8
AUSCULTANDO: Grupo traz novas técnicas ao Brasil para a realização de procedimentos intrauterinos menos invasivos (Pag. 3) Edição 6 -2016 EXCELÊNCIA EM DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE PREMATUROS Perinatal investe na infraestrutura tecnológica e no preparo de funcionários para atender os casos mais graves em neonatologia (Pags. 4 e 5) CASOS DE SUCESSO: Médicos realizam, pela primeira vez no Rio, cirurgia de mielomeningocele com bebê dentro do útero (Pag. 6) Julia Carvalho

Edição 6 -2016 - perinatal.com.brperinatal.com.br/pdf/Perinatologia_em_Alta_Edicao6.pdf · tecnologia, criamos uma infraestrutura única de atendimento fetal e neonatal no Rio de

Embed Size (px)

Citation preview

AUSCULTANDO: Grupo traz novas técnicas ao Brasil para a realização de procedimentos intrauterinos menos invasivos (Pag. 3)

Edição 6 -2016

EXCELÊNCIA EM DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE PREMATUROS Perinatal investe na infraestrutura tecnológica e no preparo de funcionários para atender os casos mais graves em neonatologia (Pags. 4 e 5)

CASOS DE SUCESSO: Médicos realizam, pela primeira vez no Rio, cirurgia de mielomeningocele com bebê dentro do útero (Pag. 6)

Julia

Car

valh

o

Por décadas, muitos médicos perdiam seus pacientes pela limitação técnica e tecnológica da própria medicina. Não se tinham tantos

recursos e os profissionais trabalhavam por meio da percepção e do tratamento tardio. Com isso, muitos sintomas não visíveis passavam despercebidos, desperdiçando um tempo que poderia salvar vidas ou evitar graves sequelas.

Hoje, esse quadro mudou e a Perinatal é fomentadora chave nessa transformação. Com qualificação constante e alto investimento em tecnologia, criamos uma infraestrutura única de atendimento fetal e neonatal no Rio de Janeiro e conseguimos dar maiores chances de sobrevivência e qualidade de vida à criança.

O segredo é a precisão e agilidade com as quais trabalhamos, especialmente com os recém-nascidos que precisam ir direto para a UTI Neonatal. Quando recebemos um bebê com prematuridade extrema, imediatamente fazemos todos os exames necessários. Nossa tecnologia nos permite avaliar a parte metabólica do paciente e identificar problemas que não podem ser vistos em um exame clínico comum, prevenindo, prevenindo, assim, doenças ou complicações.

Além dos equipamentos de ponta, a experiência que acumulamos durante esses anos nos trouxe pleno entendimento da fisiopatologia do bebê prematuro. Nos tornamos referência no tratamento de malformações congênitas, como a hérnia diafragmática e a mielomeningocele, com experiência no atendimento pré e pós-operatório.

Somos procurados por especialistas e mães de diferentes partes do país antes mesmo da criança nascer, o que garante o tratamento rápido, sem transferências, evitando complicações. Em pacientes mais frágeis, fazemos a cirurgia dentro da própria UTI Neonatal.

Mas o maior trunfo da Perinatal é a experiência e humanização da equipe da UTI. Trabalhamos para aproximar o paciente dos pais através de técnicas simples como, por exemplo, o método canguru. Sem dúvidas, a combinação entre conhecimento, tecnologia e o colo da mãe tem sido o nosso grande alicerce na melhora dos nossos bebês da UTI.

PALAVRA DE ESPECIALISTA

Palavra de EspecialistaAlta tecnologia aliada a bons profissionais permite diagnóstico preciso e rápido, o que é crucial na corrida contra o tempo para salvar bebês prematuros

AuscultandoFetoscopia com coagulação a laser dos vasos placentários e colocação de balão traqueal para hérnia diafragmática são dois dos tratamentos novos que temos

Matéria PrincipalA estrutura da Perinatal para atender casos complexos conta com equipamentos de ponta e uma equipe especializada com foco na humanização

Sala dos MédicosA Perinatal lança área virtual para que médicos possam obter mais dados sobre neonatolagia e canal para dúvidas sobre casos complexos

Casos de SucessoDr. Renato Sá conta como foi realizada a primeira cirurgia de mielomeningocele intrauterina no Rio

02

03

04 e 05

06

07

Julia

Car

valh

o

A Perinatal é especialista em bebês prematuros, incluindo os de extrema gravidade, com peso de nascimento abaixo de 400 gramas.

Dr. Jofre Cabral Diretor da UTI Neonatal da

Perinatal Laranjeiras

PERINATOLOGIA EM ALTA 3AUSCULTANDO

NOVAS TÉCNICAS TAMBÉM FAZEM PARTE DAS NOVIDADES

Por ano, são realizados, aproximadamente, 12 mil partos e 6 mil cirurgias na Perinatal. Desse número, muitas são cirurgias intrauterinas, como a correção de mielomeningocele por fetoscopia - o que a torna o segundo hospital do

mundo a aplicar a técnica. Tamanha demanda torna a clínica uma referência nacional em atendimento ao feto e ao recém-nascido, com sobrevida comparável a grandes centros médicos mundiais. A Perinatal está sempre atenta ao que acontece ao redor do mundo e busca não apenas novas tecnologias, mas também trazer técnicas que sejam cada vez menos invasivas. Um exemplo é a cirurgia para hérnia diafragmática via vídeo, que já estamos fazendo e é muito nova no Brasil.

Abaixo, Dr. Renato Sá, chefe do setor de obstetrícia e medicina fetal, e Dra. Maria Elisabeth Moreira, responsável pela área técnica de ensino e pesquisa da Perinatal falam mais sobre quais os principais tratamentos que são feitos exclusivamente pelo Grupo.

Quais as cirurgias fetais mais comuns realizadas pela Perinatal?Dr. Renato Sá: São muitas, mas algumas das mais comuns são de transfusão intrauterina, derivações vesico-amnióticas e tóraco-amnióticas, amniocentese e aniodrenagem.

E quais delas são realizadas exclusivamente na Perinatal?Dr. Renato Sá: No Rio de Janeiro, somos os únicos a realizar a fetoscopia com coagulação a laser dos vasos placentários, no caso de síndrome da transfusão Feto-Fetal e no feto acárdico. Outra cirurgia é a desobstrução das vias aéreas fetais por fetoscopia. Tem ainda a colocação de balão traqueal para hérnia diafragmática congênita, além da correção de mielomeningocele e lise de brida amniótica, ambas por fetoscopia. Esses três últimos são os tratamentos mais novos que aplicamos aqui.

Qual o diferencial da Perinatal em questão de cirurgias para o bebê? Dr. Renato Sá: Temos uma abordagem multidisciplinar integrada e usamos técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, com equipes especializadas constituídas por profissionais médicos com formações internacionais.

Quais as cirurgias neonatais mais comuns realizadas pela Perinatal?Dra. Maria Elisabeth Moreira: São as do tubo digestivo (hérnia diafragmática, gastrosquise, onfalocele, atresia de esôfago ou duedenal, entre outras), as das malformações cerebrais (hidrocefalia), e as cirurgias cardíacas.

Quais são as cirurgias mais complicadas que o Grupo atende?Dra. Maria Elisabeth Moreira: São as cirurgias cardíacas que exigem circulação extracorpórea. Entretanto, dado a gravidade do quadro, cirurgias corretivas de hérnia diafragmática também podem ser bem complicadas.

Quais são os benefícios das cirurgias intrauterinas?Dra. Maria Elisabeth Moreira: Esses tratamentos melhoram o quadro clínico ao nascer, possibilitando uma situação mais estável para a correção definitiva do problema. A correção fetal ou pelo menos a minimização dos problemas cirúrgicos pode influenciar positivamente a qualidade de vida inicial do recém-nascido, levando-o para um procedimento menos invasivo e com maior possibilidade de sucesso.

Qual a técnica mais recente que vem sendo aplicada?Dra. Maria Elisabeth Moreira: Recentemente, na Perinatal, iniciaram-se os trabalhos cirúrgicos

para hérnia diafragmática via vídeo, procedimento muito menos invasivo.

Em que a Perinatal está investindo?Dra. Maria Elisabeth Moreira: Temos cada vez mais investido na atuação da Perinatal para o tratamento de hérnia diafragmática. Para isso, contamos com a presença e consultoria do Dr. Jen-Tien Wung, da Universidade de Columbia, em New York. A presença dele e a metodologia para abordagem com cuidado neonatal e cirúrgico de pacientes com hérnia diafragmática mudou o prognostico dos recém-nascidos, o que aumentou muito nossa sobrevida com sucesso. Ele preconiza uma abordagem muito menos invasiva precoce, melhorando também o conforto do bebê nestas primeiras horas de vida.

Dra. Maria Elisabeth está atenta às pesquisas mundiais de neontatologia para aplicar aqui

Div

ulga

ção

Dr. Renato Sá está à frente das novas técnicaspara cirurgias fetais na Perinatal

Div

ulga

ção

PERINATOLOGIA EM ALTA4

EXCELÊNCIA EM DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE PREMATUROSPERINATAL INVESTE NA INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA E NO PREPARO DE FUNCIONÁRIOS PARA

ATENDER OS CASOS MAIS GRAVES EM NEONATOLOGIA

Em junho desse ano, durante o exame ecofetal, uma

paciente descobriu que um dos seus gêmeos tinha a chamada síndrome da transfusão feto-fetal, em que um bebê recebe mais líquido amniótico que o outro. A taxa de mortalidade para esses bebês é de 90% e a cirurgia extremamente delicada. No Rio, o único lugar a realizar é a Perinatal. Também, nesse ano, um casal de João Pessoa, na Paraíba, levou um susto na ultrassonografia morfológica ao descobrir que o seu bebê teria que passar por uma cirurgia de hérnia diafragmática quando nascesse. Orientado, o casal veio ao Rio, onde Ângelo nasceu e hoje está bem.

As histórias que passam pela Perinatal mudam de diagnóstico e nomes, mas o objetivo de desafios são os mesmos: salvar vidas, muitas vezes minúsculas, e correr contra o tempo. Para um prematuro de alta complexidade, o tempo é crucial

para a sua sobrevivência. O desafio na busca por um diagnóstico preciso tem que ser o mais rápido possível. E, nessa maratona pela vida, o acesso à infraestrutura necessária é fator determinante para definir como ele enfrentará essa dificuldade – que pode significar sobreviver ou não.

Alguns sintomas aparecem logo nas primeiras horas. Já outros, depois de anos. E, se não há sintomas, apenas exames mais detalhados é que conseguem encontrar os problemas. Por isso, a Perinatal tem investido fortemente na aquisição de equipamentos de última geração, tornando-se referência no atendimento a casos de prematuridade e gravidez de alto risco.

“Enquanto o feto está evoluindo dentro da mãe, não há com o que se preocupar. Nós costumamos dizer que não há incubadora melhor que o útero. No entanto, quando ele nasce, é a qualidade do atendimento que definirá a sua sobrevivência,

O hospital se consolida como referência em casos complexos, realizando cirurgias fetais intrauterinas através da videolaparoscopia

Julia

Car

valh

oJu

lia C

arva

lho

por isso, focamos tanto nos exames prévios”, afirma Dr. Manoel Carvalho, médico sócio-diretor da Perinatal.

INFRAESTRUTURA DE PONTA

“Como o nosso hospital atende constantemente bebês em situações difíceis e complicações de diversos gêneros, somos procurados por pais de todo país, pois temos todo o aparato necessário para resgatar essas crianças. Muitas vezes, o bebê é tão frágil que o transporte dele pode ser um risco”, conta Dr. José Maria Lopes, sócio-diretor da Perinatal.

Dois desses exemplos mais notáveis são o eletroencefalograma ampliado (AEEG), que diagnostica casos bem difíceis de convulsão e a incubadora Giraffe, que permite livre acesso ao médico para realizar cirurgias à beira do leito.

PERINATOLOGIA EM ALTA 5

HUMANIZAÇÃO COMO DIFERENCIAL

Mas Dr. Manoel ressalta que essa estrutura não seria tão eficiente sem a experiência dos seus profissionais. “Primeiro vem a equipe; em segundo, a equipe; e, em terceiro, a equipe. Não é possível fazer nada com esses equipamentos se não tivermos bons profissionais preparados. Eles são a essência do atendimento de qualidade”, afirma o médico, que completa: “O contato da mãe com o bebê também é fundamental para a recuperação da criança”.

Prova disso é o que o time da Perinatal já vivenciou ao longo da jornada. Entre os casos desafiadores, está a realização do parto de dois dos menores recém-nascidos do Brasil. O local já é

TECNOLOGIAS DE SUPORTE

Ventiladores de alta frequência – Para casos em que o prematuro tem dificuldades de respiração, como em barotraumas e enfisemas intersticiais, melhora o PH sanguíneo do bebê, a pressão arterial e a função pulmonar.

Incubadora Giraffe – Berço de calor radiante, regulagem de altura e abertura superior para que o médico tenha melhor acesso ao bebê.

TECNOLOGIAS DE MONITORIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO

Eletroencefalograma ampliado (aEEG) – Monitora por vídeo a atividade elétrica do cérebro e sua

Julia

Car

valh

o

também referência no tratamento de hérnia diafragmática e mileomeningocele, com experiência em todas as fases do tratamento.

“Não temos só equipamentos, mas também experiência no uso deles. Já temos duas teses de mestrado feitas com o Near Infrared Spectroscopy (NIRS)”, conta o Dr. Fernando Martins, diretor clínico da UTI Neonatal da Perinatal Barra. “Ao todo, estamos investindo nos três tipos de tecnologia: suporte, monitorização e tratamento”.

O médico lembra que a evolução do atendimento neonatológico nos últimos 25 anos possibilitou ainda a mudança no objetivo do atendimento ao prematuro. Antes, a sobrevivência de bebês com 500g ou nascidos com apenas 24 semanas de gestação ficava entre 20% e 30%.

Hoje, as chances são de até 90%.“Se nas décadas de 80 e 90, a

importância era manter vivo, agora, com o aumento dessas chances, nossa preocupação se tornou fazer com que essas crianças tenham o mínimo de sequelas possíveis”, diz.

Julia

Car

valh

o

Julia

Car

valh

o

função neurológica em dois canais. Como muitos casos têm sintomas subclínicos, é de vital importância para antecipar problemas que podem se tornar graves.

Near Infrared Spectroscopy (NIRS) – Avalia a saturação no sangue, evitando a morte de células e tecidos por baixa oxigenação sanguínea.

Monitores multifunção – Avalia a saturação e atividade capilar das células, bem como a pressão arterial, a oxigenação e a frequência cardíaca. Reduz broncodisplasia e problemas de retina que eram comuns em técnicas de monitorização anteriores.

Ultrassom transfontanela – Utilizado para avaliar as funções cerebrais e

abdominais, podendo diagnosticar hemorragias intracranianas, refluxos e alterações hepáticas. Não tem radiação ionizante, eliminando o risco de câncer.

Ecocardiograma – Equipamento que identifica cardiopatias congênitas e congestões e hipertensões pulmonares. Usado muitas vezes para diagnosticar persistências no canal arterial e sopros no coração.

TECNOLOGIAS PARA SUPORTE E TRATAMENTO

ECMO – Oxigenação por membrana extracorpórea. Fornece suporte de oxigênio para o coração e pulmão do paciente nas quais funções cardiopulmonares estejam comprometidas. Faz uma depuração do gás carbônico de forma independente, viabilizando a sobrevida do bebê.

Fototerapia de alta intensidade – O equipamento é usado em casos de icterícia e kernicterus, doença em que a carência do pigmento bilirrubina pode causar problemas neurológicos.

Óxido nítrico – Utilizado para fazer a dilatação pulmonar.

AS TECNOLOGIAS MAIS AVANÇADAS ESTÃO NA PERINATAL

PERINATOLOGIA EM ALTA6 CASOS DE SUCESSO

PRIMEIRA CIRURGIA DE MIELOMENINGOCELE INTRAUTERINA NO RIO

Aline Franciele - técnica administrativa, mãe da Heloísa, de quatro meses

Dr. Renato Sá, coordenador do Centro de Cirurgia Fetal e Neonatal (CCFN) do Grupo Perinatal

SUGESTÕES DE PAUTA? [email protected] maternidadesperinatal company/grupo-perinatalGrupoPerinatal

Gostaria de colaborar com o Jornal Perinatologia em Alta? Envie sua ideia, dúvida ou observação para o e-mail [email protected].

EXPEDIENTE

Dez/2016 - Caso queira receber a edição digital do Perinatologia em Alta, envie uma mensagem para [email protected].

“A mielomeningocele é um defeito congênito causado pelo fechamento incompleto da coluna do feto, também conhecida como espinha bífi da, em que as vértebras fi cam expostas ainda no período embrionário e o tubo neural não completa o seu desenvolvimento. A despeito de que a cirurgia mais comum para correção seja realizada após o parto, mas se a cirurgia for realizada ainda dentro do útero, os resultados são muito melhores como comprovado pelo estudo MOMS, que foi publicado em uma renomada revista científi ca. Atualmente, uma nova técnica de cirurgia intrauterina, menos invasiva, foi criada pela Dra. Denise Pereira, reduzindo signifi cativamente as complicações da cirurgia intrauterina para a mãe. A Aline foi o primeiro caso na Perinatal e no Estado do Rio a receber esse tratamento. Essa cirurgia dentro do útero aumenta em 50% as chances do bebê desenvolver normalmente sua capacidade motora, além de reduzir as chances de hidrocefalia. A mielomeningocele não tem alto risco de morte como as demais doenças que habitualmente

necessitam de cirurgias intrauterinas, mas pode representar a possibilidade ou não de andar, falar e se desenvolver normalmente. Portanto, quanto mais rápido for a intervenção à malformação, maiores serão as chances de o feto se desenvolver corretamente e ter uma vida normal depois. O caso da Aline era exatamente esse e se fôssemos corrigir depois do parto, as chances de uma sequela seriam bem maiores. Ela chegou à Perinatal em julho, na 27ª semana de gestação. A cirurgia correu bem. O bebê nasceu antes do tempo porque a bolsa se rompeu. A Heloísa fi cou em observação na UTI Neonatal e, depois de cinco semanas, teve alta. A cirurgia ainda durante a gestação é um marco nessa doença congênita e fi camos felizes em poder operar aqui e de ter sido os pioneiros em nosso estado a proporcionar este benefício às nossas gestantes”.

@

Div

ulga

ção

Div

ulga

ção

Coordenadoria de Comunicação: Marketing Grupo PerinatalRedação e edição: FGuaraná Comunicação EstratégicaContato: (21) 2102-2344

“Eu estava na 15ª semana de gravidez quando meu médico em Jacarezinho, no Paraná, percebeu algo diferente no cérebro do bebê e pediu para refazermos o ultrassom. Então, com 18 semanas, fi zemos o morfológico, que detectou que a coluna estava aberta. Eu comecei a chorar. Fui ao banheiro me recompor enquanto o médico conversava com meu marido e disse que o caso era grave. Ficamos sem rumo, sem chão, não entendia bem nem o que era. Fui à Londrina realizar um exame com equipamentos mais potentes e averiguar melhor o caso. Heloísa tinha mielomeningocele. A médica me disse que minha fi lha poderia não andar, ter hidrocefalia, incontinência e outros problemas... Ela me deu duas opções: fazer a cirurgia logo após o nascimento ou ir a São Paulo para um procedimento que retirava o útero para fora do corpo, algo muito arriscado para mim, que tenho outros dois fi lhos pequenos. Cheguei em casa triste, querendo entender melhor, então pesquisei sobre a doença na internet e encontrei uma matéria da Dra. Denise Pereira, contando que existia um método menos invasivo. Entrei em contato com ela e fui ao Rio de Janeiro para avaliação. Ela me explicou o grau da doença da Heloísa e agendamos a cirurgia na Perinatal. A operação foi realizada com a supervisão dela e do Dr. Renato Sá, quando estava com 27 semanas de gestação. Durou cerca de três horas e foi um sucesso. Me recuperei muito bem mas, infelizmente, dias depois, eu tive um problema de bolsa rota e precisei fi car internada na UTI materna até ela nascer, no dia 16 de agosto desse ano, com 31 semanas e 1.495 kg. Ela teve ainda que fi car um tempo na UTI neonatal para ganhar peso, mas correu tudo bem e recebemos alta um mês depois. Heloísa completou quatro meses e é muito saudável. Meu pediatra fi cou abismado com o resultado, ela não teve nenhuma sequela! Eu só tenho a agradecer a Perinatal, pois mais que um bom atendimento, nos acolheram. Eu não tenho palavras para expressar minha felicidade”.

PERINATOLOGIA EM ALTA 7SALA DOS MÉDICOS

RESIDÊNCIA EM NEONATOLOGIAA Perinatal abriu oito vagas para a residência médica em

neonatologia para o próximo ano. O processo seletivo ainda está em andamento e os escolhidos devem começar a trabalhar em março. O programa, que é credenciado pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) tem duração de dois anos.

Foto

s de

Div

ulga

ção

OPERADORAS CONHECEM O CCFN

CAFÉ COM PROSA

CONGRESSO DE CARDIOLOGIA E CIRURGIA CARDÍACA

HUB PERINATAL

As principais operadoras de saúde do Rio de Janeiro se reuniram no hotel Windsor, no Centro, no dia 22 de setembro, em encontro realizado pela Perinatal. O objetivo era conhecer o Centro de Cirurgia Fetal e Neonatal (CCFN), suas possibilidades e desenvolver novas parcerias. Conduzido pelo Dr. Manoel de Carvalho (à esquerda), ministraram os médicos Dr. Renato Sá, a Dra. Sandra Pereira e o Dr. Almir Soares, diretor comercial da Perinatal.

Uma das palestras moderadas pela Dra. Sandra no evento foi o Café com Prosa do Grupo Perinatal. Estiveram presentes na mesa o Dr. José Pedro, que trabalha tanto na Perinatal quanto no EUA e o Dr. Anthony Rossi, chefe do CTI de cirurgia cardíaca do Nicklaus Children’s Hospital, em Miami. Na ocasião, foi discutido a abordagem dos pacientes graves no Brasil e no exterior.

Dra. Sandra Pereira, coordenadora do Serviço de Cirurgia Cardíaca Pediátrica do Grupo Perinatal fez parte da comissão organizadora do XXIV Congresso Brasileiro de Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular Pediátrica, que aconteceu entre os dias 2 e 5 de novembro, em Belo Horizonte. Além de liderar a área de CTI cardíaco-pediátrico e pós-operatório de cirurgia cardíaca, ela também irá moderar palestras, cuidar do colóquio e ministrará aulas.

A Perinatal oferece uma área exclusiva para que os médicos possam ter acesso a mais informações sobre medicina fetal e neonatal. Através do endereço www.perinatal-centrosdereferencia.com, os especialistas poderão ter acesso tanto a dados quanto a vídeos dos nossos médicos explicando as doenças e complexidades, inclusive acerca de tratamento intensivo e cirurgia cardíaca, dentre outros. Para dúvidas médicas, o grupo desenvolveu, ainda, um canal especial apenas para os especialistas. Envie um e-mail para [email protected] e entre em contato com nossos profissionais.

jc c

om

unic

açã

o