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PÁG. 1 Vargem Grande do Sul e Região - Abril de 2011 - Ano II - Nº 20 - Distribuição Gratuita

Edição 20 - Abril 2011

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Vargem Grande do Sul e Região - Abril de 2011 - Ano II - Nº 20 - Distribuição Gratuita

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EXPEDIENTEO Jornal do Produtor é uma publicação mensal,editado à rua Antônio Rodrigues do Prado, 48,Bairro N. Sra. Aparecida, Vargem Grande do Sul- SP. E-mail: [email protected] - Fone:(19) 3641-1392

Jornalista ResponsávelBruno de Souza - MTb 46.896

Diagramação, Fotos e ArtesRicardo Falcão - Angelino Jr.

PublicidadesFernando W. Franco - (19) 9310-5700

Circulação: Vargem Grande do Sul -Aguaí - Águas daPrata - Caconde - Casa Branca – Campinas

( Ceasa) - Divinolândia - Espírito Santo do Pinhal -Itobi – Itapetininga - Mococa - Santa Cruz das

Palmeiras - Santo Antônio do Jardim - São João daBoa Vista - São José do Rio Pardo - São Sebastiãoda Grama - Tambaú - Tapiratiba – Porto Ferreira -Ribeirão Preto - São José do Rio Preto. Em Minas

Gerais Sacramento e Araxá.

EDITORIALExportações de

frutas crescem 25%

Coopardense elege nova diretoriaO agricultor Reginaldo Furlan

da Silva, do sítio São José, é onovo presidente da Cooperati-va Agropecuária de São José doRio Pardo (Coopardense). Ele foieleito por aclamação, para opróximo biênio. A eleição ocor-reu na tarde do dia 15 de mar-ço na Feira do Produtor. JúlioCarlos será o seu vice e JoséRubens Pedro – Gundes – as-sumirá como secretário.

O Conselho Fiscal será com-posto pelos agricultores PauloAntônio Guerino, Djalma deMoraes e Sílvio José Dal Bom.Na suplência ficaram FábioRicardo Lofrano Gonçalves,Ronaldo Caetano Minussi e JoãoGonçalves da Costa.

Reginaldo assumirá a vagaque era ocupada por Tabajarade Campos Silva e a data de suaposse e da nova diretoria aindanão foram agendadas.

Para o prefeito riopardenseJoão Luís Cunha, a criação deuma cooperativa de pequenosagricultores é algo inédito e quevem dando muito certo no mu-nicípio, pois beneficia o homemdo campo e também contribuicom a economia da cidade.

Reginaldo Furlan da Silva é o novo presidente da cooperativa

Hoje a Coopardense contacom 111 cooperados, sendo que83 deles participam do Progra-ma de Aquisição de Alimentos(PAA), uma parceria entre aprefeitura de São José do RioPardo e o Governo Federal, pormeio da Companhia Nacional deAbastecimento (CONAB). O pro-grama foi implantado ano pas-sado no município e tem fomen-tado a agricultura familiar.

De acordo com o secretáriode Agricultura e Meio Ambien-te, Felipe Quessada, o PPA é umverdadeiro sucesso. “O Gover-no Federal compra a produção

Agricultores comparecem à Feira do Produtor para aclamar a nova direção da Coopardense

O novo presidente Reginaldo Furlan da Silva eo secretário José Rubens Pedro

do pequeno produtor e repassa,sem nenhum custo, às escolas,creches, hospital, Guarda Mirim,dentre outras”, explicou.

As exportações brasileiras de fru-tas cresceram 25% nos últimos cincoanos de acordo com dados do Minis-tério da Agricultura. Segundo o ór-gão, em 2006, o setor movimentouUS$ 700 milhões, número que che-gou a mais de US$ 875 milhões em2010. “O mercado externo busca pro-dutos de qualidade e o sistema deProdução Integrada (PI) é uma im-portante ferramenta para acessarpaíses mais exigentes”, disse o coor-denador de Produção Integrada daCadeia Produtiva do Ministério daAgricultura, Sidney Medeiros, em notaà imprensa. Exemplo disso já podeser observado em Santa Catarina,onde uma cooperativa de produtoresde maçã vem se destacando na in-serção em mercados externos, emparceria com a marca Disney, nosEstados Unidos.

A Produção Integrada é um siste-ma moderno de produçãoagropecuária baseado em boas prá-ticas e sustentabilidade. O objetivo évalorizar a capacitação dos envolvi-dos na cadeia produtiva, garantir aconservação do meio ambiente emelhorar a qualidade de vida dos pro-dutores rurais e das comunidades lo-cais. Tudo isso respeitando a legisla-ção trabalhista, a segurança do tra-balhador, a sanidade e o bem-estardos animais.

De acordo com Medeiros, trata-sede um método produtivo que geraalimentos seguros, principalmentepara o consumo humano, pois adotao monitoramento em todas as eta-pas do processo de produção, análi-se de resíduos de agrotóxicos, alémda utilização de tecnologias apropri-adas. O sistema eleva os padrões dequalidade e competitividade dos pro-dutos agropecuários ao patamar deexcelência requerido pelos consumi-dores mais conscientes. E represen-ta um instrumento de apoio aos pro-dutores para que possam atender aosmercados exigentes.

O sistema de Produção Integradano Brasil começou, oficialmente, como Marco Legal da Produção Integradade Frutas em 2001, coordenado peloMinistério da Agricultura, por meio deparcerias públicas e privadas. O ob-jetivo do sistema é oferecer produ-tos seguros para a saúde humana eanimal, atendendo às crescentes exi-gências de mercado. Nesse contex-to, considera a higiene, a conserva-ção ambiental, o uso racional deinsumos e medicamentos veterinári-os, respeitando prazos de carência elimites de segurança.

Ano passado as vendas defertilizantes totalizaram 24,5 mi-lhões de toneladas. O resultadorepresenta crescimento de9,4%, em relação ao registradono mesmo período de 2009, com22,4 milhões de toneladas. Osestados que se destacaram nasentregas foram: Mato Grosso,com quatro milhões de tonela-das, São Paulo (3,5 milhões detoneladas) e Minas Gerais (3,1milhões de toneladas). Os nú-meros foram apresentados du-

Venda de fertilizantes cresceu 9,4%rante a 51ª reunião ordinária daCâmara Temática de InsumosAgropecuários, em Brasília.

Dados da Associação Nacio-nal para Difusão de Adubos(Anda) apontam que a produ-ção de fertilizantes alcançou 9,3milhões de toneladas em 2010,contra 8,3 milhões de toneladasem 2009. A variação equivale acrescimento de 11,5%. Já asimportações, atingiram 15,2milhões de toneladas, nos 12meses do ano passado, sendo

38,6% superior ao alcançado em2009, com 11 milhões de tone-ladas.

De acordo com o presidenteda Câmara Temática, CristianoWalter Simon, 2011 será o anode recomposição de renda parao agricultor. “A grande maioriadas cadeias produtivas estánuma situação positiva, em fun-ção das boas condições climáti-cas e esperamos que essa situ-ação também ocorra nos próxi-mos anos”, enfatizou.

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Já está tudo preparadopara a 18ª Agrishow (FeiraInternacional de TecnologiaAgrícola em Ação). O eventoserá em Ribeirão Preto entre2 e 6 de maio e, além das tra-dicionais demonstrações –que totalizam aproximada-mente 800 – de maquináriosno campo, em diversas cul-turas, a exposição terá a par-tir deste ano uma nova dinâ-mica, agora voltada ao siste-ma de produção. Esse sistemaé uma integração entre lavou-ra, pecuária e floresta, um pro-jeto a longo prazo. A organi-zação da feira reservou 22hectares para essa nova áreada dinâmica de campo, que es-tará equilibrado em sete anos.

Nesta edição, o visitante dafeira poderá ver i f icar 14

módulos, com 1 hectare cada,com plantios de milho, milhocom pasto, soja (pronta paraa colheita) e eucalipto comsoja. Segundo coordenador dadinâmica, Luiz Mario Salvi, osmanejos serão diferentes anoa ano, dependendo das varia-ções da época e doespaçamento.

A Embrapa é a parceira ini-cial desse projeto, mas a or-ganização da Agrishow esperanovos aliados para os próxi-mos anos, entre órgãos priva-dos e também empresas.“Estamos abertos a novos pro-jetos, como para ovinocultura,confi-namento, plantas medi-cinais ou produção de leite,uma vasta área a escolher”,destacou o coordenador.

De acordo com ele, a ideia

é que cada módulo de 1 hec-tare tenha um sistema diferen-te de manejo, com culturas in-tercaladas. Numa delas podeser lavoura e pasto e florestae pasto em outra, ou as trêsna mesma área. “Queremosfazer algo permanente, insta-lando e evoluindo esse siste-ma, não só na feira, que é oponto alto para o visitante ob-servar”, explicou.

ExpositoresEm 2010, a Agrishow movi-

mentou R$ 1,15 bilhão. Esteano, a feira ganhou uma áreatotalmente ampliada e remo-delada que abrigará 765 expo-sitores de cerca de 50 países– superando os 730 de 45 pa-íses que participaram ano pas-sado. De acordo com a orga-

nização do evento, nesta edi-ção 38 empresas brasileiras e22 estrangeiras participarãopela primeira vez.

Vale destacar que uma dasnovidades da 18ª Agrishow éa exposição de cavalos da raçacampolina. Durante o evento,a associação brasileira da raçaapresentará toda a genéticadesses animais e seu manejono campo.

AcessoA maior feira do gênero do

Hemisfério Sul terá duas por-tarias para facilitar o acessodo público visitante, que podecomprar, de forma antecipada,os ingressos pela internet, nosite oficial do evento(www.agrishow.com.br).

Fonte: O Estado de São Paulo

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Eventos agropecuáriosprogramados para maio

Prefeitura vargengrandense anunciaatrações da Festa da Batata

Bruno de SouzaJá estão definidas as atrações

que animarão a Festa da Batataem Vargem Grande do Sul esteano. O evento está programadopara ocorrer entre os dias 28 a31 de julho, no Recinto de Expo-sições “Christiano Dutra do Nas-cimento” e trará grandes nomesda música sertaneja.

Entre as atrações, está a du-pla Zé Henrique e Gabriel que seapresentará na quinta-feira, dia28, marcando a abertura do even-to. João Carreiro e Capataz ani-marão na noite de sexta-feira, dia29. Já no sábado, dia 30, a atra-ção será a dupla César Menotti eFabiano. Encerrando a programa-ção, Milionário e José Rico farãoum show com os portões abertosno domingo, dia 31.

Além dos shows, a Festa da Ba-tata terá rodeio e provas na are-na, além de praça de alimenta-ção, expositores e uma total es-trutura para abrigar o grande pú-blico esperado.

A Festa da Batata surgiu no fi-nal dos anos 80, durante a gestãodo ex-prefeito Alfeu Rodrigues doPatrocínio. Sua função estratégi-

Evento contará com as apresentações das duplas Zé Henrique e Gabriel, João Carreiro e Capataz, alémde César Menotti e Fabiano. Milionário e José Rico farão um show com os portões abertos

ca era marcar Vargem Grande doSul como grande produtora debatata. Em suas edições, passa-ram artistas consagrados comoDaniel, Chitãozinho e Xororó, Zezédi Camargo e Luciano, Gabriel opensador, Banda Eva de IveteSangalo, Sérgio Reis, Tião Carreiroe Pardinho e muitos outros nomesda música brasileira.

Por ser um evento de grandeporte, a Festa da Batata contri-buía para a economia da cidade,pois gerava empregos e atraia vi-sitantes de diversos municípios daregião. No entanto, ela terminouapós um ‘incidente’ ocorrido em1998, quando o pagamento deuma das atrações – na época erao grupo Titãs – não foi realizadoe o show cancelado. Vários fãs en-

furecidos quebraram a bilheteriado Recinto de Exposições. O fatoteve repercussão nacional.

Em 2009, o prefeito AmarildoDuzi Moraes ‘reeditou’ a festivi-dade, realizando uma pré-festa.Isso foi possível graças ao traba-lho da comissão organizadora,que recebeu apoio de várias em-presas, além da Cooperbatata(Cooperativa dos Batataticultoresda Região de Vargem Grande doSul), ABVGS (Associação dosBatataticultores da Região deVargem Grande do Sul), dentreoutros mais. Já no ano passado,a Festa da Batata retornou e trou-xe como atrações João Neto eFrederico, Rio Negro e Solimões,Daniela Mercury e a duplaTeodoro e Sampaio.

As duplas Cesar Menotti & Fabiano e Zé Henrique & Gabriel são algumas das atrações da Festa da Batata 2011

Dia 2 a 10 - 18ª AGRISHOW (Feira Internacional deTecnologia Agrícola em Ação) - Ribeirão Preto.Informações: ABIMAQ, ANFAVEA, ANDA e ABRASENDia 13 a 29 - 42ª EXPOAGRO - Franca. Informações:Associação dos Produtores RuraisDia 14 de maio a 6 de junho - Festival da Mata Atlântica- Ubatuba. Informações: Prefeitura e Casa da Agricultura- (12) 3822-1253Dia 19 A 22 - 33ª Festa da Cana - Igarapava.Informações: Prefeitura - (16) 3173-8200Dia 19 a 22 - 28ª Fasbra (Feira Agroartesanal de SantaBranca) - Santa Branca. Informações: Prefeitura - (12)3972-1617Dia 21 A 30 - 43ª Festa da Soja - São Joaquim daBarra. Informações: Prefeitura - (16) 3810-9000Dia 28 a 30 - 11ª Festa da Banana - Ubatuba.Informações: Prefeitura - Casa Da Agricultura DeUbatuba - (12) 3822-1253Dia 31 de maio a 5 de junho - Semana Nacional doMeio Ambiente - Ubatuba. Informações: Prefeitura eCasa da Agricultura - (12) 3822-125344ª Exposição Agropecuária e Industrial -Fernandópolis. Informações: Prefeitura - (17) 3442 -2177Degustação e Classificação de Café - Divinolândia(Bairro Laranjal). Informações: Prefeitura, Associaçãodos Cafeicultores de Montanha, Sindicato Rural, Casada Agricultura e Senar10º Workshop sobre Tecnologia em Agroindústriade Tuberosas Tropicais - Botucatu. Informações: FCA- (14) 3815-9050Expo Guará - Guaratinguetá. Informações: Prefeitura -(12) 3128-2800 Seama - (12) 3125-19022ª Festa da Juçara, o Açaí da Mata Atlântica -Ubatuba. Informações: Prefeitura e Casa da Agricultura- (12) 3822-125311ª Festa da Mandioca - Itararé. Informações:Associação de Produtores da Vila Santa Terezinha, Vila.São João, Santa Cruz e prefeitura - (15) 3532-4679Obs: Antes de ir a qualquer um desses eventos, procuresempre contatar a organização para saber mais detalhesFonte: Secretaria da Agricultura e Abastecimento

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Em comemoração ao Dia Internacio-nal da Mulher, a Cooperbatata (Coope-rativa dos Bataticultores da Região deVargem Grande do Sul) e a BASF pro-moveram no dia 18 de março um even-to com diversas atividades voltadas es-pecialmente ao público feminino.

A programação ocorreu nas depen-dências da cooperativa e foi destinadaas esposas e filhas dos cooperados, fun-cionárias e convidadas. Na ocasião, o pú-blico feminino pôde conferir os serviçosprestados por profissionais da área debeleza, massagista, podóloga, além daequipe da rede O Boticário, Herbalife edo Laboratório Imunix.

O evento ainda teve música ao vivocom a apresentação do maestro Dell eMeire no vocal, além de buffet e o sor-teio de brindes às convidadas.

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Atualmente, o gado Gir Leiteiro passa por um período de acelerado de-senvolvimento. A pecuária leiteira de países tropicais necessita de opçõesque permitam uma exploração mais eficiente dentro de suas realidades eco-nômica e ambiental. E o Gir Leiteiro preenche, plenamente, esta lacuna.

De acordo com a ABCGIL (Associação Brasileira dos Criadores de Gir Lei-teiro), o interesse por animais ou sêmen da raça vem em crescente expan-são, não só no Brasil, como em todo o mundo tropical. Uma prova disto foi àmarca de 805.152 doses de sêmen vendidas no ano de 2008. Por outro lado,o Gir Leiteiro mostra-se como a raça preferencialmente utilizada em cruza-mento com gado leiteiro europeu, contribuindo com leite, rusticidade, vigore docilidade, características fundamentais para a produção econômica deleite.

Todos os anos são divulgados resultados de avaliações genéticas peloTeste de Progênie, realizado pela parceria EMBRAPA/ABCGIL e apoio da ABCZ.Assim, são oferecidas novas opções ao mercado, em termos de reprodutorescomprovadamente melhoradores para leite. Até o ano de 2009 foram testa-dos 186 touros, sendo a primeira raça leiteira brasileira e zebu do mundocom touros provados pela progênie, avaliando a produção de leite, gordura,proteína, sólidos, células somáticas e as características de conformação emanejo para o cálculo da Capacidade Prevista de Transmissão (PTA).

A produção média do Gir Leiteiro (3.254 kg/305 dias) corresponde a maisde três vezes a média nacional (960 kg) e, o mais importante: leite obtidoem gado adaptado às nossas condições climáticas e de manejo. A duraçãode lactação é de 307 dias (média diária = 12 kg de leite).

Como se não bastasse, a raça, hoje, possui mais de 2 mil vacas comlactações acima de 5 mil quilos. Além disso, existem mais de 500 com pro-duções acima de 7 mil quilos. Em torneio leiteiro já se alcançou 49 quilos deleite/dia.

Qualidades da raçaNa análise de outros índices zootécnicos, a idade ao primeiro parto está

em torno de 40 meses. Apesar de mais tardia que as raças européias, ficaevidente que neste item existe um reflexo direto do manejo após desmamedas fêmeas. Isso pode ser comprovado pelo fato de que, em algumas propri-edades com alimentação melhorada (pastejo rotacionado), este índice caipara 31 meses. Além disso, não é demais lembrar que a vida útil de umavaca Gir Leiteiro é significativamente superior à de vacas européias, sendocomum animais com dez crias em atividade produtiva.

Outro aspecto interessante é a possibilidade da utilização de produtosmachos para recria e engorda, possibilitando um ganho adicional para oprodutor de leite. Na II Prova de Ganho de Peso realizada pela EPAMIG(Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais), parceria FINEP/EPAMIG/EMBRAPA/ABCGIL, oficializada pela ABCZ, machos Gir Leiteiro atingiram umganho médio de 1,03 kg/dia, o que confirma a viabilidade econômica darecria.

Capacidade produtiva, associada à rusticidade, destacam o Gir Leiteirocomo alternativa inteligente para o produtor de leite. O mercado exige qua-lidade a preços baixos. Por ser mais rústico, o Gir Leiteiro apresenta meno-res infestações de ecto e endoparasitas e menores incidências de doençasdo que raças de clima temperado. Isto acaba determinando um menor usode carrapaticidas, vermífugos e antibióticos, proporcionando um produtofinal (o leite), livre de resíduos, portanto, mais saudável.

Animais resistentes e adaptados ao clima permitem sistemas de produ-ção baseados na exploração de pastagens, possibilitando a redução dos cus-tos de produção. Proporcionar viabilidade econômica para o produtor e ofe-recer ao consumidor um produto mais saudável é o papel do Gir Leiteiro napecuária tropical.

Assim, a ABCGIL vem cumprindo seu papel de promover o constantemelhoramento da raça, ampliando novas perspectivas no mercado interna-cional, inclusive estando presente em diversas Exposições Agropecuárias nopaís, participando de torneios leiteiros e de julgamentos em pista.

Fonte: ABCGIL (Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro)

Fotos: Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro

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Mais importante reprodutor da raça GirLeiteira de todos os tempos e um dos prin-cipais touros Gir Leiteiro da CRV Lagoa,Sansão completou 15 anos de idade. Paracomemorar a data, o reprodutor ganhouuma festa de aniversário na Central, comdireito a bolo de feno e outras atrações.

Nascido em 10 de março de 1996, naFazenda Terra Vermelha, propriedade deJoaquim José da Costa Noronha, o Kinkão,Sansão tem números absolutos na histó-ria da raça. Ele é o único a ocupar porcinco vezes a primeira posição do rankingde touros da ABCGIL/EMBRAPA (2005,2006, 2007, 2008 e 2010), além de serpor três vezes líder do ranking ABCZ/UNESP (2006, 2009 e 2010). O touroraçador, filho de CA Everest, chegou àbateria da CRV Lagoa em fevereiro de2009. “Sansão é consagrado pela sua pro-gênie. Além de filhos provados positivos,suas filhas são recordistas de produçãode leite. Sua genética é a preferida porprodutores de todo o Brasil e diversospaíses. A procura pela genética do Sansãoé cada vez maior, tanto por sêmen con-vencional quanto sexado, sendo ele umdos reprodutores mais requisitados daCentral”, afirma Tatiane Tetzner, gerentede produto Leite da CRV Lagoa.

Participaram do evento os gerentes ecolaboradores da Central, o proprietáriodo reprodutor, Joaquim José da CostaNoronha, o Kinkão, o criador Eduardo daCosta, um dos proprietários do touro Ja-

guar, o diretor técnico da Associação Bra-sileira dos Criadores de Gir Leiteiro,Aníbal Eugênio Vercesi Filho e outrosconvidados.

Kinkão recebeu das mãos do ge-rente do departamento leite, WiliamTabchoury, do gerente comercial,Antonino Bosco, e da gerente de pro-duto Leite, Tatiane Tetzner, uma pla-ca homenageando o reprodutor e aseleção CA (Campo Alegre).

HistóriaSansão vem da seleção CA (Campo

Alegre), iniciada na década de 30 peloavô de Kinkão, João Baptista deFigueiredo Costa, falecido em 1965.Kinkão deu continuidade aos trabalhosde seleção e aprimoramento do Gir Lei-teiro. Ele é casado com Marta, sua par-ceria nos negócios da fazenda, com quemteve dois filhos, João Lúcio e Ana Cecília.O casal é a terceira geração da marca CAe conduz com primor a história da famí-lia no Gir Leiteiro.

A Fazenda Terra Vermelha fica situa-da nos arredores de Vargem Grande doSul e se dedica à criação e seleção de GirLeiteiro e também à agricultura. O reba-nho CA está entre os mais importantesda história e da atualidade da raça noBrasil. Da Terra Vermelha, além deSansão, já saíram outros ícones do GirLeiteiro.

(Portal do Agronegócio)

Durante a festividade, Kinkão recebeu das mãos do gerente do departamentoleite William Tabchoury e do gerente comercial Antonino Bosco uma placa

homenageando o produtor e a seleção Campo Alegre

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Galeria de águas pluviais está sendocriada na Estrada das Perobeiras

No início do mês de março, a em-presa Semag Comércio e Engenha-ria Ltda iniciou os trabalhos de colo-cação das galerias de águas pluviaisna Estrada das Perobeiras, emVargem Grande do Sul. De acordocom o Departamento de Obras domunicípio, estão sendo feitas as ga-lerias de águas pluviais dos bairrosJardim Fortaleza e Jardim Redentorna vicinal, lançando-as próximo aoCórrego Barreirinho.

Segundo o diretor Ricardo Bisco,esta medida dará uma boa drena-gem ao local. De acordo com ele,além disso, o projeto prevê aterraplanagem da estrada, de modoque as águas pluviais sejamdirecionadas para as caixas de cap-tação e seguindo para as galerias,evitando os transtornos que vem ocor-rendo nas épocas de fortes chuvas.

Para canalizar as águas das chu-vas que provocam a erosão da es-trada serão colocados em torno de1.762 metros lineares de tubos, o quecorresponde a mais de 50 carretascarregadas de tubos.

Nesta obra serão investidos R$360.630,02. Para obter este valor, oprefeito Amarildo Duzi Moraes con-tou com o apoio do ex-deputado es-tadual e atual chefe da Casa Civil,Sidney Beraldo, que canalizou o re-curso de R$ 350 mil. O convênio quevisa a construção das galerias de

Prefeitura de Vargem Grande do Sul investirá R$ 360.630,02 na obra, visando acabar com a erosão que tem destruído a vicinaláguas pluviais na Estrada dasPerobeiras foi assinado com o DAEE(Departamento de Águas e EnergiaElétrica), que destinou o recurso parao município. “A obra é de extremaimportância para melhorar a situa-ção da estrada que é utilizada pormuitas pessoas que residem nas ime-diações, mas o município não tinhacondições de realizá-la sozinho. En-viamos vários ofícios e fizemos di-versas visitas em busca deste recur-so, mas só foi possível viabilizar aobra graças ao montante consegui-do junto ao DAEE com o apoio deSidney Beraldo, um parceiro deVargem Grande do Sul a quem agra-decemos”, disse o prefeito.

Problema antigoA estrada das Perobeiras sofre

com a erosão e enchentes na épocadas chuvas há quase 30 anos, o quetem dificultado a vida dos morado-res das redondezas e dos trabalha-dores que passam pelo local, que nãotem galeria de águas pluviais e re-cebe as águas que escoem dos Jar-dins Fortaleza e Redentor. A prefei-tura vargengrandense presta manu-tenção na estrada, mas a cada chu-va que acontece o problema volta aocorrer, o que torna necessária umaobra de drenagem e canalização daságuas para que o problema seja re-solvido em definitivo.

Prefeitura pretende acabar com a erosão que atinge a Estrada das Perobeiras

Fotos: Assessoria de Comunicação

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Em Aguaí, o Curso de Tecnologiade Aplicação de Defensivos Agrí-colas é no meio do laranjal. Ao in-vés de ferramentas, os produto-res, funcionários e administrado-res de fazendas têm nas mãos pa-pel e calculadora, todos atentos àsexplicações do instrutor doFundecitrus (Fundo de Defesa daCitricultura).

Ele explica que é possível calcu-lar quanto os produtores terão deretorno de acordo com a produçãode gomos de laranja. O treinamen-to até parece uma aula de mate-mática. “Aprendemos como fazerconta aqui, a maioria de nós faziatudo meio sem controle”, conta oprodutor rural Márcio Michelotto.

Chegar à fórmula da economianão é simples, os produtores pre-cisam considerar a vazão do equi-pamento, a velocidade do trator eo espaçamento das plantas. Podeparecer complicado, mas o méto-do tem atraído muita gente.

O trabalho do Fundecitrus co-meçou no segundo semestre doano passado, já foram realizadosquase 200 treinamentos e dias decampo, pelo menos 1.500citricultores participaram das ati-vidades, o objetivo é uma pulveri-zação de qualidade, certeira. “O

treinamento tende a mostrar aoprodutor como está chegando oproduto dele, como está atingindoo alvo que ele tem como objetivo,se é alvo interno da planta ou ex-terno, de acordo com a praga ou adoença combatida”, diz o engenhei-ro agrônomo Rodrigo Lopes.

O curso está conseguindo aca-bar com um mito entre os produ-tores, pois muitos ainda acreditamque para a pulverização ser efici-ente o pé de laranja precisa ficarmolhado de inseticida, o que não érecomendado. “Ele acaba lavandoa planta, achando que isso estácontrolando as doenças e muitasvezes esse excesso de produto estásendo liberado no solo, ou entãoperdendo com o calor, em deriva,e a doença realmente não é con-trolada como precisa”, explica.

A aula em Aguaí foi realizada naFazenda São Manoel. Lá a expec-tativa é produzir 170 mil caixas delaranja. Para controlar pragas, oadministrador da fazenda,Adenilson Fernandes, diz que sãogastos cerca de R$ 5.000,00 porhectare. A economia com a novatécnica está sendo calculada: “Aeconomia de água chega a 150%,agora teria que ter um cálculo maisapurado em termos de transpor-

te, mas aí é um cálculo maiscomplexo. Agora acredito emuma economia geral de uns40%”.

Essa eficiência é que trouxeMichelotto ao curso. Ele gastaR$ 3.000,00 por mês comagrotóxicos e pretende fazeruma economia de pelo menos15%. “Menos água, menos cal-do na planta, vai render mais”,comenta.

O citricultor Danilo Marcelinoacompanha os trabalhos desdeo ano passado, diz que com me-didas simples é possível melho-rar o rendimento dos defensi-vos. O produtor já contabiliza olucro por causa da eficácia dosistema, mas para ele o retor-no é bem maior que o resulta-do financeiro. “O produto malaplicado pode acarretar sériosproblemas, como descontrolebiológico de pragas,desequilíbrio ambiental, entãouma eficiência na aplicaçãogera vários resultados para aplanta, com a qualidade dofruto e também não prejudi-ca o meio ambiente com ex-cesso de produto na planta”,fala Marcelino.

(Caminhos da Roça)

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Algodão atinge maior preçodos últimos 140 anos

Área plantada no país teve crescimento de 64% de uma safra para outra

O algodão está com o maior pre-ço dos últimos 140 anos. Mas a mai-oria dos produtores rurais não vaisentir essa melhora. É que grandeparte da safra, que será colhida so-mente em junho, já foi vendida e aum valor mais baixo.

Em uma reunião concorrida, a Câ-mara do Algodão discutiu em Brasília,no dia 31 de março, o futuro da cul-tura. Baixos estoques mundiais, pro-blemas climáticos que reduziram aoferta do produto e a crescente de-manda tanto no Brasil quanto nomercado chinês. Esses fatores fize-ram com que o preço internacionaldo algodão alcançasse esse patamar.

O mercado está pagando US$ 2por libra/peso. Mas 70% da safra, quecomeçará a ser colhida daqui a doismeses, já foi comercializada, e a umpreço 33% menor. “Já foi vendida an-tecipadamente a cerca de US$ 0,75libra/peso. Ou seja, R$ 1,65 o quilo.Então, o produtor precisava se finan-

Cerca de 85 mil alevinosforam soltos no dia 18 demarço no Rio Pardo, em SãoJosé do Rio Pardo. Ao todo,250 alunos participaram daatividade. Este é o terceiroano que novas espécies sãosoltas no rio. Neste ano, a es-pécie escolhida é o pacu-guaçú. Para evitar que ospeixes desapareçam do rio,a Polícia Ambiental fiscalizase os pescadores usam equi-pamentos proibidos, comoredes e tarrafas. (EPTV)

85 mil alevinossoltos no Rio Pardo

ciar e optou por fazer troca por pro-dutos ou vendas antecipadas mes-mo”, explica o vice-presidente da As-sociação Brasileira dos Produtores deAlgodão (Abrapa), João CarlosJacobsen.

De acordo com ele, o momento ébom para os produtores se capitali-zarem. E até quem precisou venderantecipadamente para comprarinsumos ou para financiar a própriaprodução não deve desanimar.

“Vejo com bons olhos as safras2011, 2012 e 2013. Os preços inter-nacionais serão bons. É o momentodo produtor realmente ficar com umpouquinho de lucro na cultura do al-godão”, argumenta Sérgio de Marco,presidente da Câmara Setorial de Al-godão.

Não é por acaso que a área plan-tada no país saltou de 824 mil hec-tares para 1,3 milhão de hectares,um crescimento de 64% de uma sa-fra para outra. (Canal Rural)

70% da safra que será colhida daqui a dois meses, já foi comercializada a um preço 33% menor

O Programa de Aquisiçãode Alimentos (PAA) do Minis-tério do Desenvolvimento So-cial e Combate à Fome (MDS)foi um dos destaques em umencontro ocorrido mês passa-do na Nicarágua.

Segundo o coordenador daSecretaria Nacional de Segu-rança Alimentar e Nutricional(Sesan), Marcelo Piccin, o PAAé referência para outras na-ções. “O programa é uma re-ferência construída desde2003 no Brasil e tem conse-guido melhorar a vida tantodos agricultores familiarescomo das pessoas que preci-sam de boa alimentação”, afir-mou.

PAA é modelo parapaíses latinos

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Colheita mecânica: benefícios para modernizar cafezalMecanização diminui custos com a lavoura, além de tornar a colheita mais uniforme e

conseguir adequar o ritmo à pós-colheita, reduzindo prejuízos

Juliana RoyoA mecanização da colheita do

café já é uma realidade em muitoscafezais do Brasil. Os benefícios fi-cam cada vez mais evidentes e atéos pequenos produtores estão co-meçando a aderir ao sistema. Amecanização mantém um padrãode colheita, que faz com que elaseja mais uniforme e evite prejuí-zos. Além disso, as máquinas per-mitem que o produtor consiga ade-quar o ritmo da colheita ao da pós-colheita, o que trás benefícios fi-nanceiros e reduz os desperdícios.

Até o fator econômico virou umavantagem da colheita mecanizada.O custo mais baixo é um dos prin-cipais benefícios, já que os produ-tores estão se organizando paradividirem o uso dos equipamentose a mão-de-obra especializada emcolher os grãos de café é cada vezmais escassa e, justamente porisso, ficou mais cara.

A prática do aluguel de máqui-nas está ficando mais comum, per-mitindo com que os agricultoresutilizem a mecanização sem preci-sarem pagar um alto preço por ela.

É possível também dividir o preçodo equipamento entre integrantesde uma associação, combinando asdatas para a utilização domaquinário em cada lavoura. “Amecanização trás muitos benefíci-os hoje para o cafeicultor. A mão-de-obra especializada está muitocara e hoje é muito comum a pres-tação de serviço dos equipamen-tos. Um grande produtor aluga amáquina em um período em queela esteja sendo subutilizada e issoviabiliza a mecanização para ospequenos cafeicultores. Hoje, o

custo da colheita mecanizada émuito menor”, ressalta RobsonZofoli, diretor comercial da Jacto,que participou do 12º Agrocafé emSalvador (BA) nos dias 21 e 23 demarço.

No entanto, os cafeicultores de-vem tomar alguns cuidados paraadequar o cafezal às necessidadesda mecanização. É importanteprestar atenção ao espaçamento,que deve ter o tamanho necessá-rio para que a máquina consigatransitar tranquilamente na lavou-ra. (Portal Dia de Campo)

A mecanização mantém um padrão de colheita, que faz com que ela seja mais uniforme e evite prejuízos. As máquinas permitem que o produtor consiga adequar o ritmo da colheita ao da pós-colheita, o que trás benefícios e reduz desperdícios.

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Juliana Royo

Os avicultores brasileiros têmmotivos de sobra para se orgu-lharem. Fazem parte da melhoravicultora do mundo, são os líde-res em exportação, os terceirosmaiores produtores mundiais eestão em quinto lugar na pautade exportações brasileira, contri-buindo para o desenvolvimento dopaís. O sistema brasileiro dá certopor suas peculiaridades, principal-mente pela integração vertical queocorre na produção com poucosprodutores independentes e ele-va a qualidade avícola.

O diretor de produção daUBABEF (União Brasileira de Avi-cultura), Ariel Mendes, falou so-bre a alta qualidade da produ-ção e da liderança do Brasil naexportação de frangos durante apalestra que ministrou no Semi-nário Latino Americano de Abatee Processamento de Frangos deCorte. O evento aconteceu nacidade de Maringá, no Paraná,entre os dias 29 e 31 de março,e discutiu temas importantespara a avicultura. “O nosso sis-tema de integração vertical per-mitiu que se agregassetecnologia à produção porque sãoempresas de porte médio e gran-

Sistema de integração verticalfaz avicultura de ponta

Brasil é o maior exportador de frango do mundo e o terceiro maior produtorgraças ao alto padrão de qualidade imposto pelo processo diferenciado de produção

de onde o integrado, que tem deum a três galpões, recebe dagrande empresa medicamentos,vacinação, pintinhos, ração e as-sistência técnica. Diferente depaíses na Europa onde existemainda muitos produtores inde-pendentes e fica mais difícil decompetir na questão da qualida-de”, explica Mendes.

O diretor da UBABEF ressaltaque apesar das empresas teremmuita responsabilidade nesteprocesso, os produtores também

têm um papel fundamental, prin-cipalmente na questão do mane-jo e cuidados sanitários nogalpões. Justamente pelo Brasilser um grande exportador e atin-gir mercados exigentes, é precisoque os produtores cumpram asnormas internacionais e busquema alta qualidade na produção.

A UBABEF tem um protocolode boas práticas na produçãoavícola que orienta quanto aobem-estar animal, questões dehigiene e cuidados de manejo.

Mendes diz que é muito impor-tante que o produtor esteja aten-to aos cuidados com a carcaçado frango, evitando que ela te-nha arranhões porque isto depre-cia o frango e impede que eleseja vendido como inteiro. Paraisso é fundamental evitar oestresse das aves, para que elesnão se amontoem, e evitar a pre-sença de pessoas estranhas eoutros tipos de animais. “O Bra-sil exporta todas as partes dofrango. Exportamos filé de peitopara a Europa, frango inteiro pe-queno (de 900g a 1,2kg) proOriente Médio, cortes à base defilé de coxa e sobrecoxa para oJapão e pra China exportamospatas e pés. É uma exportaçãocompleta ao contrário dos Esta-dos Unidos que exportam ape-nas coxa e sobrecoxa, que praeles é um subproduto”, destaca.

Como tudo é aproveitado naexportação, o cuidado deve serredobrado e até o manejo com acama de frango se torna impor-tante. Isto porque a China égrande consumidora da pata e pédas aves e o manejo inadequa-do da cama de frango pode le-var ao aparecimento do calo depeito que é uma pequena lesãona pata. (Portal Dia de Campo)

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A Associação dos Criado-res de Suínos (ABCS) este-ve reunida no dia 29 demarço na sede da Confede-ração da Agricultura e Pe-cuária do Brasil (CNA), comas entidades estaduais de su-inocultores e avicultores etambém com representantesdas Federações de Agricultu-ra e Pecuária para discutir oapoio ao projeto de lei nº8023/2010.

A proposta, que está naCâmara dos Deputados,visa regulamentar as rela-ções contratuais entre pro-dutores e agroindústriaspara o fornecimento deinsumos e animais em regi-me de contratação. Para osprodutores o projeto repre-senta o marco regulatóriopara assegurar remunera-ção adequada ao produtore segurança jurídica aoscontratos de integração.

O presidente da Comis-são Nacional de Aves e Su-ínos da Confederação daAgricultura e Pecuária doBrasi l (CNA), RenatoSimplício Lopes, pediu oapoio dos produtores e en-tidades presentes. “Se nãohouver pressão dentro daCâmara, o projeto não terácontinuidade e cairá no es-quecimento. Por isso, preci-samos de pessoas que sejaminterlocutoras e que bus-quem apoio dos parlamenta-res dos seus estados paraque o projeto seja aprovadoo mais rápido possível”, afir-mou Simplício.

Em síntese, o projeto de-fine um parâmetro legalpara balizar as relaçõescontratuais no sistema deintegração agroindustrial,em que o produtor estabe-lece parcer ia com uma

agroindústria para o forneci-mento de animais e ouinsumos para industrialização.Para a suinocultura, o impac-to do projeto de lei é signifi-cativo já que este modelo deprodução atinge mais de 60%das granjas. Atualmente, nes-te modelo de contrato, a in-dústria fornece os insumos ea assistência técnica ao pro-dutor, que em troca arca comas instalações e a mão deobra, e futuramente os ani-mais são comercia l izadoscom a empresa contratante.No entanto, as regras dessescontratos geralmente são de-finidas pelas indústrias e nãooferecem pouca margem departicipação aos produtores.

Na mesma oportunidade, odiretor superintendente doServiço Nacional de Aprendi-zagem Rural (SENAR), DanielCarrara, apresentou osmódulos dos cursos desenvol-vidos pela instituição em par-ceria com o Projeto Nacionalde Desenvolv imento daSuinocultura (PNDS). Carraraafirmou que antes da parce-ria com a ABCS havia grandedificuldade em se realizar cur-sos de capacitação para estesetor, diante da falta de infor-mações sobre as necessidadesdesses trabalhadores e quaisas informações deveriam serpassadas. “Agora o trabalho jáestá sendo desenvolvido emâmbito nacional e com suces-so. Nosso primeiro treinamen-to sobre manejo e tecnologiafoi com veterinários de diver-sos estados que repassarãoesses conhecimentos aos pro-dutores”, reforçou o secretárioexecutivo do SENAR, se refe-rindo a capacitação realizadano início do ano com técnicosselecionados pela instituição.

(Comunicação ABCS)

ABCS se reuniu com entidades estaduais de suinocultores e avicultores, além de representantes dasFederações de Agricultura e Pecuária para discutir apoio ao projeto de lei