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Edição 1022 Ano XIX 8 de outubro de 2013 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no PUB Oleiros Parques Eólicos fonte de receita importante para o concelho Desporto Benfica C. Branco ganha, mas arbitragem prejudica as duas equipas Página 11 Página 15 Página 19 Página 12 Castelo Branco Recontagem muda vencedor das autárquicas nos Cebolais /Retaxo Fernando Jorge quer proteger a Floresta e pediu audiência ao Ministro do Ambiente Idanha-a-Nova Centro Cultural recebe I Encontro Internacional holístico e cultural Educação IPCB com 73% das vagas ocupadas na 2ª fase Página 10 Oleiros Página 3 Proteção Civil Pedro Nunes eleito vigilante do ano Página 13 Página 4 Castelo Branco Váatão aposta na produção de revistas

Edição 1022

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Edição 1022 • 8 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 1·

Edição 1022 • Ano XIX • 8 de outubro de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

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OleirosParques Eólicos fonte de receita importante

para o concelho

DesportoBenfica C. Branco

ganha, mas arbitragem prejudica as duas

equipas Página 11 Página 15 Página 19

Página 12

Castelo Branco Recontagem muda vencedor das autárquicas nos Cebolais /Retaxo

Fernando Jorge quer proteger a Floresta e pediu audiência ao Ministro do Ambiente

Idanha-a-NovaCentro Cultural recebe I Encontro Internacional

holístico e cultural

EducaçãoIPCB com 73% das

vagas ocupadas na 2ª fase

Página 10

Oleiros

Página 3

Proteção CivilPedro Nunes eleito vigilante do ano

Página 13

Página 4Castelo Branco

Váatão aposta na produção de revistas

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· 2· Povo da Beira • 8 de outubro de 2013 • Edição 1022Destaque

CIMBIS, ACICB e ADRACES promovem sessão de esclarecimentos

Sistema de Incentivos de Apoio Local a Microempresas e Medida Comércio Investe

A CIMBIS - Comu-nidade Intermunicipal da Beira Interior Sul, em con-junto com a ACICB - As-sociação Comercial, Indus-trial e Serviços de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão, a ADRACES – Associação para o Desenvolvimen-to da Raia Centro Sul e a CCDRC - Comissão de Coordenação e Desenvol-vimento Regional do Cen-tro vão promover na sede da ACICB, rua Senhora da Piedade, lote 4 - A, 1º, no próximo dia 15 de Ou-tubro, pelas 14:30h, uma Sessão de Esclarecimento sobre o programa “SIALM – Sistema de Incentivos de Apoio Local a Microem-presas” e a medida “Co-mércio Investe”.

A iniciativa tem como principais objetivos dar a conhecer as novas opor-tunidades de criação de emprego, e por sua vez estimular o empreendedo-rismo local, destinando-se a empresários locais, em

nome individual ou coleti-vo, empreendedores, juntas de freguesia, associações, entre outras organizações.

O Programa SIALM – Sistema de Incentivos de Apoio Local a Microem-presas, foi criado pela Por-taria n.º 68/2013, de 15 de fevereiro, com o objetivo de apoiar projetos de mi-croempresas, situadas em territórios de baixa den-sidade com problemas de interioridade, enquanto territórios com menores oportunidades de desenvol-vimento, o SIALM atua de forma integrada, apoiando a realização de investimen-to e a criação líquida de postos de trabalho.

O SIALM tem uma dotação global de 7,5 mi-lhões de euros para a Re-gião Centro e pretende contribuir para a criação ou fixação de emprego em locais com forte propensão para a desertificação, bem como combater o desem-prego, especialmente o juvenil, intensificando sig-

nificativamente os apoios dirigidos à contratação de jovens entre os 18 e os 30 anos, desempregados ou à procura do primeiro em-prego.

A apresentação de candidaturas decorre até 9 de dezembro de 2013, atra-vés de formulário eletróni-co, disponível em: www.pofc.qren.pt. As empresas que venham a ter proje-tos aprovados no âmbito do SIALM poderão ain-da aceder a uma linha de crédito INVESTE QREN, junto dos bancos aderentes para financiar a parte do seu investimento não com-participada pelo SIALM.

Na região centro o pro-grama SIALM já apoiou 138 empresas, representan-do 177 novos postos de tra-balho, sendo que 9 projetos foram na região da Beira Interior Sul, representando 13 novos postos de traba-lho.

A medida Comércio Investe que abrange pro-jetos de investimento pro-

movidos por associações empresariais destinados à promoção das empresas do setor do comércio (projetos conjuntos) ou promovi-dos apenas pelas empre-sas (projetos individuais). Esta medida visa apoiar microempresas, inseridas na CAE 47, considerando algumas exceções, como é o caso do setor da panifi-cação e do setor dos com-

bustíveis. Os apoios a con-ceder revestem a natureza de incentivo não reembol-sável, correspondente a 40% das despesas elegíveis com limite de 35mil euros por projeto individual ou 45% das despesas elegíveis, com limite de 20 mil euros nos projetos conjuntos por empresa.

A fase de apresentação de candidaturas ao Comér-

cio Investe teve início no passado dia 30 de setem-bro, e prolongar-se-á até ao dia 25 de novembro, sendo a dotação orçamental para a Região Centro de 4 mi-lhões de euros.

A inscrição é gratuita e deverá ser feita para o mail [email protected] até às 17h30 do dia 14 de Outubro, indicando o nome completo. ■

Sociedade dos Amigos do Museu visita Mérida

A Sociedade dos Ami-gos do Museu de Francisco Tavares Proença Jr. (SAM) de Castelo Branco, ao lon-go dos seus nove anos de existência, tem dedicado um dia do ano para co-memorar e confraternizar com os seus associados. Instituiu-se assim “O dia do associado”.

O Conselho Director da SAM tem tido a preo-cupação de proporcionar visitas de carácter cultural associando também a ver-tente turística.

Este ano, dia 5 de Ou-tubro, a SAM organizou a visita a Mérida, visita que decorreu com a colabora-ção das entidades museoló-gicas que são parceiras da SAM no Mouseion.

A comitiva Albicas-trense foi recebida pelo Diretor do Museu Roma-no, D. José Maria Alvarez, junto à estátua de seu pai, D. José Alvarez Saez de Buruaga, onde a SAM de-positou uma palma de flo-res. Foi um gesto simbólico muito apreciado pelo ac-

tual responsável do Museu, que recordou a colabora-ção entre o Museu Roma-no de Mérida e o Museu de Francisco Tavares Proença Jr. de Castelo Branco.

Nesta visita participa-ram trinta e quatro asso-ciados. O dia foi cansativo, mas proveitoso. O associa-do Pedro Salvado guiou o grupo pela cidade , ajudan-do assim a que todos ficas-sem a conhecer melhor a monumentalidade desta cidade que é deveras digna de ser vista e interpretada.■

Conselho Geral do IPCB

Entidades externas cooptadas foram empossadas

As entidades externas cooptadas para o Conselho Geral do Instituto Politéc-nico de Castelo Branco (IPCB), tomaram posse se-gunda-feira, numa cerimó-nia realizada no auditório dos serviços centrais e da presidência do IPCB.

Daniel Proença de Carvalho (Advogado; ex--ministro da Comunicação Social; Presidente do Con-selho de Administração da ZON Multimédia), Antó-nio Trigueiros de Aragão (Administrador da Fábrica Lusitana; Presidente da Direção do Nercab), José Pedro Salas Pires (Diretor de Serviços e Tecnologias da Informação da PT), Adelina Maria Machado Martins (diretora Regional de Agricultura e Pescas do Centro), Armindo Jacinto

(presidente do Conselho de Administração da Na-turtejo e vice-presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal), António Maria Vieira Pires (presidente do Conselho de Administra-ção da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco) e António de Melo Ber-nardo (director do centro Distrital da Segurança So-cial de Castelo Branco), são os nomes escolhidos para integrar as entidades externas cooptadas para o conselho geral do IPCB.

Logo após esta tomada de posse, o Conselho Geral do IPCB reuniu à porta fechada, uma reunião que tem como objetivo marcar a data da eleição do presi-dente do Conselho geral do Politécnico albicastrense.

Recorde-se que o Con-selho Geral do IPCB é composto por 25 membros, 13 representantes dos pro-fessores e investigadores, quatro representantes dos estudantes, um represen-tante do pessoal não do-cente e sete personalidades externas de reconhecido mérito.

Tem como competên-cias eleger o seu presidente, aprovar o seu regimento e alterações aos estatuto do IPCB, organizar o procedi-mento de eleição e eleger o presidente do IPCB e apre-ciar os seus atos e do Con-selho de Gestão, propor as iniciativas que considere necessárias ao bom funcio-namento da instituição e apreciar e votar o processo de destituição do presiden-te do IPCB. ■

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Edição 1022 • 8 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

Masoquistas

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E já lá vão as elei-ções autárquicas. Ainda os novos

autarcas não tomaram posse e já estas eleições são um capítulo termi-nado. Desde as vitórias anunciadas até às difíceis de engolir, a população à sua maneira ajustou as contas a nível local. Ti-rar grandes ilações para qualquer resultado glo-bal pode ser erróneo. To-dos temos opinião sobre quem nos governa, mas também deveremos ter consciência das pobres alternativas que estão na calha.

Aumenta bastan-te o grupo de pessoas que acredita que vive-mos uma crise profunda de valores, de falta de emprego, de acusações infundadas sobre o tra-balho profissional, e de infelizmente terem en-veredado pelo funcio-nalismo público. Talvez sejam as mesmas pessoas que começam a aceitar que isto é mesmo assim e não há volta a dar-lhe. São um grupo bem nu-trido de pessimistas, que vêm em tudo sinais de decadência e de incapa-cidade de resposta, tanto

às estruturas nacionais como às internacionais. Mas também existe um escol de pseudo pensa-dores que nos vai prepa-rando para as inevitáveis ocorrências, que não de-sejamos ou em que não acreditamos.

As declarações de Cavaco Silva, esta sema-na, chamando de maso-quistas aos que não acre-ditam no pagamento da divida externa tal como a troika exige, é sintomá-tica. O Governo está a fazer um esforço notável, com o único objetivo de satisfazer os mercados e as agências de rating, mas são estas que não acreditam que a conti-nuar assim se possa satis-fazer a dívida. Entretan-to a asfixia económica em que vivemos não nos permite gerar receitas, e de ano para ano a divi-da percentualmente con-tinua a subir (cerca de 130% do PIB em 2013).

Então quem serão os masoquistas, senhor

Presidente? Aqueles que, fruto do trabalho que ainda vão tendo, conti-nuam a fazer grandes sa-crifícios para terem uma vida decente, ou aqueles que vivendo à custa dos assalariados continuam a fazer fortuna e não são por isso afetados. Todos apontam o dedo ao Tribunal Constitucio-nal, que supostamente deveria ser o último e grande julgador da nossa Constituição. Mas as 8ª e 9ª avaliações da troika foram consideradas posi-tivas, mantendo o valor do défice nos 4%, sem flexibilização. Situação que dois dias antes tinha sido veiculada como um terrível chumbo.

Percebemos quanto o país real sofre de ansie-dade e de penúria. Mas os gabinetes bem rechea-dos podem continuar a debitar a informação que lhes interessar, porque os nossos responsáveis con-tinuarão a acusar-nos de “velhos do Restelo”.

Pedro Nunes eleito vigilante do ano

Pedro Nunes, do posto de vigia de Alcongosta, no concelho do Fundão, foi eleito vigilante do ano, pela forma “proficiente como desemprenhou as suas fun-ções públicas de vigilância florestal”.

A distinção foi atribuí-da, dia 4, durante o tradi-cional jantar de convívio entre os intervenientes do Sistema de Defesa da Flo-resta Contra Incêndios, na vertente de vigilância orga-nizado pelo Comando ter-ritorial da GNR de Castelo Branco.

Estiveram presentes no jantar 141 pessoas, pro-venientes de diversas enti-dades públicas e privadas, como Centro de Coordena-ção Operacional Distrital, GNR,CDOS de Castelo Branco, ICNF, vigilantes dos postos, Sapadores Flo-restais, AFOCELCA e equipas moveis. Estiveram também os principais res-ponsáveis operacionais dis-tritais dos três pilares fun-damentais do Sistema de Defesa da Floresta Conta Incêndios.

A distinção ao vigia Pedro Nunes, visou por um lado constituir um fator motivacional para todos os vigias, com vista a impul-sionar a sua eficiência futu-ra e por outro lado, relevar a importância que os pos-

tos de vigia têm na defesa da floresta.

Os postos de Vigia constituem atualmente uma rede de postos de ob-servação , que para além de ter sido responsável por mais de 17% das primeiras detenções de incêndios flo-

restais no período entre 15 de maio e 30 de setembro, é sobretudo uma estrutura que assegura uma rápida e segura deteção, indican-do com exatidão o local de início e uma fonte mo-nitorizada da evolução do incêndio.■

Pedro Nunes recebe distinção pelo trabalho efetuado

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· 4· Povo da Beira • 8 de outubro de 2013 • Edição 1022Castelo Branco

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Grupo de Teatro de Castelo Branco prepara lançamento da 14ª temporada

Váatão aposta na produção de revistasO Váatão - Teatro de

Castelo Branco vai iniciar a sua 14ª temporada. O com-promisso passa, segundo o presidente da direção, em manter o perfil de exigência e em abranger, do ponto de vista etário, todos os públi-cos alvo.

Lopes Marcelo que conjuntamente com José Pires e Horácio Jorge, apre-sentaram em conferência de imprensa, na passada sexta--feita, a nova temporada tea-tral, avançaram ainda com algumas novidades.

Uma delas, será uma peça cuja preparação está a ser ultimada para ser es-treada no próximo mês de novembro e que nasceu, segundo Lopes Marcelo, de um processo muito especial.

“Surgiu do empenha-mento do estudo de um caso de uma jovem albicastrense, Sandra Nabais. Em função do seu testemunho de vida foi construída uma peça de teatro cuja produção do es-petáculo está a ser trabalha-da pelo Váatão. A estreia irá decorrer no Cine-Teatro de Castelo Branco”, refere o presidente da direção do Váatão, sublinhando ainda que esta nova peça está tam-bém muito virada para os jovens, para a escola e asso-ciações culturais.

Outra das novidades para a nova época, prende-se com uma nova revista, cuja estreia está agendada para maio de 2014, sendo que se trata de uma produção total do Váatão.

José Pires, presidente da assembleia geral do Váatão, recordou que a produção desta revista é também o re-tomar de uma novidade que não existia em Castelo Bran-co há muitos anos.

“Nos finais dos anos 30 e até meados dos anos 50,

o teatro revisteiro foi uma dominante muito grande. É o retomar dessa tradição, do teatro musicado. Foi uma ex-periência muito interessante para toda a gente e a prova de que se é capaz de fazer revista e com qualidade, ou seja, sem perder nenhuma das caraterísticas principais,

como a musicalidade, a irre-verência, a comédia e a críti-ca. A revista vai ter tudo isso só que pode e deve ter uma dimensão local”, refere José Pires, acrescentando ainda que “nós somos capazes de fazer revista que tem uma dimensão local mas que é também capaz de se projetar em termos nacionais”.

Apostar na formação

Para a nova época, o Váatão vai também manter

o teatro infantil e juvenil, com uma produção que está feita e que foi estreada no ano passado, “A Magia da tecedeira”.

“Esta peça foi apresen-tada três ou quatro vezes, mas entendemos que é uma proposta válida e que tem algum compromisso com a

região”, diz Lopes Marcelo que a considera inclusiva-mente “muito interessante” do ponto de vista didático para os educadores de infân-cia e professores.

Para o grupo etário que abrange os jovens até ao 12º ano, o Váatão tem uma produção que também está ativa e que foi produzida há cerca de dois anos e que é designada por “residências teatrais”.

Lopes Marcelo explica que o Váatão leva os cená-

rios para as escolas e fica por lá o tempo necessário, dependendo da escola e do contrato estabelecido.

“No primeiro ano que houve “residências teatrais” chegou quase aos 3.000 alu-nos. Este ano ficámos perto dos 1.500 o que é muito im-portante para fazer aconte-

cer o teatro nas escolas do ponto de vista didático e pe-dagógico”, refere.

Esta é uma oportunida-de dos alunos contatarem, não só com o teatro ao vivo, mas também com a produ-ção da peça e dos cenários.

A peça que se encontra disponível para este grupo etário tem a ver com Gil Vi-cente (Viagem com o mestre Gil) e complementarmente, o Grupo de Teatro de Caste-lo Branco alia ainda oficinas de teatro e de escrita criativa

que integram também a “re-sidência teatral”.

Por último, para o ter-ceiro grupo etário, adultos, Lopes Marcelo diz que o Váatão quer assumir o pro-jeto a que se lançou, com um certo risco e que foi to-talmente produzido pelo grupo de teatro, a revista “É

preciso rir”.O presidente da direção

diz que o risco do ponto de vista financeiro “está assu-mido e ultrapassado. Temos uma dezena de representa-ções da revista e portanto, financeiramente, já nos deu balanço para outro desafio, também na revista à portu-guesa”.

Depois, há ainda peças que se encontram a fazer o seu caminho, como é o caso das “Cadeiras de Tiago” cuja ante estreia já decorreu.

Lopes Marcelo faz um balanço positivo do trabalho desenvolvido pelo Váatão. “temos consciência de que como associação cultural, temos feito um certo efeito escola. Têm entrado e saído elementos, o quee é normal. O que nos interessa é tra-balhar com os recursos hu-

manos que temos”, refere, sublinhando ainda que não têm razão de queixa do pú-blico albicastrense.

Ainda no que diz respei-to ao futuro, sublinha que foi retomado no ano passado os cursos de teatro. “O curso de 2013 está a encerrar, mas vamos desde já abrir inscri-ções para o curso de 2014 que terá início em janeiro. É nosso objetivo manter em cada ano, um curso de teatro a sério, para formar atores”, conclui. ■

ERID e EcoGerminar promovem I encontro de Networking

A Associação EcoGermi-nar e a ERID organizam no próximo dia 17 o I Encontro de Networking multissetorial com a temática da inovação social em Castelo Branco. A iniciativa vai ter lugar na ESE – Escola Su-perior de Educação de Castelo Branco, simbolicamente no dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.

Este grupo está aberto ao setor social (sem fins lucrativos), setor privado (empresas), setor público e ao cidadão em nome individual e pretende ser gerido de forma participada e integra-da, os interessados deverão rea-lizar a sua inscrição para o email [email protected].

O grupo de trabalho iniciar--se-á às 7h00 com termo às 9h00,

após o pequeno almoço. Este primeiro encontro tem como ob-jetivo a partilha e troca de infor-mações e desafios entre os partici-pantes e a organização do modelo de funcionamento do grupo.

Neste dia será também apre-sentado às 15h00, o documentá-rio sobre Empreendedorismo So-cial “Quem se Importa”, seguido de debate. ■

Direção do Váatão apresentou iniciativas para a sua 14ª temporada

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Edição 1022 • 8 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

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Extinção do feriado é um crime de “lesa-pátria”JS promove a única iniciativa realizada para assinalar o 5 de outubro

A Concelhia de Castelo Branco da Juventude So-cialista (JS) promoveu, no passado sábado, uma tertú-lia sobre “O Ideal republica-no e a oposição ao Estado Novo”.

A iniciativa, a única realizada em Castelo bran-co sobre a efeméride do 5 de outubro, decorreu na Casa do Arco do Bispo e teve como oradores, o presi-dente do conselho de admi-nistração da Lusa, Afonso Camões, e o advogado e histórico militante socialis-ta e oposicionista ao estado Novo, Manuel João Vieira.

A JS tinha ainda con-vidado outro ilustre oposi-cionista, Carlos Vale, que por motivos de índole polí-tica não esteve presente no evento.

Esta foi a forma que a JS encontrou para celebrar, o 5 de outubro, que pela pri-meira vez, não foi comemo-rado como feriado nacional.

Afonso Camões con-siderou mesmo a extinção do feriado do 5 de outubro,

como um crime de “lesa--pátria”, dado que se trata de uma data que não só assinala a implantação da República como também se trata de uma data em que se assinala a independência de Portugal, celebrada em 1143, com o tratado de Za-mora, pelo qual o rei Afon-so VII de Castela e Leão reconhece a independência de Portugal.

O administrador da Lusa, recordou que os repu-blicanos apropriaram-se do 5 de outubro, mas esta “não é uma data propriedade da República, é de todos os portugueses”, precisamente devido ao tratado de Zamo-ra que veio revogar o ante-rior tratado de Tui, datado de 1137.

Depois de recordar que o regime republicano trou-xe os poderes de eleger um chefe de Estado por voto li-vre e secreto e que o primei-ro país lusófono a implantar um regime republicano foi o Brasil, Afonso Camões fa-lou ainda do “enorme signi-

ficado” que a implantação da república teve na socie-dade portuguesa, no início do século XX.

“desde logo, mudou o hino nacional, a bandei-ra e a moeda. A instrução pública, tal como a conhe-cemos, é uma caraterística republicana. O registo civil não existia. Era feito pelas paróquias, Os casamentos civis passaram a ser legais, o direito à greve passou a ser reconhecido e o primeiro acordo ortográfico que sim-plificou a escrita, surgiu em 1911”.

Contudo, a revolução republicana foi “algo san-grenta” e marcada pela instabilidade. Na primeira década, houve imensos go-vernos, devido a essa ins-tabilidade que acabou por conduzir à instalação da ditadura salazarista, sobre-tudo, a partir de 1933.

Depois, foi o período negro que durante 41 anos aboliu os direitos políticos conseguidos com a primei-ra república e quee só vol-

taram em 74, com o 25 de abril.

Afonso Camões recor-dou que o preâmbulo da Constituição atualmente em vigor, redigido por Ma-nuel Alegre, outro histórico socialista e oposicionista, não teve quaisquer altera-ções até hoje, apesar das sete revisões a que a Cons-tituição foi sujeita desde 1976.

“Os princípios são mui-to bonitos mas hoje estão muito ameaçados”, con-cluiu.

Por seu turno, Manuel João Vieira recordou todo o período que fez na prepara-ção do caminho para a que-da do Estado Novo.

Sendo um dos pais da nossa Constituição, foi de-putado constituinte e diz que “tem muito orgulho em ter colocado na Constitui-ção que a justiça se faz em nome do povo”.

Recuando um pouco no tempo, este histórico so-cialista recordou um pouco daquilo que foi a primeira república, onde a situação

financeira se degradou mui-to e onde se criou o cami-nho para o surgimento de Salazar. Recordou ainda a revolução militar de maio de 1926, que instaurou a ditadura militar e poste-riormente, a aprovação da Constituição de 1933, que deu depois origem ao Esta-do Novo.

Manuel João Vieira deu ainda o seu testemunho de todo o caminho percor-rido como oposicionista ao Estado Novo até se chegar ao 25 de abril de 74.■

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· 6· Povo da Beira • 8 de outubro de 2013 • Edição 1022Publicidade“ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS

VOLUNTÁRIOS DE OLEIROS”

Certifico que por escritura de um de Outubro de dois mil e treze, lavrada de folhas cento e trinta e nove a folhas cento e quarenta, do livro de notas para escrituras diversas número cento e sessenta e cinco - F, do Cartório Notarial da Sertã sito à Rua de Proença-a-Nova, lote cinco, rés-do-chão esquerdo a cargo da Notária Teresa Valentina Cristóvão Santos, foi alterada a “ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE OLEIROS”, com sede na freguesia e concelho de Oleiros, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Oleiros sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva, cinco, zero, um, zero, nove, zero, três, quatro, sete, que se rege pelas cláusulas seguintes:

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE OLEIROS

A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Oleiros, fundada em sete de Outubro de mil novecentos e quarenta e oito, altera pelos presentes Estatutos os já aprovados por escritura pública de onze de Abril de mil novecentos e noventa e cinco, lavrada a folhas cinquenta e quatro do livro de notas para escrituras diversas número cento e vinte e cinco - A, outorgada no Cartório Notarial de Oleiros. Os presentes Estatutos obedecem ao cumprimento do disposto no artigo 51.°da Lei 32/2007, de 13 de Agosto, que institui o Regime Jurídico das Associações Humanitárias de Bombeiros.

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE OLEIROS

CAPÍTULO I - DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E FINSARTIGO 1°

(DENOMINAÇÃO, NATUREZA JURÍDICA E SEDE)1. A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Oleiros, é uma pessoa colectiva de utilidade pública administrativa, com personalidade jurídica e sem fins lucrativos.2. A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Oleiros, doravante aqui também designada por Associação, tem a sua sede na Rua dos Bombeiros Voluntários, na freguesia de Oleiros, Concelho de Oleiros.

ARTIGO 2°(ÂMBITO E DURAÇÃO)

A Associação tem âmbito concelhio, é por natureza e tradição apartidária e não confessional e durará por tempo indeterminado, só podendo dissolver-se nos termos e pela forma previstas nestes estatutos e na lei.

ARTIGO 3°(FINS)

1. A Associação tem como escopo principal a protecção de pessoas e bens, designadamente o socorro a feridos, doentes ou náufragos e a extinção de incêndios, detendo e mantendo em actividade, para o efeito, um corpo de bombeiros voluntários ou misto, com observância do definido no regime jurídico dos corpos de bombeiros e demais legislação aplicável.2. Com estrita observância do seu fim não lucrativo e sem prejuízo do seu escopo principal, a Associação pode desenvolver outras actividades, individualmente ou em associação, com outras pessoas singulares ou colectivas, desde que permitidas por deliberação da Assembleia-geral, nomeadamente: a) Prestação de cuidados de saúde, actividades desportivas, culturais e recreativas, conducentes a uma melhor preparação física e intelectual dos seus associados; b) Actividades de carácter social de apoio e protecção à infância, à juventude, à deficiência e aos idosos ou em qualquer situação de carência que justifique uma actuação pró humanitária. 3. Pode ainda desenvolver outras actividades, a título gratuito ou remunerado, com ou sem fins lucrativos, nomeadamente a prestação de serviços, comerciais ou industriais, individualmente, ou através de parceria, associação ou por qualquer outra forma legalmente prevista, desde que permitidas por deliberação da Assembleia-geral e os lucros dessas actividades revertam para os seus fins estatutários.

ARTIGO 4.°(PATRIMÓNIO SOCIAL)

A Associação tem um Capital indeterminado e um número ilimitado de Associados que concorrem para o património social, através do pagamento de uma quota, de valor mínimo e periodicidade a fixar pela Assembleia-geral.

ARTIGO 5°(ATRIBUIÇÕES)

Constituem atribuições normais da Associação: a) Deter e manter em actividade um corpo de bombeiros voluntários ou misto, com observância do definido no regime jurídico dos corpos de bombeiros. b) Exercer os direitos e as funções que lhe sejam atribuídas por lei; c) Manter e fomentar o relacionamento institucional com os demais agentes de protecção civil, mormente associações humanitárias e corpos de bombeiros, a nível local, regional e nacional e com corpos de bombeiros estrangeiros e respectivas entidades detentoras;d) Manter e fomentar o relacionamento institucional com as organizações representativas das associações humanitárias de bombeiros, designadamente, a nível distrital com a Federação Distrital de Bombeiros e a nível nacional com a Confederação Nacional - Liga dos Bombeiros Portugueses; e) Manter e fomentar o relacionamento com os organismos oficiais locais, regionais e nacionais em especial com os de tutela do sector da protecção civil e dos bombeiros;f) Representar os seus associados em todas as situações de interesse geral; g) Estabelecer relações e acordos com outras entidades, públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais e assegurar o seu fiel cumprimento; h) Pronunciar-se sobre projectos de natureza legislativa e normativa que versem sobre questões dos sectores associativo, da protecção civil e dos bombeiros, em particular, bem como sobre todas as matérias que sejam submetidas à sua apreciação peras entidades competentes; i) Constituir, promover ou participar, por sua iniciativa ou em colaboração com outras entidades, parcerias, sociedades, grupos de trabalho, comissões especializadas, ou integrar comissões, ou órgãos consultivos, de outras entidades, locais, regionais ou nacionais, bem como promover, designadamente, a realização de encontros, conferências, viagens de estudo, concursos e outras acções tendentes a dignificar, valorizar e divulgar a Associação bem como a fomentar a formação, preparação, treino e intervenção dos bombeiros; j) Promover o alargamento de acções, visando o benefício dos associados e de quantos participam das suas actividades específicas; k) Promover a organização de iniciativas baseadas no princípio da cooperação, tendentes a obter a autonomia económica e financeira da Associação; l) Desenvolver, com estrita observância do seu fim não lucrativo e sem prejuízo do seu escopo principal, outras actividades, a título gratuito ou remunerado, individualmente ou em associação, parceria ou por qualquer outra forma societária legalmente prevista, com outras pessoas singulares ou colectivas, desde que permitidas por deliberação da Assembleia Geral. m) Decidir os conflitos que sejam submetidos ao Conselho Disciplinar; n) Fomentar o espírito do associativismo e do voluntariado junto da população e das entidades públicas e privadas; o) Disponibilizar aos associados informações atempadas e correctas, relativamente às matérias que são da sua competência e atribuição; p) Promover a imagem dos bombeiros junto dos meios de comunicação social;q) Cumprir e fazer cumprir a lei e os regulamentos em vigor, no âmbito das suas competências;

ARTIGO 6°

(SIMBOLOS)1. 0 Estandarte é o símbolo representativo da Associação e simultaneamente do Corpo de Bombeiros que dela faz parte integrante. 2. A Assembleia-geral poderá deliberar a utilização de qualquer outro símbolo que se venha a entender por conveniente para a prossecução dos fins e ou objectivos da Associação. 3. As deliberações relativas à introdução ou alteração dos símbolos existentes terão que ser tomadas por três quartos dos votos dos Associados presentes.

CAPÍTULO II DOS ASSOCIADOSSECÇÃO I

QUALIDADE, INSCRIÇÃO, ADMISSÃO E CLASSIFICAÇÃOARTIGO 7.°

(QUALIDADE DE ASSOCIADO)1. Podem ser associados;a) As pessoas singulares maiores de dezoito anos, b) As pessoas colectivas legalmente constituídas. 2. Podem ainda ser admitidos como Associados os menores de dezoito anos ou incapazes, ficando a admissão, no entanto, condicionada à autorização por quer legalmente exercer o poder de tutela que, como seus representantes, são responsáveis pelo pagamento da quota e cumprimento destes estatutos.

ARTIGO 8.°(INSCRIÇÃO)

A inscrição para Associado é feita em impresso próprio, em modelo aprovado pela Direcção, e assinado pelo candidato ou tratando-se de pessoa colectiva, menor ou incapaz por quem o representar.

ARTIGO 9.°(ADMISSÃO E REJEIÇÃO)

1. A admissão ou rejeição de Associados Efectivos é tomada por deliberação da Direcção.2. A rejeição só poderá ser tomada por manifesta inconveniência para os interesses e prestigio da Associação, devendo ser devidamente fundamentada, registada e comunicada por escrito ao interessado até trinta dias após a recepção da inscrição.3. O candidato a Associado rejeitado poderá recorrer para o Presidente da Mesa da Assembleia-geral no prazo de dez dias após a recepção da comunicação, cabendo aquele decidir quanto à oportunidade da apreciação do recurso em Assembleia-geral. 4. A admissão envolve plena adesão aos estatutos e regulamentos em vigor.

ARTIGO 10.º(CLASSIFICAÇÃO)

1. Os Associados classificam-se em; a) Efectivosb) Beneméritosc) Honoráriosd) Auxiliares, 2. São Associados Efectivos as pessoas, singulares ou colectivas, que contribuam para a prossecução dos fins da Associação mediante o pagamento de uma quota segundo valores, periodicidade e lugar fixados pelos regulamentos aprovados em Assembleia-geral. 3. São Associados Beneméritos as pessoas, singulares ou colectivas, que por serviços ou dádivas importantes à Associação mereçam da Assembleia-geral tal distinção. 4. São Associados Honorários as pessoas, singulares ou colectivas, que pelo seu mérito social ou em recompensa de relevantes serviços prestados à Associação mereçam da Assembleia-geral tal distinção. 5. São Associados Auxiliares os elementos do Corpo de Bombeiros e ainda as pessoas que prestem ou tenham prestado serviços efectivos não remunerados à Associação e cujas condições económicas não lhes permitam o pagamento da quota. § A admissão (como Associado Auxiliar) dos elementos do Corpo de Bombeiros é feita por proposta do Comandante e os demais por proposta de qualquer elemento da Direcção.

SECÇÃO II -DIREITOS E DEVERESARTIGO 11.º(DIREITOS)

1. Constituem direitos dos Associados efectivos: a) Participar nas reuniões da Assembleia-geral e aí propor, discutir e votar os assuntos de interesse para a Associação; b) Votar em actos eleitorais desde que no pleno gozo dos seus direitos. c) Ser eleitos para cargos sociais nos termos do artigo 71,° d) Recorrer para a Assembleia-geral de todas as irregularidades e infracções aos estatutos e regulamentos internos, com salvaguarda do disposto no n°4 deste artigo; e) Requerer a convocação de Assembleias-gerais extraordinárias nos termos da alínea b) do n.º 3 do artigo 47°; f) Entrar livremente na Sede ou em quaisquer outras instalações da Associação, salvo tratando-se de zonas de acesso restrito definidas pela Direcção; g) Utilizar os serviços que a Associação venha a prestar ou disponibilizar directa ou indirectamente nas condições definidas pelos regulamentos internos; h) Examinar livros, contas e demais documentos desde que o requeiram por escrito à Direcção, com a antecedência mínima de oito dias e esta verifique existir um interesse pessoal directo e legítimo do Associado; i) Apresentar sugestões de interesse colectivo para uma melhor realização dos fins prosseguidos pela Associação; j) Reclamar perante a Direcção de actos que considere lesivos dos interesses da Associação e dos seus interesses de Associado; k) Requerer, por escrito, certidão de qualquer acta mediante pagamento dos respectivos custos;l) Desistir da qualidade de Associado.2. Para exercer os direitos referidos no número anterior, os Associados Efectivos não podem ter o pagamento das quotas em atraso, por um período superior a doze meses.3. Os Associados Efectivos admitidos há menos de seis meses e os demais associados apenas gozam dos direitos consignados nas alíneas f), g), i), j), k) e l) do número um e bem como do referido na alínea a) do mesmo número, mas sem direito a voto.4. Os Associados que façam parte do Corpo de Bombeiros não poderão discutir em Assembleia-geral assuntos respeitantes à organização e disciplina do Corpo.

ARTIGO 12.°(DEVERES)

1. São deveres dos Associados Efectivos, detentores de plena capacidade de exercício, além de outros previstos na lei geral: a) Honrar a Associação em todas as circunstâncias e contribuir quanto possível para o seu prestígio; a) Observar, cumprir e fazer cumprir as disposições legais, estatutárias e regulamentares;b) Acatar as deliberações dos Órgãos Sociais legitimamente tomadas; c) Exercer com dedicação, zelo e eficiência os cargos sociais para que foram eleitos ou nomeados, salvo pedido de escusa por doença ou outro motivo atendível, apresentado ao Presidente da Mesa da Assembleia-geral e por esta considerado justificado; d) Não cessar a actividade nos cargos sociais sem prévia participação fundamentada e por escrito ao Presidente da Mesa da Assembleia-geral; e) Zelar pelos interesses da Associação, comunicando por escrito à Direcção quaisquer irregularidades de que tenham conhecimento; f) Pagar pontualmente a quota fixada; g) Comparecer às Assembleias-gerais cuja convocação tenham requerido; h) Comunicar por escrito à Direcção o local de pagamento das quotas e qualquer situação que altere os seus elementos de identificação, designadamente a mudança de residência; i) Tratar com respeito e urbanidade a Associação, as suas Insígnias, órgãos sociais, respectivos titulares, comando, bombeiros, colaboradores da Associação e todos com quem, na qualidade de associado, se relacione. 2. Os demais associados estão dispensados dos deveres

das alíneas d), e), g), e i).SECÇÃO III- SANÇÕES E RECOMPENSAS

SUBSECÇÃO IINFRACÇÕES DISCIPLINARES E SANÇÕES

ARTIGO 13.º(INFRACÇÃO DISCIPLINAR)

Constitui infracção disciplinar, punível com as sanções estabelecidas nos artigos seguintes, a violação, pelo associado, dos deveres consignados no artigo 12º

ARTIGO 14.°(SANÇÕES DISCIPLINARES)

Os associados que incorrerem em responsabilidade disciplinar ficam sujeitos, consoante a natureza e gravidade da infracção, às seguintes sanções: a) — Advertência verbal; b) — Advertência por escrito; c) — Suspensão até doze meses; d) — Expulsão.

ARTIGO 15.°(COMPETENCIA DISCIPLINAR)

1 — A aplicação das sanções previstas nas alíneas a), b), e c) do n° 1 do artigo anterior é da exclusiva competência da Direcção. 2 — A pena de expulsão é da competência da Assembleia-geral.

ARTIGO 16.°(ADVERTENCIA)

1 - A advertência verbal e por escrito são aplicáveis a faltas leves, designadamente no caso de violação de disposições estatutárias e regulamentares por mera negligência e sem consequências graves para a Associação.

ARTIGO 17.°(SUSPENSÃO)

1 — A pena de suspensão até doze meses é aplicável nos casos de: a) Violação dos Estatutos e Regulamentos com consequências graves para a Associação; b) Reincidência do sócio em faltas por que haja sido advertido ou censurado; c) Escusa injustificada a tomar posse de qualquer cargo nos órgãos sociais da Associação, para que tenha sido eleito ou nomeado; d) Desobediência às deliberações tomadas pelos órgãos sociais e, em geral, aos casos em que, podendo ter lugar a expulsão, o sócio beneficie de circunstâncias atenuantes especiais.2 — A suspensão implica a perda do gozo dos direitos consignados no artigo 9.º, mas não desobriga do pagamento da quota.

ARTIGO 18.°(EXPULSÃO)

1 — A expulsão implica a eliminação da qualidade de Associado e será aplicável, em geral, quando a infracção seja de tal modo grave que torne impossível o vínculo Associativo.2 — Ficam sujeitos, à aplicação da pena de expulsão, nomeadamente, os associados que:a) Defraudarem dolosamente a Associação;b) Agressão, injúria e desrespeito graves a qualquer membro dos órgãos sociais, respectivos titulares, à Associação, às suas insígnias, ao Comando, aos Bombeiros, aos colaboradores da Associação e a todos com quem, na qualidade de associado, se relacionem e por motivos relacionados com o exercício do seu cargo. 3 — Os associados que sejam punidos com a pena de expulsão não podem ser readmitidos, salvo se forem reabilitados em revisão do processo.

ARTIGO 19.º(PROCESSO DISCIPLINAR)

As decisões de aplicação das penas de suspensão e expulsão serão sempre precedidas da instauração de processo disciplinar, com audiência obrigatória do associado.

ARTIGO 20.°(RECURSOS)

1 - Da decisão que aplique pena de suspensão cabe recurso para a Assembleia Geral a interpor, pelo associado punido, no prazo de trinta dias a contar da notificação da decisão recorrida, devendo sobre o mesmo ser tomada deliberação final, em Assembleia Geral Extraordinária, até sessenta dias úteis após a interposição do recurso. 2 - Da decisão da Assembleia-geral que aplique a pena de expulsão cabe recurso judicial.

ARTIGO 21.°(CONSEQUÊNCIAS ESPECIAIS)

1 — Os Associados que façam parte do Corpo de Bombeiros e que sejam punidos com suspensão, nos termos do Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros, ficam impedidos de acesso às instalações da Associação durante o período de suspensão. 2 — Os sócios que façam parte do Corpo de Bombeiros e que sejam punidos com demissão nos termos do Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros, perdem, automaticamente, a qualidade de sócio, por expulsão.

SUBSECÇÃO II - RECOMPENSASARTIGO 22.°

(DISTINÇÕES)Aos Associados, pessoas singulares ou colectivas, entidades ou colectividades e elementos do Corpo de Bombeiros que prestarem serviços relevantes à Associação, merecedores de especial reconhecimento, poderão se atribuídas as seguintes distinções: a) Louvor concedido pela Direcção;b) Louvor concedido pela Assembleia-geral;c) Nomeação como Sócio Benemérito ou Honorário; d) Condecorações de acordo com o Regulamento de distinções honoríficas da Associação, proposto pela Direcção e aprovado em Assembleia-geral.

SECÇÃO IV - SUSPENÇÃO, PERDA DA QUALIDADE DE ASSOCIADO E READMISSÃO

ARTIGO 23.°(SUSPENÇÃO DA QUALIDADE DE ASSOCIADO)

1. Os Associados Efectivos podem, por razões ponderosas devidamente fundamentadas, solicitar à Direcção a suspensão da sua qualidade de Associado, por um período máximo de um ano.2, Do indeferimento caberá recurso para o Presidente da Mesa da Assembleia-geral.

ARTIGO 24.°(PERDA DA QUALIDADE DE ASSOCIADO)

1 - Perdem a qualidade de associados:a) Os que tiverem sido punidos com a pena de expulsão, nos termos do artigo 18.º, ou demitidos nos termos do Regulamento do Corpo de Bombeiros; b) Os que pedirem a exoneração; c) Os que não pagarem as quotas correspondentes a vinte e quatro meses, seguidos ou interpolados, se não satisfizerem o débito no prazo de trinta dias a contar da notificação para regularização da situação contributiva; 2 - A perda da qualidade de Associado pelos motivos referidos na alínea a) é da competência da Assembleia-geral.3 - A perda da qualidade de associado pelos motivos referidos nas alíneas b) e c), do número anterior, é da competência da Direcção.4 — 0 Sócio que por qualquer forma perder essa qualidade deverá obrigatoriamente devolver o documento de identificação e não terá direito a reaver as quotas que haja pago, sem prejuízo da sua responsabilidade por toda a actuação em que foi membro da Associação.

ARTIGO 25.°(READMISSÃO DE ASSOCIADOS)

1. Podem ser readmitidos, sem prejuízo da parte final do n° 3 do artigo 18º, os associados que tiverem sido:a) Exonerados a seu pedido; b) Eliminados por falta de pagamento das quotas; 2. A readmissão só se efectivará a pedido do interessado.3. Quando o motivo da expulsão tenha sido a falta de pagamento de quotas é condição, para a readmissão, o pagamento das quotizações correspondentes ao período compreendido entre a decisão de expulsão e a readmissão, podendo a Direcção permitir que, neste caso, os encargos sejam satisfeitos, a requerimento do interessado, em prestações mensais, até ao máximo de doze.

CAPÍTULO III - DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

SECÇÃO IPRINCÍPIOS GERAIS

ARTIGO 26°(ÓRGÃOS SOCIAIS)

1. São Órgãos Sociais da Associação;a) Assembleia-geral; b) Direcção; c) Conselho Fiscal; 2. A Mesa da Assembleia-geral, a Direcção e o Conselho Fiscal, são constituídos respectivamente por um número ímpar de titulares, de entre os Associados Efectivos, dos quais um será o Presidente.

ARTIGO 27°(ELECTIVIDADE DOS CARGOS)

Os titulares da Mesa da Assembleia-geral, da Direcção e do Conselho Fiscal são eleitos em Assembleia-geral eleitoral.

ARTIGO 28°(DURAÇÃO DO MANDATO DOS ELEITOS DOS ÓRGÃOS

SOCIAIS)A duração do mandato dos eleitos para os Órgãos Sociais é de três anos, sem prejuízo de destituição, nos termos da lei, não podendo ser reeleitos mais de dois mandatos, salvo deliberação da Assembleia-geral, devidamente fundamentada,

ARTIGO 29.°(EXCLUSIVIDADE E IMPEDIMENTOS)

1. Aos titulares dos órgãos sociais não é permitido o desempenho simultâneo de mais de um cargo na Associação bem como não é permitido o desempenho de cargos em órgãos sociais de outras Associações Humanitárias de Bombeiros.2. Os presidentes, da Mesa da Assembleia-geral e dos órgãos de administração e fiscalização, estão impedidos de exercer quaisquer funções no quadro de comando e no quadro activo do respectivo corpo de bombeiros.

ARTIGO 30.°(INELEGIBILIDADE E INCAPACIDADES)

1 - Não podem ser reeleitos ou novamente designados membros dos Órgãos Sociais os associados que, mediante processo disciplinar ou judicial, tenham sido declarados responsáveis por irregularidades cometidas no exercício dessas funções ou removidos dos cargos que desempenhavam. 2 - 0 disposto no número anterior é extensível à reeleição ou nova designação para órgãos sociais da mesma ou de outra Associação Humanitária de Bombeiros. 3 - Os titulares dos Órgãos Sociais não podem votar em assuntos que directamente lhes digam respeito, ou nos quais sejam interessados os respectivos cônjuges, ascendentes, descendentes e afins.4 - É vedado à associação contratar directa ou indirectamente com os titulares dos Órgãos Sociais, seus cônjuges, ascendentes, descendentes e afins ou com sociedades em que qualquer destes tenha interesses.

ARTIGO 31.º(POSSE)

1. A posse será conferida pelo Presidente cessante da Mesa da Assembleia-geral, ou pelo seu substituto, em sessão pública anunciada para o efeito no prazo máximo de trinta dias a contar da data da promulgação dos resultados do acto eleitoral.2. Enquanto não se verificar a posse dos membros eleitos para os órgãos sociais, os membros cessantes manter-se-ão em funções com meros poderes de gestão.3. Se o Presidente cessante da Mesa da Assembleia-geral ou o seu substituto não conferir a posse no prazo estabelecido, os membros dos órgãos sociais eleitos entrarão em exercício, salvo se houver impugnação judicial do acto eleitoral.

ARTIGO 32.°(ENTREGA DE VALORES E DOCUMENTOS)

É obrigação legal dos órgãos sociais cessantes fazer a entrega de todos os valores, documentos, inventários e arquivos da Associação aos órgãos eleitos para novo mandato e até ao acto da posse destes.

ARTIGO 33°(RESPONSABILIDADE DOS TITULARES DOS ÓRGÃOS

SOCIAIS)1.Os titulares dos Órgãos Sociais não podem abster-se de votar nas reuniões a que estiverem presentes e são responsáveis, civil e criminalmente, pelas faltas ou irregularidades cometidas no exercício do mandato. 2.Os titulares dos Órgãos Sociais ficam exonerados de responsabilidade se: a) Não tiverem tomado parte na respectiva deliberação e a reprovarem com declaração na acta da sessão imediata em que se encontrem presentes; b) Tiverem votado contra essa deliberação e o fizerem consignar na acta respectiva.3.A aprovação dada pela Assembleia Geral ao relatório e contas de gerência da Direcção e ao parecer do Conselho Fiscal iliba os membros destes Órgãos Sociais da responsabilidade para com a Associação, salvo provando-se omissões por má fé ou falsas indicações.

ARTIGO 34°(REPRESENTAÇÃO)

1. A representação da Associação, em juízo ou fora dele, cabe à Direcção ou a quem ela designar, sem prejuízo do disposto no artigo seguinte. 2. Perante as entidades públicas administrativas a quem compete a fiscalização, inspecção e controlo da utilização de fundos públicos, responde, em nome da Associação, a Direcção.

ARTIGO 35°(DELIBERAÇÕES E ACTAS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS)

1. Os órgãos de administração e fiscalização só podem deliberar com a presença da maioria dos seus titulares. 2. As deliberações dos órgãos de administração e fiscalização, salvo diferente disposição estatutária ou legal, são tomadas por maioria dos titulares presentes, tendo o Presidente voto de qualidade em caso de empate na votação. 3. As deliberações da Assembleia-geral, para as quais os presentes estatutos ou a lei não exijam maioria qualificada, serão tomadas por maioria simples dos votos dos associados presentes. 4. As deliberações respeitantes a eleições de Órgãos Sociais e a assuntos de incidência pessoal dos seus titulares são realizadas por escrutínio secreto. 5. São sempre lavradas actas das reuniões de qualquer Órgão Social da Associação, as quais são obrigatoriamente assinadas por todos os membros presentes ou, quando respeitem a reuniões da Assembleia-geral, pelos membros da respectiva Mesa.

ARTIGO 36.°(CONDIÇÕES DE EXERCÍCIO DOS CARGOS)

1. O exercício de qualquer cargo nos Órgãos Sociais da associação é gratuito, mas pode justificar o pagamento de despesas dele derivadas, 2. Quando o volume do movimento financeiro ou a complexidade da administração da Associação exija a presença prolongada de um ou mais titulares do órgão de administração podem estes ser remunerados, sendo a remuneração determinada pela Assembleia-geral.

ARTIGO 37.º(FORMA DE OBRIGAR)

1, Para obrigar a Associação são necessárias e bastantes assinaturas de dois membros efectivos da Direcção, uma das quais será a do Presidente. 2. Nas operações financeiras são obrigatárias as assinaturas conjuntas do Presidente da Direcção e a do Tesoureiro. 3. Os actos de mero expediente poderão ser assinados por qualquer membro da Direcção.

ARTIGO 38.°(RENUNCIA AO MANDATO)

1. Os membros dos órgãos sociais da Associação podem renunciar ao mandato devendo para o efeito comunicá-lo de imediato ao Presidente da Mesa da Assembleia-geral. 2. Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia-geral, em consequência da renúncia, declarar a vacatura do lugar, dando de imediato conhecimento ao Presidente do respectivo órgão.

ARTIGO 39°(CAUSAS PARA A PERDA DE MANDATO)

São causas para a perda de mandato dos elementos dos

órgãos sociais: a) A perda da qualidade de Associado b) A destituição do cargo pela Assembleia-geral c) A condenação como crime grave d) A não comparência injustificada às reuniões do respectivo órgão social a que pertença, por três vezes consecutivas ou seis alternadas.

ARTIGO 40.°(SUBSTITUIÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS)1. No caso de falta, impedimento ou vacatura de lugar de Presidente de qualquer órgão, o mesmo será preenchido pelo Vice-presidente, segundo a ordem de precedência da sua colocação na lista, no caso de haver mais que um Vice presidente. 2. No caso de vacatura do cargo de qualquer outro membro dos órgãos sociais, incluindo o do Vice-presidente que assuma a presidência, competirá ao respectivo órgão social chamar o primeiro suplente pela ordem constante da lista eleita, e deliberar sobre o preenchimento desse lugar vago. (redistribuição dos cargos). 3. No caso de se esgotar o número de suplentes para o preenchimento das vagas, e o órgão ficar sem quórum deliberativo, proceder-se-á a nova eleição para esse órgão. 4. Em qualquer das circunstâncias indicadas nos números 2 e 3 deste artigo, os membros designados para preencher os cargos apenas completam o mandato.

SECÇÃO II - ASSEMBLEIA-GERALSUBSECÇÃO I

ESTATUTO E COMPOSIÇÃOARTIGO 41.°

(ESTATUTO E COMPOSIÇÃO)1. A Assembleia-geral é constituída pelos Associados Efectivos no pleno gozo dos seus direitos e, nela, reside o poder deliberativo da Associação. 2. Consideram-se Associados Efectivos no pleno gozo dos seus direitos os que não tenham as quotas em atraso por período superior a doze meses ou não se encontrem suspensos.

ARTIGO 42°(MESA DA ASSEMBLEIA GERAL)

1. A Assembleia-geral é dirigida pela respectiva Mesa, que se compõe de um Presidente, um Vice-presidente e um Secretário. 2. Haverá ainda dois suplentes. 3. Na falta ou impedimento do Presidente e do Vice-presidente cabe à Assembleia-geral designar de entre os Associados presentes quem presidirá à Mesa.4. Na falta ou impedimento do Secretário o Presidente da Mesa designará de entre os Associados presentes quem deve secretariar a reunião.5. No caso de vacatura de lugar o mesmo será preenchido tendo em conta o disposto no artigo 40.°.

SUBSECÇÃO II - COMPETÊNCIASARTIGO 43°

(COMPETÊNCIA DA ASSEMBLEIA GERAL)1. Compete à Assembleia-geral deliberar sobre todas as matérias não compreendidas nas atribuições e competências legais ou estatutárias dos outros Órgãos Sociais.2. São, necessariamente, da competência da Assembleia-geral: a) Definir as linhas fundamentais de actuação da Assembleia-geral; b) Acompanhar a actuação dos demais Órgãos Sociais e zelar pelo cumprimento da Lei bem como dos Estatutos e Regulamentos da Associação;c) Apreciar e votar as propostas de alteração aos Estatutos; d) Apreciar e votar os Regulamento bem como as alterações que lhe sejam propostas;e) Deliberar sobre a extinção da Associação bem como eleger a Comissão Liquidatária e destino dos bens;f) Eleger e destituir, por votação secreta os membros dos Órgãos Sociais; g) Apreciar e votar o relatório e conta de gerência do ano anterior bem como o parecer do Conselho Fiscal;h) Apreciar e votar o Plano de Actividades e Orçamento para o ano seguinte, bem como o parecer do Conselho Fiscal e ainda os orçamentos suplementares propostas pela Direcção; i) Apreciar e deliberar sobre todos os requerimentos propostas e recursos que lhe sejam apresentados pelos membros dos órgãos Sociais ou Associados, de acordo com os Estatutos e Regulamentos; j) Fixar, sob proposta da Direcção, os valores mínimos da quota dos Associados bem como a periodicidade e forma de pagamento; k) Deliberar, sob proposta da Direcção, a nomeação de Associados Beneméritos e Honorários; l) Atribuir Louvores e Condecorações nos termos dos Estatutos e Regulamentos aprovados em Assembleia-geral; m) Autorizar o Presidente da Direcção da Associação a demandar judicialmente os membros dos Órgãos Sociais, por actos lesivos praticados no exercício das suas funções; n) Autorizar a Direcção a contrair ou fazer empréstimos e aquisições, desde que excedam os actos de administração ordinária, após parecer do Conselho Fiscal; o) Autorizar a Direcção a arrendar ou alienar imóveis da Associação bem como participações ou outras que a Associação detenha;

ARTIGO 44.º(COMPETÊNCIA DO PRESIDENTE DA MESA DA

ASSEMBLEIA GERAL)Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia-geral: a) Convocar e dirigir os trabalhos da Assembleia-geral e demais reuniões por si convocadas, nomeadamente as reuniões conjuntas dos Órgãos Sociais e do Conselho Disciplinar; b) Assinar os termos de abertura e encerramento e rubricar os livros de actas da Assembleia-geral; c) Dar posse aos membros eleitos dos Órgãos Sociais; d) Receber e submeter à Assembleia-geral, nos prazos legais, os requerimentos e recursos cuja decisão seja competência desta; e) Fixar o limite de tempo e o número de intervenções permitidas a cada associado, na discussão de cada assunto, exceptuando-se os representantes dos Órgãos Sociais, na Sessão da Assembleia em que a intervenção ocorrer; f) Presidir e tramitar todo o processo eleitoral dos Órgãos Sociais, de acordo com a lei e os presentes estatutos, nomeadamente, verificar a ilegibilidade dos candidatos bem como a regularidade das listas concorrentes; g) Integrar o Conselho Disciplinar; h) Exercer as demais competências que lhe sejam conferidas pela lei, estatutos ou deliberações da Assembleia-geral; i) Participar, sempre que o entenda por conveniente, nas reuniões dos demais Órgãos Sociais mas sem direito a voto.

ARTIGO 45°(COMPETÊNCIA DO VICE-PRESIDENTE DA MESA DA

ASSEMBLEIA GERAL)Compete ao Vice-Presidente da Mesa da Assembleia-geral coadjuvar o Presidente da Mesa no exercício das suas funções e substituí-lo nas suas faltas ou impedimentos.

ARTIGO 46°(COMPETÊNCIA DO SECRETÁRIO DA MESA DA

ASSEMBLEIA GERAL)Compete ao secretário da Mesa da Assembleia-gerar: a) Lavrar as actas e emitir as certidões respectivas no prazo de quinze dias a contar da data em que foram requeridas; b) Preparar e tramitar todo o expediente da Mesa; c) Fazer o registo dos associados presentes nas sessões da Assembleia-geral e dos que durante a sessão pedirem para intervir, pela respectiva ordem; d) Escrutinar no acto eleitoral;e) Praticar todos os demais actos e funções decorrentes da lei, estatutos e regulamentos.

SLJBSECÇÃO III - FUNCIONAMENTOARTIGO 47°

(REUNIÕES)1. As reuniões da Assembleia-geral são ordinárias e extraordinárias.2. A Assembleia-geral reunirá ordinariamente: a) No final de cada mandato, no mês de Dezembro, para a eleição dos órgãos sociais; b) Até ao final do mês de Dezembro de cada ano, por solicitação da Direcção, para aprovar o Plano e Orçamento para o ano seguinte; c) Até trinta e um de Março de cada ano, por solicitação da Direcção, para a discussão e aprovação do Relatório e Conta de Gerência do ano anterior e do parecer do Conselho Fiscal, devendo estes documentos estarem patentes para consulta dos associados nos oito dias anteriores à realização da Assembleia Geral. 3. A Assembleia-geral reunirá extraordinariamente: a)— A pedido da Direcção ou do Conselho Fiscal; b)— A requerimento fundamentado e subscrito por um mínimo de cinquenta associados efectivos no pleno gozo dos seus direitos sociais; c)— A requerimento de qualquer associado, caso a Direcção não convoque a Assembleia-geral nos casos em que deve fazê-lo. 4. A reunião da Assembleia-geral que seja convocada ao abrigo da alínea b) do número anterior só poderá efectuar-se se estiverem presentes, pelo menos, três quartos dos requerentes.5. Quando a reunião prevista no número anterior não se realizar por falta do número mínimo de associados requerentes, ficam, os que faltarem, inibidos, pelo prazo de dois anos, de requerer a reunião extraordinária da Assembleia Geral sendo obrigados a pagar as despesas decorrentes da convocação, salvo se justificarem a falta por motivos de força maior.

ARTIGO 48°(FORMA DE CONVOCAÇÃO)

1. A Assembleia-geral é convocada, pelo Presidente da Mesa da Assembleia-geral, através de Edital afixado na sede social e outros locais julgados de interesse para o efeito e publicado num dos jornais locais e num outro de tiragem diária, com o mínimo de dez dias de antecedência, indicando-se no mesmo aviso o dia, hora e local da reunião e a respectiva ordem de trabalhos. 2. A comparência de todos os associados sanciona quaisquer irregularidades da convocação, desde que nenhum deles se oponha à realização da Assembleia-geral.

ARTIGO 49°(FUNCIONAMENTO)

1. A Assembleia-geral não pode deliberar, em primeira convocação, sem a presença de, pelo menos, metade dos associados, podendo deliberar 30 minutos depois da hora inicial, com qualquer número de presenças, desde que não inferior a oito associados efectivos. 2. As deliberações da Assembleia-geral são tomadas em observância com o disposto no n.°3 do artigo 35.°.

ARTIGO 50°(REPRESENTAÇÃO DOS ASSOCIADOS)

1 - É admitida a representação do Associado, no pleno gozo dos seus direitos, mediante carta do próprio, com letra e assinatura reconhecidas, dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia-geral. 2 - A delegação de poderes só pode ser feita noutro Associado, também no pleno gozo dos seus direitos. 3 — Não poderá ser delegada mais que uma representação em cada associado.

ARTIGO 51°(PRIVAÇÃO DO DIREITO DE VOTO)

1.0 associado não pode votar, por si ou como representante de outrem, nas matérias em que haja conflito de interesses entre a associação e o próprio, ou o representado, seus cônjuges, ascendentes ou descendentes.

ARTIGO 52°(DELIBERAÇÕES ANULÁVEIS)

1 - São anuláveis as deliberações contrárias à lei e aos estatutos, seja pelo seu objectivo, seja por irregularidades havidas na convocação dos associados ou no funcionamento da assembleia.2 -São ainda anuláveis as deliberações:a) Tomadas sobre matéria estranha à ordem de trabalhos, salvo se todos os Associados comparecerem à reunião e concordarem com o aditamento; b) Tomadas com infracção do disposto no artigo anterior destes estatutos se o voto do Associado impedido for essencial à existência da maioria necessária.

ARTIGO 53°(ACTAS)

De todas as reuniões da Assembleia-geral serão lavradas actas, em livro próprio onde constarão o número de associados presentes e as discussões e deliberações tomadas, as quais serão assinadas por todos os membros da Mesa.

SECÇÃO III - ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃOSUBSECÇÃO I

PRINCÍPIOS GERAISARTIGO 54°

(FUNCIONAMENTO DOS ÔRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO)

1. Os órgãos de administração e fiscalização são convocados pelos respectivos Presidentes e as respectivas deliberações tomadas em observância com o disposto nos n.°1 e 2 no artigo 35º destes estatutos. 2. A falta de quórum deliberativo por impossibilidade de preenchimento de lugares vagos em qualquer órgão implica a convocação extraordinária de eleições para esse mesmo órgão.

SUBSECÇÃO II - DA DIRECÇÃOARTIGO 55.°

(COMPOSIÇÃO)1. A Direcção é composta por nove membros efectivos, sendo um Presidente, dois Vice-presidentes, um Secretário, um Secretário adjunto, um Tesoureiro, três vogais. 2. Haverá três suplentes que se tornarão efectivos à medida que se derem as vagas e pela ordem que tiverem sido eleitos.

ARTIGO 56.°(COMPETÊNCIAS DA DIRECÇÃO)

l. A Direcção é o órgão de administração da Associação. 2. Compete à Direcção gerir a Associação e representá-la, incumbindo-lhe, designadamente: a) Garantir a prossecução do fim social e efectivação dos direitos dos Associados; b) Garantir a efectivação dos direitos dos associados; c) Elaborar anualmente e submeter a parecer do Conselho Fiscal o relatório e contas de gerência, bem como o plano de actividades e Orçamento para o ano seguinte;d) Remeter à Mesa da Assembleia-geral para aprovação, o Plano de Actividades e Orçamento para o Ano seguinte bem como o Relatório e Conta de Gerência do Ano anterior, acompanhados do parecer do Conselho Fiscal; e) Assegurar a organização e o funcionamento dos serviços, bem como a escrituração dos livros, nos termos da lei; f) Contratar e gerir o pessoal dos quadros da Associação fixando os respectivos horários de trabalho e vencimentos; g) Representar a Associação em juízo e fora dele; h) Solicitar ao Presidente da Mesa da Assembleia-geral, a convocação das Assembleias-gerais para aprovação do Relatório e Conta de Gerência e ainda do Plano de Actividades e Orçamento, sem prejuízo das demais convocatórias daquele órgão nas circunstâncias fixadas nos presentes estatutos; i) Aprovar ou indeferir as propostas de admissão de Associados efectivos; j) Propor à Assembleia-geral a nomeação de Associados beneméritos e Honorários bem como propor a atribuição de louvores da competência deste órgão social;k) Propor à Assembleia-geral a reforma ou alteração dos estatutos; l) Fixar ou modificar a estrutura dos serviços da Associação, elaborando os respectivos regulamentos; m) Fornecer ao Conselho Fiscal os elementos que lhe forem solicitados para o cumprimento das suas atribuições;

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Edição 1022 • 8 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 7·Castelo Branco(cont.)

n) Manter sob a sua guarda e responsabilidade os bens e valores da Associação; o) Elaborar e manter actualizado o inventário do património da Associação; p) Ordenar a instauração de processos disciplinares aos associados e aplicar sanções nos termos dos presentes estatutos, em matéria da sua competência; q) Submeter à apreciação e votação da Assembleia-geral os assuntos que, pela sua importância, exijam deliberação daquele órgão; r) Propor à Assembleia-geral a alteração do valor de quota mínima; s) Fixar as taxas eventualmente devidas pela utilização dos serviços da Associação, por terceiras pessoas; t) Aceitar heranças e donativos, nos termos da lei; u) Celebrar contratos de desenvolvimento em áreas específicas, no âmbito da prevenção e reacção a acidentes e designadamente quanto à criação e o funcionamento de equipas de intervenção permanente, ou outras, legal ou protocolarmente previstas;v) Nomear comissões ou grupos de trabalho que entenda convenientes para uma melhor prossecução dos objectivos estatutários;w) Deliberar sobre a aquisição onerosa, alienação a qualquer título e o arrendamento ou cedência a qualquer título, de bens móveis, ainda que sujeitos a registo, pertencentes à Associação e respectivo processo de concurso público ou hasta pública, ou dispensa dos mesmos, em razão do procedimento julgado mais conveniente, fundamentado em acta, sendo que, em qualquer caso, os preços e valores aceites não podem ser inferiores aos que vigorarem no mercado; x) Exercer todas as demais funções que lhe sejam atribuídas por lei, pelos presentes estatutos e regulamentos e praticar todos os actos necessários à defesa dos interesses da Associação; y)Elaborar regulamentos internos sobre matérias da sua competência e zelar pelo cumprimento da lei, dos estatutos, dos regulamentos internos e das deliberações dos órgãos da Associação; z)Nomear os elementos do Comando e remeter à Autoridade Nacional de Protecção Civil, para homologação; aa)Atribuir distinções honoríficas de acordo com os Regulamentos Internos; bb) Manter actualizada e apta a ser apresentada aos órgãos sociais, relação dos sócios no pleno gozo dos seus direitos; cc) Promover eventos desportivos, culturais e recreativos, bem como iniciativas no âmbito dos cuidados de saúde e ainda outras actividades, com ou sem fins lucrativos, previstas nos Regulamentos ou autorizadas pela Assembleia-geral; dd) Propor à Assembleia-geral o arrendamento ou alienação de imóveis da Associação. 3. A Direcção pode delegar em profissionais qualificados ao serviço dainstituição, ou em mandatários, alguns dos seus poderes, nos termos previstos nos estatutos ou aprovados pela Assembleia Geral, bem como revogar os respectivos mandatos, podendo ainda, em alternativa, delegar poderes de gestão executiva, numa comissão executiva, composta por três elementos, sendo presidida pelo Presidente ou, na sua ausência ou impedimento, por um dos Vice-Presidentes, e ainda por outro titular efectivo da Direcção, podendo o terceiro elemento ser umfuncionário do quadro do pessoal contratado do quadro de pessoal da Associação.

ARTIGO 57.º(COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE)

Compete ao Presidente da Direcção: a) Superintender na Administração da Associação e orientar e fiscalizar os respectivos serviços;b) Representar a Associação em juízo e fora dele; c) Convocar e presidir às reuniões da Direcção;d) Promover o cumprimento das deliberações da Assembleia-geral, do Conselho Fiscal, da Direcção e do Conselho Disciplinar; e) Assinar os termos de abertura e encerramento e rubricar o livro das actas da Direcção; f) Integrar o Conselho Disciplinar;

g) Exercer todas as demais funções que lhe sejam atribuídas pela lei, pelos estatutos e regulamentos, bem como as que lhe forem expressamente delegadas pelas Direcção, desde que sejam legalmente delegáveis.

ARTIGO 58.°(COMPETÊNCIAS DOS VICE-PRESIDENTES)

Compete aos Vice-Presidentes substituírem, pela ordem indicada na lista eleita para a Direcção, o Presidente nas suas faltas ou impedimentos e colaborarem com a Direcção e com o Presidente no exercício das respectivas competências, designadamente: a) Na elaboração de resumo das actividades o qual constituirá elemento para o relatório da Direcção a apresentar em Assembleia-geral; b) Na elaboração das propostas dos orçamentos da Associação, submetendo-os à apreciação da Direcção; c) Na observância dos preceitos orçamentais e na aplicação das respectivas dotações;d) No cumprimento dos serviços de contabilidade e expediente mantendo-os sempre organizados e actualizados; e) No cumprimento das disposições legais em relação aos trabalhadores; f) No zelo pela conservação do património da Associação que lhe está afecto.

ARTIGO 59.º(COMPETÊNCIAS DO SECRETÁRIO)

1. Compete ao Secretário:a) Organizar e orientar todo o serviço de secretaria; b) Preparar a agenda de trabalho para as reuniões da Direcção, de acordo com as orientações do Presidente ou de quem o substitua; c) Lavrar as actas no respectivo livro mantendo-o sempre em dia;d) Prover todo o expediente da Associação; e) Passar, no prazo de quinze dias, as certidões das actas pedidas pelos associados.3. Ao Secretário adjunto compete:a) Coadjuvar o Secretário no exercício das suas funções e substituí-lo nas suas faltas ou impedimentos; b) Executar as tarefas que lhe forem delegadas.

ARTIGO 60.º(COMPETÊNCIAS DO TESOUREIRO)

1.Compete ao Tesoureiro:a) A arrecadação de receitas; b) A satisfação das despesas autorizadas; c) Assinar, todos os documentos em que legal e estatutariamente a sua assinatura seja obrigatória, designadamente nas operações financeiras conjuntamente com o Presidente da Direcção, ou, na sua falta ou impedimento, com o Vice — Presidente; d) Emitir as autorizações de pagamento e as guias de receita, arquivando todos os documentos de despesa e receita; e) Depositar em qualquer instituição de crédito, à ordem da Associação, as disponibilidades financeiras; f) A orientação e controlo da escrituração de todos os livros de receita e despesas, velando pela segurança de todos os haveres e conferindo o cofre pelo menos uma vez por mês; g) A apresentação à Direcção do balancete em que se descriminem as receitas e as despesas do mês anterior, bem como a prestação de contas, sempre que a Direcção o entenda; h) A elaboração anual de um Orçamento em que se descriminem as receitas e despesas previstas para o exercício do ano seguinte;i) Efectuar o necessário provimento de fundos para que, nas datas estabelecidas a Associação, possa solver os seus compromissos;j) A actualização do inventário do património associativo; k) Em geral prestar todos os esclarecimentos sobre assuntos de contabilidade e tesouraria.

ARTIGO 61°(COMPETÊNCIAS DOS VOGAIS E SUPLENTES DA

DIRECÇÃO)1. Aos Vogais compete coadjuvar os restantes elementos do elenco directivo e desempenhar as missões que lhes forem atribuídas. 2. Os Suplentes podem participar nas reuniões de Direcção, sem direito a voto, competindo-lhes colaborar com a Direcção no exercício das funções de gestão da Associação.

ARTIGO 62°

(FUNCIONAMENTO)1. A Direcção reunirá sempre que for julgado conveniente, sob convocação do Presidente, por iniciativa deste ou da maioria dos seus membros ou a pedido do Conselho Fiscal ou da Assembleia-geral, mas, obrigatoriamente, uma vez por mês. 2. As deliberações serão tomadas, tendo em conta o disposto nos números 1 e 2 do artigo 35.° e número um do artigo 54°, cabendo ao Presidente, voto de qualidade em caso de empate. 3. Das reuniões da Direcção serão lavradas actas em livro próprio, que deverão ser assinadas pelos presentes.

SUBSECÇÃO III - DO CONSELHO FISCALARTIGO 63°

(COMPOSIÇÃO)1 — 0 Conselho Fiscal é constituído por um Presidente, um Vice-presidente e um Secretário Relator. 2 — Haverá simultaneamente dois suplentes, que se tornarão efectivos à medida que se derem vagas e pela ordem em que tiverem sido eleitos, podendo, até então e sem prejuízo disso, assistirem às reuniões do Conselho Fiscal e tomarem parte na discussão dos assuntos, mas sem direito a voto.

ARTIGO 64.°(COMPETÊNCIAS DO CONSELHO FISCAL)

1. O Conselho Fiscal é o órgão de fiscalização da Associação.2. Ao Conselho Fiscal compete zelar pelo cumprimento da lei e dos estatutos, incumbindo-lhe, designadamente: a) Exercer a fiscalização sobre a escrituração e documentos da instituição, sempre que o julgue conveniente; b) Assistir ou fazer-se representar por um dos seus titulares às reuniões do Órgão de administração, sempre que o julgue conveniente; c) Dar parecer sobre o relatório, contas e orçamento e sobre todos os assuntos que o Órgão de administração submeta à sua apreciação;d) Solicitar a convocação da Assembleia-geral sempre que o julgar conveniente;e) Solicitar à Direcção reuniões extraordinárias para discussão conjunta de assuntos cuja importância o justifique; f) Emitir parecer aos outros Órgãos Sociais sobre quaisquer assuntos para que seja consultado, designadamente sobre a aquisição onerosa e alienação de imóveis, reforma ou alteração dos Estatutos e dissolução da Associação; g) Exercer todas as outras competências que lhe sejam atribuídas pelos estatutos e regulamentos

ARTIGO 65.°(COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE)

Compete ao Presidente do Conselho Fiscal:a) Convocar e presidir às reuniões do Conselho Fiscal; b) Assinar os termos de abertura e enceramento e rubricar o respectivo livro de actas; c) Integrar o Conselho Disciplinar; d) Representar o Conselho Fiscal na Assembleia-geral; e) Exercer todas as demais funções que lhe sejam atribuídas pela lei, pelos Estatutos e Regulamentos.

ARTIGO 66.°(COMPETÊNCIA DO VICE-PRESIDENTE)

Compete ao Vice-Presidente do Conselho Fiscal coadjuvar o Presidente nas funções que a este pertencem e substituí-lo na sua ausência ou impedimento.

ARTIGO 67.°(COMPETÊNCIA DO SECRETÁRIO-RELATOR)

Compete ao Secretário Relator:a) Preparar a agenda de trabalhos para as reuniões do Conselho Fiscal;b) Prover todo o expediente; c) Lavrar as actas no respectivo livro;d) Emitir, no prazo de quinze dias, certidões das actas pedidas pelos associados; e) Relatar os pareceres do Conselho Fiscal sobre os assuntos que lhe forem submetidos.

ARTIGO 68.°(FUNCIONAMENTO)

1 — 0 Conselho Fiscal reúne, ordinariamente, uma vez em cada trimestre, podendo reunir também extraordinariamente para apreciação de assuntos de carácter urgente, por convocação do Presidente, por iniciativa da maioria dos seus membros ou, ainda, a

pedido da Direcção ou da Assembleia Geral. 2 — As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria simples de votos dos presentes, cabendo ao presidente o voto de qualidade em caso de empate. 3 — Os assuntos, decisões e deliberações constarão de livro próprio de actas, as quais serão assinadas pelos presentes.

ARTIGO 69.°(VINCULAÇÃO COM ACTOS DA DIRECÇÃO)

O Conselho Fiscal é solidariamente responsável, com a Direcção, pelos actos sobre os quais tenha emitido parecer favorável ou quando, tendo tido conhecimento de qualquer irregularidade, não lavre o seu protesto ou não faça a devida comunicação à Mesa da Assembleia-geral.

CAPÍTULO IV - DAS ELEIÇÕESARTIGO 70.°

(PROCESSO ELEITORAL)1 - No ano em que terminar o mandato dos titulares dos órgãos sociais, o Presidente da Mesa da Assembleia-geral em exercício, anunciará até 31 de Março, através de edital, a abertura do processo eleitoral e manda preparar os cadernos eleitorais que deverão estar concluídos até ao dia 30 de Abril. 2 - A Assembleia-geral eleitoral a realizar no mês de Maio desse ano em que terminar o mandato, será convocada pelo Presidente da Mesa em exercício, com a antecedência mínima de dez dias através de edital onde será designado o dia, a hora e o local da sua realização.3 — Se por qualquer razão o mandato dos titulares dos órgãos sociais terminar antes de cumprido o período normal de duração, serão realizadas eleições intercalares, parciais ou gerais, cabendo à Assembleia-geral decidir sobre a forma da eleição.

ARTIGO 71°(ELEGIBILIDADE)

1 — São elegíveis os Associados Efectivos que satisfaçam, cumulativamente os seguintes requisitos: a) Estejam no pleno gozo dos seus direitos sociais, de acordo com o estabelecido no artigo 11.0 dos presentes estatutos, à data da apresentação das candidaturas; b) Sejam maiores de dezoito anos ou emancipados; c) Não façam parte dos órgãos sociais de outras Associações congéneres; d) Não tenham sido destituídos dos Órgãos Sociais da Associação por irregularidades cometidas no exercício das suas funções; e) Não sejam trabalhadores remunerados da Associação; f) Não tenham qualquer impedimento ou motivo de inelegibilidade nos termos da lei.

ARTIGO 72.°(FORMALIZAÇÃO DE CANDIDATURAS)

1 — As candidaturas às eleições são feitas segundo o sistema de lista completa para a Mesa da Assembleia-geral, Direcção e Conselho Fiscal, compostas por Associados Efectivos, no pleno gozo dos seus direitos sociais, nas quais se especificarão a identificação completa dos candidatos, respectivo número de Associado bem como a indicação do órgão e cargo para que são propostos, incluindo os suplentes. 2 — As listas concorrentes aos órgãos sociais, a submeter a sufrágio, deverão ser apresentadas ao Presidente da Mesa da Assembleia-geral, na Sede da Associação, até ao dia quinze do mês anterior ao da realização da Assembleia-geral eleitoral.3 — A Direcção pode propor una lista às eleições.4 — As listas de candidatura aos órgãos deverão incluir um número de candidatos efectivos igual ao número de membros do respectivo órgão acrescido dos suplentes, não podendo qualquer Associado subscrever nem integrar mais que uma lista, nem integrar mais que um órgão da Associação. 5 — As listas são nominais devendo completar candidatos para todos os órgãos sendo estes votados conjuntamente. 6 — As listas a submeter à eleição, deverão ser acompanhadas da declaração dos candidatos, onde expressamente manifestam a sua aceitação, e subscritas por um número mínimo de vinte e cinco Associados Efectivos no pleno gozo dos seus direitos.

ARTIGO 73.º(APRECIAÇÃO DAS CANDIDATURAS)

1 - Q Presidente da Mesa da Assembleia-geral, recepciona as listas candidatas e no prazo de cinco

dias verifica da sua conformidade tendo em conta as disposições estatutárias.2 — As listas que não estejam de acordo com as disposições estatutárias serão rejeitadas e comunicada a decisão ao seu mandatário, que poderá corrigir ou rectificar até ao último dia do prazo de apresentação de listas ou recorrer da decisão para a Assembleia-Geral no prazo de cinco dias após o conhecimento da decisão. 3 - A Assembleia-geral extraordinária convocada pelo Presidente da Mesa para apreciação e decisão do recurso, reunirá no prazo máximo de dez dias. 4 — As listas admitidas à eleição serão referenciadas de acordo com a ordem de apresentação por letras maiúsculas (ex. A, B, C, etc.) e mandadas afixar no edifício da Sede da Associação.

ARTIGO 74.°(BOLETIM DE VOTO)

1 — A cada eleitor é fornecido um boletim de voto elaborado em papel liso e não transparente, contendo impressas as letras maiúsculas atribuídas às listas concorrentes ao sufrágio e um quadrado à frente de cada uma dessas letras. 2 — 0 voto é expresso através da inscrição de uma cruz no interior do quadrado correspondente à lista em que o eleitor pretende votar.3 — O eleitor entregará ao Presidente da mesa o boletim de voto dobrado em quatro partes, após o que o mesmo será arrecadado na urna. 4 — Os boletins que contenham emendas, rasuras ou inscrições serão considerados nulos e os boletins em branco serão considerados abstenção.

ARTIGO 75°(FORMA DE VOTAÇÃO)

1 — A eleição dos órgãos sociais é feita através de votação secreta tendo cada Associado direito a um voto. 2 — É permitido o voto por procuração, com reconhecimento da letra e assinatura, mas cada Associado não poderá representar mais do que um outro Associado. 3 — 0 Conselho Disciplinar deve proferir decisão sobre os recursos que lhe sejam submetidos no prazo de sessenta dias úteis, após a autuação dos mesmos. 4 — As decisões do Conselho Disciplinar devem ser sempre fundamentadas, sendo lícito ao membro que vote vencido expressar, resumidamente, as razões da sua discordância.5 — As decisões do Conselho Disciplinar constarão de Acórdão, assinado por todos os seus membros, do qual constará o voto de vencido, se o houver. 6 — 0 Acórdão será notificado ao recorrido e ao recorrente por protocolo ou por carta registada com aviso de recepção.

ARTIGO 84.°(DEVER DE COLABORAÇÃO E COOPERAÇÃO)

Sobre todos os associados, órgãos sociais, respectivos titulares e membros do Corpo de Bombeiros, recai um dever especial de colaboração e cooperação com o conselho Disciplinar sempre que para tanto, por este, sejam notificados.

CAPÍTULO VII DA REFORMA OU ALTERAÇÃO DOS ESTATUTOSARTIGO 85.°

(REFORMA OU ALTERAÇÃO DOS ESTATUTOS)1 — Os presentes Estatutos só poderão ser reformados ou alterados em reunião extraordinária da Assembleia-geral convocada extraordinariamente para esse efeito, sob proposta da Direcção ou a requerimento fundamentado de, pelo menos, cinquenta associadas efectivos no pleno gozo dos seus direitos. 2 — Uma vez feita a convocatória, as alterações estatutárias propostas deverão ficar patentes aos associados na sede e em quaisquer outras instalações da associação, com a antecedência mínima de oito dias em relação à data marcada para a reunião da Assembleia-geral. 3 — As deliberações sobre alterações dos estatutos exigem o voto favorável de, pelo menos, três quartos do número de associados presentes, não podendo ser inferior a cinquenta associados. 4- O disposto no número anterior não é aplicável caso a exigência de alteração decorra da lei.

CAPÍTULO VIII - DA EXTINÇÃOARTIGO 86°(EXTINÇÃO)

1 — A Associação extingue-se quando ocorrer alguma das situações previstas no artigo 26.º da Lei n.° 32/2007 ou quando esgotados os seus recursos financeiros normais e encontrando-se em estado de insolvência, os associados recusem quotizar-se extraordinariamente.2 — A Assembleia-geral só pode deliberar sobre a extinção da Associação através de convocatória expressamente efectuada para esse efeito e aprovada por um número de votos não inferior a três quartos da totalidade dos sócios efectivos existentes à data da assembleia.3 — A convocatória da Assembleia-geral deverá ser feita nos termos previstos nos estatutos e na lei e deve ser afixada na Sede e em quaisquer outras instalações da Associação com a antecedência mínima de S dias em relação à data marcada para a sua realização.

ARTIGO 87.° (DECLARAÇÃO DE EXTINÇÃO)

1 - Nos casos previstos na alínea b) do n.° 1 do artigo 26.° da Lei 32/2007, a extinção só se produz se, nos 30 dias subsequentes à data em que devia operar-se, a Assembleia-geral não decidir a prorrogação da Associação ou a modificação dos seus estatutos. 2 — A extinção por declaração de Insolvência dá-se em consequência da própria declaração.

ARTIGO 88.°(EFEITOS DA EXTINÇÃO)

1 — Extinta a Associação é eleita uma Comissão Liquidatária pela Assembleia-geral ou pela entidade que decretou a extinção. 2 — Os poderes da Comissão Liquidatária ficam limitados à prática dos actos meramente conservatórios e necessários, quer à liquidação do património social, quer à ultimação dos negócios pendentes, sendo que, pelos actos restantes e pelos danos que deles advenham, à Associação respondem solidariamente os titulares dos órgãos sociais que os praticarem.3 — Pelas obrigações que os titulares dos órgãos sociais contraírem a Associação só responde perante terceiros se estes estavam de boa fé e à extinção não tiver sido dada a devida publicidade.

ARTIGO 89.°(DESTINO DOS BENS)

Sem prejuízo do estabelecido no artigo 29.° da Lei 32/2007 e do artigo 166.° do Código Civil, os bens da Associação extinta revertem para outras Associações com finalidades idênticas por proposta da Comissão Liquidatária e deliberação da Assembleia-geral. CAPÍTULO IX DISPOSIÇÕES FINAIS

ARTIGO 90.°(LEI APLICÁVEL)

A Associação, no exercício das suas actividades, regular-se-á de harmonia com a legislação aplicável.

ARTIGO 91.°(CORPO DE BOMBEIROS)

O Corpo de Bombeiros criado e detido pela Associação, rege-se pelo Regime Jurídico dos Corpos de Bombeiros e Regime Jurídico dos Bombeiros, em vigor à data da publicação e ainda pelo Regulamento Interno do Corpo de Bombeiros depois de homologado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.

ARTIGO 92.°(DUVIDAS E CASOS OMISSOS)

As dúvidas e os casos omissos provenientes da interpretação e execução dos presentes estatutos serão resolvidos em reunião conjunta dos órgãos sociais, solicitada pela Direcção ou pelo Conselho Fiscal ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, o qual, por si só, também poderá promover, se assim o entender, a sua efectivação, de acordo com a lei e os princípios gerais do direito.

ARTIGO 93.°(NORMA TRANSITÓRIA)

1. Os presentes estatutos entrarão em vigor imediatamente após aprovação em Assembleia-geral e cumprimento das formalidades exigidas por lei. 2. Nas matérias relativas aos Órgãos Sociais, designadamente quanto à sua composição, as alterações constantes dos presentes estatutos só entrarão em vigor no final do mandato em curso à data da sua publicação.Está conforme. Cartório Notarial da Sertã, 1 de Outubro de 2013. A NOTÁRIA,Conta registada sob o n°16 20219

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Luís Cerejo tem novo livro

De quantas pequenas pedras se faz um romance...

O romance “Pedra Pe-quena”, de Luís Cerejo, é apresentado dia 11, pelas 18:00 horas, na Biblioteca Municipal de Castelo Bran-co. O livro é uma história feita de histórias que retra-tam as gentes de Castelo Branco.

Num percurso conhe-cido da cidade, três amigos encontram-se diariamente para falar da grandeza e mi-séria do quotidiano, parti-lhar histórias e procurar um sentido para as suas vidas.

No prefácio do ro-mance, Luís Cerejo afirma « “Pedra Pequena” nunca servirá para esculpir uma coluna, para portal de uma igreja, pilar de um palácio ou ameia de um castelo.». E continua « “Pequena Peque-na” é como a Vida... uma tragédia e uma comédia gregas em simultâneo. Pe-dra Pequena não é, afinal, Castelo Branco. “Pedra Pe-

quena” somos todos nós.». Luís Cerejo nasceu,

nos Três Povos, concelho do Fundão. Estudou no Seminário do Verbo Divi-no (Tortosendo), no Liceu do Fundão e na Universi-dade Clássica de Lisboa. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas e começou a carreira como professor em 1976/77. Le-cionou em Penamacor, na Secundária Romeu Correia em Almada, na Secundária Moinho da Maré, no Seixal e na EBI, João Roiz de Cas-telo Branco. Atualmente, é professor do Agrupamento de Escolas Amato Lusitano, em Castelo Branco.

Começou por escrever contos que dava aos alunos para estudo na aula e que não publicou. “Camionete da Carreira” (2011) foi o seu romance de estreia.

A par da literatura é um apaixonado pelas viagens.

Conhece quase todos os países da Europa e alguns da América do Sul. Tem um interesse especial pelos destinos que fazem parte da antiga Rota da Seda e das Especiarias.

“Pedra Pequena” é um romance inspirado na vida nas cidades pequenas, em

que as pessoas têm uma forma mais próxima de re-lacionamento. É uma his-tória feita de histórias que retratam as gentes da Beira Baixa.

“Camionete da Carrei-ra” e “Pedra Pequena” fo-ram ambos publicados pela RVJ - Editores. ■

RastreiosControle a glicémia e tensão arterial

A farmácia Nuno Alvares realiza no próximo fim de semana, um rastreio gratuito à glicémia e tensão arterial. No sábado o rastreio realiza-se das 9 às 13 horas e domingo das 9 às 19 horas.

“Sabe que as doen-ças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo inteiro? Como se encontra o seu coração?

A diabetes é uma doença silenciosa em que a primeira etapa de diag-nóstico é fazer o controlo capilar da glicémia com regularidade. Tem feito o seu?

Previna, em vez de “remediar”!

Não perca a oportu-nidade de olhar pela sua saúde no próximo fim de semana na Farmácia Nuno Álvares , com a co-laboração dos novos fita-dos (alunos do 5º ano) de Medicina da Universidade de Coimbra.

Olhe pela sua saúde! ■

Page 8: Edição 1022

· 8· Povo da Beira • 8 de outubro de 2013 • Edição 1022Castelo Branco

Confraria do Borrego tem escritura pública

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A assinatura da Escri-tura Publica da constituição da Confraria do Borrego de Castelo Branco (CBCB) foi, levada a efeito no Cartório Notarial albicastrense. A confraria tem como obje-tivo "a investigação, a pre-servação e a divulgação do Borrego, nas suas principais caraterísticas originais de confeção, bem como de todo o património gastronómico beirão de que estes produtos são genuínos representantes, contribuindo para o incre-mento do processo económi-

co inerente à sua produção e comercialização, assim como de todas as manifes-tações de natureza paisagís-tica e ambiental, arquitetó-nica, etnográfica, folclórica e cultural decorrentes dessa secular atividade, sem fins políticos, religiosos e despor-tivos", afirma os membros da comissão instaladora.

Comissão Instalado-ra composta por João Reis, Nuno Almeida Santos, Car-los Louro, Álvaro Barreiros, Carlos Tomaz, Luís Santos, António Augusto, António Castanheira e José Pinhei-ro. ■

Rotaract promove palestra sobre Empreendedorismo

Será no próximo dia 11 de Outubro que o Rotaract Club de Castelo Branco levará a cabo mais uma ac-ção a favor da comunidade. Tendo como orador con-vidado, o Professor Nuno Caseiro do Instituto Poli-

técnico de Castelo Branco, que abordará o tema em-preendedorismo. A iniciati-va é aberta a toda a popula-ção e com entrada livre.

Este evento realiza--se, sexta-feira, dia 11, às 21:30, no Hotel Rainha D.

Amélia , em Castelo Bran-co.

O Rotaract Club é um grupo de jovens dos 18 aos 30 anos, que tem por objectivo principal o apoio à comunidade local em todas as suas vertentes,

para além da promoção do companheirismo e amiza-de entre os seus membros, bem como a formação no âmbito da liderança. É, naturalmente, um grupo de jovens aberto a toda a população. ■

EcoGerminar oferece consultoria gratuita para a criação de planos de negócio

A Associação Eco-Germinar tem disponível um programa de apoio até ao final do ano para a promoção e acompa-nhamento de iniciativas locais de emprego. Este programa é promovido pela Associação Animar no âmbito do acordo de cooperação estabelecido com o IEFP, e na qual a Associação EcoGer-minar é a entidade pro-motora local. Este apoio contempla o desenvolvi-mento de workshops de apoio à construção do

negócio, e a consultoria a 5 potenciais empreen-dedores.

O primeiro workshop será com o apoio do CMCD, a realizar no dia 23 de Outubro na Sala Polivalente do Cen-tro Cultural de Idanha--a-Nova e no dia 25 de Outubro no Centro de Emprego de Castelo Branco, às 9h30 e terá como temática a explora-ção da ideia ao negócio. No entanto quem queira avançar poderá entrar já em contacto para o email

ecoger minar@gmai l .com. Este apoio da Eco-Germinar pretende ca-pacitar e mobilizar po-tenciais empreendedores e pessoas que procuram apoio para o desenvolvi-mento e avaliação da sua ideia de negócio. Criarem o seu plano de negócio, entrarem em contacto com entidades empresa-riais locais e avaliarem a sua proposta de negócio, é o desafio que a associa-ção proporciona. O apoio ao empreendedorismo tem sido uma estratégia

que a EcoGerminar tem abraçado em rede nos últimos três anos com entidades locais e nacio-nais, associada também à promoção do desenvolvi-mento local. A EcoGer-minar pretende construir localmente e fazer parte de redes promotoras e ca-pacitadoras do desenvol-vimento territorial, par-tindo do pressuposto que a melhor solução está no envolvimento das pes-soas, na economia social, nas empresas e no poder local. ■

Águas do Centro com selo de qualidade

A Águas do Centro, foi recentemente dis-tinguida com o Selo de Qualidade de Serviço na categoria “Qualidade exemplar da água para consumo humano”, atri-buído pela ERSAR e Jornal Água & Ambien-te, com a colaboração da Associação Portu-guesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA), da Associação Portuguesa de Engenha-ria Sanitária e Ambiental (APESB), da Associação Portuguesa de Recur-

sos Hídricos (APRH) e do Laboratório Nacio-nal de Engenharia Civil (LNEC).

A atribuição deste

selo, é o reconhecimen-to público do trabalho da Águas do Centro e da qualidade serviços que presta aos utilizadores.

A cerimónia de entre-ga dos prémios decorrerá no dia 27 de novembro na 8.ª Expo Conferência da Água. ■

Alfredo da Silva Correia lança Biografia

O economista Alfredo da Silva Correia lançou no mês de setembro uma auto-biografia com o titulo “Uma vida por dois continentes”.

Alfredo da Silva Cor-reia foi presidente e admi-nistrador da Rodoviária da Beira Interior, presidente da Antrop – Associação de âmbito Nacional . Como economista e empresário foi o primeiro presidente da NERCAB e durante 17

anos liderou a ACICB. A nível politico foi deputado municipal .

Tendo comemorado no passado dia 3 de agosto as Bodas de ouro, Alfredo da Silva quis presentear os seus familiares, amigos e institui-ções às quis esteve ligado ao longo da vida com um livro que descreve também o que foi a vida sócio económica da região nas ultimas déca-das. ■

Vacinação ao domicilio

A Direcção-Geral da Saúde pondera avançar com a vacinação contra a gripe no domicílio, sobre-tudo para os idosos que não se podem deslocar aos centros de saúde.

O aumento da taxa de cobertura da vacina con-tra a gripe é precisamente uma das recomendações do relatório sobre as doen-ças respirató rias em Portu-gal.

Em relação à vacina-ção contra a gripe, Fran-cisco George, diretor-geral da Saúde, lembrou que este é o segundo ano em

que as vacinas são gratui-tas nos centros de saúde para pessoas a partir dos 65 anos e reiterou que a meta é atingir os 60% de cobertura vacinal nesta po-pulação.

A «médio prazo», a DGS pretende ir mais lon-ge e atingir os 75% de ido-sos vacinados em Portugal.

Além dos idosos, grá-vidas a partir das 12 sema-nas, pessoas entre os 60 e os 64 anos e doentes cró-nicos, sobretudo do foro respira tório, são outros grupos a quem está reco-mendada a vacina. ■

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Edição 1022 • 8 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 9·Regional

Pelo terceiro ano consecutivo

Município distinguido pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis

O Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis distinguiu, pelo terceiro ano consecu-tivo, a Câmara Municipal do Fundão como uma das “Autarquias + Familiar-mente Responsáveis”. A cerimónia da entrega do prémio realiza-se no dia 6 de novembro, pelas 17.00h, no auditório da sede da As-sociação Nacional de Mu-nicípios, em Coimbra.

Este reconhecimen-to surge na sequência das políticas adotadas pelas autarquias em várias áreas de atuação, nomeadamen-te, apoio à maternidade, paternidade e às famílias necessitadas, serviços bási-cos, educação e formação, habitação e urbanismo,

transportes, saúde, cultura, desporto, lazer e tempo li-vres, cooperação, relações institucionais e participa-ção social. São ainda ana-lisadas as boas práticas das autarquias para com os seus funcionários au-tárquicos em matéria de conciliação entre trabalho e Família.

O Observatório de Autarquias Familiarmen-te Responsáveis foi criado pela Associação Portugue-sa de Famílias Numerosas e tem como objetivo reco-nhecer as boas práticas em matéria de política fami-liar, atribuindo, de forma simbólica, uma bandeira aos municípios que inves-tem numa política integra-da de apoio à família. ■

Covilhã

Concelhia Social-democrata não se demiteCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

O presidente da comis-são política social demo-crata covilhanense garante o órgão vai cumprir o seu mandato até ao fim. Ape-sar da derrota nas eleições autárquicas, Francisco Cas-telo Branco entende que, dadas as circunstâncias, o PSD obteve um resultado dignificante.

Questionado sobre as palavras de Carlos Pinto no final do ato eleitoral em que o autarca pediu a demissão da concelhia, o líder da con-celhia do PSD da Covilhã garante que não está nos seus objetivos abandonar o cargo “nós fomos eleitos para um mandato de dois

anos e que vamos cumprir até ao fim; naturalmente que vamos analisar os resul-tados e definir as próximas estratégias para o futuro e sempre com pensamento positivo e com o objetivo de criar as condições neces-sárias para que a Covilhã continue na senda do pro-gresso e não estagne como no período da última gestão socialista na câmara”.

Francisco Castelo Branco acrescenta que “neste momento há mili-tantes novos para entrar e a atual comissão política dis-põe de todas as condições para relançar o PSD na Co-vilhã”.

Na análise aos resul-tados das últimas eleições

autárquicas no concelho da Covilhã o presidente da comissão política social democrata entende que “acaba por ser um resulta-do que nos dignifica tendo em conta as circunstâncias em que concorremos a estas eleições não só em termos da conjuntura nacional, que era extremamente des-favorável ao partido, como ainda com a divisão cau-sada por militantes que re-solveram concorrer contra o PSD traindo princípios básicos da política”.

Carlos Pinto pede demissão da

concelhiaCarlos Pinto considera

que os números vieram dar

razão no apoio que manifes-tou à candidatura de Pedro Farromba “eu tinha razão e a melhor demonstração é que os covilhanenses deram quase o dobro dos votos ao Pedro Farromba do que de-ram ao candidato do PSD … este foi o pior resultado de sempre do PSD e eu es-timo que retirem algumas lições disso”.

Para além de conside-rar o resultado humilhante parta os social democratas, Carlos Pinto entende que também a comissão política nacional saiba retirar ila-ções destes números.

O militante social de-mocrata que presidiu à câ-mara da Covilhã durante vinte anos considera ainda

que se houvesse um mí-nimo de responsabilidade

política a concelhia do PSD deveria demitir-se. ■

Associação Beira Serra vai contestar perda de estatuto de utilidade pública

A Beira Serra - Asso-ciação Promotora de De-senvolvimento local, com sede na Covilhã, perdeu o estatuto de utilidade públi-ca mas, segundo o DDCB, que cita a Agencia Lusa, a Associação vai contestar a decisão governamental.

Marco Gabriel clas-sificou esta resolução do Ministério da Presidência e dos Assuntos Parlamen-tares como "ilegítima e ile-gal", por não cumprir "to-dos os procedimentos", e por estar "fora daquilo que é a lei, em vários sentidos".

"Vamos tentar reverter esta situação. O próximo passo será obviamente con-testar, o que faremos até ao limite das nossas forças", reiterou.

O despacho de ces-sação tem a data de 17 de setembro, foi publicado na terça-feira em Diário da República e é fundamen-tado com o facto de a as-sociação não ter alterado "a composição dos órgãos sociais de modo a anular a influência dominante dos associados públicos", tal como previa a atribuição da utilidade pública.

Datado de 12 de de-zembro de 2012, esse do-

cumento estipulava o pra-zo de seis meses para que a situação fosse alterada. Todavia, Marco Gabriel garante que a Beira Serra considerava que o processo se encontrava "aberto e em análise", na sequência de uma contestação apresen-tada em abril.

O coordenador da instituição assegura que o ministério não deu respos-ta ao ofício e que "por isso mesmo, tal como decorre do Código do Procedimen-to Administrativo," havia o entendimento de que os prazos estariam suspensos, pelo menos até que a répli-ca governamental chegasse.

Este responsável ex-plica que na contestação foi dado conhecimento de que "os órgãos sociais efe-tivos perfazem 45% de as-sociados públicos e 55% de associados privados, não se demonstrando por aí a pre-dominância dos associados públicos", esclareceu.

Confrontado com o facto de que entre 17 ór-gãos sociais eleitos oito são entidades públicas (câma-ras e juntas) e sete entida-des privadas (restantes as-sociações), Marco Gabriel reafirmou que "não existe

qualquer predominância de sócios públicos", porque o que está em causa são "os órgãos efetivos" e que nes-ses se verifica a percenta-gem já mencionada.

De acordo com o coor-denador da Beira Serra, a contestação também su-blinhava que "os órgãos sociais são legitimamente eleitos" e de que não há lu-gar a nomeações.

O argumento de que "pela lei qualquer associa-do tem direito a eleger e ser eleito e que não pode, por isso, ser afastado por um qualquer despacho", tam-bém foi apresentado.

Marco Gabriel defen-de aliás que a "exigência de novas eleições" seria "con-tra a lei e uma clara inge-rência".

Recorda ainda que a lei da declaração de utilidade pública também prevê que a cessação da mesma seja "precedida de um processo instrutório com audiência de interessados", procedi-mentos que, segundo ga-

rante, "se existiram, deles, a Beira Serra não teve co-nhecimento, o que lhes tira qualquer valor", aponta.

Tendo tudo isto em conta, a Beira Serra lutará para que o despacho pu-blicado na terça-feira seja "revogado", não porque isso afete a atividade da as-sociação (não depende do estatuto para continuar a trabalhar ou a candidatar--se a programas de apoio), mas por uma questão de "justiça" e de "reconheci-mento".

A Beira Serra foi cria-da em 1994 e desde essa altura já executou 21 proje-tos, nomeadamente de luta contra a pobreza, de inclu-são social, de reintegração no mercado de trabalho e de luta contra o abandono escolar precoce ou contra a toxicodependência, entre outros.

As estatísticas apon-tam para que estes projetos tenham atingido direta-mente mais cinco mil bene-ficiários da região. ■

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· 10· Povo da Beira • 8 de outubro de 2013 • Edição 1022Regional

Municipio assinala dia da Bengala Branca

No âmbito do Dia Internacional da Bengala Branca que se comemora a 15 de Outubro, a Câmara Municipal da Covilhã pro-move durante todo o mês de Outubro, a actividade "Bengala Branca - Indepen-dência, Liberdade e Con-fiança”.

A iniciativa decorre no Espaço Internet e na Biblioteca Municipal, de Segunda a Sexta-feira, das

10:00 às 18:30 horas, e tem como objectivo reconhecer a independência das pes-soas com deficiência visual e a sua plena participação na sociedade através de tes-temunhos de invisuais e de jogos adequados de forma a sensibilizar público-alvo a igualdade de capacidades e talento e o direito à dife-rença. Esta ação tem como público-alvo, maiores de 6 anos. ■

Compras num clique! No espaço Internet, durante todo o mês

No âmbito do Dia das Compras na Net, que se comemora durante a se-mana de 21 a 25 de Outu-bro, a Câmara Municipal da Covilhã promove no Espaço Internet, durante todo o mês de Outubro, a actividade “Compras num Clique!”.

A acção tem como ob-jectivo sensibilizar os utili-zadores para esta grande transformação da socie-dade, em que quase tudo se pode comprar on-line, demonstrando como pode ser fácil e rápida a aquisi-ção de produtos e serviços, comodamente, poupando tempo e dinheiro.

Por exemplo, se fi-zermos contas ao tempo que perdemos para ir ao

supermercado ou ao cen-tro comercial escolher al-guns produtos, limitados pelos horários definidos pelas lojas, enfrentando o trânsito, os transportes e muitas vezes a multidão de compradores, vamos com certeza valorizar mais a possibilidade de ter uma experiência de compra sem sair de casa ou do escritório, escolhen-do produtos com calma, comparando-os, pagando--os e recebendo-os depois comodamente em casa. Naturalmente que conti-nuará a haver espaço para a compra nas lojas físicas, mas vale mais reservar es-tas compras para produtos especiais do que para aqui-sições rotineiras. ■

Covilhã IDANHA-A-NOVA

I Encontro Internacional holístico e cultural no centro cultural raiano

Nos dias 25, 26 e 27 de outubro, no Centro Cul-tural Raiano, em Idanha--a-Nova, a Associação Expansão da Consciência organiza em parceria com a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e a Naturte-jo um encontro de valências holísticas e artes.

O I Encontro Interna-cional Holístico e Cultural decorre sob o mote “Do Es-piritual na Arte”, título de um livro de Wassily Kan-dinsky, artista russo, profes-sor da Bauhaus e introdutor da abstração no campo das artes visuais, que defendeu o papel da arte na espiritua-lidade, reconhecendo a cor como forma de alterar a vi-bração do recetor.

São cerca de 40 diferen-tes abordagens espirituais, terapêuticas e artísticas que, durante estes dias, poderão ser desfrutadas por curiosos e interessados.

Entre as propostas es-tão workshops, palestras, ateliers, concertos, medi-

t a ç ã o , consultas, livros, teatro, p i n -tura , m ú -s i -c a ,

reiki, b i o -sin-tonia, y o g a , yoga do riso, yoga para crian-ças, ayurvé-dica, EFT, e s s ê n c i a s n a t u r a i s , leitura da aura, feng shui, geome-tria sagrada, cabala, es-crita do autoconhecimento, estórias para crianças e para adultos, crianças índigo, ca-lendário maia, smile dan-ce, mantras e pranayama, gongos planetários, taças de cristal, taças tibetanas e arterapia.

Para que a mostra seja abrangente e esclarecedora,

unin-do Arte e

Espiritualidade com o objetivo

do bem-estar e da expansão da consciência coletiva, estão convidados terapeutas de múltiplas va-lências, artistas e palestran-tes.

Com a parceria na pro-dução, organização e reali-zação deste evento do Mu-nicípio de Idanha-a-Nova

e a colaboração estreita da Naturtejo, serão disponibi-

lizadas soluções de esta-dia, re-feições e ativi-d a d e s terapêu-ticas e artísticas

ú n i c a s n o

ce-nário

dos ca-minhos

espirituais em Portu-

gal.A Associação Expan-

são da Consciência prevê que um grande número de espiritualistas e curiosos, que poderá atingir milhares de pessoas, se dirijam até à região para participarem num encontro que vai afir-mar-se pela originalidade e qualidade do seu painel. ■

Carveste em processo de insolvência

O administrador da Carveste apresentou o pe-dido de declaração de in-solvência daquela unidade sediada na vila de Caria.

A confirmação foi dei-xada pelo presidente do sindicato têxtil da Beira Baixa no final duma reu-nião com as cerca de 200 trabalhadoras da empresa para analisar a situação.

Recorde-se que em finais de Julho os funcio-nários avançaram com a suspensão dos contratos alegando o pagamento de salários em atraso e rece-beram agora a comunica-ção do administrador da insolvência.

Luís Garra não se mostra surpreendido com a situação mas lamenta que o administrador da insolvência não se tenha empenhado em apresen-

tar uma estratégia de via-bilização da empresa “isto enquadra-se na estratégia que já tínhamos previsto e que em vez de se apos-tar num processo de re-cuperação para retomar a laboração está a seguir-se um processo de destruição para, eventualmente, dar cobertura a alguém que possa aparecer como o salvador da pátria e criar meia dúzia de postos de trabalho”.

A assembleia de cre-dores está marcada para 13 de Dezembro e o sin-dicato vai agora aguardar pelo relatório final do ad-ministrador da insolvên-cia que deve propor um plano de recuperação ou recomendar a liquidação da empresa. Para já, e até que seja tomada uma decisão final, os trabalha-

dores ficam no desempre-go “apesar de eles irem proceder à extinção dos postos de trabalho mas é bom que se lembrem que enquanto credores, o conjunto de trabalha-dores tem algum peso na

decisão final que vier a ser tomada; vamos por isso aguardar pela realização da assembleia de credores e também para conhecer qual a proposta que o ad-ministrador vai apresentar para o futuro”. ■

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Edição 1022 • 8 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 11·EducaçãoCOLOCAÇÕES 2013/14 - 2ª FASE

IPCB com 73 % das vagas colocadas a concurso ocupadas

Concluída a 2ª fase de colocações do Con-curso Nacional de Aces-so (CNA) ao Ensino Su-perior 2013/14, foram colocados no IPCB mais 136 alunos. Somados os estudantes matriculados na 1ª fase aos colocados da 2ª fase, assim como os estudantes provenientes dos concursos especiais e dos regimes de mudanças de curso, transferências e reingressos, o IPCB tem neste momento 73 % das vagas colocadas a concur-so ocupadas.

A nível nacional, os resultados da 2.ª fase con-

firmam a tendência da primeira fase, com menos candidatos e mais luga-res vagos nas instituições, uma vez que sobraram quase 12 mil vagas das 23 mil colocadas a concurso.

O decréscimo verifica-do no número de candida-tos assim como o elevado número de reprovações na primeira fase de exames, refletiu-se nos resultados das colocações, com parti-cular incidência nas insti-tuições do interior.

Nesta 2ª fase de aces-so, 78 dos cursos, maio-ritariamente na área da engenharia, não teve qual-

quer aluno colocado. Os cursos de engenharia fo-ram os mais penalizados,

devido também à exigên-cia das disciplinas de Ma-temática e Física como

provas de ingresso, o que vem reforçar a necessida-de de se implementarem

medidas que visem com-bater o insucesso nesta área, no ensino básico e secundário. Além disso, criou-se a imagem de que tirar um curso de Enge-nharia dá acesso apenas ao desemprego e isto é particularmente grave. É um contrassenso o país necessitar de diplomados nestas áreas, as institui-ções terem capacidade instalada para formar esses profissionais e as vagas disponibilizadas fi-carem desertas. É urgente implementar medidas que permitam reverter a situa-ção. ■

CovilhãHora do conto com " A Lesma constipada"

A Biblioteca Municipal apresenta a “Hora do Con-to” com a história “A Lesma Constipada”, do escritor Bruno Santos.

Trata-se de uma fábula que dá vida a uma lesma que vive constantemente constipada. Na tentativa de resolver o problema compra um abrigo novo, no entanto, já o sábio provérbio o diz: “Quem tudo quer, tudo per-de!”. Será que o problema de saúde da Lesma reside no abrigo?

Bruno Santos, o autor escolhido para a Hora do Conto, foi vencedor do Pré-mio de Literatura Ferreira de

Castro e transporta-nos para um mundo onde os animais ganham vida e nos divertem com as suas peripécias.

De referir que a Hora do Conto é uma activida-de da Biblioteca Municipal que decorre todas as Terças--feiras, às 10h30 e às 15h00, onde se faz a interpretação teatral de um livro infantil.

Trata-se de uma acção entre este espaço de leitura e a imaginação dos mais pe-quenos, que decorre na Sala do Conto, com o objectivo de chamar a atenção das crianças para os valores da leitura, da tradição oral e das histórias. ■

O baú da biblioteca volta às escolas

Pelo sétimo ano con-secutivo, a Câmara Mu-nicipal da Covilhã iniciou no dia sete de Outubro, o projecto “Baú da Biblio-teca”.

Mais de 20 escolas do 1º ciclo sem biblioteca escolar irão receber baús recheados de livros infan-tis e juvenis, num projecto que se estende até ao final do ano lectivo.

Nesta 1ª fase, a equi-pa da Biblioteca Muni-cipal entrega os Baús às turmas do 4º ano e lança o desafio às crianças para adaptarem uma história e a dramatizarem para os

seus colegas de escola.Durante o mês de

Outubro, o Baú vai pas-sar pelas escolas de São Jorge da Beira, Barroca Grande, Verdelhos, Pene-dos Altos, Dominguiso,

A Lã e a Neve, Vales do Rio, Ciclo do Ourondo, Erada, Vale Formoso, Canhoso, Peso, Boido-bra e Coutada. Refira-se que o desafio desta acção de promoção cultural e

de leitura, junto dos jo-vens das zonas rurais, é ultrapassar a barreira da distância e permitir um contacto directo com os livros da Biblioteca Mu-nicipal.■

25 de outubroIPCB organiza encontro internacional para debater o tema "Urânio, ambiente e saúde pública"

O Instituto Politécnico de Castelo Branco está a organizar um seminário in-ternacional subordinado ao tema "Urânio, ambiente e saúde pública", que irá de-correr no dia 25 de outubro de 2013, em Castelo Bran-co. O encontro tem por objetivo apresentar e discu-tir vários estudos de caso, abordando a sua importân-cia para o meio ambiente e a saúde pública.

O seminário interna-cional realiza-se no âmbito do projeto Poctep Águeda – “Caracterización ambien-

tal y análisis de riesgos en cuencas transfronterizas: proyecto piloto en el río Agueda (ref. 0410_AGUE-DA_ 3_E)" e contará com a presença de oradores de diversas instituições nacio-nais e internacionais.

A Península Ibérica tem uma vasta experiência na prospeção e exploração de minerais radioativos, na sua maioria relacionados com atividades mineiras. Hoje em dia, essas minas abandonadas não têm qual-quer plano de recuperação ambiental, apresentando

grande suscetibilidade a impactes antropogénicos e exigindo monitorização e controle contínuo. A conta-minação significativa, devi-do à natureza dos elemen-tos químicos associados, bem como, à sua elevada mobilidade implica um elevado risco radioativo, requerendo a formulação e implementação de medidas corretivas apropriadas.

A principal fonte de contaminação diz respei-to às escórias de sulfureto de urânio, uma vez que a oxidação promove a mo-

bilização dos elementos metálicos nos solos, sedi-mentos de corrente, águas superficiais e subterrâneas. Grandes quantidades de materiais enriquecidos em urânio foram transferidas para a biosfera, permitindo a conversão do U4 +, forma insolúvel, em U6 + e, por conseguinte, promovendo a formação do ião uranilo (UO22 +), altamente solú-vel no meio ambiente.

Paralelamente ao en-contro decorrerá uma ses-são de posters aberta à co-munidade. ■

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· 12· Povo da Beira • 8 de outubro de 2013 • Edição 1022Destaque

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Deseja feliz aniversário

ao jornal Povo da Beira!

A Freguesia da Lardosa

Feijão frade rei na LardosaPOR CRISTINA VALENTE

Desde há oito anos que a Junta de Freguesia da Lardosa tem apostado na promoção do feijão fra-de, o certame com o nome do produto junta todos os anos produtores que ga-nharam uma oportunidade de escoar o produto.

José António Dâmaso, presidente da Junta diz que tem sido objetivo da orga-nizar apresentar algumas novidades todos os anos, tentando desta forma atrair novos visitantes.

“Queremos manter o certame com a qualida-de dos últimos anos, mas procuramos também criar novos atrativos” diz José

Dâmaso.Este ano a produção

é menos, “mas de quali-dade” destaca o autarca, que admite que para os produtores da freguesia o certame é muitas vezes a única forma de escoar todo o produto.

Um dos objetivos da Junta de Freguesia é con-seguir a certificação do produto, intento ainda não concretizado por falta de consenso por parte dos pro-dutores, “há a necessidade de a maior parte dos pro-dutores estar empenhado nesse objetivo, e a verdade é que ainda não consegui-mos esse consenso” rivali-dades antigas , difíceis de ultrapassar estão a atrasar

o processo, no entanto José Dâmaso diz que a Junta vai continuar a tentar cumprir o seu objetivo, “acredito que quando conseguirmos juntar os maiores produto-res da freguesia o processo avança, todos têm a ganhar com a certificação do Fei-jão Frade da Lardosa”.

O vice-presidente da autarquia, Luís Correia considera importantes es-tes certames, não só para divulgar os “nossos melho-res produtos” mas também para, “dinamizar a econo-mia e o emprego nas fre-guesias e divulgar as nossas tradições”.

Luís Correia, que bre-vemente assumirá a pre-sidência da autarquia, diz

que este tipo de iniciativas continuarão a receber o

apoio da autarquia, “foi sempre uma aposta nossa e

é para continuar e até me-lhorar”. ■

Casa Museu é um sonho por concretizarEleito para o último

mandato, José António Dâmaso, diz que um dos seus objetivos para este mandato é conseguir concretizar a “Casa Mu-seu”.

Uma ideia que já está no papel, mas que José Dâmaso, quer tornar uma realidade, “já temos o espaço, comprámos uma casa junto a uma taberna típica que nos foi doada, e queremos ao lado criar a casa museu. Temos muito espólio , desde utensílios usados na agricultura, e em di-versas profissões, como sapateiro, ferreiro, cestei-ro… enfim muitos obje-tivos que gostaríamos de colocar nessa Casa Mu-seu, para que quem pas-

sasse pela nossa localida-de os pudesse conhecer e apreciar”.

Para além disso o atual executivo da Jun-ta quer dedicar alguma atenção ao embeleza-mento da freguesia e à valorização de algum património histórico existente como fontes romanas.

José António Dâ-maso promete também apoiar todos os empre-sários que dese-jem in-vestir n a f r e -

guesia, “temos todo o interesse em apoiar os in-vestidores, porque dina-

mizam a econo-mia local,

e criam empre-go que é hoje um dos

f l a g e -los do

país”.■

Por dois se ganha, por um se perde

Recontagem afinal dá vitória ao PS nos Cebolais /RetaxoPOR CRISTINA VALENTE

Na Assembleia de Apuramento Geral do concelho de Castelo Bran-co a votação das secções de voto n.º 2 de Cebolais de Cima/Retaxo e de Ti-nalhas, apresentaram ale-gadamente falhas de con-tagem.

A Assembleia decor-reu na Câmara Municipal, na presença de um magis-trado, a quem cabe oficia-lizar o resultado final. No decorrer deste ato, foram detetadas alegadas falhas nas duas freguesias, o que obrigou a nova contagem.

No caso da União de Freguesias Cebolais de Cima/Retaxo, o resultado acabou por ser diferente do divulgado no domingo à noite. Se a lista de in-dependentes, encabeçada por José Luís Pires, tinha ganho as eleições no do-mingo, por uma diferença de dois votos, na reconta-gem foram considerados nulos três votos, o que deu a vitória ao candidato do Partido Socialista, Miguel Vaz, por um voto de van-tagem.

Miguel Vaz disse ao POVO DA BEIRA que esta não é, “de facto” a

melhor forma de se come-çar a gerir uma freguesia, mas acredita na qualidade da sua lista, “somos uma equipa muito forte, e acho que com trabalho vamos conseguir levar por dian-te os nossos projetos, que considero serem bons para as localidades que com-põem a freguesia”.

O executivo de Miguel Vaz quer ter uma atenção especial com as pessoas mais idosas da freguesia, “queremos por exemplo facilitar o seu transporte ao centro de saúde, cor-reios à farmácia”. Mas Miguel Vaz não esquece os mais novos da freguesia, “pretendemos melhorar a Feira da Doçaria, de for-ma a torna-la atrativa tam-bém para os mais jovens”.

A presidente da sec-ção de voto n.º 2 de Ce-bolais de Cima/Retaxo afirmou em declarações a vários órgãos de comuni-cação social que "vai avan-çar para Tribunal e tentar impugnar as eleições".

Situação semelhante aconteceu na freguesia de Tinalhas, mas José Carlos Dé, candidato do PSD, acabaria por ser confirma-do como vencedor. Tam-bém aqui a vitória foi ini-cialmente por dois votos, mas na contagem oficial foi detetado um erro, aca-bando por ser anulado um voto. O PSD viu confirma-da a vitória na Assembleia de Freguesia de Tinalhas, não por dois, como inicial-mente, mas por um voto de diferença para o PS. ■

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Edição 1022 • 8 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 13·Destaque

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Oleiros

Fernando Jorge quer cuidar da floresta e pediu audiência ao ministro do Ambiente Fernando Jorge deverá tomar posse durante este mês, como presidente da Câmara de Oleiros. As eleições do dia 29 de setembro deram a vitória à sua lista, PSD, mas alteraram o xadrez politico, com a oposição a conquistar dois lugares na vereação.

POR CRISTINA VALENTE

POVO DA BEIRA: Já a uma semana de distância qual a leitura que faz dos resultados eleitorais?

FERNANDO JOR-GE: Foi uma campanha disputada, os nossos ad-versários tiveram também muito trabalho, constituí-ram uma boa equipa. As eleições foram muito dis-putadas e correram com bastante nível. A população respondeu com uma abs-tenção das mais baixas do país, o que mostra a mobi-lização que houve, e o tra-balho realizado pelas listas concorrentes.

PB: Agora elei-to quais são as suas prioridades?

FJ: Dissemos desde o principio que estando as principais infraes-truturas construí-das , te-

mos neste momento que nos preocupar mais com as pessoas, com o empre-go, com o desenvolvimen-to económico e também com a defesa da floresta, que para o concelho é fun-damental. Se não tivermos agora o cuidado devido, daqui a algum tempo ela vai arder outra vez. Esta é uma questão que nos preo-cupa, e já agendámos uma reunião com o Ministro do ambiente. Estamos também à espera de ser recebidos pelo Secretário de Estado do desenvolvimento rural e das florestas. E temos já marcada uma reunião com o Secretário de Estado do desporto e Juventude, que

estará em Oleiros no próximo mês de novembro.

PB: Pode adiantar-nos o objetivo dessa vi-

sita?

FJ: Como sabe Oleiros é um concelho bastante en-velhecido, achamos interes-sante e útil que o Secretário de estado do Desporto e Juventude, venha conhecer esta realidade e quem sabe trazer algum programa que possa ser aliciante para fixar

pessoas.

PB: As eleições do pas-sado dia 29, trouxeram uma nova realidade ao concelho, já que coloca como oposi-ção um grupo de indepen-dentes, que conquistaram 2 lugares na vereação. Como

é que vai ser essa relação executivo/oposição?

FJ: Este é um conce-lho relativamente pequeno, com cerca de 6 mil eleitores, onde praticamente todas as pessoas se conhecem, mui-tas conhecem-se muito bem. Acredito que o nosso rela-

cionamento vai ser “todos a puxar para o mesmo lado”. Aquilo que todos nós que-remos e desejamos é tornar Oleiros um concelho onde se possa viver melhor, com qualidade de vida, um con-celho liderante e com pres-tigio. ■

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· 14· Povo da Beira • 8 de outubro de 2013 • Edição 1022Vila de Rei

POR PAULO JORGE MARQUES

Vila de Rei no top dos municípios com mais qualidade de vidaPOR PAULO JORGE MARQUES

O Observatório para o Desenvolvimento Social e Económico da Universidade da Beira Interior realizou o estudo “Os Municípios e a Qualidade de Vida (2012)”, onde estabelece um ranking de Municípios, tendo em conta a sua qualidade de vida e o nível de desenvolvi-mento económico e social.

Analisados os 308 con-celhos participantes neste es-tudo, Vila de Rei apresenta a 50ª posição, num resultado que é o 2º melhor do distrito e da própria Beira Interior.

Vila de Rei encontra-se assim na frente de capitais de distrito como Castelo Branco, Guarda ou Santa-rém ou de cidades como Co-vilhã, Fundão, Abrantes e Torres Novas.

De realçar ainda que, no

último estudo realizado por este Observatório, no ano de 2007, Vila de Rei ocupava a 98ª posição entre 278 Mu-nicípios, tendo melhorado agora 48 lugares dentro de um total de 308 concelhos.

O estudo calculou um índice de desenvolvimento económico e social, que per-mitiu ordenar os municípios segundo o seu nível de de-senvolvimento económico e social. Este ranking teve em conta um grande número de variáveis, agrupadas sob as designações de condições económicas, sociais e mate-riais.

Para a Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, Irene Barata, “este estudo, que define Vila de Rei como um dos Concelhos com melhor qualidade de vida de todo o País, é para nós motivo de grande orgu-

lho. Vemos assim reconhe-cidos os esforços, não só da Autarquia mas também de todos os comerciantes e in-dustriais do Concelho, que, associados aos resultados dos Censos 2011, vêm con-firmar que estamos no ca-minho certo na luta contra

a desertificação do Interior.Realçamos ainda que,

nos últimos anos, centrámos ainda mais a nossa acção nas pessoas, numa maior aproximação da Autarquia aos seus problemas. Os re-sultados estão à vista de to-dos.” ■

Possíveis parcerias e protocolos

Vila de Rei recebe Embaixador de Moçambique em Portugal POR PAULO JORGE MARQUES

O Embaixador Ex-traordinário e Plenipoten-ciário de Moçambique em Portugal, Jacob Jeremias Nyambir, esteve presente no Concelho de Vila de Rei, durante o dia 2 de Outubro.

A visita surgiu por convite da Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, Irene Barata, tendo a ocasião sido aproveitada para realizar as primeiras abordagens para possíveis parcerias e protocolos entre Vila de Rei e Moçambique.

Durante a sua esta-dia, o Embaixador Jacob

Nyambir aproveitou tam-bém para visitar alguns dos principais pontos turísticos e culturais do Concelho de Vila de Rei.

Irene Barata, Presiden-

te da Autarquia Vilarregen-se, adianta que “foi uma enorme honra receber em Vila de Rei o Embaixador de Portugal em Moçambi-que, Jacob Nyambir, numa

iniciativa que permitiu já tecer algumas considera-ções sobre possíveis apoios, investimentos e parcerias com o Concelho de Vila de Rei.”■

"Irene Barata: Retratos de um Percurso" em Exposição na Biblioteca MunicipalPOR PAULO JORGE MARQUES

A Biblioteca Municipal José Cardoso Pires vai rece-ber, de 5 de Outubro a 30 de Novembro, a exposição “Irene Barata: Retratos de um Percurso”.

Estarão em mostra di-versos objectos e fotografias de relevo da vida pessoal e profissional da Autarca, que completou 24 anos como Presidente da Câma-

ra Municipal de Vila de Rei.A exposição “Irene

Barata: Retratos de um Per-curso” poderá ser visitada na Biblioteca Municipal de segunda a sexta, das 10:00 às 18:00 horas, e aos sá-bados, entre as 15:00 e as 18:00 horas.

A inauguração da ex-posição, que contará com a presença de Irene Barata, Presidente Câmara Muni-cipal, está marcada para as 18:00 horas do dia 5 de Outubro. ■

Divulgação da cultura estudantil na zona centro do país 15º Tunicoto – Encontro de Tunas de Vila de Rei

A Villa D’el Rei Tuna, com o apoio da Câmara Municipal de Vila de Rei, organiza, no próximo dia 19 de Outubro, o 15º Tunicoto – Encontro de Tunas de Vila de Rei. O espectáculo, de en-trada livre, será realizado no Auditório Municipal, com início pelas 21:30 horas.

A 15ª edição do Tuni-coto irá contar com as ac-tuações da Lusitana – Tuna Feminina da Universidade Lusíada de Lisboa, da Hi-giatuna – Tuna Mista da Escola Superior de Saúde de Leiria, da Tusald – Real Tuna Académica da Escola

Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, de Castelo Branco, e da tuna anfitriã, a Villa d’el Rei Tuna.

Depois das actuações das tunas presentes, a festa continuará na Tenda Elec-trónica montada junto às Tasquinhas no Parque de Feiras de Vila de Rei, com a actuação do DJ Salavisa.

No ano em que celebra 17 anos de existência, a Vi-lla d’el Rei Tuna continua a sua missão de divulgação da cultura estudantil na zona centro do país, promovendo, igualmente, o Concelho de Vila de Rei. ■

Trabalhos que foquem temas relacio-nados com o concelho de Vila de Rei

Concurso de Curtas Metragens de volta em Vila de Rei

Depois do elevado nú-mero de trabalhos recebi-dos nas últimas edições, a Biblioteca Municipal José Cardoso Pires organiza a quinta edição do “Concurso de Curtas Metragens”.

O concurso é de temáti-ca livre, sendo que os traba-lhos que foquem temas re-lacionados com o concelho de Vila de Rei serão mais valorizados.

Os trabalhos deverão ser entregues em formato avi, wmv ou mpeg, com uma duração entre os 5 e os 15 minutos.

Os interessados deve-rão entregar os seus traba-

lhos na Biblioteca Munici-pal José Cardoso Pires até ao dia 15 de Novembro ou por correio (data de carimbo dos CTT) para: “Concurso de Curtas – José Cardoso Pires”, Biblioteca Municipal José Cardoso Pires de Vila de Rei, Rua da Biblioteca, 6110-174 Vila de Rei.

As normas do concur-so, bem como a sua ficha de inscrição, poderão ser consultadas em www.cm--viladerei.pt.

Mais informações na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, 274 890 000 ou [email protected]

Page 15: Edição 1022

Edição 1022 • 8 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 15·Oleiros

Parques Eólicos são receita importante para OleirosPOR PAULO JORGE MARQUES

No concelho de Olei-ros, o vento é um recurso que se assume com enor-me potencial, sendo uma atractiva fonte primária de produção de electricidade.

O Município de Olei-ros tem contribuído em larga escala para o cum-primento das metas de-finidas pelo Governo, verificando-se um elevado aumento do parque eólico neste Concelho.

Parque eólico Cabeço da Rainha

Instalado por duas fases, na Serra do Cabeço Rainha, este parque eólico tem 20 aerogeradores.

Na primeira fase, fo-ram colocados 17 aero-geradores com potência unitária de 0,6 MW. Na fase de ampliação, foram

instalados mais 3 aeroge-radores de 2MW de po-tência.

Parque eólico Pinhal Interior

O parque eólico do Pinhal Interior é constituí-do por vários sub parques, dos quais, se encontram instalados no Concelho de Oleiros o sub parque de Álveolos / Mata de Álva-ro, Seladolinho e Furnas.

Sub parque de Alvéo-los/ Mata de Álvaro

(em construção)

Neste sub parque pre-vê-se a instalação de 18 ae-rogeradores, cada um com potência unitária de 3MW.

Sub parque Seladolinho

O parque eólico de Se-ladolinho é constituído por 6 aerogeradores, com po-

tência unitária de 2MW. A potência total deste parque é de 12 MW.

Sub parque das Furnas

Este sub parque eólico é constituído por 6 aeroge-radores, com potência uni-tária de 2MW.

Para além destes par-ques eólicos prevê-se ainda a implementação de mais alguns aerogeradores. ■

José Santos Marques é o novo Presidente da Assembleia Municipal de Oleiros e vê assim a maioria dos Oleirenses reconhecerem quanto se dedicou ao Concelho. Seguramente, o futuro é de trabalho e de apoio a Oleiros.

Jorge Silvino é o novo Presidente da Junta

de Oleiros

Jorge Silvino provou a validade da sua candi-datura A Junta de Oleiros fica bem entregue e será útil no futuro do conce-lho. Homem culto, aberto

e leal, é uma mais valia. Inclusivo e abrangente, provou também que Olei-ros escolheu selectiva-mente... ■

POR PAULO JORGE MARQUES

Comendador José Santos Marques é o novo Presidente da Assembleia de Oleiros

José Santos Marques

Sessão de esclarecimento destinada aos produtores do concelho de OleirosPOR PAULO JORGE MARQUES

Vai ter lugar no pró-ximo dia 22 de Outubro, pelas 10h30, no auditório da Casa de Cultura de Oleiros, uma sessão de esclarecimento sobre o Projeto “+ Terra”. A ini-ciativa destina-se a todos os produtores e demais interessados, da zona do Pinhal, que estejam dis-postos a ser parceiros do projeto.

Com o apoio da Câ-

mara Municipal, este é um projeto que resulta de uma iniciativa de um gru-

po de jovens que preten-de criar uma cooperativa cuja atividade consiste na

comercialização e divul-gação dos produtos do Pi-nhal Interior Sul. ■

Mostra do Medronho e da Castanha

Vai realizar-se de 1 a 3 de novembro, a 7.ª edição da Mostra do Medronho e da Castanha, um evento temático que compreende diversas atividades de vá-rios âmbitos. Promovido pelo Município de Olei-ros, em parceria com a associação Pinhal Maior, este é já um acontecimen-to reconhecido nacional-mente e que conta anual-mente com a bastante afamada Mostra Gastro-nómica, Caminhada Rota da Castanha, Maratona de BTT Rota do Medro-nho organizada pela as-sociação Pinhal Total, a bem-sucedida Mostra de

Produtos Locais numa tenda situada no centro da vila e a sessão de teatro "Viagem

O evento começa a envolver cada vez mais a comunidade local, mobi-lizando ainda os comer-ciantes locais que aderem a esta iniciativa decorando as suas montras com moti-vos alusivos às fileiras dos dois frutos em destaque nesta Mostra: a castanha e o medronho. Este último, conhecido como o fruto do medronheiro, insere-se na categoria dos pequenos frutos (tal como o mirtilo, cujo mercado se encontra em franca expansão. ■

Russos já estão em OleirosPOR PAULO JORGE MARQUES

De acordo com as con-dições do contrato entre a autarquia oleirense e a empresa russa NGCR SA, logo no dia 1 deste mês estiveram já presentes res-ponsáveis pela unidade fa-bril que se instala na antiga

fábrica dos brinquedo, na Alverca e a movimentação a que se assistiu indicou estar-se a realizar o grande objetivo do presidente José Marques e da Câmara em Geral, que era voltar a po-der contar com uma fábrica naquele local.

Como se sabe, este foi

uma luta do próprio José Marques que se viu como que traído pela Steif ao ti-rar de Oleiros a laboração da fábrica dos conhecidos brinquedos que empregada quase duas centenas de pes-soas e o golpe foi forte para a terra e para o autarca que sempre se empenhou muito

seriamente nesta aposta em Oleiros. Mas o autarca que agora abandona as funções de Presidente da Câmara (passando para a presidên-cia da Assembleia Munici-pal) tudo fez para conseguir esta vitória - conseguiu que a fábrica russa viesse para Oleiros. ■

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· 16· Povo da Beira • 8 de outubro de 2013 • Edição 1022Proença-a-Nova

POR PAULO JORGE MARQUES No Instituto S. Tiago

Robótica na Noite Europeia dos investigadores POR PAULO JORGE MARQUES

“Como será o mundo

em 2020”, foi o tema lan-çado este ano para a co-memoração da Noite Eu-ropeia dos investigadores, que a nível local se realizou no Instituto S. Tiago e teve a robótica como tema cen-tral. O que é a robótica? Os robôs na indústria, na medicina, na vida domés-tica e no lazer - será que irão substituir o homem? Será que provocarão mais desemprego? Como funcio-nam? Estas e outras ques-tões e alguns receios foram esclarecidos por Paulo Gonçalves e a sua equipa da Escola Superior de Tec-nologia de Castelo Branco (ESTCB).

Após uma pequena apresentação do tema, na noite de 27 de setembro, os participantes puderam realizar jogos, comandar robôs voadores, montar um robô em 30 minutos e interagir com robôs, numa sessão particularmente atrativa para os mais novos. O Instituto S. Tiago partici-pa num projeto de robótica

coordenado a nível distrital pela ESTCB.

A robótica tem como objetivo a automatização de tarefas rotineiras ou perigosas para homem. A palavra robot deriva do checo e significa trabalho forçado, mas a atual inter-pretação resulta do escritor Karel Capek, que em 1920 a reinventou. O desenvol-vimento tecnológico da microeletrónica, acompa-nhado do avanço imparável do software, colocam-nos perante a chamada "inteli-

gência artificial" num esta-do já muito avançado, que permite que um computa-dor adquira conhecimentos da sua própria experiência, o que faz parecer que um robot se comporta com in-teligência.

No futuro teremos ro-bôs a realizar algumas tare-fas domésticas, a conduzir automóveis sem a necessi-dade de condutor humano, a realizar operações cirúr-gicas mais rápidas e com maior rigor, participar em pesquisas em locais ina-

cessíveis ao ser humano e a fazer muitas outras fun-ções. A Noite Europeia dos Investigadores é desde 2005 um projeto da Comissão Europeia, este ano celebra-do em cerca de 300 cidades e vilas. A nível local o pro-jeto foi coordenado pelo Centro Ciência Viva da Floresta e contou com uma exposição sobre os “Usos futuros da Madeira”, um café de ciência sobre as al-terações climáticas e a flo-resta no futuro e o “Chefe Robot” na cozinha. ■

No espaço coberto do antigo ginásio

Sardinhada assinala Dia do IdosoPOR PAULO JORGE MARQUES

A chuva obrigou a trocar a praia fluvial pelo espaço coberto do antigo ginásio anexo aos Paços do Concelho, mas não cancelou a animação na sardinhada e tarde de jo-gos que hoje assinalou o Dia Internacional do Idoso. Várias dezenas de utentes dos centros de dia e lares do concelho parti-ciparam na iniciativa, que incluiu uma sessão de bin-go, música e ginástica de manutenção.

Ao som de música, pe-quenos movimentos adap-tados para estimular a mobilidade contribuíram para que todos entrassem no ritmo. Enquanto algu-mas equipas se juntaram à volta de cartas, outro

grupo preparou-se depois para uma sessão de bingo. Seguiu-se uma sardinhada a fazer lembrar os arraiais de verão e a fazer esquecer o dia cinzento. Além da colaboração das IPSS do concelho, a iniciativa con-tou com o envolvimento do programa Agir-CLDS

e da equipa de Desporto do Município.

O Dia Internacional do Idoso foi instituído em 1991 pela Organização das Nações Unidas e tem como objetivo sensibilizar a sociedade para os cuida-dos a ter com uma franja cada vez mais significati-

va da população. Segun-do dados do Eurostat e do Instituto Nacional de Estatística, em 2050 Por-tugal terá quase um mi-lhão de pessoas com mais de 80 anos, colocando-se entre os países da União Europeia com menor per-centagem de população ■

Entrada em funcionamento da antenaCobertura de rede assegurada no PEPA

Estão asseguradas as comunicações móveis no Parque Empresarial de Proença-a-Nova (PEPA), graças à entrada em fun-cionamento da antena que faz a cobertura da área. A instalação deste equipa-mento representa mais um passo no investimento que tem sido feito para melho-rar as condições das empre-sas já instaladas no antigo complexo da Sotima e para a captação de novos em-preendimentos.

A requalificação do Parque Empresarial de Proença-a-Nova (PEPA) tem sido uma prioridade para o Município, tendo sido feitos, no primeiro se-mestre deste ano, trabalhos de pavimentação numa área superior a 7500 metros quadrados. Antes tinham sido executadas as infraes-truturas subterrâneas para alojar o abastecimento elé-

trico aos lotes, assim como as redes de abastecimen-to de água e drenagem de águas pluviais e assegurado o abastecimento de água com a construção de reser-vatórios e instalação de um novo troço da conduta adu-tora municipal.

Instalado nas imedia-ções do nó de acesso ao IC8, o PEPA dispõe de uma área coberta superior a 20 mil metros quadrados, a que se juntam 58 lotes in-dustriais para construção, com áreas que podem va-riar entre os 700 e os 6 mil metros quadrados. Além de uma incubadora de empre-sas que funciona no anti-go edifício administrativo e que está já a acolher os primeiros projetos de em-preendedores do concelho, o parque irá dispor de ofi-cinas de manutenção, eco-centro e outras infraestrutu-ras de apoio. ■

Universidade Sénior reinicia aulas

O dia 1 de outubro marca o regresso às aulas na Universidade Sénior de Proença-a-Nova. Cerca de 60 alunos frequentam as atividades a cargo de 11 professores, estando a funcionar duas turmas dis-tintas – além de Proença-a--Nova, uma segunda tur-ma funciona no Centro de Artes e Ofícios de Sobreira Formosa. A qualquer mo-mento podem inscrever-se novos alunos interessados em integrar este projeto, que visa dinamizar ativida-des sociais, educacionais e culturais em ambiente informal, abrangendo pes-soas com idade superior a 50 anos.

A inscrição na univer-sidade tem um custo de 5euros, independentemen-te do número de disciplinas

escolhidas pelos alunos. A exceção é a Hidroginásti-ca, que tem o valor habi-tualmente praticado para a modalidade, na piscina municipal. Além da ver-tente formativa, o projeto contempla a realização de passeios, convívios inter-geracionais, workshops e tertúlias e a comemoração de dias festivos.

Se gosta de aprender e conviver e tem idade su-perior a 50 anos, inscreva--se aqui. A universidade é uma iniciativa do progra-ma CLDS-Agir, junto do qual podem ser obtidas mais informações, por te-lefone (274670000), e-mail ([email protected]) ou através do Face-book. As instalações são no edifício anexo aos Pa-ços do Concelho. ■

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Edição 1022 • 8 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 17·Sertã

POR PAULO JORGE MARQUESCasa da Comarca da Sertã

Sessão de Homenagem ao Capitão Isidro António Gayo (1903-1963) POR PAULO JORGE MARQUES

A Casa da Comarca da Sertã (CCS) realizou uma Sessão de Homenagem ao Capitão Isidro António Gayo (1903-1963), a pro-pósito do 110º aniversário do seu nascimento e do 50º aniversário da sua mor-te. Natural de Malhada, no município de Vila de Rei, nasceu a 29 de Junho de 1903, Isidro Gaio era fi-lho de Maria Amélia e de João António Gaio e teve seis irmãos. Casa em 1935 com Maria Ana Pereira e em 1936 nasce o único fi-lho: João António Pereira Gaio. O seu passatempo era o charadismo, onde era conhecido como “Ordisi”, anagrama do seu nome. Di-rigiu diversas secções cha-radísticas, nomeadamente no Jornal do Exército e nas palavras cruzadas do Diário de Notícias. Desde 1957 era Director da revista “O Cha-radista”, cargo que ocupou até à data do seu falecimen-to, em 9 de Novembro de 1963. Isidro Gayo foi ainda autor do livro de poesia “Fo-lhas de Outono”, publicado em 1959 e que o seu filho, Engº João Gaio, ofereceu nesta ocasião para a nossa Biblioteca, e de “Calepino de Provérbios Ordenados de Pedro Chaves”, entre diver-sos escritos publicados na revista “O Charadista”. O Dr. José Maria Félix, uma

referência incontornável na bibliografia Vilarregen-se, publica em 1969 o livro “Vila de Rei e o seu Conce-lho”, no qual onde mencio-na que consultou uns apon-tamentos dactilografados “Concelho de Vila de Rei – Vida e costumes”, por Isidro António Gaio (alferes), da Malhada, dezanove páginas – 1940. Posteriormente, em 1972, publica o livro “Vila de Rei e a sua Gente”, onde é apresentada uma breve biografia de Isidro António Gaio. Mais recentemente, em 1994, a Câmara Muni-cipal de Vila de Rei publi-cou o livro “Villa D’El Rei – Centro de Portugal”, no qual os apontamentos dac-tilografados “Concelho de Vila de Rei – Vida e costu-mes”, por Isidro António Gaio, são oficialmente pu-blicados, juntamente com escritos de Mário Francisco Alves, de João Baptista dos Santos e do Dr. José de Oli-veira Xavier. Sócio funda-dor da Casa da Comarca da Sertã, fez igualmente parte dos Corpos Sociais da nossa Casa. Foi Oficial do Exér-cito e o seu nome figura na toponímia de Vila de Rei. A iniciativa contou com o apoio do Município de Vila de Rei, representado pelo Dr. Alberto Barata, Deputa-do Municipal e ex-Presiden-te da Assembleia Municipal de Vila de Rei, e da Asso-ciação Pinhal Maior, tendo

terminado com uma degus-tação de produtos regionais Vilarregenses. Marcaram presença, nomeadamente, o presidente do Conselho Fis-cal e ex-Presidente da Direc-ção da CCS, Sr. Martinho Mendes de Oliveira, natural de S. João do Peso (Vila de Rei), os representantes de Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei no Con-selho Regional da CCS, bem como diversos membros da Villa D’El Rei Tuna, nosso associado colectivo.

Oficinas

Antes do início do Ano Lectivo 2013/2014, a Casa da Comarca da Sertã e a Associação Gaita-de-Foles, vão oferecer a oportunidade de experimentar gratuita-

mente oficinas de cada um dos cursos disponibilizados pela Escola de Gaitas da Associação Gaita-de-Foles. As referidas oficinas reali-zaram-se na nossa Sede, no próximo dia 6 de Outubro, nos seguintes horários:• Iniciação à Gaita-de-Foles (Inês Gonçalves) – das 15h às 16h• Flauta de Tam-borileiro (Diogo Leal) – das 15h às 16h• Gaita-de-fo-les nível Intermédio/Avan-çado (Tiago Morais) – das 16h às 17h• Iniciação à Percussão Tradicional Por-tuguesa (Rita Nóvoa) – das 16 às 17h• Gaita Trans-montana (Diogo Leal) – das 17h às 18h• Percussão Tradicional nível Intermé-dio/Avançado – das 17h às 18h• Adufe (Bruno Cin-tra) – das 18h às 19horas. ■

Sertã Saúde MaisIniciado a 6 de no-

vembro de 2011, o projeto Sertã Saúde Mais preten-de chegar mais perto dos Munícipes, mobilizando--os para rastreios médicos regulares que se realiza-rão em diversos pontos do Concelho.

A cada Munícipe é entregue um cartão de re-gisto devidamente identi-ficado com a imagem do projecto, onde poderão ser registados diversos parâmetros de medições e rastreios, constituindo

uma base de registo de fácil e rápido acesso à informação de cada uten-te. Entre os parâmetros alvo de registo constam o peso, a pressão arterial, a pulsação, a glicémia e a saturação de oxigénio, entre outros.

O Projecto Sertã Saúde Mais resulta de uma parceria entre o Mu-nicípio da Sertã, Bombei-ros Voluntários da Sertã e Bombeiros Voluntários de Cernache do Bonjar-dim. ■

"Recolha e Distribuição de Manuais Escolares"

O Município da Ser-tã dá continuidade ao projeto "Recolha e Dis-tribuição de Manuais Es-colares". O objetivo prin-cipal passa por auxiliar famílias com crianças e jovens em idade esco-lar através da partilha e

reutilização de manuais escolares, independen-temente dos recursos de cada agregado familiar. Pretende-se, simultanea-mente, fomentar atitudes sociais e pessoais positi-vas na comunidade em geral. ■

Descida do Picoto.À semelhança de

anos anteriores, a Selin-da BTT organizou mais uma edição da Descida do Picoto. Aquela prova

realizou-se no dia 6 de outubro e teve como ce-nário a Serra do Picoto Rainho, a cerca de 20 km da Sertã. ■

Dia Internacional do Idoso

À semelhança de anos anteriores, o Muni-cípio da Sertã comemo-rou o Dia Internacional do Idoso no dia 4 de outu-bro, na Alameda da Car-

valha na Sertã, com uma série de atividades dirigi-das à população sénior do Concelho, como forma de combater o isolamento e a exclusão social. ■

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· 18· Povo da Beira • 8 de outubro de 2013 • Edição 1022Desporto

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Associação de Castelo Branco realiza curso de ad-missão a juiz

A Associação de Atle-tismo de Castelo Branco através do seu Conselho de Arbitragem irá realizar nos dias 25, 26 e 27 de Ou-tubro de 2013 um curso de admissão a juiz de atletis-mo.

Os candidatos terão de apresentar os seguintes re-

quisitos: ter completado à data do Curso pelo menos a escolaridade obrigatória, ter pelo menos 16 anos; ter bom comportamento mo-ral, cívico e desportivo.

Todos os interessados podem efectuar a sua ins-crição até ao dia 23 de ou-tubro para a Associação de Atletismo de Castelo Bran-co através do email: [email protected]

Atletismo

Idanha-a-Nova Catedral do BTT no próximo fim-de-semanaPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A IX Maratona BTT "Trilhos da Raia" decor-re, no próximo dia 13 de Outubro, no concelho de Idanha-a-Nova, prova que se destina a promover as terras raianas, com o per-curso a ser feito por mais de 800 betitistas pela vá-rias aldeias, com destaque para esta edição, para uma visita à aldeia histórica de Monsanto.

Organizada pela Asso-ciação de Ciclismo de Ida-nha-a-Nova (ACIN), com a colabração do município local, Armindo Jacinto, presidente da Câmara Mu-nicipal, classifica o evento como uma "prova clássica" de carácter internacional, que junta portugueses e espanhóis. "Trata-se de um evento que temos sempre priveligiado, dado que para além da modalidade estar relacionada com a nature-za, também permite trazer inúmeras pessoas ao nos-so concelho, contribuindo também para o desenvolvi-mento económico local.", considera o autarca, elo-giando o excelente traba-lho da ACIN, que tudo tem feito para que este evento se realize anualmente sem-

pre com enorme sucesso, contribuindo para que Ida-nha-a-Nova seja conside-rada como a "Catedral do BTT", sabendo que todos os participantes aqui irão encontrar todas as condi-ções para que tudo decorra positivamente, para que o prestígio da maratona e do concelho seja sempre cada vez maior.

Por sua vez, João Afonso, presidente da ACIN, realça a importân-cia da maratona, lamen-tando que não seja possível inscrever mais betetistas, por razões de logística. "Temos tido imensa pro-cura para inscrições, mas

entendemos que este ano, não será possível aceitar mais inscrições".

A maratona BTT con-siste em dois percursos de 50 e 95 quilómetros de di-ficuldade média e dificul-dade média alta, respetiva-mente, com partida frente ao edifício da Câmara Mu-nicipal, seguindo para as al-deias de Alcafozes, Penha Garcia, aproveitando nesta localidade a bela paisagem que se vislumbra. Segue-se a partida para Monsan-to, com as suas calçadas que não deixam ninguém indiferente. "Monsanto é aldeia mais portuguesa de Portugal, pelo seu encanto,

e a sua história", disse o dirigente, avançando que a prova continua até Idanha--a-Velha, onde terá lugar o Festival do Casqueiro, certamente apreciado por todos os participantes. A maratona termina na sede do concelho, no recinto da feira, onde cerca de 1200 pessoaas provenientes de 95 concelhos do país e uma centena de espanhóis, irão conviver de uma forma agradável e salutar, refor-çando ainda mais os laços de amizade entre todos os betetistas. Como vem sen-do habitual, Marco Chagas apadrinhará a maratona, participando no evento". ■

Apresentação do BTT

Equipa da Boa Esperança

FutsalCampeonato Nacional 3ª Divisão

Elétrico da Ponte Sor 2 Boa Esperança 4

Nesta sua difícil deslo-cação à quadra do Elétrico da Ponte de Sor, a equipa da Boa Esperança conse-guiu um importante vitória por 4-2, num jogo em que foi nitidamente superior, apesar da boa réplica dos

locais, que nunca baixaram os braços, valorizando ain-da mais o espetáculo e a vitória dos albicastrenses, que com este resultado, são agora os comandantes da sua série no Campeonato Nacional da 3ª Divisão. ■

Penta Clube da Covilhã com novos orgãos

As eleições realizadas no passado dia 28 de se-tembro, reencaminharam para mais um mandato (triénio 2013-2016) Sérgio Ferraz à frente dos desti-nos do Penta Clube da Co-vilhã. A tomada de

posse está marcada para o próximo dia 12 de outubro. A celebração do 3º aniversário da coletivi-dade decorreu, no mesmo dia, com um jantar-conví-vio, onde marcaram pre-sença pais, atletas, técnicos e demais associados.

No que diz respeito

aos órgãos sociais do Pen-ta Clube da Covilhã a sua constituição passa a ser a seguinte: Assembleia Ge-ral: Presidente – Carlos Rodrigues; Vice-Presidente – Miguel Teixeira; Secre-tário – Sérgio Gomes. Di-reção: Presidente – Sérgio Ferraz; Vice-Presidente – Ricardo Ferraz e Jorge Coelho; Tesoureiro – Bru-no Rodrigues; Secretário – Liliana Castela. Conselho Fiscal: Presidente – Luís Veiga

Vogais – José Guerrei-ro e Carlos Pinheira. ■

Carro construído fórmula D&DPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O primeiro carro mo-nolugar de competição construído do distrito de Castelo Branco foi apre-sentado publicamente, no passado sábado, no par-que de entrada do Museu Francisco Tavares Proença Júnior em Castelo Branco.

Jorge Domingues, um dos mentores da re-ferida construção, recor-dou como tudo se iniciou, quando final do ano de 2012, para reforçar a pai-xão que têm pelos automó-veis, em conjunto com os restantes mentores, Paulo Dias e Bruno Oliveira, da Fund Speed - Racing Engineering, avançamos com a construção do car-ro, fórmula D&D, tendo sido montado na cidade do Fundão com peças cons-truídas em várias empresas

do ramos automóvel do distrito de Castelo Branco. "Foi relativamente fácil a sua construção, porque houve um forte empenho de todos", sublinha. "Foi um projeto que fizemos na totalidade com o nosso di-nheiro, com a ajuda muito importante das empresas

da região da Beira Interior, que fizeram questão de aju-dar com preços acessíveis, pelo que pretendemos de-senvolver a parte comercial deste projeto".

O carro já participou na pista do Circuito Vas-co Sameiro, em Braga, na modalidade Single Seater

Series, na última Fórmula Tuga. "Esperamos igual-mente estar no Estoril no final de novembro, para além de termos um con-vite para expor o carro no Porto, numa livraria da es-pecialidade, embora ainda não esteja definida a respe-tiva data".■

Carro construído

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Edição 1022 • 8 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 19·Desporto

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10

Campeonato Nacional Seniores - Série E 13/14

Benf.C.Branco PampilhosaAD Nogueirense Carapinheirense Á. do Moradal NavalSertanense TourizenseSourense Manteigas

5555555555

Jgs Pts1310109765441

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Nacional de Futsal 2013/2014

Sporting BenficaSC BragaLeões Porto Salvo Belenenses SL OlivaisModicus CascaisPóvoa Futsal Boavista Fundão Académica Rio Ave Vila Verde

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Campeonato Distrital

Alcains Proença-a-Nova Vila Velha de Ródão Vit. Sernache AD Estação Teixosense Pedrogão Atalaia do Campo Oleiros Belmonte Ac. Fundão

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3ª Jornada 13/10/2013Proença-a-Nova - Belmonte V. V. de Ródão - A. do Campo

Pedrogão-Vit. Sernache ARC Oleiros - Ac. Fundão

Alcains - Teixosense

6ª Jornada - 13/10/2013Pampilhosa - Águias do Moradal

Tourizense - Sourense Carapinheirense - Benf.C.Branco

Sertanense - AD NogueirenseManteigas - Naval

6ª Jornada - 12/10/2013

AD Fundão - Póvoa FutsalSC Braga - BelenensesRio Ave - Académica Cascais-Benfica

Vila Verde - SportingBoavista - Modicus

Leões Porto Salvo - SL Olivais

2ª Jornada - 28/9/2013A. do Campo 0-0 Pedrogão

Ac. Fundão 0-4Proença-a-NovaBelmonte 0-2 Alcains

Teixosense 2-2 V. V. de RódãoVit. Sernache1-0 AD Estação

Albicastrense Domingos Repas entre os melhores do mundoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O arqueiro da Juven-tude Albicastrense, Do-mingos Repas Vaquinhas conquista um lugar entre os melhores 32 arqueiros presentes no Campeona-to do Mundo de Tiro com Arco 2013 em Antalya, Turquia.O segundo dia de eliminatórias marcou o fi-

nal de uma participação no-tável do arqueiro Domingos Repas Vaquinhas no Cam-peonato do Mundo de Tiro com Arco a decorrer em Antalya, Turquia, registan-do um resultado que o co-loca no grupo dos melhores 32 altetas em prova de um total de 145.

Após afastar, no pri-meiro dia de eliminatórias,

o polaco Piotr Novak por 6-4 e o colombiano Da-niel Felipe Pineda por 6-2, a campanha do português tinha a continuação mar-cada para os 1/16 de final a disputar durante o dia de hoje com um confronto que se adivinhava difícil contra o atleta da Bielorussia, Ale-xander Liahushev, respon-sável pelo fastamento do

americano Brady Ellison, n.º 3 do Rank Mundial.

Num dia de competi-ção caracterizado por ven-tos fortes e inconstantes o arqueiro português registou uma pontuação ao nível dos melhores atletas em prova e conseguiu levar de vencida o encontro contra Alexander Liahushev por expressivos 6-2. Apurado

para os 1/8 de final contra o australiano Taylor Wor-th, 8º classificado na fase de qualificação, o arqueiro português conseguiu ain-da equilibrar o 2º set mas o confronto acaba por re-gistar um resultado de 7-1 desfavorável a Domingos Repas Vaquinhas, que de-termina o seu afastamento dos quartos-de-final. ■

Benfica CB

Árbitro: Ricardo LourençoAuxiliares: Eurico Vilela e Luís Tavares (CRA Portalegre)

Tourizense: Gustavo, Gerson, Rafa, Daycson, Ricardo, Bosingua (60, Toy), Bruno Santos, Ruben, Fred, Daniel (60, Bruno Silva) e Bruno Lima.Treinador: José SoeiroCartão amarelo: Bruno Santos (25), Bosingua (33), Daniel (60), Bruno Lima (70), Daicson (75) e Bruno (78)Cartão vermelho: Bruno Santos (62)

Tourizense 01

Estádio Municipal de Castelo Branco

Benfica CB: Fábio Mendes, André Cunha, João Afonso, Álvaro Gomes (75, Fábio Brito), João Rui, Tomás, Patas Moreno, Marocas, Ricardo Carvalho, Dani Matos e Hugo Seco (65, Samarra, 84 Graça).Treinador: Ricardo AntónioMarcador: Marocas (44)Cartão amarelo: Dani Matos (8) e João Rui (42)Cartão vermelho: Dani Matos (42) e João Rui (83)

Campeonato Nacional de Seniores - 5ª Jornada

Péssima arbitragem prejudica equipasPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Jogo bem disputado entre duas equipas que lutaram até final para ob-terem um resultado positi-vo. No entanto, o encontro viria a ter como principal protagonista, a equipa de arbitragem que fez um trabalho deplorável, pre-judicando ambos os clu-bes, com decisões erradas, outras com dualidade de critérios, assinalando faltas inexistentes, como aconteceu a Dani Matos aos oito minutos, que lhe valeu a expulsão ao mi-nuto 42, por acumulação de amarelos. Os visitantes apresentaram-se no Vale do Romeiro dispostos a le-

varam um resultado positi-vo, pelo que logo no início, lançaram-se ao ataque, chegando em determina-dos períodos a dominarem e a criarem perigo junto da baliza defendida por Fábio Mendes, com a oportuni-dade mais flagrante a sur-gir aos 38 minutos, quando Ruben com a baliza desco-berta, rematou por cima da barra. Aos 44 minutos, aconteceu festa no munici-pal para jogadores e adep-tos locais, com Marocas a apontar o único golo da partida.

Na etapa complemen-tar, assistiu-se a uma parti-da emocionante, com uma boa oportunidade para os locais aumentarem a van-

tagem, precisamente aos 58 minutos quando João Rui num forte remate, per-mitiu ao guardião Gusta-vo uma excelente defesa. A partir desta altura, os nervos começaram a apo-derar-se dos jogadores, de-vido às decisões enervan-tes do árbitro alentejano,

criando um clima hostil, e fortes protestos por parte do público afeto aos albi-castrenses. No computo geral, por tudo aquilo que fizeram, os atletas de am-bas as equipas não mere-ciam ser dirigidos por um juiz, que prejudicou o pró-prio espetáculo. ■

Emoção até final do jogo

Associação do Valongo apresenta equipas de formaçãoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Associação do Bair-ro do Valongo apresentou no passado sábado, no Estádio da coletividade, as suas equipas de for-mação para a época de 2013/2014. Perante bas-tante públicos todos os atletas foram apresenta-dos, e aplaudidos, numa jornada plena de convívio e salutar desportivismo.

Joaquim Neto, presi-dente da direção da ins-tituição, teceu rasgados elogios ao novo relvado do estádio, considerando ser, "uma velha aspiração de todos, dado que o an-terior piso se encontrava bastante degradado, pelo que era bastante difícil or-ganizar os treinos e os jo-

gos, tendo na maior parte das vezes, que jogarem na zona de lazer, obrigando nas épocas anteriores a al-gumas dezenas de troca de jogos, com as naturais con-sequências, sobretudo na gestão do clube. No entan-to, felizmente que com a colaboração do munícipio, conseguiu-se resolver esta situação, e presentemente temos aqui um magnífico parque desportivo", reitera o dirigente.

Relativamente a pró-pria competição da época que se avizinha, Joaquim Neto, reconhece que em-bora existam várias difi-culdades, as equipas têm qualidade para fazerem uma boa temporada. "Es-tamos perante uma difícil situação financeira que se

vive no país, e consequen-temente nas empresas, pormenor que nos acarreta dificuldades em conseguir patrocínios", considera o dirigente, que apontou a "mira" à Associação de Futebol de Castelo Bran-co. "Apesar de se fazer boa formação no distrito, e no-meadamente em Castelo

Branco, penso que a respe-tiva Associação de Futebol está a criar algumas dificul-dades aos clubes, parecen-do mesmo existir um certo divórcio entre ambos. Não podemos esquecer que foi a própria associação a solicitar aos clubes que investissem fortemente na formação, e agora, estão

a asfixiar e com políticas viradas contra as coletivi-dades que formam jovens, porque os senhores que di-rigem o futebol no distrito, desconhecem as dificulda-des que atravessamos, para lhes poder pagar todas as inscrições, apenas fazen-do este trabalho, pelo que se calhar, não precisamos da Associação de Futebol para nada", lamenta o res-ponsável pela Associação do Valongo, recordando a propósito que na época anterior foram os custos do policiamento, e agora estão a sobrecarregar-nos com a arbitragem. "Vamos aguentando até que nos for possível, inclusive, posso adiantar que não devemos um cêntimo à Associação de Futebol", conclui. ■

Equipas de formação do Valongo

5ª Jornada - 6/10/2013Sourense1-6 Pampilhosa

Benf.C.Branco 1-0 Tourizense AD Nogueirense 1-0 Carapinheirense

Naval 2-2 Sertanense Águias do Moradal 1-0 Manteigas

5ª Jornada - 6/10/2013

Académica 2-3 BoavistaSporting 2-3 Cascais

Póvoa Futsal 4-2 SC BragaModicus 6-2 AD Fundão

Belenenses 2-2 Vila Verde Benfica4-3 Leões Porto Salvo

SL Olivais 7-2 Rio Ave

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· 20· Povo da Beira • 8 de outubro de 2013 • Edição 1022Cultura

Sugestões de Cristina Valente

Castelo Branco – Sala da Nora De 12 de outubro a 1 de dezembro

Exposição “Ideia e For-ma” é composta por cerca de 25 peças únicas de De-sign.

Estão representados dois autores, Tó Martins e Nuno Vasa.

O objetivo desta mos-tra é apresentar soluções inovadoras e conscientes, acreditando sempre, que a diferenciação se faz através da qualidade, do design, da inovação e da alegria de fa-zer o que nos apaixona.

Num mundo em mu-dança permanente, o desig-ner é chamado a antecipar problemas, definir estraté-gias, gerar oportunidades e liderar projetos multidisci-plinares.

E com esta inovadora

e criativa exposição, que-remos também contribuir, para uma mudança de mentalidades e de quali-dade de vida, e por isso, cada projeto é encarado como único e irrepetível, sob perspetivas nunca antes exploradas num pensamen-to criativo, ou seja, fora dos cânones pré-concebidos.

Ideia e Forma

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 9 às 21:30

A partir da fotografia vai procurar-se linhas de leitura do manancial de informação que a mesma contêm e saber muito mais sobre o contexto da mes-ma.

Um dos desafios que surge sempre, quando se trata de fotografia antiga, é a datação da mesma. Neste caso há muitas pistas para o fazer com alguma preci-são e a Máquina do Tempo irá ajudar a descodificar

algumas das referências, para nos aproximarmos o mais possível do momento retratado.

Máquina do tempo

Livros & Leituras

Uma Horta Para Ser Feliz

Género: Prático Tradução: Tiago Tavares Formato: 16,5 x 24 cm N.º de páginas: 216 PVP: 17,70€

Quer transformar a sua casa num autêntico jardim comestível? Não importa onde viva ou quanto espaço tenha: al-faces na varanda, tomates no terraço, abóboras em vasos e morangos no pá-tio das traseiras, onde haja um pouco de espaço, luz – e vontade! –, pode haver uma horta.

Hoje em dia, são bas-tante reconhecidas as propriedades e os benefícios da horticultura, e multiplicam-se à nossa volta as hortas urbanas, familiares, coletivas e escolares. O cultivo eco-lógico de alimentos está a espalhar-se como… um pé de hortelã! Afinal, ter uma horta representa a possibili-dade de contemplar os ritmos da natureza, de relaxar, de se divertir e ainda por cima comer alimentos mais saudáveis, frescos… e baratos!

Uma Horta para Ser Feliz é um livro muito prático e acessível que lhe permitirá começar a “semear” a sua felicidade! Mesmo que nunca tenha mexido em terra fresca ou já seja um “jardineiro de fim de semana”, este livro está recheado de bons conselhos, dicas úteis e toda a informação que precisa para obter a melhor comida que alguma vez provou – a cultivada por si!

Marc Estévez Casabosh É um apaixonado hor-

ticultor e autor de vários livros sobre horticultura, sobretudo de alimentos nativos da Catalunha. Há alguns anos, guiado por um verdadeiro “impulso silvestre”, deixou a cidade natal de Barcelona para se instalar numa quinta nos Pirenéus catalães. Desde então, o seu percurso pessoal e profissional tem girado sempre em torno da natureza. É especialista em cogu-melos e desenvolveu um papel muito ativo na sua reco-leção e comercialização, o que lhe permitiu percorrer os bosques peninsulares, europeus e de meio mundo e escrever vários guias, todos best-sellers. Para além da horta e dos livros, Marc encontra ainda tempo para partilhar a sua experiência através de seminários, con-ferências e workshops, bem como através da colabora-ção com diversos media de destaque.

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 8 às 21:30

O filme de Charly Braun conta a história de Santiago, um jovem que chega ao Uruguai para co-nhecer as terras herdadas por ele, em decorrência da morte de seus pais quatro anos antes.

No caminho para a pe-

quena cidade de Rocha ele dá boleia a Juliette, uma jo-vem belga que está no país em busca de um antigo na-morado.

Juntos eles cruzam as estradas do país e encon-tram várias figuras locais, se aproximando cada vez mais.

Além da Estrada

Covilhã – TinturariaAté 3 de novembro

De um de Outubro a três de Novembro, a Ga-leria de Exposições Tin-turaria exibe um conjunto de trabalhos executados ao longo da 4ª edição do Encontro de Diários Grá-ficos dos Urban Sketchers Portugal – Beiras.

Esta coletiva de au-tores apresenta os vários desenhos que faz em diá-rios gráficos que incidem sobre as cidades onde vi-vem e os sítios por onde viajam, encontrando-se ocasionalmente para de-senhar e responder a de-

safios lançados.Estes encontros de

diários gráficos estão abertos a qualquer pessoa que goste de desenhar, iniciante ou profissional. Não há nenhuma regra específica, apenas dese-nhar de acordo com o tema proposto: Retratos da Cidade.

De referir que o even-to é organizado pela Câ-mara Municipal da Co-vilhã, Urban Sketchers Portugal (Beiras) e NAU-BI – Núcleo de Estudan-tes de Arquitetura.

“Retratos da cidade”

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 12 às 21:30

Nilton. Intitula-se como um contribuinte que faz stand up Comedy mas também rádio e te-levisão quando assim tem de ser.

Tem 4 livros editados, ou-tros tantos em parcerias e dois DVD dos seus espetáculos ao vivo.

Trabalhou na SIC, Rádio Comercial, Renasceça, RTP, mas grande parte do seu tra-balho é feito em galas para as maiores empresas portuguesas e multinacionais, mesmo as que têm sede na Holanda.

É o artista a residir em Portugal com mais seguidores

no Facebook e diz que e perde grande parte dos seus dias a ten-tar perceber para que é que isso serve.

NILTON

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 11 às 21:30

Este solo tem por base ideias muito simples. Hoje, o que somos nós neste mundo? O que nos move e o que nos prende? O que nos estimula e o que nos restringe? O Ser e o Corpo são a Matéria deste es-petáculo.

Aqui voltamos ao Corpo.Ao corpo real e virtual,

quotidiano e performativo. Ao Corpo em Metamorfose. Ao Corpo Sangue. Ao Corpo

Pensamento. Ao Corpo Olho. Ao Corpo Desejo. Ao Corpo em queda. Pergunto e desafio--me:

Hoje, o que sou eu como performer, como criadora nes-ta cidade, nestes pais, neste mundo?

No sentido de manter-mos esta reflexão aberta e universal convidámos o cria-dor Peter Michael Dietz para dirigir este processo.

Medo de Ser Matéria

Passatempo - Medo de ser MatériaGanhe um dos bilhetes que temos para oferecer, envie os

seus dados, nome, BI/CC e telefone para [email protected] . Coloque no assunto o

nome do passatempo.

Passatempo - NiltonGanhe um dos bilhetes que temos para oferecer, envie os

seus dados, nome, BI/CC e telefone para [email protected] . Coloque no assunto o

nome do passatempo.

Page 21: Edição 1022

Edição 1022 • 8 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 21·Lazer

Previsão Semanal

Carneiro

Carta Dominante: Ás de Copas, que significa Princípio do Amor, Grande Alegria.Amor: Não seja egoísta, pense nos sentimentos das outras pessoas. Proteja as suas emoções tornando-se cada dia que passa num ser humano mais forte e então sim, será feliz!Saúde: Tente relaxar um pouco mais, anda com os ner-vos à flor da pele.Dinheiro: Seja prudente na forma como gere as suas fi-nanças.Pensamento positivo: Começo o dia com um sorriso no rosto. Números da Sorte: 9, 11, 17, 22, 28, 29Dia mais favorável: segunda-feira

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: 6 de Espadas, que significa Via-gem InesperadaAmor: Para que a sua relação permaneça estável, confie mais no seu amor. Saúde: Evite comer tantos doces para não prejudi-car o seu organismo. Dinheiro: Poderá investir mais seriamente num projeto, se for esse o seu desejo. Pensamento positivo: Encaro cada novo desafio como uma viagem que me traz novos ensinamentos. Números da Sorte: 2, 17, 19, 36, 38, 44Dia mais favorável: sexta-feira

21/1 a 19/2Carta Dominante: Ás de Ouros, que significa Harmo-nia e ProsperidadeAmor: Não sofra por antecipação, porque assim não vi-verá as alegrias e felicidades de cada momento que pas-sa. Dedique algum do seu tempo à vida familiar e social. Saúde: Consulte o seu médico para que faça um check--up ao seu organismo.Dinheiro: Não gaste em demasia, poderá precisar de algum dinheiro mais tarde. Pensamento positivo: Procuro manter-me sereno e ou-vir a voz de Deus!Números da Sorte: 25, 33, 39, 41, 42, 48.Dia mais favorável: terça-feira

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: Cavaleiro de Ouros, que significa Pessoa Útil, Maturidade.Amor: A pessoa com quem sonhava há algum tem-po poderá surgir inesperadamente. Aprenda a escre-ver novas páginas no livro da sua vida!Saúde: O seu nível de cansaço encontra-se elevado, deve descansar e dormir mais horas. Dinheiro: Período favorável para novos negócios, poderá surgir uma proposta há muito aguardada. Pensamento positivo: Procuro ser uma pessoa útil àqueles que me rodeiam. Números da Sorte: 1, 5, 7, 11, 33, 39Dia mais favorável: quarta-feira

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: 8 de Espadas, que significa Cruel-dade.Amor: Todos os conflitos se resolverão com muita cal-ma e compreensão. Saúde: Momento estável, aproveite para descansar. A Vida espera por si. Viva-a!Dinheiro: Período pouco propício para investimentos em grandes proporções. Pensamento positivo: Protejo o meu coração pensan-do no Bem!Números da Sorte: 2, 9, 17, 28, 29, 47Dia mais favorável: terça-feira

Carta Dominante: o Mágico, que significa Habili-dade.Amor: Os seus filhos sentem a sua falta, dê-lhes mais atenção. Seja um bom professor, eduque para que os mais jovens tenham um profissão, mas, so-bretudo, eduque-os para a vida.Saúde: Poderá sentir alguns problemas de ouvidos. Dinheiro: Fase equilibrada, sem alterações de maior. Pensamento positivo: tenho pensamentos positi-vos, para atrair coisas positivas para a minha vida.Números da Sorte: 9, 18, 27, 31, 39, 42Dia mais favorável: quinta-feira

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: 6 de Ouros, que significa Ge-nerosidadeAmor: A sua vida afetiva beneficiará desta sua fase mais sentimental. A força e a humildade ca-minham de mãos dadas!Saúde: Nada o preocupará. Dinheiro: Não gaste as suas finanças em bens desnecessários. Pensamento positivo: Sou generoso para com os outros e comigo mesmo.Números da Sorte: 6, 14, 36, 41, 45, 48Dia mais favorável: quarta-feira

Carta Dominante: O Carro, que significa Sucesso.Amor: Cuidado com as atitudes que toma, reve-larão falta de maturidade sentimental. Perdoe-se a si próprio!Saúde: Não se medique, procure um médico.Dinheiro: Se quiser entrar num novo negócio, esta será a melhor altura. Pensamento positivo: O sucesso espera por mim, porque eu mereço! Números da Sorte: 4, 9, 18, 22, 32, 38Dia mais favorável: domingo

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: Rainha de Paus, que significa Poder Material e que pode ser Amorosa ou Fria.Amor: Não fique desatento ao que se passa à sua volta. A força do Bem transforma a vida!Saúde: Sentir-se-á em forma e sem preocupações. Dinheiro: Poderão surgir algumas dificuldades. Pensamento positivo: Alcanço o poder material começando por ter poder sobre os meus pensa-mentos.Números da Sorte: 7, 22, 29, 33, 45, 48Dia mais favorável: segunda-feira

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: 2 de Copas, que significa Amor.Amor: Não deixe que o ciúme estrague a sua rela-ção, quem sabe proteger-se das emoções negativas aprende a construir um futuro risonho!Saúde: Não cometa grandes excessos alimentares. Dinheiro: Não está numa boa altura para contrair empréstimos.Pensamento positivo: O Amor vence todas as bar-reiras.Números da Sorte: 1, 3, 7, 18, 22, 30Dia mais favorável: quinta-feira

Carta Dominante: O Mundo, que significa Fer-tilidade.Amor: Esclareça as situações conflituosas re-correndo ao diálogo. Uma personalidade forte sabe ser suave e leve como uma pena!Saúde: Cuidado para que possa evitar gripes e constipações. Dinheiro: Neste campo nada o afetará. Pensamento positivo: As minhas ideias dão bons frutos, porque eu acredito nelas!Números da Sorte: 8, 17, 22, 24, 39, 42Dia mais favorável: segunda-feira

Carta Dominante: O Imperador, que significa Concretização.Amor: Aproveite este momento de boas energias para estar com o seu companheiro.Saúde: Nada de preocupante nesta área. Dinheiro: A este nível nada o perturbará. Arris-que! O sucesso espera por si!Pensamento positivo: Sou capaz de concretizar os meus objetivos, porque acredito em mim.Números da Sorte: 3, 7, 11, 18, 22, 25Dia mais favorável: quarta-feira

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ADIVINHAS1 -Somos muito pequeninosE no bosque trabalhamos.Ao todo somos seteE da Branca de Neve cuidamos.

2 -Usada na alimentação,Como forte condimentoÉ de sabor picanteE vermelha como um pimento.

3 -A limpar passo a vidaE a madrasta faz-me sofrer.A fada de mim teve pena,E ao baile o príncepe fui ver.

4 -Faça frio ou faça calor,Ando sempre com cobretor.

Adivinhas

1 -Somos os 7 anões

2 - É a malagueta

3 - Sou a Cinderela

4 - Sou a ovelha

Preencha usando os números de 1 a 9. Grau de dificuldade: Fácil

9 5 4 37 6 8 5

5 3 6 84 1 5 86 8 4 9

7 3 4 55 3 2 88 9 3 79 8 6 5

PASSATEMPOS SOLUÇÕESSudoku

689754123127638594453921678241573869365849712798162345534217986816495237972386451

ANEDOTASÀ porta da toca de uma centopeia grita outra, desesperada:-Abre, por favor! Está um frango que me quer comer!De dentro da toca, a outra centopeia responde:-Espera! Tenho só de calçar os sapatos...

Page 22: Edição 1022

· 22· Povo da Beira • 8 de outubro de 2013 • Edição 1022Lazer

Diretor: João Tavares Conceição

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:Jaime Pires (CP4484)José Manuel R. Alves (CP8361)

Colaborador Permanente:Paulo Jorge Marques

Colaboradores:Álvaro BaptistaAna Paula AtanásioÂngela GonçalvesArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalSónia CarreiraVanessa Cruz

Conceção gráfica:Leticia Ramos Pina([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])José Carlos Marques([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaAv. Gen. Humb. Delgado, Lote 58 - 1º andar6000-081 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Fax: 272 327 732

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 910252676 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

Povo da Beira

Diretor: João Tavares Conceição

CLASSIFICADOSPUB PUB PUB

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POR PAULA MINHÓS - Secretária-geral da ACICB

À atenção de empresários e comerciantesAproveitar os incentivos no desenvolvimento de microempresas…Incentivos a microem-

presas e uma nova medida que substitui

o ModCom estão dispo-níveis para candidaturas ainda este ano. À aten-ção dos empresários e co-merciantes…

Na tentativa de ate-nuar situações que hoje ferem empresários, comer-ciantes e afins, aproveito hoje para vos comunicar dois incentivos diferentes que contribuirão para o desenvolvimento das mi-croempresas da nossa re-gião: o Programa SIALM – Sistema de Incentivos de Apoio Local a Microem-presas e a Medida Comér-cio Investe, que veio subs-tituir o anterior programa

ModCom. O SIALM apresenta

como objetivo apoiar pro-jetos de microempresas, na realização de investimen-to, com limite máximo de 5 mil euros. Com algumas exceções, como Castelo Branco, em que na sua área urbana o investimento pode ir até aos 25 mil euros e apoiar na criação líquida de postos de trabalho.

Detendo uma dotação global de 7,5 milhões de euros para a Região Cen-tro, este sistema de incen-tivos tem o seu período de candidaturas aberto até ao próximo dia 9 de dezem-bro de 2013.

Por outro lado, en-contramos também dispo-nível nesta altura a medi-

da Comércio Investe que abrange projetos de inves-timento promovidos por associações empresariais destinados à promoção das empresas do setor do comércio (projetos conjun-tos) ou promovidos apenas pelas empresas (projetos individuais). Esta medida visa apoiar microempre-sas, inseridas na CAE 47, considerando algumas ex-ceções, como é o caso do setor da panificação e do setor dos combustíveis. Os apoios a conceder re-vestem a natureza de in-

centivo não reembolsável, correspondente a 40% das despesas elegíveis com li-mite de 35mil euros por projeto individual ou 45% das despesas elegíveis, com limite de 20 mil euros nos projetos conjuntos por em-presa.

A fase de apresentação de candidaturas ao Comér-cio Investe teve início no passado dia 30 de setem-bro, e prolongar-se-á até ao dia 25 de novembro, sendo a dotação orçamental para a Região Centro de 4 mi-lhões de euros.

Aproveito esta opor-tunidade para informar to-dos os leitores que a ACI-CB em colaboração com a CIMBIS, a ADRACES e a CCDRC vai levar a efeito no próximo dia 15 de ou-tubro, pelas 14h30, na sua sede, uma Sessão de Es-clarecimento precisamente sobre estes dois programas. Esta sessão é aberta ao pú-blico em geral.

Os empresários po-derão esclarecer qualquer dúvida, questão ou indeci-são, junto dos serviços da ACICB.

Modo de preparação:

Ingredientes:1/5 C. (sopa) de farinha

2 Cebolas

1/5l de água

1 Chávena de leite

1/5 C. (sopa) manteiga

POR MÁRIO MARINHO - chef

Creme à francesa

Leva-se ao lume a cebola cortada em rodelas a alourar, com a manteiga. De seguida junta-se a farinha e deixa-se refogar. Acrescente 1 litro e meio de água, deixando ferver. Adicionar o leite. Retira-se 1 chávena de caldo e misturam-se nele muito bem as gemas, voltando a incorporar a chávena de caldo na panela e mexendo muito bem para que as gemas não cozam. Tempera-se de sal e pimenta e acrescentam-se os raminhos de couve-flor.

Quando estiver cozido, serve-se polvilhado com a salsa e a cenoura ralada.Está ai a chegar o frio e com ele apetecem mais as sopas, experimente este creme

à francesa!

Uns raminhos de couve-flor

2 C. (sopa) de salsa picada

1 Cenoura ralada

Sal e Pimenta a gosto

2 Gemas de ovo batidas

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Edição 1022 • 8 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR CÉSAR AMARO *

Falar claroO rescaldo das autárquicas

POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

Os MasoquistasPOR CARLOS VALE *

Eleições autárquicas A condenação

No passado dia 29 de Setembro o País foi submetido a mais

um Ato Eleitoral Autárquico. De modo geral as populações exerceram o seu direito de voto com civismo, detetando-se aqui ou ali, algumas situações mais acaloradas, mas que não causaram alterações na ordem pública. Houve sim “choros e gritos” na medida em que alguns Candidatos não espera-vam sofrer o golpe da derrota, nem muito menos por números percentuais tão excessivos. Esta penalização, será sem qualquer margem de dúvida, uma cha-mada de atenção e, até uma retificação de postura, perante comportamentos abusivos e lesivos, pela ansia desmedida da cadeira do poder, sobretudo

pelos meios em que o pretende-ram alcançar; ou seja, através da violação da Lei, que se en-contra ainda em vigor. O Povo, na sua maioria e através do seu voto, demonstrou mais uma vez o seu descontentamento e o seu repúdio, pelas políticas erradas de austeridade, aplicadas com algum grau de prepotência, pelo Governo PSD/CDS. Se é certo que ninguém gosta de per-der, não deixa de ser lamentável e até menos oportuno, que após o facto consumado, pela via do voto do Povo, se continue, pe-los Comentadores, quem ficou com menos ou mais “espingar-das “. O Dr. Pedro Passos Coe-lho, acusando o peso da derrota, que abalou o seu Partido (PSD) e o fragilizou como Primeiro--Ministro, tentou fazer crer ao

Povo Português, que a derrota sofrida, que aliás reconheceu, não vai causar qualquer abalo ao Governo, reafirmando que não deixará, por essa razão, de aplicar mais medidas de auste-ridade, continuando a penalizar os funcionários públicos, os pensionistas e os reformados. O Primeiro-Ministro Pedro Pas-sos Coelho ignora Aqueles que representam e conduzem as Po-pulações, os quais mais de perto são conhecedores da situação grave das carências e até da miséria, que a maioria do Povo está a sofrer. Para o Primeiro--Ministro só conta o Governo Central, relevando assim para o plano do esquecimento o valor do Poder Local.

Do resultado destas Elei-ções Autárquicas, não se prevê,

na sua globalidade, grandes valores acrescentados de de-senvolvimento. Unicamente se registou a continuidade de alguns Autarcas e a entrada de Outros para o seu primeiro mandato. É do conhecimento geral a preocupante situação de muitos Municípios em relação ao seu enorme endividamento de milhões e milhões de euros, provocando-lhes uma situação complexa em termos finan-ceiros. Apesar desse flagelo, registe-se a existência de alguns Municípios, que enveredando pelo caminho da contensão

e da aplicação de uma gestão adequada, conseguem o equilí-brio das suas contas, registando situações financeiras desafo-gadas. Neste contexto, há que referir, entre outras, a Camara Municipal de Castelo Branco. Com o início de um novo ciclo de mandato, é de esperar que seja seguida a mesma filosofia de governabilidade. Contudo, espera-se e torna-se indispensá-vel, que pela nova Equipa seja exercida uma maior agressivi-dade, com o objetivo de criar e disponibilizar, a todos os Agen-tes Económicos, sem exceção,

as oportunidades possíveis, que possam resultar mais produti-vidade e crescimento, suprindo o desemprego e criando mais postos de trabalho, dando as-sim azo ao fortalecimento da economia local. Com o esforço de todos, sem exceção (Cida-dão comum; Poder Instituído, e Oposição) será porventura possível que os Albicastrenses voltem a ter um nível de vida que em tempos já usufruíram. Todos juntos não seremos de-mais. O concelho e a cidade de Castelo Branco, porque mere-cem, assim o esperam.

Recentemente o Pre-sidente da Repúbli-ca qualificou como

"masoquismo" o facto de analistas e políticos portu-gueses considerarem que a dívida portuguesa não é sustentável. Diz ele que:- "Estando no estrangeiro e falando com chefes de go-verno e ministros que estão convencidos de que Portugal vai ter sucesso, surpreende--me que haja analistas e até políticos que digam que a dívida pública não é susten-tável" e acrescentou: - "Se os nossos credores dizem que a dívida é sustentável, a Co-missão, o Banco Central Eu-ropeu e o FMI, somos nós, os devedores, que dizemos que não? Só há uma palavra para definir esta atitude, ma-soquismo"!

Ora, após estas afirma-ções, Cavaco Silva foi vaia-do sem se entender ao certo porquê! É que efetivamente em Portugal, o que mais há é pessoas com elevadas ten-dências masoquistas!

Por exemplo, realiza-ram-se recentemente elei-ções autárquicas. E se é certo que neste tipo de eleições não se devem tirar ilações nacionais, por motivos mais que óbvios, na realidade há sempre quem delas faça uma leitura global, digamos as-sim.

Nesse ponto de vista, pode-se dizer que António Seguro ganhou (finalmente!) umas eleições (certamente porque ele próprio não era

candidato a nada…), mas em concreto é uma vitória que tem que se lhe diga.

É que se é certo que Se-guro “ganhou” as eleições, já não é tão certo que o PS as tenha ganho! Ou melhor, que o PS tenha efetivamente ganho algo com elas. É que com esta “vitória” autárqui-ca, têm de “aturar” António José Seguro por mais uns tempos, pois não podem fa-cilmente “correr” com ele e substitui-lo por um líder que seja uma pessoa credível e com “estofo” para aguentar umas eleições legislativas. É que embora tenha tido maior número de votos que o PSD, tal como tinha pedido, não teve assim tão “mais” que lhe permita dormir descan-sado. As eleições europeias serão em breve e aí sim, po-derá haver um melhor baró-metro da opinião nacional. Não nos podemos esquecer que as anteriores serviram precisamente como prelú-dio da estrondosa derrota de José Sócrates pouco depois, logo, a Seguro será exigível pelo seu partido, que consi-ga aí sim uma vitória. Para tirar mais o sono a Seguro, convém não esquecer que as eleições europeias de 2014 ainda lhe podem servir como uma ratoeira. É que convêm recordar que em 2004, estan-do a coligação PSD/CDS no Governo e concorrendo, também, às eleições em con-junto… o PS conseguiu um estrondoso resultado de 44,5 por cento! Era líder do parti-

do, nessa data, Eduardo Fer-ro Rodrigues e era cabeça de lista... António Costa! Pois, o mesmo António Costa que já veio a público informar os mais incautos socialistas de que à “vitória” nas autár-quicas não correspondeu um diferencial de votantes assim tão “generoso” que permi-ta a Seguro ficar “à sombra da bananeira! Na realidade Seguro ficou perante uma encruzilhada onde por um lado está a eventualidade de em caso de umas hipotéticas eleições onde fosse eleito, vir a ter de seguir à risca a aus-teridade que nos tem sido imposta, contrariando assim todo o discurso populista, incoerente e vazio que tem tido até à data e admitindo implicitamente que não ti-nha razão! Por outro lado, tem António Costa à espera do mínimo deslize de Segu-ro para o tirar do lugar que nada tem feito por merecer. E por fim, fala-se no PSD da substituição, por assim dizer, de Passos Coelho por Rui Rio, o que provocaria “enxaquecas” insuportáveis a António Seguro, que con-tinua a ser visto como um líder fraco e “a prazo”, com pouca ou nenhuma reco-nhecida capacidade para ga-nhar umas eleições onde ele próprio fosse o candidato! Logo, mesmo com Rui Rio no “horizonte” o PS ainda se sente “obrigado” a apoiar Seguro..? Ora bem…assim sendo…quem é masoquista, quem é??? Pois…

As eleições autárquicas constituíram uma es-trondosa derrota para os

partidos que dão corpo ao Go-verno PSD/CDS. Em conjunto, perderam 550 000 votos e uma quebra de 10 pontos percentuais, que reflecte de forma inequívoca a condenação das políticas de di-reita, assim como acentua o seu rápido e crescente isolamento político e social, mantendo-se no Governo, graças à cumplicidade do Presidente da República.

É uma forte condenação às políticas que levaram ao encerra-mento de milhares de empresas e ao consequente aumento de de-sempregados, com números nun-ca antes alcançados. Também ao roubo dos salários, pensões e re-formas, ao escandaloso aumento de impostos, o fortíssimo ataque ao Serviço Nacional de Saúde com taxas moderadoras, falta e atraso nos cuidados de saúde, longas listas de espera, escassez de medicamentos, liquidação de empresas públicas, fecho de pos-tos de Correios e outros serviços básicos, instalação do caos na Escola Pública, despedimento de milhares de professores e traba-lhadores, prejudicando milhares de alunos. Os resultados eleito-rais confirmam perda de votos em números absolutos e percen-tagem. Nem o PS, que também assinou o pacto inicial da troika, saiu incólume. Embora vencedor incontestado com maior número de Câmaras, o PS viu igualmente a sua votação descer, tanto em votos como em percentagens em relação a 2009, perda de votos (cerca de 270 mil para as Assem-bleias Municipais) baixando de 37,7% para 36,3 – concluindo-se que os eleitores não esqueceram

a sua responsabilidade na situa-ção dramática existente. Outro dado bastante relevante, é que os partidos da troika nacional PS, PSD e CDS – perderam no seu conjunto, cerca de 800 mil votos, o que é bem elucidativo sobre o sentimento de rejeição da política que os três partidos praticam há 37 anos. Registe-se o prossegui-mento da erosão eleitoral do BE e os resultados de algumas listas de cidadãos – erradamente de-signados por “independentes”, que em vários casos estão ligados ao grande capital, como é do co-nhecimento público... Já alguém se interrogou, quanto custa uma campanha eleitoral e quem é que pagou algumas das faustosas campanhas eleitorais destes ditos independentes? Um caso para reflectir…

Falta falar da CDU e do enorme resultado alcançado. Na verdade, os resultados eleitorais da CDU - Coligação Democrá-tica Eleitoral, constituíram uma grande vitória das forças que mais se têm empenhado na luta contra as políticas de direita, pela demissão do Governo e rejeição do pacto da troika. Por outro lado, tiveram que fazer um notá-vel esforço para com os escassos meios ao seu dispor conseguirem fazer chegar aos milhares de elei-tores a seriedade das suas propos-tas/compromissos em prol das populações, consubstanciadas nas reconhecidas boas práticas de gestão das Autarquias CDU. De facto, os resultados traduziram--se em mais votos, percentagens, mandatos e Presidências nas Câmaras, Juntas e Assembleias Municipais e de Freguesia – em alguns casos reconquistas de grande relevância e com signifi-

cado nacional (Évora, Beja, Lou-res), com a CDU a afirmar-se como a única força que cresceu eleitoralmente, tanto em votos como em percentagem.

Também em Castelo Bran-co se manteve a tendência de subida da CDU, tanto em votos como em percentagem. A CDU subiu nas votações para a Câ-mara e Assembleia Municipal, elegendo um deputado e ficando perto de eleger mais um, passan-do a ser a terceira força mais vota-da no Concelho. Também subiu em votos e em percentagem para a Assembleia de Freguesia de Castelo Branco, tendo um eleito e ficando próximo de eleger mais um. Elegeu ainda nas freguesias da Lardosa e de Malpica do Tejo.

Para melhor elucidação, é importante saber que o PS elegeu para a Câmara, embora tivesse baixado a votação, sete vereado-res, o PSD apenas dois. Para a Assembleia Municipal, o PS con-seguiu 18 eleitos, a que se juntam 18 Presidentes de Junta, ficando com 36 eleitos, o PSD que elegeu seis juntará o Presidente de Junta de Tinalhas, ficando com sete, os outros eleitos para a AM são mais três, um da CDU, outro do CDS e mais um do Bloco. O que dará: PS com 36 deputados, PSD 7, CDU, CDS e Bloco um cada. O que ilustra bem, as enormes di-ficuldades que os eleitos da oposi-ção vão enfrentar neste mandato, com o quer-posso-e-mando de uma maioria muito pouco ha-bituada a aceitar propostas, por mais válidas que sejam, das ou-tras forças políticas. O que, já se verificava antes, onde a maioria era ainda maior. Um pormenor a merecer a devida reflexão dos eleitores…

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· 24· Povo da Beira • 8 de outubro de 2013 • Edição 1022ÚltimaPUB