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REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 2 • Nº 86 18 de Março de 2012 CHEGOU A VOLARE EURO V CHEGOU A VOLARE EURO V Com nova grade frontal, a Volare com motorização Euro V já chegou aos primeiros clientes

Revista InterBuss - Edição 86 - 18/03/2012

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Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 2 • Nº 86 18 de Março de 2012

CHEGOU AVOLARE EURO VCHEGOU AVOLARE EURO V

Com nova grade frontal, a Volarecom motorização Euro V já chegou aos primeiros clientes

UMA HISTÓRIA SE CONSTRÓI COM MUITO TRABALHO.

REVISTA INTERBUSS 2 ANOS.

UMA EDIÇÃO HISTÓRICA, COM MATÉRIAS QUE MOSTRARÃO O TRABALHO DE QUEM FAZ UMBRASIL CADA VEZ MELHOR.

UMA HISTÓRIA SE CONSTRÓI COM MUITO TRABALHO.

REVISTA INTERBUSS 2 ANOS.

UMA EDIÇÃO HISTÓRICA, COM MATÉRIAS QUE MOSTRARÃO O TRABALHO DE QUEM FAZ UMBRASIL CADA VEZ MELHOR.

EM BREVE.

| As Fotos da Semana

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana Revista

Advogada chama a polícia depois de ter dinheiro recusado em ônibusO transporte coletivo de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, deixou de aceitar dinheiro nopagamento de passagens 09

Confira também algumas fotos da sexta atualização da Galeriade Imagens do Portal InterBuss, que saiu ontem! 24

| A Semana Revista

Motorista quebateu ônibus na Suíça estavatrocando DVDHipótese de mal súbito, que foicogitado no começo, acaboudescartada depois de estudos 07

Vejam as principais fotos de ônibus desta semana!

CHEGOU A VOLARE EURO V

Página 20

CHEGOU A VOLARE EURO VNovos chassis para o micro-ônibus

mais vendido no Brasil já tiveramdiversas vendas concretizadas

Novos chassis para o micro-ônibusmais vendido no Brasil já tiveram

diversas vendas concretizadas

ANO 2 • Nº 86 • DOMINGO, 18 DE MARÇO DE 2012 • 1ª EDIÇÃO - 23h06

COLUNISTAS José Euvilásio Sales Bezerra5 anos de Expresso Tiradentes 22

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

EDITORIALFuncionários desqualificados 6

SEU MURALA seção especial do leitor 18

COLUNISTAS Fábio Takahashi TanniguchiAndroid - Semana 11 19

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

| Circulando

Os cinco anos do Expresso Tiradentes em São Paulo e sua expansãoJosé Euvilásio Sales Bezerra revê os cinco anos de inauguração doprojeto que foi alterado váriasvezes e está em expansão 22

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

Obs: O Diário de Bordo e a coluna de Marisa Vanessa N. Cruz,excepcionalmente, não são publicados nesta edição.

NOVA VOLARE EURO VVeículo foi apresentado em São Paulo 20

| Deu na Imprensa

Caio agora temseu próprio banco para facilitarfinanciamentosBanco Luso-Brasileiro nasce com executivo experiente nocomando do negócio 16

PÔSTERBusscar Panorâmico DD 14

Giovani Alencar

COLUNISTAS Adamo BazaniChinesa vende ônibus elétricos para a Finlândia 26

Página 20

Novos chassis para o micro-ônibusmais vendido no Brasil já tiveram

diversas vendas concretizadas

Novos chassis para o micro-ônibusmais vendido no Brasil já tiveram

diversas vendas concretizadas

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos a Volare do Brasil pelas informações refetente ao novo produto da marca, e ao GiovaniAlencar pelo envio do pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A qualificação de mão-de-obra para o gerenciamento de sistemas de trans-porte no Brasil é fundamental. A realização de concursos públicos para a contratação de profissionais sem conhecimento ou com es-colaridade mínima acaba fazendo com que passem a integrar os quadros de empresas públicas responsáveis pela fiscalização, or-ganização e exigências de sistemas de trans-porte prejudica as operações. Citamos como exemplo o grande número de pessoas desqualificadas dentro da EMDEC - Empresa Municipal de Desen-volvimento de Campinas, responsável pela fiscalização e gerenciamento do sistema in-tegrado InterCamp, no interior paulista. Os últimos concursos públicos para a empresa, que ganhou essa responsabilidade no início dos anos 90, pois até então era responsável por obras e outras situações que envolviam o desenvolvimento e o crescimento da ci-dade (absolutamente nada relacionado a transporte público), quando a SETRANSP (Secretaria de Transportes) perdeu essa função, acabaram efetivando para cargos

importantes pessoas sem conhecimento em transporte e muito desqualificadas. Os trein-amentos para as funções como técnico em transportes são insuficientes e certas de-cisões tomadas por essas pessoas acabam refletindo no dia-a-dia de todos os usuários do sistema. Outras cidades passam pelo mesmo problema. Muitas vezes um conhecimento mínimo em transporte público é fundamen-tal para o gerenciamento de sistemas com-plexos. Agora, abre-se concursos públicos e não se exige nem um pouco de conhecimen-to específico, e pessoas de ramos completa-mente diferentes acabam tomando o lugar de outros candidatos que realmente estão interessados em melhorar alguma coisa, uni-camente por questão salarial e de bem-estar em um cargo público e uma estabilidade. Um exemplo de como se gerencia um sistema com responsabilidade é o CE-TURB-GV, o órgão do Governo do Estado capixaba responsável pelo gerenciamento do sistema Transcol, que interliga as ci-dades da Grande Vitória. A grande maioria

Funcionários não qualificados sacrificam usuários de transporte

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial dos funcionários do orgão são de carreira,

já há muito tempo por lá, tomam decisões sensatas que ajudam a melhorar o sistema e são responsáveis por grandes obras que aux-iliam na locomoção dos usuários. Não é nada demais exigir um pouco mais de qualificação para cargos tão impor-tantes. Seria o mesmo que uma prefeitura abrir concurso público para a contratação de médicos sem formação, ou arquitetos sem qualificação. Os orgãos que cuidam do transporte nas grandes cidades precisam es-tar melhor equipados e com gente de maior conhecimento para que seja feito algo que realmente melhore a vida dos passageiros. Atitudes como ampliar a frota para diminuir a lotação, remanejar carros ou exigir veícu-los maiores provam o amadorismo desses técnicos que precisam conhecer um pouco mais inclusive de trânsito. O que agrava a situação é que técnicos desqualificados acabam ignorando sugestões das empresas concessionárias e até de usuários pois acham que só porque são funcionários públicos concursados e estão nesses cargos têm con-hecimento suficiente e o que eles decidirem é o melhor para todos, e sabemos que não é assim que as coisas funcionam. É necessário que os quadros de diversas empresas públi-cas sejam remodelados pois senão vão pas-sar os anos e as cidades continuarão com um transporte de péssima qualidade.

REVISTAINTERBUSS Expediente

• Terra/[email protected] O motorista do ônibus que sofreu um acidente no sul da Suíça estava trocan-do um DVD no aparelho do veículo exata-mente antes de se chocar contra uma parede de um túnel na localidade de Sierre, cau-sando 28 mortes e deixando 24 feridos, se-gundo relatos dos sobreviventes ainda não confirmados pela polícia. Uma apuração conjunta do jornal suíço Aargauer Zeitung e do belga Het Laatste Niews, publicada em suas respectivas edições digitais, apontou este momentâneo desvio de atenção do mo-torista do ônibus como possível causa do trágico acidente. De acordo com as duas publicações, um acompanhante do grupo, que voltava à Bélgica após uma estadia nos Alpes, entregou ao motorista pouco antes do acidente um DVD, o que foi confirmado pelas crianças que estão internadas em hospitais do cantão de Valais. Fontes do governo regional confir-maram ao jornal suíço que as crianças haviam relatado esta versão dos fatos a seus pais e aos funcionários do hospital. Esse pequeno segundo de desaten-ção ao introduzir o DVD no aparelho de re-produção pode ter bastado para que o ônibus encostasse no meio-fio da rodovia e o motor-ista perdesse o controle do veículo, apontou o jornal suíço. Motoristas consultados pelas publicações indicam que se trata de uma ex-plicação plausível. Por outro lado, o porta-voz da polí-cia do cantão de Valais, Renato Kalbermat-ten, disse desconhecer esta descrição dos fa-tos, e afirmou que neste momento a versão parece “pura especulação”. Segundo esta mesma fonte, o movimento do motorista não teria sido captado pelas câmeras de vigilância do túnel. No acidente que aconteceu na noite da quarta-feira morreram 22 crianças e seis

Divulgação

Tragédia na Suíça

adultos. No entanto, diretores da empresa dona do ônibus, Toptours, descartaram nesta quinta-feira em entrevista na localidade belga de Aarschot que as crianças tenham visto o motorista introduzir um DVD no reprodu-tor porque os assentos dos viajantes ficavam - neste modelo de ônibus (Altano da marca Vanhool) - acima da cabine do motorista. “É impossível que uma criança tenha visto o motorista manipular o reprodu-tor do DVD ou outro aparelho”, afirmaram o gerente de Toptours, Tom Cooremans, e o di-retor da Federação de Ônibus belga (FBAA), Vincent Mannaerts. Eles revelaram que na cabine havia dois motoristas e por isso seria estranho que o que no momento estava conduzindo intro-duzisse o DVD no aparelho, que fica à direita

e na altura da cabeça do assento do motorista. A companhia descartou que o mo-torista tivesse conduzindo ébrio, em seu or-ganismo não foi encontrado rastro algum de álcool, conforme a Polícia suíça. A empresa também indicou que cansaço também não poderia ter sido a causa do acidente, porque os dois motoristas passaram a noite em Sierre e descansaram durante o dia anterior a partida à Bélgica. Além disso, os dois motoristas eram experientes e tinham anos de profissão. Top-tours, no entanto, não pode descartar falha humana, apesar de considerar pouco provável que uma decisão técnica tenha causado o acidente, devido ao fato de o ônibus ter sido adquirido em 2002 e as revisões técnicas es-tarem em dia. A companhia aguarda agora pelos resultados da investigação.

HOMENAGEM •Mulher deixa flores em frente à escola onde as crianças estudavam

A S E M A N A R E V I S T ADE 12 A 18 DE MARÇO DE 2012

REVISTAINTERBUSS • 18/03/12 07

Investigação mostrou que os dois motoristas estavam gozando de perfeita saúde, descartando a inicialhipótese de mal súbito

Motorista estava trocando DVD quando bateu ônibus

18/03/12 • REVISTAINTERBUSS08

A S E M A N A R E V I S T A

OUTUBRO • No ano passado mais um grande lote de novos ônibus já havia sido apresentado

• G1 Amazonas [email protected] A Secretaria Municipal de Meio Am-biente e Sustentabilidade (Semmas) autuou, na última quinta-feira (15), a empresa de transportes União Cascavel por manter cerca de cem carca-ças de ônibus, entre outros materiais, sem licen-ciamento ambiental em um terreno privado no bairro Santa Etelvina, na Zona Norte de Manaus. De acordo com a Semmas, a empresa foi autuada em 351 Unidades Fiscais do Município (UFMs), correspondente a multa de R$ 7.044, enquadrada nos artigos 137, inciso 11, e 138, inciso 25, da Lei 605/2001 (Código Ambiental do Município). De acordo com a Semmas, o terreno abrigava, além dos ônibus, centenas de entulhos de peças, fibras de vidro e restos de veículos, amontoados. Este é o segundo caso de depósito clandestino de ônibus encontrado pela Semmas em menos de dez dias. O primeiro, situado na Avenida Uirapuru, no bairro Cidade de Deus, também abrigava de forma irregular mais de cem ônibus. O proprietário do terreno também foi autuado e tem o prazo de 30 dias, a contar da data da autuação, para apresentar uma solução de retirada dos veículos do local. O artigo 137, inciso 11, considera inf-ração grave instalar, operar ou ampliar obras ou atividades sem licenciamento ambiental ou em

descumprimento de condicionantes e prazos ou em desacordo com legislação e normas vigen-tes. Já o artigo 138, inciso 25, considera infração muito grave depositar no solo quaisquer resíduos líquidos, gasosos ou sólidos sem a comprovação de sua degradabilidade e da capacidade de au-todepuração. A Semmas informou que fiscais da sec-retaria vão ao local nesta sexta-feira (16) para no-tificar o proprietário do terreno a providenciar a retirada os ônibus do terreno. O responsável pelo setor de transporte da empresa União Cascavel,

Manaus apresenta à população mais 366 ônibus novos neste domingo

Renovação

• A Crí[email protected]

Um total de 366 ônibus novos serão apresentados pela Superintendência Municipal de Transporte Urbano (SMTU), neste domingo (18), por volta das 10h, na avenida Governado José Lindoso – popular-mente conhecida como avenida das Torres – Zona Norte de Manaus. Deste total, 241 são convencionais, 110 são articulados e res-tante, 15, são transporta. “Mais ônibus estão previstos para chegar e vamos ultrapassar a marca dos 900 ônibus novos nas ruas”, in-forma o superintendente da SMTU, Marcos Cavalcante. Manaus conta atualmente com 1.728 ônibus, dos quais 1.513 são conven-cionais, 178 são articulados, 12 microônibus e 25 transporta. Os veículos convencionais, meno-res e mais ágeis, chegaram em Manaus em 15 dias depois serem transportados por es-tradas e balsas. Já os articulados, que trafe-gam no máximo a 40 quilômetros por hora,

Divulgação

Mais um cemitério de ônibus é encontradoMais Manaus

Antônio Carlos, informou ao G1 que os ônibus estão em condições de serem leiloados. Ainda se-gundo ele, o local escolhido para abrigar os cole-tivos desativados não oferece riscos à população. “Deixamos os ônibus em um local que não atrapalha o andamento operacional da em-presa nem da comunidade. É uma área isolada, que faz parte de uma propriedade particular. Se a logística de Manaus para enviar esses veículos para outros estados fosse favorável com certeza a União Cascavel e demais empresas tomariam as medidas necessárias”, disse.

NOVO CEMITÉRIO • Agora são os ônibus da EUCATUR que estavam no novo local

Divulgação

levaram 45 dias para chegar na cidade. “As cidades sedes da Copa do Mundo serão as primeiras a implantar in-fraestrutura de transporte, destinado a ga-rantir a mobilidade de milhões de pessoas.

É para isto que a SMTU está trabalhando em conjunto com várias secretarias. Em pouco tempo, teremos mudanças importantes para a cidade de Manaus”, prevê o superinten-dente da SMTU.

REVISTAINTERBUSS • 18/03/12 09

Advogada chama a polícia após ter dinheiro recusado em ônibus

Campo Grande

Uma advogada de 40 anos procurou a Polícia Civil na manhã de quinta-feira (16) para registrar um boletim de ocorrência contra uma empresa de transporte coletivo urbano de Campo Grande. Vanda Aparecida de Paula se sentiu lesada e constrangida por não conseguir pagar a passagem do ônibus em dinheiro. Se-gundo ela, a linha executiva deveria aceitar o pagamento. “Eu sei que algumas linhas de ônibus só aceitam o cartão de vale-transporte para pagar a passagem, mas eu sei que a linha ex-ecutiva é exceção” explica Vanda. A advogada pegou o ônibus, conhe-cido como “fresquinho”, com custo diferencia-do de R$ 3,50 (ônibus regular custa R$ 2,85), no bairro Coophavila, região sul da cidade. Quando foi pagar a passagem ao motorista, ele informou que não recebia em dinheiro, só aceitava o cartão. “Ele me disse que se eu não quisesse descer do ônibus teria que pedir o cartão de outro passageiro emprestado” conta. Vanda se recusou a pedir o cartão de outra pessoa e só desceu perto da delega-cia para registrar caso.”Isso acontece todos os dias, com várias pessoas. É um constrangi-mento desnecessário” enfatiza. Ela afirmou ainda que teve dificul-dades de registrar o boletim de ocorrência. “Na delegacia, os policiais alegaram que o fato não era crime, mas eu insisti e consegui”. O caso foi registrado como recusa de moeda de curso legal. Segundo o site da Associação das

• G1 Mato Grosso do Sul [email protected]

Empresas de Trasporte Coletivo Urbano (As-setur) de Campo Grande, responsável pelo transporte, desde o dia 20 de fevereiro deste ano, as empresas de transporte coletivo urbano deixaram de vender passagens dentro dos ôni-bus na maior parte das linhas. A medida foi adotada sob a justifica-tiva de coibir os assaltos a transportes coleti-vos, já que não tem mais a circulação de din-heiro. A alternativa para o usuário é adquirir o cartão e comprar os créditos nos terminais de embarque/desembarque ou pontos de venda credenciados pela associação. O dinheiro não é mais aceito na com-

pra de passagens nos ônibus articulados desde o dia 26 de agosto de 2011. No site da Assetur, consta a informação de que a exceção são os “fresquinhos” ou “executivos”. A prefeitura de Campo Grande infor-mou que não pode responder sobre o caso já que as empresas responsáveis pelo transporte coletivo urbano são terceirizados. O site G1 entrou em contato com a assessoria da Assetur, que disse que nenhum ônibus recebia dinheiro. Ao ser questionado sobre a informação que ainda consta no site da associação, a assessoria iria verificar a situa-ção e a reportagem não obteve mais retorno.

G1 M

S

REVOLTA • Advogada com o boletim de ocorrência em mãos após ter tido dinheiro recusado

• MS Notícias [email protected]

Passagem só em cartão é irregular, diz deputadoMais Campo Grande

A obrigatoriedade de aceitar so-mente cartão eletrônico e não mais dinhei-ro para fazer o pagamento da passagem de ônibus tem causado transtorno na vida dos usuários do transporte coletivo de Campo Grande, segundo o deputado estadual Pedro Kemp, líder do PT na Assembleia Legisla-tiva. Na sessão desta quinta-feira (15/3), o parlamentar fez pedido ao MPE (Ministério Público Estadual) para que a situação seja fiscalizada. Kemp citou várias denúncias de usuários, inclusive de um adolescente que

foi obrigado a sair do ônibus após o motor-ista não aceitar o pagamento em dinheiro. “São muitas reclamações de pessoas que não puderam pagar em dinheiro, outras não possuem cartão porque residem em outras cidades e algumas não encontram pontos de recarga do cartão”, disse. De acordo com Kemp, a medida adotada fere o CDC (Código de Defesa do Consumidor), que diz no artigo 39: “É ve-dado ao fornecedor de produtos ou serviços dentre outras práticas abusivas: recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, di-retamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento”.

“Campo Grande tem uma das tarifas mais caras do Brasil e possui inúmeras de-ficiências. É um absurdo o que está aconte-cendo. A iniciativa é boa para evitar assaltos, mas proibir o pagamento em dinheiro é ilegal. Acredito que é preciso sim incentivar o uso do cartão e repensar o sistema hoje adotado pela prefeitura municipal”, defendeu. Os deputados Cabo Almi (PT), Al-cides Bernal (PP), Eduardo Rocha (PMDB) e Mara Caseiro (PTdoB) concordaram com Pedro Kemp e também sugeriram que a pre-feitura da Capital adote medidas para uma maior flexibilidade na exigência do uso do cartão.

• A Tribuna [email protected]

18/03/12 • REVISTAINTERBUSS10

A S E M A N A R E V I S T ABaixada Santista

A dura vida dos motoristas em Santos Exercer a função de motorista nas linhas intermunicipais e municipais de San-tos, operadas pela Viação Piracicabana, vai além do simples ato de dirigir. Os trabal-hadores precisam ter total atenção, em um trânsito cada vez mais complicado, e são ob-rigados a exercer a função de cobrador. Os condutores têm uma jornada de trabalho que ultrapassa as 44 horas sema-nais, enfrentam o calor no interior dos veícu-los e a má educação de alguns passageiros, segundo relato dos próprios funcionários. Não é à toa que a quantidade de afastamentos na empresa desde 1998, so-mente nessa função, é alta: 309. Desse total, 36,9% (114) foram aposentados por invali-dez pelo INSS. Outros 181 receberam ou ainda ganham auxílio-doença e 14 estão li-cenciados por acidentes de trabalho. Os dados são da gerente de Trans-portes Públicos da Companhia de Engen-haria de Tráfego (CET-Santos), Dalvaní Pereira da Silva, e fazem parte da resposta a um requerimento apresentado pelo vereador Sadao Nakai (PSDB), no mês passado. Além disso, dos 882 condutores da concessionária, atualmente 134 estão afastados do serviço (15,2%). Estes são responsáveis por operar uma frota de 305 coletivos (21 ônibus são reservas). Para agravar ainda mais tal situ-ação, o vereador, com base na resposta da CET-Santos, disse que foram registrados 163 pedidos de desligamento e 123 demissões na empresa nos últimos dois anos. Esse con-junto de dados pode ajudar a explicar outro fenômeno observado por muitos usuários das linhas municipais e intermunicipais: o desconhecimento dos itinerários. Um fato chama a atenção na respos-ta recebida por Nakai. Após a liberação para a direção, o motorista sai como passageiro. No segundo dia, conduz o veículo, sob a ori-

DUPLA FUNÇÃO • Nas linhas operadas pela V. Piracicabana, motoristas também cobram passagem

entação de outro funcionário. “Aprender o trajeto em apenas dois dias é algo assusta-dor”, diz. Diante dessa situação, o parlamen-tar acredita que a Piracicabana não está ga-rantindo a eficiência no serviço, após a reti-rada dos cobradores. Para ele, as condições de trabalho a que os condutores são submeti-dos se refletem nos pedidos de desligamento e dificuldade para repor essa mão de obra. “Com as respostas da CET-Santos, detectei que há um número insuficiente de trabalhadores para atender as linhas com eficiência. O Governo Municipal precisa co-brar melhorias”, afirma.

Relatos Em meados de janeiro, uma secre-tária escolar aposentada do Campo Grande tinha uma consulta médica marcada no Em-baré e decidiu tomar um ônibus para voltar para casa.

Ela revela que ficou surpresa com o fato de o motorista da linha 139 desconhecer o itinerário. “As pessoas tinham que gritar para evitar que pegasse as vias erradas. Ela quase virou por engano no Canal 4 e na Ave-nida Conselheiro Nébias”. E completa: “pensei que era um fato isolado, mas passei a perceber que mui-tos se queixam disso. Eles deveriam treinar mais antes de cair nas ruas”. O problema não está restrito aos coletivos santistas. “A situação piorou nos últimos anos. A gente fica irritada na hora, mas sabemos que eles são vítimas de um processo”, explica uma cuidadora de idosos que usa uma linha intermunicipal. Outro usuário de ônibus intermu-nicipal também se queixa. “Alguns descon-hecem até nome de ruas movimentadas. Já vi turistas irritados por não receberem a ori-entação adequada, o que é um fator negativo para a nossa região”, diz.

Grande Recife

Depois de atrasos, licitação deverá sair Após anos de atraso, o govenador Ed-uardo Campos anunciou na sexta (16), às 10h, no Palácio do Campo das Princesas, a data da audiência pública que ia apresentar à sociedade as diretrizes que serão adotadas no edital de lici-tação para contratação das operadoras de ônibus que circulam na Região Metropolitana do Rec-ife. A audiência é a primeira etapa do processo licitatório que vai regulamentar a prestação dos

• Blog de Jamildo [email protected]

A Tribuna

serviços por parte da iniciativa privada, que hoje funciona através de um sistema de per-missão fornecido a 18 empresas, operando 385 linhas e três mil ônibus. A audiência deve ocorrer 10 dias úteis após a convocação publicada nos Diários Ofici-ais da União e do Estado, assim como em jor-nais de grande circulação. A expectativa é que a audiência ocorra na primeira semana de abril e seja presidida pelo secretário das Cidades, Danilo Cabral, e pelo presidente do Consórcio

Grande Recife, Nelson Menezes, com a partici-pação da população, técnicos do setor, repre-sentantes dos municípios consorciados (Recife e Olinda) e dos usuários. A licitação do Sistema de Transporte Público de Passageiro da RMR é a primeira do setor em âmbito metropolitano. Além de estab-elecer regras de operação e fiscalização, a licita-ção também vai garantir o padrão tecnológico e os critérios de renovação da frota, garantindo a qualidade na oferta de serviço à população.

REVISTAINTERBUSS • 18/03/12 11

Falta Informação

Turistas encontram dificuldades para andar de ônibus em São Paulo Nos próximos anos, o Brasil vai receber uma série de eventos esportivos que atraem muitos turistas: Copa das Con-federações, Copa do Mundo, Olimpíadas. Lentamente, as cidades estão se prepa-rando para acolher os visitantes. Em São Paulo, um dos principais desafios é a mo-bilidade – quem não conhece os caminhos enfrenta dificuldades para conseguir infor-mações. A equipe do Bom Dia Brasil fez um teste nas linhas de ônibus da capital paulista. O ponto de partida foi a Avenida Santo Amaro, na Zona Sul. O destino pre-tendido era o Museu do Futebol, no estádio do Pacaembu, na Zona Oeste. O caminho tem cerca de 12 quilômetros. São Paulo tem quase 15 mil veículos em circulação e até quem vive na cidade se perde. Faltam placas, fiscais e balcões de informação. A dificuldade para um estrangeiro fica ainda maior. Durante o trajeto, a equipe pediu informações para os passageiros, e o resultado não foi ani-mador. “Para o Pacaembu? Você teria que pegar um ônibus e fazer a integração. Não tenho certeza. Nunca fui para lá. Mas acredito que sim”, disse o vigilante Ivair Soares. A farmacêutica Vanessa Tavares afirmou que quem não conhece São Paulo tem dificuldades para se locomover bem de ônibus. “Não tem muitas placas. Não tem muita informação. Tem que sair per-guntando.” O ponto de ônibus só mostrava os horários dos coletivos e os nomes das linhas. Detalhes do itinerário, só em pla-quinhas. As principais avenidas por onde passa o veículo estão descritas em peque-nas placas nos próprios veículos. Mas é preciso ler rápido, antes de o ônibus ir em-bora. Até perguntando para os motor-istas houve dificuldade em se conseguir uma informação. Um deles disse não saber dizer como chegar ao destino. Outros de-ram sugestões diferentes. “Daqui de Santo Amaro não tem. Você tem que descer até a Roque Petroni. Lá você tem que pegar outro ônibus para seguir até o shopping. É que o certo mesmo é na Bandeira. Pegar

• G1 São [email protected]

DÚVIDAS • Nas placas indicativas dos coletivos não constam os principais pontos turísticoso 6291”, disse um deles.“Rapaz, aqui, o mais próximo é o Princesa Isabel, que pas-sa lá mais próximo”, sugeriu outro motor-ista. A equipe escolheu a segunda in-dicação. No ônibus, tentaram se certificar se estavam fazendo o caminho correto. “Você precisa descer na esquina da Con-solação com a Paulista”, informou o troca-dor. A passageira Caroline Pereira contou que, quando vai de ônibus a um lugar que não conhece, pesquisa mapas na internet. “Tem mais indicações. Porque o pessoal não sabe. Às vezes o cobrador não sabe, o motorista não sabe e você fica per-dido”, comenta ela. A equipe desceu do veículo no fi-nal de uma Avenida Paulista congestion-ada, uma hora e dez minutos depois. E a viagem ainda não tinha acabado. Era pre-

ciso saber chegar ao museu, mudando de ponto e de avenida. Novamente, as infor-mações são desencontradas. “Complicado. Porque, mesmo que esteja do lado do es-tádio, não é fácil você conseguir pegar o ônibus. Para você pegar, tem que atraves-sar aqui, ir até o ponto e se informar”, afir-mou a atendente Rosângela Carvalho. Diante de tanta desinformação, se o visitante tiver algum dinheiro a mais no bolso, é bem capaz de desistir do ônibus e tomar um táxi. Com eles, a chance de se perder no caminho é bem menor. A São Paulo Transporte (SP-Trans), que administra o sistema de ônibus na cidade, informou que em sua página na internet há uma ferramenta que permite traçar um roteiro e saber que ônibus pegar. Também há uma central telefônica – en-tretanto, os dois serviços funcionam ap-enas em português.

Luciano Roncolato

• G1 Goiás [email protected]

18/03/12 • REVISTAINTERBUSS12

A S E M A N A R E V I S T ASuperlotações

Para CMTC, não há déficit de ônibus na Grande Goiânia Após usuários do transporte co-letivo reclamarem do serviço prestado na Região Metropolitana da capital, o presi-dente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), José Carlos Xavier, garante que o número de veículos é suficiente para atender a demanda de passageiros. “Não existe déficit de ônibus em Goiânia. O que falta é infraestrutura viária”, declara. Segundo ele, os governos munici-pal e estadual devem investir em projetos que possibilite melhorias na mobilidade dos ônibus públicos em ruas e avenidas. ”Temos que ter espaço para que os cole-tivos circulem melhor nas cidades. Em Goiânia, a construção do VLT [veículo leve sobre trilhos], corredores exclusivos e mais 102 km de vias arteriais devem ser prioridade”, salienta o presidente da CMTC. Ele explica como alguns dess-es projetos irão funcionar: “O Corredor Norte-Sul, que ligará os terminais Cru-zeiro e Recanto dos Bosques, será operado por ônibus articulados e biarticulados. Es-ses dois tipos de veículos têm maior capa-cidade e funcionará adequadamente para a região. As obras devem ser concluídas no final de 2013”. Sobre a implantação do VLT na Avenida Anhanguera, o presidente explica que o projeto e os estudos que permitem sua a licitação serão entregues no próximo dia 31 deste mês. “Após isso, será feito o processo licitatório para dar início às ob-ras. Estamos permanentemente cuidando

do planejamento da rede com intuito de aumentar o número de linhas”, assegura.

Caos Na última quarta-feira (14), a TV Anhanguera mostrou as dificuldades e os transtornos que os moradores da capital enfrentam no transporte público de Goiâ-nia. Uma estudante afirmou que fica preju-dicada por causa da ineficiência das linhas itinerárias. “Todos os dias eu chego pelo menos uma hora atrasada na aula”, recla-ma a universitária Karine Brito, que trab-alha no Centro e estuda na região oeste da capital.

Segundo o doutor em engenharia de transporte Benjamim Jorge Rodrigues dos Santos, somente a implantação de no-vos projetos pode amenizar esse tipo de situação.“Goiânia precisa urgentemente instalar sistema de transporte público de massa como metrô e VLT . Atualmente, vemos que o Eixo Anhanguera está no seu limite de capacidade de atendimento nos períodos de pico. Os BRTs [sistema de corredores de ônibus rápidos] devem ter o limite máximo de espera a aproxima-damente 8 mil passageiros por hora. Em Goiânia, os terminais chegam a ficar com 12 mil passageiros por hora”, esclarece.

LOTAÇÃO • Para companhia que gerencia o sistema goiano, o número de ônibus é suficiente

Luciano Roncolato

• Revista Seleções / Yahoo Notícias [email protected]

Aeroportos Brasileiros

Pague para ir de avião, e vá de ônibus Aeroportos lotados, voos cancelados e atrasados. Essa é a realidade em muitos es-tados brasileiros. Em muitos casos, as com-panhias aéreas acabam oferencendo aos pas-sageiros a oportunidade de viajarem de ônibus – mesmo que isto signifique mais tempo de viagem e menos conforto. No entanto, você tem direito de reclamar pelo valor que você

pagou. Embora a obrigação da companhia aérea seja a de transportar os passageiros até o destino final, ainda que de ônibus, não há como negar que existe uma diferença consid-erável entre o valor de uma tarifa aérea e outra rodoviária. Além disso, há que se levar em consideração que a viagem de ônibus é mais demorada e, normalmente, mais desconfor-tável, o que serve para constatar o prejuízo que

tem um passageiro que paga por uma passagem de avião e acaba tendo de viajar de ônibus. Também há que se considerar que um simples atraso já pode ser motivo de prejuízo ao passageiro, que acaba se vendo obrigado a aceitar a viagem de ônibus. Portanto, compete à companhia aérea reembolsar o passageiro com quantia proporcional à diferença entre as passagens. Consulte seu advogado se quiser exigir uma compensação pelas perdas e danos.

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REVISTAINTERBUSSG I O V A N I A L E N C A RA M E R I C A N A / S P • O U R O V E R D E

18/03/12 • REVISTAINTERBUSS16

Caio Induscar agora tem seu banco Detentora de mais de 55% do setor de ônibus urbano, a encarroçadora Caio In-duscar, que tem como sócios as principais companhias de ônibus do país, estava, como se diz na gíria popular, com a faca e o queijo na mão, mas não estava aproveitando plena-mente sua condição de líder. Após um bem costurado negócio que envolveu o Grupo Tavares de Almeida e o Grupo Américo Amorin, ambos de procedência portuguesa, a empresa passa a ser uma das controladoras do Banco Luso Brasileiro com vistas a entrar no negócio de financiamento de ônibus, tanto novos quando usados. O negócio, que teve aporte de R$ 100 milhões dos novos sócios, foi autorizado pelo Banco Central no último dia 23 de fevereiro e a nova instituição já esta faturando. Para comandar a nova estrutura societária, os controladores trouxeram o ex-ecutivo José Francisco Ribeiro, formado pelo Banco Mercedes-Benz, para o posto de presidente. Ao receber a TranpoOnLine para a entrevista, o executivo destacou várias van-tagens que o novo Banco terá na disputa pela preferência dos seus novos clientes. Apesar de ser uma instituição ligada a um fabricante de veículos, o Banco Luso Brasileiro vai abrir seu leque e atuar como uma instituição mul-timarcas, ou seja, pretende atender a vários clientes independente da marca do fabricante. Os bancos ligados às montadoras, de maneira geral, financiam apenas as vendas de seus próprios produtos. A longa história dos novos sócios do banco - família Ruas e Cunha, com o setor de ônibus é outro ingrediente consid-erado no negócio. Com um volume de vendas de cerca de 35 mil unidades planejadas para este ano, o mercado de ônibus novos movimenta algo em torno de R$ 11,5 bilhões por ano, sendo

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

• Do Site da Transpo [email protected]

Divulgação

que 95% das vendas são feitas através de fi-nanciamento. “Não estamos considerando aqui os negócios no mercado de usados”, ex-plica José Francisco Ribeiro, acrescentando que esse setor movimenta um volume quatro vezes maior. “Para cada ônibus novo vendido, são negociados pelo menos quatro unidades de usados e este mercado estava carente de uma instituição dedicada e ágil”, salienta. A história da recuperação e aquisição da Caio Induscar pelas famílias Ruas e Cunha mostra que as tomadas de decisões são sempre con-sistentes e sólidas. A orquestração do novo negócio segue a mesma linha, tanto que o start para a construção do novo Banco foi dado há mais de dois anos. Foco no futuro - José Ribeiro expli-ca que a filosofia da nova instituição é manter o foco no futuro. “Planejamos crescer e fazer

MAN aumenta vendas na RússiaTranspo Online

• Do Site da Transpo [email protected] Durante o ano passado, a MAN co-mercializou mais de 7.600 caminhões e 220 ônibus na Rússia, firmando-se como líder daquele mercado entre as chamadas mar-cas europeias – exclui-se a montadora russa Kamaz, por exemplo. O resultado pratica-mente igualou aos volumes de pedidos de

antes da crise econômica mundial no final de 2008. No final do ano, a MAN recebeu uma encomenda de 2.188 propulsores já en-tregues para a empresa LIAZ, e empregados em ônibus urbanos. Também no segmento de ônibus, a cidade de Vladivostok adquiriu 50 ônibus urbanos da marca alemã. De acordo com comunicado oficial,

a MAN está investindo cerca de 25 mil-hões de euros na construção de uma fábrica própria São Petersburgo. Em deste ano, a montadora dará início a produção local de caminhões pesados TGS WW com motores Euro 4. No médio prazo, a fábrica de São Petersburgo deverá alcançar uma capacid-ade de produção de cerca de 6.000 veículos por ano.

do Banco Luso Brasileiro uma das principais referências em crédito para financiamento no setor de transporte de passageiros em todo o país”, reforça. Ele explica que desde que o Banco Central liberou a nova fusão, já foram realizados em torno de R$ 70 mil-hões em novos negócios. “Planejamos fechar esse primeiro ano com um ativo de R$ 550 milhões, o que representa um crescimento de 100%”, projeta. Com apenas três agências no Estado de São Paulo, sendo duas na capital e uma no interior, o banco está planejando escritórios regionais em diferentes praças brasileiras para expandir suas metas. Ex-istem, só no estado de São Paulo, perto de mil empresas de ônibus e a intenção do novo Banco é realizar todos os tipos de financia-mentos, seja para as empresas grandes como para as que adquirem poucas unidades.

LÍDER • José Francisco Ribeiro, o executivo que está à frente do Banco Luso Brasileiro

• Do Site da Transpo [email protected]

• Do Site da Transpo [email protected]

REVISTAINTERBUSS • 18/03/12 17

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

M. Benz Vans cresce no mundo No ano passado, o volume global de vendas da divisão Mercedes-Benz Vans em 2011 foi o melhor da história da montadora, com 264.200 unidades comercializadas, o que representa um crescimento de 18% no ano. O lucro bruto aumentou em incríveis 85%, com € 835 milhões ante € 451 milhões registrados em 2010, enquanto o retorno sobre as vendas subiu para 9,1%. As receitas do ano passado somaram € 9.179 bilhões, crescimento de 17% no período. Do total das vendas, 178.300 uni-dades foram negociadas na Europa, alta de 14%. O mercado alemão absorveu, sozinho, 77.600 vans, alta de 25%. “2011 foi um excelente ano para a Mercedes-Benz Vans. Os recordes que mar-camos em receita e retorno sobre vendas am-pliaram ainda mais nossa liderança no seg-mento de vans. Isso tornou a Mercedes-Benz Vans um verdadeiro propulsor de crescimento para o Grupo Daimler”, destaca Volker Morn-hinweg, CEO da Mercedes-Benz Vans.

Transpo Online

Em 2011, o mercado latino-amer-icano respondeu por 13.600 unidades, com crescimento de 9%. Nos Estados Unidos, a Mercedes-Benz vendeu 18.000 unidades em 2011, alta de 72%. Na China, a montadora co-mercializou 13.500 vans dos modelos Viano e Vito, a partir de uma joint-venture com a Fu-jian Motors, a Fujian-Benz. Em alta – O bom momento resulta em otimismo para os próximos anos, com su-cessivos crescimentos até 2015, quando espera comercializar mais de 400.000 vans no ano.

Parte dessa previsão de crescimento deverá ser suportada pelo ingresso no seg-mento de vans pequenas, com o modelo Citan, que será apresentado durante o IAA Commer-cial Vehicles, de Hanover, em setembro. “A tendência na direção das vans pequenas para uso em sistemas de logística urbanos versáteis oferece a nossa divisão, uma imensa opor-tunidade”, analisa Mornhinweg. Com o novo modelo, a Mercedes projeta participação de mercado de 4% a 5% do mercado europeu, que responde por cerca de 700.000 unidades.

Mercedes-Benz e Foton poderão produzir ônibus

Transpo Online

Bem estabelecida no Brasil através da marca Mercedes-Benz, a Daimler Buses está di-recionando sua atenção para os outros mercado dos países do BRICS. Na China, a produção an-ual de todo o mercado de ônibus supera a marca de 100.000 unidades e a previsão é de que este volume suba para cerca de 150.000 ônibus até 2020. Atenta a este incrível potencial, a Mer-cedes-Benz irá propor à Foton negócios conjun-

tos na área de ônibus, além da parceria recém firmada para o segmento de caminhões. Inde-pendente deste possível acordo, a marca prepara o lançamento de uma linha de chassis de ônibus para o mercado chinês. Presente na Índia desde 2008 com dois modelos de ônibus rodoviário, a Mercedes-Benz está lançando o seu primeiro modelo urbano no país. Atualmente, o mercado local absorve cerca de 46.000 ônibus e deverá chegar a cerca de 80.000 unidades até 2020.

• Do Site da Transpo [email protected]

SKF e Scania acertamcontrato de R$ 38 milhões

Transpo Online

A SKF do Brasil e a Scania acer-taram um contrato de R$ 38 milhões para o fornecimento de rolamentos de roda e trans-missão para os caminhões da marca até 2015. Os componentes serão importados das fábri-cas da SKF na Alemanha, Suécia, França e Índia. A partir do próximo ano, os rola-mentos serão produzidos na fábrica de Caja-mar, em São Paulo. “O Brasil está em franca expansão e representa um mercado muito importante para a SKF. Nós investimos bas-tante para atender os nossos clientes e, no ano passado, ampliamos a nossa fábrica em Caja-mar para produzir rolamentos de cubo para carros”, afirmou Tom Johnstone, presidente mundial e CEO da SKF.

18/03/12 • REVISTAINTERBUSS18

S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

EM ITAPETININGAO colecionador Carlos Alberto durante sessão de fotos na cidade, à frente de um Vissta Buss LO do Expresso Amarelinho, que tem linhas na região.

Pesquisa da Semana

A PARTIR DE HOJE, CONTINUE VOTANDO NA MESMA ENQUETE:

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Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais?

28,4% • Volvo

41,98% • Scania

Em 2010

PARA QUEM AINDA NÃO CONHECE

Essa pequena caixa plástica que está acoplada ao chassi é o recipiente de ARLA32 (ou ureia), substâncianecessária para a redução de poluentes nos motores com tecnologia Euro V. Uma tubulação liga o recipiente até o cano de escape de fumaça, onde um injetor faz o despejo do ARLA32, reagindo e diminuindo poluentes

19,34% • M. Benz 7,0% • MAN/Volks

2,06% • Agrale1,23% • Outras

REVISTAINTERBUSS • 18/03/12 19

Reprodução

Usando Android – Semana 11 Nos últimos dias, os usuários de Android puderam notar uma mudança muito importante: o aplicativo do Market se trans-formou em Google Play. Em princípio, tudo permaneceu igual, exceto o logotipo do Mar-ket que foi trocado pelo do Play. Porém, as mudanças vão muito além da troca de nome. Com o Google Play, a empresa passou a juntar aplicativos para Android, músicas, filmes e livros em um só lugar. Com isso, o usuário poderá comprar músicas, filmes e livros diretamente no apli-cativo do Play, tudo de forma unificada. O que muda para nós, meros brasileiros? Nada. O Play para os brasileiros será apenas o Market com outro nome e outro logo. Portanto, não fique perdido caso veja o logo do Play em seu aparelho, mas também não fique empolgado.

Principais novos produtoscom a plataforma Android Quem tem acompanhado minha coluna pode se lembrar que já falei dos prin-cipais produtos com a plataforma Android de cada categoria. De lá para cá, foram lançados novos modelos, e aí vão os principais:

Samsung Galaxy X(no exterior, Galaxy Nexus) Primeiro smartphone a ser vendido no Brasil com o Android 4.0 (Ice Cream Sandwich), o Galaxy X é o que a Samsung tem de mais moderno e potente para oferecer ao mercado. Com processador dual core, tela de AMOLED de 4,65” e uma boa bateria, pode não ser tão superior ao hardware do Galaxy SII, mas seu grande diferencial está no sistema operacional. O Android 4.0 representa a nova ge-ração de sistemas Android, com possibilidade de configuração de desbloqueio de tela por reconhecimento de face e, principalmente, por ser um sistema único para smartphones e tablets, o que facilitará consideravelmente a compatibilidade de aplicativos e o desen-volvimento dos mesmos. Vale o investimento para quem quer o Android 4.0 agora e de fá-brica.• Preço: R$ 1.796,56 (Fast Shop)

Samsung Galaxy Y Novo modelo de entrada da Sam-sung, o Galaxy Y veio para dar um novo fô-lego à marca, já que o Galaxy 5 está há um bom tempo no mercado, o Galaxy 551 não vende como o esperado (e recebe diversas críticas), e as concorrentes estão se mexen-do nessa faixa que contempla especialmente usuários de primeira viagem do sistema op-

eracional.Preço: R$ 429,00 (Submarino)

Samsung Galaxy Note Intermediário entre o smartphone e o tablet, o Galaxy Note foi uma estratégia da Samsung pensando nos usuários que acha-vam a tela dos smartphones comuns pequena demais mas não queria andar com um tablet. A proposta é boa, e inclui a ressuscitação da caneta Stylus, com o propósito de permitir que o usuário faça desenhos ou escreva a mão na tela do Note para fazer alguma anotação. Porém, o preço é bastante salgado e pode acabar sendo um verdadeiro trambolho quando colocado no ouvido para fazer liga-ções ou quando colocar no bolso das calças. A caneta Stylus, considerada hoje antiquada, não é mais vista pelos usuários em geral como algo extremamente necessário. Quem pensa em comprar um Galaxy Note precisa pesquisar bem e pensar muito bem em como vai usá-lo.

PARADA DIGITAL Fábio T. [email protected]

• Preço: R$ 1.580,15 (SuperBalao.com - Balão da Informática)

Motorola RAZR Smartphone mais fino do mundo: esse é o Motorola RAZR. Topo de linha da Motorola, o RAZR possui processador dual core e tela de 4,3”, e vem com Android 2.3 (Gingerbread). É uma das ótimas opções dessa categoria, que tem produtos com cada vez mais inovação para en-frentar o iPhone. O preço é salgado, mas quem procura um smartphone fino e potente pode investir de olhos fechados no RAZR.Preço: R$ 1.999,00 (Americanas.com)

LG Optimus Net (Dual Chip) Muito parecido com o seu “pai”, o Optimus One, o Optimus Net veio para to-mar o lugar de seu antecessor no segmento de entrada com uma grande novidade aos brasileiros: dois chips. Agora não tem mais desculpa de que comprou chinês ou um celular simples só porque era dual chip. Como o Optimus One, o Net possui um design que confere porte de smartphone mais caro e possui bom desempenho no uso cotidiano. Trata-se de um produto com ótimo custo-benefício.• Preço: R$ 583,27 (Fast Shop)

LG Optimus Hub Por pouco a mais que o preço do Optimus Net, a LG passou a oferecer o Opti-mus Hub, um forte concorrente que está entre o segmento de entrada e o de smartphones de médio custo. O Optimus Hub oferece um design ainda melhor que o do Optimus One/Net, com mais desempenho e câmera de 5MP (sem flash). Se o cliente não faz questão do dual chip, faz muito mais sentido comprar o Opti-mus Hub. Mais uma ótima tacada da LG.• Preço: R$ 628,21 (Fast Shop)

NOVOS PRODUTOS • No topo, o novo Motorola RAZR e logo abaixo o Samsung Galaxy Note

TAMBÉM NOVO • Acima, o novoLG Optimus Hub

18/03/12 • REVISTAINTERBUSS20

N O V A V O L A R E E U R O V

A EVOLUÇÃO DOMICRO-ÔNIBUS

Nova Volare com motor Euro V chega ao mercado e já tem cem unidades entregues aos pequenos compradores

• Luciano Roncolato eAutomotive Business Na última sexta-feira foi apresentado ao mercado a versão de chassi Euro V para o Volare. Estiveram expostos dois chassis da Agrale usados no encarroçamento do micro-ônibus, um com motor MWM e outro com motor Cummins. Segundo a diretoria da em-presa, já foram comercializados cerca de 100 unidades do veículo com o chassi de acordo com a nova norma ambiental. Há cerca de 500 unidades em estoque, prontas para venda. As últimas 300 unidades ainda com Euro III foram vendidas no início do ano, e logo depois já começou a distribuição dos

veículos com a nova norma. Apesar de parec-er um número grande de micros que está em estoque, a quantidade é considerada normal. As vendas individuais estão acontecendo em grande número e logo já estarão nas ruas. As primeiras unidades de Volare com Euro V foram distribuídas para vendas individ-uais em sua maioria na Região Sul. Aproveit-ando o novo chassi, a Volare reestilizou as grades dianteiras do carro, deixando-as mais harmoniosas.

MERCADO A Volare tem metas ambiciosas para o médio prazo. Em 2 anos a companhia

pretende ampliar a participação no mercado nacional do segmento dos atuais 60% para 80%. A estratégia para isso é focada na rede de distribuição da marca, um dos diferenciais na disputa pelo cliente. “Ter pronta entrega do veículo completo também é um forte incentivo para as vendas”, revela Milton Susin, diretor da empresa. Em 2010 a fabricante tinha 55 con-cessionárias espalhadas pelo Brasil. Este número deve chegar a 110 já em 2012. Este ano a companhia lançou também o Anjo Azul, oficina móvel que pretende garantir agilidade no atendimento. Além de representar vanta-gem para os clientes, a novidade oferece uma

A EVOLUÇÃO DOMICRO-ÔNIBUS

REVISTAINTERBUSS • 18/03/12 21EURO V • A nova grade do Volare, o ponto de injeção do ARLA32, e o painel do novo micro

nova oportunidade de negócio para os distri-buidores. Outro foco de expansão é o mercado internacional. As vendas externas absorvem hoje 10% da produção da fábrica da Volare em Caxias do Sul (RS), que tem capacidade para cerca de 6,2 mil unidades anuais. A intenção é avançar nos mercados que já são consumidores regulares da empresa, como Uruguai, Argen-tina, Chile e Equador. Para isso, a companhia quer estruturar uma rede forte de distribuição e repetir fora do País a receita bem sucedida no mercado interno. Até o fim de 2012, o número de concessionárias em outros mercados deve chegar a 25.

Luciano Roncolato

18/03/12 • REVISTAINTERBUSS22

Expresso Tiradentes: 5 anos No último dia 08 de março, o Ex-presso Tiradentes, corredor de ônibus sus-penso localizado na zona sudeste de São Paulo, fez cinco anos de operação. Apesar do descrédito que a obra teve desde seus primei-ros esboços, em meados da década de 1990 até sua inauguração, em 2007, hoje ele é con-sagrado com a melhor avaliação feita pelos seus usuários dentre os sistemas de transporte da cidade da Grande São Paulo, segundo da-dos da pesquisa “Imagem dos Transportes na Região Metropolitana de São Paulo”, realizada pela ANTP – Associação Nacional dos Trans-portes Públicos. Nessa avaliação, o Expresso foi avaliado com os conceitos “excelente” ou “bom” por 84% dos seus usuários. Boa parte desta ótima avaliação está ligada à eficiência do sistema de transporte. Nele, é possível percorrer o trecho entre o Sacomã, na zona sudeste da cidade de São Paulo, ao Parque Dom Pedro II, no centro da cidade, em aproximadamente 13 minutos. Em vias urbanas normais, o mesmo percurso seria feito em, pelo menos, uma hora. O Ex-presso é tem 11km de extensão, sendo 8km sobre vias elevadas e 3km no solo, e quatro estações de transferência.

Histórico O Expresso Tiradentes nasceu com o nome de “Fura-Fila”. Idealizado na gestão do ex-prefeito Paulo Maluf, o projeto inicial-mente seria um VLP – Veículo Leve Sobre Pneus – que correria em uma via suspensa en-tre o Sacomã e o Parque Dom Pedro. As obras foram iniciadas pelo prefeito Celso Pitta, em 1997, mas com o passar do tempo o projeto foi abandonado e as construções largadas ao ven-to, sempre com promessas de conclusão feita pelos seus sucessores. Na gestão seguinte, da prefeita Marta Suplicy, o projeto é reba-tizado de “Paulistão” e inclui uma extensão até o bairro de São Mateus. Mas somente em 2005, as obras foram retomadas mas com a alteração do projeto: de uma linha de VLP vi-raria uma via elevada onde ônibus articulados convencionais fariam a ligação original mais a extensão do segundo ramal – que, ao invés deste terminar em São Mateus, foi extendido até a Cidade Tiradentes, extremo leste de São Paulo, razão de nova mudança de nome, ago-ra para “Expresso Tiradentes”. Em sua inauguração, em 2007, o Expresso Tiradentes gerou muita polêmica por conta dos seccionamentos de linhas de ônibus que ocorreram por ocasião de sua im-plantação. As maiores reclamações vieram de usuários das linhas de ônibus intermunicipais cujos trajetos foram seccionados no Termi-nal Sacomã. Do Terminal, os usuários teriam

que pagar uma nova passagem para utilizar uma linha municipal paulistana e completar o trajeto. Para reduzir o impacto negativo desta alteração, as secretarias Municipal dos Transportes e a Estadual dos Transportes Metropolitanos firmaram um convênio tar-ifário para que houvesse uma integração tarifária entre as linhas municipais e as inter-municipais que operam no Terminal Sacomã. Além desse convênio, foi criada ainda a linha 5705/51 Terminal Sacomã – Metrô Vergueiro

que, mais tarde, substituiu a linha-base que lhe deu origem, a 5705/10 Terminal Sacomã-Metrô Vila Mariana, para os usuários de uma linha intermunicipal que seguiam até aquela região. Em 2010 foi inaugurada a Estação Sacomã do Metrô, com o qual o Terminal Sa-comã é integrado. Em 2009, o Expresso Tiradentes, que até então recebia apenas uma linha, a 5105/10 Terminal Sacomã-Terminal Mer-cado, ganhou mais uma linha: a 5109/10 Ter-

EXPRESSO TIRADENTES • Terminal Mercado em 10/03/2007, dois dias depois da inauguração do Expresso Tiradentes; e Visão da via de dentro de uma das Estações de Transferência

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

REVISTAINTERBUSS • 18/03/12 23

José Euvilásio Sales Bezerra

minal Vila Prudente-Terminal Mercado. Essa linha liga o pequeno Terminal Vila Prudente, um terminal improvisado no bairro homôni-mo, até o Terminal Mercado, no Parque Dom Pedro II. Essa linha, também operada com ônibus articulados, faz o início do trajeto da futura extensão do Expresso até a Cidade Ti-radentes, que começa na região da Vila Pru-dente. O trajeto tem uma duração um pouco maior que a da 5105/10 – cerca de 18 minutos – em virtude de parte do trajeto ser feito na Av. Luis Inácio de Anhaia Melo, junto a out-ros veículos. Em 2010, o aumento da demanda fez com que o Expresso recebesse dez novos ônibus, todos bi-articulados com piso baixo. Esses ônibus, com capacidade para até 250 pessoas, melhoraram a operação do Expres-so, que passou a atender mais passageiros com maior comodidade.

O futuro Dentre em breve serão instalados as primeiras catracas em parada de ônibus da cidade. Estas catracas estão localizadas na parada Dianópolis, o ponto de embarque e desembarque da linha 5109/10. É o único ponto onde há embarque de passageiros fora do Expresso. O cobrador só está presente nos ônibus desta linha por conta deste ponto. E a médio e longo prazos está a con-clusão do restante da extensão sudeste do Ex-presso Tiradentes, cuja obra foi repassado ao governo do Estado de São Paulo e à Compan-hia do Metropolitano de São Paulo – o Metrô. Este segundo trecho, cujas obras começaram em 2010, será feito através de uma linha de monotrilho que fará a ligação entre o bairro de Cidade Tiradentes e a Vila Prudente. Neste bairro, será construída uma estação, que tam-bém substituirá o atual Terminal Vila Pru-dente, onde poderá ser feita a transferência de modal e que integrará também a estação de metrô Vila Prudente. As vigas da via elevada por onde vai trafegar o monotrilho já estão sendo construidas. A entrega das primeiras estações foi prevista para o ano de 2012 e a entrega definitiva da linha inteira será feita até meados de 2014. Enfim, são as melhorias que tanto foram prometidas para o sistema de transporte urbano da cidade de São Paulo. Mas isso será apenas um paliativo se outras melhorias não forem implantadas como, por exemplo, o incentivo a instalação de postos de trabalho mais perto das residências dos trabalhadores. Ampliar a rede de metrô, trens e ônibus sem essa alteração só vai incentivar mais pessoas a procurarem emprego em lugares mais dis-tantes de sua moradia. E, dessa forma, con-tinuaremos a desperdiçar força de trabalho em milhões de viagens que poderiam ser evi-tadas.

EXPANSÃO • Catracas de acesso à Parada Dianópolis, a entrada da Parada Dianópolis e Obras do Monotrilho que concluirá a extensão do Expresso até a Cidade Tiradentes

18/03/12 • REVISTAINTERBUSS24

GABRIEL VALLADARESNielson Diplomata • InBrazil Tour

A S F O T O S D A S E M A N A

MAICON IGOR BARBOSAMarcopolo Torino GV Volvo B58 • Itajaí Itapira

MARCOS ANDRÉ LISBOAMarcopolo Paradiso G6 1050 MBB • Real Alagoas

SÉRGIO CARVALHOBusscar Vissta Buss LO • Micro Tur

BRUNO SIMEONEMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS • Bomfim

LAUIRAN SANTOSIrizar PB MBB O-500RSD • Santana

Portal InterBuss - Nova Galeria de Imagens • www.portalinterbuss.com.br

REVISTAINTERBUSS • 18/03/12 25

SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

VICTOR HUGO GUEDES PEREIRAMarcopolo Torino 2007 MBB OF-1722 • Cidade Canção

JOÃO CARLOS SCHNEIDERIrizar PB Volvo B12R • Nordeste

ALEX MILJCOVICMarcopolo Paradiso G7 1800DD Volvo B12R• Princesa dos Campos

WESLEY ARAUJOMarcopolo Torino 99 Volvo B7R • Torres

VICTOR HUGO GUEDES PEREIRACaio Apache Vip MBB OF-1721 • Expresso Maringá

RIVALDO PACHECOBusscar El Buss 320 MBB OF-1417 • Noiva do Mar

Comunidade Exp. Princesa dos Campos no Facebook • www.facebook.com/groups/310331762331762/

Mercedes-Benz In Photos • http://www.portalinterbuss.com.br/mercedes-benz

Comunidade Volvo do Brasil no Facebook • www.facebook.com/ groups/114434498661634

Ônibus Brasil • www.onibusbrasil.com

18/03/12 • REVISTAINTERBUSS26

BYD • Chineses se expandem no mercado de ônibus com tecnologia limpa. A BYD, uma das maiores produtores de veículos de transporte coletivo, vai fornecer ônibus elétricos para a Finlândia. A operadora faz parte de uma das maiores transportadoras de passageiros do mundo

GASTOS • Transporte em Curitiba tem aumento de necessidade de subsídio

Empresa chinesa vai fornecerônibus elétricos para a Finlândia

Os chineses estão de olho no mundo quando o assunto é indústria de automóveis. Até aí, nenhuma novidade. Mas agora a arma dos asiáticos é o setor de ônibus, inclusive os de tecnologia não poluente. A BYD, fabrican-te chinesa de veículos a combustão e uma das líderes mundiais em veículos elétricos, anun-ciou que vem expandindo a produção e ganha novos mercados. Exemplo é o acordo que fez com a empresa da Finlândia Veiola Transport Fin-land Oy para fornecimento de ônibus elétri-cos movidos a bateria modelo eBus 12 e esta-ções de recarga. Os veículos fazem parte do pro-grama de mobilidade sustentável na cidade de Espoo, que fica na região metropolitana de Helsinki. Os ônibus vão prestar serviços por três anos e serão monitorados pelo Centro de Pesquisa Técnica da Finlândia. O objetivo é calcular a viabilidade econômica dos veícu-los e os ganhos ambientais. O programa de testes é financia-do pelo governo de Espoo, que deve ser a primeira cidade finlandesa a ter um sistema de tecnologia de transportes públicos sobre pneus sem emissão de poluentes.

CARACTERÍSTICASDOS VEÍCULOS De acordo com a BYD em operações urbanas convencionais, inclusive enfrentando congestionamentos, o modelo eBUS 12 pode ter uma autonomia de 250 quilômetros com uma única carga nas baterias. As baterias são do tipo recarregáveis Fe, de fosfato de ferro, feitas pela própria BYD. O consumo é de 130 kW/h por 100 quilômetros em média. De acordo com a empresa, além de ser durável, esta bateria não contamina o meio ambiente quando descartada por não conter metais pesados. Atualmente quatro cidades na China usam o modelo eBUS 12. Uma delas é Shen-zhen, onde os ônibus deste modelo já roda-ram 3,2 milhões de quilômetros. O governo de Shenzhen anunciou a intenção de comprar mais 1000 ônibus eBUS 12. A cidade é con-siderada a que possui uma das maiores frotas de ônibus não poluentes no mundo. A Veiola da Finlândia possui no país cerca de 300 ônibus, que servem a capital e a área ocidental. Ela faz parte de um dos maiores grupos transportadores do mundo, a Veiola Trandev. Para se ter uma idéia da atu-

ação do grupo, a Veiola Trandev teve receita líquida no ano passado de 8 bilhões de euros, realizou 3,3 bilhões de viagens e emprega 119 mil pessoas. A Veiola Trandev atua em 27 países.

BRASIL O Brasil também é exportador de ônibus com tecnologia limpa e desenvolve soluções para o mercado interno. Alguns de-staques são a Eletra e a Ilimuniatti. A Eletra desenvolveu um trólebus que funciona na rede elétrica aérea, como os veículos mais antigos, e que também possui uma bateria de armazenamento que dá autonomia para o ônibus operar por alguns quilômetros sem ne-cessidade da rede, caso haja algum problema de fornecimento de energia elétrica. Veículos como este, produzidos pela Eletra, já circu-lam em Wellington, na Nova Zelândia. O modelo brasileiro com bateria de autonomia deve operar pelo Corredor ABD, entre São Mateus, na zona Leste de São Pau-lo, e Jabaquara, zona Sul da Capital Paulista, passando por municípios do ABC Paulista. O sistema do Corredor é operado pela Metra, do mesmo grupo empresarial da Eletra.

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Companhia também quer outros mercados no mundo. Só no seu país de origem,serão encomendados mais de mil ônibus movidos a bateria de fosfato de ferro

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