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1 TRABALHO DA DIRETORIA DA SUBSEÇÃO É RECONHECIDO PELOS ADVOGADOS CASCAVELENSES em ORDEM Edição 16 - Janeiro/Fevereiro 2011 www.oabcascavel.org.br Revista Em Ordem 16 - jan-fev.indd 1 17/02/2012 17:48:11

Edição 15 - Novembro/Dezembro 2011

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Em Ordem 15

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TRABALHO DA DIRETORIA DA

SUBSEÇÃO É RECONHECIDO PELOS

ADVOGADOS CASCAVELENSES

em ORDEMEdição 16 - Janeiro/Fevereiro 2011

www.oabcascavel.org.br

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R. Presidente Kennedy, 1720 - Centro - 3222-4542

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PALAVRA DO PRESIDENTE

Colegas Advogados

Juliano Huck MurbachPresidente da Subseção da

OAB Cascavel

Inicia-se um novo ano e a OAB Cascavel trabalha com afi nco para corresponder as expectati vas dos advogados de nossa Subseção.

Enquanto vocês lêem esse breve editorial, fi nalizam-se os trabalhos para efeti va instalação da 2ª Vara de Família na Comarca de Cascavel, anseio anti go da classe que certamente contribuirá para uma prestação jurisdicional mais célere. Os trabalhos foram intensos, contando com o apoio da Exma. Dra. Juiza de Direito Titular da Vara de Família Fernanda Travaglia De Macedo, do Sindicato dos Servidores da Justi ça (na pessoa do Sr. Ofi cial de Justi ça Itacir) e da Direção do Fórum local. Deste modo, em pouco mais de um ano nossa Comarca ganhou duas novas Varas Cíveis (4ª e 5ª) e também uma nova Vara de Família (2ª).

Também fi nalizam-se os trabalhos de construção da nova sede, verdadeiro marco para a advocacia paranaense. Aguardem para breve notí cias sobre tal assunto.

Estaremos a parti r de março focando as reformas, revitalizações e construções no imóvel antes ocupado pelo Clube dos Advogados de Cascavel, os projetos arquitetônicos estão em fase fi nal de elaboração e a Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná (CAA/PR) será a grande fomentadora dos novos espaços sociais, desporti vos e recreati vos que proporcionaremos aos advogados de nossa Subseção.

Finalmente, com a mesma importância deixo registrado que estamos trabalhando com ênfase nas questões sociais que envolvem nossa cidade, em especial no projeto “1 + 1 = 200.000!” a fi m de que tenhamos um 2º turno nas eleições que se aproximam, além de conti nuarmos a colher assinaturas para tentarmos a redução do número de Vereadores em Cascavel.

Boa leitura!

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Conselho da Subseção

Telefones úteis

EXPEDIENTEDireção: Juliano Murbach e Nilberto VanzoRedação e diagramação: Mayara Oliveira KopceskiComissão de Comunicação e Divulgação:Thaianna Klaime, Carla Kelli Schons, Patrícia Reinhardt Meulan, Lucas Velasco, Rui da Fonseca, Michel de LimaTiragem: 2000 exemplaresImpressão: Gráfi ca Positi vaAnuncie na Revista Em OrdemLigue 45 3222-1906

Farmácia do Advogado: 45 3222-1838Livraria do Advogado: 45 3225-0519Sala da OAB|Justi ça Federal: 45 3225-8904(fax) 45 3322-0085Sala OAB|Justi ça do Trabalho: 45 3326-497045 3226-5459Sala OAB |Fórum: 45 3226-9010 45 3326-3082Sede OAB: 45 3222-1906 45 3322-1653 45 3224-4896Centro de Inclusão Digital: 3096-0641

André Beck LimaAlexandre BarbosaAlti vir Braganholo Jr.Ana M. K. da SilvaAndréia A. AguilarAndréia Belo RossoAntônio A. E. FilhoAntônio C. S. KuhnCarlos A. Bortolott oCelso CordeiroClarice Dal CantonGisele MafessoniLauro Luiz StoinskiMarcelo NavarroMaria F. AndréPatrícia Guimarães

Patrícia R. PereiraPaulo A. JarolaRui da FonsecaRui Dias da RosaSueli Silva FontolanConselho EstadualNeide S. Pipa AndréPaulo G. FornazariConselheiros VitalíciosMaurício VieiraArmando Luiz MarconAntonio Linares FilhoNerilda VendrameMarcos Vinicius BoschirolliLuciano Braga Côrtes

PresidenteJuliano MurbachSecretário-GeralHelio Ideriha Jr.Secretária AdjuntaSinclair Tibola

Vice-PresidenteNilberto VanzoTesoureiroCharles Duvoisin

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Palavra do Presidente

Prerrogativas

Clube

Legalização das Drogas

Prestação de Contas

Social

Cartão Postal

ESA - Escola Superior de Advocacia

Aniversariantes

Honorários

Comissões

Opinião

CAA - Caixa de Assistência dos Advogados

12 Cá entre nós

Obra - futura sede

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DIRETORIA ÍNDICE

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As Prerrogativas Profissionais, a Constituição Federal e a Corregedoria

do Conselho Nacional de Justiça

Sempre é importante destacar o disposto no artigo 133 da Constituição Federal: “O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei”.

Com referido dispositivo legal, quis o legislador garantir aos cidadãos a possibilidade de pleno exercício de defesa e salvaguarda de direitos, outorgando aos advogados os poderes da inviolabilidade profissional.

O contexto histórico do artigo 133 da Constituição Federal revolve as agruras de um regime de exceção que então havia sido recentemente superado pelo povo brasileiro por ocasião da

promulgação da Constituição Cidadã em 1988.

A inclusão dessas garantias que tocam a inviolabilidade profissional no texto constitucional tem claro objetivo de salvaguardar a manutenção do Estado Democrático de Direito para uma remota hipótese de futura ofensa às garantias constitucionais.

A Carta Política Nacional é um contrato social explícito idealizado por representantes do povo para manutenção e salvaguarda da cidadania e inviolabilidade de direitos não somente das pessoas físicas nacionais (ou estrangeiras em território nacional), como também das pessoas jurídicas, quer de direito público, quer de direito privado.

Nunca é bastante ressaltar que a liberdade e independência do exercício das prerrogativas profissionais do advogado é uma garantia ao fortalecimento da cidadania e das instituições que promovem a manutenção do Estado Democrático de Direito.

Recentemente o Conselho Nacional da OAB, apoiado pelas Seccionais e subseccionais em todo o território nacional, encampou a defesa da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça no tocante à manutenção dos poderes do CNJ quanto a sua legitimidade para investigar e julgar desvios ético-disciplinares de magistrados.

Com esse ato em defesa

de uma pessoa jurídica de direito público, a Ordem dos Advogados do Brasil dá o exemplo de como pode exercer de forma coletiva as prerrogativas profissionais conferidas aos advogados pelo artigo 133 da Constituição Federal, vez que está promovendo em favor do povo brasileiro a defesa de uma das instituições que tem se mostrado um bastião na busca pela moralidade de um serviço público tão relevante, servindo como exemplo de quão importante é para cada um dos advogados conhecerem de modo particular as prerrogativas profissionais encartadas nos artigos 6º e 7º da Lei nº 8.906 de 1994, o Estatuto da Advocacia, a fim de possibilitar o exercício do seu relevante munus público com independência, na defesa dos direitos da cidadania, individual ou coletivamente.

Alexsander Beilner, Advogado (OAB/PR nº 39.406), pós-graduado em Direito Proces-sual Civil, membro da Comissão de Prer-rogativas Cíveis da OAB – Subseção de Cascavel, Seção do Paraná

“O advogado é indispensável à administração

da justiça, sendo inviolável

por seus atos e manifestações

no exercício da profissão, nos limites da lei”

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O Clube dos Advogados de Cascavel está reabrindo suas por-tas para as atividades em 2012.

É uma ótima opção de lazer e de congraçamento entre os cole-gas de profissão. Neste sentido a atual diretoria convida a todos que ainda não conhecem o Clube para que compareçam ao local e quem sabe passem a integrar os quadros associativos.

Importante destacar que a mensalidade cobrada visa apenas

CLUBE

e tão somente fazer frente às des-pesas do mês e eventual investi-mento em infra-estrutura. A OAB Seccional tem manifestado inte-resse em ajudar na reforma e me-lhoria do ambiente. Espera-se que em breve tenhamos boas notícias neste aspecto.

O futebol é o esporte que mais arrebata adeptos, porém temos ainda o vôlei de areia, sinuca, tê-nis de mesa, sem contar que o local é muito bem localizado, ser-

vindo de refúgio e descontração para inúmeros advogados.

Mesmo que o colega não prati-que atividades desportivas, ainda assim o Clube é um ótimo ponto de encontro para bate papo e saborear uma cervejinha, muito bem vinda nestes dias quentes que estamos enfrentando. O Clu-be tem seu funcionamento corri-queiro definido para as quartas e sábados.

Compareçam!

Abertura das atividades no Clube dos Advogados para 2012

Charles Daniel Duvoisin - Advogado

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TESOUREIRO:Charles Daniel Duvoisin

PAGÉ - LOCAÇÃO DE MESASGRIZZA & BRITO LTDA.REAL PLUS INTERNET E INFORMÁTICA LTDA.CIA BEAL DE ALIMENTOSLA DOMINIQUE/ARMARINHOS LTDA.CORREIOS ADRIJANA GRÁFICA LTDAENCADERNADORA GLOBO LTDACOPELCOPELGVTGVTCOPELOIEMBRATELCIA BEAL DE ALIMENTOSSOS CARTUCHOSCIA BEAL DE ALIMENTOSPOSTO GRAN PRIXRODOVIA DAS CATARATAS S.A. ECORODOVIASCOMERCIAL DESTRO LTDA - FILIAL BOUTIQUE DAS FLORESGRIZZA & BRITO LTDA.COMÉRCIO DE BRINQUEDOS VW LTDA - EPPCOPELRECIBO CESTA DE NATAL - ESTAGIÁRIOSC.DE O. G. ZIMMERMANN - PANIFICADORA

RECEITAR$ 3.300,00 R$ 2.500,00 R$ 550,00 R$ 640,00 TOTAL: R$6.990,00

R$ 20,00R$ 300,00

R$ 80,00R$ 28,40R$ 23,70

R$ 488,29R$ 200,00R$ 100,00

R$ 76,43R$ 56,14

R$ 576,82R$ 301,23

R$ 90,29R$ 38,67R$ 5,68

R$ 18,75R$ 245,00

R$ 1,79R$ 100,02

R$ 72,80R$ 554,00

R$ 52,00R$ 100,00R$ 139,48

R$ 97,05R$ 360,00R$ 145,00

EMPÓRIO DO VINHOPOSTO BOTÂNICOCASA DE CARNES JARDIM CRISTAL LTDA.ECT. EMP. BRAS. CORREIOS E TELEGRAFOSLINDÁGUA - ÁGUA MINERAL LTDASOS CARTUCHOS E TONERSP. GRALHA AZUL (COMB. FOZ/CICLO ESTUDOS)P. BOTÂNICO (DESPESA CICLO EST. FOZ)POSTO BOTÂNICO (DESPESA CICLO EST. FOZ)

R$ 400,00R$ 100,00R$ 140,00

R$ 25,10R$ 6,50

R$ 195,00R$ 61,05

R$ 183,98R$ 101,14

CONTASPrestação de Contas - Dezembro

SALDO ANTERIOR (+) -CRÉDITOS (+) - DÉBITOS (-) -SALDO ATUAL -

R$171,95 R$6.990,00R$5.544,31R$1.617,64

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Marchas pró-legalização das drogas: apologia de crime ou pleno exercício

da liberdade de expressão?

A nossa Suprema Corte vem sabiamente proferindo decisões, dentre as quais, podemos destacar a ADPF 187, em que se discutia Marcha da Maconha. Seria esta uma apologia de crime ou pleno exercício da liberdade de expressão? Recentemente o STF encerra essa discussão entendendo pelo exercício dos direitos fundamentais de reunião e de livre manifestação do pensamento que devem ser garantidos a todas as pessoas.

Destarte, sob esse argumento o STF julgou procedente o pedido da argüição de descumprimento do preceito fundamental aludido, com efeito vinculante, decidindo pela interpretação conforme a Constituição Federal, de modo a excluir qualquer comentário

Luciana de Hollanda EmerAdvogadaOAB/PR 46.448

que possa dar oportunidade a criminalização da defesa de legalizar as drogas ou qualquer substância entorpecente específica.

Para chegar a esse posicionamento o Plenário do Supremo preliminarmente rejeitou o pedido do Presidente da República e do Advogado Geral da União, alegando o não conhecimento da via eleita, uma vez que esta não seria adequada para deliberar sobre a interpretação. Assim, alegou que entre o tipo penal – apologia de crime, do art. 287, CP -, e a liberdade de expressão só poderia esta ser analisada em caso em concreto. Ademais, acrescentou que se trataria de uma ação autônoma e que estava presente o princípio da subsidiariedade.

Na seqüência o Plenário do STF decidiu em manter o objeto da demanda delimitada, consoante entendimento do Procurador Geral da República, não obstante de um amicus curiae – ABESUP – Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso do Psicoativos -, instar pela atipicidade penal de atos, como o cultivo doméstico, o porte de pequena quantidade, o uso em âmbito privado da maconha, a utilização da substância para fins medicinais, o uso ritual da maconha em celebrações litúrgicas, bem como a utilização da substância canábica para fins econômicos. E, ainda, o aludido amicus curiae

acrescentou a opção da submissão desses pedidos a um processo prévio de regulamentação, devendo este ser sempre com participação democrática dos órgãos e entidades que quisessem manifestar sobre a matéria. Requereu, da mesma forma a concessão de ofício, em caráter abstrato de ordem de habeas corpus em favor de quaisquer pessoas que incidissem naqueles comportamentos acima pleiteados.

Diante desses pedidos, a Suprema Corte entendeu que associação mencionada não dispõe de poderes processuais, os quais são inerentes às partes, a exemplo o poder de delimitar o objeto da demanda judicial instaurada pelas partes. Em contrapartida o Pleno decidiu que a presença de amicus curiae proporciona meios adequados e positivos para a resolução do litígio constitucional, como a pluralização do debate, além de conferir legitimidade às decisões proferidas pelo STF.

Salientou, desse modo o STF que o amicus curiae pode exercer o direito de fazer sustentação oral, dispor da faculdade de submeter ao relator da causa, propostas de requisição de informações adicionais, de designação de peritos, de convocação de audiências públicas e inclusive de recorrer da decisão que denega seu pedido de admissão no processo.

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Assim considerou o STF que os pedidos aludidos não estariam na presente causa – ADPF 187, sem embargo da sua relevância.

E evidenciou mais uma vez pela inadequação da via eleita do writ, uma vez que foi ajuizado em caráter abstrato e não em caso concreto.

Em seguida no mérito, o Plenário do STF corroborou que o presente litígio não tem por objeto discutir virtudes medicinais ou possíveis efeitos benéficos da utilização de drogas ou qualquer entorpecente específico. Decidindo o Pleno tão somente pela discussão da proteção às liberdades individuais de reunião e de manifestação do pensamento.

Por conseguinte, frisou que a liberdade de reunião, enquanto direito-meio seria instrumento viabilizador da liberdade de expressão e qualificar-se-ia como elemento apto a propiciar a ativa participação da sociedade civil na vida política do Estado Democrático de Direito.

Indubitavelmente, a praça pública seria o espaço por excelência para o debate, de acordo com a Suprema Corte. Ademais a reunião pacífica, sem armas, sem violência ou incitação ao ódio ou à discriminação terá a proteção constitucional da liberdade da reunião, por estar essa garantia albergada por cinco elementos que são a pessoalidade, a temporalidade, a intencionalidade, a espacialidade e a formalidade.

O ponto crucial da discussão do tema em tela foi apologia de crime cuja interpretação deveria ser realizada em consonância com as liberdades fundamentais de reunião, de expressão e de petição.

Sem olvidar que o exercício de petição estaria inviabilizado para o Poder Público, como a marcha da maconha, porquanto a Carta Magna confere legitimidade ativa aos cidadãos para apresentar projeto de lei, por meio da iniciativa popular com a intenção de descriminalizar qualquer conduta penalmente punida. Sob esse aspecto, é possível verificar a relação da instrumentalidade entre a liberdade de reunião e do direito de petição.

Nesse diapasão as marchas pró-legalização das drogas estão interconexadas entre as liberdades constitucionais de reunião - direito-meio –, de manifestação do pensamento

– direito fim -, e do direito de petição, todos dignos de amparo de um Estado Democrático de Direito. Destarte seria nocivo e desastroso a pretensão Estatal reprimir a liberdade de expressão, uma vez que se trata de uma garantia fundamental constitucional, embora não seja de caráter absoluto, mas garanta proteção para qualquer pessoa exteriorizar opiniões em determinados momentos históricos.

Ademais a proposta de descrimininalização, já mencionado alhures, de determinado ilícito penal não se confunde à pratica de delito nem apologia de crime. Por conseguinte, é inconteste que espaços públicos para a defesa de legalização das drogas ou propostas abolicionistas de tipo penal não significam ilícito penal, mas tão somente o exercício legítimo do direto à livre manifestação do pensamento proporcionado pelo exercício do direito de reunião.

Agendas 2012

Para auxiliar os advogados em suas atribuições diárias a Caixa de Assistência - CAA - lançou novos Kit’s, compostos por agenda, caneta tinteiro e caixa porta jóias, além das tradicionais agendas, todas, já estão disponíveis na sede da OAB Cascavel.Kit: R$80,00Agenda Tradicional: R$30,00

Últimas Notícias

Devido a enorme quantia de ligações que a sede da OAB Cascavel recebe todos os dias, a subseção está disponibilizando novas centrais telefônicas para melhor atender ao advogado em suas atribuições.Os novos números são:045 - 3035-1634045 - 3035-2117045 - 3035-2144

Novos números telefônicos

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José Bolivar BretasAdvogado

Os caminhos infinitos do mar...

O professor, não só neste país como em todos os outros do planeta, é a mola mestra da educação e, cá entre nós, para que se tente resolver a dramática situação na qual se encontra o ensino brasileiro, antes, é preciso se entender que, muitas vidas, já adormecidas pelo desprendimento do espírito que deixou a carne inerte, plantaram na aurora do entendimento do homem a semente do conhecimento, gerada, sem dúvida, pelo Sopro da Vida.

É por essa razão que nenhum homem poderá, a outro homem, realizar uma grande revelação, senão aquela que já ficou registrada no subconsciente de cada um pelo Sopro de Deus.

O professor, portanto, deve proporcionar ao aluno, a possibilidade dele, aluno, aprender por si próprio no desenvolvimento de suas potencialidades tais como ação motora, verbal e mental.

O mestre deve inserir-se, com os alunos, na convivência universal através de uma harmonia cósmica eis que o ensino é a

convivência dos professores com os estudantes, com os alunos.

O ensino só encontra a sua essência na existência de professores que pensem na frente dos alunos sem deixarem de pensar com eles, para eles, em diálogo com eles, sendo capazes, nessa conversação, de gerarem o contágio do pensamento.

O professor não é, e nem pode se sentir, o dono do conhecimento porque, na realidade, esse sentimento age como estímulo truncador do contágio do pensamento.

Urge que o professor se conscientize de que, para ensinar, não deverá, numa sala de aula, do alto do pedestal formado pelo patamar da cátedra, dar de sua sabedoria, mas sim, antes, dar de sua fé e de sua ternura, usando a sua sabedoria, se é que, verdadeiramente, a tem, para mostrar os caminhos, abrindo espaços para conduzir cada aluno ao umbral de sua própria mente. Nem sequer cabe ao professor a missão de impelir o estudante para além do limiar de sua mente e sim descortinar ao aluno os horizontes para que possa ele, aluno, conduzir-se por si só, em face do caminho apontado, até o umbral de sua própria mente e, então, diante desse portal, com o brilho de sua inteligência, faça o estudante uma auto - avaliação no que concerne ao fato de transpor ou não esse limite.

Pelo amor, pela ternura com que terá realizado o seu mister de apontar o caminho na direção do portal da mente de cada estudante, o professor,

comprazendo-se na fé, saberá esperar e torcer para que cada aluno transponha, por si só, com coragem, a porta de sua própria mente. É essa, pensamos nós, a missão nobilitante do verdadeiro professor: esperar, esperar com a paciência de pescador, que cada um de seus alunos, após o conviver harmônico, deixando-se acometer pelo contágio do pensamento, atravesse, finalmente, a fronteira de sua mente.

Para o bom professor, ensinar não é dar de seu entendimento e das interpretações que faz, não é dar de sua sabedoria, mas é fazer brotar a ânsia, é despertar o desejo, é atiçar a volúpia de cada aluno na busca de sua própria compreensão, pois que “a visão de um homem não empresta suas asas a outro homem”.

Ensinar é contentar-se com a tarefa de saber ser apenas bússola, consciente de que, por apontar o NORTE, estar-se-á espargindo esperanças e proporcionando crescimento e progresso. Que cada professor, consciente dessa realidade, possa com desprendimento, desvestido de orgulho, deixando-se queimar pelo fogo da fé, pronunciar, em compenetrada oração, as palavras do poema: “Eu não sou o caminho, eu não sou a verdade, eu não sou a vida. ... Venho do ser nada. Sou a onda atrasada que, chegando, quebra-se, em espumas mil, aos pés do rochedo: aos seus pés.” Cada aluno é um rochedo. Cabe a cada professor a sabedoria de deixar-se quebrar ante ele para mostrar-lhe os caminhos infinitos do mar...

“... a visão de um homem não empresta suas asas a outro homem.” - Gibran Khalil Gibran

CÁ ENTRE NÓS

No Damásio, há descontos em TODAS as mensalidades:

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Campanha de Matrícula 2012.1No Damásio, há descontos em TODAS as mensalidades:

Carreiras Jurídicas

Carreiras Fiscais

Exame de Ordem

15%até 29 FEV.

AnuaisAnual Carreiras Jurídicas (Diurno ou Noturno)Anual Carreiras Jurídicas (Fins de semana)

SemestraisDefensoria Pública e ProcuradoriasDelegado de Polícia CivilDelegado FederalMagistratura e MP do TrabalhoMagistratura e MP Estadual

Módulos EspeciaisAnalista e Técnico dos TRT’s e do TST - NovoAnalista dos Tribunais - TRE/TRFSentença Cível, Criminal e Peças do MPQuestões Discursivas, Sentenças Trabalhistase Peças Típicas do MP do TrabalhoResolução de Questões, Súmulas e JurisprudênciasPortuguês para Concursos

Extensivo Semestral1ª fase (Semestral ou aos Fins de Semana)Conheça também:Intensivo Reta Final 2ª fase

www.damasio.com.br/oab

Carreiras Públicas Semestral - Nível MédioCarreiras Fiscais Semestral - Nível SuperiorTécnico dos Tribunais (TRE/TRF/TRT)Agente e Escrivão da Polícia Federal

Carreiras FiscaisDireito Constitucional AplicadoDireito do Trabalho e Processo do TrabalhoDireito Penal e Processo Penal

www.damasio.com.br/oab

Direção geral: Damásio de Jesus Direção pedagógica: Marco Antonio Araujo Junior

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Social

Envie sua foto para:[email protected]

Advogado Edson Ramiro e esposaEnzo Gatti Murbach que completa um ano no dia 21 de fevereiro

Advogada Antonella Marques Neves em Punta Cana

Advogado Giovana Marti ns com o namorado e instrutor de paraquedismo Joenil Damasio - Gugu

Advogado Daniel Toledo em Punta Ballena

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Social

Advogada Karla Caleffi Barsosa

Advogado Luiz Henrique Baldessera

Colegas de profi ssão Charles Duvoisin, Julio Morbach e Rodrigo Tesser - Rio de Janeiro

O Advogado Gilberto Ávila com a família em Morretes

O casal de advogados Kamila e Thompson

Advogada Alessandra Kaefer e Diogo Pachenki

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Central Park, as torres gêmeas de Cascavel

Construir algo diferente que chamasse a atenção de todas as pessoas para um único e esplendoroso lugar, sempre foi uma grande ideia de Dr. Paulo Siarra, Advogado visionário de Cascavel.

Segundo ele esse era um projeto diferente de tudo o que já existia em Cascavel, eram torres gêmeas em primeiro lugar, e em segundo, a ideia era criar uma passagem da principal avenida da cidade - a Brasil com a Paraná. “O que a gente queria era uma rua 24 horas, onde pudéssemos ter gente todo o tempo possível passando de um lado para o outro” uma ligação importante, diferente. Paulo foi buscar também uma arquitetura diferenciada, e em uma viagem a Nova York, conta que conheceu um prédio, composto por uma só torre, bem menor, mas com o mesmo formato, ele resolveu fazer melhor, construir ao invés de uma, duas torres.

De volta ao Brasil para conceder o projeto, percebeu que aquilo tudo era muito caro, porque é um prédio super alto, diferente e acima de tudo, trabalhoso. “O espaço lá em cima, no bico do prédio, tem nove metros de altura livre, algo difícil para trabalhar e caro para fazer”, comenta Paulo e mesmo com as dificuldades desenvolveram o projeto, acrescentando ainda, shopping, escritórios, praça de alimentação e um restaurante panorâmico no último andar da torre – igual ao restaurante visitado em Nova

Cartão Postal é uma nova coluna da Revista Em Ordem. Sugerida por alguns advogados, ela veio para que os colegas tenham a oportunidade de compartilhar momentos descontraídos e marcantes e foi num desses momentos - em uma viagem de férias que o Advogado Dr. Paulo Siarra teve a ideia de construir as torres gêmeas

CARTÃO POSTAL

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Central Park, as torres gêmeas de Cascavel

York, para Paulo todas as pessoas deveriam ter a oportunidade de conhecer um lugar como aquele, e por isso, também o fez – a outra torre ainda não tinha definição certa, foi então que surgiu a ideia de fazer um hotel, “não tinha hotel novo na cidade, na verdade, não tinha nada disso aqui, foi então que resolvi contatar uma rede de hotel, quando viram aquele projeto grandioso, se encantaram de imediato e resolveram vir pra cá”, explica.

Dessa forma a viagem de férias não possibilitou somente uma arquitetura diferenciada que embelezou o projeto, mas também oportunizou a vinda de grandes novidades a Cascavel, o Central Park também já foi cinema, grandes filmes exibidos, emocionaram muita gente.

A inauguração da primeira etapa da construção foi em 1997, e da segunda torre, onde foi construído o hotel, em 2004. Hoje, além dos 16 andares de elevador, o prédio possui subsolo, e mais nove metros livres no topo da torre, que de acordo com o visionário pode se tornar uma boate para em média 200 pessoas, onde o Dj ficaria a uns 8 metros acima do público.

De qualquer ponto da cidade as torres podem ser vistas, algo que simplesmente aconteceu, isso por ser um lugar muito alto e no meio da avenida, as torres estão sozinhas neste espaço, não tem prédios grandes ao seu redor. De todos os lados você pode ver as torres, “até mesmo do avião”

brinca Siarra.Dra. Carla Shons é sócia de

um escritório de advocacia no 14º andar da primeira torre, “me sinto privilegiada em trabalhar num edifício que é Cartão Postal da cidade. Aliás, em virtude disso é fácil explicar a localização do escritório, pois todos conhecem o Central Park. Alguns clientes que nos visitam, antes de ir embora gostam de dar uma olhadinha no movimento da cidade e na vista, que é maravilhosa”.

De qualquer modo as torres gêmeas de Cascavel viraram ícone da cidade, “eu aguento até gozações, já me mandaram um e-mail com um avião entrando na minha torre. Na época do atentado nos Estados Unidos, todo mundo me perguntava se eu não tinha medo”.

Quando falamos em curiosidades, as torres gêmeas também são destaque, a contenção dos dois subsolos foi um grande desafio, ao lado da contenção existe um prédio

que não tinha uma sustentação suficiente, ali foi quadruplicado o que era normal em uma estrutura, isso pra não correr o risco de um dia o prédio cair dentro das torres, porque podia cair, a terra podia simplesmente se soltar e vir tudo a baixo, explica Paulo.

O “bico” de cada torre leva o tempo que quatro andares inteiros levariam para serem construídos. E o dinheiro que custa também é grande e bem maior.

As viagens são uma boa pedida pra quem procura novidades e ideias. Foi assim que surgiram as torres gêmeas, mais um diferencial em Cascavel.

Se você tem uma história de férias divertida, maluca ou que marcou a sua vida de alguma forma e quer compartilhar com os colegas, envie-a para o e-mail:[email protected] entre em contato pelos fones:045 - 3035-1634045 - 3035-2117045 - 3035-2144 falar com Mayara

Cartão Postal é uma nova coluna da Revista Em Ordem. Sugerida por alguns advogados, ela veio para que os colegas tenham a oportunidade de compartilhar momentos descontraídos e marcantes e foi num desses momentos - em uma viagem de férias que o Advogado Dr. Paulo Siarra teve a ideia de construir as torres gêmeas

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Comissão de Obras da OAB - PR visita afutura sede da Subseção de Cascavel

A poucos dias da inauguração da nova sede da OAB Cascavel a Comissão de Obras vinda de Curitiba realizou a última visita e renião com a diretoria da Subseção

A OAB Cascavel recebeu na segunda - feira (13/02) a visita de alguns membros da Comissão de Obras vinda de Curitiba, que acompanhados pela diretoria da OAB Cascavel, fizeram uma visita às futuras instações da Nova Sede. Após a visita ambos reuniram-se na sede, juntamente com o arquiteto Fiscal da Obra, Ivo De Lara Junior, e com o engenheiro responsável, Pedro Campestrine, para acertar os últimos detalhes da obra.

Dr. Juliano Murbach, Dr. Neri Simon, Dr. Nilberto Vanzo, Dr. Roberto Frias, Pedro Campestrine, Dr. José Augusto Araújo de Noronha, Dr. Alfredo de Assis Gonçalves Neto, Ivo de Lara Junior e Dr. Abner Wandemberg Rabelo em visita a obra sede da OAB Cascavel

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Dr. Assis Gonçalves Neto - Presidente da Comissão de Obras “Durante a visita feita a obra da futura sede da OAB Cascavel, tivemos a oportunidade de ver como é possível fazer uma obra com grande economia e de como é possível contar com apoio de uma subseção que se envolve até as últimas consequências, para poder viabilizar o sonho do advogado Cascavelense. Hoje, Cascavel é um centro cultural bastante respeitado, com várias faculdades de Direito e uma série de outras atividades que atraem a advocacia de toda região, eu creio que esta sede irá proporcionar um espaço de integração que está sendo exigido pelos advogados desta Subseção”.

Dr. José Augusto Araújo de Noronha - membro da Comissão de Obras e Presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná

“A Comissão de Obras da qual eu tenho prazer em participar, visitou a obra e notamos o excelente estagio em que ela se encontra, tanto no aspecto técnico da construção e principalmente na grande economia que esta sendo gerada, como no grande trabalho que comissão e a própria subseção principalmente, tem feito no sentido de fazer uma obra rápida e com baixo custo em prol dos advogados. Nós estamos muito satisfeitos porque o cronograma tem sido cumprido da melhor forma possível, a construtora tem feito um

esforço muito grande para cumprir o que foi combinado. Entendemos que num curto espaço de tempo estaremos entregando esse grande sonho dos advogados de Cascavel. A obra sem dúvida será um paradigma das demais obras a serem realizadas pela OAB – PR, porque o modelo que foi implantado aqui é um modelo moderno de administração, com uma gestão muito focada na redução de custos, temos uma grande equipe muito bem qualificada no sentido de gerar o melhor benefício possível”.

Dr. Nilberto Rafael Vanzo - Vice - Pridesente da OAB - Subseção Cascavel“O Jornal A folha de São Paulo, 14.2.2012, divulgou que os jovens profissionais formados em direito, em 2011, tiveram o menor aumento salarial entre todos os cargos estudados pelo Data Folha, 1,84%. Para que a classe dos advogados reverta à concreta situação de plena desvalorização da profissão, é necessária e urgente a participação de todos perante o órgão de classe. Em Cascavel, com a inauguração da nova sede, sonho antigo que se tornou realidade, a classe dos advogados terá local apropriado para o estudo e aprimoramento técnico, como também para debater os assuntos inerentes à profissão. As condições para

que isto ocorra foram criadas, dependendo agora, apenas, que os advogados se conscientizem de que a sua participação na OAB é importante”.

Dr. Roberto C. Baetas Frias - membro da Comissão de Obras“A construção da nova sede da OAB - Cascavel trará inúmeras melhorias com relação ao funcionamento da mesma, pois concentrará num mesmo espaço todos os serviços que os advogados da subseção sempre solicitaram, e deles necessitam. A nova sede fará com que os advogados participem de forma mais efetiva junto à sua entidade classista, trazendo-os para dentro da Ordem, consequentemente, participando de todos os assuntos e discussões inerentes a classe e pertines a sociedade, pois como já é de conhecimento de todos a OAB,

é, e sempre será, uma entidade de grande importância para sociedade, e agora contará com um espaço merecido e conquistado com esforço conjunto de todos os seus membros, o que certamente só irá enaltecer o exercício da advocacia em Cascavel e região”.

Dr. Juliano Huck Murbach - Pridesente da OAB - Subseção Cascavel“Felizmente o tão esperado sonho dos advogados de Cascavel irá se realizar, nos próximos dias, os trabalhos de finalização da obra, serão inda mais intensos, afinal essa é muito mais que uma realização para OAB Cascavel, a novidade significa uma vitória para toda classe, a nova sede proporcionará mais conforto, funcionalidade, segurança e eficiência nos serviços prestados aos advogados, além de consolidar de forma evidente a sólida valorização da advocacia perante a sociedade”.

“A realização de um sonho e uma grande conquista!”

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ESA – Escola Superior de AdvocaciaEd. Cima – Rua Paraná, 3056 | SobrelojaCoordenador: Charles Daniel Duvoisin

O Processo do Conhecimento28, 29/02, 01, 06, 07 e 08/03

Horário: 19h às 21h00 - Telepresencial

R$100,00 - 12 horas/aula

Aspectos Práti cos das Audiências Cíveis

27, 28 e 29/02 e 01/03Horário: 10h às 12h00 -

TelepresencialR$75,00 - 08 horas/aula

Novas e Polêmicas questões da ação de improbidade

Administrati va5/3/2012

Horário: 19h às 21h00 - Telepresencial

R$22,50 - 02 horas/aula

Alimentos: Aspectos de Direito Processual e de Direito Material

07/03/2012Horário: 10h às 12h00 -

TelepresencialR$25,00 - 02 horas/aula

Os tribunais e as provas eletrônicas

12, 13 e 14/3/2012Horário: 19h às 21h00 -

TelepresencialR$60,00 - 06 horas/aula

Direito Bancário26,27,28 e 29/3/2012

Horário: 19h às 21h00 - Telepresencial

R$75,00 - 08 horas/aula

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ESA – Escola Superior de AdvocaciaEd. Cima – Rua Paraná, 3056 | SobrelojaCoordenador: Charles Daniel Duvoisin

A CAIXA promove convênios com empresas comerciais ou prestadoras de serviços, para obter descontos aos advogados.

Concede consultas médicas e tratamentos de fi sioterapia além da Farmácia do advogado, concede benefí cios aos advogados em situações especiais:

Maternidade, mensal, emergencial, auxilio funeral e pecúlio. Para consultas médicas é necessário obter a guia de consulta na subseção. Para tratamentos de fi sioterapia e dermato-funcionais, o advogado deve

procurar as clínicas conveniadas e efetuar o pagamento diretamente;Para receber os descontos, basta apresentar a carteira de identi fi cação do

advogado nas lojas conveniadas.

A dos advogados é um Órgão da OAB PR que tem como fi nalidade prestar assistência aos advogados

Farmácias: Farmácia do Advogado Farmácia ChamomillaHoteis: Bourbon Business Hotel - Harbor Querência HoteL - Deville Express CascavelLivraria: Livraria da CAAFisioterapia: Clínifi sio Fisioterapia e Reabilitação - Fisiocenter Centro de FisioterapiaAluguel de Carros: Yes Rent a CarCartório: Fleck Assessoria Administrati va LtdaCurso de Línguas: CNAGPS: Movix – Mio BrasilInformações: Consultor Jurídico Ultracred Check CheckInformáti ca: Dell ComputadoresLavanderia: 5 à SecLeitora de Cartão: Digital Security do Brasil

Em Cascavel alguns dos convênios oferecidos pela Caixa são:Moda: Tevah Moda MasculinaScaners: Netscan Digital - Point Soluti ons Vinhos: Bouti que do VinhoSINTEC – Automoção JudicialCRÉDITO APORTE - Caixa Econômica FederalBANCO: HSBCCARTÓRIO POSTALSCANNER: KodakSAÚDE:Laboratório Álvaro UOPECCANHospital e Maternidade Dr. LimaDr. Walter AssumpçãoDr. Joir Alves de OliveiraDra. Alessandra Sato MaiaDr. Altair Antonio PellandaCentro Oft almológico de CascavelPsicóloga Dra. Mariangela PazMarja Antonello - nutricionista

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Aniversariantes - JANEIRO

Aniversariantes - FEVEREIRO

Jaqueline De Almeida 01Luiz Rogério Campos 01Cristhian Serednitzkei 01Bruno Pellizzetti 01Simone Angela Mierro Bueno 02Jose Leocadio Lustosa Dos Santos 02Susan Carline Pasa 02Arthur Soares Cardozo 02Ana Paula Almeida Marti ns 02Mere Rute Dos Santos Kaddoura 03Altamiro Jose Dos Santos 03Fabricia Mariot 04João Irani Flores 04Vilson Ferreira 04Genebel Almeida Godoy Da Silva 04Solange Darold Moreira 05Michelle Karina Pezzini 06Teodoro Domingos Kosloski 06Afonso Bueno De Santana 06Santi no Ruchinski 06Jean Carlos Sandri 07Ângela Marina Arsego Leite 07Andreia Federle 07Miguelito Regis Cargnin 07Diorges Charles Passarini 08Joice Keler De Jesus Brinckmann 09Ester Eunice De Souza 09Diogo Albano Reis 09Antonio Luiz Brunig Parizott o 09Alti vir Braganholo Junior 09Enio Expedito Franzoni 09Maicon Jose Fosqueira 09Cláudia Cristi na Souza 11Evandro Armando Tavares Luzzi 11Rosiane Pretti Galvão 11Ieda Maria Batti rola Ruwer Wickert 12Jose Renacir Marcondes 12Jose Smarczewski Filho 12Jean Carlos Conforti n 13Pedro Marcos Mantovanello 13

Sueli Da Silva Fontolan 13Sergio Bond Reis 13Rafaela Cristi na Da Silva 13Juliana Cecilia Reis Pasqualini Santos 13Marina Julieti Marini 13José Humberto Da Silva V. Júnior 13Argeu Lemos Marti ns 13Maíra De Souza Sá 14Robson Fernando Barros De Sousa 14Emilia Portero Fernandes 14Edson Luiz Massaro 14Éden Osmar Da Rocha Júnior 15Carina Mascarello 15Caroline Isabela Cristofoli 15Tati ane Dóro 15Everton Faleiro De Padua 16Marcio Setenareski 16Ana Lucia De Camargo Mascarello 16Luiz Venicius Compagnoni 16Eduardo Guelfi Pereira Da Cruz 16Carlos Eduardo Chemim 16Alessandra Corti na Santos 16Robson Luiz Almeida Da Silva 16Fabricio Ticiani 17Antonio Augusto Sobrinho 17Adriana Tonet 17Jaqueline Zanon Turoni 17Rafael Henrique Mori 17Jobel Kuss 18Lia Beatriz Carvalho Bertolini 18Carla Roberta Rodrigues 19Antonyo Leal Junior 19Odair Duarte Gonçalves Filho 19Juliana Alexandre Tavares 19Bolivar Dantas 20Adilson Ricardo Marti ns 20Cinara Stock Dos Santos 20Rossana Do Nascimento Schreiner 20Vagner Rossi 20Alessandra Cenira Ceccatt o Kaefer 21

Marco Aurélio Malucelli 21Juarez Jose Da Silva 21Jorge Appi De Matt os 21Danielle Aparecida Sato Bodaneze 21Jose Anderson Schlemper 22Diego Simão Kosiedoski 23Renata Goncalves Felix 23Michell Risso 23Marcos Adriano Santi n 24Sabrina Lima De Souza 24Eduardo Zorzenão Arrotéia 24Joares Santos 24Magda Ferrari 24Mauricio Dariva 24Paulo Sousa Guimaraes 25Cezar Basso 25Welton De Farias Fogaça 25Juliana Paula Da Costa 25Marcio Luiz Blazius 26Mariely Viviani Cacerez 26Marcos Aurélio Ciello 26Fabricio Luz De Melos 26Dionizio Lubave Dudek 27Eliane Angela Szerega Finta 27Evandro Mauro Cardozo 27Reginaldo Reggiani 27Ivan Marcos Pellenz 27Laura Rossi Leite 28Paulo Roberto Pegoraro Junior 28Jurema Maria Cervi 29Alexandre Maurios Kuhn 30Rui Figueiredo Pereira 30Regina Maria Tonni Mugnol 30Graziela Regina Loh 30Rubia Mara Camana 30Denise De Lima Gimenez Molina 30Marlene Leithold 31Camila Pedroso Sampaio 31

Adriana Aparecida Leme 1Aldo Jose Parzianello 1Amelio Scaravonatti 1Andrea Malucelli 1Joscelito Cechinato 1Antonio Anzolin Neto 2Herbert Correa Barros 2Lucio Mauro Noffk e 2Reovaldo Aparecido Barbosa 2Carlos Antonio Studzinski 3Rosicler Adair De Castro 3Laercio Losso Lisboa 4Leda Pinto Barbieri 4Nadia Mazurek 4Carlos Luciano Flores 5Jose Alberto Dietrich Filho 5Larissa Karla De Paula E Sa 5Maria Thais Abreu De Figueiredo 5Nelson Tavares 5Denis Jonh Vogler 6Valdir Oliveira 6Elzi Marcilio Vieira Filho 7Gilson Roberto Cecatt o Santos 7Giselle Marti ne Victorino Riepenhoff 7Sergio Luiz Zandona 7Ana Paula Swiech 8Charles Pereira Lustosa Santos 8Eliseu Avelino Zanella 8Enzo Phelipe Jawsnicker De Oliveira 8Carolina Celicia Piccinin Borges 9Cleber Barbosa Siqueira 9Keti Jaqueline Prestes 9Rosani Rott a Moretti 9Adilton Luiz Vett orazzi 10Ildo Forcelini 10Maico Schnell 10

Marcelo Cechinel 10Maria Salute Somariva 10Marroquis Borgo Freire 10Melissa Isabel Fachinett o 10Aline Ferreira Nunes 11Marcos Antônio Garcia Da Fonseca 11Patricia Bedin 11Leandro Henrique Fraccaroli Da Silva 12Thiago Salvatti 12Douglas Dos Santos Luciett o 13Karla Raissa Novacoski 13Nelson Francisco Vieira Junior 13Felix Esteves Rodrigues Junior 14Gilberto Orth 14Orildo De Souza 14Rafael Baroni 14Roberta Perinazzo 14Ronaldo Jose E Silva 14Camylla Do Rocio Kaled Camelo 15Durvanir Orti z Junior 15Graziela Lopes 15Higor Oliveira Fagundes 15Luciane Elisa Piccolott o 15Pedro Ivo Melo De Oliveira 15Priscila Bovolin Pelanda 15Sidonia Savi Moro 15Adani Primo Triches 16Andrey De Jesus Zornitt a 16Marcelo Locatelli 16Alexandre Nascimento Hendges 17Elias Jose Kruger 17Rozanne Zandona Lopes Gott lieb 17Adecir Albino Dybas 18Elisângela Neumann 18Denilce Cardoso 19Erico Augusti nho Brizzi 19

Marta Dias De Franca 19Salete Zanon Perin 19Adriana Ritt er Dos Santos 20Margarida Maria Siqueira 20Sueli Terezinha Bevilaqua Sella 20Carla Huff 21Ilka Bianchin Viana 21Marcos Frare 21Michelle Cristi na Bordin 21Any Caroliny Santi ago Massaranduba 22Fabricio Gressana 22Marcelo Navarro De Morais 22Marcos Luciano Gomes 22Micheli Tonet Popiolek 22Neliane Regina Huve Musskopf 22Lilian Novakoski 23Maykon Cristi ano Jorge 23Rubens Jose De Souza Junior 23Victor Hugo Lohmann 23Geane Giacomelli Geteins Vidal 24Edgar Ingracio Da Silva 26Elias Zordan 26Luiz Carlos Pasqualini 26Luiz Felipe Xavier De Araujo 26Manuela Renner Casaril 26Milton Jose Gnoato Junior 26Alessandra Machado De Oliveira 27Leonete Ghellere 27Paulo Renato Fedrigo 27Vaneide Skura 27Alaide Rodrigues Baliero 28Marlon Bogo 28Micheli Cristi na Dionisio Dos Santos 28Orestes Eduardo Accordi 28

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“Consumir sem consumir o planeta

em que vivemos” é uma responsabilida-

de de todos nós”

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O Dilema dos Honorários e dos Custos Advocatícios – Existe Saída?Leonardo Barém Leite - Advogado empresarial, consultor em negócios (especializado em direito societário, fusões e aquisições, governança corporativa e contratos) e professor dedicado a direito empresarial e gestão jurídica estratégica

Ninguém em sã consciência quer gastar mais do que o necessário, e tudo o que pagamos de alguma forma é custo (ainda que existam diversas modalidades de “gastos”, como investimentos, despesas etc.), mas dificilmente a questão dos custos e dos preços de algum bem ou serviço será mais discutida, debatida e

“maldita” como a dos custos dos advogados e de seus honorários.

Essa questão sempre existiu e não se restringe ao Brasil, mas nos últimos anos (talvez com mais força desde o inicio dos anos 2000) alcançou níveis que já passaram muito do razoável e aceitável, bem como saudável, debate.

Todos os dias, e em escala preocupantemente crescente, vemos um embate sem sentido e sem fim entre clientes e fornecedores, mais especificamente entre empresas (que insistem em, na prática, ver os valores investidos em questões jurídicas como meros e irritantes custos) e escritórios de advocacia que já não sabem mais o que fazer para escapar dessa guerra que só gera desgaste.

Como em toda queda de braço importante, os dois lados tem motivos e razões para defender sua posição

- e pela desorganização dos fornecedores (que insistem em manter uma predadora e exterminadora política de redução artificial e inconseqüente de preços) a batalha tem sido “vencida”pelas empresas, pelos clientes.

Clientes (empresas) reclamam a todo momento que gastam demais com seus advogados externos e que precisam reduzir seus custos, mas poucos ou nenhum realmente estabelece parâmetros concretos para justificar a razão de sua impressão de que os

honorários estejam muito altos.Na maioria das vezes, o único, perigoso e frágil

argumento para “decidir” se um escritório é muito caro é o de que outros fazem por menos, como se alguém realmente acreditasse que esse argumento merece crédito.

A verdade, acredito, é que ninguém sabe o real custo do serviço jurídico, nem escritórios nem clientes, e de um lado um acha que paga muito e do outro o que recebe acha que está sendo explorado.

Sem que em algum momento tenhamos algum tipo de real e confiável parâmetro, não passaremos de um jogo de opiniões, mas a verdade é que muitos e muitos escritórios estão quebrando por conta de honorários irrisórios e empresas que causam essa situação todos os dias em função de suas práticas predatórias, simplesmente mudam de escritório quando o anterior sai do mercado ou reduz a qualidade do serviço por não mais poder suportar os custos não cobertos.

Em todo lugar, segmento e situação é sabido que qualidade requer trabalho, investimento, treinamento etc. (especialmente em serviços) e que tudo isso tem custos (e altos).

Ao longo dos relacionamentos em geral surge um “jogo de engana” em que o cliente parece esquecer-se de que apertou tanto o escritório pelos honorários na contratação e depois reage surpreso (??) pela queda da qualidade ou pela dificuldade de contar com advogados seniores, de primeira linha, até mesmo sócios, cuidando pessoalmente de questões que ele próprio (cliente) anteriormente julgara de menor importância e, portanto, merecedora de honorários irreais. E, do lado do escritório, os advogados tem receios e pudores de admitir que tornou-se impossível suportar o aperto de honorários que não mais remuneram o trabalho.

Certamente o leitor conhece a famosa máxima de que “o cliente tem sempre razão” e de fato é um bom lema a ser seguido, mas como tudo na vida tem limites e exceções. A crescente e constante queda dos preços nos honorários dos advogados, notadamente na área empresarial, é preocupante e muitos já falam em acordos irresponsáveis, que ignoram custos, limites mínimos de qualidade, responsabilidade etc.

O tema é tão sério e grave que nos últimos anos temos participado de dezenas de debates em seminários e congressos sobre gestão jurídica, bem como de pesquisas, que “pipocam” a todo momento

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O Dilema dos Honorários e dos Custos Advocatícios – Existe Saída?no país todo.

Na maioria dos casos, os participantes dos debates insistem em alegar que o “que conta” é a qualidade, escondendo claramente a real razão da maioria das escolhas e contratações. E, lamentamos apenas a falta de coragem de muitos em admitir esse pensamento e critério, pois a despeito de concordarmos ou não com qualquer critério que seja adotado, pior ainda é nem mesmo podermos saber da verdade.

Parece ser mesmo difícil falar abertamente sobre o assunto e de alguma forma todos ficam com ingênuos e desatualizados pudores de “falar sobre dinheiro”, como se “pecado” fosse.

Será mesmo que alguém discorda de que o diálogo franco e direto é sempre a melhor alternativa para situações complexas e difíceis?

Será mesmo que as empresas sabem os custos dos advogados e escritórios para julgar se um é caro ou barato? E que os escritórios sabem o limite do razoável e do responsável no momento de contratar honorários?

Engana-se (e muito) quem neste caso acredita que “quem ri por último ri melhor”, pois é bem provável que ao “final”, não exista ninguém sorrindo, tamanho o risco que todos estão correndo com as atuais práticas predatórias e anti-concorrenciais praticadas no mercado.

Muitos tem argumentado que os escritórios de advocacia não conhecem seus verdadeiros custos e que os honorários são fixados sem muita base ou critério - e em alguns casos isso pode mesmo ser verdade e precisa melhorar. Mas é muito perigosa a posição de grande parte das empresas (clientes) de

“apertar” mais e mais (e de forma constante e sem fim) os advogados para que cobrem cada vez menos.

É sabidamente crescente a quantidade de gestores de jurídicos de empresas que não apenas fazem como até mesmo recomendam em eventos e seminários que as empresas “apertem” os escritórios. Sem mesmo refletir na razão disso, agindo apenas por princípio.

De forma alguma defendemos o gasto exagerado ou desnecessário. De forma alguma defendemos honorários aviltantes. De forma alguma achamos que empresas devem descuidar de seus custos nem que escritórios e advogados devam ganhar mais do que merecerem.

Mas, defendemos sim que tudo isso seja cercado de muito mais cuidado e responsabilidade (por parte

de todos os envolvidos) e que ninguém mais tenha a ingenuidade ou irresponsabilidade de rotular algo de caro ou barato apenas por palpite, ou apenas porque outro faz por menos.

Pode ser ingenuidade, mas sonhamos com o dia em que as negociações de honorários sejam baseadas em dados concretos, levantamento de custos reais, e com responsabilidade e franqueza.

Sabemos que a ausência de inflação já não é verdadeira no Brasil há muito tempo (se é que um dia existiu) e sabemos também que os custos de todos os setores e segmentos têm crescido muito nos últimos anos. Mas por alguma razão muitos clientes acham que ainda assim é possível (e muitos o fazem sem nenhum constrangimento) exigir dos escritórios que não apenas não reajustem (vejam bem, reajustem) seus honorários, como em geral ainda querem reduções (??).

Mais e mais os escritórios precisam investir em pessoas, treinamento, equipamentos, estrutura, novas unidades etc. (muitas vezes por exigências dos próprios clientes), e alguns clientes parecem achar que apenas eles tem custos, como se tudo isso não custasse nada aos escritórios.

A advocacia moderna, especialmente a empresarial, sofisticou-se muito nos últimos anos e isso é positivo, pois temos mais e melhores advogados; e escritórios, melhor montados, equipados, administrados etc., mas os clientes parecem esquecer-se de que tudo tem custo.

Orçamentos (os famosos “budgets”) claramente artificiais e sem nenhuma relação com a realidade multiplicam-se diariamente e depois precisam ser artificial e perigosamente seguidos, gerando riscos e perigos para todos.

Sabemos que os próprios executivos das empresas são pressionados pela realidade de seus mercados e empresas, e sabemos que poucos tem real ingerência em seus orçamentos, mas não nos parece ser possível que ainda assim esqueçam de que a relação com os advogados externos precisa respeitar a realidade e fazer sentido.

Na maioria dos debates públicos e pesquisas, é difícil vermos executivos jurídicos com coragem suficiente para admitir que realmente são pressionados pelos orçamentos e pelas políticas de custos baixos (ainda que abaixo do razoável e possível). E, nesses casos, em geral iludem os escritórios com discursos ligados

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à qualidade e outros fatores que são sabidamente (no mínimo) secundários no mundo real.

A questão é difícil de ser resolvida, pois ainda que irresponsável, essa prática (que já virou tendência) de muitas empresas, de tirar de seus custos o que é possível e o que é impossível, tem dado certo. Infelizmente, são muitos (e cada vez mais) os escritórios de advocacia que cedem ás pressões dos clientes e do chamado mercado, reduzindo seus honorários (que muitos casos já nem margem tem) caso a caso, mês a mês e ano a ano.

Geralmente não ajuda muito procurarmos culpados, pois as políticas de “caça às bruxas” raramente são produtivas, mas parece estar claro que se culpa existe é do advogado externo, do escritório, que sempre aceita esse tipo de pressão e baixa seus preços sem qualquer cuidado e sem saber se a negociação faz sentido.

Se o advogado externo não se preocupa com essa situação e baixa os preços independentemente de seus custos, por pressão do cliente ou do mercado, porque razão o cliente teria preocupação com a sobrevivência do escritório?

Esse conflito tende a ficar pior nos próximos anos, em especial porque quanto mais os clientes apertam, mais os escritórios obedecem. E os preços estão em queda livre no país todo e em todas as áreas, sendo poucas e até famosas as exceções.

Já escrevemos algumas vezes sobre o que chamamos de “recall” da advocacia brasileira, que a nosso ver aproxima-se a passos longos, mas o problema fica cada vez maior e mais próximo, pois o tempo passa e as práticas que entendemos ser errôneas só pioram.

A indústria automobilística tem sido uma das campeãs do que chamamos de “recall” que nada mais é do que o chamado das montadoras aos clientes para troca de peças com defeito, em geral defeituosas por conta da economia a qualquer custo.

Há muito tempo o mercado “brinca” com o fato de que algumas empresas vão cortando os curtos até descobrir que passaram do limite e aí retornam um pouco (até o limite que fora então ultrapassado) e para corrigir o exagero do aperto fazem o “recall”.

Embora ainda não seja algo comprovado, muitos dizem que teria sido esse raciocínio que abalou seriamente empresas como Toyota e BP, uma com o

“recall” reiterado de peças em alguns de seus modelos de automóvel, e outra por ter economizado além do razoável em peças, sistemas e procedimentos de segurança nas suas plataformas no Golfo do México

(a ponto de ter sido causado o enorme acidente com vazamento de petróleo há algum tempo).

Estamos seguros de que na advocacia empresarial, provavelmente a começar pelo famigerado contencioso de massa ou volume, o “recall” não demorará a chegar para comprovar que empresas apertaram demais e escritórios cederam demais.

A falta de conhecimento de seus verdadeiros custos pode ser mesmo um dos motivos que levam escritórios a ceder muito além do razoável e do possível na fixação de honorários tão artificiais que muitas vezes não compensam nem mesmo a abertura de uma simples pasta, quanto mais o acompanhamento cuidadoso e responsável que todo caso merece.

Do lado das empresas lamentamos a falta de cuidado com elas próprias e a perigosa assumpção de riscos tão altos, ao privilegiar (ainda que não admitam

– algumas nem sob tortura) apenas e tão somente o custo, o preço, buscando depois justificativas ingênuas para suas práticas.

Muitas destas empresas podem até ingenuamente achar que estão defendendo suas empresas ao buscar a redução dos custos com os assuntos jurídicos, mas se ultrapassam certos limites e esquecem os reais custos, na maioria das vezes não estão ajudando ninguém, pois em verdade criam apenas “bombas relógio” que em breve podem explodir.

Sem contar que de forma crescente muitas empresas tem passado do limite da elegância ao impor leilões reversos de honorários entre os escritórios, sem pudor ou cuidado. E, talvez o pior seja que muitos escritórios aceitem esse procedimento e prestam-se a esses procedimentos vexatórios.

Esquecem-se, aparentemente, os escritórios que para resistir a propostas aviltantes e vexatórias de clientes ou potenciais clientes é preciso estar preparado e conhecer muito bem os seus custos, até mesmo para saber seus limites e ter contra argumentos quando necessário.

Em paralelo, parecem acreditar todos em algo que há décadas deixou de fazer sentido, qual seja a ultrapassada e desprovida de sentido crença de que clientes grandes ou importantes precisam ser conquistados ou mantidos a qualquer custo, ainda que causem prejuízo ao escritório.

Custamos a acreditar que nos anos 2000 ainda existam escritórios que se esqueçam de que (apenas) ter uma grande relação de clientes importantes não paga suas contas (pois contratos deficitários dão prejuízo, independentemente do cliente ser grande ou

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pequeno, importante ou não) - e que ainda existam empresas que usem o mofado discurso (quando com os escritórios negociam) de que é um privilégio para o escritório tê-las como clientes (ainda que isso cause a quebra do prestador de serviço).

Novamente, é um jogo de faz de conta e de engana que custamos a acreditar que ainda exista. Mas existe!!

Empresas cada vez mais impõem preços aos escritórios sem nenhum critério, sem qualquer preocupação com os custos reais de um processo ou de um contrato, e sem relação nenhuma com o custo do advogado, da estrutura, dos equipamentos, da formação dos profissionais, do tempo que o assunto demandará etc. Muitos apenas dizem que precisam ou querem pagar menos. Simples assim!!

A advocacia, especialmente a empresarial, é cada vez mais complexa, cada vez exige mais cuidado, mais estudo, mais experiência, mais trabalho, mais tempo – e o cliente que tudo isso ignora quer que seja também cada vez mais barata...

Cada vez mais os clientes exigem mais e pagam menos, esquecendo-se de que movimentos assim tendem ao “estouro da corda”, com altos prejuízo para todos. Preocupa-nos e muito a falta de realismo em grande parte das contratações e relações entre empresas e escritórios, pois é um jogo de “perde-perde” – em que todos perdem, agora ou depois.

A maioria das técnicas e métodos de negociação prega o conceito do “ganha-ganha”, ao passo que, como dissemos, na relação empresa – escritório temos visto crescentemente um “perde-perde”.

“Parceria” é a palavra do momento nas empresas, mas a esmagadora maioria desses clientes (as empresas) só entende na verdade a parceria de ida e jamais de volta (ou seja, de mão única e apenas pró-empresa), sendo freqüente o pedido de desconto para uma situação emergencial (quebra de orçamento, por exemplo), e raríssima a possibilidade de honorários maiores (até mesmo para compensar os casos em que os honorários foram reduzidos de forma exagerada em outra situação). Ou seja, os escritórios “tem” que entender quando as empresas precisam (ou querem) pagar menos, mas estas não precisam entender quando aqueles precisam ganhar mais.

Seria mesmo justo denominar essa relação e esse relacionamento de parceria?

Lamentamos muito esse procedimento por parte das empresas, pois sustentamos que isso não é bom nem para elas. E, do lado dos escritórios, lamentamos ainda mais, pois as empresas estão “jogando assim” porque querem (porque esqueceram-se de que

em geral “o barato sai caro” – mais cedo ou mais tarde), mas os escritórios também aceitam porque querem e muitas vezes nem se dão conta de que

“voluntariamente” assinam sua sentença de morte.Ou seja, o cliente quer pagar menos e até certo

ponto está no seu papel, mas se o fornecedor baixa seus preços de forma irresponsável e sem os devidos cuidados, erra muito mais.

E note bem o leitor que estamos abordando apenas a questão dos honorários em si, sem sequer mencionar pontos complementares e igualmente irresponsáveis e perigosos como o atraso no pagamento dos honorários, o atraso no reembolso de despesas (até mesmo de custas), em função do péssimo hábito do advogado de em geral financiar seu clientes sem qualquer razão ou cabimento.

Já se falou até mesmo em tabelamento (o que seria ilegal e contrário ao direito econômico e da concorrência) e também em regulamentação da questão, mas entendemos que é um exemplo claro de algo que deve ser regulado pelo mercado e são os advogados e escritórios que estão deixando de desempenhar o seu papel.

Se todos sabem que “endurecer” com os clientes e resistir aos “leilões” pode ser perigoso e significar a perda do cliente, deveriam também saber que não fazê-lo pode ser ainda mais perigoso e significar a ruína da banca.

Nessa luta que parece não ter fim e onde provavelmente todos venham a perder, acreditamos que só reste a esperança de que os escritórios de advocacia realmente conheçam seus custos, seus reais e efetivos custos, e que passem a pautar suas propostas de honorários em termos efetivamente reais.

Se os escritórios passarem a conhecer seus custos e souberem os limites da redução de honorários, certamente a situação perigosa e triste de hoje mudará e, dali por diante, quem quiser continuar nesse suicídio que continue, mas conscientemente!

Caso algo seja feito para corrigir essa brutal distorção de mercado, naturalmente não será de iniciativa das empresa (dos clientes) pois estes sempre tenderão a querer pagar menos. Ainda que entendamos que estão errados e que isso é perigoso e ruim para eles mesmos, sabemos que estão no seu papel.

Para que esse quadro mude, o movimento terá que vir da advocacia.

Boa reflexão!!

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PRERROGATIVAS E FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONALPresidente: Herbes Antônio Pinto Vieira OAB 45822Vice-Presidente: Mônica Fernanda Mattes OAB/54114Membros: Euclides SampaioOAB /48283Thiago Penazzo Lorenzo OAB/46197Ari de Oliveira Junior OAB/46855Maurílio Rosseto Junior OAB/47507Maria Cristina Alves OAB/34191 Micheli Toent Popiolek OAB/40012Márcia Sandra Tumelero OAB/27560Alexsander Beilner OAB/39406Fabrício Rogério Bocegato OAB/31350DIREITOS HUMANOSPresidente: Marcelo Navarro de Mo-raes OAB/37418Vice-Presidente: Jefferson Kendy Makyama OAB/44354Membros: Cezar Paulo Lazzarotto OAB/18035Edineia Sicbneihler OAB/35476Edson Pereira de Souza OAB/43736Jose Bolivar Bretas OAB/05117Julio Adair Morbach OAB/42546Luciano de Souza KatarinhukOAB /43026Mauro Veloso Junior OAB/49930Michael Hiromi Zampronio Miyazaki OAB/33082ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIAPresidente: Luiz Carlos Alves de Oli-veira OAB/31197Vice-Presidente: Rafael Pellizzetti OAB/38483Membros: Álvaro Fábio KreftaOAB/43443Luiz Fernando Stoinski OAB/55183Anderson Luiz Simon OAB/55755Herbert Correa Barros OAB/51127Donizete Storti OAB/27828Juliana Ducatti OAB/41833Caroline Celicia P. Borges OAB/44391EVENTOSPresidente: Giovana Cezalli Martins OAB/45708Vice-Presidente: Ivie BassoOAB/ 49769Membros: Lucas Velasco OAB/52533Mariana Gaidarji OAB/54339Everton A. Pratas OAB/26371Willian Rodrigo Muller OAB/52192Bruno Domingues Lima da SilvaOAB/54195Ariane Louise Beltrame Santos OAB/52752EVENTOS CIENTÍFICOS E CULTURAISPresidente: Larissa Boldrin OAB/49426Vice-Presidente: Camila Ricci OAB/41250Membros: Ana Hercilia Braganholo OAB/30776Melissa Fachinetto OAB/36201ENSINO JURÍDICO E EXAME DEORDEMPresidente: Evaristo Stabile Neto OAB/12960Vice-Presidente: Paulo Antonio Ja-rola OAB/15032Membros: Charles Daniel Duvoisin OAB/22058Paulo Giovani Fornazari OAB/22089Anderson Luiz Simon OAB/55755Erika Watermann de CastroOAB/32127 COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃOPresidente: Thaianna Klaime OAB/27195Vice-Presidente: Carla Kelli Schons OAB/42709Membros: Patrícia Silvana Einhardt Meulam OAB/28923

COMISSÕES - OAB CascavelLucas Daniel Velasco da Silva OAB/52533Rui da Fonseca OAB/12277Michel de Lima OAB/27971SALAS DOS ADVOGADOSPresidente: Arlindo Rialto Junior OAB/46359Vice-Presidente: Carla Antonia Hommerding OAB/52122Membros: Antonio Carlos Marteli OAB/46357Carlos Eduardo Chemim OAB/44165ASSUNTOS DA COMARCA DECAPITÃO LEÔNIDAS MARQUESPresidente: Orlandino Prause da Sil-va Junior OAB/35570Vice-Presidente: Nerei Bernardi OAB/18391Membros: Ary da Silva Filho OAB/16251Andréia Dallabrida OAB - 40633Diógenes Bergamin dos Santos OAB/47639ASSUNTOS DA COMARCA DECATANDUVASPresidente: Sonia de Fátima Braz OAB/47214Vice-Presidente: Ivone Gonçalves Avelar OAB/13492Membros: Luiz Alberto Galvão OAB/15992Alaor Carlos de Oliveira OAB/18305 Marcos Antonio Fernandes OAB/21238Flávio Gordin Borges OAB/27933ASSUNTOS DA COMARCA DECORBÉLIAPresidente: Nelson Tavares OAB/30185Vice-Presidente: Airton Teixeira de Souza OAB/41523Membros: Josmar Solinski OAB/35695Ângela Favreto OAB/42153Mauricio Bosi OAB/51038Carla Leticia de Souza OAB/52789AÇÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO Presidente: Carla Schons OAB/42709Vice-Presidente: Raquel Manfroi Tissiane OAB/48973Membros: Valdenir Gonçalves OAB/51037REGISTROS PÚBLICOS Presidente: Ducélia Barbato OAB/51174Vice-Presidente: Silvério dos Santos OAB/45823Membros: Adriano Luiz de Quadri OAB/22976João Irani Flores OAB/50395 Camila Sampaio OAB/48844Izabel Cristina Rossoni OAB/36828ESPORTES Presidente: Rodrigo Tesser OAB/38566Vice-Presidente: Everton Pratas OAB/26371Membros: Julio Adair Morbach OAB/42546Arley Mozel OAB/54127Amauri Vanz OAB/46742Charles Daniel Duvoisin OAB/22058Giovana Cezalli Martins OAB/45708DEFESA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO Presidente: Marcelo Navarro OAB/40007Vice-Presidente: Marcelo Flopas OAB/28729Membros: Eliria maria Specia da Rosa OAB/36684Rafael Brugneroto OAB/28501Gustavo Drummont OAB/ 32889Thiago Grando OAB/49970Marroques Borgo Freire OAB/41091Rui da Fonseca OAB/12277

Jany Mary Redivo OAB/49366APOIO AO NOVO ADVOGADOPresidente: Ariane Louise Beltrame Santos OAB/52782Vice-Presidente: Manuela Renil Ca-saril OAB/52044Membros: Leandro Fraccaroli da Sil-va OAB/50988Cibele dos Santos Maciel OAB/54131Paulo Renato Fedrigo OAB/50997Rodrigo Vicente Poli OAB/53671Leonardo Salaberry Camargon OAB/54194Rafaela Silva de Oliveira OAB/53761Vitor Pieruccini OAB/55069Marco Aurélio Ciello OAB/54837Bruno Domingues da Silva OAB/54195 Juliana Paola Pinheiro OAB/51169Marcos Jordão da Motta OAB/55514Jamir Neiber de Paiva - OAB/51035 Johnny Strohhaecker OAB/52094Karla Raissa OAB/54158Cleia Queiroz OAB/55643Ademir Brandão Junior OAB/54746Arnaldo Luiz Soares Junior OAB/53683 Fabiana Mendes Franco OAB/55704Luiz Fernando de Vicente Stoinski OAB 55.183 Leandro Márcio Levinski OAB/54111Sandro Pereira da Silva OAB/55737MULHER ADVOGADAPresidente: Suzana Perboni OAB/35573Vice-Presidente: Doralice Fagundes dos Santos OAB/38922Membros: Jani Kracieski OAB - 48780Shirley Nunes OAB/49399Magda Ferrari OAB/35700Roberta Kelly Berlato Vieira OAB/37619Marilan de Souza OAB/29733Joseani da Silva OAB/39997Claudia Uliana Orlando OAB/35818Rita Maria Brun OAB/36896Caren Reginan Jaroszuk OAB/44483Doralice Fagundes dos Santos OAB/38922Viviane Bernardo Jorge OAB/25689Patrícia Zanatta Moreira Cunha OAB/31484Patrícia Silvana Einhardt Meulam OAB/28923Helaine Brandelero Grolli OAB/28923APOIO A ADVOCACIA CIVEL Presidente: Giovani Webber OAB/33138Vice-Presidente: Gustavo Lombardi Ferreira OAB/33140Membros: lucio Mauro Noffke OAB/35569Hebert Correia Barros OAB/51127Gilson Roberto Cecatto Santos OAB/20888APOIO A ADVOCACIA CRIMINALPresidente:Helio Ideriha Junior OAB/28683Vice-Presidente: Lauro Luiz Stoinski OAB/19748Membros: Marcelo Navarro de Mo-raes OAB/37418Julio Adair Morbach OAB - 42546Alline Emanuele de Frias OAB/47772Jefferson Kendy Makyama OAB/44354Michael Hiromi Miyazaki OAB/33082Wagner Taporoski Moreli OAB/44127Cezar Paulo Lazzarotto OAB/18035Rafael Cristiano Brugnerotto OAB/28501Glauco Salvati Pinto OAB/26539

Mere Rute dos Santos Kaddoura OAB/42063Silvane Fruett OAB/51986Armando Ricardo de Souza OAB/35555APOIO A ADVOCACIA TRABALHISTA Presidente: Sinclair Fátima Tibola OAB/12354Vice-Presidente: Joaquim Pereira Al-ves Junior OAB/22111Membros: Verginia Bernardo Jorge Paterno OAB/22669Lazaro Bruning OAB/18699Julio Tadeu Cortez da Silva OAB/22433 Simone Borguesam OAB/43712Mônica Molin OAB/49516Luiz Augusto Broetto OAB/16877 APOIO A ADVOCACIAINTERNACIONALPresidente: Lílian Radunz OAB/43786Vice-Presidente: Danielle Mayumi Sato OAB/46450Membros: Paulo Renato Fedrigo OAB/50997APOIO A ADVOCACIAPREVIDENCIÁRIA Presidente: Sandra Mara Garcia Ju-lianel Vieira OAB/37632Vice-Presidente: Elisangela Cristina Pereira OAB/40220Membros: Patrícia Mara Guimarães OAB/29908Ivar Luciano Hoff OAB/54117 Simone Hansen Alves Grossi OAB/36900Emilia Portero Fernandes OAB/34172Marcos Roberto de Souza Pereira OAB - 38405Helio S. Mathias OAB/50259Elisangela A. dos Reis OAB/30958Joselice Bautitz OAB/24854Alessandra Ramos Regio Schneider OAB/26716APOIO A ADVOCACIA TRIBUTÁRIAPresidente: Graziela Regina Loh OAB/31963Vice-Presidente: Francielly Forbeck Bianco OAB/46457Membros: Ana Carolina Weiler Silva OAB/40878Thiago Fracaro OAB/49652Aryan Furlanetto OAB/50990José Edson Ramiro OAB/49820Paulo Chemin OAB/19379Cassiano Garcia da Silva OAB/49156Antonio Carlos Marteli OAB/46357MEIO AMBIENTEPresidente: Marcelle Mello Rodri-gues OAB/48439Vice-Presidente: Daiane Regina Par-reira OAB/40337Membros: Cláudio Stabile OAB/31545Ismar Antonio Pawelak OAB/38115José Vicente Gutierres OAB/18456Monia Tolentino OAB/37374DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Jhonnath W. Simon OAB/51.186Vice-Presidente: Luiz Fernando de Vicente Stoinski OAB/55183Membros: Carolina Cecilia Piccinin Borges OAB/44391 Alvaro Fabio Krefta OAB/43443 Anderson Luiz Simon OAB/55755 Kamila Ellen Kaufmann Coradi OAB/49340 Éden Osmar da Rocha Júnior OAB/49601OUVIDOR GERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL SUBSEÇÃO CASCAVELSérgio Luiz Zandoná OAB/11179

COMISSÕES

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Nilberto Rafael Vanzo Advogado

A importância da manifestação popular sobre temas nacionais

Para Nicolau Maquiavel (1469-1527), a política é autonormativa. A vida política do homem público não deveria buscar a própria moralidade. Os meios se justificam em prol de um bem maior.

O governante, na observação de Maquiavel, não deve agir somente com bondade, compaixão e com a verdade.

O discurso, há muito tempo utilizado pelos políticos, recepciona os ensinamentos de Maquiavel e impressiona pela falta de verdade.

A verdade amedronta o político.

Para justificar o vale tudo e alcançar desejado fim, parte dos políticos, ao se manifestar publicamente, oculta a verdade e aprimora os ensinamentos de Maquiavel.

A manifestação popular, entretanto, está produzindo bons efeitos e provocando boas mudanças. Exemplo recente deu-se através do Plenário do Supremo Tribunal Federal que, por seis votos a cinco, decidiu pela competência concorrente do CNJ para investigar juízes.

O contundente apoio de várias entidades de classe em favor do CNJ, entre elas a OAB, refletiu no

julgamento do STF, que, mesmo por maioria de votos, decidiu contra o corporativismo no Poder Judiciário.

A maioria proba dos magistrados brasileiros ganha com a decisão do STF, visto que, conforme recente pesquisa da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, duas em cada três pessoas consideram o Judiciário pouco ou nada honesto e sem independência.

Segundo a mesma pesquisa, mais da metade da população (55%) questiona a competência do Poder Judiciário.

Diante do manifesto descrédito da população brasileira na honestidade dos três Poderes constituídos, o que se deseja, para o fortalecimento e independência das instituições, é que o Congresso Nacional, seguindo o bom exemplo dado pelo STF, legisle observando a vontade e a necessidade do povo que representa.

O Legislativo poderia começar, como prova de dignidade representativa, pela produção de leis rígidas que qualifiquem como hediondo os crimes de corrupção e de colarinho branco, e prive de liberdade os usurpadores do

dinheiro público.Passou da hora dos homens

de bem tomarem o controle da nação. Mas, para que isto ocorra, eles precisam ser urgentemente estimulados a participarem da vida pública, sem receio de serem confundidos com a banda podre da política.

No que concerne ao Judiciário o primeiro passo foi dado, mas é importante e necessário, para que o seu fortalecimento e a sua independência ocorram, que a Associação dos Magistrados Brasileiros promova ações concretas no sentido de nele resgatar a crença da população brasileira.

OPINIÃO

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