‘Regional de Ferraz’ ganha UTI neonatal e

maternidade modernizada

Após 1 ano fechada para reforma, governador Alckmin e prefeito Filló entregaram maternidade que era de 80 partos por mês e passará para mais de 300. Pág.7

Manifestos contra reajustes nas tarifas de transporte marcam o mês de janeiro

Endividamento público de Ferraz compromete sua

recuperação financeira

Após governos anunciarem ocontingenciamento de gastos -

cortes, demissões e economia são determinantes para equilibrar as

finanças públicas

Roupas + alimentação

saudável: combinação perfeita para

o verão

Pág.2

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Não é apenas a alimentação saudável que colabora para me-lhores momentos nos dias de ve-rão, saiba quais tecidos preferir nas suas combinações. Pág.5

Pág.3Pág.3

JOVINO DE SOUZA

Segunda-feira 15 de setembro à domingo 21 de setembro de 2014 Edição 1282

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JOVINO DE SOUZA

O plano municipal para a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) continua em fase de elaboração na cidade. Atualmente, o lixo é destinado ao aterro sanitário CDR Pedrei-ra, mas Ferraz vive uma situação crítica em rela-ção ao descarte irregular. A legislação, instituída pela Lei 12.305/2010, que visa a implantação do plano teve seu prazo encerrado no dia 2 de agosto. A expectativa é a aprovação de Medida Provisória para prorrogação de prazo.

Prefeito assina contrato de obras de infraestrutura urbana

Prefeito de Ferraz de Vasconcelos, Acir Filló (PSDB), assinou na última sexta-feira (dia 12), os contratos de execução de obras de infraestrutura urbana para a cidade. Com verbas do Fundo Metropolitano de Financiamento e Investimento (Fumefi ), as obras custarão um pouco mais de R$ 13 milhões. O início dos trabalhos está previsto para até dia 22 deste mês, sob a responsabilidade das empresa CTP e MWE. Também anunciou algumas novidades para a festa de aniversário da cidade. Pág. 3

Prefeitura mantém elaboração de plano municipal para resíduos sólidos

Cidade investe em novo Plano Diretor e regularização fundiária

Agência Karacteres e Jornal do Município dão início a campanha de solidariedade

Ferraz de Vasconcelos tem hoje 1,2 mil famílias instaladas irregularmente em Áreas de Proteção de Manancial (APA). A Prefeitura considera a situação grave e admite que interfira na arrecadação da re-ceita local. Com seis bairros enquadrados nesta si-tuação, a administração municipal prevê alteração de zoneamento, investindo em novo Plano Diretor, e regularização fundiária.

A Agência de Publicidade Karacte-res, em parceria com o Jornal do Município, realiza mais uma cam-panha de solidariedade, que vai até 15 de dezembro. Com o slogan “Fim de Ano Solidário”, o fundo arrecadado será destinado ao Lar Betânia. A mais recente promoção resultou num montante que será aplicado em exames médicos e nas necessidades da instituição.

Obras. Assinatura dos con-tratos foi comemorada pelo prefeito, vereadores, secretá-rios e convidados

Skaf esteve em Ferraz para campanha O candidato a governador Pau-lo Skaf (PMDB) esteve na ci-dade na última sexta-feira (dia 12). O político veio para dar apoio ao candidato a deputado estadual, José Izidro Neto, do mesmo partido, e fazer cami-nhada no município, viabilizan-do sua campanha. O evento ocorreu por volta das 16 horas, percorrendo as principais ruas. Skaf também esteve em outras cidades da região, como Poá.

Há carência de 13 mil moradias na cidade

Com um déficit habitacional de 13 mil moradias, Ferraz de Vasconcelos tem negociado com os governos estadual e federal, porém não há novidades para este ano. Ainda sem previsão de entrega, há em andamento projetos na Vila São Paulo e Vila Mariana, com 702 moradias pelo programa Minha Casa Minha Vida. O governo federal anunciou esta semana o acréscimo de 350 mil unidades habitacionais à fase 2 deste programa. Pág.6

Prefeitura investe em Banco de Alimentos

Ferraz de Vasconcelos terá um Banco de Alimentos, visando atender mil famílias carentes da cidade. A expectativa é que o projeto seja implementado ainda em 2014, com repasse anual do governo de R$ 500 mil e contrapartida de R$ 50 mil. Pág.3

Câmara aprova honorários de procuradores da Prefeitura

A expectativa é que o prefeito, Acir Fil-ló (PSDB), sancione em até 15 dias a nova legislação sobre os honorários advocatícios dos oito procuradores da Prefeitura de Fer-raz de Vasconcelos. A antiga lei, de 2009, dava margens para dúvidas sobre a divisão do dinheiro. Pág.4

O que é certo comerdurante uma campanha eleitoral?

Rotary Club de Ferraz recebe visita oficial do governador do distrito

Loureiro recebe André do Prado e Marcio Alvino em Ferraz

Presidente do Partido da República (PR) e coordenador geral da dobradinha na cidade, José Carlos Dias Loureiro, acompanhado do vereador republicano Luiz Tenório, recebeu no último sábado (dia 13) os candidatos a deputado estadual e federal, André do Prado e Marcio Alvino de Souza, respectivamente, no Rotary Clube de Ferraz. Pág.7

MICHEL TAVARES

22 A 28 DE SETEMBRO DE 2014 Edição 128326 DE JANEIRO DE 2015 Edição 1294

MAIS DE 16 MIL ALUNOS VOLTAM ÀS AULAS EM FERRAZ

O resgate da Arte

ferrazense: O Centro de Artes Rose Crossi Instituto 5ª.

Sinfonia oferece cursos e oficinas

CONFIRA NA PÁG 03

2 | 26 DE JANEIRO JORNAL DO MUNICÍPIO2 | 8 DE DEZEMBRO JORNAL DO MUNICÍPIO

2 | 03 DE NOVEMBRO JORNAL DO MUNICÍPIO

2 | SEGUNDA-FEIRA, 15 DE SETEMBRO À DOMINGO 21 DE SETEMBRO DE 2014 JORNAL DO MUNICÍPIO

ExpedienteRazão Social: Empresa Jornalíst ica “Do Município-SP” Ltda-ME CNPJ: 03.870.873/0001-43 Sede: Rua Tio Patinhas, 01 - sala 07, Parque Dourado, CEP 0808527-150, Ferraz de Vasconcelos. Fone/fax: 4674-0872 / 3442-8217E-mail: redacao@jornaldomunicipio.com.br

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RedaçãoDiretora Executiva: Maria de Lourdes Ramos da Silva

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Paulo 20% (Cidade Tiradentes, Guaianases, Itaim Paulista e Itaquera).

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TRE tem até dia 21 para julgar recursos. Já TSE não há prazo

EXTRAVIO DE DOCUMENTOMM Transportes, Mecânica e Comercio Ltda ME , localizada na Rua Maximiliano Soliman, 100

Bairro Jardim Juliana Ferraz de Vasconcelos São Paulo SP Torna publico que foi extraviado o alvará de funcionamento com inscrição municipal de numero: 10496 junto a Prefeitura do Município.

C O N T R ATA- S ESport Diório admite-se, maior de 18 anos para serviço temporário. Entregar currículo nas lojas:

R Salvador Gianetti, 968 - Guaianazes, SPAv Quinze de Novembro, 147 - Centro - Ferraz de Vasconcelos, SP

Michel Tavares>Publicitário-Planejamento/Mídia

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) tem até o dia 21 deste mês para

concluir os julgamentos de registro de candidatura nestas eleições. Os políti-cos, mesmo os considerados “fi cha-su-ja”, podem continuar com suas cam-panhas. A confusão aconteceu porque políticos que tiveram o registro de can-didatura negado pelos Tribunais Regio-nais Eleitorais (TREs) podem manter a campanha enquanto estiverem recor-rendo ao Tribunal Superior Eleitoral ( TSE) para tentar reverter a cassação. Pela legislação eleitoral, não há prazo máximo para que o TSE julgue os re-cursos.Em Ferraz, há candidatos que aguardam a decisão do TRE sobre sua candidatura. Político “fi cha suja” são os que já foram condenados por tribunais superiores e não poderiam tentar se ele-ger por causa da Lei da Ficha Limpa.

Veja, passo a passo, quais os pro-cedimentos até que um candidato se torne totalmente inelegível:

1- Julgamento no TRE: O primeiro passo para uma candidatura ser barrada é o julgamento no TRE local, que deve, por maioria, rejeitar o recurso do candi-

dato “fi cha suja”.2 - TSE: Em geral, após serem barra-

dos pelo TRE, os candidatos costumam recorrer ao TSE.

3 - TSE novamente: Se o tribunal recusar a candidatura, o político pode re-correr da decisão no próprio TSE.

4 - STF: Se o recurso for negado novamente pelo TSE, o candidato ainda pode recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar modifi car a decisão.

5 - Recurso negado antes da eleição: Se o candidato apresentar seu último re-curso (ao TSE ou ao STF) antes da elei-ção, sua candidatura será cancelada e ele é considerado inelegível.

6 - Recurso aceito depois da eleição: Se o último recurso for aceito depois das eleições, e o candidato tiver alcançado mais de 50% dos votos nas urnas, os votos são mantidos como válidos, ele é eleito e pode tomar posse.

7 - Recurso negado depois da eleição e + de 50%: Se o recurso fi nal for negado depois das eleições, e o candidato tiver obtido mais de 50% dos votos nas urnas, a eleição será cancelada e o TSE precisa convocar uma nova votação, chamada eleição suplementar. Não há prazo para a

R$ 300,00 CNPJ - 03.870.873/0001-43

nova votação -- ela pode ocorrer mesmo após a posse do candidato no cargo, que seria então cassado.

8 - Recursos negados depois da eleição e - de 50%: Se o último recur-

so for negado depois das eleições, mas o candidato “fi cha suja” obtiver menos da metade dos votos, os votos são anulados e o segundo candidato mais votado vence a eleição.

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>ARTIGO

Cadê a Água? Falta pouco para o desastre.

MICHEL TAVARES

As filas para pegar água se espalham por vários bair-ros. Famílias carregam baldes e aguardam a chegada dos caminhões-pipa. Nos canos e nas torneiras, nem uma gota. O rodízio no abastecimento força lugares com grandes aglome-rações, como shopping cen-ters e faculdades, a fechar. As chuvas abundantes da estação não vieram, as obras em anda-mento tardarão a ter efeito e o desperdício continuou alto. Por isso, São Paulo e várias cidades vizinhas, que formam a maior região metropolitana do país, entram na mais grave crise de falta d’água da histó-ria. A cena não é um pesadelo distante. Trata-se de um cená-rio pessimista, mas possível,

para o que ocorrerá a partir de novembro. Moradores de São Paulo sentem, hoje, o que já sofreram em anos anteriores cidadãos castigados pela seca como no Nordeste.

A mistura de falta de planejamento, administração ruim, eventos climáticos ex-tremos e consumo excessivo ameaça o fornecimento de água em toda São Paulo.

Passada a eleição presi-dencial, o governador, Geraldo Alckmin (PSDB), que pedirá ao governo federal e a Presi-denta Dilma, recursos finan-ceiros e a baixa de impostos para enfrentar a atual crise de desabastecimento de água.

O tom adotado por Alck-min é completamente dife-

rente ao do período eleitoral, quando PT e PSDB protagoni-zaram troca de acusações so-bre a responsabilidade da crise hídrica.

Na mesma linha, ele evi-tou rebater entrevista conce-dida pela presidente (Dilma Rousseff (PT)), na qual ela disse que informou ao governo estadual em fevereiro sobre o risco da falta de água. “A elei-ção já acabou. Não deve haver um terceiro turno. Isso preju-dica a população. A nossa dis-posição é a do diálogo e da co-operação”, disse. “O governo federal é um grande parceiro e vamos encaminhar e já temos vários pleitos”, acrescentou. Apesar do tom conciliador, o governador não deixou de fa-

8 dicas fáceis para reduzir o consumo de água em casa

O alerta para a queda do nível de água nos reservatórios deve ser um pretexto para rever nossos hábitos não só tempora-riamente, mas para sempre.

O apelo para a redução do consumo de água, que tem ga-nhado força nos últimos dias de muito calor e pouca chuva, é mais um claro sinal de exaustão dado pelo planeta.

A água é um recurso limi-tado e devemos aproveitar esse período de atenção para rever nossos hábitos de consumo e mudá-los de uma vez, não só temporariamente por isso, a Sabesp criou uma campanha que dará até 30% de desconto na conta de água de quem con-seguir reduzir o consumo em 20%, tendo como base o gasto médio nos últimos 12 meses.

Para ajudar nessa empreita-da, confira oito dicas simples e fáceis de aplicar para diminuir para sempre o consumo diário de água em casa:

1. Feche a torneira enquan-

to escova os dentes e ensaboa a louça. Uma torneira aberta pode gastar até 2,4 litros por minuto.

2. Jogue os restos de ali-mentos no lixo e dê um jato rá-pido de água na louça ao deixá--la na pia. Isso facilita na hora que você for lavar tudo mais tarde, gastando menos água.

3. Reduza o tempo de ba-nho para até oito minutos. A cada minuto debaixo do chuvei-ro, você gasta de 3 a 9 litros de água. É só multiplicar pelo seu tempo de banho para descobrir seu gasto diário. Uma boa dica é levar o celular para o banheiro, colocar o despertador e colocar uma meta de redução de um minuto por dia. Para ganhar um tempinho a mais, feche o regis-tro enquanto se ensaboa.

4. Não lave a calçada com a mangueira. Coloque um balde na saída de água da máquina de lavar e reserve. Se você morar em casa, vale coletar a água da chuva com um balde e reservar. Reutilize para jogar na calçada

*REDAÇÃO

zer críticas ao governo federal. Segundo ele, a promessa de desonerar impostos sobre as empresas de saneamento foi

prometida pela presidente em 2010, mas não foi cumprida.

O episódio ensina lições aos governos. E exige respos-

tas para perguntas que todo cidadão deve fazer a si mesmo e aos candidatos nas próximas eleições.

ou no quintal e termine o traba-lho com uma vassoura.

5. Acumule roupa e louça para lavar tudo em uma só ma-quinada. Falando em máquina de lavar, ela também pode ser um vilão da conta de água (da sua casa e do planeta). Só inicie um ciclo de lavagem quando ela estiver completamente cheia de roupa ou louça.

6. Feche bem as torneiras para não pingar e conserte vaza-mentos rapidamente. Torneiras pingando podem chegar a gastar quase 50 litros de água por dia.

7. Aperte a descarga somen-te pelo tempo necessário. Se a descarga da sua casa não é de duplo acionamento, preste aten-

ção em quanto tempo você fica apertando. Os vasos sanitários antigos (produzidos antes de 2003) podem gastar até 20 litros por acionamento. Se for esse o caso, uma boa ideia é trocar

a descarga para um modelo de duplo acionamento, que possui duas opções: uma que libera uma quantidade maior e outra que libera menos.

8. Lave o carro com um bal-

de e não com a mangueira. Isso ajuda a controlar a quantidade de água gasta e evita o desper-dício. Se você é adepto de lava--rápido, prefira as opções de lavagem a seco.

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GERALDO ALCKMIN

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>APOSENTADORIA

Novo fator previdenciário exigirá mais tempo de trabalhoGLÁUCIA NAVARRO

De acordo com a nova tabela que entrou em vigor no último dia 01 de de-zembro, os segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) terão que adiar o pedido da apo-sentadoria por tempo de contribuição para receber o mesmo valor a que teriam direito com a tabela antiga do fator previdenciário.

Considerando quem

tem entre 50 e 65 anos, os segurados de 58 anos fo-ram os menos prejudicados com a mudança da tabela. A quantidade, extra, varia conforme a idade e o tem-po de contribuição do se-gurado. Segundo Alfredo de Jesuz Filho, presidente do Sindicato dos Metalúr-gicos de Ferraz de Vascon-celos, a fórmula do fator previdenciário leva em

conta a idade do beneficiá-rio e a expectativa de vida.

“A intenção da Pre-vidência Social é colocar a pessoa para trabalhar cada vez mais, para ter uma renda maior quando se aposentar. Com as no-vas expectativas de vida, considerando-se a mesma idade e tempo de contribui-ção, um segurado com 55 anos de idade e 35 anos de

contribuição que requerer a aposentadoria agora, terá que contribuir por mais 79 dias corridos para manter o mesmo valor de benefício se tivesse feito o requeri-mento na última sexta-fei-ra (28). Um segurado com 60 anos de idade e 35 de contribuição deverá contri-buir por mais 94 dias para manter o valor” explicou Alfredo.

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia ressalta que aumento na expectativa de vida não representa viver melhor

Segundo dados do IBGE divulgados nes-ta segunda-feira (1°), a expectativa de vida ao nascer da população do país atingiu 74,9 anos em 2013, 3 meses e 15 dias a mais do que em 2012. Para o *presidente da Sociedade Brasileira de

Geriatria e Gerontologia (SBGG), João Bastos Freire Neto, é necessário a intensificação dos es-forços de todos os setores da sociedade para tornar o Brasil um País bom para se envelhecer:

“Sabemos da im-portância de se avançar

ainda mais na redução da mortalidade infantil, mas, ao mesmo tempo, atenção à pessoa idosa precisa melhorar bastante e mais rápido. Embora existam Políticas Públi-cas específicas para a pessoa idosa, são neces-sárias ações efetivas para

melhorar a saúde, a edu-cação, a segurança, a pre-vidência possibilitando a participação ativa dos idosos na Sociedade. O ganho de anos na expec-tativa de vida dos idosos não representa viver com mais qualidade”, afirma João Bastos.

Todos os dias escuto que os direitos são iguais, homens e mulheres, negros e brancos, idosos e jovens, cristãos e mu-çulmanos e assim por diante. O mesmo ocorre com os deficientes. Todos os dias lutam por seus direitos, pela igualdade, pela inclusão, mas será que estão prepa-rados para isso? Para ter “direitos iguais”?

Levando em conta que, mesmo os direitos sendo iguais, as oportunidades oferecidas às “minorias” ainda estão mui-to aquém da igualdade; e que mulheres, negros e tantos outros grupos excluídos, esquecidos ou renegados continuam sofrendo com a desigualdade, é impor-tante estarmos preparados, seja para a “igualdade desigual” que vivemos, seja para a igualdade verdadeira que ainda é uma utopia no Brasil e em muitos países pelo mundo. Quiçá em todo o planeta!

Vejamos: negros continuam rece-bendo um salário menor que brancos, assim como menos promoções e ocu-pando menos posições de chefia ou destaque. Mulheres, a mesma coisa. Se forem negras, menos ainda. Se, além disso, forem deficientes, a situação fica ainda pior!

Alguns homens estariam prepa-rados para abrir mão da sua posição de “provedor” e “marido” cuidado pela es-

posa, para assumir o papel de parceiro nos cuidados da casa, na educação dos filhos, como muitas mulheres assumi-ram a posição de coprovedoras no sus-tento da família ou até mesmo a posição de provedoras? Alguns negros estariam dispostos a abrir mão de declarar o “or-gulho de ser negro” ou de compreender que, se possuem este direito, o mesmo deveria ser concedido aos brancos? Ou seja, se é considerado preconceito um branco andar com uma camiseta “orgu-lho branco”, “raça branca” etc. por que para o negro não?

São apenas alguns exemplos de situações e “coisas” que precisaríamos abrir mão para que os direitos fossem re-almente aplicados de forma igualitária.

E os deficientes? Estão preparados para não serem mais os coitadinhos que todos precisam ajudar? Que o governo

precisa “sustentar”? Será que estão prontos para assumir postos de trabalho como qualquer outra pessoa? Está capa-citado pessoal, profissional e emocional-mente?

Claro que muitos vão dizer: mas as cidades não estão preparadas... não possuem as mínimas condições de aces-sibilidade e usabilidade! As empresas não estão preparadas para nos receber! Sim, é verdade! Sendo assim, pense, se o mundo estivesse preparado para você, você estaria preparado para o mundo? Sem medo de viver, de cuidar de si, de buscar os seus sonhos? Você estaria apto a utilizar as tecnologias e ferramentas existentes? Teria capacidade de interagir com as pessoas?

Você diz que as pessoas não sabem se comunicar com um cego ou surdo, mas você sabe? Se você é cego, aprendeu “Libras” - tátil para se comunicar com

surdos? Você, surdo, aprendeu “Braille” - para se comunicar com um cego? Se sua resposta foi não para algumas des-sas perguntas, então não está preparado para um futuro de direitos iguais! Pense nisso!

Para se preparar não é fácil, verda-de, mas é possível. Coaching, cursos, ca-pacitação, orientação, terapia etc. estão disponíveis, seja na rede pública, seja por empresas, ONGs ou profissionais que, assim como eu, buscam promover a au-tonomia das pessoas com deficiência em todos os níveis e setores da vida.

Prepare-se! Esteja pronto para o mundo em que você sonha viver!

*Dolores Affonso é coach, palestrante, consultora, designer

instrucional, professora e idealiza-dora do Congresso de Acessibilidade (www.congressodeacessibilidade.com ).

*JOÃO BASTOS FREIRE NETO

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>ARTIGO

Para concluir. Alfredo do Sindicato de Ferraz ressalta que a cada ano que passa o valor do benefício do INSS é achatado. Em 2012 a perda média foi

de 1,67% e de 0,65% em 2013. Para avaliar quem perde mais e quem perde menos tem que ser considerada a média salarial de cada trabalhador.

Todo mundo quer “direitos iguais”, mas estamos preparados para eles?

*JOÃO BASTOS FREIRE NETO

>IGUALDADE DIVULGAÇÃO

>VOZES DAS RUAS

Manifestos contra reajustes nas tarifas de transporte marcam o mês de janeiroLOURDES RAMOS

O aumento da tarifa de ônibus de R$ 3,00 para R$ 3,50, promulgado no dia 5 de janeiro pelo prefeito Acir Filló na virada do ano leva manifestantes às ruas do centro cida-de. Os dois protestos que

foram organizados pelo Movimento Passe Livres de Ferraz de Vasconcelos aconteceram durante a tarde, nos primeiros dias de 2015 e na quarta-feira (22).

Os manifestantes os-

tentando cartazes, faixas e nariz de palhaço reivin-dicaram a revogação do aumento da passagem, o passe livre para os estu-dantes também um ter-minal de integração na cidade e bilhete único; eles

gritaram palavras de or-dem contra o poder execu-tivo ferrazense, a empresa Radial Transportes, con-cessionária do transporte do município e também contra o governador Geral-do Alckmin.

Com a perspectiva de que a inflação deve ser a maior em uma década e um cenário cada vez mais claro de estagnação econômica em 2015, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou nesta quarta-feira, 21, a Selic em 0,50 ponto porcentual, para 12,25% ao ano. A terceira elevação con-secutiva dos juros pelo Banco Central se dá logo depois de um anúncio de alta da carga tributária e faz com que a taxa atinja o maior nível desde ju-lho de 2011, quando estava em 12,50% ao ano. A decisão foi tomada de forma unânime por todos os membros do Copom.

De acordo com o presiden-te do Sindicato dos Metalúrgi-cos de Ferraz de Vasconcelos, Alfredo de Jesus, essa decisão piora ainda mais a economia, que já cresceu pouco no ano passado, e agravar a situação

da indústria pois mantendo a taxa Selic nesses patamares automaticamente se impede o crescimento da produção, do consumo e a geração de em-pregos. O SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Cus-tódia) é um sistema informa-tizado que foi criado para ge-renciar a emissão e negociação dos títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional, SELIC e serve como referência para todas as outras taxas que exis-tem na nossa economia.

“Os títulos públicos são uma espécie de empréstimo que o governo faz com pessoas físicas e jurídicas. Pense nesse título como se fosse uma nota promissória ou um emprésti-mo que o governo faz falando que vai te pagar o dinheiro que você emprestou pra ele em um tempo determinado a uma taxa de X% de juros”, explica

Alfredo. Não é só no setor in-dustrial que o abalo vai acon-tecer. É importante que todos tenham consciência de que so-mos afetados diretamente pela SELIC através do crédito e da inflação. Nos créditos conside-re que: quanto maior é a taxa SELIC, teoricamente maior serão os juros cobrados nos financiamentos e empréstimos, explica Alfredo.

Como a inflação tá com-pletamente ligada no poder aquisitivo da população o qua-dro que se tem é: os preços dos produtos estão aumentando, e o poder aquisitivo da popula-ção está diminuindo”, alerta o presidente do Sindicato.

Se já estamos preocupados com a atual falta da água e a mais recente e possível falta de energia, o que poderíamos fazer contra algo que nem mesmo podemos chegar per-to? Sim, e se existe algo que se quer podemos nos aproximar e pode-nos pôr em risco, esse algo é o Sol. Mas não o culpe pelo calor que estamos enfren-tando, ele não tem quase nada a ver com isso.

Estamos falando de algo que talvez, se acontecer, pode ser bem pior. Para quem não sabe, o nosso astro-rei, pas-sa por períodos turbulentos a cada 11 anos aproximadamen-te, e ao fim de cada um desses períodos acontecem diversas tempestades e erupções de plasma e outras substâncias em seu interior, causando dois fenômenos que, se atingirem um grau de classificação alto, assim como os furacões, po-dem intervir diretamente em

nosso mundo. Essas tempestades apa-

recem em nosso Sol, como manchas e quanto maior elas podem ser, maior o risco que podemos correr. Para se ter uma ideia, umas das maiores registradas até agora, tinha o tamanho do planeta Júpiter (!).

Uma dessas erupções, chamada de flares, podem du-rar horas ou até dias, e durante esse processo podem liberar quantidades gigantescas de energia, que podem chegar a Terra em apenas 8 minutos. Essa energia, acelera outras partículas de energia, os elé-trons e prótons, que podem causar apagões de rádio e erros de navegações GPS.

Já as EMC, ou Ejeções de Massa Coronal, que são nu-vens de plasma magnetizado, levam alguns dias para che-gar a Terra, mas esse choque quando ocorre, empurra os campos magnéticos do plane-

ta, criando correntes de partí-culas que vão em direção aos nossos polos, criando as auro-ras boreais. Mas essas EMC, podem causar maiores danos a todos os tipos de aparelhos elétricos que conhecemos, po-dendo até mesmo parar uma usina elétrica.

Diante de tamanho po-der de fogo, literalmente, só nos resta esperar a previsão de quando essas tempestades podem ocorrer, segundo os cientistas e estudiosos, e torcer para que as autoridades, gru-pos e interessados desliguem seus aparelhos e satélites antes que sejam danificados e pos-sam atingir a população.

Fonte: www.galeriadome-teorito.com.br

As tarifas do transporte e o sistema político

É fundamental relacionar a luta contra os reajustes das tari-fas de transporte com a campa-nha pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, fortalecendo a campanha pela aprovação de um plebiscito em que todo o nosso povo possa decidir se deseja mudar, com a profundidade necessária, o atual sistema que somente favorece os lucros e a corrupção.

Boletim BDF – O Movi-mento do Brasil

Embalado pela onda privati-zadora dos anos de ofensiva ne-oliberal, o então prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, em abril de 1994, acabou com uma grande experiência nos transportes ur-banos municipais, a Companhia Municipal de Transportes Co-

letivos (CMTC). Foi mais uma privatização carregada de sus-peitas, em que os custos da fisca-lização e operação continuavam a recair sobre a municipalidade e os ganhos das melhores linhas eram repassados para empresas privadas num processo em que abundaram denúncias de cor-rupção.

As cidades da região me-tropolitana e São Paulo conver-teram-se em mais vítimas de empresas privadas cuja lógica é reduzir ao máximo o núme-ro de viagens, aproveitando os momentos de pico, reduzindo os investimentos na renova-ção da frota e manutenção dos veículos, submetendo os tra-balhadores a salários baixos e péssimas condições de trabalho,

fraudando o número de viagens e chantageando permanente-mente a população para elevar as tarifas. Por mais que se am-pliem os corredores de ônibus – medida essencial para valorizar o transporte público – continu-amos com um péssimo serviço, que acaba incentivando o uso do automóvel, ampliando a po-luição, causando aumento no número de acidentes e prejuízos econômicos gigantescos com os permanentes engarrafamentos.

Tanto as péssimas condi-ções do transporte público, com ônibus, metrô e trens cada vez mais lotados, quanto os baixos salários de seus trabalhadores são reflexos da lógica privada com a qual esse setor funciona no país. Mais uma herança do

neoliberalismo. As prefeituras acabam chantageadas pelos empresários, elevando tarifas e reproduzindo um sistema invi-ável que favorece o transporte privado e o trânsito caótico. A falta de investimentos públicos nos últimos anos fez com que o Metrô de São Paulo se tornasse o mais superlotado do mundo, com uma média de 10 milhões de passageiros por quilômetro de linha. Denúncias de corrup-ção apontam que os governos estaduais converteram os inves-timentos necessários em “caixi-nhas de campanha eleitoral”.

As manifestações de junho de 2013, deflagradas pela luta contra o reajuste das tarifas em São Paulo e Porto Alegre, mos-traram a dimensão da insatisfa-

ção com o péssimo transporte público em todo o país. Este ano, assistimos a retomadas das manifestações em várias cida-des contra o reajuste de tarifas. Os reajustes, em alguns casos superiores à inflação acumula-da, pesam especialmente sobre os trabalhadores informais que não contam com o Vale Trans-porte.

É preciso estatizar o trans-porte público, mas sabemos que só isso não basta. Empresas privadas de transporte e forne-cimento de peças estão entre as principais financiadoras de can-didatos em nosso apodrecido sistema políticas. A luta contra a elevação das tarifas e estati-zação das empresas de trans-porte se casa com a campanha

pela realização de um Plebisci-to que decida a convocação de uma Constituinte Soberana e Exclusiva do Sistema Político.

O caso do Metrô de São Paulo é emblemático. Mesmo com uma empresa pública, quando não enfrentamos o sis-tema político reproduzimos o terrível ciclo de fornecedores que financiam os candidatos em troca de vantagens ilegais. Os escândalos que envolvem empresas transnacionais como a Alston e a Siemens com-provam isso. Sem enfrentar o financiamento privado, conti-nuaremos a vivenciar o terrível ciclo onde os eleitos pagam através de seus mandatos o que receberam nas campanhas.

FONTE: AGENCIA@BRASILDEFATO.COM.BR

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>ARTIGO

Nova Taxa SELIC constrange desenvolvimento

O perigo vem do espaço

GLÁUCIA NAVARRO

ANDER NAVARRO

JORNAL DO MUNICÍPIO 26 DE JANEIRO | 3

Mais de 16 mil alunos voltam às aulas em FerrazMARCELO PRADO JÚNIOR

A volta às aulas para os estudantes do ensino

infantil e do ensino fundamen-tal, da educação especial e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de Ferraz de Vasconcelos estão marcadas para 5 de feve-reiro (quinta-feira). Na data, 16.960 alunos vão voltar aos bancos escolares. Já as 4.339 crianças que frequentam os Centros de Educação Infantil (Ceis) e creches subvenciona-das retornaram as atividades em 12 e 19 de janeiro, respectiva-mente.

De acordo com a Secre-taria Municipal de Educação, a cidade conta com 14 Ceis, além de 16 creches subven-cionadas, seis Escolas Muni-cipais de Educação Infantil (Emeis), sendo que, deste número, três funcionam como Ceis, 14 Escolas Munici-pais de Ensino Fundamental

(Emefs), além de dez Esco-las de Ensino Infantil e Fun-damental (Emeifs) e de uma unidade voltada à educação especial.

Até o momento, existem 3.534 alunos matriculados nas Emeis, 12.968, nas Emei-fs, e 458, na EJA.

Já as Ceis municipais contam com 1.467 crianças, enquanto as subvencionadas totalizam 2.872 estudantes. Para que os estudantes pu-dessem voltar às atividades em 2015, a pasta comandada pela professora Denize Ribei-ro promoveu a manutenção, a limpeza e demais reparos ne-cessários nas escolas da rede. Grande parte das unidades municipais passou por refor-mas durante o recesso escolar.

Para a chefe da pasta da Educação do governo do pre-feito Acir Filló, as expectati-

vas para o início do novo ano letivo recaem em “tranquili-dade e no desenvolvimento de diversos projetos”, que visam o incremento na grade peda-gógica e melhorias na gestão administrativa:

“Esperamos que 2015 seja bem proveitoso, tanto quanto o ano que passou, isso para os alunos e, também, para seus pais. Temos muitos planos, para estudantes e cor-po docente. Pretendemos via-bilizar diversos projetos e dar andamento aos que já existem e que foram sucesso na últi-ma temporada, como Leitura e Magia, Viagem Literária, Dedinhos, Khan Academy e Brasil Carinhoso, só para citar alguns”, diz Denize.

O chefe do Poder Execu-tivo ferrazense complemen-ta o raciocínio da gestora da Educação, elogiando, ao mes-

FOTOS: ROSELI SOUZA

Prefeito ouve reivindicações de entidades subvencionadas

Estudantes dos Centros de Educação Infantil (Ceis) e de creches subvencionadas já deram início ao ano letivo de 2015; alunos do ensino infantil, ensino fundamental, educação especial e da Educação de Jovens e Adultos retomam atividades em 5 de fevereiro (quinta-feira)

CARLA FIAMINI

FOTOS: VERÔNICA RIBEIRO

mo tempo, o fato de a pasta já ter programado o início de mais uma etapa do programa que visa à formação de pro-fessores e de auxiliares de creche, o Faço Parte. Pioneira no Alto Tietê, a iniciativa visa qualificar, orientar e acom-

panhar os trabalhos de quem cuida da primeira idade esco-lar na cidade:

“A ideia é aprimorar ain-da mais as bases e os supor-tes de ensino utilizados pelos educadores da rede munici-pal. Isso reflete, diretamente,

na qualidade do ensino ofe-recido. A formação que será dada aos auxiliares de creche tem como objetivo melhorar o atendimento à ponta, ou seja, às crianças que passam, mui-tas vezes, nove horas na cre-che”, acrescenta Filló.

O prefeito de Ferraz de Vasconcelos, Acir Filló, se reuniu com representantes de entidades subvencionadas na manhã desta sexta-feira (23 de janeiro), para ouvir reivin-dicações e discutir ações que visam melhorar ainda mais o ensino da rede municipal de ensino. Acompanhado de ve-readores e de alguns membros do primeiro escalão, o chefe do Poder Executivo ferrazen-se compartilhou, na oportuni-

dade, que neste ano os alunos das unidades que têm gestão local ganharão uniformes e, a exemplo de 2014, kits es-colares. Conforme detalhou a secretária de Educação local, a professora Denize Ribeiro, os uniformes vão contemplar 19.641 estudantes, de 6 meses a 14 anos e no geral, 21.172 alunos serão contemplados com kits escolar.

O encontro foi realizado no Centro de Educação Infantil

(CEI) Nossa Senhora Apareci-da, a Pastorinhas, localizada no número 131 da rua Tiradentes, na Vila Andeyara. Participaram do encontro representantes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Ferraz do Centro de Educação Infantil Oiaeu, CEI “Professor Pedro Paulo Paulino”, “Jesus e Maria” I, II e III, Associação Esperança de Sião, Associação Beneficente Laços Eternos, creche Pequeno Aprendiz, Pas-

A ineficiência administrati-va do ex-prefeito Jorge Absamra em dois mandatos (2005-2008 e 2009-2012) agravam os refle-xos da fragilidade financeira de Ferraz de Vasconcelos compro-metendo ainda mais a capaci-dade de financiar sua recupera-ção. Em entrevista exclusiva ao Jornal do Município, o prefeito Filló fala sobre a situação crítica que ainda passa a cidade e faz um breve balanço desse quadro.

l) JM - Qual a real situação do endividamento público de Ferraz de Vasconcelos este ano?

R.: Ainda temos dívidas, in-clusive com a União. Há alguns atrasos que ocorrem, que são normais, inclusive, na admi-nistração pública. Governar é fazer escolhas e fazer escolhas é priorizar. Infelizmente, lidamos com o orçamento de uma cida-de pobre, a quinta mais pobre do Estado de São Paulo. Um município com uma topografia geográfica desfavorável para muitas ações de planejamento, de obras, de infraestrutura e de mobilidade urbana. Não dá para fazer tudo ao mesmo tempo, infelizmente. Assim, temos de fazer opções. Mas, avançamos muito. Cito, inclusive, o Corpo de Bombeiros. Depois de sua inau-guração, a sede e sua equipe entraram como custos para os cofres locais, para manuten-

ção e bombeiros municipais. Mas, me fala: o quanto custa uma vida salva? Uma tragédia evitada? Um atendimento de socorro?

2)JM - Com previsão de R$ 310 milhões de arrecadação em 2015, considerando a ínfima potencialidade deste orçamento para Ferraz, que está entre a mais pobre e violenta da região metropolitana, quais medidas serão tomadas para aumentar a capacidade de investimentos?

R.: Não é novidade que as finanças da cidade são restritas, ínfimas perto dos problemas de Ferraz e de suas necessidades. Por isso, buscamos, constante-mente, firmar convênios impor-tantes com as esferas estadual e federal, para garantirmos para o município novos aportes e, consequentemente, melhorias para a população.

3) JM - O que foi feito pelo seu governo para reverter a herança maldita deixado pelo ex-prefeito Jorge Absamra em duas gestões?

R.: Primeiramente, conside-ro que “ineficiência” e “herança maldita” sejam opiniões do jor-nal, as quais respeito. Eu falo em problemas administrativos, e eram muitos, são muitos. Em ja-neiro de 2013, pegamos uma ci-dade destruída, arrasada, admi-

nistrativamente desorganizada, ou seja, começamos a governar sob escombros, carregando o caixão sozinhos nas costas. Tro-camos o pneu do carro em mo-vimento, sem dinheiro em caixa e com salários de servidores atrasados. Essa constatação foi um dos momentos mais difíceis, sem dúvida alguma, de minha gestão até o momento. Os fun-cionários, por exemplo, não ti-nham recebido parte do 13º sa-lário quando eu assumi, e o lixo, naquela época, tomava conta das ruas. Fazia uns três, quatro meses que os dejetos não eram recolhidos pela administração. A cidade estava um caos. Por meio de uma força tarefa, con-seguimos recolher todo o lixo das ruas e normalizar o serviço. Além de tudo isso, as entidades que recebiam subvenção da prefeitura estavam com seus aportes atrasados, no começo do ano passado, assim como a Polícia Militar, que recebe pró--labore. Tudo, absolutamente tudo, foi colocado em dia. Hoje, não atrasamos pagamentos de servidores e temos compromis-sos com nossos fornecedores, que também sofreram na ges-tão anterior com falta de paga-mento. Se tudo está a contento? Respondo com segurança: ainda está longe do que considero ra-zoável, mas estamos lutando para verticalizar as coisas.

O ano começou sob ame-aça de crise para muitos mu-nicípios, após o governo es-tadual e federal anunciarem o contingenciamento de gastos nos primeiros dias de janei-ro. Para enfrentar esse difícil período os prefeitos da região do Alto Tietê estão discutindo formas de contornar a crise e em conjunto estudam soluções para equilibrar as finanças pú-blicas e também de minimizar os grandes impactos negativos em conseqüência da redução dos repasses.

Sem condições de investi-mentos, alguns prefeitos estão adotando medidas radicais e nada populares. É o caso da cidade de Ferraz de Vasconce-los, onde o prefeito Acir dos Santos, o Filló (PSDB), exone-rou 300 funcionários comissio-nados, aumentou a passagem de ônibus de R$ 3,00 para R$

3,50, entregou cerca de dez imóveis alugados. Segundo o gestor, são “soluções amargas”, com direito à “corte na carne”, mas que permitirão que a cida-de não sofra grandes impactos com a redução dos repasses por parte das esferas superiores.

O prefeito tucano justificou os fatos declarando a imprensa que o momento é crítico. “Na quinta-feira (8 de janeiro), a presidente Dilma Rousseff anunciou corte de gastos de R$ 1,8 bilhão por mês.

O governador Geraldo Alckmin também anunciou o enxugamento da máquina es-tadual. Estamos falando de um contingenciamento de 10% do orçamento estadual, que re-presenta um corte de R$ 6,6 bilhões. Ferraz vai sofrer com essas medidas, então, o melhor a fazer é adequarmos nossa realidade, enxugando e estu-

dando ainda mais reduções.”, complementa Filló.

“Os recursos são escasso, o corte de gastos é determinan-te para superarmos a crise que parece ser pesada este ano”, avaliou. Com a demissão dos funcionários e a entrega dos imóveis alugados, o governo do Filló tem expectativa de re-duzir 20% dos gastos da prefei-tura que representa uma econo-mia de R$ 2 milhões por mês.

“Assim, ao rever as contas podemos planejar melhorias na saúde, educação, transportes, segurança. Os investimentos também podem ser possíveis também para ampliar os proje-tos sociais de fundamental im-portância para a cidade, além de com certeza, reajustar os salários dos funcionários que recebem cerca de R$ l mil a R$ 1,2 mil mensais de 10% para 15%”, garante Filló.

Após governos anunciarem o contingenciamento de gastos - cortes, demissões e economia são determinantes para equilibrar as finanças públicas

Endividamento público de Ferraz compromete sua recuperação financeira

LOURDES RAMOS

LOURDES RAMOS

4 | 26 DE JANEIRO JORNAL DO MUNICÍPIO

Nos últimos tempos, por onde se passa, o debate so-bre o aquecimento Global, as altas temperaturas, e o resultado de tudo isso para a vida está presente, e em uma dessas conversas com minhas consultoras de moda favoritas Neli Alba e Nenê Rodrigues, surgiu a preocupação de in-formamos a melhor forma de diminuir os danos à pele utilizando a escolha certa de cada tecido e ocasião. Para

abranger a saúde de um modo geral, consultei também os profissionais do Restaurante Candieiro, pois a alimenta-ção é um dos fatores definiti-vos da saúde e bem estar.

Segundo as consultoras, devido ao calor e ao aumen-to do suor, a indicação é que as roupas devem ser de algodão, finas e folgadas de modo a permitir uma maior ventilação, facilitando a eva-poração do suor. Roupas de

baixo também devem ser de algodão. Tecidos sintéticos devem ser evitados. “Calças jeans apertadas, traje obriga-tório das meninas, só para ir ao cinema no ar condiciona-do”, diz Nenê.

De acordo com a consul-tora Neli Alba, o tecido de poliéster é o que dá maior proteção e não precisa ser usado somente por esportis-tas. “Devemos lembrar que a composição do look como um todo é o que faz a diferen-ça”, ressalta Neli.

A dieta também é impor-te, pois alguns alimentos con-têm substâncias que deixam nossa pele melhor preparada para enfrentar o verão, então peguei com a chef Marcia do Restaurante Candieiro algu-mas dicas para cuidar da pele e da saúde:

- A hidratação mais im-portante é a que vem de den-tro. Tome água, sucos, mate, limonadas, refrigerantes, milk shakes e principalmen-

te água de coco. Você pode e deve exagerar.

Inclua saladas bem co-loridas na sua dieta. Frutas e legumes ricos em caroteno são bastante indicados nesta época. Entre eles estão:

• as folhas verdes escuras e os legumes como: espina-fre, couve, folhas de mostar-da, brócolis, pimentão, toma-te, nabo, cenoura, abóbora e abobrinha.

• frutas: laranja, frutas vermelhas, pêssego, melão, manga e mamão.

Neste caso a minha re-comendação é o “Prato de Verão” que leva folhas diver-sas, frutas, palmito, ao mo-lho agridoce que tem como principal ingrediente o mel, e um suculento grelhado de filé Mignon, servido no to-dos os dias no Restaurante Candieiro, e como sempre preparado na hora de servir, garantido assim que todas as propriedades benéficas sejam mantidas.

Essa semana falarei sobre a minha experiência com a Mesa Radiônica porém, quero lembrar que a terapia Holística é uma prática não médica, onde predo-minantemente se busca o equilí-brio corpóreo, psíquico e social por meio de estímulos naturais, mediante a auto-ajuda ou des-pertar da consciência do indiví-

duo sobre seu corpo e seu papel em seu meio, utilizando técnicas e análises baseadas em Física Quântica portanto, nada tem a ver com religião ou exoterismo.

Por atuar justamente na pro-moção do auto-conhecimento e a busca do equilíbrio energé-tico, promovendo a otimização da qualidade de vida através das

diversas técnicas das terapias ho-lísticas ou naturais, a minha tera-peuta, Norma Andere dessa vez me indicou a Mesa Radiônica.

Para essa sessão, Norma An-dere utilizou uma placa com um desenho que chega até lembrar um jogo de tabuleiros, com grá-ficos, símbolos e um “relógio”, e um pêndulo.

Após uma breve conversa, me pediu para que concentrasse e explicou que a conexão total com o supra consciente é impres-cindível para o resultado positi-vo. Para que todos entendam, O supra consciente, que podemos chamar a zona instintiva, é o cé-rebro dos desejos, o aparelho aní-mico que rege a vida orgânica, e também as manifestações gros-

seiras do pensamento inferior. Dele nos chegam as idéias sensu-ais, as manifestações dos vícios, e as tendências gerais de anima-lidade. É a faixa infra intelectual do verdadeiro EU, a porção de-sordenada da personalidade.

E com a mente, aciona-mos os símbolos, gerando fre-quências que são direcionadas para um foco específico, tendo como objetivo a manipulação de energia, de fatos, de pessoas, situações, imóveis, animais etc, atuando em todos os corpos e planos, limpando e harmonizan-do energeticamente pessoas e ambientes.

A minha sessão encerrou com a aplicação de Ventosas, Reiki e Comoterapia e posso

afirmar sem sombra de dúvidas que tudo o que fiz até agora den-tro da terapia Holística mudou completamente a minha vida. Vale a pena cada segundo que passo com a querida Norma.

Hoje consigo ver claramen-te que tenho um auto-conheci-mento que pode ainda não ser o suficiente mas já é relevante, sou muito mais equilibrada, me-

nos estressada e apesar de mui-tos comentarem que perdi mui-to peso em pouco tempo posso afirmar, minha saúde está ótima como nunca!

Agende uma consulta, co-nheça as maravilhas da Terapia Holística com Norma Andere através dos telefones 3496-0903 ou 99958-0827. Faça isso por VOCÊ!

GLAUCIA NAVARRO

Roupas + Alimentação = Pele Saudável neste verão

Mesa Radiônica: equilíbrio, energia e relaxamento

Cel.: 95861.0489 /vintenoveskateRua Tio Patinhas, 59 - Pq. Dourado - Ferraz de Vasconcelos

Olá. Sou a Línith Kaliny, tenho 15 anos e ganhei esse espaço no Jornal do Municí-pio para relatar as minhas ex-periências no CNA - Ferraz.

Já faz um tempo que es-tou de férias e, para falar a verdade, não vejo a hora de voltar as minhas aulas. Estou sentindo falta e morrendo de vontade de saber as surpre-sas que eles estão preparando para nós esse ano.

Durante as férias procu-

rei praticar o que aprendi no meu semestre anterior para não esquecer e não chegar lá sem lembrar de nada (kkk). Pratiquei sozinha enquanto fazia as minhas tarefas em casa ou ficava de bobeira, às vezes em frente ao espelho ou até inventando diálogos ou jo-guinhos comigo mesma. Acho que isso me ajuda bastante.

Às vezes também gosto de pegar letra de músicas em inglês e ficar treinando para

conseguir cantar certinho e não usando aquele “embro-meichon’ que geralmente nós usamos (kkkk), além de aproveitar para aumentar meu vocabulário e a capacidade de formar frases mais com-plexas, pois em inglês uma só palavra pode ter vários significados, dependendo jus-tamente do contexto da frase. No CNA fazemos isso em “extra activit”.

Vi a importância disso

quando decidi procurar e baixar uma música mas deu aquele branco e não me lem-brava nem o nome da música nem o da cantora. Então re-solvi jogar no google e colo-quei a única parte da música que eu lembrava “no no no no’’ e completei com a pala-vra “japonesa”. Claro que é uma forma idiota mas percebi que tinha gente pior que eu (kkkk).

O mico maior foi de uma

pessoa que postou num site de fóruns a seguinte pergun-ta: “Alguem sabe o nome da japonesa que canta a musica Oh No No No no fense offen-ce to me?”

É claro que houve vários comentários de pessoas que assim como eu se racharam de rir, até que uma alma boa postou a frase certa “N-n-n--no, no, no, no place I’d ra-ther be” com o nome da músi-ca Rather Be, e direito ao clip

da Clean Bandit.Confesso que até hoje

dou risada e não quero passar por isso então vou aproveitar ao máximo o curso.

Outra notícia boa é que consegui um espacinho pra publicar letras e tradução das melhores músicas da estação aqui no Jornal do Município, assim, queridos leitores, não cantaremos mais tantos em-bromeichons... Ai Bendito Sejas CNA!!!

Singing in English

5 | 26 DE JANEIRO JORNAL DO MUNICÍPIO

#TRADUÇÃO DA SEMANARather Be (Feat. Jess Glynne)

We’re a thousand miles from comfortWe have traveled land and seaBut as long as you are with meThere’s no place I’d rather be

I would wait forever, exulted in the sceneAs long as I am with youMy heart continues to beat

With every step we take, Kyoto to The BayStrolling so casuallyWe’re different and the sameGave you another nameSwitch up the batteries

If you gave me a chanceI would take itIt’s a shot in the darkBut I’ll make itKnow with all of your heartYou can’t shame meWhen I am with youThere’s no place I’d rather beN-n-n-no, no, no, no place I’d rather be

We staked out on a missionTo find our inner peaceMake it everlasting so nothing’s incompleteIt’s easy being with you, sacred simplicity

As long as we’re togetherThere’s no place I’d rather be

With every step we take, Kyoto to The BayStrolling so casuallyWe’re different and the sameGave you another nameSwitch up the batteries

If you gave me a chanceI would take itIt’s a shot in the dark but I’ll make itKnow with all of your heartYou can’t shame meWhen I am with youThere’s no place I’d rather beN-n-n-no, no, no, no place I’d rather be (x3)When I am with youThere’s no place I’d rather be

Yeah, beHmm, HooBe (x8)Yeah-e-yeah-e-yeah--e-yeah-e-yeah, yeah, yeah

If you gave me a chanceI would take itIt’s a shot in the dark but I’ll make itKnow with all of your heartYou can’t shame meWhen I am with youThere’s no place I’d rather beN-n-n-no, no, no, no place I’d rather be

Preferiria Estar

Nós estamos a milhares de milhas do confortoPercorremos a terra e o marMas enquanto você está comigoNão há nenhum lugar que eu preferiria estar

Eu esperaria para sempre, exultou com a cenaEnquanto eu estou com vocêMeu coração continua a bater

A cada passo que damos, Kyoto em The BayPasseando tão casual-menteNós somos diferentes e iguaisDei-lhe outro nomeMude as baterias

Se você me deu uma chanceEu iria levá-laÉ um tiro no escuroMas vou fazê-loSaiba com todo o seu coraçãoVocê não pode me enver-gonharQuando eu estou com vocêNão há nenhum lugar que eu preferiria estarNN-não, não, não, não há lugar que eu preferiria estar

Nós demarcado em uma missãoPara encontrar a nossa paz interiorTorná-lo eterno para que nada é incompletoÉ fácil estar com você, simplicidade sagradoEnquanto estamos juntosNão há nenhum lugar que

eu preferiria estarA cada passo que damos, Kyoto em The BayPasseando tão casual-menteNós somos diferentes e iguaisDei-lhe outro nomeMude as baterias

Se você me deu uma chanceEu iria levá-laÉ um tiro no escuro, mas eu vou fazer issoSaiba com todo o seu coraçãoVocê não pode me enver-gonharQuando eu estou com vocêNão há nenhum lugar que eu preferiria estarNananinanão, não, não, não há lugar que eu preferiria estarQuando eu estou com vocêNão há nenhum lugar que eu preferiria estar

Sim, sejaHmm, HooEstarSim!

Se você me deu uma chanceEu iria levá-laÉ um tiro no escuro, mas eu vou fazer issoSaiba com todo o seu coraçãoVocê não pode me enver-gonharQuando eu estou com vocêNão há nenhum lugar que eu preferiria estarNN-não, não, não, não há lugar que eu preferiria estar

Línith Kaliny Ramos

6 | 26 DE JANEIRO JORNAL DO MUNICÍPIO

O resgate da Arte ferrazenseGLAUCIA NAVARRO

O Centro de Artes Rose Crossi Instituto 5ª.

Sinfonia oferece cursos e ofi-cinas que irão resgatar a Arte ferrazense e há vagas para Ballet, Dança de Salão, Dan-ça do Ventre, Música, Canto e Coral, Fotografia, Cinema, Cir-co, Bonecas, Artesanato, Bolsas de Couro com matrículas a partir de R$19,90, e para

ESPAÇO ROSA

Para a ideali-zadora do projeto, Rose Crossi, a Arte é um instrumento de comunicação fundamen-tal. “Não só dialogamos as subjetividades, aprendendo a conhecer o outro e a nós mesmos, como desenvolve-mos a percepção, a criati-vidade, a estética, além de aperfeiçoarmos o olhar sobre o mundo em que estamos in-seridos”, diz Rose.

O Projeto trabalha a arte como um processo pedagógi-co detalhando não só o estu-do estético e o fazer artístico, como o aprendizado das vi-das e obras dos artistas es-tudados e a relação das suas produções com outras áreas do conhecimento.

“Nossos alunos desen-volvem habilidades motoras e mentais e o nosso traba-

lho já começa na construção de equipes com a missão de: contribuir na formação do ci-dadão, transformar o sujeito aprendiz em um cidadão crí-tico, e abrir perspectivas para que o aluno tenha uma com-preensão de mundo na qual a

dimensão poética este-ja presente” ressalta

a diretora do Cen-tro de Artes.

A menina dos olhos atualmente

tem sido a fanfarra, comandada pelo Maestro

Zuza, e faz parte do projeto “Adote um Artista”, que ofe-rece 100 vagas gratuitas.

“A inserção da fanfarra e essa oportunidade de ser gra-tuita é importante e traz vários benefícios, como a disciplina, o senso de trabalho em grupo, o respeito pelos mais velhos e professores, o civismo, sen-timento tão importante e em grande perdido em nossos dias”, diz o maestro.

“Os benefícios individu-ais para quem toca numa fan-farra são enormes, afastando crianças e adolescentes das drogas, do crime, enfim da vida desregrada que tanto as-sola a nossa juventude. Além disso, existe a possibilidade

do aluno se interessar pela carreira musical”, completa Rose.

José Kamel Bou Asi, mais c o n h e c i d o como Ma-estro Zuza, há 25 anos é dirigente de bandas e fanfarras, e traz na memória os grandes momentos das fanfarras ferrazenses.

“Já teve escolas aqui de Ferraz já foi julgadas estar no mes-mo patamar de grandes como as do Exército Brasileiro por exem-

plo”, lembra Zuza.“Já estamos funcio-

nando a todo vapor e queremos fazer a di-

ferença na cida-de mostrando que Ferraz também tem ARTE”, co-menta Rose

Crossi.Se interessou?

Ainda há vagas! Co-nheça o Centro de Artes Rose Crossi Instituto 5ª. Sinfonia, na Rua Herman Telles Ribeiro, 204, Centro de Ferraz de Vasconcelos, próxi-mo ao Corpo de Bom-beiros.

O centro de Artes Rose Crossi oferece o curso de fanfarra gratuitamente

JORNAL DO MUNICÍPIO 26 DE JANEIRO | 7

‘Regional de Ferraz’ ganha UTI neonatal e maternidade modernizadasSaúde estadual investiu R$ 8,9 milhões em obras e contratação de neonatologistas para garantir assistência integral a gestantes e recém-nascidos. Segundo os gestores, a maternidade já

estava funcionando desde segunda-feira (12), e até a manhã de sexta foram registrados 15 nascimentos de bebês ferrazense, após ficar pouco mais de um ano fechada

LOURDES RAMOS FOTOS: JOVINO DE SOUZA

SAÚDE

Acompanhado pelo prefei-to de Ferraz de Vasconcelos, Acir Filló, também do secre-tário de Saúde municipal fer-razense Luis Claudio Rocha Guillaumon e do estadual de Saúde Wilson Pollara o gover-nador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, entregou na manhã de sexta-feira (16 de janeiro) as obras de reforma, adequação e modernização da Maternidade e da UTI neona-tal do Hospital “Doutor Osíris Florindo Coelho”, que funcio-na na Vila Corrêa de gestão administrativa da esfera esta-dual.

Segundo os gestores, a maternidade já estava funcio-nando desde segunda-feira (12), e até a manhã de sexta foram registrados 15 nasci-mentos de bebês ferrazenses, após ficar pouco mais de um ano fechada. Neste período as

gestantes procuraram atendi-mento em outras cidades. Já o governador informou que a maternidade foi toda reforma-da e adequada com melhorias que resultarão no bom atendi-mento materno-infantil à po-pulação de Ferraz de Vascon-celos e região:

“Estamos entregando com novos equipamentos e 30 lei-tos obstétricos, um centro de obstetrícia com três salas de parto cirúrgico e duas para parto humanizado. Para aten-der intercorrências ou compli-cações com a saúde dos bebês, a UTI neonatal é composta por 27 leitos no total, sendo 10 in-tensivos, 10 semi-intensivos e 7 de observação. Com essa estrutura vai triplicar a capaci-dade de atendimento, que era de 80 partos por mês e passará para mais de 300.

Haverá, inclusive, atendi-

mento de gravidez de risco”, disse Alckmin. “É um ganho muito grande para região, já que todo atendimento é gratui-to, concluiu”.

No total, a Secretaria de Estado da Saúde investiu R$ 8,9 milhões em obras de re-estruturação do espaço. Bem como na contratação de pro-fissionais. O hospital contra-tou uma empresa que deverá disponibilizar, diariamente de nove médicos para atendimen-to ininterrupto em ambos os setores. Haverá ainda reforço da equipe médica com o re-torno de profissionais que es-tavam atendendo no Hospital Geral de Guaianases durante a reforma.

“Estamos entregando à população do Alto Tietê uma nova maternidade e uma UTI neonatal com estruturas mo-dernas e equipe altamente

qualificada, além de um im-portante reforço no quadro médico para atender às ges-tantes e recém-nascidos. Ini-ciativas como esta ajudam a fortalecer a assistência à gra-videz e ao parto, contribuindo com a redução dos índices de mortalidade materno-infantil”, afirma o secretário de Estado da Saúde em exercício, Wilson Pollara.

O prefeito Filló, que por meses cobrou o Governo do Estado para que a Maternida-de fosse reaberta após a obra, comemorou o momento muito esperado por Ferraz, dizendo: “Mães e seus bebês contam, de forma totalmente gratuita, com especialistas em Neona-tologia, Ginecologia, Obste-trícia, Fisioterapia e Fonoau-diologia, além de enfermeiras especializadas. Não tenho dú-vida que essa Maternidade se tornará referência em todo o Estado. O governador cumpriu quanto à reativação do espaço e à contratação de novos mé-

dicos. É um fato que concede sobrevida para a Saúde local. Hoje é um dia histórico”, es-cutou Filló.

Após a solenidade oficial de reinauguração, que foi re-alizada no auditório princi-pal do Hospital Regional e o descerramento da placa, o governador e o prefeito Filló, acompanhados de demais au-toridades, visitaram a Mater-nidade. Nos quartos, conhecer mães que deram à luz nos úl-timos dias na nova estrutura a dois bebês – um do sexo mas-culino e outro feminino.

HemodiáliseAlckmin também falou

sobre a pretensão do governo em implantar leitos públicos para hemodiálise no Alto Tie-tê. “Talvez façam em Ferraz, cidade onde temos muitos terrenos públicos em volta do prédio do hospital. Tanto é que, estamos ampliando os lei-tos do Hospital Santa Marceli-na. Mas nossa meta é oferecer o serviço na região”, finalizou.

PrestigiadoA reinauguração da Ma-

ternidade ainda contou com a presença do diretor-geral do Regional, Vanderlei de Almei-da Rosa, bem como deputa-dos, prefeitos e autoridades da região. Também participaram da cerimônia, a exemplo do vice-prefeito de Ferraz, José Izidro Neto, do secretário municipal de Saúde local, o médico Luis Claudio Rocha Guillaumon, demais membros do primeiro escalão e vereado-res da cidade.

8 | 26 DE JANEIRO JORNAL DO MUNICÍPIO

“Mais uma vez, estare-mos animando essa grandio-sa balada com nossos pas-sos coreografados”, afirmou Nivaldo Correia, o “Alex”, membro da Turma do Passi-nho. Para ele, “Boogie Oo-gie”, novela da Globo, trou-xe uma mostra dos bailes de nostalgia e flash Black dos anos 60, 70, 80, muito con-corridos ainda hoje nos clu-bes de São Paulo.

“Melhor que assistir à novela, só mesmo chamando os amigos e familiares para marcar presença no evento. Quem for vai aprender mui-

tos passinhos com a gente”, ressaltou o professor.

Queremos aproveitar ain-da mais o sucesso da novela global Boogie Oogie, para colocar as pessoas na pista de dança. “Há muita gente, prin-cipalmente na faixa etária de 40 a 60 anos que recorda com paixão os ‘Embalos de Sába-do à Noite’, tem vontade de ir dançar e até sonha com as inesquecíveis discotecas”, disse Alex.

A festa será animada pela Turma do Passinho - grupo que nasceu dos grandes bai-les dos anos 70 como Chic

Show, Black Mad, Kaskatas, Palmeiras, Zimbabwe. E que se reforçaram com a novela Dancing’ Day. No entanto, com características mais Bla-ck Music, estilo considerado até por muitos, originado no gueto. Charmosa, contudo, a dança de passinhos propu-nha a união entre as pessoas do baile que, de “passinho marcado”, tendo à frente os melhores dançarinos, eram acompanhados sincronica-mente pelos que estavam atrás. Para o dançarino Ni-valdo Correia, “o Alex”, da Turma do Passinho, a dança

representa a união das pesso-as que não se criticam, não se julgam e, por isso, sentem-se iguais entre si.

Enquanto isso, DJs e VJs convidados Lindomar, Japa, Fernando Deluz, Alex Ko-bra, Jeff e Lite já preparam seus Sets com o melhor desta época. Bom lembrar que são VIPs aniversariantes dos me-ses de outubro, novembro, dezembro e janeiro de 2015.

Reserva de mesa e ca-marote: 2056-4291 / 98639-6232 / 99491-2162. Confira a Fanpage: Balada anos 60, 70, 80. Ligue já!

Atualmente o ensino está passando por uma drástica mudança de paradigmas, as famílias parecem estar bus-cando uma Instituição Infantil mais organizada, sem faltas constantes de professores, sem greves e na qual a equipe di-retiva esteja mais presente no acompanhamento dos alunos, garantindo mais segurança e disciplina.

Diante desse quadro a vi-sionária Cris Torquato, que é Pedagoga, Empresária, pós--graduada em Psicopedagogia

e com maestria dirigente da Escolinha e Berçário Cego-nha, desenvolve com seus pro-fissionais um ensino diferen-ciado onde a criança aprende brincando valores importantes para vida e desenvolve sua criatividade.

“Se eu posso ensinar que a forma é uma bola, que a bola é azul, e que azul é blue... por-que não fazê-lo? Eu acredito no aprendizado sem fronteiras e sem limites!”

O espaço é minuciosa-mente preparado para oferecer

JOVILSON CARVALHO

Balada “Footloose” será dia 31/01 no tradicional Clube Elite de Itaquera

Berçário Cegonha, educação infantil de qualidade e sem fronteiras

diversas possibilidades educa-cionais para que as crianças descubram sua potencialidade.

Conheça as vantagens e benefícios da Escolinha e

Berçário Cegonha visite-o na Rua Quatorze de Outubro, 06 em Ferraz de Vasconcelos. O Telefone para agendamento é 4675-7979.