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*** *** l berdade! ! Notícia a serviço de Mato Grosso do Sul JORNAL Campo Grande - Mato Grosso do Sul - Ano 03 - Edição Nº 109 - 03 de Novembro de 2013 A ponta do ICEBERG Ódios e rancores, elogios e esperanças são lançados numa única direção quando se discute ou se pensa sobre o “desenvolver” nossa Capital ou qualquer outro município: sua Câmara de Vereadores. Ali residem as mazelas ou os sucessos de uma administração. É dali ou através dos vereadores que o erário toma os caminhos da legalidade ou da ilegalidade. O grande fosso a engolir verbas, os dutos pelos quais o dinheiro público se esvai. Será? ENTREVISTA Entrevistamos o executivo Glauber Halt, que trouxe para Campo Grande a Escola de Vendedores, um novo conceito de treinamento de equipes que permite o crescimento dos lu- cros, a atração de novos clientes e a fidelização de seu mercado consu- midor. Trabalhando o conceito de qualidade das vendas e marketing pessoal da equipe. Há três anos a dor da morte clama por justiça Branno destaca produção e linhas para primavera na TV PAG. 13 PAG. 12 PAG. 22 PAG. 15

Edição 109

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******l berdade!

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Notícia a serviço de Mato Grosso do Sul

J O R N A L

Campo Grande - Mato Grosso do Sul - Ano 03 - Edição Nº 109 - 03 de Novembro de 2013

a ponta do ICeBerGÓdios e rancores, elogios e esperanças são lançados numa única direção quando se discute ou se pensa sobre o “desenvolver” nossa Capital ou qualquer outro município: sua Câmara de Vereadores. Ali residem as mazelas ou os

sucessos de uma administração. É dali ou através dos vereadores que o erário toma os caminhos da legalidade ou da ilegalidade. O grande fosso a engolir verbas, os dutos pelos quais o dinheiro público se esvai. Será?

enTreVISTaEntrevistamos o executivo Glauber Halt, que trouxe

para Campo Grande a Escola de Vendedores, um novo conceito de treinamento de equipes que permite

o crescimento dos lu-cros, a atração de novos

clientes e a fi delização de seu mercado consu-

midor. Trabalhando o conceito de qualidade

das vendas e marketing pessoal da equipe.

Há três anos a dor da morte clama por justiça

Branno destaca produção e linhas para primavera na TV

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O vereador Eduardo Romero (PTdoB) apresen-tou dados sobre o aumento populacional na Capital e a evolução numérica da frota de ônibus coletivo. Fica evi-dente a pouca quantidade de veículos para atender a população.

Na década de 1980 eram 290 veículos (duas portas) para atender uma popula-ção de aproximadamente 300 mil habitantes (dados IBGE), ou seja, um veículo para atender a média de mil pessoas. Atualmente a Ca-pital tem aproximadamente 900 mil habitantes e uma frota de 575 coletivos, o que representa um veículo para cada 1500 habitantes.

‘A cidade cresce em número de pessoas, mas o transporte coletivo não acompanha. E não bas-ta apenas ter ônibus, mas também oferecer qualida-de, agilidade e ser barato, pois ao contrário incentiva transporte individual’, diz

Eduardo Romero.O vereador, que faz uso

de transporte coletivo, des-taca a importância de se buscar caminhos para re-solver o problema de super-lotação, atrasos e terminais sucateados. ‘Não adianta só reduzir cinco centavos da tarifa por meio de isen-ção de ISS (Imposto Sobre Serviço), que só beneficia na verdade as empresas que compõem o Consór-cio Guaicurus’, ressalta, e pontua que a Agetran pos-sui apenas 60 agentes para

atender a cidade, ou seja, outras atribuições além de ônibus, o que é insuficiente.

Em 1983 foi criado o SIT (Sistema Integrado de Transporte) que só passou a operar em 1990 com a pro-posta de redução do trânsi-to de ônibus na área central, racionalizando itinerários sobrepostos e aqueles que tornavam as viagens lon-gas, elevar a frequência das linhas que atendiam bairros mais afastados e possibilitar a economia de combustível barateando a tarifa’.

Jornalista Martins

Vereador destaca: transporte está defasado em Campo Grande

Luiza Ribeiro defende criação de Conselho do Transporte e Trânsito

Diante do anuncio redu-ção no valor do transporte coletivo de Campo Grande, a vereadora Luiza Ribeiro (PPS) voltou a defender a criação de um Conselho Municipal de Transporte e Trânsito, que venha a sanar o déficit em relação à trans-parência e eficiência no ser-viço prestado à sociedade “nunca chamada” para dis-cutir o tema.

“Uma dos grandes te-mas nas manifestações em todo Brasil foi o transporte coletivo. A sociedade está reivindicando participar deste debate de maneira au-tônoma. Em Campo Gran-de temos um transporte caro, ineficiente, atrasado, apertado, desconfortável e inacessível, por isso, temos que intervir para melhorar este serviço”, defende Lui-za Ribeiro.

Segundo Haroldo Bor-ralho, presidente do Centro de Documentação e Apoio aos Movimentos Populares (Cedampo), o conselho de transporte é uma antiga rei-

vindicação dos movimentos sociais. “A criação do Con-selho que deve ser delibe-rativo, é a democratização de todo o processo. Sem dúvida são vários os ganhos para os usuários”, argumen-tou.

O projeto que cria o Conselho Municipal de Transporte e Trânsito em Campo Grande, órgão de caráter participativo no pla-nejamento, fiscalização e avaliação da Política Muni-cipal de Transporte, Trân-sito e Mobilidade Urbana tem fundamento nas dire-trizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana ins-tituída pela Lei Federal n. 12.587/12.

Dados do IBGE apon-tam que apenas 6,4% dos municípios brasileiros pos-suem um Conselho Muni-cipal de Transporte. Outro dado preocupante é que o número de municípios com um Plano Municipal de Transporte é de 3,8%, e só 3,7% possuem um Fundo Municipal de Transporte.

Campo Grande não conta com esses mecanis-mos, fundamentais para o caráter descentralizado e democrático da administra-ção, mediante uma gestão compartilhada das políti-cas públicas, e do controle e coordenação das ações de governo para transpor-te público. “A proposta de criação do Conselho coloca o usuário para partiipar das decisões, deixando de serem “passageiros” no processo de melhoria das políticas públicas de transporte e mobilidade urbana”, afirma a vereadora.

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Política, poder e bastidoresWashington Sanches

Notícia que faz a diferença!

ARTIGOARTIGO

A CULPA É SEMPRE DO OUTRO

O velho adágio po-pular: “o mal está sem-pre na alma dos ou-tros”, continua valendo nos dias atuais. É do ser humano a tendência de só condenar os vícios que não praticam, ou pelos quais não se sen-tem atraídos. Por exem-plo, quem não fuma ou não bebe é o que mais grita contra cigarros e bebidas. Um caloteiro fecha a boca, os ouvi-dos e os olhos, quando o assunto é honestidade no pagamento de dívi-das pessoais. Quando se trata de política, mais do que nunca esse precei-to continua válido. Vale a pena arriscar o “pega um, pega geral”.

Escândalos são usa-dos pelos políticos para atrair as luzes dos ho-lofotes. Após alimentar diariamente a impren-sa com o “monstro da cassação”, a última flor nascida no jardim dos escândalos foi a tarifa de ônibus.

Há mais de vinte anos os coletivos da Ca-pital cobram a mais alta tarifa do país. Porém ne-nhum “ser” munido de mandato eletivo, foi ca-paz de exercer o poder de fiscalizar e denunciar o cartel que esfola dia-riamente os passageiros campo-grandense.

Após a liberação de isenção de impostos fe-derais, foi possível bai-xar a tarifa do ônibus. Os municípios também podem abrir mão de tri-butos locais para baixar ainda mais as tarifas. A atitude do atual prefeito, de reduzir as tarifas fez com que os vereadores colocassem mais adubo

no jardim dos escânda-los. Na gerência do es-cândalo tarifário está o PMDB, oposição ferre-nha à Alcides Bernal.

Os vereadores de oposição querem mos-trar para a população os delitos, que começaram a acontecer há pelo me-nos vinte anos.

As irregularidades serão “rigorosamen-te apuradas” (como se sabe, há dois tipos de apuração: as “rigoro-sas” e as outras). His-toricamente sabemos que resultado será uma gigantesca pizza, que alimentará a fome dos desnutridos edis.

Como quem denun-cia é – quase sempre - o mesmo que usufruiu das benesses anteriormente, é possível prever que é melhor culpar o outro. As reações na câmara de vereadores não foram melhores. Demagogia, ânimos exaltados, bílis escorrendo pela boca e nervos à flor da pele. Vereador acusando ou-tro de homofóbico, outro expelindo sua ira dizendo ao presidente da mesa diretora: “você não me representa”. Brigas e ofensas se tor-naram públicas.

É melhor chamar como árbitro o gene-ral Álvaro Obregón que, conta a história e o anedotário mexi-cano, perdeu o braço direito numa batalha contra Pancho Villas, candidatou-se depois à Presidência da Repúbli-ca com o seguinte lema: “Votem em mim, que tenho um braço só. Vou roubar a metade do que os outros.

Washington Sanches, bacharel em Direito, com especialização em Direito Administrativo e Cidadania.

DEU NO MIDIAMAX

OPOSIÇÃO

SEM EMENDAS

PACIENCIA DE JÓ

Galindo assume Fundação do PTB

UCDB NOTÍCIAS

ASSESSOR ESPECIAL

CARLÃOA política é feita de interesses. O vereador Carlão,

para atender sua base eleitoral, conseguiu em troca de apoio ao prefeito Alcides Bernal nomear seus afilhados, mulheres e presidente de bairros na prefeitura municipal.

Como outros assessores especiais – que se elegeram prefeitos – o ex-prefeito de Sidrolândia, Daltro Fiuza (PMDB), foi nomeado pelo governador André Pucci-nelli, na Secretaria Estadual de Governo como assessor especial.

O vereador Airton Saraiva (DEM) que tanto digla-diou com colegas vereadores em desfavor ao prefeito da Capital Alcides Bernal, ganhou o cargo de Líder do Bloco de Oposição. O Blocão está com 22 vereadores sob seu comando na Câmara Municipal.

A “choradeira” tá grande lá pelos corredores da As-sembleia Legislativa. As emendas que foram indicadas ao governo estadual, ainda não foram executadas pelo governador. André Puccinelli para acalmar os ânimos destacou que irá liberar os R$ 800 mil em emendas para cada deputado, mas lembrou que tem até 31 de Dezem-bro.

O vereador Airton Saraiva denunciou na tribuna, que o radialista Eraldo Maciel, irmão do diretor da Agetran, Lúcio Maciel, utiliza o programa UCDB Notícias na rá-dio da Universidade Católica Dom Bosco para defender o prefeito Alcides Bernal e atacar o Legislativo Munici-pal. A rádio que tem fins educativos está sendo utilizado para fins políticos. O programa anterior era comandado pelo radialista Joel Silva, que também trilhou por este ca-minho. Acabou perdendo o programa.

O Partido dos Trabalhadores pressionou, mas não conseguiu convencer o prefeito Alcides Bernal a montar um conselho político e resolver de vez os atritos entre poderes Legislativo e Executivo. É chegada a hora das festividades natalinas, sem nenhuma promessa de Paz. Paciência tem limites.

O ex-prefeito de Cuiabá, presidente do diretório do PTB de Mato Grosso, Chico Galindo, assumiu esta semana em Brasília a presidência da Fundação PTB (FPTB). Ivan Louzada, volta a ocupar a vice-presidência do órgão.

Galindo afirmou que seguirá a diretriz que vinha sen-do levada à frente tanto por Benito Gama como Louza-da, de organizar cursos de formação e capacitação em política e administração pública, realizar pesquisas e de-bates sobre temas socioeconômicos, culturais e políticos, e estimular o debate sobre qualificação de quadros para a vida política nacional.

"A marca PTB, criada pelo grupo liderado por Getú-lio Vargas em 1945, possui força perante a população e é associada pelos brasileiros ao trabalhismo, à defesa dos trabalhadores. Por isso, nada mais correto do que fazer esta associação, no nome da nossa fundação, com o espí-rito trabalhista que foi implantado por Vargas no País", afirmou o presidente.

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“A falta de atributos escolares geram o descaso nas políticas educacionais.” – ERASMO SHALLKYTTON um pensador.

O BRASIL vive hoje e já a um bom tempo, péssimo momento no tocante ao investimento escolar, isso faz um desastre palpável na correta leitura das leis, ou melhor, dizendo, está se cometendo uma errada exegese jurídica, fato gritante cometido quase todo dia, pelos operadores das mesmas. Não adiante se espernear. O governo e até a justiça faz ouvido mouco. De surdo mesmo.

Segundo o Presidente Estadual do PSDB em MATO GROSSO DO SUL, MÁRCIO MONTEIRO, a crise entre o seu partido e o atual Prefeito da Ca-pital, ALCIDES BERNAL (PP) é muito grande, vai além da política, atinge toda a engrenagem administrativa, segundo o mesmo atualmente essa admi-nistração está literalmente desmantelada e urge o acerto.

Um nome lembrado para muita coisa em 2014, o ex-vereador CRISTOVÃO SILVEIRA ex-PSDB, hoje no interessante PSB, pode até ser candidato a deputado estadual, um bom nome, teve cinco mandato de atuante vereador.

Um medo assola a mente do Prefeito ALCIDES BERNAL (PP), em 2012 em CAMPO GRANDE/MS, o PT foi varrido nas urnas, dessa execração só um nome escapou o de ZECA do PT, que fi cou bem votado mesmo, agora se der espaço de porteiras fechadas para o partido, com mais cargos, o povo, pode não entender, cadê a renovação BERNAL? Seria traição ao povo que lhe conferiu o mandato e a caneta? BERNAL sempre afi ança que a caneta é dele.

Página 04 - Campo Grande - MS, 03 de Novembro de 2013 .com.br

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Creginaldo Câmara

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CoXIaS poLÍTICa

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André Farinha morTe de Uma GUerreIra

Uma menina de dois anos morreu na noite de quinta-feira, em Campo Grande, após ser picada por um escorpião amarelo. Maria Eduarda Esquizel Rissi foi picada por volta das 18h30 de quarta-feira, enquanto brincava com a avó em sua casa, no bairro São Francisco. (Criança de dois anos morre após ser picada por escorpião amarelo, O Estado de MS, 29/10/2011)

Era uma vez uma família bem diferente das demais. Era uma fa-mília que se dedicava a caçar insetos, salvando o mundo de uma praga indesejável. Numa noite sangrenta, a avó e a neta, uma menina de apenas dois anos de idade, luta-vam bravamente contra os malvados “bichinhos da luz”.

A batalha já estava ganha, os pobres insetos caíam feitos aviões abati-dos numa guerra maldita, despencavam, com ver-dadeiros voos em queda livre. No chão, cabia à menina o árduo trabalho de aplicar o golpe fi nal. A morte era certa, no fi m, seria mais uma grande vi-tória para a super família caçadora de insetos.

Na tentativa de vencer, os bichinhos da luz cha-maram um reforço inespe-rado, um inseto sem pie-dade alguma. Enquanto a avó batia com os chinelos, acertando boa parte dos bichos voadores, a meni-na partiu em busca duma nova arma, ainda mais for-te, para fi nalizar de vez a batalha cansativa.

Ela então encontrou, num canto da casa, um sapato, parecia ser a arma ideal, forte, resistente e mortal. Rapidamente, co-locou a mão para fi rmar a arma, mas lá dentro esta-va camufl ado o tal refor-ço dos bichinhos da luz, tratava-se dum escorpião amarelo. Sem perceber a presença do novo inimigo, a menina foi facilmente pi-cada, gritou para sua avó,

avisando-lhe que ali havia outro inseto, ainda mais perigoso. Em seguida, o sapato foi deixado de lado, a avó chegou e, vi-rando a arma usada pela menina, encontrou o mal-dito escorpião comemo-rando o abate. No intui-to de vingar, empunhou sua espada e a enfi ou no animal peçonhento, ma-tando-o sem julgamento. A batalha acabou logo depois, e como sempre acontece em todas as guerras, ninguém fi cou sabendo quem venceu. A menina foi socorrida, mas o destino preferiu a consagrá-la como uma verdadeira guerreira, da-quelas com morte heroi-ca, que se tornam lendas e viram história passada de geração para geração.

a quem pertenço?Pudesse falar de forma a ser entendida por todos, Campo Grande certa-

mente faria algumas perguntas:A quem pertenço? Qual a validade de tantas congratulações no meu re-

cente aniversário em 26 de agosto? Por que me partem e repartem? Talvez dissesse, apenas: pertenço à terra e recebo o povo, numa troca generosa entre o doar-me e ser fecundada de progresso.

Mas não é da terra que se fala, é do poder sobre ela. Campo Grande estará aqui, acolhendo sob seu solo o corpo daqueles se arrogam sua posse.

Vivemos um momento de guerra entre poderes? Não. Vivemos um mo-mento de guerra entre grupos que sequer chegam a ser rivais. O castelo caiu e o rei fi cou exposto, nu. Toda a nobreza que o acompanhava perdeu sua fonte de ganhos e as falcatruas podem fi car a descoberto. Apenas isso. Uma guerra para retomada do poder e dos “negócios do governo” para um grupo. Uma história que se repete desde os tempos de colônia.

Com a queda do grupo que comandava o governo há muito, porque antes mesmo da hegemonia do PMDB o que havia era uma troca amigável de co-mando, esfacelou-se o controle do livro caixa.

Alcides Bernal se tornou o alvo. Intransigente e irascível, suas atitudes são inesperadas, para mais ou para menos. Não quis ou não pôde compactu-ar? Seria um governo correto ou elevaria ao poder de mando e controle do caixa outro grupo? São dúvidas. Cometeu erros, benefi ciou alguns, de forma incorreta.

Na dúvida, tentaram, tentam e tentarão desqualifi cá-lo. A lógica perversa e simples é apontar seus erros e impedir que levem a sério prováveis e possíveis denúncias de desvios no governo passado.

Bernal não é o pior governante, nem o melhor. Seu maior defeito é ser imaturo e despreparado. Sofre de um não se sabe o quê de desconfi ança, como que projetando sua própria imagem ao outro. Apoio lhe foi oferecido, mas parece que o temos de dividir, compartilhar, lhe fala mais alto.

Mas, Campo Grande não fala, sequer reclama. Seu povo sim. Fez seu pró-prio impeachment de quem acreditou ser o representante de um grupo; varre-rá os outros e, se não funcionar com Bernal, vai jogá-lo no ostracismo.

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l berdade!! Campo Grande - MS, 03 de Novembro de 2013 - Página 05.com.br

Notícias do Mundo

Alemanha permite registro de bebês com gênero indeterminado

Soldado sul-mato-grossense é encontrado morto no Haiti

A Alemanha é o pri-meiro país da Europa a permitir que bebês nas-cidos com características de ambos os sexos sejam registrados sem precisar determinar se são do sexo masculino ou feminino.

A partir desta sexta--feira, os pais agora po-dem deixar o trecho que diz respeito ao gênero em branco nas certidões de nascimento - criando, efetivamente, a nova cate-goria do “sexo indetermi-nado”.

A medida tem como objetivo retirar dos pais a pressão de tomar deci-sões rápidas a respeito de cirurgias de determinação de sexo.

Estima-se que uma em cada 2 mil pessoas nascem com características de am-bos os sexos.

Estas pessoas são co-nhecidas como interse-xuais (ou hermafroditas), pois nascem com uma combinação de cromosso-mos masculinos e femini-nos ou até órgãos genitais com características dos dois gêneros.

Segundo o correspon-

dente da BBC em Berlim Steve Evans, a grande difi-culdade para os pais é que frequentemente o gênero da criança precisa ser es-colhido rapidamente, para que o bebê seja registrado.

Em alguns casos a ci-rurgia é feita quando o bebê ainda é recém-nasci-do, para conseguir o má-ximo de determinação de gênero, acrescenta o cor-respondente da BBC.

A morte de um sol-dado sul-mato-grossense no Haiti, país onde o Brasil atua com a Mis-são de Paz, está sendo investigada pelo Exército Brasileiro e pela Organi-zação das Nações Unidas (ONU).

Até o fechamento da edição, nenhuma hipóte-se do que teria provoca-do a morte do militar foi levantada pelos respon-sáveis.

O soldado Geraldo Barbosa Luiz, de 21 anos, integrava o Exército des-de 2011, quando passou a fazer parte do Efetivo Profissional do 11º Regi-mento de Cavalaria Me-canizado (11º RC Mec), em Ponta Porã. Em maio deste ano, foi convocado

para integrar o Esquadrão de Fuzileiros da Força e Paz no Haiti.

A morte de Barbo-sa ocorreu nesta quinta--feira (31), conforme as informações, o soldado foi encontrado morto nas dependências do Batalhão de Infantaria de Força de Paz do 18º Contingente Brasileiro – o Brabat 1. De acordo com o Comando Militar do Oeste (CMO), os familiares já foram in-formados sobre a mor-te do soldado, a unidade militar inclusive já adotou todas as medidas de apoio médico, psicológico e de suporte espiritual. Geraldo Barbosa deixa uma filha pequena.

Conforme a nota ofi-cial emitida pelo CMO, “a

Força Terrestre manifesta as condolências à família e reconhece o valor desse bravo soldado no intuito de bem cumprir a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti”.

Túnel para tráfico de drogas com ventilação e trilhos é encontradoUm túnel com ilumi-

nação, ventilação e sistema elétrico de trilhos constru-ído para o transporte de drogas de Tijuana, no Mé-xico, para San Diego, nos Estados Unidos, foi des-coberto pelas autoridades americanas, tornando-se a passagem secreta mais sofisticada já encontrada na fronteira entre os dois países.

Oito toneladas e meia de maconha e cerca de 150 kg de cocaína foram

encontradas no túnel, anunciaram as autoridades na quinta-feira (31). Três homens que trabalhavam como motoristas foram indiciados por posse de drogas e intenção de trá-fico.

O túnel, que faz um caminho em ziguezague e tem o tamanho de cerca de seis campos de futebol, conecta depósitos em Ti-juana e a área industrial de Otay Mesa em San Diego

O túnel foi fechado pe-

las autoridades na noite de quarta-feira (30), antes que as drogas fossem encon-tradas. Agentes federais estavam monitorando um depósito em San Diego após serem alertados por um informante sobre as operações.

Os túneis estão con-centrados na fronteira com os estados da Califór-nia e Arizona. San Diego é popular devido ao seu solo, fácil de ser escavado.

O túnel encontrado

nesta semana é a oitava maior passagem desco-berta na cidade desde 2006 – período no qual o cartel Sinaloa solidificou seu controle do tráfico na região. Segundo as auto-ridades, a passagem en-contrada é a primeira a ter como função o tráfico de cocaína na cidade.

O túnel estava locali-zado a cerca de 10 metros de profundidade e tinha 1,2 metro de altura por 90 centímetros de largura.

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Prefeitura quer adotar modelo de Maracaju do transporte universitário com repasse a entidade

Sidrolândia quer “im-portar” o modelo de transporte universitário de Maracaju, onde são be-nefi ciados 400 estudantes que frequentam institui-ções de ensino superior de Dourados e não há gratui-dade, independente a ren-da dos benefi ciados. Na cidade vizinha o serviço é administrado por uma associação dos estudantes (a Aunimar) que recebe do município R$ 65 mil por mês para custear o freta-mento dos ônibus feito pela entidade sem nenhu-ma interferência do pode público.

Não foi por acaso que o prefeito Ari Basso, no encontro que manteve na quarta-feira (30) com ve-readores e os estudantes, sugeriu a criação de uma associação antes de dar continuidade nas negocia-ções programadas para a próxima terça-feira,

Os estudantes de Mara-caju contribuem com uma mensalidade de R$ 185,00 se for paga até o dia 20 ou de R$ 215,00, quando o pagamento for feito após esta data. Se for mantida a dotação orçamentária de 2014 em tramitação na Câmara, a Prefeitura vai

repassar em média R$ 170 mil por mês. Este recurso seria sufi ciente para cus-tear 8 ônibus, metade da frota atual disponibilizada para o serviço, sem contar os veículos que fazem o trajeto dos assentamentos

até o centro da cidade.Na teoria este modelo

de repasse para uma enti-dade estudantil foi adota-do durante os oito anos de funcionamento do progra-ma na gestão Daltro Fiúza. (fonte:regiãonews)

Prefeito solicita abertura de cartórios

Delcídio e prefeitos negociam indenização pela obra de usina

Antiga dívida com a Sanesul é quitada pela atual administração do Prefeito Neto

O presidente do Tri-bunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, desembar-gador Joenildo de Sousa Chaves, recebeu a visita do prefeitos de Paraíso das Águas, Ivan da Cruz Pereira, nesta quarta-feira (30). O prefeito solicitou a abertura de cartórios ex-trajudiciais na cidade, sen-

do um civil e um de notas. Ele ressaltou que a popu-lação do município pre-cisa se deslocar até Costa Rica quando necessita de qualquer tipo de serviço cartorário extrajudicial e informou que existem, inclusive, 40 pessoas espe-rando para celebração de casamento. (fonte: idest.

O município de Nova Alvorada do Sul , através da administração do pre-feito Juvenal Neto , zerou a dívida que existia junto á Sanesul há vários anos. O acerto fi nal ocorreu nona ultima semana durante o encontro com o supervi-sor comercial da Sanesul

local , Valmir Gomes de Souza, no gabinete do pre-feito.

Neto comentou que a pendência que existia incomodava a adminis-tração: “Com esforço ad-ministrativo e fi nanceiro, conseguimos zerar nossa dívida com a Sanesul e

ainda fi car com algum cré-dito. Isso com certeza ga-rante a boa relação entre o município e seus fornece-dores, viabilizando novos investimentos para a cida-de e para nossa população. Estamos orgulhosos por mais essa conquista e con-tinuaremos trabalhando

para novos avanços.”Por sua vez, o repre-

sentante da Sanesul afi r-mou que as negociações foram realizadas rapida-mente por ambas as partes e ressaltou a boa vontade do município em resolver o problema que se arrasta-va há muito tempo.

Concursados de 2012 e 2010 são convocados pelo prefeito Juvenal Neto para futura posse

Depois de várias eta-pas e da assinatura da TAC (Termo de Ajusta-mento de Conduta) junto ao Ministério Público a atual administração pôde fazer a convocação dos concursados para car-gos públicos de 2012 e 2010 que se encontrava em aberto por falhas na condução do processo na administração anterior. O prefeito Juvenal Neto en-caminhou na sexta-feira (25) , projeto de lei para a Câmara de Vereadores para que aquela casa crie os 22 cargos não existen-tes no concurso de 2012. Neto comentou o assun-to: “Estamos satisfeitos em poder concluir os

procedimentos para aten-der aos concursados que aguardavam providências da administração muni-cipal. Sempre buscamos resolver com rapidez esse problema e contamos com a colaboração do Ministé-rio Público e da Câmara Municipal, a quem gosta-riamos de agradecer neste momento.”-concluiu. O prefeito Juvenal Neto com os concursados de 2010

O senador Delcídio do Amaral ( PT/MS) se reuniu na capital paulista com a diretoria da Com-panhia Energética de São Paulo (Cesp) para discutir o pagamento da indenização devida pela empresa aos municípios sul-mato-grossenses afe-tados pela construção da Usina Sérgio Motta. Na audiência, marcada pelo senador, compareceram os prefeitos de Brasi-lândia, Três Lagoas, Ba-taguassu, Santa Rita do Pardo, Anaurilândia, Ba-

tayporã e Selvíria.Atualmente, são aproxi-madamente R$ 200 mi-lhões sequestrados pela Justiça Federal em favor dos municípios. Esse valor é fruto de multas aplicadas contra a Cesp e o entendimento é que precisamos negociar uma saída, para que os recur-sos sejam repassados às prefeituras e se transfor-mem em investimentos que ajudarão a melhorar a qualidade de vida da população”, ponderou o senador.

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Campo Grande - MS,03 de Novembro de 2013 - Página 07.com.br l berdade!

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CoSta riCa

CoruMbá

baNdeiraNteS

Nova aNdradiNa

Prefeito confirma a implantação de aeroportoO prefeito de Costa

Rica, Waldeli dos Santos Rosa, assinou na quarta--feira (30), na Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, em Brasília, a outorga para exploração do aeródromo no município. O prefeito foi acompanha-do pelo senador Waldemir Moka (PMDB).

O ministro Moreira Franco confirmou que a proposta de reforma e am-pliação do aeródromo está incluída no Programa de Investimento em Logísti-ca: Aeroportos, já anun-ciado pela presidente Dil-ma Rousseff, que abrange oito aeródromos em Mato

Grosso do Sul. De acor-do com a informação do ministro, já agora em de-zembro serão contrata-das as empresas projetis-tas. Em maio do próximo

ano serão abertos os pro-cessos de licitação. A pre-visão é que as obras come-cem até julho. O projeto de reforma e ampliação de aeroportos alcança cerca

de 270 equipamentos em todo o país e faz parte da política de fortalecimento da aviação regional, já de-finida como uma das prio-ridades no país.

O prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa, assinou a implantação do aeroporto

Antigo “Buracão da Antônio João” será transformado em praça

A Prefeitura de Corum-bá iniciou a construção de uma nova praça na cidade, em um local estratégico, que vai permitir à população e aos turistas, um belo visual do Pantanal. O empreendi-mento está sendo implan-tado na rua Antônio João com avenida General Ron-don, no centro da cidade, popularmente conhecido como "Buracão".

A nova praça, localizada atrás do Grêmio, está sen-do construída com recur-sos próprios da Prefeitura, oriundo da arrecadação de impostos como o IPTU. Estão sendo investidos R$ 276.904,36 e, no espaço,

serão implantados play-ground, área de jogos com pergolados, pista para caminhada, além de um espaço com bancos, com vista para o Pantanal (mirante).

Segundo o secretário de Infraestrutura, Habi-tação de Serviços Urba-

nos, engenheiro Ricardo Ametlla, toda a área será completamente urbaniza-da, com plantio de árvo-res, iluminação (inclusive ornamental) e aparelhos de acessibilidade. "A Pre-feitura já realizou serviços, inclusive com contenção de encostas. Isto permitiu

maior segurança aos mo-radores e, agora, estamos implantando este novo aparelho que vai mudar totalmente o visual da re-gião", explicou Ametlla, observando que, antiga-mente, a área era utilizada como "depósito de lixo".

A praça será implan-tada em um espaço com três pavimentos, devido ao declínio do terreno. A Pre-feitura reservou um deles para transformar em mi-rante, que será totalmente urbanizado, com bancos, iluminação e arborização, devendo se transformar em um novo espaço de contemplação da cidade.

Rio Brilhante e Nova Alvora da Sul são a 2ª maior produtora de cana-de-açúcar

Mato Grosso do Sul tem dois municípios, Rio Brilhante e Nova Alvorada do Sul, entre as dez cidades que em 2012 registraram a maior produção de cana-de--açúcar do País. A informa-ção é da Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), do Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a PAM, no ano passado a produção de Rio Brilhante chegou a 5,719 milhões de toneladas

de cana, o que colocou o município como o se-gundo maior produtor nacional, ficando atrás somente de Morro Agu-do, em São Paulo, que atingiu 7,963 milhões de toneladas. A outra cidade do Estado no top dez da produção de cana, Nova Alvorada do Sul, ficou com o sétimo lugar no ranking, com 4,094 mi-lhões de toneladas.

Além dos dois muni-

cípios, também são cita-dos na pesquisa do IBGE entre os 100 maiores pro-dutores brasileiros: Dou-rados, em 47º lugar, com 2,534 milhões de tone-ladas; Maracaju, em 55º

lugar, com 2,300 milhões de toneladas; Ponta Porã, em 63º lugar, com 2,174 milhões de toneladas; Angélica, em 85º lugar, com 1,923 milhões de to-neladas.

Prefeitura reforma escola

Prefeito Márcio Faus-tino consegue reforma da Escola Estadual João Ri-beiro Guimarães, por in-termédio do Dep. Márcio Fernandes junto ao Go-verno.

Com intuito de pro-porcionar um ambiente propício para o aprendi-zado, o Prefeito Márcio Faustino solicitou ao de-putado Marcio Fernandes (PTdoB), indicação para reforma geral da E. E. João Ribeiro Guimarães em Bandeirantes, onde foram inclusas também reforma e cobertura da quadra de esportes e a re-vitalização da calçada no entorno da escola.

Iniciaram os trabalhos

solicitados pelo parla-mentar, o prefeito Márcio Faustino está contente com o pedido atendido, "Quero agradecer o empe-nho do Marcio Fernandes em conquistar recursos para nosso município, ele é nosso intermediador entre o Governo e a Secretaria do Estado de Educação", disse o prefeito.

A educação é sempre uma das principais preo-cupações de Marcio Fer-nandes, "É durante o pe-ríodo escolar que o aluno define o que ele irá ser na vida, portanto oferecer melhores condições para essa importante fase é im-prescindível", diz Marcio Fernandes.

Prefeito Márcio Faustino e o Governador do Estado

Com obras retomadas prefeito visita o Paço Municipal

Durante visita às obras do novo Paço Municipal, o prefeito Roberto Hashio-ka destacou a dinamiza-ção do atendimento ao público e a otimização do local de trabalho dos ser-vidores municipais a partir do término dos serviços executados na nova sede da Prefeitura de Nova An-dradina.

De acordo com o ges-tor, a construção é orça-da em aproximadamente R$ 5 milhões e realizada com recursos exclusivos do Governo Municipal. “O cronograma das obras

segue normalmente, con-forme foi programado. A nossa expectativa é para que possamos concluí--las nos próximos meses”, disse Roberto Hashioka. Com a nova sede do Go-verno Municipal, o objeti-vo é o de reforçar os inves-timentos para a melhoria das condições de trabalho dos funcionários. “Estes serviços também irão con-templar a população que aqui será atendida, por isso estamos mobilizados e acompanhando passo a passo a execução desta obra”, frisou

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aSSeMbLeia LeGiStaLiva !Semana do Comerciário já é lei em Mato Grosso do Sul

A Semana Estadual do Comerciário, propos-ta pelo deputado Mar-quinhos Trad (PMDB) e aprovada pela Assembleia Legislativa, foi sancionada pelo governador André Puccinelli. A lei foi publi-cada na edição de terça--feira do Diário Oficial do Estado e já está em vigor.

De acordo com a lei 4.422, de 25 de outubro, a Semana Estadual do Co-merciário será realizada, anualmente, na semana da

data alusiva ao Dia do Co-merciário (30 de outubro).

O objetivo é reconhe-cer o valor dos profissio-nais do comércio perante

a sociedade e a economia. Ainda segundo a publi-

cação, por ocasião da reali-zação da Semana Estadual do Comerciário, o Poder

Público, juntamente com a iniciativa privada e a sociedade civil organiza-da, poderá desenvolver atividades educativas, jo-gos esportivos, eventos culturais e premiação dos comerciários que se des-tacarem em sua área de atuação. Além disso, o Poder Executivo poderá celebrar convênios com as entidades organizadas da sociedade civil, inte-ressadas em participar das atividades.

Deputado estadual Marquinhos Trad é autor da lei

O governador André Puccinelli sancionou a lei 4.421, inserindo no Calen-dário Oficial de Eventos o Dia Estadual do Operador de Telemarketing, a ser co-memorado em 4 de julho. Aprovada por unanimida-de pela Assembleia Legis-lativa, a lei foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira.

A iniciativa é do de-putado Junior Mochi

Sancionada lei que institui o Dia Estadual do Telemarketing(PMDB), que é líder do governo na Casa de Leis. Segundo ele, o Dia do Operador de Telemarke-ting também é celebrado em outros estados.

A profissão emprega cerca de 700 mil profissio-nais por todo o País. Os cargos são ocupados, em sua maioria, por jovens e adultos que buscam in-gressar no mercado de tra-balho.

Lei é de autoria do deputado Junior Mochi, líder do governo

Deputado Jerson Domingos junto com equipe responsável pela elaboração da publicação

Projeto de lei apresen-tado na sessão da quarta--feira, pelo líder do PT, deputado Laerte Tetila, institui o Dia do Trabalha-dor da Assistência Social. Ele quer a comemoração no dia 6 de junho, data que foi oficialmente criado o SUAS (Sistema Único de Assistência Social). Con-forme o parlamentar, na respectiva data poderão

ser promovidos encon-tros, palestras, seminá-rios, entre outros eventos a respeito do trabalhador da assistência social. A data deve ser incluída no calendário oficial de even-tos do Estado.A Norma Operacional Básica-RH/SUAS foi aprovada pela Resolução 269, de 13 de dezembro de 2006, com o objetivo de regular e for-

talecer a importância dos trabalhadores do SUAS na implementação da políti-ca de assistência social. O SUAS vem se consolidan-do e a gestão do trabalho na assistência social carece de atenção maior devido à sua importância para a consolidação do sistema. Ainda segundo Tetila, em Mato Grosso do Sul todos os municípios possuem

Laerte Tetila propõe Dia do Trabalhador da Assistência Social

Assembleia lança o livro sobre legislação de pessoalCom o objetivo de or-

ganizar e concentrar toda a legislação que rege a vida funcional do servidor, a Assembleia Legislativa e o Sisal/MS (Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa de Mato Gros-so do Sul) lançaram na ter-ça-feira (29/10) um livro que esclarece dúvidas a respeito dos direitos e van-tagens dos funcionários da Casa de Leis.

O livro foi elaborado por uma comissão coor-denada pela diretora geral

de Recursos Humanos, Marlene Figueira da Silva. Segundo ela, além de atu-alizar as leis, a publicação consolida e revitaliza as relações entre o Poder Le-gislativo e seus servidores.

“Por meio deste livro, os 24 deputados estaduais prestam uma homenagem aos servidores que, com responsabilidade e respei-to, desempenham suas ati-vidades nesta Casa de Leis em prol da população sul--mato-grossense. Trata-se de uma conquista para os

nossos servidores”, des-tacou Marlene.

A comissão é ain-da formada por Jericó Vieira de Matos (diretor geral de Finanças e Or-çamentação), Nailor Var-

gas Marcondes de Souza (presidente do Sisal/MS), Cleone Alves Ferreira (técnico parlamentar) e Lucia Aparecida Santos da Costa Paim (técnica parlamentar).

estrutura de gestão da as-sistência social, adequan-do-se às normativas do SUAS, e têm os trabalha-dores da área como seus principais protagonistas. “Como forma de valorizar e organizar os instrumen-tos de fortalecimento dos trabalhadores do SUAS é que se justifica a institui-ção da lei estadual”, refor-ça Tetila.

Laerte Tetila (PT), Cabo Almi (PT) , pedem novas regras

Deputados pedem novas regras no transporte intermunicipal

Os deputados estadu-ais Junior Mochi (PMDB), Cabo Almi (PT) e Laerte Tetila (PT), juntamente com representantes de associações e sindicatos de taxistas, participaram na quinta-feira (31/10) de uma reunião com o diretor-presidente da Age-pan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Pú-blicos de Mato Grosso do Sul), Youssif Domingos, para solicitar alterações no Decreto Estadual 13.165, de 28 de abril de 2011, que trata sobre as excep-cionalidades no serviço de transporte rodoviário in-termunicipal de passagei-ros no Estado.

Na reunião, os taxis-tas expuseram o rigor por parte da Agepan ao realizarem o transpor-te intermunicipal. Já os parlamentares pediram uma maior flexibilidade. Youssif comprometeu-se a receber sugestões para mudanças no decreto até o dia 14 de novembro. “O decreto permite o trans-porte intermunicipal, em condições excepcionais, como no socorro às viti-mas na estrada e nos ca-

sos de natureza eventual. Para isso, o taxista precisa comprovar que a situação de urgência ou emergência esteja efetivamente ocor-rendo. As associações e sindicatos entendem que o profissional não pode fa-zer o transporte de lotação de passageiro, mas pedem maior flexibilidade”, expli-cou Mochi.

Segundo Cabo Almi, os taxistas denunciaram que fiscais da Agepan es-tão aplicando multas, sem dar oportunidade de com-provar a excepcionalidade no serviço de transporte entre municípios. “A multa chega a R$ 1,7 mil. Proi-bir o taxista de fazer este transporte é o mesmo que descredenciá-lo da profis-são”, afirmou Almi.

Conforme Mochi, a Agepan irá estudar as su-gestões das entidades que representam os taxistas. “Todas as propostas serão analisadas, desde que não haja conflito com a legis-lação, em especial com o Código de Trânsito Brasi-leiro. Acredito que vamos encontrar uma alternativa legal para atender o pleito dos taxistas”.

Proposta em 2007, a PEC (Proposta de Emen-da à Constituição) 186, que busca estabelecer normas gerais aplicáveis à administração tributária da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-nicípios, foi tema de audi-ência pública realizada na sexta-feira, no plenário da Casa de Leis.

Presidida pelo deputa-do federal Akira Otsubo (PMDB-MS), que é um dos membros da comissão

que discute a proposta, o debate é o primeiro dos quatro que devem acon-tecer até o fim do ano. Os próximos destinos da co-missão são as assembleias de São Paulo, Bahia e San-ta Catarina.

“Dentro do processo que envolve a elaboração de um Projeto de Emenda à Constituição, estão as au-diências públicas. Elas fa-zem parte do trâmite nor-mal de uma Comissão”, explica Akira.

Assembleia sedia primeira audiência sobre a PEC do Fisco

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CÂMara MuNiCiPaL Rosildo Barcelosarticulista

Vereador homenageia dois profissionais da área da saúde

Processante: Prefeito Alcides Bernal entrega defesa e relator emite parecer na próxima Terça-Feira

Como parte da co-memoração da Semana da Saúde proposta pela Câmara Municipal, o ve-reador Chiquinho Telles (PSD) aproveitou a opor-tunidade para homenagear dois profissionais da área durante solenidade na noi-te desta terça-feira (29).

A primeira homenage-ada foi a agente de saúde Nadia Maria Franco de Matos, que trabalha como agente de saúde e é mora-dora das Moreninhas há cerca de vinte anos. Além

do trabalho, dona Nadia como é conhecida no bair-ro, também já fez parte da Associação de Moradores e atualmente é membro do

Conselho Gestor de Saúde onde representa os traba-lhadores.

“A gente trabalha com gosto, mas ser reconheci-

da faz trabalhar mais feliz, e foi uma emoção receber essa homenagem”, decla-rou emocionada.

Chiquinho também homenageou o médico Renato Figueiredo, que é médico concursado e atua no UPA do Vila Almeida, onde é muito querido pe-los amigos e pacientes. Re-nato se mostrou lisonjea-do com o reconhecimento. “Sempre fiz da medicina um sacerdócio, o que me define e o que faço com amor”.

Chiquinho também homenageou o médico Renato Figueiredo

Vereadora Carla Stephanini elogiou o interesse dos jovens

Audiência irá discutir políticas públicas para população LGBTUma reunião realizada

na Câmara de Vereado-res apontou encaminha-mentos sobre as questões LGBT em Campo Gran-de. O encontro entre a vereadora Luiza Ribeiro (PPS), o vereador Edu-ardo Romero (PT do B) e representantes de enti-dade ligadas ao tema, foi motivado pela polêmica gerada na semana passada na votação de uma moção de congratulação a Car-los Gabriel, que venceu o concurso Mister Diver-sidade 2013. Na ocasião o vereador Paulo Pedra (PDT) afirmou que “não

existe uma família de evan-gélico que não tenha um homossexual”, o que cau-so desconforto em alguns vereadores, o presidente na ocasião, vereador Fla-vio Cesar (PT do B) che-gou a pedir que a frase fos-se retirada da ata da sessão.

“Este tema abriu o debate sobre a função da Comis-são de Direitos Humanos na casa que é, entre outras, de diminuir a tensões so-bre temas como este”, co-mentou a vereadora Lui-za Ribeiro. As entidades devem enviar um oficio

solicitando esclarecimento ao vereador Flavio Cesar, sobre as considerações de ofensa na frase do verea-dor Paulo Pedra, e ainda sugerir que os membros da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da casa se revese nas atribui-ções.

E, diante da ausência de políticas públicas em Campo Grande que aten-da as demandas da popu-lação LGBT nas áreas de emprego, moradia, saúde, entre outras, será realiza-da uma audiência pública no dia 13 de novembro na Câmara Municipal.

Carla reivindica revitalização para áreas de seletaA SSCH – Seleta So-

ciedade Caritativa e Hu-manitária recebeu, na quarta-feira (30.10), mais uma edição da Sessão Co-munitária da Câmara Mu-nicipal de Campo Grande, contando com presença e participação de integrantes da comunidades próximas, diretores da entidade e jovens e adolescentes estu-dantes da Seleta, que fize-ram várias reivindicações à

administração municipal, principalmente no âmbi-to de infraestrutura com pedidos de recuperação de ruas, iluminação públi-ca, segurança, combate às drogas e abrigos em pon-tos de ônibus. Participan-do da sessão, a vereadora Carla Stephanini elogiou o interesse dos jovens pre-sentes que, morando em bairros diferentes, levaram sua preocupação em rela-

ção ao encaminhamento de soluções para os pro-blemas que afetam a vida dos cidadãos. Carla in-centivou os jovens a se

dedicar aos estudos como forma de pleitear empre-gos de maneira que pos-sam ocupar cargos impor-tantes.

Conceito Individual...Sentido Coletivo!

Tem sido comum depararmo-nos com pe-quenos grupos de amigos, unidos de certa forma por liames com teor românti-co, seguro e benigno para utilizar o narguilé, naguilê, nargue, hookah, shisha ou como preferir denominar.Certo é, que ele realmente se transforma no centro da atenções, quando as pessoas começam a ilu-sionarem e soltar fumaça pelo nariz, fazer anéis e bolinhas de fumaça.

Históricamente en-contramos no livro: Aven-turas de Alice no País das Maravilhas” (1865), de Lewis Carrol, a persona-gem Lagarta Azul, sentada sobre um cogumelo, de braços cruzados, fumava tranqüilamente um longo narguilé, quando Alice a encontrou. Entre as pala-vras aqui e ali e entre uma tragada e outra, a Lagarta Azul, com voz lânguida e sonolenta, espreguiçando--se, conversava com Alice, de maneira calma e tempe-rada.

Atualmente algumas variações nos componen-tes: fumo de limão com cachaça em lugar da água ou fumo de cappuccino e café gelado; ou ainda fumo de frutas (laranja, pêssego, limão e uva) com vinho ou espumante no lugar da água fazem a alegria dos jovens.OUtras variações já na forma de consumir, como por exemplo a “pe-ruana” que consiste no ato de puxar uma uqantidade razoável de fumaça no nargue e soprar na boca do homem amado, que ao mesmo tempo suga a fumaça que você está so-prando.

Na verdade o “nar-guilé” teve origem no Oriente,onde é largamen-te usado, e é um “cachim-bo de água”. Além desse nome, de origem árabe, também é chamado de hookah (na Índia e outros países que falam inglês), shisha ou goza (nos países do norte da África), e in-dependente das variações de nome há diferenças regionais no formato e no funcionamento, mas o princípio comum é o fato

de a fumaça passar pela água antes de chegar ao fumante. Uma das versões é a de que o narguilé teria sido inventado na Índia do século XVII, pelo médico Hakim Abul Fath, como um método para retirar as impurezas da fumaça. O funcionamento desse ca-chimbo é bem simples: Ao aspirar o ar pela mangueira, o ar aquecido pelo carvão passa pelo tabaco, produ-zindo a fumaça que passa pela água onde é resfriada e segue pela mangueira até ser aspirada pelo usuário e aparenta nas condições que está sendo utilizado no Bra-sil as característica de sere-nidade e hospitalidade.

O alerta a ser feito é que o cachimbo produz as mesmas substâncias tóxicas do cigarro e torna-se ainda mais perigoso por conta do compartilhamento (costu-ma ser fumado em grupo) e das substâncias liberadas na queima do carvão. Sen-do compartilhado, existe o risco de se contrair do-enças infectocontagiosas, como herpes e hepati-te C, por exemplo. Não obstante,como o segundo derivado de tabaco mais consumido entre os jovens, o narguilé pode levar ao câncer, enfarte, aneurisma e doenças respiratórias, além de ser considerado uma porta de entrada para o ci-garro, já que tem a mesma capacidade de dependência química.

A Câmara de Campo Grande,capital do estado, aprovou esta semana, por unanimidade, o projeto de lei que institui campanha permanente de orientação sobre os malefícios do uso de cachimbo do tipo “nar-guilé” na cidade. A pro-posta, foi apresentada pelo vereador Ayrton Araújo e tramitou em regime de urgência. Reitero que, ape-sar de ser mais atraente do que o cigarro comum, por apresentar sabor e odor mais agradáveis,e por unir grupos afins, ao seu redor, o “narguilé” pode ser ainda mais prejudicial à saúde do que o próprio fumo tradi-cional.

É pra se pensar. A dis-cussão está a mesa !

No último dia do pra-zo, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, entregou sua defesa final à Comissão Processan-te instaurada na Câmara Municipal para investigar

supostas irregularidades em contratos emergen-ciais firmados pelo Exe-cutivo neste ano. Relator da Comissão Processante, o vereador Flávio César terá cinco dias para anali-

sar a defesa apresentada. Na próxima terça-feira (5), ele entrega para o ve-reador Edil Albuquerque, que preside a Comissão, um parecer. Caso a defesa seja acatada e o pedido de

arquivamento aceito, o re-latório vai para votação em plenário.

Assim, serão necessá-rios dois terços dos votos para que a Processante seja encerrada.

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CompradoreS nascem todos os dias. VendedoreS não!

Entrevistamos o executivo Glauber Halt (foto), que trouxe para Campo Grande a Escola de Vendedo-res, um novo conceito de treinamento de equipes

que permite o crescimento dos lucros, a atração de novos clientes e a fidelização de seu mercado con-sumidor. Trabalhando o conceito de qualidade das

vendas e marketing pessoal da equipe, Glauber é assertivo quando diz: “Sabe por que o brasileiro não é um vendedor mais completo? Não é porque não tem o dom, não tem facilidade de vender, mas

porque o brasileiro não se conhece, nem às suas potencialidades. Essa é a conclusão.”

JL: Qual foi o resultado da avaliação de mercado feita por vocês, em relação ao mercado de vendas, aten-dimento público e vende-dores de Comércio?Glauber Halt: Por ser do-cente eu trato com todos os tipos de público, de todas as camadas sociais, e a recla-mação é sempre a mesma: o atendimento não é adequado. Você entra numa loja, pare-ce que você tira o vendedor de sua “zona de conforto”. Você está olhando a vitrine, você está namorando um par de sapatos, ou outra merca-doria, e parece que o vende-dor não consegue perceber a vantagem. Se ele chegar até você, ele efetua a venda. E toda a venda que ele realiza, ganha uma comissão. Nem esse processo motiva ele a sair da zona de conforto e vir até o cliente. Em função desse panorama de mercado, sabemos hoje, através de da-dos do governo do Estado, que existem em aberto mais de 3.000 vagas na área de vendas.

JL: Faltam profissionais?Glauber: Faltam profissio-nais e muitas vezes a empresa quer até treinar, mas acontece que o bom vendedor é aque-le que tem uma facilidade de comunicação, tem uma boa argumentação, muitas vezes não precisa nem ter muita formação teórica, mas a boa escola da vida. Nós perce-bemos que em função desse panorama de mercado, tínha-

mos grandes possibilidades de êxito no produto, por isso foi criada a Escola de Vende-dores.

JL: Persiste a noção de que vendas é um emprego tem-porário?Glauber Halt: Tem. É um quebra-galho. A pessoa não consegue se recolocar.

JL: Eu não sou vendedor, eu estou vendendo...Glauber Halt: Isso. Tem ou-tra função que carrega esse estigma, o Corretor de Imó-veis. Eu tenho alunos que são corretores, e entraram para este mercado justamen-te porque não conseguiram se recolocar nas suas áreas. Hoje ficam torcendo para conseguir vender 1 ou 2 imó-veis por mês que lhes permi-ta um ganho porque têm uma família para sustentar.

JL: Vendas não é encarada como uma Profissão?Glauber Halt: Não. Ela é pouco valorizada, só que o empresário precisa perceber que isso não é custo, mas in-vestimento, porque a linha de frente de qualquer empresa é o que traz o dinheiro para a empresa. Hoje, no Mato Grosso do Sul, investir na formação do funcionário é encarado como custo e não como investimento. O pes-soal daqui não valoriza quem é daqui, então, precisar vir alguém de São Paulo, nem sempre bem capacitado.JL: Ser de fora é um diploma

de competência?Glauber Halt: Na verdade é uma incoerência porque quem conhece o mercado local, o público local, é quem mora aqui. Quando eu che-guei, tive que me aproximar de pessoas que conhecem Campo Grande, porque se eu chegasse com a aquela minha realidade de São Paulo, eu te-ria dado um tiro no pé.

JL: Funsat e Funtrab não conseguem formar esses profissionais. Por que isso?Glauber Halt: Porque acaba não alinhando com a neces-sidade do mercado. Na ver-dade eu vou capacitar sem entender, muitas vezes, qual é a ponta, o final do processo. Vamos imaginar um curso na área de administração. Como fazer a gestão dos papéis do fluxo de entrada, proces-samento e saída dos docu-mentos? Entrega uma infor-mação, mas ela não mostra aonde vai ser aplicado aquele conhecimento. Muitas vezes a pessoa não vai estar alinha-da com todo o contexto. En-tende que porque entrega al-gum conhecimento, isso já é suficiente para essa pessoa, lá na frente, acreditar que possa fazer aquilo. A formação oferecida pelo governo tem essa lacuna, não nivela esse pessoal dentro da sala de aula. Toda a escola de primeira linha não acei-ta simplesmente a inscrição, faz uma análise de currículo. Ela procura entender qual é o grau de cultura desse aluno,

porque vai abrir algumas dis-cussões em sala de aula e se você estiver numa diferença muito grande em relação ao seu colega, você vai acabar não sendo proveitoso, inclu-sive para o grupo.

JL: Vendas é dom?Glauber Halt:Oitenta por cento é dom, vinte é conhe-cimento técnico.

JL: E como é trabalhada por vocês a totalidade de um vendedor?Glauber Halt: Tratamos mui-to de marketing pessoal du-rante o curso na Escola de Vendedores. Muitas vezes o vendedor conhece muito do produto, mas o ponto prin-cipal é o vendedor. Precisa se conhecer, ter uma clareza sobre seus pontos fortes, os fracos, o que são oportunida-des na minha vida, o que são ameaças...

JL: Ele não avalia suas po-tencialidades...Glauber Halt: Exato. Por vezes ele está evidenciando alguma coisa que é positiva em sua personalidade, mas tem algo muito mais positivo do que isso que ele não faz porque ele não se conhece. É uma etapa de autoanálise.

JL: E o consumidor, mudou?Glauber Halt: Há dois ou três anos o cliente não contestava metade do que ele contesta hoje. Tem cliente que fala de características técnicas do produto, muito além do

conhecimento do próprio vendedor. E ai eu pergunto: Como você se sente quando é atendido por alguém que conhece menos do que você sobre o produto que você vai comprar? Não existe uma re-lação de confiança.

JL: Outros aspectos im-portantes em vendas?Glauber Halt: Ponto de ven-da, pós-venda e fidelização. O que é importante enten-der sobre o ponto de venda? Pós-venda é importante? O bom vendedor é aquele que consegue vender uma vez só ou ele consegue fidelizar o cliente? Hoje eu prefiro tratar como consultor. São defini-dos como marketing 1.0, 2.0 e 3.0. No marketing 1.0 você faz a propaganda do produ-to físico, que é mais simples porque é concreto, você vê. O 2.0 é a do serviço, produ-to que a gente compra, mas é abstrata, que não se con-segue enxergar. O marketing 3.0 serve de ferramenta para você perceber a necessidade muito antes do próprio clien-te. Em conversa, nas entreli-nhas, perceber uma necessi-dade que nem o cliente havia percebido. Os vendedores estão se preparando para esse cenário e têm conseguido fi-delizar os clientes, principal-mente na área de tecnologia.

JL: Este curso é para as empresas, ou qualquer pessoa pode fazer?Glauber Halt: Nosso foco principal é o curso in Com-

pany. Porque nesse caso eu pego equipes maiores e tenho o mesmo discurso. É mais fá-cil para trabalhar e, esse pri-meiro módulo, nós fazemos uma análise do setor sobre o qual nós estaremos conver-sando. Fazemos diagnóstico e customizamos. Temos uma espinha dorsal, mas que so-fre pequenas variações para adaptar-se à cada empresa e suas necessidades. Apesar de termos o foco nas empresas, atendemos também pessoas físicas.

JL:A receptividade tem sido boa?Glauber Halt: Sim, mas es-barramos no fato de os em-presários locais entenderem este investimento como cus-to. Quando consegue mostrar que é um produto diferencia-do e 100% prático, a aceita-ção é melhor. É um mercado promissor que se abre a che-gada de novos Shoppings? É um mercado promissor... o problema é que essas em-presas vêm de fora, então nós caímos no que já havíamos dito, são pessoas de fora que não conhecem a realidade lo-cal, os costumes, conceitos e cultura. O processo deve ser inverso. É melhor eu treinar esse pessoal aqui. É uma ten-dência mundial. Sabe por que o brasileiro não é um vende-dor mais completo? Não é porque não tem o dom, não tem facilidade de vender, mas porque o brasileiro não se co-nhece, nem às suas potencia-lidades. Essa é a conclusão.

Jornalista Martins

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a base que sustenta o icebergUma das mais interessantes metáforas que existem é a do Ice-berg. Pode ser utilizada para explicar fenômenos sociais, ou fa-zer críticas a acontecimentos que escondem mistérios. No caso dos vereadores, a parte visível é o seu mandato, sua exposição quase diária na Câmara. A base de sustentação comporta toda uma enorme gama de pessoas, empresas e entidades ligadas ao seu mandato. Algumas são democraticamente aceitas, ou-tras são apenas apêndices podres que sugam os poderes e, através dele, a sociedade, o município, o estado e o país...

Normalmente enxer-gamos o lado formal do trabalho de um vereador. Temos o conhecimento – agora mais claro e acessí-vel graças à Lei da Trans-parência – do universo de assessores de gabinete, considerados em nossa democracia, essenciais para o bom desenvolvi-mento do mandato; refor-ço, em nossa democracia, pois que em países mais desenvolvidos são neces-sários apenas um ou dois assessores e os edis não recebem salários para essa atividade.

Entretanto, por de-trás existem incertezas que não podem ser des-vendadas, como agendas ocultas, comunicação in-formal, acordos não ex-plícitos etc.

A eleição de um ve-reador tem custo alto e essa verba não cai do céu, nem é suprida pela verba partidária, nem sempre é registrada em prestação de contas. O eterno Caixa Dois.

Existem dois lados nessa questão: É meritório que os vereadores lutem por uma série de questões que envolvam benefícios para os bairros, mormente os mais carentes, catego-rias profissionais das mais diversas, escolas e seus corpos docente e discente e até fortaleçam partidos para que estes cumpram seu deve constitucional de representar, pensar o país e apresentar projetos que beneficiem a coletividade buscando sempre o bem comum. Existe o outro lado, onde a necessidade da conquista de votos tor-na o eleito, refém de apro-veitadores. Se falta caráter na Câmara, não sobra dig-nidade para uma vasta le-gião dos achacadores que rondam o legislativo e o executivo municipal, esta-dual ou federal.

Abaixo, alguns grossos exemplos. Não destrincha os descaminhos do poder, mas leva o leitor a pensar e questionar atos e atitu-des.

Como se elege um vereador?

O cidadão, devida-mente registrado em um Partido Político, coloca seu nome para indicação à disputa eleitoral. Para isso, deve apresentar as condições exigidas por cada partido – isso varia de acordo com a legenda. Mas um Partido não é for-mado apenas pelos candi-datos, existem os filiados, pessoas que, pelas mais diversas razões, integram a legenda e, em época de eleições trabalham anga-riando simpatias e votos para seus candidatos. Não recebem (oficialmente) para esse trabalho, não fazem parte dos cabos eleitorais contratados e registrados conforme exi-ge a legislação. Essa é a parte salutar da democra-cia (entendendo-se que a motivação para a filiação partidária se dê em função de um trabalho cívico pela melhoria da Nação).

Mas isso não é sufi-ciente. A sociedade ne-cessita de núcleos de controle e ação para que os trabalhos governamen-tais se realizem com mais presteza e alcancem os objetivos concretos que beneficiem cada parcela de acordo com suas ne-cessidades. Então, a socie-dade civil se organizou em Conselhos, Associações, Agremiação, Sociedades, Sindicatos... e muitas des-sas se transformaram em verdadeiras arapucas que mantém atados às suas garras os membros do le-gislativo e executivo. Uma

troca constante de favo-res que rendem benesses para quem está ligado ao vereador e votos futuros a estes.

Um exemplo claro é a “presidência de bairro”, eleita normalmente por uma minoria que se re-veza no poder. No início era pessoas manipuladas pelos vereadores, que utilizavam sua experiên-cia em conquistar votos, repassando aos candi-datos e, assim que estes eram eleitos, ficaram sob seu comando e ordem. Até que, de caçadores, se transformaram em caça. Hoje, este poder paralelo negocia favores com os vereadores, mantendo--os acuados. Ficaram caros e, salvo raras ex-ceções, de tudo o que conseguem, pouco ou nada chega em termos de melhoria para os bair-ros... suplantaram seus mestres e mentem com muito mais maestria. Exemplos: conseguem um ginásio de esportes e entregam um campi-nho... tem sempre algum parente empregado em cargo comissionado, são contemplados com o Caixa Dois em períodos eleitorais, ganham poder na comunidade nego-ciando favores e benefí-cios.

Diretores de Escolas obedecem ao mesmo processo: precisam da

experiência adquirida pelos vereadores para conquistarem os votos dos pais, alunos e cor-po docente. Os verea-dores investem nisso, muito. Os diretores e coordenadores ganham um determinado poder sobre os seus pares, au-mento salarial e distân-cia da sempre desgas-tante sala de aula. Os vereadores vão cobrar seus votos a cada qua-driênio.

Presidentes de sin-dicatos e associações, idem. Têm sob seu do-mínio uma massa de trabalhadores, sempre carentes de melhores condições de trabalho e salário, principalmen-te respeito ao seu tra-balho. As negociações de apoio envolvem promessas de luta por benefícios para sua ca-tegoria.

Os financiadores de campanha, em uma democracia cidadã, de-veriam ser empresas ou pessoas que pretendem, com o desenvolvimen-to social, seu próprio desenvolvimento. Ou seja, financio um pro-jeto político porque acredito que ele possa melhora a sociedade, torná-la mais igualitá-ria, com melhor quali-dade de vida, que traga desenvolvimento social e econômico; portanto

mais desenvolvimento eco-nômico social é igual a maior mercado para mim, maiores possibilidades de ganho. Se-ria, mas a ganância de quem não mais acredita nos pode-res constituídos e que, obe-dece à anedota que diz que cada empresa se faz com três sócios –Deus que ajuda, eu que trabalho e o governo que toma tudo – muda essa relação para um toma-lá-dá--cá na base do eu te financio e você dá um jeito de bene-ficiar minha empresa em de-trimento dos concorrentes, geralmente com contratos negociados com o próprio legislativo ou com o execu-tivo, quando se é base e não oposição.

ComprometimentoVereadores se envolvem

com o principal foco de ten-tativa de corrupção, a pre-feitura, que detém a chave do cofre. Alguns prefeitos optam pelo oferecimento de uma “ajuda de custo”, com-prando em empresas que financiaram tal ou qual vere-ador, nomeação de parentes e filiados ao partido etc. Es-tes vereadores, então, numa troca de favores fazem vistas grossas e impedem que se apurem irregularidades na gestão do executivo munici-pal, porque se este governo perder as eleições, investi-gações podem ser levadas a cabo e a sujeira certamente respingará neles também.

E assim se sustenta a ponta do iceberg.

Jornalista Martins

A corrupção corrói a dignidade do cidadão, contamina os indivíduos, deteriora o convívio social, arruína os serviços públicos e compromete a vida das gerações atuais e futuras.

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Policial quer ensinar adestramento de cães em presídios femininos

Ensinar técnicas para o adestramento de cães dentro dos presídios fe-mininos de Mato Grosso do Sul, este é o objetivo proposto por um policial militar através do chama-do “Projeto Novo Olhar”. De acordo com Edinaldo Souza Neves dos Santos, a iniciativa ajudaria para que as internas, quando estas ganharem a liberdade, te-nham uma profissão que possa garantir-lhes renda própria, deixando de lado a vida do crime.

O militar vem bata-lhando há nove anos para conseguir implantar o projeto, no entanto, as au-toridades responsáveis pa-recem não acreditar muito na ideologia apresentada. A formação das detentas seria dada em até quaren-ta dias, com turmas de até dez alunos, onde poderão adquirir noções básicas de veterinária para com os cuidados dos cães, au-las teóricas e práticas de cinófila, comportamento animal e adestramento ca-nino.

Para se manter, além de buscar parcerias, o Pro-jeto Novo Olhar deverá

criar uma confecção de acessórios também dentro das unidades femininas, onde serão comercializa-dos utensílios para cães e gatos, como guias, colares, roupas e outros.

Conforme Edinaldo, o custo de um cão já forma-do passa dos R$ 30 mil, um adestrador pode receber, em média, de quinhentos a um mil reais mensais por animal em treinamento, o gasto por animal não chega a R$ 200 por mês. “Os cães adestrados pelo centro serão usados nas mais diversas modalidades, como de assistência, para cadeirantes, de alerta, para pessoas que têm epilepsia, diabetes ou problemas psi-cológicos e psiquiátricos; e de resgate, para o Corpo de Bombeiros. E tudo sem custo algum para o porta-dor de deficiência”, desta-ca o policial.

O projeto, que é pio-neiro no Brasil, prevê a criação de um centro de treinamento de cães den-tro das unidades. “Assim, elas terão uma formação técnica e os cães serão usados nas mais diversas modalidades”, defende

o militar, que atua como adestrador e condutor de cão de ataque. No último mês, ele esteve na Assem-bleia Legislativa de Mato Grosso do Sul para expli-car e pedir apoio aos de-putados. O PM destaca ainda que seu projeto foi criado após constatar a grande demanda de cinófi-los e cães treinados e pre-parados para suprir as mais

diversas necessidades dos portadores de deficiências especiais. De acordo com o IBGE (Instituto Brasi-leiro de Geografia e Esta-tística), há 11,8 milhões de brasileiros com deficiência visual, dos quais cerca de 160 mil possuem incapa-cidade total de enxergar. ONGs ainda estimam que, no Brasil, existem apenas 90 cães-guia.

Policial militar Edinaldo Souza Neves dos Santos,

Senac oferece curso gratuito de informática para jovens da Capital

O Senac de Campo Grande oferece oportu-nidade de qualificação gratuita na área de infor-mática para jovens da Ca-pital. A unidade está com inscrições abertas para o processo seletivo que vai selecionar jovens entre 17 e 24 anos de idade para o curso gratuito de Progra-mador Web, que faz parte do programa Fábrica de Software – Por um Varejo Mais Competitivo. As ins-crições seguem até o dia 23 de novembro.

São oferecidas 20 vagas que serão preenchidas pe-los melhores classificados no processo seletivo. Para se inscrever é preciso mo-rar em Campo Grande, ter renda familiar per capita

de até 2 salários mínimos, estar cursando, no míni-mo, o 2º ano do ensino médio ou 2ª fase da educa-ção de jovens e adultos – EJA, possuir conhecimen-tos em informática básica, além da idade entre 17 a 24 anos.

O processo seleti-vo obedecerá à seguinte ordem: Análise da ficha cadastral, prova escrita, de múltipla escolha e en-trevista. Os 20 melhores colocados no processo poderão se matricular no curso. A prova de seleção será realizada no dia 01 de dezembro, às 8h, na unida-de do Senac Campo Gran-de. A prova será composta de 10 questões de Língua Portuguesa, 08 de Atuali-

dades, 10 de Matemática e 12 de Informática. Os 40 primeiros colocados serão chamados para a segunda fase, da entrevista.

O aluno receberá du-rante a realização do curso bolsa auxílio transporte no valor mensal de R$ 130,00. As inscrições para partici-par do processo seletivo devem ser feitas na unida-de Senac Campo Grande, na Rua Francisco Cândido Xavier, 75, Centro. Quem for menor de 18 anos deve

comparecer acompanhado de um responsável. Após a conclusão do curso, o alu-no é encaminhado ao mer-cado de trabalho.

O resultado da pro-va será disponibilizado no site do SENAC: www.ms.senac.br, no dia 04 de dezembro e o resultado fi-nal dia 16 de dezembro. As aulas terão início dia 05 de fevereiro de 2014. O edital do processo seletivo tam-bém pode ser acessado no site do SENAC.

Educação abre concurso para agente e assistente de atividades

Ofertando 486 vagas de nível Fundamental e Médio, a Secretaria do Estado de Educação (SED) abriu na quarta--feira (30) o período de inscrições para o con-curso público de provas e títulos para diversos cargos em escolas es-taduais de diferentes municípios. De acordo com o edital, os salários variam de R$847,50 a R$ 1.103,45, as inscrições terminam no dia 12 de novembro.

Os cargos estão di-vididos em duas catego-rias, a de nível Funda-mental, para agentes de atividade educacional, que irão desempenhar as funções de agente de limpeza, agente de me-renda e agente de recep-ção e portaria, com salá-rio mensal de R$ 847,50.

Já para candidatos de nível Médio, as vagas são para agentes de atividade educacional, nos cargos de assistente educacio-nais, inspeção de alunos e técnico de biblioteca. Os dois primeiros terão o salário de R$ 1.050,90, já para técnico de biblio-teca será de R$ 1.103,45.

Para ambos os car-gos, a jornada de tra-balho será de 40 horas semanais nos turnos matutino e/ou vesperti-

no e/ou noturno.De acordo com as in-

formações, as provas se-rão realizadas em quatro pólos regionais: Campo Grande, Dourados, Navi-raí e Três Lagoas. As ins-crições são exclusivamen-te pela internet, através do site www.concurso.ms.gov.br, a taxa para as provas relacionadas aos cargos que exigem o en-sino fundamental é de R$ 53,76, já para o nível mé-dio o valor é de R$ 89,60. A data prevista para a aplicação da prova é 8 de dezembro.

O certame faz parte do Pacto de valorização dos trabalhadores em educação e modernização do estatuto dos profissio-nais da educação pública de Mato Grosso do Sul, feito entre a Federação dos Trabalhadores em Educação (Fetems) e o Governo do Estado.

Taxa de média de desemprego deverá fechar o ano próxima de 5,3%

Com a perda de for-ça da inflação, o salário médio (R$1.908,00) dos trabalhadores das seis principais regiões metro-politanas do País voltou a acusar valorização real tanto na comparação mensal (+1,0%), quan-to em relação a setem-bro de 2012 (+2,2%). É o que revela a Pes-quisa Mensal de Em-prego, divulgada hoje pelo IBGE. Apesar dos números positivos, se

confirmadas as atuais ex-pectativas de crescimento na ordem de 2,5% para o PIB, e de alta de 6,0% para a inflação, conside-rando o INPC em 2013, a taxa de média de de-semprego deverá fechar o ano próxima de 5,3%, portanto, ligeiramente abaixo da taxa média de 2012 (5,5%). A projeção é da Divisão Econômica da Confederação Nacio-nal do Comércio de Bens, Serviços e Turismo .

André Farinha

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eMPreSariaL !

Noêmia Frazão

O design thinking como a solução de problemas

O d e s i g n thinking pro-põe que um

novo olhar seja adotado ao se endereçar a problemas complexos, com um ponto de vista mais empático que permita colocar as pesso-as no centro do desenvol-vimento de um projeto e gerar resultados que são mais desejáveis para elas, mas que ao mesmo tempo fi nanceiramente interes-santes e tecnicamente pos-síveis de serem transfor-mados em realidade.

Nesse sentido, ele é parte do paradigma Ar-quitetura/Design/Antro-pologia, caracterizado pela inovação e pelo human--centered design. Esse pa-radigma também é focado em uma estilo de trabalho colaborativo e interativo e um pensamento mais abdutivo, comparado as práticas associadas com as formas mais tradicionais de administração, ligadas ao trinômio Matemática/Economia/Psicologia.

Apesar de apresentar as mais diversas etapas, de forma nenhuma o Design Thinking pode ser pen-sado de forma linear, em uma sequência de fase. Ao contrário, cada etapa per-meia a outra, fazendo parte de um todo coerente.

Devido a sua natureza não-linear, a confi guração das fases de um processo

podem ser confi guradas de forma a se adequar a um problema ou projeto em questão. Assim, um pro-cesso de design thinking pode ser dividido, mas não sequenciado, em:

IMERSÃO: Dividida em duas parte, preliminar e em profundidade, é quando uma equipe se aproxima de um problema, a partir das mais diversas perspectivas e pontos de vistas. Dividi-das em imersão preliminar e imersão de profundidade.

ANÁLISE E SÍNTE-SE: Os dados coletados na fase de imersão, organiza-dos em cartões de insights, devem ser submetidos a uma fase de análise e sín-tese, para compreender o problema em questão.

Ideação é a fase onde o perfi l de um público alvo é defi nido, daqueles que serão “servidos” pelas so-luções criadas, a partir de

ideias inovadoras.PROTOTIPAGEM:

É o momento que ideias abstratas ganham conte-údo formal e material de forma a representar a re-alidade.

No Brasil sua infl uên-cia na maneira de grandes empresas pensarem a ino-vação tem crescido, com grandes players como o Itaú, Bradesco, Whirlpo-ol, Mapfre e outros de-senvolvendo capacidades internas em direção a abordagem. O Sebrae de Mato Grosso do Sul traz o palestrante Luis Alt, fun-dador do primeiro curso de Desing Thinking da America Latina na ESPM de São Paulo e Sócio fun-dador da Live Work. A pa-lestra será no auditório do Sebrae na avenida Mato Grosso esquina com Bahia, nesta segunda (04), entrada gratuita.

Os designers Tennyson Pinheiro e Luis Alt, escreveram o livro “Design thinking Brasil: empatia, colaboração e experimentação para pessoas, negócios e sociedade”.

RH como vantagem competitiva nas empresas

As empresas buscam incansavelmente obter vantagens competitivas no mercado.

A cada dia se torna mais importante para a competitividade das empresas possuir de-partamento de Recursos Humanos qualifi cados, ajustados às necessida-des dos negócios e com competência para de-sempenhar o trabalho e entregar com sucesso os resultados planejados.

Empresas buscam oferecer vários tipos de atrativos para convencer profi ssionais e talentos do mercado. Em geral, as empresas concorrem nas seguintes áreas:

• Remuneração: quando as empresas conquistam profi ssio-nais pelo valor do salá-

rio, do bônus e dos be-nefícios oferecidos;

• Desenvolvimento profi ssional: oferece um plano de carreira mais acelerado quando com-parado com as concor-rentes;

• Ambiente: Traba-lho com possibilidades fl exíveis para lidar com assuntos externos à em-presa têm atraído profi s-sionais tanto maduros, quanto jovens;

• Imagem da empre-sa: Todo profi ssional prefere trabalhar em empresas que lideram o mercado em que atuam.

Há outros focos de atração de profi ssio-nais. É preciso selecio-nar uma ou duas áreas que melhor se alinhem às metas corporativas e, nelas, conquistar vanta-

Noêmia Ana Frazão, empresária, formada em Recursos Humanos, diretora fi nanceira do Instituto Educar e Prosperar.

gens. Mas fi ca aqui uma recomendação :

1. Identifi que os atri-butos que são valoriza-dos pelos profi ssionais e ta-lentos do mercado e que pretende atrair para sua empresa;

2. Defi na as áreas que estão alinhadas com sua empresa para ser foco como vantagem compe-titiva a ser atingida;

3. Defi na as ações de RH necessárias para criar e reforçar vantagem competitiva nas áreas defi nidas e desenhe um plano de implementa-ção;

4. Defi na indicadores de resultados relacio-nados à atração de pro-fi ssionais. Monitore os resultados e determine ações corretivas sempre que necessário.

A Branno Tintas e Re-vestimentos, empresa sul-matogrossense fabricante de texturas de parede dife-renciadas, promove cores, inspirações, projeções e realizações que combinam com a primavera. Entre os principais diferenciais dos produtos da empresa, a Branno informa que estão itens como durabilidade, economia, beleza, fácil apli-cação e sustentabilidade.

Com 30 anos de expe-riência no setor da cons-trução civil, o fundador, diretor técnico e engenhei-ro civil da empresa, Eder Pereira Mendes, foi respon-

sável pela criação de um projeto pioneiro no Brasil, ao utilizar fragmentos de pedras semipreciosas, pe-dras ornamentais e resídu-os de metais não-ferrosos na fabricação de texturas de parede de alto padrão. Mendes se preocupou com linhas que atendessem to-dos os públicos, e em todo o País, por meio de texturas que compõem a Linha Bá-sica, Linha Econômica e a Linha Diferenciada de Alto Padrão.

Após a apresentação de seu case na 13ª Confe-rência Anpei, realizada em junho de 2013, em Vitória,

a Branno acabou sendo indicada pelo Sebrae-ES

Em programa de televisão, Branno destaca produção e linhas para primavera

Equipe do programa Pequenas Empresas & Grandes Negócios fazendo reportagem so-bre os produtos exclusivos da Branno

para participar do projeto Ali-Agentes Locais de Ino-vação. Com o sucesso, a empresa participa, em bre-ve, do Programa Pequenas Empresas Grandes Negó-cios, transmitido pela Rede Globo, Globonews e Ca-nal Futura, onde mostra o processo de fabricação dos produtos. Abaixo os horá-rios de exibição.

Eder Pereira Mendes

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1/3 da sua vida você passa sobre ele

Em tempos em que sustentabilidade e praticidade são palavras de ordem, empresa traz ideia inovadora para decoração

Transformando ambientes

Com a proposta de ser prática, inovadora e sustentável, a empre-sa Cordeiro Deck traz uma nova visão para quem pretende repagi-nar ou melhorar seus ambientes com pisos e decks modulares. O conceito de “deck artís-tico” da marca possibi-lita que o deck possa ser montado rapidamente e com vários modelos de paginações. Uma inovação para o merca-do brasileiro. O proces-so é simples: feitos de materiais provenientes de manejo sustentável, os decks são réguas de madeira montados em

cima de uma base plásti-ca no tamanho de 30 x 30 cm com encaixe macho e fêmea. Isso possibilita uma perfeita junção en-tre as placas, que podem ser montadas em diversos lugares conforme a cria-tividade e bom gosto do designer, arquiteto ou até mesmo do contratante, que não precisa ser ne-cessariamente uma pes-soa especializada na área. Esse aliás, é um dos pon-tos positivos do produto: uma vez que não é ne-cessário gastar com mão--de-obra especializada, qualquer um pode montar seu deck, no maior estilo “Faça Você Mesmo” que está tão em voga nos dias

de hoje. “Basta que o lo-cal tenha uma superfície nivelada para o deck Cor-deiro fi car perfeito”, ga-rante Emerson Cordeiro, um dos sócios da empresa. Outra grande vantagem é que a montagem não traz nem bagunça e muito me-nos sujeira em seu proces-so, além de ser super rápi-da.

Disponível em diversas espécies de madeira e com grande variedade de tona-lidades e modelos, quem escolhe esses pisos e de-cks pode sentir-se seguro, graças à garantia de cinco anos que a empresa ofere-

ce e ainda usar e abusar da criatividade, seja em um jardim de inverno, na sacada, piscina, passare-las, estandes e vários ou-tros ambientes internos e, inclusive, externos, uma vez que esses pro-dutos apresentam uma proteção contra raios

solares e variações de temperatura e, ainda, um sistema de drenagem, evitan-do poças, acidentes e desgastes. Uma ótima escolha para compor ambientes elegantes de forma inteligente.

Evelise Couto

morar maIS por menoSReconhecida nacionalmen-

te como uma das melhores mostras de sustentabilidade, inclusão social, brasilidade e de arquitetura e urbanismo, tem início na quinta-feira (07), em Campo Grande, a exposi-ção “Morar Mais Por Menos”. Reunindo diversos trabalhos de artistas regionais e de outros estados numa super estrutura, montada no Rádio Clube Ci-dade.

A mostra oferece para os visitantes conceitos de decora-ção baseados na sustentabilida-de e no baixo custo, coisa que geralmente passam despercebi-dos diante nossos olhos e que são aproveitados de forma sim-ples e detalhada dentro dos 54 cômodos que fi caram expostos até o dia 15 de novembro.

O “Morar Mais Por Menos” funcionará de terça a domingo, sempre das 16 as 22 horas, a entrada custa, para maiores de 60 anos e portadores de car-teira de estudante, R$ 10,00, já para os demais o ingresso sai por R$20,00, crianças menores de nove anos não pagam. O Rádio Clube está localizado na Rua Padre João Crippa, 1.280, em frente à Praça do Rádio.

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Campo Grande - MS, 03 de Novembro de 2013 - Página 17.com.br

Meu espaçoARQUITETURA & DECORAÇÕES !! PorNoêmiaAnaFrazãoPorNoêmiaAnaF

Porta revistas criativos para decorar o Ambiente

Sabe aquelas revistas que muitas vezes fi cam jogadas em um canto ou vão para o lixo? Então, um bom revisteiro pode ajudar a organizar e decorar de maneira bem prática. Se você tem criança em casa, existem ótimas opções que deixam os exemplares no alto para não encontrá-los rasgados ou espalhados pela sala. Veja só algumas ideias bem criativas, e que podem fazer parte da decoração, com cores e jeitos bem diferentes de dispor as revistas. Confi ra as fotos:

Olha que legal essa ideia de transformar as revistas em um banquinho. Outro reaproveitamento, com caixa de armazenar garrafas. Quanta criatividade! No quarto, perto da cama. Quer mais fa-cilidade?

Boa ideia utilizando caixa de feira.(Fonte:vilamulher.terra)

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Comportamento

Saúde.com.brl berdade!

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6 mitos e verdades sobre absorventes1 - Devo testar di-

versos absorventes para saber com qual me adapto, porque não são todos iguais? Ver-dade - Nem sempre o último lançamento é o ideal para você. Para saber qual é melhor, é preciso testar vários modelos, le-vando em consideração suas preferências e seu fluxo menstrual. "Indico os de cobertura suave, porque são de algodão", diz Alessandra Palma, gi-necologista e obstetra da Faculdade de Medicina do ABC.

2 - Absorvente perfu-mado elimina o cheiro da menstruação? Mito - O cheirinho do produ-to pode até enganar, mas não elimina o problema. "O odor é característico do sangue. Não tem como o absorvente tirar isso. E nem é bom usar esse mo-delo, porque pode cau-sar alergia", alerta Sergio Podgaec, ginecologista do Hospital Albert Einstein.

3 - Absorvente in-terno tira a virgindade e pode dar cólica? Mito - "Se for bem colocado não há risco de romper o hímen", afirma Alessan-

dra. Para prevenir e não se machucar, leia direitinho as instruções e coloque da forma indicada. O absor-vente não deve incomodar nem provocar ardência. Caso isso aconteça, tire-o imediatamente e coloque outro. O certo é não sentir nenhum desconforto ao usar absorvente interno.

4 - Só devo ficar no máximo três horas com qualquer absorvente?

Verdade - Ficar com o absorvente por muito tempo só vai facilitar in-fecções na vagina. O ideal é que você não passe mais

de três horas com o mes-mo absorvente. Que tal trocar toda vez que for ao banheiro? O cuidado deve ser maior ainda com o ab-sorvente interno, ok?

5 - Não é bom usar absorvente diário todos os dias? Verdade - Mes-mo que seja pequeno e tenha esse nome, o ab-sorvente diário pode dar o maior trabalhão e até deixar você doente. "Ele retém a transpiração da vagina, diminui a secreção natural e ajuda no apareci-mento de bactérias e fun-gos. Usando diariamente a

mulher dificilmente vai se livrar de um corrimento", diz Alessandra.

6 - Absorvente in-terno faz mal à saúde? Mito - Há boatos de que causaria doenças como endometriose, mas é tudo balela! Ao usá-lo só é pre-ciso tomar alguns cuida-dos. "Troque o absorven-te interno no máximo de três em três horas e jamais durma com ele. São mui-tas horas sem trocar e isso pode causar infecções", diz Sergio. Ah! E antes de manuseá-lo, lave sempre as mãos.

É fato: a gente acaba passan-do a maior

parte do dia no trabalho. E muitas vezes a pressão é tão grande e o ritmo é tão alucinante que não dá nem tempo de ir ao ba-nheiro, quanto mais de se alimentar direito.

Ok, essa rotina tam-bém atinge os homens, porém parece que é o sexo feminino que está

levando a pior e cada vez mais cedo. Uma pesquisa realizada na Dinamarca, publicada na revista cien-tífica Occupational and Environmental Medicine, lançou um sinal de alerta especialmente para o es-tresse no trabalho, que teria um efeito mais devastador sobre a saúde de mulheres jovens, ampliando em 35% os riscos de danos cardía-cos. Nas últimas décadas,

a mulher vem acumulando inúmeras responsabilida-des e perdendo qualidade de vida. Muitas não con-seguem se exercitar, co-mem mal, fumam, analisa o cardiologista Marcelo Paiva, responsável pelo Núcleo de Cardiologia do Hospital 9 de Julho, de São Paulo. O resultado é o aparecimento de doen-ça cardiovascular cada vez mais precoce. Sucesso é

bom e todo mundo gosta, mas vale desacelerar. Por mais que o dia esteja pu-xado, programe intervalos em meio à suas tarefas, alongue o corpo ou relaxe um pouco.

E essencialmente en-contre tempo para ativida-des físicas e para momen-tos de lazer, além, é claro, de buscar uma dieta equili-brada e não fumar, sugere o especialista.

Estresse prejudica mais o coração das mulheres que dos homens

Gestos de gentileza para você viver ainda melhor

(fonte:mdemulher)

Junichi Ueda

Fortalecer os mús-culos pode ajudar a tratar as dores da co-luna? Ter os músculos do corpo tonificados é sempre saudável. Mas, como as dores da coluna são de origem articular e são causadas por de-sajustes vertebrais e na maioria das vezes oca-sionadas pela má pos-tura, de nada adianta passar horas e horas na academia tentando solu-cionar os problemas de dores. É mera ilusão!

Fortalecer a muscu-latura não vai descom-primir o disco nem ali-nhar as vértebras.

Pacientes com dis-túrbios da coluna ge-ralmente não toleram exercícios abdominais ou determinados exer-cícios de musculação. Muitas vezes as pessoas submetem a fortalecer os músculos com as arti-

culações mal posicionadas e isso pode gerar um pro-blema maior.

Portanto, não é o mús-culo que precisa ser tra-tado e sim as articulações vertebrais, mas se não eli-minar os vícios posturais de nada adiantará.

Posturas e movimentos incorretos estressam a ar-ticulação vertebral provo-cando alterações no disco vertebral.

Quando a articulação vertebral está sob forte pressão, o disco vertebral se deforma e os ligamen-tos se distendem. Sob stress, essas estruturas pas-sam a emitir dor que pode ficar localizada no centro da coluna ou irradiar para regiões distantes como braços e pernas. Tais pon-tos dolorosos irradiados são muitas vezes confundi-dos com dores musculares, fibromialgia, tendinites, bursites e distensões.

Mitos e verdades sobre os problemas de dores na coluna

Grupo Ueda de Terapia(67) 3306-5959 / 3356-5969

1.Faça uma lista com as datas de aniversário de pessoas queridas e não deixe que passem em branco.

2.Respire profun-damente, leve o ar até o abdome e expire lon-gamente todos os dias. Essa é uma grande gen-tileza com o corpo.

3.Ajude um colega atarefado: uma coisinha à toa pode fazer diferen-ça para quem anda so-brecarregado.

4.Não se esqueça das palavras mágicas: bom dia, por favor, com li-cença, obrigada. Inclua também o “posso?” Ou ainda: que bom!

5.Surpreenda uma pessoa do seu convívio dando a ela algo que você adoraria receber. Pode ser um elogio, um abra-ço ou apenas ouvidos. E isso num dia qualquer, sem motivo especial.

6.Não tenha medo de ser piegas. Se a chance se apresentar, ajude uma pessoa idosa ou uma criança a atravessar a rua. Ou resgate um gatinho do telhado!

7.Em casa, não dê uma de “rainha do con-trole remoto”. Seja justa e alterne o poder. E, se ele estiver em suas mãos, consulte os outros antes de mudar de canal.

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divirta-Se!HORÓSCOPO DA SEMANA

Áries (21/03 a 20/04)

Pela manhã, concentre-se nas tarefas que mais gosta de fa-zer, pois estará a fi m de se divertir. Depois do almoço, aproveite para pedir um aumento, pois a sorte estará ao seu lado. Assim vai acertar a vida fi nanceira.

Se precisar de conselhos, pode contar com a família. Mas retribua o favor e ofereça ajuda se o pessoal de casa pedir. Se anda querendo um aumento, aproveite para conversar sobre isso à tarde. Curtir um programa caseiro será a melhor pedida.

Marcar reuniões, trocar ideias e cooperar com os colegas pode ser a melhor tática, nesta manhã. Você não terá difi culdade para se expressar. À tarde, há chance de conseguir um aumento se souber escolher as palavras ao abordar seu chefe.

Bom dia para correr atrás de dinheiro e melhorar os seus ganhos. Faça a sua parte, dê duro e, se estiver de olho em um au-mento, aproveite a parte da tarde para conversar com seu chefe. Passe mais tempo ao lado da família.

Hoje, seu sucesso no trabalho vai depender do seu empe-nho. Ao invés de pensar só nos seus interesses, procure agir com mais generosidade. À tarde, pode ser um bom momento para conversar com seu chefe sobre um aumento.

Trabalhar a sós será a melhor pedida, assim, vai manter os inimigos afastados. À tarde, pode ter facilidade para usar a diplo-macia, mas não confi e em ninguém. Defenda a sua privacidade. À noite, fi car em casa será o melhor programa.

É hora de ir atrás dos seus sonhos, inclusive no trabalho. Mesmo que eles sejam difíceis de alcançar, não desanime! À tar-de, seu charme estará em evidência e pode ajudar a lidar com o público. Entrar em contato com os amigos pode animar a sua noite.

É hora de se concentrar no trabalho e mostrar aos seus su-periores que você merece um cargo melhor. À tarde, há boas chances de conquistar um aumento, se der duro e souber nego-ciar com seus chefes. Que tal fazer planos para o futuro?

No trabalho, aproveite o dia para contagiar os colegas com o seu bom humor e faça planos mais ambiciosos, pois você vai pensar grande. Se estava querendo um aumento, a tarde pode ser o melhor momento para falar com seu chefe.

A melhor política, hoje, é cuidar dos seus assuntos e deixar que cada um faça o mesmo. Não confi e em promessas ou negó-cios que parecem bons demais para ser verdade. Mas, à tarde, se agir com cautela, pode aumentar seus ganhos.

Tudo o que você puder fazer em parceria vai receber o apoio dos astros. Converse com os colegas e proponha trabalhos em grupo, assim, os resultados serão melhores. À tarde, pode surgir uma boa oportunidade de aumentar seus ganhos.

Hoje, sua atenção vai se concentrar no trabalho e você terá disposição de sobra para fazer a sua parte. À tarde, vale a pena conversar com seu chefe sobre um aumento. O pessoal de casa vai cobrar atenção. Um programa caseiro é a melhor pedida.

Touro (21/04 a 20/05)

Gêmeos (21/05 a 20/06)

Câncer (21/06 a 21/07)

Leão (22/07 a 22/08)

Virgem (23/08 a 22/09)

Libra (23/09 a 22/10)

Escorpião (23/10 a 21/11)

Sagitário (22/11 a 21/12)

Capricórnio (22/12 a 21/01)

Aquário (21/01 a 19/02)

Peixes (20/02 a 20/03)

Sol de SalvadorNum dia, José estava se mudando para Salvador, e contratou uma empresa de mundança para levar seu utensílios para

lá. Ele fala com o cara que vai dirigir até lá que leve com cuidado seu cachorro de estimação. Quase chegando, ele pára para descansar, o cachorro foge, é atropelado e morre. Chegando em Salvador ele vai a um canil e compra um cachorro piquinês só que mais arisco e de outra cor (o primeiro era branco e ele comprou um marrom). Chegando no lugar de destino, o dono já vai logo perguntando a ele sobre o cachorro: - Como é que tá o meu cachorro? O motorista responde: - Ele esta bem, só que mais arisco. Abrindo a porta ele nota: - Que que você fez com ele? Tá de outra cor!!! - O que é que você queria, com esse sol de Salvador...

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IberêCamargo,

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Elementopreventivodo bócio(símbolo)

Ácido docódigo

genético

Golfo de(?): banhao Sul dolêmen

Desacom-panhado

Plantasque sim-bolizam oruim e obom naBíblia

Mostradorde rádios

Vestes pa-ra a chuva

Cais doporto (pl.)

Corda dabolsa

Amparo;proteção

Local devíciosNojo;

aversão

El. comp. de “ambidestro”

Poetacantador

Dor, emespanhol

Barcoindígena

Convexo;enfunadoTragos;sorvos

Naquelelugar

Ed Motta,cantor

Litro(símbolo)Marca faci-al de Dalí

Homicídio

Gorduralíquida

Dança do capoeiristaA sílaba

acentuada(Gram.)

O seguidor dareligião do papa

Imposto TerritorialRural (sigla)

Foi imor-talizadapor Pelé

Dança clássica

Malária, febre ama-rela e leishmaniose(Patol.)

4/áden — dial. 5/antro — dolor — ginga — marie. 6/bigode — copado. 10/joio e trigo.

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TRANSP. DE VEÍCULOS

TODO TERRITÓRIO NACIONAL

Av. Ministro João A rilos, 1.701 - J. Noroeste - Cam po Grande - MS (67) 3323-4700 / 3344-4000 / 8122-8364 - transporteautonivel@ yahoo.com .br

GM faz recall da S10A Chevrolet anunciou

nesta terça-feira, 29 de ou-tubro, um recall de 43.791 unidades da S10, fabrica-das entre 2011 e 2013, por problemas na tubulação de combustível.

Segundo a fabricante, um atrito entre a tubula-ção e a presilha que separa as mangueiras de aqueci-mento (ou o chicote elé-trico do sensor de pressão de ar) pode causar faíscas, aumentando os riscos de incêndio.

A GM diz que o reparo consiste em reposicionar a presilha e trocar os tubos.

Somente as versões com motor flex estão en-volvidas no reparo, que le-vará aproximadamente 30 minutos para ser realizado. Para mais informações, a Chevrolet disponibilizou o telefone 0800 702-4200 e seu site oficial.

Veja abaixo os nú-meros dos chassis dos veículos envolvidos no reparo:

Chevrolet S10 (fabri-cados entre 13 de junho de 2010 e 11 de outubro de 2013) de CC400001 a EC416094.

A Kia confirmou a apresentação oficial do K900 2014 na especifica-ção norte-americana para o próximo Salão de Los Angeles. O evento tem abertura programada para o dia 22 de novembro.

De acordo com o site

Edmunds, o sedã terá duas opções de motorização: 3.8 V6, possivelmente en-tregando 290 cavalos de potência, e 5.0 V8, ofere-cendo 420 cv. Os preços deverão partir de, aproxi-madamente, US$ 50 mil, podendo chegar a algo

como US$ 70 mil na ver-são de topo de linha.

Vale lembrar que a Kia adotará o nome K900 nos Estados Unidos devido a uma disputa jurídica pelo nome Quoris, mantida com a marca chinesa Qo-ros.

Kia mostrará K900 2014 no Salão de Los Angeles

Estarão disponíveis motores V6 e V8 para o sedã

Suzuki terá três carros-conceito

A Suzuki introduzirá três carros-conceito na próxima edição do Salão de Tóquio, evento cuja abertura acontecerá em 22 de novembro: o crossover

compacto Crosshiker, o hí-brido X-LANDER (utiliza a plataforma do jipinho Jimny) e o minicrossover HUSTLER. O Crosshiker concept se destaca pelo

peso total de apenas 810 kg, sendo equipado com motor 1.0 de três cilindros. Suas dimensões, segundo a Suzuki, são similares às de um compacto.

Já o X-LANDER con-cept conta com sistema de tração integral, além de motor 1.3 atrelado a um câmbio manual recém--desenvolvido. Além disso, é equipado com um motor elétrico, sem especifica-ções de potência divulga-das.

Por fim, o HUSTLER concept foi concebido para “aqueles que amam espor-tes e práticas ao ar livre”. Ele também deverá contar com uma variante coupé, que manterá as caracterís-ticas de “espaço, conforto e utilidade” do seu inte-rior. (Fonte:quatrorodas)Rolls-Royce lançará edições especiais

A Rolls-Royce lançará edições especiais Moscow Bespoke Collection para o Ghost e para o Phan-tom. As séries serão uma maneira de celebrar o ani-versário de dez anos da Rolls-Royce Motor Cars Moscow.

Os modelos terão car-roceria em dois tons, pla-quetas comemorativas (foto) e encostos de cabe-ça bordados com o “Spirit of Ecstasy”. De acordo

com a marca, a série espe-cial seguirá as tradições da Rolls-Royce em relação a luxo, montagem e atenção aos detalhes. “Esta é uma data importante e eu gos-

taria de cumprimentar a Rolls-Royce Moscou pelo sucesso que ela tem obti-do”, disse Torsten Muller--Otvos, CEO da fabrican-te.

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Campo Grande - MS, 03 de Novembro de 2013 - Página 21.com.br l berdade!

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Bem Estar!PorGracyBecker

Gracy Becker

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Precisa-se de manicure com experiência

Produtos muito ole-osos quando em contato com o couro cabeludo, correm o risco de entu-pir os poros e obstruir a saída dos fi os, o que pode resultar em caspa, queda de cabelo e aumento da oleosidade, diz o tricolo-gista Adriano Almeida, de São Paulo. Veja quais você pode usar e os cuidados que você deve tomar:

1- Máscara de hidra-tação: Sinal verde: a regra geral é usá-la com mais frequência nas pontas, das orelhas para baixo, mas em algumas situações pode chegar à raiz para nutrir o couro cabeludo. É o caso de quem aplica muitos produtos fi nalizadores ou de styling e usa xampu de limpeza uma vez por mês. Esses produtos são mais agressivos e retiram os re-síduos, a oleosidade e os nutrientes também. En-tão, é importante passar a máscara hidratante em seguida.

Cuidado: toda aten-ção é pouca! “Certifi que--se de que os produtos sejam livres de silicones e manteigas, que são muito pesados e podem deixar a área oleosa”, avisa Adriano Almeida

2- Ampolas: Sinal verde: as ampolas são específi cas para certos tipos de tratamentos e alguns deles começam desde a raiz. É o caso das fortifi cantes, que contém vitaminas e ami-noácidos e devem fi car em contato com o couro cabeludo para que haja a absorção desses nutrien-tes.

Cuidado: fi que de olho na consistência da sua ampola. Algumas têm fórmula oleosa e não são indicadas para fi os normais a oleosos.

3- Xampu seco: Si-nal verde: Ele funciona como um talco que suga a oleosidade dos fi os, in-clusive da raiz, e devolve

o aspecto e a sensação de limpo. Alguns cabeleirei-ros usam até como fi nali-zador - ele dá um aspecto mate ao penteado.

Cuidado: Embora não cause irritação, ele deve ser usado somente em ocasi-ões especiais, pois também deixa resíduos que podem acumular e fazer mal à saúde dos fi os. Para não correr riscos, lave o cabelo assim que possível e evite usá-lo todos os dias.

4- Protetor solar para cabelo: Sinal verde: pode parecer estranho, mas ele pode (e deve) entrar em contato com o couro ca-beludo, pois a função dele é proteger contra os da-nos do raio solar. Use sem medo.

Cuidado: o truque para quem tem fi os fi nos ou oleosos, que podem fi car pesados, é optar por produtos líquidos em spray. Borrife a uma dis-tância de 20 centímetros da cabeça.

Quem diria que o rei-nado do óleo de argan estaria ameaçado? O con-corrente da vez é o óleo de ojon, extraído da casta-nha de palmeiras típicas da America Central.

De acordo com David Mello, hairstylist da Ophi-cina do Cabelo (RJ), o óleo de ojon é mais puro que o de argan e por isso a rapi-dez do tratamento é maior e os benefícios agem mais depressa. “O óleo de ojon é rico em lipídeos, ideal para acabar com os fi os ar-repiados, o temido frizz”, conta David.

A indicação do trata-mento com óleo de ojon é para fi os com químicas, que fazem uso constan-te do secador, chapinha e também sofreram com co-lorações.

Dica: Combinar óleo de ojon com o de argan é exagero. Use um só de cada vez! Veja como testar no seu cabelo.

A diferença entre o ojon e o argan: O argan trata a fi bra do cabelo de fora para dentro. Repara a cutícula e a escamação, dando maciez e leveza no toque. Já o ojon penetra mais profundamente no fi o, tratando o cabelo de dentro para fora.

Frequência: Use de duas a três vezes por se-mana. "O excesso dele pode danifi car os fi os e deixá-los pesados", afi rma David.

Benefícios: Nutrição, restauração e conservação.

Aplicação: Antes ou

Dossiê do óleo de ojon

depois da escova, ou jun-to com o creme de hidra-tação. Também pode ser aplicado após o xampu: tire a umidade, deixe agir por 5 minutos, retire e pas-se o condicionador.

Indicação: Todo tipo de cabelo.

Efeito: Renova células

e melhora a saúde do cabe-lo. Aprenda a cuidar dos cabelos depois da tintu-ra: usado nos salões, com a revitalização de ojon, que dura de 2 a 3 meses, e em casa, como leave-in. Apenas uma gotinha bas-ta. Depois de lavar, deixe o produto agindo no cabelo.

Produtos de cabelo podem encostar na raiz?

MITO OU VERDADE Trata o cabelo com

profundidade

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público municipale estadual.

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Há três anos a dor da morte clama por justiça

Qual das ofensas é a mais profunda: o senti-mento impotência ou o menosprezo? Neste caso, especifi camente, as ofen-sas são uma só dor, ali-mentadas pela saudade. Maíra Ferreira de Oliveira morreu a exatos três anos (31 de outubro de 2010) quando, mesmo tendo sido atendida com um atraso inexplicável, não teve diagnosticada, em tempo hábil, a meningite que a acometia. Para sua mãe, Maria Esmeralda, o desespero, ai impotência de acompanhar uma crian-ça de 10 anos morrer, sua própria fi lha, esquecida, ignorada.

Erro médico? Assim entendemos. Erro mé-dico? A Justiça, em sua morosidade, algum dia irá decidir.

Maíra Ferreira de Oli-

veira, estudante, modelo, que morreu em 2010, aos 10 anos de idade, vitimada mais pelo descaso do que pela meningite. Seus algo-zes? Profi ssionais do Cen-tro Regional de Saúde do Bairro Coophavila II, que deveria prestar atendimen-to de urgência e emergên-cia para adultos e crianças; Hospital Regional de Mato Grosso do Sul – Rosa Pe-drossian. Maíra começa a vomitar durante a madru-gada e sua mãe, enquanto aguardava os coletivos cir-cularem às 5 horas da ma-nhã, lhe ministra Dipirona e soro fi siológico. Vai para o ‘‘24 horas da Coopha-villa II’ [Centro Regional de Saúde do Bairro Co-ophavila II], pois no seu bairro [Lageado] não tem [posto de atendimento médico] 24 horas.Por volta das 6h20, foi atendida e o

médico informado de que ela havia tido meningite vi-ral em 2004. Foi diagnos-ticado “virose”. Não fez o teste da meningite.

Mesmo medicada, a fe-bre não cedia e o vômito e a dor eram constantes. A médica aguardava a melho-ra de um improvável caso de “virose” para liberá-la para casa. às 10h30, Maria Esmeralda pediu encami-nhamento para o hospital, mas não havia ambulân-cia. Conseguiu, enfi m o transporte em ambulância compartilhada com outro paciente, sentada.

Às 12h no Hospital Rosa Pedrossian, entrega-mos o encaminhamento e fomos para a pediatria. “A todo o momento eu pedia socorro. Pedi para a enfer-meira e até mesmo para a estagiária [residente] para medicar minha fi lha. Mas

elas falaram que não po-diam fazer nada enquanto não fi zesse a coleta para o exame, pois esse era o pro-cedimento do hospital” re-lata Maria Esmeralda.

Quando, às 16 horas notaram vestígios de san-gue em sua boca, porque em função da dor havia en-golido um dente, uma mé-dica acompanhada de um enfermeiro, perceberam a gravidade e solicitaram a presença de uma infecto-logista... doutora Tatiana, que solicitou uma tomo-grafi a e a coleta de líquido da coluna. Foi confi rma-da a meningite. Entraram com ela na UTI, Maria Es-meralda, parada na porta, viu sua fi lha desfalecida, mas viva, pela última vez. Maíra não resistiu ao avan-ço da doença enquanto a burocracia e o descaso ca-minhavam lentos.

Faz três anos que Maíra foi vitimada pela morosidade da saúde, descaso dos profi ssio-

nais. Faz três anos que sua me-mória vem sendo vilipendiada

pela morosidade da justiça, descaso de nossas leis.

31 de outubro de 2013“

Jornalista Martins

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Campo Grande - MS, 03 de Novembro de 2013 - Página 23.com.br l berdade!

Paladar Nutrição

Gim Tônica

Ingredientes:50 mililitro (ml) de Gim1 lata(s) de água tônica1 limão sicilianoCubos de gelo

Modo de preparo: Em um copo longo com bas-tante gelo, colocar o gim e completar com água tônica. Corte o limão siciliano em rodelas e decore o drinque ao seu gosto. Sirva.

Alimentos funcionam como o anticolesterol

Até mesmo o c h o c o l a t e , quem diria!

Pode ser um aliado nessa batalha. As descobertas pipocam a todo instante. Confi ra a seguir o que os cientistas já sabem.

Hortelã: O suco da espécie Mentha piperita, ou hortelã-pimenta, é não só um autêntico antídoto contra o LDL como ainda levanta as taxas de HDL, o bom colesterol.

Chocolate: Sim, ele mesmo. Todo mundo sabe que essa delícia é gordu-roso. Só que a gordura do cacau, chamada ácido esteárico, ganha nova rou-pagem no fígado, trans-

formando-se em ácido oleico - um tipo benéfi co também presente no azeite de oliva. E mais: o consu-mo de 20 gramas diárias (um tablete pequeno ou um bombom) aumenta em até 20% a quantidade de antioxidantes no corpo. Mas atenção: só vale o chocolate amargo, já que a gordura saturada presente no leite atrapalha os bene-fícios daquela que está no cacau.

Óleos vegetais: São ricos em gordurinhas do bem. Presentes nos óleos de oliva ou canola, na azei-tona, e ainda no abacate e nas oleaginosas (nozes, castanhas e amêndoas), as

gorduras monoinsaturadas são mestras em reduzir o colesterol. Para aproveitar melhor o azeite, prefi ra o extravirgem, que tem tam-bém componentes antioxi-dantes.

Soja: Esse pequeno grão é uma verdadeira far-mácia, cheia de compostos benéfi cos. As isofl avonas evitam a formação das pla-cas de gordura no sangue. Os fi tosteróis competem com o colesterol, fazendo com que seja eliminado do organismo. E ainda tem as fi bras solúveis.

Aveia: Outra super--heroína contra o coleste-rol. Em 2004, o primeiro estudo brasileiro sobre os

benefícios da aveia, feito na Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp, demonstrou uma queda de até 15% dos níveis da gor-dura no sangue em 126 vo-luntários que consumiram diariamente 100 gramas de fl ocos de aveia.

Vinho: Os fl avonoides da casca da uva já se tor-naram sinônimo de vasos e artérias saudáveis, graças à sua poderosa ação antio-xidante, que ajuda a evitar a formação de placas. Um cálice por dia é a medida certa - lembrando que o álcool não é muito reco-mendável para diabéticos, hipertensos e quem tem altos níveis de triglicérides.

Mitos e verdades sobre

O que há de lenda e o que há de ciência sobre a relação entre essa molécula gordu-rosa e a alimentação. Con-fi ra aqui e afaste preconcei-tos à mesa! É hora de você saber se precisa rever seus conceitos no cardápio.1. O ovo deve ser banidoMitoSempre que o assunto é co-lesterol, ele é o primeiro ali-mento que vem à cabeça. E não é à toa: de fato, o ovo de galinha concentra muito da substância – podendo che-gar a 200 mg em uma úni-ca unidade! Foi justamente essa quantidade exorbitante a responsável por botá-lo no banco dos réus lá nos idos de 1960 e 1970.De uns tempos pra cá, porém, assistimos à sua

reabilitação graças a um montante de estudos que o livraram da pecha de vilão. Uma das explicações é de que boa parte do colesterol vindo do ovo não é absor-vida pelo nosso organismo. E, se a molécula não chega à circulação, não vai amea-çar os vasos e o coração.2. A gordura saturada faz subir as taxas de coleste-rolVerdadeA substância presente nas carnes, no leite, no coco e na manteiga tem mesmo um impacto no aumento do colesterol, tanto nas ta-xas de LDL, a versão ruim, quanto no HDL, o tipo do bem, que ajuda a limpar as artérias. Por causa desta última ação, não é preciso

excluir esses alimentos do prato, basta apreciar com moderação, dentro de uma dieta equilibrada. Se você abusou em um rodízio de churrasco no fi nal de sema-na, por exemplo, deve ma-neirar nas fontes de gordura durante a semana.3. Frituras não podem fa-zer parte do cardápioMitoNão é necessário retirar to-talmente a fritura do menu, desde que ela seja feita com

óleo de boa qualidade e sem reaproveitamento, pois a ingestão de ali-mentos fritos não está relacionada diretamente ao aumento do coleste-rol e ao risco de doenças cardiovasculares. O fato é que esse modo de prepa-ro, no mínimo, faz somar muito mais calorias ao cardápio diário e, quando o consumo é corriqueiro, a obesidade pode dar as caras.

COLESTEROL

9 Trocas alimentares em prol do coração

Priorizar alguns alimentos é uma das receitas certeiras para blindar seu peito e seus vasos. Confi ra a seguir nove sugestões de substituições elaboradas que vão fazer bem a você:

- Troque o leite integral pelo desnatado- Troque o pão francês por versões inte-grais- Troque manteiga por creme vegetal li-ght- Troque o cereal açucarado por aveia ou quinoa- Troque o frango com pele por peito- Troque a picanha por alcatra- Troque o molho industrializado pelo caseiro (vinagrete)- Troque a pipoca de micro-ondas pela pipoca de panela- Troque o chocolate ao leite pelo tipo amargo

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