec em que pretende estudar. No momento da entrega do envelope – no qual deve constar o número do protocolo –, o candidato precisa preencher, assinar e entregar o requerimento de solicitação de isenção/redu-ção da taxa, que será forne-cido pela secretaria da Fatec e também estará disponível no site www.vestibularfatec.com.br. A resposta à solici-tação será divulgada no dia 3 de outubro, somente pela internet.

Requisitos para isençãoO candidato precisa ter

concluído, ou concluir em 2011, o Ensino Médio ou a EJA (Educação de Jovens e Adultos) em escolas da rede pública (municipal, estadual ou federal) ou em instituição particular com concessão de bolsa de estudo integral. Além disso, é necessário ter renda familiar bruta mensal máxima de R$ 545 por pessoa. Se o candidato for independente, sua renda bruta máxima de-verá ser nesse mesmo valor.

O candidato também deve re-sidir no Estado de São Paulo.

Redução da taxaPara a redução da taxa é

preciso ser estudante regu-larmente matriculado na 3ª série do Ensino Médio, em curso pré-vestibular ou em curso superior de gradua-ção ou de pós-graduação. O interessado deve, também, ter uma remuneração men-sal inferior a dois salários mínimos (R$ 1.090) ou estar desempregado.

VestibularEntre os dias 3 de ou-

tubro e 8 de novembro, o candidato que receber um dos benefícios deve fazer a inscrição para o processo seletivo em um único curso de graduação na Fatec de sua escolha. A inscrição será exclusivamente pela internet, no site www.vesti-bularfatec.com.br. O Manual do Candidato também estará disponível neste site. O va-lor da taxa de inscrição para o vestibular é R$ 70.

S.André inscreve para curso pré-vestibularSanto André está com as

inscrições abertas até o próxi-mo dia 16 para curso gratuito preparatório para vestibular. São 2,2 mil vagas disponíveis.

O interessado deve residir em Santo André e ser, ou ter sido, aluno de escola pública estadual localizada na cidade. Além disso, é preciso compro-var renda familiar de até quatro salários mínimos. Comprovan-te de residência, RG e com-provante de matrícula escolar, ou de conclusão de curso, são documentos necessários.

As inscrições podem ser realizadas das 8h às 20h no CPETR (Centro Público de Emprego Trabalho e Renda), localizado na avenida Artur de

Queiroz, 720, bairro Casa Bran-ca; e na Escola Estadual Pro-fessor Rener Caram – avenida Palmares, 778, vila Palmares.

Início das aulasAs aulas terão início dia

19 de setembro e se estende-rão até dezembro. Os inscri-tos poderão optar entre três turnos, de segunda a sexta. Pela manhã, o horário é das 7h às 12h50; à tarde, das 14h às 17h50; e à noite, das 19h15 e 22h50.

O curso ocorrerá em dois locais diferentes. Na Faculda-de Anhanguera (rua Senador Fláquer, 459, Centro) e no CPTER. Informações pelos te-lefones 4479-5944 e 4975-4780.

Marciel Peres

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Inclui Cultura, Novelas, Cinema e SocialDECORAÇÃO

REPÓRTER DIÁRIO

Sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Contatos

Mi Roseli Ginart Telefone: 4229-3819 ginart@uol.com.br

Sumaya BichirTelefone: 9809-5074

sumaya.bichir@bol.com.br

Madeira pode ser utilizada em banheiros e o tipo mais procurado é o MDF, cujo material é desfibrado e não serrado

Gabinete abaixo da pia ainda é solução muito utilizada para aproveitar espaço

Em projeto de Roseli Ginart, pastilhas de vidro podem ser utilizadas como acabamento dos armários, masdevem combinar com decoração

Da Redação

De simples peça para or-ganizar utensílios pessoais e de higiene, o armário de banheiro se transformou em elemento que agrega estéti-ca diferenciada e praticida-de ao ambiente. Na hora de escolher o armário, a ordem prestar atenção no tipo de material utilizado na fabri-cação, na cor para garantir boa composição e no tama-nho da peça, para que o espaço seja aproveitado da melhor maneira possível.

Com os banheiros cada vez menores, o mercado apresenta diferentes solu-ções de utilização do espa-ço. De acordo com a arqui-teta Roseli Ginart, de São Caetano, as opções mais procuradas, atualmente, são os armários situados entre o tampo sanitário e o box. “Observamos também a volta do armarinho de parede, alguns deles com a frente toda espelhada”, lembra.

Para Sumaya Bichir, tam-

Armário é peça-chave no banheiro pequeno

bém de São Caetano, o ga-binete abaixo da pia ainda é uma solução muito usada. “Mas hoje em dia uma op-ção interessante são nichos na área do box, que servem para colocar shampoos e outros utensílios”, destaca. Entre os materiais utiliza-dos se destacam a laca ru-gosa, a fórmica e o gofrato.

Pastilhas coloridasRoseli afirma que o mate-

rial mais resistente à umida-de é a fórmica. “Também é possível revestir estes itens com outros tipos de mate-riais, como pastilhas de vi-dro. Uma composição mui-to bonita é utilizar azulejos brancos e o armário revesti-do em detalhes coloridos de pastilhas”, conta Roseli.

Na opinião de Sumaya, a cor do armário deve ser a mais neutra possível. “Des-te modo, os detalhes, como pastilhas ou cubas, se des-tacam e criam uma compo-sição harmônica”, comenta a arquiteta. (Colaborou Ca-rolina Neves)

Qualidade da madeira é importanteOutra matéria-prima

bastante utilizada em armários de banheiro é o compensado naval, mate-rial com madeira mais resistente à umidade. O compensado utiliza cola imune à água na junção das lâminas de madeira que o compõe para não correr o risco de descolar.

“Revestido com fórmica, fica quase que indestrutível pela umidade. Mas não podemos nos esquecer que a cola resiste, mas a madei-

ra natural, se molhada por longo período, acaba apo-drecendo”, conta Sumaya.

Segundo Roseli, a madei-ra pode ser usada em ambientes úmidos desde que revestida. “O material aglomerado é de boa quali-dade, mas não deve ser usado jamais em banheiros, pois não resiste à umidade”, afirma. A madeira MDP, que significa painel de par-tículas de média densidade, é um tipo de aglomerado melhorado, com três cama-

das, mas que, na visão da especialista, também não deve ser usado em áreas molhadas.

Um dos tipos de madeira mais populares é a MDF, cuja madeira é desfibrada e não serrada. “Esse tipo de material pode ser fornecido já com acabamento em BP (o mesmo do MDP) e fica parecido com a fórmica, mas deve ser usado em locais onde não têm previ-são de molhar ou ter umi-dade”, conta Sumaya. (CN)

Fotos: Roseli Ginart

CULTURARepóRteR DiáRio

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Bonecos e atores se misturam em mostra de animação

Manu MoreiraDa PopTV

Neto da cantora Maysa e filho do diretor de tevê Jayme Monjardim, Jayme Matarazzo pode não ser um príncipe, mas pertence a uma nobre linha-gem de artistas. E, ainda por cima, se comporta como um mocinho de contos de fadas. O intérprete do destemido Felipe, o príncipe de Cordel Encantado, leva a fama de "perfeitinho" também no trabalho. "Aprecio uma produção bem feita. Claro que prezo por isso. Me cobro muito porque acho que ain-da sou um aprendiz. Mas sou cheio de defeitos. Ser educado e gentil vem da minha criação", explica. Assim, o ator não se incomoda com a demora nas gravações e a pouca frente do folhetim, por conta da direção minuciosa de Amora Mautner. "O resultado é sensacional. A qualidade é incrível. Eu fico muito satisfeito de estar em uma produção de tanta quali-dade. Não tenho do que recla-mar", garante.

Na trama, depois de se di-vidir entre a Princesa Açucena e a aventureira Dora, vividas por Bianca Bin e Nathália Dill, Felipe finalmente decidiu que sua paixão é pela "rainha" do cangaço. Dora resistiu durante muito tempo às investidas do bom moço, mas, na reta final da história, já demonstra que gosta mesmo é dele. "Fazer par romântico com alguém como a Nathalia, com quem já tenho uma grande intimidade cêni-

RD livro

Sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Filmes com o ator é atraçãoAtor fala sobre como é ser filho de Jayme Monjardim

A Vida que Eu Pedi, Adeus chega no ABC

Da Redação

O humor sarcástico toma conta do Teatro Municipal de Santo André neste final de semana. Com sessões nesta sexta-feira (9) e sábado (10), às 21h, e domingo (11), às 19h, a peça A Vida que Eu Pedi, Adeus mostra como o casal Armando e Eurídes, vivido pelos atores Ailton Graça e Vera Mancini, busca nas esquinas da cidade grande sua chance de sobrevi-vência.

O texto de Sérgio Roveri expõe, com ironia e inteligên-cia, situações recorrentes nos centros urbanos brasileiros e os artifícios de que as pesso-

Da R

Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica Editora: DevirAutores: Marcelo Simão Branco e César SilvaNúmero de páginas: 240 Preço sugerido: R$ 31,50

Jorge Rodrigues Jorge / Carta Z Notícias

A obra escrita por Marcello Simão Branco e Cesar Silva, de São Ber-nardo, busca apresentar um panorama da litera-tura brasileira no gênero denominado Fantástico, que possui três vertentes: a ficção científica, a fanta-sia e o horror.

A primeira versão do Anuário Brasileiro de Li-teratura Fantástica foi pu-blicada em 2005. A obra contém notícias sobre prêmios e personalidades, lista de livros e artigos sobre o mercado editorial com dados estatísticos.

Anuário Brasileiro de Literatura

Fantástica

Jayme Matarazzo fala sobre linhagem artística

Da Redação

Os cineclubes Photogramas, dentro da Cidade da Criança, e o da Biblioteca Malba Tahan, no Rudge Ramos, prestarão homenagem neste mês a Woo-dy Allen, um dos mais impor-tantes cineastas da atualidade. A mostra de cinema, que teve início no dia 2 com o filme Tudo o que você queria saber sobre sexo e tinha medo de perguntar, continua até 30 de setembro. No total serão exibi-dos gratuitamente sete longa-metragens de sucesso.

Neste sábado (10), às 20h, o Cineclube Photogramas apre-

Mostra de cinema homenageia Woody Allen

as lançam mão para ganhar a vida. A dupla agencia crian-ças, seus ‘representantes co-merciais’, para vender balas, fazer malabarismo com bo-linhas e até engolir fogo nos faróis de trânsito. Tudo muda quando um projeto de via ex-pressa da Prefeitura ameaça acabar com os semáforos da região.

O elenco conta ainda com Paulo Américo e Antoniela Canto. A direção fica por con-ta de Eliane Caffé. Os ingres-sos variam de R$ 30 a R$ 60. O Teatro Municipal fica na praça IV Centenário, s/n, Centro de Santo André. Mais informa-ções pelo telefone 4433-0789.

Comédia é atração do Teatro Municipal de Santo André

senta o filme O Dorminhoco (1973, 87 min). Já na quarta e na sexta-feira (14 e 16), às 15h, a Bilbioteca Malba Tahan exibe o longa Memórias (1980, 91 min).

Além de diretor, Woody Allen é roteirista (indicado ao Oscar 14 vezes, na categoria). Inteligente, irônico, ácido, já somam em sua carreira quase meio século destinados ao tra-balho na sétima arte, nos quais produziu algumas obras-pri-mas no cinema.

O Cineclube Photogramas fica na rua Kara, 105, Jardim do Mar e o endereço da Biblioteca Malba Tahan é rua Helena Jac-quey, 208, Rudge Ramos.

Confira a programação:Cineclube PhotogramasDia 10 (sábado) - 20hO Dorminhoco EUA, 1973, 87 min. - Quando Miles Monroe, preservado por um processo criogênico, acorda 200 anos após um acidente no hospital, ele descobre que o mundo não é tão magnífico quan-to esperado.Dia 17 (sábado) - 20hA última noite de Boris Gru-shenko EUA, 1975, 85 min. - O covarde estudante Bo-ris Grushenko tem muita coragem quando trata-se da bela Sonja, mas nenhu-ma quanto trata-se das Guerras Napoleônicas. Arrasado pela notícia dos planos da moça casar-se com um mal-cheiroso co-merciante, Boris alista-se

no exército. Dia 24 (sábado) - 20hManhattan EUA, 1979, 96 min. - Nascido em Manhat-tan, Isaac Davis, 42 anos, tem um emprego que ele odeia, uma namorada de 17 anos que ele não ama, e uma ex-esposa lésbica: Jill.

Cineclube Biblioteca Malba Tahan Dia 14 (quarta) - 15hDia 16 (sexta) - 15hMemórias EUA (1980) 91 min. - Um lendário cineasta famoso por suas comédias está cansado de ser engra-çado. Convidado para uma retrospectiva de seus filmes fica à beira de um ataque de nervos, e acaba tendo que se confrontar com as lembran-ças de seu grande amor.

Dia 21 (quarta) - 15hDia 23 (sexta) - 15h

Crimes e pecados EUA (1989) 104 min. - São duas histórias que seguem para-lelas. Uma é sobre um of-talmologista de sucesso e a outra, um produtor de do-cumentários.

Dia 28 (quarta) - 15hDia 30 (sexta) - 15hMelinda e Melinda EUA

(2004) 99 min. - Em uma noite chuvosa, quatro nova-iorquinos sofisticados se encontram em um jantar, no qual é contada uma histó-ria protagonizada por uma mulher chamada Melinda, cujo final dois escritores re-solvem desenvolver de ma-neiras diferentes. Com Neil Pepe, Radha Mitchell, Josh Brolin e Jonny Lee Miller.

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ca, é maravilhoso", garante. A sensação de "déjà vu" ao ver as cenas da dupla no ar é inevitá-vel. No ano passado, Nathalia e Jayme protagonizaram outro casal em "Escrito nas Estrelas", trama de Elizabeth Jihn. Mas, no trabalho anterior, o romance levantava a temática espírita, já que o papel de Jayme estava morto e se comunicava com os vivos. "Foi meu primeiro tra-balho grande e interpretei um personagem diferente. Mas o texto da Elizabeth, o elenco, a produção, tudo isso me aju-dou", lembra.

Antes, Jayme interpretou seu próprio pai em "Maysa: Quando Fala o Coração", mi-nissérie exibida em 2009. A produção contava a história de sua avó Maysa, e foi dirigida por Jayme Monjardim. "Cabia e era bonito, interessante, me

colocar no papel do meu pai. Foi bom estar ao lado dele na-quele momento. Além disso, aquela trama faz parte da mi-nha vida", justifica. Apesar de seu primeiro trabalho na tevê ter sido comandado por Jay-me Monjardim, desde então o jovem ator tem protagonizado produções de outros diretores. "Não é uma fuga. É algo que foi acontecendo. Tive a chance de ser chamado por outros dire-tores e nunca mais tive a opor-tunidade de trabalhar de novo com o meu pai", reitera.

Ainda com pouca experiên-cia na atuação, o ator já preten-de arriscar em outras funções nas produções. Um dos desejos de Jayme é dirigir. "Eu adoro o todo do projeto. Como ator, às vezes, me sinto ansioso em querer fazer mais do que atu-ar", ressalta.

Da Redação

A mostra de teatro de ani-mação do SESC, que envolve diversas unidades da rede no Estado, tem como objetivo divulgar as diversas formas do gênero. O circuito de apre-sentações, a preços populares e que incluem companhias de teatro até da América Latina, começa nesta sexta-feira (9) e vai até o dia 18 de setembro na unidade de Santo André.

Para Flávia Leme, anima-dora cultural da área de tea-tro infantil do SESC de San-to André, o interessante da mostra é a diversificação dos temas. “O teatro de anima-ção abrange temas infantis e adultos e mescla com o teatro de sombra”, afirma.

Nessa sexta-feira, às 21h, o espetáculo História de Bar, da Cia Trucks Cia de Bonecos, dá início à mostra no ABC. A obra aborda a história de um barman, que sofre acusações de crimes hediondos ocorri-dos na cidade onde vive.

Com apenas objetos do bar, como garrafas de ca-chaça, acendedor de fogão e espremedor de laranja, a história inspirada nos filmes Noir – produções ligadas à

temática policial da década de 1940 – descreve a série de estranhos assassinatos que ocorrem na cidade.

Cinza Entre as peças que fecha-

rão o circuito está Cinza, pro-dução da Cia. Fios de Sombra, de Campinas. O espetáculo conta a história de moradora de rua a partir da técnica ja-ponesa Kuruma Ningyo, na qual um único manipulador consegue conduzir o boneco graças ao suporte de um car-rinho que possibilita a loco-moção do ator.

Com o boneco, a atriz Paula Barreto remonta o cotidiano da moradora de rua em ques-tão e reconstrói os fragmentos de sua vida até o momento apresentado na peça.

Segundo Lucas Rodri-gues, assistente de direção, produtor e responsável pela iluminação do espetáculo, a obra tem o objetivo de levar o público à reflexão sobre o assunto de maneira envol-vente. Em Santo André, a apresentação será dia 17, às 20h. A programação com-pleta da mostra está no site do SESC: www.sescsp.org.br/sesc.

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Peça Histórias de Bar conta história com objetos de bar

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NOVELA/CINEMA RepóRteR DiáRio

Segunda TeRÇa QuaRTa QuInTa SeXTa SÁBadO

alexia decide ir embora ao ver gabriel, mas ele a segue. gabriel sente fortes dores de cabeça enquanto vai atrás de alexia. Moisés fica desconfiado ao ver alexia subindo a favela. gabriel não consegue falar com alexia pelo número de telefone que ela lhe deu. nelson pede para Helena ajudá-lo a cuidar da casa. Moisés atende o orelhão comunitário e gabriel per-gunta por alexia.

em seu e-mail, alexia pede para gabriel se afastar dela. Cristal não se con-forma com a decisão de gabriel de desistir do caso de alexia. gabriel se ins-creve nas aulas de kung fu. Ziggy se desentende com natália. Laura manda um torpedo para guido e San-dra acredita que seja para ademir. Betão fica com ciúmes da atenção que o Mestre de kung fu dá para gabriel e avança no rival.

gabriel tenta conter o san-gramento e Babi explica que ele brigou com Betão. guido sai com Laura. Be-tão e Michele inventam para Filipe que Babi é feia. Babi e Cristal se pre-ocupam com o estado de gabriel. débora confessa para Michele que se ar-rependeu do que ocorreu entre ela e Ziggy. natália mostra para o namorado o desenho que alexia fez. gabriel e Cristal se beijam. Cristal beija gabriel

Betão conta que será dJ em uma festa na boate e débora se anima. débora tenta convencer Verinha a levá-la para a festa na bo-ate. Helena resolve ajudar nelson em casa, e os dois quase se beijam. gabriel comemora o fim de suas dores. Igor certifica-se de que Michele está dormin-do e visita sites inseguros no computador da tia. gabriel recebe um e-mail de alexia.

gabriel e Betão se enfren-tam na aula de kung fu, deixando o Mestre furioso. Sandra pede para ademir explicar quem é Laura. Sandra diz para natália que está sendo traída e pede para a filha ensiná-la a mexer no celular do marido. débora e Ziggy se beijam. débora fala para Ziggy que nunca se relacio-nou com ninguém. Cristal se assusta ao ver gabriel com o nariz sangrando.

Herculano fica à espera da carroça em que Petrus passará com Úrsula. Timó-teo diz que não quer ser re-movido para um hospital e manda o dr. Sérgio embora de sua fazenda. O capitão conta a Cícero que açuce-na morreu. Timóteo piora e o médico decide operá-lo na fazenda com a ajuda de Farid e Inácio. Jesuíno pede para se despedir de açucena e, ao beijá-la, faz a princesa despertar.

Úrsula inventa uma his-tória para Herculano e outra para Cândida, que não gosta da volta da duquesa. Bel entrega para o capitão o mapa de onde o tesouro está escondido. Batoré es-creve uma carta para antônia e avisa que seu casamento foi anulado. Úrsula põe o soro da verdade no café de Cí-cero e pergunta onde o tesouro está escondido e ele conta tudo.

Júlia fica indignada com a acusação de Ícaro. Cleonice vende a fazen-da para abner. Hortência manda Celeste para a cozinha. alice aconselha guilherme a conversar com diogo. duda se de-sespera ao saber que o fotógrafo de uma revista está a caminho do spa. guilherme procura diogo. Júlia chega à fazenda de abner e encontra Celeste.

Celeste conta para abner que ficou pobre. akira admi-te que sabe quem matou o delegado e incrimina ainda mais naomi. Cristiano joga charme para natália. Ícaro tenta reatar com Júlia. ab-ner lhe faz uma proposta a Cleonice para comprar a fazenda. guilherme conta para a mãe que esteve com o pai. amanda afirma que akira pode testemunhar contra naomi.

O promotor acusa naomi de ser culpada pela morte de Pimentel. Leandro pede a akira que o ajude a des-pertar a robô para salvar naomi da condenação. Leandro chega ao tribunal na hora do veredicto e exige que naomi robô seja ouvi-da. naomi robô confessa que matou o delegado Pi-mentel. O promotor pede a prisão de naomi robô e ela mostra que é uma máquina.

dora avisa a Ternurinha que contará a Patácio so-bre Zóio-Furado. nasce a filha de Bartira e Farid. antônia visita Timóteo no hospital. Timóteo acorda no hospital, mas finge con-tinuar inconsciente quando a freira se aproxima. Sil-vério beija Filó no cinema. Miguézim inicia a celebra-ção da benção de antônia e Inácio. Timóteo paga um carro de aluguel para levá-lo de volta a Brogodó.

O juiz manda prender naomi robô, mas ela foge com Leandro. Júlia sugere que o júri se reúna nova-mente para julgar naomi e o juiz concorda em anular o primeiro veredicto. dio-go visita dulce e revela que comprou sua casa de volta. Cristiano conta para Marcos que ele e natália estão se encontrando. dulce aconselha guilher-me a perdoar o pai.

Jesuíno avisa a todos que açucena acordou. Sérgio avisa que não conseguiu extrair a bala e precisa levar Timóteo para o hospi-tal. Cândida solta Úrsula e avisa que, se ela não sumir da vida de Herculano, vai entregá-la para augusto. Florinda se encontra com Petrus e Téinha a apoia. Úrsula surpreende Hercu-lano e Cândida ao entrar na tenda e afirma que quer continuar prisioneira.

Wilson afirma que convo-cará akira para um novo depoimento. guilherme diz que não quer conhecer o pai. akira afirma a Wilson que viu naomi sair do local do crime, depois que o de-legado foi morto. guilherme pede um conselho a alice sobre o encontro com dio-go. Ícaro pergunta a Júlia se foi ela quem contou para o delegado sobre a conversa com akira.

Cícero conta para Úrsu-la que existe um mapa indicando o paradeiro do tesouro. antônia convida Benvinda para ser sua madrinha de casamento. Jesuíno, augusto e Petrus vão ao acampamento exigir que Herculano entregue Úr-sula. Inácio pede a mão de antônia para Benvinda, que se emociona. Úrsula seduz Herculano e descobre onde o mapa do tesouro está es-condido.

Júlia fica furiosa ao des-cobrir que Celeste está morando na casa de abner. diogo oferece ajuda finan-ceira a guilherme. abelha se passa por natália para conquistar Cristiano. Ícaro chega à delegacia para acompanhar naomi ao tri-bunal e encontra abner. Le-andro pede o carro dos tios emprestado e avisa que tal-vez não o devolva. Começa o julgamento de naomi.

Patrícia garante a daniel que esquecerá o ex-noivo. Mirna exige que antenor pague o que deve a ela. gri-selda pede para Juan não retirar a queixa contra seu filho mais novo. René Ju-nior marca um novo encon-tro no “Le Velmont” fingindo ser Juan guilherme. Juan guilherme retira a queixa contra antenor. Quinzinho vê Teodora na televisão e Quinzé tenta acalmá-lo. René procura griselda.

René oferece uma caro-na para griselda ao vê-la perturbada com a notícia da alta do filho. Vanessa e ellen contam para Pa-trícia que antenor teve alta do hospital. antenor sente-se mal ao levantar para ir embora e griselda o ampara. griselda chega com antenor em casa. René resolve ligar para griselda, no momento em que Tereza Cristina chega ao “Le Velmont”.

Rafael cobra de antenor o dinheiro que pagou a Mirna. griselda diz a ante-nor que alugará um quarto para ele no “Recanto da Zambeze”. Tereza Cristina pede para René ir atrás de Patrícia e afirma que ela vai encontrar antenor. a bom-ba da rede de vôlei estoura novamente e griselda exi-ge receber o pagamento adiantado de Ferdinand para consertá-la.

Álvaro não acredita no que Luana falou sobre dona Zilá, mas Zambeze decide investigar. amália fala com Quinzé que Teodora está prestes a chegar ao Brasil. amália chora pela morte de dona Zilá. Juan guilherme insinua que colocará Zulei-ka no lugar de Rafael e ele fica inseguro. esther marca um encontro com danielle e Paulo ouve. Teodora vê Quinzé na porta do hotel.

René chama griselda para fazer a reforma de seu res-taurante. Celeste pede para Solange abaixar o volume do som para continuar en-saiando. antenor fala para Rafael pagar Mirna. Rafael se insinua para Mirna e se oferece como pagamento. René mostra a griselda as reformas de que o “Le Velmont” precisa. antenor avisa à mãe que teve alta do hospital.

antenor resmunga ao ouvir griselda falar com René. Tereza Cristina faz uma cena na cozinha e a equipe de René fica assustada. antenor fica desolado ao chegar em casa e ver seus livros de faculdade. René elogia Vanessa. Paulo ouve Tereza Cristina falar com esther sobre fertilização in vitro e revela que não pode ter filhos.

Jorjão e ernesto resgatam Ivan da delegacia e deixam o delegado algemado. Mau-rício sequestra Patrícia. Zizi aconselha augusta a contar o resto de seu segredo para Raimundo. Mauricio liga para Francisco dizendo que está com Patrícia como refém e pede para conver-sar. O advogado escuta o barulho de sirenes e fica ir-ritado com o milionário, que chamou a polícia.

Maurício conta ao delegado que Lucas estava no hospi-tal. Roseli tenta ir embora, mas Ivan diz que não irá liberá-la enquanto não con-seguir convencê-la a fugir do país. O delegado prende Lucas e Carlos para que eles não prejudiquem o an-damento das investigações. Regina conta a Patrícia que sabe onde estão os irmãos de Francisco. Sai o resulta-do da balística.

O delegado conta que a bala que atingiu Cleber foi da arma de Mauricio. Carlos e Lucas são libe-rados. Francisco tenta ainda descobrir através de ernesto, informações sobre Roseli e Ivan. Ro-seli escuta a conversa dos dois e tenta saber se foi ernesto que a dopou. Zizi pede que seu antigo chefe descubra informa-ções sobre Regina.

Regina morde a mão de Maurício e consegue se desvencilhar do advoga-do. Francisco aproveita a oportunidade para tirar a arma da mão de Maurício. ernesto leva Roseli para o cativeiro em que Ivan está escondido. O delegado ten-ta descobrir com Maurício outras informações sobre o atentado a Cleber. ele pergunta quem fugiu na ambulância.

Patrícia tenta convencer Maurício a não atirar em Francisco e se põe na frente do milionário. andrea conversa com sua médica sobre o que aconteceu com Cleber e explica que o miliciano a estuprou sem camisinha. Regina troca de lugar com Patrícia e Tatiana assiste tudo pela televisão, preocupada. Regina per-gunta a Maurício se ele pretende matá-la.

GLOBO 17h35h

GLOBO18h

GLOBO21h

RECORD22h

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Novelas - Sinopses da semana de 12 a 17 de setembro a de 2011ATEN ÇÃO: OS RESU MOS DOS CAPÍTULOS ESTÃO SUJEI TOS A MUDAN ÇAS EM FUN ÇÃO DA EDI ÇÃO DAS NOVE LAS.

a novela não é exibida aos sábados.

11Sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Superação dá o tom à comédia Larry Crowne

Fotos: divulgação

Tom Hanks dá vida a personagem que tenta mudar de vida e acaba se apaixonando

Da Redação

As dificuldades fazem, muitas vezes, com que as pessoas se reinventem como meio de garantir a sobrevivência. A produção Larry Crowne – O Amor está de Volta, que estreia nesta sexta-feira (9) nos cinemas da região, aborda justamente os desafios e, principal-mente, os benefícios das mudanças.

A direção, a produção e o roteiro, assim como um dos papéis principais, são assina-dos por Tom Hanks, que tentava idealizar a trama desde a década de 1970. A obra ainda tem a participação da consagrada Julia Roberts.

O filme conta a história de Larry Crowne, verdadeiro líder dentro da empresa em que

trabalha. Porém, uma recessão econômica faz com que o dedicado empregado perca o trabalho. Sem dinheiro para pagar a hipoteca da casa, Crowne decide voltar a estudar.

Em contrapartida, a professora das aulas de oratória, Mercedes Tainot, está cansada de lecionar e encontra na empolgação de Crowne motivo para voltar a se dedicar ao trabalho. Tamanha aproximação resulta, mais tarde, em romance.

Crowne, homem simples que inicialmente queria apenas segunda chance para voltar ao mercado de trabalho, aprende com o passar do tempo que sempre é possível encontrar novas razões para viver e que as mudanças podem significar boas oportunidades. (Co-laborou Larissa Marçal)

A conhecida trama de faroeste ganha nova versão em Cowboys & Aliens, que também é opção nos cinemas a partir deste fim de semana. Com produção de Steven Spielberg, direção de Jon Fraveu (Homem de Ferro 2) e elenco com nomes como Daniel Craig (007 - Cassino Royale) e Harrison Ford (Indiana Jones), a produção aposta em mudanças para o gênero. A história é ambientada no Arizona, no ano de 1873, quando Jake Lonergan, estra-

O motorista do carro hesita em levar Timóteo ao ver seu estado, mas acaba aceitando a pro-posta. O coronel expul-sa o motorista e dirige o carro de aluguel. Mi-guézim teme por todos ao prever a volta de Timóteo. dois homens veem o carro parado na estrada e, ao se aproxi-marem, ouvem a súplica de Timóteo para ser le-vado para casa.

Festival traz novos pratos e sorteio

Da Redação

São Bernardo encerra nesta sexta-feira (9) as inscrições para o 1° Fes-tival Rotas dos Sabores. O festival, que elegerá o melhor prato gastro-nômico do município, já conta com mais de 30 estabelecimentos cadas-trados. Segundo o assessor da área de Fomento ao Comércio da Prefei-tura, Renato Foresto, o festival visa fomentar o setor e potencializar al-gumas rotas existentes em São Ber-nardo, como a do Frango com Po-lenta e a do Peixe, assim como a de pratos executivos, comidas típicas e petiscos.

De acordo com o assessor, até pastel de feijoada estará entre as delícias participantes do festival. “A ideia não é realizar disputa, mesmo porque o benefício que os restau-rantes vão ter é fazer parte do guia gastronômico que iremos desenvol-

ver e a divulgação que terão. Na ver-dade, todo mundo vai sair ganhando, inclusive os consumidores”, explica.

Cada restaurante disponibilizará urna com cupons para que o consu-midor indique o melhor prato e for-neça seus dados. Ao final do festival será sorteada viagem de cruzeiro para os clientes. O Festival Rotas dos Sabores será promovido de 1º e 30 de outubro no município. “Queremos promover esta ação sempre em ou-tubro para que isso vire tradição em São Bernardo”, afirma.

Os interessados devem preencher ficha de inscrição distribuída nos bares, restaurantes, lanchonetes, panificadoras e hotéis da cidade. O formulário deve ser entregue jun-to à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo do Paço Municipal, localizado na praça Samuel Sabatini, 50, Centro. (Cola-borou Carolina Neves)

Cowboys & Aliensnho sem lembranças de seu passado, chega na cidade de Absolution, onde os moradores estão acostumados com o medo e não são nada acolhedores.

A cidade fica mais nebulosa quando criaturas vindas do céu passam a atacar Ab-solution. Para piorar, o futuro do lugarejo, comandado até então pelo temido coronel Woodrow Dollarhyde, dependerá agora do forasteiro Lonergan. (LM)

SOCIALRepóRteR DiáRio

Amasf Coifas agora na avenida Portugal

O Instalada desde 2007, na vila Assunção, em San-to André, a Amasf Coifas e Eletros está de endereço novo. A abertura do showroom na avenida Portugal, 1580, aconteceu neste dia 1° de setembro, com a pre-sença de 150 convidados. A loja comercializa produ-tos nacionais e importados para compor projetos de cozinhas e terraços gourmet, como coifas, cooktops, fornos, cubas, refrigeradores e acessórios.

Fotos: Marciel Peres

Sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Roberto Borja e Alan Mazzonetto

Charlies Araújo, Daniela Inês e Daniela Marim

Alan Mazzonetto e Vanessa Fachinelli

Vanessa e Alex Mazzonetto

Andreia Medice e Marcos Contrera Pedro e Wilma Mazzonetto

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Adriana Fali e Rose Corsini

Carol Trobasso e Orlane Santos

Lisandra Maio e Fábio Boaro

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