Edição 74

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3Ano 3 - Edição 74 - Lages, 12 de Abril de 2013

R$ 2,00

Luca

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Crianças ingressarão mais cedo na escola

Fim de semana é de eliminatória para compositores

Cidade09

Arquivo VL

Legislação garante punição para quem cometer crimes virtuais

Geral14

Marcelo Vieria (Pakinha)

Aberto de Terça a DomingoDas 16h às 23h

LOJA EXCLUSIVACVC LAGES

Rua Emiliano Ramos, 395 Sala 1

[email protected]

Lei de Diretrizes e Bases da Educação foi alterada, com isso a vida escolar iniciará aos quatro anos a partir de 2016 | PG. 12

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3

O cenário político serrano atual-mente tem sido alvo de preocu-pação no que diz respeito a sua representatividade nos cenários federal e estadual. Não tivésse-mos um governador de estado e uma suplente na câmara federal, estaríamos sem qualquer repre-sentante. O que deu errado?Observando que os votos válidos da região encontram-se disper-sos em diferentes candidatos e considerando-se um aumento significativo de votos brancos e nulos a cada eleição, podemos dizer com segurança: estão fal-tando nomes de peso na política serrana. Hoje inexiste um refe-rencial político forte, um norte político na região.Outro fato que chama a atenção é que Lages teve bons represen-tantes nas esferas de governo num passado não muito distante. Mas, ao que parece, tais represen-tantes não quiseram permanecer por lá. Já tivemos um senador da República, um Deputado Federal e um Deputado Estadual (que chegou a ser líder de governo na

Assembleia).E o que aconteceu? Eles esquece-ram que lá era o lugar deles. Que onde eles estavam podiam fazer muito por Lages e pela região. Renunciaram e para cá vieram. Uma atitude nada louvável, pois deixaram livres espaços que eram dos serranos. Estando aqui, acabam minando a ascensão, desenvolvimento e formação de novas lideranças locais.Ou seja, a pouca representativi-dade da serra na política pode ter por culpados os próprios políticos! Para remediar a situ-ação, cogitou-se na campanha Serrano Vota em Serrano. Muito bonito no papel. Não se sabe se os resultados foram efetivamente alcançados na realidade prática.Existe também uma opinião corrente de que a cada eleição os partidos políticos lançam muitos candidatos, o que acaba fragmentando os votos válidos. Entretanto, convém lembrar que um reduzido número de candi-datos pode até ser bom para as estatísticas e votos válidos, mas

pode consistir num atentado à democracia e à representativi-dade dos diferentes segmentos sociais. O assunto merece sérias reflexões! Precisa-se de bons políticos. Como pode ser avaliado um bom político? Talvez aquele que ponha os interesses da sociedade acima dos interesses pessoais e partidá-rios. Quem faz isso? Infelizmente dá para contar nos dedos. Não é a quantidade de políticos que afeta uma eleição, mas sim a qualidade dos mesmos. Este último atribu-to anda escasso. Daí a razão para o crescente descrédito do cidadão em relação à política.Mudanças? Somente acontecerão quando o legal e o moral amalga-marem-se na postura e conduta de nossos representantes. Fato bem pouco provável no cenário político atual.

02Opinião

As manifestações contra e a favor do presidente da Co-missão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), levaram o deputado a trans-ferir a reunião aberta para o plenário da Comissão de Constituição e Justiça, onde os trabalhos são realizados a portas fechadas.

Do lado de fora, simpatizan-tes de Feliciano defendem a permanência dele na presidên-cia do colegiado, enquanto re-

presentantes de movimentos contra a homofobia e o racismo pedem que o deputado renun-cie ao cargo. O parlamentar é acusado de fazer declarações de cunho homofóbico e racista e da prática de estelionato.

Seguranças da Câmara dos Deputados montaram esque-ma especial de isolamento para evitar que os manifestantes cheguem até a porta do ple-nário da CCJ. E de novo fica a pergunta: vivemos mesmo em uma democracia?

Comissão de Direitos Humanos

A quantidade de brasileiros que consome álcool semanal-mente cresceu 20% nos últimos seis anos, aponta o segundo Le-vantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), divulgado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Entre as pessoas que bebem, a propor-ção dos que consomem álcool uma vez por semana ou mais passou de 45%, em 2006, para 54% nesta pesquisa.

O estudo da Unidade de Pesquisas em Álcool e Dro-ga (Uniad) da Universidade Federal de São Paulo mostra ainda que entre as mulheres o aumento nessa frequência de consumo foi ainda mais signi-ficativo, passando de 29% para 39%. Entre os homens, o cres-cimento registrado foi 14,2%. Talvez os reflexos da Lei Seca, recentemente em vigor, mude esses números. Será?

Consumo de álcool

Opinião do Leitor

Serranos na política

Espaço reservado à opinião de nossos leitores. Caso você queira também se ex-pressar, nos envie um email com sua opinião ou sugestão para:[email protected]

Jônatas de Souza [email protected]

Nossa OpiniãoA escola é um lugar do qual,

todos os que tiveram a oportu-nidade de frequentar, guardam diversas lembranças. Algumas são boas, algumas são ruins. Mas quando nos tornamos adultos, um sentimento parece fazer parte da maioria das pessoas, a vontade de voltar para ela. O tempo em que os (agora) adul-tos viviam na escola era livre de responsabilidades. Talvez a única fosse passar de ano. Não haviam contar para pagar, não se trabalha e grande parte do dia era voltado à diversão.

Ao sair da escola é que muitos dão valor para ela. Sentem sau-dade. Quando a frequentavam, a vontade era de poder se livrar dela logo.Bom, a partir de 2016 esse sentimento pode ser que aflore mais cedo e demore mais tempo para ser concretizado, já

que está previsto que o início na escola daqui a três anos ocorra a partir dos quatro anos de idade. Muitos se questionam por quê.

Bom, o motivo não está mui-to claro mas, se pararmos para pensar, muitas crianças vão para a escola muito antes disso devido aos compromissos dos pais. Não os sociais, mas com a responsabi-lidade de trabalhar para prover o lar. Sem ter com quem deixar os pequenos, recorrem às creches logo depois de terminada a licen-ça maternidade. Nesse momento, o que muitos pais esperam é que seus filhos sejam e estejam bem cuidados. Talvez a alteração da lei, de alguma forma, queira assegurar isso aos pais. Nela, os governos se comprometem a dar os auxílios necessários.

pela situação de algumas esco-las em Lages, talvez a reação seja

de como o poder público pode dar garantias se nem o sistema de educação já instalado é cuidado. Uma situação que, convenhamos, cabe a ele resolver e que terá solução se a população, princi-palmente a dependente deste sistema, for mais ativa.

Porque, sim, no instante em que o governo altera algo esta-belecido, cabe a ele dar condições para que a determinação da lei se cumpra. Porém, a nós, povo, cabe não ficar de braços cruzados, esperando que a mágica aconteça e de prontidão esperando para cobrar caso o coelho não saia da cartola. É preciso sermos ativos, principalmente na educação dos filhos que geramos. Pois a escola ensina. Educação é fornecida pe-los pais. E um aluno bem educado também faz parte das boas con-dições de trabalho de uma escola.

Balanço divulgado pelo Mi-nistério da Saúde revela que 11 estados brasileiros concen-tram 74,5% dos casos de den-gue notificados nos primeiros três meses deste ano: 532.107 de um total de 714.226 casos considerados suspeitos.

De 1º de janeiro a 30 de mar-ço (nas 13 primeiras semanas do ano), Rondônia, o Acre, o

Amazonas, o Tocantins, Minas Gerais, o Espírito Santo, o Rio de Janeiro, o Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás registraram índices que vão de 304,9 a 3.105 casos da doença por 100 mil habi-tantes. Precisamos manter a atenção e a prevenção para continuarmos fora dessa es-tatística.

Casos de dengue

Mais tempo na escola

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 03Ruy Sardá BehlingEconomista

No domingo, 27 de janeiro de 2013, a cidade de Santa Maria, o estado do Rio Grande do Sul e o Brasil amanheceram de luto. Esta de Santa Maria foi uma das maiores tragédias do mundo ocorridas em casa de diversões noturnas. A maior ocorreu nos Estados Unidos, a segunda, na China, e a terceira maior foi esta ocorrida em Santa Maria. Aqui no vizinho estado sulino, 232 jovens, na flor idade,

mais ou menos entre 18 e 22 anos, na maioria, perderam suas vidas. Lamentavelmente, dentre as vítimas, quase todos eram estudantes universitários. Importante salientar que entre as vítimas está um valoroso soldado do nosso bravo Exército Brasileiro, que na tentativa de salvar vidas, teve infelizmente também sua vida ceifada, lá na Boate Kiss, de Santa Maria (RS). E agora quantas famílias estão a

prantear a perda dos seus filhos, irmãos, parentes e amigos; e há ainda a considerar que vários jovens estão se tratando em diversos hospitais de Santa Maria, Porto Alegre e Canoas, principalmente, e alguns em estado grave. Ouvi o pai de uma das vítimas dizer que o seu filho estava com 60% do corpo queimado. É muito sofrimento. Resta-nos agora, à distância, rezar, orar e dar o nosso apoio

moral a todos.“Quando eu era criança peque-

na lá em Barracão”, eu sempre ouvia dizer que “depois da porta arrombada coloca-se tranca de ferro”. É preciso acontecer uma tragédia destas proporções para que as nossas “autorida-des” tomem juízo e ajam com mais responsabilidade. Cadê a fiscalização dos órgãos compe-tentes da prefeitura? É o eterno e repugnante jeitinho brasileiro.

Quando os valorosos soldados do corpo de bombeiros orientam e fazem as suas exigências, tudo dentro do regimento da corpo-ração, sempre há aqueles que acham que eles são muito exi-gentes e acabam burlando a lei e as normas técnico-científicas de quem entende de segurança.

Às famílias enlutadas, os nossos sentimentos, os nossos pesares e a nossa solidariedade. E que Deus a todos os abençoe.

A tragédia de Santa Maria

E como dizia o Professor Teo-baldo Bertholdo Delwing: “Não devemos nos ufanar pelo fato de o Brasil possuir mais de 8,5 milhões de metros quadrados de exten-são territorial”. E eu agora ainda acrescento que pouco nos en-vaidece o fato de o Brasil ocupar a sexta posição na economia mun-dial (dados de 2012), se quanto à renda per capta (estatística de 2010) ocupa a vergonhosa 76ª po-sição e, pior ainda, relativamente ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a nossa situação é vexatória, ficando em 84ª lugar no ranking mundial, perdendo – por exemplo – para Israel, Hong Kong, Chile, Argentina, Portugal, Uruguai, Cuba, México, além de tantos outros. Mas para o Lula da

Silva e Dilma Rousseff tudo está às mil maravilhas. Eles se esque-cem do bem-estar das pessoas. As famílias precisam dar aos seus filhos uma educação de qualidade. A saúde é também fator prepon-derante para a coletividade. Todos os brasileiros merecem uma mo-radia digna. A segurança aqui no Brasil é um desastre, as pessoas vivem inseguras, amedrontadas e têm até medo de sair à noite. Neste país, que muitos se orgu-lham de ser brasileiros, se assalta, se furta, se rouba, estupra, se seqüestra, se incendeiam ônibus e se mata uma pessoa como se mata uma galinha. Temos leis em excesso, algumas conflitantes, vindo uma ao arrepio da outra. A consolidação das nossas inúmeras

leis se faz necessário. O nosso Código Penal está ultrapassado. Os marmanjões, enquadrados como menores, pintam e bordam, e pouco ou quase nada acontece contra esses bandidinhos – ou bandidões – que são exímios alu-nos na escola do crime. Também o que podemos esperar com um Renan Calheiros na presidência do Congresso Nacional, ele gostou tanto do cargo que no passado, não muito distante, já presidiu a referida Casa, quando teve uma filha com uma jornalista e alguma empresa que era beneficiada com os seus favores pagava a devida pensão para a sua filha, fruto de um relacionamento extraconjugal. Ele, o Renan Calheiros, voltou todo sorridente ao ninho antigo,

repleto de mordomias e adminis-trando rios de dinheiro, dinheiro esse que sai do nosso bolso e vai lá para Brasília, sem que o pobre contribuinte possa fiscalizar e dar um basta aos desmandos que lá ocorrem. Já na Câmara dos Deputados foi eleito para presidente um, não menos cor-rupto que o Calheiros, um tal de Alves, também cheio de processos contra si, mas a bancada do Nor-deste e também a do Norte tem forças intocáveis. Até o Senador Luiz Henrique da Silveira tentou esboçar o seu desejo de concorrer a presidência do Senado da Repú-blica, mas logo o todo poderoso José Sarney, velha esperta e sábia raposa da política nordestina, sutilmente acenou algum cargo

importante em alguma Comissão importante do Senado Federal, e, é claro, o Luiz entendeu o recado e deu adeus às armas. Não quis dar murro em ponta de faca. Manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Se os sulistas e sudestinos tivessem coragem entrariam com a sugestão e o pedido de divisão territorial do Brasil, formando então cinco países autônomos e independentes, de acordo com as nossas atuais regiões geográficas, denominando-se isto de secessão. O Sul é o meu País, formado pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, ficando com território superior ao da Alema-nha, a maior potência econômica da Europa.

Economia Mundial

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Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 04Política

Audiência Pública questiona acessos fechados da BR 116

O fechamento dos acessos da BR 116 no trecho que compreende os municípios de Lages, Correia Pinto, Capão Alto e Ponte Alta foi tema de uma audiência pública envolvendo o Ministério Público Federal, a concessionária respon-sável pela rodovia Autopista Pla-nalto Sul, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), prefeitura de Lages e Correia Pinto, vereadores dos municípios abrangidos, entre outras enti-dades de classe, empresários e comunidade em geral.

De um lado os empresários re-clamam que não podem ficar sem os acessos para o escoamento de suas produções. Se isto se confir-mar, pode ocasionar a demissão em massa de funcionários e até o fechamento de algumas unidades. De outro lado, os representantes das prefeituras envolvidas alegam que os municípios não podem arcar sozinhos com os custos dos

projetos para a construção de novos acessos e a dificuldade de atrair novas empresas e investi-mentos tendo todos os acessos da rodovia fechados. Já a empresa responsável pelo pedágio na BR 116 afirma que apenas cumpre o que determinam as normas técni-cas e que o contrato não prevê a execução de obras de melhoria ao longo do trecho da região Serrana.

Para o procurador da República em Lages, Nazareno Wolff, uma das alternativas seria a construção de vias laterais ao longo do trecho, o que facilitaria a implantação dos acessos às empresas e proprie-dades. “Estamos todos reunidos para que possamos encontrar uma solução para este problema”, diz. “Todos os responsáveis, tanto do poder público, empresa conces-sionária da rodovia, empresários e o Ministério Público, falharam no início do processo por não solicitarem estas melhorias e no

planejamento destes acessos”.O representante da Autopista

Planalto Sul, Antônio Cesar Sass, citou o caso da empresa Vossko em Lages. Ele disse que os direto-res da empresa sabiam do proces-so que determinava o fechamento do acesso à unidade desde 2004. “Nenhum proprietário de imóvel ao longo da rodovia ficou isolado”, afirma. “É importante lembrar que todo acesso à beira da BR pode deixar de existir a qualquer momento, pois está numa área da União”.

Antônio Cesar comentou ainda que as proposições levantadas nesta audiência pública serão encaminhadas para a direção da Autopista Planalto Sul para possí-veis ações a serem tomadas junto à Agência Nacional de Trans-portes Terrestres. A Autopista Planalto Sul está há cinco anos como concessionária da BR 116 nos municípios da região Serrana.

Bolsas

MUNICÍPIO DE LAGES

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES

a e emdia camaralages.sc.gov.br | twitter.com/camaralagesRua Otacilio Vieira da Costa, 280 | Centro | lages | CEP 88501-050 |49 3251.5422

UniplacVereador David Môro

(PMDB) foi autor da proposta que levou à Câmara de Verea-dores dirigentes da Uniplac. Foi a oportunidade para os mem-bros do Poder Legislativo ou-virem aqueles que administram a universidade, esclarecendo sobre desdobramentos relacio-nados à intervenção. Segundo o vereador David, pelo fato da Uniplac ser muito importante para Lages e a Serra Catarin-ense, não é recomendável falar a respeito da instituição sem conhecimento de causa. “E com a audiência foi possível entender melhor a situação da universidade, compartilhando as informações com os demais colegas da Casa e a comuni-dade em geral”, destacou.

David Môro e o espaço para a Uniplac

Voto universal

Ainda sobre a Uniplac, o vereador Marcius Machado (PPS), é autor da Moção Legis-lativa de Repúdio endereçada à universidade. Ele protesta devi-do a não adoção do chamado voto universal na escolha da futura reitoria. Assim, acadêmi-cos, funcionários e professores terão voto com peso diferente. “O direito de quem participa da

vida acadêmica e daqueles que fazem o dia a dia da universi-dade está sendo sonegado arbitrariamente de forma ditato-rial e impositiva”, reclama Mar-cius. A Moção foi endereçada ao interventor Walter Manfrói, à juíza Mônica Grisólia Mendes e ao atual reitor Elson Bastos, além do presidente da UCE, Derique Hohn.

Marcius e o voto universal

na Uniplac

“Uma servidora municipal me procurou alegando que estava com o nome no SPC por conta do não pagamento da mensalidade do curso que frequenta. Este pagamento não estava acontecendo justa-mente porque a parte que seria paga pelo Executivo não es-tava sendo repassada. Fui pro-curado por mais três servidores que estão na mesma situação e querem uma justificativa e a normalização desta situação”.

A declaração é do vereador Ju-liano Polese (PP), justificando a razão de fazer um Pedido de In-formações, solicitando esclare-cimentos da Prefeitura sobre o pagamento de Bolsas de Es-tudo de servidores municipais à Uniplac. A informação que Polese tem é de que o repasse não está regular.

Polese em defesa do

funcionalismo

Uso racional da água

Aprovada Moção Legis-lativa 078/13, de autoria do vereador João Alberto Du-arte. O documento pede ao Executivo a execução de um programa de conservação e uso racional da água nas edificações. Como se trata de matéria que cabe ao Execu-tivo disciplinar, João Alberto Duarte (PSD) sugere que o Executivo encaminhe para análise da Câmara projeto de lei tratando do assunto. De acordo com ele, o projeto deve contemplar ações que se adote a captação da água da chuva como ferramenta de gestão da água.

Vereadora Aida Hoffer (PSD), conseguiu aprovar o Pedido de Informações 041/13. No documento a ver-eadora pede explicações so-bre as contas do Fundeb no primeiro trimestre de 2013. Ela pede também a relação men-sal dos professores pagos por conta do Fundeb que atuam na Educação Infantil e Funda-mental. “É uma verba federal com destinação específica e queremos acompanhar o en-caminhamento adequado da mesma”, justifica.

Vereadora Aida quer os dados do Fundeb

João Alberto e a preocupação com o Meio Ambiente

Dados do Fundeb

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 05Política

A BMW escolheu Santa Catarina para instalar sua primeira fábrica na América Latina. Um marco em nossa história, que irá gerar 500 milhões de reais em investimentos e mais de 10 mil novos empregos, consolidando o Estado como modelo de inovação e

tecnologia para todo o País.

UMA CONQUISTA DOS CATARINENSES.

UM ORGULHO PARA O BRASIL.

Intervenção reduz dívidas da Uniplac O interventor da Universidade

do Planalto Catarinense (Uni-plac), Walter Manfrói, participou na última segunda-feira, 8 de abril, de uma sessão especial na Câmara de Vereadores sobre os resultados obtidos com a inter-venção da instituição.

O vereador David Moro (PMDB) foi o proponente desta sessão que contou também com a partici-pação da pró-reitora de ensino, Vera Rejane Coelho, do pró-reitor de pesquisa e extensão, Juliano Leite, da diretora executiva da Fundação Uniplac, Eluza Camar-go, e do presidente da Associação dos Professores, Cláudio Schuch.

No ano de 2008 a dívida total da instituição era de mais de R$ 74 milhões. O salário dos profes-sores e funcionários estava há quatro meses atrasados. Com as medidas adotadas pela interven-ção, foi possível uma redução no saldo devedor de mais de R$ 40 milhões. “Infelizmente a Uniplac ainda não consegue se manter sozinha”, afirmou Manfrói. “Mas neste período conseguimos me-

lhorar em muito sua situação financeira”.

A previsão de arrecadação para este ano da Uniplac é de R$ 42 milhões e, atualmente, as receitas são maiores que as despesas de acordo com o relatório apresen-tado. Mas uma das reivindicações dos professores e que tramita na Justiça Trabalhista é a volta do pagamento da Hora Atividade. O abono de 25% pago aos profes-sores em sala de aula foi cortado com a intervenção. “Para nós, do corpo docente da instituição, a intervenção é autoritária e não pode interferir no pedagógico da universidade”, salientou o presidente da Associação dos Professores, Claudio Schuch.

O interventor garantiu que não há intervenção pedagógica na Uniplac. “Quem entrar lá verá o desafio que é manter a instituição em dia”, disse.

A Uniplac tem uma perspectiva de encerrar este ano com 4.893 alunos matriculados nos cursos de graduação e pós-graduação. O planejamento entre os anos

de 2004 e 2008 era de em 2010 ter cerca de 10 mil alunos. “Mas a entrada de novas instituições oferecendo cursos à distância e até mesmo instituições não regularizadas ocasionaram não só à Uniplac, mas em todo país, a evasão de alunos”, salientou a pró-reitora de ensino, Vera Coelho.

Renatinho é eleitopresidente do PP

O Partido Progressista de La-ges (PP), que esteve na adminis-tração da cidade nos últimos onze anos, realizou na quinta-feira, 11 de abril, a eleição do diretório municipal. Foram escolhidos 71 membros, devidamente filiados ao partido. Destes, 44 membros partidários elegeram a nova executiva. O PP possui dois mil eleitores filiados que podem vo-tar na escolha do diretório.

Ari Junior

Walter Manfrói explica a realidade financeira da Uniplac

Quem assume a presidência do PP de Lages é o ex-prefeito, Renato Nunes de Oliveira, o Renatinho. Ele substitui a ex-secretária da Assistência Social, Marli Nacif.

De acordo com Renatinho, a intenção era de reeleger ao cargo de presidente Marli Nacif, mas ela fez um pedido para não assumir o partido neste momento para tratar de assuntos pessoais. “Passada a eleição a executiva irá percorrer os demais municípios da região Serra-na para que os membros do partido se organizem e façam também suas eleições municipais”, explica.

Com a eleição da executiva muni-cipal do PP, os trabalhos se voltam à organização do partido para as eleições de 2014. “Teremos com certeza nomes para deputados estadual e federal, podendo haver coligação com outros partidos”, adianta Renatinho. “Meu nome está à disposição para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislati-va no ano que vem”.

Renatinho deve ser um dos candidatos da região em 2014 para

deputado estadual

Ari Junior

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 06Cidade

Obras de saneamento beneficiarão mais de 20 mil lageanosNos próximos 15 dias as má-

quinas vão iniciar os trabalhos para a construção do Complexo Araucária. Ele vai beneficiar mais de 21 mil habitantes de oito bair-ros de Lages. O investimento é superior a R$ 24 milhões. Serão contemplados os moradores do Araucária, Pró-Morar, Centenário, Santo Antonio, Santa Clara, Santa Catarina, São Luiz e Novo Milênio.

O início da construção será possível devido à assinatura das ordens de serviço para as empre-sas vencedoras das licitações que executarão as obras ocorrida no sábado, 6 de abril. Participaram o prefeito Elizeu Mattos, acom-panhado da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, o vice-prefeito Toni Duarte e o se-cretário de Águas e Saneamento (Semasa), Benjamin Schultz, entre outras autoridades.

A empresa Itajuí Engenharia de Obras Ltda. é a encarregada pela implantação do sistema de esgo-tamento sanitário e, para tanto, irá receber mais de R$ 16 milhões.

Já a empresa Consórcio Arau-cária fará o gerenciamento, su-pervisão, fiscalização, supervisão ambiental e desenvolvimento dos projetos executivos, entre outras ações, por um total equivalente a cerca de R$ 1 milhão. Por fim, a empresa Acordar Treinamento vai executar o Plano de Trabalho Técnico Social. O contrato prevê o repasse de R$ 670 mil. “O prazo para a conclusão é de dois anos, mas vamos nos reunir com as em-

Nilton Wolff

Ministra Ideli Salvatti compareceu à assinatura

presas participantes e tentaremos agilizar os trabalhos para que no máximo em 18 meses esteja tudo pronto”, disse o prefeito.

Agradecimento especial

Elizeu Mattos fez questão de agradecer o empenho da ministra Ideli Salvatti para viabilizar tanto o início das obras do Complexo Araucária, como da avenida Pon-te Grande. “Ressalto o apoio e o empenho da ministra em nos ajudar nestas duas obras, pois os recursos estavam quase perdidos e

ela interveio a nosso favor e, com isso, Lages vai contar com duas importantes obras de infraestru-tura”, observou. Os investimentos federais em Lages hoje ultrapas-sam a casa dos R$ 150 milhões, contando com o saneamento no Araucária, a avenida Ponte Grande e a instalação das vias marginais na BR-282.

A obra vai fazer com que o volu-me de esgoto coletado na cidade salte dos atuais 15% para 40%. “Vamos trabalhar para que não pare por aqui”, falou o prefeito. “Queremos elevar este percentual

de esgoto coletado e tratado”. De acordo com ele, projetos estão sendo elaborados neste sentido para melhorar a infraestrutura dos bairros, incluindo a colocação de calçamento nas ruas.

O vice-prefeito Toni Duarte também agradeceu a ministra, e a alertou que Lages vai continu-ar precisando de seu apoio para que novos investimentos e obras com parceria do governo federal ocorram na cidade. “A cada nova obra que exista a participação do governo federal vamos colocar uma placa anunciando a parceria, e

saiba de uma coisa, ministra: que-remos confeccionar muitas placas neste sentido”, brincou Toni. Ele ainda falou sobre o empenho da atual administração em elaborar bons projetos para que os recursos sejam liberados.

O presidente da Associação de Moradores do Araucária, Luiz Gonzaga, que no ato representou os presidentes de todas as asso-ciações de moradores dos bairros beneficiados pelo projeto, desta-cou a importância que o empreen-dimento traz para todas as pessoas que vivem na região. “Com certeza esta obra vai melhorar em muito a vida dos moradores, é algo que esperávamos há muito tempo”, afirmou.

Recursos disponíveis

A ministra Ideli Salvatti lembrou que o governo federal está inves-tindo apenas em Santa Catarina cerca de R$ 1 bilhão em obras de saneamento básico e que outros R$ 3 bilhões já estão garantidos pela presidenta Dilma Rousseff para serem investidos em obras no Estado. “O dinheiro existe, só pre-cisamos que sejam apresentados os projetos, e não tenham dúvida que farei todo o esforço possível para ajudar Lages a ficar com uma fatia destes recursos”, prometeu. “Pode deixar, Toni, que vou avisar a presidenta que existem muitas placas de obras para serem coloca-das em Lages e vamos ajudar neste sentido”, completou.

Lançado edital do Parque Tecnológico de Lages

O governador Raimundo Co-lombo e o prefeito Elizeu Mattos lançaram no sábado, 6 de abril, na Secretaria de Estado do De-senvolvimento Regional (SDR),

o edital de licitação do prédio central do Parque Tecnológico de Lages, o Órion Parque, orçado em R$ 6,2 milhões. Boa parte dos recursos, R$ 5 milhões, já foram

Nilton Wolff

Elizeu, Colombo e Carmem querem assinar ordem de serviço na abertura da Festa do Pinhão

repassados pelo governo estadual e estão numa conta específica desde novembro de 2011.

Outros cerca de R$ 1,2 milhão, referentes à contrapartida que deve ser dada pela prefeitura, será agilizada nos próximos dias, uma vez que não existem no orçamento deste ano, elaborado no final de 2012, recursos des-tinados ao Órion Parque. “Hoje estamos assinando o edital de li-citação da obra e na segunda-feira enviaremos para a Câmara de Ve-readores, em regime de urgência, um Projeto de Lei destinando os recursos que cabem ao município para o empreendimento”, explica Elizeu. “Já perdemos muito tem-po e agora precisamos de agili-dade para iniciarmos esta obra

o quanto antes”, completou o governador Raimundo Colombo.

Elizeu aproveitou a oportuni-dade para lançar um desafio a todos os envolvidos no projeto do Órion Parque: que até a abertura da Festa Nacional do Pinhão, no dia 24 de maio, todas as pendên-cias estejam resolvidas e que se possa assinar a ordem de serviço para a empresa vencedora da lici-tação. “Precisamos do empenho de todos para que isso se torne realidade e a ordem de serviço seja assinada na abertura da Fes-ta do Pinhão”, disse Elizeu. “Farei isso com todo o prazer por que sei o quanto é importante esse parque tecnológico para o desen-volvimento serrano”, reforçou o governador.

O Órion Parque

A estrutura do Órion Parque será edificada no bairro São Francisco, próximo ao campus do Instituto Federal (Ifsc), para dar suporte à empresas e instituições de ensino voltadas ao ramo de Tecnologia da Informação. O Órion Parque terá cer-ca de quatro mil metros quadrados, distribuídos entre incubadoras, cen-tros de pesquisa e desenvolvimento, museu tecnológico, auditórios, salas de treinamento e inclusão digital, áreas de convivência e de praça de alimentação. O objetivo é que os projetos desenvolvidos pelos aca-dêmicos deem suporte ao mercado e esse processo resulte em novas oportunidades de negócios na região, ampliando o número de empregos.

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 07


Projeto Lages Cidadã inicia pelo Araucária dia 20 de abril

Oportunizar mais cidadania, elevar a autoestima, aproximar o poder público das pessoas – em especial as que têm maiores difi-culdades em acessar os serviços de órgãos e entidades que prestam trabalhos diretos à comunidade. Estes são alguns dos objetivos da força-tarefa Lages Cidadã, promo-vida e executada pelo município de Lages, no dia 20 de abril (um sábado). As atividades acontecem no Centro de Atenção Integral à Criança (Caic) Nossa Senhora dos Prazeres, no Araucária, das 9h às 17h, e envolverá pelo menos 10 bairros e loteamentos. “É o retorno de um antigo projeto do prefeito Elizeu Mattos”, diz a exe-

cutiva de Assuntos Comunitários e Voluntários, Mauren Santos.

Ela se refere à Força-Tarefa implantada por Elizeu quando Secretário de Estado do Desen-volvimento Regional (SDR) de Lages, de 2003 a 2006. Executado em todos os 12 municípios de abrangência da SDR, o projeto foi transformado em programa de governo pelo então governador Luiz Henrique da Silveira e todas as SDRs passaram a promovê-lo. Ao assumir a prefeitura de Lages em 1º de janeiro de 2013, uma das primeiras determinações de Elizeu foi colocar em prática a força-tarefa, pelo município, nos mesmos moldes de quando iniciou

Nilton Wolff

Executiva de Assuntos Comunitários e Voluntários, Mauren Santos, coordena a execução da força-tarefa

Caps i muda de endereço

Desde quarta-feira, 10 de abril, o Caps i funciona na rua Aristiliano Ramos nº 542, no Centro. A mudança de endereço é para melhor atender as crian-ças que participam das ações da entidade.

Devido ao grande fluxo de veículos, o endereço do Caps i, na rua Correia Pinto, dificultava o acesso dos pacientes. “Oferece riscos, já que o trânsito nesta rua é intenso, por isso a mudança é essencial”, afirma a gerente de Saúde Mental, a psicóloga Carla Mondadori. No novo endereço os pacientes terão ambiente mais calmo e com toda acessi-bilidade necessária. “Em média, atendemos 170 crianças por semana e a partir da próxima, os pacientes terão um lugar mais aconchegante para os tratamen-tos que o Caps i disponibiliza”.

O Caps i trabalha com o aten-dimento multiprofissional para crianças e adolescentes grave-mente comprometidos psiqui-camente, visando promover a reabilitação psicossocial, desen-volvimento das potencialidades, melhoria da qualidade de vida e a reinserção social do indivíduo, de maneira que não haja o pre-juízo do afastamento da família e comunidade.

As atividades do Caps i são desenvolvidas no contraturno escolar e além da equipe de profissionais, a entidade oferece alimentação aos pacientes e a medicação necessária em cada caso. “Trabalhamos para garan-tir o bem-estar dos pequenos cidadãos que necessitam de ati-vidades terapêuticas por terem sofrido os mais diversos abusos ou transtornos”, diz a psicóloga.

há quase dez anos.Mauren Santos, uma das or-

ganizadoras na SDR, assumiu a coordenação geral do projeto na administração municipal Elizeu Mattos e Toni Duarte. “O projeto leva o nome de Lages porque de-seja englobar toda a população, e cidadã porque o objetivo central é trabalhar a cidadania, em especial de quem tem dificuldades em se aproximar dos órgãos públicos, seja por falta de informação sobre os serviços que tem direito ou por outras razões”, descreve.

Primeira edição deve beneficiar mais de 10 mil pessoas

A proposta da força-tarefa é descentralizar as ações do poder executivo municipal, indo, literal-mente, ao encontro da população mais carente. Uma estrutura, com todas as secretarias municipais e voluntários atuando nos mais variados setores, será montada nas comunidades urbanas e ru-rais. As ações de caráter imediato serão verificadas na saúde, na infraestrutura e no social. As de médio e longo prazo terão acom-panhamento.

Entre os parceiros estão o Corpo de Bombeiros, polícias Militar, Ambiental e Rodoviária Estadu-al, Serviço Social do Comércio

(Sesc), Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), Centro de Referência em Direitos Humanos, Rede de Educação Cidadã, Centro Cultural Escrava Anastácia e 10º Batalhão de Engenharia de Cons-trução.

A primeira ação vai abranger em torno de 10.330 habitantes dos bairros e loteamentos Araucária, Areal, Cruz de Malta, Jardim Ma-ria Angélica, Preá I e II, Amândio, Novo Milênio, Santa Catarina, Santa Clara e Triângulo.

Serviços oferecidos: da infraestrutura à manicure

Um grande número de serviços estará à disposição da comunida-de, entre os quais, confecção de Carteiras de Identidade e de Tra-balho, Cadastro de Pessoa Física (CPF), cortes de cabelo, manicure, orientações sobre o Bolsa-Família, Conselho Tutelar e Conselho do Idoso, Escolinha de Trânsito para crianças e diversão a elas com camas elásticas, piscina de bolinha, pernas de pau, chinelão e barracas, distribuição de mudas hortifrutigranjeiras e de árvores nativas, confecção de uma horta familiar mediante sorteio entre as pessoas que se inscreverem, apresentações artísticas, incluin-do fanfarras, jogo de futebol entre

lideranças dos bairros e secretá-rios municipais.

Estão na programação ainda recuperação e cascalhamento de ruas, limpeza e desassoreamento dos riachos, limpeza de bueiros, roçadas, podas de árvores, pintu-ra de meios-fios, coleta seletiva, recuperação de abrigos de ônibus e da iluminação pública, colocação de placas indicativas de rua e colo-cação e recuperação da sinalização de trânsito. Haverá um grupo de advogados para orientar os consu-midores e fornecer orientações ju-rídicas em geral. Na área da saúde, serão feitos exames preventivos, atendimento odontológico, cam-panhas de vacinação, palestras educativas e haverá a participação do Centro de Zoonoses com mi-crochipagem de cães.

De acordo com a executiva de Assuntos Comunitários e Volun-tários, Mauren Santos, toda a administração municipal estará mobilizada. “Esse leque de ações que descrevemos engloba apenas uma parte daquilo que preten-demos desenvolver no entorno do Araucária”, afirma. “E a força--tarefa Lages Cidadã, por decisão do prefeito Elizeu Mattos, será uma ação contínua, chegará a todos os bairros, num processo que contribuirá para a melhoria da qualidade de vida das pessoas de toda a cidade”.

Central de Saúde atenderá junto à secretaria de Saúde

Dentro de 15 dias a Unidade Central de Saúde passará a aten-der no piso térreo da Secretaria da Saúde, em frente ao labora-tório municipal. Atualmente a Unidade Central de Saúde fica na entrada da secretaria, em frente à Farmácia Básica, mas pela falta de espaço para atender a demanda de pacien-tes, uma sala com o dobro do tamanho está sendo adequada no piso térreo do prédio.

Segundo a assessora de ga-binete Ligiani Zilio, o motivo da mudança é proporcionar atendimento mais ágil. “Serão disponibilizados mais dois guichês de atendimento, o que facilitará e reduzirá a fila de

espera”, explica. A Unidade Central de Saúde

atende, em média, 18 mil habi-tantes que estão fora da área de abrangência das Unidades Bá-sicas de Saúde, além de prestar serviços para toda a população, como a marcação de exames de raios X, exames laboratoriais, consultas especializadas e ses-sões de fisioterapia.

Serviços humanizados

Na nova sala de atendimen-to, os pacientes terão total acessibilidade e uma estrutu-ra melhor. “A Central atende cerca de três mil pacientes por semana e a nova estrutura me-

lhorará a prestação de serviços, diminuindo o tempo de espera”, afirma. Durante os dias de mudança haverá atendimento normal, de segunda a sexta--feira, das 7h às 18h, sem fechar para o almoço.

Em breve haverá uma nova e definitiva mudança de ende-reço deste e de muitos outros setores da secretaria para a rua Pereira Oliveira, no Centro, com uma estrutura de 700 metros quadrados. “Além dos serviços da Central de Saúde, ficarão no mesmo local a Farmácia Básica, o Serviço de Tratamento Fora de Domicílio (TFD), Prontuá-rios, Assistência Social, entre outros”, finaliza.


Informática Educativa como mediação do conhecimento

na Apae Lages A informática como projeto na Apae é destinada às atividades diferenciadas, identificando e priorizando as potencialidades e capacidades de cada aluno individualmente, possibilitando a participação destes em uma vida com maiores igualdades de oportunidades. A informática educativa interativa possibilita a estimulação do aluno com vistas a novas descobertas, sobrepujando seu cotidiano, le-vando a um nível mais funcional e qualitativo de vida. A utilização do computador (vídeos e jogos educativos; aplicação de comandos básicos e pesquisas relacionadas aos projetos pedagógicos), como apoio socioeducativo torna o processo de aprendizagem e desenvolvimento estimulador, provocando a melhora da comu-nicação visual, auditiva, motora e social. Assim, as modifica-bilidades cognitivas alcançam índices elevados de desempenho por parte destes.Galgar passos paulatinos me-

diante as tecnologias de infor-mação, como o computador, é receita para que nossos educan-dos saiam da margem limítrofe de imagem mental e pensamen-tos abstratos para concretude de ações onde o limite não existe.

Angelita Alves da Silva Professora Sala de Informática

Rozina Sommer Pedagoga- Especialista Em

Educação Especial pela Uniplac

Composições da Sapecada da Serra passam por etapa classificatória

A Sapecada da Serra Catarinen-se é um concurso que reúne mú-sicos tradicionalistas há 13 anos e é característica marcante da programação da Festa Nacional do Pinhão. A cada ano, composi-tores de diversos municípios e até de fora do estado inscrevem suas peças para avaliação da comissão julgadora.

Nos dias 27, 28 e 29 de mar-ço, foi realizada a triagem, que

reduziu as centenas de obras inscritas ao número de 30. Cabe agora aos jurados decidir quais são as 15 melhores durante a fase classificatória, que é a novidade desta edição. Nos anos anteriores a seleção se dava em um único dia. Nos dias 12 e 13 de abril, sexta-feira e sábado, as canções semifinalistas serão apresenta-das a partir das 20h no teatro Marajoara. O evento será aberto

ao público e a entrada é gratuita.O júri é formado pelos mes-

mos avaliadores que fizeram a primeira triagem, sendo cada um responsável por um critério: letra, música, melodia, poesia e interpretação. Ao término do julgamento, o portal da Festa do Pinhão na internet anunciará as 15 classificadas, que terão direito a subir ao palco do parque Conta Dinheiro.

Márcio Ávila

Sete jurados elegerão as melhores canções tradicionalistas

Cidade se prepara para MercoleiteUm dos eventos que marcam

presença no calendário anual de Lages e, por extensão, da Serra Catarinense, é a Mercoleite, que em 2013 chega à 17ª edição. A feira é uma atração para os interessados nos ramos da agro-pecuária e tem se fortalecido ano a ano.

Durante a cerimônia de lança-mento, ocorrida na sede do Sin-dicato Rural, no dia 4 de abril, foi reforçado o apoio da prefeitura para a realização da Mercoleite. “Na verdade, ela tradicionalmen-te não é uma feira de público em geral”, diz um dos organizadores, Humberto Silveira de Souza.

“É direcionada em específico aos produtores, mas é claro que a comunidade como um todo também prestigia as atividades”.

A abertura está marcada para o dia 17, no parque de exposições Conta Dinheiro. Serão cinco dias de trabalho. “Como de costume, temos o gado exposto e parte dessas cabeças para negociar e serem comercializadas”, lembra Humberto.

Um dos destaques da feira é o “Mercoshopping”, seção de venda de artigos de artesanato e manufatura locais.

“É também uma oportunidade para produtores do setor de pe-

cuária e indústria assistirem ao concurso”, afirma o organizador. Um jurado avalia a qualidade de determinadas reses em catego-rias diversas como peso, idade e raça. As campeãs receberão troféu e, por consequência, terão um valor de mercado maior.

Em paralelo à Mercoleite, que se propõe a mostrar a genética dos gados leiteiros de toda a re-gião como referência no Brasil, há, ainda, a Exposição Morfológi-ca do Cavalo Crioulo, para a qual se esperam muitos visitantes. Além de búfalos e vacas gir, a fei-ra exibe gado holandês e jérsei de destaque. A visitação é gratuita.

Canções selecionadas

Sexta-feira (12): Galponeando ao chuvis-

queiro; Recado; Ensina-mentos; Morte e consumo; Duda; Rainha da Serra; As duas fases da estrada; Sem ti; O corredor; Lida na estância; Saudades amon-toadas; Sou da coxilha; Era tal gateada grande; Meu zino capincho; Menina da varanda.

Sábado (13): Palanqueado; Bailes do

João Guanchuma; No pro-sa de um serrano; Paçoca de pinhão; Saudades de Rosa; Florzita do lagoão; Águas; Quando meu can-to passar; Dois tropeiros; A alma de um galpão; Lamentos de um tropeiro; Tropilha do pinheirinho; Na alma da tropa; De ro-mances e pulperias; Que o destino amarrou.

Diversidade musical é atração do Teatro Sesc

O grupo Rawbrains, de Flo-rianópolis (SC), que gravou o primeiro EP em Lages no começo deste ano, volta à cidade para se apresentar no teatro do Serviço Social do Comércio (Sesc) de Lages no sábado, 13 de abril, às 20h.

Reunir amigos para musicar experiências vividas. Essa é a proposta do grupo composto pelo baterista Julio Gabriel, o contrabaixista Gesiel Pinho e Fa-biano Garcia, que toca guitarra. Os três apresentam ao público composições de acidjazz, post--rock e o grindcore. No fim de março os músicos lançaram o EP produzido, editado e mixado por Steffan Duarte.

Já na quinta-feira, 18, quem sobe ao palco do Teatro Sesc para

mais uma apresentação gratuita é o lageano Weliton Ribeiro do Amaral, o Lil’ Well, rapper, com-positor e produtor. Ele retorna um ano depois ao lugar em que lançou-se oficialmente no mundo artístico com a primeira mixtape chamada Acredite e Lute. As letras falavam sobre realidade, amizade, motivação e persis-tência. Na performance desse ano o rapper mostra ao público algumas músicas inéditas.

A carreira de Lil’ Well iniciou aos 14 anos, influenciada pelo ídolo Eminem. O adolescente, na época, dedicava várias horas do dia ouvindo as músicas e vídeos do norte-americano. Depois de assistir ao filme 8Mile, Weliton começou a rabiscar em um peda-ço de papel as primeiras rimas.

Serviço

Sábado, 13/04 Banda RawbrainsHora: 20hLocal: Teatro Sesc/LagesEntrada Franca

Quinta-feira, 18/04“Lil Well”Hora: 20hLocal: Teatro Sesc/Lages Entrada Franca

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 10Economia

Prestadoras têm de enviar declaração de quitação de débitos a consumidores

Em Lages os consumidores que já receberam a fatura da Secretaria Municipal de tÁ-guas e Saneamento (Semasa) referente ao pagamento no mês de maio notaram que

INSS deixará de arrecadar cercade R$ 5 bilhões com desoneração

A desoneração da folha de pagamento de 42 setores da economia brasileira vai repre-sentar para o Instituto Nacio-nal do Seguro Social (INSS) o não recolhimento fiscal de R$ 5,4 bilhões a partir de 2014. Esta medida da Presidente Dilma Rousseff, anunciada na última semana, busca a manu-tenção e novos investimentos das empresas beneficiadas e a geração de novos empregos for-mais no país, além de estimular a competitividade no mercado nacional.

A desoneração é feita na troca de uma contribuição de 20% so-bre as folhas de pagamento das empresas, através do INSS, pela cobrança de uma taxa que vai de 1 a 2% sobre o faturamento. Entre os setores beneficiados estão: têxtil, confecções, couro e calçados, plásticos, materiais elétricos, bens de capital – me-cânico, ônibus, autopeças, na-val, aéreo, móveis, tecnologia da informação e comunicação,

hotéis e call centers.As demais contribuições pre-

sentes nas folhas de pagamento não serão modificadas. Por-tanto, continua normalmente o recolhimento de contribui-ções sociais como o seguro de acidente de trabalho, salário educação, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), entre outros. Apenas a parcela patronal não será calculada como proporção dos salários e sim como receita bruta ou faturamento.

Para a gerente geral de um hotel de Lages, Justina Pari-zotto, este incentivo ajuda o setor, mas a carga tributária nacional ainda continua muito alta, prejudicando os empre-sários e consequentemente novos investimentos. “A deso-neração alivia de certa forma o pagamento de impostos para manter um funcionário”, diz. “Muitas empresas se obrigam em diminuir o quadro funcional devido a carga tributária”.

Semasa já envia aos consumidores a Declaração de Quitação de Débitos

Ari Juniorjunto com a conta está ane-xa a Declaração de Quitação de Débitos referente ao ano passado.

Esta é uma norma federal que deve ser cumprida pelas empresas consideradas de s e r v i ço s co n t í n u o s co m o água, luz, cartões de crédi-to, TVs por assinatura entre outros. Obrigatoriamente as empresas, públicas e priva-das, devem emitir este docu-mento como um extrato, de janeiro a dezembro de 2012, e enviá-lo aos consumidores até o mês de maio deste ano. A Declaração substitui os an-tigos canhotos de pagamen-tos. Recebem a Declaração os clientes que estiverem com as contas em dia.

O Instituto Brasileiro dos D i r e i t o s d o C o n s u m i d o r alerta que este documento não é uma dív id a , j á que muitas vezes as pessoas se

confundem achando que o papel é mais uma parcela para pagamento.

O objetivo da Lei Federal é facilitar a localização dos pagamentos efetuados pelos consumidores às empresas prestadoras de serviços no a n o a n t e r i o r q u a n d o fo r necessária ou exigida a com-provação do pagamento por algum motivo.

Os consumidores que não receberem suas Declarações devem cobrar das empresas o envio do extrato de qui-tação das parcelas. Caso as prestadoras de serviços não enviem, a orientação é que os clientes procurem o Progra-ma de Defesa do Consumidor (Procon), pois se trata de uma Lei Federal. Em Lages, o órgão está localizado na rua Mar tinho Nerbass, nº 29, no Centro. O telefone de contato é o (49) 3229.2752.

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 11Economia

Planos têm de manter ouvidorias

Empresas que operam planos de saúde têm uma nova lei a cum-prir. A determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicada no Diário Ofi-cial da União do dia 4 de abril assegura aos clientes o direito ao atendimento por meio de siste-mas de ouvidorias. A medida era esperada há algum tempo, como instrumento de assistência aos beneficiários.

Embora diversas mantenedo-ras já abrigassem ouvidorias,

Desaposentadoria permite volta ao trabalho para melhorar benefício

Grande parte dos brasileiros e brasileiras continuam trabalhan-do após a aposentadoria para in-crementar a renda familiar. Mas uma decisão do Senado Federal pode garantir a desaposentado-ria de quem deseja continuar trabalhando e contribuindo com a previdência.

A medida, que ainda será encaminhada para apreciação e aprovação da Câmara Federal, permitirá ao trabalhador renun-ciar à aposentadoria, sem devol-ver o dinheiro recebido, e voltar ao trabalho. Mais tarde, quando o contribuinte achar que está na hora de parar, poderá requerer novamente o benefício, que será atualizado, incorporando o período de contribuição que, consequentemente, aumentará o valor da aposentadoria junto à Previdência Social.

O autor deste projeto é o senador do Rio Grande do Sul, Paulo Paim (PT). A nova regra trabalhista estende a desaposen-tadoria a todos os contribuintes da Previdência. Atualmente,

somente os servidores públicos têm esse direito assegurado por Lei.

Para o presidente da Asso-ciação dos Aposentados e Pen-sionistas de Lages, José Carlos Suzin, esta nova lei, se aprovada no Congresso e sancionada pela Presidente Dilma Rousseff, pode beneficiar as pessoas aposen-tadas com menos idade. “Para aqueles que já estão há muito tempo aposentados talvez não seja tão vantajoso”, acredita. “Mas as pessoas que conseguem se aposentar mais cedo podem ter um incremento muito bom na sua aposentadoria com esta medida do senador Paulo Paim”.

Outra vantagem enumerada por Suzin é a de que o aposen-tado não precisa devolver o dinheiro já recebido e o novo emprego irá somar para uma nova aposentadoria.

Somente em Lages há 15 mil aposentados que integram a Associação e, de acordo com o presidente, menos de 5% conti-nua trabalhando.

a partir da resolução 323, a disponibilização desse serviço é obrigatória para as operadoras médias e grandes, ou seja, aque-las que atendem a pelo menos 20 mil clientes. O prazo para implantação do serviço varia de 180 dias a um ano, caso o nú-mero de clientes exceda 100 mil.

A resolução vem ao encontro dos direitos dos beneficiários, que passam a ter contato ime-diato com os responsáveis pela prestação do serviço em caso de eventuais conflitos. Dúvidas, su-gestões, questionamentos, tudo será atendido pela ouvidoria, observando a legislação e respei-tando o usuário. Segundo o pre-sidente de uma operadora, Alceu Fernandes Filho, faltam apenas detalhes a normatizar. “Já man-temos um canal de atendimento 24 horas por dia”, ressalta. “Para obedecer à resolução só teremos de adaptar o nosso call-center, que já está implantado numa central estadual”. Alceu acredita que a empresa alcance o cumpri-

mento da exigência facilmente dentro do prazo. A operadora que preside, só em Lages, possui 35 mil beneficiários que conta-rão com o serviço.

Diversas modalidades são admitidas para a notificação da ouvidoria, como presencial, por carta, correio eletrônico ou telefone. O que a ANS estabelece é que o atendimento telefônico não gratuito não pode ser a úni-ca opção de acesso do cliente à operadora.

Pelo menos um ouvidor titular e um substituto devem estar dis-poníveis, sem acumular outras funções. As equipes deverão ser capacitadas para fornecer infor-mações a respeito de qualquer área técnica ou operacional da empresa, com o prazo máximo de sete dias úteis. Em casos extraordinários, havendo con-senso com o beneficiário, pode haver prorrogação para 30 dias úteis até que o plano de saúde dê satisfações quanto ao questiona-mento dirigido a ele.

Telefonema gratuito é apenas uma das opções que os planos podem implan-

tar para o contato do cliente

Marcelo Vieira (Pakinha)

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 12Educação

Diminui idade para entrada na escolaLucas Pagani

Antes mesmo dos seis anos, crianças já frequentarão a escola em 2016

Dentro de três anos, escolas públicas serão obrigadas a re-ceber novos alunos mais cedo. Sancionada pela presidenta Dilma Rousseff na sexta-feira, 5 de abril, a lei 12.796 estabelece novos parâmetros para a educa-ção básica no Brasil.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) teve de ser ajustada a um dispositivo legal que previsse a disponibi-lidade de matrículas gratuitas na educação básica. A partir de 2016, toda criança terá o direito de estar na escola desde os qua-tro anos de idade.

De acordo com a diretora de Ensino da secretaria de Educa-ção de Lages, Maria Lúcia Freitas Vieira, essas crianças frequenta-rão a pré-escola. “Atualmente, seis anos é a idade obrigatória para início do Ensino Funda-mental, no primeiro ano”, lem-bra. Com a mudança, que já era discutida há alguns anos, os es-tabelecimentos de ensino devem

oferecer vagas para alunos de quatro e cinco anos, mas a nor-ma vale para a educação gratuita, isto é, em escolas municipais ou estaduais. “A rede privada, claro, não será obrigada a abrir novas turmas, mas geralmente ela já recebe crianças até menores de quatro anos”, explica.

O termo “educação básica” compreende três esferas: educa-ção infantil, representada pelas creches e pré-escolas, ensino fundamental, subdividido em anos iniciais (primeiro ao quin-to) e finais (sexto ao nono), e ensino médio, da primeira à terceira séries. A principal di-ferença é que a pré-escola deixa de ser opcional como as creches e assume natureza obrigatória. Com as alterações, a duração da educação básica será de 14 anos.

“A União, os estados e os mu-nicípios têm de mover esforços pelo planejamento de infraes-trutura”, salienta Maria Lúcia. Para comportar a demanda, a

diretora de Ensino aposta em diversas manobras. “Muito da estrutura existente terá de ser reformulado, afora novas cons-truções que acredito que devam ser iniciadas em breve”. Na visão dela, será um desafio muito grande para todos os gestores adaptar o repasse de verbas e os planos de ações. “Isso porque é uma situação que tem impacto significativo”.

Pais e responsáveis estão divi-didos. Antecipar esse momento pode parecer precipitado. “Os pais que trabalham fora pre-cisam ter um espaço seguro e adequado para seus filhos”, diz Maria Lúcia. “Eles se sentem tranquilizados sabendo que as crianças estão sendo atendi-das”. Em contrapartida, entrar mais cedo na escola favorece a comunicação, a socialização e a autonomia da criança. Maria Lúcia acrescenta: “As crianças, hoje, são muito mais ativas e a educação tem de acompanhar

essa precocidade”. Quanto à for-ma diferenciada de atendimento, ela reconhece: “Não podemos querer que nossos meninos e meninas de hoje vão à escola que íamos anos atrás”.

Dentro dos três anos para adap-

tação, muito há que ser feito. “Além do entendimento da le-gislação, precisamos que nossas unidades desempenhem com responsabilidade a busca por um atendimento humanizado”, decla-ra Maria Lúcia.

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 13Saúde

Higiene é essencial na prevenção contra a gripe Desde o surto de gripe A, ini-

cialmente chamada gripe suína, em 2009, grande parte da popu-lação vem buscando maneiras de precaver-se. Embora o sentimento de pânico que houve há quatro anos tenha acalmado, ninguém pode descuidar-se, pois a doença pode ser fatal. Segundo dados da Vigilância Epidemiológica, três lageanos foram a óbito no ano passado em função da gripe A.

O vírus H1N1 tem grande facili-dade de transmissão pelo contato com animais e objetos infectados ou com saliva e secreções respi-ratórias, por exemplo. Dentre os sintomas provocados, o diag-nóstico pode ser dificultado, por serem similares a outras viroses menos agressivas. Dor de cabeça, coriza e falta de apetite são fre-quentes, além de febre acima de 38ºC. Vômito e diarreia podem acompanhar o quadro do paciente em casos mais graves.

“A vacina é um dos principais meio de se imunizar”, afirma a ge-rente de Vigilância Epidemiológica de Lages, Márcia Spindola. Mas

Lucas Pagani

As mãos são uma das principais vias de contágio da doença

não é o único, certamente. “Há outras medidas, que deveriam ser tomadas o ano todo, e não só em época de campanha”, lembra ela.

Entre os métodos preventivos está a chamada etiqueta da tosse,

que orienta para que se tussa sobre o antebraço, e não sobre as mãos, que veiculam facilmente as secreções passíveis de estarem contaminadas. “Cobrir o nariz e boca quando espirrar, evitar

aglomerações se estiver gripado e manter o ambiente sempre bem ventilado são algumas das atitudes que evitam o contágio”, explica Márcia. O álcool gel é outro aliado eficaz nessa proteção.

A Vigilância Epidemiológica recomenda:

>> Arejar o ambiente, pois cômodos abafados favore-cem a proliferação do vírus.

>> Não compartilhar itens como copos e talheres, que podem conter resíduos da saliva de outra pessoa.

>> Evitar aglomerações e contato prolongado com pacientes infectados.

>> Higienizar as mãos com água e sabão frequen-temente.

>> Fazer uso do álcool gel, que auxilia a desinfeção das mãos.

>> Procurar ajuda médica assim que os primeiros sin-tomas se manifestarem.

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 14Geral

Está em vigor legislação contra crimes na internet

Até 2 de abril, criminosos virtu-ais não tinham legislação que os julgasse especificamente. Quais-quer atos de invasão ou violação eletrônica eram avaliados segundo outras leis. Mas essa realidade mu-dou depois que a presidenta Dilma Rousseff sancionou em dezembro de 2012, com vigor para dali a quatro meses, nova regulamenta-ção, que prevê medidas para casos pontuais de crime na internet.

Popularizada como Lei Carolina Dieckmann, aludindo ao incidente em que técnicos contratados para consertar o computador da atriz divulgaram fotos íntimas dela, a lei 12.737, submetida pelo deputado paulista Paulo Teixeira, oferece à Justiça dispositivos legais para julgamento de infrações simila-res. Segundo o advogado Marcos Ferrari de Albuquerque, os crimes mais comuns são ataques para da-

nificar componentes de hardware ou software, além da apropriação indevida de dados. “Nesse caso, o Judiciário vinha interpretando que havia a tipificação de furto qualifi-cado pela utilização de fraude como meio de burlar a vigilância”.

Várias modalidades de violação constituem crime conforme a nova lei. Vazamento intencional de in-formações alheias, como imagens e documentos, pode levar o infrator à prisão por um período que oscila entre três e 12 meses, além de mul-ta. Para isso, deverá ser confirmado por investigação que o criminoso invadiu determinado aparelho com má-fé, seja para extorquir, forjar ou excluir dados sem autorização do dono. Comercializar softwares com esses fins também é infração passível de condenação.

Portais do governo ou dados da presidência da República, Câmara

Usuário que se sintir prejudicado deve registrar queixa em uma delegacia

Marcelo Vieira (Pakinha) Os modelos de sapatos inverno 2013, estão cheios de charme, glamour e versatilidade

Os saltos nesse inverno estão em alta, porém o espaço é totalmente dos saltos mais grossos, pontas arredondadas. Os modelos com spikes serão o diferencial deste ano. As botas estão mais baixas e com canos mais curtos, porém, há sapatos para todos os gostos, escolha o que mais lhe agrada e aqueça seus pés com estilo.

As botas femininas, sejam elas curtas, longas, altas, baixas, podem e devem ser combinadas com os mais diferentes looks, desde que você esteja confortável. Elas vão muito além de um inverno chique, são também, referenciais de conforto e liberdade expressiva.

Elas são indispensáveis para a temporada de inverno. Quen-tinhas e super confortáveis, são perfeitas para compor diversos looks em dias de frio. Há diversos modelos de botas no mercado, mas hoje iremos comentar de um modelo que vem se destacando cada vez mais entre as mulheres, que são as botas de cano curto, sejam elas de salto alto ou baixo. No estilo country ou montaria, elas conquistaram o seu espaço no guarda roupas feminino. Para quem quiser entrar nessa moda, confira as nossas dicas:

As ankle boots, (botas de cano curto) estão com tudo e você pode mesclar com tecidos leves como a seda e transparências, roupas delicadas, vestido com rendas e os de cores cruas que estão em alta.

Aparentemente usar uma bota de cano curto parece ser uma tarefa difícil, mas não é. Esse modelo pode ser combinado desde aos looks mais básicos até ao mais elegante. Os modelos de calça jeans skinny são perfeitas para ser usadas com esse estilo de bota. Outra opção também são as calças montaria ou as leggins. Pode-se usar também com shorts ou até mesmo com diversos modelos de saias.

Podemos encontrar vários modelos com ca-darços, fivelas, estampas, texturas e em vários tons desde os terrosos até os mais fechados. Os estilos e os materiais utilizados são variados e podem ser misturados com saltos. O mais importante na hora de escolher o seu modelo de bota de cano curto é pensar nas peças que você tem no armário (para poder fazer mais combinações) e também no seu gosto pessoal.

Nos dias um pouco mais quentes no inverno ou mesmo naqueles de meia estação que não estão tão frios, é possível combinar as botas de cano curto com vestidos curtinhos e com shorts. Evite usar essas botas com modelos compridos. O ideal é que os comprimentos vão até os joelhos.

Helder Violandi

e Senado, entre outros, têm sido alvo frequente de hackers, que jus-tificam as ofensivas como protesto contra o sistema. Em função disso, a penalidade cometida contra bancos de dados do Estado pode ter a duração elevada em um terço ou até metade do período base de reclusão.

“É direito constitucional que o Judiciário aprecie caso de lesão ou ameaça a direito”, afirma Marcos. “Porém, os delitos informáticos só são investigados mediante queixa formal”. O advogado informa que, afora os casos de investida contra os Poderes da União, o inquérito só se inicia após o usuário lesado procurar a delegacia e relatar a quebra de privacidade ou dano sofrido para, então, a polícia lo-calizar o infrator e puni-lo. Com relação às evidências a apresen-tar, Marcos enumera: “Extratos bancários, impressões de sites que contenham a prova do crime em potencial, e-mails, mensagens via SMS, dentre outras, podem ser utilizadas para identificar o ende-reço de IP (Protocolo de Internet) do criminoso”.

Quanto à eficácia da lei, Marcos alega que esse tipo de delito con-tinuará existindo, graças à fragili-dade de segurança no meio virtual e a dificuldade de individualizar o criminoso. “Também há que se alertar as pessoas do excesso de exposição de dados em locais vul-neráveis da rede”, destaca.


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R$ 85.900,00FIXASR$2.149,00

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Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 16Prefeituras recuperam ponte em Pessegueiros

As equipes das secretarias de Obras de Bocaina do Sul e de Painel reformaram toda a estrutura de uma ponte da localidade de Pes-segueiros. A ponte é utilizada pela comunidade para transitar entre as margens do rio Pessegueiros e encurtar o caminho até o trabalho ou à escola.

Segundo o secretário, João Assink, a passarela tinha danos na parte estrutural de madeira e oferecia riscos à segurança dos que transitam regularmente pelo local. Os serviços de recuperação foram realizados em dois dias de

trabalho. Todas as vigas de madeira e as tábuas da passarela foram substituídas.

O prefeito de Bocaina do Sul, Luiz Carlos Schmuler, lembra que a reforma é uma reivindicação antiga da comunidade. “A ponte que lá existia era uma vergonha, não havia a segurança mínima necessária para o tráfego”, afirma.

Em parceria com o prefeito de Painel, Antonio Flavio, a ponte foi recuperada e a expectativa é de que em breve, com o auxílio financeiro do governo estadual, seja constru-ída uma ponte de alvenaria.

Regional

Estado da ponte era inseguro para o trânsito de veículos e pedestres

Festa da Madeira celebraaniversário de Otacílio Costa

O parque de exposições Cam-bará será palco de uma grande comemoração em Otacílio Costa. Nos dias 10, 11 e 12 de maio, um evento de tradicionalismo típico irá celebrar os 31 anos de emancipação do município. O aniversário vem acompanhado da quarta Festa da Madeira e da quinta edição do Ro-deio Crioulo da Integração.

Mais um passo foi dado pela organização no sentido de divulgar as atrações: a escolha das três ota-cilienses que compõem a realeza da Festa da Madeira. Na sexta-feira, 5 de abril, Andressa de Liz Valim, Re-beka Almino Barros e Marília Valim venceram as outras 11 candidatas e foi eleita rainha e primeira e se-gunda princesas, respectivamente.

Rebeka Almino Barros, Andressa de Liz Valim e Marília Valim são as vencedoras do concurso que elegeu a primeira princesa, rainha e segunda princesa da Festa

Divulgação

Segundo o superintendente de Cultura de Otacílio Costa, Ma-theus Muniz, todos os dias serão gratuitos ao público. “Estamos lu-tando por uma festa que se torne identidade do município e passe a ser uma tradição na região”, afirma. “Por isso estendemos o convite a todos os municípios vizinhos, para que venham nos prestigiar”.

Karisma, Talagaço, Anjos de Plantão, Serranos e Quero-Quero são as bandas que se apresentarão no parque, que terá os portões abertos à lotação máxima. “O público serrano sempre é muito integrado”, reconhece Matheus. Ele espera grande participação tanto de dentro quanto de fora da cidade. Com relação ao Rodeio Crioulo, que reúne CTGs e pique-tes de toda a região, garante: “O fluxo de pessoas transitando no parque será muito expressivo”, completa.

Divulgação


O charão e o pinhão

Chegou o outono e com ele as nuvens de charão.

Elas prenunciam o inverno,Nós, nos despedimos do verão.Eles vêm pra procriar e comer

pinhão,E nós vamos nos aquecer nas lãs

e fogo de chão.Eles vêm das bandas do peperi-

-guaçu, pra lá do rio Paraná,Das florestas da Argentina, todos

os anos vêm para cá,São bandos tão grandes que o sol

chega a tapar,Quando pousam nos pinheiros

fazem os galhos tremerE as pinhas estourar.De tão alto o alarido,O alarde festivo lhe rendeu o

apelido,

Papagaio Charão vai aprender a falar!

Este ritual milenar está cada vez mais encolhido. Seria irresponsável atribuir a isto ou àquilo a pequena quantidade de papagaios que vem procriar nos ocos das caneleiras, das bracaatingas, leiteiro, e ocos de ou-tras madeiras da matas de araucária da serra do planalto catarinense. O fato é que hoje os bandos são infini-tamente menores para alegrar os pi-nheirais. Se adapta espantosamente ao cativeiro, a ponto de, mesmo solto, nunca mais voltar a voar. Tem um caminhar peculiar, pois tem o segundo e o terceiro dedo dirigido para frente e o primeiro e o quarto para trás, o que lhe dá firmeza extra ao se agarrar nos galhos e equilíbrio

[email protected]

para ficar em um só pé enquanto segura o pinhão com o outro e, ha-bilmente, o descasca com o potente bico. Sua língua grossa e carnuda lhe permite imitar a voz humana, mas o que intriga alguns pesqui-sadores é o grau de iniciativa que alguns papagaios apresentam, pois o aprendizado vai desde palavras isoladas até letras musicais com afinação. Pedem comida, obedecem comandos, reconhecem pessoas, se alarmam aos estranhos, parecem re-almente desenvolver algum raciocí-nio próprio. Em 1511, a nau Bretoa saiu do Brasil rumo à Portugal com um carregamento de pau-brasil e 15 papagaios. Imaginem o sucesso que estas amáveis aves, falando em tupi-guarani, fizeram na Europa. Nestes tempos passaram a existir cartas geográficas com designação às terras recém-descobertas, “Terra dos Papagaios”. A magnífica pluma-gem colorida certamente inspirou as cores da bandeira brasileira.

Se as pessoas que compõem os órgãos de proteção ambiental tivessem interesse na procria-ção destes animaizinhos, poderia criar parcerias controladas, com a sociedade, na tentativa de um resultado positivo para a natureza e até econômico para os parceiros, como existem para os criatórios de

paca, capivara e jacaré, por exemplo. Tenho que esclarecer que o papagaio charão não é ave exótica para nossa região, mas sim uma ave migratória, ou seja, os pinheirais do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul sempre fizeram parte do seu habitat natural, pois antes dos espanhóis e portugueses dividirem as terras em Argentina, Paraguai, Brasil, este céu sem divisas sempre foi dos papagaios e temos que convir que a paróquia deles é bem maior que a nossa.

Quanto ao pinhão, o fruto mais amigo da sociedade e dos animais do sul meridional, quanto mais frio, neve e geada, mais maduro, mais doce e sadio fica. São tantas e tantas espécies que se alimentam do pinhão, garantindo assim a pró-pria sobrevivência até a fartura do verão. Olha só, a fartura dos tonéis de banha e carne, dos porcos engor-dados somente com pinhão e quem provou estas iguarias sabe do aroma e sabor diferenciado dos que foram engordados ao milho. Para ilustrar a mente do leitor, na Espanha, cria-dores de suínos de raças silvestres criam esses animais em ambiente aberto (porém cercado), alimen-tando-os somente com capins, raízes e frutos naturais. Depois de abatidos, passam de 6 a12 meses de

“cura”, emergidos em essências, em câmaras frias. Os mais conhecidos no Brasil são o “pata negra” e o “pé de dama”, vendidos a peso de ouro.

O português Diogo Soares descre-veu, em 1727, ao ver pela primeira vez uns pinheiros: “Nestas árvores que as folhas são estreitíssimas e ponte-agudas a ponto de espetar, existem umas pedras de côco que ar-rebentam com o sol e dentro outras pedrinhas que parecem diamantes já lapidados, umas roxas, outras brancas, amarelas, cor de vinho e algumas esverdeadas”. Outra descrição da mesma época é a de Manoel de Sá Correia: “Morreram de minha comitiva um branco e um índio pelo muito pinhão e mel que se fartaram”.

Mas é com a chegada dos Cha-rãs e dos pinhões que sentimos o ar fino e mais frio do outono nos treinando pra invernia. Um sentimento espontâneo que só os serranos conhecem, estimula-nos ao aconchego, à proximidade com as pessoas que amamos. Nossas papilas pedem sabor aos vinhos, ao calor do fogo de chão, pinhão assado, sapecado, cozido, o cheiro da lendária fumaça de gravetos quando se principia o fogo num fogão à lenha numa aconchegante cozinha campeira.


Orquídea Rock Festival promete movimentar Lages e região

Vitrine Lageana – O Fes-tival entra na nona edição. O que se pode esperar do evento deste ano?

Robson Anadon – Espera-mos superar todas as nossas expectativas. O festival vem crescendo a cada ano, mes-mo com um apoio um pouco restrito da iniciativa privada. Um diferencial desta edição é que inovamos na divulgação através do facebook e muita gente tem nos procurado para participar do Orquídea Rock Festival.

Vitrine - Quantas bandas se apresentam neste ano?

Robson – São dois dias de Festival com 19 bandas subindo ao palco.

Vitrine - Alguma novi-dade na infraestrutura do evento?

Robson – Teremos uma infraestrutura completa para bem atender o nosso público. As já tradicionais pirâmides, onde se localiza o palco dos shows, bar e praça de alimen-tação. A ideia é que o pessoal fique no evento, pois temos a área de camping.

Vitrine - Espera-se um pú-blico de quantas pessoas para a edição deste ano?

Robson – Temos um públi-

co selecionado. Geralmente chegamos de 800 a 1000 pessoas nos dois dias de evento. A expectativa é que sempre cresça cada vez mais.

Vitrine - O Festival já pode ser considerado um dos maiores do gênero musical em SC?

Robson – Na região é um grande destaque. No Estado, em estrutura de serviço, é com certeza o maior. An-tes de nascer o festival nós observávamos os outros e trouxemos para Lages o que há de melhor. O grande diferencial é que o festival é feito por músicos. A região serrana é pequena, mas temos o nosso espaço.

Vitrine – Vocês encon-tram muitas difi-culdades na o rgan iza -ção de um e v e n t o deste por-te?

Robson – É com-plicado. N ã o é f á c i l . Nós ter-m i n a -m o s u m

festival e já começamos a pensar no próximo. As tare-fas são divididas para fazer um grande evento. A maior dificuldade que ainda encon-tramos é com relação aos apoios da iniciativa privada. O poder público agora está nos concedendo um auxílio muito bom.

Vitrine - O município está com uma infraestrutura adequada para bem receber o visitante?

Robson – Certamente. Muitos visitantes não gostam de acampar no local do Fes-tival. Eles ficam nos nossos hotéis, usam os restaurantes, entre outros serviços. Eles consomem em nossa cidade, por isso todos ganham com o giro das pessoas.

Vitrine - O investimento feito na realização do fes-tival tem retorno garantido para a organização?

Robson – Se fosse pelo retorno econômico, já tería-

mos parado faz tempo. É difícil, tudo é caro. Já diminuí-mos o nú-mero de dias do Festival

para f i c a r

mais viável. Fazemos porque gostamos da música.

Vitrine – A organização já pensa em aumentar o festival com a realização em mais dias, dando um novo formato para o evento?

Robson – Pensamos em voltar a fazer o Festival em três dias. Quando o evento era rea-lizado em dezembro, era mais difícil. Agora, sendo realizado em abril, pode ficar mais fácil para a realização em mais dias.

Vitrine - A décima edição do Festival já está sendo

pensada?Robson – Com certeza.

Desde a sétima edição estamos pensando em uma grande atração de renome para o nosso público, mas eu lembro que o próximo festi-

val sempre vai depender de

como foi o anterior.

Entrevista

Um evento diferenciado e que traz a Lages centenas de pessoas. Assim é o Orquídea Rock Festival. Realizado nos dias 13 e 14 de abril, no Refúgio do Lago, o objetivo é a integração com outros festivais do Estado para fomentar o movimento underground da música.

Há nove anos o Festival não se resume apenas às apresentações musicais, mas também à realização de workshops entre as bandas e a troca de experiências entre músicos. Organizado pelos Músicos Robson Anadon e Vinicius Morales Porto, o Orquídea Rock Festival movimenta Lages no mês

de abril. Os organizadores ressaltam o desafio que é realizar o Festival.

Robson Anadon (à esquerda) e Vinicius Morales esperam cerca de mil pessoas no Refúgio do Lago

Ari Junior


Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 20Turismo

Um grande tour cultural - Parte III

Fotos Arquivo Pessoal

Chegando em San Pedro de Atacama pude constatar que pouco ou quase nada havia mudado desde a minha passagem por lá em 1968, data da minha viagem ao redor do mundo de lambreta. As casas con-tinuavam mal cuidadas, parecendo casas de pessoas paupérrimas, sem recursos. As ruas e calçadas continuavam precárias. Poucas ruas tinham algum calçamento. A maioria era de chão batido e muito empoeirada.

Depois de alojados e de banho tomado, saí, eu minha esposa, Marli, e o nosso filho, kleyton, para jantarmos. Andamos de um lado para o outro para chegar a um restaurante que disseram ser uma ótima pizzaria e era. De barrigui-nha cheia, voltamos ao hotel para descansar. No dia seguinte fomos acordados de madrugada, às 4h, para visitar vários locais turísticos, a começar pelos Gêiseres de Tatio,

local bucólico, muito estranho. Ainda estava escuro quando chega-mos e pudemos ver os muitos jatos curtos de água fervente espalhados no local. Tinham muitos locais que expeliam vapores.

Depois do lanche, com o dia chegando, pudemos ver algumas pessoas, apesar da baixa tempera-tura, se banhar num pequeno lago de águas termais ao ar livre. Dali seguimos para o Vale da Morte.Oo local era como o próprio nome diz. Perigosíssimo por causa dos precipícios profundos e sem prote-ção. Muitos morreram ao perder o equilíbrio e cair de uns 50 metros, ou mais, em meio às pedras. Mais alguns quilômetros e chegávamos às estatuas de sal, algumas forma-ções rochosas que parecem seres humanos. Seguindo mais à frente, conhecemos Las Tres Marias, uma formação semelhante à três mulhe-res que talvez tenha sido esculpida

por alguém. No dia seguinte fomos conhe-

cer o Vale da Lua, um grande vale em meio ao nada que fazia parecer que estávamos em outro planeta, talvez na lua. Depois seguimos para a costa, para visitar a cidade de Arica, junto ao Oceano Pacífico. Viajando pelo deserto de Atacama, mesclado à Cordilheira dos Andes, chegamos em Arica, bonita cidade, com prédios altos e bem organiza-da no trânsito.

De Arica, voltamos em direção à Bolívia. Na fronteira tivemos que descer todas as malas em fila indiana. Como todas as bagagens estavam em dia, não tivemos problemas. Novamente no ôni-bus, fomos em direção a La Paz, cruzando o altiplano boliviano em pleno deserto do Atacama, um trajeto muito cansativo. Não tinha restaurante e comíamos sopinhas enlatadas e lanches que compra-

mos em Arica. A chegada em La Paz foi com

chuva. Para se chegar ao hotel, no centro da cidade, foi um deus nos acuda’’. O trânsito era uma loucura, mas o conforto do hotel Presidente Estrelas era ótimo. La Paz, capital da Bolívia, tem um dos piores trânsitos que conhecemos. As vans eram as donas das ruas e os buzi-naços eram ensurdecedores. Fiquei sabendo que os buzinaços eram para que se desse lugar a quem buzinou primeiro para cruzar a rua ou passar na frente.

Depois de se descansar à noite, de manhã fomos fazer o tal City Tour para conhecer os pontos turísticos da cidade. Conhecemos a igreja de San Francisco, a Praça das Armas, a Catedral e o Mercado das Bruxas. Este último era um mercado que tinha de tudo para se faze trabalho de magia negra e outras feitiçarias. Almoçamos e

nos preparamos para seguir via-gem ao Peru.

Além da loucura do trânsito, La Paz tem coisas estranhas. Por exemplo, fiquei sabendo que os engraxates trabalham com o rosto coberto com uma meia, porque dizem ter vergonha do que fazem. Também, a grande maioria das casas não tem reboco. É que se rebocar, tem que pagar imposto. Lá também tem a malandragem.

Novamente na estrada, viajan-do em direção à fronteira da Bolí-via com o Peru, região que conheci em 1968 e na qual a estrada era de chão. Hoje, asfaltada e bem sina-lizada, lá não cobravam pedágio.

A chegada em Desaguadero, já na fronteira, ocorreu sem proble-mas. O pernoite foi em Puno, uma cidade situada em uma bacia que afirmaram ser de um antigo rio, mas eu acredito que era de algum vulcão extinto.

por José Ferreira da Silva

Na cidade de Iquique, norte do Chile, existe placas como a que se vê na foto espalhadas pela cidade alertando do perigo de tsunami

Os Gêiseres de Tatio, nos arredores de San Pedro de Atacama, são um local muito frio e no pequeno lago as pessoas entram para se banhar nas águas termais com mais de 50ºC

Engraxates que escondem o rosto de vergonha do que fazem

Área onde se situam os Gêiseres de Tatio, o local é muito estranho e misterioso

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Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 21Andrea Bianchini & Mirella Bianchini

Dicas de Mirella Bianchini

Top pleplum

Hoje, diferente da criação de Dior, o pe-plum é preferencialmente usado com comple-mentos mais sequinhos. As saias lápis são as mais queridas, assim como as calças justas. O estilo da blusa combina bem também com shorts e pantalonas (ainda mais se você é alta). Se você quiser, pode valorizar ainda mais a cintura colocando um cinto – prefira os mais delicados. Eles são úteis para formar uma silhueta peplum em uma blusa que não tem!

Listras

As estamparias listradas com larguras variadas e direções que podem superar o vertical e horizontal, numa brincadeira com diagonais e linhas “quebradas”, é aposta quentíssima para animar os looks da temporada. Invista em vestidos, macacões, saias, shorts, tops e T-shirts, bolsas e sapatos listrados. Mas atenção: nada de promover uma orgia de listras da cabeça aos pés. Para harmonizar a produção, combine as peças listra-das com outras lisas. Vale lembrar a regrinha básica: linhas verticais alongam a silhueta, disfarçando os quilinhos a mais, e as horizontais alargam e dão volume.

Calça flare

Popularmente conhecida como boca-de-sino, ao contrário de décadas atrás, ela não precisa ter uma boca tão aberta. Pelo contrário: atualmente ela é mais simples, mais básica e menos caricata. Além disso, ela não se encaixa apenas para aquelas meninas que gostam de um estilo mais hippie – ela também funciona para um estilo mais chique.

O modelo que mais valoriza a gente é a flare jeans de cintura alta. Principalmente para as baixinhas, que ficam com um corpo mais longilíneo. É só colocar uma camisa fluida para dentro e um salto. Mas nem é só de peças ajustadas que sobrevive uma calça flare. A combinação suéter larguinho e o jeans ficam lindos para uma produção informal.

Linda e de bem com a vida, Claudinéia Oliveira

Guilherme Bruda e a namorada Valeska Bastos Géssica Janaína completou 18 anos dia 9 de abril

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 22Vitrine CulturalHenrique Beling [email protected]

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Prêmio Funarte de Produção

Crítica em Música

A Fundação Nacional de Artes (Funarte/MinC) divulga edital do Prêmio Funarte de Produção Crítica em Música 2013. O edital destinará R$ 200 mil para premiar dez projetos que abordem aspectos históricos, sociais, antropológicos e econômicos da música brasileira ou que pesquisem a relação entre a obra de compositores nacionais com determinadas correntes estéticas ou

com músicos internacionais, bem como aspectos da cadeia produtiva da música. O prêmio será de R$ 20 mil a cada um dos classificados.

As inscrições podem ser feitas até o dia 27 de maio, exclusiva-mente por via postal, endereçadas ao Centro da Música da Funarte (Rua da Imprensa, nº 16/1308 – Centro – Rio de Janeiro – RJ – CEP 20.030-120).

O prêmio é coordenado pelo Centro de Música da Funarte e tem o objetivo de fomentar em âmbito nacional a reflexão, a produção e a difusão de conhecimentos sobre a música. As modalidades dos projetos podem ser monografias, dissertações, teses ou investiga-ções jornalísticas que pesquisem sobre a música brasileira erudita ou popular.

DivulgaçãoFaroeste Caboclo conta a saga de João do Santo Cristo, escrita por

Renato Russo em um dos maiores sucessos da Legião Urbana. O longa acompanha a história de João do Santo Cristo (Fabrício

Boliveira) que deixa sua cidade natal e se muda para Brasília em busca de uma vida melhor. Lá, ele encontra a miséria e o crime, mas também descobre o amor nos braços de Maria Lúcia (Ísis Valverde).

Estreia dia 30 de Maio nos cinemas!

A 76ª edição do Suplemento Cultural de Santa Catarina já está disponível para download no site da Fundação Cata rinense de Cultura (FCC). Pelo menos três mil exempla-

res da publicação já foram distribuídos em todo o país. Confira! Mais informações : www.fcc.sc.gov.br

Cultura catarinenseDivulgação

Encenada por Ivan Mendes, o Pepeu da novela Salve Jorge, e Da-niela Carvalho, a Catarina de Ma-lhação, a peça Caixa de Phosphurus sobe ao palco do Teatro Municipal Marajoara neste domingo, dia 14 de abril, às 19h. Recheado de hu-mor e romance, o espetáculo não é apenas mais um texto de casal. É uma apresentação que promete encantar, divertir e fazer a plateia refletir.O valor da entrada é R$ 50. Para quem doar um quilo de alimento não perecível, esse valor baixa para R$ 40. Estudantes e idosos acima de 60 anos pagam R$20.

Marajoara recebe espetáculo nacional neste fim de semana

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Editais para criadores e produtores negros Mais de 2,3 mil inscrições foram

feitas, até o dia 25 de março, em edi-tais de apoio a produtores e criadores negros, lançados pelo Ministério da Cultura (MinC) em novembro. Ainda há inscrições para editais da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), até o dia 30 de abril. E o Instituto

do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) também lançou mais um edital para seleção de projetos com a finalidade de apoiar manifestações e práticas culturais relativas ao patrimônio imaterial de populações afrodescendentes.

Os editais são ação afirmativa

do MinC em consonância com a política da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Sep-pir) e da Presidência da República, e visam combater a discriminação racial, valorizando todas as vertentes que constituem as raízes da cultura brasileira.

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 23Horóscopo semanal Somos Todos Um

somostodosum.ig.com.br

Variedades

Áries 20/03 a 20/04O ariano é o mais influen-ciado pelo stellium no signo de Áries, já que todos esses planetas em seu signo cau-sam um aumento progressivo do estimulo da adrenalina, promovendo urgência e im-paciência no cumprimento das obrigações e tarefas da vida diária.

Touro 21/04 a 20/05Você se empenha bastante no seu ambiente de traba-lho, mas nem sempre você enfrenta as suas obrigações com bom-humor e isso acaba influenciando o relaciona-mento com seus colegas de forma negativa.

Gêmeos 21/05 a 20/06Enquanto seu regente, Mer-cúrio, estiver em trânsito em Peixes, você estará sendo pro-fundamente desafiado pelos inúmeros imprevistos que o levam por um caminho que inicialmente você não havia escolhido.

Câncer 21/06 a 21/07Nesta semana terá que en-frentar algum desafio inespe-rado que o colocará sob forte pressão. A Lua Nova em Áries o incita a tomar novas inicia-tivas, porém as configurações astrológicas da semana acon-selham prudência antes de se lançar em novas aventuras!

Leão 22/07 a 22/08Com o stellium que acontece no signo de Áries, o seu signo de Fogo também é favore-cido. Você se sente cheio de energia e entusiasmo e pron-to a conquistar com coragem seus objetivos mais ousados.

Virgem 23/08 a 22/09O campo profissional exige muito do virginiano neste momento. Por essa razão deve usar toda a sua capaci-dade organizativa elegendo prioridades, caso contrário acabará estressado.

Libra 23/09 a 22/10Ultimamente o libriano tem enfrentado alguns desafios e isso tem mudado radical-mente sua atitude a ponto de causar estranheza em colegas e parceiros. Não se surpreenda por suas atitudes inusitadas, pois o stellium em Áries está certamente causan-do tensões às quais não está habituado.

Escorpião 23/10 a 21/11Algumas turbulências afe-tam diretamente seu signo, especialmente por causa da tensão entre Plutão e Urano. Os desafios são enormes e você sente que não conse-guirá alcançar seus objetivos como você desejaria.

Sagitário 22/11 a 21/12Poderá resolver muitas de suas pendências se mantiver o rumo escolhido com firme-za. De fato, você sentirá uma grande urgência em alcançar suas metas, mas poderá fazê--lo de forma imprudente e arrojada.

Capricórnio 22/12 a 21/01Alguns acontecimentos im-previstos vieram atrapalhar seus planos, mas não serão suficientes para afastá-lo de seus objetivos. O momento atual é somente um teste para sua tenacidade e sua força de vontade sairá fortalecida desta prova.

Aquário 21/01 a 18/02Iniciará a semana a todo va-por, estimulado pela conjun-ção do Sol, de Marte e Vênus com seu regente, Urano. Esta configuração será bastante benéfica para seu signo, ape-sar de algumas perturbações que ainda teimam em causar raios e tempestades.

Peixes 19/02 a 19/03Inicia a semana com uma energia positiva que influen-ciará não somente suas ações, mas poderá influenciar tam-bém as pessoas que depen-dem de você.

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 24Utilidade PúblicaCleber de Souza Borges Tenente Coronel PM

As ciclovias e o bom uso delasNa cidade de Lages existem

três ciclovias: a da avenida Dom Pedro II, o trecho da avenida Belisário Ramos (Carahá), entre a confluência com a rua Fausto de Souza e o cruzamento com a Mateus Junqueira, e da Hum-berto de Campos.

Quanto a esta última, houve manifestos por comerciantes sobre suas características. Não entraremos no mérito do caso.

A criação e ampliação de ciclovias é um grande avanço para o condutor lageano e uma mudança em seus costumes, deixando Lages com uma melhor mobilidade urbana. Porém, o que temos visto é uma total falta de conscientização e até conheci-mento por parte de motoristas, ciclistas, pedestre, etc, quanto ao seu melhor uso.

Peguemos como exemplo a avenida Dom Pedro II e façamos

uma análise da conduta dos usu-ários dessa via.

Descendo ou subindo a ave-nida, observamos primeira-mente os ciclistas e facilmente constatamos algumas condutas erradas:

- Transitam ao lado da ciclo-via e não sobre ela;

- Transitam na pista contrá-ria, na mão ou na contramão direção (a obrigação é andar na mesma mão, no mesmo sentido dos veículos);

- Transitam sobre as calça-das.

Atentemos também para os pedestres:

- Transitam sobre a ciclovia como se fossem ciclistas;

- Usam a ciclovia para brincar - skate, carrinhos e até futebol;

- Não dão preferência ao ciclista.

Nos motoristas observamos:

- Não dão preferência ao ciclista que está sobre a ciclovia na intersecção de pista;

- Não mantém a distância segura;

- Estacionam sobre a ciclovia;- Transitam sobre a ciclovia.Pois bem, a legislação, quan-

to às condutas acima, nos dizem que são incorretas, o que nos leva a crer que precisamos ter melhor conhecimento da legis-lação e suas consequências. Eis algumas pinceladas:

Órgãos de trânsito têm obrigação de garantir a segurança de ciclistas:

Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviá-rios da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-pios, no âmbito de sua circuns-crição:

(…)

II – planejar, projetar, regula-mentar e operar o trânsito de ve-ículos de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e segurança de ciclistas.

(o Art. 24 dispõe o mesmo sobre os órgãos e entidades executivos de trânsito dos Mu-nicípios).

Pedestres têm prioridade sobre ciclistas; ciclistas têm prioridade sobre outros veículos:

Art. 29. O trânsito de veícu-los nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguin-tes normas:

(…)§ 2º Respeitadas as nor-

mas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre

responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

Esse é apenas um apanha-do do que preceitua o Código Brasileiro de Trânsito sobre a questão Ciclista X Motoristas X Pedestres.

Mas, acredito que seja im-portante. O que precisamos é ter uma maior consciência sobre as questões de trânsito, ao tempo que precisamos que os órgãos responsáveis, em especial os municipais, tratem da educação para o trânsito, uma prioridade.

Implantar ciclovias, lomba-das eletrônicas, calçadas, faixas de pedestres, etc, é fácil. Mas, fa-zer com que esses recursos, que visam facilitar e dar segurança ao trânsito, sejam eficientes, precisa de um trabalho voltado à educação.

(Perguntas ou sugestões enviem um e-mail para a Redação ou para [email protected], ou visite o blog www.clebinho-oazedo.blogspot.com.br)

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 25Polícia

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Supletivo Expressão

APRESENTANDO ESTE CUPOM A MATRÍCULA É DE GRAÇA

Homem é preso com 180g de maconha Na tarde de terça-feira, 9

de abril, denúncias feitas à base da Polícia Comunitária do setor 7, desencadearam a a prisão em flagrante de Clau-dinei da Luz Oliveira, 19 anos, por tráfico de drogas na Rua Das Bracatingas, no bairro Habitação.

Buscas na casa do envol-vido levaram os policiais en-carregados a averiguar a de-núncia a localizar 180 gramas de maconha, uma lista com o nome de devedores, dois celulares e uma TV de LED de 22 polegadas.

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Droga e eletrônicos foram encontradas na casa de Claudinei da Luz Oliveira

Força-Tarefa contra a pirataria Na terça-feira, 9 de abril, foi

realizada a Força-Tarefa contra a Pirataria no Centro da cidade de Lages, promovida pelo Con-selho de Segurança de Lages (Consel). O objetivo era fisca-lizar estabelecimentos comer-ciais e vendedores ambulantes que comercializam produtos pirateados e de origem ilícita.

Além do efetivo da Polícia Militar, participaram da ope-ração servidores da prefeitura, Receita Federal, Receita Esta-dual e Polícia Federal. Durante a operação, 13 pessoas foram autuadas e mais de mil unidades de mercadorias consideradas pirateadas, sem comprovação fiscal, apreendidas. Entre os itens estavam eletrônicos, brin-quedos, bolsas, óculos de sol, roupas, calçados, entre outros. Mercadorias sem comprovação fiscal foram apreendidas

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Polícia recolhe caça-níqueis

A Polícia Militar fez a apre-ensão de cinco máquinas caça níqueis, na segunda-feira, 8 de abril, na Rua Robert Kenned, no Centro. Todas as máquinas e o dinheiro foram recolhidos para o quartel da Polícia Militar.

A Polícia chegou ao local após a Polícia Comunitária denunciar a prática de jogo de azar. Durante a abordagem uma mulher foi flagrada apostando. O proprietá-rio, de 60 anos, foi autuado com Termo Circunstanciado.

Mulher foi flagrada apostando durante ação policial

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 26Polícia

Carro pega fogo em movimento

Pedro Hildebrando Sousa, 32 anos, foi sur preendido por um incêndio no carro que dirigia em Lages, na tarde de segunda-feira, 8 de abril. Ele transitava pela Rua Vivande-rio Santos do Vale, no bairro

Caroba, com a família quando o motor do veículo começou a pegar fogo. Toda a parte dianteira e traseira do carro ficou destruída.

Segundo o Corpo de Bom-beiros, que atendeu a ocor-

rência, o motorista conseguiu sair rapidamente do veículo com os outros ocupantes e, por sorte, não se feriu. A cau-sa do incêndio pode ter sido um curto circuito na parte elétrica do Corcel II.

Incêndio pode ter sido causado por um curto circuito na parte elétrica do veículo

Divulgação

PM faz apreensão de maconha e crackApós várias denúncias à

Polícia Comunitária do setor 03 sobre o tráfico de drogas na Rua Pedro Borges, no bair-ro Santa Catarina, a Agência de Inteligência (AI) do sexto Batalhão de Polícia Militar in-vestigou e descobriu que uma mulher estava comercializan-do entorpecentes pela janela

da residência. Ela já possuía antecedentes criminais por tráfico.

Quando os policiais chega-ram ao local, na sexta-feira, 9 de abril, havia um usuário comprando drogas. Ele fugiu quando viu a viatura. Na re-sidência foram encontradas 14 buchas de maconha, oito

pedras de crack e R$ 132 em espécie.

Na casa ainda estavam presentes a filha da moradora e outra mulher, que seria a proprietária do imóvel. As mu-lheres foram presas e a menor, deixada sob tutela do avô, após o comparecimento e a orienta-ção do conselho tutelar.

Jovem morre em acidente na BR-116

Um acidente com vítima fatal foi registrado na noite

de domingo, 7 de abril, por volta das 19h, na BR-116, no perímetro urbano de Lages, próximo do Parque Ecológi-co. Andrei Sullivan Fonseca de Oliveira, 28 anos, condu-zia uma moto no sentido BR-282 e teria tentado ultra-passar uma carreta quando foi atingido na traseira por outro veículo conduzido por Elson Lima Ramos.

Andrei caiu na frente da carreta. O caminhoneiro não

teve tempo de frear, por isso atropelou o jovem, que teve morte instantânea. A Polí-cia informou que na moto havia mais uma passageira, Pr isc i la Carol ine Oliveira dos Santos, 21 anos, esposa da vítima. Ela teve apenas lesões pelo corpo e teve alta do hospital após a avaliação médica.

O condutor do Voya ge deixou o local após o aciden-te, abandonando o veículo.

Andrei foi atropelado pela carreta que tentava ultrapassar com a moto que dirigia

Divulgação

Estelionatário é preso

A Polícia Civil prendeu em flagrante Roberto Carlos da Silva por estelionato, em Lages. Ele oferecia emprego com ganhos mensais de R$ 700, mas para isso as pessoas tinham de participar de uma apresentação por R$ 30, em que falava sobre as vantagens do serviço. Quem aceitava a condição era induzido a fazer outros investimentos que, na verdade, não existiam.

Silva teria aplicado o mes-mo golpe em outras duas cidades: Içara e Balneário

Rincão. Segundo denúncia anônima, o homem anunciava com panfletos e alto-falante nos bairros da cidade a pos-sibilidade de emprego após a participação em um curso de costura e modelagem de lingerie, o qual seria realizado daqui a um mês, pelo valor de R$ 89,90.

Segundo o Delegado Luiz Ângelo de Assis Lacerda Mo-reira, responsável pelo caso, para convencer as pessoas, Sil-va usava o nome de renomadas empresas têxteis de Brusque e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), sem autorização. “O proprietário de uma das em-presas lesadas já havia regis-trado BO relatando tal prática em outras cidades do Estado, pois as vítimas queriam rece-ber um kit de materiais que lhes era prometido nesse cur-so”, diz o delegado.

Ainda não há informações de quantas v ít imas foram lesadas pelo estelionatário e sobre o envolvimento de outras pessoas no esquema. As investigações prosseguem.

Divulgação

Roberto Carlos da Silva aplicou o mesmo golpe nas cidades de Içara

e Balneário Rincão

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 27Grêmio

Barcos cogita não jogar no domingo

A felicidade dos gols, a esponta-neidade de viajar 300 quilômetros para visitar uma menina com cân-cer e a disponibilidade de atender aos torcedores a qualquer momen-to deram lugar à raiva. Foi assim que Barcos viveu as últimas duas semanas no Grêmio. O motivo? As dores na costela, que o impedem de atuar em 100% de condições. Admitindo queda no desempenho – não marca gol há 403 minutos -, o centroavante pediu reunião com médicos e comissão técnica

para encontrar uma solução para o problema. A imediata talvez seja não atuar contra o Novo Hambur-go, domingo, pelo Gauchão, para recuperar a naturalidade de estar em campo contra o Huachipato, no Chile, dia 18 de abril. A partida determinará o futuro tricolor na Libertadores.

Barcos se machucou contra o Cruzeiro-RS, na Arena, em 28 de março, pelo Estadual. “Estou com muita raiva pois a dor não me deixa jogar normalmente”, admite. “Tra-

Grêmio fica no 0 a 0 com Fluminense

A rede não balançou na quarta--feira, 10 de abril, em Porto Ale-gre, na Arena. Mas, apesar do 0 a 0, Grêmio e Fluminense seguem com chances de classificação para as oitavas de final da Taça Liber-tadores da América.

Líder do Grupo 8 com oito pontos, a equipe carioca teve mais oportunidades para marcar. Afinal, durante todo o segundo tempo contou com um jogador

a mais. Ainda nos primeiros 45 minutos, o zagueiro Cris foi mais cedo para o chuveiro, após come-ter uma série de faltas em Rafael Sobis.

Ao clube gaúcho, restou segurar o adversário e apostar nos contra-golpes, quase sempre puxados por Zé Roberto. “Com um a menos, tivemos de defender e jogar no contra-ataque”, afirma o zagueiro Werley.

Ricardo Rimoli/LANCEPress

Grêmio e Fluminense ainda tem chance de se classificar na Libertadores

Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Barcos está preocupado com o rendimento em campo

to, trato e não melhoro”.O jogador está preocupado.

Para se proteger, evita choques com os zagueiros para não agra-var as dores. “Isso atrapalha”, afirma. “São duas semanas assim, mas os médicos dizem que não tem o que fazer, que a dor vai continuar por 30 ou 40 dias, mas como vou trabalhar assim?”.

Para exemplificar a gravidade da situação, o argentino revelou ter feito infiltrações para en-frentar o Flu. Deve, assim como Zé Roberto, este por causa do desgaste físico, ser poupado no final de semana. No restante, os titulares irão atuar normalmente.

“Estou aqui para fazer gols e quando não faço, é claro, fico preocupado”, reitera Barcos. “Não consigo corresponder ao time e ao torcedor”.

Em dez jogos, Barcos marcou quatro gols. É o vice-artilheiro, atrás de Zé Roberto e seus seis gols. Não balança a rede faz qua-tro partidas: Caxias, Cruzeiro, Cerâmica e Fluminense. O último gol foi contra o Pelotas, em 20 de março.

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 28Internacional

Vitória contra o Juventude deixao Inter em primeiro do grupo B

Domingo, às 16h, o Inter encara o Juventude de Caxias do Sul (RS). Uma vitória assegura ao colorado o primeiro lugar do grupo B. Isto significa que o Inter enfrentará nas quartas de final do segundo turno o quarto colocado do Grupo A, que

pode ser o Lajeadense.Depois da derrota para o Veranó-

polis, por 1 x 0, o Técnico Dunga e o capitão do time, D’Alessando, avaliaram a equipe e entenderam como uma derrota na hora certa. Segundo eles, os erros cometidos

Inter veta gastos para investir pesado na janela

É mais do que declarada a prioridade da diretoria do Inter em termos de reforços: a obsessão por um novo camisa 10. Como a ideia da direção é por um jogador “top”, o esperará pela próxima abertura de janela do exterior para investir pesado. E, nesse mesmo pacote, também chegará um atacante.

Baseado nessa linha de pen-samento, o Inter não buscará um jogador agora no mercado nacional se o custo for conside-rado elevado. A não ser que seja um negócio de ocasião, conforme atesta o diretor de futebol Luís César Souto de Moura. “Evidente que vamos precisar de reposição”, afirma.

No momento, quer trazer um reforço que não impeça o time de fazer uma contratação no meio do ano e que venha e qualifique o grupo. “Temos a intenção de repatriar dois jogadores”, explica o dirigente.

A diretoria colorada planejou a

mudança de fotografia do elenco de forma gradual. Por isso, o intuito foi dar chance a pratica-mente todo o elenco no início da temporada e verificar as carências do grupo. Assim, os investimen-tos pesados deverão ocorrer no meio do ano, já com o Brasileirão em andamento, em um período considerado mais “quente” para as competições, acrescenta.

Outro fator determinante nes-sas contratações é a necessidade de venda de pelo menos um jogador por temporada. E, con-forme já admitido pela diretoria, o centroavante Leandro Damião se tornou a “bola da vez”. Dificil-mente o clube gaúcho conseguirá segurar uma nova investida pelo camisa 9 se a oferta girar em torno dos 20 milhões de euros.

A cada janela, Damião é alvo do Tottenham, da Inglaterra. O centroavante também já foi son-dado recentemente por Borussia Dormund, da Alemanha, Napoli, da Itália, e Mônaco, da França.

Lateral esquerdo, Kleber, inicia treino com bola após a ruptura de um tendão

Jeremias Wernek/UOL

na partida serviram para os ajus-tes nesta fase final do campeona-to, que é de mata mata.

Os titulares se apresentaram depois de dois dias de folga. Uma das novidades foi o retorno do Lateral esquerdo, Kleber, que iniciou os treinamentos com bola após a ruptura de um tendão que o afastou por mais de quatro meses dos gramados. Segundo o preparador físico, Paulo Paixão, Kleber deve estar apto a voltar ao time até o final de abril.

Já os titulares fizeram um trabalho sem definição de time. Em gramado reduzido, sem a presença dos goleiros, Dunga dividiu o grupo em três times, onde os atletas só podiam dar um toque na bola.

Antes, eles fizeram um tra-balho físico na caixa de areia, promovido pelo preparador físico Paulo Paixão. Depois disso, D’Ale reuniu o grupo para conversar durante poucos minutos.


CA EsportesPor Celso Aurélio

Esporte

Inicia temporada 2013 do Jocol

Aconteceu na noite de sába-do, 6 de abril, no ginásio Jones Minosso, a abertura da edição 2013 dos Jogos Comunitários de Lages (Jocol). Centenas de atletas, familiares, amigos e amantes do esporte acompa-nharam a solenidade.

O prefeito Elizeu Mattos e o superintendente da Fundação Municipal de Esportes (FME), Armando Mello Júnior, estive-ram presentes, assim como o governador Raimundo Colom-bo, um dos homenageados da noite, e Marcos Sorato (Pipoca), ex-treinador da Seleção Brasi-

leira de Futsal. Após a abertura do Jocol hou-

ve o lançamento do Inter Futsal Feminino e o amistoso entre o Caça e Tiro/Honolulu/Lages e São Paulo/Suzano/Penalty. O Caça e Tiro venceu a disputa por 4 x 1.

A competição teve rodada no domingo pela modalidade de futebol. Como novidade nesta temporada a FME apresentou, na abertura, o novo mascote dos Jogos, o boneco Leão Baio. Ele levantou a arquibancada, principalmente as crianças, que logo se identificaram com

o carisma do símbolo.Um momento especial foi a

apresentação dos homenagea-dos. O troféu 1° Geral ganhou o nome de Raimundo Colombo, que recebeu a homenagem pelo empenho esportivo como atleta na juventude, representando várias equipes do município de Lages. O árbitro do quadro da Federação Internacional de Futebol (FIFA), Jean Telles, nomeou o troféu 2° Geral. O ter-ceiro homenageado foi Reinaldo Espírito Santo de Oliveira, presidente do CRB/ITP. O nome dele é o do troféu 3° Geral.

O desportista Luís Picinini conduziu a tocha olímpica

Resultado da competição

Precisa-se de tempo A equipe do Caça e Tiro Hono-

lulu FME conseguiu a classifica-ção para a próxima fase da Copa santa Catarina. Ao time lageano ainda falta um pouco de entro-samento, mas aos poucos vem o ganho conjunto e, ao mesmo tempo, aparecendo os valores

individuais. Precisamos de mais um tempo para analisar melhor a equipe nesta temporada. O plantel tem cerca de 30 dias de trabalho, o que é muito pouco para se fazer uma analise.

Pensemos nisso enquanto é tempo.

Bem na fitaO que não está faltando é

um trabalho de marketing no Internacional de Lages, Futsal Feminino, futebol Sete, redes

sociais, etc. No quesito divulgação da

marca, a coisa está bem enca-minhada.

Em Foco

Na última sexta-feira, 5 de abril, aconteceu no Sesi (Serviço Social da Indústria) a confra-ternização e apresentação da equipe da Associação Desportiva Portuguesa. A equipe vai disputar a Série C do Jocol (Jogos Comu-

nitários de Lages). O time conta com atletas com certa experiência no esporte amador e varzeano da cidade. Além de ter em comum o ideal pelo futebol, parte da equipe comandada pelo técnico Márcio trabalha na empresa Mill Serras.

Celso Aurélio

Celso Aurélio

Morphos vence Copa Sesi Aconteceu no último sábado,

6 de abril, a Final da Copa Sesi de Futebol. A partida final en-volveu as equipes da Morphos e Kimberley.

A equipe da Morphos venceu a partida por 6x1, sagrando-se bicampeã da modalidade.

O evento é organizado pela área de esportes e lazer do Ser-viço Social da Indústria (Sesi). A equipe sagrou-se campeã da competição pela segunda vez

Celso Aurélio

1º lugar: Morphos;2º lugar: Kimberley;3º lugar: GTS do Brasil.

Artilheiros: Josuel de Abreu e Maycon Piola Albyno.Goleiro Menos Vazado: Casiano Gustavo Lima.

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 30Esporte

Inter de Lages estreia com vitóriaA estreia oficial do time de

futebol Sete do Internacional de Lages foi vitoriosa. No do-mingo, 7 de abril, com um bom público que empurrou o time durante toda a partida, o Inter derrotou o Avaí por 4 x 3. Para reforçar o aspecto de gala do amistoso de estreia, realizado na quadra Sintética Primeiro Tempo, no bairro São Francis-co, a vitória foi de virada.

Mais entrosado e estrelado, o Avaí, que tem no elenco três atletas com passagens pela se-leção brasileira, abriu o placar aos 24 minutos de jogo, com Vini.

Mas o Inter, empurrado pela torcida, empatou no segundo tempo, com Tio Nanas. A torci-

da, aliás, teve papel crucial no desempenho da equipe. “Vocês conseguiram atrair uma tre-menda torcida”, ouviu-se dos jogadores do Avaí na saída no fim da partida.

Tio Nanas ainda fez outro gol, consagrando-se como um dos destaques da partida. Outros foram Dédo, que atuou na de-fesa colorada, e o goleiro Cacá.

Pablo e Rodrigo Tucano tam-bém marcaram pelo Inter. Os outros gols do Avaí foram mar-cados por Julinho e Zi.

O Inter de Lages Fut 7 segue continua se preparando para a Copa do Brasil de Futebol Sete. O torneio será disputado entre 30 de maio e 2 de junho, em Florianópolis.

Celso Aurélio

A equipe colorada prepara-se para a Copa Brasil

Xadrez de Lages disputa o Estadual da Juventude

A equipe do Lages Xadrez Clube/FME estará entre os dias 12 e 14 de abril, em São Bento do Sul, disputando o Festival Ca-tarinense da Juventude (Fecaj).

O evento é válido pelos Cam-peonatos Estaduais Sub 16 e 18 anos, masculino e feminino, e reúne os melhores enxadristas de Santa Catarina. A competição é realizada pela Federação Cata-rinense de Xadrez e Associação de Xadrez de São Bento do Sul.

Em jogo, além do título do es-tado, está a vaga para o Festival Nacional da Juventude (Fenaj) que acontece em Manaus (AM) no mês de maio.

De Lages, 15 enxadristas estarão presentes no Catari-nense, entre eles os campeões da Olesc 2011 e vice-campeões em 2012, Leonardo Fernandes Borges, Felipe Garcia da Luz, Leonardo Abreu Ozorio, Lucas Machado da Silva (todos do

Cedup) e Jonathan Machado da Silva (Ondina Neves Bleyer), que intensificam a preparação para a edição de 2013 da Olesc (Jogos da juventude). Completam o grupo Yan Henrique Cordeiro, Henrique de Oliveira Dickel, Dimitri Boeira, Leonardo Mas-son Carioca dos Santos, Larissa Machado da Silva, Dora Blue do Amaral e Silva, Fernanda Fossa Dal Piva e Jhenifer Machado da Silva.

Celso Aurélio

Jonathan Machado da Silva , é um dos enxadrista lageanos no Festival

Lages, 12 de Abril de 2013 - Ano 3 31Vitrine do [email protected]

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Flash Balacobaco Flash Balacobaco Grandes amigos

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Diretor de Cultura de Otacílio Costa, Matheus, e menbros da CCO em visita ao Jornal Vitrine Churrascada de aniversário do Dr. Lincoln Camargo

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Edição 74