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www.revistahospitaisbrasil.com.br Baixos salários, desgaste e violência: ainda assim, Enfermagem conquista espaço O futuro do setor está no monitoramento dos pacientes à distância Continua alta a mortalidade por sepse no Brasil SUPLEMENTO ESPECIAL

Edição 74 - Revista Hospitais Brasil

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Na contramão da crise, Feira Hospitalar supera todas as expectativas. Para mostrar um pouco do que ocorreu por lá, inserimos nesta edição um “Suplemento Especial”. Nesta edição apresentamos também uma matéria especialmente voltada à “Enfermagem”. Em “Diagnóstico”, o destaque ficou por conta da Termografia, uma técnica que usa ondas infravermelhas emitidas pelo organismo para formar uma imagem da temperatura superficial da pele humana. Em “Saúde Pública”, abordamos os protocolos assistenciais que visam reconhecer a sepse e estabelecer o tratamento adequado para combater (ou reduzir) sua prevalência. Para encerrar, uma ótima notícia: o Brasil terá a primeira fábrica de equipamentos para radioterapia da América Latina!

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Baixos salários, desgaste e violência: ainda assim, Enfermagem conquista espaço

O futuro do setor está no monitoramento dos pacientes à distância

Continua alta a mortalidade por sepse no Brasil

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Apesar do cenário difícil para 2015, mais uma vez a feira Hospitalar foi um grande sucesso. Em sua 22ª

edição, o evento cresceu 5% em visitas profissionais e contou com o expressivo número de 1.250 empresas expositoras, provenientes de 33 países. Para mostrar

um pouco do que ocorreu por lá, inserimos nesta edição um Suplemento Especial, trazendo, além dos principais

destaques dos expositores em produtos e serviços, as novidades mostradas nas palestras e congressos, bem

como os novos espaços que vão integrar as próximas edições e prometem se tornar uma opção interessante

para os visitantes.

Esta edição apresenta também uma matéria especialmente voltada à Enfermagem. Com subsalários,

esses profissionais, que são, na sua grande maioria, mulheres, levantam muitas bandeiras, dentre elas a

que trata das exaustivas jornadas de trabalho e, mais recentemente, a que chama atenção para a violência, já que as agressões físicas e psicológicas vêm se tornando

cada vez mais frequentes. Com a participação de pessoas influentes do setor, a matéria mostra também

as principais conclusões de uma importante pesquisa realizada pela Fiocruz, por iniciativa do Cofen.

Na contramão da crise, Hospitalar supera todas as expectativasEm Diagnóstico o destaque ficou por conta da

Termografia, uma técnica que usa ondas infravermelhas emitidas pelo organismo para formar uma imagem da temperatura superficial da pele humana, que vem se posicionando como um método de alta sensibilidade

e muito eficiente para identificar pacientes com problemas potencialmente graves. A matéria mostra

que o método é simples e de baixo custo, permitindo, inclusive, a realização do exame durante a consulta,

o que resulta em um acompanhamento clínico aprimorado dos pacientes.

A incidência e a mortalidade por sepse continuam altas em nosso país e não há diferenças entre instituições públicas

e privadas, ou entre regiões. Felizmente, estão sendo estabelecidos protocolos assistenciais que visam reconhecer

a doença e definir o tratamento adequado para combater (ou reduzir) sua prevalência. Leia a matéria completa em

Saúde Pública.

Para encerrar, uma ótima notícia: o Brasil terá a primeira fábrica de equipamentos para radioterapia da

América Latina. Um acordo entre o Ministério da Saúde e a Varian Medical garante a produção de aceleradores

lineares usados na realização de radioterapia para o tratamento do câncer.

Boa leitura e até a edição 75.

Diretor GeralAdilson Luiz Furlan de Mendonç[email protected]

Diretora AdministrativaVanessa Borjuca [email protected]

Diretora de RedaçãoLeda Lúcia Borjuca - MTb 50488 DRT/[email protected]

JornalistaCarol Gonçalves - MTb 59413 DRT/[email protected]

Redatora de Conteúdo WebLuiza Mendonça - MTb 73256 DRT/[email protected]

Imagem de capa gentilmente cedida pelo Hospital Jayme da Fonte, de Recife, PE.

Ano XII - Nº 74 - Jul | AGo 2015Circulação: Agosto 2015A Revista Hospitais Brasil é distribuída gratuitamente em hospitais, maternidades, clínicas, santas casas, secre-tarias de saúde, universidades e demais estabelecimen-tos de saúde em todo o país.

A Revista Hospitais Brasil não se responsabiliza por conceitos emitidos através de entrevistas e artigos assinados, uma vez que estes expressam a opinião de seus autores e também pelas informações e qualidade dos produtos, equipamentos e serviços constantes nos anúncios, bem como sua regulamentação junto aos órgãos competentes, sendo estes de exclusiva respon-sabilidade das empresas anunciantes.

Não é permitida a reprodução total ou parcial de artigos e/ou matérias sem a permissão prévia por escrito da editora.

EXPEDIENTE

A Revista Hospitais Brasil é uma publicação da PUBLIMED EDITORA LTDA., tendo o seu registro arquivado no INPI-Instituto Nacional de Propaganda Industrial e Intelectual.

Rua Prof. Castro Pereira, 141 - 02523-010São Paulo/SP - Tel.: 11 3966 2000

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Gerentes de NegóciosMarcio Augusto [email protected]

Ronaldo de Almeida [email protected]

Assistente ComercialRafaela dos [email protected]

Gerente de RelacionamentoAndréa Neves de Mendonç[email protected]

Design Gráfico e Criação PublicitáriaLilian [email protected]

DiagramaçãoCotta Produções Gráficas [email protected]

Inusitadamente, no dia dos namorados, Cleyton e Jhullimayre se casaram na UTI do Hospital Márcio Cunha. Leia mais em Acontece, na pág. 160.

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18 HB – FUNFARME e FAMERPEntidades ampliam Ambulatório de

Especialidades e Instituto do Câncer

20 HB – JAYME DA FONTEHospital de Recife tem novo Centro de Diagnósticos

22 ATENÇÃO BÁSICAInstituições se empenham para conquistar Selo

Hospital Amigo do Idoso

28 PARCERIAMinistério da Saúde e Varian anunciam

primeira fábrica para equipamentos de radioterapia da América Latina

29 GENÉTICAHomem se tornará imune a doenças em até 30 anos

30 DIAGNÓSTICOTermografia: origem, avanços, resultados e polêmica

104EM PAUTANúcleo para mediar ações entre operadoras e

clientes gera polêmica

128MOBILEAlém de evitar a alta procura por hospitais, dispositivos móveis e aplicativos podem auxiliar a identificar problemas antes que eles aconteçam, antecipando o tratamento, evitando complicações e diminuindo custos para as instituições.

114MEIO AMBIENTEUnidades da rede estadual do RJ promovem

práticas sustentáveis

116MATERNIDADE Márcio Cunha tem nova sala de parto para

acolhimento mais humanizado

117 ARQUITETURANovos projetos chegam ao interior de São Paulo

118SUSTENTABILIDADEHospitais evitam desperdício e geram economia

com reúso de água

120SEGURANÇA DO PACIENTE – COMPORTAMENTOComo se preparar para evitar erros ou corrigi-los

sem dano

122SEGURANÇA DO PACIENTE – JURÍDICOA Responsabilidade Civil Médica deve ser

analisada conforme os avanços da Medicina e nunca para inviabilizar o trabalho

12ENFERMAGEMPesquisa sobre perfil da categoria mostra que subsalário, desgaste e violência são realidade para diversos enfermeiros, mesmo assim, setor vem conquistando vários avanços nos últimos 50 anos, com apoio dos conselhos regionais e federal.

134INTEGRAÇÃORobô fabricado no Brasil promove

humanização e facilita rotina hospitalar

136PESQUISAOrganizações buscam verdadeiro

engajamento com pacientes

138AUTOMATIZAÇÃOHCor padroniza área de TI e agiliza o

atendimento em diversos setores

140FLASHES EHEALTHNovidades do setor de Tecnologia da

Informação em Saúde

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108SAÚDE PÚBLICAA sepse é um grave problema que acarreta cerca de 200 mil óbitos só no Brasil, além de elevados gastos. O problema é que nem a população está consciente e nem os médicos ao detectar rapidamente o quadro e iniciar o tratamento.

124ATUALIDADEResistência antimicrobiana

mata de 500 mil a 1 milhão de pessoas no mundo

126 CELEBRAÇÃOMagnamed conta a história

de uma década de fundação

146HUMANIZAÇÃOArtistas plásticos

transformam pediatria em ambiente mais acolhedor e aconchegante

148CAPACITAÇÃODräger coloca na estrada

caminhão customizado para levar treinamento a todo o Brasil

149HOMECARECamas residenciais da

Wise Comfort oferecem qualidade e funcionalidade iguais às hospitalares

LEIA NO PORTAL E NO APLICATIVOCOMEMORAÇÃOCentro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes completa dois anos de funcionamento com bons resultados

EVENTOComo evitar desnutrição e infecções após a alta hospitalar é tema do XXI Congresso Brasileiro de Nutrição Parenteral e Enteral

INTERNETQuando o “Doutor Google” é um aliado da medicina

ATENDIMENTOHospital do Coração de SP reduz mortalidade com programa multidisciplinar para atendimento de infartos

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COLUNISTAS

34 JURÍDICOSandra Franco

questiona se há dignidade sem educação e saúde

144CONSULTORIAJosé Cleber explica

a diferença entre coaching e mentoring

152GESTÃOSaber ouvir e

encantar o cliente são as dicas de Genésio Körbes

158ENGENHARIA

CLÍNICAOs 10 riscos tecnológicos mais importantes de 2015 segundo Lúcio Flávio

35SUPLEMENTO ESPECIAL

150CENTRO CIRÚRGICOHospital de SC é especialista

em cirurgias cerebrais com o paciente acordado

153INOVAÇÃOCateterismos pela artéria

radial oferecem maior segurança

154PROCEDIMENTOImplante de chip medular

combate a dor crônica

154QUALIFICAÇÃO Pesquisa mostra que

somente 37% dos profissionais de saúde do Brasil são graduados

156DESTAQUESAs mais significativas inovações

para o setor

160 ACONTECENovidades sobre eventos,

parcerias e ações de responsabilidade social realizadas pelos hospitais e empresas voltadas à Saúde

162TERAPIA INTENSIVAConfusão mental pode

aumentar tempo de internação e comprometer o cérebro

164OPINIÃOAinda temos muito a fazer

quando se trata de infecções na assistência à saúde

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A enfermagem sempre lutou para ser valorizada. Isso é fato. Nos últimos 50 anos, o setor evoluiu e atualmente tem mais representatividade dentro do cenário da Saúde, segundo Mauro Antônio Pires Dias da Silva, Enfermeiro e Vice-Presidente do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP).

Ele conta que a enfermagem é uma profissão antiga, mas jovem quando abordada sob a ótica de produção específica e de conhecimento organizado. Foi na década de 1970 que aconteceram os avanços na profissão, considerando o distanciamento dos trabalhos profissionais dos domésticos, a avaliação das boas práticas da enfermagem e a busca de uma identidade própria, não mais associada a “auxiliar de médico”. Nesta época, os cursos de pós-graduação, estrito senso, mestrados e doutorados começaram a se formar, se qualificar e ordenar os estudos de enfermagem de maneira sistematizada. As pesquisas deixaram de ser feitas somente sob a ótica descritiva e avançou-se para projetos que contemplem avaliação e criação de métodos para o exercício da profissão. Também foi nos anos 1970 que começou o aprimoramento da discussão

Setor evoluiu, mas ainda enfrenta muitos desafios

Por Carol Gonçalves

Vários avanços foram conquistados, principalmente nos último 50 anos, mas subsalário, desgaste profissional e violência são realidade para diversos enfermeiros. Conselhos regionais e federal lutam para garantir e ampliar os direitos dessa categoria, que é a grande responsável pelo acolhimento dos pacientes nas instituições de saúde.

de gênero, que ganhou mais destaque na década seguinte. “Podemos afirmar com tranquilidade que mesmo com todos os percalços históricos da profissão, a enfermagem melhorou nestes últimos 50 anos de forma expressiva, passando a produzir conhecimento, se organizar nas suas relações de trabalho e criar identidade de forma consciente e crítica”, resume Silva, lembrando que nem sempre o segmento consegue alterar algumas realidades, mas que os avanços ocorrem sempre devido à união da categoria, que, em quantidade, é a maior do setor de Saúde. Atualmente, no Estado de São Paulo, são cerca de 460 mil profissionais.

Falando em números, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por iniciativa do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), realizou a pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil, o mais amplo levantamento sobre uma profissão já realizado na América Latina, abrangendo um universo de 1,6 milhão de pessoas.

De acordo com ela, a enfermagem hoje no país é composta por um quadro de 80% de técnicos e auxiliares e 20% de enfermeiros. Segundo dados do

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Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Saúde compõe-se de um contingente de 3,5 milhões de trabalhadores, dos quais cerca de 50% atuam na enfermagem. A pesquisa da Fiocruz e do Cofen, realizada em aproximadamente metade dos municípios brasileiros e em todos os 27 estados da Federação, inclui desde profissionais no começo da carreira até aposentados.

Mais da metade dos enfermeiros (53,9%), técnicos e auxiliares de enfermagem (56,1%) se concentra na Região Sudeste. Proporcionalmente à população, que representa 28,4% dos brasileiros segundo o IBGE, a Região Nordeste apresenta a menor concentração, com 17,2% das equipes de enfermagem.

Em se tratando de mercado de trabalho, 59,3% atuam no setor público; 31,8% no privado; 14,6% no filantrópico e 8,2% nas atividades de ensino. Para o Presidente do Cofen, Manoel Carlos Neri, o diagnóstico detalhado desse cenário é um passo necessário para a transformação da realidade.

A pesquisa também revelou o predomínio das mulheres: 84,6% do total. É importante ressaltar, no entanto, que mesmo tratando-se de uma categoria feminina, 15% são homens.

SALáRIOS E jORNADAConsiderando a renda mensal de todos os empregos e atividades que a equipe de enfermagem exerce, 1,8% dos profissionais (em torno de 27 mil pessoas) recebem menos de um salário-mínimo por mês. Quase 17% declararam ter renda total mensal de até R$ 1.000. A maioria (63%) tem apenas uma atividade/trabalho.

Os quatro grandes setores de empregabilidade (público, privado, filantrópico e ensino) apresentam subsalários. O privado (21,4%) e o filantrópico (21,5%) são os que mais praticam salários com valores de até R$ 1.000. Em ambos, os vencimentos de mais da metade dos profissionais não passa de R$ 2.000. Além disso, mais de 66% dos entrevistados revelaram desgaste profissional.

Foi mostrado, ainda, que 65,9% têm dificuldades em encontrar emprego. A área já apresenta situação de desemprego aberto, com 10,1% dos profissionais entrevistados relatando situações de desemprego nos últimos 12 meses.

Segundo Silva, do Coren-SP, um dos desafios do setor é o piso salarial defasado, que induz os profissionais a procurarem outras formas de aumentar a renda ou, simplesmente, faz com que abandonem a ocupação em busca de outras oportunidades mais compensadoras em relação a custo x benefício.

A luta para mudar essa realidade, de acordo com ele, acontece no âmbito sindical e deve ser tratada no nível de dissídio e de qualidade que se espera do atendimento à população. “No serviço público de forma geral, os salários estão defasados, e se não ocorrer uma política institucionalizada que se preocupe com está questão de forma séria e eficaz, o atendimento tende a piorar”, diz o Vice-Presidente do Coren-SP.

Com relação às jornadas de trabalho exaustivas, ele lembra que a luta para a redução para 30 horas semanais é reivindicada desde 1955, ano da aprovação da primeira lei do exercício profissional da enfermagem, que teve vetado o artigo que tratava da jornada de 30 horas. “O atual Projeto de Lei, nº 2295/2000, tem mobilizado a categoria e é na atualidade a nossa maior bandeira de luta”, ressalta.

Estudos relacionados ao custo x benefício de sua implantação, além de debates e pressões políticas, nos níveis municipais, estadual e federal, estão sendo realizados pelas entidades do setor. “Evidentemente que, no âmbito federal, a questão é mais complexa, pois o movimento deve ser centralizado em Brasília e envolve uma logística de mobilização intensa e dispendiosa em todos os sentidos, mas temos conseguido superar as dificuldades e já organizamos movimentos robustos e de repercussão expressivas, mas não o suficiente para a aprovação do projeto. Acreditamos que conseguir as 30 horas no nível nacional é somente uma questão de tempo.”

QuALIFICAçãOCom relação à qualificação, a pesquisa mostrou que os trabalhadores de nível médio (técnicos e auxiliares) apresentam escolaridade acima da exigida para o desempenho de suas atribuições, com 23,8% reportando nível superior incompleto e 11,7% tendo concluído curso de graduação. O programa Proficiência e outras iniciativas de aprimoramento promovidas pelo Sistema Cofen/Conselhos Regionais alcançaram 94,5% dos enfermeiros e 98% dos profissionais de nível médio, que relatam participação em atividades de aprimoramento.

Mesmo com esses resultados, Silva, do Coren-SP, acredita que a formação é uma questão extremamente delicada, devido à ampliação desenfreada do número de faculdades e de escolas para técnicos e auxiliares. A ênfase na quantidade e não na qualidade da formação é uma das questões que tem provocado erros no exercício

Mauro Antônio Pires Dias da Silva, Enfermeiro e Vice-Presidente do Coren-SP

“Sabemos que a segurança é prerrogativa constitucional do cidadão e que deve ser garantida. A efetividade da segurança para o exercício da profissão é o que o Coren-SP exige das autoridades competentes”

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profissional. Para ele, o ensino à distância, adotado por algumas instituições de ensino, envolve pouco os alunos nos objetivos educacionais que se relacionam com a apropriação de destrezas e habilidades manuais e técnicas necessárias ao exercício da profissão.

“É preciso gerar formas de controle mais eficientes e exigir qualidade em todos os níveis da educação, da pré-escola ao ensino superior. A situação no setor de enfermagem precisa ser revista com urgência em conjunto com as políticas educacionais do país”, diz.

VIOLêNCIAAs agressões são um dos assuntos mais graves apontados na pesquisa. Ao todo, 19% responderam que sofrem violência no local de trabalho, dos quais 66% disseram que a psicológica é a mais frequente. Para 71%, há pouca segurança. Muitos relatam que já foram ofendidos e até agredidos por pacientes e acompanhantes. Em vários casos, o motivo é justamente a falta de estrutura.

“Geralmente é o profissional de enfermagem que acolhe o usuário no início do seu atendimento e este nem sempre entende que a suposta falta de cuidado não é culpa de um único profissional e que na, maioria das vezes, não é responsabilidade localizada, mas disseminada no exercício do trabalho de vários profissionais e de inúmeros processos que envolvem interesses políticos, sociais e de lucro fácil”, expõe Silva, do Coren-SP.

Segundo ele, a segurança envolve políticas específicas, pois muitos profissionais atuam em regiões remotas, em unidades de atendimentos que facilitam a prática de violência. “Quanto ao paciente, a segurança está relacionada à criação de normas que padronizem procedimentos, melhorem a qualidade da formação do profissional, garantam a oferta de materiais tecnológicos e de esterilização em condições de uso adequadas e criem protocolos que garantam a segurança no exercício da profissão”, acrescenta Silva.

Ele lembra que as mulheres são as principais vítimas da violência. O Coren-SP pretende protocolar, junto às autoridades de Segurança Pública, solicitação de audiência, a fim de abrir debate sobre a formulação de políticas direcionadas à proteção dos profissionais da saúde. É preciso, segundo ele, criar um serviço de inteligência que interaja com o conselho e determine as regiões de maior incidência de casos, com objetivo de melhorar as ações de policiamento preventivo e ostensivo quando necessário.

Propostas já idealizadas, como a criação da Delegacia de Crimes contra Profissionais de Saúde, também são possibilidades a serem reivindicadas. Construir políticas consistentes e eficazes de proteção à classe de profissionais de enfermagem é a grande meta. “Sabemos que a segurança é prerrogativa constitucional do cidadão e que deve ser garantida. Sua efetividade para o exercício da profissão é o que o Coren-SP exige das autoridades competentes”, destaca.

A IMPORTâNCIA DA PROFISSãO

Em 12 de maio comemora-se o Dia Internacional da Enfermagem. Diversos hospitais brasileiros

realizaram ações para homenagear a profissão.

Os enfermeiros, além de colocar em prática os conhecimentos científicos, demandam sensibilidade,

habilidade, conhecimento e capacidade estratégica para envolver e comprometer criativamente os

profissionais e pacientes.

Por exemplo, eles são muito importantes no tratamento do câncer, que gera uma carga

devastadora de sintomas físicos, emocionais e psicológicos no paciente. “A instituição deve

se preocupar em oferecer sincero interesse e dedicação, a fim de aumentar as chances de cura e melhorar a qualidade de vida de quem a procura”,

destaca o Dr. Amândio Soares Fernandes júnior, oncologista da Oncomed BH, de Minas Gerais.

De fato, segundo pesquisa norte-americana realizada pela empresa de Recursos Humanos

PayScale, 85% dos profissionais de enfermagem formados acreditam que seu trabalho pode tornar

o mundo melhor. O estudo ouviu 1,4 milhão ex-universitários de 1.016 faculdades americanas e

revelou que, entre os 13 profissionais mais citados, o enfermeiro é o que mais acredita no potencial

altruísta de seu trabalho. Em segundo lugar estão os profissionais que atuam com educação especial

e, em terceiro, os que trabalham com tecnologia médica.

Na análise da Gerente de Enfermagem da Santa Casa de Piracicaba, SP, Denise Lautenschlaeger,

isso ocorre porque a enfermagem é a ciência que se dedica à promoção, manutenção e restabelecimento

da saúde das pessoas, contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimento do ser humano.

Trata-se de saber atuar em equipe, perfil fundamental à profissão, cuja dinâmica de

trabalho permite o contato direto e permanente com dezenas de outros profissionais no ambiente

hospitalar, como médicos, nutricionistas, psicólogos e fisioterapeutas.

Parte da equipe de enfermagem da Santa Casa de Piracicaba, SP

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A Fundação Faculdade Regional de Medicina (Funfarme) e a Faculdade Regional de Medicina e Enfermagem (Famerp) inauguraram as novas instalações do Ambulatório Geral de Especialidades e do Instituto do Câncer (ICA), em São José do Rio Preto, SP, que ampliam em 1.800 m2 a área total do complexo formado pelas duas unidades. As amplas e modernas instalações devem beneficiar milhares de pessoas mensalmente, já que o Ambulatório e o ICA respondem por cerca de 30.000 dos 45.000 atendimentos realizados mensalmente pelo complexo hospitalar da Funfarme.

Os investimentos de R$ 2,5 milhões do Governo do Estado resultaram em aumento da área total do complexo Ambulatório/ICA de 9.200 m2 para 11.000 m2, que agora conta com um prédio anexo de dois andares, incorporando a estrutura onde antes funcionava o Instituto dos Cegos.

“Estas ampliações integram os inúmeros investimentos dos últimos anos no complexo da Funfarme, com o objetivo único de oferecer condições adequadas de trabalho para nossos colaboradores e, consequentemente, atendimento digno e humanizado para a população”, afirma o Diretor Executivo, Dr. Horácio José Ramalho.

“Queremos nos consolidar cada vez mais como referência em atendimento de qualidade e humanizado na saúde pública não só do estado, como também do país”, completa o Diretor do Ambulatório Geral de Especialidades, Dr. Aldênis Borim.

InStItutO DO CânCERAs novas instalações proporcionam conforto e plenas condições para ampliar o atendimento e a qualidade dos serviços aos usuários do SuS. Foram construídas obedecendo estritamente as normas técnicas e de segurança, com ambientes climatizados e dotados de todos os equipamentos para garantir acessibilidade às pessoas.

O novo prédio do ICA, que recebe o nome do Prof. Dr. newton Antonio Bordin Junior, médico oncologista clínico, irá dobrar sua capacidade de atendimento. Desde sua inauguração, em 2006, já aumentou em 50% o movimento de pacientes, totalizando mais de 43.000 por ano.

FUNFARME e FAMERP ampliam Ambulatório de Especialidades e Instituto do Câncer

O novo prédio possui espera com capacidade para 250 pessoas, amplia o número de salas para 35 (incluindo 25 consultórios) e oferece locais próprios para os serviços de Psicologia, Social e terapia Ocupacional, além do Voluntariado, que dá apoio aos usuários, sobretudo provenientes de outros municípios da região.

AmBulAtóRIO GERAl DE ESPECIAlIDADESAs novas instalações no ambulatório compreendem 27 consultórios, além de um anfiteatro com capacidade para 20 pessoas e recebe o nome do Professor Dr. João Roberto Antonio, Chefe do Departamento de Dermatologia há 45 anos.

Em 230 m2 do novo prédio já está em funcionamento a Fisioterapia, que atende cerca de 150 pessoas por dia, onde pacientes e profissionais dispõem de ampla área e modernos equipamentos, incluindo um completo estúdio de pilates.

Dr. Aldênis destaca que as ampliações irão beneficiar todo o complexo. “Com a transferência dos profissionais dessas especialidades, outros médicos irão dispor de maior espaço para desenvolverem suas atividades com qualidade e conforto”, afirma.

Segundo ele, o próximo passo serão as obras nas antigas instalações do Ambulatório e ICA. “Ao final, todas terão o mesmo projeto arquitetônico, layout interno e mobiliário, oferecendo condições para um atendimento humanizado à população”, completa.

FISIOtERAPIAO Ambulatório de Fisioterapia da Funfarme/Hospital de Base iniciou suas atividades no ano passado. Salas amplas e com modernos equipamentos permitem aos fisioterapeutas desenvolverem exercícios e tratamentos da maneira ideal para alcançarem os resultados esperados.

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O Hospital Jayme da Fonte é um dos mais conceituados da Região metropolitana do Recife, PE, por acreditar que seu trabalho vai além de cuidar de vidas e por aplicar a fórmula correta na recuperação de seus pacientes: tecnologia, competência e humanização.

Em julho de 1955, o médico pernambucano Jayme Wanderley da Fonte inaugurou o primeiro pronto-socorro particular do norte/nordeste, tornando-se assim um dos pioneiros em atendimento hospitalar privado no Brasil. Em novembro de 1986, com o falecimento do fundador, o comando do hospital ficou sob a responsabilidade de seu filho, o médico Dr. Antônio Jayme da Fonte, que até hoje divide a gestão da instituição com seus irmãos. Em mais de meio século de história e de constantes renovações, o Jayme da Fonte tornou-se um dos mais modernos hospitais do polo médico de Recife e um dos que mais investem em tecnologia. Atualmente, responde pelo terceiro maior programa de transplante de fígado no Brasil, destacando-se também em cirurgias bariátricas, cardíacas, ortopédicas, neurológicas e hemodinâmicas.

Comemorando seu 60º aniversário, acaba de inaugurar um Centro de Diagnósticos, que permite a realização de exames como tomografia, ressonância magnética, ecocardiograma, ultrassonografia geral e com Doppler, punções e biópsias guiadas, além de radiologia convencional, que passam a ser oferecidos com muito mais agilidade e melhor resposta aos pacientes. A inauguração do Jayme da Fonte Diagnóstico permitirá a realização de exames, até então inéditos no estado, incrementando os métodos de imagem. O centro irá funcionar no andar térreo do novo prédio do hospital, que recebeu investimentos de R$ 35 milhões em obras e R$ 15 milhões na aquisição de equipamentos.

O Jayme da Fonte Diagnóstico foi equipado com o que há de mais avançado no mercado hospitalar e possui um corpo clínico composto por especialistas com título do Colégio Brasileiro de Radiologia. um dos exames que serão oferecidos pelo hospital, e que merece destaque por sua tecnologia inovadora, é a elastografia hepática por ressonância magnética, que permite uma avaliação detalhada do fígado em apenas alguns minutos, evitando muitas vezes a necessidade de realização de procedimentos invasivos, como biópsias. “Seremos o único hospital em Pernambuco a realizar tal procedimento”, explica Alexandre da Fonte, médico Coordenador do centro.

Ainda é importante ressaltar a criação da unidade avançada

JAYME DA FONTE inaugura novo Centro de Diagnósticos

das doenças do aparelho digestivo, que contará com médicos gastroenterologistas, cirurgiões e proctologistas. A unidade funcionará em integração com os serviços de endoscopia e de imagem e este, por sua vez, realizará os exames radiológicos mais avançados na avaliação do trato gastrointestinal, incluindo colonoscopia virtual e exames de tomografia computadorizada, ressonância magnética e ultrassonografia específicos para avaliação do intestino delgado, tornando-se um serviço de referência no diagnóstico de patologias do trato gastrointestinal no estado de Pernambuco.

O Diretor do hospital, Dr. Antônio, explica que a ampliação faz parte do plano de expansão que teve início em 2010 com a construção de um novo prédio anexo. O centro foi projetado para oferecer diagnósticos por imagem completos, com serviços de altíssimo nível, equipamentos de última geração e profissionais capacitados e bem treinados. “O local funcionará 24 horas por dia, permitindo muito mais agilidade e melhor resposta aos pacientes internados e também da urgência. A inauguração desta nova estrutura permitirá um aumento significativo no número de atendimentos e de leitos, trazendo diversos benefícios para a região. Até o final do ano concluiremos as obras do novo prédio”, reforça Dr. Antônio.

Com espaços amplos e planejados, as acomodações e os leitos compartilhados são pintados em tons claros, que propiciam sentimentos de harmonia e ajudam na recuperação dos pacientes. Os quartos também contam com tV por assinatura e conexão à internet (Wi-Fi). Há ainda o Espaço Sollarium, voltado a humanizar o ambiente e envolver familiares e acompanhantes em momentos de reflexão, descanso e contato com a natureza.

no hospital, o principal objetivo dos diretores é manter a linha de modernização dos espaços de saúde a partir dos pilares: humanização e acessibilidade. “Queremos estabelecer uma relação mais humanizada, seja com o paciente, seus familiares e visitantes, seja com os médicos, enfermeiros e funcionários, criando ambientes amplos, arejados e iluminados que proporcionem uma sensação de bem-estar e acolhimento”, finaliza Dr. Antônio.

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Selo Hospital Amigo doIdoso: o que vem sendofeito e como conquistá-lo

De acordo com um estudo feito pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), a população mundial com idade acima dos 60 anos deve ultrapassar a marca de 1 bilhão até 2020. Com isso, o perfil dos pacientes vai mudar. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, as hospitalizações, em 2013, ocorreram por causa de doenças infecciosas, no entanto, com o crescimento do número de idosos, as doenças crônicas serão o principal motivo das internações. Por esse motivo, são tão importantes as ações em saúde dedicadas a esse público, entendendo suas limitações e oferecendo um atendimento de acordo com as necessidades.

Com esse foco, o Governo Estadual de São Paulo lançou, em 2014, o selo de acreditação Hospital Amigo do idoso, que faz parte do Programa São Paulo Amigo do Idoso, baseado no Guia de Atenção Básica da Organização Mundial da Saúde. Seu objetivo é identificar e incentivar iniciativas que proporcionem qualidade, eficiência, segurança e conforto necessários para a oferta de serviços de saúde de qualidade para a população com mais de 60 anos em instituições públicas ou particulares. Podem aderir hospitais ligados ao SUS, desde que se comprometam a executar as ações propostas e assinem um termo de compromisso.

O selo tem vários níveis, sendo o primeiro deles o de adesão. Em agosto de 2014, 16 hospitais assinaram um

contrato de aderência, entre eles, Hospital Geral São Mateus, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Hospital Vila Alpina e Hospital Israelita Albert Einstein. Para conseguir este selo, deve-se incorporar, no prazo de um ano, estas ações, obrigatórias para o Selo Inicial: 1. Implantar um Comitê Gestor no local do projeto;

2. Realizar diagnóstico com os idosos que frequentam o hospital, seus cuidadores e profissionais (roteiros de entrevista e grupos focais padronizados);

3. Realizar inventário das ações já feitas pelo hospital, com foco nesse público;

4. Inserir as ações voltadas ao idoso no planejamento do hospital;

5. Elaborar plano de acessibilidade com foco nas necessidades desses pacientes;

6. Elaborar estratégia de educação permanente em envelhecimento e saúde para toda a equipe;

7. Identificar e incluir as necessidades dos idosos nas ações de humanização.

Para a obtenção do Selo Intermediário, é necessário cumprir ações como criar equipe assistencial de referência intra-hospitalar em saúde do idoso, com equipe multidisciplinar e geriatra, além de dar condições para o cumprimento legal da presença do acompanhante no hospital, entre outras. Nessa etapa é preciso realizar também ações eletivas correspondentes a 24 itens, distribuídos em três diferentes eixos: Comunicação e Informação, Ambiente Físico e Gestão do Cuidado. O hospital deverá escolher uma ação de cada eixo.

“O objetivo do selo é identificar e incentivar iniciativas que

proporcionem qualidade, eficiência, segurança e conforto à

população com mais de 60 anos”

Uma das ações do Icesp de cuidado com os idosos é feita em parceria com a Associação Arte Despertar, que realiza intervenções artísticas com os pacientes do instituto

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Já para conquistar o Selo Pleno, a unidade precisa cumprir a ação obrigatória, que é a repetição do diagnóstico com os idosos do hospital, cujo objetivo é medir se houve melhorias na percepção deles em relação às ações implantadas desde a assinatura do termo de adesão. Além disso, deverá escolher três ações eletivas de cada eixo, ainda não implantadas na unidade.

Todas as informações e os critérios de avaliação para obtenção do selo podem ser visualizados no link: goo.gl/uUNP8o.

NA PRáTICAUma das unidades que vêm se dedicando ao atendimento aos idosos é o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), que participa da construção do projeto desde 2013 e faz parte dos 16 hospitais que já possuem o Selo de Adesão. A instituição se comprometeu a executar integralmente as ações consideradas essenciais para a obtenção definitiva do selo. Dessa forma, o Centro Integrado de Humanização e a Equipe de Referência da Geriatria passaram a coordenar o Comitê Gestor do Idoso, que é constituído por 23 representantes das áreas administrativas, assistenciais e operacionais, e tem como objetivo organizar os processos de trabalho com foco no cuidado do idoso, atendendo os critérios e as metas definidas para a obtenção do Selo Pleno.

Maria Helena Spoton, Gerente de Humanização, conta que, concomitantemente, foi elaborado o diagnóstico com pacientes e colaboradores por meio de entrevistas; o plano de Educação Permanente com dois cursos à distância, Fóruns e Café Reflexivo; e o plano de acessibilidade com a situação atual do instituto e os projetos físicos para algumas intervenções. Além disso, a entidade implantou um painel trimestral de indicadores assistenciais com dados dos pacientes acima de 60 anos, o projeto “Voluntários Amigos do Idoso” e realizou uma exposição de fotos, no Dia Internacional do Idoso, retratando a rotina desse público no hospital.

Do total de atendimentos do Icesp, 70% são dedicados a eles, sendo que 64% das cirurgias são realizadas nesses pacientes. A instituição conta com a política interna de vulneráveis, que assegura a priorização daqueles que possuem mais de 80 anos. “No Centro de Atendimento às Intercorrências Oncológicas, que é nosso serviço de pronto-atendimento, a avaliação de risco permite atender em primeiro lugar os casos mais graves. A orientação e o acolhimento dos mais idosos são feitos por voluntárias”, conta Maria Helena.

Hospitais de cuidados prolongados

Dentro do programa São Paulo Amigo do Idoso, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo implantou

um modelo inédito de hospitais especializados em cuidados prolongados para essa população. O objetivo

é oferecer melhores condições para recuperação de pacientes de longa permanência e, ao mesmo tempo,

liberar leitos de internação em hospitais gerais.

A Secretaria conta com duas Unidades de Cuidados Prolongados, localizadas na Região de Franca: uma

no município de Ipuã, com 20 leitos, e a outra em Pedregulho, com 22 leitos. A pasta estuda implantação

de novas instalações do projeto em outras regiões do estado.

O projeto é pioneiro no Brasil, oferecendo aos pacientes convalescentes até 90 dias de internação

com reabilitação física, nos casos em que a recuperação é demorada e exige atenção especial

antes do retorno do paciente ao seu município ou ao tratamento na rede básica.

A abordagem dessas unidades é multidisciplinar, realizada por médicos, fisioterapeutas, terapeutas

ocupacionais, enfermeiros, fonoaudiólogos e assistentes sociais, dentre outros. Durante este

processo, são realizadas avaliações a fim de realizar um plano terapêutico individualizado para cada

paciente, bem como avaliar sua evolução.

Segundo ela, o Comitê Gestor Local solicitou à Comissão de Avaliação do Selo Hospital Amigo do Idoso uma pré-auditoria para serem apresentados os trabalhos já elaborados e verificar a possibilidade da conquista do Selo Intermediário em agosto.

Os objetivos do Icesp são:

• Melhorar a qualidade de vida e o atendimento respeitoso e humanizado ao idoso com problemas oncológicos;

• Atender as necessidades dessa população com orientação aos seus cuidadores;

• Incorporar maior eficiência no atendimento, bem como priorizar os aspectos de segurança e conforto necessários ao bom atendimento da população em questão.

Outra entidade que está em busca do selo é o Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), que, recentemente divulgou um treinamento inédito para que seus 7 mil funcionários experimentassem “na pele” as limitações dos idosos. Eles tiveram que escrever o nome em uma ficha usando grossas luvas de borracha, caminhar por um corredor com alto degrau e chão forrado de brita, ouvir um chamado com um volume muito baixo e usar andadores, muletas e bengalas, tudo isso para vivenciar as dificuldades de visão, locomoção e audição, além das doenças típicas da idade.

Os idosos representam 60% das internações realizadas no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), na capital paulista, que faz parte do instituto. O objetivo da ação foi fazer com que os agentes compreendessem melhor as diferentes maneiras de prestar atendimento a esse público.

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Brasil terá primeira fábrica de equipamentos para radioterapia da América Latina Um acordo entre o Ministério da Saúde e a empresa Varian Medical Systems garantirá ao Brasil a primeira fábrica para soluções de radioterapia da América Latina. A indústria, que será construída em Jundiaí (SP), será a terceira unidade da empresa no mundo a produzir aceleradores lineares, utilizados para a realização de radioterapia no tratamento do câncer. O acordo faz parte da compensação tecnológica prevista no Plano de Expansão da Radioterapia no SUS, lançado em 2012. A previsão é que a unidade inicie suas atividades em dezembro de 2018.

A compensação será realizada por meio da prática do “offset”, que alia a aquisição do produto à geração de benefícios industriais, tecnológicos ou comerciais. A iniciativa foi adotada por ser capaz de criar alternativas comerciais que possibilitem maior inserção internacional e também como forma de buscar o fortalecimento tecnológico e o desenvolvimento industrial. Além da fábrica para produção de aceleradores lineares, estão previstas outras ações de desenvolvimento e qualificação de fornecedores locais, desenvolvimento de softwares e a criação de um centro de treinamento e capacitação no Brasil.

“A expansão da radioterapia é um processo fundamental e estruturante, tanto para as pessoas que tem câncer, quanto para o complexo industrial da saúde. Trata-se de um conjunto de iniciativas que vão transformar o Brasil em uma plataforma de negócios para toda a América Latina”, garantiu o Ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Atualmente, tanto os aparelhos, aceleradores lineares, como suas peças e softwares utilizados na programação das sessões de radioterapia e organização da assistência são importados, de forma que seus custos e preços sofrem constantemente com flutuações cambiais e tornam o Brasil totalmente dependente do mercado externo. O acordo dará ao país maior autonomia nesta área estratégica para a Saúde em relação ao mercado internacional.

“Este é um projeto absolutamente inovador. Na área civil, é a primeira vez que o modelo offset é usado e o que queremos é que esta seja a porta de entrada para projetos deste tipo no governo brasileiro”, disse o Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), Jarbas Barbosa.

O processo de produção nacional pela empresa Varian e a qualificação de fornecedores brasileiros deverão ocorrer em um prazo de cinco anos a contar da assinatura do contrato comercial de aquisição das soluções de radioterapia, assinado em dezembro de 2013. No acordo está previsto que a Varian capacite fornecedores para a linha de produção e profissionais brasileiros para garantir que o produto final tenha ao menos 40% de partes, peças, acessórios e software produzidos no Brasil.

A fábrica ocupará uma área 17.500 m² e garantirá a criação de empregos. A escolha por uma cidade do interior de São Paulo, Jundiaí, deve-se à infraestrutura local, com acesso a aeroportos internacionais e de carga, rodovias e porto, bem como a proximidade de centros de ensino e de tratamento de câncer.

“Com a fábrica e o centro de educação instalados no Brasil, vamos capacitar todos os profissionais da América Latina. Serão mais de 50 treinamentos por ano e mais de 1000 profissionais capacitados”, informou o Presidente da Varian no Brasil, Humberto Izidoro.

ENVOLVIMENTO DE UNIVERSIDADESO processo de transferência de tecnologia envolve até cinco Instituições Científicas e Tecnológicas (ICT) do Brasil. O Ministério da Saúde e a empresa Varian lançarão uma chamada pública para a seleção dessas instituições e a ideia é transferir conhecimento aos engenheiros, físicos e técnicos brasileiros para manutenção dos equipamentos, desenvolvimento, manuseio de softwares específicos que auxiliam na programação das sessões de radioterapia, entre outros processos.

EXPANSÃO DA RADIOTERAPIAO acordo é um dos desdobramentos do Plano de Expansão da Radioterapia no Sistema Único de Saúde (SUS) em que foram adquiridos 80 equipamentos para ampliação da rede pública de atendimento radioterápico. Os aparelhos serão destinados à ampliação de serviços existentes e à criação de novas unidades de atendimento privilegiando as demandas regionais de assistência oncológica, com o objetivo de reduzir

os vazios assistenciais. Assim, 65 municípios, em 22 estados e no Distrito Federal, serão beneficiados com essa política de expansão. Além da compra dos aceleradores, serão licitadas as obras para a construção dos “Bunkers”, locais específicos destinados a abrigá-los para garantir a segurança dos pacientes e profissionais.

Com previsão de início no primeiro semestre de 2016 e término em 2018, a Varian terá 5.000 m2 de área construída, com possibilidade de expansão

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Homem se tornará imune a doenças em até 30 anos

A prevenção e a cura de todas as doenças estão muito mais próximas do que se pensa, de acordo com o pesquisador venezuelano e consultor da NASA José Luís Cordeiro. Para ele, nos próximos 20 anos haverá mais avanços e mudanças na humanidade do que nos últimos 200. Com isso, até 2045, as expectativas de vida deverão se prolongar indefinidamente até uma possível, e até então inimaginável, imortalidade.

Segundo Cordeiro, a medicina do futuro será quase que exclusivamente baseada na prevenção. Isso será possível, em grande parte, graças ao advento do sequenciamento do genoma humano. A partir dele, será possível conhecer antecipadamente e prevenir as enfermidades que sofreríamos no futuro, conforme a herança genética, e até mesmo selecionar os genes que gostaríamos de transferir aos nossos filhos.

O cientista ressalta que experimentos com camundongos vêm sendo realizados, com resultados animadores. “Desde o início dos testes, há cerca de 10 anos, já foram criados animais que vivem o equivalente a 300 anos humanos. Sua expectativa de vida, em média, é de um ano e meio, mas já há exemplares que chegam aos três. Estas tecnologias serão aperfeiçoadas, entendidas e, eventualmente, utilizadas em outras espécies, como a humana”.

O Projeto Genoma foi criado em 1990. O primeiro sequenciamento realizado teve um custo de 1 bilhão de dólares e precisou de um trabalho conjunto de um batalhão de cientistas e laboratórios. De acordo com o pesquisador, no entanto, a acessibilidade a esta tecnologia não é algo com que se preocupar. “As pessoas pensam que é caro, e era no começo, mas em alguns anos, custará 10 dólares e poderá ser feito em uma hora”, explica.

Cordeiro é professor da Singularity University, um centro de estudos sobre o futuro que é financiado, entre outras grandes companhias da iniciativa privada, pelo Google e pela NASA. A instituição fica localizada no Vale do Silício, nos Estados Unidos, e se destina a estudar os avanços da tecnologia e a “singularidade”, nome dado pelos estudiosos ao momento em que a inteligência artificial superará a humana.

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Termografia é uma técnica de diagnóstico que usa ondas infravermelhas emitidas pelo organismo para formar uma imagem da temperatura superficial da pele humana. A fotografia infravermelha foi inventada na época da II Guerra Mundial, com o intuito de identificar inimigos durante a noite; depois, avançou com a sofisticação dos componentes eletrônicos. Em 1955, o médico canadense Ray Lawson, usando instrumentos militares, mostrou que ela poderia ser empregada na identificação de várias patologias. Ainda no Canadá, nos anos seguintes, o Dr. Barnes desenvolveu um termógrafo e comprovou sua eficácia no diagnóstico precoce do câncer de mama.

Dr. Alex Botsaris, clínico geral, pesquisador e professor, explica que hoje em dia a termografia está sendo investigada de forma mais intensiva e surge como um excelente método de alta sensibilidade, sendo um eficiente screening para identificar pacientes com problemas potencialmente graves. É essa tecnologia que tem sido empregada para identificar indivíduos com suspeita de infecção pelo vírus Ebola, nos aeroportos.

“As grandes vantagens da termografia são simplicidade e baixo custo, permitindo que profissionais de saúde tenham o equipamento no consultório e possam realizar o exame, durante a consulta, sofisticando as ferramentas de acompanhamento clínico dos pacientes”, revela o Dr. Alex.

Do ponto de vista científico, as maiores evidências positivas do emprego da termografia então nos casos de câncer de mama. Inclusive, alguns autores defendem a substituição da mamografia digital pela termografia, como principal exame de screening na prevenção da doença. Segundo esses autores, a termografia é mais sensível, podendo identificar tumores em fases iniciais de evolução, com um custo infinitamente inferior, e sem exposição à radiação.

O médico acrescenta que, no entanto, a lista de doenças que podem ter o diagnóstico feito ou auxiliado pela fotografia infravermelha é muito extensa. Inflamações, infecções, problemas circulatórios, problemas do

Termografia: origem, avanços, resultados e polêmica

aparelho locomotor e tumores são as principais. “Além disso, gera imagens multicoloridas de fácil interpretação, facilitando ao médico apontar o local do problema para o paciente”, complementa.

IDEnTIfICAçãOOs tumores malignos são densamente vascularizados, além de gerarem um aumento do fluxo sanguíneo nas regiões adjacentes. O maior fluxo de sangue aquece a região, que aparece em vermelho nas imagens, caracterizando temperaturas entre 35°C e 37°C.

no entanto, não são apenas os locais mais aquecidos que indicam doenças. Às vezes, áreas com redução excessiva da temperatura também sugerem um problema, apresentando a coloração azul escura, roxa ou preta, o que significa a diminuição do fluxo de sangue ou uma queda do metabolismo dos tecidos.

“A termografia permite a detecção mais rápida desses pontos, permitindo uma tomada de decisão médica mais adequada”, expõe o médico pesquisador.

AvAnçOSO maior avanço recente na termografia foi na área dos softwares de imagem, que ampliaram muito a capacidade de geração e interpretação das figuras. Ao mesmo tempo, os aparelhos ficaram mais sensíveis, menos afetados por artefatos térmicos, gerando imagens com definição cada vez maior. E, ainda, alguns equipamentos já realizam de forma automática imagens sequenciais, que permitem identificar modificações térmicas em testes de estresse por resfriamento, e outros procedimentos nos quais a modificação de temperatura cutânea tem importância para o diagnóstico.

CApACITAçãODr. Alex lembra que enquanto alguns autores publicam relatos de excelentes experiências com o uso da termografia no diagnóstico de câncer de mama, outros manifestam resultados decepcionantes. O que falta, de acordo com especialistas, é treinamento dos profissionais que interpretam as imagens, já que pode ser difícil diferenciar uma lesão neoplásica de um problema benigno. “Capacitar um médico a interpretar um termograma, mesmo com suporte da tecnologia digital, requer um treinamento longo e meticuloso, o que nem sempre é observado nos centros de diagnóstico ginecológico. Assim, muito da imprecisão é, na realidade, falta de capacitação do profissional que emite o laudo”, ressalta o médico, com base em diversos autores que escreveram sobre o assunto.

Em sua opinião, os profissionais precisam receber treinamento para compreender o que as imagens representam. “Isso pode ser feito através de um curso tipo EAD (educação à distância), como o oferecido pela Associação portuguesa de Termografia, disponível em português, para aqueles que não são fluentes na língua inglesa”, conta. Mais informações estão disponíveis no site www.alexbotsaris.com.br.

Dr. Alex Botsaris, clínico geral, pesquisador e professor

“As grandes vantagens da termografia são a simplicidade e o baixo custo, permitindo que profissionais de saúde tenham o equipamento no consultório”

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Após isso, deve-se adquirir ou ter acesso a um aparelho conectado a um computador com um software de análise de imagem termográfica. “Há máquinas termográficas fabricadas no Brasil e no exterior, que, em geral, custam em torno a 17 mil reais. Mas, na maioria dos casos, é preciso comprar o software separadamente, ao custo aproximado de 500 dólares. vale lembrar que o curso da Associação portuguesa de Termografia inclui o acesso a um desses programas”, informa.

pOpuLARIzAçãODr. Alex considera que o Brasil é sempre um pouco atrasado em relação à evolução da medicina mundial, focando-se excessivamente no que acontece nos Estados unidos. por isso, acredita que só quando a termografia for mais usada e citada na literatura mundial é que ela se popularizará por aqui. Contudo, alguns movimentos na medicina, em especial a demanda por soluções rápidas e de baixo custo, estão impulsionando o uso da termografia em locais de primeiro mundo, como o Instituto Karolinska, na Suécia, o Hospital universitário de Busan paik, na Coreia, e o Centro Médico Acadêmico da universidade de Amsterdam, na Holanda, para citar alguns.

“A Termografia pode ser repetida no leito do paciente varias vezes ao dia, para acompanhamento da recuperação de uma cirurgia vascular, por exemplo. não é um exame muito preciso, mas é muito sensível e serve de screening para outros exames de imagem que podem ser necessários”, ressalta.

para que a termografia se desenvolvesse no Brasil, seria necessário que:

• O corpo clínico e os serviços de imagem resolvessem investir em métodos mais baratos de diagnóstico para reduzir custos;

• Os trabalhos científicos fossem mais conhecidos e as instituições hospitalares se interessassem por implantar essa técnica em suas unidades de imagem;

• Os profissionais de imagem e outros recebessem treinamento para interpretar as imagens termográficas usando-as no diagnóstico.

Como uma de suas ações, o Dr. Alex está desenvolvendo um convênio com o CEpE – Centro de pesquisa do Instituto vital Brasil, do Rio de Janeiro, para realizar um estudo piloto com diagnóstico pela termografia em uma unidade do estado. Segundo ele, é necessário ter mais experiência com o método antes de expandir seu uso na rede de saúde.

COnTROvÉRSIASExistem duas linhas de pensamento sobre a termografia que não se entendem: uma favorável e outra contra. De acordo com o Dr. Alex, mesmo com tantas evidências já relatadas, oriundas de centros de pesquisa de todo o mundo, ainda há a turma dos incrédulos, inflexíveis e conservadores, que acusam a termografia de ser uma fraude. “Como cientistas pesquisando o mesmo assunto chegam a conclusões tão díspares e incongruentes?”, questiona. Segundo ele, os indícios apontam que os conservadores estão equivocados e subestimam as técnicas e detalhamentos necessários para um estudo tecnicamente adequado, comprometendo a qualidade dos laudos.

Em sua opinião, não se trata de uma discussão científica,

mas, sim, de uma guerra, motivada por interesses econômicos escusos, como é cada vez mais comum na medicina contemporânea. “E nessa guerra, além de difundir inverdades sobre a termografia, o time dos agressivos também se movimenta para minimizar e ocultar as complicações decorrentes da mamografia convencional e estimular o excesso de exames”, declara.

não são poucos os autores a reportar a importância da realização de termografia como parte dos exames de screening para diagnóstico precoce dos tumores mamários, como Gautherie & Gros (1980), Baggs & Amor (1979), Giani (1979) e Al Goldberg (1981). Esses investigadores, em suas séries clínicas, relatavam um índice de precisão diagnóstica em torno de 80%, com taxas de 6% a 9% de falso-negativos e cerca de 12% de falso-positivos. Esses números eram apenas levemente inferiores aos obtidos com a mamografia.

Esses autores argumentavam que, entre as vantagens da termografia, estão a rapidez do procedimento, a facilidade no transporte do equipamento e a ausência de exposição à radiação, além de ser indolor, poder ser repetido inúmeras vezes e diagnosticar tumores invisíveis para a mamografia.

“Ainda que seja necessário preencher algumas lacunas, criar parâmetros mais específicos para interpretação dos termogramas e harmonizar e universalizar as tecnologias digitais, facilitando a padronização dos exames, é indiscutível a enorme vantagem da sua incorporação aos programas de prevenção da doença”, acrescenta o médico.

Segundo o Dr. Alex, câncer de mama é uma pandemia, cuja incidência está aumentando continuamente, por isso, não se deve deixar de lado nenhuma arma que possa diminuir a mortalidade em razão dela. “Assim, seria altamente positivo se houvesse mais equipamentos e profissionais habilitados em realizar e interpretar termografias das mamas nos programas de prevenção do câncer ginecológico e que esse método fosse definitivamente incluído nos protocolos de diagnóstico”, finaliza.

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A saúde brasileira sofreu uma nova derrota. O ajuste fiscal realizado pelo Governo Federal não poupou o Ministério da Saúde, que terá um corte estimado em R$ 11,77 bilhões, o segundo colocado entre os cortes do Executivo, perdendo apenas para o Ministério das Cidades, que deverá ter uma perda de R$ 17,23 bilhões, segundo os anúncios oficiais. A Educação, outra pasta de prioridade máxima, aponta no terceiro posto e terá menos R$ 9,42 bilhões em investimentos nos próximos meses. O cenário, que já é ruim nos hospitais brasileiros, deve piorar. E muito. Nossa saúde está na UTI e não tem perspectiva de cura.

Em meio a tantas denúncias de corrupção e desvio de verbas, o cidadão brasileiro sofre incrédulo nas filas dos hospitais e postos de saúde. Como “fulano ou sicrano” ainda não está sendo punido se usou o dinheiro público para satisfazer a interesses próprios e também de uma minoria? Como explicar ao doente que foram gastos bilhões na malfadada Copa do Mundo, e se está gastando mais um tanto em prol das Olimpíadas, enquanto sequer há saneamento básico onde mora?

São dúvidas que estão deixando o brasileiro cada dia mais preocupado e a sociedade cada vez mais “doente”. Não é necessário ser expert em Economia para saber que o governo gasta mais do que arrecada. Mas também não é necessário ser especialista em Saúde para afirmar que negligenciar a área é ceifar vidas, literalmente.

Para reforçar essa tenebrosa e triste tese, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou recentemente um estudo revelando que o governo brasileiro destina por ano à saúde de cada cidadão menos do que a média mundial. Os dados apontam que mais da metade da conta da saúde de um cidadão brasileiro continua sendo arcada pelo bolso do paciente. Em média, os gastos públicos nos países ricos chegam a ser mais de cinco vezes o que o Estado oferece em nosso país.

O governo brasileiro destinou em média a cada cidadão US$ 512 por ano em saúde. O valor, referente a 2012, é quase cinco vezes superior ao que se investia em 2000, quando o gasto público com saúde era de apenas US$ 107 por ano.

Apesar do crescimento, a constatação da OMS é de que os valores continuam abaixo da média mundial. Segundo a

A saúde do Brasil está na UTI e sem previsão de alta

entidade, os gastos públicos com saúde no mundo em 2012 foram de US$ 615,00 por pessoa.

A disparidade com os números dos países ricos é ainda maior. Em média, as nações desenvolvidas destinaram US$ 2,8 mil a cada um de seus cidadãos em contas de saúde. Em alguns casos, os gastos são mais de dez vezes superiores aos do Brasil.

Na Noruega, por exemplo, o Estado arcou em média com US$ 7,9 mil em saúde para cada um de seus cidadãos. No Japão, os gastos públicos chegam a US$ 3,9 mil por pessoa, contra US$ 6,3 mil em Luxemburgo e US$ 5,9 mil na Suíça. Nos Estados Unidos, os valores também são superiores aos do Brasil. Em média, por ano, um americano consome US$ 4,1 mil do governo. Mesmo em Portugal, são mais de duas vezes superiores aos do Brasil em termos per capita.

Outra constatação da OMS é de que, no Brasil, quem paga ainda pela saúde é o paciente, por meio de planos de saúde ou gastos privados. No país, 47,5% da conta final da saúde é arcada pelo poder público, contra 52,5% da conta para o cidadão. Na média mundial, a proporção é exatamente a oposta: 57,6% dos gastos com saúde são arcados por governos, contra 42,3% pagos pelos cidadãos.

Apesar da diferença entre os gastos com a Saúde no Brasil e a relação com o restante do mundo, a OMS aponta que o país tem feito certo progresso nos últimos anos. Em 2000, 4,1% do orçamento nacional do estado ia para a saúde. Em 2012, essa taxa chegou a 7,9%.

No mundo, porém, os dados da OMS revelam que, em média, governos destinam 14% de seus orçamentos nacionais para a Saúde. Nos países ricos, a taxa é de 16,8%. No total, 9,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi destinado à área em 2012, contra 7,2% em 2000.

Ou seja, esses dados revelam que o nosso futuro será ainda mais preocupante, pois a pasta não parece ser a prioridade do atual governo (aliás, foi de algum?). Além dos problemas crônicos que já temos, devemos lidar com novas crises e situações agravadas nos hospitais públicos das grandes, médias e pequenas cidades. Isso porque o atual orçamento já não é suficiente para solucionar os atuais buracos no atendimento ao paciente. Se o pouco é insuficiente, o menos levará ao caos.

Talvez estejamos vivendo um tempo em que mereça sobreviver apenas o mais forte, como uma espécie de seleção natural. Não seria papel do governo buscar um tratamento diferenciado para os mais pobres, dando-lhes condições para alcançar uma condição digna? Há dignidade sem educação e saúde?

Sandra FrancoConsultora jurídica especializada em direito médico e da saúde, presidente da Comissão de Direito da Saúde e Responsabilidade

Médico-Hospitalar da OAB de São José dos Campos (SP), presidente da Academia Brasileira de Direito Médico e da Saúde, membro

do Comitê de Ética da UNESP para pesquisa em seres humanos e Doutoranda em Saúde Pública l [email protected]

“O atual orçamento já não é suficiente para solucionar os atuais buracos no

atendimento ao paciente. Se o pouco é insuficiente, o menos levará ao caos”

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A 22ª edição da Hospitalar Feira e Fórum, maior evento de saúde das Américas, encerrou no dia 22 de maio, em São Paulo, registrando um total de 96 mil visitas profissionais, com 5% de crescimento sobre 2014. O número de visitantes únicos, no entanto, foi bem maior: 15% acima da edição anterior.

Dirigentes, profissionais da área, industriais, distribuidores, compradores e players da cadeia da saúde de 59 países estiveram na feira para conhecer as tendências em produtos, equipamentos e serviços apresentadas por 1.250 empresas expositoras, de 33 países.

O encontro dos grandes lançamentos da indústria com o mercado formado por hospitais, clínicas e laboratórios – que vinha refreando compras nos últimos meses, à espera do que a feira poderia trazer de novidades – foi avaliado pelos expositores como “muito positivo”, gerando negócios que deverão impulsionar o setor.

HOSPITALAR 2015 Impacto positivo sobre os

negócios da Saúde

MercAdO glObAlizAdO

A médica e empresária Dra. Waleska Santos, Presidente da Hospitalar, diz que o setor trabalha um tanto descolado das crises cíclicas que ocorrem no mundo. “Por ser global e altamente ligada a políticas de governo, essa é uma área que reflete os grandes avanços da ciência e da tecnologia, com impactos na qualidade de vida – como o aumento da longevidade da população – e na própria economia, onde o crescente número de usuários dos mais variados serviços, do hospital ao consultório, é uma das evidências mais fortes”, afirma.

O brasil tem hoje o 8° maior mercado de saúde do mundo, movimenta cerca de 10% do PIB brasileiro e gera 12 milhões de empregos diretos e indiretos em toda a cadeia produtiva.

A Presidente da Hospitalar destaca ainda o crescimento e a qualificação da medicina privada, que tem impulsionado

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os hospitais a investir em instalações e equipamentos de última geração, colocando o brasil em posição de liderança em toda a América Latina. “A característica da saúde, de economia globalizada, leva nossa feira a ampliar horizontes e posicionar-se também como um player mundial. Nesses 22 anos de atuação no setor, acompanhamos a internacionalização das empresas brasileiras e as parcerias estabelecidas, o que levou nosso país a inverter o sentido dos negócios, tornando-se também exportador de produtos e equipamentos, com previsão de fechar 2015 com mais de um US$ 1 bilhão em vendas ao exterior”.

NOvidAdeS APreSeNtAdAS NA FeirA deveM AlAvANcAr NegóciOS PArA O 2º SeMeStre

“Apesar da oscilação do mercado, o setor de saúde continua apostando em novos negócios. tanto a visitação quanto o número de negócios fechados foram excelentes”, declara Thomas Santos, diretor da Hospitalar. Segundo ele, a área de serviços em saúde ganhou destaque nessa edição através do Hospitais Lounge. “A expectativa para os próximos anos é ampliar os expositores nessa área, trazendo uma ou duas instituições de cada capital para englobarmos todo o Brasil, dobrando a participação”, revela.

Santos destaca ainda que outro ponto alto da feira foi o Fórum de Feridas e Fármacos, que reuniu 200 profissionais. A intenção é que na próxima Hospitalar esse evento aconteça nos quatro dias, juntamente com uma exposição

direcionada ao setor. “Esse é um dos exemplos de inovação para o próximo ano, com novos setores e eventos”, complementa.

Em relação ao mercado, José María Lasry, Gerente geral, lembra que o primeiro semestre demonstrou um tímido desempenho e, por isso, as expectativas com relação aos resultados da feira eram muito grandes. “Apesar disso, percebemos que o mercado conseguiu reagir. O evento alavancou negócios para o segundo semestre, atuando como um ponto de início da retomada do setor”, declara.

HoSPITAIS LoUnGE

Outro destaque desta edição foi o setor Hospitais Lounge, que teve como expositores dez hospitais brasileiros líderes em excelência médica e inovação de serviços. Instituições como Sírio-Libanês, Einstein, Rede D’or São Luiz, Beneficência Portuguesa de São Paulo, HCFMUSP, Hospital Alemão oswaldo Cruz, Sistema de Saúde Mãe de deus, bandeirantes, Hospital Moinhos de vento e grupo Santa Joana mostraram que não são apenas os melhores exemplos de um setor que investe pesado em equipamentos, produtos, tecnologias e pessoal qualificado, mas também, que estão encabeçando mudanças e avanços do mercado brasileiro de saúde. estes hospitais participaram da feira dispostos a detalhar suas realizações, investimentos e os programas que já estão sendo compartilhados com outras instituições privadas e com o poder público, buscando assegurar mais qualidade, eficiência e humanização no atendimento à saúde.

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MiNiStrO e eNtidAdeS

A presença de lideranças políticas, empresários nacionais e internacionais também se verificou na Hospitalar. Um dos pontos altos foi a presença do Ministro Aldo rebelo, da ciência e tecnologia, que além de conversar com lideranças da indústria médico-hospitalar e dos hospitais públicos e privados, fez a palestra de encerramento do congresso internacional de Serviços de Saúde – ciSS, que tratou do uso de novas tecnologias, como robótica e automação, no âmbito dos hospitais brasileiros e internacionais.

A área de informação e qualificação da feira, concentrada no Fórum Hospitalar e seus quase 60 congressos, seminários e eventos conjuntos, funcionou mais uma vez como multiplicadora de conhecimento e de novas propostas, atraindo um público qualificado de 10 mil congressistas.

As principais entidades do setor, como Sindhosp, Fehoesp, cNS, Fenaess, iepas, Fbah, Flaas e FbH, responderam, em cooperação com a Hospitalar, por importantes seminários e congressos realizados durante a feira, entre eles: congresso internacional de Serviços de Saúde – ciSS; 38º congresso brasileiro de Administração Hospitalar e gestão em Saúde; VIII Congresso Latino-Americano de Administradores de Saúde; 9º congresso brasileiro de gestão em laboratórios Clínicos; 10º Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Serviços de Saúde; e o 3º Seminário Brasileiro de Engenharia Clínica.

Já a ABIMo, por meio de seu Projeto Brazilian Health Devices em parceria com a Apex-brasil, organizou durante a feira mais uma rodada internacional de Negócios, que teve como objetivo promover as exportações da indústria nacional da saúde por meio da aproximação com empresas de outros

países. Foram realizadas 376 reuniões entre 56 companhias brasileiras e 15 estrangeiras, os negócios giraram em torno de US$ 5 milhões fechados durante a feira, e a expectativa para os próximos 12 meses é de US$ 16 milhões.

A Anahp também realizou intensa programação, promovendo seminários e congressos, além de lançar a 7ª edição do Observatório Anahp, publicação anual e principal ferramenta de benchmark, que traz indicadores econômico-financeiros, qualidade institucional e assistencial dos hospitais membros, bem como ampla análise do mercado de saúde suplementar.

Além de realizar eventos abordando assuntos relevantes como os principais avanços no código de conduta e a atualização em processos logísticos de produtos para saúde, a Abimed lançou o 1º Prêmio de inovação transformacional, para reconhecer empresas ou profissionais que tenham desenvolvido produtos, processos ou serviços que configurem uma inovação transformadora para a sustentabilidade do sistema, a ampliação do acesso da população à saúde e a melhoria do padrão de cuidados médicos. O propósito é incentivar projetos que contribuam para o aprimoramento da saúde e elevem o patamar tecnológico do brasil, impulsionando as exportações e melhorando a posição do país na cadeia global de saúde.

Uma das novidades foi a realização do “1º Simpósio: A dermatologia e os impactos na saúde pública - Dimensão, contribuição e desafios”, realizado pela Associação brasileira da indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, em colaboração com a Sociedade brasileira de dermatologia e apoio da Hospitalar.

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HOMeNAgeNS

dr. Miguel Srougi, Professor titular de Urologia na Universidade de São Paulo (USP), considerado o número 1 em cirurgias de câncer de próstata, foi homenageado durante o jantar comemorativo à 22ª edição da feira com o Prêmio Hospitalar 2015 – Personalidade do Ano na Área da Saúde.

Com 35 anos de carreira, o médico já realizou mais de 4.600 intervenções deste tipo e divide-se entre múltiplas atividades: é professor titular de Urologia na FMUSP, autor de inúmeros livros e trabalhos científicos, articulista da grande imprensa e Presidente do conselho da Fundação “Criança é vida”.

Garimpando verbas junto a instituições privadas e, especialmente, junto a seus pacientes, o dr. Srougi ampliou e modernizou as instalações dos hospitais públicos e privados onde tem atuado, visando melhorar a qualidade do atendimento prestado às pessoas mais carentes.

o prêmio, que foi instituído em 2005 e é realizado por um conjunto de instituições parceiras da Hospitalar, já foi conferido a médicos, pesquisadores, professores e personalidades como Mayana zats, zilda Arns, Chao Lung Wen, Juljan Czapski, Adib Jatene, Linamara Rizzo Battistella, Jorge Kalil, Silvia brandalise, ivo Pitanguy e drauzio varella.

Também durante o jantar, o Troféu Walter Schmidt 2015 homenageou o cardiologista Dr. Miguel lorenzo barbero-Marcial, Professor Emérito e Doutor Titular em Cirurgia Cardíaca Pediátrica do Instituto do Coração (Incor), da Universidade de São Paulo (USP), Membro do conselho diretor do incor e do conselho da Fundaçāo E. J. Zerbini. A entrega do prêmio foi realizada por djalma luiz rodrigues, Diretor Executivo da Fanem, e pela Professora Doutora Karin Schmidt, Diretora da empresa. em sua 14ª edição, o prêmio visa reconhecer a contribuição de personalidades que trabalham para o desenvolvimento do setor de Saúde brasileiro.

Ao longo de sua carreira, dr. Miguel publicou cerca de 300 trabalhos, é responsável por criar 10 técnicas cirúrgicas originais reconhecidas internacionalmente e por realizar o primeiro transplante de coração em recém-nascido da América Latina.

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PUBLIMED EDIToRA MARCA PRESEnçA CoM AS MAIS DESTACADAS PUBLICAçõES Do SEToR

Mais uma vez, a Publimed Editora participou da Hospitalar, apresentando todo seu portfólio de títulos voltados ao setor da Saúde, que carregam a experiência de 12 anos dedicados ao segmento. Seu carro-chefe é a Revista Hospitais Brasil, que leva informações de qualidade aos profissionais localizados em instituições de todo o país, colaborando para o desenvolvimento das melhores práticas na área. Inserido dentro dessa publicação, o Caderno eHealth_Innovationn é totalmente direcionado às tecnologias de informação e comunicação disponíveis para esse mercado. Além das edições físicas, todo o conteúdo fica disponível no portal www.revistahospitaisbrasil.com.br e também pode ser lido através do aplicativo gratuito para dispositivos móveis, com matérias extras, fotos, vídeos e links adicionais.

A editora também é responsável por duas publicações em parceria com a ABIMo, o anuário BHD – Brazilian Health Devices, também elaborado com o apoio da Apex-Brasil, que destaca os produtos médico-hospitalares brasileiros nos eventos internacionais. Já a ABIMo em Revista é a publicação oficial da entidade, distribuída à cadeia produtiva do setor.

Há nove anos, a Publimed se dedica ao jornal diário Hospitalar Today, que circula todos os dias da maior feira da Saúde das Américas. Com 12 mil exemplares, leva aos visitantes os fatos mais importantes, mobilizando uma equipe de 25 profissionais. outra publicação referente ao evento é o Suplemento especial Hospitalar, com os principais produtos e serviços apresentados pelos expositores.

Mais um grande destaque é o busca Hospitalar (www.buscahospitalar.com.br), portal que faz uma ponte entre compradores e fabricantes/distribuidores, facilitando o processo de busca do produto ideal para cada necessidade.

ANOte NA AgeNdA

A 23ª edição da Hospitalar acontecerá entre os dias 17 e 20 de maio de 2016, no Expo Center norte, em São Paulo – SP. nesta edição, a feira já estará sob o comando da UBM, líder global em mídia de negócios e feiras de profissionais, que adquiriu a Hospitalar Feiras e congressos em junho deste ano. vale lembrar que a mesma equipe continua a atuar nas ações relativas ao evento.

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A Protec participa de forma consecutiva da Hospitalar há 18 anos. A feira recebe muitos distribuidores, médicos e diretores hospitalares de toda a América Latina e demais países, tornando-se, portanto, uma importante vitrine para a evolução das exportações brasileiras. Porém, essa modalidade de negócios tem diminuído com relação aos anos anteriores, provavelmente em consequência da crise que atinge não apenas o Brasil, mas muitos outros países da América Latina, nosso principal mercado-alvo. Ainda assim, o evento atendeu as expectativas. Conversamos com clientes habituais e potenciais, e também com fornecedores, e temos certeza que esses contatos se converterão em excelentes negócios para a Protec no decorrer do ano."

Alexander Massadi Diretor Comercial

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Painel de AlarmeDesenvolvido para as atividades de prevenção e manutenção da rede de gases médico-hospitalares, tem por finalidade auxiliar o monitoramento dos gases ou vácuo canalizados, prevenindo sua falta para alimentar os equipamentos ou pacientes durante procedimentos clínicos. Possui display touch screen colorido, painel de alarme para gases de 1 a 6 entradas com alarmes e alimentação 110Vac a 220 Vac.

Aspirador Evolution 10.000 Conta com nova tecnologia com função de modo intermitente, que possibilita ao aspirador ligar e desligar a bomba automaticamente em períodos pré-programados pelo usuário. Oferece excelente desempenho, capacidade de sucção eficiente, além de ser extremamente silencioso, com ruído inferior a 55db.

Simulador Multifuncional Handy Sim HS-30Apresentado em cinco versões distintas, permite a simulação de sinais de ECG, oximetria, respiração e/ou temperatura.

LANÇAMENTO

LANÇAMENTO

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www.protec.com.br

Reanimador PremiumFabricado em silicone autoclavável 134°C, oferece eficiência em reanimação, qualidade e praticidade ao profissional. A nova válvula inferior, com membranas em silicone e conexão direta no reservatório, dispensa o uso de válvula intermediária.

Monitores MultiparamétricosDesenvolvidos para monitorizar um conjunto fixo de parâmetros, de acordo com os módulos internos instalados para mostrar dados e curvas, armazenar informações do paciente em banco de dados de tendência e para gerar alarmes e gravações.

LinhA DE PrODutOs

• Analisadores de desfibriladores• Analisadores de esfigmomanômetros• Aspiradores cirúrgicos• Aspiradores Venturi• Balões para reinalação• Cânulas de Guedel• Cilindros• Circuitos de anestesia• Conjuntos de nebulização• Frascos para aspiração• Kits para ambulâncias• Macronebulizadores• Maletas de resgate• Mandris para intubação• Máscaras para anestesia e inalação• Micronebulizadores• Monitores• Oxicapnógrafos• Oxímetros• Painéis de gases• Pulmão teste• reanimadores• traqueias• umidificadores• Válvulas

televendas: 55 (11) 3132-9888PABX: 55 (11) 3132-9899

LANÇAMENTO

MáscarasMáscara para anestesia, reanimação e Vni com bojo em policarbonato e coxim inflável em silicone autoclavável 1340C

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Todas as edições da feira que participamos atenderam as nossas expectativas. Recebemos visitas de diretores de hospitais e enfermeiras responsáveis por compras, que efetivaram negócios pouco tempo após o evento. A Fami também está presente nas feiras IDS, MEDICA, FIME, Arab Health, AEEDC e outras, e comercializa para vários países do Leste Europeu, Espanha, Itália, Austrália, Nova Zelândia e Angola. Há cerca de três anos, direcionamos nossa atenção para a América Latina, onde temos representantes e distribuidores, e além disso, estamos tratando de uma representação em Miami que atenda, além dos Estados Unidos, o Caribe.”

William Pesinato

<<

Container ECOSystem (cartucho plástico)sistema ecológico de embalagem rígida para esterilização que utiliza filtros de longa duração, o ECOsystem reúne barreira estéril e embalagem protetora em um único produto, proporcionando a organização sistemática do processo de esterilização. Possui cartuchos que dispensam a troca de insumos, necessitando apenas de limpeza, gerando economia de materiais e de tempo.

Lavadora de comadresA Arcania foi desenvolvida para oferecer higiene, facilidade, economia e ergonomia tanto para pacientes quanto para profissionais da área da saúde, por meio de desinfecção térmica de 85°C a 90°C atendendo a isO 15883-1, com ciclos curtos e baixo consumo de água, energia e detergente. Confeccionada em aço inox 304 Aisi, possui acionamento através de pedais, evitando a contaminação cruzada.

Programa de monitoramento de processosMonitorar a limpeza e as fases da esterilização é, sem dúvida, vital para a segurança de todo o processo. Para isso, a Fami conta com um programa de monitoramento através de indicadores químicos e biológicos com máxima precisão, eficiência e segurança em todas as fases da limpeza e esterilização, que também atende a esterilização por Óxido de Etileno e Peróxido de hidrogênio.

Limpeza a vaportrata-se de uma nova maneira rápida e eficiente de limpeza, através do vapor fluente, que re-move a sujidade orgânica e inor-gânica de canulados e áreas de difícil acesso por métodos con-vencionais e estruturas metáli-cas simples ou complexas. retira facilmente resíduos fortemente aderidos, como pomadas, lubrifi-cantes e até cimento ósseo.

Alexandre Nardi e William Pesinato, Diretores

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www.fami.com.br

LinhA DE PrODutOs

• Acessórios para contêineres e cestos• Bacias para assepsias e lavagens• Baldes e jarras• Comadres e papagaios• Contêineres e cestos para

esterilização• Documentação, identificação e

rotulagem• Equipamentos para logística de

esterilizáveis• Escovas para limpeza e conservação• Estojos e bandejas para

instrumentos• Estojos para óticas• indicadores químicos e biológicos• Lavadoras de comadres• Mantas e protetores de silicone• Proteção individual

(11) [email protected]

Em clima de alegria e descontração, Fami celebra 100 anosA Fami realizou uma confraternização em seu estande para comemorar o 100º aniversário. Estiveram presentes parceiros, familiares e representantes das principais entidades do setor.Alexandre nardi e William Pesinato, herdeiros e atuais diretores da empresa, receberam com alegria as felicitações durante o coquetel. “Completar 100 anos é encerrar um ciclo. há 25 anos, quando comecei a trabalhar na Fami, o centenário parecia distante, mas já era uma grande meta. Levamos a empresa pelo caminho que aprendemos com os nossos antepassados, profissionalizando-a sem esquecer nossas raízes”, disse nardi.Pesinato mencionou as dificuldades e adversidades para manter uma empresa no Brasil. “nós conseguimos, e é uma emoção muito grande. Melhor do que completar 100 anos é receber essa homenagem”, completou.Fundada em 1915, a Fábrica de Artefactos de Metal italiana, como era chamada na época, começou em um galpão de aproximadamente 300 m² com dois ou três funcionários, uma pequena afiação de instrumentos de corte, fundição e montagem de peças de enfeite para o lar.Atualmente, está estabelecida em um terreno de 2.200 m², com quase 60 funcionários, uma linha de fabricação própria composta por 300 itens e um portfólio de mais de 2.000 artigos. Desde sua fundação, está localizada em são Caetano do sul, na Grande são Paulo.

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A Hospitalar atendeu nossas expectativas, pois recebemos a visita de atuais e novos clientes, como médicos, gestores hospitalares e engenheiros clínicos. Os responsáveis por hospitais e clínicas estão cada dia mais preocupados com a segurança elétrica dos seus equipamentos e com a integridade física dos profissionais da saúde. Com isso, o mercado tem criado demandas que atendem nossos anseios comerciais, e na feira temos a oportunidade de mostrar nossas soluções, com destaque para o Sistema IT Médico. Esta foi nossa décima participação."

Eudelio Pereira de Carvalho

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IT Médicosistema de proteção elétrica, exigido pela nBr 13534/rDC50 Anvisa, para ser implementado em locais onde há sustentação à vida, como utis, salas cirúrgicas e de hemodinâmica, pois aumenta a segurança do paciente e do corpo clínico, já que pode evitar choques elétricos e a interrupção do fornecimento de energia. É composto por transformador de separação, painéis montagem-Din-PttA contendo Dsi/DsC/Dst, fusíveis, disjuntores e sinalizador (um sinalizador na sala cirúrgica e outro no posto de enfermagem). Possui os seguintes opcionais: dispositivo

ihM touch screen; sinalizações sonoras e visuais segundo a nBr 13534, outras funções, como log, locais/salas/circuitos; dispositivo de localizador de

falhas elétricas por circuito, com identificação via ihM; interface 485 com protocolo bad-bus e interação com os demais protocolos através

de conversores usB/iP.

Estabilizador eletrônico A linha de estabilizadores de tensão Perfection série Premium utiliza tecnologia inédita de conversores estáticos com módulos iGBts de última geração. Controlado por microprocessador DsP, corrige instantaneamente qualquer variação de tensão da rede elétrica da concessionária, tudo na velocidade de amostragem digital, sem retardos ou desvios. todos os setups e configurações são realizados por software, além disso, possui um exclusivo registro log de eventos, permitindo total rastreabilidade em caso de anomalias.

Roberto Uemura e Eudelio Pereira de Carvalho, Diretores

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www.betaeletronic.com.br

No Break Trifásico Multiativoutiliza a sofisticada tecnologia DsP – Processamento Digital de sinais e têm como diferenciais as medições em true rMs e a possibilidade de upgrade do firmware, implementando novas funções.

No Breaks Monofásicostecnologia de dupla conversão tru On Line, utilizando-se de DsP.

LinhA DE PrODutOs• Estabilizadores• No breaks• sistemas it Médico• transformadores

(11) [email protected]

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Desde 1997 participamos da Hospitalar e neste ano tivemos um impacto muito positivo e satisfatório em visitas ao nosso estande, permitindo melhor divulgação de nossas linhas, trazendo novos negócios e repercussão em vendas. Dentre elas, da marca alemã Heine, apresentamos o Fotóforo ML4 com câmera de vídeo Digital DV1, com cinta de cabeça que se adapta a qualquer forma, além de sua ótica de precisão com novo padrão na iluminação LED. Mesmo diante da crise econômica que nosso país enfrenta, momento contrário para alavancagem de vendas, conseguimos superar as expectativas e fizemos contatos com novos distribuidores e representantes regionais."

Leise Flaviana Souza Campos Gerente Administrativa/Financeira

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Oftalmoscópio LED Heine mini3000®Moderno, possui iluminação LED livre de manutenção. seu brilho e rendimento de cor são comparáveis ao oftalmoscópio xenon halógeno da heine. Conta com função fade-out, escurecimento da luz, sinalizando que as pilhas devem ser trocadas ou as baterias recarregadas. tempo de operação de até 10 horas com as mesmas pilhas, temperatura de cor 4000 K, índice de reprodução de cor >95, para cor vermelha >90.

Otoscópio fibra ótica Heine mini3000®Com luz LED, que dispensa manutenção, emite o dobro de claridade que os otoscópios convencionais xenon halógeno. Oferece luz clara e homogênea, garantindo excelente reprodução de cor. Máxima intensidade de luz ao ligar o instrumento; na continuidade do uso, o desempenho é regulado de acordo com o nível de carga da bateria. Gera baixo calor, permitindo exames mais confortáveis para o paciente e o usuário. tempo de operação de até 10 horas.

Esfigmomanômetro Heine Gamma® XXL LFAneroide, modelo trilho, com braçadeira adulto tamanho 14 x 53 cm, confeccionada em náilon resistente e lavável com costura dupla e fecho em velcro de alta qualidade. Possui pera, manguito e tubo espiralado flexível livres de látex, suporte em aço com pintura epóxi para acomodar as braçadeiras e manômetro grande com 130mmØ, mostrador branco e cinza de fácil leitura. Possibilidade de giro horizontal do manômetro não inferior a 90o.

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www.efe.com.br

Otoscópio Heine Beta 400® Possui os mais avançados recursos, tornando detalhes mais visíveis. Com um fator de ampliação incomparável de 4.2 vezes e alta precisão ótica, oferece o melhor diagnóstico. sua iluminação se dá por fibra ótica, garantindo luz brilhante e uniforme e uma vista sem obstrução do canal auditivo e do tímpano. Possui exclusivo mecanismo de abertura que pode ser operado com uma mão.

Fotóforo ML4 LED HeadLight® HeineCom tecnologia LED, proporciona conforto e ajuste seguro, mesmo quando em combinação com a nova Câmera Vídeo Digital heine DV1, que garante imagens digitais de alta resolução em todos os exames. Graças à precisão ótica heine, permite ajustes no campo de iluminação em poucos segundos, possibilitando que até os menores detalhes possam ser observados nas imagens. tem opção de encaixe para lupas e regulagem do tamanho do foco. Oferece 50.000 Lux a 25 cm.

LinhA DE PrODutOs

• Dermatoscópios• Dermátomos elétricos• Esfigmomanômetros• Estetoscópios• Expansores e condutores de pele• Fotóforos• Lâmpadas• Lâminas para dermátomos• Lâmpadas de fenda• Lanternas clínicas• Laringoscópios• Luminárias para exames• Lupas binoculares• Oftalmoscópios• Otoscópios• retinoscópios• retinômetros

(81) [email protected]

Luminária Heine EL 3 LEDProporciona brilho e iluminação livre de sombras precisamente no ponto de interesse. O novo padrão de iluminação LED qualidade heine tem como características ótima intensidade de luz, homogeneidade e alto rendimento de cor com o propósito de obter seguro e verdadeiro pigmento da pele para diagnósticos mais específicos e acurados. A cabeça de iluminação compacta permite conveniente e preciso posicionamento, particularmente em situações difíceis de exame.

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É com muito orgulho que a Neurotec participa desde as primeiras edições da feira. A cada ano percebemos uma grande evolução de nossas exportações, com maiores e melhores oportunidades, e a Hospitalar colabora com esse crescimento, estreitando as relações comerciais com o mercado nacional e internacional. Com um excelente nível de visitantes, a Hospitalar 2015 superou nossas expectativas, abrindo boas perspectivas de negócios."

Esperança S. BalestrassiVice-Presidente

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Eletroneuromiógrafo e Potenciais Evocados Neuromap EQPE041Equipamento portátil de alta performance que realiza os exames de Eletroneuromiografia e Potenciais Evocados de forma dinâmica. Possui quatro canais para estudo de Velocidade de Condução Motora e sensitiva, Estimulação repetitiva, Onda F, reflexo h, Blink reflex, Eletromiografia, Potenciais Evocados somatossensitivo, Auditivo, Visual e P300. A cada estudo obtido, os dados podem ser analisados e, ao final do exame, tem-se um conjunto de informações que permite estabelecer um diagnóstico ou fornecer elementos para sua obtenção.

Eletroencefalógrafo Neuromap EQSA260Aparelho de 26 canais, totalmente portátil, que utiliza as mais modernas técnicas de Processamento Digital de sinais (DsP). sua instalação é fácil e rápida. Possui recursos de software para facilitar a transferência de exames para laudos a distância. Possui softwares disponíveis para os seguintes exames: EEG Digital Quantitativo e Topográfico, Poligrafia Neonatal, Polissonografia, Vídeo-EEG Digital, Vídeo-Polissonografia e Monitoração de EEG/Vídeo.

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www.neurotec.com.br

Eletroencefalógrafo Neuromap 40iEquipamento digital de 54 canais. trata-se de um sistema de padrão sólido, confiável, de alta performance e portátil. Permite a uti-lização tanto em desktops quanto em note-books. Possui softwares disponíveis para os seguintes exames: EEG Digital Quantitativo e topográfico, Poligrafia neonatal, Polissono-grafia, Vídeo EEG-Digital, Vídeo-Polissono-grafia, Monitoração de EEG/Vídeo.

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• EEG Digital Quantitativo e topográfico

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A Lupetec, sediada em São Carlos - SP, tem como objetivo fabricar equipamentos para laboratório de anatomia patológica de alta tecnologia e confiabilidade, diferenciando-se pela qualidade de seus produtos, eficiência de sua assistência técnica e equipe de vendas altamente treinada para oferecer o suporte técnico e comercial que nossos clientes buscam nos dias de hoje. Investimos continuamente na capacitação dos colaboradores, na atualização e manutenção dos equipamentos, segundo os mais rigorosos padrões de qualidade exigidas atualmente, já alcançada através das certificações ISO 9001, ISO 13485 e CE. Aproveitamos a oportunidade de participação na feira Hospitalar para levar novidades, expandir nossos negócios, buscar importadores durante a Rodada de Negócios e também oferecer a oportunidade para indicar novos distribuidores e representantes em nosso estande. Foi uma excelente oportunidade também para rever antigos amigos e clientes e nos certificar que voltaremos no próximo ano.”

Equipe Lupetec

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Processador Automático de Tecidos PTLXO modelo PtLX foi desenvolvido para preparação automática de amostras em tempo reduzido, através do aquecimento de banhos químicos controlados por um software de gerenciamento de dados, que permite que os materiais sejam impregnados mais rapidamente e sem danos. Fatores determinantes para essa agilidade e eficiência são o processamento químico livre do xilol e os químicos utilizados, que são ecologicamente corretos.

Micrótomo Rotativo de Parafina MRPutilizado para produzir cortes sequenciais em amostras incluídas em parafina e outros materiais do segmento laboratorial, industrial e de pesquisa. O Micrótomo rotativo de parafina modelo MrP 2015 foi desenvolvido para permitir cortes precisos e sequenciais de materiais incluídos em parafina e resina, através do uso de suporte e navalha de tungstênio (opcional). O equipamento possui sistema de cortes manuais, operado por volante principal do lado direito e volante do lado esquerdo, destinado às observações de avanço, retrocesso e desbaste.

Central de Inclusão CI 2014Equipamento desenvolvido com a mais moderna tecnologia para atender às necessidades do técnico em histologia, que proporciona rapidez, ergonomia e ótima funcionalidade durante os processos de inclusão. robusta e de fácil manuseio, confeccionada em quadro tubular de aço com tratamento antiferrugem e acabamento em resina plástica de alta resistência, tem acabamento externo com pintura epóxi na cor branca, que é resistente ao ambiente laboratorial e a produtos como o xilol. Possui ainda painel frontal com display touch screen para programação e monitoramento de todos os parâmetros do equipamento.

Luiz Ricardo Martins, Sócio-Diretor, e Martin Francisco, Diretor Comercial

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www.lupetec.ind.br

Dispensador de Parafina DP 2010Com controle digital de temperatura, possui bico dispensador com dosagem de escoamento e permite grande armazenamento de parafina.

Placa Aquecida PA 2012Compacta e de fácil manuseio, tem grande capacidade de aquecimento de cassetes e moldes, oferecendo ainda controle preciso de temperatura.

Banho Histológico BH 2012Com capacidade para até 2 litros de água e com controle preciso de temperatura, é compacto e de fácil manuseio.

LinhA DE PrODutOs

• Banhos histológicos• Centrais de inclusão• Coradores de lâminas• Criostatos• Dispensadores de parafina• Microscópios• Micrótomos• Placas aquecidas• Placas refrigeradas• Processadores de tecidos• trimmer

(11) [email protected]

Criostato CM 2850Microprocessado com indicação e ajustes das principais funções, é dotado de sistema de desinfecção e função stand by.

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A Hospitalar atendeu nossas expectativas mais uma vez. Sempre conseguimos novos clientes todos os anos, mesmo tendo participado de 20 edições da feira. Podemos dizer que o nível dos visitantes do nosso estande foi muito bom. Acredito que, devido à crise econômica, vieram as pessoas certas e de decisão. Além disso, a Hospitalar é, para nós, um ponto de encontro anual com os clientes do exterior, o que nos permite ampliar as parcerias internacionais, que vem crescendo gradativamente."

Karine Moriya Diretora Técnico Comercial

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AirSense 10 AutoSetDa resMed, o Airsense 10 Elite e o Airsense 10 CPAP são dispositivos de pressão positiva contínua nas vias aéreas, indicados para o tratamento da apneia obstrutiva do sono em pacientes com peso superior a 30 kg (66 lb). O umidificador deve ser usado por um único paciente no ambiente doméstico e pode ser reutilizado em ambiente hospitalar. O Airsense 10 Autoset é autoajustável.

Bomba de infusão ambulatorial CADD LegacyÉ indicada para administração intravenosa, intra-arterial, subcutânea, intraperitoneal, espaço epidural ou espaço de infusão subaracnoide. Fornece controle exato da infusão, pois possui um mecanismo microperistáltico que é projetado para obter uma dosagem mínima, em quantidades muito pequenas de solução. Os últimos 500 eventos na memória da bomba podem ser transmitidos a um PC para auxiliar no manejo, na resolução de problemas e na documentação do paciente.

Monitor de óxido nítrico e dióxido de nitrogênio NOx 500Baseado em células eletroquímicas compactas, promove melhor oxigenação dos pulmões no tratamento de hipertensão. Fácil de usar, evita a necessidade de pré-aquecimento dos sensores e possui calibração simples e eficiente. Para caso de falta de fluxo no respirador, tem corte automático de óxido nítrico, único no mundo. A medição de nO tem resolução de 0,1 ppm e exatidão especificada até 100 ppm, enquanto que a de n02 tem resolução de 0,1 ppm e exatidão até 50 ppm.

Oncológica e PCA Plus 6500

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Aparelho de Anestesia Vital 7500Versátil, com design atualizado e ergonômico, atende desde pacientes neonetais a adultos obesos. Possui móvel com três gavetas com chave e acabamento em poliuretano, uma mesa de trabalho retrátil, rodízios com travas nas rodas dianteiras e puxadores para facilidade no transporte. Vantagens: instalação prática, teste de vazamento integrado e facilidade no manuseio.

www.jgmoriya.com.br

Rotamix automáticoOs equipamentos da linha rotamix são os únicos que oferecem Blender de escala expandida de 220 mm de comprimento, com leitura individual para cada gás. A regulação da porcentagem de óxido nitroso e oxigênio é ajustada automaticamente por um único botão de controle. Conjunto portátil de cilindros opcional.

Estativa 2100unidade de trabalho com prateleiras fixas para monitores e acessórios, rede de gases, eletricidade e hastes de soro. As caixas podem ser confeccionadas em chapas de aço carbono, alumínio, aço inox ou perfil de alumínio. A disposição e a quantidade de itens são definidas pelo cliente. sua forma construtiva permite melhor distribuição dos equipamentos, além de oferecer mobilidade, ergonomia, facilidade no manuseio e consequentemente agilidade nos procedimentos.

LinhA DE PrODutOs

• Aparelhos e acessórios para anestesia e oxigenoterapia

• Aspiradores• Cabos para oximetria• Cilindros de alumínio• Concentradores de oxigênio• Fluxômetros• headgear• Mangueiras• Máscaras e toucas• Misturadores• Monitores de óxido nítrico• Oxímetros de pulso• Painéis de cabeceira e parede• Postos de utilização• reguladores de pressão• respiradores• sensores de dedo e de oximetria• sensores e acessórios em geral• umidificadores• Vaporizadores universais• Ventiladores mecânicos

(11) [email protected]

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A Kevenoll do Brasil trabalha com o segmento de importação e distribuição de luvas e a intenção, ao participar da Hospitalar, é fortalecer a marca no mercado brasileiro expondo produtos de alta qualidade e permitindo uma grande interlocução com os clientes das mais variadas áreas da saúde. A feira é um evento promissor, com um bom nível de visitantes, o que proporciona ótimas oportunidades de negócios. Nossa empresa vem crescendo de modo significativo e, sem dúvida, a Hospitalar contribui para essa evolução, já que, pela 3ª vez consecutiva atendeu plenamente às nossas expectativas."

Simara Colombi Busch Enfermeira Responsável Técnica

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NUGARDLuva para procedimento não cirúrgico de látex, não estéril, descartável e com pó. Disponível nos tamanhos PP, P, M e G.

NUGARD PFLuva para procedimento não cirúrgico de látex não estéril, descartável e isenta de pó. Disponível nos tamanhos PP, P, M e G.

MAXITEXLuva cirúrgica estéril de látex, descartável, com pó.Disponível nos tamanhos 6,0 / 6,5 / 7,0 / 7,5 / 8,0 / 8,5 / 9,0.

Simara Colombi Busch, Enfermeira Responsável Técnica, Marcos Maurilio Pereira, Diretor, e Carla Evani Pereira, Gerente

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Proteção e conforto para as suas mãosCom sede na cidade de Blumenau – sC, a Kevenoll do Brasil iniciou suas atividades em 2010, com o objetivo de se tornar referência entre as importadoras e distribuidoras de luvas no mercado nacional. A empresa comercializa produtos para a saúde de alta qualidade e com preços justos, mantendo-se atualizada com as novidades globais do segmento.A participação e o treinamento efetivo de seus colaboradores garantem atuação inovadora e comprometida com a qualidade de seus dos produtos.

www.kevenoll.com.br

LinhA DE PrODutOs

• Luvas cirúrgicas• Luvas de procedimentos

(47) [email protected]

NUGARD NITRILLuva para procedimento não cirúrgico nitrílica, não estéril, descartável e isenta de látex. Disponível nos tamanhos PP, P, M e G.

NUZONE X2Luva cirúrgica estéril sintética, descartável, isenta de pó e látex. Disponível nos tamanhos 6,0 / 6,5 / 7,0 / 7,5 / 8,0 / 8,5 / 9,0.

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Participamos da Hospitalar desde a primeira edição e sempre realizamos muitos contatos durante o evento. Recebemos a visita de vários profissionais realmente interessados em nossos produtos, que geraram boas perspectivas de negócios. Presente em todo o território nacional, a Oxigel possui cerca de 400 itens em sua linha de fabricação, incluindo aparelhos de anestesia, laringoscópios, balões de reinalação, umidificadores, conjuntos de nebulização, válvulas reguladoras e fluxômetros, entre outros. Consulte-nos e saiba como fazer um test drive em nossos equipamentos."

Ana RosasDepartamento de Vendas e Marketing

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Máscara VenturiPara oxigenioterapia, possui sistema Venturi, que possibilita a administração de oxigênio ao paciente em diferentes concentrações. A máscara é confeccionada em vinil macio e transparente, com formato anatômico, assegurando conforto e excelente visualização. Possui barra metálica, que permite melhor conformação da máscara à face do paciente, e diluidores codificados em seis cores para diferentes concentrações (24%, 28%, 31%, 35%, 40% e 50%). inclui adaptador para entrada de nebulização, tubo flexível para conexão dos diluidores e tubo de oxigênio com conector universal.registro M.s. nº10330520066

LaringoscópiosFabricados em latão cromado ou em aço inox, foram projetados para o máximo de rendimento e segurança, proporcionando conforto e segurança para uma perfeita intubação com ótima visão da laringe. O cabo para laringoscópio está disponível nos tamanhos adulto ou infantil, convencional ou em fibra ótica. Possui lâminas curvas do 0 ao 5 e retas do 0 ao 4. Principais características: material inoxidável e resistente, cabo trabalhado para um melhor manuseio e funcionamento a pilhas comuns ou alcalinas.registro M.s nº 10330520073

Reanimador ManualAdulto e infantil, com e sem reservatório, composto por balão de silicone translúcido. registro no M.s: nº 10330529007

Balão de reinalaçãoFabricado em látex natural na cor verde, com capacidades para 0,5; 1; 2; 3 e 5 litros. registro M.s. nº 10330520038

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Aparelhos de anestesiaideais para clínicas de cirurgia plásti-ca, oftalmológicas e hospitais. Com preço acessível e condições ótimas de financiamento pelo BnDEs, são de fá-cil manuseio, com interface intuitiva e amigável. todos os equipamentos são certificados e registrados con-forme as normas internacionais de desempenho e segurança. O modelo 1722 contém bateria com autono-mia mínima de duas horas e está destinado à administração de ga-ses e/ou vapores anestésicos, por meio de respiração espontânea ou controlada, manual ou mecânica, sendo constituído de seção de flu-xo contínuo, sistema respiratório, ventilador e alarmes eletrônicos para monitoramento da pressão endotraqueal, rede de O2, fluxo de

O2 e nível de carga da bateria. O modelo 1000, disponível nas versões silver, Gold e Bronze, é montado em chapas de aço e alumínio e pintado com tinta a pó eletrostática híbrida, com excelente resistência a produtos químicos. Possui ventilador pneumático, ciclado a volume ou pressão, manômetros indicadores das pressões de alimentação dos gases e filtro valvular completo para utilização em circuito fechado e aberto, para ventilação manual, espontânea ou controlada.registro M.s. nº 10330520065

www.oxigel.com.br

LinhA DE PrODutOs

• Aparelhos de anestesia• Balões de reinalação• Cânulas de Guedel• Conjuntos de nebulização• Fluxômetros• Laringoscópios• Mandris• Máscaras• reanimadores• umidificadores• Válvulas reguladoras

(11) [email protected]

Modelo 1722

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Fundada em 1987, em São Paulo, a Soniclear é uma empresa que tem orgulho de ser brasileira. Conceituada marca no crescente setor de Saúde, destaca-se na fabricação de produtos para o tratamento de doenças do sistema respiratório. É pioneira no desenvolvimento e fabricação de inaladores, umidificadores, espaçadores e produtos destinados à saúde e bem-estar de seus consumidores. Ao longo de sua trajetória, conquistou credibilidade junto ao mercado porque se preocupa em encontrar soluções eficientes: quem usa produtos Soniclear sabe que pode confiar nessa marca na hora que mais precisar.”

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Inalador a jato de ar Pulmopar Plusinalador pneumático a jato de ar, administra qualquer tipo de medi-camento com melhores resultados terapêuticos. Possibilita a inalação em qualquer posição, com total comodidade, inclusive deitado, sem derramar a solução. seu tempo de inalação é de cerca de 15 minutos. Possui exclusivo controle de névoa.

Umidificador e purificador ultrassônico de ambiente Soniclear Devolve a umidade relativa do ar para os níveis ideais (45% a 60%) e é o único que permite total limpeza do reservatório, evitando proliferação de fungos e bactérias nocivos à saúde. O aparelho funciona de 8 a 15 horas, dependendo da intensidade da névoa, com o grande diferencial de não molhar os móveis e nem danificar os eletrodomésticos existentes no ambiente. ideal para ser usado em períodos de baixa umidade do ar, regiões poluídas e ambientes climatizados com ar condicionado.

Espaçador X Prayunidirecional bivalvulado, tem como função fracionar a dose da medica-ção, maximizando a diluição do medicamento aerossol e melhorando sua absorção nos pulmões. Possui encaixe universal para todos os formatos de aerossóis dosificadores (bombinhas) de medicamento respiratório. Au-menta em até 70% o aproveitamento do medicamento e facilita a coor-denação durante a inspiração. Disponível nas opções infantil (azul, rosa e amarelo), adolescente (laranja) e adulto (verde).

ViVer é respirar bem

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www.soniclear.com.br

Inalador ultrassônico Pulmosonic Star Oferece maior rapidez no alívio da crise respiratória

e indicado para toda a família porque é o mais eficiente e rápido do mercado. Propor-

ciona melhores resultados terapêu-ticos já que potencializa a ação do medicamento em micropartículas

que atingem profundamente os pulmões. reduz o tempo da inalação para aproxima-

damente 10 minutos, sem ruídos e desper-dícios. Leve e prático, permite fazer inalação

em qualquer posição, inclusive deitado, sem derra-mar a medicação.

LinhA DE PrODutOs

• inaladores/nebulizadores ultrassônicos

• inaladores/nebulizadores pneumáticos a jato de ar

• umidificadores ultrassônicos de ambientes

• Espaçadores• intermediários protetores de

seios para amamentação• Pulverizadores capilares de

queratina

(11) [email protected]

Inalador portátil ultrassônico Minisonicinalador ultrassônico portátil e muito prático de ser transportado. Entre seus acessórios destaca-se o adaptador, que pode ser acoplado ao acendedor do carro, em situações de emergência. Dispõe de três intensidades de névoa (mínima, média e máxima). Acompanha uma nécessaire para ser carregado em viagens. Permite ao usuário uma inalação confortável, inclusive deitado, sem derramar a medicação, além do alívio rápido da crise respiratória em até 10 minutos.

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LinhA DE PrODutOs

• Armários• Câmaras mortuárias• Carros de serviço• Carros pantográficos• Carros para lixo hospitalar• Lavatórios• Mesas para dissecação• Mesas para necrópsia• tanques inox para conservação

de corpos

(11) [email protected]

Câmara para conservação de corpos Disponível nas versões para 2, 3, 4, 6, 8, 9 e 12 corpos, possui sistema de higienização incorporado automático, bomba de pressurização externa e caixa de lavagem em aço inoxidável acoplada à bomba de alimentação. Conta com trilhos internos telescópicos deslizantes sobre roldanas de nylon para apoio das macas e sistema de parada com três estágios.

Mesa para necrópsia elétricaCom sistema de exaustão incorporado, conta com quatro planos removíveis fabricados em aço inoxidável com espaçadores para drenagem rápida de fluidos, bandejas com inclinação e descarga com dreno para o triturador. tem gabinete inferior com portas para manuseio pivotante e comando de acionamento frontal elétrico processado. Opcional: suporte craniano.

www.refricorpos.com.br

Carro pantográfico para elevação de corposConstruído em aço inoxidável Aisi 304 tipo 18.8, possui sistema de elevação hidráulico, atingindo a altura máxima de 1600 mm, com capacidade para 200 kg. tem sistema de elevação com cinco níveis através de controle acoplado ao carro.

CONSERVAÇÃO E NECRóPSIA

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Conseguimos fazer bons contatos na Hospitalar para trabalharmos pós-feira, pois os visitantes que recebemos geralmente eram proprietários, representantes de marcas que gerenciam grandes hospitais ou responsáveis por compras, com grande interesse em nossas linhas, na maioria conhecedores dos produtos expostos. Nossas exportações estão evoluindo dentro do planejado e já estivemos presentes em países da América Latina e Angola, através de clientes que compraram e exportaram nossos produtos. "

Izaias BerniDiretor Comercial

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www.cozil.com.br

no mercado há mais de 30 anos, a Cozil tem vasta experiência em equipamentos para hospitais e cozinhas profissionais, possuindo as certificações isO 9001, 14001 e inmetro. seu parque fabril, com mais de 30.000 m², é dotado de maquinários de corte a laser, CnC e um laboratório de testes de última geração.A empresa trabalha o conceito do serviço de nutrição e Dietética (snD), essencial para que hospitais estabeleçam um padrão de qualidade nas refeições servidas, garantindo uma alimentação segura aos pacientes. A área é responsável pelo controle de qualidade em todo o sistema de produção de alimentos, que vai desde os procedimentos culinários até o transporte e distribuição de refeições.A Cozil equipa hospitais por todo o Brasil com cozinhas, áreas de preparo, bloco de cocção da linha Power Line 900, linha Compact Line 700, equipamentos de conservação climatizados com refrigeradores verticais e horizontais, mobiliários em geral, mesas, estantes, lavatórios, carros térmicos, fogões, fornos, caldeirões industriais, frigideiras basculantes, esfufas, char-broiler, conservadores de frituras, fritadeiras e chapas. seus equipamentos estão presentes em grandes centros clínicos públicos e privados, como hospital das Clínicas, unimed, hospital santa Joana, hospital do servidor Público Municipal (hsPM), iamspe e intO.

LinhA DE PrODutOs

• Balcões de distribuição de refeições

• Caldeiras geradoras de vapor• Caldeirões• Câmaras frigoríficas para vacinas• Equipamentos de higienização

de louças• Equipamentos para cozinhas

hospitalares• Equipamentos para translado

de alimentos• Fogões• Fornos• Mesas de inox• Pias• sistemas de exaustão• snD (serviço de nutrição e

Dietética)

(11) [email protected]ção industrial Line

COZINHAS PROFISSIONAIS

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Participamos da Hospitalar desde a primeira edição, afinal, é uma excelente oportunidade de recepcionarmos nossos representantes e fazermos contato com interessados na distribuição de nossos produtos. Atendemos também clientes finais que, ao exporem suas necessidades, nos permitem vislumbrar o mercado de seus países e nos orientam a buscar canais para atendimento. No geral, os visitantes da feira são profissionais que sabem reconhecer a praticidade e qualidade dos nossos equipamentos. As consultas feitas nos deixaram animados! A Hospitalar sempre apresenta excelentes resultados."

Mauro TonucciGerente Geral

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BP-400DBisturi top de linha, está disponível em versão microcontrolada e fornece oito tipos de corrente elétrica. Conta com técnica digital que garante precisão e confiabilidade constante, além de ondas específicas de corte e coagulação com alta eficiência. Coagulação soft e spray e cinco programas ajustáveis são outras de suas características. Acompanha carro móvel para transporte.

BP-100DBisturi eletrônico multiprocessado com controle digital, circuito monopolar com corte puro, blend e coagulação, sinalização audiovisual, alarme de segurança que bloqueia todos os circuitos em caso de rompimento da placa neutra, teclas blindadas e à prova de líquidos, saídas totalmente isoladas, pedal de controle a prova d´água e ventilação por convecção natural. Permite o uso de placa neutra simples descartável sem o uso de um acessório específico. Com a adição do opcional MP-10, incorpora a exclusiva tecnologia Master Pulse Dermato ou Endo, que permite ajustes de frequências que controlam o tempo de aplicação da energia em forma de pulsos ativos e inativos. Esta técnica minimiza os efeitos da energia aplicada sobre os tecidos e contribui para a recuperação do paciente.

MX-500Com tela colorida LCD tFt de 7”, este compacto monitor de sinais vitais congela as formas de onda, tem memória não volátil que armazena limites de alarme, data, hora e tipo de paciente, controle digital do volume do bip de pulso e alarmes, além de desligamento automático. Armazena tendências para os todos os sinais monitorados, mais pulso e dois canais de temperatura, além de permitir a escolha do intervalo de armazenamento. Pode ser conectado a uma central de monitoração via cabo ou opcionalmente wireless. A impressora opcional oferece o registro impresso dos parâmetros selecionados pelo usuário e no máximo dois traçados diferentes.

LANÇAMENTO

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BP-150SBisturi eletrônico microcontrolado, foi desenvolvido para ser utilizado em diversos tipos de cirurgia. Possui circuito monopolar com corte puro, blend 1, 2, 3 e bipolar, oferecendo oito tipos de correntes para uso em eletrocirurgia. Controle suave, linear e independente para potências bipolares e monopolares. saídas totalmente isoladas.

MX-600Com sistema de configuração modular, esse monitor de sinais vitais incorpora as últimas inovações cardiológicas. Possui tecnologia digital e poderosos microprocessadores que fornecem parâmetros, sinais e registros de alta qualidade e resolução. Conta com exclusivo método de bioimpedância e grava entre 1.000 e 1.800 eventos de alarme.

www.transmai.com.br

MX-100Monitor cardíaco com congelamento de sinal de ECG, imagem digital, sete derivações, filtro, sincronismo, alarmes diferenciados de acordo com as prioridades e compensação automática de contraste.

LinhA DE PrODutOs

• Bisturis eletrônicos• Capnógrafos• Desfibriladores• Eletrocardiógrafos• Monitores• Oxímetros de pulso• simuladores de ECG• unidades móveis de emergência

PABX: (11) [email protected]

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Fizemos nossa 5ª participação na Feira Hospitalar, e pela 2ª vez consecutiva, em parceria com a Hospitalar e Hospital das Clínicas de São Paulo, organizamos o Fórum Farmacêutico. Este foi um ano muito especial, pois lançamos produtos como ADVANSEPT, Stick OFF e uma linha de testes rápidos para diagnóstico de diversas patologias. Temos em nosso DNA o trabalho hospitalar e nestes 40 anos desenvolvemos relacionamentos baseados na prestação de serviços especializados. Hoje, temos a capacidade de entender o funcionamento de cada instituição e, através de nossa estrutura, com localização privilegiada no coração da cidade de São Paulo, próximo aos principais hospitais, com logística própria, armazenamento, controle de qualidade e embalagens exclusivas, atendermos as demandas do setor. Acompanhe-nos no Linkedin e fique atento às novidades que traremos ao mercado em breve.Um forte abraço!"

Carlos ParisCEO

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Stick Off – Um grande aliado da enfermagemEspecialmente formulado para facilitar a retirada de esparadrapo e seus resquícios de cola, o produto faz a remoção sem dor, evitando a formação de novas lesões. Com ácidos graxos essenciais em sua formulação, o stick Off também hidrata a pele e cria uma barreira ao redor da região perilesional. sem álcool, pode ser usado também para a retirada de curativos do tipo filme, entre outros.

ADVansept – Doses únicas, práticas, seguras e higiênicasAntisséptico tópico de uso hospitalar, produzido com tecnologia BFs (Blow-Fill-seal) para controle de contaminação e em doses unitárias e não fracionáveis, seguindo as recomendações da APiC (Association for Professionals in infection Control and Epidemiology). inovador e com garantias únicas de segurança, o antisséptico combina benefícios econômicos e técnicos como a dispensa do uso de embalagens plásticas multiuso (almotolia) e a redução do risco de contaminação microbiológica e infecção hospitalar. O produto é apresentado em ampolas individuais de 10 ml coloridas para diferenciação dos injetáveis. nesta apresentação proporciona maior controle de custo por procedimento e paciente, minimiza o desperdício, evita a reutilização de embalagens e exposições do medicamento após ser aberto, e, principalmente, reduz o risco de infecções hospitalares e contaminações cruzadas.

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www.jcpharma.com.br

LinhA DE PrODutOs

• Linha de diagnósticos• testes rápidos• Medicamentos• Materiais e equipamentos

hospitalares

(11) [email protected]

Testes rápidos para diversas patologias e consumíveis para laboratórios• Doenças infeccciosas;• Malária – detecção qualitativa e diferenciação, com 99,4% de precisão;• Dengue – detecção qualitativa de anticorpos, em infecções primárias e secundárias;• tuberculose – detecção de anticorpos contra o Mycobacterium tuberculosis;• h. Pylori Antígeno – resultados entre 5 e 15 minutos com intervalo de confiança de 95%;• h. Pylori Anticorpo – similaridade de 99% nos resultados quando comparado ao Elisa;• strep A – diagnóstico de infecções por streptococcus.

Fertilidade• Gravidez (hCG) – utiliza amostras de urina ou soro para detectar gravidez;• Ovulação (Lh) – determina o período de ovulação através dos níveis do hormônio

luteinizante;• Menopausa (Fsh) – Através do hormônio folículo estimulante, determina o início da

menopausa.

Uroanálises tiras reagentes usadas para resultados qualitativos ou quantitativos em um aparelho de leitura apropriado, compatíveis com os que operam com a sequência LG (leocócitos e glicose) para 10 parâmetros e 11 parâmetros para leucócitos a ácido ascórbico.

HIV ½um grave problema de saúde pública, o hiV já infectou mais de 39 milhões de vidas, das quais 1,5 milhões morreram por causas relacionadas com a doença em todo o mundo. O Anti-hiV é um método imunocromatográfico sandwich que detecta anticorpos produzidos contra o hiV e todos os subtipos conhecidos de antígenos do vírus. total sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo.

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Esta edição foi extremamente especial para nossas atividades. Efetivamos nossa participação poucas semanas antes do evento e agradecemos muito pela decisão de estarmos presentes pela sétima vez, pois foi o nosso melhor ano em termos de negócios fechados e programados para os próximos meses. Nossas exportações estão evoluindo muito bem e a Hospitalar tem contribuído para isso, pois recebe profissionais qualificados de diversas partes do mundo que demonstram total interesse em nossos produtos, aumentando nossa presença global. Por tudo isso, posso dizer que as expectativas foram plenamente atendidas."

Ruberval Sousa Andrade Diretor Comercial

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Carro maca inox RB-9009totalmente inox com grades e porta cilindro de oxigênio, estrutura em tubo redondo 1 ¼ 1,2mm, com leito removível ou fixo, possui ainda, suporte para soro com mandril regulador, pára-choque de borracha em toda a volta e rodízio de 5”. tem freio em diagonal e capacidade para 150 kg.

Berço inox RB-2009totalmente inox, com cesto de acrílico transparente removível e bordas arredondadas, possui suporte para soro e mamadeira, prateleira e rodízio de 3“ de diâmetro com freios em diagonal.

Carro de emergência inox RB-3001-LICom quatro gavetas, sendo a primeira com 21 divisórias, possui tampo com varanda protetora, suporte para monitor, soro e bala de oxigênio, além de tábua de massagem cardíaca embutida, lixeira com sensor erodízio de 4” com freio em diagonal.

Ruberval Sousa Andrade e Nilda Fernandes Pacheco, Diretores

Berço com cuna de acrílico e balança digital RB-2008-Ltem estrutura da base construída de tubos de alumínio, cesto removível de polipropileno transparente com bordas arredondadas e alça para transporte. Possui dispositivo manual para acionamento dos movimentos através de mola a gás e executa trendelemburg e reverso de trendelemburg com escala de grau. Possui rodízio de 3” com freio em diagonal.

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www.inalamed.com.br

Poltrona para repouso com mola a gás RB-4006Executa movimentos simultâneos de encosto e peseira até cinco posições e trendelemburg. Possui acionamento da mola a gás através de manivela localizada na lateral e estofamento em espuma com revestimento em courvin.

Suporte para soro elétrico RB-2051-11Com controle sem fio e totalmente inox, tem caixa suporte com oito tomadas com fusível e aterramento, duas mesinhas giratórias com varanda e mandril regulador de altura para duas hastes.

LinhA DE PrODutOs

• Aparelho de aerossol• Aspirador de emergência elétrico

e a bateria• Aspirador cirúrgico• Aspirador para lipoaspiração• Balde a chute• Berço com cuna de acrílico• Berço antirrefluxo• Braçadeira para injeção• Carro-curativo• Carro-maca• Carro universal para uti e centro

cirúrgico• Conjunto de aspiração• Escadinha de dois degraus• Frasco em policarbonato

autoclavável• Mesa auxiliar• negatoscópio• Porta-saco hamper• suporte para soro

(62) [email protected]

Poltrona para repouso elétrica RB-4002-BMotor elétrico comandando por controle remoto com fio, carenagem protetora do motor e pés com ponteira de borracha. Opcionais: mesa com movimento excêntrico de 360° com varanda e suporte para copo, mesa porta-objeto, suporte para soro e quatro tomadas elétricas bivolt.

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LinhA DE PrODutOs

• Armários e bancadas• Berços• Carros de emergência• Carros para medicação• Carros para roupas sujas• Divãs• Macas• Mesas auxiliares• Mesas ginecológicas• suportes para soro

(15) [email protected]

A Rodan participa da Hospitalar pela segunda vez e considera que essa presença vem colaborando para a evolução dos negócios da empresa. O evento atendeu nossas expectativas, já que surgiram boas oportunidades de negócios graças ao nível dos visitantes."Ronildo Gomes Bezerra Diretor Industrial

A H2O participou pela 3ª vez do evento, que tem se mostrado primordial no crescimento da empresa. Desde nossa presença em 2014, as exportações vêm se desenvolvendo, em média, 20% ao ano, o que confirma a importância da Hospitalar. Para os próximos anos, esperamos uma evolução ainda maior: entre 30% e 40%."Thiago da Silva Consultor de Negócios

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Carro auxiliar em aço inox RD 8011O modelo rD 8011 possui estrutura, prateleiras e grades laterais em aço inox escovado, batentes de silicone nas extremidades e quatro rodízios giratórios, sendo dois com travas e dois sem. Medidas: 850 altura x 500 largura x 900 comprimento.

Balde a chute em aço inoxidável RD 7050Com dimensões de 0,23 x 0,26 e capacidade para 5 litros, pesa apenas 2 Kg e tem tolerância de mais ou menos 10 mm. sua estrutura e o próprio balde são confeccionados em chapa de aço inoxidável 1,20 mm. Possui rodízios giratórios de 2”.

Carro de Emergência RD 1237O equipamento é composto por uma bandeja para desfibrilador, suporte de soro em aço inox com quatro ganchos e regulagem de altura através de manípulo, três gavetas e um compartimento inferior com tampa, suporte para cilindro de oxigênio e tábua de massagem cardíaca em acrílico.

www.rodam.ind.br

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Armário para acondicionamento de endoscópios RD 9090Construído em aço inox escovado, tem fechamentos laterais e porta frontal com visor em acrílico com fecho embutido. Possui suporte giratório em acrílico com regulagem de altura para armazenagem de quatro a doze endoscópios, e quatro rodízios giratórios sendo dois com travas.

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www.h20equipamentosmedicos.com.br

Mesa Clínica GinecológicaCom capacidade máxima de carga de 250 kg, possui fusível utilizado na entrada de energia e oferece como opcionais movimento de histeroscopia e foco de LED. Está disponível com revestimentos nas cores branco, bege, verde, cinza, salmão, marrom, preto, azul, vinho e amarelo. Medidas: 0,68m altura (máximo de 0,97) x 0,68m largura x 1,85m comprimento.

Mesa ClínicaCom capacidade máxima de carga de 250 kg, possui fusível utilizado na entrada de energia (2A, voltagem automática 127/220 V e consumo 120 watts) e oferece como opcionais movimento de trendelemburg e foco de LED. Está disponível com revestimentos nas cores branco, bege, verde, cinza, salmão, marrom, preto, azul, vinho e amarelo. Medidas: 0,68m altura (máximo de 0,97) x 0,68m largura x 1,94m comprimento.

LinhA DE PrODutOs

• Autoclaves• Bisturis• Colposcópios• Detectores fetais• Estetoscópios• Focos cirúrgicos• Mesas auxiliares• Mesas clínicas• Mesas ginecológicas• Mochos• negatoscópios• ultrassons

(16) [email protected]

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Há nove anos participamos da Hospitalar e eu diria que essa edição surpreendeu, pois os rumores da crise eram muito fortes, e, apesar disso, nosso balanço foi melhor do que esperávamos. Recebemos um público variado, formado por estudantes, profissionais da saúde de todos os níveis, compradores, donos de hospitais, diretores de instituições e pesquisadores. Atualmente, exportamos para mais de 30 países e sempre fazemos contatos com distribuidores em feiras internacionais, como MEDICA, na Alemanha, ARAB Health, nos Emirados Árabes, Africa Health, na África do Sul, e FIME, nos Estados Unidos, além da Hospitalar."

Tatsuo SuzukiSócio Diretor, Presidente do Conselho de Administração e Diretor da Qualidade

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OxyMag: O ventilador que pensa tão rápido quanto uma equipe de emergênciaExtremamente leve e fácil de transportar, atende desde paciente neonatal de extremo baixo peso até pediátrico e adulto nas modalidades VCV, PCV, PLV, V-siMV, P-siMV, CPAP, DualPAP e PsV. Possui display colorido touch screen, completo monitor de ventilação com gráficos e valores numéricos, bateria com mais de 6 horas de autonomia e sistema inteligente de alarmes. Único ventilador de transporte nacional aprovado pela norma internacional Din En 794-3.

FlexiMag: Inovação completa para UTIsVentila desde pacientes neonatais de extremo baixo peso até adultos, com ajuste de parâmetros de forma rápida e intuitiva. na troca da modalidade ventilatória, todos os parâmetros ficam visíveis e passíveis de alteração. Já vem com sugestão segura, conforme o peso do paciente. Compacto, ocupa o mínimo espaço na uti.

BabyMag: O ventilador pulmonar que já nasceu inovadorOferece monitorização dos principais parâmetros ventilatórios, como volume corrente, resultando em maior segurança tanto para o usuário quanto para o paciente. Basta inserir o peso da criança para que o aparelho oriente os ajustes dos controles e alarmes dentro de uma faixa segura. Os alarmes podem ser ajustados automaticamente, considerando uma porcentagem dos parâmetros estáveis do paciente.

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www.magnamed.com.br

VentMeter: Desenvolvido para testar ventiladores pulmonaresAuxilia a manter a segurança e a eficácia no tratamento dos pacientes na uti. Leve, portável com fonte interna de alimentação (bateria), permite visualização dos principais dados diretamente em um display de cristal líquido. Mede simultaneamente 17 parâmetros da ventilação mecânica a cada ciclo respiratório.

FlexiMag Plus: Flexibilidade e facilidade que impressionamVentilador pulmonar para utis que surpreende em todos os detalhes, pois ventila desde paciente neonatal de baixo peso até adulto, com recursos como índice de tobin, WOBi, P0.1 e Pimáx, além de possibilitar o uso de capnografia e oximetria. Permite compensações durante a ventilação, assegurando que seja entregue o que foi realmente ajustado, mantém o histórico de funcionamento das últimas 72 horas e tem bateria com até 3,5 horas de duração. É de fácil navegação, com interface gráfica intuitiva, organizada com abas e que permite operações por meio de tela sensível ao toque ou botão “gira e confirma”.

LinhA DE PrODutOs

• Analisadores de ventiladores pulmonares

• Ventiladores pulmonares para transporte e emergência

• Ventiladores pulmonares para utis

(11) [email protected]

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A Hospitalar contribui de forma importante na evolução de nossas exportações, uma vez que durante o evento temos a possibilidade de estreitar relacionamentos com clientes e parceiros. As pessoas que estiveram no estande podem ser consideradas de excelente nível e durante a visita puderam constatar as inovações e a qualidade de nossos produtos. Surgiram boas perspectivas de negócios e percebemos a satisfação de nossos clientes, que confraternizaram conosco, solidificando as relações comerciais.”

Robinson KlaesiusMarketing/Qualidade

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Poltronas reclináveis a gás

Cadeiras de banho e cadeiras de rodas hospitalares

BKCF 004

BKPr 002BKPr 011

BKCD 004 BKCD 016

Camas manuais e elétricas

Escadas 2 degraus

BKEs 004

BKBL 001

Bandejas em fiberglass para refeições no leito

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www.bkhospitalar.com.br

LinhA DE PrODutOs

• Aspiradores cirúrgicos• Baldes e lixeiras• Bandejas• Banheiras• Banquetas/Mochos• Braçadeiras• Cadeiras de banho• Cadeiras de rodas• Camas hospitalares• Carros de emergência• Carros de transporte• Centrais de gases• Escadas• Estativas de teto• Focos cirúrgicos superleds• hampers• Lavatórios para centro cirúrgico• Macas• Mesas cirúrgicas• Painéis de gases• Poltronas e sofás• suportes de soro

(41) [email protected]

Macas em aço inoxidável

Carros de emergência

Focos cirúrgicos BK Superleds

BKsL 020BKLV 012

BKCM 004

BKCE 003

Lavatórios em fiberglass para centro cirúrgico

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www.jamir.com.br

Linha de Produtos

• aparelhos de pressão• aspiradores• Bengalas• espaçadores• espirômetros• estetoscópios• estufas de esterilização• Focos clínicos• Focos ginecológicos• inaladores residenciais• inaladores hospitalares• Laringoscópios• Medidores de fluxo expiratório e

inspiratório• Muletas• oftalmoscópios• otoscópios

(11) [email protected]

Aspirador e sugador de sangue e saliva Medicate de 1 litro – MD100indicado para pequenos procedimentos cirúrgicos e odontológi-cos, é ideal para consultórios e clínicas. tem design mo-derno, é ultraleve e de fácil transporte, dotado de um frascoplásticotransparentetotalmente lavável,comcapacidadepara1.000mletampaplásticacomvál-vula de segurança contra transbordamento de líqui-dos. Possui motor com potência de 220Va, isento de óleooulubrificantesebivolt127/220V.

Inalador portátil Medicate MD 4000 Prático,silenciosoeeficiente,podeserutilizadoemqualquerlu-gar, pois funciona com duas pilhas pequenas (aa) ou em tomada 127/220V.Comdesignmodernoemembranavibratória,éfácildemanusear e limpar, podendo ser usado por adultos e crianças.

Aspirador e sugador de sangue e saliva Medicate de 6 litros – MD600indicado para grandes procedimentos cirúrgicos em hospitais, clíni-caseambulatórios.Contacomdesignultramoderno,ésilenciosoedotadodesuportesobrecarrinho.Possuidoisfrascosplásticostrans-parentes e graduados com capacidade para 3.000 ml, além de motor superpotente,monofásicoebivoltautomático127/220V.

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www.nilko.com.br/armarios

Armários Nilko: a escolha inteligenteDeolhonaqualidadeecomprometi-da com a durabilidade, a nilko oferece armários que dão um show de desem-penho, beleza e resistência. Fabrica-dos em aço galvanizado, apresentam diferenciais exclusivos, como cinco anos de garantia, dobras enroladasparagarantirasegurançadousuárioepinturaantibactéria,antimofoe semcheiro, que garante higiene total ao ambiente. estão disponíveis em diver-sas cores, modelos e com fechaduras específicasparacadatipodeuso.

Carro de emergênciao modelo nK34eMG slim conta com mesa auxiliar, duas gave-tas com divisórias, lacre para psicotrópicos, tábua de massagem cardíaca, gaveta com sistema de proteção, além de suporte para cardioversor, soro, cilindro de oxigênio e lixeira com capa-cidade para nove litros. Possui design moderno, é leve e de fácil locomoção.

Linha de Produtos

• acessórios• armários multiuso• armários para vestiário• armários profissionais• Bancos• Carrosauxiliares• Carrosdeemergência• Carrosdemedicamentos

(41) [email protected]

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www.incoterm.com.br

Termômetro digital infravermelho TCl100Para uso auricular, permite leitura em quatro segundos e memoriza a última medição. o aparelho avisa quando a medição está concluída e tem smile com carinhas di-ferentes que mudam conforme a temperatura. Garantia de um ano.

Balança de composição corporal e bioimpedânciaFornece informações sobre a massa corporal, per-centual de gordura e de água, massa molecular, massaóssea,ICMetaxametabólicabasal(exigênciadiária de energia). o equipamento é alimentado por quatro pilhas aaa, é acionado por pressão quando o paciente sobe na plataforma, tem capacidade de mediçãode6a150Kgedesligaautomaticamenteapós10segundosdeinatividade.Possuiquatrosen-sores para medição de massa e dois eletrodos para medição de bioimpedância.

Linha de Produtos

• Medidores de pressão digitais• termômetros• umidificadores de ar• esfigmomanômetros clínicos• estetoscópios• Balanças• Porta-comprimidos• Corta-comprimidos• Massageadores corporais• aquecedores de mamadeiras• Caixastérmicas

(51)3245-7100l(11)[email protected]

Balança corporal mecânicaComcapacidadeaté130Kg,possuiplataformacom-pacta antiderrapante e ajuste do ponto zero paramaior precisão. os pés são emborrachados e a pla-taforma é construída em aço, que confere maior du-rabilidade.

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www.deltronix.com.br

Linha de Produtos

• acessórios e materiais descartáveis para eletrocirurgia

• aspiradores de fumaça• Bisturis eletrônicos

microprocessados• Coaguladoresaplasmade

gás argônio• Coaguladoresbipolares• unidades de transporte

(16)[email protected]

PrecisionOsbisturiseletrônicosdas linhasPrecisionTC(TouchControl)ePrecisionRC(RotaryControl) permitem o trabalho simultâneo de dois cirurgiões. Utilizam microproces-sadores de última geração, projetados para uso em cirurgias debaixa,média e altacomplexidades. Possuem recursos que os habilitam tanto para cirurgia cardíaca quanto para cirurgia urológica ou neurocirurgia, e executam corte e coagulação em campo úmido,possibilitandotodosostiposderessecçãoendoscópica.Aformadeondaparacada função foi convenientemente ajustada para as cirurgias cardiovasculares, testada e aprovada também em ressecção mamária. sua saída bipolar é independente e isola-da,adequadaatodososprocedimentosutilizadosemneurocirurgiaemicrocirurgias. o acionamento do corte (cut) ou da coagulação (coag) pode ser feito através de pedal duplo ou da caneta porta-eletrodo, com comando digital.

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www.missner.com.br

Fita Microporosa HipoalérgicaFabricadaàbasedefibrasdevisco-se e adesivo acrílico hipoalergênico e isento de látex, a linha Missner Kids oferece proteção e carinho às crianças. disponível na medida 2,5cmx4,5m.

Fita Transparentehipoalérgica transparente microperfurada de po-lietilenocomadesivoacrílico.Deótimaaderência,é isenta de látex, discreta e de corte fácil. está dis-ponível nas linhas hospitalar e farmácia, em medi-dasquevariamde10cmx10maté1,2cmx4,5m.

Esparadrapo Hipoalérgicoesparadrapo confeccionado em tecido 100% al-godão,polietileno,adesivoacrílicohipoalérgicoe isento de látex. na linha hospitalar está dis-ponívelemduasversões:10cmx4,5me5cmx4,5m.Jánalinhafarmáciaoferecemedidasquevãode10cmx4,5maté1,2cmx4,5m.

Linha de Produtos

• esparadrapos impermeáveis• Fitas adesivas hospitalares• Fitas cirúrgicas microporosas

hipoalérgicas• Fitas impermeáveis• Fitas microporosas• Fitas para autoclaves• Fitas transparentes hipoalérgicas

Televendas:[email protected]

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www.edlo.com.br

Com linha própria, Edlo atende aos mais exigentes mercados mundiais

AITMS/AeaExatechsãoasempresasresponsáveispelafabricaçãodosprodutoscomamarcaEdlo,quetemmaisde50anosdeatuaçãonomercadodeinstrumentaiscirúrgicos.Aprimeira,localizadaemCanoas,éamaiorfabricantedessesprodutosdaAméricaLa-tina.JáaExatech,dePortoAlegre,évoltadaaosinstrumentosdestinadosàscirurgiasminimamente invasivas, as videolaparoscopias.ComsedeemCanoas,noRioGrandedoSul,aEdlofornecequalidadeesegurançaparacerca de 20 países, incluindo os exigentes mercados americano e europeu.Comlinhasprópriasdeproduçãodistintas,destinadasàscirurgiasgerais,cardiovascula-res, ortopédicas, odontológicas e videolaparoscópicas, a empresa completa seu mix dis-tribuindocomexclusividadenoBrasilosclipshemostáticosdamarcaVitalitec.além de fabricar uma extensa linha de produtos, a empresa tem o diferencial de atender pedidospersonalizados.Dessaforma,oprofissionalpodesolicitaroinstrumentocomasespecificaçõesdesuapreferência,eassim,sentir-semaisseguroemmanuseá-lo.Asmatérias-primasutilizadasatendemaosexigentespadrõesdequalidadeinternacio-nais regidos por normas como iso e din. todos os processos são realizados por uma equi-pedecolaboradorescomprometidacomonegócio,amissãoeosvaloresdaempresa.

Linha de Produtos

• Cirurgia geral: afastadores, pinças hemostáticas, pinças de dissecção, porta-agulhas, tesouras, empurradores de nós, aspiradores.

• Cardiologia: afastadores, pinças hemostáticas, tesouras vasculares, clamps.

• Traumato/Ortopedia: alveolótomos, osteótomos, perióstomos, goivas, formões, martelos, pinças ósseas, afastadores, extensores, alicates e cizálias.

• Odontologia: Porta-amálgama, porta-algodão, seringas, pinças de apreensão, tesouras, fórceps e alavancas.

• Cirurgia umbilical – Sitracc (acesso único): Pinças, tesouras, hooks (instrumental permanente), trocáter sitracc em silicone (descartável).

• Videocirurgia – Linha descartável: Pinças, tesouras, hooks, trocáteres, cânulas, redutores, cânulas de Veress e clipes hemostáticos.

• Videocirurgia – Linha permanente: Pinças, tesouras, manipuladores uterinos, hooks, cânulas, obturadores, redutores, porta-agulhas, agulhas, empunhaduras, vedantes, aplicadores de clips e endoscópios rígidos.

(51)[email protected]

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www.celmat.com.br

Maleta para via aérea difícilde fácil transporte e visualização, devido à cor laranja, éversátil,confeccionadaemmaterialresistente(ABS),em diversas dimensões. Possui divisões internas em po-licarbonato transparente. a anvisa exige o uso desses produtos para segurança do paciente.

LaringoscópioAs lâminas McCoyGoldstar são desen-volvidas para intuba-çõesdifíceis, com su-perfície lisa e cantosque as tornam segu-ras para os pacientes. Compatíveis com anorma iso 7376, ofe-recem desempenho de longa duração e são de fácil manuten-ção e limpeza.

Bolsa Pressurizadora 1000 mlComfechamentoemgancho,peradeinsufla-ção e manômetro especial, é usada para infu-são de líquidos (sangue e soro) sob pressão constante,confeccionadaemmaterialsintéti-co impermeável, resistente e durável. Possui alçadefixaçãoeganchocomosuporteparaofrasco de soro.

Linha de Produtos

• Barakas de silicone• Bolsas de infusão• Cânulasdebroncoscopia• Cânulasdeguedel• Circuitos• Conectores• Conectoresparamedicamentos• Fixadores• Guias• Kitsdecricotirotomia• Laringoscópios• Máscaras: - silicone -endoscopiaefibroscopia - reanimação -CPAP• Medidoresdecuff• ressuscitadores de silicone• torniquetes• trocadores e introdutores

de tubos• Tuboslaríngeossupraglóticos

(11)[email protected]

Garrotes pneumáticos e Digital 9000Disponívelemdiferentesmodelos:2500,comcanalúni-co; 2800, com canal único e infusor de pressão, exasan-guinaçãoautomáticae infusãoapressão; e 5800, comdois canais e infusor de pressão, anestesia regional in-travenosa,cirurgiabilateral,exsanguinaçãoautomáticaeinfusão a pressão.

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www.rcmoveis.com.br

Cama Fawler RC 10.244 totalmente elétrica, com cabeceira e pe-seiraremovíveisegradesdeembutirempolietileno. A movimentação tambémpode ser realizada através de manivelas.

Divã Clínico RC 18.233ConstruídoemMDFgabinete,comportae gavetas.

Poltrona RC 12.090reclinável em quatro posições, com sistema me-cânico ou através de pistão a gás, com opção de movimentos independentes.

Linha de Produtos

• armários• Banquetas• Berços• Cadeiras• Camas• Carros• Centroscirúrgicos• Macas• Mesas auxiliares• Mesas clínicas• Mesasdecabeceira/refeição• Mesas ginecológicas• Poltronas• sofás• suportes de soro

(19) [email protected]

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www.airzap.com.br

Linha de Produtos

• Bombas de vácuo• Compressores• Filtros de ar• Secadores de ar• Sistema completo de ar

comprimido

[email protected] (19) 3453-4177

Silencioso e durávelNível de ruído entre 50 dB e 72 dB.Não necessita de manutenção (unidade compressora) até 10.000 horas de uso.

FlexibilidadeVersões em diferentes estilos e tamanhos de reservatórios, com ou sem proteção acústica.Secadores, filtros e dreno automático disponíveis como opcional para todos os modelos.

SegurançaReservatórios construídos de acordo com a norma vigente.Sistema de proteção de correias.Radiador de ar integrado à unidade compressora para reduzir a temperatura do ar comprimido.

LiNha de ComPReSSoReS de aR SCRoLL 100% iSeNta de óLeo

Tamanho das imagens meramente ilustrativas

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www.fanem.com.br

Unidade Híbrida Duetto 2386Primeiro equipamento da categoria fabricado no Brasil, opera como uma incubadora neonatal e também como unidade de cuidado intensivo aberta de calor irradiante. Foi projetada para dar suporte em situações que requerem tratamentos amplos e seguros, priorizando principalmente o conforto do paciente e a facilidade de operação. Possui recursos de alta tecnologia, como painel de controle touch screencolorido,comsoftwarequesin-tetizatodasasopçõesdeajusteemonitorização.

Rastreabilidade e monitoramentoa sensorweb, unidade de negócios da Fanem especiali-zadaemconectividadeeaplicaçõesemnuvem,possuiuma solução para registro e monitoramento de equipa-mentos e ambientes que abrange sensores, uma central de monitoramento e o portal Web para gerenciamento das informações, com novas funcionalidades e melho-riasdeusabilidade,comointerfacegráficamaisintuitiva,alarmes inteligentes e aprimoramento dos relatórios.

Linha de Produtos

• agitadores• aparelhos de fototerapia• autoclaves• Banhos-maria• Berços aquecidos• Berços de acrílico hospitalar• Câmarasparaconservaçãode

sangue, vacina e medicamentos• Camasparapartohumanizado• Centrífugas• Compressoreseaspiradores

cirúrgicos• CPAPneonatal• estufas• incubadoras para recém-

nascidos• reanimadores manuais e de

fluxo contínuo

(11)[email protected]

Agitador de plaquetas 2540Comtodaestruturaegavetasconstruídasemaço ino-xidável, oferece excelente controle digital de movimen-tação em baixa e alta agitação e sistema de transmissão robustoesilencioso.Tememsuamecânicaguiasplásti-cas desenvolvidas com nanotecnologia, que permitem deslize suave do conjunto durante a agitação, proporcio-nando redução de ruído, menor índice de manutenção e maior durabilidade.

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www.cdk.com.br

Linha de Produtos

• equipamentos de raios-X em alta frequência de 16 a 80KW de 200mA,320mA,500mA,640mA,800ma e 1000ma monofásico, trifásicode220V/380V,tambéma bateria, para locais que apresentam problemas na rede elétrica;

• ACDKjápossuisistemadigital(DR)para imagens em alta definição;

• equipamentos de raios-X fixos, móveis e portáteis para uso veterinário, com sistema digital(DRouCR)paraimagensdigitalizadas;

• assistência técnica em todo o Brasil.

(11)[email protected]

Diafix DynamicEquipamentoradiológicocompostopormesa tampoflutuante (comopcionalmóveloufixo),oquefacilitaalocomoçãodopacienteparadiferentesexamesefreioseletromag-néticosquesuportamgrandescargas,assegurandoestabilidadeduranteasexposições.Obuckymuralédotadodeumsistemaparaajustedaposiçãocentralquepermitefacilidadesemexamesdetórax,colunaeabdômen.Jáacolunaporta-tubochão-chãocommovimen-to longitudinal, possibilita a realização de exames fora da mesa, em qualquer um dos lados.

Diafix Dynamic PlusAs imagens podem ser obtidas emposição sentada, vertical e horizontal, permitindoexamesemqualquertipodepaciente,desdeaquelesfisicamenteaptos,comincapaci-dades, imobilizados ou até mesmo em estado de choque. o sistema é composto de mesa elevatóriaquefacilitaoajustedeposições,tornandooequipamentorápidoeflexível.Podeutilizarváriostiposdereceptoresdeimagensradiográficas,comochassiscompelícula,cassetepararadiografiacomputadorizada(CR)oudetectordigital(DR).

A série Diafix Dynamic e DiafixDynamic Plus foi concebida paragerarimagensradiográficasdoes-queleto, crânio, tórax, abdômen, membros superiores e inferiores e demais partes da anatomia hu-mana.

LÍDER EM TECNOLOGIA DE IMAGENS DIGITAIS

cdk.raiosx

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www.healthmoveis.com.br

Cllarus: humanizando o ambiente hospitalarOsmodelos da linha Cllarus possuem design ar-rojado, são leves, fáceis de movimentar e proje-tados para maximizar a produtividade, além dehumanizar o ambiente, graças às cores modernas eàdecoraçãocomfiguraslúdicas.Possuisistemaexclusivo de gavetas intercambiáveis, que podem ser transportadas por um carro “cegonha” para abastecer os carros de dispensação nas unidades de atendimento, beira leito e outros setores.

Life Aid: novo conceito em carro de emergênciaos diversos modelos da linha possuem corpo em polímero de altaresistência,sãoleveseresistentes.Comestruturaemtu-bos de aço, oferecem facilidade nas manobras e possibilitam acessosimultâneodeváriaspessoasaomesmotempo.Comcorpoegavetascomtratamentoantibacteriano,possuemsis-temadetravatotalemtodososcompartimentos.

Multiline: projetado para as mais diversas necessidadesComcorpoemmonobloco,possuigavetasdepolímerodealtoim-pactoeproteçãoantibactericida.Resistenteparaenfrentarosde-safiosdodiaadia,foidesenvolvidoparaevitaroxidação,corrosão,amassados, rompimento de lascas e descascamento. Para facilitar a higienização, é liso e tem cantos arredondados.

Linha de Produtos

• Carrosdeanestesia• Carrosdeemergência• Carrosdeprocedimentos• Carrosmultiuso• Carrosodontológicos• Gaveteiros• Placas de angioplastia• sistemas de dispensação• suporte de luvas• suportes de almotolias• suportes de escovas para

higienização das mãos

(11)[email protected]

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www.konex.com.br

Linha de Produtos

• equipamentos• Proteção radiológica• acessórios radiológicos• negatoscópios• Física médica• Câmaraescura• Linha veterinária• Linha odontológica

(11)[email protected]

Medidores radiológicos RaySafeDistribuidoradosprodutosRaySafenoBrasil,aKonexestádisponibilizandoaomercadoome-didorradiológicoRaySafeX2,ferramentaidealparaocontroledequalidadederadiodiagnósti-co.Seusistematouchscreenotimizaotempodetrabalhoepermiteobteraprimeiramediçãoem 33 segundos, do estojo à exposição. Possibilita aferição de dose e camada semirredutora paramamografiasemnecessidadedeselecionarcombinaçãoanodo/filtro.Comsistemaderadiologiadigital(CR)evelocidadedeaté70platesporhora,incluiesta-ção de trabalho e dois cassetes com três opções de tamanho.ORaySafeX2habilitaoprofissional a visualizar formasdeondaemumamplomonitor,com opção de detalhamento, acesso à leitura e comparação com até 10.000 exposições na unidadebase,eobtermedidasprecisas,confiáveisereprodutíveisaqualquermomento.equipamento de fácil instalação sobre mesa ou parede, através de suporte.

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www.barrfab.com.br

Mesa Cirúrgica BF683 EHensaiada na terceira edição das normas aplicáveis IEC 60601-1;

IEC 60601-2-46 e IEC 60601-1-2, possui estru-tura que suporta uma elevada capacidade de carga e movimentos eletro-hidráulicos por controle remoto e

mecânicos por pedal através de um seletor de posições. a BarrFaB busca atender ao público

mais exigente, que espera não apenas um produto, mas sim, uma relação de

confiança, seriedade, credibilidade, comprometimento, segurança e técnica aplicada.

Mesa Cirúrgica BF683 RXDesenvolvidaemtampo100%emfibradecarbono,proporciona, através do uso do controle de movi-mentosporjoystick,apossibilidadedeflutuaçãodotampo, com movimentos simultâneos ou individuais do deslocamento longitudinal, transversal e diago-nal, além de controle de velocidade, resultando na livre e total radiotransparência em toda sua exten-são para uso do arco cirúrgico em imagem 3d.

Mesa Cirúrgica BF683 TDPProjetadaemchassisperfilemaço inoxidávelAISI304(níquel cromo) para oferecer alta resistência e perfeito ajuste de altura. seu diferencial está na variação de altu-ra mínima e máxima com opção de amplitude de curso de300ou500mm,configuráveldeacordocomaneces-sidade,permitindoqueoperadoresdetodasasestatu-ras possam trabalhar de forma ergonômica.

Linha de Produtos

• Focos cirúrgicos de Led para teto• Mesas cirúrgicas• Mesas cirúrgicas para parto• Mesas cirúrgicas para ortopedia• Mesas para cirurgias vasculares• Mesas para exames

(54)[email protected]

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www.medpej.com.br

Monitores Doppler DF-7000V / DF-7000VBLinha composta por equipamentos ultrassônicos de alta sensibilidade, utilizados na detecção dofluxosanguíneodevasosperiféricosedesenvol-vido com o que existe de mais atual no mercado. Comcontrolede volumedigital emnoveníveise tonalidade digital em 10 níveis, permite diag-nósticodetrombosevenosaprofundaelocaliza-ção de vasos para cateterização. o gabinete e o transdutor são confeccionados em aBs de alto impacto, que evita oxidação e deterioração. tem ainda suporte lateral para transdutor que facilita

oarmazenamentoetransporte,desligamentoautomáticoapós1minutosemusoesaídapara fone de ouvido e gravador de som. Possui bateria interna com autonomia média de 5horasemusocontínuo.

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Segundo dados do CNJ – Conselho Nacional de Justiça, atualmente existem mais de 330 mil processos na área da saúde no Brasil. Os casos envolvendo a saúde suplementar passaram de 240 mil, em 2011, para 392 mil em julho do ano passado. Por isso, como medida para diminuir as ações judiciais, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, a Abramge – Associação Brasileira de Medicina de Grupo e a FenaSaúde – Federação Nacional de Saúde Suplementar, que representam operadoras de planos de saúde, assinaram um acordo de cooperação para mediar liminares dos processos distribuídos no Fórum João Mendes Júnior, no centro da capital paulista.

O documento prevê a criação do NAT – Núcleo de Apoio Técnico e de Mediação, que será sediado no Tribunal de Justiça e promoverá a análise e a oferta de proposta de composição amigável sobre os pedidos que envolvem as operadoras de saúde filiadas às entidades, no prazo máximo de 24 horas. O núcleo ainda poderá ofertar apoio aos juízes na emissão de pareceres técnicos, dirimindo as divergências e a validade dos contratos firmados entre as operadoras e seus clientes. Contará, ainda, com médicos indicados pelo TJSP para verificar o caráter de urgência das liminares e apoiará o magistrado com informações técnicas do processo em consideração.

Pedro Ramos, Diretor da Abramge, revela uma real preocupação com a sobrevivência do setor. Para ele, uma crescente onda de decisões judiciais pede o custeio de tratamentos experimentais e de medicamentos não aprovados pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, além de obrigar as operadoras de planos de saúde a cobrirem procedimentos não previstos em contrato ou em regulamentações e leis que regem a saúde suplementar.

Ramos faz questão de dizer que toda participação, seja de entidades de defesa do consumidor, seja de representantes de outros segmentos de saúde, é bem-vinda. “A medida visa solucionar conflitos, diminuindo o número de demandas envolvendo a assistência à saúde suplementar que tramitam na Justiça. Além disso, os consumidores são representados por seus advogados, que estarão presentes fisicamente para ouvir as propostas de conciliação. Vale dizer que a decisão do juiz é soberana, e que o acordo só poderá ser aceito se ambas as partes concordarem”, destaca.

Núcleo para mediar ações entre operadoras e clientes gera polêmica

Ele explica que como os planos se baseiam no mutualismo, um sistema onde todos contribuem para cobrir o custo assistencial de quem necessita utilizar o serviço médico-hospitalar, a elevação de custos das empresas de planos de saúde em função da judicialização acaba por aumentar também a contribuição de cada beneficiário. “Levada ao extremo, essa situação pode inviabilizar os planos de saúde. Para manter a regularidade, além da criação do NAT, o setor como um todo precisa melhorar a comunicação com a sociedade a respeito dos custos da saúde, aprimorar o atendimento técnico das operadoras, aumentar a visibilidade da regulação no processo decisório da justiça e investir mais na área pública”, conta.

A Fenasaúde fala em judicialização preocupante, ou seja, aquela que concede vantagens extracontratuais a uma pequena parcela de cidadãos, beneficiando poucos e não o conjunto, contribuindo para aumentar ainda mais os custos da saúde suplementar. Segundo a federação, a redução do número de ações judiciais é um desejo de todos.

“A judicialização se deve, em muitos casos, ao desconhecimento da legislação e dos contratos. Uma forma de evitar distorções é divulgar informações para os consumidores, tornando claras as regras contratuais e a legislação do setor”, diz a federação.

As operadoras também podem colaborar oferecendo programas de promoção e prevenção de doenças, educação para o consumo consciente, aprimoramento do relacionamento com o beneficiário e investimento em treinamento constante de todas as pessoas envolvidas no atendimento.

O OUTRO LADOA APM – Associação Paulista de Medicina, assim como outras entidades que representam a classe médica e a sociedade civil, apoia a criação do NAT, mas questiona a forma como ele foi criado, pois apenas a Abramge e a FenaSaúde fazem parte e nenhuma associação de profissionais de saúde foi consultada ou convidada a participar.

“Sabemos a dificuldade que um juiz tem ao se deparar com nomenclaturas médicas, por isso consideramos extremamente positivo um suporte técnico. Porém, nos causa surpresa ter conhecimento desse grupo consultivo somente depois de já ter sido publicado no Diário Oficial. São muitas dúvidas, como por exemplo, quem serão os profissionais que ficarão disponíveis a qualquer hora do dia e dentro do tribunal, para dar pareceres? Quem irá arcar com os custos? Por que apenas representantes do setor suplementar estão envolvidos? A APM irá aprofundar as discussões com as entidades”, declara o médico auditor e assessor da entidade, Marcos Pimenta.

Segundo essas entidades, “gera desconfiança um convênio firmado na área da Saúde que primeiro fala da indicação de médicos e farmacêuticos pelos Comitês Executivos Estaduais. Que Comitês são esses? Ademais, a cláusula primeira fala que as operadoras irão fornecer elementos técnicos aos magistrados.”

Dr. Marun Cury, Diretor de Defesa Profissional da APM

“O ideal é um NAT isento, pois da forma que está constituído, pode gerar conflito de interesses. Portanto, esperamos que essa configuração seja revista e mudada”

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Para elas, se o objetivo é realmente analisar pedidos de concessão de liminares para fornecimento de medicamentos e tratamentos na rede privada para maior agilidade e economia processual, por que as operadoras apesar de se apresentarem no processo dando propostas de mediação não serão consideradas citadas?

No texto divulgado contra a formação do NAT, há a seguinte explicação: “mediação pressupõe isenção, neutralidade, imparcialidade, já que ao mediador, equidistante das partes em conflito, cabe tentar conciliá-las. Se a solução desse conflito é imposta ou, na melhor das hipóteses ‘sugerida’ forçadamente por uma das partes, não se trata de mediação, mas sim de puro e simples direcionamento de suas pretensões”.

De acordo com o Dr. Marun Cury, Diretor de Defesa Profissional da APM, o ideal é um NAT isento, pois da forma que está constituído, pode gerar conflito de interesses. “Portanto esperamos que essa configuração seja revista e mudada, para não trazer prejuízos aos

A composição do NAT como está tem consequências negativas em vários sentidos. A boa-fé prevalece em nosso ordenamento

jurídico. Assim, um consumidor, quando busca o Judiciário para pedir um tratamento negado, está falando a verdade. O que

está em jogo é sua saúde, que em 90% dos casos não pode esperar essa fase conciliatória. Por mais que falem que levará 24

horas, sabemos que será mais tempo.Agora, se estamos permitindo à operadora apresentar ao juiz suas

razões técnicas para a negativa, através de parecer que pode influenciar a decisão, ele deveria ser apresentado ao

consumidor antes de o juiz decidir ou mesmo considerar iniciado o prazo para defesa da operadora. Mas,

não. A operadora tem a oportunidade de se defender e, depois, aguardar para ser citada. Num momento onde só se fala de agilidade,

rapidez e economia processual, por que não se dar a citação do processo? Isso seria de interesse

social: a brevidade.O pior é que tudo é feito porque se fala em

suspeita de fraude por parte dos médicos e por via indireta dos consumidores, que estão sendo

punidos por buscar seus direitos. Não podemos ser inocentes e dizer que isso não existe. Muito se falou

da máfia das próteses, dos medicamentos, mas não é a regra e, portanto, não pode balizar comportamentos.

O único problema do Judiciário, nessa questão de mediação, é que quer matar o doente e não a doença. Mas não é porque falta

estrutura que se vai eliminar “pacientes”. É preciso se estruturar para dar atendimento ao comando constitucional de direito ao Judiciário.A principal causa da judicialização é o descumprimento constitucional

do direito universal à saúde. O indivíduo deve receber o melhor tratamento existente por meio do Estado ou de quem recebeu

delegação para lucrar com essa atividade, no caso, as operadoras.

Falamos, portanto, de “dever”, na saúde pública e privada.Quando essa delegação foi iniciada, a Medicina praticada

era ínfima, perto da que temos hoje. Basta lembrarmos que só existiam os equipamentos de Raios-X. O poder de

diagnóstico daquela época era pequeno.A Medicina mudou e se tornou preventiva, talvez em excesso,

e permite uma sobrevida muito maior, inclusive, independente de qualidade de vida e dignidade, em muitos casos. O setor,

por conseguir protelar a morte, virou o maior bem de consumo existente. A saúde tornou-se muito cara e rentosa, vide o

aumento de unidades dos hospitais particulares.Por isso, a principal causa da judicialização da

saúde é o engessamento e a negativa não só dos serviços básicos, como do fornecimento dos

novos serviços dessa “medicina milagrosa”, pública ou particular, no atendimento do

que tem de melhor e mais novo, combinado com maior consciência do cidadão de seus

direitos. Nada mais.Tanta luta em 1988 para dar direitos ao

cidadão para agora vermos esse recrudescer. Onde chegaremos? Não dá para imaginar.

Sou a precursora no Brasil da Judicialização da Saúde e acredito que a mudança só virá com a melhoria da

Medicina pública e o fim da burocracia para aprovar a nova Medicina. E para que não me declarem radical, sou a primeira

cidadã brasileira a ter uma sentença autorizando a morte digna.Ou então, mudem a Constituição, colocando o direito à saúde como em outros países, condicionado ao orçamento existente. Falo de orçamento transparente, sem dúvidas ou corrupção.

Rosana ChiavassaAdvogada especializada na área da Saúde

REsPEITO AO CIdAdãO

Pedro Ramos, Diretor da Abramge

usuários. Há muitas dúvidas no ar: estes técnicos julgariam ações do SUS? E de outras operadoras não pertencentes ao grupo? É essencial esclarecimentos sobre o seu funcionamento”, expõe.

Na opinião da Fenasaúde, o NAT terá a função inicial de promover o contato entre as operadoras de planos de saúde e o demandante, para que, juntos, possam chegar a um acordo. Se as partes não chegarem a um consenso, o Magistrado decidirá. “Portanto, não há conflito de interesses, mas, sim, grande convergência de propósitos”, defende.

“A medida visa solucionar conflitos entre consumidores de planos de saúde e as operadoras,

em processos referentes às coberturas contratuais"

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A sepse, embora conhecida erroneamente como infecção generalizada ou falência múltipla dos órgãos, é desconhecida por 93% da população brasileira. Os dados foram revelados por uma pesquisa encomendada pelo Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), com sede no Brasil, ao Datafolha. Dos 2.126 entrevistados, apenas 7% já havia ouvido falar sobre a sepse e, desses, 42% responderam corretamente o que era a síndrome: “resposta grave do organismo a uma infecção”.

O objetivo do ILAS em relação à pesquisa é traçar ações para a conscientização da população. “A sepse é um importante problema de saúde pública no mundo, com estimativa de 400 mil casos/ano no Brasil, que acarretam cerca de 200 mil óbitos e elevados custos financeiros para o país”, diz o médico infectologista Dr. Reinaldo Salomão, Presidente do ILAS.

Dos 93% que afirmaram não conhecer a sepse, a pesquisa perguntou com resposta estimulada: “Em sua opinião a sepse é”. Dessas, 45% não souberam responder. Em contrapartida, 98% de todos os entrevistados sabiam o que era infarto do miocárdio e 88% souberam responder quais eram os sintomas. “Infelizmente nosso país tem uma das maiores mortalidades de sepse do mundo. Alguns estudos epidemiológicos mostraram que a mortalidade brasileira pela síndrome é maior do que a de países economicamente semelhantes, como a Índia e a Argentina”, lamenta o médico intensivista Dr. Luciano Azevedo, membro da Diretoria do ILAS.

Segundo ele, não se sabe muito bem os motivos pelos quais as taxas no país são tão altas, mas acredita-se que uma das razões seja o pouco conhecimento da população, o que faz com que os pacientes com sepse sejam admitidos para tratamento em fases mais avançadas, quando o risco de óbito é maior. “Além disso, os profissionais de saúde que atendem os pacientes sépticos, seja nos prontos-socorros, enfermarias ou UTIs, também têm dificuldades no reconhecimento rápido da síndrome e de suas disfunções orgânicas. Dessa maneira, o diagnóstico é feito de forma atrasada, já que as horas iniciais são importantíssimas para o tratamento com antibioticoterapia e reposição volêmica”, acrescenta.

Crianças, idosos e pessoas com sistema imune deficiente, como pacientes com HIV ou com câncer, estão no grupo de maior risco. A sepse pode começar com uma infecção, como a pneumonia ou uma infecção urinária, que se não tratada adequadamente pode evoluir e levar ao óbito.

93% da população não conhece a sepse, que mata 200 mil por ano

“A prevalência e a mortalidade por sepse no Brasil continuam altas e não há diferenças entre instituições

públicas, privadas, hospitais universitários e não universitários ou entre as regiões”

NA UTI Todo paciente séptico é tratado nas unidades de terapia intensiva e, de acordo com os dados da pesquisa, 25% da ocupação desses leitos é com pacientes acometidos pela síndrome. “Atualmente é a principal causa de morte nas UTIs e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia”, declara o Dr. Reinaldo.

A pesquisa qualitativa acompanhou durante 60 dias 794 pacientes internados em 277 UTIs espalhadas em todo território nacional, revelando uma prevalência de 29,6%, ou seja, 1/3 dos leitos de UTI do país estão ocupados com pacientes com sepse grave e choque. “Isso demonstra a pesada carga que a síndrome representa para o Brasil, em termos de recursos alocados, incluindo disponibilidade de leitos”, disse a médica intensivista Dra. Flávia Machado, Vice-Presidente do ILAS.

Os dados também apontam que há baixa disponibilidade de alguns itens especiais para o tratamento, principalmente nas regiões Nordeste e Amazônica. A letalidade global foi de 55%.

O estudo mostrou que o aumento da mortalidade está ligado à gravidade dos pacientes, ao fato deles terem adquirido infecção quando já estavam internados na UTI (infecção hospitalar) e à inadequação do tratamento, principalmente devido ao atraso para administração da primeira dose de antibióticos. Além disso, instituições com menor disponibilidade de recursos tiveram maior mortalidade.

A prevalência e a mortalidade por sepse em nosso país continuam altas e não há diferenças entre instituições públicas, privadas, hospitais universitários e não universitários ou entre as regiões. “O que confirma que nem a população está consciente e nem os médicos ao detectar rapidamente o quadro e, com isso, iniciar o tratamento nas primeiras seis horas”, alerta a Dra. Flávia.

Nos Estados Unidos, a taxa de mortalidade por sepse está, atualmente, entre 23% e 25% e vem diminuindo nos últimos 10 anos. Já a Austrália tem a menor taxa do mundo: 18%.

PROTOCOLOS PARA O RECONHECIMENTO PRECOCE E CONSCIENTIzAçãORecentemente, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a Recomendação 6/2014, orientando que em todos os níveis de atendimento à saúde sejam estabelecidos protocolos assistenciais visando o reconhecimento precoce e a pronta instituição das medidas iniciais de tratamento aos pacientes com sepse. Sugere ainda a capacitação dos

Dra. Flávia Machado, Vice-Presidente do ILAS

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médicos para o enfrentamento deste problema cada vez mais incidente – devido ao aumento da população idosa e do número de pacientes imunossuprimidos ou portadores de doenças crônicas, criando uma população suscetível para o desenvolvimento de infecções graves.

Segundo o documento, há, basicamente, três frentes de atuação para que o cenário da sepse no Brasil se altere. A primeira, no campo da ciência, procurando conhecer melhor a doença e suas consequências. A segunda se refere a ações políticas visando aumentar a atenção do governo, em suas esferas federal, estadual e municipal, para a gravidade do problema. A última diz respeito a ações voltadas para aumentar a percepção sobre a gravidade da sepse, tanto entre profissionais e instituições de saúde como entre leigos. Isso é fundamental entre os médicos de todas as especialidades, para que a detecção seja precoce e o paciente seja adequadamente encaminhado para os serviços onde os cuidados possam ser prestados.

As recomendações estão no final do livro “Sepse, um problema de saúde pública”, publicada em junho pelo ILAS em parceria com o CFM. Nele, além de informações gerais sobre a síndrome, está descrita passo a passo a implementação de protocolos gerenciados para diagnóstico e tratamento. A obra pode ser baixada gratuitamente no link goo.gl/Ndt8Ch.

ExPERIêNCIA ESPANHOLAFoi lançada em junho, na Espanha, a publicação “Código Sepsis – Documento de Consenso”, resultado da colaboração de 28 sociedades científicas e de 64 profissionais de saúde, de diversas especialidades. Trata-se de um documento independente, ou seja, elaborado sem a participação da indústria, disponível para médicos e enfermeiros que queiram aplicar suas recomendações para diminuir a mortalidade associada à sepse. O acesso é feito através do site www.codigosepsis.com.

Outros países já demonstraram interesse em fazer parte da iniciativa, como Inglaterra, Portugal, Colômbia, Chile, Argentina e México. “No Brasil, seria importante envolver as sociedades científicas, médicos e enfermeiros, mas também profissionais como microbiologistas e farmacêuticos. Apesar dos avanços no diagnóstico e no tratamento da sepse, muitos seguem fazendo tudo igual. É preciso compartilhar informação e mudar conceitos”, diz o brasileiro Márcio Borges Sá, Especialista em Medicina Intensiva e Coordenador da Unidade Multidisciplinar de Sepse no Hospital Son Llàtzer, em Palma de Maillorca, na Espanha.

O conteúdo do guia é claro e didático, para facilitar a aplicação no dia a dia, e inclui detecção precoce da sepse, diagnóstico, tratamento, manejo integral e monitoramento clínico, além de sugerir dinâmicas de trabalho para os recursos humanos.

O material informa ainda sobre critérios de diagnóstico para diferentes níveis de sepse e indica uma ferramenta que permite agilizá-lo: o biomarcador de procalcitonina (PCT). Trata-se de uma substância que não é encontrada no sangue de uma pessoa saudável, liberada por diversos órgãos quando há infecção bacteriana. Quanto maior a presença de PCT no plasma sanguíneo, maior a gravidade da infecção bacteriana.

“Dosagens de procalcitonina podem ajudar no diagnóstico precoce e no estabelecimento do prognóstico, na avaliação clínica e na orientação do tratamento, e ainda diminuir a incidência de bactérias multirresistentes a antibióticos nos hospitais”, diz o especialista. Estudos mostram que o investimento para medir a PCT de forma frequente é muito baixo e compensa a possibilidade de redução expressiva nos custos com antibióticos e UTI.

Na sepse, o aumento dos níveis de PCT pode ser observado de 3 a 6 horas após o início da infecção. Em infecções virais, doenças inflamatórias, doenças crônicas ou processos autoimunes, os níveis da PCT são baixos, permitindo, assim, o diagnóstico diferencial entre a sepse e as diversas condições clínicas.

No Brasil já existem tecnologias voltadas a medir a PCT. Uma delas é o teste para detectar a Procalcitonina no Sistema VIDAS®, da bioMérieux, que é realizado em apenas 20 minutos, sendo possível obter os primeiros resultados, decisivos para que o paciente com sepse receba o tratamento adequado em curto período de tempo.

Márcio Borges Sá, Coordenador da Unidade Multidisciplinar de Sepse no Hospital Son Llàtzer, na Espanha

AjudA dA tecnologiA

Para dar suporte à identificação precoce e à prevenção de infecções hospitalares, incluindo a sepse, a Epimed lançou o sistema CCIH, que tem

protocolos específicos para auxiliar o diagnóstico nas primeiras seis horas. O objetivo é facilitar a

aplicação, na prática hospitalar, das novas diretrizes que visam uniformizar as estratégias de detecção

precoce da síndrome à beira do leito. Especializada em gerenciamento de informações clínicas, a Epimed

incorporou as recomendações ao seu sistema de gestão clínica, em 2013. Entre outros recursos, os

softwares da marca permitem ao médico consultar pelo smartphone (conectado à Internet) as melhores

práticas, tais como hidratação, coleta de culturas e administração de antibióticos na primeira hora.

www.epimedsolutions.com

“Dosagens de procalcitonina podem ajudar no diagnóstico precoce e ainda diminuir a incidência de bactérias multirresistentes a antibióticos nos hospitais”

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Engana-se quem pensa que os hospitais só cuidam da saúde do corpo. Muitas unidades têm se dedicado cada vez mais à saúde do planeta através de ações sustentáveis, como a coleta seletiva e o uso racional dos recursos naturais. A melhor parte é que a adoção de práticas ecologicamente corretas começa a mostrar resultados que vão além dos benefícios ao meio ambiente, ajudando também a equilibrar as contas das unidades.

Na Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, o Hospital Adão Pereira Nunes é uma das unidades que mais se destaca na implantação de práticas sustentáveis na rede estadual. A comissão de sustentabilidade da instituição está à frente de uma série de ações. Só este ano, a unidade fez o descarte seguro de mais de uma tonelada de resíduos dos exames de radiologia, coletados por empresas especializadas. Com relação ao lixo comum, mais de duas toneladas são recolhidas mensalmente pela coleta seletiva. A iniciativa já rendeu uma redução de 5% nos gastos com dispensação de resíduos hospitalares. Além disso, o hospital também tem parceria com uma empresa de reciclagem que realiza a coleta e a destinação adequada de óleo de fritura usado. Todo mês, cerca de 20 litros são recolhidos entre colaboradores e familiares de pacientes. O óleo é processado e transformado em sabão biodegradável.

“Todas as práticas têm como objetivo conscientizar colaboradores do hospital, pacientes e familiares sobre como podemos ajudar a construir um futuro melhor para o planeta. Já podemos observar resultado no aumento da adesão das pessoas e no consequente crescimento no volume de arrecadações”, destaca o Presidente da Comissão de Sustentabilidade, Frederico Coltro.

Outras unidades da rede estadual também desenvolvem ações bem-sucedidas de responsabilidade social e ambiental. Na UPA de Botafogo, a reutilização de papelão, caixas e vidros tem ajudado a Associação de Moradores do Dona Marta nos gastos com a energia elétrica. Os materiais recicláveis coletados na unidade são revertidos em desconto na conta de luz, graças a uma parceria da UPA com a Light, companhia elétrica do estado. Até agora, foram arrecadados mais de uma tonelada em material reciclável, rendendo uma diminuição de 107 reais na conta da associação. O Instituto Estadual do Cérebro e o Hospital Estadual Anchieta aderiram à campanha mundial “Saúde sem Mercúrio”, e estão substituindo gradativamente lâmpadas, termômetros e outros aparelhos que contêm o metal, que é altamente tóxico.

ÁgUA E RESíDUOSBons exemplos do uso racional da água também têm

Unidades da rede estadual do RJ aderem às práticas sustentáveis

gerado resultados positivos em unidades na Baixada Fluminense, Região dos Lagos e São gonçalo. No Hospital Estadual da Mulher, em São João de Meriti, a água da chuva é captada e reutilizada para regar plantas, entre outros serviços gerais. Além disso, um conjunto de medidas para redução de consumo de água, gás e luz possibilitou um significativo abatimento no consumo na unidade, gerando uma economia de 20 mil reais desde que foi implantado.

Em Araruama, o Hospital Estadual Roberto Chabo apenas reduziu as saídas de água nas torneiras de três quartos para meia polegada, uma decisão simples que gerou uma economia de 5 mil reais por mês. Já no Hospital Estadual Alberto Torres, em São gonçalo, a comissão de sustentabilidade e a equipe de manutenção da unidade realizam rondas rotineiras para reparar vazamentos. O corte no desperdício tem rendido uma diminuição de 6 mil reais por mês na conta de água.

No Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói, o foco das ações de sustentabilidade tem sido a redução do volume de resíduos infectantes. Em apenas seis meses, a unidade já contabiliza ganhos diferenciados, como a diminuição em mais de 60% dos materiais infectantes recolhidos. Além dos benefícios ao meio ambiente e à saúde pública, as ações trouxeram uma expressiva economia de cerca de R$ 10 mil por mês.

“A adoção de práticas ecologicamente corretas mostra resultados que vão além dos benefícios ao meio ambiente, ajudando também a equilibrar as contas das unidades”

Maurício Bazílio/Divulgação SES

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HMC inaugura sala para partos mais humanizados

Com o objetivo de oferecer mais conforto e privacidade às novas mamães e aos recém-nascidos, o 1º andar do Hospital Márcio Cunha, localizado em Ipatinga, MG, conta agora com uma nova sala de parto. Trata-se de um ambiente único para acolher parturientes no pré-parto, parto e pós-parto, garantindo mais cuidado e comodidade para mães e bebês.

A chamada “Sala de PPP” é recomendada para parturientes com indicação de parto normal e de gestação de baixo risco. Com base no conceito de humanização, oferece uma estrutura que permite assistência ao parto, como um centro de inovações no amparo à gestante. A sala possui todos os equipamentos necessários para o nascimento do bebê, métodos para alívio da dor, banheiro privativo, amplo espaço para exercícios com bola, escada de ling (equipamento que ajuda na evolução do trabalho de parto) e cama de PPP, que permite uma variação no posicionamento da gestante, deixando que a paciente conduza esse momento da melhor maneira possível. Além disso, também é permitida a presença do pai, que por sua vez pode auxiliar o processo e torná-lo mais cômodo e estimulante para a mulher.

Segundo a Gerente Materno-Infantil, Juliana Bechara Almeida Sousa, a estrutura oferecida é um diferencial importante no acolhimento, na ambientação e na garantia do bem-estar materno. “Nesse ambiente não existe a separação de mãe e filho. Toda a família pode participar desse momento especial, de acordo com a vontade da parturiente”, explica.

PArTo AdequAdo A inauguração da Sala de PPP do Hospital Márcio Cunha integra as ações do projeto Parto Adequado, uma iniciativa conjunta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), do Hospital Israelita Albert einstein e do Institute for Healthcare Improvement (IHI), com apoio do Ministério da Saúde. o objetivo do projeto é identificar modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e nascimento, além de incentivar a realização do parto normal, reduzindo

o percentual de cesarianas desnecessárias na saúde suplementar e no sistema público. “Neste projeto, nossa equipe receberá materiais para aplicação da metodologia e treinamento, com monitoramento pela ANS e encontros presenciais para discutir as estratégias de aplicação das mudanças propostas e os resultados atingidos”, explica a gerente.

BoAS-vINdASA primeira parturiente a vivenciar a maternidade neste ambiente foi a mãe de primeira viagem Lívia Castro Araújo. “quando surgiu a possibilidade de ganhar minha filha neste ambiente, fiquei com receio, por ser uma coisa inédita. Mas com as orientações de toda a equipe, meu marido e eu chegamos à conclusão de que ir para a sala de PPP seria mais confortável. Fui muito bem amparada e não fiquei sozinha em momento algum”.

Foram 12 horas de parto e muita ansiedade para o nascimento de Alice, que chegou ao mundo pesando 3.380 gramas e com 51 centímetros. “quero destacar a atenção e o carinho de toda a equipe que foi essencial durante o processo. Todas as pessoas que me acompanharam demonstraram muita experiência e sabiam o que estavam fazendo. Tive todo apoio técnico e emocional”, destaca Lívia.

Para o hospital, essa primeira experiência na sala demonstra a preocupação em favorecer, cada vez mais, a humanização do parto, e isso envolve desde a forma como é feito o atendimento na entrada da gestante, até o momento da alta com o bebê. “o nascimento da Alice foi um sucesso, uma experiência positiva. Sentimos a felicidade da família e da equipe. Todos estavam muito concentrados e empenhados para que tudo fosse perfeito”, completa Juliana Bechara.

As próximas ações do HMC para a unidade Materno-Infantil serão a reforma da sala de parto e a construção de mais sete salas para atender também às pacientes do Sistema Único de Saúde (SuS).

“A chamada ‘Sala de PPP’ é recomendada para parturientes com

indicação de parto normal e de gestação de baixo risco, servindo como um centro

de inovações no amparo à gestante”

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Novos projetos arquitetônicos no interior de São Paulo

Já entrou em operação o Valinhos Medical Center, no interior de São Paulo, o mais recente projeto da ACR Arquitetura e Planejamento. O maior desafio foi transformar um galpão comercial de dois pavimentos em uma unidade de assistência à saúde, com espaço para serviços de diagnósticos médicos como endoscopia, colonoscopia, sala de exames multiuso para cardiologia, ultrassonografia e quatro consultórios gerais de atendimento clínico.

O resultado do trabalho abriu portas para outro projeto, o Centro Radiológico de Valinhos, previsto para 2016, que irá oferecer o primeiro serviço de ressonância magnética da cidade e será referência clínica em exame de imagem. O projeto é mais complexo e requer uma cuidadosa implantação e estrutura específica de blindagem magnética e eletroestática para instalação do equipamento. A intenção é conciliar aspectos técnicos, funcionais e estéticos com um desenho contemporâneo.

“O interior paulista tem características muito interessantes. São cidades em franco desenvolvimento e população de alta renda. Por isso, o mercado de arquitetura tem grandes possibilidades de expansão, pois a valorização desse serviço é crescente e apostamos neste nicho para ampliar nossas fronteiras”, avalia o arquiteto Antonio Carlos Rodrigues, Sócio-Diretor da ACR.

Fundada em 1998, a empresa é comandada pelos arquitetos Antonio Carlos Rodrigues e Rafael Tozo. Possui expertise em arquitetura em saúde e em seu portfólio estão clientes como o Grupo Fleury, HCor, Hospital das Clínicas de São Paulo, Grupo Alliar, CDB, Salomão Zoppi Diagnósticos e Rede Dr. Consulta.

www.acr.arq.br

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A crise hídrica, que afeta principalmente o estado de São Paulo, está longe de ser resolvida. Passado o choque dos primeiros meses de racionamento e diminuição da pressão da água, as pessoas já se acostumaram à nova realidade e adotaram formas de lidar com o problema. Os hospitais também estão implantando soluções para não ficar sem o recurso e evitar as infecções, que podem ser fatais nesses ambientes. Poços artesianos, reaproveitamento, programas de conscientização, entre outras medidas que contribuem para o uso racional de água, são adotadas por diversas instituições de saúde.

“Este é um assunto que deveria ser tratado como prioridade absoluta, pois todos nós devemos preservar nossos recursos naturais e aplicarmos tecnologias para reutilização de água de forma sustentável. Sabemos que passaremos por dificuldade de abastecimento caso não haja apoio e colaboração de toda a população, principalmente no que tange aos aspectos técnicos, políticos, sociais e legais”, declara Adriano Bressan, Técnico em Química da H2Life, empresa que desenvolve projetos de tratamento de água de reúso.

Sua ação mais recente, em um hospital público da Zona Zul de São Paulo, consiste na instalação de um sistema para tratamento da água de poço artesiano com uma vazão de 10m³/h, que contém alto índice de ferro e manganês, além de contaminação microbiológica, mas que, após a instalação do sistema, atenderá a todos os padrões de potabilidade previstos na Portaria 2.914/2011 do Ministério da Saúde. “Essa alternativa será suficiente para o abastecimento de água do hospital, caso haja o racionamento, além de proporcionar grande economia financeira. No momento, a instituição está implantando a estrutura da parte civil, e somente depois de terminada essa fase iniciaremos a montagem dos equipamentos”, explica Bressan.

Com reúso de água, hospitais evitam desperdício e geram economia

REúSOHá várias alternativas, dependendo da qualidade do líquido a ser tratado: reaproveitamento de água, inclusive de chuva e de ar condicionado, e reúso de água cinza para torre de resfriamento.

As soluções podem ser aplicadas em qualquer instituição, inclusive naquelas que requerem alto grau de purificação, como hospitais, clínicas e postos de saúde. “Não há restrições para utilização desses sistemas de tratamento, pelo contrário, seria uma maneira de se tornar mais sustentável, além de contribuir com a preservação dos recursos hídricos”, destaca o profissional.

No entanto, ele lembra que, normalmente, implantar a rede de distribuição da água tratada para reúso é a parte mais trabalhosa, pois demanda, em alguns casos, obra civil, e como alguns prédios são antigos, não possuem a linha hidráulica de reúso. “Normalmente, é necessário projetar uma nova linha de distribuição e construir novos reservatórios para abastecer separadamente os pontos em que essa água pode ser usada”, acrescenta Bressan.

O investimento nessas soluções varia. Em todos os casos, depende de avaliação técnica, levando em consideração a qualidade da água a ser tratada, bem como a sua finalidade pós-tratamento. “Tornar os empreendimentos sustentáveis faz com que o retorno financeiro seja garantido e rapidamente amortizado”, salienta.

BENEfíciOSO grande ganho é a preservação do recurso natural, ou seja, a diminuição do uso de água potável para fins não tão nobres, como descarga sanitária, irrigação e torres de resfriamento, que podem ser alimentados pela água de reúso, sem prejuízo dos resultados, além da economia financeira, que é, certamente, uma consequência.

www.h2life.com.br

“Há várias alternativas: reaproveitamento de água, inclusive de chuva e de ar condicionado, e reúso de água cinza para torre de resfriamento”

Adriano Bressan, Técnico em Química da H2Life

H2Life LG, sistema de ultrafiltração com garantia de remoção de vírus e bactérias para fins potáveis

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O hospital é um sistema complexo por diversos fatores, por ser altamente dependente das habilidades das pessoas que operam em seus mais diversos processos. O problema é que nós, seres humanos, temos tendência a buscar uma relação causal linear e a pensar de forma serial, ou seja, um problema depois do outro. Normalmente não vemos todo o campo, mas apenas a parte que a nós corresponde, e assim, surgem resultados paradoxais não esperados. Nesse contexto, com recursos limitados, informação incompleta, pressão sobre a produção, cansaço e fazendo várias coisas ao mesmo tempo, temos que entregar um serviço sem erros nem violações. Parece uma luta desigual.

A busca pela segurança do paciente pode ser comparada com a aviação, pela melhoria que este setor alcançou, no entanto, o universo da Medicina é muito mais abrangente. Grande parte dos estudos sobre acidentes ou eventos adversos foca no erro humano como causa disparadora de desastres. Poucas vezes vemos o profissional como um herói, mas é ele que salva 100 problemas e erra um.

Recentes pesquisas com pilotos mostraram um altíssimo número de violações aos procedimentos, necessárias para a segurança da aeronave. Errar é parte de nossa condição humana. Embora alguns erros não possam ser evitados, é possível antecipá-los ou resolvê-los na hora. “Nós não podemos mudar a condição humana, mas podemos mudar as condições em que trabalhamos para diminuir os erros e nos recuperarmos mais rapidamente, caso aconteçam”, disse James Reason, na obra The Human Contribution, de 2008.

Operar no modo consciente todo o tempo não é possível, pois o cérebro utiliza caminhos e atalhos para evitar consumir energia. Nossa atenção não é ilimitada. Veja bem, se recebermos um input no meio de uma tarefa, poderemos perder o automatismo até mesmo de uma coisa que conhecemos bem. Quando a mente procura informação em nossa memória, ela toma como base a similaridade e o uso mais frequente ou recente, ou seja, comparamos a informação que recebemos com a guardada

Comportamento

Como se preparar para evitar erros ou corrigi-los sem dano

seguindo essas regras: similaridade e frequência. Isto pode nos levar ao erro muito facilmente, pois a mente, por economia, não analisa todas as possibilidades. Se estivermos trabalhando com base no conhecimento e a memória envia dados errados, a atividade estará errada.

A única forma de diminuir nosso risco é criar uma série de barreiras, de várias camadas, que evitem o erro, ou ainda, quando ele aconteça, que amenize as consequências. As barreiras podem ser hábitos pessoais ou procedimentos sistêmicos (modelo do queijo suíço, ver box).

É necessário entender as diferenças entre causas e condições do erro. As condições estão presentes em casos com resultados ruins e também nos outros, onde nada grave aconteceu. A condição para a falha, também chamada de condição patógena ou falha latente, não gera problemas até que a causa apareça. A causa é o disparador de uma falha existente, adormecida dentro da organização ou processo.

Com isso, quero dizer que todo mundo comete erros, e aceitar e preparar-se para evitá-los ou corrigi-los sem dano é o que fazem os campeões da segurança. E isso vale tanto em nível individual como coletivo. Desenvolver hábitos para evitar erros é nosso objetivo como profissionais.

Outros tópicos que gostaria de ressaltar são:• As melhores organizações abraçam uma cultura de

transparência e confiança mútua;• Os erros nos permitem aprender e melhorar. Pode-se

aprender muito com os “quase erros” (near misses) com um custo baixo de danos;

• Os sistemas fortemente hierarquizados não ajudam a desenvolver segurança. A responsabilidade deve passar a quem possa resolver os problemas da melhor maneira;

• As pessoas e as organizações trabalham com a lei do menor esforço. Violar as regras será costumeiro se o procedimento não for fácil de realizar;

• A solução para um entrave tem que ter um nível de complexidade igual ou superior ao problema, para poder resolvê-lo. Uma resposta simples a um problema complexo é um erro metodológico, independentemente da resposta;

• Toda pessoa e toda organização tem seus próprios “erros latentes ou patógenos residentes” que esperam um disparador para ser realidade;

• Devemos escapar das respostas superficiais, baseadas na experiência ou em critérios, com base no sentido comum. É necessário nos aprofundarmos nas perguntas e respostas de cada problema;

• Entender o aspecto psicológico do erro, ou violação, nos leva a mudar de uma conduta punitiva para uma mais investigativa.

Victor BassoDiretor Comercial do Sistema Opuspac, Engenheiro Industrial,

formado no Owner and President Management Program, em HBS, com pós em Gestão da Qualidade no Hospital Albert

Einstein e especializado em Segurança do Paciente

O mODelO DO queiJO SuíçO

Criado por James T. Reason, em 1990, esse modelo consiste de múltiplas fatias de queijo suíço colocadas lado a lado como

barreiras à ocorrência de erros. Em algumas situações, os buracos do queijo se alinham, permitindo que um erro passe e cause danos. Portanto, é essencial que os hospitais e sistemas

de saúde assumam políticas de gerenciamento de risco e instalem efetivas barreiras de proteção contra possíveis erros.

Quanto menos furos houver, mais seguro será o hospital.

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JurídiCo

Quando acordei, não pensei “hoje, vou ser negligente com um paciente”

Na primeira semana do curso de Direito, em 1992, escutei uma frase de um professor que marcou os trabalhos acadêmicos e debates dos quais participei: nunca use sua vida ou experiência pessoal para fundamentar suas posições. entretanto, vou transgredir essa regra da ciência do Direito.

O título deste pequeno texto foram palavras de um médico, acusado injustamente de negligência, que defendi há alguns anos. Na minha experiência, de quase 20 anos de Advocacia, devotada exclusivamente à Responsabilidade Civil, não vi outro tipo de ação crescer mais do que aquelas contra médicos e hospitais. Percebi duas razões para tanto: aumento do acesso aos serviços de saúde, por meio de planos particulares e programas governamentais, e a lei 1.060 de 1950 de gratuidade de justiça, que permite a propositura de ações sem despesas para aqueles que não possuem condições de arcar com custas e condenação em honorários advocatícios no caso de insucesso da ação. em São Paulo, por exemplo, para se propor uma ação, paga-se 1% do valor da causa, que corresponderia ao pedido de danos morais do paciente e às custas periciais, desde que necessária no curso do processo, tem justo e elevado custo, já que se trata de trabalho minucioso de um médico-perito que analisará todos os procedimentos e tratamentos realizados.

Sobre o primeiro ponto, indiscutível que é salutar: quanto maior o acesso à saúde, melhor será a construção de um país mais moderno e justo. Sobre o segundo ponto, tem-se uma consequência perversa: diante de risco “zero” para o paciente no caso de improcedência da ação, muitas são notoriamente infundadas ou, melhor dizendo, fundamentadas apenas no desconhecimento da Medicina. Para esse problema, a defesa do médico ou do hospital deve atentar se realmente é caso de pessoa que se encontra no quadro dos requisitos da lei 1.060, como por exemplo, a jurisprudência indica que milita presunção contrária à justiça gratuita o pedido realizado por certas profissões, como comerciantes e outras de notórios ganhos, que podem arcar com custas e perícias de processo e somente realizam o pedido para não ter o risco de condenação em honorários advocatícios, no caso de improcedência da ação.

Por isso se deve rever a responsabilidade médica no sentido de sua aplicação não nos estritos termos do Direito; aqui se tem uma área interdisciplinar na qual a Medicina importa sobremaneira, de forma que não podem ser responsabilizados civilmente o médico ou o hospital, desde que empregaram todos os meios necessários e não alcançaram o resultado esperado pelo paciente por fatores externos às suas atividades.

Em recente trabalho, ao invés de simplesmente listar as costumeiras causas de não responsabilidade (culpa exclusiva da vítima e caso fortuito ou força maior), tendo em vista a responsabilidade objetiva, por exemplo, dos hospitais, conforme o Código de Defesa do Consumidor, diante de uma análise de decisões de tribunais de todo país e das perícias realizadas nesses processos (a medicina ditando o Direito), encontrei dez motivos de exclusão de responsabilidade, por exemplo, causas pré-existentes, concorrentes, supervenientes e condições próprias do paciente, entre outras. Além de constatar, conforme a jurisprudência atual, que apenas se pode condenar um médico ou hospital diante de prova cabal e pericial, que ele atuou com culpa, ressaltando-se que, no caso de condenação, o grau deve ser extremamente considerado, haja vista que não pode ser punido em valor elevado se sua culpa foi levíssima, por exemplo.

Nessa pesquisa, constatei também que a maioria dos casos é de improcedência dos pedidos de “erro médico”, tendo em vista, infelizmente, uma falta de cuidado nossa, advogados, que deveríamos fazer uma análise mais profunda antes de propor a ação, por exemplo, requisitando informações do médico, para saber se realmente estamos diante de um caso em que se agiu de forma inescusável. Cabe à defesa também fazer este papel, de forma sempre meticulosa sobre os procedimentos adotados, com médico especialista assistente técnico e também contestação documentada em literatura científica.

utilizo a expressão “erro médico” a desgosto, porque, ao meu ver, ela deveria ser abolida; no meu entendimento, “erro”, para o médico, supõe um ato doloso, mas não há ato médico voluntário de se ofender a saúde de outrem; e para o Direito, “erro” se configuraria em levar o paciente a ser enganado ou a optar por uma decisão que não tomaria, o que também não é o caso; somente utilizamos a expressão por ser costumeira na jurisprudência.

Assim, a Responsabilidade Civil Médica deve ser analisada conforme a Medicina e seus avanços e nunca de forma a inviabilizar o trabalho, desviando o olhar do profissional mais para os cuidados de uma eventual ação do que para o seu ofício de procurar o melhor para a saúde de todos nós. Trata-se de profissional que tem apenas obrigação de meio, nunca de alcançar um resultado (a cura), uma vez que fatores externos, imprevisíveis e inevitáveis podem ocorrer, e, por fim, por se tratar de atividade indispensável para a sociedade.

Eneas MatosProf. Dr. da Faculdade de Direito da USP, do Departamento de Direito Civil, e Advogado. Bacharel em Direito pela USP; Mestre em Análise Econômica do Direito pela Universidade

de Hamburgo – Alemanha e Doutor em Direito Civil pela USP. Autor dos livros “Dano moral e dano estético” e “Erro médico e o Judiciário: teoria e prática da responsabilidade civil médica e sua

interpretação pelos tribunais”

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Resistência antimicrobiana mata de 500 mil a 1 milhão de pessoas no mundo

Foi assunto há pouco tempo o fechamento da unidade de Pronto-Socorro do Hospital Municipal de Urgência de Guarulhos, SP, devido à contaminação pela bactéria acinetobacter baumannii. Um dos grandes problemas dos altos índices de infecção em hospitais e UTIs é o uso inadequado de antimicrobianos e o uso de antibióticos, que contribuem para o surgimento de bactérias.

Estima-se que de 500 mil a 1 milhão de mortes ocorram no mundo devido à resistência antimicrobiana. Um fato alarmante é o crescimento do consumo global de antibióticos no ambiente hospitalar na última década, que bateu a casa dos 40%. Estudos estatísticos revelam que se nenhuma mudança ocorrer, em 2050, o mundo registrará cerca de 10 milhões de mortes associadas à resistência a antibióticos e antimicrobianos, superando a morte por câncer, por exemplo.

“O uso racional desses medicamentos na UTI é a melhor maneira de combater a resistência no ambiente hospitalar e, principalmente, nas unidades de terapia intensiva”, alerta o médico intensivista Dr. Thiago Lisboa, Presidente do Departamento de Infecção, Sepse e DMOS da AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Pesquisas mostram que 70% dos pacientes internados em UTIs recebem tratamento para algum tipo de infecção. Neste local, o risco é de 5 a 10 vezes maior do que em outros ambientes hospitalares, e pode chegar a representar 20% do total de casos registrados.

Para conscientizar os profissionais sobre o uso adequado de antimicrobianos, Dr. Thiago diz que os hospitais devem adotar uma política institucional baseada em dados microbiológicos locais, que permite orientar o melhor uso para cada caso específico. “Isto evita a utilização desnecessária, seja em situações em que não é indicado, seja minimizando a duração do tratamento ao mínimo, sem prejuízo ao paciente”, conta.

Segundo ele, a cultura do erro vem sendo abandonada na análise de eventos adversos em sistemas complexos. Mais

importante que pontuar equívocos individuais é reconhecer a complexidade dos processos, tentar simplificá-los e torná-los lógicos e claros para aqueles que devem executá-los. “Por isso, embora pareça mais fácil eventualmente culpar um profissional pela baixa adesão de higiene das mãos, uma medida extremamente simples, devemos nos perguntar quais são as barreiras existentes nesse processo que levam a resultados insatisfatórios. Isso permite identificar uma série de fatores, como ausência de dispensadores de álcool gel adequadamente localizados, problemas na arquitetura e na distribuição de leitos, falta de treinamento ou até mesmo sobrecarga e acúmulo de tarefas”, explica.

Longe de desculpar os profissionais, este tipo de abordagem busca ir na causa raiz do problema e analisar como isso interfere em todos os processos de cuidado. “Responsabilizar ou apontar erros dos profissionais como causa não é o raciocínio mais simples, é o mais simplório”, salienta.

Sobre o caso do Pronto-Socorro de Guarulhos, que chegou a fechar as portas, Dr. Thiago diz que o ideal seria atuar na prevenção da emergência de resistência fazendo uso acertado do arsenal antimicrobiano disponível. Uma vez que a emergência de resistência tenha se tornado inevitável, o próximo passo seria atuar na prevenção da contaminação dos pacientes. E uma vez identificados, caberia atuar para que a disseminação no ambiente e para outros pacientes fosse mínima, com adequada higiene de mãos, políticas de isolamento e uso de medidas de precaução. “Há vários momentos na evolução em que podemos minimizar o impacto da presença de patógenos resistentes, sendo muito mais efetiva a prevenção do que medidas paliativas após o descontrole da situação”, descreve.

“SUPerBAcTérIA”Na opinião do Dr. Thiago, o termo superbactéria é incorreto e leva a interpretações equivocadas. Tem sido usado para bactérias resistentes a múltiplos antibióticos, porém isso é parte de um processo de seleção natural, fruto da pressão seletiva do uso de antibióticos. “O grande desafio é atuar na prevenção da contaminação por estas bactérias e no reconhecimento de pacientes com fatores de risco, o que permite uma abordagem terapêutica acertada e o mais precoce possível”, expõe.

AjUDA DA TecNOLOGIA

A Neoprospecta, startup que desenvolve tecnologias para diagnóstico e análise microbiológica de alta

precisão, está desenvolvendo uma plataforma integrada para controle e rastreamento da higienização das

mãos por profissionais de saúde utilizando dispensers inteligentes com sistema de reconhecimento das palmas das mãos. O objetivo é desenvolver uma

ferramenta de vigilância efetiva para que hospitais e estabelecimentos de saúde tenham maior controle sobre os procedimentos e aumentem os índices de

adesão à prática. O protótipo está sendo construído pelo Senai com o orçamento de R$ 300 mil, baseado

nas especificações apresentadas pela Neoprospecta. O projeto começou a ser executado em dezembro de 2014

e tem previsão de conclusão em 20 meses.

www.neoprospecta.com.br

Leia mais sobre o assunto em Opinião, na página 164

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Ajudar a preservar vidas é a missão da Magnamed, que completa 10 anos

A Magnamed, companhia brasileira de soluções em ventilação pulmonar e anestesia, está comemorando uma década de existência, mas sua história começou há mais de cem anos e envolve superação, esforço e retribuição.

Tatsuo Suzuki, Diretor da Qualidade e Presidente do Conselho de Administração, começa a contar a trajetória da empresa a partir de sua própria família. Seus avós paternos vieram do Japão para o Brasil como imigrantes em 1914 e se instalaram em uma fazenda de café. O desejo de se tornarem ricos e voltarem para o Japão ficou apenas no sonho. “Meu pai foi deixado no Japão com sete anos de idade, na casa de um tio, e sonhava sempre em encontrar os pais, que não retornavam nunca. Assim, acabou vindo para o Brasil aos 18 anos de idade. Aqui ficou e constituiu família, casou-se com uma filha de imigrantes (minha mãe) e teve sete filhos, eu sou o sexto”, diz.

Suzuki formou-se em engenharia mecânica no ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica em 1975 e fez mestrado em Engenharia Biomédica através de uma bolsa de estudo. “Sempre estudei em escolas totalmente pagas pelo governo brasileiro, assim como meus dois sócios, os também engenheiros Wataru Ueda e Toru Miyagi Kinjo. Nós nos conhecemos quando trabalhávamos na mesma empresa”, conta. O desejo em comum era retribuir o país pelas oportunidades que tiveram, por isso, queriam criar uma empresa séria de alta tecnologia para gerar bons empregos, fabricar produtos úteis para salvar vidas a um custo reduzido, mas com grande qualidade, e levar a tecnologia brasileira para outros países. Assim nasceu a Magnamed.

Atualmente, sua estrutura física é composta por duas fábricas: uma na capital paulista, com 250 m2, e outra em Cotia, no mesmo estado, com 3.000 m2, além de mais três endereços na capital de São Paulo.

Entre os fatos marcantes, Suzuki lembra que a companhia começou na garagem da mãe do Ueda, em 2005, e, no ano seguinte, foi incubada no Cietec – Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia. Um dos seus grandes destaques foi o desenvolvimento de uma nova plataforma tecnológica na área de ventiladores pulmonares, chamada de circuito pneumático integrado, que permite miniaturizar

o ventilador e elimina o emaranhado de tubos no interior, comuns nos aparelhos convencionais. Com isso, facilita a montagem e reduz o custo de manutenção e de fabricação, aumentando a confiabilidade do produto.

Outro fato marcante foi o lançamento do OxyMag, o menor ventilador de transporte da categoria e o mais completo do mundo, que ventila qualquer tipo de paciente, de prematuro a adulto obeso. Em 2011, a empresa ganhou uma concorrência para 200 desses aparelhos na África do Sul, competindo com as melhores marcas do mundo. “Foi a prova do reconhecimento da alta qualidade do produto brasileiro e a certeza de que estávamos no caminho certo”, expõe Suzuki.

Em 2013, a Magnamed foi diplomada como Empreendedor Endeavor no Painel Internacional ocorrido na África do Sul. No mesmo ano, ganhou o Prêmio Inova Saúde, concedido pela Abimo, concorrendo com outras 17 empresas do setor.

Também é destaque a nova fábrica em Cotia, que obteve o Certificado de Boas Práticas de Fabricação da Anvisa sem nenhuma não conformidade, repetindo a façanha da fábrica da Vila Mariana, que conquistou o mesmo certificado anteriormente. Em 2014, ganhou o prêmio da APEX como a indústria que mais se destacou na exportação.

Com base na missão “ajudar a preservar vidas”, fez parceria com os Expedicionários da Saúde para oferecer o ventilador pulmonar OxyMag, considerado de presença obrigatória na trajetória de realizações em favor da população da Amazônia brasileira.

SOLUÇÕESA Magnamed fabrica produtos para emergência, transporte, UTI e centro cirúrgico, com alta qualidade. Fáceis de usar, são compactos, simples e contam com sistema de diagnóstico para assistência técnica à distância via internet.

A mais recente novidade é o Fleximag Plus, que possui recursos como índice de Tobin, WOBi, P0.1 e Pimáx, além de possibilitar o uso de capnografia e oximetria. Suzuki adianta que o próximo lançamento é um recurso inédito para ventiladores, que está sendo desenvolvido pelos engenheiros da Magnamed em parceria com a equipe de pesquisadores especialistas em ventilação do HCFMUSP – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Além da venda, oferece serviços de manutenção preventiva, manutenção corretiva e treinamentos para usuários e técnicos de assistências técnicas.

A empresa também atua fortemente no mercado externo, cumprindo todas as normas internacionais e de qualidade para competir com igualdade com quaisquer equipamentos importados do Primeiro Mundo.

www.magnamed.com.br (11) 5081-4115

Nova fábrica da empresa, em Cotia, SP, com 3.000 m2

Os Expedicionários da Saúde utilizam o ventilador pulmonar OxyMag em suas missões

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Organizações de saúde buscam verdadeiro

engajamento com pacientes

RObô de telepResença se integRa a tOdOs Os

sistemas e facilita a ROtina HOspitalaR

monitoramento à distância antecipa tratamentos e

diminui custos

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Tendência mundial já praticada por instituições de saúde brasileiras, a desospitalização envolve a necessidade

de tornar mais eficientes as práticas hospitalares. Com o aumento da expectativa de vida, mais pessoas com

problemas agudos e crônicos estão procurando assistência, exigindo maiores estruturas para atendimento.

Segundo Claudio Lottenberg, Presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, o brasileiro

foi doutrinado a entender que saúde se fortalece com a construção de mais e mais hospitais, mas não é somente a

entrega de obras que beneficia o cidadão. “A desospitalização é um dos caminhos para fazer a saúde brasileira dar certo.

Significa diminuir o tempo de internação do paciente ao mínimo possível, por meio de um atendimento eficiente e

processos assistenciais estruturados”, diz.

Além das alternativas de homecare oferecidas por diversos hospitais, que proporcionam uma melhor recuperação do paciente junto aos seus familiares, também é preciso que

as pessoas comecem a cuidar da própria saúde. Esse é o futuro. Pode demorar um pouco para ser realidade de fato,

mas especialistas afirmam que é um caminho sem volta. É o que se chama “prevenir para não remediar”.

A tecnologia é uma perfeita aliada nesse processo. Há no

Monitoramento do paciente à distância: controle total a

qualquer horaPor Carol Gonçalves

Além de evitar a alta procura por hospitais, dispositivos móveis e aplicativos podem auxiliar a identificar problemas antes que eles aconteçam, antecipando o tratamento, evitando complica-ções e diminuindo custos para as instituições. O mundo está conectado, por que não usar-mos isso a favor? O maior de-safio, ainda, é organizar e ana-lisar esses dados.

mercado diversos dispositivos móveis e aplicativos que permitem monitorar a saúde à distância para prever

complicações e agilizar o atendimento, desafogando as instituições e oferecendo mais conforto para os usuários, que não precisam se deslocar até o hospital e aguardar a consulta.

Se os grandes desafios do setor são os custos, a complexidade e o acesso da população aos serviços, de acordo com Eliane

Kihara, sócia e líder dos Serviços de Consultoria em Saúde na PwC, por que não utilizar a tecnologia a favor? Estima-

se que, até 2020, cada ser humano possuirá, em média, 10 dispositivos conectados à internet. “Há aplicativos móveis

incríveis à disposição para a área de saúde. Eles se tornaram tão importantes que a FDA – Food and Drug Administration,

dos Estados Unidos, vem analisando seu uso há alguns anos e estimulado melhorias”, conta.

WEArABLES DEvICESrelógios, colares, bandanas e lentes de contato são alguns

dos exemplos dos chamados dispositivos vestíveis, ou wearables devices, que monitoram sinais vitais do usuário,

mostram calorias consumidas e eliminadas e permitem transmitir essas informações via internet.

Segundo o relatório mHealth e Wearables 2015, publicado pela Mobile Ecosystem Forum, organização global de

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regulação do comércio de aparelhos e serviços mobile, a adoção de aplicativos voltados para saúde e prática de

exercícios físicos cresceu um terço a mais que no ano anterior, em todo o mundo. No Brasil, 26% dos usuários de dispositivos móveis usam aplicativos para ajudar na prática

de exercícios e 21% para controlar o peso.

Dr. Daniel Gentil, médico especialista em gestão de saúde da plataforma Abvita, acredita que o uso dos

wearables e aplicativos é positivo, pois demonstra que as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a saúde e se dedicando a monitorar seus hábitos em busca de mais

qualidade de vida.

“Os dispositivos tecnológicos contribuem para que este hábito seja dinâmico, mas quando alguém tem propensão

a desenvolver doenças crônicas ou já convive com algum problema de saúde, o acompanhamento do especialista na

gestão de todos estes dados é fundamental”, declara.

Segundo o Dr. Daniel, esta avaliação de informações será ainda mais eficaz se o profissional tiver o suporte das tecnologias

para potencializar os resultados do seu trabalho, em prol de tratamentos cada vez mais eficazes e de mais qualidade de

vida para os pacientes. “É imprescindível que haja educação em saúde que conscientize a população da importância de

entender a evolução da sua doença ou da predisposição em desenvolver algum problema, e aliar este conhecimento à

tecnologia”, acrescenta.

Um dos exemplos é o caso da Intel e da Michael J. Fox Foundation for Parkinson’s research, que desenvolveram um projeto piloto que usa os dados de wearable devices

para detectar padrões na progressão da doença de Parkinson. A colaboração inclui um estudo de pesquisa multifásico utilizando uma plataforma para a análise de big data que detecta padrões dos dados coletados dos

participantes com a ajuda de tecnologias vestíveis usadas para monitorar os sintomas.

“As tecnologias emergentes podem criar não só um novo paradigma para a medição de Parkinson, mas também

à medida que mais dados são disponibilizados para a comunidade médica, destacar recursos atualmente não

identificados da doença que levem a novas áreas de pesquisa”, diz Diane Bryant, vice-Presidente Sênior e

Gerente Geral do Data Center Group da Intel.

Ainda este ano, a Intel e a MJFF planejam lançar um aplicativo móvel para permitir que os pacientes relatem a

ingestão de medicamentos, bem como a forma como estão se sentindo. O esforço é parte da próxima fase do estudo para possibilitar que os pesquisadores médicos estudem

os efeitos dos medicamentos nos sintomas motores por meio das alterações detectadas nos dados dos sensores dos

dispositivos portáteis.

vANTAGENSSegundo Dra. Catia Sampaio Loureiro Motta, responsável

técnica da AxisMed, a principal vantagem do equipamento de monitoramento à distância é oferecer ao profissional de saúde a possibilidade de intervenção antes da crise, evitando assim que o participante sofra

uma instabilidade clínica e procure o pronto atendimento desnecessariamente.

Ela conta que de 2013 a 2014, a empresa conduziu um projeto piloto chamado Device, que utilizou a ferramenta de monitoramento à distância aliada ao seu programa de

gerenciamento de crônicos.

Neste projeto, os participantes receberam um aparelho eletrônico responsável por armazenar os dados das

biomedidas aferidas (glicemia e pressão arterial) e, através de conexão online, transmitia os dados para a Axismed. O

profissional de saúde acompanhava diariamente e sempre que havia valores alterados, um sinal de alerta era gerado, fazendo

com que ele entrasse em contato com o participante para a intervenção necessária.

“Aliando o monitoramento ativo com orientações voltadas ao autocuidado, o projeto apresentou ótimos resultados. A

taxa de adesão dos participantes foi em média de 75%. Além disso, houve diminuição de 45% no custo médio mensal com

saúde comparando o custo pré e pós programa”, revela.

Participantes e médicos satisfeitos, redução das crises devido à intervenção na pré-crise, melhora nos padrões de exames e facilidade no manuseio do aparelho mesmo por

idosos são outros resultados positivos da iniciativa.

José Luís Bruzadin, Gerente de Desenvolvimento de Negócios de Saúde para a América Latina da Intel, acrescenta, entre as vantagens do monitoramento à distância, permitir antecipar

a alta do paciente internado e mantê-lo em casa, monitorado. Também possibilita tirá-lo da UTI e passá-lo para o quarto

sem perder o controle dos sinais vitais. “Com os monitores beira-leito móveis, o paciente pode se locomover ligado ao

eletrocardiograma. Em casa, essa solução faz com que as pessoas sigam normalmente sua rotina, sem falar no aconchego

do lar e da proximidade com parentes e amigos”, diz.

DESAFIOSNa opinião da Dra. Catia, da AxisMed, é preciso divulgar

os benefícios e as facilidades dessas soluções para a população, pois ainda há uma forte resistência em relação

à utilização de novas tecnologias pelo público da terceira idade. “A presença da internet cada vez mais frequente nos lares brasileiros, assim como a ampliação na velocidade de

transmissão de dados, serão grandes aliados”, considera.

Para o Dr. Daniel, da Abvita, o grande problema é como os dados são coletados, estruturados e, principalmente, analisados.

“Entendo que plataformas de tecnologia como a Abvita, que tem na mesma ferramenta prontuário eletrônico, estratificação

de risco assistencial e definição de planos de cuidados embasados em diretrizes, são o futuro desses equipamentos. Essas ferramentas fornecem aos médicos e gestores públicos e privados dados individuais e populacionais preciosos para o

presente e para o planejamento futuro, sendo imprescindíveis

Dra. Catia Sampaio Loureiro Motta, responsável técnica da AxisMed

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podemos entender como um paciente realizou uma tomografia ontem, mas hoje o exame precisa ser repetido simplesmente porque o médico não tem acesso ao laudo

ou às imagens. A informação deve estar estruturada e disponível a todos os envolvidos no processo”, diz.

Isso envolve a Internet das Coisas (IoT), que é o conjunto de sensores, gateways, redes de comunicação, servidores,

armazenamento, softwares de análise e atuadores que permitem coletar dados, transformá-los em informações,

tomar decisões e atuar sobre o mundo físico. Quem explica é Fernando Cesar, executivo da Dell OEM Solutions. “A

IoT será o sistema nervoso do mundo”, diz, citando Kevin Ashton, pesquisador britânico.

Um exemplo é a solução Health Net Connect “videoDoc”, que consiste em um software pré-carregado no tablet

Dell venue 11 e na estação médica na clínica ou hospital com até 15 sensores bluetooth, como medidor de

pressão, glicosímetro, estetoscópio, oxímetro, ECG e mesmo ultrassom de mão. Os próprios pacientes usam

os acessórios para fazer os exames e o tablet para enviar os dados para o médico, com quem podem conversar via

videoconferência e simplificar todo o processo.

para as tomadas de decisões gerenciais”, explica.

Segundo ele, é fundamental que pacientes, médicos e enfermagem compreendam que essas informações devem

ser bem coletadas, estruturadas e analisadas. “Percebemos muita resistência na migração para o eletrônico. As pessoas

precisam entender que isso irá trazer eficiência, agilidade, mais qualidade e ganho para todos envolvidos”, diz.

Outro entrave, segundo o Dr. Daniel, é a legislação, que evolui mais lentamente que a tecnologia e a

necessidade das pessoas. “As soluções estão disponíveis, mas legalmente temos muitos problemas, como sigilo

médico, confidencialidade e segurança nas informações. A necessidade do mercado obrigatoriamente vai forçar a

evolução em relação aos aspectos legais. Tenho certeza que em 10 anos uma consulta médica será realizada de forma

diferente da qual fazemos hoje”, acrescenta.

Sobre esse assunto, Dra. Catia, da AxisMed, lembra que o CFM – Conselho Federal de Medicina incentiva

a utilização dos meios eletrônicos, como o prontuário eletrônico. “A certificação digital garante a integridade

da troca das informações assim como a assinatura digital confere ao médico a mesma autenticidade da

assinatura tradicional”, expõe.

Os outros desafios de acordo com o Dr. David Basbaum, CEO da Comtato Saúde, são: processo de certificação de softwares não

embarcados, certificação das rede de comunicação 2G, 3G e 4G, desburocratização dos processos regulatórios para ganho de

competitividade, privacidade da informação e discussão de novos conceitos de educação e comunicação com doentes crônicos.

Dr. David faz questão de destacar que atualmente, os processos desenvolvidos estão mais focados em poupar

dinheiro do que cuidar, de fato, da saúde das pessoas. “É preciso sair da competição por custo”, declara.

ESTrUTUrAçãOPara tirar proveito dessa tecnologia, deve haver, na opinião

da Dra. Catia, da AxisMed, uma forte integração entre a rede hospitalar com adesão das equipes multidisciplinares

e de monitoramento. “O acesso às informações das biomedidas em tempo real possibilita o agendamento

adequado de consultas e exames, incluindo internações em casos emergenciais. Ao mesmo tempo, a constante

evolução da tecnologia possibilitará maior velocidade na troca das informações, assim como redução do custo do programa, permitindo ampliação da população para

monitoramento”, conta.

Dr. Daniel, da Abvita, também fala na integração. “Não

José Luís Bruzadin, Gerente de Desenvolvimento de Negócios de Saúde para a América Latina da Intel

TelemoniToramenTo

As operadoras de saúde também estão

adotando soluções de prevenção

com a ajuda da tecnologia, como a

Unimed do Brasil. Edevard José de

Araujo, Diretor de Marketing e

Desenvolvimento, explica que a

ferramenta mais utilizada pela empresa para monitorar

a saúde do paciente é o telemonitoramento por meio de ligações telefônicas. “Embora pareça um recurso simples,

ainda é o método com maior alcance, considerando regiões mais distantes do país. Trata-se de uma central

de atendimento disponível 24 horas que possibilita a solução de dúvidas clínicas em situações emergenciais e o

acompanhamento de pacientes crônicos. O nome deste serviço é Solução Ativa”, conta.

O Sistema Unimed acredita no modelo de atenção primária à saúde, que preza pela integração dos serviços

médicos oferecidos aos pacientes durante todo o ciclo de vida, considerando histórico familiar, comunitário e regional. “Com essa tecnologia, e outras que também podem ser utilizadas, é possível agilizar atendimentos,

esclarecer dúvidas e conhecer a rotina do paciente. Por exemplo, no Sistema Unimed é recomendado

o uso do prontuário eletrônico. Esta ferramenta também é importante para armazenar e gerenciar o

histórico clínico dos beneficiários de uma determinada operadora, mantendo online dados de procedimentos

realizados, entre outras informações”, salienta.

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Foi depois de assistir a um episódio do seriado americano The Big Bang Theory (Big Bang: A Teoria, em português) que o engenheiro e empresário Antonio Henrique Dianin decidiu

criar um robô de telepresença para permitir a participação remota de qualquer pessoa em qualquer lugar. No capítulo

inspirador, o personagem Sheldon Cooper comanda do próprio quarto um robô vestido como ele, com uma tela no lugar da cabeça, que segue sua rotina, evitando acidentes e doenças.

Claro que o propósito do Antonio é bem mais altruísta: aproximar as pessoas, unindo tecnologia e humanização.

Chamado de R1T1, o robô é fabricado no Brasil pela Project Company, de Maringá, PR, sendo o único do tipo

na América Latina. A NetGlobe é responsável pelo suporte e distribuição do equipamento, já que agregou a ele sua

plataforma de videoconferência, entregando uma solução completa para o cliente.

O R1T1 pode ser usado em diversas situações, como na área de saúde, em UTIs, ambulatórios, telemedicina e educação

continuada, além de ajudar a implementar ações de humanização. Ele permite ser controlado remotamente, por

qualquer dispositivo conectado a internet, ou localmente, por um joystick, se integrando a todos os sistemas do hospital, como prontuário eletrônico e imaginologia.

No Hospital Universitário de Maringá, por exemplo, é utilizado para interação com as crianças, através de recursos como

câmeras fotográficas, desenhos e jogos. “É incrível ver a reação delas! A primeira coisa que fazem é abraçar o robô”, conta

Fábio Fruch, Diretor Executivo de Vendas da NetGlobe.

Em São Paulo, um hospital de referência está em fase de teste com o equipamento, utilizando-o à beira dos leitos

de UTI. Ele também é extremamente útil em casos de doenças do neurônio motor, como ELA – Esclerose Lateral

Amiotrófica, já que permite interação através do movimento dos olhos ou da cabeça. Outra aplicação é com relação a

visitas em áreas de pouco acesso, como UTIs. Os familiares do paciente podem manter contato pela tela, como se estivessem ao lado do parente internado. Nesse caso,

também é útil em casas de cuidados com idosos, inclusive para acompanhamento médico.

Em situações que necessitam de segunda opinião, o médico presencial pode acessar, através do robô, um especialista

em qualquer lugar do mundo e informar os dados clínicos do paciente, permitindo ao médico remoto estabelecer uma

hipótese diagnóstica, orientar e sugerir exames complementares e, após o resultado, auxiliar na conclusão sobre o caso e propor uma ação terapêutica adequada, até que possa se deslocar ao

hospital e conversar pessoalmente com o paciente.

Já na área de educação, o R1T1 permite a presença remota de palestrantes em eventos, evitando

deslocamentos e facilitando o acesso de mais pessoas de qualquer parte do mundo.

Robô fabricado no Brasil promove humanização e

facilita rotina nos hospitaisPor Carol Gonçalves

Segundo Fruch, o treinamento para uso do aparelho é simples, podendo ser realizado no máximo em quatro

horas. “Posso dizer que é bem aceito pelas pessoas, todos gostam de inovações”, acrescenta.

DIFERENCIAISEquipamentos desse tipo já são usados nos Estados Unidos, mas, em curto espaço de tempo, o R1T1 deve se tornar o melhor robô

de telepresença do mundo, pois tem funcionalidades que não são encontradas em outros modelos, como bateria com duração

de 24 horas, integração com praticamente todos os sistemas hospitalares que já existem, bem como, buscar imagens em

banco de dados do paciente no próprio hospital e transformá-las em 3D. Além disso, é o único que possibilita interação através de

movimentos da cabeça e dos olhos.

E, ainda, com revestimento especial antibactericida, design especialmente projetado para evitar o acúmulo de microrganismos e de fácil higienização, também colabora

com o controle de infecção hospitalar.

INVESTIMENTOSO robô está disponível através de serviço de locação,

que inclui suporte 24 x 7, substituição do equipamento no dia seguinte ao pedido, em caso de falha, e toda a

plataforma de videoconferência integrada. “O retorno é imediato, pois não envolve aquisição. Os benefícios com a

agilidade nos processos, devido ao menor deslocamento dos profissionais, já é o suficiente para compensar o investimento logo no primeiro mês”, ressalta Fruch.

www.netglobe.com.brwww.projectcompany.org

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De acordo com estudo da HIMSS Analytics, as organizações de saúde dos Estados Unidos estão ampliando o

engajamento com os pacientes por meio de estratégias e investimentos focados em portais dedicados a esse

público. Entretanto, os gestores questionam se a trajetória atual levará ao aumento do envolvimento necessário para

melhorar os resultados clínicos e reduzir custos.

A pesquisa se deu a partir de um levantamento quantitativo online feito com executivos de 114 organizações e outro

qualitativo, focado em um grupo que envolveu nove desses líderes. A HIMSS Analytics define engajamento com pacientes

como estratégia organizacional para que eles gerenciem de forma ativa e com conhecimento sua própria saúde e bem-

estar, a de seus familiares e de outras pessoas pelas quais são responsáveis. Isso inclui gestão de registros médicos,

aprendizagem sobre doenças, adoção de comportamentos saudáveis, realização de compras com base em informações

médicas e interação com os provedores de saúde.

Patrocinado pela InterSystems, o estudo descobriu que os principais objetivos desse engajamento são aumentar

e melhorar a saúde da comunidade (77%), construir a fidelidade da marca (77%) e atender as exigências de

uso significativo (60%), conhecido como Meaningful Use, ou seja, normas norte-americanas para a utilização dos registros eletrônicos de saúde voltados ao intercâmbio

de dados entre prestadores, seguradoras e pacientes. No entanto, estas estratégias podem não estar totalmente

prontas, segundo os participantes do grupo. De fato, alguns entrevistados questionaram seus próprios planejamentos.

“Realmente nós não temos uma verdadeira estratégia, apenas um projeto de porta”, disse um dos executivos.

Outro falou: “Nós dizemos que temos um projeto de engajamento com pacientes, mas é apenas parte de outras iniciativas – bem-estar, melhoria de saúde, e

saúde da população”.

Organizações de saúde buscam verdadeiro engajamento com

pacientes

Joe DeSantis, Vice-Presidente de plataformas HealthShare da InterSystems

Tais comentários são motivos de preocupação, de acordo com Joe DeSantis, Vice-Presidente de plataformas

HealthShare da InterSystems. “Mesmo que as organizações tenham uma visão real sobre o assunto, muito é consumido

com a checagem dos dados para uso significativo”, afirma.

Segundo ele, um portal para pacientes baseado em um único EHR (Electronic Heatlh Recorder – Registro Eletrônico

de Saúde, em português) não é o bastante. “O engajamento precisa englobar todos os cuidados contínuos. O foco em

curto-prazo tem sido muitas vezes à custa dos objetivos estratégicos de longo-prazo”, diz.

Iniciativas do tipo muitas vezes não têm uma liderança definitiva. De acordo com a pesquisa, comitês

multidepartamentais e multifunção são os proprietários mais comuns das estratégicas de engajamento com pacientes

(26%). Outros deles são CMOs (Chief Marketing Officers), com 15%, seguidos pelos CIOs (Chief Information Officers),

com 10%, e CEOs (Chief Enterprise Officers), com 8%.

Esses proprietários estratégicos podem não ter os recursos financeiros necessários para efetivar essas iniciativas.

Segundo o levantamento, os gastos com engajamento de pacientes estão espalhados por toda a organização: a área de TI compra as ferramentas, os departamentos

ambulatoriais pagam pelos custos de administração e o marketing aplica o dinheiro em promoções.

Mesmo na ausência de uma estratégia financeira coesa, os departamentos de TI estão se voltando para os portais de pacientes como ferramenta de

engajamento. Os motivos para a adoção são vários: 71% dos entrevistados estão usando a tecnologia de

portal para atingir as necessidades atuais mínimas de exigências de uso significativo para funcionalidades

e compartilhamento de informações com uma única fonte; 54% utilizam portais que oferecem a combinação de serviços aos pacientes, tecnologia e conteúdo; e 51%

os usam como uma plataforma de troca de informação configurável e interoperável com compartilhamento

de dados com múltiplas fontes. No geral, cerca de dois terços dos entrevistados utilizam portais de seus

fornecedores de EHR.

Não surpreendentemente, o grupo de participantes focados expressaram preocupações sobre suas soluções de portais. “A maioria realmente não está bem alinhada com a

definição de engajamento com pacientes. Eles são ótimos para conveniência, mas não ajudam as pessoas a lidar

com doenças crônicas ou alcançar comportamentos mais saudáveis. A maioria das ferramentas simplesmente não

cumpre essa promessa”, apontou um entrevistado.

Para exercer plenamente o engajamento, líderes estão buscando por portais de próxima geração para oferecer

funcionalidades que vão permitir aos pacientes se tornarem parceiros de sua própria assistência. Mais

especificamente, 80% estão procurando visitas ou consultas eletrônicas, 70% buscam interoperabilidade

entre múltiplos provedores, 70% procuram avaliação de saúde e treinamento, e 50%, televisitas.

“A virada no engajamento com pacientes dará aos usuários informações mais ágeis, permitindo que sejam

parceiros de seus médicos e, de fato, gerenciem sua saúde”, conclui DeSantis.

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Para integrar e garantir a disponibilidade das informações de milhares de pacientes e torná-las disponíveis em

tempo real, o HCor – Hospital do Coração, em São Paulo, padronizou o seu ambiente de TI altamente complexo.

A Gerência de Enfermagem juntamente com a Gerência de TI implantaram o Sistema de Atendimento à Parada

Cardíaca, que consiste em dispositivos de chamada de emergência no mesmo aparelho de chamada de

enfermagem, localizado próximo ao leito dos pacientes cardíacos.

Composto por dois botões, um amarelo para atendimento de urgência e outro azul para parada cardíaca, o dispositivo aciona o Time de Resposta Rápida – TRR, formado por uma

equipe multidisciplinar.

“Quando o botão amarelo é pressionado, o TRR identifica que são pacientes de risco, com comprometimentos

respiratórios, circulatórios ou mesmo neurológicos. Já ao acionamento do botão azul, a equipe multidisciplinar

reconhece como pacientes que necessitam de atenção naquele exato momento, oferecendo todo o suporte

básico e avançado para garantir sua sobrevida”, esclarece o Coordenador do TRR, César Ribeiro.

A implementação do Time de Resposta Rápida no HCor chegou como parte de uma estratégia do grupo

de emergência para evitar as ocorrências de parada cardiorrespiratória e, consequentemente, reduzir a

mortalidade hospitalar. “A função do TRR é identificar, por meio de sinais e sintomas de piora clínica súbita

e inesperada, a melhor conduta para a segurança dos pacientes hospitalizados, bem como intervir

precocemente”, expõe Ribeiro.

A equipe leva imediatamente o carrinho de emergência, composto por desfibrilador e todos os medicamentos e

materiais necessários e, simultaneamente, executa os primeiros procedimentos de socorro como, por exemplo, a

massagem cardíaca. “Todos os acionamentos e chegadas da equipe TRR ficam registrados. Atualmente, o tempo médio

entre o acionamento do chamado e a chegada no leito é de apenas dois minutos”, pontua.

HCor padroniza área de TI e agiliza o atendimento

em diversos setores

César Ribeiro, Coordenador do TRR – Time de Resposta Rápida

De acordo com o Gerente de TI do HCor, José Lobato, antes da criação deste sistema, os enfermeiros utilizavam o

telefone ou procuravam por ajuda no posto de enfermagem da unidade. “Com a novidade, o atendimento ficou ainda

mais rápido e eficaz”, salienta.

SISTEmA DE ALERTA DE RESuLTADoS CRíTICoSAlém deste dispositivo, a área de TI do HCor desenvolveu

o Sistema de Alerta de Resultados Críticos, para enviar aos dispositivos móveis dos médicos, via web, resultados de exames laboratoriais ou da radiologia com informações

importantes para o diagnóstico e tratamento. o gerenciamento deste projeto demandou desenvolvimento e

integração de componentes próprios e de terceiros.

Segundo Lobato, os valores fora da “normalidade” ou achados críticos em imagens de exames são altamente

relevantes para a conduta do médico responsável. Com isto, o sistema, semelhante a um “Whatsapp” exclusivo

para uma intranet, é instalado nos aparelhos celulares dos profissionais do hospital, para permitir o recebimento de

avisos automáticos quando alguma anomalia for detectada.

“Essa solução registra todos os alertas enviados e todas as mensagens trocadas, bem como as datas e os horários

em que foram lidas. Além da agilidade e da segurança para a conduta médica, esse recurso permite ao responsável

um maior suporte de análise de eventuais conflitos de procedimento”, explica Lobato.

uTIum dos recentes projetos de TI implementados no HCor foi

a automação das informações na uTI Pediátrica e no Serviço de Internação da Cardiopediatria, com o uso de tablets e notebooks. os pacientes da uTI demandam alto nível de assistência e sempre há um colaborador da enfermagem

atendendo em seu leito.

Antigamente, esses profissionais tinham que deixar momentaneamente a assistência para acessar o desktop

e requisitar medicamentos e materiais, ou para acessar exames on-line. o uso de tablets e notebooks permite que

esse trabalho seja feito ao lado do paciente, com o objetivo de otimizar o trabalho da equipe.

Lobato destaca também a preocupação com o investimento em infraestrutura de comunicação de dados em tecnologia Gigabit – que garante alta eficiência e disponibilidade para os processos, por exemplo, de transmissão de imagens da

Radiologia para as unidades assistenciais do HCor, como uTI, uCo, Pronto-Socorro e unidades de Internação.

A uTI Adulto do HCor também está equipada com dispositivos móveis para que médicos e enfermeiros possam acessar, em tempo real, as informações dos

pacientes. E, neste ano, o objetivo é expandir o uso de tablets e notebooks para as demais uTIs e para as duas

salas de cirurgia híbrida, que fazem parte do novo prédio do hospital, inaugurado em janeiro de 2014.

o Gerente de TI ressalta, ainda, a importância da tecnologia no centro cirúrgico de alta complexidade. o

local para procedimentos híbridos de neurocirurgia possui uma sala anexa de ressonância magnética, onde o médico

tem mais precisão no procedimento e pode recorrer a exames, caso seja necessário, durante a cirurgia.

“Precisamos de uma TI de alta qualidade, ágil e eficiente, que garanta o funcionamento ininterrupto em todas as

áreas”, finaliza Lobato.

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A VirtaMed, empresa suíça que desenvolve, desenha e produz simuladores de realidade virtual para treinamento de cirurgiões em procedimentos minimamente invasivos nas

áreas de ortopedia, ginecologia e urologia, se apresentou pela primeira vez no Brasil durante a feira Hospitalar, que aconteceu em São Paulo, entre 19 e 22 de maio. Segundo

Jan Hillebrand, representante responsável para a América Latina, este tipo de equipamento representa o futuro do setor, combinando realidade virtual e aumentada com técnicas

tradicionais da simulação médica. “Nossos aparelhos fornecem o nível de realismo mais alto do mundo, ou seja, possuem a qualidade gráfica melhor, os instrumentos originais

e a sensação tática mais realista graças aos modelos anatômicos de plástico”, declara, acrescentando que a empresa está presente em vários países da Europa e dos Estados

Unidos que pretende expandir sua rede internacional. “Por seu tamanho e importância, o mercado brasileiro é uma das primeiras opções para iniciarmos nossa entrada na América

Latina. Já estamos em contato com diversas instituições de saúde interessadas”, finaliza.

Empresa suíça de simuladores de realidade virtual chega ao Brasil

1

2 A Xerox assumiu integralmente o parque de impressão do Hospital Sírio-Libanês, que ocupa aproximadamente 100.000 m² no bairro da

Bela Vista, em São Paulo. A solução possibilitará a redução dos custos de impressão colorida em até 80% através da tecnologia de Cera Sólida.

Equipamentos multifuncionais atenderão uma demanda estimada de 2,5 milhões de páginas por mês em todos os departamentos e setores assistenciais. Até 2019, o hospital vai inaugurar gradativamente novas

torres, com isso, serão utilizados no total 800 equipamentos da marca. Inicialmente, 500 aparelhos Xerox foram implantados desde o segundo semestre

de 2014, proporcionando otimização do parque atual em aproximadamente 30%.

Xerox gerencia serviços de impressão do Sírio-Libanês

Fundada em Israel, a Cnoga desenvolveu um dispositivo para que o paciente verifique sua glicose ou pressão sanguínea sem precisar sair de casa. O equipamento realiza um pré-

diagnóstico através de touch screen e o médico recebe simultaneamente o resultado em qualquer aparelho móvel.

Para a realização deste projeto, a empresa pesquisou durante dez anos em busca de um mecanismo que facilitasse a vida

de pessoas que necessitam de monitoramento frequente.

“A companhia definiu o Brasil como país estratégico para

lançar essa tecnologia e abrirá a empresa

ainda este ano”, declara Ziv Gilboa, Gerente na América

Latina.

Tecnologia israelense oferece solução para monitoramento

frequente do paciente4A Presence Technology,

especialista em soluções para contact

centers, e a Digitalmed, desenvolvedora de

softwares para medicina diagnóstica, anunciaram

uma integração de agendamento

de laboratórios que dinamizará

significativamente a rotina operacional deste setor em todo o país. “A necessidade de

estrutura para telefonia, aliada à tecnologia de um software ágil e eficaz para o direcionamento e registro do atendimento telefônico de seus clientes, foi fundamental para fecharmos um acordo com

a Presence, que desenvolveu a Suíte Multicanal All In One, um dos melhores discadores do mercado”, destaca Felix Schultz, Diretor de

Novos Negócios da Digitalmed. Uma das principais vantagens do sistema é a ligação automática sem a necessidade de atendentes,

ocasionando ganho de desempenho, aumento nos índices de produtividade, além de redução de custos e tempo. Com apenas

uma chamada, o paciente pode ligar para um número específico e confirmar sua consulta sem nenhuma burocracia.

Automatização de agendamento de consultas

1. www.virtamed.com

2. www.xerox.com

3. www.presenceco.com

4. www.cnoga.com

3

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A série de câmeras V59, desenvolvida exclusivamente para transmissões online de eventos com qualidade broadcast de áudio e vídeo, acaba de ser lançada pela Axis Communications. Composta pelos modelos V5914, com transmissão HD, e V5915,

em Full HD, é ideal para enfermarias e maternidades por promover maior interação entre pacientes, familiares e amigos. O acesso às imagens pode ser dado a usuários

selecionados mediante senha, preservando a privacidade. Para simpósios voltados a participantes restritos, o acesso também pode ser controlado. Caso a instituição queira

abrir um evento à participação pública, as imagens poderão ser vistas na web sem restrição. “O contínuo desenvolvimento dos profissionais de saúde depende da troca de experiência com colegas de outras instituições e de várias partes do mundo”, diz o

Gerente de Marketing, Marcelo Ponte. As câmeras podem ser instaladas em mesas, paredes e tetos, exigindo apenas o uso de um cabo de rede. O controle é feito por meio

de uma plataforma web, com o uso de desktops, notebooks, tablets ou smartphones.

Câmeras especiais para visualização em tempo real

5

6Empresa de gerenciamento de informação e conteúdo eletrônico, a

OnBase anunciou recentemente as novas funcionalidades do sistema de gestão OnBase 15. Trata-se de uma plataforma de soluções de negócios para a gestão documental, otimização e automação de

processos que proporciona melhor ganho de eficiência, sem riscos inerentes à segurança de dados. A solução permite o armazenamento

de imagens médicas, documentos e arquivos clínicos em um único repositório, provendo o acesso à informação tanto de profissionais

de saúde como de pacientes. Assim, a partir do PEP, é possível acessar todas as informações armazenadas. Ele se integra com quaisquer aplicações de negócios existentes, oferecendo

acesso imediato a informações críticas em qualquer lugar.

Plataforma otimiza processos para a gestão de documentos

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, em parceria com a Rede de Núcleos de Telessaúde – RedeNUTES, o

Datasus e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde, está realizando sessões tira-dúvidas sobre o e-SUS AB. O

objetivo é oferecer a profissionais e gestores esclarecimentos e orientações quanto à implantação e utilização do novo Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica

(Sisab) no estado, que se torna obrigatório a partir desse ano. Além da

comunicação em tempo real, o

usuário também pode enviar

suas dúvidas e questionamentos

a qualquer dia e hora através do

portal.

Tira-dúvidas sobre o e-SUS AB8Para facilitar a

comunicação entre pacientes e hospital, a Panasonic lançou uma

solução que permite ao usuário, através de um dispositivo móvel, tablet ou smartphone,

controlar de forma automatizada o

ambiente do quarto e solicitar diversos serviços apenas com um clique. A solução

facilita a escolha do menu das refeições, possibilita verificar a agenda dos exames marcados e medicações periódicas, acionar o serviço de quarto, realizar videoconferência com o médico ou

amigos e família e, ainda, comandar iluminação, cortinas, TV e ar condicionado. “Nosso objetivo não é apenas impulsionar a integração das áreas e serviços por meio da tecnologia, mas

também oferecer à indústria hospitalar e hoteleira soluções eficientes através de espaços agradáveis que proporcionam

maior qualidade de vida às pessoas”, afirma Fernando Guerra, Gerente Geral de System Solution.

Solução promove interação entre paciente e hospital

5. www.axis.com

6. www.onbase.com

7. www.panasonic.com/br

8. www.redenutes.ufpe.br

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Recentemente, encontrei um jovem executivo muito triste, bem diferente daquele rapaz feliz que conheci um ano atrás. Naquele primeiro encontro, ele me relatou que trabalhava no financeiro da sede de uma OSS – Organização Social de Saúde e havia sido promovido a Diretor Administrativo e Financeiro em um dos hospitais da entidade. Estava muito motivado, embora ansioso em mudar de cidade, ganhar muito mais dinheiro e abraçar um novo desafio. Já neste segundo encontro, ele estava perdido e sem rumo, havia pedido demissão. Questionei o que aconteceu e ele me respondeu que seu diretor imediato não lhe deu apoio, queria fazer falcatruas financeiras e usá-lo como laranja e, ainda por cima, não o motivava, embora fosse um executivo experiente. Só lhe restou pedir demissão. Este moço, de 33 anos, não recebeu nem coaching, nem mentoring, atividades que ainda são muito negligenciadas na área da Saúde brasileira. Assim, ele está enfrentando uma transição de carreira difícil, pois não sabe se deve buscar novos desafios como diretor ou retomar a carreira em funções inferiores no segmento financeiro.

No mundo dos negócios, há muita confusão entre os termos coaching/mentoring, mas posso afirmar que coaching está relacionado à aquisição de habilidades e conhecimentos, logo, voltado quase que exclusivamente para as áreas técnicas/profissionais, embora não despreze a área comportamental, evidentemente. Já mentoring está relacionado a uma transformação que envolve muito mais que simples aquisição específica de habilidades e conhecimentos, cujo objetivo é o desenvolvimento profissional via um “mentor”, alguém mais velho e experiente na mesma área, que foca no completo desenvolvimento do mentoree - aquele que é conduzido. Assim, mentoring é transformacional, diz respeito a relacionamentos, atitudes e envolve tanto o lado profissional como o pessoal através do aconselhamento. Enquanto coaching pode treinar uma habilidade específica no curto prazo, mentoring pode preparar uma pessoa para toda a vida.

Programas de mentoring fazem parte de uma filosofia empresarial de caráter permanente. O coaching exige feedback e pode ser medido com o ROI (return on investiment), via mensuração da melhoria da performance, crescimento de receitas, processos mais rápidos e com menor custo, maior resolução de problemas de clientes, etc. Já mentoring, não: é uma atividade pessoal e intransferível, entre o mentor e o mentoree; não é necessário dar retorno ao superior imediato, nem mensurar resultados para a organização. O mentoree precisa se sentir

Coaching e Mentoring em Saúde

totalmente seguro, e o mentor precisa ser um humano superior, que enxerga resultados, mas que também vê pessoas que necessitam crescer, se desenvolver e vencer.

Coaches sempre são pagos pelo seu trabalho, já mentors nunca recebem remuneração. Trabalham por generosidade. Coaches focam em tópicos de negócios, enquanto mentors fazem um equilíbrio entre os negócios e a vida pessoal do mentoree. Programas de coaching podem ser desenvolvidos via softwares sofisticados, enquanto mentoring normalmente acontece pessoalmente - face-to-face. Programas de coaching quase sempre envolvem consultorias externas especializadas, enquanto nos de mentoring, os mais novos aprendem com os mais experientes.

Embora todos os executivos de saúde tenham passado pelo banco de uma ou mais universidades, foram estagiários, aderiram a inúmeros programas de treinamento e tiveram superiores que nem gostam de lembrar, de tão terríveis que eram. Estes mesmos executivos, ao chegarem no topo da pirâmide, se esquecem de dar a mão para os mais jovens e ajudá-los na construção de uma carreira de sucesso.

Mas o que ocorreu com este jovem executivo do início do nosso relato? Muito simples: não teve apoio. Não participou de um programa de coaching e muito menos de mentoring. Ficou abandonado. E será que só ele perdeu? Claro que não! A instituição perdeu um funcionário promissor e honesto. A Saúde, talvez, perdeu um futuro excepcional executivo, que poderia dar uma contribuição ímpar a este cenário de calamidade e falta de gestão, com o qual nos deparamos nos quatro cantos deste imenso Brasil.

Se pararmos para refletir, temos que incentivar principalmente o mentoring na Saúde brasileira, uma vez que quase não temos mais faculdades específicas de administração hospitalar; sendo que estes profissionais hoje se formam na prática e nos programas de pós-graduação, principalmente nos MBAs que se avolumam, sejam presenciais ou à distância. O mentoring sempre esteve presente na história da humanidade, sob formas variadas: como conselheiros, educadores, orientadores e modeladores de conduta; tanto no mundo ocidental como no oriental; em instituições religiosas, nos exércitos e demais organizações humanas. Antigamente, reis e nobres contratavam mentores para cuidar do aprendizado e da educação dos seus filhos e protegidos; por que hoje abandonamos esta prática? Vamos repensar este importante tópico de gestão! Sempre é tempo! Em quem mesmo você está pensando em pegar na mão e ajudar?

José Cléber do Nascimento CostaAdministrador Hospitalar, Diretor Geral da Ricel, empresa

especializada em consultoria na área da Saúde e Diretor Técnico da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar

[email protected]

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Artistas plásticos transformam pediatria em um local mais divertido

de circo, considerando-se que toda criança se sente atraída pelos palhaços e suas cores vibrantes. Os trabalhos práticos se iniciaram em 12 de abril, e, segundo Vera, todos os artistas participantes estão felizes, não só por participarem de um projeto de grande alcance social, mas, sobretudo, pela capacidade que a iniciativa tem de fazer brotar sorrisos no rosto dos pequenos hospitalizados. “Alguns nos ajudaram, inclusive, a escolher as cores dos desenhos”, revela.

À frente do contato com a APAP esteve a administradora hospitalar Vanda Petean, que considera o trabalho, feito de forma voluntária pelos artistas, um ato desprendidamente nobre. “Ter uma pediatria mais colorida pode ajudar na recuperação, pois deixa o ambiente mais leve e alegre, numa dinâmica que contribui, inclusive, para melhorar o humor e o ânimo da criança, fazendo-a aceitar melhor o tratamento”, afirma.

Vanda lembra que o processo de reformulação do espaço teve início com a pintura da Brinquedoteca da Pediatria, iniciativa que contou com apoio do Rotary Clube de Piracicaba e do artista plástico Timóteo Jardim, que para isso, teve a colaboração de Guilherme Miranda e dos filhos Camila Helena e Timóteo Jardim Neto.

CRiANçAs se eNCANTAM COM A NOVidAdeQuem entra na pediatria após o trabalho dos artistas plásticos se encanta. É o caso do pequeno Jhacob Palma silva, que

ficou impressionado ao ver os desenhos nas paredes. “Olha, o Homem-Aranha toma soro igual a mim!” disse, apontando para a parede.

Angélica Aparecida Nunes Cabral, mãe do pequeno Miguel Cabral Valverde, comparou a pediatria antes e depois da reforma. “Perdeu o ar de hospital e é muito bacana observar meu filho apontando para os desenhos”, disse.

A enfermeira Ana Carolina Ligabó Ferreira, Responsável Técnica pelo local, mostrou-se animada com o resultado. “Os desenhos deram vida à Pediatria, transformando o ambiente para que a criança não se sinta reclusa.”

Além do amor à arte, os artistas plásticos Gracia Nepomuceno, Marcelo Borges de Araújo, Vera Gutierrez, Carlos Valério, Tarciso Lorena, Áurea Pitta Roch, Pedro Zagatto, Marcos Nozela Gil, Rocco Caputo, sílvia dionísio, ivânia Tanaka, João Matos e Laércio Moretti têm em comum a solidariedade e o amor ao próximo. Tanto, que emprestaram seu talento e cederam parte de seu tempo para transformar a pediatria sUs da santa Casa de Piracicaba, sP, em um ambiente mais aconchegante e acolhedor.

“Tudo para tornar as paredes daquele espaço mais alegres, coloridas e divertidas através de desenhos que certamente contribuirão para desmistificar e humanizar ainda mais o ambiente hospitalar, abrandando, assim, o desconforto da criança hospitalizada”, justificou Vera Gutierrez, Presidente da APAP – Associação Piracicaba dos Artistas Plásticos, ao revelar-se agradecida pelo gesto de desprendimento dos colegas. Vera lembra que, depois de aceitar o convite da santa Casa para implementar o desafio, a entidade se uniu ao grupo de artistas Caipiras do PlainAir para elaborar o projeto que definiria a temática lúdica e dar início ao processo de reestruturação da Pediatria Menino Jesus, que atende exclusivamente pelo sistema Único de saúde.

“Queríamos trabalhar com a mesma linguagem no corredor de entrada da Pediatria e, para isso, escolhemos desenhos leves, alusivos às brincadeiras infantis. No corredor paralelo, que é menor, tivemos a ideia de expor super-heróis ainda crianças, com curativos, gesso ou soro, para que aqueles que estão internados se identifiquem com eles”, explicou Vera. Já a sala de procedimentos recebeu desenhos com temática

Pequenos pacientes se divertem na nova brinquedoteca

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Caminhão customizado da Dräger levará treinamento para mais de 30 cidadesCom o objetivo de estar cada vez mais próxima de seus clientes, a multinacional alemã Dräger, especializada em tecnologia médica e de segurança, colocou na estrada o Dräger Truck, um caminhão totalmente customizado que percorrerá ao todo 18 mil km, passando por mais de 30 cidades das cinco regiões brasileiras, levando treinamento para os profissionais de todo o país. A estimativa é que cerca de 13 mil clientes sejam impactados com a ação, cujo mote é a educação continuada. O primeiro estado a receber o veículo foi Rio Grande de Sul, em maio este ano, reunindo 379 pessoas.

Nos seus 45 m2 de área útil, há uma sala de treinamento toda equipada com recursos audiovisuais, capaz de acomodar até 30 pessoas, e um moderno showroom. Nela, especialistas de produtos oferecem treinamentos em terapia intensiva e ventilação mecânica. Os participantes – médicos intensivistas, fisioterapeutas, enfermeiros e engenheiros clínicos – podem discutir situações-problema rotineiras em sua prática clínica e aprender a contorná-las utilizando ventiladores mecânicos da marca. “Abordamos temas como assincronia entre paciente e ventilador, desmame de ventilação mecânica e ventilação mecânica básica para enfermagem e equipe de Engenharia Clínica”, informa Camila Oliveira, Gerente de Comunicação.

Além disso, no mesmo local, instrutores da empresa trabalham – junto a técnicos, engenheiros, enfermeiros e médicos do trabalho; profissionais envolvidos em saúde, segurança e meio ambiente das indústrias e empresas em geral; brigadistas; bombeiros; mineradores; e petroleiros – as Normas Regulamentadoras (NRs), bem como os produtos aplicáveis a cada uma delas.

Ao visitar o showroom, os convidados têm a chance de conhecer e manusear produtos inovadores, como os ventiladores mecânicos Evita V300, totalmente configurável que proporciona ventilação invasiva, não-invasiva e terapia de alto fluxo de oxigênio, e Savina 300, que combina a independência e o poder de um sistema acionado por turbina com os modos de ventilação mais avançados.

“Queremos compartilhar conhecimento e contribuir para a formação dos profissionais. Para isso acontecer, nos deslocamos até eles. Os clientes tem acesso a informações atualizadas e treinamentos específicos em suas áreas de atuação sem nenhum ônus e ainda no próprio local de trabalho, com certificado incluso”, declara Rogério Caramante, Gerente de Marketing e Produtos.

Data Local3 a 7 de agosto Uberlândia, MG10 a 14 de agosto Goiânia, GO17 a 21 de agosto Brasília, DF24 a 28 de agosto Montes Claros, MG31 de agosto a 4 de setembro Governador Valadares, MG8 e 9 de setembro Vitória, ES10 e 11 de setembro Macaé, RJ14 a 18 de setembro Juiz de Fora, MG21 a 25 de setembro Rio de Janeiro, RJ28 de setembro Unicamp, Campinas, SP29 e 30 de setembro São José dos Campos, SP1 e 2 de outubro São Paulo, SP5 a 9 de outubro Feira de Santana, BA13 a 16 de outubro Maceió, AL19 a 23 de outubro Recife, PE26 a 30 de outubro João Pessoa, PB3 a 6 de novembro Natal, RN9 a 13 de novembro Fortaleza ou Piauí (a definir)16 a 20 de novembro São Luiz do Maranhão, MA23 a 27 de novembro Belém, PA

O itinerário inclui paradas com duração entre dois e quatro dias em cidades de praticamente todos os estados brasileiros. Vale destacar que, durante todo o trajeto, segurança é ponto-chave: está instalado o sistema Interlock, etilômetro fixo que mede a concentração de álcool no ar expirado, inibindo o condutor que tiver consumido álcool de colocar o motor do veículo em funcionamento.

Vale lembrar que o projeto já foi realizado com sucesso em países europeus, mas é a primeira vez na história da Dräger mundial em que são trabalhados simultaneamente os dois segmentos de atuação da empresa: Hospitais e Segurança.

PROGRAMAçãO

“O projeto já foi realizado com sucesso em países europeus, mas é a primeira vez na

história da empresa em que são trabalhados simultaneamente seus dois segmentos de

atuação: Hospitais e Segurança”www.draeger.com

(11) 4689-4900

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Camas residenciais com qualidade e funcionalidade iguais às hospitalares

Mesmo com todo o conforto oferecido pelos grandes hospitais de referência, não há nada melhor do que o próprio lar para a recuperação ou continuidade do tratamento. Pensando nisso, a Wise Comfort fabrica camas residenciais robustas e firmes, com design moderno e elegante, que possuem funcionalidades iguais ou superiores às hospitalares, porém sem a aparência que lembre uma instituição de saúde. São vários modelos, para casal e solteiro, em diversas cores, tamanhos e materiais, que executam movimentos Fowler de costas e pernas, além de elevação, auxiliando na inclusão e acesso daqueles que necessitam de cuidados especiais.

“Nossos produtos são modulares e possuem vários acessórios, que podem ser adquiridos posteriormente, garantindo todos os benefícios de uma cama clínica, mas com preço inferior”, ressalta o Diretor, Jorge Sampaio.

Segundo ele, com a evolução dos tempos, as pessoas buscam cada vez mais aprimorar sua maneira de viver, procurando maior conforto e bem-estar. É uma tendência natural dos povos desenvolvidos e em desenvolvimento. “Por isso, nos dedicamos ao segmento com o propósito de melhorar a qualidade de vida de todos”, frisa.

Entre os destaques está a Cama Multifuncional, com estrutura em aço carbono e pintura automotiva. Conta com estrado motorizado articulado, silencioso e robusto, colchão HR articulável 13 cm com capa impermeável exclusiva, controle remoto de seis ou oito comandos, elevação de 85 cm do chão, quatro bases e três articulações, oferecendo maior inclinação nas costas e pernas.

Fundada em 2008 na cidade de São Carlos, SP, conhecida como “Capital da Tecnologia”, a Wise Comfort é formada por especialistas com grande experiência profissional e internacional em produtos para homecare e eletrônicos.

www.wisecomfort.com.br (16) 3201-1212

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Foi grande a repercussão da cirurgia cerebral realizada recentemente enquanto o paciente cantava e tocava violão. Até a página oficial dos Beatles no Facebook postou o vídeo do bancário Anthony Kulkamp Dias apresentando a música “Yesterday”, do quarteto de Liverpool, enquanto a equipe liderada pelo Dr. Marcos Flávio Ghizoni retirava um tumor de sua cabeça.

Esta foi uma das sete cirurgias com o paciente desperto que o Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Tubarão, SC, já realizou. Dr. Marcos conta que o setor de neurocirurgia da instituição sempre esteve em busca de atualização, iniciando com um pequeno laboratório para realização de microcirurgia em pequenos vasos e nervos de ratos, localizado no antigo quarto da Irmã responsável pelo centro cirúrgico. “Com a neurocirurgia estabelecida, era fundamental ter materiais para cirurgias de grande porte. Assim, foi adquirido um microscópio de última geração e um aspirador ultrassônico, que impulsionaram a busca pela excelência. Com apoio do setor de imagem e UTI, completou-se o grupo de neurocirurgiões e neurofisilogistas, e, com a interação com os anestesiologistas, foi realizada a primeira cirurgia com o paciente acordado”, conta o médico, responsável pelo setor.

De acordo com ele, a interação de todos que participaram dessa primeira intervenção foi decisiva. Após a explicação detalhada do procedimento, a paciente, que tinha tumor em região responsável pela fala, foi levada para a sala cirúrgica, onde participou de uma simulação do cenário que seria colocado em prática. “O córtex cerebral foi mapeado através da monitorização eletrofisiológica e funcional pela comunicação com a fonoaudióloga, e a cirurgia foi bem sucedida”, lembra.

A monitorização eletrofisiológica se dá por meio de eletrodos colocados em posições conforme a região do sistema nervoso a ser operada, e a transmissão ou respostas a estímulos são captados pelo neurofisiologista, que interage com os cirurgiões, evitando danos às funções neurológicas.

A cirurgia com o paciente desperto é a excelência da monitorização, pois permite ouvir a própria pessoa que está passando pelo procedimento. No entanto, há critérios para selecionar aqueles que podem ser submetidos a esse tipo de tratamento: devem ter plena confiança na equipe e sentirem-se acolhidos pela instituição. Os ansiosos, aqueles que não conseguem esse grau de relacionamento ou os que possuem apneia do sono são excluídos. “Nosso paciente mais recente foi submetido a essa técnica sendo mantido o tempo integral desperto até o final, o que trouxe a vantagem da curta estadia na UTI. Além de falar respondendo as solicitações dirigidas, tinha a habilidade de cantar e tocar instrumentos diferentes. Escolhemos o violão, por ser mais cômodo. Durante todo o tempo de manuseio cirúrgico do córtex cerebral, tivemos o controle da linguagem e da habilidade motora fina que exige a complexidade da função da mão ao tocar as cordas. O momento mais assustador foi quando ele disse: ‘minha mão

Cirurgia cerebral com o paciente acordado: só com interação e confiança

direita ficou pesada’, mas ao ser interrompido o manuseio do local, o paciente seguiu tocando o violão”, explica.

Com esse tipo de cirurgia, a preservação de funções neurológicas indispensáveis para a reintegração do paciente às suas atividades anteriores é feita com maior segurança. “O planejamento dessa modalidade de cirurgia é fundamental, e a participação ativa de todos os componentes do grupo e sua interação são indispensáveis, sendo o paciente o centro desse cenário”, ressalta o Dr. Marcos, acrescentando que o melhor resultado é a cura sem perda da função neurológica.

De acordo com ele, a neurocirurgia do HNSC prima pela constante busca da impossível perfeição. “Podemos afirmar que no mundo somos um dos centros de referência da cirurgia de nervos periféricos, em especial do plexo braquial”, diz.

Vale lembrar que as primeiras craniotomias com pacientes acordados de maneira intermitente aconteceram na cidade de Montreal, no Canadá, e foram realizadas pelos médicos Wilder Penfield e Pasqueth, nos anos de 1920, para tratamento de epilepsia. Em 1988, nos Estados Unidos, o Dr. Archer foi responsável por algumas delas, e, nos anos 1990, a técnica se difundiu pela Europa.

Contudo, esse tipo de cirurgia não é muito habitual. No Brasil, em craniotomias para remoção de tumores com o uso de voz e violão, só há dois casos conhecidos, no HNSC e no Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo.

“Com esse tipo de cirurgia, a preservação de funções neurológicas indispensáveis para a reintegração do

paciente às suas atividades anteriores é feita com maior segurança”

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Realmente uma pergunta, no mínimo, intrigante, que mexe – ou deveria mexer – com qualquer gestor voltado para resultados, bom atendimento e satisfação.

O cliente do seu hospital sai satisfeito com o serviço prestado e a atenção que lhe foi dispensada? Você tem instrumentos para responder a questão? E, se tem (palmas para você!), como trata os erros e as insatisfações? Considera adequadamente estas informações, fazendo a análise da causa raiz? O mais importante: dá um retorno ao cliente com respostas apropriadas, mesmo que indiquem somente a disposição (real) de resolver o problema?

Para quem ainda não faz nada disso, a primeira providência é dar ao cliente a oportunidade de registrar suas insatisfações, as não conformidades eventualmente observadas e mesmo os elogios, para, em seguida, aplicar as mudanças necessárias, usando os programas de capacitação, treinamento e desenvolvimento de pessoas.

Lembremos sempre que as pessoas são os porta-vozes do hospital diante do cliente. São elas que representam a cultura, a experiência e os valores da instituição. Elas são a marca do hospital. Não são as organizações que se relacionam, mas sim as pessoas que nelas atuam. E é nesse momento que se sobressaem os resultados – sejam eles bons ou ruins – de todo o processo de gestão. É nesse momento, se o hospital ou serviço de saúde estiver no caminho certo, que se sobressaem os efeitos positivos de uma boa gestão e se confirma o papel do dirigente que lidera pelo exemplo.

Executivos e gestores que pautam suas estratégias somente em cifras e números precisam canalizar a maior parte de sua energia para os colaboradores e os clientes. Um chefe que diz “muito obrigado”, que elogia uma atitude acertada ou que mostra um erro e reorienta, apresenta características de um verdadeiro líder. Se aplicadas no dia a dia pela liderança, por mais prosaicas que possam parecer, essas atitudes certamente inspirarão o funcionário, que as aplicará no seu relacionamento com os colegas e com o cliente. Por isso, acredito que a forma com que a

Você sabe se seus clientes retornam ao hospital?

organização se relaciona com o cliente nasce dentro da própria instituição e se manifesta na exata medida como os dirigentes tratam os funcionários.

Se quiser conquistar a lealdade e levar para o seu lado uma pessoa, desafiando-a e motivando-a, diga-lhe simplesmente o quanto você gosta do que ela faz e de como ela faz. Você não imagina o poder desta atitude! Saber ouvir é outro fator a ser considerado muito seriamente. Para Tom Peters, o atributo estratégico de qualquer organização deve ser o relacionamento e a habilidade de ouvir. Nas palavras dele: “Gentileza = negócios = lucros. Não ouvir os clientes ou não atendê-los bem são coisas que podem prejudicar todo o processo de relacionamento e fidelização de consumidores”.

É, às vezes, saber ouvir passa por calçar os sapatos do paciente. E o que isso significa, você pode perguntar... Para o consultor Micah Solomon, colunista da revista Forbes, é importante que o gestor exerça a empatia no seu limite, assumindo literalmente a experiência de estar no lugar do paciente. Ainda não sabe como fazer isso? O palestrante e especialista em experiência dos pacientes dá a dica: “Esforce-se ativamente para experimentar os seus próprios cuidados da maneira que seus pacientes o fazem. Estacione onde os pacientes estacionam. Veja como é fácil, ou não, alcançar a porta da frente de muletas”. Isso para ficar em um exemplo básico. Imagine a quantidade de exercícios que você poderia fazer para saber como é ser atendido no seu hospital.

Mas, por favor, não se restrinja ao mundo dos hospitais. Este é outro aspecto que me chama a atenção: hospitais e profissionais de saúde, via de regra, comparam-se somente uns com os outros. Chegou a hora desse setor tão peculiar e com tanto ainda a percorrer em termos de profissionalização da gestão e dos processos saírem de suas fronteiras corporativistas e, sim, se compararem com os bons exemplos das indústrias, hotéis, bancos, companhias aéreas e outras atividades de comércio e serviços.

Precisamos quebrar este círculo vicioso de equívocos e inaugurar um novo, diferente e virtuoso, com espaço para autocrítica e, depois, inovação e crescimento. O cliente de hoje não busca mais somente o menor preço, mas o valor que confere ao serviço recebido e que é representado por quesitos como resolutividade, cortesia, atendimento, solução de problemas e, pasmem, o atributo de saber ouvir.

Já dizia Peter Drucker, anos atrás: “Um dos segredos do crescimento é saber ouvir”. E, quem sabe, mais do que saber ouvir, empenhar-se para encantar?

Genésio KörbesSócio da Korbes Consulting com MBA em Gestão Empresarial

[email protected]

“A forma com que a organização se relaciona com o cliente nasce dentro

da própria instituição e se manifesta na exata medida como os dirigentes tratam

os funcionários”

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Cateterismos pela artéria radial oferecem maior segurança

O Hospital TotalCor, de São Paulo, SP, especializado em cardiologia, alcançou em 2014 a marca de 80% de cirurgias de cateterismo cardíaco realizadas pela via de acesso radial (localizada no punho), tornando-se uma das instituições brasileiras com maior número de intervenções feitas por meio desta técnica no país.

O procedimento é utilizado para o diagnóstico das doenças arteriais coronárias e possibilita a realização da angioplastia com implante dos stents (desobstrução das artérias), reduzindo as possíveis complicações, principalmente, o sangramento. O diagnóstico correto permite o tratamento adequado e contribui para a diminuição da mortalidade e a ocorrência de infarto do miocárdio. Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que mais de 17 milhões de pessoas morreram no ano de 2011 em decorrência dessas enfermidades. No Brasil, são registrados cerca de 300 mil óbitos anualmente.

A principal vantagem do cateterismo via radial está relacionada à segurança do procedimento, que resulta em mais conforto e bem-estar para o paciente. Além disso, a recuperação é mais rápida, pois a técnica é menos invasiva. “Em comparação ao cateterismo via femoral, há um aumento de 30% no número de pacientes que têm alta no mesmo dia do procedimento”, ressalta Expedito Ribeiro, Cardiologista do TotalCor e Coordenador do Serviço de Hemodinâmica. Ao todo, a instituição realiza mais de 4 mil procedimentos diagnósticos desse tipo por ano.

Na prática, o que diferencia as intervenções feitas pelas vias femoral e radial é o local onde o cateter é introduzido no paciente. Na primeira técnica, ele é colocado em uma artéria, a partir da perna, pela região da virilha, e, na segunda, a introdução é realizada pelo braço, no nível do punho.

Trata-se de um procedimento praticamente indolor, feito com aplicação de anestesia local, no qual é inserido um cateter pela via radial, que é guiado até o coração. Em todos os casos é feita a administração de contraste iodado de maneira sistemática, para que seja demonstrado o interior do coração e dos vasos sanguíneos por meio de um equipamento de Raios-X. Dessa forma, é possível visualizar placas de gordura, colesterol e outras substâncias que estejam obstruindo parcial ou totalmente as artérias. Dura, em média, entre 30 e 60 minutos.

Inov

ação

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Apenas 37% dos profissionais de saúde do Brasil são graduados

A pesquisa “Promoção de saúde no Brasil: nossos hospitais relatam a realidade de 2014”, realizada pela KPMG com 1.400 instituições da rede pública e privada do país, revelou que apenas 37% dos profissionais são graduados e que quanto maior a unidade de saúde, menor é o número de formados.

Quando o tema é pós-graduação, a porcentagem é ainda menor: 9,5% têm alguma especialização. “Os hospitais brasileiros precisam se preocupar com a qualificação. Não contar com profissionais capazes e instruídos para realizar importantes funções faz com que as instituições caiam em descrédito e aumente o descontentamento da população”, afirma o sócio da KPMG e líder para o setor de Saúde, Marcos Boscolo.

De acordo com ele, esse fato comprova os problemas de gestão que o segmento hospitalar enfrenta hoje no país. A pesquisa também apontou que 59% das instituições não conseguiram responder ao questionário, por não serem capazes de reunir dados básicos, como número e utilização de leitos e qualificação profissional, dentre outros. “Isso é um claro sinal de alerta para o setor”, comenta.

O levantamento também mostrou que com uma melhor gestão da operação, o tempo de espera para atendimento dos pacientes poderia ser mais ágil, com menos filas e mais rapidez. Como exemplo, a média nacional de espera no pronto atendimento é de 53 minutos. Por outro lado, a média de leitos liberados sem ocupação é de 66 minutos. Em todas as rotinas pesquisadas, foi possível identificar oportunidades de melhoria da eficiência operacional. “É importante que os gestores reflitam sobre o atendimento que prestam e analisem seus dados. Segundo a pesquisa, 71,5% dos hospitais consideram que sua gestão é muito boa. Reconhecer seus limites é essencial para trazer melhorias”, finaliza Boscolo.

Qua

lifica

ção

A estimulação neurológica é um assunto muito amplo, com diversas técnicas e finalidades. A estimulação medular para alívio da dor não é novidade, já que foi descrita e proposta por Shealy et al em 1967, inicialmente com indicação para pacientes com dores na coluna lombar com irradiação para membros inferiores, após cirurgias de coluna sem melhora do quadro álgico. Com o passar do tempo e melhor compreensão do seu mecanismo de ação, as indicações aumentaram: síndrome dolorosa regional complexa (uma dor de difícil manejo que atinge braços ou pernas geralmente após um trauma ou intervenção cirúrgica) e dores provenientes a doenças vasculares periféricas. “Hoje temos experiência de mais de quatro décadas para tratamento de dores neuropáticas por esse método”, afirma Dr. Pedro Pierro, neurocirurgião funcional do Instituto Brasileiro Integrado de Neurociências (iBrain).

A ideia da estimulação medular é baseada em uma teoria de 1965, descrita por Melzack e Wall, conhecida como “portão da dor”. Essa teoria descreve uma competição entre estímulos motores e sensitivos, na qual somente um deles teria acesso à medula. Dessa forma, os estímulos motores mais rápidos ocupam a via de transmissão, impedindo que os impulsos sensitivos alcancem o sistema nervoso central. “Após alguns anos, foi demonstrado que essa teoria não estaria completamente correta, mas o princípio da competição das fibras, sim”, explica o especialista.

De acordo com o neurocirurgião, as indicações atuais para o implante do eletrodo medular são mais amplas: síndrome pós-laminectomia ou síndrome do insucesso da cirurgia espinhal; síndrome da dor regional complexa; dor intercostal pós toracotomia; dor do membro fantasma; neuropatia dolorosa diabética; dor pós-herpética; dor mielopática ou dor causada por isquemia de um membro, além da angina intratável, entre outras.

A cirurgia pode ser realizada através de diversas técnicas, desde percutânea com o paciente acordado, somente com anestesia local e uma leve sedação, ou ainda, por laminectomia (procedimento realizado com uma pequena abertura na coluna) feito sob anestesia geral ou local,

conforme a indicação. “Colocamos um eletrodo na coluna com diversos pólos (4 a 20) sob a meninge mais externa que envolve a medula espinhal, conectado a um gerador implantado no subcutâneo. Com o auxílio de um aparelho de telemetria sob a pele, é possível regular esse aparelho, escolhendo os polos como frequência, voltagem e largura de pulso”, finaliza Dr. Pedro Pierro.

Proc

edim

entoImplante de chip

medular combate a dor crônica

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A empresa uruguaia eMedical oferece uma linha exclusiva para drenos de tórax, que torna o processo de drenagem mais eficiente e seguro. Composto por produtos descartáveis estéreis e prontos para uso imediato, o conjunto tem como objetivo facilitar o trabalho de médicos e enfermeiros, por meio de constante evolução e inovação. Gastón Oromi Baroffio, Diretor Executivo da empresa, conta que os drenos são 100% fabricados no Uruguai. “Nossa linha tem excelente qualidade e é a única completa no mundo para cirurgia cardíaca e de tórax”. Segundo ele, os produtos podem concorrer com os fabricados na Europa e Estados Unidos. “O Brasil é o principal foco do nosso plano de expansão internacional”, salienta.

Linha completa para drenos de tórax1

2Mais uma vez a Missner participou da feira Hospitalar, apresentando um portfólio composto por esparadrapos impermeáveis e fitas dos mais diferentes modelos: adesivas hospitalares, cirúrgicas microporosas hipoalérgicas, impermeáveis, microporosas, para autoclaves e transparentes hipoalérgicas. Entre os destaques está a fita hipoalérgica transparente microperfurada de polietileno com adesivo acrílico. De ótima

aderência, é isenta de látex, discreta e de corte fácil. Está disponível nas linhas hospitalar e farmácia, em medidas que variam de 10cm x 10m até 1,2cm x 4,5m.

Adesivos hospitalares para múltiplos usos

Com mais de 22 anos de expertise na produção de implantes, a Engimplan desenvolveu o Esternoplan, solução que diminui o tempo de recuperação em cirurgias. Em vez da antiga fixação do osso esterno com fios de aço, é composto por placas e parafusos que compõem um único sistema, propiciando maior segurança ao paciente, que pode voltar às suas atividades sem a instabilidade e fragilidade das amarrações. Além disso, após sua fixação, possibilita rápido acesso em caso de cirurgia de

emergência, já que não necessita desparafusar, basta tirar a trava do sistema e realizar o procedimento. Todos os materiais que compõem o produto são altamente biocompatíveis, ou seja, não provocam rejeição orgânica, e são totalmente regularizados pela Anvisa.

Novo implante reduz tempo de recuperação em cirurgias

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3Um dos mais recentes lançamentos da Linde Healthcare é o painel modular customizado, desenvolvido para pontos de consumo em unidades hospitalares, com sistema de engate rápido para acoplamento de aparelhos de gasoterapia, permitindo facilidade de manuseio para a equipe de enfermagem. “Os equipamentos da

marca que podem ser adicionados ao painel possuem controles de fluxo variáveis, permitindo melhor administração, principalmente para UTI Neonatal, que requer baixo fluxo”, explica Edson Luiz Franklin, Especialista de Infraestrutura Hospitalar – QI Services.

Painel de gases modular customizado

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7Tanyx é um novo dispositivo médico que chega com a proposta de mudar a forma de tratar as dores que acometem mais de 60 milhões de brasileiros, segundo dados da SBD – Sociedade Brasileira da Dor. Sem a ingestão de analgésicos, contraindicações e efeitos colaterais, o aparelho autoaplicável e descartável foi desenvolvido a partir da tecnologia TENS (neuroestimulação elétrica transcutânea, em português), que quando devidamente ajustada na frequência correta e aplicada sobre a pele, pode controlar o mecanismo da dor, interrompendo sua transmissão ao cérebro. Além do efeito analgésico, após a aplicação ocorre o aumento da liberação das endorfinas, ocasionando relaxamento muscular e diminuição da sensibilidade no local. “Ele é o único dispositivo do mercado mundial que já chega ao paciente regulado para analgesia, sem necessidade de ajustes, livre de fios e de fácil manuseio, além de ser anatômico e discreto, permitindo o uso durante qualquer atividade e até mesmo ao dormir”, ressalta

o empreendedor brasileiro Moacyr Bighetti, Presidente da Medecell do Brasil. Sua eficácia e segurança já foram comprovadas após estudos clínicos no exterior e no Brasil, além disso, possui aprovação da Anvisa, da FDA e segue as normas técnicas internacionais.

Primeiro dispositivo médico para o alívio da dor sem medicamento

1. www.emedical.com.uy

2. www.missner.com.br l 0800 470015

3. www.linde-healthcare.com.br l 0800 7254633

4. www.engimplan.com.br l (19) 3522-7407

5. www.instrutherm.com.br l (11) 2144-2800

6. www.tuv.com l (11) 3514 5700

7. www.tanyx.com.br l 0800 8784085

Um dos recentes lançamentos da Instrutherm para pesquisas científicas é o microscópio trinocular modelo MLT-300, projetado para uso em unidades médicas, institutos de pesquisa, faculdades, estudos de biologia, bacteriologia, citologia, histologia, química farmacêutica, genética, experiências clínicas e demonstrações educacionais. Proporciona nível de visão da ocular de 10X a 16X, ampliação geral de 40X a 1600X; tem comprimento do tubo mecânico de 160 mm; atinge distância conjugada entre o objeto e a imagem de até 195 mm; e oferece valor numérico de abertura das lentes convergentes de NA = 1,28. Também mede escala de focalização de até 16 mm, com valor de graduação de 0,0016 mm, escala de movimento longitudinal de 50 mm e escala de regulagem da pupila de 55 a 75 mm. A escala de brilho aparente é de ±5. Acompanha lentes objetivas de 4X, 10X, 40X e 100X; ocular de WF10X e WF16X; filtros verde e azul; lâmpada alógena; fusível de 2 A e óleo.

Microscópio trinocular para área médica e de pesquisas científicas 5

Subsidiária de um dos maiores grupos mundiais de certificação, inspeção, gerenciamento de projetos e treinamentos, a TÜV Rheinland Brasil está iniciando no país a certificação de equipamentos para diagnóstico

in vitro. A obrigatoriedade do selo de qualidade nestes equipamentos é recente, e a empresa é uma das primeiras a se estruturar para realizar os testes desses produtos. A necessidade do selo, determinada pelo Inmetro e pela Anvisa, motivou a subsidiária brasileira a trazer para o país toda a expertise acumulada neste segmento em países europeus, Estados Unidos e Japão. “Nosso laboratório de ensaios está equipado com toda a estrutura necessária para realizar testes nos equipamentos para diagnóstico in vitro, mais um escopo de trabalho da empresa na área médica-hospitalar”, destaca o Gerente Técnico da Área de Certificação de Equipamentos Médicos, Lester Amaral Junior.

Certificação de equipamentos para diagnóstico in vitro

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De modo geral, os riscos tecnológicos podem ser reconhecidos como provenientes de sistemas configurados de maneira inadequada, dados incompletos ou proteção inapropriada contra malware. Podem ser causados por interação imprópria entre equipamentos e humanos, como técnicas indevidas de reprocessamento, manutenção inadequada e ausência de programas de monitoramento de recalls e alertas. Outras vezes, trata-se de problemas intrínsecos aos equipamentos, como a dificuldade de uso e falhas ao realizar o que é esperado deles. Estes e outros pontos nos alertam para a necessidade de trabalharmos para identificar riscos antes que se manifestem e causem um acidente. Para contribuir com a execução de ações concretas na criação de hospitais seguros, apresento, de maneira resumida, os Top 10 Health Technology Hazards publicados pelo ECRI – Emergency Care Research Institute para 2015.

1. Políticas e práticas inadequadas na configuração de alarmesOs alarmes são utilizados para indicar mudanças nas condições do paciente ou circunstâncias que podem afetar o cuidado assistencial. Quando este sistema falha, pode produzir danos severos ou até mesmo a morte. Normalmente estão associados à configuração dos limites de alarme de modo não apropriado.

2. Dados incorretos nos sistemas de TI em saúdeInformações erradas, incompletas ou inexatas podem levar a decisões incorretas quanto ao tratamento do paciente e, consequentemente, produzir algum tipo de dano. Um dos aspectos importantes deste risco é a dificuldade de reconhecê-lo e corrigi-lo.

3. Má administração de medicamentosEm 2014, o foco foi dado na programação incorreta de bombas de infusão, porém, este ano, está no emaranhado de linhas de infusão quando é feito o uso de equipamentos com vários canais em um único paciente. Atualmente, são frequentes os erros do local de infusão e o fluxo ajustado.

4. Processamento inadequado de endoscópio e instrumentos cirúrgicos

Em 2013, a Joint Commission relatou as 13 mais urgentes ameaças para a vida. Destas, sete estavam diretamente relacionadas à esterilização ou à desinfecção de alto nível feitas de maneira imprópria.

5. Desconexões não detectadas ou por erro de configuração ou ausência do alarme

Os circuitos dos ventiladores possuem vários pontos de conexão e apresentam uma incidência de desconexão alta. Os problemas mais comuns estão relacionados ao baixo volume do som de alarmes ou limites de alarmes mal configurados, fazendo com que não seja acionado diante de um evento.

Os 10 riscos tecnológicos mais importantes de 2015

6. Erros no uso de equipamentos de movimentação e falhas destes dispositivos

Há no mercado um grande número de tecnologias destinadas à movimentação, como os montados no teto e os equipamentos móveis para elevação, dispositivos de transferência de pacientes e mesmo cadeiras e macas especialmente projetadas para tal. Além dos problemas relacionados ao uso, estão incluídos os de natureza elétrica, a ruptura de componentes mecânicos, a soltura de ganchos e mesmo a ruptura de alças de sustentação.

7. Aumento da dose de radiação“Dose Creep” é a elevação dos níveis de exposição à radiação, numa tentativa de melhorar a qualidade de imagem durante o diagnóstico radiográfico. Embora não cause resultados negativos imediatos, é um problema traiçoeiro e que pode ter consequências ruins em longo prazo.

8. Cirurgia robótica: complicações devido ao treinamento insuficiente

São dispositivos complexos que alteram o processo cirúrgico para todos os envolvidos e, como acontece com qualquer nova tecnologia que parte de abordagens anteriores, a preparação é fundamental para a utilização segura. Se os cirurgiões e suas equipes não são suficientemente treinados, eventos adversos podem ocorrer.

9. Segurança cibernética: proteção insuficiente A tendência crescente à criação de redes e conectividade entre dispositivos médicos está associada ao aumento correspondente da vulnerabilidade desses dispositivos frente a um malware e ataques maliciosos. São poucas as evidências de danos diretos a pacientes pelas vulnerabilidades dos sistemas, mas a segurança cibernética é, no entanto, uma consideração em relação ao paciente, que irá exigir maior atenção nos próximos anos.

10. Gerenciamento de alertas de segurança e “recalls”Muitos tipos de problemas podem ocorrer com os dispositivos médicos, que vão desde questões de menor prioridade até as potencialmente fatais, e podem resultar na emissão de recalls ou alertas de segurança do fabricante ou de organizações como FDA, ECRI ou Anvisa, que se destinam a informar sobre problemas identificados antes que ocorram incidentes adicionais. No entanto, o alerta sozinho não pode proteger os pacientes de danos, e os hospitais devem responder de maneira adequada a eles, para eliminar lesões evitáveis.

Os principais critérios de inclusão nesta lista do ECRI consideram a severidade dos riscos, a frequência com que se manifestam, a amplitude de suas consequências, a dificuldade de constatá-los, se foi passível de publicidade e, também, a possibilidade de que as atitudes das pessoas e organizações reduzam os já existentes.

E o seu hospital, está desenvolvendo ações para reduzir os riscos relacionados a tecnologias em saúde?

Lúcio Flávio de Magalhães BritoEngenheiro Clínico Certificado

[email protected]

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Um grande abraço simbólico no Cristo Redentor foi o convite para o engajamento da sociedade em prol da doação de órgãos no estado do Rio de Janeiro: aos pés de um dos principais monumentos do mundo, o Programa Estadual de Transplantes (PET) lançou a campanha Doe+Vida, que busca incentivar a população a buscar informações e esclarecer dúvidas sobre o tema. Para chamar a atenção do público que visitava o Corcovado, o evento contou com a participação do grupo Bando de Palhaços. De forma simples e divertida, os artistas promoveram diversas interações ao som de paródias de marchinhas que incentivavam a doação de órgãos, conquistando o apoio de cariocas e turistas à campanha.Além disso, a Doe+Vida ganhou um site próprio, no qual as pessoas podem se cadastrar declarando-se doadoras de órgãos e tecidos, e também imprimir o cartão virtual Doe+Vida.

Campanha Doe+Vida no Cristo Redentor1

2 Trabalhar adequação postural, alongamento, bombeamento sanguíneo dos braços, retorno venoso das pernas e compensação

das estruturas musculares envolvidas nas tarefas operacionais diárias: essas são funções da ginástica laboral hospitalar, atividade que teve início no Hospital Amaral Carvalho, de Jaú (SP), há mais de cinco anos no setor Telemarketing, e em 2014 se estendeu a outros departamentos.

Maria Luiza Brandão, fisioterapeuta responsável por desenvolver a atividade, explica que por meio de exercícios específicos realizados no próprio local de trabalho, a atividade contribui de forma preventiva e terapêutica, sem causar cansaço, já que são movimentos de curta duração. “Os benefícios são inúmeros para a saúde do trabalhador, além de promover a motivação, fazendo com que o funcionário se sinta mais disposto”.

Ginástica laboral

Foi com muita pipoca, cachorro-quente, paçoca, pé de moleque, brincadeiras e diversão que mais de 40 pessoas, entre crianças que fazem tratamento no Hospital do Câncer de Uberlândia (MG) e seus familiares, participaram da Festa Junina da Brinquedoteca, que já é uma tradição na instituição e acontece graças ao voluntariado e apoio de empresas parceiras. Com decoração impecável, bandeirinhas e fogueira fictícia, a festança também contou com a participação de palhaço e músicos. Os presentes dançaram quadrilha e brincaram de roda. Para João Lucas Gomes, de 15 anos, que sofreu com linfoma ósseo e hoje faz acompanhamento no hospital, os voluntários são mais que amigos. “Somos uma grande família”, afirma. Já Furtuna, que é voluntário, acredita que não há nada melhor que doar. “É muito bom oferecer algo ao próximo. Quero sempre contribuir. Que esse meu lado criança não morra nunca”.

Festa Junina 4

As clientes do Fleury Medicina e Saúde passam a contar com o Centro de Diagnóstico Avançado da Mulher, localizado no bairro do Ibirapuera, em São Paulo (SP). O espaço oferece serviços multidisciplinares para a realização de diversos exames femininos, como análises clínicas, mamografia, densitometria óssea, ultrassonografia, colposcopia,

mamotomia, biópsia e anatomia patológica. Um dos destaques da unidade é a tomossíntese, também conhecida como mamografia 3D.A unidade tem uma equipe médica especializada em diagnóstico e saúde da mulher, que agiliza o processo e evita a maratona de agendamento de consultas e exames em dias diferentes.

Centro de Diagnóstico Avançado da Mulher

Mauricio Bazilio / Divulgação SES

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Kaká Fotografias

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Em alusão ao Dia Nacional de Luta Contra Queimaduras (06/06), a Sociedade Brasileira de Queimaduras - Regional São Paulo promoveu, durante todo o mês de junho, a entrega de 30 mil gibis da Turma da Mônica em nove cidades do Estado de São Paulo que possuem unidades de referência para esse tipo de tratamento: São Paulo, Campinas, Marília, Sorocaba, Ribeirão Preto, Guaratinguetá, Catanduva, São José dos Campos e Bauru.Os gibis foram criados e ilustrados por Maurício de Sousa e contam com quatro histórias divertidas, com a participação especial do doutor Meximuda. O médico é cirurgião plástico especialista em prevenção de queimaduras e na história “Uma aula de cuidados” dá dicas de segurança, como, por exemplo, evitar uso de álcool para acender fogueiras de São João, ter atenção com tomadas, interruptores e fios elétricos, entre outras.

Turma da Mônica contra queimaduras 5

6No dia 12 de junho, Cleyton e Jhullimayre se casaram em um local inusitado: a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga (MG). Na véspera do casamento, marcado

para o dia 13 de junho, Jhullimayre começou a sentir fortes dores de cabeça e foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). De lá, foi internada no Hospital Municipal e, com a necessidade de cuidados especiais e exames especializados, foi transferida para o Hospital Márcio Cunha. “Estava tudo preparado, mas, não sei se por conta da ansiedade, ela passou mal. Teve um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico”, explicou o futuro marido. Ao saber do fato, o amigo do casal e pastor Renato Cardoso foi cauteloso. Mas ao perceber que eles não abririam mão da união, mesmo em um momento tão delicado, se prontificou a realizar a cerimônia. E ali, assistidos por médicos e enfermeiros, Cleyton e Jhullimayre selaram o amor e a vontade de continuar vivendo com saúde.

Dia dos Namorados

Cem desenhos de pacientes do Complexo Hospitalar do Juquery, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, podem ser apreciados na exposição “Histórias da loucura: desenhos do Juquery”, do Museu de Artes de São Paulo (Masp). As ilustrações, feitas por internos da unidade, fazem parte da coleção do Dr. Osório César, fundador e diretor da Escola Livre de Artes Plásticas, que funcionou no hospital entre 1956 e meados da década de 1970. “Esta exposição demonstra que o Juquery também é uma referência para as artes, e não somente na área de clínica psiquiátrica”, destaca Glalco Cyriaco, Diretor do Complexo Hospitalar. A mostra ocorre no primeiro subsolo do museu e tem encerramento previsto para 11 de outubro.

Desenhos do Juquery8

Em 24 de junho, o Hospital Estadual de Traumatologia e Ortopedia Dona Lindu, em Paraíba do Sul (RJ), completou cinco anos de funcionamento com 17.402 cirurgias realizadas. Estes dados fazem do

HTODL a unidade de saúde estadual com o maior número de procedimentos de média e alta complexidades.“Pacientes de todos os 92 municípios do estado são encaminhados para

a unidade, que exerce um papel fundamental na redução da espera pela cirurgia ortopédica”, destaca Felipe Peixoto, Secretário de Estado de Saúde. Voltado para pacientes do SUS, o hospital realiza aproximadamente 3.140 atendimentos ambulatoriais e 13 mil exames por mês, contando com uma equipe composta por 89 médicos. Além disso, 18 edições de mutirões de cirurgias promovidos pela unidade já beneficiaram, desde 2012, 510 pacientes. Sua estrutura conta com ambientes climatizados, 68 leitos, quatro salas cirúrgicas, consultórios ambulatoriais e centro de imagens com aparelhos de alta tecnologia.

17 mil cirurgias

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Pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) frequentemente sofrem de delirium, uma síndrome clínica caracterizada por confusão mental, falta de atenção, alucinações e, em certos casos, agitação. Essa condição tem sido associada a um mal prognóstico, mas a magnitude do problema até então não era conhecida.

Pesquisadores do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e da Universidade John Hopkins apresentam, agora a maior revisão de literatura já feita sobre o tema e concluem que o delirium está fortemente associado às altas taxas de mortalidade, maiores períodos de internação e comprometimento cerebral após a alta hospitalar.

Um grupo de pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos se aprofundou em 42 estudos previamente publicados sobre o assunto, realizados com 16.559 pacientes. A síndrome foi identificada em 5.280 (32%) dos casos graves analisados. Em comparação aos que não desenvolveram delirium, os pacientes com o problema mostraram duas vezes mais chances de morrer durante a hospitalização.

Os pesquisadores também observaram que os pacientes com esta condição ficaram em média 1,38 dia a mais na UTI que os demais doentes e precisaram receber ajuda de aparelhos para respirar (ventilação mecânica) por 1,79 dia a mais que aqueles que não apresentaram a síndrome.

O delirium tem sido descrito como um dos tipos mais comuns de falência em UTIs, e é uma forma de comprometimento cerebral que pode ocorrer em resposta a vários fatores, como em decorrência de uma inflamação causada pela doença que levou à internação ou pelo uso de certos medicamentos.

Confusão mental pode aumentar tempo de internação e comprometer o cérebro

“A preocupação é relativamente recente. Os primeiros estudos sobre o assunto foram publicados em 2011 e desde então o delirium tem se mostrado um importante e grande desafio da medicina”, diz o Dr. Jorge Salluh, pesquisador do IDOR e um dos autores do estudo, publicado no British Medical Journal (BMJ). “O problema pode ocorrer por múltiplas causas, mesmo que a doença que levou o paciente ao hospital não seja neurológica. Se você tem pneumonia, por exemplo, e é internado na UTI, pode vir a desenvolver a síndrome.”

O delirium é mais comum entre idosos, pessoas com alterações cognitivas e pacientes com doenças terminais. Embora seja uma condição comum, tem sido subestimado e subdiagnosticado pelos profissionais de UTI. “Uma das razões para isso é que muitos pacientes ficam sedados durante longos períodos de internação, de modo que os sinais não são percebidos”, explica o Dr. Jorge. Além disso, há casos em que o problema é “hipoativo” e o paciente só mostra indicações muito sutis de confusão mental.

Os resultados do estudo lançam luz sobre o real alcance e impacto do delirium e os autores esperam que isso chame a atenção de médicos, pesquisadores e gestores de saúde para a importância de reduzir a morbidade e a mortalidade decorrentes da síndrome. “Nosso estudo é um forte sinal de que pacientes críticos devem ser monitorados e acompanhados para verificar a aparição do problema”, ressalta um dos autores da pesquisa, o médico Robert D. Stevens, da Universidade John Hopkins. “Agora esperamos ver esforços para reduzir a incidência da síndrome por meio de prevenção e de intervenções terapêuticas.”

O delirium pode ser prevenido através de medidas como o uso racional de sedativos e anestesia, redução do uso de medicamentos benzodiazepínicos, promoção adequada do sono e movimentação nas terapias ocupacionais. “É um fator de risco modificável e só precisamos dar a ele a atenção que merece”, conclui o Dr. Jorge.

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3albe 13

ABIMO 103

Academia Olímpia 100

AirZap 86

ArtMedical 96

Barrfab 91

Beta 47, 133

BK 77

CDK 88, 153

Celitron 125

Celmat 84, 145

Comaho 123

Consultoria Passarini 105

Controller 115

Corning 131

Cozil 63

Deltronix 81

Dorja 78, 135

Dräger 71

Driller 4, 5

Ecco Brasil 141

Edlo 83

EFE 49, 155

Emifran 121

Exxomed 98

Fami 45, 119

Fanem 87, 4ª capa

Fleximed 109

For Medical 131

Gets Café/Rede Peg-Mais 117

GMI 143

Guima Conseco 15

H.Strattner 17

H2Life 119

H2O 73

Health Móveis 21, 89

Hospital Oswaldo Cruz 36

Inalamed 69, 151

Incoterm 80

Indrel 93

Instramed 129

JC Pharma 67

Jet Frio 143

JMC 6, 7

Kevenoll 57

Kolplacir/Kolplast 159

Kolplast 23

Konex 90, 139

Lupetec 53

Magnamed 75, 133

Martec 94

MedCir 31

MEDICA 2015 29

Medpej 92

Micheletti 131

Missner 82

Moriya 2ª capa, 3, 55

MR Proteções 145

Mucambo 25

Neurotec 51, 115

Nilko 79, 105

Olidef 99

Opuspac 101

Ortosintese 97

Oxigel 59, 149

Palmetal 15

Portescap 33

Prime Cargo 111

PromoPress 151

Protec 19, 43

RC Móveis 85, 137

Refricorpos 62

Rodam 72

Rubbermaid 9, 3ª capa

RWR 112, 113

Sincron 33

Sintech 145

Soniclear 61

SR 95

Transmai 26, 27, 65

TTS 139

U´North 107

US e Cia 33

Wise Comfort 123

X-Ray 125

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jul-

ago

164

No Brasil, a atenção com a infecção associada aos cuidados de saúde não é algo novo. Em 1983, o Ministério da Saúde, através da Portaria 196, já se preocupava com o tema e instituiu a obrigatoriedade da implantação de Comissões de Controle de Infecção Hospitalar em todas as instituições do país, independente de sua natureza jurídica. Entretanto, foi a partir de 1985, com a ampla divulgação da imprensa sobre o processo trágico que levou o então Presidente, Tancredo Neves, à morte, vítima de complicações cirúrgicas e infecção hospitalar, que começamos, verdadeiramente, a prestar atenção na importância do tema como uma realidade concreta, que se tornou uma preocupação de proporções nacionais.

Desde então, todos têm se mobilizado para melhorar o panorama da infecção hospitalar, atualmente conceituado como Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS), devido à sua complexidade e amplitude. Porém, apesar dos esforços, situações preocupantes ainda têm ocorrido nas instituições de saúde em todo o mundo, prejudicando pacientes e famílias.

Em um hospital universitário na Califórnia (EUA), cerca de 179 pacientes podem ter sido expostos a uma bactéria resistente a antibióticos (Carbapenen) durante procedimentos de endoscopia digestiva, entre outubro de 2014 e janeiro deste ano, dos quais, pelo menos sete adquiriram infecção pela bactéria resistente, e dois morreram. As infecções por superbactérias são difíceis de serem tratadas e o Centro de Controle e Prevenção de Doença dos Estados Unidos afirma que estes microrganismos podem contribuir para a morte de até 50% dos pacientes infectados.

Em nosso país, este grave problema também está presente nas instituições de saúde. Matéria publicada recentemente relata fato ocorrido em Goiás, em 2012, que obrigou o estado a indenizar a família de um homem que foi a óbito após adquirir infecção relacionada à assistência à saúde, já que foi constatado que o paciente morreu após contrair uma bactéria que existe exclusivamente em hospitais, a Klebsiella pneumoniae.

Outra publicação descreve situações envolvendo maternidades de Maceió. Uma delas estava em reforma, com obras no local, o que aumentou o risco de infecção, principalmente em neonatos, que são muito suscetíveis por não terem ainda seu sistema imunológico plenamente desenvolvido. Apesar de alertada sobre o perigo das crianças morrerem acometidas por infecção hospitalar, a maternidade em reforma recebeu 20 bebês transferidos do hospital universitário local, que apresentava superlotação. Segundo a matéria, um familiar de um bebê prematuro que estava sendo tratado neste hospital em obras relata

Infecções relacionadas à assistência à saúde: ainda temos muito a fazer!

que ele precisou ser novamente transferido para outra instituição e que pela demora no processo decisório, a criança, debilitada e muito vulnerável, teve sua situação clínica agravada, com piora do quadro infeccioso, evoluindo a óbito por sepsis em outra maternidade.

Outro caso também descrito pela imprensa recentemente aconteceu no estado de Espírito Santo, em um hospital materno infantil, onde pelo menos duas pacientes atendidas nas salas cirúrgicas poderiam ter contraído infecção relacionada ao procedimento obstétrico.

Estas tristes histórias, envolvendo pacientes de todas as idades, evidenciam a importância da adoção de melhores políticas, procedimentos e programas que apoiem verdadeiramente a prática cotidiana de ações voltadas para a qualidade e a segurança nos processos relacionados aos cuidados do paciente.

Neste sentido, o conjunto de padrões recomendados pela Joint Commission Internacional (JCI), representado no Brasil com exclusividade pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), tem se destacado mundialmente como importante ferramenta de gestão, ajudando os líderes, gestores e profissionais no processo.

O Manual de Padrões para Acreditação da JCI aborda padrões que contemplam a importância da implantação de programas que podem auxiliar as instituições a planejar e adotar processos com o objetivo de oferecer instalações seguras e sistemas de monitoramento que controlem os riscos inerentes ao ambiente de cuidado do paciente, especialmente aos mais vulneráveis.

Protocolos de boas práticas baseadas em evidência, uso racional de antimicrobianos, precauções de barreira, planos em caso de surtos, programa de saúde dos profissionais, cuidados com obras, construções e reformas, manutenção de sistemas de infraestrutura elétricos e hidráulicos são alguns dos pontos importantes abordados pelos padrões da JCI.

Destaca-se ainda a Meta Internacional de Segurança do Paciente, que trata da importância da higienização das mãos, também adotada pela Organização Mundial de Saúde, com padrões que abordam processos de transferência e transporte de pacientes entre instituições de saúde.

Mais de 500 hospitais no mundo todo, inclusive no Brasil, têm adotado os padrões de qualidade da JCI. Os resultados não decorrem de mágica, mas de um modelo de gestão baseado em responsabilidade, confiança, transparência e compromisso, sobretudo com os pacientes e suas famílias.

Nancy YamauchiEnfermeira graduada e especializada em Terapia Intensiva pela

Escola de Enfermagem da USP, com Licenciatura Plena pela Faculdade de Educação da USP, Coordenadora de Educação do

Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA - SP) e coautora de livros sobre qualidade, segurança do paciente e prevenção de

infecção

Opi

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165165@ Conteúdo Extra exclusivo para edições onlineCo

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O Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, localizado no bairro da Bela Vista, em São Paulo (SP), comemorou no mês de junho dois anos de existência. Com o intuito de prover assistência médico-hospitalar, a unidade é a contribuição que a Beneficência Portuguesa de São Paulo oferece à sociedade para o combate ao câncer, um dos maiores desafios da saúde no século XXI, pois, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença atingirá pelo menos 75 milhões de pessoas em 2030.

O espaço é um dos maiores e mais completos núcleos de tratamento de câncer no Brasil e conta com áreas localizadas no Hospital São José e no Hospital São Joaquim, da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Nesses dois anos, já foram realizados mais de 43 mil sessões de quimioterapia, além de diversos procedimentos, como exames, cirurgias e internações.

Constituído por um corpo clínico liderado por especialistas renomados nacional e internacionalmente, o centro tem como premissa a abordagem interdisciplinar para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. De acordo com Dr. Ruy Bevilacqua, Superintendente Executivo responsável pela instituição, um dos fatores mais importantes para o sucesso do Centro Oncológico é justamente a composição de seu corpo clínico, que está entre um dos melhores do país. “Possuímos hoje um time de profissionais com alto nível de qualificação, além de um quadro de médicos especialistas em todas as áreas da Oncologia”, explica.

Sua infraestrutura tecnológica também merece destaque. Além de contar com quatro aceleradores lineares de última geração para radioterapia, a recente aquisição de mais um equipamento de PET-CT, procedimento responsável por diagnóstico e acompanhamento de pacientes oncológicos, permitiu a duplicação da capacidade de atendimento.

Em 2016, a instituição realizará a inauguração do Bloco 2 do Hospital São José, contribuindo para o aumento da capacidade de atendimento desta unidade em 70%. O novo prédio contará com três andares de internação, totalizando 21 leitos, sendo sete exclusivos para Transplante de Medula Óssea, além de cinco andares com 30 salas de quimioterapia, cinco poltronas de aplicação rápida e 17 consultórios.

Neste edifício, o centro oferecerá ainda serviços de Radioterapia – com mais um acelerador linear de última geração – e Diagnósticos, além de um andar totalmente dedicado aos cuidados não médicos voltados para o bem-estar dos pacientes.

Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes completa dois anos de funcionamento

Even

toDesnutrição e infecções são temas de Congresso Brasileiro de Nutrição Parenteral e EnteralEntre os dias 18 e 21 de outubro, Brasília (DF) será sede do XXI Congresso Brasileiro de Nutrição Parenteral e Enteral. O tema central do evento em 2015 é “Transição do paciente do Hospital ao Domicílio”, e tem como objetivo explicar a importância de conduzir esta mudança e métodos para viabilizar a continuidade dos cuidados nutricionais em casa.

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE) e da Sociedade Brasileira de Cancerologia, Robson Moura, estes são problemas cotidianos que precisam ser discutidos pela equipe multiprofissional e por representantes do governo para analisar a sua viabilidade econômica.

“Como continuar a terapia nutricional após a alta hospitalar, quais recomendações precisam ser transferidas pela equipe ao cuidador do paciente, a importância da família nesta transição e os cuidados com a higiene no manuseio de sondas e dietas enterais são fatores importantes para o bem-estar do paciente, além de evitar reinternações hospitalares”, esclarece Dr. Moura sobre os temas que serão abordados durante o congresso.

Segundo o presidente da SBNPE, é preciso orientar muito bem, tanto o paciente quanto a pessoa responsável por ele, também chamada de “cuidador”. Ao receber alta, é necessário dar continuidade ao tratamento e à rotina alimentar em casa, e o cuidador torna-se peça fundamental e essencial no processo de transição. Para o especialista, as informações e orientações devem ser passadas a ele por meio de um diálogo claro e também por escrito.

Após ficar internado por certo período, o paciente deseja comer comida caseira. Porém, é necessário continuar com a dieta mesmo em casa, e a equipe do hospital também deve orientar o cuidador, oferecendo algumas sugestões de pratos para diversificar a dieta e torná-la menos monótona. Três fatores são fundamentais para evitar essa monotonia: a criatividade na formulação, a socialização do paciente com os membros da família na hora da refeição e tornar a alimentação um ato prazeroso.

Segundo Dr. Moura, na maioria dos casos, a dieta industrializada é a mais indicada por ser completa e ter todos os nutrientes que o paciente precisa naquele momento. “É preciso orientar o cuidador que, na melhor das intenções, prefere fazer a comida em casa, achando que assim fará bem ao paciente. Porém, no processo caseiro, muitos alimentos acabam perdendo suas propriedades nutricionais, enquanto que no processo industrial, isso não ocorre”, alerta.

Outro tema importante que será abordado é o cuidado com a higiene oral. O paciente restrito ao leito fica impossibilitado de fazer a higiene sozinho e precisa que alguém faça isso para ele. Essa instrução também deve ser passada ao cuidador caso o paciente ainda esteja incapacitado após a alta hospitalar.

www.cbnpe2015.com.br

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mai-

jun

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Médicos, hospitais e órgãos reguladores do setor da saúde são unânimes em apontar que a pesquisa do paciente na internet não pode substituir a consulta com um profissional especializado. Entretanto, apelidado de “Doutor Google”, o fenômeno já é uma realidade para o setor e pode até mesmo ser um aliado das clínicas médicas.

Levantamento do Google mostra que as buscas referentes a hospitais e clínicas de saúde cresceram 27% no país no primeiro trimestre do ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso, 39% do total das buscas são realizadas por dispositivos móveis e 99% dos usuários confessaram utilizar a internet como fonte de pesquisa – bem à frente dos profissionais de saúde.

A presença na web e o uso de soluções tecnológicas na gestão e relacionamento dos consultórios se transformaram em itens essenciais para médicos que desejam se destacar. Já profissionais receosos com as novas ferramentas e/ou que utilizam sistemas antiquados não são bem vistos pela maioria dos pacientes.

“Hoje, em muitos casos, o paciente vai para a consulta com um pré-diagnóstico após pesquisar sobre o tema. O médico precisa saber se relacionar com essa pessoa, e isso inclui ter uma presença digital forte e eficaz, com sites e ferramentas que otimizam o relacionamento”, afirma Tiago Delgado, sócio-fundador da Medicina Direta, que atua no segmento de gestão de informação de pacientes.

A empresa nasceu com a ideia de oferecer esses serviços para médicos e hospitais. Além de desenvolver um site de acordo com as regras do Conselho Federal de Medicina (CFM) e voltado para os buscadores, a agência criou uma plataforma de prontuário eletrônico que melhora a gestão do consultório, realizando tarefas como preenchimento de fichas de convênios, recibos e até mesmo a realização de pagamentos na mesma lógica de um e-commerce.

Dessa forma, os profissionais da área médica conseguem simplificar a administração dos consultórios e podem focar no que realmente é mais importante: o bom atendimento ao paciente. O relacionamento com as pessoas é a principal ferramenta dos médicos para manter um bom número de clientes e passar pela crise econômica.

Estudo da Phillips apresentado no SXSW 2015 reforça esta tendência. Sete em cada dez pacientes preferem se comunicar com seus provedores de saúde via SMS, e-mail ou até por redes sociais do que ir pessoalmente até a clínica.

“A internet e sua influência na medicina é uma realidade. Os médicos que desejam manter a qualidade no atendimento precisam aderir à tecnologia o quanto antes”, conclui Delgado.

www.medicinadireta.com.br

Inte

rnet Doutor Google:

aliado da medicina

Aten

dim

entoPrograma multidisciplinar

reduz mortalidade em casos de infartoO desafio para salvar um paciente infartado é enorme e o fator tempo é determinante nestes casos. Por isso, segundo as diretrizes internacionais, o tempo ideal de atendimento, desde que ele chega ao Pronto-Socorro até a desobstrução da artéria afetada na sala de hemodinâmica, não pode ultrapassar 90 minutos.

“O HCor - Hospital do Coração, em São Paulo (SP), precisou realizar um trabalho multidisciplinar para alcançar a meta de atendimento em menos de 90 minutos. Isso reduziu a mortalidade dos pacientes infartados de 6% para 4%”, explica o cardiologista e coordenador do Programa do Infarto Agudo do Miocárdio HCor, Dr. Leopoldo Piegas.

É um número expressivo para uma doença com ampla incidência no país, que registra uma vítima a cada cinco minutos. Por ano, mais de 300 mil pessoas têm uma parada cardíaca e cerca de 90 mil não conseguem sobreviver, conforme estimativa do Ministério da Saúde. O IAM (Infarto Agudo do Miocárdio) é responsável por 30% de todas as mortes registradas no Brasil.

Nestes 90 minutos cruciais, nos quais será definido o futuro do paciente, é preciso fazer o diagnóstico correto do infarto e depois encaminhá-lo ao tratamento. Para o diagnóstico, o paciente passa por uma triagem no pronto-socorro e é submetido a um exame de eletrocardiograma, que confirma o problema.

“Com diagnóstico em mãos, o desafio dos médicos está apenas na metade. O paciente deve ser preparado para a desobstrução da artéria afetada, e este procedimento é chamado de cateterismo com stent – tubo minúsculo feito de um metal colocado pela virilha ou punho, que atinge o coração para devolver um fluxo sanguíneo próximo ao normal na artéria coronária responsável pelo infarto”, esclarece Dr. Leopoldo.

Recentemente o programa de IAM do hospital recebeu a segunda certificação de qualidade de um dos órgãos mais importantes do mundo, a Joint Commission International (JCI). O HCor foi o primeiro do país em 2013 a receber a certificação da JCI para um programa de Tratamento do IAM – sendo recertificado em 2015.

TRATAMENTO DO INFARTO AGuDO DO MIOCáRDIOO programa é formado por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticos, psicólogos e enfermeiros, que atuam de forma integrada a fim de melhorar os resultados do diagnóstico e tratamento, reduzindo o tempo de internação e a mortalidade.

“Com o aprimoramento dos cuidados clínicos e atuação dos profissionais de cada área envolvida, o programa traz um aumento na sobrevida do paciente e melhor qualidade de vida, além de apoio psicológico, fisioterapêutico com exercícios monitorados, reeducação alimentar, indicação e aconselhamento para abandonar o tabagismo e toda orientação quando receber alta hospitalar”, explica Dr. Leopoldo.

Os pacientes aprendem também a identificar sintomas precoces de descompensação cardíaca, o que traz segurança para os próprios pacientes e seus médicos, além de contribuir para a manutenção da qualidade de vida.

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