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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 Ano 3 - Edição 91 - Lages, 09 de agosto de 2013 R$ 2,00 Atualmente somente com 50% da estrutura adequada funcionando, Banco de Leite Humano está sem receber ou realizar doações | PG. 09 Marcelo Vieira (Pakinha) Pequenos negócios são os que mais empregam Economia 10 CCO presta contas da Festa do Pinhão Cidade 06 Adultos completam estudos no supletivo Educação 12 Municípios recebem máquinas do governo Regional 14 Mulheres vivem mais que os homens Saúde 13 LOJA EXCLUSIVA CVC LAGES Rua Emiliano Ramos, 395 Sala 1 3222-0887 [email protected] COLÉGIO

Edição 91

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3Ano 3 - Edição 91 - Lages, 09 de agosto de 2013

R$ 2,00

Atualmente somente com 50% da estrutura adequada funcionando, Banco de Leite Humano está sem receber ou realizar doações | PG. 09

Falta estrutura no Banco de Leite

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Pequenos negócios são os que mais empregam

Economia10

CCO presta contas da Festa do Pinhão

Cidade06

Adultos completam estudos no supletivo

Educação12

Municípios recebem máquinas do governo

Regional14

Mulheres vivem mais que os homens

Saúde13

LOJA EXCLUSIVACVC LAGES

Rua Emiliano Ramos, 395 Sala 1

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COLÉGIO

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3

O noticiário massivo sobre cri-mes, quadrilhas, violência, assas-sinatos, peculato, corrupção, vem deixando o povo brasileiro cada vez mais pessimista e revoltado.

Parece que não há nada de bom a ser mostrado neste País, nem em-presas competitivas, de alta tecno-logia, nem governos capazes, nem legisladores honestos, nem juízes probos. De repente, aos olhos de muita gente, nenhum governan-te presta, nenhum parlamentar presta, nenhum delegado presta, nenhum juiz presta. De repente, na mente de muitas pessoas, o serviço público, como um todo, não faz, nem fez nada de bom pela população.

A análise do recenseamento mostra que, nas últimas duas décadas, o Brasil aumentou em quase 50% o seu Índice de Desen-volvimento Humano Municipal (IDHM), que mede o nível da qualidade de vida em cada um dos municípios brasileiros. Elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Brasil vem conseguindo reduzir sensivelmente as desigualdades.

O IDH é considerado pela Orga-nização das Nações Unidas (ONU) muito baixo, entre 0 e 0,49; baixo entre 0,5 e 0,59; médio, entre 0,6 a 0,69; alto, entre 0,7 a 079; muito alto entre 0,8 e 1. Santa Catarina, em média, atingiu o nível de IDH alto, com 0,774.

Quanto aos municípios, Floria-nópolis, Balneário Camboriú, Jo-

açaba, São José, Joinville, Blume-nau, Rio Fortuna, Jaraguá do Sul, Rio do Sul, São Miguel Do Oeste, Concórdia, atingiram o patamar de Muito Alto, todos acima de 0,8.

Já Itapema, Tubarão, Brusque, Iomerê, Treze Tílias e Itajaí obti-veram o nível Alto, todos acima de 0,7, quase chegando a 0,8.

É importante assinalar que nosso Estado possui seis dentre os 25 melhores municípios. Nesse rol, São Paulo colocou doze, os Estados do Paraná e Minas Gerais incluíram apenas dois, cada um, Distrito Federal e Rio de Janeiro, somente um.

Entre os 60 municípios mais desenvolvidos, o número de Santa Catarina sobe para 17! São Paulo tem trinta; Paraná, três; Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo, dois, cada um, e Goiás, apenas Goiânia.

A imprensa nacional exaltou o pulo que Santa Catarina deu, colocando-se em primeiro lugar dentre os demais 26 Estados nos dois indicadores que medem me-lhor a qualidade de vida de uma região: mortalidade e expectativa de vida.

Em ambos os casos, atingimos o nível dos países mais desenvol-vidos do mundo! Em 2010, eram menos de dez as crianças que mor-riam entre mil nascidas, antes de atingirem um ano de idade, índice semelhante ao dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e demais países de alto nível de de-

senvolvimento econômico e social.Quanto à expectativa de vida,

vamos rapidamente nos aproxi-mando dos 80 anos de idade mé-dia de mortalidade adulta, o que, também, é um índice de primeiro mundo.

Isso só foi possível a uma grande ação dos governos e da sociedade no aprimoramento da educação e da saúde, embora, todos, de-sejemos um desempenho ainda melhor.

Parafraseando Fernando Pessoa: melhorar é possível. Negar tudo, não reconhecer, é impossível!

Opinião

Opinião do Leitor

SC: Indicadores de primeiro mundo

Espaço reservado à opinião de nossos leitores. Caso você queira também se ex-pressar, nos envie um email com sua opinião ou sugestão para:[email protected]

Luiz Henrique da SilveiraSenador da República

Desde a época em que não ha-viam médicos, hospitais, tanta oferta de alimentos, os seres humanos começam a vida sobre-vivendo com apenas um alimento fundamental por um período de suas vidas: o leite materno.

No mundo moderno, passou a ser opções das mães não amamen-tarem as suas crias. Justificam que é para não cair o peito, por causa do silicone ou porque não querem se expor. E enquanto tem mulheres fazendo suas opções, tem crianças sem leite de mãe para viver porque as mães não conseguem fornecê-lo pela falta de produção outros motivos,

mais relacionados à saúde, do que à estética ou à vergonha. Essas mulheres têm de recorrer a Bancos de Leite Humanos para garantir a nutrição do bebê. E aí, as que vi-vem em Lages ou na região, têm de enfrentar outro problema. O único Banco de Leite Humano da região, que funciona no Hospital Tereza Ramos, não tem como atendê-las porque não recebe doações, não tem como processar o leite para ser doado. Falta estrutura, desde 1995. São 18 anos sem resolver o problema. Sabemos que no Estado as coisas são morosas, mas 18 anos é uma vida.

Mas há luz no fim do túnel.

Alguns dos equipamentos neces-sários para que o Banco funcione a pleno vapor já chegaram. A questão é quem muitas outras coisas são necessárias. E enquanto se aguarda a resolução, corre-se outro risco. O de perder o título de Hospital Amigo da Criança e o de nem poder ingressar no projeto Rede Cegonha que, entre outras ações, prevê o repasse de recursos para o hospital integrante da Rede.

A saúde tem sido um problema no país. E há muitos problemas, maiores ou menores, mas nem menos ou mais importantes, para serem resolvidos. Esse é mais um deles.

Elizeu prestigia Fórum de Desenvolvimento e Inovação em Lages. Na oportunidade, o governador Raimundo Colom-bo e o prefeito Elizeu Mattos

formalizaram acordo que prevê incentivos fiscais à Softplan/Poligraph, empresa de tecno-logia que vai se instalar no município.

Colombo e Elizeu no Fórum Serra

Como forma de fazer uma proteção e não deixar forças ocultas entrarem em sua vida, o vereador Marcius Machado apelou para a man-

dinga e colocou em sua mesa um copo com sal grosso e dentes de alho. Faltou a Ar-ruda, a Espada de São Jorge, o pé de coelho e o gato preto.

O deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) diz serem graves as informações que re-cebeu sobre sonegações fiscais cometidas pela Rede Globo.

Recentemente, documentos vazados na internet divulgaram que a empresa teria sonegado um total de R$183,14 milhões à Receita Federal.

Dentre as autoridades cha-madas ao palco para o ato de abertura do Fórum Serra estava o ex-prefeito Renato Nunes de Oliveira, representando o

presidente da Assembleia Le-gislativa de SC, deputado Juarez Ponticelli. Surge na área como possível e forte candidato a deputado estadual para 2014.

Câmara de Vereadores

CPI

Renatinho na área

Nos dez dias de atrações, o pú-blico foi de 246.428 pessoas no Conta Dinheiro. O presidente da Comissão Central Organizadora (CCO) da 25ª Festa Nacional do Pinhão e vice-prefeito de Lages, Toni Duarte, informa que a prestação de contas e todos os esclarecimentos sobre o balanço

oficial do evento acontecerá terça-feira, 13 de agosto, a par-tir das 20h, no plenário Nereu Ramos da Câmara de Vereado-res do Município de Lages. A 25ª Festa Nacional do Pinhão aconteceu de 24 de maio a 2 de junho, no parque de exposições Conta Dinheiro.

O vereador Juliano Polese e o ex-coordenador da Festa Nacio-nal do Pinhão, Antônio César Ar-ruda, divulgaram para a imprensa que a festa deste ano resultou em

um prejuízo de R$ 2,3 milhões. O vice-prefeito e coordenador da festa, Toni Duarte, contesta, mas admite que o “investimento” pode chegar a R$ 1,2 milhão

Festa do Pinhão 1

Festa do Pinhão 2

Nossa Opinião O problema do Banco de Leite

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 03Ruy Sardá BehlingEconomista

Através de decreto presidencial, em 13 de agosto de 1952, o en-tão presidente Getúlio Dornelles Vargas, oficializou e reconheceu a profissão do Economista, razão por que comemoramos no dia 13 de agosto o “Dia do Economista”.

Em 1964, um grupo de entu-siastas fundou aqui em Lages a Faculdade de Ciências Econômicas e Faculdade de Ciências Contábeis, a Facec. Eu participei do primeiro vestibular. Aprovado, frequentei por alguns meses o curso de Econo-mia, mas depois cancelei a minha matrícula, retornando somente em 1970, depois de prestar um novo vestibular, vindo a me formar em 1974, pois tranquei a matrícula em 1972.

“A palavra economia origina-se do grego, em que “oikos” significa casa ou patrimônio e “nomos”, regra ou norma. Etimologicamente referia-se, pois, à administração doméstica. Com o fim de dar-lhe a sua conotação atual, acrescentou--se à palavra economia o adjetivo política (do grego polis, cidade)”.

“Caráter Científico. Cumpre examinar inicialmente o tema da Economia como ciência. Em verda-de, ainda hoje se põe em dúvida o caráter científico dessa disciplina e, consequentemente, sua capacidade de criar leis úteis para a ação. O de-bate a respeito apresentou diversas fases. Nos fins do século XVIII e na primeira metade do século XIX, pe-ríodo que marca o nascimento da

economia, não se punha em dúvida o caráter científico da disciplina. Dominava então a Escola Clássica, caracterizando-se seus escritos por elevado grau de abstração que os aproximava singularmente do raciocínio lógico e matemático”.

“Método. Análise do instru-

mental usado pelo economista, nas diversas fases de sua ciência, revela aguda disputa entre os par-tidários do método indutivo e os defensores do método dedutivo. Os debates em torno do assunto contribuíram para dar à metodolo-gia econômica suas características atuais”.

“Econometria. Dentre o ins-

trumental moderno do econo-mista, a Econometria apresenta especial interesse como tentativa de unir as mais avançadas teo-rizações com o melhor conheci-mento possível da realidade. Do ângulo teórico, utiliza a exposição matemática e contacto, com a re-alidade; lança mão das melhores técnicas estatísticas disponíveis. A Economia (etimologicamente “medição econômica”) não deve ser considerada nem uma disciplina autônoma nem um ramo especial da Economia, mas simplesmente um dos métodos modernos da ciência econômica”.

“Contabilidade Social. Outro tipo de instrumento criado pela ciência econômica moderna é cha-

mada Contabilidade Social. Não encontramos nela, tão claramente como na Econometria, a união da análise teórica com a pesquisa concreta. Essa união existe, entre-tanto, pois que todo aparelho con-ceitual das contas sociais (produto, investimento, poupança, consumo, valor adicionado, etc.) é tirado da análise teórica”.

“Doutrina. Durante muito tempo o pensamento econômico era analisado sob a qualificação geral de doutrinas. Recentemente, contudo, passou-se a distinguir a doutrina da teoria econômica. Na primeira, são reunidas aquelas to-madas de posição que implicam em juízos de valor contra ou a favor de determinado sistema. Na teoria, se expõe as principais contribuições científicas, escoimadas de qualquer tomada de posição filosófica ou moral. Com isso, diminuiu, singu-larmente, a importância das dou-trinas para a Economia enquanto ciência. Não obstante, é impossível ignorar que o diálogo entre os partidários de diferentes sistemas prossegue tanto mais vivo quanto é verdade que as divergências adquiriram hoje contornos mais definidos que em qualquer época anterior. De fato, o Capitalismo e o Socialismo dividem entre si a quase totalidade das forças em confronto, havendo, pois, perdido substância posições intermediárias como o Solidarismo, Cooperativis-mo, Anarquismo, Corporativismo

e assim por diante. O estudo das doutrinas consideradas isolada-mente nos obriga, portanto, a respeitar essa divisão bipartida”.

“Pensamento Capitalista. A economia como ciência nasceu na segunda metade do século XVIII. Os fisiocratas foram os primei-ros a defender os postulados que iriam caracterizar o pensamento capitalista dos século XIX e XX. Suas teses ganham relevo quando confrontadas com as ideias então defendidas pelos mercantilistas. Os autores desse grupo que ainda se colocam na época pré-científica da Economia atribuíam ao Estado ta-refa regulamentadora fundamental. Para eles, o enriquecimento de um país se confundia com a acumulação de metais preciosos, ouro ou prata, correntemente utilizados como mo-eda. Para obtê-los em quantidades crescentes, reclamavam a interven-ção do poder público, ao qual cabia buscá-los nas colônias do Novo Mundo (mercantilismo bulionista), consegui-los através de transações puramente comerciais (mercanti-lismo comercial) ou trocá-los por produtos nacionais manufaturados (mercantilismo industrial). Como consequência, pediam regulamen-tação estrita do comércio exterior, com o fim de obter superávit no balanço de pagamentos, e mesmo o controle da produção interna, visando conseguir produtos de alta qualidade aceitáveis no mercado internacional.”

“Estágio Atual. O último gran-de ataque desfechado pelos par-tidários do Capitalismo contra o Socialismo consistiu na tenta-tiva de provar a impossibilidade do cálculo econômico em países sem mercado, onde o preço se forme livremente. Autores como F.A.Hayek e Ludwig Von Mises procuraram demonstrar que, seja a determinação dos bens a serem produzidos, seja a combinação mais eficiente de fatores, se torna difícil, ou mesmo impossível, em tais circunstâncias”.

“Feuerbach dera um passo além das abstrações das esquerda hege-liana. Para ele o homem é o princí-pio de tudo. A alienação resulta de que ele projeta para fora de si, e dá existência autônoma, ao que tem de melhor. Deus, religião, o belo e o bem são projeções de sua perso-nalidade. O homem apenas voltará à plenitude quando reconquistar o que havia alienado”.

“Para Marx, essa posição per-manecia excessivamente abstrata. Decidiu então procurar na reali-dade social as causas da alienação, encontrando-a na exploração do homem pelo homem”.

Gostaria de citar o nome de insignes economistas brasileiros: Roberto Campos, Celso Furtado, Mário Henrique Simonsen e Del-fim Neto.

*(Obra consultada: Barsa)

13 de Agosto, Dia do Economista

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 04Política

Governador destaca ações na região Empresa anuncia unidade

O governador Raimundo Co-lombo foi um dos palestrantes do Fórum Serra, realizado em L ages na quarta-feira , 7 de agosto. Em sua palestra, falou sobre a administração pública e destacou os investimentos do Governo na região, com ênfase no Pacto Por Santa Catarina.

A ampliação do hospital Te-reza Ramos foi um dos temas destacados pelo governador. A nova torre terá oito andares,

com 92 novos leitos de inter-nação, Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), Centro de Ima-gem e Diagnóstico, Urgência e Emergência. O Governo está in-vestindo R$ 45 milhões na obra, para aumentar a capacidade de atendimento para 66 municípios catarinenses.

Ao falar sobre desenvolvimen-to econômico, Colombo ressal-tou a importância do Parque Tecnológico da Serra, o Órion

Parque, cuja ordem de serviço para a construção do prédio central foi entregue há alguns dias. O governador também citou algumas empresas que receberão incentivos fiscais do Governo para investir na re-gião. “A Ambev está ampliando a fábrica porque acredita nas potencial idades”, destacou. “Outro exemplo positivo é a Flex Contact Center, que gera quase mil empregos diretos”.

Durante o 1º Fórum de De-senvolvimento e Inovação de Santa Catarina – Fórum Serra – foi anunciada pelo Governador Raimundo Colombo que Lages receberá uma unidade da maior empresa de software de Santa Catarina, a Softplan.

O proprietário da empresa – que em Florianópolis em-prega diretamente mais de mil colaboradores e que está investindo R$ 50 milhões no Parque Tecnológico do Norte da Ilha (Sapiens Parque) –, Moacir Antônio Marafon, disse que está vindo graças a um pedido espe-cial do Governador Colombo. “O governador veio nos visitar e fez vários apelos para que instalássemos uma unidade em Lages”, conta. “E nos perguntou o que queríamos para vir para cá”. Marafon respondeu que precisava apenas de gente pre-parada e qualificada. “Tivemos a garantia que teremos mão de obra qualificada no médio pra-zo”, revela.

A empresa vai iniciar o traba-lho com pouco mais de 20 pes-soas, no Midilages. “A ideia é ir ampliando aos poucos”, explica o empresário. Ele se diz feliz por vir para Lages e contribuir com o desenvolvimento da cidade”. A ideia é, no futuro, instalar a empresa em um espaço mais amplo, “podendo vir a se insta-lar futuramente no Orion Par-que”, afirma o presidente da SC Parcerias, Paulo Cesar da Costa.

Ele acrescenta que a Softplan estava sendo assediada por diversas outras cidades e até por outros estados. “Eles são a maior empresa de software de Santa Catarina”, destaca. “Lages terá muito a ganhar com essa grande empresa”.

Além do governador Colombo e do próprio Marafon, o docu-mento que oficializa a vinda da Softplan para Lages teve ainda as assinaturas do prefeito de La-ges, Elizeu Mattos, do secretário Costinha e do presidente do Ins-tituto Orion, Roberto Amaral.

Divulgação

Governador Raimundo Colombo falou do projeto do Hospital Tereza Ramos, entre outras ações

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 05

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 06Cidade

CCO apresenta balanço da Festa do Pinhão

O presidente da Comissão Cen-tral Organizadora (CCO) da 25ª Festa Nacional do Pinhão e vice--prefeito de Lages, Toni Duarte, informa que a prestação de contas e todos os esclarecimentos sobre o balanço oficial do evento acon-tecerá terça-feira, 13 de agosto, a partir das 20h, no plenário Nereu Ramos da Câmara de Vereadores do Município de Lages. A 25ª Festa Nacional do Pinhão aconteceu de 24 de maio a 2 de junho, no parque de exposições Conta Dinheiro.

Nos dez dias, o público foi de 246.428 pessoas. No Recanto do Pinhão Aracy Paim, na praça João Costa, a estimativa é de 96 mil visi-tantes em 16 dias de programação. O show internacional do ícone do blues, Linsey Alexander, na praça Joca Neves, no Centro, atraiu em torno de cinco mil participantes. A soma total, assim, chega a 347.428 pessoas que acompanharam toda a programação.

Sandro Scheuermann

Toni Duarte vai à Câmara de Vereadores no dia 13 apresentar o balanço oficial do evento

Curso forma padeiros

A Associação de Assistência So-cial, Trabalho e Cidadania (Samt) prepara-se para qualificar uma nova turma pelo Programa In-clusão Produtiva. “Até a primeira quinzena de agosto começaremos as aulas para mais uma turma na padaria”, comenta a coordenadora do Programa Padaria da Samt, Car-men Colombo. “No mesmo mês ini-ciaremos mais duas turmas de arte culinária do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem Adolescente)”.

As aulas duram três meses e irão acontecer como tem sido atual-mente, às terças e quartas-feiras, no período vespertino, das 14h às 18h. Algumas empresas que estão em processo de abertura firmaram parceria com o programa para con-tratar os alunos que se destacarem nas aulas. As matrículas para o curso, totalmente gratuito, podem ser realizadas de segunda a sexta--feira, das 13h às 19h, na própria sede da padaria, na rua Marechal Gama D’Eça, no bairro Universitá-rio, em frente à unidade de saúde, atrás da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac). O número de telefone é (49) 3224.5729.

Segundo Carmen, qualquer pessoa pode participar. “As únicas exigências são que compareça com carteira de identidade e que tenha

a idade mínima de 18 anos, o que facilita a inserção posterior no mercado de trabalho”, justifica, lembrando que Lages possui vagas de trabalho na área, mas mão de obra especializada está escassa. “Nosso curso visa um trabalho sério, habilidoso, profissional”, descreve. “Formamos pessoas capazes de ocupar essas vagas e acreditamos no potencial de quem passa pela padaria”.

Quase 250 mil pães produzidos ao mês

Dos pães produzidos diariamen-te na padaria da Samt mensalmen-te, 163.937 destinam-se às escolas da rede de Lages e aos Centros de Educação Infantil Municipal (Ceims), 24.384 à Secretaria de Saúde, 39.099 para outras secre-tarias municipais, três mil para o hospital Infantil Seara do Bem, 5.180 para instituições religiosas, 14.200 para 18 entidades sociais e filantrópicas (Asilos Vicentino, Lar Menino Deus e Lar dos Idosos, por exemplo) e educacionais, totalizan-do 249.800 pães. Todos os pães são doados. “No caso das secretarias, elas nos fornecem os insumos e nós ‘devolvemos’ em forma de pães”, revela. Segundas e terças são os dias de maior produção.

Cirilo Vieira Ramos inaugura em dezembro

Depois da pausa de alguns dias para resolução de entraves na parte do licenciamento ambiental, as obras de terraplanagem da avenida Ponte Grande foram retomadas no início desta semana. O prefeito Elizeu Mattos solicitou à empresa Sulcatarinense que os trabalhos sejam executados com celeridade para que se mantenham dentro do cronograma. A previsão é de que em dois anos o Complexo Ponte Gran-de, que envolve, além da revitali-zação da via, obras de saneamento básico, esteja concluído.

Paralelo à terraplanagem está sendo executado o serviço de esgotamento sanitário em duas frentes de trabalho: uma no bairro Vila Mariza e outra na avenida Castelo Branco. As obras da Ponte Grande envolvem em torno de 15 quilômetros de saneamento, que passam pelos bairros Vila Mariza e Jardim Panorâmico, até chegar ao rio. Em outra ação, no bairro Várzea, foi realizada a limpeza da

Toninho Vieira

Solicitação à empresa Sul catarinense é de que trabalhos seja agilizado para permanecer dentro do cronograma

área e iniciada a terraplanagem.A meta é de que até novembro a

conexão da Ponte Grande com as obras da rua Cirilo Vieira Ramos esteja pronta, para não atrasar a inauguração desta, prevista para dezembro. “Os serviços dos pri-

meiros trechos abertos da avenida estão numa velocidade maior do que a gente esperava”, afirma o secretário de Planejamento, Jorge Raineski. “Acredito que não haverá problemas entre essas duas obras paralelas”.

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 07

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3

O método Canguru, com Zaira de Oliveira Custódio - Psicó-loga da Maternidade do Hospital Universitário/UFSC; Doutora em Psicologia pela UFSC e Consultora do Ministério da Saúde para o Método Canguru.

Rede Cegonha, com Ricardo Coelho – Enfermeiro da Regional de Saúde, um dos responsáveis pela implementação do Pro-grama Rede Cegonha.

Alteração fisiológica da mama, com Fernando Vequi Martins - Médico Mastologista da Prefeitura Municipal de Lages; Espe-cialista em Residência Médica pelo Hospital Maternidade Carmela Dutra.

A importância do aleitamento materno na formação óssea da face, com Tatiane Felisbino - Cirurgiã Dentista; Professora do Instituto Oral Esthetic e Uniplac no Curso de Especialização em Ortodontia; Atua como Especialista em Ortodontia no Consultório Particular e na Prefeitura do Município de Lages.

Cuidados com a mama, com Suian de Liz Gonzaga dos Santos – Enfermeira Obstetra; Especialista em obstetrícia pela UFSC; Docente do curso de enfermagem da Uniplac.

Programação

08Seminário aborda Aleitamento Materno Ambiente atende no Coral

O ato da amamentação é in-centivado e valorizado por meio de diversas ações realizadas no período iniciado em 1º de agosto, quando mundialmente é comemo-rado o Dia da Amamentação. Em contribuição com a informação e formação da rede de profissionais de saúde, da comunidade acadêmi-ca e comunidade em geral, o curso de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade realiza no dia 13 de agosto o 2º Seminário Multiprofissional de Aleitamento Materno.

O Seminário contará com pales-tras que tratarão da importância da amamentação em diversas áreas, não só em termos de nutrição, mas também de estética e saúde.

O evento é gratuito e acontece das 8h30 às 17h30, no Salão de Atos da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac).

A Praça de Esporte e da Cultura (PEC) de Lages será a segunda a ser implantada no Brasil recen-temente. A primeira reunião de mobilização social para dividir com a comunidade as prospecções do empreendimento foi realizada na quarta-feira, 7 de agosto, no Centro de Referência em Assistência Social (Cras I), do bairro Popular. A primei-ra cidade com a praça inaugurada no início desse ano é Toledo (PR), segundo a arquiteta e urbanista da Secretaria de Planejamento, Ingrid Cristina Godoi.

As PECs, agora denominadas Centros de Artes e Esportes Unifica-dos (CEUs), compõem o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), no Eixo Comunidade Cidadã, assim como outros equipamentos sociais de saúde, educação e segu-rança pública. Até 2014 serão inau-gurados 360 CEUs nas 27 unidades da federação, segundo o Ministério da Cultura (Minc).

A praça lageana, com três mil metros quadrados, consiste num equipamento de integração de atividades, serviços de qualificação profissional, socioassistenciais, políticas de prevenção à violência e inclusão digital. Ou seja, estarão compactadas, em um único lugar, lazer, cultura, esporte, assistência e outras opções de promoção do bem-estar à população.

A PEC estará localizada ao lado do estacionamento do ginásio Jones Minosso, na rua Archilau Batista do Amaral, bairro Universitário, com investimentos públicos fede-rais de R$ 2 milhões, além de R$ 266.206,21 de contrapartida do

município de Lages para aquisição de equipamentos e mobiliário. O governo federal investirá R$ 21.950,00 nas mobilizações em diferentes bairros, o que se repetirá mais sete vezes até a conclusão da obra, que está em fase de fundação (estruturação). O prazo para ficar pronta é de 12 meses.

Estrutura

Um Cras será instalado na pró-pria praça, voltado à proteção social básica do Sistema Único de Assistência Social (Suas). O espaço esportivo será composto por quadra coberta, equipamentos de ginástica e de alongamento, mesas de jogos, pista de skate e de caminhada, play-ground e academia de ginástica ao ar livre. A quadra será coberta após uma alteração no projeto padrão nacional, diante do clima frio da região. Essa era uma preocupação da administração municipal. Do espaço “Mais Cultura” farão parte biblioteca, telecentro, cineteatro, oficinas e auditório. Enquanto isso, salas multiuso estarão destinadas a atividades diversas. Para compor o acervo da biblioteca serão compra-dos mil títulos.

A licitação foi realizada e a obra iniciou há cerca de um mês, execu-tada pela Construtora Evoluta, de Lages. “A primeira medição da área já está pronta e será encaminhada à Caixa Econômica Federal (CEF) para análise, posterior vistoria e, por fim, a liberação da primeira parcela do recurso federal”, explica o secretário executivo de convênios, Sérgio Gomes de Souza.

A partir de agora a Secretaria do Meio Ambiente e Serviços Públi-cos, que funcionava no terminal rodoviário Dom Honorato Piazera, tem novo endereço. Desde o início desta semana os atendimentos estão sendo realizados na rua Germiniano Cordeiro, no bairro Coral, próximo à rótula do monu-mento Os Imigrantes. O telefone de contato permanece o mesmo: (49) 3222.8275. Na nova estru-tura funcionam todos os setores administrativos, incluindo o de ilu-minação pública, limpeza de ruas, sinalização de trânsito, serviços públicos, fiscalização, alvarás, ad-ministração dos cemitérios e uma fábrica de placas de orientação.

No lugar onde estava sediada a Secretaria do Meio Ambiente, na rodoviária, será instalada a Secre-taria de Segurança e Ordem Públi-ca, que ocupava um espaço na rua

Moisés Furtado, no Centro. “Com esta troca iremos economizar o aluguel do imóvel onde estava a Se-gurança, além de concentrar todos os serviços do Meio Ambiente, que antes eram realizados no terreno do Vermelhão, como a confecção de placas”, comenta o secretário do Meio Ambiente, Mushue Hampel.

Além da nova sede, um pos-to avançado deverá ser aberto dentro do Terminal Urbano, no Centro, onde se concentrarão as denúncias, solicitações, sugestões e reclamações. Outra extensão da secretaria será a Gerência de Prote-ção Animal, que passa a funcionar no Centro Ambiental, localizado na praça Jonas Ramos (Tanque). Ali os cidadãos poderão realizar denúncias e receber orientações sobre os programas de castração de cães e gatos e de conscientização para a diminuição dos maus tratos.

Toninho Vieira

Sede da secretaria de Meio Ambiente fica próxima à rótula do monumento Os Imigrantes

Cidade

Popular vai ter Praça de Esporte e Cultura

A assistente social da Secretaria de Assistência Social e responsá-vel pela parte técnica, Audrilara Arruda Rodrigues Campos, estará divulgando o empreendimento público em outros bairros.

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 09Cidade

O desafio da inclusão no mercado de trabalho

O Programa de Educação Pro-fissional da Apae de Lages é orientado por Leis que amparam a formação profissional da pes-soa com deficiência e estabelece normas para a sua inclusão na força de trabalho, tanto na área da Educação como na área do trabalho.

É com essa premissa, que a Apae de Lages tem em sua grade de ensino uma turma estruturada de Iniciação para o Trabalho, que versa sobre as políticas públicas. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e a Proposta Curricular de SC é a legislação vigente que atribui a turma de Iniciação como uma forma de propiciar o permanente desenvolvimento das aptidões e habilidades da pessoa com deficiência para a vida produtiva, estendendo desde o reconhecimento do valor educativo do que se aprendeu na escola posteriormente para o ambiente de trabalho.

Nosso programa de Educação Profissional e trabalho atende alunos com deficiência intelec-tual e múltipla, e por se tratar de uma instituição especializada considerando a natureza dos alu-nos, as ações de educação profis-sional e trabalho são articuladas com metodologias que abran-gem: exercícios de atividades profissionais que possibilitam o acesso ao mundo de trabalho, oportunizando, assim, a possibi-lidade de conhecer a função dos documentos pessoais, os direitos e deveres enquanto cidadão, so-bre a importância da qualificação profissional, compreender o per-fil do bom profissional, o acesso ao conhecimento sistematizado, sobre o homem e suas relações de trabalho, conhecer as profissões, cuidados com aparência pessoal, promover sua independência e autonomia nos aspectos pessoais e sociais, utilizar o transporte, saber administrar seu dinheiro e situar-se nos diferentes espaços.

Atribui também habilidades nas áreas básicas, específicas e

de gestão, letramento, análise e síntese de textos, resolução de situações problemas, registro de ideias, ensino em ambientes na-turais com parcerias de empresas e saída a campo para visitação de empresas. Acreditamos que de modo geral, o mundo das empresas, primeiramente, deve analisar a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, sob a ótica das suas qualificações, e não sob o foco das suas restrições para o tra-balho. Uma vez que quando é solicitado de um profissional o seu currículo, não se pergunta o que ele não sabe fazer. Deseja--se tão somente, identificar suas aptidões para compará-las com o perfil do cargo e escolher o melhor profissional.

O Programa de Educação Pro-fissional atende alunos com de-ficiência intelectual e múltipla, por tratar-se de uma instituição especializada. E considerando a natureza dos alunos, as ações de Educação Profissional e Trabalho realizado desenvolvem-se de forma articulada, com meto-dologias diversas, envolvendo, inclusive, os ambientes de tra-balho, possibilitando formas de qualificação diversificadas, compatíveis com os níveis de escolaridade dos alunos.

Busca também proporcionar aos alunos a qualificação, enca-minhamento e acompanhamen-to em Programa de Educação Profissional – Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores com nível básico de aprendiza-gem.

Cristina Paim BräscherCoordenadora Pedagógica

Mestranda em Educação

Hospital corre risco de perder título

O leite materno é o principal ali-mento do bebê até os seis meses de vida. O problema é que de cada 100 mulheres, 70 tem dificuldade de amamentar o recém-nascido após o parto e precisam recorrer aos bancos de leite humano para alimentar o filho nos primeiros dias de vida. O único disponível na região é o do Hospital Tereza Ramos que atende somente com 50% da estrutura adequada. Falta a parte em que é feita a pasteuri-zação do leite, procedimento que atesta a viabilidade da doação e prepara para o armazenamento.

Segundo a enfermeira coor-denadora do Banco, Melissa Crestani Vieira, quando foi im-plantado, em 1987, o Banco de Leite funcionava com a estrutura completa. Com o passar do tem-po, a pasteurização foi desativada e o maquinário necessário para o processo, perdido. “E nunca mais teve”, afirma. “Agora, um projeto está sendo feito, junto com a direção do Hospital, para soli-citar à SES [Secretaria Estadual de Saúde] os equipamentos e as adequações necessárias”.

A previsão da enfermeira é de

que até o fim do ano o Banco es-teja funcionando completamente, inclusive com toda a parte da pasteurização. É nesse processo que se verifica se o leite materno doado está limpo. Uma amostra é levada para ser examinada em laboratório e descartar a possibi-lidade de contaminação. Depois o leite é esterilizado e armazenado para doação. “O leite pode ficar armazenado por 10 dias, quando é congelado, e por até horas, quan-do for guardado na geladeira”, explica Melissa.

Sem ser testado, o leite materno não pode ser doado pelo risco de transmissão de doenças. Por isso, o Banco trabalha somente com o leite cru, ou seja, com a doação de leite da própria mãe para o próprio filho. A atuação restrita do Banco pode tirar do Hospital Tereza Ramos o título de Hospital Amigo da Criança e impedi-lo de se integrar à Rede Cegonha. “Para que o Hospital seja incluso no pro-jeto Rede Cegonha, tem que ter o Banco de Leite ativo”, confirma a enfermeira.

Os primeiros passos já foram dados. O projeto desenvolvido

pela coordenação do Banco de Lei-te já foi encaminhado à secretaria estadual de Saúde. E a instituição já recebeu um resfriador e o pas-teurizador. Ainda faltam freezer, alvará sanitário, contratar um la-boratório para realizar os exames, caixas isotérmicas e outros equi-pamentos, além da adequação do espaço físico. “As exigências da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] estão cada vez maiores e no Estado as coisas são mais morosas”, diz Melissa.

Atualmente o Banco de Leite possui uma equipe composta por quatro pessoas para atender a de-manda interna do Hospital diaria-mente. Somente no último mês, foram feitos 435 atendimentos individuais e 306 atendimentos em grupo.

Além das mães e bebês internos no Tereza Ramos, provenientes de cidades não só integrantes da Associação dos Municípios da Re-gião Serrana, como de toda Santa Catarina, o Banco também atende às mulheres que tiveram os filhos em clínicas particulares ou são encaminhadas pelos pediatras para atendimento.

Marcelo Vieira (Pakinha)

Banco de Leite Humano do Hospital Tereza Ramos atende com somente 50% da estrutura adequada

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 10Economia

Pequenos geram 90% dos empregos Parceria forma empreendedor

Lageano ganha prêmio em campanha de cooperativa de crédito

As micro e pequenas empresas foram responsáveis por 90% dos empregos líquidos – resultado to-tal menos as demissões – gerados em junho. Dos 123.836 postos de trabalho criados no sexto mês do ano, os pequenos negócios empre-garam 111.033 pessoas, as médias e grandes empresas, 11.555, e a Administração Pública, 1.248. Se comparado com maio, houve um aumento de 38,3% na abertura de novos postos de trabalhos pelas empresas de pequeno porte.

Para o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, os levantamentos mensais feitos pela instituição

com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), reforçam uma tendência. “Há muitos anos os pe-quenos negócios têm comprovado sua importância na manutenção e impulsão da economia brasileira”, observa. “Tenho certeza de que as micro e pequenas empresas continuarão a sustentar a geração de empregos no país nos próximos meses”.

O Sudeste continua sendo a região com o melhor resultado do país, apesar do Espírito Santo ter sido o único estado que teve saldo

O contemplado da semana na Promoção Milhões de Amigos, Milhões em Prêmios, que está sendo realizada desde o mês de abril, é associado da Unidade de Atendimento de Lages localizada no bairro Coral, da Sicredi Altos da Serra RS/SC. O 14º ganhador receberá um prêmio no valor de

R$ 40 mil. Até o mês de outubro, serão distribuídos mais 12 prêmios semanais de R$ 40 mil e no dia 23 de novembro será o sorteio final, com o prêmio no valor de R$ 250 mil a associados pessoas físicas e jurídicas, sorteados no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. No total, serão mais de R$ 1,3 milhões

em prêmios.Participam da promoção asso-

ciados que utilizarem soluções financeiras do Sicredi ou fizerem indicações de amigos ou familiares para tornarem-se associados das cooperativas do Sicredi participan-tes da promoção, conforme previs-to no regulamento. Assim, tanto

o associado que indicou quanto o novo associado, ganham “números da sorte”. A promoção se estende até o dia 31 de outubro. Os núme-ros da sorte serão distribuídos aos associados pelas cooperativas de crédito participantes da promoção de forma eletrônica. Cada número concorrerá a sorteios semanais e

a um sorteio final. Os associados poderão consultar seus números através do site da promoção – mi-lhoesempremiossicredi.com.br –, da sua unidade de atendimento ou do SAC Sicredi, pelo telefone 0800 7247220. O regulamento completo está disponível no site da promoção milhoesempremiossicredi.com.br.

Levar a disciplina do empre-endedorismo a mais de cinco milhões de alunos dos Ensinos Fundamental, Médio e Superior até 2016 é a meta do Sebrae. Uma das estratégias para vencer esse desafio é contar com parceiros como a Junior Achievement, com quem a instituição assinou convênio para desenvolvimento de projetos voltados à educação empreendedora.

“Quanto mais cedo a pessoa tiver acesso a noções e conceitos de empreendedorismo, mais chances ela tem de ter sucesso no ambiente de trabalho, seja um ne-gócio próprio ou uma carreira em uma empresa pública ou privada”, explica o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

A parceria firmada levará, em 2013, 2014 e 2015, o Progra-ma Miniempresa e o Programa Economia Pessoal a 60 mil es-tudantes dos 26 estados, mais o Distrito Federal. O Sebrae já ensinou empreendedorismo a quase dois milhões de pessoas, de crianças de apenas seis anos até empresários com negócios consolidados. Para isso, além de desenvolver metodologias próprias, como a que está sendo empregada atualmente no Prona-tec Empreendedor, por exemplo, a instituição soma forças com

parceiros que também tem a ex-pertise de desenvolver competên-cias empreendedoras em quem pretende empreender ou mesmo traçar uma carreira bem-sucedida em uma empresa.

A Junior Achievement é expe-riente em promover a integração entre a classe empresarial e a comunidade escolar, estimulando nas empresas a responsabilidade social, nos empresários o volun-tariado e nos jovens o espírito empreendedor. O ensino prático sobre negócios e economia é respaldado por uma metodologia universal e de eficácia compro-vada.

Os voluntários trabalharão com os estudantes temas atuais que mostram o mundo competitivo dos negócios, seus benefícios e complexidades. É a maneira de contribuir para o desenvolvimen-to dos jovens e torná-los mais preparados para o mercado de tra-balho. A sinergia entre a Junior Achievement e o Sebrae resultará no fortalecimento dos valores da ética, liderança, responsabilida-de, cidadania e profissionalização.

Ao final de cada ano, será rea-lizada uma edição do Prêmio Mi-niempresa, competição nacional que envolve jovens de todo o país e seleciona o melhor empreendi-mento estudantil do Brasil.

Sílvio Simoes

Segmento de Serviços tem sido o principal empregador no país

negativo de 1,6 mil postos de trabalho. Em junho, a região foi responsável por cerca de 65 mil novas vagas, o que representa 58,54% do total de empregos ge-rados pelos pequenos negócios. Minas Gerais, pelo segundo mês consecutivo, lidera o ranking dos estados brasileiros na formaliza-ção de empregos, com um pouco mais de 33 mil contratações. Ainda com relação às regiões, o Nordeste e o Sul ficaram, respec-tivamente, em segundo e terceiro lugares.

Todos os setores da economia computaram saldo positivo de geração de empregos pelos pe-quenos negócios, mas Serviços, desde novembro do ano passado, têm sido o principal empregador no país. Em junho, mais de 42 mil pessoas conseguiram uma vaga nesse segmento, sendo que quase 40% estão trabalhando em atividades ligadas à comercializa-ção e administração de imóveis, hospedagens e alimentação.

Junho também foi o segundo mês consecutivo em que o setor de Agropecuária ocupa a vice--liderança em número de postos de trabalho. A maioria das 29,5 mil novas vagas desse setor foi criada nas culturas de café e la-ranja, e nas atividades de apoio à agricultura.

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 11EconomiaFórum de Inovação reúne 1.200 pessoas Setor metal exibe resultados

Fomentar o desenvolvimento de Lages e da Serra Catarinense, através da gestão e da inovação. Esse foi o objetivo do Fórum Serra – 1º Fórum de Desenvolvimento e Inovação de Santa Catarina que ocorreu na quarta-feira, 7 de agos-to, no Centro Serra, em Lages, por intermédio da Fundação Carlos Joffre do Amaral (FCJA), com apoio de diversas outras entidades e empresas.

O evento teve a participação do governador Raimundo Colombo (que fez a palestra de abertura), do

prefeito de Lages, Elizeu Mattos, dos secretários de Estado Gabriel Ribeiro (SDR de Lages), Paulo Cesar da Costa (SC Parcerias) e Solange Pagani (SDR de São Joaquim), além de outras lideranças políticas (pre-feitos e vereadores) e empresariais.

Durante toda a tarde, entida-des como a Fundação Dom Ca-bral (FDC), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Endeavour Brasil e Governo do Estado (através da Funturismo), apresentaram cases

Desde agosto do ano passado as empresas do setor metalme-cânico participam do Programa da Nova Economia@SC (PREC). Os resultados desse trabalho foram apresentados na quinta--feira, 8 de agosto, no auditó-rio da Associação Comercial e Industrial de Lages, no evento denominado “Seminário de Re-sultados”.

O trabalho é fruto de uma par-ceria entre Sindicato das Indús-trias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (Simmmel), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Governo do Estado.

Participam do processo um total de 21 diferentes empresas do setor. As maiores têm na fai-xa de 40 colaboradores diretos e as menores, têm cinco emprega-dos. No evento de quinta-feira, 10 empresas apresentaram os cases em que as consultorias potencializaram sua atuação e destacaram as melhorias obtidas pelas atividades ministradas por entidades como Serviço Nacional de Aprendizagem In-dustrial (Senai), Sebrae, Sociesc

e demais parceiros ao longo do último ano.

Até o momento, as ações realizadas pelo PREC do Metal Mecânico foram: Capacitação/consultoria em 5S (D-Olho); Consultoria em gestão da efi-ciência energética; Seminário Empretec; Visita à Sociesc e à empresas certificadas ISO 9001, em Joinville; Consultorias em padronização, indicadores de desempenho e melhoria de pro-cessos; Consultorias em gestão da produção e layout produtivo e Missão Empresarial à Feimafe 2013.

Para o consultor Juliano Kel-ler Alves, do Sebrae de Lages, que vem atuando no projeto, o evento é para prestar contas dos recursos investidos, “valorizan-do o esforço que as empresas fizeram para subir seu nível de competitividade”.

Além das empresas participan-tes no programa, o evento teve a participação de empresários, estudantes de cursos superiores e profissionais que atuam com gestão da qualidade e melhorias em processos produtivos.

Divulgação

Público prestigia evento no Centro Serra e aprende com Mario Sergio Cortella e outros palestrantes

que tinham a inovação e o turis-mo enquanto fator de desenvol-vimento como enfoque central. No final do evento, o filósofo, educador, comunicador, escritor e conferencista, Mário Sérgio Cordella (considerado um dos melhores palestrantes do Brasil), abordou o tema da inovação no dia a dia das pessoas, a partir da mudança de atitudes.

A grande lição de Mario Ser-gio Cortella, repetida inúmeras vezes por ele, resume-se na se-guinte frase: “Vaca não dá leite”. Ou seja, quem acha que vaca dá leite está completamente enga-nado. “É preciso ir lá e ordenhar o animal, tirar o leite de dentro dela”, lembra. E acrescenta: “E isso dá um trabalho danado, que não se resume apenas a este ato. “Antes é preciso tratar direitinho da vaca, cuidar de sua saúde, arrumar o curral onde vai ficar. E depois precisa-se de higiene e da habilidade para a ordenha. Portanto, vaca não dá leite. É a gente, com o nosso trabalho, conhecimento e suor, que tira o leite dela”.

Para ele, paciência, persistên-cia e resistência são essenciais na vida e nos negócios.

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 12EducaçãoAdultos retomam estudos no supletivo MEC compra livros escolares

Nos últimos anos, o Brasil re-gistra melhoras significativas em indicadores educacionais. Entre 1995 e 2009, a média de anos de estudo da população aumentou de 5,2 para 7,2 anos, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Neste mesmo perío-do, a taxa de analfabetismo entre

Divulgação Marcello Casal Jr/ABr

Coordenador do ITP, professor Jaques Mendonça Alves

Livros didáticos, nos anos seguintes, deverão ser usados por outros estudantes

pessoas com mais de 15 anos de idade caiu de 15,6% para 9,7%.

Apesar dos avanços, o Censo de 2010 mostrou que metade da população não completou o ensino fundamental. A universi-tária Christiane Wollf, 32 anos, interrompeu os estudos quando tinha 17 anos, na 8º série do en-sino fundamental, por causa do casamento. Retornou aos bancos da sala de aula aos 25 anos, em um curso Supletivo.

O Supletivo ou Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem como objetivo permitir que pessoas adultas, que não tiveram a oportunidade de estudar na idade certa, possam retornar aos estudos. Para Christiane, foi a opção mais fácil. As aulas eram três vezes por semana. “Tinha filhos pequenos e não podia estudar todas as noites”, conta.

O retorno não foi fácil. Chris-tiane diz ter enfrentado dificul-dades. Mesmo assim, seguiu em frente e completou os três anos do ensino médio em um ano e meio de curso. Atualmente ela

cursa a sexta fase de Serviço Social na Universidade do Pla-nalto Catarinense (Uniplac). “Quando se quer estudar o supletivo é uma ótima opção e as pessoas aprendem sim”, reforça.

Ensinar para jovens e adultos nos supletivos é mais fácil, se-gundo o coordenador do Insti-tuto Técnico do Planalto (ITP), professor Jaques Mendonça Alves. “Eles prestam mais aten-ção”, afirma. “Os adultos tem mais interesse”.

Podem cursar o supletivo do ensino fundamental estudantes com idade acima de 15 anos e maiores de 18 anos, no caso do ensino médio. O certificado que recebem ao concluir o tempo de estudo é válido em todas as faculdades.

A cada semestre ingressam no ITP cerca de 300 novos alunos. Com o apoio do Centro Integra-do Empresa Escola (CIEE), os estudantes tem a oportunidade de fazer estágio e ingressar no mercado de trabalho.

Professores, diretores e coor-denadores pedagógicos têm até segunda-feira, 12 de agosto, para indicar on-line os livros didáticos para os alunos dos anos finais do ensino fundamental a partir de 2014. Serão selecionadas obras de português, matemática, his-tória, geografia, ciências e língua estrangeira (inglês ou espanhol).

Os responsáveis pela escolha devem fazer duas opções, de editoras diferentes. Caso não seja possível negociar os livros com a editora da primeira opção, o Fun-do Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) tentará ad-quirir as obras da segunda.

Para ajudar na escolha, está disponível o Guia de Livros Di-dáticos para 2014, com resumos e informações sobre as obras selecionadas para o Programa Na-cional do Livro Didático (PNLD). Ao consultar o guia, os profes-sores podem indicar os livros adequados ao projeto de ensino de cada escola.

O FNDE prevê a aquisição de quase 90 milhões de exemplares para aproximadamente 13 mi-lhões de estudantes. Os livros serão confeccionados com mate-rial resistente para ser usados por três anos consecutivos e servir a mais de um aluno.

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 13SaúdeHomens vivem menos do que as mulheres

SC tem a maior expectativa de vida do país

Gessica Mendonça Pereira

Carlos Alberto Pereira é hipertenso e segue o tratamento corretamente

Estudos comprovam que os homens são mais vulneráveis a doenças, especialmente as enfermidades graves e crônicas. Segundo dados do Ministério da Saúde, quando comparado com as mulheres, o tempo de vida dos homens é 7,6 anos menor. As do-enças, como o infarto do miocár-dio, moléstias cardiovasculares, pneumonia, cirrose e diabetes, estão entre as principais causas de morte do sexo masculino.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata também está entre as causas mais frequentes de morte. O crescimento de óbitos por esse tipo de câncer cresceu 120%, entre 1979 e 2006, segundo o Instituto. Isso se deve ao fato de que eles recorrem com menos frequência do que as mulheres aos serviços de saúde e, quando procuram, já estão com o quadro

agravado.“Procuro um médico de ano em

ano, ou quando não estou bem”, conta Carlos Alberto Pereira, 53 anos. “O que a gente vê é que a procura é bem mais feminina”, afirma a enfermeira do Posto de Saúde do bairro Coral, Liliane Mattos. “Geralmente os homens vão ao médico quando estão sentindo algum tipo de dor e nor-malmente são as mulheres que marcam as consultas para eles”.

Há uma maior preocupação com os homens. “Há bastante patologia que é específica do sexo masculino e eles não procuram ajuda médica”, diz Liliane. As mais comuns e que podem ser curadas com o diagnóstico preco-ce são: câncer de próstata, hiper-tensão, problemas cardiológicos e diabetes. A enfermeira conta, ainda, que os homens chegam ao médico com a doença já instalada.

Carlos é hipertenso e descobriu isso em uma consulta médica. “Procurei um médico, pois há um histórico dessa doença em minha família”, relata. Ele diz que faz o tratamento adequado, toma os remédios regulamente e sempre vai ao médico por espontânea vontade, porém a última consul-ta de rotina foi a esposa quem marcou.

A dificuldade do diagnóstico precoce nos homens é um dos motivos para que a expectativa de vida do sexo masculino seja menor que a das mulheres. “Eles não procuram a unidade de saúde, a não ser quando estão com dor, e quase sempre a doença já está instalada”, descreve Liliane.

A recomendação é para que os homens, assim como as mulheres, procurem uma unidade de saúde e um médico regularmente, e não apenas quando não estão bem.

Santa Catarina é novamente destaque em ranking de qualidade de vida. O Estado tem a maior expectativa de vida e a menor taxa de mortalidade infantil do país, aponta a pesquisa nacional do Instituto Brasileir de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são referentes a 2010.

Segundo o levantamento, a expectativa de vida no Estado aumentou mais de 10 anos entre 1980 e 2010, passando de 66,56 para 76,80 anos. Na divisão por sexo, as mulheres apresentam expectativa de 79,90 anos e os homens, de 73,73 anos, também os maiores indicadores do país. A média nacional ficou em 73,76.

Santa Catarina apresentou ain-da a menor taxa de mortalidade

infantil: 9,2 óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos no Estado, enquanto a mé-dia nacional é de 16,7 óbitos em cada mil nascidos vivos. Em 1980, a média catarinense era de 46,1 e a nacional, de 69,1.

Outro indicador pesquisado é o de mortalidade na infância, que mede o número de óbitos de crianças com até cinco anos em cada grupo de mil. A média catarinense é de 11,2, e a nacio-nal, de 19,4. Em 1980, o mesmo indicador era de 51,2 em SC e de 84 no Brasil.

“Estes dados representam qua-lidade de vida, algo que foi cons-truído ao longo de muito tempo, com a participação de todos”, avalia o governador Raimundo

Colombo. “Santa Catarina se or-gulha, mas os desafios continuam, de fazer cada vez mais e melhor”.

A secretária de Estado da Saú-de, Tânia Eberhardt, ressalta que Saúde se faz com atenção básica e rede hospitalar. “Assim, as pessoas terão acesso à um sistema de saúde de qualidade”, diz, ao lembrar que a Secretaria de Estado da Saúde investe, to-dos os anos, R$ 42 milhões nos programas de Saúde da Família. “Nosso diferencial são essas equi-pes que conhecem bem a família, os hábitos de alimentação, as condições sanitárias e fazem um trabalho para que as pessoas não fiquem doentes”, complementa o secretário-adjunto da Saúde, Acélio Casagrande.

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 14RegionalMunicípios recebem retroescavadeiras Feira será em dezembro

Estão estacionadas no pátio do Centro de Ciências Agroveteriná-rias (CAV/Lages), as 28 restroes-cavadeiras que serão entregues aos municípios da Serra Catarinense, nesta sexta-feira, 9 de agosto, às 15 horas. Os equipamentos ava-liados em mais de R$ 4 milhões fazem parte das ações do governo federal através do Programa de Aceleração do Crescimento PACII e serão repassadas aos prefeitos sem nenhuma contrapartida.

Na semana passada aconteceu a

entrega do primeiro lote de retro-escavadeiras, em São José, para 35 municípios da Grande Floria-nópolis. Dia 3, mais 40 máquinas foram entregues em Tubarão e nesta sexta-feira os municípios abrangidos pela Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures) e regiões de Curitibanos e Campos Novos receberão os equipamentos.

De acordo com o presidente da Amures, Edilson José de Souza prefeitos de Campo Belo do Sul, as

retroescavadeiras chegarão em boa hora. Estão contemplados neste programa apenas os municípios com até 50 mil habitantes. O único município da Serra Catarinense que não será contemplado neste momento com retroescavadeira é Lages. Além dos 17 municípios da Amures, estão na lista de be-neficiados: Campos Novos, Frei Rogério, Monte Carlo, Abdon Batista, Brunópolis, Curitibanos, Ponte Alta do Norte, Santa Cecília, São Cristóvão, Vargem e Zortéa.

O grupo de trabalho da Re-gião Turística dos Campos de Altitude da Serra Catarinense definiu a data da Primeira Feira Regional de Artesanato. Será de 30 de novembro a 15 de dezembro deste ano, em Lages. O local ainda será definido. No próximo mês será apresentada a relação de produtos artesa-nais de cada município que po-derão ser levados para a feira.

Com abrangência nos muni-cípios de Lages, Painel, São Jo-aquim, Urupema, Rio Rufino, Bocaina do Sul, Urubici, Bom Jardim da Serra e Bom Reti-ro, a Região Turística busca, dentre outras ações, implantar sinalização padronizada, criar roteiros integrados, feira de ar-tesanato, portais e campanhas integradas de fortalecimento do turismo. O grupo tem apoio das Secretarias Regionais de Lages e São Joaquim.

O Secretário de Turismo de Lages, Flávio Agustini, reiterou que turismo não tem fronteira e o turista não sabe onde é a divisa deste ou daquele municí-

pio. “O que estamos encampan-do não é apenas uma proposta, mas o desafio de organizar, planejar e implementar o tu-rismo nesses municípios para que estejam integrados”, diz.

Além dos recursos financei-ros que serão pleiteados para a realização da feira, será feito um trabalho de conscientiza-ção com os artesãos de que o evento dependerá essencial-mente do volume de produção para abastecer a feira por duas semanas.

O que levou os municípios a criar a Região Turística dos Campos de Altitude da Serra Catarinense foi a necessidade de encontrar maneiras de man-ter os turistas por mais tempo na região. Durante a intensa onda de frio há duas semanas, todos os municípios tiveram suas capacidades de hospeda-gem esgotadas e centenas de turistas se obrigaram a buscar hospedagem em outros mu-nicípios. Esta lição despertou a necessidade de priorizar o turismo nos municípios.

Maquinário é entregue em um bom momento, segundo o presidente da Amures, Edilson José de Souza

Divulgação

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3

Serviço

15Geral

O presidente da Associação Arrancadão Cidade de Lages, Cleverson da Silva promove, dias 14 e 15 de setembro, uma arrancada de motos e carros.

Serão cinco categorias para moto e 7 para carro. O sábado vai ser direcionado para as motos. A previsão é de que 60 a 80 veículos se inscrevam. O domingo será dos carros. Espera-se 40 participantes.

Atualmente a pista possui 122 metros de concreto, mas os associados pretendem chegar a 400 metros de pista concre-tada, proporcionando maior segurança e condições para

provas automotivas na região serrana.

A Associação está solicitando ao munícipio a desapropriação do terreno e a cessão para o desenvolvimento de corridas e atividades sócioesporti-vas. Para o presidente, é uma maneira de evitar rachas na cidade de Lages, minimizando acidentes e mortes de jovens.

A Associação aguarda parecer da prefeitura municipal, na expectativa de uma audiência com o prefeito Elizeu Matos, desde janeiro. Todas as audi-ências agendadas desde então foram transferidas.

Carros e motos aceleram na cidade em setembro

Arrancadão de Motos e CarrosAs inscrições podem ser feitas por telefone –

(49) 8404 9249 - ou e-mail - [email protected].

A Associação Arrancadão está localizada na Pista da Fa-zenda Refúgio do Lago, no KM 10 da SC 438.

Page 16: Edição 91

Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 16Especial Dia dos PaisA relação pai e filho transcende os

laços familiares entre Célio Antunes Bueno, 62 anos, e os filhos, Lúcio, Jean e Juninho. Há mais de 20 anos trabalhando juntos – no caso de Lúcio - na empresa da família, aprenderam a dissociar o convívio entre colegas de trabalho do de pai e filho.

O começo da relação empresarial entre Célio e Lúcio não foi das mais fáceis. “ No começo, até a empre-sa adquirir uma certa estrutura, ocorreram alguns atritos, mas nada que chegasse a abalar a relação

familiar”, conta o filho. Lúcio trabalha com o pai desde os 12

anos. Por um pe-

ríodo, d e i -xou os negó-

cios

da família para ser funcionário do Banco do Brasil. “Eu tinha a expec-tativa de seguir como funcionário do Banco”, lembra. Isso, até o pai lhe propor uma parceria para abrir uma empresa familiar. “Na hora eu gos-tei da ideia e abrimos a empresa”.

A ideia de abrir um negócio pró-prio foi da esposa de Célio. Ele era sócio de uma empresa de pneus e a esposa era costureira. “Ela queria montar um negócio para ela e como os filhos estavam crescendo, com-pramos uma loja”, conta. Até hoje, é ela a responsável pelas compras da empresa e os filhos ajudam em tudo. “O Lúcio é financeiro, o Jean cuida da informatização e exerce a advocacia, e o Juninho cuida da par-te comercial”. Célio tem mais uma filha que estuda em Florianópolis e pretende cursar Medicina.

O envolvimento dos filhos na empresa aconteceu naturalmente.

“Desde pequenos eles trabalham conosco”, conta o pai. “E em

quem se pode confiar mais do que a família?”.

A relação empresarial surgiu com o tempo. “Isso fomos aprimoran-do ao longo do tempo porque uma empresa familiar, quando tem todos os membros da família trabalhando nela, tem atritos”, admite Lúcio. “Eles

logicamente vão existir, mas a gente procura deixar isso o mais profissional possível, sempre dis-tinguindo as tarefas da empresa”. O acordo é que fora da loja, a fa-mília retoma as atividades como família, evitando conversar sobre trabalho fora dela.

Célio diz que esse é o motivo pelo qual todos conseguem trabalhar em harmonia. “Nós somos extre-mamente profissionais, por isso que dá certo”, afirma. “Trabalho é trabalho, família é família”. Todos têm horários, salário, responsabi-lidades, e cargos muito bem defi-nidos. “E terminado o expediente, aí vem a família”.

Para o patriarca, é muito gratifi-cante poder trabalhar com a esposa e os filhos. “Até porque, tudo o que uma pessoa faz é em função da família”, reafirma. O desejo dele é de que todos estejam por perto sempre. “Para os meus filhos não deve ser muito diferente”.

Lúcio sabe que não. “A partir do momento em que você se torna pai, vê o outro lado também”, comenta. Ele é pai de Caio, 17 anos, Mayeve, 15 anos, e Lara, 4 anos. E vê no próprio pai um mestre. “Tudo o que eu sei eu devo a ele que me ensinou muito sobre o funcionamento da empresa”, destaca. “Todos os processos, todos os procedimen-tos que eu sei, o que eu tenho de experiência hoje, devo muito a ele”.

Parceria na vida e nos negócios

Hen

rique

Bel

ing

“Pai é a palavra mais curta que tem, com maior significado”.

Célio Antunes Bueno

Page 17: Edição 91

Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 17Especial Dia dos Pais

A convivência de José Augusto Fornari Sousa, 55 anos, com o filho, Augusto Branco Fornari Sousa, 25 anos, é um desafio. Por quê? O pai responde: “Porque na execução dos processos, no dia a dia do trabalho, tem conhecimen-to adquirido com a rotina. Já o filho vem com uma especialização, uma visão mais completa e isso é interessante e desafiante. A gente cresce com eles. Principalmente o Augusto que fez a opção de traba-lhar na mesma área”.

José é engenheiro civil. Augus-to, arquiteto. Estar na mesma área de atuação do pai foi uma escolha natural que ele vê como

gratificante. “Desde pequeno ele sempre tentou me mostrar, apresentar as coisas e acabou, também, apresentando a empre-sa, como funciona e comecei a achar isso interessante”, lembra. Augusto aprendeu a desenhar e percebeu que realmente gostava do contato com caneta e papel. Mas a engenharia não era o que tinha em mente. “Me voltei para a arquitetura, o que acaba sendo uma soma bem interessante”, conta. A irmã cursa medicina.

A experiência de trabalhar ao lado do pai, Augusto descreve como gratificante. “Até por essa questão da admiração que tenho

pelo pai, de como ele formou a empresa e fez ela crescer”, descre-ve. Para o rapaz, é um privilégio poder acompanhar o pai e dar sequência ao trabalho.

José começou a empresa pen-sando nos filhos. “O sonho de ter uma empresa e buscar o sustento é para que eles pudessem se for-mar”, confirma. O planejamento feito, foi cumprido, “com restri-ções, penitências, e não como re-almente deveria ter sido”, segun-do ele, mas da melhor maneira.

A compreensão de ambos vence os conflitos que surgem, princi-palmente por haver a diferença de geração. “Acontece bastante

de haver diferenças de ideia, da maneira de fazer as coisas, dos procedimentos a seguir e dos processos”, revela Augusto. A resolução dos atritos que even-tualmente surgem vem apoiada pela facilidade de se trabalhar em família. “De repente se estivesse em uma outra empresa, em uma situação diferente, talvez não ti-vesse essa facilidade para implan-tar novas ideias”, acrescenta. Ou seja, levar para dentro da empresa a bagagem familiar nem sempre é algo ruim. “Há facilidade de co-municação, de exposição de ideias e de inserção de coisas novas”. O pai concorda: “Muitas vezes tem

respostas muito melhores do que as nossas”. Mesmo assim, os dois buscam dissociar a relação paterna e filial da empresarial. “A gente tenta separar bastante isso, pois isso gera o crescimento profissional tanto de um como do outro”, acredita José Augusto. “É importante essa separação”.

O apoio recebido do pai tem sido muito importante para Au-gusto. “Acredito que é importante essa questão de o pai dar apoio para que o filho realmente se en-gaje em uma profissão”, reforça. “Se existe a possibilidade de ir lado a lado, considero mais grati-ficante ainda”.

Arquivo Pessoal

Pai e filho lado a lado

“Pai é aquele que quer o melhor e quando coloca uma semente no

mundo, é para que esse mundo seja melhor”.

Augusto Branco Fornari Sousa

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 18Entrevista

Operação da Receita Federal combate irregularidades

A Delegacia da Receita Federal do Brasil em Lages realiza a Operação Telhado de Vidro na Serra Catarinense. O principal objetivo é identificar as obras de cons-trução civil em que não houve o recolhimento das contribuições previdenciárias devidas pelos proprietários. Outro objetivo é identificar as atividades produtivas

desenvolvidas nas propriedades rurais e confrontá-las com as informações contidas nas declarações de ITR e Imposto de Renda.A operação ocorrerá de 13 a 15 de agosto e serão mapeados os 23 municípios que compõe a área de atuação das associações dos municípios da Região Serrana

(Amures) e do Contestados (Amurc). O delegado da Receita Federal, Mauro de Brito, explica como será a operação.

Gessica Mendonça Pereira

Vitrine Lageana – O que mo-tivou a realização da Operação Telhado de Vidro?

Mauro de Brito – Nós temos encontrado grandes indícios de irregularidades tanto em obras civis como também na parte de declaração de ITR, por esse motivo estamos trazendo um he-licóptero com boa capacidade de processamento de imagens por câmeras e vídeo que vai sobre-voar as áreas, identificando tanto obras que não foram declaradas nas prefeituras e nem na Receita Federal, como nos Bombeiros, e também identificar área ru-rais cujas declarações contém informações desencontradas. Pretendemos visitar os 23 mu-nicípios. Na área rural, além do ITR [ Imposto Territorial Rural], identificando se as propriedades são produtivas ou não, também queremos identificar obras construídas, como condomínios de luxo pousadas e outros.

Vitrine – Vocês já tem ideia de quantas obras de constru-ção civil não houve o reco-lhimento das contribuições previdenciárias devidas pelos proprietários?

Mauro – Nós hoje temos um sistema que a Receita disponi-bilizou para as prefeituras que é chamado SISOBRAPREFI. Por ele, as prefeituras tem como determinação legal nos entregar mensalmente todos os alva-rás concedidos. Entendemos também que as prefeituras são obrigadas a legalizar obras na

Delegado da Receita Federal, Mauro de Brito

suas áreas, em função do plano diretor e do pagamento do IPTU. Identificamos aproximadamente mil obras na nossa região que não estão fazendo a contribui-ção previdenciária correta e, além disso, tem muitas outras obras clandestinas que se quer fizeram alvará na prefeitura. É desses indícios que nós vamos buscar a confirmação.

Vitrine – É possível regulari-zar essas obras?

Mauro – Para regularizar as obras a Receita tem dois tipos de procedimentos. O primeiro é através do agendamento. Pode--se entrar no site da Receita Federal e fazer o agendamento, dizendo que precisa regularizar uma obra. O segundo é atra-

vés de um protocolo. Hoje nós atendemos durante a manhã também e pode ser feito o proto-colo do pedido de regularização da obra.

Vitrine – Tens noção de quanto, em valores reais, se deixou de contribuir? Os res-ponsáveis por esse ato falho serão penalizados de alguma forma? Como?

Mauro – Não, nós não temos uma estimativa, até porque o valor arrecadado depende do tamanho da obra, da cidade, do tipo de mão de obra utilizada, do tipo de construção. Cada obra tem uma característica e uma alíquota correspondente. Não tenho como estimar os valores. Posso afirmar que existe uma

grande quantidade de obras não regulares e no momento que forem apresentados os documentos, será cobrado pela Receita Federal.

Vitrine – Foram encontradas irregularidades também no meio rural, por isso será feito um levantamento de infor-mações para confrontar com dados do ITR?

Mauro – Sim. Temos um grande número de propriedades com indícios de irregularidades. A maior parte dos indícios está no valor declarado na terra. Nós temos hoje um levantamento que utilizamos e a maioria das declarações estão sendo feitas com um valor muito inferior ao declarado. Além disso, tem

a questão da produtividade. Quanto mais a terra for produ-tiva, menos imposto é pago. Como temos encontrado muitos indícios de é utilizado o valor errado da terra e declarado que a terra é totalmente produtiva, quando não produz nada, em função disso passamos a fazer a fiscalização e cobrar tributo aplicando multas.

Vitrine – Qual é a suspeita em relação ao meio rural? De que o que é declarado não é o real ou que o proprietário omite informações acerca do que produz?

Mauro – O proprietário rural da nossa região serrana tem de-monstrado dificuldade na emis-são de documentos fiscais, até porque se ele emitir documentos fiscais, a própria Receita Federal começa a identificar qual o tipo de produção que ele tem. É comum encontrar muitas infor-mações desencontradas, quer dizer, informações falsas, docu-mentos falsos. São informações que nós buscamos cruzando dados e, a partir daí, sofre-se as sanções caso tenhamos infor-mações desencontradas.

Vitrine – A Receita receberá reforço de fiscais para desen-volver essa operação?

Mauro – Não. Nós temos um projeto, principalmente na área do ITR, de trazer equipes de fora para fazer um complemento des-sa ação que inicia na terça-feira.

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 19Homem do Campo

Simplesmente PaiEu e meu pai

Ainda ontem era eu e tuA despacito pelas invernadas da Casa e da Barrinha,Coxilha grande, lageado aberto,Eu te seguia de perto.O gateado ruivo que tu me deuIa pinicando o cascalho,A tua baia a despacito no pedregulhoBuscava o melhor atalho.

Lenços nos pescoços,Eu moço novo, com esporas de roseta grandeTu, melenas brancas, olhar de pai,Prosa que ensina, conselhos que ficam,Capim maduro que se vai.E tu se foi como se vai o sol, como se vão as águasE eu na canoa do tempo,. . . Que saudade do meu pai. . .

Como era bom sentir o teu cheiro, Pegar a tua mão,

O cheiro do teu palheiro.

Tu não tinhas muito tempo para mim E a lida do dia consumia o que sobrava.Era à noite que ficávamos mais perto,Uma pergunta e uma resposta que ensinava.Envoltos nas prosas e no Incenso místico das velas de sebo e dos palheiros,Os planos para o dia seguinteNas noites mornas de janeiro.

Tu, com teus pensamentos distantesEu, olhando pra ti, nos meus me perdiaQueria crescer logo e aprender Tudo que o sabias.Por ser o mais novo,Não tive tempo de ser teu amigoPorém, aí onde estásTu sabes que sonho demais contigo.

Aprendi no teu exemploA simplicidade, não ser arrogante,

[email protected]

Não pisar no mais fracoDominar a vaidade

O cavalheirismo,Tratar bem as damasPorque nas lidas entre os machosJá trazemos todas as ganas.

Não pisar no mais fracoDominar a vaidade

O cavalheirismo,Tratar bem as damasPorque nas lidas entre os machosJá trazemos todas as ganas.

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 20Turismo

TODOS OSCRUZEIROS ESTÃO NA CVC

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Com estrutura completa e atrações para todas as faixas etárias, os cruzeiros de lazer são uma excelente opção para as férias em família, grupos de amigos, casais ou ainda para celebrar datas especiais como festa de quinze anos, casamento ou renovação de votos. Os preços acessíveis e condições de pagamento flexíveis vêm tornando este sonho possível para muita gente.

Mas para que você aproveite todas as atrações a bordo e para que suas férias sejam inesquecíveis, é importante tomar alguns cuidados no momento de planejar sua viagem. Para ajudá-lo, selecionei algu-mas perguntas comuns, respostas e dicas para você planejar e curtir as férias num cruzeiro com tranquilidade.

Posso fazer um cruzeiro em qual-quer época do ano?

Sim! Mas as temporadas de cruzeiros de lazer alternam-se entre os continentes. No Brasil, você poderá fazer cruzeiros entre os meses de novembro e abril. Fora deste perí-odo, as opções são cruzeiros internacionais nos Estados Unidos ou ainda nos países da Europa, por exemplo. Geralmente, o início e o final das temporadas têm os melhores

preços. No Brasil, por exemplo, você en-contrará cruzeiros com os melhores preços nos meses de novembro e março, quando também operam os minicruzeiros.

Os cruzeiros são todos iguais?Não! Todos os cruzeiros contam com

muitas atrações e com uma excelente es-trutura a bordo. Mas cada cruzeiro pode se diferenciar dos demais em termos de tamanho, quantidade de cabines e capaci-dade do navio, atrações a bordo, duração - que geralmente está entre quatro e oito dias - e roteiro da viagem. Você já pensou no que você quer ter a bordo no seu próxi-mo cruzeiro?

Quais cuidados devo tomar durante o embarque e desembarque?

Você deverá ficar atento ao horário de embarque que consta no voucher. O check--in deverá ser feito na hora indicada e na sequência você aguardará a liberação do embarque por parte das autoridades por-tuárias. É importante você ter em mãos, além do voucher, cartão de embarque preenchido, documento de identificação original, autorização para embarque de

menores (se for o caso) e objetos de uso pessoal de primeira necessidade. Sua baga-gem será entregue à operadora do cruzeiro que a identificará e a levará até sua cabine, o que poderá levar até duas horas após o embarque.

Posso fazer compras a bordo?Sim! Você poderá realizar as compras

a bordo e registrar na conta que foi aberta em seu nome no momento do embarque. Ao finalizar o cruzeiro você deverá indicar a forma de pagamento de suas despesas extras e compras, podendo ser em dinheiro ou com cartão de crédito.

Tem médico a bordo do cruzeiro?Sim! Todo navio conta com uma equipe

de médicos e enfermeiros a bordo. Também é equipado com ambulatório, medicamen-tos de uso mais comum, material clínico e cirúrgico de urgência. Os valores de con-sulta e medicação devem ser pagos pelo passageiro. Sugiro a contratação de um seguro de saúde ou assistência viagem por prazo determinado que cubra o período do

cruzeiro e para que você tenha reembolsados os valores gastos no seu retorno.

Preciso pagar alguma taxa para fazer um cruzeiro?

Você deverá pagar, no momento da compra de sua viagem, as taxas portuárias das cidades onde o navio fará escalas e que possuem os valores fixados de acordo com a legislação brasileira. Também no ato da compra você pagará a taxa de serviço que integrará o montante destinado ao pessoal de bordo que ficará a sua disposição para servi-lo durante toda sua viagem. O serviço é excelente!

Enfim, os cruzeiros de lazer proporcio-nam experiências fantásticas e momentos de imenso prazer e emoção, tanto para quem viaja com a família, em grupos com amigos ou ainda para quem busca uma viagem ro-mântica. Que tal aproveitar suas férias de verão fazendo um cruzeiro de lazer? Mas para guardar boas recordações de sua viagem, consulte sempre seu agente ou consultor de viagens, que são os profissionais indicados e qualificados para lhe auxiliar no planeja-mento e compra do pacote para seu próximo cruzeiro de lazer. Tenha uma Boa Viagem!

Fabiano [email protected]

Fotos Divulgação

Curta as próximas férias num cruzeiro de lazer!

Cabine de Navio de Cruzeiro com Varanda Luxo

1

Transatlântico se distingue pelo design e conforto

2

Em baixa tempo-rada os cruzeiros ficam tem preço menor em relação aos outros meses

3

1 2 3

Page 21: Edição 91

Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 21EvidênciaAndrea Bianchini & Mirella Bianchini

Dicas de Mirella Bianchini

O veludo

O veludo fica bem em todos os tipos de roupa, seja em casacos, calças, saias ou vestidos. Nesse inverno, é necessário apenas deci-dir entre os vários modelos e cores, considerando principalmente o estilo, tanto da peça quanto o seu. Falando especificamente das tonalidades, as mais comuns nesta estação são o verde esmeralda, o dourado, o azul e o burgundy.

No que diz respeito às dicas sobre como usar, vale lembrar que o mix de texturas também está em alta e é ainda o principal critério para usar o tecido. Para um visual casual, invista no veludo acom-panhado de jeans, animal print e materiais de efeito metalizado.

Gola em laço

Normalmente de seda ou cetim, ela garante sofisticação a produções casuais. A função da gola em formato de laço é justamente quebrar a seriedade do visual, deixando-o moderno e versátil, conferindo ainda um toque romântico e clássico ao look. O melhor de tudo é que, democrático, este detalhe de camisas e vestidos dos mais diversos tecidos combina com qualquer mulher, in-dependente de seu tipo físico.

Estampa de porcelana

A estampa de porcelana, também conhecida como porcelain print, está dando o que falar! E não é à toa, já que é uma das tendências mais diferentes e chamativas dos últimos tempos!

Essa estampa é marcada por desenhos azuis em um fundo branco, exatamente como o clássico azulejo português. A roupa estampada deve ser o item chave do look.

Fotos Divulgação

Bel Pacheco comemorou o níver esta semana

Andy Andyhs Hs sempre linda

Laís Martins Ávila, de Florianópolis

Page 22: Edição 91

Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 22DivulgaçãoVitrine Cultural

Henrique [email protected]

“(C)elas” em cartaz

Baú de Histórias

PrêmioDesterro

O Sesc em Santa Catarina apre-senta o espetáculo infantojuvenil “Devoradores de Livros”, do Grupo Porto Cênico, de Itajaí (SC), no projeto Baú de Histórias. A ence-nação é conduzida por duas traças comedoras de papel, metáfora ideal para abordar o assunto, já que elas se alimentam dos livros abandona-dos, esquecidos nas prateleiras. A traça Bete já devorou muitos livros e a traça Abgail está começando a mudar sua rotina, e assim, ambas ingressam num universo de brinca-deira, fantasia e gostosuras.

Serviço: A apresentação é gratuita. 12/08, às 15h e 20h, no Teatro Sesc Lages

O evento será realizado de 16 a 18 de agosto, no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em cinco sessões. As poltronas não são numeradas e as entradas custam R$ 40,00 (inteira), R$ 30,00 (sócios do Clube do Assinante dos jornais

“Diário Catarinense”, “A Notícia” e “Jornal de Santa Catarina” e do Clube ND do jornal “Notícias do Dia” de Florianópolis e Joinville) e R$ 20,00 (antecipado, estudantes, professores e idosos acima de 60 anos). Mais informações: www.premiodesterro.com.br.

História de SC

O renomado historiador e escri-tor lageano, Paulo Ramos Deren-goski, lançou o mais recente livro: A Sangrenta Guerra do Contestado, durante o Fórum de Desenvolvi-mento da Serra, no CentroSerra.

Derengoski é referência de lite-ratura em SC e escreveu essa obra para que os catarinenses conheçam um pouco da maior revolta social das Américas, em um enredo de luta pela terra e a colonização predatória.

O projeto EmCenaCata-rina do Sesc apresenta o espetáculo “(C)elas”, da CiA. VAi!, de Joinville. Partindo de narrativas de mulheres carcerárias e egressas do sistema carcerário de Join-ville, a peça investiga o que as levou a transgredir o código penal. De forma poética, “(C)elas” busca a intimidade e a interação com o público ao discutir as peculiaridades do gênero feminino nos diferen-

tes estágios da vida, desde o aprisionamento social e pessoal à libertação dos seus lugares comuns.

Divulgação

A apresentação é gratuita.

14/08, às 20h, no Teatro Municipal Marajoara;

15/08, às 20h30, no Sesc Pousada.

Serviço

Divulgação

Regina Duarte

em Lages

E desta vez é ninguém me-nos que a eterna “namoradi-nha do Brasil” ou a sempre “viúva Porcina”, ou ainda a personagem Helena. Nada disso, é simplesmente uma das maiores atrizes do Brasil, Regina Blois Duarte, ou sim-plesmente Regina Duarte.

A atriz terá um encontro

com o público da Serra Catari-nense no dia 24 de agosto, às 20h30min, no palco do Teatro Marajoara, para falar sobre as dificuldades e prazeres de uma atriz na trajetória de 50 anos de carreira, administrando carreira, casamentos, filhos, cuidados com a casa, relações com amigos.

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Divulgação

Page 23: Edição 91

Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 23Horóscopo semanal

Somos Todos Umhttp://somostodosum.ig.com.

br/horoscopo/

Variedades

Áries 20/03 a 20/04O ariano precisa buscar o equi-líbrio evitando ações precipi-tadas e arriscadas em todos os sentidos de sua vida. Seu regente, ainda em conjunção em Júpiter, torna suas reações exageradas e extremas, cau-sando situações de alto risco.

Touro 21/04 a 20/05Os obstáculos que você já pre-via há muito tempo estão se tornando cada vez mais claros e a solução está ao alcance de suas mãos! Por causa de uma configuração favorável de seu regente, Vênus, você poderá encará-los e resolvê-los defi-nitivamente.

Gêmeos 21/05 a 20/06Aos poucos a vida do gemi-niano retoma uma rotina mais agradável, especialmente a partir da quarta-feira quando seu regente, Mercúrio, ingres-sa no signo de Leão. Você se sentirá mais disponível, especialmente para realizar trabalhos em equipe.

Câncer 21/06 a 21/07O canceriano experimenta um momento de equilíbrio funcio-nal devido principalmente a um ambiente familiar ameno e estável. A Lua que transita em seu signo no inicio da semana pode indicar uma viagem de lazer ou um evento familiar.

Leão 22/07 a 22/08O leonino está sendo testado pelo campo astral, especial-mente na sua autoconfiança que, por causa de inúmeros obstáculos que se apresentam em seu dia a dia, precisará de muito jogo de cintura para não perder a paciência!

Virgem 23/08 a 22/09Esta semana será rotineira para o virginiano, que neste momento não tem grandes obstáculos para serem superados. As pesso-as de seu convívio sentem o seu equilíbrio e compartilham com você as tarefas mais complica-das, facilitando a sua solução.

Libra 23/09 a 22/10Nesta semana você terá boas configurações astrológicas a seu favor, focalizando prin-cipalmente o campo profis-sional, onde você conseguirá alcançar suas metas com fa-cilidade. É possível que apa-reça a possibilidade de uma viagem, mesmo ao exterior.

Escorpião 23/10 a 21/11O escorpiano está sendo du-ramente testado pelo campo astral e se encontra no auge de um período de grande transformação que modificará para sempre seu futuro profis-sional e pessoal.

Sagitário 22/11 a 21/12O sagitariano inicia a semana cheia de energia e bom-hu-mor devido a uma configura-ção astrológica favorável de seu regente, Júpiter, que se encontra ainda no signo de Câncer. Este aspecto favorece os assuntos familiares.

Capricórnio 22/12 a 21/01Os confrontos são inevitáveis na atual configuração astro-lógica e você, capricorniano, precisa de uma maior criati-vidade para encontrar novas abordagens a fim de resolver antigos problemas.

Aquário 21/01 a 18/02Neste momento o aquariano parece ter tendência a se lançar em aventuras mira-bolantes que podem ter um alto componente de risco. Você deve procurar segurar um pouco seus ímpetos, pois os excessos acabarão por prejudicar a sua saúde física e mental!

Peixes 19/02 a 19/03A configuração astrológica atual não é particularmente favorável aos piscianos por causa das posições planetá-rias predominantes nos sig-nos de água, como o seu. No entanto, seu regente, Netuno, tem alguns aspectos favorá-veis que o ajudarão.

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 24Utilidade PúblicaCleber de Souza Borges Tenente Coronel PM

Direção defensivaDando continuidade as nossas orientações para evitar acidentes através

da Direção Defensiva, repassamos informações sobre os cuidados nas vias públicas. Cada via tem suas características, que devem ser observadas para diminuir os riscos de acidentes.

(Perguntas ou sugestões enviem um e-mail para a Redação ou para [email protected], ou visite o blog www.clebinho-oazedo.blogspot.com.br)

Fixação da Velocidade Você tem a obrigação de dirigir

numa velocidade compatível com as condições da via, respeitando os limites de velocidade estabe-lecidos.

Curvas Ao fazermos uma curva, senti-

mos o efeito da força centrífuga, a força que nos “joga” para fora da curva e exige certo esforço para não deixar o veículo sair da traje-tória. Quanto maior a velocidade, mais sentimos essa força. Ela pode chegar ao ponto de tirar o veículo de controle, provocando um capo-tamento ou a travessia na pista, com colisão com outros veículos ou atropelamento de pedestres e ciclistas.

A velocidade máxima permitida numa curva leva em consideração aspectos geométricos de constru-ção da via.

Declives Você percebe que à frente tem

um declive acentuado: antes que a descida comece, teste os freios e mantenha o câmbio engatado numa marcha reduzida durante a descida.

Ultrapassagem

Onde há sinalização proibindo a ultrapassagem, não ultrapasse. A sinalização é a representação da lei e foi implantada por pessoal técnico que já calculou que naquele trecho não é possível a ultrapassagem, porque há perigo de acidente.

Estreitamento de pista

Qualquer estreitamento de pista aumenta riscos. Pontes estreitas ou sem acostamento, obras, desmo-ronamento de barreiras, presença de objetos na pista, por exemplo, provocam estreitamentos.

Acostamento É uma parte da via, mas diferen-

ciada da pista de rolamento, desti-nada à parada ou estacionamento de veículos em situação de emer-gência, à circulação de pedestres e de bicicletas, quando não houver local apropriado.

Condições do piso da pista de rolamentoOndulações, buracos, eleva-

ções, inclinações ou alterações do tipo de piso podem desestabilizar o veículo e provocar a perda do con-trole. Ao perceber antecipadamente estas ocorrências na pista, reduza a velocidade.

Trechosescorregadios

O atrito do pneu com o solo é reduzido pela presença de água,

óleo, barro, areia ou outros líquidos ou materiais na pista, e essa perda de aderência pode causar derra-pagens e descontrole do veículo. Procure adequar sua velocidade a essa situação.

SinalizaçãoA sinalização é um sistema de

comunicação para ajudar você a dirigir com segurança. Por essa razão, você deve respeitar sempre a sinalização e adequar o seu comportamento aos limites de seu veículo.

Calçadas ou Passeios Públicos

As calçadas são para o uso ex-clusivo de pedestres e só podem ser utilizadas pelos veículos para acesso a lotes ou garagens. Por essa razão, é proibida a circula-ção, parada ou estacionamento de veículos automotores nas calçadas.

Árvores/vegetação

Árvores e vegetação nos can-teiros centrais de avenidas ou nas calçadas podem esconder placas de sinalização. Ao notar árvores ou vegetação que possam estar encobrindo a sinalização, redo-bre sua atenção, até reduzindo a velocidade, para poder identificar restrições de circulação e, com isso, evitar acidentes.

Cruzamentos entre viasEm um cruzamento, a circulação

de veículos e de pessoas se altera a todo instante. Assim, ao se apro-ximar de um cruzamento, indepen-dentemente de existir algum tipo de sinalização, você deve redobrar a atenção e reduzir a velocidade do veículo.

Page 25: Edição 91

Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 25Segurança

CNJ discute situação das mulheres

Falta de apoio dificulta aplicação de penas

A segunda edição do Encontro Nacional do Encarceramento Fe-minino visa discutir questões re-lacionadas às mulheres privadas de liberdade e egressas. Durante o evento serão debatidos assuntos como prisão domiciliar, trata-mento de grávidas e mães com filhos no cárcere, revista íntima,

tráfico de entorpecentes, mulhe-res em manicômios judiciários, entre outros.

As inscrições estão abertas até 20 de agosto. A programa-ção completa está disponível na página do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) - http://www.cnj.jus.br.

O evento é coordenado pelo Departamento de Monitora-mento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Medi-das Socioeducativas (DMF), do Conselho Nacional de Justiça, em parceria com o Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) do Ministério da Justiça.

A falta de apoio do poder público é o principal obstáculo para a melhoria do sistema pe-nitenciário brasileiro, avaliou o juiz auxiliar Presidência do Con-selho Nacional de Justiça (CNJ),

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Encontro debate questões relacionadas às mulheres presas

Para o juiz Luciano Losekann popu-lação é mal informada sobre as penas

alternativas

Data: 21 e 22 de agosto de 2013

Local: Escola de Magistratura Federal - 1ª Região (Esmaf). Setor de Clubes Esportivo Sul, Trecho 2, Lote 21 - Brasília/DF Cep: 70200.970 Fone: (61) 3217-6646

Inscrições: até 20 de agosto, pelo endereço eletrônico http://www.cnj.jus.br/eventos/pages/public/inscricao/inscricaoEvento.jsf?idEvento=51

Serviço:

Luciano Losekann. “O cárcere e a pena de prisão, por si só, no Brasil, estão absolutamente falidos”, declara o magistrado, que também coordena o Depar-tamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerá-rio e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF) do Conselho.

Ao falar sobre os avanços e retrocessos das medidas al-ternativas no Brasil, Losekann destaca a falta de apoio do Poder Público, o que dificulta a aplica-ção desse tipo de pena.

Na avaliação do juiz, as pe-nas e medidas alternativas têm maior eficácia que as privativas de liberdade. “As penas res-tritivas de direito e as outras medidas alternativas servem como um estímulo para que as pessoas não sejam levadas ao cárcere, meditem sobre a sua

conduta e não voltem a prati-car o mesmo delito”, descreve. “Essas penas têm que ser não apenas incentivadas, mas serem incrementadas”.

Segundo o juíz, um dos maio-res desafios na aplicação dessa sistemática penal é a falta de apoio necessário para se atingir a efetividade da pena ou da me-dida aplicada. “É necessário que o poder público, especialmente o Poder Executivo, disponha de estrutura, caso contrário, de nada adianta os dispositivos legais e a boa vontade dos juízes se não tivermos uma estrutura paralela que nos auxilie nessa tarefa”, avalia.

Um fator que contribui para essa falta de apoio, na visão do magistrado, recai sobre a ideia semeada na sociedade de que a impunidade está associada às medidas e penas alternativas.

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 26Esporte

Definidos mandos da Copa do Brasil

Foram definidos os mandos de campo das oitavas de final da Copa do Brasil. O Corin-thians vai atuar inicialmente fora de casa, no Mato Grosso, depois em São Paulo, diante do Luverdense. O Santos abre o desafio com o Grêmio, em casa, depois vai a Porto Alegre. O Inter enfrenta o Salgueiro, no Rio Grande do Sul, depois vai a Pernambuco. O Palmeiras joga primeiro em São Paulo, depois vai ao Paraná, contra o Atlético-PR. O Fluminense pega o Goiás no Rio de Janeiro, para depois ir a Goiânia. O Vasco inicia a longa viagem fora de casa, em Manaus, em seguida volta ao Rio, enquanto isso o Botafogo encara o Atlético-MG como mandante para depois ir a Minas Gerais. Por outro lado, o Cruzeiro joga a primeira em Mi-nas, depois visita o Flamengo.

As datas exatas das partidas ainda não foram definidas. O certo é que as partidas de ida acontecerão nos dias 21 e 22 de agosto, com as de volta entre 28 e 29 do mesmo mês.

Entenda como funcionouo sorteio

No pote A do sorteio estavam os clubes que disputaram a Taça Liber-tadores - Atlético-MG, Corinthians, Fluminense, Grêmio e Palmeiras, mais o Vasco, quinto do Brasileiro 2012 e que substituiu o São Pau-lo. O Tricolor paulista disputará a Sul-Americana por ser o atual campeão e não entrará na Copa do Brasil. Completaram o primeiro pote Flamengo e Internacional, melhores ranqueados na CBF e desde a primeira fase participando do torneio.

No pote B estavam clubes em piores colocações no ranking da entidade e que também disputam a Copa do Brasil desde o início. São eles Atlético-PR, Botafogo, Cruzei-ro, Goiás, Luverdense, Nacional--AM, Salgueiro e Santos.

Cada confronto das oitavas ne-cessariamente tinha de ser for-mado por um time do bloco A e um do bloco B. Primeiro, foram sorteados todos os times do bloco A, e só depois foram conhecidos os adversários.

O sorteio do bloco A foi dividido em quatro duplas, com base mais uma vez no ranking da CBF. A primeira dupla foi formada por Fluminense (1º do ranking) e Co-rinthians (2º); a segunda, por Vasco (3º) e Grêmio (5º); a terceira, por Inter (6º) e Flamengo (7º); a quarta, por Palmeiras (8º) e Atlético-MG (12º). Para cada time da dupla, foi sorteado um lado do diagrama (esquerdo ou direito) e qual jogo daquele lado ele fará (jogo 1, 2, 3 ou 4). Na sequência, obedecendo o ranking, foram sorteados os times do pote B e o jogo de cada equipe.

Luverdense x Corinthians Santos x Grêmio

Internacional x Salgueiro Palmeiras x Atlético-PR

Fluminense x Goiás Nacional-AM x Vasco

Botafogo x Atlético-MG

Confira os confrontos dos jogos de ida das oitavas de final da Copa do Brasil:

Oitavas da Copa do Brasil. Os times que jogam a primeira em casa aparecem em cima

Reprodução

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 27EsporteGrêmio treina com bola parada para jogo

Alan Patrick disputa vaga com Alex no Inter

Na véspera da partida contra o Coritiba, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, o técni-co Renato Portaluppi comandou um treinamento de bolas para-das e jogadas ensaiadas. Antes, porém, os atletas se movimen-taram muito em um tradicional treino recreativo. Disputado, o gol da vitória do time que estava com colete saiu no último lance da atividade, nos pés do zagueiro Bressan. O time perdedor teve

que passar pelo corredor dos ad-versários, que empunhavam os coletes para “batizar” a derrota.

Após a atividade, as câmeras foram desligadas e o técnico Re-nato tratou de trabalhar as sem-pre perigosas bolas paradas do Tricolor. Primeiro, os jogadores alçavam bolas na área, seguido de cobranças diretas e pênaltis. O aproveitamento dos atletas foi muito bom no exercício. Com poucos arremates para fora, os

jogadores calibraram o pé contra os goleiros Dida e Busatto.

Para a par tida de quinta--feira, 9 de agosto, na Arena, o treinador gremista não contou com o zagueiro Werley, expulso no clássico Gre-Nal, Eduardo Vargas, suspenso pelo STJD - o atleta ainda se recupera de le-são - e Zé Roberto, que está em tratamento da lesão sofrida na partida contra o Corinthians, em São Paulo.

Uma concorrência com um ídolo. Ou mesmo um “craque”. Assim Alan Patrick vê a disputa com Alex para ser o parceiro de D’Alessandro no setor de criação do Inter contra o Atlético-PR nes-te domingo, às 18h30, no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo.

Jorge Henrique, o atual titu-lar, foi expulso no Gre-Nal. Na mesma situação está Fabrício, o reserva. Assim, os dois postulam a vaga. Alan Patrick sabe que é

briga dura, até pelo currículo que Alex ostenta, principalmente no Inter. Mas nada que o desmotive. Aliás, prefere enaltecer o colega. “Estou procurando treinar bem e estar à altura, em alto nível”, diz. “O Alex é um craque, um jogador que tem história, mas todo mun-do está procurando espaço para corresponder”.

De acordo com Alan Patrick, Dunga ainda não indicou qual será a escolha. A intenção é ficar

pronto para receber o chamado. Contratado no início de julho, já tem duas partidas pelo Colorado. O meia acredita que, quanto mais atuar, mais rápido terá um melhor ritmo de jogo. “É trabalhar forte, que a tendência é só melhorar”.

Contratado por empréstimo de um ano do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, o meia espera convencer a direção a exercer a compra ao término do contrato. É esperar e ver.

Depois do treino de jogadas ensaiadas, time partiu para o de bolas paradas

Lucas Uebel / Grêmio FBPA

Page 28: Edição 91

Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3

A equipe do Internacional de Lages, que estreou posi-tivamente no Campeonato Estadual da Divisão de Acesso, ao vencer no sábado por 1 x 0 a equipe do Blumenau fora de Casa, fará no domingo, 11 de julho, a segunda participação na competição.

O Leão da Serra irá jogar na cidade de Imbituba, sul do Estado, contra o Curitibanos Esporte Clube. A partida é válida pela segunda rodada da competição. Durante a se-mana, o treinador Nazareno Silva realizou diversos treinos visando definir a equipe que

sairá jogando. É objetivo do time colorado obter mais três pontos na competição para manter-se bem na tabela.

O Internacional só joga em casa, diante da torcida, no dia 25 de agosto contra o Jaraguá, em partida que vale pela quar-ta rodada da competição.

28EsporteInternacional joga em Imbituba domingo

Bom começoOlha, gente, a estreia do Inter-

nacional de Lages no Campeona-to Estadual da Terceira Divisão não poderia ser de melhor forma. O time venceu o Blumenau por 1 x 0, lá na casa do adversário. Demonstrou força, garra e de-terminação em sua estreia, algo importante para quem tem como

único objetivo o título da compe-tição. O foco deve ser mantido e, é logico, a equipe deve crescer ainda mais ao longo da caminha-da. O time está no rumo certo e o torcedor está atento para essa realidade.

Pensemos nisso enquanto pé tempo.

CA EsportesPor Celso Aurélio

Celso Aurélio

Em Foco

Valeu galera, até aproxima edição.

A equipe de Futsal da Ambev é campeã da Série Prata do campe-onato Futsal do Serviço Social da Indústria - Regional Lages (Sesi).

A equipe venceu na estreia do Esatdual

Celso Aurélio

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 29

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 30Esporte

Morphos é campeão estadual Copa Sesi

O Sesi/SC realizou nos dias 3 e 4 de agosto a Fase Estadual da Copa Sesi. As modalidades em disputa foram futebol, futebol sete livre, futsal sênior e femi-nino.

O objetivo do campeonato é promover a adoção de uma vida ativa e saudável, além de desen-volver valores do esporte como espírito de equipe, motivação,

comprometimento, respeito e or-gulho de representar a empresa.

Participaram da Copa apro-ximadamente 270 atletas de todo o estado de Santa Catarina. Os campeões nas modalidades de Futebol Sete Livre e Futsal Feminino obtiveram vaga para os Jogos Sulbrasileiros do Sesi que serão realizados no final de novembro em Caxias do Sul (RS).

A equipe da Morphos continua fazendo história no esporte catarinense

Kowalski afirma que Lages tem condições de sediar Joguinhos no ano que vem

Celso Aurélio

Assessoria/SDR

Lages pode sediar evento Estadual em 2014

As tratativas para que Lages vol-te a sediar um evento esportivo de grande porte iniciaram segunda- feira, dia 5 de agosto. O diretor da Fundação Catarinense de Esportes (Fesporte), Marcelo Kowalski, e o secretário de Desenvolvimento Regional, Gabriel Ribeiro, con-versaram sobre a possibilidade de o município receber a etapa estadual dos Joguinhos Abertos de 2014. Atualmente, a Fesporte está definindo o calendário do próximo ano.

“O cronograma da Fesporte abrange dezenas de jogos que

envolvem milhares de pessoas, e a questão logística é fundamental”, ressalta Kowalski. “Nesse sentido, Lages tem todas as condições estruturais para realizar grandes eventos”.

Os Joguinhos Abertos são dis-putados pelos campeões macror-regionais de mais de dez moda-lidades individuais e coletivas. Participam aproximadamente quatro mil atletas com até 18 anos de idade, oriundos de várias cidades. Alojamento, alimentação, transporte, locais de competição, segurança e estrutura médica são

alguns dos quesitos que fazem parte da organização.

“As escolas estaduais e os giná-sios estarão à disposição, e inicia-remos um diálogo com os demais órgãos competentes para viabili-zarmos o evento, que dará uma grande visibilidade para a região, além de movimentar a economia”, diz o secretário Gabriel Ribeiro.

Neste ano, Lages sediará as etapas macrorregionais dos Jogos Escolares de Santa Catarina, entre 14 e 18 de agosto, e do Moleque Bom de Bola, entre 25 e 29 de setembro.

Futebol: Morphos (Lages)

Futsal Sete Livre: Embraco (Joinville)Futsal Feminino:

Móveis Rotta (Caçador)Futsal Master:

Trombini (Videira)

Campeões

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Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3 31Vitrine do Pakinha

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Ediane e Fabiano, proprietários da CVC, junto com nossa secretária de comunicação, Carla

Rech

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Felipe, auxiliar de logística, Adenilson, coordenador de relações públicas e comercial, Rodrigo, cooderna-dor administrativo, e Fernando, assessor de imprensa

Page 32: Edição 91

Lages, 09 de agosto de 2013 - Ano 3

Previsão do tempo32