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AcadØmico da Trofa nªo jogou por falta de dinheiro PUB 2 de fevereiro de 2012 N.º 358 ano 10 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Desporto pÆg. 18 Reforma Administrativa pÆg. 4 S. Mamede diz nªo fusªo com S. Romªo `rabes podem investir no Trofense Desporto pÆg. 15 Petisqueira assaltada Polcia pÆg. 3

Edição 358

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edição de 2 de fevereiro de 2012

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Page 1: Edição 358

AcadémicodaTrofanãojogoupor faltadedinheiro

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2 de fevereiro de 2012N.º 358 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Desporto pág. 18Reforma Administrativa pág. 4

S. Mamedediz nãoà �fusão�comS. Romão

Árabespodeminvestir noTrofenseDesporto pág. 15

Petisqueira assaltada

Polícia pág. 3

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www.onoticiasdatrofa.pt 2 de fevereiro de 2012

Agenda

Farmáciasde Serviço

2Atualidade

Fundadora:Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade: Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira, Cátia VelosoSetor desportivo: Diana Azevedo, MarcoMonteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas(C.O. 741)Colaboradores: Afonso Paixão,Atanagildo Lobo, Jaime Toga, JoséMoreira da Silva (C.O. 864), Tiago

Vasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira(C.O. 865)Composição: Magda Araújo, CátiaVeloso, Ana AssunçãoImpressão: Gráfica do Diário do Minho,Lda,Assinatura anual: Continente: 20 euros;Extra europa: 59,30 euros; Europa: 42,40euros; Assinatura em formato digitalPDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684Avulso: 0,50 Euros

Osartigospublicadosnestaediçãodojornal �O Notícias da Trofa� são da inteiraresponsabilidade dos seus subscritores enão veiculam obrigatoriamente a opiniãoda direção. O Notícias da Trofa respeita aopiniãodosseus leitoresenãopretendedemodo algum ferir suscetibilidades.

Todosostextoseanúnciospublicadosneste jornal estão escritos ao abrigo donovo Acordo Ortográfico.

Nota de redaçãoFicha TécnicaE-mail: [email protected]ção:RuadasAldeiasdeCima,280 r/c - 4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:MagdaAraújo

Telefonesúteis

Bombeiros Voluntáriosda Trofa252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

ACruzVermelhadaTrofaestáa sentir dificuldades em angari-ar �agasalhos� para as pessoasmais carenciadas.Arazão é sim-ples. Ultimamente a comunida-de trofense temdepositadoa rou-pa nos contentores, espalhadospelo concelho, contando queesta se destina ao núcleo daCruz Vermelha da Trofa. Porém,a roupa que lá é colocada, desti-na-se ao núcleo de Braga, como

Patrícia [email protected]

O Espaço T vai promovero Curso de Formação Peda-gógica Inicial de Formadores,em horário pós-laboral, coma duração de 123 horas.

Com os principais objetivosde situar o �papel do formadornos sistemas em que intervém edefinir o respetivo perfil de com-petências desejado�, o EspaçoT, Associação para o Apoio àIntegração Social e Comunitáriada Trofa, está a organizar a 17ªedição do Curso de FormaçãoPedagógica Inicial de Formado-res.Os formadores vão preparar,desenvolver e avaliar ações deformação, promovendooproces-sodeaprendizagempela seleçãoe aplicação dos métodos, técni-cas e meios pedagógicos maisadequadoseaoperacionalizaçãoda formação, pela definição deobjetivos pedagógicos e pelocontrolo de resultados. Com isto,eles pretendemautoavaliar o de-sempenho face ao perfil de com-petências desejado.

De modo a sensibilizar a co-munidade, quantoaosproblemasda Internet e a prevenção rodovi-ária, a Associação de Pais daEscola Básica e Jardim de infân-cia deFonteleite, vai levar a caboesta sexta-feira, dia 3 de feve-reiro uma atividade denominadaSensibilização Internet e Rodo-viária.

A secção concelhia do Parti-doSocial Democrata daTrofa vairealizar um jantar de apresenta-ção dos novos órgãos políticosna Quinta da Azenha, em Gui-dões, no sábado, 4 de fevereiro,pelas 20 horas.No jantar estarão presentes

Virgílio Macedo, presidente doPSD Porto, e Marco AntónioCosta, vice-presidente daComis-são Política Nacional do PSD e

�Ajudem-nosa tornaro invernomais quente�

se pode ler nos contentores.Por essa razão, e devido ao

aviso de descida de temperatu-ras para os próximosdias, aCruzVermelha apela a �quem quiserdar roupaparaaspessoascaren-ciadasdaTrofa, queaentreguemdiretamente na sede da CruzVermelha�, núcleo trofense, paraque depois possa ser �encami-nhada para a lojinha na rua juntoà papelaria NovoMundo�. P.P.

MarcoAntónioCostaeVirgílioMacedoem jantar doPSDTrofa

secretário de Estado da Solida-riedade e Segurança Social.Recorde-se que os órgãos

políticos do PSD da Trofa forameleitos em novembro de 2011.SérgioHumberto foi reeleito líderda Comissão Política Concelhiado partido. Numuniverso de 973militantes com capacidade elei-toral, mais de um terço disse�sim� à lista apresentada pelosocial-democrata.C.V.

EscoladeFonteleitesensibilizaparaaprevenção rodoviária

A iniciativa conta comoapoioda Escola Segura da GNR, quefará uma apresentação sobre osproblemasda Internet eapreven-ção rodoviária. Esta atividadedecorre na Escola EB1 e JI deFonteleite, situada na RuaAntónio Sérgio, emS.Romão doCoronado, com início marcadopara as 21 horas. P.P.

Espaço T promoveCurso de Formação

A iniciativa terá início no dia6 de fevereiro, em horário pós-laboral, com a duração de 123horas. Os interessados deverãoter as habilitações mínimas, aonível do 9º ano de escolaridade,e experiência profissional míni-ma de dois a três anos numaárea profissional relevante.Para se inscrever, basta diri-

gir-se às instalações do EspaçoT daTrofa, sito naRua InfanteD.Henrique, 246-248. Caso preci-se de mais informações, podecontactar através do número detelemóvel 91 678 30 29 ou dotelefone 252 416 336.

Associação inauguraexposição individual

�Da árvore do centro da Ter-ra� é o nome da exposição indi-vidual deAnaNeves, que estarápatente na Galeria Itinerante daTrofa, no Espaço T, até ao dia30 demarço.O Espaço T convida toda a

comunidade a estar presente nainauguração que será no dia 3de fevereiro, sexta-feira, pelas 18horas.

Dia 318 horas: Inauguração da Ex-posição de Ana Neves, no Es-paço t21 horas: Inauguração da Ex-posiçãoColetiva de Pintura, naCasa da Cultura21 horas: 1ª Ação de Sensi-bilização �Internet e PrevençãoRodoviária�, na Escola de Fon-teleite, emS.MamededoCoro-nado.

Dia 421 horas: Peça de Teatro doGrupode JovensdeAlvarelhos,noSalãoparoquial deAlvarelhos

Dia 514.30 horas: Leilão deOferen-das, junto aoS.PedrodaMaga-nha15horas:Showde freestyle, nazona industrial do Soeiro emS.Mamede doCoronadoOliveirense x Trofense, no Es-tádio Carlos OsórioPerafita x Bougadense, no Es-tádio doFutebol Clube dePera-fitaS. Romão x Atlético Vilar, noCampoCarlosAlves17 horas:GinásioClubeSantoTirso x CAT, no pavilhão muni-cipal de Santo Tirso

Dia 2FarmáciaMoreira Padrão

Dia 3Farmácia Sanches

Dia 4Farmácia Trofense

Dia 5Farmácia Barreto

Dia 6FarmáciaNova

Dia 7FarmáciaMoreira Padrão

Dia 8Farmácia Sanches

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www.onoticiasdatrofa.pt2 de fevereiro de 2012 Atualidade3

Patrícia [email protected]

Queda de um cilindro, queseguia em cima de uma via-tura pesada, originou um aci-dente de viação .

Uma viatura pesada, destina-da ao transporte de máquinas deobras públicas, seguia pela Ruada Liberdade, em Covelas, no dia30 de janeiro, quando o cilindroque transportava, caiu do veícu-

Patrícia [email protected]

Uma petisqueira, situadaem Lantemil, na Estrada Na-cional 14, foi assaltada duran-te a noite de terça-feira. Fo-ram furtados dois plasmas, amáquina de tabaco e cercade cem euros em dinheiro.

Na madrugada de terça-feira,dia 1 de fevereiro, a PetisqueiraRamalho, situada na Rua dasIndústrias, em frente à CapelaNossa Senhora da Livração, foialvo de um furto. Um grupo dedesconhecidos terá entrado noedifício pelo telhado.

Os indivíduos furtaram doisplasmas, a máquina de tabaco,

Petisqueira assaltada

que estava presa à parede, duasmáquinas de brindes, e os res-petivos chocolates, isqueiros ecerca de 100 euros, que estavamna gaveta da máquina registado-ra, acabando por abandonar oedifício pela porta da frente do es-tabelecimento, que fica mesmoà face da Estrada Nacional 14.Os vizinhos e o padeiro, que demadrugada entrega o pão, de na-da se aperceberam.

O alerta foi dado pelo homemque entrega neste estabeleci-mento os jornais diários: “Eleaproximou-se da porta para vero boletim de necrologia, e repa-rou que esta estava aberta e quea petisqueira podia ter sido as-saltada”, contou uma das funci-onárias. O homem deslocou-se

até à padaria e, aí, alertou asautoridades.

A GNR da Trofa informou osproprietários, que tinham sidoalvo de um furto, e estes pedi-ram a uma funcionária que fosseaté ao local.

Mais tarde, a Polícia Judiciá-ria do Porto procedeu à recolhade provas, ficando encarregue docaso.

Máquinas de jogo ilegaisapreendidas em S. Mamede

Num café em S. Mamede doCoronado foram apreendidas, nodia 20 de janeiro, sexta-feira,duas máquinas de jogos ilegaispela GNR da Trofa. As máquinascontinham cerca de 250 euros.

Cilindro provoca acidente de viaçãolo. Com a queda, o cilindro emba-teu num veículo ligeiro de pas-sageiros, provocando um ferido.Os Bombeiros Voluntários daTrofa foram alertados pelas 14.07horas, e deslocaram para o lo-cal uma Ambulância de Socor-ro, com dois elementos. A Polí-cia Municipal e a GNR da Trofatambém estiveram no local.

O ferido ligeiro foi transporta-do para a Unidade de Vila Novade Famalicão do Centro Hospi-talar Médio Ave .

Colisão entreviaturas ligeiras

Uma colisão entre duas via-turas ligeiras de passageiros, nodia 28 de janeiro, sábado, provo-cou um ferido ligeiro, na rua Nos-sa Senhora de Lurdes, em S.Mamede do Coronado. O alertafoi dado pelas 19.16 horas, des-locando-se para o local umaAmbulância de Socorro com trêselementos dos Bombeiros Volun-

tários da Trofa. O ferido ligeiro foitransportado para a Unidade deVila Nova de Famalicão do Cen-tro Hospitalar Médio Ave.

Já esta terça-feira, cerca das12.15 horas, um capotamento daAutoestrada número 3, na fregue-sia de Covelas, provocou um fe-rido ligeiro. O jipe parou no meioda faixa de rodagem e acondutora, com ferimentos ligei-ros, foi assistida pelos Bombei-ros Voluntários da Trofa, que a

transportaram para o Hospital deS. João, no Porto.

No mesmo dia, os Bombeirosda Trofa foram chamados para ou-tra ocorrência. Na EN 318, devi-do a uma travagem brusca, umcamião derramou os resíduos deETAR, que transportava, sujan-do o pavimento e lançando umcheiro nauseabundo nas redon-dezas. Os Bombeiros estiverama limpar o pavimento desde as20.20 horas até às 00.15 horas.

Acidente provocou ferido ligeiro

Um aluno da Escola Básica 2/3 de S. Romão do Coronado teráusado uma nota de 10 euros falsa para pagar uma compra napapelaria da escola. O alerta foi dado pela funcionária que ao rece-ber a nota percebeu que esta era diferente de todas as outras quejá tinha recebido pois não possuía marca de água.

Alertada a Guarda Nacional Republicana da Trofa por tentativade pagamento com uma nota falsa, apreendeu-a, remetendo-a àPolícia Judiciária do Porto.

Segundo o NT conseguiu apurar a mãe do estudante, de 14anos, teria, alegadamente, levantado o dinheiro numa caixamultibanco e entregou a nota ao jovem sem sequer desconfiar queestaria a dar-lhe uma nota falsa .P.P.

GNR apreende nota falsa

Um adepto que se deslocou ao Estádio Clube DesportivoTrofense, no domingo, para ver o jogo entre o Trofense e Freamundefoi impedido de entrar no recinto desportivo. À entrada foi travadopelos seguranças, que chamaram as autoridades, por suspeita-rem que o indivíduo estaria sob efeito de álcool. Sujeito a análiseconstatou-se que o homem apresentava uma taxa de 2,79 gramasde álcool por litro no sangue.

Adepto impedidodever jogode futebol

Larápios entraram pelo telhado

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www.onoticiasdatrofa.pt 2 de fevereiro de 20124Atualidade

Assembleia de S. Mamede rejeita�fusão� com S. Romão

Com o objetivo de angariar fundos para as obras da nova sedeaAssociação Recreativa S. Pedro daMaganha promove, no dia 5de fevereiro, domingo, um leilão de oferendas.A associação pede a colaboração de toda a população, através

da oferta de �segredos�, para leilão, ou a compra dos mesmos. Aentrega das oferendas deve ser feita junto à imagem de S. Pedro,naMaganha, emSantiago de Bougado, pelas 14 horas. Meia horadepois começará o leilão. P.P.

S.PedrodaMaganhapromoveleilão

Em S. Mamede, a Assembleia de Freguesia discutiu possível �fusão� com S. Romão

Cátia [email protected]

Assembleia de S. Mamededo Coronado está contra aagregação da freguesia comS. Romão do Coronado. Po-pulação divide-se nas opini-ões.

Foi concorrida a sessão ex-traordinária daAssembleia de S.Mamede do Coronado, que reu-niu na sexta-feira, 27 de janeiro,para discutir a reforma adminis-trativa e a possível agregação dafreguesia a S. Romão do Coro-nadoNuma sessão peculiar, em

que elementos daAssembleia epúblico intervieram e debateramemconjunto, o órgãodeliberativomamedenseacaboupor reprovarosdesígnios doLivroVerdeapre-sentado peloGoverno.Para oPSDmamedense, es-

ta reformavai provocar �perturba-ções desnecessárias�. Na toma-dadeposiçãodopartido,Modes-to Torres apontou o dedo às au-tarquias, afirmando que �o gran-de cancro do poder local estánas câmaras e no excessivo po-der dos seus presidentes�. �Po-derá ser tão certo diminuir o nú-mero das atuais 4206 freguesi-as como é tão certo diminuir os308 municípios, acrescidos de

centenas e centenas de empre-sas municipais. É aqui, e poraqui, que se devia começar, por-que é aqui que está escondido epor conhecer o grosso colossaldo endividamento�.O social-democrata defende

que �a fazer-se, esta reforma de-via ser antecedida de um amplodebate local, generalizado paraser devidamente representativo esó devia visar a simplificação domodelo de gestão de proximida-de e direcionar a uma visão su-pramunicipal, que fosse capazdediminuir o excessivo individualis-mo demuitos responsáveis mu-nicipais e sempre com a preocu-pação de escala territorial maisalargada e integrada�. �Sempreouvi dizer que um euro entregueàs juntas de freguesias semulti-plica muitas vezes, ao contráriodos euros retidos nas câmaras�,completou.Enquanto o executivomame-

dense acredita que a �fusão� dafreguesia com S. Romão do Co-ronado vai mesmo acontecer, àluz dos critérios do Livro Verde(que faz com que o concelho daTrofa passe a ter quatro fregue-sias), há quem afirme que essecenário pode não ser uma reali-dade. Modesto Torres defendeque �oGovernoaindanãodeune-nhum exemplo daquilo que é oquadro da reorganização ao ní-

vel do concelho da Trofa� e que�aquilo que os meios de comu-nicação social local avançamnão é nemmais nemmenos quea exploração de um sentimentoque possa acontecer�.José Ferreira, presidente da

Junta deFreguesia deS.Mame-de, contrapôs, afirmando que areorganização do concelho está�explanada nos critérios do LivroVerde�. �Estamos diante de umproblema que é a agregação dafreguesia comS. Romão.Atual-mente, o que está em cima damesa é para avançar, mesmoque naAssembleia se vote con-tra�.No entanto, a convicção do

autarca esbarra na opinião domamedense JaimeMoreira, queafirmou que o Livro Verde �estáultrapassado�, pois �já há novassituações que foram trabalhadasno âmbito das anexações dasfreguesias�. �Não há nada quenos diga que é certa a fusão deS. Mamede e S. Romão, assimcomo Alvarelhos e Muro�, afir-mou.Em jeito de resposta, José

Ferreira afirmou que �tudo podeficar pelo caminho, mas aquiloque existe hoje diz exatamenteo que se está a discutir�. �Nãohá nada que diga que não vaiacontecer e o que está paraavançar é aagregaçãodeS.Ma-mede e S. Romão�, afiançou.Nesta sessão, também hou-

ve lugar para a discussão políti-ca. JaimeMoreira afirmou que aresponsabilidade deste proces-so �é daCâmaraMunicipal�, acu-sando o executivo socialista denão ter tomado �qualquer posi-ção, relativamente a esta maté-

ria�. �A única coisa que a Câma-ra diz é que vai defender os inte-resses da Trofa, mas isso émui-to vago�, sublinhou. E acrescen-tou, dirigindo-se a José Ferreira:�A sua CâmaraMunicipal, o seuPartido Socialista, até hoje, nãodisse o que quer para o territóriodaTrofa�.José Ferreira escusou-se a

ser porta-voz doexecutivo cama-rário, mas retaliou: �O senhor évereador (do PSD) daCâmara eeu ainda não o ouvi, nemdo gru-po do PSD, a tomar uma atitudeem relação a esta matéria. Nãosó a Câmara, mas vocês comovereadores também têm essacompetência�.Mas, para Jaime Moreira �o

PSD não tem o poder de promo-ver seja o que for, no sentido dedefender os interesses da formaque, quem está no poder, temque defender� e �não tem poderdecisório�. �O PSD tem que elu-cidar os cidadãos dentro daquiloque está na lei e no Livro Verde�,frisou.Opresidente da Junta deFre-

guesia respondeuqueJaimeMo-reira estava �enganado na as-sembleia� e que �a alusão quefaz à Câmara deve fazê-la nasassembleias municipais�.

População não é unânimeA questão da reforma admi-

nistrativa e apossível �fusão� dasfreguesias que constituemaVilado Coronado não é unânime en-tre a população.Martinho Vinhas disse bem

alto e bomsomque �não se podetolerar� a agregação das fregue-sias e apelou à unanimidade dapopulação trofense para �votar

contra esta reforma administra-tiva�. O mamense argumentouque: �se, porventura, a Junta forpara S. Romão obriga toda agente de S.Mamede a deslocar-se para resolver os seus proble-mas� e vice-versa.Opinião diferente temAugus-

to Jesus, que questionou: �Valedo Coronado é em sentido figu-rado, mas por que é que não po-de ser? Se os meus filhos an-dam na escola de S. Romão, sevamos aos correios em S. Ro-mão, se vamos apanhar o com-boio a S. Romão, qual é o pro-blema de se fazer a fusão?� Omamedense frisou que, mesmocom a reforma administrativa,�nunca seperdea identidadedasfreguesias�.Já Mário Loureiro é �a favor�

da agregação de S. Mamede eS. Romão, pois, �é preciso fazerpeditórios para as festas e as-simS.Mamede vai pedir aS.Ro-mãoeaocontrário�.Esugerequea nova sede de Junta deFregue-sia deve ser construída �a meio,nas Arcas�.Isabel Coelho acredita que

esta reforma �vai mesmo acon-tecer�, mas discorda que a me-dida vai diminuir os custos, pelocontrário: �Vamos ter que arran-jar uma nova sede para a Juntade Freguesia num ponto de en-contro, e os funcionários nãoserão despedidos porque já es-tão no quadro�.Depois da discussão, o pre-

sidente da Assembleia de Fre-guesia, Arnaldo Sá, colocou àvotação a proposta de fusão defreguesias, que mereceu os vo-tos desfavoráveis de todos oselementos.

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www.onoticiasdatrofa.pt2 de fevereiro de 2012 Atualidade5

Cátia [email protected]

PCP questionou Nuno Cra-to, ministro da Educação,acerca da suspensão dasobras da Escola Secundáriada Trofa.

Como justifica a suspensãodestas obras? Por que razão nãofoi a comunidade escolar avisa-da e ouvida sobre este proces-so? Para quando prevê este Mi-nistério retomar as obras agorasuspensas? Estas foram asquestões levantadas, através deum requerimento, pelo deputadodo Partido Comunista Portugu-ês, Jorge Machado, ao ministroda Educação, Nuno Crato, sobrea suspensão das obras de requa-lificação da Escola Secundáriada Trofa.

Este partido considera que acomunidade educativa deste es-tabelecimento merece ter “res-postas concretas para a justifi-cação desta medida, tomada,unilateralmente, sem consultarninguém da escola e para quan-do se prevê a finalização dasobras”.

Jorge Machado questionou oministro da Educação depois deo assunto ter vindo a público atra-vés da reportagem feita pel’O No-tícias da Trofa. O PCP defendeque “a população da Trofa nãomerece esta discriminação, prin-cipalmente os nossos jovens quesão o maior investimento que sepode realizar para ter um país ca-da vez melhor”. “Há, em cada ci-dadão, uma razão para lutar porum futuro digno e motivos paranão calar as imensas injustiçaspraticadas por este governo eo PCP na Trofa será, como sem-pre foi, o aliado com que podemcontar”, acrescentaram os comu-nistas.

Recorde-se que a empresapública Parque Escolar, suspen-deu as obras de remodelação daEscola Secundária da Trofa, emnovembro de 2011, apanhandode surpresa a comunidade esco-lar e a direção do estabelecimen-

PCP questiona ministro sobresuspensão das obras na Secundária

to.Questionada, fonte da Parque

Escolar afirmou que “a interven-ção na Escola Secundária daTrofa encontra-se suspensa, noâmbito do plano de diferimentode investimentos definido pe-la Parque Escolar, EPE em con-sonância com o orçamento quelhe está consagrado na Lei doOrçamento do Estado de 2012”e que “a empresa está a procederà recalendarização do reiní-cio dos trabalhos”.

Esta empreitada estava pre-vista para decorrer em três fa-ses. A primeira fase contempla-va a construção do pavilhão N1,a segunda a do pavilhão B e Ce, a terceira, a construção de umnovo ginásio. Devido a um atra-so, estas obras passaram paraduas fases: construção do pavi-lhão N1 e, na segunda fase, dopavilhão B, C e pavilhão desporti-vo.

Obras na Secundáriapodem só avançar em 2013

À margem do 1º Encontro deAtividades Rítmicas e Expressi-vas, que se realizou na EB 2/3Professor Napoleão Sousa Mar-ques, o NT e a TrofaTv questio-naram Isabel Cruz, diretora regio-nal adjunta de Educação do Nor-te, acerca da suspensão dasobras na Escola Secundária.

Mostrando-se “sensível” a

este assunto, Isabel Cruz afirmouque “a DREN (Direcção Regio-nal de Educação do Norte) nãotem qualquer tipo de relação nemde responsabilidade pelas obrasda Parque Escolar”, no entanto,assume que, “enquanto elemen-to da DREN” está “empenhadaem que a resolução seja célere”.

Isabel Cruz explicou que “noNorte do País existem oito es-colas na mesma situação” daSecundária da Trofa, ou seja, “aprimeira fase estava em conclu-são e como não havia qualquerderrube de instalações da se-gunda fase, permitia uma pos-sível interrpção por isso optarampor aquelas que tinham o míni-mo de condições para funcio-nar”.

A diretora regional adjunta daDREN salvaguardou que estesestabelecimentos não serão“postos de parte” e garantiu quedurante esta semana iria “reunirna Secretaria de Estado parareforçar a necessidade e a urgên-cia da conclusão das obras naEscola Secundária da Trofa”.

“A informação que nós temosda Parque Escolar é que está aser feita uma reavaliação, pois épreciso que as pessoas compre-endam que foram feitas escolasque são correspondentes a edi-fícios de hotelaria de cinco es-trelas. Se tivéssemos feito esco-las de três estrelas, toda a verbaque foi já gasta daria para requa-lificar todo o parque escolar doPaís. Foi este excesso de des-pesas, este descontrolo financei-ro do passado que levou a estasituação de rutura financeira. Nãohá garantia que em 2012 asobras avancem, mas em 2013,seguramente, serão recomeça-das”.

Parque Escolar obrigadaa reduzir custos

Segundo o jornal o Público,o gabinete de imprensa do Mi-nistério da Educação explicouque o interregno do processo darequalificação do parque escolar– que levou ao adiamento dasobras da Secundária da Trofa –deve-se à tentativa de “reduçãode custos” tendo em vista “a al-teração de materiais e equipa-mentos e a reavaliação dos pro-gramas funcionais das escolas,designadamente no que respei-ta às projeções do número e tipode turmas e os seus impactosnos espaços necessários”.

De acordo com fonte da em-presa, o plano de contenção decustos, iniciado em setembro de2011, envolveu as direções dasescolas, as direções regionais deeducação e os projetistas.

Criada em 2007, a ParqueEscolar está responsável pelagestão das obras de transforma-ção de 205 escolas, que faziamparte do programa inicial. Des-tas, 103 têm as obras concluí-das, totalizando um investimen-to de 1,3 milhões de euros (70por cento proveniente de emprés-timos). Cada empreitada temcustado, em média, aos cofresdo Estado, 15 milhões de euros.

Em setembro de 2011, NunoCrato solicitou à Inspecção-Ge-ral de Finanças uma auditoria àParque Escolar, que tambémestá a ser alvo de uma auditoriapelo Tribunal de Contas. O mi-nistro da Educação suspendeuos projetos de intervenção em125 estabelecimentos e para as69 que continuam em obra, foiexigido à empresa a redução decustos.

Recentemente, Nuno Crato

alertou, no Parlamento, que sedeixada “em roda-viva, a dívida daParque Escolar seria de 3 milmilhões em 2015”. Calcula-seque já terá ultrapassado os milmilhões.

Requalificaçãoda EB 2/3 Prof. Napoleão

Sousa MarquesAo contrário das obras na

Escola Secundária, nas quaisnão tem responsabilidade, aDREN tem vinculação nas em-preitadas em escolas como aEB 2/3 Professor Napoleão Sou-sa Marques. “Esta escola é daresponsabilidade da DREN e éatravés de candidaturas da Câ-mara Municipal que se pode re-qualificar, mas isso ainda nãoaconteceu, porque não houvevontade que acontecesse. Noentanto, estamos disponíveis pa-ra que esta escola venha a ter asua requalificação”, afirmou Isa-bel Cruz. Contactada pelo NT, avereadora da Educação da Câ-mara da Trofa, Teresa Fernan-des, adiantou que “a autarquiadefiniu, no seu Plano de Ativida-des, que a requalificação ouconstrução da EB 2/3 NapoleãoSousa Marques era uma priori-dade para 2012”. “A candidatu-ra está a ser preparada e aguar-damos que a DREN envie docu-mentação de suporte à candi-datura, nomeadamente todas aspeças do procedimento produ-zidas, deliberações efetuadas,grau de prioridade da interven-ção nesta escola e valor da com-participação do Ministério daEducação na empreitada. Se acandidatura ao QREN ainda nãoavançou, tal se deveu à exigên-cia de prévia adjudicação dasobras para a formalização darespetiva candidatura. Sem agarantia que a candidatura seráaprovada e do montante dacomparticipação da DREN, nãopoderemos correr o risco deavançar com o procedimento,devido à nossa débil situação fi-nanceira. A autarquia reconhe-ce a necessidade urgente de in-tervenção na escola EB2/3 Na-poleão Sousa Marques e está afazer um esforço enorme paraque esta requalificação ou cons-trução seja uma realidade, peloque apelamos então à DRENpara nos auxiliar neste desígnioque contribuirá para o aumentoda qualidade de ensino no nos-so concelho”, rematou.

Obras na escola foram suspensas em novembro

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www.onoticiasdatrofa.pt 2 de fevereiro de 20126Atualidade

Janine Mouta

Festa da Francesinhaatraiu várias pessoas à zonaindustrial do Soeiro. A comis-são de festas espera que a re-alização de este e mais even-tos possibilite a angariação deverbas para as festas do Espí-rito Santo.

Pelas 19 horas, um dos pavi-lhões da zona industrial do Soei-ro, em S. Mamede do Coronado,começou a encher-se de pesso-as que quiseram provar a fran-cesinha da comissão de festasdo Espírito Santo, no sábado, dia28 de janeiro.

“O intuito desta Festa daFrancesinha é angariarmos recei-tas para a realização das grandio-sas festas do Espírito Santo quedecorrem, no dia 27 de maio, emS. Mamede do Coronado”, afir-mou Ricardo Santos, membro dacomissão de festas.

Em altura de crise, a vida émuito “complicada”, pelo que énecessário “desenvolver muitasatividades para que se consigamas verbas.” Para Ricardo Santos,a festa da francesinha é uma dasformas mais “rentáveis” em que

Durante dez dias a paró-quia de S. Martinho de Bou-gado promoveu várias ativida-des, com o intuito de aprofun-dar a palavra de Deus.

Durante a Semana Bíblica,que foi organizada e dinamizadapelas Irmãs Paulinas, e decor-reu entre os dias 20 a 29 de ja-neiro, realizaram-se vários en-contros em toda a paróquia deS. Martinho de Bougado. No do-mingo, dia 29, pelas 11 horas,houve o encerramento desta Se-mana através de uma eucaristiacom um desfile das principaispersonagens da Bíblia.

Luciano Lagoa, pároco de S.Martinho, garantiu que esta se-mana, que já estava pensadadesde o início do ano pastoral,teve como principal objetivo um“aprofundamento com a Bíblia”.Houve várias manifestações,desde “celebrações litúrgicas nasigrejas e nas casas, onde as Ir-mãs, também foram às escolase contactaram com os idosos,que estão doentes e se sentemsós”, para que houvesse um con-tacto mais próximo entre a popu-lação e este livro religioso. O pá-roco fez um balanço positivo, pois

Janine Mouta

Vários escritores vão mar-car presença e diversasatividades serão desenvolvi-das para estimular a popula-ção trofense para a prática daleitura.

Durante uma semana, o con-celho trofense irá transformar-sena capital da leitura. A autarquiada Trofa propõe, de 13 a 17 de

Encerramentoda Semana Bíblica

conseguiram que a Bíblia fosse“um bocadinho mais familiar àspessoas” da comunidade, agra-decendo todo o trabalho desen-volvido pelas Irmãs Mariana eRosa, da Congregação das IrmãsFilhas de S. Paulo. A juntar aotrabalho desenvolvido por estasirmãs, também houve vários gru-pos da paróquia de S. Martinhoque colaboraram de uma forma“mais ativa” nas diversas celebra-ções implementadas. “As pesso-as sentiram-se empenhadas,colaborantes e (…) pela dinâmi-ca imprimida isso acabou por setornar uma mais-valia para todaa paróquia. Foi realmente um mo-mento, em que sentimos a pala-vra de Deus mais próxima denós”, acrescentou.

Quanto à eucaristia das 11,de domingo, Luciano Lagoa fri-sou que a “estruturação da mis-sa manteve-se” tendo comoacréscimo a apresentação da Bí-blia num registo “muito interes-sante”, uma espécie de “Bíbliaao vivo”. As personagens maisimportantes, da palavra de Deus,“desfilaram” pela Igreja Nova, tor-nando-a “mais humana” e real.“Foi um enriquecimento muitogrande para todos, que estiveram

nesta eucaristia. Demorou qua-se duas horas, mas realmenteacho que valeu a pena. As pes-soas, pelo menos, sentiram-semais integradas com este gran-de livro que é a Bíblia, o livro dapalavra de Deus”, salientou.

A Irmã Mariana Pereira, daCongregação das Irmãs Filhas deS. Paulo, mais conhecida por Ir-mãs Paulinas, foi uma das res-ponsáveis por esta Semana Bí-blica. Na sua opinião, estas se-manas têm como finalidade “des-pertar no povo cristão o interes-se e o gosto pela leitura da Bí-blia”.

Durante dez dias, as irmãspercorreram a paróquia de S.Martinho, visitando todas as es-colas primárias, Colégio da Trofa,os doentes e, ainda, organizaramencontros bíblicos em famílias,que contaram com a presençade várias centenas de pessoas.

As Irmãs esperam que os gru-pos que se formaram, nesta se-mana, “continuem a reunir-se pa-ra o aprofundamento da Bíblia”.Salientou ainda que fazem o “má-ximo para que as pessoas gos-tem e participem” nestas ativi-dades.

P.P.

Festa da Francesinhaem S. Mamede

se dá alguma coisa às pessoase elas contribuem, “participandoe movimentando-se em prol deuma boa festa.”

Entre as muitas atividadesque a comissão de festas espe-ra realizar, está já marcado umshow de freestyle, no próximo dia5 de fevereiro, também na zonaindustrial do Soeiro.

A comissão de festas está aequacionar fazer uma garraiadae um porco no espeto e já é “pon-to assente” a corrida de galgos,no dia 20 de maio.

Para os elementos da orga-nização, o objetivo é realizar asfestas do Espírito Santo “em fun-ção das verbas que forem anga-riadas” e manter a tradição doque tem sido feito em anos an-teriores apesar de saber que “vaiser muito difícil”.

Ricardo Santos apelou aindapara que a população se envol-vesse neste projeto e colaboras-se com o grupo da comissão defestas. “As pessoas podem es-tar presentes neste e noutroseventos que vamos realizar e oseu contributo pode ajudar a tor-nar possível uma festa que já éuma tradição” em S. Mamede doCoronado, concluiu.

Semana da Leitura na Trofafevereiro, um conjunto de ativida-des, entre as quais, fóruns deleitura, fábulas, concurso orto-gráfico, recital de poesia, para apopulação estudantil, bem comoa população trofense em geral.

Com a atividade Ler+ no Par-que, a autarquia procura impul-sionar o gosto pela leitura juntoda população, ao mesmo tempoque procura difundir esta ativi-dade um pouco por todo o con-celho com a realização de ateli-

ers de leitura.Envolver toda a população

nestas atividades é um dos obje-tivos da autarquia trofense.

A Semana da Leitura será pro-movida, em simultâneo, juntodos agrupamentos de escolas daTrofa, do Castro e do Coronado/Covelas, nos quais serão desen-volvidas várias iniciativas de incen-tivo à leitura. No dia 13 de feverei-ro, haverá uma sessão de poesiacom António Sousa e no dia 17,

um encontro com a escritora Mar-garida Fonseca Santos, que vaivisitar escolas EB1 de Bairros ea EB 2/3 Napoleão Sousa Mar-ques. Nesta última, decorrerá ain-da uma Feira do Livro.

Nesta semana, o agrupamen-to de escolas de Coronado/Cove-las promove a apresentação dolivro da “Ajudaris” em que os alu-nos do 5º ano participam, bemcomo fóruns de leitura. No mes-mo período, o Agrupamento de

Escolas do Castro recebe o es-critor José Vaz, dia 13 de feve-reiro, e durante esta semana pro-move visitas às bibliotecas es-colares, dramatiza-ções, concur-sos e fomenta o intercâmbio en-tre alunos e encarregados de edu-cação com a iniciativa “LeiturasPartilhadas”. Para quem quiserobter mais informações, deve di-rigir-se à Casa da Cultura da Trofaou contactar o número 252 400090 ou o email [email protected].

Festa da Francesinha atraiu muitas pessoas

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www.onoticiasdatrofa.pt2 de fevereiro de 2012 Atualidade7

Depois do sucesso alcan-çado com a exposição dosestrumpfes, Vítor Macedo vol-ta a expor no centro comerci-al de Vila Nova de Gaia. Des-ta vez, o tema é o Galo deBarcelos.

A exposição dos estrumpfesde Vítor Macedo percorreu vári-as localidades do País e, tam-bém, esteve presente no centrocomercial Alcala Magna, perto deMadrid. Devido à grande adesãoque esta iniciativa registou, osresponsáveis do Gaia Shoppingmostraram-se interessados emreceber mais sugestões, dentrodos mesmos moldes, mas so-bre outras temáticas. “Eu estivea fazer trabalhos com os miú-dos. Como houve muita adesãoe estavam sempre a perguntarquando haveria mais destas ati-vidades, eles (responsáveis peloGaia Shopping), acharam que, devez em quando, deveriam fazermais deste tipo de exposições”,afirmou.

Vítor Macedo sugeriu que sefizesse uma exposição sobre oGalo de Barcelos. Com esta ini-ciativa, o trofense, além de ex-

Janine Mouta

O concelho trofense deve-rá encher-se de alegria e boadisposição para ver passar osfoliões e as escolas que esteano confecionaram os seustrajes, subordinados ao tema“As Profissões”.

A edição 2012 do Desfile deCarnaval está já a ser preparadapela Câmara Municipal da Trofa.O corso carnavalesco é já umatradição que todos os anos sai àrua para alegria de todos os foli-ões. Assim, uma vez mais, aTrofa irá encher-se de cor, ale-gria, música e boa disposição.

Este ano, o desfile irá reali-zar-se no dia 19 de fevereiro, do-mingo, pelas 15 horas e irá per-correr a avenida envolvente juntoà Estação da CP.

A autarquia trofense, lançouo repto a todos os estabeleci-mentos de ensino para que par-ticipem no corso de Carnaval. Otema para este ano é “As Profis-sões”. As escolas aderentes es-tão já a confecionar os seus tra-

A Câmara Municipal da Trofaconvida toda a população para ainauguração da exposição cole-tiva de pintura, esta sexta-feira,na Casa da Cultura, pelas 21 ho-ras, de Dina Lucas, Mariela eManuel Araújo. As obras dos ar-tistas vão estar expostas até aodia 25 de fevereiro.

Dina Lucas é natural de S.Martinho de Bougado e desenvol-veu toda a sua atividade profissio-nal no ensino, quer como profes-sora do ensino básico quer comoprofessora do ensino especial.

Mariela escolheu o concelhoda Trofa para viver, dedicando-se Os amantes da poesia pude-

ram apreciar momentos de de-clamação de obras de autoresportugueses em mais uma inici-ativa “Hoje vou ao café ...ouvirpoesia”, na sexta-feira, dia 27, noCafé Agra, no Muro. Neste se-rão cultural, os aficionados pelapoesia puderam escutar asobras de Eugénio de Andrade,Miguel Torga e Mário-Henrique.

A aposta da Câmara Munici-pal da Trofa tem como objetivodifundir a oferta cultural pelas oitofreguesias que compõem o con-celho.

A 24 de fevereiro regressa

Carnaval da Trofa trazà rua mais de mil crianças

jes e estão já inscritas 1200 cri-anças e cerca de 300 adultos queprometem muito divertimento eanimação ao longo de todo odesfile.

Os interessados em partici-par devem inscrever-se até aopróximo dia 17 de fevereiro, naDivisão de Educação, Pólo II daCâmara Municipal da Trofa, ouatravés do número 252 409 850ou do email [email protected], ou no próprio dia juntoao “Trofabus”. As inscrições sãogratuitas.

Todos os participantes serãoavaliados por um júri e, no final,serão atribuídos prémios às trêsmelhores escolas bem como aostrês melhores foliões.

O primeiro prémio atribuídoàs escolas será de 450 euros, osegundo de 200 euros e o ter-ceiro de 150 euros. Relativamen-te aos prémios para os foliões, oprimeiro será de 250 euros, osegundo de 150 euros e o ter-ceiro de cem euros. A CâmaraMunicipal convida toda a popu-lação a mascarar-se para desfi-lar pelas ruas da Trofa.

Casa da Cultura recebeexposição coletiva

ao ensino. O gosto pela pinturavem dos tempos de estudante e,quando se aposentou, aperfei-çoou a sua técnica no InstitutoCultural da Maia.

Manuel Araújo, natural de Vilado Conde, despertou cedo parao mundo da pintura e sentiu oímpeto de transpor para a tela to-da a realidade circundante.Atualmente, reside na freguesiade Guidões.

Os interessados poderão vi-sitar a exposição de segunda asábado, entre as 10 e as 18 ho-ras, na Casa da Cultura da Trofa,em Santiago de Bougado. J.M.

Artista trofenseexpõe no Gaia Shopping

por os seus trabalhos, pretendeque as crianças se divirtam en-quanto decoram as pequenasestatuetas de galos, com o mate-rial de pintura e colagem, dispo-nível para o efeito. No final, “ascrianças podem levar, gratuita-mente, a sua criação, como umarecordação, além de se diverti-rem a desempenhar esta ativida-de”.

A exposição estará patenteno Gaia Shopping, e caso quei-ra participar nesta atividade, podefazê-lo na sexta-feira, entre as 16e as 21 horas, e no sábado e do-mingo, entre as 11 e às 21 ho-ras, onde encontrará Vítor Mace-do, e alguns familiares, a ajudar

a decorar algumas peças.O criador trofense afiançou

que já se encontra a preparar apróxima exposição, que terá co-mo tema os brinquedos antigos.“Vamos também trabalhar comas crianças, por exemplo, naconstrução de um carro de ma-deira”, assegurou.

Vítor Macedo aproveitou paraagradecer a quem lhe disponibili-zou, de forma gratuita, o arma-zém, onde se encontra, poissem “este importante apoio nãoconseguiria fazer nada”.O trofen-se aproveitou para realçar quemantém o seu sonho de ter ummuseu, onde possa expor todosos seus trabalhos. P.P.

Vítor Macedo vai expor no Gaia Shopping

A autarquia trofense está apreparar um programa para o diade S. Valentim. “Não posso adi-ar o amor...Não posso adiar o co-ração” é o lema escolhido paracomemorar o Dia dos Namora-dos, a 14 de fevereiro.

Com melodias de amor aosom do violoncelo, a Casa da Cul-

Dia dos Namoradosassinalado na Casa da Cultura

tura da Trofa abre as portas aosenamorados e convida-os a par-ticipar nesta iniciativa.

Pelas 21.30 horas, a noite de14 de fevereiro irá ficar na memó-ria dos presentes que poderãodesfrutar dos acordes do violon-celo e ser adoçados e suaviza-dos pelo chocolate e pelo chá,

assinalando desta forma o dia deS. Valentim.

A Câmara da Trofa convidou,ainda, os trofenses Pedro Sal-gueirinho que irá interpretar áriasde amor de clássicos da óperaantiga, e Telma Silva que oacompanhará no violoncelo.

J.M.

Café e poesia no Muroesta iniciativa. O auditório daJunta de Freguesia de Covelasserá, pelas 21.30 horas, o palco

onde serão privilegiados os poe-mas de Ruy Belo, Cesário Ver-de e Almeida Garret. J.M.

“Hoje vou ao café... ouvir poesia” esteve no Muro

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www.onoticiasdatrofa.pt 2 de fevereiro de 20128ProtejaoAmbiente

Hoje em dia, é essencial ter-mos certos cuidados com asquestões ambientais.A destruição do ambiente faz

com que a preservação da vidado nosso planeta seja umametadifícil de atingir.Amanutençãodas condições

do meio ambiente, além de serimportante para aestabilidadeda

Ambiente em destaque no NTfauna e flora, é imprescindívelpara a qualidade de vida dos hu-manos e das gerações vindou-ras.O NT dedicou uma edição à

temática da preservação do am-biente, cumprindo umdos desíg-nios da responsabilidade socialdeste periódico.

P.P.

Cátia [email protected]

Cerca de 80 pessoas asso-ciaram-se ao projeto �100 milárvores� e plantaram espéci-es autóctones na Quinta daSardoeira, em Covelas.

Fustigada por um grande in-cêndio há dois anos, aQuinta daSardoeira,emCovelas,despiu-sede árvores autóctones e tornou-senumapropriedadequase �mo-nopolizada� pelos eucaliptos.Para dotar a área de espécies tí-picas do território, cerca de 80pessoas dispersaram-se pelosmonteseplantaram1600árvores.Amanhãsoalheira desábado, 28de janeiro, não podia ter combi-nadomelhor coma iniciativa.Os escuteiros doCarvalhido,

no Porto, deslocaram-se à fre-guesia trofense para participarnesta iniciativa integrada no pro-jeto �100 mil árvores�. O peque-no Diogo Neto estava a achar aexperiência �muito engraçada� ejá tinha �perdido a conta� às ár-vores que tinha plantado, entre�carvalhos, castanheiros e�(pausa)�. Depois da ajuda da co-lega Leonor Silva, Diogo lá com-pletou: �E loureiros�.Questionado sobre que desi-

gnação a dar a estes tipos deárvores, o pequeno escuteiro,sussurrou: �Naturais?�.Nova ten-tativa: �Autónomas?�. Autócto-nes, queria dizer, mas gramáti-

1600 árvores plantadas naQuinta da Sardoeiraca à parte, a verdade é quemiú-dos e graúdos arregaçaram asmangasepegaramnaspásean-cinhos para plantar carvalhos,castanheiros, bétulas, entre ou-tras. Até os proprietários daQuinta não se alhearam a estainiciativa amiga do ambiente, co-moAlexandra Serra que quandodesafiadapelaAssociaçãodeSil-vicultores doVale doAve a asso-ciar-se a esta plantação, não he-sitou: �Para mim isto é um pre-sente que me estão a dar e cla-ro que recebi de braços abertos,porquenósqueremosuma flores-ta autóctone�.Relembrandoqueapaisagem

atual émuito diferente do que foina sua infância, Alexandra Fer-reira fezmea culpa devido à de-vastação do incêndio, há doisanos: �Émuito difícil manter umagrande área limpa e, por outrolado, lutar contra os incendiári-os�, afirmou, relembrandoqueaschamas destruíramvários hecta-res de floresta durante três dias.Alexandra Ferreira estava felizpor ver o empenho de outros emver reflorestada aquela área.Márcio Correia, elemento do

Agrupamento 110 doCarvalhido,explicou como os escuteiros fo-ram ali parar: �Uma das respon-sáveis pelas secções mais no-vas é daqui da Trofa e como sur-giu esta iniciativa achamos queera uma boa oportunidade paraas crianças terem um contactomais intrínseco com a Natureza

e aprenderem coisas úteis comoa plantação de árvores�.Para além dos escuteiros de

Carvalhido, tambémos deMato-sinhos quiseram conhecer estepatrimónio florestal trofense econtribuir para a plantação dasárvores. Outras entidades pró-ambiente da Trofa também esti-veram representadas nesta inici-ativa, como aAssociação para aProtecção doVale doCoronado.Paulo Damasceno, elemento dacoletividade, afirmou que esta�está disponível para participarem atividades que valorizem oambiente do concelho�. �Os in-cêndios, este verão, consumirammuita da nossa mata e é a obri-gação de todos colaborar para orepovoamento�, completou.JáHélderMagalhães, umdos

coordenadores do �Limpar Por-tugal� na Trofa, referiu que �este

ano, a tática da equipa passa,além de fazer a limpeza, por as-sociar-se a algumas ações desensibilização junto da popula-ção�. �Achamos que esse é umdos meios para reduzir o núme-ro de depósitos ilegais. Muitasvezes cometem-se atos quasecriminosos de deixar lixos nomeio da floresta por desconhe-cimento. Também queremoscombater isso�, acrescentou.ACâmaraMunicipal também

está empenhada em reflorestaro concelho com espécies autóc-tones.Apresidente, JoanaLima,afir-

mou que �a Trofa tem que se as-sociar aos bons projetos para odesenvolvimento sustentável doconcelho�. �Este projeto tem quever com a reflorestação das áre-as ardidas e, há dois anos, estaárea daQuinta daSardoeira, que

é uma quinta emblemática nonosso concelho, foi fustigada pe-los fogos e, hoje (sábado), esta-mos a reflorestá-la�, afiançou.Já estão agendadas ações

semelhantes no concelho, umano dia 25 de fevereiro, tambémnaQuinta da Sardoeira, e outrasemS.Gens, Santiago deBouga-do, e em Paradela, S. Martinhode Bougado.Aedil trofense nãodeixou de sensibilizar para a im-portância da plantação de árvo-res autóctones, acabando coma hegemonia dos eucaliptos.O projeto �100 mil árvores�

nasceu do contexto do CentroRegional de Excelência emEdu-cação para o DesenvolvimentoSustentável daÁreaMetropolita-na do Porto. O objetivo é criarbosques com espécies autócto-nes, enriquecer a biodiversidadee proteger os solos.

Cerca de 80 pessoas plantaram 1600 árvores em Covelas

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www.onoticiasdatrofa.pt2 de fevereiro de 2012 ProtejaoAmbiente9

A NORSIDER faz a gestãode resíduos industriais comoresíduos ferrosos, não fer-rosos, papel, cartão, madeirae vidro e ainda de veículosem fim de vida. A empresavaloriza os postos de trabalhoe a preservação do ambien-te.

Assume-se como um projetoambicioso e com finalidadesmuito claras. É esta a identida-dedaNORSIDER,que temcomoprincipais objetivos o crescimen-to sustentado na área do ambi-ente, a criação de postos de tra-balho, mantendo os atuais sem-pre seguros, e incrementar valorao ambiente e à economia. Estaempresa, sediada na Trofa, foifundada em 2002 e nasceu deum projeto em nome individual,iniciado em 1996, que consistiana recolha, transporte e trata-mento de resíduos ferrosos.Para se manter competitiva

no mercado, a NORSIDER temapostadona inovaçãodeproces-sos e na procura de novas fren-tes de negócios.O que começou como uma

pequena gestão de resíduos fer-rosos acabou por se desenvol-

Patrícia [email protected]

Dois anos depois do �Lim-par Portugal�, esta atividadeestá de regresso. Espera-seumamassiva adesão, por par-te da comunidade, para aju-dar a limpar o quemuitos ain-da teimam sujar.

Já passaram dois anos des-de que várias centenas de volun-tários, munidos de luvas e sacosde lixo, se juntaram para limpara Trofa. No ecocentro e aterrosanitário, daAssociação deMu-nicípios do Vale do Ave, deramentrada mais de 170 toneladasde lixo, que tinha sido removidonas oito freguesias do concelho.À semelhança do que acon-

teceu em 2010, o projeto �Mãosà Obra! Limpar Portugal 2012�conta com a ação de voluntáriosna organização e na coordena-ção, que irão limpar as florestas,removendo todo o lixo deposita-do, indevidamente, nos espaçosverdesdoconcelhodaTrofa.Comesta ação, pretende-sepromover

NORSIDER:Por umambientemelhorver: dois anos depois da funda-ção, redobrou os esforços paraa obtenção do licenciamento degestão de resíduos. Três anosvolvidos, em agosto de 2007, aempresamudou de instalações,para as atuais e obteve o licen-ciamento para a gestão de resí-duos industriais banais, tais co-mo, resíduos ferrosos, não ferro-sos, papel, cartão, madeira, vi-dro, entre outros materiais. Emjaneiro de 2008 alcançou o licen-ciamento para a gestão de Veí-culos em Fim de Vida (VFV) eno final desse ano, iniciou comaReutilização dePeçasUsadas.Mas uma das conquistas

mais valiosas para aNORSIDERfoi o reconhecimento do bom tra-balho dos seus colaboradores,pela Valorcar (entidade gestorade VFV�s em Portugal), atravésda admissão à rede de Centrode Desmantelamento de Veícu-los em Fim de Vida acreditados.ANORSIDERpossui umvas-

to leque de equipamentos emei-os para a gestão de resíduos ede VFV. Possui reboque, cami-ões grua, camiõesmulti-conten-tor, contentores de diversas di-mensões e com característicasespecíficas para determinados ti-

pos de resíduos.Os responsáveis da empresa

acreditam que só desta forma seconseguem adaptar às necessi-dades e exigências dos clientes,conseguindo resolver as situa-ções que os colocam da formaeficiente e, ambientalmente,correta.Para além de valorizar os

postos de trabalho e a qualidadedas condições que disponibilizaaoscolaboradores, aNORSIDERéumaempresa queatenta à pre-

servação ambiental. Prova dissoé o correto tratamento e enca-minhamento dos resíduosprodu-zidos pelas diversas indústrias,bem como dos diversos resídu-os perigosos e não perigososresultantes da correta desconta-minação e desmantelamentodas viaturas, conseguindo dimi-nuir aomáximo o impacto nega-tivo que estes possam ter nomeio ambiente.Para além disto, pela via da

reutilização de componentes em

bom estado provenientes dosautomóveis, a NORSIDER pou-pamuitos recursos escassos aoplaneta, que seriam necessári-os para a produção dessesmes-mos componentes para reposi-ção nomercado.A NORSIDER rege-se pelos

seguintes valores: correção am-biental, inovação e satisfaçãodosclientes.Atravésdestesgran-des valores, os responsáveisacreditam conseguir alcançar osobjetivos.

NORSIDER faz gestão de veículos em fim de vida

Vamos �Limpar Portugal!�a educação ambiental e refletirsobre a problemática do lixo, dodesperdício, do ciclo dos mate-riais e do crescimento sustentá-vel.Segundo Hélder Magalhães,

um dos coordenadores do Lim-

par Portugal na Trofa, este ano,a preparação deste projeto estáa ser feita �de uma forma ligeira-mente diferente de 2010�, poistêm existido várias �ações de di-vulgação e de sensibilização�,junto de toda a comunidade, com

o intuito de �passar parte da res-ponsabilidade de identificar aslixeiras e, também, de sensibili-zá-los para as questões ambien-tais�. �Espero, com isto, que de-pois passem a mensagem paraos amigos e familiares�, afirmou.

O coordenador garante quequem se associa a este movi-mento, e aparece nas reuniões,são pessoas �motivadas e jácomumespírito diferente das de2010�. �As pessoas já vão mes-mo com a intenção de ajudar edeparticipar ativamente, algoquemelhorou em relação aos outrosanos�, explicou.Para Hélder Magalhães, o

mais importanteéoenvolvimentodas pessoas neste projeto e, quealém de limparem as zonas delixeira, �mudemo comportamen-to que têm� em relação à preser-vação do meio ambiente. �Essaé que é verdadeiramente a vitó-ria, assim, para o ano, não preci-samos de fazer um Limpar Por-tugal, por estar tudo limpo�, ide-alizou. Depois de terem sido fei-tas duas reuniões de sensibili-zação, na freguesia de Covelase de Santiago de Bougado, es-tão a ser preparados mais seisencontros, nas restantes fregue-sias, para que depois possamser feitas �reuniões gerais comtoda a gente para afinar mais al-gumas coisas�.Limpar Portugal volta a 24 de março

arquivo

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www.onoticiasdatrofa.pt 2 de fevereiro de 201210ProtejaoAmbiente

A empresa municipal Tro-fáguas possui certificação emqualidade e ambiente. Esteestatuto garantiu �melhora-mento da relação com muní-cipes�.

�Prestação de serviços dequalidade na área do ambiente,designadamente, distribuição deágua, drenageme tratamento deáguas residuais, bem como agestão do serviço de recolha, tra-tamento e deposição em aterrode resíduos sólidos urbanos�.Esta é amissão da empresamu-nicipal Trofáguas que, para ga-rantir a evolução e crescimentono serviço prestado, possui duascertificações, Sistema de Ges-tão de Qualidade e Sistema deGestão Ambiental, atribuídaspelo Organismo de CertificaçãoTÜVRheinland Portugal, Lda.Assumindo-se como vetor

estratégico de desenvolvimentode qualquer organização, a du-pla certificação, no caso da Tro-fáguas, possibilitou �mais-valiasa nível interno e externo� como a�melhoria do funcionamento� da

Dupla certificação da Trofáguas�melhorou relação communícipes�

empresa, afirmou Luís Rebelo,presidente do conselho de admi-nistração. �A certificação atuacomo um fatormotivador, ao exi-gir a participação de todos e aoestabelecer obrigações na for-mação dos recursos humanos,contribuindo para a criação deuma nova cultura no sentido damelhoria contínua da qualidadeda empresa permitindo assimagilizar a tomada de decisões�,acrescentou.A dupla certificação vincou a

�definiçãode responsabilidades�,�contribui para a redução de cus-tos, devido à diminuição de des-

perdícios, rejeições e reclama-ções� e �aumentou a confiançados trabalhadores, clientes, for-necedores e administração�.�Temumenorme impacto napre-venção eminimização de riscos,nomeadamente os ambientais�,afiançou Luís Rebelo.Do ponto de vista externo, é

certo que a certificação �confe-riu uma melhoria do prestígio eda imagemda empresa� ao �per-mitir estabelecer umamaior pro-ximidade com osmunícipes (cli-entes) e entendermos claramen-te as suas necessidades e ex-pectativas�.

Aempresa cumpre, �rigorosa-mente�, a Política da Qualidadee Ambiente, preocupando-secom �a sistematização de umconjunto de regras de funciona-mento tendo em vista uma mai-or eficácia e eficiência da empre-sa�.Com a dupla certificação, a

Trofáguas teve de criar um Sis-tema de Gestão da Qualidade eAmbiente, identificando �todososprocessos operativos que carac-terizavam as atividades da em-presa e que hoje são objeto deprocedimentos escritos, de for-ma a poder demonstrar a suaconformidade comas respetivasnormas�. �Houve a necessidadede sedarmaior enfoqueaosnos-sos clientes, trabalhar porobjetivos e em parceria com osnossos fornecedores, formar esensibilizar os colaboradores daempresa em preparação para amudança e para o processo demanutençãoda sua certificação�,explicou o responsável pela em-presamunicipal.No rol de regras introduzidas

pela certificação está também �a

necessidade de diariamente secontrolar a legislação aplicável,bemcomoestabeleceras infraes-truturasnecessáriasparagarantira melhoria da qualidade e esta-belecer monitorizações que le-vem ao sucesso da missão daempresa�.Luís Rebelo não tem dúvidas

que a dupla certificação contri-buiu para omelhoramento da re-lação com os clientes. Paraalém de garantir �qualidade noatendimento�, a empresa �temtrabalhado numa ótica baseadana parceria� para �ir de encontroàs suas expectativas�. �Paraisso, temos um Gabinete queestabelece um canal de comu-nicação direto entre o cliente e aempresa, priorizando as suasnecessidades e interesses. Na-turalmente que, para tal, somos�obrigados� a saber compreendê-los, bem como o de os �saberouvir�. Face às reclamações re-cebidas e à análise dos Inquéri-tos de Avaliação de Satisfaçãodos Clientes facilmente se con-clui que estamos no bom cami-nho��, rematou.

Luís Rebelo afirmou que dupla certificação trouxe mais-valias

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www.onoticiasdatrofa.pt2 de fevereiro de 2012 ProtejaoAmbiente 11

Devido à preocupaçãoexistente com a qualidade devida dos seus clientes, aElectrum Trofa tem à sua dis-posição produtos de ilumina-ção que o ajudam a poupar.

A Electrum Trofa tem ao dis-por vários produtos de ilumina-ção, desde lâmpadas das mar-cas Philips e Osram, dos quaissão distribuidores, até projetoresda marca Electrum.Este grupo assegura uma

�gestão eficiente dos resíduos,sendo efetuada recolha seletivadosmesmos por entidades devi-damente licenciadas para o efei-to�. E é por essa razão, que sãoaderentes, desde 2006, daAMB3E- Associação Portugue-sa de Gestão de Resíduos deEquipamentos Elétricos e Ele-trónicos. Esta entidade, além deproceder ao controlo dos equipa-mentos que esta empresa colo-ca no mercado, está, também,encarreguede fazer agestãodosresíduos de equipamentos elétri-cos e eletrónicos. �Para além da

ElectrumTrofa � a importância de lâmpadas LEDpreocupação com os resíduos,existe também o cuidado emreciclar os consumíveis, como éo caso dos toners, dos plásticose do papel�, assegura Célia Ro-cha, responsável pelo departa-mento comercial, frisando que�este tipo de educação e civis-mo são fundamentais para a filo-sofia diária� deste grupo.Devido aos custos energéti-

cos associados ao uso de lâm-padas convencionais, entenda-se lâmpadas incandescentes e/ou dicroicas, o Grupo Electrumtenta �sensibilizar o cliente paraa sua substituição, por lâmpadaseconomizadoras ou LED�. Poressa razão, dispõe de uma �salatécnica�, onde o cliente podevisualizar a diferença existente,a nível de potência, entre estestrês tipos de iluminação, porqueo �nível de potência é amesma�e comouso de lâmpadas econo-mizadoras �consegue reduzir ocusto energético e, ainda, pre-servar o meio ambiente�. Alémdisso, coma subida IVAna eletri-cidade, esta empresa criou um

artigo, com �informaçãomuito de-talhada e explícita�, que se en-contra disponível no site oficial,ondemostra �as equivalências�.Ou seja, para o cliente, a utiliza-ção de lâmpadas economizado-ras �resulta numa redução docusto energético entre 50 a 80por cento�. �E ainda tem amais-valia de durabilidade, pois estadura 30 vezes mais que as ou-tras. Por exemplo uma lâmpadaconvencional dura mil horas euma LED dura 50mil�, salientouCarlos Martins, gerente do gru-

po empresarial.De momento, a Electrum

Trofa tem feito várias implemen-tações de lâmpadas e projetoresLED, que significa baixo consu-mo. �Mesmo na área doméstica,várias residências já contamcomesta tecnologia implementadanailuminação interior e exterior�,afirmouCélia Rocha.A empresa dispõe ainda de

um �serviçodeaconselhamento�,sobre que tipo de lâmpada deveutilizar. Para isso, basta dirigir-se às instalações para poder

comprovar �a eficiência de cadalâmpada em determinado ambi-ente�.Célia Rocha aconselhou os

clientes, que antes de efetuarumacompra, �devem informar-sebemsobre as características daslâmpadas�. �Hámuitas lâmpadas,que fisicamente são iguais, mastêmvariáveisdiferentes,daíacon-selharmos a visitarem o nossoestabelecimento, pois desta for-ma, conseguem perceber as di-ferençasqueexistemeoptar pelamelhor escolha�, acrescentou.

Electrum Trofa tem à disposição produtos de iluminação que o ajudam a poupar

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www.onoticiasdatrofa.pt 2 de fevereiro de 201212ProtejaoAmbiente

A última grande luta da Associação para a Protecção do Valedo Coronado (APVC) terminou com sabor a triunfo. Os elementosdesta coletividade defenderam a não concretização do projeto daPlataforma Logística Maia/Trofa e viram este projeto ser abando-nado pela construtora (SOMAGUE), em meados de fevereiro de2009. Vítor Sá não quer chamar-lhe vitória, adiantando que a crise,neste caso, foi uma boa aliada. “Teve um lado bom, porque permi-tiu que, pelo menos, durante os próximos anos, o Vale do Coronadocontinue intacto e verde, que é isso que importa. Não quer dizerque a situação não esteja ganha e, por conseguinte, tenha sidouma vitória, porque a área continua a ser apetecível para os senho-res do betão. Se não veio uma plataforma agora, poderá vir outracoisa no futuro”, afirmou. Por isso, o elemento da APVC sublinhouque é preciso “continuar alerta”.

Para além desta defesa intransigente do património ambientaldo Vale do Coronado, a APVC mantém uma atividade regular, no-meadamente, com eco-caminhadas, que servem para “alertar apopulação para a área envolvente”.

A associação marcou presença na ação plantação de árvoresna Quinta da Sardoeira, em Covelas, no sábado, dia 28 de janeiro,no âmbito do projeto “100.000 árvores” e vai continuar a marcarpresença em iniciativas similares, assim como vai participar noLimpar Portugal, a 24 de março, nas zonas de S. Mamede e S.Romão do Coronado.

Os elementos da APVC têm ainda intenção de fazer uma lim-peza aos caminhos de Santiago (percursos percorridos pelos pe-regrinos que afluem a Santiago de Compostela, Espanha), querem S. Mamede, quer em S. Romão, e mais uma caminhada. “Sãoiniciativas que esperamos que a população participe, não só de S.Mamede e de S. Romão, mas também de todos os aqueles quevivem aqui perto”, concluiu. C.V.

Patrícia [email protected]

Com o objetivo de “estarcada vez mais próxima dosproprietários florestais da Tro-fa”, a Associação dos Silvicul-tores do Vale do Ave (ASVA)está patente no nosso conce-lho.

Certamente já ouviu falar daAssociação de Silvicultores doVale do Ave (ASVA). Esta é umainstituição que pretende envolveros proprietários florestais, ascooperativas agrícolas, os muni-cípios, as juntas de freguesia e,toda a comunidade para melho-rar “a gestão e a defesa da flo-resta do Vale do Ave”. Como sesabe, a floresta é um “bem nacio-nal”, e todos se devem interes-sar pelos problemas da “fauna eda flora, e das suas diversidades,da paisagem, do turismo, do ar,da água e da conservação dosolo”. Por essa razão, esta asso-ciação intervém nos concelhosde Guimarães, Vila Nova de Fa-malicão, Fafe, Póvoa de Lanho-

Patrícia [email protected]

A importância de preservaro meio ambiente e o patrimó-nio da Trofa, foi o mote paraa fundação da Associação deDefesa do Ambiente e Patri-mónio da Trofa (ADAPTA).

Com 11 anos de vida, a As-sociação de Defesa do Ambien-te e Património da Trofa, que temcomo base a preservação domeio ambiente e do patrimónioda região trofense, “privilegia oenvolvimento com outras asso-ciações”, no desenvolvimento deprojectos, a nível local, regionale nacional. “Já promovemos ini-ciativas no âmbito ambiental, etambém patrimonial, com o Fun-do para a Protecção dos AnimaisSelvagens (FAPAS) e o CampoAberto”, exemplificou PedroDaniel Costa, presidente destaassociação.

Para sensibilizar a comunida-de, quanto à importância da pre-servação do meio ambiente, estaassociação tem promovido vári-as iniciativas como exposições,

ASVA – “A Valorizar a Floresta”so, Santo Tirso, Vieira do Minho,Vizela e Trofa.

Com um núcleo no concelhotrofense, esta entidade pretendedinamizar e apoiar a participaçãodos proprietários florestais nasdiversas atividades desenvolvi-das, melhorar a qualidade e aprodutividade da área florestalexistente, diminuir o risco de in-cêndio, fomentando a gestão flo-restal com a equipa de Sapa-dores Florestais, diversificar asproduções no espaço florestal erealizar o seu cadastro, atravésdo levantamento de áreas, comrecurso ao GPS. Além disso,também promove a gestão orde-nada dos diversos recursos flo-restais, integrada com outrasatividades regionais para desen-volvimento rural, e representa osseus associados junto da admi-nistração pública e de organiza-ções similares de âmbito regio-nal ou nacional, bem como, emnegociações com outros parcei-ros da fileira florestal.

Com isto, esta associaçãoconsegue aumentar a biodiversi-dade, diminuir o risco de erosão,

com a rearborização de áreasardidas, e sensibilizar a comu-nidade para “o combate a pra-gas e doenças (sanidade flores-tal)”.

Também são objetivos cum-pridos da associação a diminui-ção do número de ocorrências ede área ardida, devido à atividadedesenvolvida pela equipa deSapadores Florestais, desde asilvicultura preventiva, vigilância,

primeira intervenção até ao apoioao combate e rescaldo.

De modo a sensibilizar e en-volver mais os seus associadospara a preservação do meio am-biente, esta associação tem fei-to várias parcerias com outrasinstituições, através de projetos,tais como, “FUTURO – projectodas 100.000 árvores na Área Me-tropolitana do Porto” e LimparPortugal, realizando sessões de

sensibilização para os proprietá-rios florestais e, ainda, desenvol-vido outros projetos, em parce-ria com a Câmara Municipal daTrofa.

Para o futuro, a ASVA esperaimplementar um “Sistema deCertificação Florestal de âmbitoRegional e Planos de GestãoFlorestal, que visam a gestão eordenamento do espaço flores-tal do território da Trofa”.

ADAPTA pretendemelhorar o meio ambiente

a participação na ExpoTrofa, adivulgação de artigos na comu-nicação social e denúncias deatentados ambientais, que pos-sam existir no concelho. Alémdisso, realizou várias caminha-das, não só com os sócios, paraque pudesse sensibilizar “o mai-or número possível de pessoasquanto ao ambiente e a sua fra-gilidade”.

Para este ano, os associadosda ADAPTA aprovaram, emAssembleia-Geral, o plano deatividades, onde não foram es-quecidas diversas iniciativas quevisem a protecção “do frágilecossistema, que deve ser pro-

tegido”. “Como é importante abiodiversidade, é necessário es-tarmos atentos, pois devido aosfrequentes atentados, podemosestar na iminência de os perder”,afirmou. Pedro Daniel Costarelembra que “a poluição de águae os vários incêndios quedeflagram todos os anos, naTrofa, destroem a nossa flores-ta”.

Além disso, haverá váriosworkshops, nas áreas verdes,com biólogos credenciados, bemcomo visitas às escolas do con-celho, para que haja uma maiorinteração entre a comunidade eo meio ambiente.

ADAPTA vai realizar vários workshops

APVCdefendepatrimónio�verde� do Coronado

ASVA promove ações de sensibilização junto da população

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www.onoticiasdatrofa.pt2 de fevereiro de 2012 ProtejaoAmbiente 13

Cátia [email protected]

No alto de Valdeirigo, er-gue-se a Pró-Ambiente, aempresa de inserção daAPPACDM da Trofa, que,atualmente, emprega 22 pes-soas.

A necessidade aguça o en-genho, por isso, os cortes esta-tais que a Associação Portugue-sa de Pais e Amigos do CidadãoDeficiente Mental (APPACDM)da Trofa não esmoreceram oselementos da direção, que apos-taram tudo num projeto que paraalém de ajudar os alunos, tam-bém visa proteger o ambiente.

A empresa de inserção Pró-Ambiente ergue-se no cimo daaldeia de Valdeirigo, em S. Mar-tinho de Bougado. A lona, recen-temente, colocada na fachadacom letras verdes identifica anova sede da empresa que “nas-ceu” em 2001, para proporcionarocupação profissional aos alunosmais velhos da instituição.

Depois de a “experiência” darpequenos frutos, a direção, lide-rada por António Leitão, decidiudar um novo passo e legalizar oprojeto, que consiste no trata-mento de resíduos, instalando aPró-Ambiente numa unidade per-to do Parque Nossa Senhora dasDores. Os responsáveis viajarama Espanha para adquirirem umaprensa, seguindo-se a compradas viaturas para recolha dos re-síduos: quatro camiões e duascarrinhas de caixa fechada.

O novo pavilhão, em Valdeiri-go, está a ser utilizado desde fe-vereiro do ano passado e acolheum projeto que é caso único emPortugal, do ponto de vista asso-

Empresa da APPACDM é “amiga” do ambiente

ciativo. A Pró-ambiente emprega22 pessoas, algumas das quaisjovens que estão na Associação.

Com um à-vontade que de-monstra passar ali horas a fio, opresidente da APPACDM da Tro-fa, António Leitão, fez uma visitaguiada ao NT e à TrofaTv, expli-cando todos os passos da ativi-dade da empresa.

Depois de passar o portão, àesquerda abundam bidões comrestos de óleo alimentar, de res-taurantes e particulares, que aempresa aglomera para depoisvender, com o objetivo de se pro-duzir biodiesel, sabões, entre ou-tros. António Leitão explicou que,assim, “evita-se que se deite oóleo pelo cano, que poluem ascamadas freáticas e os lençóisde água”.

Imediatamente, do lado direi-to, surge uma máquina com umdesign peculiar. Um tubo de me-tal, idealizado por António Leitãopara evitar acidentes, escondeuma lâmina que serve para cor-

tar os restos de linhas têxteis esepará-las dos cones de plásti-co. Os dois produtos são vendi-dos para “diferentes proveniênci-as” e a cor das linhas é vendidaa preços diferentes: as brancassão mais caras.

No início daquela manhã,dois funcionários tomavam con-ta da prensa enquanto outros es-tavam no exterior a recolher ma-terial. Um aluno da APPACDMtrabalhava afincadamente, sobas ordens de um homem que,antes de trabalhar na Pró-Ambi-ente, estava desempregado e aviver com o dilema de ser “novo”para a reforma e “velho” para asempresas. Os dois colaborado-res ocupavam-se a enfardar car-tão. A maior parte do espaço daempresa está ocupada por estematerial e papel, que constituema principal atividade da Pró-Am-biente. “O cartão é enfardado evai para uma papeleira para darorigem a novo cartão”, explicou.Noutro local da empresa, uma

funcionária separava o papelbranco e de cor, pois, à seme-lhança das linhas, o branco émais valioso.

População pode ajudar,doando o lixo

O plástico também ocupauma parcela importante na em-presa. No pavilhão multiplicam-se os fardos de plástico verde,das garrafas de refrigerantes, outransparente, dos recipientes daágua.

Como não falta vontade detrabalhar e desejo de ver a Pró-Ambiente progredir, António Lei-tão fez um apelo à populaçãopara aderir à campanha de reco-lha de plástico. “Se quiserem tra-zer uma quantidade de plásticoque produzam durante 15 dias ouum mês, agradecíamos imenso,porque, para nós, esses resídu-os convertem-se em dinheiro eajudam a associação”, frisou.

Ao fundo do pavilhão, mora

uma máquina de desfazer esfero-vite, outro dos materiais que aPró-Ambiente trata, para depoisvender. A empresa recolhe aindaas argolas das meias, garrafasde vidro, latas de refrigerantes emóveis, os últimos com o obje-tivo de restaurar.

Proteger o ambiente é umadas mais-valias da empresa

Todos os resíduos que sãoproduzidos e ignorados pelamaioria da população são o com-bustível que garante a continui-dade da empresa e dos postosde trabalho. Por outro lado, cui-dar do ambiente também é umadas mais-valias deste projeto.

“Para além de ajudarmos osnossos jovens também cuidamosdo ambiente. Estes objetivosequilibram-se”, sustentou.

Este projeto não é um exem-plo isolado da preocupaçãoambiental por parte dos respon-sáveis da instituição. A APPACDM da Trofa tem também aQuinta da Agrela, com seis hec-tares de terreno, onde é desen-volvida a agricultura biológica,cujos produtos servem para asrefeições da associação. Hádois anos, foram plantadas “maisde 190 árvores de fruto” para que,no futuro, “sejam suficientes parafornecer a fruta para as sobreme-sas dos alunos”.

O próximo passo da direçãoda APPACDM na empresa é con-cluir as obras na nova unidade,mas para crescer, a Pró-Ambi-ente precisa da ajuda de todos.

António Leitão explicou como se processa a atividade da APPACDM

Pró-Ambiente emprega 22 pessoas

À semelhança de anos anteriores, a Junta de Freguesia de S.Martinho de Bougado dá continuidade ao concurso de máscarasde Carnaval. Entre as 21 e 23 horas, do dia 18 de fevereiro, osparticipantes terão que percorrer vários cafés da freguesia enquantosão avaliados pelo júri.

Pelas 23.30 horas, está marcada a concentração no bar daCapela Nossa Senhora das Dores, para a entrega de prémios.

As inscrições devem ser feitas através do e-mail [email protected]. Para mais informações, os interessados podemcontactar o número 252 409 090. J.M.

ConcursodeMascaradosemS.Martinho

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www.onoticiasdatrofa.pt 2 de fevereiro de 201214Região

Janine Mouta

Durante todo o ano, váriostemas ligados à Maçonaria se-rão debatidos por historiado-res, investigadores e maçonsem Portugal.

Numa altura em que o temada Maçonaria marca a atuali-dade, o município de Vila Novade Famalicão vai receber umgrande debate. No Museu Ber-nardino Machado vão estar reu-nidos historiadores, investigado-res académicos e atuais e anti-gos membros da Maçonaria emPortugal. Ao longo de todo o ano,haverá um ciclo de conferências,que conta com oito debates, de-dicado ao tema “A Maçonaria emPortugal: do século XVIII ao sé-culo XXI”.

Este ciclo de conferênciasinicia-se no próximo dia 17 defevereiro e tem como conferen-cista o Grão-Mestre da Maçona-ria Grande Oriente Lusitano(GOL), Fernando Lima. Numa

Para celebrar o Dia dos Na-morados da melhor maneira, oHotel Cidnay tem uma propostapara os apaixonados, o Jantar deSão Valentim.

No menu estão contempla-das iguarias, entre as quais, ca-marão em forma de coração sobcama de espinafres salteados eregados com molho de espu-mante e açafrão, goujons derobalinho dourados, migas debróculos e arroz selvagem , azei-te de ervas e redução de PortoLBV.

Shot de Sorbet de passionfruit com crocante de presunto emil folhas de porco preto comtâmaras, pudim e legumes emmolho de ostras e conhaque tam-bém constam na ementa paraeste dia.

Haverá ainda uma sobreme-sa para ser saboreada a dois.

O preços variam entre os 33euros que incluem o menu comum prato quente ou 38.50 eurospara o menu completo. As bebi-das não estão incluídas.

Para informações e reservas,os interessados devem contactar

O Curso de Operador de Fotografia, do Colégio das Caldinhas,está a promover a II Semana da Fotografia, dedicada, este ano, aotema “ECO+VIDA”.

Entre os dias 6 e 10 de fevereiro, esta semana contará com 18exposições fotográficas e várias atividades relacionadas com afotografia, entre as quais, visitas a exposições, atividades em la-boratório e em estúdio, palestras e vários workshops. J.M.

A Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicãovai promover, no dia 5 de fevereiro, entre as 9 e as 12.30 horas,uma colheita de sangue. A iniciativa irá decorrer no Salão Paroqui-al da Freguesia de Gavião, pelo Instituto Português do Sangue doPorto.

Esta atividade, que conta com o apoio do CNE – 357 (CorpoNacional de Escutas) desta localidade, é aberta à população emgeral. P.P.

Maçonaria em debate em Famalicãoabordagem ao tema “A Maçona-ria: Instituição de Saber ou dePoder?”, a iniciativa conta, tam-bém, com a participação de vári-os investigadores, historiadorese vários responsáveis da Maço-naria portuguesa. O objetivo édesmistificar e debater a origemda Maçonaria, o seu poder e asua influência na sociedade.

Além de Fernando Lima, estátambém confirmada a presençade António Reis, professor uni-versitário, político e franco-maçom português. O conferen-cista abordará o tema “A Maço-naria Hoje”.

Para a conferência “Organiza-ção e Funcionamento: ritos, sím-bolos e graus”, o convidado seráum professor da UniversidadeNova de Lisboa, Fernando Dias.

O coordenador científico doMuseu Bernardino Machado eprofessor aposentado da Univer-sidade do Minho, Norberto Cu-nha, irá falar acerca da “Maço-naria nas Luzes, em Portugal”.Já António Lopes, ex-diretor do

Museu Maçónico Português, iráabordar a temática da “Maçona-ria em Portugal no século XIX”.

O historiador António Ventu-ra que publicou, em 2011, “OsConstituintes de 1911 e a Maço-naria” tratará o tema “A Maçona-ria na I República e no EstadoNovo”.

Como surgiu a Maçonaria?A Maçonaria nasceu ligada à

expansão das ideias matrizes doIluminismo, da procura da Razãoe do aperfeiçoamento humano eda sociedade, que adquiriramrelevância na Europa, a partir doséculo XVIII.

A primeira marca da Maçona-ria surgiu em Londres, no iníciodo século XVIII, com a constitui-ção de quatro lojas maçónicas.De Londres, a Maçonaria espa-lhou-se por toda a Inglaterra e daí

para a Europa.A Portugal, terá chegado en-

tre 1735 e 1743. Oliveira Mar-ques, conhecido historiador, dáconta que, talvez em 1727, te-nha sido fundada, por comerci-antes britânicos que viviam emLisboa, uma Loja que foi regista-da nos arquivos da Inquisiçãocomo a “Loja dos Hereges Mer-cantes”.

Dia de São Valentimno Hotel Cidnay

o número 252 859 300 ou o email:[email protected].

Hotel Cidnay promoveworkshop de Fotografia

Um workshop de Iniciação àFotografia. É esta a iniciativa queo Hotel Cidnay está a promoverpara os próximos dias 4, 11, 15e 28 de fevereiro, entre as 15 eas 18 horas. Destinado a quemgosta de fotografar e quer melho-rar a sua técnica e tenha ou nãoalgum conhecimento na área dafotografia digital.

O curso tem um custo de 80euros e inclui um bloco de no-tas, uma esferográfica e coffeebreak. Os participantes deverãopossuir uma câmara fotográficadigital que permita, preferencial-mente, o controlo manual da ex-posição, da focagem, da sensi-bilidade e da temperatura da cor.

Esta iniciativa terá uma dura-ção total de 12 horas, sendo trêsdestinadas à composição, seispara a técnica e as restantes trêshoras para a parte prática que con-siste em tirar fotografias no hotel,com acompanhamento. J.M.

2ªSemanadaFotografianoColégiodasCaldinhas

DádivadeSangueemGavião

Hotel Cidnay preparou um menu especial para os namorados

A autarquia famalicense está a promover a Quinzena Gastro-nómica em diversos restaurantes do concelho, até ao próximo dia15. Entre as iguarias a concurso, está o bacalhau com broa, ocabrito assado no forno, o arroz de cabidela e rojões com papasde sarrabulho. A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicãoaposta na promoção dos pratos tipicamente minhotos, encarandoa gastronomia tradicional como um produto turístico de excelên-cia.

Para mais informações, os interessados podem consultar osite da câmara municipal, http://www.cm-vnfamalicao.pt/ . J.M.

QuinzenaGastronómicaemFamalicão

Museu Bernardino Machado recebe conferências sobre maçonaria

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www.onoticiasdatrofa.pt2 de fevereiro de 2012 Desporto 15

Patrícia PereiraHermano Martins

Por existir “uma luz ao fun-do do túnel”, a Comissão Ad-ministrativa do Clube Despor-tivo Trofense, adiou a votaçãodo relatório de contas. JoséLeitão, presidente demissio-nário, garante que se esta par-ceria se confirmar, “saiu o Eu-romilhões” à instituição.

O atual estado financeiro doClube Desportivo Trofense (CDT)tem sido alvo de várias especu-lações. Por essa razão, na sex-ta-feira, dia 28 de janeiro, pelas21 horas, foram muitos os sóci-os que compareceram no salãonobre da Junta de Freguesia deS. Martinho de Bougado, paraconhecerem a real situação dainstituição. Ao contrário do quese esperava, o relatório de con-tas do clube não foi posto à vo-tação, porque “à última hora”surgiu um projeto de investimen-to. Mesmo assim, a ComissãoAdministrativa aproveitou para“dar a conhecer” os valores dadívida do clube Trofense.

Apesar do “perdão” de cercade cinco milhões de euros dedívida, por parte de Rui Silva, as

Cátia [email protected]

Iniciados B do Trofensevenceram Bougadense e sa-graram-se campeões de série5 da 2ª Divisão da Associaçãode Futebol do Porto.

Em plena manhã de domin-go, parecia que o Parque de Jo-gos da Ribeira seria palco de umjogo importante da equipa séniordo Bougadense. Mas não, a par-

Investidores árabes podem salvar Trofensecontas mostraram que o Trofen-se, ainda assim, deve cerca 3,8milhões de euros a Rui Silva e àempresa da qual é sócio (Quintados Miguéis).

O clube tem ainda uma dívi-da de curto prazo de cerca deum milhão de euros a fornece-dores.

Dada por terminada a apreci-ação de contas, José Leitão, pre-sidente demissionário da Comis-são Administrativa do CDT, ementrevista aos jornalistas, afirmouque teve necessidade de adiaresta votação, para conseguir “da-dos mais concretos” sobre o in-vestimento que pode ser feito, porum grupo de árabes, com empre-sa sediada na Suíça. Dois espa-nhóis, representantes deste gru-po, estiveram presentes nestaassembleia, devido ao interesseque têm em investir na instituiçãoe, no sábado, estiveram numareunião com José Leitão.

Caso este projeto se venha aconcretizar, este grupo de inves-tidores “apoiará financeiramentea Comissão Administrativa e,parte já, com as condições dapróxima época”. Na opinião deJosé Leitão, este projeto asse-melha-se a um Euromilhões parao Trofense, porque “durante cin-

co anos, este grupo irá investirna gestão do clube e ainda pa-gar as dívidas que a ComissãoAdministrativa tem, que ronda ummilhão de euros”. Além disso, oinvestimento na área desportiva,quer no departamento de forma-ção ou na equipa profissional, fi-cará a cargo deste grupo, que“poderá criar uma SAD”. O pre-sidente demissionário salientou,ainda, que o Clube DesportivoTrofense “nunca perderá a suaidentidade e património”.

Para que este investimento

possa ser uma realidade, JoséLeitão frisou que é importante“assegurar a manutenção do clu-be”, pois “ninguém investe na 2ªB”. “Eles querem estar nos cam-peonatos profissionais, como élógico”, sublinhou.

Se o investimento não seconcretizar, a Comissão Admi-nistrativa sairá do clube, poispara o presidente, é extrema-mente difícil “ver os jogadores atrabalhar” e não conseguir pagar-lhes os salários. “Eu quero queeles trabalhem, mas que sintam

que eu estou com eles no traba-lho, no bom e no mau momento.E estes dias são fundamentaispara a vida do clube”, frisou.

Assembleia adiada

Ao contrário do que foi, inici-almente avançado, a próximaAssembleia Extraordinária ficouadiada para dia a definir, porqueos investidores precisam demais tempo para decidirem sequerem, ou não, investir no CDT.

Iniciados

Trofense vence Bougadense e sagra-se campeãotida era importante, mas coloca-va frente a frente as equipas deiniciados do Bougadense e doTrofense. Os eternos “rivais” dis-putaram o jogo que iria ditar ocampeão de série do campeona-to distrital do escalão.

O público encheu o recintodesportivo para ver um bom jogode futebol. Um ponto distancia-va as equipas, mas foi o Trofenseque se destacou, colocando-seem vantagem logo aos 11 minu-tos, na sequência de um livre

direto sem hipótese de defesapara o guardião bougadense.

A formação de S.Martinho deBougado esteve sempre maisclarividente no ataque, brindan-do o público com “deliciosos”pormenores, mostrando já umacultura acima da média. Por seulado, o Bougadense nunca de-sistiu de caçar pontos e de lutarpelo primeiro lugar e, mesmo a

perder, nunca deitou a toalha aochão. Prova disso, foi um rema-te que bateu, com estrondo, natrave da baliza do guarda-redesdo Trofense.

O “sonho” dos bougadensesesmoreceu quando o adversárioalargou a vantagem, já na etapacomplementar, selando um triun-fo e a conquista do título de cam-peão de série.

Em 16 jogos, a equipa do CDTrofense conquistou 36 pontos,com 11 triunfos, três empates eduas derrotas, marcando 61 go-los (melhor ataque) e sofrendo 20(segunda melhor defesa).

Já a formação de Santiago deBougado somou 32 pontos, 10vitórias, duas igualdades e qua-tro desaires, com 46 golos mar-cados e 24 sofridos.Trofense foi mais forte que o Bougadense

Equipa do Trofense festeja o segunda golo

Assembleia foi inconclusiva

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www.onoticiasdatrofa.pt 2 de fevereiro de 201216 Desporto

Cátia [email protected]

Trofense goleou Freamun-de por 4-0, com golos deAndré Carvalhas, Edu e Re-guila (dois).

A notícia que possíveis inves-tidores árabes poderão apostarno Trofense motivou a equipaque, no domingo, na 17ª jornadada Liga de Honra, goleou o Frea-munde por 4-0.

O jogo opunha duas equipasque desde a época passada en-traram num despique dentro dasquatro linhas. Na Trofa, os adep-tos não gostaram da forma comoCosta, adjunto da formação dos“capões”, festejou os golos e avitória do Freamunde na tempo-rada transata.

Por isso, o reencontro nãopodia deixar de ser emocionan-te. O primeiro aviso do jogo foidado pela formação forasteira,aos cinco minutos, mas oTrofense rapidamente tomou con-ta do jogo, chegando ao golo aos17 minutos, com um remate deAndré Carvalhas, que surpreen-deu Assis.

Depois de Trigueira segurar apreciosa vantagem, numa gran-de defesa, a equipa da casa vol-tou a dar uma alegria aos adep-tos. Na sequência de um ponta-pé de canto, Crivellaro descobriuEdu à vontade, que rematou parao 2-0.

O adversário respondeu pelospés de Bock, mas faltou ponta-ria ao avançado.

Na segunda parte, o Trofensecontinuou a dar muitas dores decabeça aos jogadores do Frea-munde. E desta vez, o protago-nista foi Reguila que, ao acertarna baliza pela primeira vez, comum lance anulado, não ficou sa-tisfeito até poder festejar golo.

Os juniores do Clube Desportivo Trofense venceram oMerelinense por 3-0 e subiram ao 8º lugar da 2ª Divisão Nacional,com 24 pontos.

Os juvenis mantiveram o 1º lugar, depois de vencer o Lousadapor 1-7. A formação B do mesmo escalão goleou o FC S. Romão esubiu ao 2º posto, com 33 pontos, enquanto os romanenses ocu-pam o último lugar, com um ponto.

Em iniciados, a equipa A segurou a vice-liderança, com 56 pon-tos, ao vencer o Académico de Amarante por 7-0.

Em infantis 11, o Trofense A perdeu com a Aliança de Gandrapor 1-0, mantendo o 6º lugar, com 32 pontos.

A formação B não evitou o desaire diante do Infesta, por 2-0, edesceu à 8ª posição, com 22 pontos.

Em escolas, a equipa A perdeu com o Superball e está no 10ºlugar, com dez pontos, e a formação B foi goleada pelo Varzim por5-0, descendo ao 4º posto, com 22 pontos.

As escolas C perderam com o Desportivo das Aves por 1-9 ecom quatro pontos ocupam o 10º lugar, enquanto a equipa D per-deu com o S. Pedro de Fins por 5-2 e manteve o 7º posto, com 12pontos. C.V.

Com a vitória diante do S. Pedro da Cova, por 2-1, a equipa dejuniores do Atlético Clube Bougadense subiu ao 8º lugar do cam-peonato distrital, com 24 pontos.

Já os juvenis foram goleados pelo Rio Ave, por 7-0, descendoao 7º posto, com 16 pontos.

Nos iniciados, a equipa B perdeu com o Rio Tinto por 1-6 edesceu ao 12º lugar, com 18 pontos. C.V.

A equipa sénior da Associação Recreativa Juventude do Muronão evitou o desaire diante do Atlético Desportivo Polenenses por2-5, mas segurou o 5º posto da série 1 da 1ª Divisão da Associa-ção de Futebol do Porto, com 26 pontos.

Os juniores da mesma associação não têm estado bem nasérie 1 da 2ª Divisão distrital e no fim de semana perderam com aAssociação Recreativa Cultural e Desportiva Junqueira por 3-2,descendo ao último lugar, com 11 pontos. C.V.

Veteranos - 2ª jornadaS. P. Maganha 2-4 CA BairrosACR Vigorosa 4-2 AR ParadelaGuidões FC 1-2 ARD CoronadoAR Paranho 4-2 ADCR Finzes

Classificação01. Vigorosa – 6

02. CA Bairros – 603. S.P. Maganha – 3

Próxima jornada 03-02-2012ARS Pedro da Maganha - ACR

VigorosaAR Paradela - Guidões FC

ARD Coronado - AR ParanhoCA Bairros - ADCR Finzes

Seniores Femininos2ª jornada

CA Bairros 4-0 AMU BarcaCR Bougado 0-8 ACR Vigorosa

ARD Coronado 12-1 ADCRFinzes

Folgou: N. Sporting

Classificação01. Coronado – 602. CA Bairros – 603. Vigorosa – 3

Próxima jornada 04-02-2012CR Bougado - CA Bairros

AMU Barca - ARD CoronadoACR Vigorosa - N. Sporting

Folga: ADCR Finzes

Trofense goleou Freamunde

Depois de Edu obrigar Assisa grande defesa, Reguila fez o3-0, dando sentido ao lema denunca desistir de um lance.

O triunfo ficou completo como quarto golo, e segundo de Re-guila, que selou uma goleada queserve como balão de oxigéniopara uma equipa que subiu ao13º lugar, com 19 pontos.

No final do jogo, João Eusé-bio, treinador da formação tro-fense, afirmou que um dos obje-tivos conseguidos foi “ultrapas-sar” o Freamunde na classifica-ção, mas não deixou de assina-lar que o Trofense “não entroubem” na partida, pois a “ansie-dade” intrometeu-se na “determi-nação e atitude competitiva”. “Fo-mos controlando o jogo aos pou-cos e, quando a primeira parteterminou, já estávamos porcima”, acrescentou.

O técnico afirmou que um dossegredos para a goleada foi aexploração do corredor que oFreamunde deixou aberto na eta-pa complementar, quando “arris-cou mais”. João Eusébio dedicouo triunfo aos adeptos, “que têmvindo ao estádio apoiar a equi-

pa, pois são um elemento muitoimportante neste momento difí-cil que o Trofense atravessa”.

O treinador escusou-se a co-mentar a possível entrada de in-vestidores árabes no clube, afir-mando apenas que “tudo o quevier para ajudar é bem-vindo”.

Já Nicolau Vaqueiro conside-rou que este jogo teve duas par-tes distintas, em que a primeira“foi controlada pelo Freamunde”,mas que sofreu “dois golos es-porádicos”. “Depois, tivemos quearriscar. Dois a zero, três a zeroou quatro a zero é igual, porqueos três pontos é que estão emcausa”.

No intervalo do jogo, JoséLeitão, presidente demissionárioda comissão administrativa, odiretor e coordenador do depar-tamento de formação, MarcoCarvalho e Paulo Sampaio, eJoana Lima, presidente da Câ-mara Municipal, receberam umalembrança, pelo apoio que têmdado às equipas da futura gera-ção do clube. Na próxima jorna-da, a 12 de fevereiro, o Trofensedesloca-se ao reduto da Olivei-rense, 11ª classificada.

Com o fecho do mercadode inverno, o Clube Despor-tivo Trofense anunciou, no sá-bado e na terça-feira, a con-tratação, até ao final da épo-ca, de quatro novos reforços.

Jerry Sitoe, internacional mo-çambicano, chega por emprésti-mo da equipa Muçulmana Mapu-to. O avançado, de 21 anos, ves-tirá a camisola número 9.

Outro reforço é Gabriel Viana,médio de 19 anos, que chega daAssociação Desportiva Oliveiren-

Plantel tem novos reforçosse (2ªB) e vestirá a camisola n.º39.

O brasileiro Luís Carlos, de21 anos, será mais um dos re-forços para esta temporada. Oavançado, que rescindiu com oOperário, vestirá a camisola nú-mero 90.

Já o costa marfinense Kata-lin, volta novamente a Portugal,depois de ter estado nos junioresdo Futebol Clube de Porto, em2009/10, e reencontrará Edú eDavid, que foram cedidos pelaequipa azul e branca. O defesa

esquerdo, de 20 anos, deixa as-sim o ASEC Mimosas e enverga-rá a camisola número 91.

Além destas quatro contrata-ções, o fecho de mercado ficouassinalado com a saída de umavançado. Fábio Fortes já não émais jogador do Clube Despor-tivo Trofense. Na página oficial doTrofense, pode ler-se que o avan-çado regressou ao Vitória SportClub, após ter sido emprestadono início da época. Fortes foicedido ao Sport Clube de Miran-dela, da segunda divisão B. P.P.

JuvenisAmantêmliderança

JunioresdoBougadenseno8º lugar

Futsal federado

SenioresdaJuventudedoMuroperdem

ResultadosFutebolAmador

Tiago foi um dos jogadores mais entusiastas com a vitória

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www.onoticiasdatrofa.pt2 de fevereiro de 2012 Desporto 17

Cátia [email protected]

Bougadense venceu MaiaLidador por 1-0. Golo foi mar-cado pelo avançado Tó Maia.Equipa subiu ao 12º lugar.

Na primeira volta tinha perdi-do por 3-2 no terreno do adver-sário, mas redimiu-se em casa.O Bougadense venceu o MaiaLidador por 1-0, na 20ª jornadada série 1 da 1ª Divisão daAsso-ciação de Futebol do Porto. Avantagemmínima foi conseguidana etapa complementar, comumbelo golo de TóMaia, aos 68mi-nutos.Na primeira parte, os primei-

ros minutos foram dominadospela formação caseira que, logoaos seis minutos, teve uma bolana trave, num �chapéu� de TóMaia.Aos 17minutos, Nelson, aca-

bado de entrar para render o le-sionado Lucas, rematou muitoperto da baliza dosmaiatos, en-quanto Hélder Faria, aos 25 mi-

Diana Azevedo

O Formiga travou uma sé-rie de jogos a pontuar do Fu-tebol Clube S. Romão. Numjogo de nervos, em que asequipas lutaram pelos trêspontos, a falta de desportivis-mo esteve bem presente foradas quatro linhas.

A equipa do Formiga entrouna19ª jornada com faixas negrasno braço e a vitória em pensa-mento, como forma de prestarhomenagema uma pessoa que-rida da coletividade.Sem conseguirem deixar a

emoçãode lado, os jogadores deNunoMelo deixaram-se levar pe-los romanenses, no início da par-tida, assistindo-se a uma clarasupremacia dos visitantes nosmomentos iniciais.O S. Romão foi o primeiro a

marcar, aos dez minutos. Isola-doàentradadagrandeárea,Má-rio recebeu e controlou o esféri-co, rematando depois comeficá-cia paraabalizadoFormiga, semdar qualquer possibilidade aoguarda-redes João.O jogo seguiumuito bem dis-

putado, comequipas aguerridas,

Bougadense vence Maia Lidador

nutos, na cara do guardião ad-versário, não fez melhor do quepermitir a defesa de Rui.A melhor oportunidade do

Maia Lidador paramarcar surgiuaos 52 minutos, por intermédiode Nuno Maia, que rematou acentímetros da trave. Depois, atarefa dos forasteiros tornou-semais difícil com a expulsão deTelmo Rocha, aos 52 minutos,quando umgolo doMaia Lidadorfoi anulado, por, supostamente,

a bola ter saído pela linha finalantes do cruzamento para o ca-beceamento deTelmoRocha.O golo de TóMaia selou a vi-

tória �magra� da equipa de San-tiago de Bougado que subiu ao12º posto da tabela classificativa,com 21 pontos.Apesar do triunfo, o treinador,

Pedro Pontes, não estava satis-feito com a exibição do grupo:�Não foimuitoconseguida.Aequi-pa não esteve confiante, devido

ao jogo da semana anterior (per-deu por 5-2), com uma derrotapesada, e sentia a responsabili-dade da partida de hoje (domin-go). Na primeira parte, tivemosum ligeiro ascendente, mas nasegunda, a jogar contra dez, nãoconseguimos a supremacia queeu desejava. Faltou confiança�.O técnico espera que, com a

vitória, a equipa vá motivada aoterreno do líder, Perafita.O atleta Lucas teve de ser

transportado ao hospital devidoa uma lesão no joelho, que já ti-nha sido alvo de uma interven-ção cirúrgica. O jogador de 20anos pode ficar meio ano sempoder jogar.Já Carlos Martins, treinador

do Maia Lidador, foi pragmáticona análise à partida: �Tivemosalgumas situações na primeiraparte em que podíamos ter feitogolo. OBougadense também te-ve situações perigosas. No en-tanto, penso que oMaia foi sem-premais equipa do que o adver-sário. Na segunda parte, conse-guimosacentuar odomínio,mes-mo antes da expulsão, que com-plicou um bocado assim como ogolo que surgiu praticamente naúnica vez que o Bougadense foià nossa baliza e contra isso,normalmente, não há nada a fa-zer�.O treinador considerou que o

golo do Maia Lidador �foi malanulado� e queixa-se de um pe-nálti que não foi assinalado a fa-vor dos maiatos, na segundaparte.

Tó Maia viu o guarda-redes adversário fazer uma grande defesa na primeira parte

S. Romão interrompeu série de jogos a pontuar

a ampliarem as suas linhas depasse e fazeremmuitas circula-ções de bola, com vista à finali-zação.Perto do final da primeira par-

te o Formiga começou a amea-çar mais e protagonizou o ata-quemais perigoso da equipa dacasa, comFreitas a centrar paraa frente da baliza de Marafona,ondeHélder tentouencostar,massem êxito.O início da segunda parte foi

marcado pela expulsão de Lei-

tão, por acumulação de cartõesamarelos e pela grande penali-dade que foi aproveitada peloFormiga para igualar a partida.No segundo tempo os âni-

mos exaltaram-se... Fora decampo.Aarbitragem transpare-cia falta de segurança, disfarçan-do-a com sucessivas reprimen-das e exibições de cartões.A falta de desportivismo de

alguns apoiantes do Formiga,comagressões verbais a dirigen-tes e jogadores romanenses, es-

tragaram por completo o bomespetáculo desportivo proporcio-nado pelas equipas.Os três pontos para a forma-

ção da casa foram conquistadosjá em tempo de desconto, comgolo de Tozé, num remate emqueMarafonapodia ter feitomais.�Foi uma vitória muito senti-

da, entramos a pensar numa vi-tória em jeito de homenagem auma sócia do Formiga que fale-ceu. Fomos dinâmicos comosempre, tivemos umaatitude bri-

lhante na segundaparte e conse-guimos a continuidade das vitó-rias que temos conquistado emcasa�, referiu NunoMelo, treina-dor do clube caseiro.Por seu lado, o técnico do S.

Romão,PedroRibeiromostrava-seprofundamentedesiludidocomodesenrolardo jogo: �Foi umbomjogo, muito emotivo, com muitadisputa de bola e ambas as equi-pas a quereremganhar. E depoisfoi mais do mesmo. Um tipo dearbitragem que incentiva os trei-nadores a abandonarem os clu-bes, porque assim não dá vonta-de para continuar�.�Se o Formiga ganhasse o

jogo, ganhava-o bem, mas comestas circunstâncias gera-se arevolta.Não foramosárbitrosquemeteram os dois golos na nos-sa baliza, é certo, mas a formacomo limitam o jogo causa frus-tração e desmotiva-nos.Nós nãoganhamosdinheiro,estamosaquipela paixãoao futebol, queremosfestejar os golos, para um ladoou para o outro. Assim desmo-tiva�, desabafou o treinador.Apesar da derrota, o S.

Romão continua em 9º lugar,aguardando para a semana areceção ao Atlético de Vilar.

Jogo entre Formiga e S. Romão teve muita disputa de bola

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www.onoticiasdatrofa.pt 2 de fevereiro de 201218 Desporto

Janine Mouta

Ginásio da Trofa e Vigoro-sa obtiveram bons resultadosna Estafeta Mista de SantoTirso.

Os atletas do Ginásio daTrofa participaram na 21ª EstafetaMista de Santo Tirso, no domin-go, dia 29 de janeiro. A equipaA, composta por seis atletas,classificou-se em 2º lugar, comum tempo de 22 minutos e 43segundos. Com uma diferençade 20 segundos face aos primei-ros classificados, a equipa A eracomposta por Andreia Rodrigues,

Ginásio da Trofa e Vigorosa obtêm bons resultadosJoão Ferreira, Tiago Silva, FábioRodrigues, Elsa Maia e João Ro-cha.

Já a equipa B foi a 5ª classifi-cada, com um tempo de 24 mi-nutos e 48 segundos. Os atle-tas que a compuseram foramAna Silva, Rui Rocha, Tiago Mo-reira, Ana Ribeiro, Sara Teixeirae Paulo Neto.

Botelho da Costa, presiden-te do Ginásio da Trofa afirmouque “os atletas, todos muito jo-vens, debateram-se com outrasequipas com elementos maisvelhos, provando, assim, a boaforma física”.

A Associação Cultural e Re-creativa Vigorosa esteve presen-te na estafeta tirsense entre as18 equipas presentes, a Vigoro-sa alcançou o 9º lugar.

A equipa foi constituída porAlice Oliveira, Ana Lopes, MariaMaia e Tiago Sá da categoria in-fantis, João Gomes dos iniciadose Ana Martins dos juniores.

Também no fim de semana,a Vigorosa participou no torneioregional de pista de ar livre nacidade da Maia.

Nos 60 metros barreiras, AnaOliveira e Sara Faria ficaram em

10º e 11º lugar, respetivamente,no escalão dos iniciados femini-nos.

Pelos iniciados masculinos,João Gomes alcançou o 2º lu-gar, Alexandre Sá o 3º e AndréBarbosa ficou na 5ª posição.

Na prova 60 metros planos,João Gomes, dos iniciados mas-culinos, ficou em 4º lugar. Nosjúniores masculinos, Vitor Maiaficou no 6º posto. Pelos senioresmasculinos, Jean Silva obteve a3ª classificação.

Nos 150 metros planos, João

Gomes ficou na 3ª posição. JeanSilva foi o vencedor, dos senioresmasculinos, dos 200 metros pla-nos.

Na prova de peso, Sérgio Sil-va, em juvenis masculinos, foi 6ºclassificado. Em salto em com-primento, também Sérgio Silva,alcançou a 3ª classificação pe-los juvenis masculinos. No es-calão dos juniores masculinos,Vítor Maia foi o primeiro classifi-cado. Pelos seniores, AntónioMorais e Jean Silva alcançaramo 1º e o 2º lugar, respetivamente.Vigorosa também representou a Trofa na estafeta mista

Atletas do Ginásio da Trofa mostraram estar em boa forma física

Patrícia Pereira

[email protected]

CAT não compareceu ao jogo di-ante do Ribeirense, na ilha do Pico,nos Açores. Presidente justificou comfalta de jogadoras e de apoio.

O Clube Académico da Trofa (CAT)não compareceu, nos Açores, para de-frontar o CD Ribeirense, perdendo o jogopor 3-0.

Mário Moreira, presidente do CAT, as-segurou que foram “vários os motivos”, quelevaram os responsáveis do clube a to-mar essa decisão. Primeiro, porque sótinham seis atletas disponíveis para apartida e, depois, devido ao “facto de adeslocação ser extremamente cara”. “Aviagem aos Açores nunca fica por menosde 2500 euros. Mesmo tendo a viagempaga, a estadia e a alimentação ficam porconta do clube. E como só com seis atle-tas não íamos, hipoteticamente, disputaro jogo (…) foi melhor assim”, afirmou. Aúnica despesa que poderiam ter era umacoima de 500 euros por falta de compa-

CAT perde por faltade comparência

rência, mas como avisaram com antece-dência, não contam que esta seja aplica-da.

A equipa encontra-se muito desmoti-vada, porque cada vez mais tem dificul-dades em arranjar apoios, nem tem “umpatrocinador principal”. O presidente doCAT afirma que o clube pode desapare-cer, se nada for feito no sentido de o apoi-ar. “É complicado. Neste momento, nãoé só o CAT que está a passar por estasituação, é o desporto a nível da Trofa e,particularmente, é o voleibol a nível nacio-nal”, lamentou.

De relembrar que Jennifer, atleta doCAT, foi operada ao joelho e Luísa Mar-ques está em tratamento ao joelho, poressa razão não podem jogar, em princí-pio, até ao final da época. Depois deDaniela ter entrado para o clube, na últi-ma semana de dezembro, a direção estáa tentar arranjar mais um reforço, para queconsiga evitar a descida de divisão.

O CAT está no último lugar da 1ª Divi-são nacional, com um ponto, e é certoque vai lutar pela manutenção, na segun-da fase do campeonato.

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www.onoticiasdatrofa.pt2 de fevereiro de 2012 Atualidade19

Cátia [email protected]

Entre os dias 23 e 25 dejaneiro, o pavilhão desportivode S. Romão do Coronado re-cebeu a fase final de sub-20da Associação de Basquete-bol do Porto. Autarquia da Tro-fa e Vigorosa foram parceirosna organização.

Desde os tempos em que oClube Académico da Trofa seassumia como uma das melho-res equipas de voleibol femininoque não se via o pavilhão despor-tivo de S. Romão do Coronadotão cheio para assistir a umacompetição.

O concelho da Trofa apadri-nhou a fase final de sub-20 daAssociação de Basquetebol doPorto (ABP), que coroou o Spor-ting Clube Vasco da Gama comocampeão distrital.

Diante do Futebol Clube doPorto, até então bi-campeão dis-trital (ganhou cinco vezes desde2001), o Vasco da Gama não seamedrontou e foi em busca deum título que já lhe fugia há 11épocas. Num excelente jogo debasquetebol, a equipa portuenseconstruiu uma vantagem confor-tável diante dos dragões e ven-ceu por 74-57.

Ao garantir presença na fasefinal, as duas equipas, o ClubeDesportivo da Póvoa e o Centrodos Antigos Alunos Salesianosestarão presentes na 2ª fase docampeonato nacional.

Agora, a Trofa ficará parasempre marcada na história doSC Vasco da Gama, afirmou otreinador José Amorim. “Já há al-guns anos que não conseguía-mos o título e ganhá-lo é gratifi-cante para o trabalho de todosos treinadores do clube. Este éo resultado intermédio desse tra-

MARIA JOSÉ DIAS partiu,mas aqueles de quem gosta-mos, nunca morrem, apenaspartem antes de nós. O seu tra-balho na vida foi nobre e vai per-manecer depois da morte. Porser a alma da natureza huma-na, por ter demonstrado toda aarte no que escreve e no quecria, a ASSOCIAÇÃO BOU-GARTE (grupo de artistas doConcelho da Trofa) da qual MJDfazia parte, foi uma das funda-doras e por muito tempo a pre-sidente da Assembleia Geral,continua a ser um testemunhode primeiro plano. É um valorque continua a ser cultivadoentre todos, em quem reconhe-cemos uma inspiração tutelar.É e continuará a ser uma refe-rência para a BOUGARTE epara os que gostam de arte.

MARIA JOSÉ DIAS sonha-va poder criar um mundo semódios e sem diferenças, mas

Trofa acolhe fase finaldistrital de sub-20

balho, porque há outros que ain-da queremos conquistar. Agora,faltam-nos 17 jogos para sermoscampeões nacionais”, afirmouem entrevista ao NT e à TrofaTv.

A Câmara Municipal e a Asso-ciação Cultural e Recreativa deVigorosa, que alimenta a modali-dade no concelho da Trofa foramparceiros importantes na organi-zação desta fase final.

José Amorim elogiou a organi-zação da fase final da ABP, ano-tando “o bom acolhimento e asboas instalações” do pavilhão.Opinião semelhante tem AntónioBelém, presidente da ABP, que“qualquer evento que se tem rea-lizado na Trofa tem tido um êxitoespetacular”.

A Vigorosa também mereceuos elogios de António Belém:“Está, de ano para ano, a evoluirem termos de basquetebol, oque é bastante gratificante paraa Associação de Basquetebol doPorto”.

Paulo Queirós, elemento dacoletividade trofense, confirmouque a Vigorosa “tenta ser um par-ceiro para o desenvolvimento dobasquetebol, não só para a as-sociação, como para todos osclubes”. “A competição fica emsegundo plano quando promove-mos o desporto e é isso que nósprocuramos fazer. Ficamos sa-tisfeitos por toda a responsabili-dade que põem sobre os nossosombros, pois é uma demonstra-ção de que o nosso trabalho estáa ser bem desenvolvido”, acres-centou.

O trofense frisou a presençado público que encheu o pavilhãodurante os três dias de competi-ção. “Para além dos adeptos dosclubes, vi muita gente de S. Ro-mão que veio aqui ver os jogossem ter ligação aos participan-tes”, afiançou.

A modalidade tem evoluído

muito, nos últimos tempos, naVigorosa: “Desportivamente estáa ser o nosso melhor ano, esta-mos a ter bons resultados em di-versos escalões e, ao fim des-tes anos de prática, já se come-ça a atingir outros patamares.Neste momento já conseguimosestar nos lugares cimeiros da sé-rie B, o que para nós é um moti-vo de satisfação e pode ser que,daqui a dois ou três anos, este-jamos a tentar disputar uma dasfases finais”.

Paulo Queirós assegurou ain-da que “mesmo nestes três diasem que houve dificuldades emgerir os espaços para os treinos,não pararam de chegar miúdospara entrar na modalidade”.

Esta não é a primeira vez quea Vigorosa é parceira em com-petições federadas. Em junho de2011, o pavilhão desportivo de S.Romão do Coronado recebeu afase final do campeonato nacio-nal de basquetebol de sub-14.

Vigorosa cumpre jornadade basquet distrital

Cumpriu-se mais uma jorna-da dos campeonatos distritais daAssociação de Basquetebol doPorto, no fim de semana, dias28 e 29 de janeiro.

Nos sub-13 misto, a Vigoro-sa venceu a equipa José Régiopor 54-28. Já no escalão sub-14masculino, a associação trofen-se perdeu contra o Bolacesto por62-38.

Na categoria sub-16 femini-no, perdeu frente ao Juvemaia por67-37. Em sub-16 masculino, aVigorosa venceu o Alfenense por47-41. Nos sub-18 masculino,venceu a equipa Masc. Paroqui-al por 57-31. Em sub-14 femini-no, a Vigorosa bateu a equipaBola-cesto B por 64-20.

J.M.

Correio do Leitor

A NOITE CHEGOUProcuro num sonho

Alguém refletidoNas folhas douradasDe gotas orvalhadas

No céu resplandecenteProcuro nas nuvens

CrescendoCrescendo

Na direção ao poenteE percebi de repente

Que esse alguém refletia a dorDe um mundo em busca de

amor…E nos raios coloridos

IndefinidosA noite chegou

E o sonho acabou

apesar de não o ter consegui-do, as suas mãos criaram mui-ta arte que fez a diferença.Mãos que agora descansam,mas fizeram coisas lindas.

Em nome da BOUGARTEficam os parabéns pela suaobra e pelo que com ela apren-demos.

Homenageamos esta artis-ta com um bonito poema doseu livro “POR CIMA DA DIS-TÂNCIA”.

ASSOCIAÇÃO BOUGARTE(Manuel Araújo)

NecrologiaVila Nova de Famalicão

Maria Arminda Ferreira deCampos (mãe do professorPinto)Faleceu no dia 25 de janeiro,com 80 anosViúva de Armindo Manuel Pintoda Silva

S. Martinho de Bougado

Manuel da Costa PereiraFaleceu no dia 27 de janeiro,com 72 anosCasado com Maria EmíliaLopes da Silva Pereira

Manuel Joaquim Maciel daSilvaFaleceu no dia 29 de janeiro,com 73 anos. Casado comAlbina Rosa da Silva

Santiago de Bougado

Maria da Conceição Pereirade SousaFaleceu no dia 29 de janeiro,com 84 anos.Viúva de Alfredo de Sá Couto

Funerais realizados porAgência Funerária Trofense,Lda. Gerência de João Silva

Lousado

Zulmira Afonso PereiraFaleceu no dia 16 de janeiro,com 84 anos. Viúva de AntónioMendanha Araújo

Ribeirão

Laura Arminda de Oliveira eSilvaFaleceu no dia 24 de janeiro,com 81 anosCasada com Américo MoreiraDias

Calendário

Aires da Costa VelosoFaleceu no dia 25 de janeiro,com 86 anosCasado com Laurinda CostaMesquita Veloso

Santiago de Bougado (Trofa)

Maria Emília RodriguesMoreiraFaleceu no dia 27 de janeiro,com 87 anos. Viúva de AvelinoAlves de Azevedo

Funerais realizados porAgência Funerária Ribeirense,

Paiva & Irmão, Lda.

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www.onoticiasdatrofa.pt 2 de fevereiro de 201220Atualidade

Cátia [email protected]

EB 2/3 Professor NapoleãoSousa Marques acolheu e par-ticipou no 1º Encontro deAtividades Rítmicas e Expres-sivas do Desporto Escolar. EB2/3 de Alvarelhos também foiuma das participantes.

No meio do reboliço dos par-ticipantes, as alunas da EscolaBásica (EB) 2/3 de Alvarelhospreparavam-se para a atuação.Eram o quinto grupo a entrar em

Atividades Rítmicas juntaram 500 alunos na Trofacena, no 1º Encontro de Ativida-des Rítmicas e Expressivas.Apresentaram uma dança aeró-bica e como boas participantestambém pensavam no prémio fi-nal. O nervosismo estava presen-te, mas as meninas contaramcom o precioso apoio da profes-sora, Ana Silva, que lhes alertoupara “a importância de partici-par”, independentemente do re-sultado final.

Próxima concorrente: EB 2/3 Professor Napoleão SousaMarques. A anfitriã, que recebeueste encontro, estreou-se na par-

ticipação. O grupo de alunasapresentou um misto de estilos,perante o olhar atento da profes-sora Eduarda Carneiro. “Desdesetembro que estamos a treinarcom dois ensaios semanais.Acho que fizemos boa figura eque correu tudo bem. Estamosainda num nível muito inicial, poiso projeto começou este ano. Jálhes disse para irem com calma,pois vai dar frutos, futuramente”,afirmou a professora de educa-ção física.

A EB 2/3 Professor NapoleãoSousa Marques abriu as portaspara receber uma iniciativa queos responsáveis considerammuito importante para os jovens.Paulino Macedo, diretor do esta-belecimento, foi um espectadoratento e viu a performance das26 escolas representadas. “Sãoatividades no âmbito do Despor-to Escolar que visam a educa-ção integral dos alunos, mas deuma forma muito especial a ocu-pação dos tempos livres de umaforma criativa e formativa. Claroque isto é mais um passo paracaminharmos para o sucesso es-colar em que os alunos se envol-vem, gostam e participam ativa-mente”, sublinhou.

Diferentes estilos de dançapuderam ser vistos neste encon-tro da responsabilidade da Dire-ção Regional de Educação doNorte. Isabel Cruz, diretora regio-nal adjunta de Educação do Nor-te, considera que “o desporto es-colar é fundamental para a edu-cação global e a mobilização dosalunos pela escola”.

“Este desporto escolar edu-ca os jovens no rigor, no traba-lho, no esforço, ferramentas queeles constroem, regras que eles

se apropriam e que podem trans-portar para dentro da sala deaula”, frisou. Por outro lado, es-tas iniciativas “mobilizam as or-ganizações, as famílias e a co-munidade”.

As danças rítmicas não sãoa única modalidade praticada naescola. Também se praticam oténis e o futsal, afirmou PaulinoMacedo. “Espero que seja a se-mente de um trabalho que estáa começar e que, provavelmen-te, vai dar frutos”, concluiu.EB 2/3 de Alvarelhos foi outra das escolas participantes

Alunas da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques estrearam-se