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VISITA À MERCEDES, NA ALEMANHA, É ASSIM interbuss P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 7 1 | 2 2 D E N O V E M B R O D E 2 0 1 5 Ônibus com carroceria Setra leva visitantes a uma volta pela pista de testes de cerca de 15 quilômetros PÁSSARO MARRON COMPLETA 80 ANOS NA PRÓXIMA EDIÇÃO: CAMPINAS, A CIDADE SEM LEI VISITA À MERCEDES, NA ALEMANHA, É ASSIM

Revista InterBuss - Edição 271 - 22/11/2015

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Edição com 32 páginas • Concluída às 23h00 (20/11) Destaques: • Visita à Mercedes inclui volta em pista de testes • Pássaro Marron completa 80 anos • José Euvilásio: a parceria entre a Planalto e a Ouro e Prata.

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 271 - 22/11/2015

VISITA À MERCEDES,NA ALEMANHA,É ASSIM

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 7 1 | 2 2 D E N O V E M B R O D E 2 0 1 5

Ônibus com carroceria Setra leva visitantes a umavolta pela pista de testes de cerca de 15 quilômetros

PÁSSARO MARRON COMPLETA 80 ANOS

NA PRÓXIMA EDIÇÃO: CAMPINAS, A CIDADE SEM LEI

VISITA À MERCEDES,NA ALEMANHA,É ASSIM

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

Page 3: Revista InterBuss - Edição 271 - 22/11/2015

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 271 - 22/11/2015

NESTA EDIÇÃO

24 ANIVERSÁRIOPássaro Marron completa 80 anos

26 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss14 ADAMO BAZANI

Colunistas | São Paulo regulamenta “táxi preto”

6 NOSSA OPINIÃOA incompetência da EMTU em São Paulo

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

16 PÔSTERMarcopolo Paradiso G7, por Emerson H. Silvério

18 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

28 FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

SUMÁRIO

A SEMANA REVISTA

Visite a Mercedes e sua pista de testes

Quem vai conhecer a fábrica na Alemanha ganha uma voltinha especial

30 JOSÉ EUVILÁSIOColunistas | A parceria Planalto e Ouro e Prata

22 GEORGE ANDRÉ SAVYColunistas | Avanços no transporte de Jundiaí

30 MARISA VANESSA N. CRUZ22

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ANO 6 | Nº 271 | DOMINGO, 22 DE NOVEMBRO DE 2015 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA À 22h04 (6ª)EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

ANIVERSÁRIOPássaro Marron completa 80 anos

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

Visite a Mercedes e sua pista de testes

Quem vai conhecer a fábrica na Alemanha ganha uma voltinha especial 09

Ônibus ganha pintura especial comemorativa

Pássaro Marron completa80 anos de estrada e história

ANIVERSÁRIO

24

Empresa ainda estava no contrato emergencial

Suzantur apresentou novapintura antes da hora em Mauá

TODA SEMANA

08

Marcopolo Paradiso G7 1350 foi a carroceria escolhida

Planalto e Ouro e Prata fazemcompra conjunta de ônibus

TODA SEMANA

12

Segundo prefeitura, centro já estava previsto antes

Mesmo com suspensão, CCOde transporte segue em SP

NOSSO TRANSPORTE

15

Custo total deverá chegar a US$ 350 bilhões

América Latina deverá ter3000 novos aviões em 20 anos

DEU NA IMPRENSA

19JOSÉ EUVILÁSIOColunistas | A parceria Planalto e Ouro e Prata

GEORGE ANDRÉ SAVYColunistas | Avanços no transporte de Jundiaí

MARISA VANESSA N. CRUZ

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, ma-térias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de coluni-stas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte na-cional, sempre para trazer tudo para você em primei-ra mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Por-tal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integran-tes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidam-ente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que dis-ser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em con-tato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

O Governo do Estado de São Paulo não é de hoje que mostra-se incompetente, porém nos últimos tempos ele tem se mostrado com um esforço descomunal para se certificar do máximo de incompetência pos-sível, e ainda fazendo propagandas para mostrar coisas que não existem. Um dos exemplos de falta de comando e de politicagem é a EMTU (Em-presa Metropolitana de Transportes Urbanos), responsável pelas ligações suburbanas dentro das regiões metropolitanas do Estado. Recentemente a empresa chegou à região de Sorocaba, assumindo as linhas que pertenciam ao comando da outra incompetente Artesp (Agência Reguladora de Trans-portes do Estado de São Paulo). Os desmandos no Estado são tão grandes que as agências reguladoras também foram atingidias em cheio. Em todas as regiões as linhas rodoviárias e suburbanas são pessimamente gerenciadas, seja pela Artesp, seja pela EMTU. Recentemente tivemos um exemplo na região de Campinas, com a paralisação da Auto Viação Ouro Verde. A empresa está enfrentando pro-blemas de abastecimento de combustível e esporadicamente também tem registrado paralisações de funcionários por atraso no pagamento de sa-lários e benefícios. Quando acaba o óleo diesel, os veículos são deslocados para postos particulares para abastecimento mínimo, o que demanda um tempo razoável e retira veículos das ruas. A EMTU, como gerenciadora das linhas que ligam Sumaré, Campinas, Americana, Hortolândia e Nova Odessa, deveria tomar alguma providência já que a população fica sem o serviço de transporte público entre essas cidades. Porém, como sempre, a EMTU não fez absolutamente nada para solucionar o problema. Os ônibus da Ouro Verde estavam parados, e a população ficou completamente sem atendimento, pois não houve nenhum plano emergencial que auxiliasse os passageiros nesse momento específico. Ou seja, se a empresa ficar dez dias parada, o povo não vai poder se deslocar pois a EMTU não tem um plano de emergên-cia. O pior fica por conta dos discursos entregues à imprensa, que mais pare-cem cópias e colas, pois dizem que a fiscalização acontece periodicamente e que estão de olho para os acontecimentos. Ora, o que adianta olhar e não fazer nada para resolver o problema? Recentemente a EMTU fez uma licitação na região de Campinas para regularizar a situação das linhas que administra no campo suburbano e no rodoviário. A desculpa antes da licitação é de que como o contrato era precário, não era possível fazer grandes exigências, mas agora que já está licitado, qual o problema em exigir que a empresa contratada seja obrigada a cumprir o que está em contrato? Houve a licitação, os contratos foram assi-nados exatamente com as mesmas empresas que já operavam (coincidência ou não, elas ‘venceram’ o certame), e nada mudou. A frota continua a mesma, não houve melhoria na oferta de viagens, os atrasos continuam e agora ainda há esse problema da falta de óleo diesel e a greve de funcionários de empresas de um grupo que comanda quase todas as linhas. Quando não há o cumprimento de um contrato, a contratante tem por direito e dever fazer com que esse contrato seja cumprido, porém a EMTU parece não ter ne-nhum interesse em fazer isso, ou por algum ‘rabo-preso’ com empresários do setor, ou por mera incompetência em auxiliar e melhorar a qualidade de vida do usuário do sistema. Lamentável.

A incompetência crônicada EMTU em São Paulo

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

Page 7: Revista InterBuss - Edição 271 - 22/11/2015

A IMAGEM MARCANTE

Curitiba, PRTerça-feira, 17 de Novembro de 2015

Motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba “travaram” asruas próximas à Praça Rui Barbosa em protesto por melhores

condições de trabalho. A foto é do site Paraná Online.

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Suzantur divulgou pintura antes de vencer em Mauá

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

Durante a licitação para o trans-porte público de Mauá, realizada no ano passado, a Suzantur apresentou publica-mente como seria a pintura dos ônibus em meio à concorrência, antecipando, descum-prindo regra do edital conduzido pela Pre-feitura e abrindo possibilidade para direc-ionamento. Dois meses depois de mostrar como seria o layout dos coletivos, a Suzan-tur foi homologada vencedora do certame ao oferecer R$ 6,2 milhões por dez anos de contrato – período pode ser prorrogado por mais uma década – e o desenho adotado pelo governo municipal. O edital 8/2014, em seu anexo 5, era específico em dizer que a pintura da frota seria “proposta pelo poder conceden-te”, no caso, a Prefeitura de Mauá. “Os veícu-los só poderão entrar em circulação após serem aprovados em vistoria pelo conce-dente”, determinava as regras da licitação. Porém, no dia 11 de maio de 2014, o dono da Suzantur, Claudinei Brogliato, anunciou como seria o layout dos coleti-vos: branco com detalhes em azul e ver-melho. Os carros foram mostrados ao Blog Ponto de Ônibus, com Brogliato dizendo ter contratado “profissional da área” para pen-sar o formato. O desenho era completamente diferente ao utilizado pela empresa durante o convênio emergencial com a mesma ad-ministração de Mauá após o cancelamento do contrato com a Leblon e a Viação Cidade de Mauá – os ônibus circulavam com pin-tura completamente branca. “Em maio de 2014, a Suzantur já operava o transporte público de Mauá em caráter emergencial. A pintura que hoje é utilizada foi apresentada como sugestão, e aprovada pela Prefeitura antes de ser apli-cada nos ônibus”, informou o governo de Mauá, por nota. Ao Blog Ponto de Ônibus à ocasião, Brogliato lembrou que chegou a Mauá pelo contrato emergencial sabendo que “corria risco, claro”. “Mas vi que seria boa oportuni-dade”, discorreu ele, lembrando que recor-reu a ônibus parado da falida Oak Tree de São Paulo para cumprir exigências contrat-uais.

Hoje, além de administrar 100% das linhas do transporte coletivo de Mauá, Brogliato atua como gestor temporário da Expresso Guarará, uma das operadoras de ônibus em Santo André. Ele recebeu procu-ração dos donos da firma andreense para buscar soluções às crises financeira e judi-cial da empresa. Recentemente, a Expresso Guarará teve 14 ônibus apreendidos por falta de pagamento ao banco financiador. Segundo a Prefeitura de Santo André, a dívida da companhia chega a R$ 15 milhões.

Empresa concorreu com outro nome A Suzantur concorreu na licitação para operar as linhas de ônibus em Mauá

com nome de Transportadora Turística Su-zano Ltda, empresa constituída legalmente em 1983. Em registro na Junta Comercial do Estado, a Transportadora Turística Suzano informa ter capital de R$ 3,52 milhões, valor acima do mínimo exigido pela Prefeitura de Mauá em edital do ano passado. Claudinei Brogliato aparece como sócio majoritário da firma, com R$ 3.500.788 (99% do capital). Nessa companhia, Brogliato não tem como sócio Angelo Roque Garcia desde maio de 2011. A Suzantur, na Junta Comer-cial, aparece como dissolvida, mas sem det-alhes adicionais. Após a dissolução, a Trans-portadora Turística Suzano Ltda passou a utilizar Suzantur como nome fantasia.

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

São Paulo

Diário do Grande ABC | Notícias

interbuss | 22.11.201508

IRREGULAR Um primo da vítima também teve que viajar em pé em ônibus da empresa. Foto: Divulgação da empresa

ESTRANHO Ônibus no emergencial e antes da licitação. Foto: Max Bruno e Divulgação

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AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

22.11.2015 | interbuss 09

Visitantes da Daimler sãolevados à curva em ônibus

Internacional

Os 15 km de pistas de testes da Daimler em Stuttgart-Untertürkheim recebem anualmente 2.500 visitantes, que desejam conhecer as instalações onde car-ros, caminhões e ônibus da Mercedes-Benz são testados, assim como demais veículos do grupo germânico. Os visitantes estavam sendo leva-dos em ônibus da Setra, modelo S411 HD para conhecer a pista, mas a Daimler deci-diu adotar um modelo mais moderno (o an-terior foi usado por seis anos), o Setra S511 HD, que mede 10,46 m. Como acontecia antes, os passagei-ros experimentavam em primeira mão a sensação de estar em um legítimo veículo de teste, que simula frenagens de emergên-cia com ABS, desvios de trajetória com o ESP e outros testes, inclusive de pavimento e suspensão. No entanto, com o S511 HD, a Daimler decidiu levar os visitantes à uma curva de 60 metros de raio, cuja inclinação é de 90 graus. Assim como os automóveis da Mercedes, o Setra faz a curva com um incrível ângulo de inclinação, que faz os passageiros observarem apenas o asfalto ou o céu pelas janelas. A manobra é feita a apenas 100 km/h.

Notícias Automotivas | Notícias

TESTES Veículo da Setra é usado em testes com passageiros. Fotos: Divulgação

Page 10: Revista InterBuss - Edição 271 - 22/11/2015

TODA SEMANA

Campo Grande “enterra”fundo que baixaria tarifa

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

Virou lenda o Fundo Municipal para subsidiar gratuidades no transporte coletivo urbano de Campo Grande. O mecanismo, proposto há dois anos por vereadores, poderia reduzir em 32% o va-lor da tarifa. Ritva Cecília de Queiroz, diretora-presidente da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Agereg), pon-tuou que seu departamento foi excluído da construção da proposta e que para sua implementação falta indicar a origem do dinheiro para abastecê-lo. Uma das alterna-tivas seria parte da devolução de duodéci-mo da Câmara Municipal, estimada em R$ 8 milhões, que retornam ao cofre da prefei-tura no fim do ano.

Dados da Assetur (Associação das Empresas de Transporte Público Urbano de Campo Grande) apontam que 35% das pes-soas transportadas não pagam a passagem de ônibus. O grupo, composto por 11 cate-gorias, inclui estudantes, idosos, portadores de deficiência, carteiros, militares e polici-ais. Somente os estudantes, que possuem maior fiscalização sobre o uso do benefício, representa 55 mil ou 22% dos passageiros transportados diariamente.

MAIS CARA A elevação da tarifa de R$ 3 para R$ 3,25 considera, conforme Ritva, o aumento de custos operacionais com óleo diesel, au-topeças, pneus e reajuste salarial de 12,23% concedido aos trabalhadores do setor. O novo valor foi decretado, ontem (18), pelo

prefeito Alcides Bernal (PP). Houve, ainda, manutenção da isen-ção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). A renúncia fiscal, que pode chegar a R$ 8 milhões por ano, e vinha sendo adotada desde 2013. Sua renova-ção, no entanto, deve passar pelo aval de vereadores e estar prevista na Lei Orçamen-tária Anual (LOA). O estudante de administração Ga-briel Santos, que coordena o blog Ligados no Transporte, esclarece que mesmo com o incentivo a qualidade do sistema de trans-porte não condiz com o valor pago. A falta de informação sobre mudanças, não so-mente de tarifa, também puniriam quem depende dos ônibus para se deslocar na Capital. “É preciso mudar juntos o que está ruim”, completou.

Mato Grosso do Sul

Correio do Estado | Notícias

interbuss | 22.11.201510

ALTA Tarifa teve alta para R$ 3,25 e poderia ser menor se o fundo prometido pela prefeitura local existisse. Foto: Divulgação

Page 11: Revista InterBuss - Edição 271 - 22/11/2015

Primeiros ônibus dasnovas empresas jáestão em Porto Velho

22.11.2015 | interbuss 11

Notas Rápidas

Já estão em Porto Velho os primeiros ônibus que serão utilizados no transporte coletivo. A Ideal Transportes do Grupo Rovema recebeu um veículo zero quilômetro todo modernizado e cli-matizado para atuar nas principais linhas da cidade. Trata-se um ônibus articulado

ou o popular “ônibus-sanfona” com ca-pacidade para 120 passageiros. Além do articulado, a Rovema colocará também ônibus executivo com ar-condicionado e Wi-Fi grátis aos passageiros. Farão o transporte coletivo da Capital a Ideal Transportes e a Amazontur do Amapá que juntas colocarão cerca de 200 ônibus na praça.

Rondônia Agora | Notícias

Táxi já pode usar faixa em Santos Agora é oficial: taxistas de Santos estão liberados de trafegar, com ou sem pas-sageiros, nas faixas de ônibus do Município. A permissão foi oficializada por meio da Lei Municipal nº 3.212, publicada na edição de ontem do Diário Oficial. Pelo Código de Trân-sito brasileiro (CTB), para os demais veículos, transitar na faixa exclusiva do transporte co-letivo é infração gravíssima, com multa de R$ 191,54 e acréscimo de sete pontos na CNH. Já a multa para o motorista que estacionar no corredor de ônibus é de R$ 85,13, com quatro pontos na Carteira Nacional de Ha-bilitação. Em Santos, além das faixas exclu-sivas, localizadas na Avenida Ana Costa e na Rua João Pessoa, há faixas preferenciais na Avenida Conselheiro Nébias (das 12 às 20h no sentido Centro/praia) e na Avenida Ber-nardino de Campos (das 17 às 20 horas no sentido Centro/praia). Diferente da exclusi-va, a faixa preferencial permite compartilhar no mesmo espaço ônibus e veículos, desde que respeitada a preferência aos coletivos. O estacionamento de veículos fica proibido no horário de ativação da faixa preferencial. No corredor de ônibus da Avenida Ana Costa, a exclusividade do transporte co-letivo vigora das 6h às 9h no sentido praia/Centro e das 17h às 20h no sentido Centro/praia. Já na Rua João Pessoa, o acesso é res-trito 24 horas por dia.

A Tribuna | Notícias

Governo de SP concederá linhas rodoviárias O governo de São Paulo anuncia um pacote de concessões que inclui linhas inter-municipais cujo investimento está previsto em R$ 2,6 bilhões para cinco áreas pré-determina-das pelo Estado. O anúncio foi feito na quinta-feira, 19, pelo governador Geraldo Alckmin, e faz parte de um pacote de concessões estima-do em R$ 13,4 bilhões no setor de transporte. Segundo Alckmin, o objetivo é mo-dernizar a frota de ônibus rodoviários nas áreas a serem licitadas: Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Bauru e Santos, totalizando 425 quilômetros. De acordo com o plano, a frota não poderá mais contar com ônibus de idade superior a 10 anos e terá de respeitar a idade média de cinco anos para ônibus rodoviário e sete anos para ônibus suburbano. Os novos veículos deverão ser equipados com ar condicionado e wi-fi. As empresas também

Automotive Business | Notícias serão obrigadas a implantar a bilhetagem ele-trônica e venda de passagens rodoviárias pela internet. Atualmente, essas linhas atendem cerca de 152,8 milhões de passageiros ao ano. Além do sistema de ônibus inter-municipais, o pacote de concessões inclui rodovias, aeroportos e metrô. Com isso, o gov-erno espera gerar algo como 280 mil vagas de emprego e incrementar o PIB do Estado em aproximadamente R$ 10,4 bilhões. O plano visa repassar à iniciativa privada a concessão para operar cerca de 2,2 mil quilômetros de rodovias, incluindo o trecho da SP-055, que liga a rodovia Régis Bittencourt ao Porto de Santos, que deverá ser totalmente duplicado pela em-presa que assumir a operação da via. Segundo o governador, a maior parte do pacote, cerca de R$ 10,5 bilhões, será investida na concessão dessas estradas. Atualmente, 6,6 mil quilômet-ros de vias estão sob concessão do Estado. Já para o metrô, está prevista a ope-

ração por 30 anos das linhas 5-Lilás e 17-Ouro, ambas em fase de construção e ampliação. O investimento inicial esperado pelo governo é de R$ 200 milhões. Atualmente, só uma das cinco linhas de metrô de São Paulo tem ope-ração privada, a linha 4-Amarela, sendo as de-mais administradas pelo Estado. O pacote abrange também a con-cessão de cinco pequenos aeroportos de avia-ção executiva nas cidades de Jundiaí, Ubatuba, Itanhaém, Campinas e Bragança Paulista. No total, a Artesp (Agência de Transporte do Esta-do de São Paulo), que será a responsável pelas licitações das rodovias, aeroportos e ônibus in-termunicipais, prevê que as empresas invistam o equivalente a R$ 91,8 milhões nos empreen-dimentos aeroviários. No caso dos aeroportos, a agência de fomento DesenvolveSP será a re-sponsável por financiar esses investimentos. Os detalhes das concessões não foram divulgados.

Page 12: Revista InterBuss - Edição 271 - 22/11/2015

Planalto e Ouro e Pratacompram em parceria

A Planalto Transportes e a Viação Ouro e Prata, dois dos principais operado-res de transporte rodoviário do Rio Grande do Sul, fecharam uma aliança estratégica para operar em parceria nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Para atender à demanda, as empre-sas adquiriram 50 ônibus Marcopolo Para-diso 1350, que serão utilizados em 43 linhas intermunicipais e interestaduais atendidas pelas companhia. Além deste negócio, feito em conjunto para as linhas recém-adqui-ridas, as empresas compraram separada-mente outras 30 unidades (15 cada), para suas linhas tradicionais. Segundo Paulo Corso, diretor co-mercial da Marcopolo, as empresas se uni-ram para aproveitar uma oportunidade de mercado. “As duas operadoras obser-varam o aumento de procura em trechos de longa distância e resolveram se aliar para atender a demanda. O objetivo é oferecer um serviço de elevado padrão de qualidade, com direito a conexão de internet, entradas USB em todas as pol-tronas e sistema individual de entreteni-mento”, explica o executivo. Considerado ideal para o trans-porte em viagens de médias e longas dis-tâncias, os ônibus Paradiso 1350, lançado no Brasil em julho de 2015, apresentam baixo custo operacional e extrema robust-ez. Os veículos desenvolvidos para a Planal-to Transportes e para a Ouro e Prata contam com 42 poltronas do tipo semileito de 1060 mm de largura, sistema audiovisual com DVD e monitores individuais e internet sem fio (wireless). Com chassi Mercedes-Benz O500 RSD, o Paradiso 1350 possui portas pan-tográficas com travamento automático e pneumático, parede de separação com por-ta deslizante, sistema multiplex, sanitário, cintos de segurança retráteis, porta-copos, porta-revistas e sistema de ar-condicionado com dutos individuais. Um dos diferenciais do Paradiso 1350 é o maior espaço para bagagens – 1.350 cm de saia lateral e a maior capaci-

dade volumétrica do mercado, com até 20,75 metros cúbicos. Conta ainda com con-junto ótico com LEDs nas luzes de direção e de posição – Daytime Running Light (luz de

............................................................................................................

Da Marcopolo | assessoria

interbuss | 22.11.201512

posição diurna), que ampliam a segurança durante as viagens e aumentam a eficiência luminosa e a vida útil, diminuindo a neces-sidade de troca/manutenção.

TODA SEMANAMercado

Empresas assumem linhas da Reunidas Transportes e fecham aquisição de 80 Marcopolo Paradiso G7 1350, sendo 50 conjuntos e outros 15 para cada

NOVOS Ônibus da Ouro e Prata: 80 unidades com a Planalto. Foto: Divulgação

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22.11.2015 | interbuss 13

Scania lança semipesadoscom cabine estendida

A Scania apresenta ao mercado a cabine estendida para as versões 4x2 e 6x2 dos modelos P 250 e P 310 da linha de caminhões semipesados. A novidade chega para aumentar o leque de alternativas para o cliente, que já conta com a opção curta ou leito (lançada de forma pioneira pela marca na categoria). As versões 4x2 e 6x2 tiveram redução de peso. As medidas da cabine es-tendida são menores do que a leito, o que resulta na diminuição da tara no eixo dian-teiro. Outra novidade está no uso de pne-us 275, que reduzem a pesagem total do caminhão. O resultado desses dois fatores permite ao cliente a possibilidade de car-regar até 400 kg a mais de carga útil. “Estamos introduzindo a cabine estendida como a intermediária no mix de semipesados da marca. Com ela, o cliente vai poder transportar mais, com a mesma qualidade, acabamento, funcionalidade, er-gonomia e conforto da cabine Scania, o que ainda propicia um posicionamento comer-cial mais competitivo”, afirma Wagner Till-mann, gerente de Vendas de Semipesados da Scania no Brasil. “As versões 4x2 e 6x2 de semipesados Scania já são reconhecidas pelo mercado pelo baixo consumo de com-bustível, por ser equipadas com motores de alto torque que trabalham em baixas rota-ções, e oferecem maior velocidade média de operação.” Quando o motorista entrar na cabine estendida Scania vai logo perceber um grande diferencial em comparação aos concorrentes: o equipamento de descanso e o assento do passageiro, este de forma exclusiva na categoria, são rebatíveis. Ou seja, o condutor poderá se movimentar in-ternamente mesmo com o equipamento de descanso e o banco de passageiros monta-dos para o repouso. Essa liberdade de movi-mentação torna o trabalho mais confortável e funcional. Na hora da limpeza da cabine, outra vantagem: o revestimento interno é feito de vinil, o que aumenta a praticidade e a agilidade. Os caminhões P 250 e P 310 nas

configurações de rodas 4x2 e 6x2 com cabi-na estendida, indicados para a distribuição urbana e para curtas e médias distâncias nas estradas, saem equipados de fábrica com caixa automatizada Scania Opticruise de quarta geração, piloto automático in-teligente Ecocruise, ar-condicionado, bal-ança digital no painel (para medir o peso nos eixos traseiros e ajudar o motorista a estar dentro das exigências da Lei da Ba-lança), suspensão a ar, capaz de elevar a

Da Scania | assessoria

preservação da carga e do implemento na operação, e uma vasta lista de distâncias entre eixos para atender diversos tipos de composições e comprimentos. Além disso, completa o pacote de itens de série o Scania Driver Support, que possibilita ao motorista ter um “instrutor em tempo real” no painel, atribuindo notas para sua direção e enviando dicas de melhorias para tornar a operação ainda mais rentá-vel, segura e eficiente.

Caminhões 4x2 e 6x2 em nova configuração e pneus 275 reduzem o pesototal final do veículo; Versões leito e curta também estão disponíveis

Lançamento

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A prefeitura de São Paulo publicou nesta terça-feira, 17 de novembro de 2015, a portaria 095 que regulamenta a categoria “táxi preto” de transporte individual. Diferentemente dos outros táxis, os veículos não vão poder circular por faixas e corredores de ônibus, conforme o artigo 10 da portaria: “Art. 10º – Fica vedada à Categoria Táxi Preto o uso das faixas e corredores exclusivos de ônibus.” Os táxis comuns podem circular pelos corredores somente fora dos horários de pico do transporte coletivo, que é das 6h às 9h e das 16h às 20h, e pelas faixas o dia todo, com pas-sageiros. O táxi preto foi uma tentativa da ad-ministração Haddad para atender às deman-das do aplicativo Uber e ao mesmo tempo não se indispor com os taxistas. O Uber não aceitou participar da categoria e os alvarás para os ser-viços do táxi preto são destinados aos motor-istas que possuem o Condutax, certificado de permissão para trabalhar no setor de táxis. Os veículos terão de ser obrigatoria-mente na cor preta, dotados de ar-condicio-nado e a tarifa pode ser até 25% maior que os táxis comuns, mas o motorista é livre para ne-gociar descontos. Será obrigatório o taxímetro e a mo-dalidade só vai poder transportar pessoas que chamaram os serviços por aplicativos. § 1º É obrigatório o uso de taxímetro ou meio tec-nológico autorizado pelo Departamento de Transportes Públicos – DTP para a medição do valor da tarifa.

Confira a portaria na íntegra: PORTARIA N.º 095/15-SMT.GAB. Regulamenta a Categoria Táxi Preto para trans-porte individual remunerado de passageiros em veículo de aluguel no Município de São Paulo. JILMAR TATTO, SECRETÁRIO MUNICIPAL DE TRANSPORTES, no uso de suas atribuições legais, e CONSIDERANDO a Lei Municipal nº 7.329, de 11 de julho de 1969; CONSIDERAN-DO, o disposto no Decreto nº 55.816, de 23 de dezembro de 2014; CONSIDERANDO, ainda, o Decreto Municipal nº 56.489, de 08 de outu-bro de 2015, que criou a Categoria Táxi Preto, RESOLVE: Art. 1º – A Categoria de Táxi Preto passa a fazer parte do sistema de transporte individual remunerado de passageiros, por meio de veículo de aluguel, com tarifa máxima dos serviços, mediante prévia e expressa autor-ização da Secretaria Municipal de Transportes para explorar a prestação do serviço de táxi

Prefeitura de São Paulo regulamenta “táxi preto”

no Município de São Paulo. Art. 2º – O valor da tarifa máxima para a prestação do serviço na Categoria Táxi Preto poderá ser acrescido em até 25% (vinte e cinco por cento) do valor atribuído à tarifa da Categoria Comum. § 1º É obrigatório o uso de taxímetro ou meio tec-nológico autorizado pelo Departamento de Transportes Públicos – DTP para a medição do valor da tarifa. § 2º É obrigatória a disponibi-lização aos usuários de meios eletrônicos de pagamento. § 3º É admitida a adoção de tari-fas variáveis, observado o teto estabelecido no caput deste artigo. § 4º É livre a negociação entre taxistas e patrocinadores para proporcio-nar descontos que beneficiem o usuário e o taxista, condicionado, no caso de publicidade interna do veículo, à prévia aprovação pelo DTP. § 5º Não será cobrado adicional pelo uso do porta malas ou de suporte para transporte de bicicletas, observadas as condições técnicas de instalação e uso, nos termos previstos em Resoluções do Contran. Art. 3º – Fica a critério do taxista oferecer cortesias não tarifárias ao usuário, com o objetivo de tornar mais quali-ficada a prestação do serviço, tais como TV, Tablet, Wifi, frigobar e bolsa térmica. Art. 4º – Os taxistas devem adotar comportamentos bási-cos de cortesia, tais como: I. Colocar e retirar a bagagem no porta malas; II. Manter o carro climatizado; III. Comportar-se com polidez e educação; IV. Observar a ética profissional; V. Trajar roupa social. Art. 5º – O taxista deverá atender os seguintes requisitos para o registro na Categoria Táxi Preto, sem prejuízo das de-mais exigências previstas na legislação: I. Alvará de estacionamento da Categoria Táxi Preto; II. Curso Especial da Categoria Especial/Luxo; III. Condutax válido; IV. CNH válida nas categorias B, C, D ou E, com a anotação de que exerce atividade remunerada; V. Certidões negativas criminais da Justiça Estadual de São Paulo e da Justiça Federal; VI. Comprovante de residência no Município de São Paulo; VII. Comprovante

de quitação eleitoral; VIII. Certidão negativa de multas municipais de trânsito e transporte. Art. 6º – Os veículos devem ser registrados, li-cenciados e emplacados na categoria aluguel, observadas, no mínimo, as seguintes caracter-ísticas de dirigibilidade do veículo, conforto e segurança, em conformidade com os incisos II, VI e VII do artigo 5º do Decreto 56.489/2015: I – Quanto ao tipo de carroceria: a) Sedan; b) Sport Utility Vehicle – SUV; ou c) Station Wagon – SW. II – Quanto às dimensões: a) Entre eixos mínimo de 2600 mm; b) Largura mínima de 1750 mm; e c) Porta malas com volume mínimo líquido de 420 (quatrocentos e vinte) litros. III – Quanto à potência, para motores a combustão: mínimo de 115 (cento e quinze) cavalo-vapor (CV). IV – Quanto aos itens de segurança: a) Air Bag; e b) Freios ABS. V – Quanto aos itens de conforto: a) Ar condicionado; e b) Mapa digital de ruas, com visualização do trânsito e do trajeto por monitoramento e georreferenciamento online. VI – Quanto à cor: pintura padronizada de cor uniforme preta. § 1º Os veículos de propulsão elétrica ou híbrida estão isentos de cumprir os requisitos previstos nos incisos II e III. § 2º Os veículos contemplados com o alvará de estac-ionamento do Grupo A, Lote II estão isentos de cumprir os requisitos previstos nos incisos I, II e III, devendo apresentar: a) Certificado de Se-gurança Veicular expedido pelo Departamento Nacional de Trânsito; b) Laudo de inspeção, expedido por um credenciado junto ao DTP; c) Certificado de Registro de Licenciamento de Veículo – CRLV, expedido pelo Departamento de Trânsito de São Paulo – DETRAN/SP, com anotação de Acessibilidade do Passageiro; d) Vistoria aprovada pelo DTP; e e) Marca, mod-elo e versão homologados pelo DTP. Art. 7º – O taxista vinculado a alvará de estacionamento de Taxi Preto deverá possuir smartphone ou tablet destinado à prestação do serviço, ob-servadas as seguintes características mínimas: I – sistema operacional gratuito e com código

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COLUNAS

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Veículos não podem circular por corredores e

faixas de ônibus

Somente depois de lançar os três editais de licitação que vão definir como serão os transportes na cidade de São Paulo pelos próximos vinte anos e depois de ques-tionamentos do TCM – Tribunal de Contas do Município, que suspendeu a concorrên-cia por dez dias, é que a prefeitura formali-zou a criação de um grupo de trabalho para a implantação no sistema do CCO – Centro de Controle Operacional, apontado pela administração do prefeito Fernando Had-dad como uma das principais novidades trazidas pela licitação. Entre os 47 pontos do edital que o TCM diz que precisam ser melhor esclare-cidos ou que possuem indícios de irregu-laridades ou erros, está a implantação da Operação Controlada, que contempla o CCO. Para o órgão de contas, os editais não deixam claro como se dará a implantação do ponto de vista técnico, a operação e os custos do centro. Apesar do questionamento do TCM, fontes do setor de transportes dis-seram ao Blog Ponto de Ônibus que a cria-ção do Grupo de Trabalho Executivo – GTE já estava prevista. O grupo vai ser formado por téc-

Prefeitura cria grupo detrabalho para implantação de CCO no novo modelo detransportes previsto na licitação

nicos da CET – Companhia de Engenharia de Tráfego e da SPTrans – São Paulo Trans-porte, que vão definir critérios de custos, operação, fiscalização e até recrutamento e treinamento do pessoal que vai atuar no CCO. A Operação Controlada começou com o monitoramento da Rede Noturna, das 151 linhas de ônibus da madrugada, mas com os equipamentos e pessoal dis-poníveis atualmente. Foi uma espécie de laboratório. O CCO, que deve acompanhar em tempo real as operações dos ônibus e ocor-rências de trânsito, vai ser fundamental para a nova forma de remuneração às empresas de ônibus estipulada nos editais, que não vai apenas se basear no número de pas-sageiros transportados, mas também em itens de qualidade, como cumprimento de partidas e disponibilização de frota. Caberá também a este grupo de trabalho tornar mais claros os critérios para a definição dos problemas que realmente podem fazer com que as empresas tenham os descontos na remuneração. Este é outro questionamento por parte do TCM e tam-bém do sindicato dos empresários.

Certame está suspenso pelo TCM. Um dos pontos que tribunal questionou é justamente sobre a central de controle

ÔNIBUS EM SÃO PAULO Grupo vai definir como serão instalação e operação de CCO. Foto: Adamo Bazani

aberto, licenciado como software livre e em versão atual; II – certificado de homologação da Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL; III – pacote de dados com 5 Gb men-sais com acesso à internet em banda larga móvel 3G ou superior; IV – processador de 1,2 GHz; V – memória RAM de 1 GB; VI – sistema de georreferenciamento GPS e modo de local-ização com alta precisão. § 1º O taxista deverá comparecer ao DTP para a instalação de um software contendo a função de lacre digital no smartphone ou tablet de que trata o caput. § 2º O smartphone ou tablet será vinculado ao con-dutax do taxista e só poderá ser por ele utiliza-do. § 3º Poderão ser instalados no smartphone ou tablet os softwares e/ou aplicativos creden-ciados e autorizados pelo DTP para proporcio-nar melhor qualidade e eficiência do serviço de transporte individual remunerado prestado aos passageiros. § 4º Em caso de perda, furto ou troca de aparelho, o taxista deverá notificar o DTP para cancelar o antigo e realizar a vistoria e instalação do lacre digital no novo aparelho. § 5º Cada alvará poderá ter vinculado no máximo 2 (dois) aparelhos (smartphone ou tablet). § 6º Optando por ter 2 (dois) aparelhos, perman-ecerá habilitado somente o aplicativo que es-tiver em serviço. Art. 8º – Os titulares de alvarás de outras categorias de táxi, inclusive Pessoas Jurídicas, poderão requerer a qualquer tempo a conversão para a categoria de Táxi Preto. § 1º A conversão de que trata o caput fica condicio-nada ao cumprimento de todo requisitos para a Categoria Táxi Preto, ficando a validade da outorga limitada a 35 anos. § 2º A conversão de que trata o caput é isenta do pagamento de valor de outorga. Art. 9º – Os alvarás de outras categorias que forem convertidos para a cat-egoria Taxi Preto poderão permanecer com o ponto privativo de estacionamento ou o ponto de apoio, desde que observada a exigência de realizar a corrida por meio de aplicativo. Art. 10º – Fica vedada à Categoria Táxi Preto o uso das faixas e corredores exclusivos de ônibus. Art. 11º – A categoria Taxi Preto poderá utilizar os pontos livres de taxi. Art. 12º – As coopera-tivas e associações constituídas pelos taxistas da Categoria Táxi Preto deverão cumprir as nor-mas vigentes para obter o termo de credencia-mento junto ao DTP, vinculando os associados ao Termo de Credenciamento. Art. 13º – Os ca-sos omissos serão analisados e deliberados pelo Diretor do Departamento de Transportes Públicos – DTP. Art. 14º – Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

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interbuss EMERSON H. SILVÉRIOMarcopolo Paradiso G7 1200Poney Turismo, em Itatiba/SP

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MAN fornece caminhões para o combate à seca

Para atender ao triste e promissor mercado “da seca”, que afeta os estados do Sudeste, bem como da região Nordeste, a MAN Latin America buscou parcerias para poder oferecer uma gama de produtos ao mercado que é capaz de extrair água do solo em grandes profundidades. Com a utilização desses veículos, prefeituras de todo o Brasil poderão aliviar a necessidade por água da população que carece deste recurso natural. Dessa forma, a MAN Latin America em parceria com o BMB – centro de modifi-cações dos caminhões VW e MAN – e a Atlas Copco, apresentam ao mercado os conjun-tos de sondas para perfuração de poços de água. Os equipamentos podem fazer per-furações até cerca de 600 metros abaixo do solo e alcançar poços até então indisponíveis

ao abastecimento de água da população. Segundo a montadora, os cami-nhões passaram por modificações como ajuste de entre-eixos para distribuição de carga, o que envolve a mudança no posicio-namento de uma série de itens dos chassis, tais como bateria e tanque de combustível. Tudo isso para que os veículos possam ser equipados com as sondas. Sendo assim, as sondas menores (chamadas TH5) podem ser implementadas na linha de caminhões VW leves VW Delivery. Com o compressor a bordo, o conjunto visa a aplicações urbanas e pode perfurar poços de até 100 metros. Já as sondas TH10LM podem ser montadas nas linhas VW Worker ou VW Constellation e atingir perfuração de até 400 metros. Em 2016, será lançada a linha Atlas Diamondback, formada por equipamentos que podem alcançar poços de cerca de 600

metros. Eles são montados em caminhões pesados e extrapesados VW e MAN, também em parceria com o BMB. “Trata-se de equipamentos que, combinados à versatilidade e robustez de nossos modelos, podem contribuir para sanar a escassez de água em diversos pontos do Brasil. Por isso seguiremos avançando em desenvolvimentos conjuntos como estes”, infirma Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America. O diretor executivo do BMB, Mar-cos Balbinot, explica que a empresa é o elo entre a MAN e a Atlas Copco. “A carência hí-drica pela qual passa grande parte do Brasil acendeu uma luz que nos levou à busca de um parceiro especializado. E a Atlas, com expertise no setor, somou-se à MAN para o desenvolvimento de um conjunto altamente eficiente.”

DEU NA IMPRENSA RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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América Latina: 3000novos aviões em 20 anos

Durante os próximos 20 anos, a Boeing estima que o mercado de aviação comercial da América Latina terá uma das maiores taxas de crescimento do mundo. Dessa forma, a fabricante de aeronaves pre-vê que as companhias aéreas da região de-mandarão 3.020 novas aeronaves, avaliadas em US$ 350 bilhões. “No longo prazo, as economias da América Latina e do Caribe crescerão mais rápido do que as do resto do mundo, e esse crescimento econômico, combinado com o aumento na renda e os novos mo-delos de negócio das companhias aéreas, que possibilitam que mais pessoas viajem, tem levado a um aumento de 6% ao ano no tráfego de passageiros da região – um número bem acima da taxa global”, afirma Van Rex Gallard, vice-presidente de ven-das da Boeing Aviação Comercial para a América Latina, África e Caribe. “Para aco-modar esse crescimento, prevemos que a frota da região mais do que dobrará”, diz o executivo. Sendo assim, das 3.020 novas aero-naves necessárias, 83% serão de corredor único, um resultado do intenso crescimento no tráfego regional. As aeronaves de corre-dor duplo totalizarão 340 novas unidades, conforme as companhias aéreas regionais forem intensificando sua atuação em rotas tradicionalmente dominadas por operado-ras estrangeiras. De 2005 para cá, a idade média das aeronaves da frota da região caiu de mais de 15 anos para menos de dez, fazendo com que a América Latina e o Caribe tenham uma frota mais jovem do que a média mun-dial. O ciclo de substituição da região segue

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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regular desde meados dos anos 2000. Essa tendência continuará, visto que 60% da frota atual será substituída nas próximas duas décadas. “A aviação comercial e a expansão econômica caminham lado a lado nesta região e no mundo. O tráfego de passagei-

ros cresce à medida que as economias cres-cem, e as economias crescem à medida que a aviação comercial cresce. Cada dólar adicionado pela aviação comercial direta-mente ao PIB de um país gera quatro vezes seu valor em atividade na economia em geral”, afirma Gallard.

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DEU NA IMPRENSA

Artigo: Soluções para osroubos de carga no Brasil Vivemos um momento de crise econômica e, assim, estamos em um ambi-ente “fértil” para a proliferação do roubo e furto de cargas. O abastecimento fica mais oneroso e ofertas de produtos roubados com parte dos valores subsidiados pelo crime se transformam em ofertas atraentes para o comércio. Além disso, a falta de es-trutura da segurança pública e penalidades brandas na legislação contribuem para o aumento dos índices de perdas. Por outro lado, é indiscutível a atu-ação da polícia; porém, a organização das quadrilhas veem aumentando vertiginosa-mente. Para contermos este crescimento são necessários investimentos maciços nos setores de segurança, fiscalização nos pon-tos de vendas, aproximação formal da polí-cia com o setor privado e alteração urgente no código penal no que tange o crime de receptação. Isso porque nosso código penal não caracteriza dolo ao crime de receptação e um simples pagamento de fiança devolve às ruas o criminoso que, junto com o tráfico de drogas, são os principais motivadores pra o roubo de cargas. Assim, o cenário de risco natural-mente sofre constantes mudanças, com características cíclicas, porém a falta de resistência principalmente pelo poder pú-blico tem incentivado o crescimento dessas ações criminosas. Em relação ao modo de operação, os roubos estão concentrados principal-mente em São Paulo e Rio de Janeiro, con-siderando tanto a área urbana quanto as rodovias. A Rodovia Anhanguera (recordista em incidências), Via Presidente Dutra e Cas-tello Branco estão no topo da lista de ocor-rências. A região Sudeste detém um pouco mais de 81% dos roubos no pais, contidos nessa região; temos São Paulo e Rio de Ja-neiro com quase 75%. Produtos alimentícios, cigarros, confecções e eletroeletrônicos lideram a lista, pois são comercializados no varejo, devido à fácil distribuição e a difícil identifi-cação de origem. Diante de tudo isso, o gerencia-mento de riscos é indispensável. Uma mi-nuciosa análise situacional das operações, bem como a devida aplicação dos procedi-

mentos, treinamento, implantação e ma-nutenção, contribuem efetivamente para a prevenção e a mitigação das perdas. Esta afirmação é facilmente percebida quando estabelecemos um comparativo do número de cargas gerenciadas e recuperadas con-frontado com o número de perdas. O gerenciamento de riscos tem por obrigação evoluir constantemente não só na aplicação dos serviços como também no envolvimento com os setores de tecnologia e segurança para neutralizar e/ou minimi-zar a exposição de cargas à riscos. Sem essa prática não há gerenciamento de riscos. As tecnologias são ferramentas fundamentais para a gestão de riscos das operações, porém, devem sempre buscar dispositivos que dificultem e/ou impeçam as ações marginais. A evolução das ferra-mentas devem andar á frente do modus operandi das quadrilhas. É importante destacar que as tecnologias para nada servem se os seus recursos não forem bem

programados e utilizados pelas centrais de monitoramento com ações de pronta res-posta. Os modelos de gerenciamento de riscos na intensidade que são aplicados no Brasil nos torna referência mundial nessa prática. Empresas brasileiras já são visitadas e convidadas para multiplicar os seus con-hecimentos, principalmente nos mercados mexicano e argentino. Entretanto, sempre destaco que gerenciar riscos é uma cultura. É importante que todos os setores envolvidos, Gerencia-doras de Riscos, Embarcadores, Transporta-dores, Seguradoras, Corretoras de Seguros e Órgãos de segurança pública, trabalhem em sinergia com foco diário no controle e redução de perdas.

* Cyro Buonavoglia, que atua na área de ge-renciamento de risco há mais de 20 anos, é presidente da Buonny Projetos e Serviços de Riscos Securitários.

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Do site | por Cyro Buonavoglia

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Caminhonete Fiat Fullback éapresentada em feira em Dubai

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Em 12 de novembro, a Secretaria de Transportes de Jundiaí (SP) fez a primeira reunião oficial para discutir desapropria-ções no trajeto por onde passará o Corredor Colônia-Centro do sistema Transporte Rá-pido por Ônibus (BRT, sigla para Bus Rapid Transit). O objetivo de encontros é obter a autorização formal dos proprietários para que equipes especializadas possam fazer a análise de topografia e levantar as medi-das exatas das áreas e eventualmente de edificações já construídas. Só depois disso será possível falar sobre valores. “Foi uma reunião das mais positivas. É claro que falar em desapropriação é sempre delicado, mas todos sinalizaram positivamente para a ex-

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Jundiaí realiza primera reuniãosobre desapropriação do BRT

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A caminhonete média Fullback, da Fiat, fez a sua estreia mundial durante a feira Dubai International Motor Show 2015, no estande da Fiat Professional, divisão que trabalha a comercialização da linha de veícu-los comerciais leves da montadora italiana. O evento é o maior do Oriente Médio. O modelo, que marca o ingresso da Fiat no segmento de picapes médias, será lançado a partir de maio de 2016. O lan-çamento é considerado estratégico para a montadora, pois este segmento de veículos demanda alto volume de vendas em muitos países como na região chamada de EMEA (si-gla em inglês para Oriente Médio e Norte da África), que absorveu 675.000 caminhonetes em 2014. A linha Fullback será formada por quatro modelos: cabine simples, cabine es-tendida, cabine dupla e chassi cabine, com três níveis de acabamento. Todas as versões terão altura máxima de 1.780 mm, 1.815 mm de largura, distância entre eixos de 3.000 mm e diferentes comprimentos, de acordo com a configuração: 5.155 milímetros (cabine sim-ples), 5.275 milímetros (cabine estendida) e 5.285 milímetros (cabine dupla). O modelo

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poderá transportar até uma tonelada de car-ga útil. Para o mercado do EMEA, a Fullback será comercializada com duas opções de mo-tor: diesel de 2.5 litros com potências de entre 110hp e 178hp, ou um motor a gasolina de 2.4 litros com 132hp e transmissão mecânica

ou automática de cinco velocidades. Para a Europa e outros mercados, a caminhonete será lançada com motor de 2.4 litros turbo diesel de alumínio com potências de 150hp ou 180hp aliados a uma transmissão manual de seis velocidades ou automática de cinco marchas.

ecução da obra”, comentou Wilson Folgozi, secretário de Transportes de Jundiaí. O encontro ocorreu entre os se-cretários Wilson Folgozi, Transportes, e José Roberto Aprillanti Júnior, de Obras, e pro-prietários de imóveis na avenida Américo Bruno, na Ponte São João, e na avenida dos Imigrantes Italianos com a rua João Victor Atisani, no Jardim Tamoio. Mais duas reu-niões estão agendadas até o final de 2015 com outros dois grupos, formados por don-os de bens com desapropriações previstas ao longo da extensão do percurso de 4,5km, que liga o Terminal Colônia à Praça Ruy Bar-bosa. BRT – Jundiaí será a primeira ci-dade de porte médio do Brasil a operar com este sistema de transporte urbano de pas-

sageiros, favorecendo a mobilidade urbana. O Corredor Terminal Colônia-Centro terá 5 estações de embarque e desembarque, 3 de transferência, 3 obras de arte (viadutos), além de obras de construção, ampliação e adequação dos terminais Colônia e Vila Arens, bem como 3,5 km de ciclovia. Para tanto, o investimento no BRT de Jundiaí some investimentos da ordem de R$ 135,1 milhões, sendo R$ 106,6 mi-lhões oriundos do governo federal através do Programa de Aceleração do Crescimen-to (PAC 2) e o restante, R$ 28,5 milhões, da Prefeitura de Jundiaí. “Trata-se de uma obra que vai trazer maior mobilidade no trânsito, com o fim de gargalos em alguns pontos críticos da cidade”, finalizou April-lanti Júnior.

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HISTÓRIA EM ÔNIBUSGEORGE ANDRÉ SAVY | [email protected]

COLUNAS

Após vinte anos de administra-ções do mesmo partido, Jundiaí assiste a um novo modelo de gestão. Mas quem esperava grandes mudanças, principal-mente na área de transporte, precisará de paciência. Muitos projetos apresentados não saíram do papel e talvez nem saiam no próximo ano. Isso é resultado de uma pos-tura cautelosa que a atual gestão adotou, não só por causa do cenário político atual no país, mas principalmente devido à re-alidade do sistema viário da cidade, ob-soleto e sem condições de acompanhar o crescimento da frota de automóveis. Diante da necessidade de grandes intervenções no sistema viário para permitir fluidez ao tráfego e acabar com os atrasos nos horários de ônibus, as secretarias optaram por priorizar a região leste da cidade com o “Sistema BRT”, que irá operar num trecho relativamente cur-to em relação às regiões oeste e norte, além de não exigir grandes mudanças no viário da principal avenida por onde os ônibus trafegarão. As maiores obras estarão concentradas nas proximidades do leito ferroviário. Um novo terminal de ônibus que receberá os ônibus expres-sos para a região leste, que pela locali-zação na região central em lado oposto ao Terminal Central, contribuirá para “de-safogar” este, em número de passageiros e consequentemente de ônibus, poden-do ainda receber mais alguma linha de menor demanda. O corredor do BRT nes-sa região trará junto uma obra necessária dentre as tantas intervenções viárias que a cidade necessita, o complexo viário da antiga Duratex, que será ampliado. O benefício nesse local será refletido a to-dos que se dirigem diariamente da zona sul e central para a zona leste e as ci-dades de Várzea e Campo Limpo Paulista pela Avenida Marginal do Rio Jundiaí. Os ônibus articulados para o Sistema BRT atenderão uma linha de grande deman-da que se utiliza do Terminal Colônia, a linha de Ivoturucaia, região conurbada com Várzea Paulista, onde já se cogitou a construção de um terminal de integra-ção com as linhas do município vizinho. Enquanto esse projeto não sai do papel, o Terminal Colônia será um dos primeiros a passar por reforma e ampliação. As zonas sul e oeste da cidade também estão em estudo para receber o Sistema BRT, porém esbarram em o-bras de alto custo. Para a zona sul uma das propostas apresentadas pelo atual

Transporte urbano em Jundiaí: Avanço cauteloso

prefeito quando em campanha, foi subs-tituir as torres de alta tensão que ocu-pam um extenso terreno em linha reta, por cabeamento subterrâneo, transfor-mando esse espaço num corredor para o BRT. Devido ao custo elevado dessa

obra, a administração não falou mais no assunto. Em direção a região oeste, área em grande expansão urbana, as interfer-ências viárias envolvem governo esta-dual e concessionárias, além de grandes distâncias até o limite com Itupeva. O-

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bras que levarão até dois anos para con-clusão, por isso a prefeitura priorizou o início do Sistema BRT para a região leste, cuja previsão de conclusão é um ano (se-gundo semestre de 2016). Dois projetos de transposição da Rodovia Anhanguera

foram concluídos e enviados ao go-verno estadual, porém nenhuma data foi determinada para o início das obras. Dessa forma, comungar as adequações necessárias do sistema viário ao projeto de melhorias no transporte urbano, se

constitui num desafio antigo da cidade de Jundiaí. A cautela é necessária para que não sejam cometidos erros nem se-jam iniciadas obras que posteriormente fiquem paralisadas. Porém a urgência é evidente.

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ANIVERSÁRIO

Pássaro Marron completa 80 anos de estrada ecelebra data especial com pintura comemorativa

Em 18 de novembro de 2015, a Pássaro Marron completa 80 anos como uma das maiores empresas de transporte rodoviário intermunicipal e interestadual do país. A marca ganhou novo fôlego em 2011, investindo não só em novos ônibus para equipar sua frota, como em novas tecnologias e principalmente nas pessoas, visando a excelência para a prestação de serviços ao consumidor. Opera em mais de 50 cidades no Estado de São Paulo e Sul de Minas Gerais, registra mais de duas mil partidas diárias e transporta mais de 20 mi-lhões de pessoas por ano, em seus mais de 460 ônibus. Hoje a empresa possui terminais

de autoatendimento, que permitem a com-pra direta de passagens e oferece serviços como transporte de encomendas (TEX) e programas de milhagem. Parte da frota é equipada com tecnologia wi-fi e conta com tomadas para aparelhos eletrônicos, além de dispositivos multimídia (DVD, rádio e TV). A empresa também está cadastrada em aplicativos de informação integrada sobre trânsito como o Moovit, Here e Google, que ajudam a planejar trajetos à medida que o usuário solicita informação. O foco é a valorização das pessoas, que são o coração da companhia e a empre-sa investiu em treinamentos e capacitação constantes, criando a Escola de Formação de Motoristas, Treinamento de líderes e pro-gramas de Formação Contínua. Estes são

Da Pássaro Marron | assessoria os pilares da política de gestão da empre-sa, que mantém a oferta de aulas práticas, teóricas e dinâmicas de aperfeiçoamento aos funcionários. “Além de modernizar os carros e investir solidamente em modernizar nossa estrutura, pensamos a gestão focada no trabalho com nossos colaboradores. Inves-timos em comunicação internamente e nos próximos anos todas as nossas metas estão ligadas a um objetivo comum, que é suprir o usuário com os reflexos desse trabalho, ou seja, fazer com que a o serviço que empresa presta seja percebido como satisfatório, rá-pido e que prima por ouvir e atender quem utiliza o transporte em sua rotina diária”, ex-plica Rodrigo Bongiovanni, diretor da Pás-saro Marron.

Comemoração

Conheça um pouco da história da empresa que faz a ligação do Vale do Paraíba paulista com diversas regiões paulistas e de Minas Gerais há oito décadas

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Pássaro Marron completa 80 anos de estrada ecelebra data especial com pintura comemorativaConheça um pouco da história da empresa que faz a ligação do Vale do Paraíba paulista com diversas regiões paulistas e de Minas Gerais há oito décadas

O caminho do tempo 1935 – Pássaro Azul... Aliás: Pás-saro Marron. Meses depois de fundada a empresa muda de nome inspirada pela cor marrom, que era a com que os veícu-los ficavam por trafegar em estradas de terra. 1940 – A população do Rio de Ja-neiro e São Paulo crescem rapidamente e começa a ser planejada uma alternativa à ligação entre a capital do país (Rio de Janei-ro) e a cidade economicamente mais impor-tante (São Paulo). 1951 – Década em que a Rodovia Presidente Dutra é construída, mudando a história do desenvolvimento da região do Vale do Paraíba, impulsionada pelo trans-porte.

1960 – Começa a duplicação da Rodovia Presidente Dutra. As obras são con-cluídas em 1967 e a ligação entre as cidades do Rio e São Paulo ganha investimentos do setor rodoviário no trecho, até hoje o mais cobiçado do setor. 1977 – A frota da Pássaro Marron (que era composta por 312 ônibus) ganha implantação de manutenção informatizada e novas linhas. 1982 – Transferência da venda de passagens para o recém criado Terminal Rodoviário Tietê e a criação de novas agen-cias de vendas de bilhetes. 1984 – Abertura de uma filial da Pássaro Marron na Vila Guilherme (SP). A nova sede facilitaria o acesso ao terminal rodoviário do Tietê, uma das maiores gara-

gens de empresas de ônibus na capital pau-lista. 1998 – Época das viagens sem parada, os anos noventa marcaram mudan-ças significativas nos serviçoes e um decreto de lei indica que ônibus rodoviários devem fazer paradas a cada quatro horas; no trecho Rio - SP em, no mínimo, cinco horas e trinta minutos. 2011 – A empresa reforça investi-mentos em aquisição de veículos, tecnolo-gia de ponta e melhorias internas alinhadas a um novo modelo de gestão, focado em seus colaboradores. 2014 – A Pássaro Marron é pioneira na parceria com uma operadora de telefo-nia brasileira e passa a oferecer internet gra-tuita em ônibus.

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Repasse de linhas continuadando o que falar na semanaNa semana passada outro grande lote de linhas foi transferido paranovas empresas, sendo que a maioria são apenas subsidiárias dasempresas cessionárias. A movimentação de linhas entre empresasnovas e antigas continua sendo o assunto mais comentado dosúltimos dias nas redes sociais e nos sistes especializados em ônibus,além dos fóruns especializados em transporte.

REDE SOCIAL O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES DO FACEBOOK

DEU O QUE FALAR

A cassação de uma linhainterestadual da Viação CometaA cassação da linha São José do Rio Preto X Juiz de Fora da Viação Cometa por parte da ANTT também foi um dos assuntos mais comentados da semana passada nas redes sociais, nos fórunsespecializados e nos sites de transporte. A cassação de linhas deempresas grandes não é um ato muito comum e por isso acaboucausando grande alvoroço nos pontos de comentários.

Cleber de Souza | Irizar i6 Volvo B380R Adriano Minervino | CMA Flecha Azul Scania K113CL

Rodrigo Gomes | Busscar Vissta Buss MBB O-400RSDJunior Schimitt Lima | Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD

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Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais.Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites.

O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

A cassação de uma linhainterestadual da Viação CometaA cassação da linha São José do Rio Preto X Juiz de Fora da Viação Cometa por parte da ANTT também foi um dos assuntos mais comentados da semana passada nas redes sociais, nos fórunsespecializados e nos sites de transporte. A cassação de linhas deempresas grandes não é um ato muito comum e por isso acaboucausando grande alvoroço nos pontos de comentários.

DICA DE COMUNIDADE

Busscar Urbanuss Plusshttps://www.facebook.com/groups/286927484743067/

A FOTO DA SEMANA

Tiago de GrandeCaio Apache Vip MBB OF-1721 E5 | Express

Grupo criado para postagens de fotos e notícias sobre o modelo de ônibusUrbanuss Pluss, fabricado pela Busscar. O grupo é fechado e necessita deautorização prévia para acessar.

Adriano Minervino | CMA Flecha Azul Scania K113CL

Rodrigo Gomes | Busscar Vissta Buss MBB O-400RSD

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SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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FOTOS DA SEMANA

Rafael CaldasComil Campione 3.65 MBB O-500RSD | Novo Horizonte

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Planalto

João VictorMarcopolo Viaggio G6 1050 Volksbus 18 320 EOT | Rainha NE

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G6 1200 Scania K420 | Nacional

Douglas AndrezCaio Apache Vip Volksbus 17 230 EOD | Araguarina

João VictorIrizar New Century Scania K270 | Aparecida

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UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Emtram

Rafael CaldasMarcopolo Torino Volksbus 17 230 EOD | Alternativa

João VictorComil Campione DD Volvo B450R | R A Viagens

Douglas AndrezMarcopolo Viaggio G7 1050 Volksbus 17 230 EOD | Goianésia

Douglas AndrezComil Svelto MBB OF-1721 | Goianésia

João VictorMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS | General Viagens

Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos adivulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde!ENVIE SUA FOTO!

SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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Viação Ouro e Prata e Planalto Transportes iniciam a operaçãodas linhas ex-Reunidas e Real em parceria operacional

CIRCULANDOJOSÉ EUVILÁSIO SALES BEZERRA | [email protected]

COLUNAS

Desde o dia 5 de novembro, as em-presas gaúchas Planalto Transportes e Via-ção Ouro e Prata iniciaram a operação de 38 linhas interestaduais e secções, que ligam os estados do Rio Grande do Sul e Santa Ca-tarina aos de Paraná e São Paulo. Estas linhas pertenciam às empre-sas Reunidas S. A. Transportes Coletivos, de Caçador/SC, e Real Transportes e, de Passo Fundo/RS. No final de setembro e começo de outubro, foi autorizada a transferência das linhas às novas operadoras pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). As duas empresas investiram em 50 novos ônibus em parceria, mais 30 por conta das empresas (15 cada) e contrataram 140 novos motoristas para absorver os no-vos destinos. Algumas das novas linhas che-gam à capital paulistana, destino de grande procura e que ainda não era atendido por nenhuma das duas empresas. Aproveitando o aumento na pro-cura pelo transporte rodoviário, face ao aumento das passagens aéreas, as duas em-presas investiram em conjunto nas novas rotas e firmaram parceria operacional. Essa parceria resultou na compra de veículos com configurações mais modernas, trazen-do conforto ao passageiro. Além disso, elas irão dividir pontos de venda e de apoio de modo a reduzir custos e oferecer um maior número de destinos aos clientes. No en-tanto, a operação de cada linha continuará sendo feita de maneira exclusiva por cada empresa. No último sábado estivemos na Rodoviária de Curitiba. A Ouro e Prata é a empresa que tem mais linhas que chegam àquela Rodoviária, logo o atendimento no guichê e a equipe operacional dela é quem atende às duas empresas. As linhas (número e denominação) que passaram a ser opera-das pelas empresas são as seguintes:

Planalto Transportes= somente linhas ex-Reunidas S. A. Trans-portes Coletivos:09-0119-00 Curitiba/PR x Erechim/RS (via União da Vitória/PR)09-0160-00 Curitiba/PR x Erechim/RS (via Curitibanos/SC) 09-0251-00 Curitiba/PR x São Bento do Sul/SC09-1342-00 Curitiba/PR x Getúlio Vargas/RS10-0276-00 Erechim/RS x São Paulo/SP (via União da Vitória/PR)

Parceria Planalto e Ouro e Prata

10-0276-01 Erechim/RS x Rio Claro/SP16-0006-00 Mafra/SC x Curitiba/PR16-0287-00 Videira/SC x Curitiba/PR (via Lebon Regis/SC)16-0408-00 Chapecó/SC x Clevelândia/PR16-0667-00 Tubarão/SC x São Paulo/SP16-0860-00 Curitiba-nos/SC x Curitiba/PR16-0877-00 Campos Novos/SC x São Paulo/SP (via Curitibanos/SC)16-0989-00 Tubarão/SC x Curitiba/PR16-1345-00 Caçador/SC x Curitiba/PR16-1346-00 Balneário Camboriú/SC x São Paulo/SP16-1347-00 Tubarão/SC x Campinas/SP16-1349-00 Joaçaba/SC x São Paulo/SP16-1349-01 Joaçaba/SC x Campinas/SP

Viação Outro e Prata- linhas ex-Reunidas S. A. Transportes Cole-tivos:09-0155-00 Curitiba/PR x Frederico West-phalen/RS (via São Carlos/SP)09-1343-00 Curitiba/PR x Chapecó/SC10-1339-00 Santa Rosa/RS x São Paulo/SP10-1339-01 Santa Rosa/RS x São Paulo/SP10-1350-00 Frederico Westphalen/RS x São Paulo/SP10-1350-01 Frederico Westphalen/RS x Pi-racicaba/SP16-0028-00 Canoinhas/SC x Curitiba/PR16-0122-00 Porto União/SC x Curitiba/PR16-0862-00 Chapecó/SC x São Paulo/SP16-0862-09 Dionísio Cerqueira/SC x São Paulo/SP (via Chapecó/SC)

16-0940-00 Joaçaba/SC x Curitiba/PR16-1344-00 Maravilha/SC x Curitiba/PR16-1344-01 São Miguel D’Oeste/SC x Curi-tiba/PR16-1348-00 Joaçaba/SC x São Paulo/SP16-1352-00 Joaçaba/SC x Curitiba/PR

- linhas ex-Real Transportes:10-0680-00 Santa Rosa/RS x São Paulo/SP10-0680-04 Passo Fundo/RS x São Paulo/SP10-0680-05 Santa Rosa/RS x São Carlos/SP10-1340-00 Santo Ângelo/RS x São Paulo/SP10-1341-00 Santa Rosa/RS x Curitiba/PR Toda essa movimentação que ocorre nos últimos meses, como esta aquisição de linhas, a aquisição das linhas da Pluma pela Nordeste e pela Catari-nense, entre outras, mostram que o novo modelo de concessão da ANTT, a princípio, está cumprindo o seu papel: está trazendo empresas com capacidade de oferecer um bom atendimento aos clientes e tirando do cenário outras, que já não vinham corres-pondendo há um bom tempo. Esperamos que continue assim.

NOVOS Ônibus da Viação Ouro e Prata chegando à Curitiba; Ônibus da PlanaltoTransportes na Rodoviária de Embu das Artes: parceria operacional quediminui custos eaumenta a oferta de destinos para os clientes

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