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Falso Padre com pena suspensa Falso Padre com pena suspensa AniversÆrio pÆg. 10 Trofa caminhou contra o cancro Solidariedade pÆg. 03 Investigaªo pÆg. 14 PUB 6 de outubro de 2011 N.º 341 ano 9 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Bombeiros comemoraram 35 anos Bombeiros comemoraram 35 anos SecretÆria da Junta renuncia ao mandato S. Mamede do Coronado pÆg. 06

Edição 341

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Edição de 06 de outubro de 2011

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FalsoPadrecompenasuspensa

FalsoPadrecompenasuspensa

Aniversário pág. 10

Trofacaminhou

contraocancro

Solidariedade pág. 03Investigação pág. 14

PUB

6 de outubro de 2011N.º 341 ano 9 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Bombeiroscomemoraram35anosBombeiroscomemoraram35anos

Secretáriada Junta renunciaaomandatoS.Mamede do Coronado pág. 06

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de outubro de 2011

Agenda

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742)Editor: O Notícias da Trofa, Publicações PeriódicasLda.Publicidade: Maria dos Anjos AzevedoRedação: Cátia Veloso (C.O. 742), Diana PimentelSetor desportivo: Cátia Veloso (C.O. 742), DianaAzevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741)Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo,Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), TiagoVasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana

Ficha TécnicaAssunçãoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda,Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extraeuropa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros;Avulso: 0,50 EurosE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c -4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11

Os artigos publicados nesta edição do jornal “ONotícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dosseus subscritores e não veiculam obrigatoriamente aopinião da direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados neste jornalestão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Nota de redação

Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

Farmáciasde Serviço

Números ÚteisBombeiros

Voluntários da Trofa252 400 700

GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipalda Trofa

252 428 109/10

2Atualidade

No domingo, 2 de outubro,a Banda de Música da Trofadeslocou-se à sempre bonitaVila Nova de Cerveira, ondeparticipou no VI Festival deBandas Filarmónicas.

Por volta das 10.30 horas,deu-se início ao desfile dasbandas intervenientes: Bandade Música da Trofa, BandaMusical de Arouca, Banda deS. Martinho da Gandra e Ban-da Musical de Rio Tinto.

A nossa banda foi a últimaa desfilar, perante umvastíssimo público presente,onde saudou as entidades lo-cais presentes numa tribunaem frente aos Paços do Con-celho, estando o presidenteda Câmara local, vereadoresda mesma, organização docertame e várias figuras ilus-tres ligadas ao meio musical

VI Festival de Bandas Filarmónicas

Banda de Músicada Trofa em VilaNova de Cerveira

nacional.No intervalo da atuação

das bandas de música, foi ser-vido e oferecido a todas asrespetivas comitivas, um lau-to almoço, num verdadeiro cli-ma de alegria e amizade.

Da parte da tarde, por vol-ta das 15 horas, deu-se inícioao concerto das referidasbandas, que se prolongou atéàs 19.45 horas. Finalizou-seeste Festival de Bandas comtodas em conjunto a executa-rem uma marcha final numlindíssimo ambiente. Comonota final, não podíamos dei-xar de realçar, uma vez mais,a muito boa organização des-te já famoso certame e dirigiros sinceros parabéns na pes-soa do incansável e amigoBelarmino Valente. Bem ha-jam.

Valdemar Silva

Banda de Música da Trofa não passou despercebida

Dia 6Farmácia Sanches

Dia 7Farmácia Trofense

Dia 8Farmácia Barreto

Dia 9Farmácia Nova

Dia 10Farmácia Moreira Padrão

Dia 11Farmácia Sanches

Dia 12Farmácia Trofense

www.trofa.tv

Dia 7

21 horas: Sessão de es-clarecimento do CAFAP, naJunta de Freguesia da S.Martinho de Bougado

Dia 8

9 horas às 12.30 horas:Colheita de Sangue promo-vida pelo Lions Clube daTrofa na ASCOR

Dia 9

13 horas: Feira das Tra-dições junto à capela de Nos-sa Senhora das Dores

15 horas: S. Martinho xBougadense

17 horas: Desfolhada naFeira das Tradições, no Par-que Nossa Senhora das Do-res

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de outubro de 2011 Atualidade3

Cátia VelosoDiana Pimentel

Trofa “angariou” 355euros para a Liga Portu-guesa Contra o Cancronuma caminhada solidária,que percorreu a zona daestação.

A manhã solarenga empleno outubro convidava auma ida à praia, mas houvequem desafiasse o asfaltonuma caminhada cujo obje-tivo de promover uma vidasaudável surgiu “abraçado” auma boa causa: apoiar a LigaPortuguesa Contra o Cancro.A Fernando Costa não custoulevantar cedo ao domingopara participar na caminhada.E se incentivar a esposa nãofoi difícil, o mesmo não sepode dizer no que toca a tiraras filhas do conforto da cama.No entanto, lá conseguiu jun-tar a família e participar na ca-minhada solidária promovidapela EDP Gás, com o apoio

Caminhada Solidária

Trofa caminhou contra o cancroda Run Porto.

Com um euro, cada parti-cipante levou um kit compos-to por mochila, t-shirt, boné euma garrafa de água. LuísaLopes até comprou mais doque um para alargar a sua aju-da à associação. Ambos osparticipantes louvaram a ini-ciativa que, para além, de“bastante interessante”, deviaser “um ponto de partida” parase realizar com “mais frequên-cia”.

Por seu lado, António Mo-ta, voluntário da Liga Portu-guesa Contra o Cancro, ata-refava-se a vender artigos daassociação juntamente comoutra colega. António está pre-sente “em todas as caminha-das” para “contribuir com boavontade para ajudar a Liga”.

Depois de adquirirem o kit,os participantes tiveram direi-to a um aquecimento ondenão faltou a música e o con-vívio.

Sozinhas, aos pares ou emfamília, muitas foram as pes-

soas que caminharam pelazona da estação, em S.Martinho de Bougado, numpercurso de nível baixo. Au-rora Cunha, ex-atleta olímpi-ca, também marcou presençae também fez questão de ca-minhar.

As caminhadas solidáriasjá se realizam “há três anos”com a missão de “fomentar aprática do exercício físico” e“angariar fundos para outrascausas”, referiu Jorge Teixei-ra, diretor-geral da RunPorto.Graças a iniciativas deste

género, já foi possível reco-lher “dezenas largas de milha-res de euros por ano”, que é“todo o contribu-to das pes-soas” para esta causa.

José Syder, responsávelpelo marketing e comunica-ção da EDP Gás, referiu que“esta caminhada faz parte dovasto programa de responsa-bilidade social” que a empre-sa tem atualmente. “Na áreade concessão, nos distritosdo Porto, Braga e Viana doCastelo, conseguimos pôrmais de cem mil pessoas a

caminhar ou correr, por ano”,afiançou.

As atividades de cariz so-cial da EDP alargam-se tam-bém ao apoio em instituiçõespor parte dos funcionários daempresa. “Montamos, pinta-mos, fazemos o almoço e umlanche que oferecemos aosutentes dessas instituições”,explicou.

A Câmara da Trofa tambémapoiou a causa e não sealheou da iniciativa. O verea-dor Assis Serra Neves também“vestiu” a camisola da solida-riedade e caminhou com osoutros participantes. O autar-ca “esperava que houvessemais trofenses a participar”,contudo, salientou a importân-cia da causa que, para alémde promover a saúde e oapoio a instituições, tambémfomentou “o convívio saudá-vel”.

No final, a Trofa conseguiujuntar 355 euros, que foramdoados à Liga PortuguesaContra o Cancro.

Caminhada “rendeu” 355 euros à Liga Portuguesa Contra o Cancro

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de outubro de 20114Atualidade

Cátia [email protected]

O documento do PlanoDiretor Municipal deveráser apresentado para vo-tação em reunião de Câma-ra, durante o mês de outu-bro.

O anúncio foi feito por Joa-na Lima, presidente da au-tarquia, na Assembleia Muni-cipal, de 29 de setembro.Questionada pelo social de-mocrata Manuel Campos, queafirmou que o PSD “não querpassar um cheque em bran-co” e que “está disposto a dis-cutir”, a edil retaliou que a pro-posta do partido “laranja” já foi“sufragada” e colocada a dis-cussão pública, tendo resul-tado “em 600 reclamações”.“Os técnicos estão a trabalhar,mas há alterações que nãosão possíveis fazer quando setrata de área de Reserva Eco-lógica”, explicou. Joana Limaassegurou, porém, que o do-cumento está a ser desenvol-vido “indo de encontro à es-tratégia” que o executivo deli-neou para o território do con-celho.

Mas a sessão “empancou”logo na aprovação da ata daassembleia anterior, comAntónio Barbosa (PSD) a exi-gir que seja “reposta a verda-de dos factos”, apontandovárias “imprecisões”, comodeclarações proferidas porJoana Lima.

O presidente da Assem-bleia Municipal, João Fernan-des, adiou a votação da atapara a próxima assembleia,esclarecendo que “ninguém

PDM vai a reunião de Câmara este mêsfoi impedido de aceder ao re-gisto sonoro das sessões” eque pode ser acedido emqualquer solicitação.

João Fernandes tambéminterveio para refutar “a pro-moção de assembleias” paraa discussão sobre o estadodas vias rodoviárias do con-celho da Trofa. “É para discu-tir esses assuntos que servemas assembleias de freguesia”,frisou. O elemento do PSD,Pedro Sousa, solicitou a intro-dução deste ponto para dis-cussão, depois de a Assem-bleia de Freguesia de Alvare-lhos ter apresentado duasmoções sobre o mau estadodas artérias da freguesia.

O período de antes da or-dem do dia ficou ainda mar-cado pela seleção dos profes-sores das Atividades de Enri-quecimento Curricular (AEC).Pedro Sousa introduziu otema para questionar o exe-cutivo do porquê de a Câma-ra não ter diligenciado o pro-cesso como “foi feito até ago-ra”, lamentando o facto de osdocentes estarem a “recibosverdes”.

Joana Lima explicou que,por exceder o endividamento,a autarquia “não pode abrircontratos”, pelo que “teve quepedir autorização ao Go-verno”, que “não respondeu”em tempo útil. “A tempo e ho-ras fizemos o pedido à DGAL(Direcção Geral das Autar-quias Locais), seguindo-se oSecretário de Estado da Ad-ministração Local e Finanças.Tivemos um mês para metero processo na plataforma (daDirecção-Geral dos RecursosHumanos da Educação), mas

não obtivemos resposta. Fo-ram infrutíferas as nossasações para que o Governonos dissesse se dava ou nãoautorização. O que diz o re-gulamento é que tínhamosque assegurar este processo,então recorremos à ADRAVE(Agência de Desenvolvimen-to Regional do Vale do Ave),que está vocacionada para aformação e que desenvolveutodo o procedimento para osprofessores”, explicou.

Joana Lima assegurou queestá “descansada” relativa-mente a este assunto e que“se houver culpa é do Gover-no que não respondeu ao pe-dido de autorização”. A au-tarca fez saber ainda que estafoi “a única solução legal” queo executivo encontrou paraassegurar o funcionamentodas AEC. A resposta do Go-verno “chegou”, positiva, mas“depois do prazo”.

A educação voltou a sertema de debate quando SóniaMaia, do PSD, enunciou o pos-sível encerramento da escolade Giesta, em Alvarelhos, e ojá consumado na escola deCidai, em Santiago de Bouga-do, referindo que estas medi-das estão a ser tomadas “aoarrepio da Carta Educativa doconcelho”. A social-democra-ta questionou ainda o porquêda alteração dos escalõessociais aos alunos e alertouque há crianças que, devidoao atraso do transporte, “es-tão a chegar a casa da esco-la às 19 horas”, quando asaulas terminam às 17.30 ho-ras.

Relativamente ao encerra-mento das escolas, JoanaLima afirmou que essa “é umacompetência do Governo”,mas fez saber que a escola deCidai “tinha poucas condi-ções” e que os alunos “já es-tão integrados”.

No que concerne aos es-calões sociais, a edil respon-deu que a autarquia “está,pura e simplesmente, a cum-prir a lei” e prometeu “averi-guar” o horário em que as cri-anças chegam a casa.

“Fusão” das freguesiasem debate

A Reforma da Administra-ção Local já fez correr muitatinta e na Assembleia não po-dia faltar no debate. CarlosPortela, do PS, apelou a que“qualquer tipo de reformaautárquica não seja feita nascostas do concelho”. Naturalde Santiago de Bougado, osocialista asseverou que nãopode aceitar “de ânimo leve”que “se considere a extinçãoda freguesia”. “Mais de 700anos de história têm que serrespeitados”, frisou.

Já Carlos Martins, presi-dente da Junta de Freguesiado Muro, aproveitou para re-petir a opinião que já veiculahá algum tempo: “Sou a favorde que não se extinga as fre-guesias, mas sim as juntas defreguesia, que acarretam àsfinanças milhões e milhões deeuros”. O autarca defendeque as pessoas “estão a dra-matizar demais” e que com omodelo administrativo atual

“há um excesso de dinheiropúblico mal gasto”.

Do lado da bancada doPSD, António Barbosa argu-mentou que “esta reforma épara potenciar o enquadra-mento legal ao nível de atri-buições e competências atransferir, assim como osrespetivos mecanismos de fi-nanciamento de modo a pro-mover uma verdadeira des-centralização, a qual, em en-tendimento do Governo, sejamais eficiente e catalisadorade uma melhor articulaçãoentre a Administração Centrale a Administração Local”.

O social-democrata defen-de que esta medida seja “oconcretizar dos princípios dedescentralização e subsi-diariedade”, que “aposte nacoesão nacional e na solida-riedade interregional”, que“dê prioridade à eficiência dagestão pública”, que “equilibrea descentralização de compe-tências e a correta adequa-ção aos necessários mecanis-mos de financiamento” e que“reforce a transparência nagestão autárquica através daformação da cidadania ativa”.

Quem concorda com estareforma administrativa é Joa-na Lima se for uma forma de“reduzir custos”. “Vamos ten-tar minimizar os efeitos, poisnão se devem extinguir as fre-guesias, mas sim o poder po-lítico”, frisou.

Na assembleia foi aprova-do, por unanimidade, o Revi-sor Oficial de Contas do mu-nicípio da Trofa, que é o mes-mo dos últimos anos.

Joana Lima anunciou que o PDM vai ser levado a discussão em reunião de Câmara

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Cátia [email protected]

PSD votou contra a taxamáxima do IRS, acusando oexecutivo de fazer “políti-ca demagógica e populis-ta”, já que “a dívida conti-nua a aumentar em vez dediminuir”.

Se a taxa do Imposto Mu-nicipal sobre Imóveis (IMI) e aDerrama sobre o lucro tri-butável sujeito e não isento deImposto sobre o Rendimentodas Pessoas Colectivas (IRC)mereceu a aprovação do PSe a abstenção dos elementosPSD e CDS, já a participaçãovariável do Imposto sobre oRendimento das Pessoas Sin-gulares (IRS) levantou maisdiscórdia.

A autarquia fixou as taxasdestes impostos no máximo,justificando-o com a grave si-tuação financeira do municí-pio, no entanto, nove elemen-tos do PSD votaram contra aparticipação variável do IRS,defendendo que “o esforçoprincipal deva ser feito do ladodo controlo da despesa e nãosubindo todas as taxas, deforma cega, para o máximoque a lei permite”. O PS vo-tou favoravelmente, enquan-to o CDS e os presidentes daJunta do Muro, S. Romão doCoronado e Santiago deBougado (António Azevedo foisubstituído pelo “vice” MiguelCosta) abstiveram-se.

António Barbosa foi a vozdo PSD e referiu que “no pas-sado, o executivo, então lide-rado pelo PSD, aplicava a taxade 2,5 por cento, o que ren-dia aos cofres camarários cer-ca de 500 mil euros”. “Agora,retiram mais meio milhão àsfamílias trofenses e pergunta-

PSD vota contra taxa máxima do IRS

se pela moral da medida,quando colocam esta taxanum imposto que incide sobreo rendimento das famílias edepois dão-se de mão beija-da cem mil euros para puropalco político da senhora pre-sidente de Câmara numevento como a Volta a Portu-gal”.

O social-democrata foimais longe, acusando o exe-cutivo de fazer “política dema-gógica e populista”, já que “adívida continua a aumentarem vez de diminuir”.

E relativamente aos núme-ros que vieram a público so-bre a diminuição das horasextraordinárias na CâmaraMunicipal, António Barbosa dizque é óbvio, já que “entrarammais funcionários” e “não hátanto serviço como outrora”.“O PSD não aceita que a Câ-mara tenha admitido 72 novoscolaboradores, além dos con-cursos para as promoçõesquase todas elas sem justifi-cação e, perfeitamente, des-necessárias. Dá-se até o casode promover uma chefia, que

tem apenas um colaboradorsubordinado”, asseverou.

António Barbosa desafiouainda o executivo a “suspen-der todos os procedimentosconcursais em curso para ad-missão de pessoal”.

O socialista Pedro Ortigainterveio para, no caso da taxade IRS, desafiar António Bar-bosa: “Convidava-o a dizer aalgum fornecedor que venhareclamar o seu dinheiro parafechar a empresa e despediros funcionários, porque des-perdiçamos 500 mil euros”.

Sobre a entrada de funci-onários, criticou a “política de-magógica” do PSD por “nãomencionar que saíram cercade 110 pessoas”. “E quandose fala numa chefia com umfuncionário não se está a di-zer a verdade toda, porque háequipas externas à Câmaraque estão a ser coordenadaspor esta chefia”.

No que concerne ao temada Volta a Portugal, PedroOrtiga referiu que “já foi ca-balmente esclarecido qual é ocusto desta promoção da

Trofa num âmbito nacional”.“Já gastamos muito mais nou-tras iniciativas de âmbito localpara não dizer de âmbito pa-roquial”, referiu.

Joana Lima voltou a afir-mar que o contrato por trêsanos da Volta a Portugal teveum custo de “cem mil euros,mas 85 mil foram compartici-pados por fundos comunitári-os”, pelo que à Câmara cabe-rá 15 mil euros. A autarca vol-tou a valorizar a expressão dainiciativa, que “dinamiza o co-mércio local e dá alegria aostrofenses”. A presidente daCâmara acrescentou aindaque o contrato está inscritonos “dois milhões de euros deações imateriais” que o muni-cípio tem que gastar devido àcandidatura para a requalifi-cação dos parques Nossa Se-nhora das Dores e Dr. LimaCarneiro.

E sobre a admissão depessoal nos quadros do mu-nicípio, Joana Lima aproveitoupara apresentar outros núme-ros: “Reduzimos em cerca de40 funcionários. Ainda devia

reduzir mais, porque, infeliz-mente, temos alguns que nãofazem para aquilo que ga-nham. Em relação às avenças,no tempo do anterior executi-vo tinham 13 avenças no mu-nicípio, em 2009, e na TrofaPark tinha cinco. Neste mo-mento, este executivo temzero avenças na Trofa Park ena Câmara tem sete”.

Já no que toca ao aumen-to da dívida, a edil explicouque “para além dos juros, apa-recem dívidas que não estãocontabilizadas”, inclusive“faturas de 2008 que nem pro-cedimentos têm”.

No período de intervençãodo público, Sofia Matos ques-tionou a presidente sobre vá-rios assuntos como a inexis-tência de incentivos à juven-tude, dos paços do concelho,das variantes, do centro desaúde e da Escola Básica In-tegrada de Santiago de Bou-gado, do PDM, da rede de sa-neamento de S. Romão doCoronado e dos campeonatosconcelhios de futsal.

Em resposta, Joana Limaconcordou que a juventudetem o futuro comprometido,devido “à situação financeiraque deixou o anterior executi-vo”. “Não temos condiçõespara lançar projetos devido àsituação que vivemos”, refe-riu.

Na assembleia foi aindaaprovada a Taxa Municipal deDireitos de Passagem, com 13votos favoráveis do PS, novevotos contra do PSD e quatroabstenções do CDS e dos pre-sidentes da Junta do Muro, S.Romão e Santiago de Bou-gado. Já a proposta de regu-lamento do Centro Digital deInformação Local mereceu aunanimidade da Assembleia.

Na Assembleia Municipal, o PSD propôs um voto de louvor a Nuno Silva e Sónia Pinto,dois trofenses que dão cartas na investigação a nível nacional e internacional, cujas históri-as foram contadas pelo jornal O Notícias da Trofa, recentemente.

O elemento do PS, Pedro Ortiga, concordou com o reconhecimento destas pessoas com“posturas positivas”, mas sugeriu que a proposta seja alargada a todos os trofenses quetenham “um estudo de investigação de grande destaque”.

O PSD acabou por aceder à sugestão e a proposta será levada a discussão numa próxi-ma assembleia. C.V.

PSD acusa executivo de estar a fazer “política demagógica”

Votode louvorpara ilustresinvestigadores trofenses

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de outubro de 20116Atualidade

Hermano Martins

A Assembleia de S. Ma-mede do Coronado ficoumarcada pelo pedido derenúncia de mandato dasecretária da Junta e mem-bro da assembleia, por“motivos de discor-dânciarelativamente ao modelode gestão imple-mentadonesta junta de freguesia”.

O pedido, endereçado porConceição Paixão, na missivaenviada ao presidente daAssembleia Arnaldo Sá, foilido no período antes da or-dem do dia e terá sido mes-mo o causador da confusãoque se instalou na assembleiamamedense.

No início da sessão, o ple-nário foi informado de que,perante a ausência de CéliaMaia (PS), Isaac Correia iriaocupar o seu lugar, mas “sópara esta assembleia” comoreferiu o presidente da As-sembleia de Freguesia à du-vida colocada por ModestoTorres (PSD).

Colocada à votação, a atada anterior sessão, foi apro-vada com sete votos a favore duas abstenções, depois deModesto Torres referir algu-mas imprecisões na transcri-ção das suas declarações.

Já depois de ter sido lido opedido de renúncia aos car-gos de Conceição Paixão, sur-giu a necessidade de alguémpreencher o lugar deixadovago na assembleia que cau-sou a confusão. A Junta deFreguesia propôs Vitor Limapara vogal do executivo, mes-mo antes de o lugar da as-sembleia, deixado vago porConceição estar preenchido.

Nessa altura e já depois deter dito que “estava de bocaaberta” pelo que ali se estavaa passar, Modesto Torres pe-diu ao presidente para “abrirum parentesis” e intervir. Osocial-democrata alertou aassembleia para a irregulari-dade que estava prestes a sercometida: “A primeira coisaque tem que acontecer é ha-ver uma pessoa que substituaa Dra. Conceição (na as-sembleia) e depois dessa pes-soa estar aqui é que há vota-ção para preenchimento do

S.Mamede do Coronado

Secretária da Junta renunciou ao mandatolugar no executivo. Onde éque está essa pessoa?” ques-tionou Modesto Torres.

Como Isaac Correia é oelemento que se segue na lis-ta, e como já estava na assem-bleia a substituir Célia Maia,não poderia substituir tambéma demissionária ConceiçãoPaixão. Mesmo estando o lu-gar vazio, não permitindo es-colher ninguém, os socialistasnão apresentaram o elemen-to da lista que se segue aIsaac Correia.

Quinze minutos depois, re-tomados os trabalhos, Arnal-do Sá assumiu o erro na con-dução do plenário e informouque ficou acordado que esteassunto ficaria para umaassembleia de freguesia extra-ordinária a agendar nestemês de outubro.

A sessão continuou entãopela discussão de outros as-suntos. Modesto Torres co-meçou por abordar a suspen-são do concurso da 2ª fase desaneamento básico e água aS. Mamede do Coronado edeixou a interrogação: “Paraquando é que o senhor presi-dente da Junta acha provávela execução desta obra?” Osocial-democrata abordouainda a “sinalização degrada-da” na freguesia, referindoque em tempos abordou o pre-sidente da Junta, José Ferrei-ra, numa outra assembleia,sobre este assunto, e que elelhe terá dito que “isso eraobjeto de uma postura detrânsito municipal”. Modestoafirmou que esteve na assem-bleia municipal e não ouviufalar nada sobre sinalização,excetuando a colocada “nal-gumas rotundas (em S. Marti-nho de Bougado) pela REFER(empresa responsável pelaconstrução da nova estaçãoe respectivos arruamentos deacesso).

Também as obras na RuaVale do Coronado e as obrasna autoestrada Valença-Por-to (A3), que levaram ao con-dicionamento de algumasruas e, corte da circulação, naRua em Vilar de Lila, foramtambém abordadas pelo soci-al-democrata sugerindo aoexecutivo que fosse colocadasinalização a identificar asobras e os condicionamentos

e se a junta foi informada dosmesmos. O assunto voltou aser abordado na Assembleiaquando António CardosoMonteiro (PSD) acusou denão acautelar junto da Câma-ra Municipal os interesses dafreguesia, enumerando osproblemas que têm as obrasjunto da A3, e referenciandoa ausência de alguém noacompanhamento da obra.

Modesto Torres mostrouainda curiosidade em saberqual seria a opinião de JoséFerreira sobre a “fusão” daFreguesia, terminando a suaintervenção questionando so-bre a utilidade de um muppi(Placard eletrónico) existentehá vários anos no largo deFeira Nova. Também Rui Ma-chado (PSD) quis saber, en-tre outras coisas, se estava aser feito o pagamento ao em-preiteiro que fez o passeio naRua Vale do Coronado, e se“o protocolo que existe com aCâmara” com as verbas quedevem ser transferidas men-salmente para a Junta estãoa ser cumpridas.

José Ferreira começou porresponder a Modesto Torresafirmando que “ninguém sa-be” quando começará a obrade saneamento: “Foi aponta-do em Assembleia Municipal,uma nova empresa que iráassumir esse encargo, e por-tanto, até aí, estamos à espe-ra de alguma coisa mais con-creta”. Já o estado de degra-dação da sinalização na fre-guesia e sua substituição emgrande parte “tem de ser su-portada pela Câmara Munici-pal” e que “não é por falta desolicitação à Câmara da Trofa”mas que o município “infeliz-mente não tem capacidade deresposta para estas necessi-dades”. Quanto à obra naRua Vale do Coronado “nósfalamos que ela seria feita emduas partes e iniciada em2012” referindo ainda numasegunda intervenção, e pornova questão interposta porModesto Torres, que a sinali-zação de proibição de transi-to pesado só ainda não foi co-locada porque apesar de oprojeto estar feito, não houvedinheiro para as comprar. Asobras junto à A3 “é uma ques-tão que nos tem preocupado,

mas a Câmara é que tem degerir essa situação” reconhe-cendo que a sinalização é in-suficiente “mas já alertamos aconcessionária”, já a ausên-cia dos fiscais da câmara de-ver-se-à ao facto de “os fis-cais da Câmara estarem debaixa” referiu.

A questão da “fusão” dafreguesia é para José Ferreira“uma proposta, e como tal de-verá ser apresentada naAssembleia Municipal e há devir a ser discutida nesta as-sembleia, e só aí teremos al-guma coisa em concreto paraapresentar”. Quanto ao pla-card eletrónico o presidenteda Junta acha mesmo que nofuturo o melhor é eliminá-lo.

“Os passeios na Rua doVale do Coronado estão pa-gos, uma vez que foi a Juntaque adjudicou a obra, apesarde existir um documento assi-nado pelo anterior executivomunicipal que diz que não vêinconveniente nenhum emque a Junta faça a obra”. Emrelação ao protocolo com aCâmara ele está a “ser cum-prido” mesmo estando comtrês meses de atraso.

Findo os esclarecimentosdo executivo mamedense,Modesto Torres voltou a reco-locar parte das questões, de-fendendo-se de algumas acu-sações do presidente da Jun-ta, nomeadamente sobre aadjudicação da obra dos pas-seios da Rua Vale do Co-ronado.

No período da ordem dodia e finda a apresentação es-crita da atividade da Junta, os

elementos da oposição pedi-ram esclarecimentos sobre osaumentos das receitas arre-cadadas, no valor de 70 mileuros, e o aumento das des-pesas realizadas, em 60 mileuros, e o porquê de a Juntater “fechado as contas domês” ao dia 13 de setembro,o que, para José Ferreira, “de-monstra alguma exatidão”. Jáo aumento das despesas de-veu-se ao pagamento de par-te da obras dos passeios naRua do Vale do Coronado, eo aumento das receitas ten-do como origem a venda desepulturas na parte nova docemitério, levando o social-democrata Modesto Torres(anterior presidente de Junta)a afirmar que: “Afinal a Juntanão deixou ficar só dívidas”,alegando que proporcionou apossibilidade de o executivoter receitas, com o aumentoefetuado ao cemitério.

No período de intervençãodo público Augusto Jesusquestionou o executivo sobreo corte do Governo, aos pré-mios de mérito escolar e se aJunta ou a Câmara pretendemfazer algo quanto a isso. JoséFerreira respondeu que nãosabe se existem diretrizes daCâmara em relação a isso.Ricardo Santos também inter-veio na Assembleia pergun-tando ao executivo quem pa-gou os stands do S. MamedeConvida, evento promovidopela Junta e realizado em se-tembro tendo sido informadopelo presidente do executivoque quem pagou foi a Junta.

Assembleia extraordinária irá eleger substituto de Conceição Paixão

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Hermano MartinsDiana Pimentel

Assembleia de Fregue-sia de S. Martinho de Bou-gado ficou marcada peladiscórdia entre o PS e oPSD.

No início da Assembleia,depois de lida a ata da ses-são anterior, começaram asdiscórdias entre a bancadasocialista e social-democrata.Os elementos do PSD apon-taram imprecisões e erros natranscrição da ata nº10 e Re-nato Faria chegou mesmo adizer que determinadas frasesque se encontravam coloca-das na ata “induzem em errona maneira como é feita a suainterpretação e por outro lado“há frases que estão inacaba-das”. Já o seu colega de ban-cada Jorge Campos referiumesmo que “a ata tem de sertotalmente reescrita, porquenão espelha de forma nenhu-ma o que se passou na últimaassembleia”. O social-demo-crata apontou ainda que a atatem “dualidade de critérios”:”Há um cuidado tremendo natranscrição de determinadasafirmações de alguns mem-bros da assembleia e nos ou-tros há um descuido tremen-do. Se é para transcrever,transcreva-se, se não é, usemo mesmo critério”.

Os elementos do PSD su-geriram que seria de “bomsenso” que a ata fosse revis-ta e votada na próxima reu-nião, no entanto acabou mes-mo por ser colocada à vota-ção pelo presidente da As-sembleia de freguesia, o quelevou os elementos do PSD arecusarem participar na vota-ção. Perante a recusa dos so-ciais-democratas a ata aca-bou por ser aprovada por una-nimidade, uma vez que foiaprovada pelos sete votos afavor da bancada do PS, úni-cos participantes na votação.

Depois da votação, EmíliaCardoso (PSD) propôs àAssembleia a aprovação deum voto de louvor à social-de-mocrata Isabel Cruz (PSD),pelo facto de esta ter sido con-vidada para assumir o cargode diretora adjunta da DREN(Direção Regional de Educa-

Assembleia S. Martinho

PSD não aprova protocolo com Passos de Dançação do Norte). O voto de lou-vor foi aprovado por unanimi-dade e aclamação.

Já no período da ordem dodia e depois de José Sá, pre-sidente da Junta de Fregue-sia, ter apresentado as ativi-dades da Junta nos últimostrês meses e Vasco Pereira,tesoureiro do executivo, a si-tuação financeira, Emília Car-doso interveio para analisar ainformação de José Sá. Paraa social-democrata S. Marti-nho de Bougado “merecemais iniciativas”. Emília Cardo-so pediu ainda ao autarca quedesse alguns exemplos de ini-ciativas feitas exclusivamentepela Junta. Natália Soares,vogal da Junta, respondeudando-lhe alguns exemplosde iniciativas organizadas eoutras que se realizarão atéfinal do ano.

Na discussão e votação doprotocolo com a Escola Pas-sos de Dança, os ânimos exal-taram-se. José Sá adiantouque o protocolo com a escolaé “uma prestação de serviçosà população”. “A escola temneste momento 120 alunos, éuma escola de grande impor-tância, pois desloca-se paramuitos sítios”, numa alusão àrepresentação da freguesia,feita pela academia de dançanas atividades concelhias e asua participação em festivaisnacionais e internacionais.

Isabel Cruz (PSD) come-çou por dizer que o desacor-do “tem unicamente a ver naforma como o processo (doprotocolo) foi conduzido” nadatendo “contra a prática do des-porto” sendo por isso a favorda ”dança para as crianças”.

Segundo a social-demo-crata, o PSD “considera a pro-posta nula” uma vez que pe-rante a lei o protocolo não éviável pois “não é permitidofazer protocolos com pesso-as singulares”. O elementosocial-democrata questionouainda o executivo sobre o ser-viço público deste protocolo epropôs que as crianças des-favorecidas de S. Martinho deBougado passassem tambéma ter acesso a estas aulas. JáJorge Campos acusou o exe-cutivo de “algumas irregulari-dades” no processo da ativi-dade da escola de dança, na

Junta de S. Martinho, alegan-do mesmo que “afinal não ha-via protocolo” uma vez que sóagora foi apresentado paraaprovação.

Jorge Campos mostroutambém o seu descontenta-mento relativamente ao crité-rio de seleção da docente eaos honorários que serão pa-gos à professora de ballet.“Segundo o protocolo, a pro-fessora vai receber 1200 eu-ros mais as cotas pagas pe-los pais das crianças. Contasfeitas dão quase 2500 eurospor mês”, salientou o social-democrata. Para este membroda assembleia, a junta diz queo vai celebrar com a EscolaPassos de Dança mas “o pro-tocolo afinal não é com a Pas-sos de Dança, é com uma se-nhora que se chama MárciaFerreira, que presumo sejaprofessora de uma putativaescola que se chama Passosde Dança”.

O socialista Botelho Costapediu ao presidente da Juntapara desfazer as dúvidas doselementos do PSD e explicarà Assembleia qual o montan-te exato que será pago à pro-fessora.

José Sá interveio para per-guntar aos elementos do PSDse pretendiam que acabassecom a Escola Passos de Dan-ça, visto que estavam cons-tantemente contra o protoco-lo. O autarca acusou JorgeCampos de saber que já exis-tia um anterior protocolo “exis-te, e o senhor sabe. Está nasmãos da Judiciária do Porto aquem os senhores denuncia-ram os serviços desta Junta.”

Já os restantes esclareci-mentos solicitados pela ban-cada da oposição, foi VascoPereira a “tentar esclarecer”.Segundo o tesoureiro da Jun-ta, “Passos de Dança” é o no-me comercial que a professo-ra Márcia Ferreira dá à esco-la, da qual ela é proprietáriaque é na “verdade o nomecom que ela paga os seus im-postos”. Já quanto aos valo-res a pagar à escola de dan-ça “diz aqui na cláusula 4,muito claramente, a 1ª outor-gante, somos nós Junta deFreguesia, não procederá aqualquer pagamento e/oucompensação à 2ª outorgante

(Márcia Ferreira) pela ativi-dade desenvolvida”. Os paispagam na Junta a mensalida-de e, a Junta apenas irá darum adiantamento à professo-ra, até ao final do mês, “quan-do fechamos as contas domês, vamos supor ao dia 10,chegou-se à conclusão que areceita das crianças pagaram1500, e como ela já tinha re-cebido 1200, pagamos-lhemais 300 e estão as contas domês saldadas. Mas se poracaso as pessoas desistireme o que ela tinha a recebereram só mil euros, por exem-plo, no mês seguinte abate-mos os 200”.

Segundo Vasco Ferreira aprofessora só recebe “aquiloque der a receita” a Junta co-labora com a cedência do es-paço, a luz e a água. Já quan-to ao recrutamento da profes-sora, o tesoureiro, fez saberque esse processo já vem doanterior executivo. Foi a pro-fessora que “há uns 5, 6 ou 7anos que apareceu aqui comum projeto para pôr a funcio-nar uma escola de dança clás-sica”, e como até aqui “a es-magadora maioria dos paisestão satisfeitos ela continuaa dar (as aulas)”. O protocolocom a Escola Passos de Dan-ça que foi aprovado (sete vo-tos a favor do PS e seis con-tra do PSD) com a declaraçãode voto apresentado peloPSD onde enumeraram as “ir-regularidades” que fez comque votassem contra. “O va-lor dos pagamentos a efetuarà segunda outorgante nãoestão claramente definidos, adúvida levantada pela defini-ção de eventual remanescen-te não foi cabalmente esclare-cida pelo executivo de Junta,não foi apresentado a estaassembleia de forma entendí-vel e aceitável o método de

seleção do segundo outor-gante” e que “a tabela dasmensalidades a pagar pelosalunos pela frequência nasaulas de dança é, no nossoentender demasiado, onero-sa para aquilo que entende-mos ser um serviço públicoque é prestado aos nossosfregueses”, adiantou o social-democrata. Jorge Campos fezquestão de salientar que casoeste protocolo ”ilegal” venhaa ser posto em prática, o PSDirá apresentar uma providên-cia cautelar, com suspensãoimediata, para que o mesmonão entre em vigor, na “legíti-ma defesa dos interesses danossa freguesia.”

Público questionousobre os parques

Terminada a ordem de tra-balhos e no período do públi-co, Luís Pinheiro questionouJosé Sá sobre as obras doparque e as obras das esco-las, e alertou para o estadoem que ficaram alguns postesde iluminação junto à nova es-tação, que sofreram aciden-tes de viação, bem como dasárvores secas que lá se en-contram, e referiu algumasquestões de abandono queencontrou na Freguesia.

O presidente da Junta fezquestão de referir que estefreguês em todas as Assem-bleias questiona sempre asmesmas coisas mas relativa-mente às obras do parque fezsaber que “o projeto será pos-to a concurso” para que asobras avancem o mais rápidopossível. Quanto às obras dasescolas o autarca adiantouque se encontram paradas demomento devido à falta de di-nheiro, mas logo que possí-vel serão retomadas. Relati-vamente às árvores secas aJunta irá tomar providências.

Vasco Pereira explicou o protocolo

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de outubro de 20118Atualidade

Diana [email protected]

A “junção” das freguesi-as foi um dos assuntos dadiscutidos na Assembleiado Muro. Esta sessão ordi-nária debateu também apossibilidade da constru-ção de mais campas no ce-mitério e o corte dos ar-bustos.

Na Assembleia de Fregue-sia do Muro, realizada na sex-ta-feira, 30 de setembro, hou-ve concordância por parte detodos os elementos da Assem-bleia em quase todas as te-máticas debatidas.

No início da sessão ordi-nária o presidente da Junta doMuro, Carlos Martins, come-çou por salientar o sucessodas atividades realizadas pelaJunta e pela comissão socialde Freguesia no fim de sema-na de 23, 24 e 25 de setem-bro. Depois abordou os as-suntos de interesse para a fre-guesia pedindo a opinião daAssembleia relativamente aduas questões relacionadascom o cemitério: corte das ár-vores que se encontram àfrente do cemitério e constru-ção de campas na secção deanjinhos. Apesar da lei geraldos cemitérios dar plenos po-deres ao presidente de Juntapara fazer quaisquer altera-ções no cemitério, o autarcamurense fez questão de dara conhecer à Assembleia assuas intenções relativamenteao corte das árvores. CarlosMartins pretende substituir asárvores e colocar no mesmo

Muro

Fusão da freguesia discutida na Assembleialocal um pequeno jardim. Jána questão da construção demais campas no cemitério doMuro, Carlos Martins só vêduas opções: ou alargar o ce-mitério, que irá acarretargrandes custos para a Junta,ou então “transladar os cor-pos existentes na secção deanjinhos para o interior do ce-mitério e nesse local construirmais campas”. Contudo o au-tarca prevê que estas sepul-turas apenas sejam vendidas“aquando de um falecimentoe não por antecipação”. Mu-dando de assunto, o presiden-te da Junta fez questão de fa-lar na “junção” das freguesi-as. “Sou a favor da reformaadministrativa do poder polí-tico mas geograficamente queo nome das freguesias semantenha”, asseverou.

Depois desta pequena in-tervenção Baldomero Talaia,presidente da mesa da As-sembleia, deu a palavra aosoutros elementos. Alice Go-mes (PSD) foi a primeira a in-tervir e a referir que concor-dava com o corte dos arbus-tos, mas relativamente àquestão da transladação dosanjinhos a social-democrataconsidera ser uma questão“sensível e delicada” e quepor isso mesmo não encontraoutra solução a não ser o pos-sível alargamento do mesmo.Quanto à questão da “junção”das freguesias, Alice Gomesdisse concordar plenamentecom esse agrupamento umavez que é a altura ideal parahaver “coletivismo e não indi-vidualismo”.

A socialista Inês Neves in-

terveio também para dar a suaopinião quanto aos temas le-vantados pelo presidente daJunta. Para esta murense “asalterações são necessárias efazem parte da evolução dostempos” por isso mesmo é afavor do corte das árvores eda “fusão” das freguesias.Quanto à questão das sepul-turas a socialista consideraque a junta deveria ter a “obri-gação de criar uma soluçãopara as pessoas” uma vezque, segundo ela, “todos osmurenses têm o direito de terum pedaço de terra” para se-pultar os seus entes queridos,aconselhando por isso o exe-cutivo a “fazer um estudoaprofundado sobre as obrasde alargamento”.

Já António Correia (CDS)agradeceu o facto de CarlosMartins ter solicitado a opi-nião da Assembleia quanto àquestão do cemitério mas sa-lientou que esse assunto é dacompetência da Junta de Fre-guesia. No que respeita aoalargamento do cemitério ocentrista fez questão de sali-entar que essa é uma atitude“impensável e exequível parauma freguesia que tem 14 fu-nerais por ano”. “Com respei-to às freguesias, eu estoucompletamente de acordo quese mude, sou da opinião quenem sequer devia de haverexecutivo de Junta de Fregue-sia, devia-se eleger uma as-sembleia que se reunia dedois em dois meses, dava o

seu parecer daquilo que eranecessário para a freguesia,a Câmara que ganhasse no-meava um administrador paraessas freguesias, e certamen-te funcionaria melhor porquenão havia diferença de corespolíticas”, asseverou o cen-trista. Carlos Martins fezquestão de esclarecer à As-sembleia as regras em que sebaseia o Livro Verde para a“junção” das freguesias. “To-das as freguesias pertencen-tes à cidade e que têm me-nos de 15 mil habitantes te-rão de se fundir, é o caso deS. Martinho e Santiago doBougado, e também todas asjuntas de freguesias com me-nos de cinco mil habitantes te-rão de se fundir, que é o ca-so de Muro, Alvarelhos e Gui-dões”. Perante este cenário oautarca murense asseverouque preferia “voltar a perten-cer à Maia” em vez de perten-cer à Trofa. Carlos Martinsnão deixou de criticar a Câ-mara Municipal da Trofa quan-to aos inúmeros pedidos quejá fez para alcatroar a zona daCarriça e que nunca foramconcretizados.

No período da ordem dodia nada foi dito uma vez quesegundo o presidente de Jun-ta não havendo “obras parafazer nem orçamentos paraaprovar” não há nada a dizer,passando de imediato ao pe-ríodo de intervenção do pú-blico. Margarida Pinto foi aprimeira murense a intervir

questionando o presidente damesa da Assembleia, Baldo-mero Talaia, sobre a possívelextinção das paróquias com afusão das freguesias. Já Ma-nuel Pinto interveio para fazerum reparo quanto à afixaçãotardia, a 26 de setembro, doedital desta sessão ordinária.Este murense sugeriu aindaao autarca que colocasse osparalelos que se encontramlevantados na Rua Dona Lau-ra. Já o murense Márcio Mon-teiro pediu a Carlos Martinsque repusesse uma lâmpadana sua rua. Baldomero Talaiarespondeu a Margarida Pintodizendo-lhe que “uma coisasão as freguesias e outra sãoas paróquias”. O presidenteda Junta começou por res-ponder à questão levantadapela jovem murense dando,simultaneamente, a conhecerà Assembleia que na CAOP(Carta Administrativa de Por-tugal) onde vêm explícitos oslimites das freguesias estáreferenciado que Muro pas-sou a ter mais “três casas queantigamente pertenciam aAlvarelhos”,o que é vantajo-so para a freguesia enquantonão for posta em prática a fu-são das freguesias.

Quanto à solicitação feitapor Mário Monteiro o presiden-te da Junta fez questão de di-zer que esse é um problemaque o ultrapassa, pois é dacompetência da EDP, mas quefará tudo para o resolver omais depressa possível.

Presidente da Assembleia esclareceu uma murense relativamente à reforma da Administração Local

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Bilhete de identidade:Orquestra Ritmos Ligeiros(ORL), natural da Trofa, temquatro anos de existência,32 elementos, já participouem encontros nacionais einternacionais mas é des-conhecida por muita gen-te na sua cidade natal.

Já lá vão quatro anos des-de a criação da Orquestra Rit-mos Ligeiros. Foi em 2007 quetudo começou quando umgrupo de amigos suspendeua Orquestra Ritmos Ligeirosde Famalicão e decidiu criara mesma orquestra na Trofae desde então tem feito vári-os concertos não só em Por-tugal como também em Espa-nha. “Esta ideia surgiu quan-do um grupo de amigos deupor suspensa a OrquestraRitmos Ligeiros de Famalicão

Meninos Cantores doMunicípio da Trofa assina-laram o 12º aniversáriocom um concerto, em S.Martinho de Bougado.

O Dia Mundial da Músicatem um sabor ainda mais es-pecial para os Meninos Can-tores do Município da Trofa(MCMT). É que o 1 de outu-bro também assinala o aniver-sário deste projeto trofenseque nasceu há 12 anos.

O grupo preparou um con-certo de aniversário, no audi-tório da Junta de Freguesiade S. Martinho de Bougado,que também contou com asvozes do Coro Infantil da Uni-versidade de Lisboa.

Na primeira parte do con-certo os Meninos Cantores fi-zeram a apresentação daobra a estrear no dia 19 denovembro, dia do aniversáriodo concelho da Trofa, inti-tulado “Amílcar, consertadorde búzios calados”, obra ven-cedora do Concurso Lusófonoda Trofa 2010. Esta peça temtexto e música de Mário Alvese direção de Antónia MariaSerra.

“Quem tem farelos”, “TheJoiku” (J. Linkola), “Neige surles orangers” (M. Ohana) e

12 anos a cantar

Quatro anos da Orquestra Ritmos Ligeirose decidiu formar a OrquestraRitmos Ligeiros da Trofa. Anossa primeira atuação surgiuem 2007 quando a Liga Por-tuguesa Contra o Cancro nospediu para fazer um concertosolidário que se realizou emabril, nos Bombeiros Voluntá-rios da Trofa. Depois surgiramoutros eventos, um dos quaisem Espanha e a partir daí te-mos vindo a fazer algumasatuações no Norte e Centrodo país”, afirmou Vitor Dias,presidente da ORL.

Ao comemorar o seu quar-to aniversário no sábado, 30de setembro, decidiu promo-ver um concerto para assina-lar a data no auditório da Juntade Freguesia de Santiago deBougado e convidou a Let´sGroove para abrir o espetá-culo.

Atualmente a ORL tem 32

elementos que tocam umagrande variedade de instru-mentos. “Neste momento te-mos 32 elementos dentro depercursão, bateria, voz, tuba,viola baixo, guitarra elétrica,trompetes, trombones, flau-tas, clarinetes, saxofones. To-dos têm-nos ajudado a custozero a fazer este tipo de even-tos”, asseverou Vitor Dias.

Esta orquestra lamenta ofacto de não ser conhecidapela gente da sua terra. “A di-vulgação não tem sido feita ehá pessoas que desconhe-cem de todo a existência daorquestra. Santiago de Bou-gado tem-nos dado algum deapoio, não quer dizer que asoutras freguesias não nos te-nham apoiado talvez porquenão nos conheçam, emboraeu em 2007 tivesse andado adivulgar a orquestra pelas fre-

Orquestra conta com 32 elementos

guesias”, adiantou o presiden-te.

Mas desistir é palavra quenão entra no dicionário destaorquestra. Mesmo sem apoi-os a ORL já está a pensar fa-zer um concerto de Natal e ou-tro de Ano Novo. “Os próximospassos são não desistir massim andar para a frente. Em-

bora neste momento não te-nhamos nenhum eventoagendado, mas tencionamosfazer um concerto de Natal ede Ano Novo, que poderá serrealizado em Santiago deBougado, em S. Mamede doCoronado ou em S. Romãovisto a orquestra ser do con-celho da Trofa”. D.P.

“Dancing – Song” (Z. Kodály)foram alguns dos temas en-toados pelo Coro Infantil daUniversidade de Lisboa nasegunda parte do concerto,dando um brilho ainda maisespecial ao aniversário dosMCMT.

E para terminar em belezanada como uma interpretaçãoem conjunto: Meninos Canto-res e Coro Infantil cantaram o“Cirandeiro”, convidando opúblico a cantar e a dançar.

Na tarde de 1 de outubro,o grupo trofense teve oportu-nidade de cantar “Os Para-béns” e apagar as 12 velas dobolo de aniversário.

A Câmara Municipal consi-dera este projeto “muito im-portante”, já que “possibilita acrianças de todas as fregue-sias do concelho integrarem

de forma gratuita um coro in-fantil, tendo assim contactocom a música, o canto e acultura musical portuguesa einternacional”.

Segundo a autarquia, 200espectadores encheram o au-ditório para assistir ao con-certo. Os MCMT têm já um lon-go repertório de atuações nasfreguesias do concelho daTrofa, mas também em Vianado Castelo, Paredes de Cou-ra, Porto, Lisboa, Vila Nova deCerveira, Guimarães e For-carei (Espanha). Já represen-taram Portugal no Coro Infan-til Lusófono, um projeto queenvolveu crianças provenien-tes de todos os países de Lín-gua Portuguesa, em 2001.Antónia Serra é a maestrinado grupo.

C.V.

Grupo da Trofa recebeu Coro Infantil da Universidade de Lisboa

A autarquia trofense pro-porcionou às crianças do con-celho um dia diferente. No Diada Música, 1 de outubro, sá-bado, o auditório da Junta deFreguesia de S. Martinho deBougado encheu-se de crian-ças dos jardins de infância doconcelho para assistirem a umespetáculo musical que con-tou com a participação dosMeninos Cantores do Municí-pio da Trofa (MCMT) e com oCoro Infantil da Universidadede Lisboa. Nesse mesmo dia,os MCMT celebraram o seu

CriançascomemoramDia da Música

12º aniversário.Já na segunda-feira, dia 3,

cerca de 572 crianças assis-tiram ao espetáculo musicalda dupla Feijão e Nabiça, nosalão polivalente dos Bombei-ros Voluntários da Trofa. Esteespetáculo teve duas sessõesuma às 10 e outra às 15 ho-ras.

Nesta iniciativa a CâmaraMunicipal da Trofa pretendeu“incutir nos mais pequenos ogosto pela música, pela ex-pressão dramática e pelaarte”. D.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de outubro de 201110Atualidade

Hermano Martins

A Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários da Trofacompletou 35 anos de vida. Ape-sar da festa muitos foram os bom-beiros que à hora das comemora-ções combatiam incêndios. Câma-ra anunciou a comparticipação danova viatura para a corporação.

O anúncio foi feito em dia de ani-versário. A Câmara Municipal da Trofavai comparticipar a nova viatura decombate a fogos florestais que osBombeiros Voluntários da Trofa can-didataram a fundos comunitários, atra-vés do QREN- Quadro de ReferênciaEstratégica Nacional. A candidaturaprevê que 70 por cento do valor daviatura seja financiada, enquanto osrestantes 30 por cento teriam de serda responsabilidade dos Bombeirosda Trofa. Mas, porque em dia de ani-versário se recebem presentes, ossoldados da paz ouviram da boca deJoana Lima, presidente da autarquia,a garantia de que vai assumir o paga-

Autarquia financianova viatura dos Bombeiros

mento dos restantes 30 por cento dofinanciamento.

Joana Lima reconheceu o “excelen-te trabalho levado a cabo pela Asso-ciação Humanitária”, realçando o tra-balho de “mulheres e homens bom-beiros que todos os dias deixam a suavida, a sua família para partir em au-xílio dos outros e sem pedir nada emtroca”. A autarca garante que a com-participação da viatura de combate afogos florestais por parte da Câmara“é pouco para aquilo que eles preci-sam e merecem. Esta decisão é o re-conhecimento pelo trabalho que têmdesenvolvido ao longo dos 35 anosde história”.

Mas os presentes não se ficarampor aqui. Na festa de aniversário foibenzida a nova viatura de transportede doentes, a nova central de comuni-cações e os novos equipamentos deproteção individual de combate aos fo-gos.

João Goulart, comandante dosBombeiros da Trofa, mostrou-se sa-tisfeito com os equipamentos que acorporação recebeu e com o anúncio

da comparticipação da Câmara Muni-cipal para a compra da nova viaturade combate aos fogos florestais. Noentanto o comandante não deixou decriticar as medidas anunciadas peloGoverno da perda de isenção da taxamoderadora para o bombeiro volun-tário. “Não podemos estar a apostarnaquilo que é fácil que é comprarmaterial e pouco ou nada fazer paraincentivar os recursos humanos. Estecorpo de bombeiros é essencialmen-te voluntário e por isso à noite e aofim de semana, maioritariamente osserviços são prestados por voluntári-os. Isto significa que podemos ter mui-tos veículos mas se não tivermos osbombeiros motivados para o comba-te, de nada adianta e leva-nos a ques-tionar um novo paradigma para aproteção civil e o socorro e até a con-tinuidade dos voluntários”.

Mas em época de crise não são sóos voluntários que começam a escas-sear. Pedro Ortiga, presidente da As-sociação Humanitária considera im-portante o anúncio da autarquia masnão esconde que também na hora depedir já são muito menos as mãossolidárias. Ao contrário do que acon-tecia há muitos anos atrás quandoapenas um só benemérito ofereciauma viatura, neste momento “essarealidade já não acontece”. “Esta am-bulância que hoje apresentamos,apesar de termos recebido o apoio dealguns beneméritos, o montante an-gariado não chega para a pagar. Te-

mos consciência das dificuldades enão conseguimos angariar fundos coma mesma facilidade com que o fazía-mos há algum tempo atrás”. O presi-dente não deixou de lamentar que“muitas vezes os bombeiros só sejamlembrados quando são precisos e quenão sejam apoiados quando preci-sam”.

O responsável adiantou ainda apossibilidade de uma candidatura anível metropolitano para “dotar as ins-talações do quartel com acessibilida-de a todos os cidadãos” adiantandoque o rés-do-chão do quartel da cor-poração é agora acessível a todos oscidadãos, tendo sofrido algumas obrasbem como no seu exterior, com a cons-trução de uma rampa de acesso,efetuada pela Junta de Freguesia deS. Martinho de Bougado.

Medalhas para reconhecero trabalho dos voluntários

No dia em que se assinalava o DiaMunicipal do Bombeiro neste que é oano Europeu do Voluntariado, bombei-ros e dirigentes receberam as meda-lhas de reconhecimento pelo serviçoprestado à Associação Humanitária eà comunidade trofense. Em dia de ani-versário muitos dos galardoados quedeveriam receber as distinções esta-vam a combater os fogos florestais quenos últimos dias têm deflagrado emvários pontos do concelho. A lista doshomenageados pode ser consultadaem www.onoticiasdatrofa.pt.

Eduardo Cruz (o Chefe 14) homenageado por 30 anos de voluntariado

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No passado sábado pelas12.30 horas uma mulher, queconduzia um ciclomotor, foiintercetada por uma viaturaautomóvel, que se atravessouà sua frente, na Rua de San-ta Eufémia, em Alvarelhos.

Nessa abordagem a se-nhora foi vítima de roubo deum fio de ouro no valor de 250euros. O assalto foi efetuado

Prisão preventiva foi a me-dida de coação aplicada pelotribunal de Santo Triso, no dia30 de setembro, ao indivíduo,de 38 anos, que entre 7 e 9de abril de 2009, tentou rou-bar e extorquiu uma farmacêu-tica, no concelho da Trofa.

O homem, natural da Trofa,mas a viver em Matosinhos, foidetido pela Polícia Judiciáriana semana passada, mas játinha sido condenado numapena suspensa de quatroanos e seis meses pela práti-ca de vários outros crimes deroubo ocorridos em 2009.

Na Trofa, o indivíduo, queatuou encapuzado e comarma de fogo, abordou umafarmacêutica na Estrada Na-cional 14, que acabava de en-trar no seu carro depois deum dia de trabalho, no dia 7de abril. Apesar do perigo porestar diante de uma arma, a

Desde as 22 horas dequinta-feira, 29 de setembro,até à madrugada do dia 4 osBombeiros Voluntários daTrofa estiveram quase empermanência no eixo compre-endido entre Vilares, Alto dasCoelhas, Mendões e MonteCabrito.

Na tarde de sexta feira,30de setembro, e numa alturaem que o Conselho Municipalde Proteção Civil (CMPC) es-tava reunido, João PedroGoulart, comandante dosBombeiros Voluntários da Tro-fa, ausente da reunião, afir-mava, no posto de comandooperacional, instalado no Altoda Coelhas em Santiago deBougado, que a solução paraeste problema passaria poruma vigilância mais apertadapara este local: “Esta zona defacto tem sido muito fustigada,mas todo este trabalho emmatéria de proteção florestalpassa não só pela área decombate dos bombeiros mastambém passa pela vigilância,pela prevenção e eventual-mente pela investigação”.

Incêndios fustigam a TrofaJoão Goulart encontrava-seesperançado que esses fos-sem alguns dos assuntos dis-cutidos, nessa altura, na reu-nião que decorria na Câmarada Trofa.

No fim de semana as tem-peraturas subiram e os incên-dios voltaram e até mesmo nodia do 35º aniversário dosBombeiros Voluntários daTrofa, dia 1 de outubro, mui-tos foram os soldados da pazque não puderam estar pre-sentes nas comemoraçõesuma vez que se encontravama apagar os fogos que persis-tiam em manterem-se ativos.À margem do aniversário,Joana Lima, presidente daCâmara Municipal da Trofa eresponsável Municipal daProteção Civil mostrou-se pre-ocupada com a situação: “In-felizmente temos sido fustiga-dos há três, quatro dias, porfogos um pouco estranhos,que quando estão a ser com-batidos num sítio já estão acomeçar noutro local, o queleva a crer que serão fogospostos”. Questionada sobre

as conclusões da reunião doCMPC, Joana Lima afirmouque “essa reunião serviu paradefinirmos uma estratégiapara o combate ao incêndio esobretudo para apurarmosresponsabilidades desses in-cêndios. Penso que as nos-sas autoridades civis vão con-seguir apurar essa responsa-bilidade e caso venha a serapurado que foi responsabili-dade humana e criminosa apessoa em causa terá de pa-gar por isso”, asseverou.

Ao todo deflagraram 14 in-cêndios nessa área queobrigaram à intervenção, paraalém da corporação trofense,de elementos das corpora-ções de Ermesinde, Maia,Tirsenses, Vila do Conde, Pó-voa de Varzim, num total demais de 50 homens, bemcomo dos sapadores da Afo-celca (Portucel), da ASVA (As-sociação dos Silvicultores doVale do Ave ) e da VMIF (Via-tura Municipal de IntervençãoFlorestal).

A área ardida ultrapassouos 10 hectares.D.P.

O Lions Clube da Trofa vai promover uma colheita de sangue, no sábado, 8 de outubro,no edifício da Ascor, em S. Romão do Coronado, entre as 9 e as 12.30 horas. O sangueangariado nesta colheita reverterá a favor dos doentes do Hospital de S. João, do Porto.

As próximas colheitas de sangue realizam-se a 14 e 15 de outubro. Na sexta-feira, dia 14,a colheita vai decorrer no salão paroquial de Fradelos entre as 16 e as 19.30 horas. Osangue recolhido nesta campanha vai reverter a favor do Instituto Português do Sangue(IPS).

Já no sábado, dia 15, o Lions Clube da Trofa promove duas colheitas. Uma em Lousadoentre as 9 e as 12.30 horas, no Infantário da Associação Mundos de Vida (ao lado do lar deidosos) e o sangue recolhido reverterá a favor dos doentes do Hospital de São João. Já aoutra vai realizar-se nas instalações da empresa Eurico Ferreira entre as 8.30 e as 12.30horas e todo o sangue recolhido nesta campanha será entregue ao IPS. D.P.

Colheita da sangue promovida pelo Lions

Preso homemque extorquiufarmacêutica

mulher não se atemorizou eengrenou a primeira velocida-de, fugindo do local e impe-dindo que o homem consu-masse o roubo.

Mas o indivíduo não desis-tiu e nos dois dias seguintes,voltou a contactar a vítima,exigindo-lhe 750 euros, ame-açando que caso os não obti-vesse lhe faria mal à vítimaassim como à sua família.

A GNR da Trofa, em arti-culação com a farmacêutica,tentou apanhá-lo em flagran-te delito, mas o indivíduo con-seguiu escapar com a quan-tia exigida. “A investigação en-tão iniciada pela Polícia Judi-ciária levou agora à sua de-tenção face aos fortes indíci-os recolhidos até à presentedata”, referiu fonte da PJ.

O homem está a cumprir amedida de coação na prisãode Custóias. C.V.

Três homensroubaramfio de ouro

por dois homens com idadescompreendidas entre os 20 eos 30, que na altura se encon-travam encapuzados, tendo fi-cado ao volante da viaturaum terceiro elemento.

Depois de consumarem oroubo, os larápios colocaram-se em fuga, em direcção aosantuário de Santa Eufémia.

H.M.

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de outubro de 201112Atualidade

No dia 4 de outubro come-mora-se o Dia Mundial do Ani-mal. Este dia foi criado em1931, numa convenção deecologistas em Florença,como um meio de dar visibili-dade ao problema das espé-cies em risco. Desde então,

Dia Mundial do Animaltem assumido uma outra di-mensão abrangendo todo equalquer animal, sendo come-morado em vários países domundo. O Dia Mundial do Ani-mal é especial para todos osque amam os animais e reco-nhecem a importância que po-

dem ter na vida dos humanos.Está cientificamente compro-vado que os animais de esti-mação despertam no Homematitudes orgânicas e psíquicasindiscutivelmente positivas,sendo estes usados atual-mente no tratamento de do-entes ou na preservação doequilíbrio psíquico de idosos(denominada Terapia Assisti-da por Animais). Estudos com-provaram que os pacientesreagem mais rapidamente àterapêutica quando recebema visita de algum animal.

Outras pesquisas revelamque os proprietários de ani-mais são menos suscetíveis adesequilíbrios psíquicos e aepisódios de hipertensão.

Especialistas defendemque os animais ajudam o Ho-mem no reequilíbrio do seu or-ganismo por oferecerem aosseus donos ou companheirosum amor incondicional e es-pontâneo. A nível orgânico es-te comportamento provoca noser humano uma libertação deuma maior quantidade de do-

pamina e serotonina, as quaistranquilizam e transmitem umasensação de felicidade, paraalém de um reforço do siste-ma imunitário, ajudando assima ultrapassar doenças.

Também são extremamen-te importantes nos casos deidosos que, vendo-se priva-dos de um ente querido, en-contram no animal uma com-panhia para todo o tipo deatividades, promovendo as-

sim uma maior capacidade desocialização e ajudam a supe-rar melhor as tristezas bemcomo depressões.

Os animais são criaturasfascinantes, que nos surpre-endem e acarinham todos osdias e por isso merecem estapequena homenagem comosinal da nossa imensa grati-dão e amizade.

Daniela Pinheiro, MédicaVeterinária (Diretora Clínica

Casa de Saude Animal)

Não abandone os animais

Adote um amigo é o nome da campanha deadoção de animais que decorreu esta quarta-feirano Centro de Recolha Municipal da Trofa, numa ini-ciativa da Câmara Municipal da Trofa com o apoioda Associação Um Animal Um Amigo.

O Dia Mundial do Animal foi assinalado com aabertura do Centro de Recolha, também conheci-do como Canil Municipal, que entre as 9 horas damanhã e as 18 horas desta quarta-feira, dia 5 deoutubro, para receber os interessados em adotarcãos e gatos.

São 50 cães e 10 gatos que aguardam que al-guém os leve para casa. Durante a manhã destaquarta-feira apenas um cão foi adotado.

A Câmara Municipal da Trofa oferece, a coloca-ção gratuita de um microchip no animal adotado.

Trofa promove adoção de animaissob o lema “Adote um Amigo”

Campanha decorreu no Centro de Recolha Municipal

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de outubro de 2011 Publireportagem13

A empresa de distribui-ção de produtos alimenta-res vende para todo o nor-te do país e pretende ex-pandir-se para o sul. AOsfama comercializa char-cutaria, lacticínios e produ-tos congelados.

Chama-se Osfama está se-deada em Guidões e é umadas mais importantes empre-sas do concelho na área doretalho de produtos alimenta-res. A empresa, que iniciou asua atividade pelas mãos deÓscar e Maria Campos, con-ta já com 30 anos de ativida-de mas começou apenas coma venda de produtos decharcutaria. Fátima Campos,filha dos empresários seguiuas pisadas dos pais e acom-panhada pelo irmão Óscar ea irmã Mara vencem o desa-fio de crescimento da Osfama.

De empresa familiar pas-sou paulatinamente a empre-sa de sucesso e além dos pro-dutos de charcutaria foi diver-

Osfama assinala 30 anos de sucessosificando “introduzindo lacticí-nios e produtos congelados”adiantou Fátima Campos.

“Foi aqui que tudo come-çou, com um talho aqui den-tro da casa dos meus pais.Começou devagarinho por-que o meu pai era sozinho, emuitas vezes dizia em tom debrincadeira porque é que nãoteve três filhos em vez de umfilho e duas filhas. Mais tardeo meu irmão começou-o a aju-dá-lo e nós as filhas seguimosoutro caminho”.

Foi Óscar (filho) quem des-de cedo seguiu as pisadas dopai quando a empresa aindase chamava Óscar FerreiraLda. No entanto e com a evo-lução da empresa os três ir-mãos deram novo nome àempresa: Osfama.

Com mais de dezasseisfuncionários e dez viaturas dedistribuição, a Osfama temvindo a expandir-se no mer-cado que vai desde a “Trofaaté Aveiro, passando por Vi-seu, Vila Real e Mirandela,

Espanha, e de Vila do Condeaté Vila Praia de Âncora”, adi-antou Óscar Campos quepensa já em alargar horizon-tes para o sul do país.

Apesar da crise mundial,os três irmãos garantem quetrabalham todos os dias paraultrapassar as dificuldades etentar crescer de forma sus-tentada vivendo um dia decada vez. A chave para o su-cesso está, segundo ÓscarCampos na escolha de bons

produtos “Temos escolhido asempresas que têm bons pro-dutos, infelizmente não faltaquem nos queira vender, masnós temos recebido amostrase como elas não tem tão boaapresentação nós não aceita-mos vender esses produtospois os clientes comem pri-meiro com os olhos e depoiscom a boca. Se o produto ti-ver uma boa aparência ven-de-se muito mais, adiantou.”

A confiança do mercado é

outro dos fatores chave parao sucesso da Osfama. “Ten-tamos fazer com os clientesfiquem satisfeitos com os nos-sos produtos e os compremtodas as semanas, e casoaconteça algum problema,estamos aqui para substituiro produto e falar com as em-presas”, concluiu Óscar Cam-pos. Se quiser conhecer aempresa através da internetpode aceder a www.osfama.com.

Irmãos Campos são o pilar da Osfama

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de outubro de 201114Atualidade

Hermano Martins

O Tribunal de Santo Tir-so condenou esta segun-da feira, 3 de outubro, adois anos e meio de prisão,com pena suspensa, o “fal-so padre” que durantequatro anos celebrou mis-sas, casamentos, batiza-dos e funerais na Trofa atéum casamento na Sé deBraga.

O arguido, Agostinho Ca-ridade, de 38 anos, residenteem Aguiar, Barcelos, mas quenão compareceu ao julgamen-to, foi condenado pelo crimede usurpação de funções e deburla qualificada.

Para a suspensão da pe-na, o arguido fica obrigado aindemnizar, no prazo de doisanos, 4.727 euros a três pes-soas que burlou, bem como apedir desculpa, no prazo de15 dias, à Arquidiocese deBraga, às paróquias ondeexerceu ilegalmente e aosrespetivos paroquianos.

O juiz lembrou que o argui-do já tem no seu currículouma condenação por burla in-formática, em pena de multa,que não chegou para que mu-dasse o seu comportamento,pelo que desta vez a pena “te-rá de ser em prisão”.

A título de danos não patri-moniais, terá de pagar 3000euros por ter “lesado a fé” dosqueixosos.

O tribunal deu como pro-vado que, em 2004, o argui-do conseguiu “penetrar” naIgreja, quando contactou opároco de S. Martinho deBougado, Joaquim Ribeiro,que estava já num estado desaúde muito debilitado, e seofereceu para o ajudar, apre-sentando-se como João Luíse sendo padre missionário,pertencente à Ordem dos Ca-milianos.

O pároco terá passado apalavra a outros sacerdotes ea fama “de bom padre” doburlão foi-se espalhando, peloque começou a ser contacta-do para vários serviços, so-bretudo nas dioceses de Bra-ga, Porto e Algarve.

Falso padre condenadoa dois anos e meio com pena suspensa

Como ia “recomendado”por um colega de ofício, nun-ca ninguém se lembrou de lhepedir a identificação.

O padre José Ramos, pá-roco de Alvarelhos, que co-nheceu Agostinho Caridade,“foi apresentado pelo PadreRibeiro” em 2005, começou adesconfiar de alguns compor-tamentos, palavras e contra-dições do arguido, e encetouuma investigação “durantenove meses, menos uma se-mana”, tendo concluído queele não era nem nunca foipadre. “Mas como é que eleaparece em S. Martinho? Éuma coisa que eu não sei” jus-tificando a falta de respostapelo falecimento do padre deS. Martinho.

O arguido foi detido em Ju-nho de 2007, quando se pre-parava para presidir a um ba-tizado em Areias, Santo Tirso.Responsáveis da diocese deBraga e a PSP irromperampela igreja dentro, desmasca-rando-o.

Usando a sua alegada con-dição de padre, o arguido pra-ticou várias burlas”, uma se-nhora de S. Martinho de Bou-gado” bem como “um senhorde Vila do Conde e uma advo-gada de Braga, foram, segun-do o pároco de Alvarelhos“burlados em milhares de con-tos”. Ainda segundo José Ra-mos “uma outra senhora daTrofa deu-lhe, para ele levarpara Angola, perto de dois milcontos” assegurando que “deonde ele levou mais dinheirofoi de S. Martinho de Bouga-do” .

Um batizado, dois casa-mentos em Santa Eufémia, al-guns funerais e até o levan-tamento do corpo no funeralda sogra do presidente daJunta de Freguesia de Gui-dões, são marcos da ‘carrei-ra eclesiástica’ do arguido, noconcelho da Trofa. “Não no-tamos nada de anormal” asse-verou Bernardino Maia, “ Opadre já era conhecido e dizi-am que fazia umas missasmuito bonitas em Santa Eufé-mia, mas eu não sei porquenunca assisti a nenhuma” ga-rantiu. Questionado sobre se

esses atos religiosos serãoválidos, José Ramos admitiuque sim, explicando que a Igre-ja Católica faz valer “o princí-pio de Santo Agostinho”, quereza que “o que conta é a retaintenção”.

Na sua passagem por ter-ras trofenses, “Agostinho Ca-ridade” foi também responsá-vel pela realização do encon-tro ecuménico da Família, noParque Nossa Senhora dasDores, em abril de 2007. Naaltura o falso padre dizia queesperava a presença de maisde 40 autocarros com fiéis,mas que devido ao trânsito(mesmo sendo sábado) osmesmos estariam atrasados,mas na verdade esses auto-carros nunca chegaram aoencontro. Para a organizaçãoda “Festa da Família” rece-beu inúmeros donativos defieis, mas também das juntas

de freguesias de Guidões e S.Martinho, entre outras. Nesseencontro “Agostinho Carida-de” celebrou uma Eucaristiaem conjunto com o PadreDaniel Lima, um pároco deorigem brasileira, conhecidocomo “Padre Samba”, que naaltura era responsável pelaparóquia de Folgosa, no con-celho da Maia. A presença dopadre Daniel neste encontropoderá dever-se à amizadeque existia entre ambos umavez que segundo o Padre deAlvarelhos, Agostinho Carida-de “falava muito no PadreDaniel”.

Burlão poderá ter tidoajuda de um padre

verdadeiro

Convicto de que o falsopadre teve ajuda de um pa-dre verdadeiro, José Ramos

justifica a suspeita com a vi-gília Pascal de 2007, “ele so-zinho não conseguia, já visua-lizei imagens vídeo daquelacelebração, ele sozinho nãotinha essa capacidade”. Nasdeclarações prestadas ao NTo pároco de Alvarelhos fezmesmo questão de frisar maisdo que uma vez que “ele nãoestá sozinho e estou plena-mente convicto que naquelaburla estava também um pa-dre verdadeiro” mesmo nãoadiantando pormenores. Ques-tionado sobre se o padre erade alguma paróquia próxima,José Ramos recusou respon-der: “Não posso citar nomesporque não tenho documen-tos comprovativos” contudoreafirmou a sua convicção:“Aposto a cortar o pescoçoque no meio daquilo andavaum padre verdadeiro”.

Agostinho Caridade celebrou missas, casamentos, batizados e funerais

Mais um ano, mais uma edição da Feira das Tradições. Esta iniciativa já vem sendo orga-nizada pela Associação Paroquial e Cultural de S. Martinho de Bougado há três anos semprecom o mesmo objetivo: angariar fundos para as obras da paróquia.

A Feira conta com alguns parceiros como associações e coletividades do concelho queao pagarem o aluguer do espaço, ajudam a entidade promotora do evento a realizar os seusobjetivos, e simultaneamente dão a conhecer aos visitantes os seus produtos, realizandodinheiro com a venda dos mesmos.

No domingo, 9 de outubro, a Feira das Tradições vai abrir as portas ao público a partir das13 horas junto à capela da Nossa Senhora das Dores. Nesta feira os visitantes vão ter apossibilidade de reviver usos e costumes do antigamente. Para além das tendas, a feira vaicontar com atividades populares, música popular, “comes e bebes” e também uma desfolhadaque se realiza no mesmo local, por volta das 17 horas. D.P.

FeiradasTradiçõesvoltaasairàrua

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de outubro de 2011 Atualidade15

Diana [email protected]

Mesmo o governo ten-do suspendido a atribuiçãodos prémios de mérito aosmelhores alunos do 12ºano a Escola Secundária daTrofa homenageou os seusalunos e atribuiu-lhes osdiplomas de mérito e de 12ºano.

O salão nobre da Junta deFreguesia de S. Martinho deBougado encheu-se de pro-fessores, encarregados deeducação e alunos para as-sistirem à entrega dos diplo-mas de 12º ano da Escola Se-cundária da Trofa. Na come-moração do dia do diploma,30 de setembro, cerca de 200alunos foram homenageadosrecebendo uns o diploma de12º ano e outros o diploma demérito. Para Denis Rio, diretorda Escola Secundária daTrofa, esta é uma iniciativa “ex-tremamente importante” queengloba “todos os alunos queconcluíram o 12º ano e para

Escola Secundária da Trofa comemora Dia do Diplomaalém desses alunos tambémaqueles que se distinguiramem termos de média os trêsprimeiros de cada um dosanos”.

Patrícia Andrade, MiguelOliveira e Carolina Maia foramtrês dos felizes contempladoscom o diploma de mérito. Orosto de Patrícia Andrade ir-radiava luz. Para esta jovemtrofense o esforço despendidoao longo do ano foi compen-sador. “É muito bom sermosavaliados pelo nosso mérito.É satisfatório”, asseverou.Para alcançar este patamar ajovem teve de estudar muitoe contar também com o “apoiodos amigos e familiares”.

Para o futuro médico, Mi-guel Oliveira, a diferença en-tre um bom e um mau alunoestá no tempo dispensado porcada um para o estudo. “Épreciso muito trabalho e muitoesforço e cada pessoa é quedecide se pretende despendermais ou menos tempo nestetrabalho e nesta escola”. JáCarolina Maia acredita que “o

esforço é sempre recompen-sado” e que o facto de ter ou-vido a “opinião dos mais ve-lhos, amigos e professores”fez com que conseguisse che-gar a este patamar.

Em vésperas da entregados diplomas o governo sus-pendeu a atribuição dosprémios de mérito aos melho-res alunos, no valor de 500euros. Para o executivo da Es-cola Secundária da Trofa estafoi uma medida bem aceiteuma vez que esse dinheiro se-rá aplicado na escola em ma-terial para usufruto dos alu-nos. “Nós encarámos essamedida de modo positivo, ob-viamente que temos pena queos alunos não recebam o di-nheiro. Iremos ouvir os alunose iremos investir o dinheiro naprópria escola como porexemplo em livros e materialmultimédia”, afirmou DenisRio.

Já para a vereadora daEducação da Câmara Munici-pal da Trofa, Teresa Fernan-des, esta medida não passa

de uma “alteração das regrasno final do jogo”. “Acho queesta não foi a melhor alturapara se fazer essa alteração.Acho que os alunos que ter-minaram o ano letivo 2010/2011 deveriam receber o pré-mio monetário e essa introdu-ção deveria ser feita nos pró-ximos anos letivos. No fundoalteraram as regras no finaldo jogo e penso que foramcriadas expectativas nos alu-

nos e certamente que muitosdeles estariam a contar comos 500 euros”, asseverou.Nesta iniciativa também este-ve presente a presidente daautarquia, Joana Lima bemcomo Mário Pinto, presidentedo conselho geral da escolaSecundária da Trofa e PauloFerreira, presidente da Asso-ciação de Pais da Escola Se-cundária da Trofa.

Alunos e professores satisfeitos com entrega de diplomas

Quinta d’Alegria e Noi-víssima estiveram presen-tes na Maia Noivos 2011para darem a conhecer osseus produtos.

Trofenses presentes na Maia NoivosEntre os dias 30 de setem-

bro, 1 e 2 de outubro o Pavi-lhão Municipal da Maia en-cheu-se de glamour para re-ceber o evento Maia Noivos2011.

Mais de 20 empresas esti-veram presentes na iniciativapara darem a conhecer aosfuturos noivos as tendênciase as novidades para os casa-mentos do próximo ano.Quem passou por lá teve aoportunidade de ver uma va-riedade de vestidos de noiva,fatos, fotógrafos, quintas, jo-alharias e até mesmo agênci-as de viagens.

Também a Quinta d’Alegriae a Noivissima, duas empre-sas trofenses, estiveram pre-sentes no evento e deram aconhecer os seus produtos eserviços. Os vestidos de Lau-ra Ferreira para além de es-

tarem expostos no stand des-filaram no domingo, 2 de ou-

tubro, na passarela da MaiaNoivos. D.P.

Noivíssima apresentou os novos modelos para 2012

Quinta d’Alegria esteve presente no evento

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de outubro de 201116Atualidade

Cátia VelosoHermano Martins

“Honrada”. Foi assimque Isabel Cruz se sentiudepois de ser convidadapara exercer o cargo de di-retora regional-adjunta daDireção Regional de Edu-cação do Norte.

Isabel Cruz é, desde se-tembro, a nova diretora regi-onal-adjunta da Direcção Re-gional de Educação do Norte(DREN).

Esta trofense, licenciadaem História pela Faculdade deLetras da Universidade doPorto em 1998, e mestre emEducação, especializada emSupervisão Pedagógica emEnsino da História (defendeua tese em 2002) foi nomeadapelo ministro da Educação eCiência, Nuno Crato, paraexercer o cargo em regime desubstituição, uma vez que, eapesar de estar prevista a ex-tinção das Direcções Regio-nais de Educação (DRE), é“necessário e urgente asse-gurar o normal funcionamen-to deste serviço”, pode ler-seno despacho do ministro.

Em declarações ao NT, Isa-bel Cruz manifestou-se “hon-rada” pelo convite endereça-do pelo “secretário de Estadodo Ensino e AdministraçãoEscolar”, João Casanova deAlmeida, que representa a

Isabel Cruz é a diretoraregional-adjunta da DREN

“valorização de uma carreiraprofissional na qual tem “in-vestido muito”.

A sua função passa por“simplificar a relação entre atutela e as escolas”. Para isso,Isabel Cruz vai apostar “numacompanhamento muito pró-ximo das escolas”, tentando“ajudar a resolver problemas”emergentes de “burocraciasque impeçam o bom desem-penho quer das autarquias noque diz respeito às suas com-petências na educação, querdas escolas e diretores”.

Com a lei orgânica que “al-terará o figurino das direçõesregionais” em “outubro”, estasentidades “continuarão a tervalências e divisões de servi-ço”, frisou.

Este não é o primeiro gran-de desafio de Isabel Cruz, quejá abraçou “vários projetos” aonível da universidade, respei-tantes à “autoavaliação deescolas”.

A docente assegura quecumprirá a missão de “cami-sola trofense” vestida, tendojá “transmitido à vereadora daEducação (Teresa Fernan-des)”, que está “disponível”para “colaborar na resoluçãode problemas que vão emer-gindo”.

Relativamente à educação,Isabel Cruz considera que aTrofa “perdeu oportunidades”como a de requalificar a es-cola preparatória da Trofa:

“Tivemos oportunidade de terconcorrido a um projeto derequalificação da EB 2/3 Pro-fessor Napoleão Sousa Mar-ques, mas a senhora presi-dente da Câmara não avan-çou, porque tem projetadauma nova escola, e não seiporquê”.

Já no que concerne à Es-cola Básica Integrada de San-tiago de Bougado – um dosprojetos previstos na CartaEducativa – Isabel Cruz pro-mete “dar o melhor no senti-do de agilizar procedimentos”para que o projeto se concre-tize. “Temos que ter perceçãoque esta fase não é de gran-des verbas para se fazer can-didaturas. Se o projeto já foilançado e cabimentado, esta-rei aqui para ajudar a que eleseja concretizado. Se não foiainda apresentado, só o po-derá ser através das câmarasmunicipais”, explicou.

Isabel Cruz é docente naEB 2/3 Professor Napoleão deSousa Marques, onde entreoutras funções desempenhouo cargo de diretora do conse-lho pedagógico e de vice-pre-sidente da comissão executi-va instaladora da Escola EB2/3 da Trofa. Foi até 2009membro da Assembleia Muni-cipal da Trofa, eleita pelas lis-tas do PSD. Atualmente, émembro da Assembleia deFreguesia de S. Martinho deBougado.

A “Horta Solidária - o meu cantinho de terra” comemorouno dia 24 de setembro o seu primeiro aniversário. Este é umprojeto da Santa Casa da Misericórdia que é desenvolvidoem parceira com a autarquia trofense, com a Junta de Fre-guesia de S. Martinho de Bougado, com a ADAPTA e com aempresa Biotrofa. Para José Magalhães Moreira, vice-presi-dente da Câmara Municipal da Trofa, este é um projeto quevisa “proporcionar às populações socialmente menosfavorecidas condições e meios para que preservem epotenciem a sua autonomia e o seu papel na sociedade comocidadãos ativos e contribuidores”.

A horta solidária encontra-se localizada no lugar do Car-quejoso, em S. Martinho de Bougado. Foi neste mesmo localque teve lugar a festa de aniversário que contou com a pre-sença de alguns “agricultores” que cultivam o espaço, e comos parceiros do projeto.

Este projeto foi reconhecido a nível nacional uma vez quesegundo adiantou fonte da autarquia “a Santa Casa da Mi-sericórdia foi uma das dez instituições finalistas candidatasao Prémio Manuel António da Mota, que reconhece as enti-dades que mais se distinguiram no combate à pobreza e ex-clusão social”. D.P.

Horta Socialcomemorou um ano

O Orçamento Participativo Jovem (OPJ) causou boa im-pressão na Europa. A autarquia da Trofa foi convidada a apre-sentar o projeto na Suécia pela Swedish Association of LocalAuthorities and Regions.

A presidente da Câmara, Joana Lima, vai representar oconcelho e explicar os passos dados para a concretizaçãodo OPJ - que foi apresentado em novembro de 2010 e cujaspropostas vencedoras (escolhidas por jovens trofenses) fo-ram conhecidas em julho deste ano – num seminário inter-nacional dedicado ao Orçamento Participativo.

“Esta apresentação internacional surge de um conviteda Associação Sueca de Regiões para conhecer a experi-ência Trofense, desenvolvida ao longo do último ano, e porisso mesmo, a deslocação da presidente da Câmara Munici-pal da Trofa, Joana Lima, será financiada pela entidadeorganizadora do seminário”, explicou fonte da autarquia.

De recordar que no OPJ da Trofa, os jovens trofensesforam os protagonistas ao apresentar propostas e ideias paraserem concretizadas pelo executivo camarário, nas suas fre-guesias. No ano de arranque, a autarquia disponibilizou 20mil euros para o Orçamento Participativo Jovem (que seráaplicado em 2012), sendo que 7500 euros serão utilizadospara desenvolver os projetos apresentados pelos alunos dasescolas do concelho. A Escola Professor Napoleão SousaMarques e os Escuteiros de Santiago de Bougado foram osvencedores com as propostas de construção de um labora-tório de Ciência e a criação de um circuito de manutençãono Souto de Bairros, respetivamente. C.V.

OrçamentoParticipativoé exemplo na Suécia

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de outubro de 2011 Atualidade17

Depois de ultrapassar umperíodo de “graves problemasestruturais” a Auto PinturaTrofense (APT) relançou-seno mercado do setor automó-vel com uma “nova estratégiade comunicação e um novoposicionamento”.

A APT decidiu renovar asua imagem e colocar no mer-cado a campanha “Não háquem nos pare!”. Segundofonte da empresa este foi obote de salvação da mesmauma vez que “com a imagemrenovada o representante ofi-cial da Renault” decidiu “alar-gar por um lado, os seus ser-viços de oficina e reforçar asua equipa técnica e comer-

O Grupo Parlamentar doPCP apresentou um projetode resolução na Assembleiada República, no qual “reco-menda uma profunda altera-ção no financiamento da em-presa Metro do Porto SA, quepermita o relançamento fa-seado da 2.ª fase da rede doSistema de Metro Ligeiro daÁrea Metropolitana do Porto,incluindo a extensão da LinhaVerde, entre o ISMAI (Maia) ea Trofa”.

No entanto, a proposta foichumbada pelo CDS e PSD,enquanto o PS absteve-se.Fonte dos comunistas consi-deram que a votação destastrês forças políticas “mostramcomo continuam a enganar opovo, prometendo uma coisaem campanha eleitoral e fa-zendo outra na Assembleia da

“Não há quem pare” aAuto Pintura Trofense

cial”. Com esta medida a APTaumentou “em 40% o númerode colaboradores”.

A empresa agora encon-tra-se aberta “de segunda asábado, das 8.30 às 23 ho-ras” para proporcionar aosseus clientes um melhor aten-dimento one-to-one. Os clien-tes da Auto Pintura Trofensevão passar a usufruir de “pro-moções calendarizadas”

Esta empresa trofense en-contra-se aberta desde 1957e conta já com 50 anos deexperiência nas diversas áre-as do setor automóvel, taiscomo colisão, comércio e ma-nutenção. D.P.

Depois de uma pausa ainiciativa “Hoje vou ao caféouvir poesia” voltou a sair àrua com nova edição e destavez foi até ao café e salão dechá “Coroa Real”, em S.Martinho de Bougado.

“José Régio, Natália Cor-reia e Pedro Homem de Melo”foram alguns dos autores de-clamados nesta edição.

Os presentes puderam

“Fui ao café ouvir poesia”deliciar-se com alguns poe-mas como “Cântico Negro”,“Queixas das Almas Jovens”,“Povo que Lavas no Rio”, “Co-legial” ou “A defesa do Poe-ta”.

Esta iniciativa promovidapela autarquia trofense atra-vés do pelouro da Cultura pre-tende “promover a poesia e aliteratura junto da população”.

Segundo fonte da autar-

quia “trata-se de um atividadeplaneada para divulgar e en-grandecer a escrita e a leitu-ra artística, incentivando a co-munidade a participar”.

“Hoje vou ao café ouvir po-esia” tem passado pelas oitofreguesias do concelho daTrofa, a próxima freguesia areceber a atividade será San-tiago de Bougado a 28 deoutubro. D.P.

PCP acusa direita e PSde enganar o povo sobre o Metro

República”.“O chumbo desta propos-

ta tem como consequências onão avanço de novas liga-ções, o agravamento dos pro-blemas financeiros da Metrodo Porto e a prazo o aumentodos custos para os utentes.Esta opção política do PSD,do CDS e do PS tem um obje-tivo claro: preparar a empre-sa para a privatização, mes-mo que isso signifique piorserviço público, mais custospara o Estado e para os Uten-tes e prejuízo no desenvolvi-mento regional”, acrescen-tam. Os deputados do PCPconsideram que a propostaprovava que “o ruinoso mode-lo de financiamento do Metrodo Porto não é nenhuma fa-talidade” e que “há soluções”que passam pela “compartici-

pação de fundos comunitári-os para o desenvolvimento doprojeto e para assegurar a li-gação entre o ISMAI e a Trofa,há mais de uma década pro-metida e sucessivamente adi-ada”. Os deputados do PCPreferem que o PS, “refém dassuas responsabilidades pas-sadas, deu o seu acordo àintegração da linha da Trofa,mas absteve-se na votaçãodas medidas que apontevamas soluções para os proble-mas de financiamento”.

Os comunistas consideramainda que “este não é um as-sunto terminado, apelando aoprotesto das populações edos autarcas”. “Da nossa par-te, tudo faremos em defesadeste projeto e do desenvol-vimento da região e do País”,concluiram. C.V.

In’Tegr@r. Este é o nome do novo projeto social daautarquia da Trofa, que tem como eixos o emprego e a qua-lificação. Dando continuidade aos Territórios_In, a autarquiaestá a desenvolver o In’Tegr@r em parceria com a Coopera-tiva de Apoio à Integração do Deficiente (CAID), no âmbitodos Contratos Locais de Desenvolvimento Social.

De acordo com fonte da autarquia, o projeto “tem umaação multidimensional, incidindo em eixos como emprego equalificação, a intervenção familiar e parental, a capacitaçãoda comunidade e das instituições e a informação e acessibi-lidades”.

O primeiro passo foi a reabertura do Gabinete de Apoioao Emprego, localizado no Centro Comercial da Vinha, naRua Conde S. Bento. “As vantagens deste gabinete passampelo apoio a todos os que procuram um novo emprego, bemcomo àqueles que pretendem criar o seu próprio negócio ouainda aumentar as suas qualificações”, acrescentou.

Segue-se a elaboração de um diagnóstico de necessida-des das famílias residentes nos complexos habitacionais doconcelho. O objetivo é “desenvolver atividades, complemen-tares às já existentes, direcionadas para a dinamização dosespaços e simultaneamente, convidativas à envolvência eparticipação das famílias”.

O projeto vai ainda ser dinamizado através de ações desensibilização direcoinadas para a população jovem e adul-to do concelho, que passam pelos ateliês de competênciaspessoais e sociais, o programa de educação parental, osdireitos e deveres do consumidor, a segurança pessoal paracidadãos seniores ou com deficiência ou vítimas de violênciadoméstica. As últimas contarão com a colaboração da Polí-cia de Segurança Pública, de Santo Tirso. C.V.

In�Tegr@rparaoempregoequalificação

Empresa está sediada em Finzes, S. Martinho de Bougado

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de outubro de 201118Desporto

Cátia [email protected]

Trofense venceu Bele-nenses e está a um pontodo 3º lugar. Central Santosmarcou o único golo dapartida, aos 87 minutos.

O Trofense venceu o Bele-nenses por 1-0, na sexta jor-nada da Liga Orangina. San-tos, aos 87 minutos, conse-guiu “descalçar a bota”, ouseja, desfazer o nulo que po-dia “enterrar” ainda mais oTrofense na tabela classifica-tiva.

Numa primeira parte muitofraca, apenas se registaramtrês lances de algum perigo.Reguila, aos oito minutos, re-matou com força, mas o guar-dião dos “azuis” do Resteloestava atento.

Aos 14 minutos, o Bele-nenses aproximou-se pela pri-meira vez da baliza de Marco:Abel Camará aproveitou bemuma desatenção de PedroAraújo, mas Santos salvoumesmo em cima da linha degolo. Já perto do intervalo,Crivellaro não chegou a tem-po a um cruzamento de David,

Cátia [email protected]

Bougadense perdeucom Maia Lidador por 3-2.Equipa de Santiago marcouprimeiro, mas acabou porceder já nos minutos dedesconto.

O jogo de domingo foi qua-se uma cópia da jornada an-terior. O Bougadense come-çou o confronto com o MaiaLidador à frente do marcador,mas acabou por sucumbir eperder nos últimos suspirosda partida.

A equipa de Santiago deBougado entrou bem no jogoe conseguiu adiantar-se nomarcador, por intermédio deSimões, aos 13 minutos numremate de ressaca na se-quência de um pontapé decanto.

No entanto, antes, já o

CoelhoDuarte MachadoPedro RibeiroLeo KanuAndré Pires 88’KoukouFernando FerreiraRodrigo António 59’Miguel RosaVictor LemosAbel Camará 75’T. José MotaMaranhão 59’Waldir 75’Tiago Almeida 88’

MarcoDavidSantosJoão PereiraPedro AraújoDinisCrivellaro 65’Tiago 79’André CarvalhasZé Manel 46’ReguilaT. António SousaFeliz 46’André Viana 65’Edú 79’

Local: Estádio CD TrofenseÁrbitro: João Capela (AF Aveiro)

Cartões amarelos: Koukou (63’),Feliz (70’) e Fernando Ferreira (83’)Resultado ao intervalo: 0-0Marcador: Santos (87’)

TrofenseBelenenses

10

Trofense vence Belenenses

levando o empate para o des-canso.

A equipa da Trofa, orien-tada por António Sousa, en-trou melhor na segunda me-tade da partida. Logo aos 48minutos, Tiago rematou domeio do terreno com muitaforça, mas a bola saiu ao la-do. Seguiu-se a tentativa,através de remate cruzado dadireita, de Feliz (52 minutos),mas também ao lado.

Na equipa do técnico JoséMota, destaque para as ten-tativas de Maranhão, aos 65minutos, e Camará, aos 67.

O Trofense era a equipamais ambiciosa, mas continu-ava sem acertar na baliza. Aos72 minutos, quando se prepa-rava para encostar para golo,Reguila foi antecipado porKokou.

Marco também teve opor-tunidade de brilhar pouco tem-po depois, numa defesa quenegou o golo a Maranhão.

Aos 85 minutos, o Trofensepediu grande penalidade, pormão na bola de FernandoFerreira, mas João Capelaassinalou falta de André Vianasobre o guarda-redes do Be-lenenses.

Santos acabaria por daruma grande alegria aostrofenses, ao marcar o únicogolo da partida, após cantomarcado por André Carva-lhas, a três minutos do final dotempo regulamentar.

No fim do jogo, José Motaconsiderou a derrota doBelenenses “injusta”, pois aequipa lisboeta teve “as me-lhores oportunidades”.

Por seu lado, António Sou-

sa destacou “o crescimento”da equipa. “Não estamos naplenitude, mas a equipa temvindo a melhorar muito. Vimosde três vitórias consecutivaso que nos dá uma motivaçãoextra. É um sinal muito positi-vo pelo que temos vindo a fa-zer”, referiu.

O treinador discorda daanálise de José Mota, afir-mando que “há que dar méri-to ao opositor”, que foi “forte”

e “foi ligeiramente superior aoBelenenses”.

O Trofense está no 11º lu-gar com 8 pontos, menos umque o 3º classificado Penafiele menos cinco que o líderAtlético. O campeonato re-gressa a 20 de outubro. Atélá, o Trofense ainda se encon-tra com o Belenenses nova-mente em casa, a 16 de outu-bro, para disputar a 3ª elimi-natória da Taça de Portugal.

TinocoVitinha IISanchesJoão AlvesEdiSimõesNenéVitinha I 67’Tó MaiaRicardinho 66’Pedro Costa 79’T. Luciano SimõesLuís 66’Fábio 67’Jota 79’

RubenRucaPedro LeiteMarmelo 54’Charles 87’GuedesFilipe SáMacieiraNuno MaiaPaulo AlbertoLuís 54’T. Eduardo LuísSineiro 54’Diogo Preto 54’Diogo Maia 87’

Local: Estádio Municipal da MaiaÁrbitro: Luís Machado

Resultado ao intervalo: 0-1Marcadores: Simões (13’), Sineiro(63’ e 90’+1’), Charles (80’) e Nené(86’)

Maia LidadorBougadense

32

Bougadense volta a ceder nos últimos minutos

Bougadense tinha introdzidoa bola na baliza, mas o árbi-tro Luís Machado invalidou olance por suposto fora dejogo de Tó Maia, o que despo-

letou a indignação da equipavisitante.

Apesar de conseguir man-ter a vantagem na primeiraparte, e de mandar uma bolaà trave por Sanches, já na eta-pa complementar, o Bouga-dense deixou-se empatar numerro defensivo.

O Maia Lidador, por seulado, motivou-se e chegou ao2-1, obrigando o adversário iratrás do resultado. A equipaliderada por Luciano Simõesempatou a partida aos 86 mi-nutos, por intermédio de Nenée podia ter dado a segunda“cambalhota” no marcador,não fosse o guardião do MaiaLidador responder com gran-de defesa ao remate de Tó.

Como “quem não marca,sofre”, a formação bougaden-se acabou por sofrer o tercei-ro golo, já nos minutos de des-conto.

Na análise à partida, Lu-

ciano Simões referiu que fal-tou sorte à equipa, no entan-to, está convicto que as pes-soas da Maia “ficaram surpre-endidos com a qualidade doBougadense”.

À hora de fecho desta edi-ção, o Bougadense jogavacom o Perafita, numa partidareferente à 4ª jornada da sé-rie 1 da 1ª Divisão da Associ-ação de Futebol do Porto.

Pedro Costa foi titular na equipa do Bougadense

Tiago é dos mais regulares na equipa do Trofense

arquivo

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de outubro de 2011 Desporto 19

Diana Azevedo

O S. Romão conseguiuentrar na 3ª jornada com opé direito e foi para inter-valo a vencer o Atlético deVilar por 1-0. No entanto, aformação maiata deu a re-viravolta no segundo tem-po e acabou por conquis-tar os três pontos.

Rumo ao reduto do Atléti-co de Vilar, o S. Romão leva-va muita vontade em pontuare aproximar-se do objetivodefinido.

Dentro das quatro linhas,o Atlético de Vilar tentava do-minar o jogo e a bola circula-va maioritariamente no meiocampo do S. Romão, commais tentativas de finalizaçãocontra a baliza dos forasteiros.Mas às vezes menos é mais eMário mostrou isso mesmo, aodriblar o guardião Tiago e fa-zer o primeiro golo da partidaaos cinco minutos, dando van-tagem aos romanenses.

A Associação Recreativa Juventude do Muro (ARJ Muro) contacom a presença dos juniores e dos seniores, respetivamente,na 2ª e 1ª divisão de futsal da Associação Futebol do Porto(AFP). Tanto uma equipa como a outra jogaram no sábado,1 de outubro, sendo que uma venceu e outra perdeu. Osjuniores receberam em casa a A.R.C.D. Junqueira F.C. eperderam 4-2, já os seniores foram recebidos pelo AtléticoD. Polenenses e ganharam 1-3.Também o Grupo Desportivo Covelas e o F.C.S. Romão es-tão representados na 1ª divisão distrital de futsal feminino daAFP. Na sexta-feira, 30 de setembro, o S. Romão deslocou-se à casa da A.D.C. Penamaior para vencer por 1-5 e nosábado o Covelas jogou com o A.C. Alfanense e acabou porvencer 2-1.Na próxima jornada os seniores da ARJ Muro vão receber oC.D.C. Biquinha, 7 de outubro, os juniores vão ser recebidospor S.C. Arcozelo, 8 de outubro, o G.D. Covelas vai visitar oA. C. D. Mindelo “A”, 5 de outubro e o S. Romão vai receberno mesmo dia o C. Amigos de Corim. D.P.

Depois da derrota na jornada inaugural, diante doAmarante, os juniores do Bougadense venceram por 1-3 oRoriz, somando os primeiros pontos na 2ª Divisão distrital.

No escalão de juvenis, a equipa de Santiago de Bougadogoleou o Macieira da Maia por 0-4, na 2ª jornada, liderandoo campeonato com seis pontos.

Cinco golos contra um foi o resultado dos iniciados A, quesomou os primeiros pontos. Já a formação B foi goleado peloSobrado por 0-6 na 2ª jornada e continua com zero pontos.

C.V.

Equipas daTrofavencemnoscampeonatosde futsal

JunioresdoBougadensevencem

MarafonaRui Moreira 83’Chico FonsecaTony 67’EsquerdinhaGilPinheiraMárioFilipeSalvadorBicheiro 59’T. João MarquesNando 59’Bifes 67’Ferraz 83’

TiagoCosta MaiaBrunoCristiano 46’DárioRui Pedro 70’Pedro Espinha 46’HermanoZé MiguelJoão PauloMarceloT. José CarvalhoJuvenal 46’Nuno 46’Miguel 70’

Local: Campo do Malta, Vila do CondeÁrbitro: Mário Valente

Cartões vermelhos: Chico Fonse-ca (v.d. 90’)Resultado ao intervalo: 0-1Marcadores: Mário (5’), Hermano(47’) e Marcelo (75’)

Atl. VilarS. Romão

21

Atlético Vilar foi o carrascodo S. Romão

O pensamento estava nostrês pontos, pelo que a equi-pa liderada por João Marquescontinuou a investir emdireção à baliza adversária.

Aos 15 minutos assistiu-sea um contra-ataque perigosodo lado esquerdo do S.Romão, sendo depois a bolacentrada para perto do segun-do poste, onde Filipe respon-deu de cabeça para uma ex-celente defesa de Tiago.

A segunda parte trouxegrandes mudanças ao Atléti-co de Vilar, tanto na constitui-ção do seu onze, como naambição e motivação do gru-po, fatores que foram fulcraispara a reviravolta do jogo.

Dois minutos após a reen-trada em campo deu-se o golodo empate, numa jogada comfinalização de Hermano.

Aos 63 minutos, Hermanoesteve perto de bisar, ao pro-gredir com a bola pelo flancoesquerdo, sem que lhe fizes-sem contenção. Pinheira con-seguiu anular a linha de pas-se para a frente da baliza e,no corte, a bola voltou para oprimeiro, que desperdiçou afinalização com um remate malconseguido.

O golo que estabeleceu o

resultado final foi conquista-do pelo Atlético de Vilar, aos75 minutos, no decorrer demais uma falha defensiva doS. Romão, à semelhança doprimeiro golo. Desta vez foiMarcelo quem conduziu a bolasem marcação e nem a ante-cipação de Marafona foi sufi-ciente para impedir o tento.

O treinador romanense,João Marques, não quis pres-tar declarações ao NT, mos-trando falta de consideraçãopelo único órgão de comuni-cação que acompanha o S.Romão. Por sua vez, JoséCarvalho, atual técnico doAtlético de Vilar, com raízesem S. Romão e que tambémjá treinou esta equipa,garantiu ser “uma vitória comooutra qualquer”.

“Somos como uma famíliae a nossa união fez com queconseguíssemos dar uma re-viravolta no jogo e ganhásse-mos”, garantiu o treinador,que aproveitou o momentopara dedicar a conquista aosseus filhos.

O próximo fim de semanaserá de descanso para a equi-pa do S. Romão, que depoisrecebe na 5ª jornada a forma-ção de Vila Boa de Quires.

Os atletas da secção depesca do Atlético Clube Bou-gadense já terminaram oscampeonatos individuais.Paulo Barros conseguiu a su-bida à 2ª Divisão Nacional eMiguel Pinto a manutenção na3ª Divisão Nacional. Francis-

S. Romão não evitou o desaire

Atletas do Bougadensenas divisões nacionais de pesca

co Monteiro alcançou a subi-da à 3ª Divisão Nacional, An-tónio Macedo manteve-se na1ª Divisão Regional, Rui Cruze Jorge Silva atingiram a su-bida à 1ª Divisão Regionalenquanto Manuel Vieira man-teve-se na 2ª Divisão Regio-

nal.Agora, só falta disputar as

duas últimas provas do cam-peonato nacional de clubes,no rio Mondego, em Penaco-va, nos dias 15 e 16 de outu-bro. C.V.

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de outubro de 201120 Desporto

Notária, Maria Clara das Neves Pereira, com Cartório sitona Avenida Dr. Artur da Cunha Araújo, número 305, em Vilado Conde.

CERTIFICO, narrativamente para efeitos de publicaçãoque, neste Cartório de folhas 54 a folhas 59, do livro 4-G,se encontra exarada uma escritura de justificação, com qua-tro de Outubro de dois mil e onze, na qual MARCO ANTÓNIOCARDEAL RAIMUNDO , NIF 184 702 062, divorciado, natu-ral de Angola, de nacionalidade Portuguesa, residente naRua Fernando Almeida, nº 22, sexto esquerdo, na fregue-sia de Vermoim, concelho da Maia; VÍTOR HUGO CARDE-AL RAIMUNDO , NIF 184 702 054, e mulher ISABELLE DECASTRO MAMEDE , NIF 213 737 990, casados sob regimede comunhão de adquiridos, naturais ele de Angola e elade França, ambos de nacionalidade Portuguesa, residen-tes na Rua Dr. Délio Santarém, n.º 3, quarto direito, fregue-sia de São Romão do Coronado, concelho da Trofa; eALBINA MARIA MOREIRA MAIA , NIF 140 808 795, viúva,natural da freguesia de São Mamede do Coronado, conce-lho da Trofa, onde reside, na Rua de São Mamede, n.º 394,justificaram a dedução do trato sucessivo a partir do titularinscrito, do prédio urbano, sito no lugar da Estação ou Fon-te Leite, actual Avenida Sacadura Cabral, números 65 e 70,na freguesia de São Romão do Coronado, concelho daTrofa, composto desde mil novecentos e trinta e sete deuma casa de habitação com quintal, com a superfície co-berta de sessenta e três metros quadrados, e quintal comquinhentos metros quadrados, e armazém com setenta esete metros quadrados, num total de seiscentos e quarentametros quadrados, inscrito na matriz predial urbana,respetivamente, sob os artigos 21, com o valor patrimonialtributário de 16.740.00 euros, e 20, com o valor patrimonialtributário de 8.730.00 euros, descrito na Conservatória doRegisto Predial da Trofa sob o número MIL QUINHENTOS EOITENTA E DOIS, da freguesia de São Romão do Coronado,cujo direito de propriedade se encontra aí registado a favorde Joaquim Moreira de Assunção, pela apresentação cin-co, de seis de Outubro de mil novecentos e trinta. Está con-forme o original. Cartório Notarial, em quatro de Outubro dedois mil e onze.

A Notária, Maria Clara das Neves Pereira

Uma bola sem resposta foio resultado do Trofense, quenão conseguiu somar pontosno confronto com o Moreiren-se na 4ª jornada da 2ª DivisãoNacional de juniores. A forma-ção da Trofa ocupa o 7º lugarcom seis pontos.

Já os juvenis A consegui-ram somar um ponto na igual-dade a dois golos com oSousense, na 3ª ronda da 1ªDivisão distrital, somando osétimo ponto que o permiteestar na vice-liderança.

Menos sorte teve a forma-ção B do mesmo escalão que,na 2ª jornada, não evitou odesaire diante do Rio Ave por0-2. Com três pontos, a equi-pa está no 7º posto da 2ª Di-visão distrital.

Já os iniciados A continu-am invictos depois de soma-rem o terceiro triunfo conse-cutivo, desta vez frente aoSanto Tirso por 5-0.

A formação B empatou atrês bolas com o Colégio de

No dia 8 de outubro, o Es-tádio do Clube DesportivoTrofense vai ser palco de umjogo, não da equipa séniorprofissional, mas entre a equi-pa do Blog SouTrofense e osVicentinos. O objetivo destapartida é angariar fundospara a Conferência S. Vicentede Paulo de S. Martinho deBougado.

A partida tem início às 16horas. Os donativos podemser alimentos (arroz, massa,leite, óleo, açúcar, enlatados)ou roupa e podem ser deixa-dos na sede do clube ou noestádio. C.V.

Iniciados Aforam os únicos a vencer

CD Trofense

Ermesinde, ocupando o 2º lu-gar com quatro pontos.

No escalão de infantis, oTrofense A perdeu 2-1 com oGondomar, estando agora no

5º posto, com quatro pontos.O grupo B não foi além de umnulo com o Nogueirense e,com dois pontos, ocupa o 9ºlugar. C.V.

Blog SouTrofensepromove 3º Jogo das Estrelas

Jovens já estão em competição

Cartório Notarialde Vila do Conde

Notária Maria Claradas Neves Pereira

Justificação

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de outubro de 2011 Anúncios21

O Notícias da Trofa_06/10/2011 _ n.º 341_ 2ª Publicação

Serviço de Finanças da Trofa-4219

AnúncioVENDA E CONVOCAÇÃODE CREDORES

N.º da Venda: 4219.2011.69 - Prédio urbano: Fracção Autónoma, designada pelaletra "F", destinada a habitação, com cave, rés-do chão e andar, tipo T4, com 183m2de área de terreno integrante, 230m2 de área bruta privativa e 55m2 de área brutadependente, sita na Rua do Monte, nº 32 e 34, Lugar de Portela e freguesia de S.Romão do Coronado, descrita na matriz predial urbana sob o artº 1609, fracção "F",do Serv. Finanças TROFA - [4219] Freguesia de Coronado (S. Romão) e descrita nacompetente Conservatória do Registo Predial sob o mº 1204/20080208-F.

Processos de Execução Fiscal 4219200901020498 e 4219200901033484 e aps

Teor do EditalJosé Fernando Matos, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças TROFA-4219,

sito em RUA DA SAUDADE N. 51, TROFA, faz saber que irá proceder à venda pormeio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código deProcedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 deJunho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado,para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal.

É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE ANTONIO RAMOS DE OLIVEIRA, residenteem S. ROMAO CORONADO, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado aqualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-31 e as 18:30 horas do dia 2011-11-14.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de 118.188,00 euros.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal

das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, emwww.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindoconsecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica deBens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ousuperior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormenteapresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-10-31, pelas 10:30 horas, e terminano dia 2011-11-15 às 10:30. As propostas, uma vez submetidas, não podem serretiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finançasdecide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execuçãofiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas,mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sançõesprevistas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimen-to fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo deentrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado noparágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restan-te em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostremdevidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas deImóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contadosda 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessoresdos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da datada citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre obem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Identificação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 4219200901020498NIF/NIPC: 202150860Nome: JOSE ANTONIO RAMOS DE OLIVEIRAMorada: R DR ADELIO SANTAREM N 239 1 ESQ - S ROMÃO CORONADO - S.ROMAO CORONADO

O Chefe de FinançasJosé Fernando Matos

O Notícias da Trofa_06/10/2011 _ n.º 341_ 1ª Publicação

Serviço de Finanças da Trofa-4219

AnúncioVENDA E CONVOCAÇÃODE CREDORES

N.º da Venda: 4219.2011.70 - Prédio urbano: prédio melhorado, em propriedadetotal sem andares nem divisões susceptíveis de utilização independente, destinadoa habitação, com quintal, rés-do-chão com duas divisões para arrumos e 1º andarcom cozinha, quarto de banho e quatro divisões, com área total de terreno de1.084m2, área de implantação do edifício de 120m2, área bruta de construção de240m2, área bruta dependente de 60m2 e área bruta privativa de 180m2, sito na Ruade Aldeia Nova, nº 105, Lugar de Água Levada e freguesia de S. Mamede doCoronado, descrita na matriz predial urbana aquela freguesia sob o artº1733, doServ.Finanças TROFA - [4219] e descrita na competente Conservatória do RegistoPredial sob o nº 1041/19971210.

Processos de Execução Fiscal 4219201001035614 e 4219201001004867

Teor do Edital:José Fernando Matos, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças TROFA-4219,

sito em RUA DA SAUDADE N. 51, TROFA, faz saber que irá proceder à venda pormeio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código deProcedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 deJunho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado,para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal.

É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) SERGIO AURELIO PINTO DE SOUSA, residenteem SAO MAMEDE CORONADO, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifica-do a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia2011-11-14 e as 18:30 horas do dia 2011-11-28.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de 68.866,00 euros.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal

das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, emwww.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindoconsecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica deBens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ousuperior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormenteapresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-14, pelas 10:25 horas, e terminano dia 2011-11-29 às 10:25. As propostas, uma vez submetidas, não podem serretiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finançasdecide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execuçãofiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas,mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sançõesprevistas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimen-to fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo deentrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado noparágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o res-tante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostremdevidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas deImóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contadosda 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessoresdos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da datada citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre obem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Identificação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 4219201001035614NIF/NIPC: 193109247Nome: SERGIO AURELIO PINTO DE SOUSAMorada: R DA ALDEIA NOVA 105 ÁGUA LEVADA - SÃO MAMEDE CORONADO

- SAO MAMEDE CORONADO

O Chefe de FinançasJosé Fernando Matos

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de outubro de 201122Anúncios

S. Martinho de Bougado

Camila Dias da CunhaFaleceu no dia 30 de setembro, com85 anos.Viúva de José da Costa Ferreira

João Carlos Torres da CunhaFaleceu no dia 2 de outubro, com 51anos.

NecrologiaCasado com Adriana de Faria CastorTorres da Cunha

GuidõesVitória da Conceição TeixeiraFaleceu no dia 2 de outubro, com 81anosViúva de Néstor dos Anjos Teixeira

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, Gerência de João

Silva, Lda.

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de outubro de 2011 Opinião23

Nem 38 nem 66 milhões. São e serão mais. Tudo o que o município daTrofa tem a pagar para corresponder ao que ficou comprometido no passadoultrapassa qualquer limite do razoável, tornando a Trofa um dos cinco municí-pios mais endividados do país.

As receitas do município são insuficientes para pagar as despesas aosbancos e aos fornecedores. Por isso o município foi proibido por entidadesexternas de se endividar mais, numa decisão meticulosamente resguardadaem meados de 2009, quando tudo era feito para esconder o verdadeiro esta-do financeiro da câmara municipal.

Escandaliza o endividamento de 125 por cento da Madeira, mas é impor-tante referir que o endividamento do município da Trofa alcançou os 225 porcento. Este é o resultado de uma gestão camarária danosa e, pelo menos,moralmente criminosa que, até 2009, quase comprometeu o futuro da Trofaenquanto concelho. Os culpados estão identificados, ainda hoje estrebuchame procuram confundir a população. A história os condenará.

Urge resolver o problema. Hoje a Câmara poupa transversalmente. Sãomenos os contratados e os contratos de avença. Os números, os factos, de-monstram-no. Em cada evento, em cada decisão, o município está a controlara despesa, com sacrifícios mas com a determinação própria de quem develiderar.

Contudo existem dois motivos para a dívida não baixar absolutamente. Ummotivo óbvio relaciona-se com os naturais juros devido às imensas dívidasnão pagas, estas que são impossíveis de pagar enquanto as receitas nãocrescerem. O segundo motivo constitui-se pelas faturas que aparecem “magi-camente”. É a dívida “madeirense”: as dívidas da Câmara eram sistematica-mente omitidas da contabilidade pelo anterior executivo, sendo que, de formafrequente, nem sequer tinham cabimentação orçamental ou foram consagra-das nos planos de atividade do Município. Indecente.

Veja-se que, com uma receita média de 18 milhões de euros durante os 11anos de gestão social-democrata, acrescentando um valor de dívida de 68milhões de euros, o anterior executivo dispôs de 266 milhões de euros paraseu usufruto. Sendo que obras como o Aquaplace e uma parte significativa dosaneamento ainda vão ser pagas por este executivo. Fica difícil de perceberem que artes mágicas se gastou todo este dinheiro.

Assim, são acertadas as medidas corajosas que restituem à Trofa a serie-dade e dignidade própria do seu povo. Primeiro, pagar aos fornecedores,pequenas e médias empresas em situação precária devido a trabalhos nãopagos durante anos. Segundo, manter o caminho de controlo e rigor na des-pesa que tem dado encorajadores resultados. Por fim, encetar uma estratégiaque atraia investimento, concretize os apoios financeiros comunitários e pro-picie melhor qualidade de vida aos trofenses.

Qualquer homem e mulher de bem pode ficar revoltado com o desperdíciode uma década, com um passado que envergonha por deixar a nossa Trofacomo uma entidade má pagadora e má gestora perante o público nacional. Eufico indignado por um género de políticos incapaz de gerir com seriedade osimpostos que eu, a minha família e conterrâneos pagamos. Foi por estes po-líticos que a mudança se tornou tão necessária na Trofa.

É o nosso presente e o nosso futuro que restituirá o sonho de uma Trofadesenvolvida, dinâmica e enérgica. Por maior que tenha sido o despudor até2009, e por mais que sejam os que estrebucham, ninguém apagará o fulgordeste povo da Trofa capaz de ir buscar um concelho e agora capaz de otransformar num concelho com futuro.

Marco Ferreira

Os problemas causados pela falta de transporte ferroviário, cujos serviçosforam interrompidos em 2002 devido à construção do Metro de Superfície doPorto, têm sido muito penalizantes para as populações da Trofa. Quase umadécada de sofrimento. Assim tem sido entendido por vários atores dagovernança central e local, que se têm manifestado no decorrer dos tempos.

A antiga Secretária dos Transportes, Ana Paula Vitorino, apresentou hádois anos o concurso público para a expansão da linha Verde do Metro doPorto, entre o Instituto Superior da Maia (ISMAI) e a Trofa – Paradela. E foimais longe esta antiga governante; disse que «a construção deste troço, comuma extensão de 10 kms, começará em 2010, esperando-se que termine emdezembro de 2011».

A antiga governante socialista também declarou que «este projeto servirápara compensar os problemas causados pela falta de transporte ferroviáriona região e que o empreendimento consiste num aproveitamento do antigocanal de via, reabilitação das antigas estações da linha da Trofa e a constru-ção de novas, totalizando oito paragens: Paradela (com um terminal rodoviá-rio e acesso direto á estação ferroviária da Trofa), Trofa, Senhora das Dores(subterrânea), Pateiras, Bougado, Serra, Muro e Ribela (Maia)».

Perante tais afirmações, era com propriedade que se poderia afirmar nes-se tempo: está a chegar o Metro à Trofa. Passaram-se dois anos e muita coisase alterou. A crise tem sido a justificação dos decisores políticos para a nãoconclusão da obra mais que prometida.

É verdade que o país está a viver a maior crise de sempre. O PIB nacionalé de 172 mil milhões de euros e o endividamento público do país ultrapassaem muito os 100%; atingindo valores astronómicos de muito mais de 200 milmilhões de euros. É muito dinheiro; é muito endividamento!

Com todo este cenário de crise, instalado no país, a obra do Metro para aTrofa continua parada, mesmo representando muito menos de 0,1% do PIBnacional. Poderão arranjar muitas desculpas, mas a verdade é que a conclu-são da obra não é um problema de índole económico-financeira, é um proble-ma político: só falta vontade política!

Está toda a gente a “assobiar para o ar” como se não existisse o problemapor resolver. Toda a gente? No abono da verdade, não toda a gente: a JuntaMetropolitana do Porto tem-se mostrado atenta e preocupada; o Partido Co-munista nunca deixou “cair a bandeira” do Metro para a Trofa; a população daFreguesia do Muro continua a reivindicar o direito à indignação e HenriqueCayola, continua na sua caminhada, quase solitária, de recolha de assinatu-ras (já ultrapassou as oito mil e continua a recolher mais) para a “Petição doMetro para a Trofa” e em breve vai entregá-la na Assembleia da República eassim obrigar a um debate parlamentar sobre o assunto. É um exemplo deCidadania. Bem-haja!

E assim, na sede da democracia, vamos assistir ao desejado debate sobrea construção do Metro para a Trofa. É expectável que todos os deputadoseleitos pelo distrito do Porto exerçam a sua influência junto dos respetivosgrupos parlamentares, para em conjunto aprovarem a construção da obra. Édesejável que assim aconteça, para se poder afirmar: está a chegar o Metro àTrofa!

[email protected]

A Dívida da Câmara

Correio do Leitor

Esclarecimento

“Está a chegaro Metro à Trofa”

Na passada edição, na notícia sobre última Assembleia de Freguesia deS. Romão, à pergunta de Rui Damasceno - “Qual a quantia que a Junta játransferiu para o FC S. Romão este ano? - a forma como o presidente Gui-lherme Ramos respondeu não foi clara, induzindo em erro os jornalistas ealguns membros da assistência. O autarca afirmou que “este ano só se trans-feriram três meses e a Câmara transferiu quatro”. No entanto, quando serefere à Câmara, Guilherme Ramos deveria estar a anunciar a transferênciada autarquia feita para a Junta e não da autarquia para o FC S. Romão.

Tem jeans em casa que já não usa? Sabia que no Style Outlet de Vila doConde pode trocá-los por uns novos e simultaneamente contribuir para umacausa nobre?

A campanha “Tu ajudas. Nós ajudamos” vai estar patente no Style Outletentre os dias 3 e 16 de outubro e tem como objetivo trocar os jeans usadosdos seus clientes por um desconto imediato de 15 euros na compra de unsjeans novos. O vestuário usado angariado pela campanha será depois en-tregue a uma Organização Não Governamental de apoio a sem-abrigo.

�Tu ajudas, nós ajudamos�

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