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REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 2 • Nº 91 22 de Abril de 2012 IVECO VENDE 102 HÍBRIDOS Pedido é o maior já feito à montadora e inclui chassis standard e articulados PARA A FRANÇA IVECO VENDE 102 HÍBRIDOS PARA A FRANÇA

Revista InterBuss - Edição 91 - 22/04/2012

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 91 - 22/04/2012

Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 2 • Nº 91 22 de Abril de 2012

IVECO VENDE 102 HÍBRIDOS

Pedido é o maior já feito à montadora e inclui chassis

standard e articulados

PARA AFRANÇA

IVECO VENDE 102 HÍBRIDOS

PARA AFRANÇA

Page 2: Revista InterBuss - Edição 91 - 22/04/2012

UMA HISTÓRIA SE CONSTRÓI COM MUITO TRABALHO.

REVISTA INTERBUSS 2 ANOS.

UMA EDIÇÃO HISTÓRICA, COM MATÉRIAS QUE MOSTRARÃO O TRABALHO DE QUEM FAZ UMBRASIL CADA VEZ MELHOR.

Page 3: Revista InterBuss - Edição 91 - 22/04/2012

UMA HISTÓRIA SE CONSTRÓI COM MUITO TRABALHO.

REVISTA INTERBUSS 2 ANOS.

UMA EDIÇÃO HISTÓRICA, COM MATÉRIAS QUE MOSTRARÃO O TRABALHO DE QUEM FAZ UMBRASIL CADA VEZ MELHOR.

EM BREVE.

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| As Fotos da Semana

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana Revista

Campos enfrenta greve de motoristas e cobradores desde terça-feiraParalisação está afetando acirculação dos moradores pela cidade; Apenas uma empresa já acertou as negociações 10 Vejam seis fotos que estão na atualização desta semana e as imagens

postadas nas redes sociais e outros sites especializados! 24

| A Semana Revista

São Bernardo do Campo terá 12km de corredores para ônibusObras deverão ser concluídas até 2014 e irão beneficiar milhares de usuários do transporte local 09

Galeria do Portal InterBuss já está atualizada com 225 novas fotos!

IVECO VENDE 102HÍBRIDOS

Página 7Pedido foi feito por empresa daFrança e inclui chassis standard e articulados;Será a maior produção da história da montadora

IVECO VENDE 102HÍBRIDOS

Pedido foi feito por empresa daFrança e inclui chassis standard e articulados;Será a maior produção da história da montadora

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ANO 2 • Nº 91 • DOMINGO, 22 DE ABRIL DE 2012 • 1ª EDIÇÃO - 13h31

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraConhecendo o Airport Bus Service 26

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

EDITORIALRio dá exemplo na implantação de BRT 6

SEU MURALA seção especial do leitor 23

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzO Terminal Rodoviário Bresser 20

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

| Circulando

Uma volta nosônibus do Airport Bus Service, em São PauloO colunista José Euvilásio conheceu o serviço que liga os aeroportos de São Paulo, prestado pelaempresa Pássaro Marron 26

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

Obs: O Diário de Bordo e a coluna de MarisaVanessa, excepcionalmente, não são publicados nesta edição.

| Deu na Imprensa

MAN Latin America apresenta a sua linha TGX deextrapesadosApresentação aconteceu nasemana passada, em eventona cidade do Guarujá 16

COLUNISTAS Adamo BazaniAprendendo o Mandarim 22

Página 7

Atenção leitor: a sexta atualização da Galeria de Imagens do Portal InterBuss no próximo sábado, dia 28 de abril. Envie sua foto [email protected] e participe!

POR ONDE ANDA? Jorge CiqueiraParadiso 1200 do Expresso Brasileiro 21

PÔSTERNeobus Mega BRT 14

Diego Almeida Araújo

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos ao colecionador Jorge Ciqueira pela colu-na enviada esta semana, e a Diego Almeida Araújo pelo envio do pôster

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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A cidade do Rio de Janeiro apresen-tou na semana passada as primeiras unidades de ônibus articulados que irão circular pelo corredoro BRT Transoeste, ligando a região de Santa Cruz ao Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca. Com esse corredor, que foi totalmente construído (não houve aproveit-amento de trechos, o que faz com que di-versos projetos fiquem prejudicados, como é de costume acontecer no Brasil), dezenas de ônibus convencionais serão retirados de circulação, racionalizando a operação e levando a população da Zona Oeste flumi-nense a utilizar as linhas do corredor, com mais rapidez e conforto. Até há pouco tempo, muita gente não acreditava que esses corredores iriam sair do papel, ou se saíssem, os veículos a serem usados seriam os habituais conven-cionais com embarque à esquerda. A pre-feitura do Rio está mostrando o contrário, exibindo à população os novos e modernos ônibus articulados equipados com ar condi-cionado vão melhorar e muito a qualidade do transporte na cidade, que há muito tem-

po está ruim e desorganizado. O transporte no Rio de Janeiro sempre foi exemplo de desorganização, com milhares de linhas fazendo rotas ir-racionais para atender pequenos grupos de moradores ou apenas para ter lucros exorbi-tantes, mas mantendo uma frota degradada. Até há um certo tempo atrás, era exigida a compra de veículos com motorização tra-seira ou central, exigência essa que acabou sendo abolida e aí que a qualidade do trans-porte fluminense despencou. Vários ônibus pequenos (chamados de midi) começaram a ser comprados pelas empresas que reclama-vam de operações deficitárias e complica-ções por conta dos ônibus pesados do pas-sado. Os ônibus começaram a andar cada vez mais lotados, já que eram menores, e a população sofria com toda essa situação. Todos esses problemas no Rio habituaram a população a usar o chamado “frescão”, que são os ônibus equipados com ar-condicio-nado, porém que têm tarifas muito maiores, chegando até a custar quatro vezes mais que as linhas convencionais. A bagunça no Rio

Na reta final, BRT do Rio de Janeiro vira exemplo

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial de Janeiro era tão grande que linhas urba-

nas tinham tarifas diferenciadas por trecho, ou seja, havia linha que cobrava poucos centavos, e outras que cobravam valores desproporcionais. Com o tempo, houve a unificação da tarifa, com as mais rent-áveis compensando as deficitárias, como já ocorre em qualquer sistema racional de transporte. Cabe a nós parabenizar os governos municipal, estadual e federal pelas iniciati-vas na área de transporte no Rio. Finalmente pessoas com vontade de fazer estão trabal-hando para melhorar a qualidade de vida da população e agora estão mostrando uma re-alidade cada vez mais próxima. A segunda maior cidade do país e a mais conhecida no exterior precisava dessa melhoria com urgência, mas faltava o principal: a vontade política. A velha desculpa da falta de dinhei-ro para a realização de obras não tem mais validade, pois quando há vontade de melho-rar a vida do cidadão, o dinheiro aparece. O BNDES, com tanto dinheiro guardado e com tanto financiamento em diversas áreas, com certeza colaboraria com projetos como esse do Rio. Parabéns ao poder público flu-minense e que a população possa desfrutar o quanto antes dessa melhoria ímpar no sistema de transporte local. E que tudo isso sirva de exemplo para outras regiões que ainda patinam em projetos para transporte.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• Automotive [email protected] A Iveco recebeu uma encomenda recorde de sua linha de ônibus híbridos die-sel-elétricos na Europa: a cidade de Dijon, na França, comprou 102 unidades, 41 na versão standard e 61 articulados, todos no modelo Citelis de 12 e 18 metros. O país tem cerca de 200 unidades de ônibus híbridos que ro-dam nas cidades de Poitiers, Toulon, Paris e na ilha de La Reunion. Outros países também se interes-saram pela tecnologia, como é o caso de Vi-ena, na Áustria, e Montreal e Longueuil, no Canadá, onde os veículos estão em fase de teste. “Os ônibus híbridos diesel-elétricos da Irisbus Iveco são de 25% a 35% mais efi-cientes e menos poluentes que um ônibus diesel tradicional”, destaca o vice-presidente da Irisbus, divisão de ônibus da Iveco, acres-centando que os resultados ambientais são significativos. Segundo a montadora, a redução de emissões de CO2 do veículo pode chegar a meio quilo por quilômetro, o que significa

Divulgação

Recorde

uma redução de 25 toneladas ao ano para um ônibus urbano que rode em média 50 mil quilômetros no período. O modelo possui sistema em que a energia elétrica é utilizada para a partida, enquanto o motor diesel en-tra em operação com o veículo já em anda-mento. As baterias acumulam energia durante as frenagens, que é reutilizada no momento da aceleração. Esta configuração permitiu

um motor diesel com cilindrada 25% menor que o normalmente exigido pelo tamanho do veículo. O gerador elétrico também elimina o uso do motor de arranque, alternador e cor-reias. Outras cidades da França também anunciaram a aquisição desses veículos, como Rouen, Annecy e Bordeaux, mas a em-presa não informou o volume dessas vendas.

PEDIDO RECORDE • Ônibus elétricos-híbridos vão circular nas ruas da França

A S E M A N A R E V I S T ADE 2 A 8 DE ABRIL DE 2012

REVISTAINTERBUSS • 22/04/12 07

Pedido é recorde; Desses, 41 unidades sãoconvencionais e 61 sãoarticulados a seremencarroçados no Citelis

Iveco recebe pedido francês de 102 ônibus híbridos

Guarapuava

Justiça manda baixar tarifa de ônibus urbano após ação do Ministério Público• G1 Paraná[email protected] O valor da tarifa de transporte cole-tivo de Guarapuava, no centro-sul do Paraná, foi reduzido de R$ 2,50 para R$ 2,20. A pas-sagens pagas em recargas eletrônicas tam-bém tiveram redução de R$ 2,20 para R$ 2,10. A Justiça determinou o reajuste, na quarta-feira (18), após o Ministério Público entrar com uma ação civil pública contra a prefeitura e a empresa que presta o serviço.

Na quinta-feira (19), os valores propostos já estavam sendo cobrados. A Promotoria pediu que fossem anulados os decretos municipais que au-mentaram o preço da tarifa, pois não foram apresentadas as planilhas que justificassem o reajuste, conforme prevê o contrado entre a prefeitura e a empresa responsável. “A empresa concessionária do ser-viço público não apresentou dados a fim

de justificar esse reajuste e não apresentou dados suficientes para se fixar um valor de início de tarifa conforme contrato de con-cessão firmado em 2009, com a Prefeitura de Guarapuava”, explicou a promotora Mi-chele Nader. Caso a decisão não fosse cum-prida, tanto a empresa quanto a prefeitura poderiam ser multadas em R$ 10 mil por dia.

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22/04/12 • REVISTAINTERBUSS08

A S E M A N A R E V I S T A

ACIDENTE • Ônibus da Benfica circula por Diadema: ônibus caiu em barranco e feriu 24

Acidente com ônibus da Benfica deixa 24 feridos em Diadema

Queda

• Diário do Grande [email protected] Um ônibus da empresa Benfica perdeu o controle e caiu em barranco no Parque Real, em Diadema. O coletivo fazia o itinerário da Linha 32D (Sapopema/Ter-minal Diadema) e seguia sentido Centro. O acidente ocorreu por volta das 15h20 de quinta-feira. Vinte e quatro pessoas ficaram feridas e foram levadas para os hospitais Serraria, Municipal e Quarteirão da Saúde, além de unidades da rede privada. Segundo a Prefeitura, duas vítimas estão em estado grave, com traumatismos craniano e de co-luna. Ao chegar no início da Avenida Dom Pedro I, o coletivo passou reto, atraves-sou a Rua Marconi, rompeu a barreira de proteção e ficou pendurado. O motorista Jorge Antônio de Assunção, 41 anos, alega ter desmaiado enquanto dirigia. “Saí com o ônibus e não sei o que aconteceu. Apaguei. Na hora em que acordei, já estava lá em-baixo”, contou o condutor, abatido. “Depois de tanto tempo de profissão, foi a primeira vez que me envolvo em um acidente”, rela-tou Assunção, que é motorista há cerca de 20 anos. Evangélico, o funcionário disse não consumir bebidas alcoólicas e ter dormido bem durante a noite anterior. A cobradora Sidleide Silva dos Santos, 24, acredita que Assunção tenha tido crise de pressão alta. “Na hora, só tive tempo de fechar os olhos e segurar firme no apoio do banco”, lembra. Ela sofreu apenas feri-mentos leves na perna direita. A Polícia Civil submeteu Assun-ção a exame toxicológico, cujo resultado não havia ficado pronto até o fechamento desta edição. O delegado Alexandre Fu-chikami Brizola, do 1º Distrito Policial, também trabalha com a hipótese de mau súbito. “O tacógrafo mostrou que o ôni-

Tiago de Grande

• Bem Paraná [email protected] Um acidente envolvendo duas carretas e um ônibus de turismo que levava 33 pessoas na BR-163 aconteceu na última sexta-feira (20). A batida foi por volta da 1h no município de Quatro Pontes, no oeste do Paraná. Uma pessoa fcou ferida, de acordo com a Polícia Rodoviária

Ônibus de turismo com 33 bate no ParanáAcidente

bus estava a 50 km/h antes da batida e não há marcas de freadas bruscas na pista. Os freios, aliás, estão perfeitos”, avaliou. Na Avenida Dom Pedro I, o limite de veloci-dade é 60 km/h. Todas as vítimas, assim que receberem alta, terão de prestar depoi-mento na delegacia. A equipe do jornal Diário do Grande ABC teve acesso a vídeo que mostra o momento exato do acidente. As imagens, captadas por câmera de circuito interno de indústria próxima ao local, revelam que a luz de freio do coletivo não acendeu. Inter-valo de poucos segundos evitou que o ôni-bus atingisse outros veículos, entre os quais outros dois coletivos. O veículo acidentado tinha cerca de cinco meses de uso - entrou em operação em novembro, quando a Benfica assumiu as linhas da ETCD (Empresa de Transporte Coletivo de Diadema). Ainda não foi cont-

abilizado o prejuízo à companhia.

Bebê de 3 meses estavano coletivo e escapou ileso Entre os passageiros do ônibus que caiu em um barranco após perder o controle em Diadema estava um bebê de cerca 3 meses. Mesmo com a violência da batida, a criança saiu ilesa. “Quando vi o ônibus caindo, saí cor-rendo e fui tentar ajudar no resgate. Peguei o bebê no colo e o trouxe para o lado de fora. Apesar de bem assustado e chorando, ele não tinha nenhum ferimento aparente”, conta o empresário Ricardo Larsen, 39 anos. Segundo a testemunha, a mãe estava levemente ferida. Uma criança de aproximadamente 10 anos também estava entre os passageiros, mas não se feriu. O ônibus foi retirado do bar-ranco por volta das 20h. Participaram do res-gate nove viaturas da Polícia Militar e oito do Corpo de Bombeiros.

Federal (PRF). “A carreta vinha no sentido Cas-cavel para Guaíra, quando em uma curva perdeu o controle, fez um ‘L’, e atingiu os outros dois veículos que vinham no sentido contrário”, ex-plicou ao site G1 o agente da PRF Schutz. Com a batida, o ônibus saiu da pista e tombou em uma barranco de três metros de altura. “Por incrível

que pareça só tivemos um ferido, que ficou com o braço preso debaixo do ônibus. Os demais ti-veram apenas escoriações bem leves”, contou o agente. De acordo com a PRF, o motorista da car-reta que ocasionou acidente relatou que teve de pisar no freio por conta de uma ultrapassagem do ônibus sobre o outro veículo envolvido.

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REVISTAINTERBUSS • 22/04/12 09

São Bernardo do Campo deverá ter 12km de corredores em 2014

Plano Viário

Até o início de 2014, São Bernar-do deverá ter quase 12 quilômetros de cor-redores exclusivos para ônibus e um novo terminal. A Prefeitura apresentou ontem a segunda etapa do Programa de Transportes Urbanos, que prevê investimento de US$ 250 milhões (cerca de R$ 470 milhões) para a construção de 11 corredores e quatro ter-minais. A estimativa da administração é a de que todas as intervenções fiquem prontas em 2016. Da verba total, 50% virão de finan-ciamento com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), enquanto o restante será oriundo dos cofres municipais. Este será o segundo financiamento do município com o BID na área de transportes. O primeiro foi assinado em 2007 e foi usado para diversas obras viárias, como a da Avenida Lions. Os primeiros corredores a serem finalizados serão os do Alvarenga, João Fir-mino e Senador Vergueiro, além do Terminal Alves Dias - todos já estão com projetos ex-ecutivos prontos. O secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo, Oscar Sil-veira Campos, explica que o programa já foi aprovado pelo banco, mas que, para o con-trato ser assinado, a Prefeitura teve de apre-sentar os três primeiros projetos. “A partir daí, eles tiram dados para colocar no contrato e medem a eficiência do empreendimento”, explica. Campos garante que, no dia 17, serão abertas as propostas das empresas interessadas na execução dos projetos dos oito corredores restantes. A previsão é a de que o contrato com o BID seja assinado em setembro. Dos três primeiros corredores, o mais longo será o do Alvarenga, com seis quilômetros. A faixa exclusiva começará no futuro Terminal Alves Dias, no cruzamento com a Estrada do Poney Club. A demanda esperada é de 6.600 passageiros por hora no

• Diário do Grande ABC [email protected]

pico da manhã. O da Avenida Senador Ver-gueiro terá três quilômetros e percorrerá toda a extensão da via. O corredor será no meio da pista, o que deixará apenas uma faixa de rola-mento para os automóveis em cada sentido. Em alguns pontos, ainda não definidos, terão de ser feitos alargamentos e, portanto, desap-ropriações. São esperados 4.100 usuários por hora durante a manhã. O corredor João Firmino terá dois quilômetros e passará também pela Avenida Joaquim Nabuco, até chegar à Brigadeiro Faria Lima. Em 2014 deverão ser iniciadas as construções dos outros oito corredores: Faria Lima, Jurubatuba, Montanhão, Ferrazópo-lis, Rotary, Capitão Casa, Castelo Branco e Galvão Bueno. Os outros três terminais serão nos bairros Batistini, Vila São Pedro e Rudge Ramos. O projeto inclui também oito esta-ções de conexão, que funcionarão como um

terminal de menor porte.

Avenida Lions deverá serinaugurada no dia 19 de maio As obras de rebaixamento da Ave-nida Lions, em São Bernardo, deverão ser entregues no dia 19. Segundo o secretário de Transportes e Vias Públicas, Oscar Silveira Campos, a expectativa é a de que os serviços sejam finalizados no dia 15, mas a inaugura-ção ocorra no sábado seguinte. A via está em obras desde abril de 2010 e o investimento aplicado é de R$ 25 milhões, sendo que 70% foram financiados pelo BID (Banco Interamericano de Desen-volvimento). A pista expressa funcionará nos mesmos moldes da Avenida Perimetral, em Santo André. O trecho rebaixado tem aproxi-madamente 700 metros. Segundo a Prefei-tura, cerca de 40 mil veículos passam diari-amente por lá em cada sentido.

Tiago de Grande

INTERVENÇÃO • Empresa Esperança está sob intervenção da prefeitura local há dois anos

• TranspoOnline [email protected] A Comil fez a entrega de três novos ônibus para a empresa Gaurama (Urbano), re-sponsável pelas linhas de transporte público da cidade de Erechim. Os veículos, modelo

Gaurama renova frota com 3 Comil SveltoErechim

Svelto, começam a circular até o final de abril e faz parte do plano de renovação da frota de 41 carros da empresa. A Gaurama atua desde a década de 50 na região e é parceira de longa data da Comil, com 100% da frota oriunda da empresa. “Essa parceria é de extrema im-

portância para nós. A Gaurama foi a pioneira na aquisição dos primeiros Svelto modelo 2012 da Comil”, diz João Busatta, represent-ante da Comil no Sul do país. Os diretores João Alberto Batistus e Wilson Antônio Ba-tistus receberam pessoalmente os carros.

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• G1 Pernambuco [email protected]

22/04/12 • REVISTAINTERBUSS10

A S E M A N A R E V I S T ASistema de Monitoramento via SMS

Governo de Pernambuco rescinde contrato com consórcio do Simop O governo de Pernambuco decidiu, na última quarta-feira (18), rescindir o con-trato com o Consórcio Cittati, Midiavox, Cercap, responsável pelo Sistema Inteligente de Monitoramento da Operação (Simop). Lançado no último dia 20 de março, o Simop monitoraria, via GPS, a frota de três mil ôni-bus que circula na Região Metropolitana do Recife (RMR). A rescisão será publicada no Diário Oficial do Estado até a próxima terça-feira (24), assim como o valor da multa, que pode chegar até R$ 400 mil, equivalente a 2% do contrato, totalizado em R$ 22 milhões. A decisão foi tomada depois que o prazo dado pelo Grande Recife Consórcio de Transporte (GRCT) para que as empresas re-tomassem o serviço de SMS, que informava o horário dos ônibus aos passageiros, foi es-gotado. O serviço estava suspenso desde o dia 10 de abril por apresentar sucessivas falhas e deveria voltar ao normal nesta quarta (18), conforme notificação publicada no Diário Oficial na última sexta-feira (13). O consórcio Citatti, Midiavoz, Cer-cap poderá, ainda, ser considerado inidôneo e, com isso, ter vedada sua participação em qualquer outra licitação pública, seja no Ex-ecutivo, Legislativo ou Judiciário. O governo informou que, em 60 dias, um novo edital de licitação deve ser publicado para contratação de uma nova empresa para prestação dos ser-

RESCISÃO • Contrato com o consórcio responsável pelo Simop foi rompido pelo governo

viços. Por lei, o consórcio Cittati, Midi-avox, Cercap tem até esta sexta-feira (20) para se defender da rescisão. Mas, segundo o Grande Recife, a decisão já está tomada, in-dependentemente da defesa. Em nota, infor-mou que, além do SMS, as empresas também deixaram de cumprir com os serviços de por-tal de voz e serviços da web, entre eles o ro-teirizador, que mostraria as melhores opções de itinerário para os usuários que estiverem em qualquer ponto da RMR. O prazo para paralisção total do funcionamento do Simop ainda está sendo definido.

Além do SMS

NE 10

População Prejudicada

Campos sofre com greve no transporte coletivo desde terça Cerca de 100 mil pessoas que usam o transporte coletivo em Campos, no Norte Fluminense, sofrem, desde terça-feira (17), por causa da greve dos rodoviários na cidade, conforme o jornal Bom Dia Rio. Por determi-nação da Justiça, 30% dos ônibus estão nas ruas. No 2º dia da greve, 14 veículos foram depredados por grevistas. A punição para o não cumprimento da determinação da Justiça era multa de R$ 30 mil por dia para o sindicato das empresas

• G1 Rio [email protected]

e dos rodoviários. “Estava existindo uma re-sistência, ele quebraram alguns carros, mas agora entenderam que é determinação é da Justiça e eles aceitaram em rodar com 30% da frota”, afirmou Roberto Virgílio, presidente do sindicato dos rodoviários. Mesmo assim, o segundo dia de greve foi de transtornos para os usuários. Quem precisava chegar aos compromissos teve que enfrentar vans lotadas. Os cerca de 2 mil motoristas e cobradores de de Cam-pos dizem que só vão voltar ao trabalho se as empresas aprovarem um reajuste de 23%

nos salários. Essa é a segunda paralisação em menos de dois meses. Apenas uma empresa fechou o acordo e está com a frota circulando normalmente. No entanto, o sindicato das empre-sas de transporte coletivo informou que não poderá atender a reivindicação dos rodoviári-os se não houver aumento da passagem de ônibus. A prefeitura não permite o reajuste. A secretaria de governo da prefeitura informou que desde maio de 2009 está revitalizando o serviço para aumentar o número de passa-geiros.

O disparo de torpedos com os horários dos ônibus faz parte do Simop, que além desse serviço, também disponibilizaria informa-ções dos coletivos que estão parados ou che-gando nos terminais de integração da RMR, por meio de telões LED instalados em termi-nais de passageiros. O sistema ainda é responsável pelo Central de Monitoramento da Operação (CMO), instalada na sede do Grande Rec-ife Consórcio de Transporte, que permite acompanhamento em tempo real de todas as viagens realizadas pelos coletivos que estão circulando. Essas informações são captadas através de aparelhos GPS que estão instala-dos nos ônibus.

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REVISTAINTERBUSS • 22/04/12 11

Depredação

Treze ônibus da Rápido Luxo Campinas são alvo de vândalos em Sorocaba Os ônibus da empresa Rápido Luxo Campinas foram alvos de vândalos na noite da última terça-feira (17). Treze veículos foram atingidos por bolas de metal, enquan-to transportavam passageiros. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. A publicitária Lívia Gusmão, 30 anos, embarcou na linha Itu-Sorocaba, às 19h20. No momento do ataque, ela conta que o ônibus passava pela Rodovia Waldomiro Correia de Camargo, altura do quilômetro 64. Sentada em um dos bancos, percebeu que havia sido atingida no ombro. O pânico tomou conta dos dez pas-sageiros que estavam no coletivo. “Quan-do vimos o vidro traseiro estilhaçado, logo pensamos que era tiro e estávamos sofrendo um assalto. Então o motorista acelerou”, diz Lívia. O veículo só foi parar alguns quilômetros à frente. Foi aí que o motorista começou a retirar os vidros quebrados que ficaram espalhados pelo chão. Outros ataques ocorreram em pon-tos diferentes de Sorocaba. Ao todo, dez ônibus foram atingidos por bolas de metal ao longo da Rodovia Raposo Tavares; um estava no bairro Cajuru, enquanto outro trafegava perto do Carrefour Sônia Maria, na avenida Ipanema. Segundo o diretor de comunicação da Rápido Luxo Campinas, Paulo Barddal, o susto foi o modo como os vândalos agiram. “Se fosse qualquer um, atacaria pedra, mas em todos os casos são bolas de metal”, co-menta. “Tivemos um prejuízo de R$ 3 mil. Ainda bem que não houve feridos.”

Ocorrência A queixa foi registrada no 2° Dis-

• Bom Dia [email protected]

VIOLÊNCIA • Ônibus da Rápido Luxo Campinas foram atingidos por bolinhas de metaltrito Policial, localizado na Vila Haro.

Perícia O estado dos veículos será man-tido para que passem por perícia. Obje-tivo é descobrir motivo e os suspeito dos

ataques.

Perfil Dez ônibus são fretados por em-presas e os outros três atendem linhas sub-urbanas. O prejuízo foi de R$ 3 mil.

Reprodução

• R7 [email protected] As longas esperas nas paradas dos ônibus em São Paulo lideram a lista de reclamações dos usuários, de acordo com pesquisa divulgada pela SPTrans (empresa responsável pela administração dos ônibus municipais) na última quinta-feira (19). Em 2011, foram registradas 45.949 denúncias deste tipo na cidade.

Espera é a maior reclamação em S. PauloTransportes

Logo em seguida no ranking apa-recem as reclamações contra motoristas que não atendem pedidos de embarque e desem-barque, com 28.346 reclamações; e conduzir o veículo com direção perigosa, com 16.779 denúncias. Segundo os dados da SPTrans, em 2010, a demora excessiva pelos veículos também liderou as denúncias feitas por pas-

sageiros. Entre 2010 e 2011, houve um au-mento de mais de 7.000 reclamações deste tipo. Em 2011, o quesito com menos reclamações foi falta de limpeza interna e externa dos ônibus, com 2.566 denúncias. Já no ano anterior, o último da lista foi a mudança do itinerário pré-estabelecido pela SPTrans, pelo motorista.

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• Jornal Floripa [email protected]

22/04/12 • REVISTAINTERBUSS12

A S E M A N A R E V I S T AViolência

Fortaleza já teve 100 assaltos a ônibus registrados em 2012 Equipamentos de segurança instala-dos em ônibus de transporte urbano em For-taleza não evitaram assaltos nos veículos, de acordo com o Sindicato das Empresas de Ôni-bus de Fortaleza. Em 2011, segundo o sindi-cato, foram 270 assaltos realizados na capital cearense. Nos primeiros meses de 2012, após investimento em segurança nos veículos, já são 100 assaltos. A ação é registrada por câmeras de segurança instaladas nos transportes. Para o presidente do Sindicato das Empresas de Ôni-bus, Dimas Barreira, as câmeras têm ajudado a identificar criminosos. “O arquivo das ima-gens é essencial no momento em que há uma prisão e precisa de algum elemento, uma pro-va, para se manter essa prisão, em algumas vezes o próprio flagrante” avalia Barreira. Além das câmeras, as empresas limitaram o valor no caixa do cobrador a R$ 30 ou R$ 50, dependendo do ônibus, e o res-tante é guardado em um cofre. Foram insta-lados também equipamentos de GPS, ligados à Central de Polícia. Na Central, é possível saber, por exemplo, se o ônibus está saindo da rota ou demorando mais tempo que o normal no percurso.

Indenização

INSEGURANÇA • Só nos primeiros meses de 2012, já foram 100 assaltos a ônibus de Fortaleza

Divulgação

• O Dia [email protected]

Belém

Polícia investiga se foram menores que incendiaram ônibus no Rio A Polícia Civil investiga a participa-ção de menores ligados ao tráfico de drogas da Favela Rato Molhado, no Sampaio, Zona Norte, na destruição do ônibus da linha 311 (Praça 15-Engenheiro Leal). O veículo foi queimado quarta-fei-ra à noite no acesso ao Viaduto Procurador José Alves de Morais, em protesto contra a operação do 3º BPM (Méier) na comunidade que acabou com duas pessoas feridas, entre elas uma menina de 10 anos. Imagens da TV Globo, cedidas à 25ª DP (Engenho Novo), mostrariam um homem armado de fuzil, per-to do veículo destruído. “A perícia no local indica que houve

o confronto entre traficantes e policiais. As cápsulas recolhidas na comunidade com-provam. Além do rapaz que deu entrada no hospital, que tem duas passagens por tráfico, um PM levou um tiro no colete e outro no carregador da sua arma. Tudo foi periciado. Mas, vamos investigar todas as hipóteses”, explicou o delegado Antenor Lopes Martins Junior, da 25ª DP. Baleado na perna, no peito e na bar-riga, o biscateiro William de Souza, de 18 anos, permanece internado no Hospital Sal-gado Filho. A família nega que ele seja ligado ao tráfico. A menina atingida de raspão na barriga disse que agora está com medo de sair de casa. Ela foi medicada e liberada no

mesmo hospital.

‘A polícia entrou, abordou e atirou’ O presidente interino da Associação de Moradores do Rato Molhado, Marcelo Barbosa, disse que os PMs entraram atirando na favela. “Vi quando a polícia entrou ati-rando. Entraram dois policiais, depois entrou uma viatura e outra por trás. A polícia che-gou, abordou e atirou”, disse. Marcelo Barbosa será intimado a de-por na 25ª DP por causa da declaração à imp-rensa. Após o confronto, os moradores tentam voltar à rotina. O comércio e as escolas fun-cionaram ontem. Mas, o ambiente ainda foi de medo e tensão.

No Ceará, ainda conforme o Sindicato das Empresas de Ônibus, pes-soas assaltadas em ônibus têm recorrido à Justiça contra as empresas por pedido de indenização. O Superior Tribunal de Justiça entendeu que a empresa não é responsável pela segurança nos ônibus. “A empresa não pode se responsabilizar, tendo em vista que a questão de segurança pública é uma questão de especificamente

de responsabilidade do governo do esta-do”, avalia o advogado Ernando Alfredo, da comissão de trânsito da Ordem dos Ad-vogados do Brasil (OAB) no Ceará. Para a OAB, o passageiro pode pedir na Justiça indenização por assalto em ônibus. Para isso, o advogado reco-menda ter em mãos boletim de ocorrência, nota fiscal dos produtos roubados e teste-munhas.

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• PB Agora [email protected]

Compromisso

Empresas de João Pessoa vão continuar a reduzir poluição

O programa da Confederação Na-cional do Transporte (CNT) é coordenado na Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas, pela Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Nordeste (Fet-ronor). De acordo com a última avaliação Téc-nica do Programa realizada nos ônibus de João Pessoa, no primeiro trimestre deste ano, as em-presas apresentaram resultados bastante posi-tivos nas amostras coletadas e analisadas pelo Programa. Entre os meses de janeiro a março, de um total de 442 amostras recolhidas junto aos veículos das empresas da Capital, houve uma aprovação de 92%. Segundo o coordenador do Despo-luir na Paraíba, Amauri Azevedo, todo mês os técnicos do Programa visitam a garagem das empresas para fazer as coletas das amostras para realizar as análises dos veículos. “Toda a frota é vistoriada duas vezes ao ano, dividida em duas etapas que correspondem de janeiro a junho e de julho a dezembro. Quando encon-tramos algum veículo fora do padrão, envia-mos o ônibus de volta para a oficina para rep-aros e depois requisitamos a repetição do teste de qualidade” avisa o coordenador. Amauri in-forma ainda que a primeira etapa das aferições,

que tem previsão para término em junho, está com o calendário em dia. “Dos 550 ônibus que compõe a frota de João Pessoa, por exemplo, já foram fiscalizados 442 veículos”, disse. O Despoluir vistoria os veículos de empresas sediadas nos estados do Rio Grande do Norte (Natal e Mossoró), Paraíba (João Pessoa e Campina Grande), Pernambuco (Re-cife) e Alagoas (Maceió). Esse trabalho é re-alizado por técnicos ambientais devidamente treinados para as novas tecnologias adotadas e que operam com equipamentos sofisticados e precisos nas aferiçõesdos níveis de emissão de gases e particulados. Em João Pessoa par-ticipam do Programa as empresas Marcos da Silva, Mandacaruense, Transnacional, Reuni-das, São Jorge e Santa Maria, todas que in-tegram o sistema de transporte da cidade. Já em campina Grande participam as empresas Idalino Transporte, Transnacional, Cruzeiro, Cabral e Nacional. Manter um trabalho rigoroso e sistemático na revisão dos ônibus e o programa de renovação anual da frota, que possibilita ad-quirir veículos mais modernos e menos polu-entes, é um compromisso permanente das seis empresas de ônibus de João Pessoa. “Nos úl-timos seis anos já renovamos mais de 50% da

frota que hoje tem apenas 3,3 anos de idade média e os resultados do Despoluir atestam os investimentos que as empresas vêm fazendo na aquisição de ônibus que usam uma tecnolo-gia menos poluente e numa manutenção muito mais preventiva que corretiva”, destaca Mário Tourinho, diretor executivo da Associação das Empresas de Transportes Coletivo Urbano de João Pessoa (AETC JP). *Mais sobre o Despoluir* O Pro-grama Despoluir, lançado em julho de 2007 pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e coordenado pela Fetronor, atua ampli-ando e renovando as ações do antigo Programa EconomizAR e tem o objetivo de promover a melhoria da qualidade do ar através da redução da emissão de poluentes como CO2 e par-ticulados no meio ambiente, que contribuem também para o aquecimento global. A cada 30 dias são coletadas amostras para realizar as análises, que são tabuladas pela coordenação do “Despoluir” e cujos resultados são descri-tos em relatórios emitidos aos donos e respon-sáveis pelo setor de manutenção das empresas participantes. Nesses relatórios também são acrescentados à porcentagem de aprovação das frotas, ou seja, se o nível de emissão de poluentes está dentro do limite permitido.

ÔNIBUS DE JOÃO PESSOA • Empresas de ônibus da cidade continuarão comprometidas com a redução na emissão de poluentes

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REVISTAINTERBUSSD I E G O A L M E I D A A R A U J OR I O D E J A N E I R O / R J • E X P R E S S O P É G A S O

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22/04/12 • REVISTAINTERBUSS16

MAN apresenta a sua linha TGX de extrapesados feita no Brasil

A linha de caminhões extrapesa-dos TGX da MAN Latin America foi, final-mente, apresentada de maneira oficial. As três primeiras versões, montadas na fábrica de Resende (RJ), são os cavalos mecânicos 28.440 6x2, 29.440 6x4 e 33.440 6x4. “Com os novos cavalos mecânicos, passamos a oferecer uma gama completa de

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

• Do Site da Transpo [email protected]

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produtos, com modelos de 5,5 a 74 tonela-das de peso bruto total combinado, refor-çando ainda mais o conceito sob medida que nos consagrou nesses 30 anos de mercado”, exalta Roberto Cortes, presidente da MAN Latin America. De acordo com a montadora, os caminhões serão equipados com o propul-sor MAN D26 de 12 litros e 440 cavalos de potência. O motor Euro V utiliza a tecnologia SCR (Redução Catalítica Seletiva).

Para atender ao início da era MAN no Brasil, cerca de R$ 20 milhões já foram in-vestidos na atualização de 60 concessionárias da rede. As demais unidades adotarão o novo padrão progressivamente. De acordo com a montadora, parte da produção será destinada aos seguintes mercados externos: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Panamá, Peru, Repúbli-ca Dominicana e Uruguai.

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• Do Site da Transpo [email protected]

• Do Site da Transpo [email protected]

REVISTAINTERBUSS • 22/04/12 17

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

FTP explica o EGR Euro V da Iveco A motorização Euro V da nova linha Daily, da Iveco, é produzido pela FPT Industrial na fábrica de Sete Lagoas (MG). O propulsor F1C com turbo de duplo está-gio recebe a tecnologia de tratamento EGR (Recirculação dos Gases de Escape), ideal para veículos leves a diesel, que permite uma redução de 9% no consumo de combustível em conjunto com o acréscimo da potência máxima em 10%. A fabricante dos motores explica que o sistema EGR reduz a emissão de NOx dos gases de exaustão por meio de recirculação de parte deles, direcionando-os novamente para a câmara de combustão. O pós-trata-mento dos gases de exaustão com catalisador tipo DOC (catalisador de oxidação de Diesel) e filtro de gases de escapamento DPF (filtro de partículas de Diesel) permite que o mate-rial particulado seja filtrado, garantindo uma eficiência de até 99%. O propulsor F1C é equipado com quatro cilindros em linha e quatro válvulas por cilindro, duas turbinas que funcionam em série, proporcionando mais elasticidade ao desempenho do motor. Com uma válvula wastegate, a turbina menor funciona todo o tempo. A turbina maior trabalha quando o motor atinge rotações mais altas para que o torque seja mantido na faixa máxima por mais tempo (de 1250rpm a 3000rpm). Para a utilização do novo turbo Dual Stage, a FPT colocou um novo suporte do motor direito, que oferece alívios para pas-sagem de tubulações de óleo proveniente das turbinas, além de um novo cárter, com furos para retorno de óleo. O F1C passou ter melhor perfor-

Transpo Online

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mance com queima mais eficiente na câmara de combustão, graças à nova geometria dos pistões, aos novos injetores de combustível piezométricos, com controle eletrônico e não mais mecânico, até cinco vezes mais rápidos e precisos e ao aumento de 13% na pressão de injeção do sistema Common Rail, que passou de 1.600bar para 1.800bar no novo modelo. A fabricante também destaca que o propulsor F1C Dual Stage utiliza uma nova central de injeção com interface eletrônica de comunicação (CAN), que é integrada e proporciona uma troca de informações mais eficiente, além do monitoramento de parâ-metros de funcionamento de todo o conjunto veículo/motor. O recurso permite avaliar, por exemplo, o nível de deterioração do óleo mo-tor pela indicação no painel do veículo.

O F1C EGR conta com novos co-letores de escape e de aspiração. O propul-sor tem também uma polia eletromagnética do ventilador nova, que passou de duas para três velocidades, reduzindo o nível de ruído e melhorando a performance do sistema de refrigeração do veículo.

Ficha técnica F1C Dual StageDeslocamento: 3.0lCombustível: DieselPotência máx.: 170cv @ 3.500rpmTorque máx.: 400Nm @ 1250rpmTaxa de compressão: 17,5 : 1Diâmetro x Curso: 95,8mm x 100,4mmEmissões: Euro VSobrealimentação: turbo charger after coolerPeso: 260kg (configuração standard)

A evolução da caixa de transmissãoTranspo Online

Não faz muito tempo as caixas de trans-missão de cinco velocidades eram as maiores ex-pressões em termos de evolução, especialmente em veículos comerciais leves. Hoje o mercado começa a conviver com outra realidade onde as novas necessidades exigem soluções ainda mais avançadas. A caixa de transmissão manual de seis velocidades lançada na nova linha Iveco Daily é reflexo disso. Fornecida pela ZF, o equipamento aproveita melhor as forças geradas pelo motor e

retribui com menor nível de ruído e maior eco-nomia de combustível. O modelo da transmissão

em questão é a 6S 420 da família ZF-Ecolite. Construída sobre uma estrutura de alumínio, o produto de seis velocidades, se comparada com a versão anterior de cinco marchas, aumenta o ren-dimento do veículo graças a melhor adequação da rotação do motor à velocidade exigida. Para o condutor os benefícios se refletem em engates suaves e precisos, baixo nível de ruído e diver-sidade para os diferentes tipos de aplicação dos veículos, utilizados no transporte de passageiros e de cargas em centros urbanos e em pequenas distâncias rodoviárias.

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D E U N A I M P R E N S A

Coca-Cola adquire 2000 unidades de caminhões Volkswagen Euro V A Coca-Cola adquiriu, até o mo-mento, 2.000 caminhões e ônibus Euro V no país, sendo aproximadamente 100 caminhões Volkswagen Constellation e Delivery, de 5 a 24 toneladas. “É uma satisfação chegarmos ao dia de lançamento dos extrapesados MAN com uma venda de produtos Volkswagen Euro 5 tão significativa. Estamos responden-do com resultados às incertezas do mercado em transição, e ainda reafirmamos nosso compromisso em investir no País e em toda a América Latina”, afirma Roberto Cortes, presidente da MAN Latin America. Tamanho investimento se deve ao programa de renovação de frota da Coca-Cola Andina Brasil, que responde pela fab-ricação de bebidas da marca nos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. O cronograma de entregas dos lotes se estenderá até junho. Do total, 76 unidades serão do VW Constellation 17.190, equipa-do com o sistema EGR de motor Euro, que dispensa o uso do Arla 32. Os demais camin-hyões estão divididos da seguinte maneira: oito VW Constellation 13.190; seis do VW Constellation 24.280; mais seis unidades

Transpo Online

• Do Site da Transpo [email protected]

do VW Delivery 5.150; e, por fim, três VW Delivery 9.160 equipados com o propulsor Euro V Cummins SCR. O negócio entre a Coca-Cola e a MAN Latin America contempla o contrato

Um milhão de motores CumminsTranspo Online

• Do Site da Transpo [email protected] Foram necessários 37 anos para a Cummins Brasil, fabricante de motores die-sel de alta performance aplicados em veículos comerciais, chegar ao patamar de um milhão de motores produzidos. O escolhido para as-soprar a velinha foi o modelo ISL, de 9 litros e 330 cavalos de potência, cujo número de série é ESN 36385170. Mas o motor não vai ficar na prateleira. Produzido no dia 5 de abril, às 13h35, o motor com tecnologia SCR e padrão Euro será instalado no caminhão Ford Cargo 1933. A empresa organizou uma soleni-dade que contou com a presença do CEO da Cummins, Tom Linebarger, do presidente da Cummins Brasil e vice-presidente da Cum-mins Inc., Luis Afonso Pasquotto, e do diretor da Ford Caminhões, Oswaldo Jardim. A Cum-mins iniciou oficialmente a produção de mo-tores no Brasil em 1974 e conseguiu expandir rapidamente seus negócios. Nesses 37 anos,

a Cummins Brasil passou de 363 motores em 1974, para 112 mil produzidos no ano passado. Lançado no inicio deste ano para atender às normas de emissões Proconve P7/Euro 5, o ISL 9 litros chegou para substituir o motor ISC 8.3 Euro III. Para atender às normas

de emissão, a empresa desenvolveu uma gama completa de produtos denominada solução integrada que vai desde a entrada de ar até a saída de gases, integrando todas as tecnologias com o que há demais moderno hoje no seg-mento.

Volkstotal Plus, que prevê a cobertura da frota para todas as manutenções preventivas e corretivas, incluindo mão-de-obra e peças como embreagem, lona de freio, bateria, lâmpada, correias e motor de partida.

EXECUTIVO • Roberto Cortes, presidente da MAN Latin America

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REVISTAINTERBUSS • 08/04/12 19

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22/04/12 • REVISTAINTERBUSS20

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

TERMINAL BRESSER • Reprodução do anúncio da inauguração do terminal rodoviário

O início e o fim doTerminal Rodoviário Bresser

No dia 28 de janeiro de 1988 foi inaugurado o terceiro terminal rodoviário da cidade de São Paulo em funcionamento, o Terminal Rodoviário Bresser. Além dos ter-minais do Jabaquara e Tietê, na época ainda não havia o Terminal Rodoviário Barra Fun-da, e como antes praticamente todas as saídas e entradas vindas de alguma parte do Brasil partiam e chegavam do Terminal Rodoviário Tietê (com exceção das linhas do litoral paulista), o objetivo reduziu 10% de todo o tráfego do Tietê. O objetivo era criar inúmeros termi-nais rodoviários para descentralizar a malha rodoviária, instalando em pontos estratégicos e próximos das vias de acesso às rodovias. A primeira delas foi o terminal Bresser, direcio-nado às linhas que vão pela rodovia Fernão Dias e cujos destinos são a capital e o interior de Minas Gerais. No final do ano seguinte, foi inaugu-rado a primeira etapa do Terminal Rodoviário Barra Funda, desafogando ainda mais o mais famoso terminal rodoviário do país. Anos mais tarde, foi entregue a segunda etapa, e mais linhas deixaram de servir o terminal Tietê para ser atendido na nova plataforma do terminal. Em um projeto dos anos 80, deveri-am existir outros terminais rodoviários, como o da Penha (ao lado da estação do metrô) e a do Caxingui (próximo à atual estação de metrô da linha 4-Amarela). Mas nenhum deles saiu do papel. A cada tempo que passa, o Terminal Bresser cada vez mais estava perdendo o sen-tido. Ruas estreitas dos bairros do Pari e Brás já não comportavam mais o trânsito dos ôni-bus rodoviários, fazendo com que o caminho ao Bresser ser mais longo que o Tietê. E com o desafogamento de várias linhas do oeste/noroeste paulista para o Terminal Barra Fun-da, fez muito sentido voltar as linhas do Ter-minal Bresser para o Tietê. E mesmo em toda a operação, a demanda em todo o terminal era sempre baixa, com impossibilidade de cresci-mento e entrada de outras linhas. 30 de novembro de 2001 foi o úl-timo dia de operação do terminal. Como a Socicam avaliou que o terminal tinha muito pouco movimento e a operação estava ociosa. Com a reunião conjunta com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, a solução foi de-sativar o local. E para quem não estava sa-bendo do cancelamento do terminal, muitos taxistas ofereceram para levar passageiros até a rodoviária do Tietê, cuja corrida era paga pela Socicam. Há novos projetos a serem construí-

Reprodução

dos, como a do Terminal Rodoviário de Ita-quera, que precisará de muita infraestrutura para suportar uma linha de trem e outra de metrô de altíssima demanda e deverá ser suportável para quem deseja, no futuro, de-sembarcar no início da manhã de algum dia útil pela estação estar superlotada (inclusive filas externas para o embarque), e o Terminal Rodoviário de Vila Sônia, interligado à fu-tura estação da linha 4-Amarela, que servirá usuários que irão para as regiões Sul do Brasil e Mercosul. Qual será o percurso que um ônibus rodoviário do Terminal Itaquera até a Dutra, ou Fernão Dias, ou Ayrton Senna? A primeira possibilidade que vem na minha cabeça é via Jacu-Pêssego, que é um quilômetro de distân-

cia do terminal, e de lá cai direto às rodovias, evitando a Marginal Tietê. Agora o Terminal Vila Sônia é uma boa, mas para empresas rodoviárias só é pre-ciso instalar garagens ali próximo do entorno. Imagine um Itapemirim desembarcando na Vila Sônia e guardar seu ônibus em Guarulhos. Mas aí o que acontece: Como irão construir mais terminais rodoviários se há um terminal desativado e inutilizado? Não seria desperdício de dinheiro público? Pena que não vi algum destino do desativado Terminal Rodoviário Bresser, mas aquela área real-mente deveria ser reaproveitada. Quem sabe um novo terminal com outras finalidades, ou talvez um terminal de fretamento para a turma que faz compras no Brás.

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Expresso Brasileiro 025(Marcopolo Paradiso G6 1200 MB O-400RSE)

Comprado em 2000, este carro rodou por 11 anos na Expresso Brasileiro. Foi vendido à Zanca Tur-ismo, quando a Expresso Brasileiro repassou algumas linhas e carros para a Viação Cometa. Entretanto, a Zan-ca Turismo não foi a única compradora da série 0xx e 1xx da empresa. Compraram destes Paradisos também, as empresas: “Divinéia Turis-mo”, “GomesTur”, “Madu-reira” e entre outras.

POR ONDE ANDAM? Jorge [email protected]

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CHINA • O Dragão Chinês mudou de postura. Agora ele tem cara e mais dinheiro e não se limita a vender no Brasil, mas a investir também

Traduzindo o mandarim

Recentemente, quando o Governo Federal lançou um pacote de auxílio restrito a 15 setores da indústria, entre eles o de fabrica-ção de ônibus, quando o assunto era proteção da concorrência dos produtos estrangeiros, logo foi pensado em proteção à entrada maciça dos bens chineses no Brasil. Realmente, é fato que os produtos vindos da China representam uma concorrên-cia no mínimo assustadora para as empresas brasileiras: eles são mais baratos, como sem-pre foram, e agregam um nível tecnológico maior, como nunca tiveram. O setor de produção de ônibus é um dos poucos no País que menos sente direta-mente essa pressão chinesa, mas vê cada vez mais os asiáticos baterem às portas, seja por operações diretas, pela triangulação (quando a produção é mascarada em um país parceiro do Brasil) ou por intenções de investimentos. È verdade que a indústria brasileira precisa se proteger. Mas outra verdade inegáv-el é que boa parte dos chineses deixou de ser apenas vendedores no Brasil para se tornar in-vestidores. Os dados do Ministério da Indústria e do Comércio deixam isso claro. Em 2007, os chineses investiram no Brasil 680 milhões de dólares. Já no ano passado, esses investi-mentos foram para 19 bilhões de dólares. E a estimativa é de que no ano da Copa, em 2014, a China marque um gol no Brasil, com inves-timentos em diversos setores na ordem de 50 bilhões de dólares. O cuidado que o Brasil deve ter: que estes investimentos não sejam apesar para a formação de parques fabris que só montam produtos com componentes chineses. O cuidado que o Brasil não teve: não criar uma política industrial que deixasse as plantas já aqui erradicadas mais competitivas, sem, no entanto, onerar o cidadão por meio de impostos aliviados da indústria e compensados em outras áreas. E outro fator é: boa parte das indústrias chinesas veio ao Brasil porque enx-ergou uma grande lacuna de investimentos que não foram feitos há anos, em especial na área de infraestrutura, que envolve, entre outros setores, energia, comunicação e transportes. Mas por que os chineses são tão com-petitivos? De cara, uma pessoa que ainda tem o contato apenas com o discurso – padrão pode dizer que no País do Oriente, os impostos são baixos e a mão de obra também. È verdade, mas em parte! A China deixou há muito tempo de ser fabricante apenas de rádios baratos e de

correntinhas. As indústrias investem em tecno-logias e formas de produção que deixam seus produtos também mais em conta. Além disso, a questão da mão de obra barata, tem lá suas contradições. A estimativa é que nos próximos dez anos, 200 milhões de chineses alcancem a classe média. É mais que toda a população brasileira. O PIB – Produto Interno Bruto Chinês deve avançar 7,5% por ano, se não houver nenhuma catástrofe mundial. A renda média do chinês, no entanto, deve crescer mais ainda, superando em 7% o PIB do país asiáti-co.

A CARA DO DRAGÃO Mas quem são estes chineses que in-vestem no Brasil? Uma parcela significativa é formada de empresas estatais. Isso mesmo, companhias do governo que em vez de pensarem somente na burocracia local, expandem seus braços para o mundo, aproveitando a época das vacas gordas, que por um motivo ou outro, daqui a algumas décadas, pode não ser mais a mesma. Depois vêm as grandes corporações chinesas privadas, que atuam com nível de profissionalismo que se Henry Ford estivesse vivo, tiraria o chapéu. As empresas chinesas que investem no Brasil atuam em setores estratégicos porque os brasileiros de fato nunca atenderem às ne-cessidades de investimentos neste segmento. Balanços do ano passado revelam que a fatia do dinheiro chinês que entrou no Brasil está dividida em: 35% Energia e Petróleo, 22% Agricultura, 20% Mineração, 10% Siderurgia, 8% Energia Elétrica e 5% Manufatura, inclu-

indo automóveis. Muitas empresas nacionais e interna-cionais que possuem a imagem de seus países de origem têm alma de capital chinês. A Chery, que deve erguer uma planta em Jacareí, no Interior de São Paulo, e que vende carros com airbags, vidros e travas elé-tricas, direção hidráulica e MP3 pelo preço de um popular pelado comprou uma linha desa-tivada da Ford em 1997, na China. A Chery produz ela mesma seu conjunto de câmbio e direção prática que derruba em 30% o preço final dos carros. Índice que nenhum aumento tributário protencionista consegue derrubar. A Volvo desde 2010 tem significa-tiva participação em seu controle da chinesa Geely. A China está aí para o mundo e se ela parar, os efeitos serão tão nocivos quanto um colapso da economia norte-americana. Ela é o maior parceiro comercial do Brasil, com relações entre os dois países que chegam na ordem de 77 bilhões de dólares. O que ocorre, mais uma vez, como desde sempre, desde a época das caravelas portuguesas, é que o Brasil envia produtos nat-urais, como alimentos e minério, e compra in-dustrializados, que têm maior valor agregado. O momento tem de ser de sobriedade do Brasil em relação à China. Toda a concor-rência desleal deve ser combatida. Mas não dá para fechar as portas para o maior parceiro co-mercial do País. NÃO DÁ MAIS PARA DEMONI-ZAR O DRAGÃO CHINÊS PARA JUSTI-FICAR A FALTA DE INVESTIMENTO PÚ-BLICO E O COMODISMO DE PARTE DA INDÚSTRIA.

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Dizer que há uma ameaça chinesa no Brasil é simplificar a questão. O País tem de se proteger daconcorrência desleal, mas a China passou do patamar de vendedor para investidor

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S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

EM CURITIBAO gaúcho Fábio Vargas em frente a um dos ônibus da Caravana Volvo, lançada na fábrica da montadora. Vargas participou do lançamento da nova linha Euro 5 da montadora sueca.

Pesquisa da Semana

A PARTIR DE HOJE, CONTINUE VOTANDO NA MESMA ENQUETE:

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28,4% • Volvo

41,98% • Scania

No último dia 12

MAIS SVELTOS PARA CAMPINAS

Pela segunda vez em toda a sua história, Campinas recebe lote de novos ônibus da Comil. O primeiro foi comprado em 2004 pela então VBTU. Agora, a vez foi do Expresso Campibus que colocou nas ruas um lote de 40 novos Comil modelo Svelto, todos eles com chassis Mercedes-Benz OF-1722M.

19,34% • M. Benz 7,0% • MAN/Volks

2,06% • Agrale1,23% • Outras

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22/04/12 • REVISTAINTERBUSS24

THIAGO SIONECaio Amélia MBB OF-1114 • VPL

A S F O T O S D A S E M A N A

EMERSON FERREIRAMarcopolo Gran Viale Scania K310 • Iapó

TIAGO DE GRANDENeobus Mega BRS Volvo B290R • Oak Tree

GABRIEL ALVESNeobus Mega BRT Volvo B12M • Global Green / Testes no Exp. Maringá

KLEISSON GONÇALVESComil Svelto MBB OF-1722• Cidade Alta

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22/04/12 • REVISTAINTERBUSS26

Uma viagem no Airport Bus Service

Há duas semanas voltei de uma viagem à Recife e cheguei de madrugada aqui em São Paulo. Acabei pernoitando no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos/SP, no aguardo do primeiro Airport Bus Service. Por volta das 3h30min da manhã fui ao ponto demarcado como sendo o da linha que segue para o Aeroporto de Con-gonhas. No ponto a frente, onde estacio-nam os ônibus com destino ao Terminal Rodoviário da Barra Funda, havia um ôni-bus da Pássaro Marron estacionado, pro-vavelmente o da primeira viagem. Bem mais a frente havia outro, estacionado no ponto da linha que segue para a Praça da República. Por volta das 4h00min da manhã, aparece uma senhora, desesperada. Pra chegar à Curitiba, ela precisava fazer uma conexão com um vôo da TAM que parte de Congonhas. No entanto, naquele horário, a TAM não disponibiliza seus ônibus própri-os, que começam a circular somente às 6h30min da manhã, justamente quando sai o vôo dela. Nesse meio tempo, ficamos esper-ando a chegada do ônibus, previsto para as 4h30min. Às 4h25min aparece um motoris-ta, que abre o ônibus que estava no ponto da

linha que segue para a Barra Funda. Pergun-to a ele quando sai o de Congonhas. E ele me informa que primeiro ônibus pra Congonhas sai do ponto da linha que vai para a Praça da República. Eu e a senhora saímos correndo em direção ao ponto nº 01, onde ficam os ônibus para a Praça da República. Já tinha uma fila por ali. E, pra completar, tive de ir a outra fila pra comprar a passagem, no guichê da empresa ali próximo. A senhora me dá o dinheiro da passagem e compro a passagem dela também. Compradas as passagens, embar-camos no ônibus, meio na correria. Ainda dou sorte e acho um banco duplo vazio no fundão. Detalhe: na passagem marcava via-gem pra às 5h30min. Durante a viagem é que eu entendi o porquê desta partida sair do ponto nº 01, da Praça da República. Na verdade, a linha faz os dois itinerários: passa na Praça da República e, depois, segue para o Aeropor-to de Congonhas. É o primeiro horário da Praça da República. Antes ainda de chegar à República, a linha fez uma parada no Ter-minal Rodoviário do Tietê. Mesmo com a parada na Praça da República, a viagem foi rápida, graças ao trânsito tranquilo: durou por volta de

José Euvilásio Sales Bezerra

1h00min. O veículo era um dos Busscar Vissta HI – assim como na ida pra Recife, não consegui andar no Irizar Century – muito bem cuidado. Era por volta de 5h30 quando chegamos à Congonhas. A viagem foi bem sucedida, mas a Pássaro Marron deveria ter deixado cartazes no ponto da linha para Congonhas, informan-do que o primeiro carro para aquele Aero-porto parte do ponto da linha para a Praça da República. Claro que perguntando a outras pessoas do Aeroporto de Cumbica poderia se chegar a essa informação, mas acho que quem chega de madrugada, cansado e não conhece a cidade não quer ficar batendo de porta em porta por causa de uma informa-ção que poderia ser deixada na forma de um aviso no balcão do ponto da linha. Acho que não custa nada a empresa, que lucra horrores com uma tarifa caríssima de R$ 35,00, fazer um simples aviso e deixa-la fixa no balcão que existe junto ao ponto da linha enquanto o fiscal diurno não chega. “Ah, e quanto à senhora?”, per-guntarão alguns... Apesar da pressa e de ter chegado a tempo, acabou tendo seu vôo adiado por falta de teto em Curitiba. Teve de aguardar o vôo das oito da manhã para concluir a sua viagem...

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

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