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ELÉTRICO DA VOLVO SERÁ FEITO EM SÉRIE interbuss P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 6 6 | 1 8 D E O U T U B R O D E 2 0 1 5 Lançamento na Bus World, na Bélgica, celebra o início da produção em série do novo elétrico MERCEDES-BENZ VAI ACABAR COM O ATRON KAISSARA REFORÇA NÃO SER DA ITAPEMIRIM

Revista InterBuss - Edição 266 - 18/10/2015

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Edição com 32 páginas • Concluída às 20h51 (15/10) Destaques: • Volvo está pronta para produzir ônibus elétrico em série • Conheça os detalhes do sistema BRT de Campinas • Mercedes-Benz vai acabar com a linha Atron

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 266 - 18/10/2015

ELÉTRICO DA VOLVOSERÁ FEITO EM SÉRIE

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 6 6 | 1 8 D E O U T U B R O D E 2 0 1 5

Lançamento na Bus World, na Bélgica, celebrao início da produção em série do novo elétrico

MERCEDES-BENZ VAI ACABAR COM O ATRON

KAISSARA REFORÇA NÃO SER DA ITAPEMIRIM

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

Page 3: Revista InterBuss - Edição 266 - 18/10/2015

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 266 - 18/10/2015

NESTA EDIÇÃO

22 ÔNIBUS DE CAMPINASAudiência Pública do BRT é convocada

30 NOVIDADEVolvo apresenta ônibus elétrico para fabricação em série

26 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

14 ADAMO BAZANIColunistas | Kaissara volta a afirmar que não é da Itapemirim

6 NOSSA OPINIÃOMais um capitulo na novela UBER no Brasil

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

16 PÔSTERCaio Apache Vip, por Emerson Henrique Silvério

18 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

28 FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

SUMÁRIO

NOVIDADE

Elétrico da Volvo entrará em linha

Ônibus já está preparado para ser produzido em larga escala pelo mundo

24 A GRANDE MATÉRIA

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ANO 6 | Nº 266 | DOMINGO, 18 DE OUTUBRO DE 2015 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA À 20h51 (5ª)EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

ÔNIBUS DE CAMPINASAudiência Pública do BRT é convocada

NOVIDADEVolvo apresenta ônibus elétrico para fabricação em série

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

Elétrico da Volvo entrará em linha

Ônibus já está preparado para ser produzido em larga escala pelo mundo 30

Sistema recebeu o nome de “Rapidão”.

Prefeitura apresenta osdetalhes do sistema BRT

ÔNIBUS DE CAMPINAS

22

Meio de transporte ainda é o mais usado no país

25% da população se deslocausando ônibus no Brasil

TODA SEMANA

09

Campanha contra o câncer de mama acontece no DF

Viação Marechal pinta ônibusde rosa contra o câncer

TODA SEMANA

11

Empresas vão testar ônibus elétricos da chinesa BYD

Porto Alegre assina contrato com as “novas” operadoras

NOSSO TRANSPORTE

15

Linha já era considerada extremamente ultrapassada

Mercedes-Benz deixará defabricar o caminhão Atron

DEU NA IMPRENSA

19

A GRANDE MATÉRIA

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, ma-térias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

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A violência no transporte público tem crescido assustadoramente nas cidades do nordeste do país. Na região centro-sul não tem sido dife-rente e o poder público, como sempre, faz vistas grossas ao problema. Em um país que está cada vez mais travado com o número crescente de carros nas ruas sem investimento em viário, fica complicado a pessoa deixar o seu veículo particular em casa para usar o transporte público, correndo o risco até de perder a vida durante um assalto. Seria necessário que as polícias trabalhassem de forma integrada com o objetivo de ofe-recer maior segurança ao passageiro que já tem outros grandes prob-lemas para se preocupar, como por exemplo ônibus velhos e sujos, tarifa alta, superlotação, atrasos, entre vários outros problemas que já parecem ser crônicos. Obviamente que não é possível que tenhamos escoltas em todos os ônibus do país, até porque sequer deve ter carros suficientes para fazer uma operação dessa magnitude mas ações pontuais em regiões com maior incidência de criminalidade seria o ideal. Em algumas vezes é possível encontrar policiais à paisana dentro de alguns coletivos, fazendo ações que coibem a evasão de tarifa (que também é um crime e não tão pequeno quanto um assassinato), possíveis furtos e outros problemas que impor-tunam o passageiro. Um dos grandes problemas do transporte público no país é a questão da tarifa. O brasileiro paga uma tarifa muito alta para um serviço quase sempre muito ruim e mesmo assim não tem segurança. As empresas de ônibus alegam que o problema é do poder público. Por sua vez, as prefeituras e os governos estaduais empurram com a barriga, dizendo que fazem ações, mas o passageiro não vê. Muito curioso isso, pois se a violência está aumentando, o problema não acabou, e sim está au-mentando cada vez mais. Será que o aumento da violência no transporte público é culpa apenas da polícia? Será que ações sociais não ajudariam a fazer com que os índices caiam? O Brasil tem uma grande dificuldade em fazer programas sociais integrados que visem o desenvolvimento humano, tirando pessoas que são reais ameaças à sociedade e transformando-as em verdadeiros exemplos de recuperação. Há alguns casos no país mas são muito raros. A polícia quase sempre age com violência, batendo nas pessoas e até matando-as, ao invés de fazer o trabalho de conscientização com as comu-nidades, e isso acaba refletindo nas ruas e respingando em quem não tem nada a ver com a história. O trabalhador que sai cedo de casa para tentar chegar no horário ao seu serviço tem que enfrentar o transporte público de má qualidade e ainda acaba sendo fator de risco pois pode perder a vida nas mãos de um bandido que poderia ter sido recuperado por uma polícia mais humana. Os exemplos são muitos e o poder público nada faz para melhorar, e enquanto isso vamos tentando sobreviver a todos esses problemas, cor-rendo riscos, fazendo a nossa parte como cidadãos e cobrando melhorias dos políticos que votamos. É lógico que a violência está além de problemas menores, todos sabemos que é uma mazela social e que cabe aos políticos, junto com as forças policiais e com o povo, melhorar essas condições e reduzir os índices, fazendo um país mais humano e justo para todos.

O aumento da violência no transporte: culpa de quem?

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

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A IMAGEM MARCANTE

São Luís, MASegunda-feira, 12 de Outubro de 2015

Um ônibus da empresa Solemar, de São Luís, no Maranhão,acabou ficando sem o eixo traseiro durante o trajeto, no

centro da cidade. A foto foi enviada pelo internautaEduardo Reis ao site Imirante.com

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Licitação prevê 17% mais viagens e menos ônibus

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

A licitação lançada na quarta-feira (14) para contratar o novo serviço de ônibus de São Paulo pelos próximos 20 anos prevê um aumento no número de viagens em 17% - das atuais 186 mil para 217 mil. A ideia é otimizar o sistema e re-duzir o número de ônibus nas ruas. O núme-ro de veículos operando vai cair em quase 2 mil unidades. Serão 12.898 ônibus, menos que os atuais 14.812, uma redução de 13%. A melhor administração do serviço pretendida pela administração municipal passa pela nova divisão do serviço em três sistemas: estrutural, regional e local. A rede “estrutural” será responsável por linhas que ocuparão as maiores avenidas da cidade e que ligarão os bairros da cidade e vão co-nectar a periferia ao Centro. Nessa rede, a Prefeitura quer usar de forma intensa os ônibus biarticulados com grande capaci-dade. Por isso, a Prefeitura estima que o novo serviço vai oferecer 14% mais lugares do que a atual frota - um aumento de de 996 mil para 1,1 milhão.

Licitações A Prefeitura de São Paulo abriu três licitações para contratar empresas de ônibus. A licitação é aberta mais de dois anos após a previsão inicial, que era julho de 2013, mas que acabou suspensa após os protestos de junho daquele ano contra o aumento da tarifa de ônibus. Os envelopes devem ser abertos no mês de novembro. A contratação vai alterar todo o sistema de ônibus da capital e interessa aos 10 milhões de passageiros que usam os ôni-bus na cidade todos os dias. Na terça-feira (13), o prefeito disse em entrevista pelo Youtube que o Tribunal de Contas do Município (TCM) poderá pedir um prazo extra para analisar os documentos da concorrência e que “essa licitação exige a paciência devida, porque é um contrato de 20 anos”. O TCM já suspendeu diversas licita-ções da Prefeitura de São Paulo na área de transportes, como a construção de corre-dores de ônibus e a compra de radares. Veja algumas regras que os editais

devem trazer se for mantida a proposta co-locada em consulta pública em junho:

Divisão das linhas O novo serviço de transporte será dividido em linhas estruturais, regionais e locais. As nove áreas da capital paulista que hoje têm como marca uma determinada cor nos ônibus passarão a ter diferentes confi-gurações dependendo do tipo de linha. A rede “estrutural” será responsável por linhas que ocuparão as maiores aveni-das da cidade e que ligarão os bairros da cidade e vão conectar a periferia ao Centro. A cidade terá também uma rede que será chamada de “articulação regio-nal”, que vai ligar bairros e centralidades de interesse regional e ainda bairros ao Cen-tro sem passar pelas grandes avenidas do município. Além disso, uma rede de distri-buição local atenderá a população nas ruas menores dentro dos bairros.

Wi-Fi e ar-condicionado Todos os ônibus terão que ter Wi-Fi e ar-condicionado.

Viagens A Prefeitura prevê aumentar a ofer-ta de viagens em 17% e o número de assen-tos disponíveis em 14%.

Garagens As atuais garagens usadas pelas empresas de ônibus serão desapropriadas. Segundo o prefeito Haddad, as empresas

vencedoras da nova licitação poderão ser responsáveis pelo processo de desapro-priação.

Opinião do usuário A opinião do usuário deverá ser considerada na remuneração das empresas. Ela vai ser considerada ao lado de quesi-tos como passageiros transportados; cum-primento regular das viagens e disponibi-lidade da frota. As ganhadoras da licitação serão aquelas que ofereceram valores mais atrativos pela realização do serviço.

Remuneração das empresas A Prefeitura de São Paulo prevê ga-star R$ 7 bilhões por ano com o serviço. A previsão é que a taxa interna de retorno das empresas em relação ao investimento feito seja de 9,97%, menor que os 15% do atual contrato.

Centro de controle Tudo será controlado eletronica-mente por dispositivos instalados nos ôni-bus e por um centro de controle (CCO) a ser construído pelas empresas.

Auditoria Após junho de 2013, a Prefeitura de São Paulo fez uma auditoria dos contra-tos de ônibus. A empresa de consultoria Ernst&Young, contratada para o trabalho, concluiu que a Prefeitura de São Paulo tem potencial de economizar 7,4% dos gastos do atual contrato.

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

São Paulo

G1 São Paulo | Notícias

interbuss | 18.10.201508

NOVIDADES Ônibus em SP passarão por mais uma mudança. Foto: Acervo

IRREGULAR Um primo da vítima também teve que viajar em pé em ônibus da empresa. Foto: Divulgação da empresa

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AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

18.10.2015 | interbuss 09

1/4 da população utiliza oônibus para se deslocar

Nacional

Um em cada quatro brasileiros se desloca de ônibus para as atividades do cotidiano, como ir ao trabalho ou à escola. Os dados constam de um levantamento so-bre transporte público encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo indica que, diariamente, um quarto dos brasileiros (25%) vai de ônibus para o trabalho ou para a escola. Os que fazem o percurso a pé somam 22%. Já o automóvel da família é o meio de locomoção adotado por 19% da população, seguido pelo uso de motocicletas (10%) e de ônibus ou van fretados (9%). Apenas 7% dos brasileiros se deslocam, no dia a dia, a pé (7%). O Ibope, instituto contratado pela confederação, ouviu 2.002 pessoas, no ano passado, em 142 cidades, e constatou que o brasileiro está mais insatisfeito com as op-ções de transporte. O percentual de entrev-istados que avaliou o transporte como ruim ou péssimo subiu de 26%, em 2011, para 32%, na última sondagem. Já a parcela de brasileiros que avaliou o setor como bom ou ótimo caiu de 39% há quatro anos, para 24%. Entre os problemas apontados pelos usuários está o tempo gasto para se chegar aos destinos: há quatro anos, 26% das pessoas levavam mais de uma hora para chegar ao destino. O percentual passou para 31%. A maioria (74%) perde até uma hora no trânsito. Em 2011, esse percentual era 69%. No caso dos brasileiros que levam mais de duas horas no trânsito, 22% estão nos ônibus ante 9% em carros. Já no percur-so de até uma hora, 51% ocupam assentos de ônibus enquanto 76% estão em carros. Em um recorte da pesquisa por gênero, as mulheres (28%) usam mais os ônibus do que os homens (19%) para deslo-camentos diários. Elas também andam mais a pé do que eles: 26% dos pedestres são mulheres, ante 17% de homens. Quando o meio de transporte é a bicicleta, a propor-ção se inverte: 9% dos homens optam por pedalarem no dia a dia, ante 4% de ciclis-tas mulheres. O mesmo ocorre em relação à motocicleta (13% homens e 7% mulheres) e ao carro (23% homens e 16% mulheres). A motocicleta é o meio preferido

EBC | Notícias

ÔNIBUS População brasileira usa o ônibus como principal meio para se deslocardos jovens enquanto o carro é apontado como ideal pelos mais velhos. No perfil de 16 a 24 anos, 17% disseram que usam a mo-tocicleta, percentual que cai para 3% entre os que tem 55 anos ou mais. Já entre os que usam o carro, 10% estão entre os mais jo-vens e 21% entre os mais velhos. Entre a população com rendimento de até um salário mínimo, 39% seguem a pé para os seus destinos, 20% vão de ônibus e 3% de carro. Já entre os brasileiros com faixa de renda acima de cinco salários mínimos, quase a metade (48%) tem o carro como principal meio de locomoção, 16% usam ônibus e 12% caminham até seus destinos. De acordo com o levantamento, quanto menor a cidade, maior o percentual de moradores que vai a pé para o trabalho ou a escola. Em cidades menores, com até 20 mil habitantes, 44% dos entrevistados cumprem os trajetos a pé. Em municípios que têm entre 20 mil e 100 mil habitantes,

o percentual cai para 31% e apenas 12% caminham em cidades com mais de 100 mil habitantes. O levantamento detectou ainda que a maioria dos que segue a pé faz essa opção por ser a mais rápida, caso de 37% dos entrevistados. Quem escolhe a bicicleta (54%) aponta a agilidade do modal, mesmo motivo indicado pelos que optam por mo-tocicleta (64%) e pelo carro (58%). Já 44% dos entrevistados que usam o ônibus dis-seram que este é o único meio de trans-porte disponível. Ao perguntar aos usuários como melhorar o transporte público no país, a maioria (47%) sugere aumentar o número de linhas e corredores exclusivos de ônibus. Para 28%, o preço da tarifa deveria ser redu-zido. Vinte e um por cento consideram que, para ser mais atrativo, o transporte deveria ser mais seguro, e a mesma parcela, defende investimento em conforto.

Page 10: Revista InterBuss - Edição 266 - 18/10/2015

TODA SEMANA

Ar condicionado nos ônibus de Teresina chega em 2016

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

A instalação de ar-condicionado nos ônibus coletivos é, sem dúvida, uma das principais reivindicações dos teresinenses que dependem diariamente do transporte coletivo. A realização deste “sonho” está próximo de acontecer. Pelo menos é o que garante a Prefeitura de Teresina. Tudo vai depender da implantação do BRT (Bus Rapid Transit), ou Transporte Rápido por Ônibus. O sistema prevê a refor-matação do transporte público coletivo de Teresina, com a ampliação da frota para 473 ônibus. O secretário municipal de Planeja-mento e Coordenação, Washington Bonfim, explica que o projeto foi desenvolvido no Paraná e, diante do sucesso, tem sido im-

plantado em várias outros estados. “Queremos dar agilidade e confor-to para os usuários do transporte coletivo. A intenção é que o cidadão se sinta confor-tável e que se crie uma concorrência para o transporte individual. É uma alternativa mais eficiente que o metrô”, considera Bon-fim. Entre as mudanças previstas no sistema BRT está a instalação de ar-condicionado em parte da frota de ônibus. Também estão planejadas a con-strução de dois Terminais de Integração em cada zona da cidade, três estações de transbordo e a implantação de mais faixas exclusivas de ônibus. Com isso, será propor-cionada ao passageiro rápida mobilidade urbana. De acordo com o projeto, haverá diferenciação entre as linhas troncais e ali-

mentadoras. A intenção da prefeitura de Tere-sina é que até o início do segundo semestre de 2016 parte do BRT já esteja funcionando. Com obras dos terminais em ritmo acelera-do, a zona Sudeste será a primeira região da cidade a ter o sistema implantado. Sobre um possível reajuste da tarifa da passagem do transporte coletivo, que atualmente custa R$ 2,50, o secretário Washington Bonfim não confirma nem des-carta o provável aumento. “Tudo isso será discutido em um momento posterior. O val-or atual é caro porque o sistema é ruim. Mas penso que se houver melhora efetiva e ser-viço de qualidade, os passageiros não terão problema em pagar um valor justo”, finaliza Bonfim.

Piauí

Meio Norte.com | Notícias

interbuss | 18.10.201510

DEPENDE DO BRT Passageiros deverão receber mais conforto nos ônibus a partir do ano que vem. Foto: Meionorte.com

Page 11: Revista InterBuss - Edição 266 - 18/10/2015

V. Marechal entra no Outubro rosa e pintaônibus articulado

18.10.2015 | interbuss 11

Notas Rápidas

Um ônibus articulado na cor rosa circula no Distrito Federal desde esta quar-ta-feira (14). A ação da Viação Marechal, faz parte das ações do Outubro Rosa, para con-scientizar as mulheres sobre a importância de realizar os exames preventivos ao câncer e mama. O ônibus deverá circular por várias

cidades do DF e os cobradores entregarão para as usuárias um panfleto com informa-ções sobre os exames preventivos e uma rosa. A empresa também estimulou os colaboradores a usarem rosa, cor da cam-panha, todas as sextas-feiras do mês de outubro. Uma especialista em câncer de mama fará uma palestra para os colabora-dores para estimular a prevenção e ensinar o exame do toque.

R7 DF | Notícias

Detro/RJ fiscalizaônibus com focona acessibilidade

O Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) realizou mais uma fis-calização, desta vez nos ônibus intermu-nicipais do Terminal Américo Fontenelle, na Central do Brasil. O foco foi a acessibilidade dos coletivos. Dos 60 vistoriados, dois foram recolhidos pelos agentes e 16 multados. O valor das multas chegam a R$ 30.731,16. Do total de infrações registradas, cinco foram referentes à acessibilidade dos veículos. Além disso, foi realizada a Ouvi-doria Itinerante, que ouviu reclamações dos usuários, como atrasos e má conservação. A ação contou com um cadeirante, que tra-balha na Secretaria Estadual de Transportes, que testou os coletivos. Maria de Fátima Vir-ginio, diretora de divisão do Detro, acredita que essa fiscalização é importante pois vê o lado do cadeirante. Além das irregularidades refe-rentes à acessibilidade, como plataforma elevatória, cigarra e cinto de segurança do cadeirante inoperantes, os agentes detec-taram coletivos com documentação irregu-lar, roleta fora do padrão determinado, mau estado de conservação e dupla função do motorista em ônibus urbanos com espaço para o trocador. “Garantir acessibilidade nos ônibus é para nós uma grande prioridade. Ações como esta do Detro serão intensificadas, em todo o estado, ao mesmo tempo que estamos testando novo modelo de eleva-dores para cadeira de rodas nos ônibus. Queremos garantir o direito de ir e vir com dignidade a toda a população”, disse Car-los Roberto Osorio, secretário de Estado de Transportes. Desde janeiro, o Detro multou 4.429 ônibus e retirou 1.408 de circulação. Além da operação de inteligência, o órgão também utiliza as denúncias feitas pela população para direcionar as ações de fis-calização. Para participar, os cidadãos de-vem informar a irregularidade e o número da linha do ônibus intermunicipal que cometeu a infração, por meio do telefone da Ouvidoria (21) 3883-4141 ou pelo e-mail [email protected]. br. A população também pode enviar informações pelo aplicativo Fiscal de Bolso, que pode ser baixado no celu-lar ou pelo WhatsApp Fale Detro – (21) 9-8596-8545.

Manchete Online | Notícias

Estudante é arrastada dentro de ônibus no Recife e fica ferida Uma estudante foi arrastada de dentro de um ônibus que fazia a linha TI Macaxeira / TI Tancredo Neves nesse fim de semana. Um homem subiu pela porta de trás do coletivo na BR-101, nas imediações do bairro do Jiquiá, na Zona Oeste do Reci-fe, e pediu parada nas imediações da Ceasa; ao descer, tentou levar a estudante Mayara Xavier, de 21 anos, pelo braço. A estudante se recusou a descer, foi arrastada pela escadaria do ônibus e espancada pelo homem enquanto se se-

NE 10 | Notícias gurava na porta do veículo. A vítima foi encaminhada para um hospital particular do Recife com fraturas na mão e na costela e vários hematomas pelo corpo, mas não corre risco de vida. O homem não levou ne-nhum pertence da vítima e fugiu para um matagal. “Ele entrou pela porta de trás e eu estava próximo à porta, ele pediu parada próximo a Ceasa, onde tem um matagal um pouco mais deserto, e quando o ônibus parou que abriu a porta ele veio para cima de mim, me puxou e me arrastou para fora do ônibus me xingando de muitas palavras rudes”, disse a vítima.

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Marcopolo vende 100 ônibus para Fortaleza/CE

Os operadores de transporte ur-bano, rodoviário e de fretamento de For-taleza adquiriram 100 ônibus Marcopolo dos modelos Novo Torino, Paradiso e Ideale. Os veículos serão incorporados à frota das empresas Via Urbana, Auto Viação Dragão do Mar, Viação Metropolitana (ViaMetro), Auto Viação Fortaleza, Viação Siara Grande, Empresa São Paulo, Expresso Novo Maran-guape, Viação Princesa do Inhamuns, Orga-nização Guimarães, Maraponga Transporte e Fretcar Transporte. Segundo Paulo Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo, as o-peradoras têm programas contínuos para a modernização de suas frotas com veículos da marca. “Um dos diferenciais é que, a par-tir de agora, todos os ônibus precisam ser equipados com sistema de ar-condiciona-do, além de diversas inovações tecnológi-

cas que ampliam os padrões de conforto, segurança e bem-estar dos usuários do transporte público da capital cearense”, ex-plica o executivo. “Conseguimos realizar este negócio de grande porte por intermédio da estreita parceria que a Marcopolo e o seu represen-tante local mantêm com os operadores do sistema de Fortaleza e com a concessionária Mercedes-Benz, Ceará Diesel”, explica Corso. Com 30 anos de história e mais de 100 mil unidades produzidas, o Novo To-rino é o ônibus urbano mais bem-sucedido em toda a história da indústria brasileira. O modelo atual, lançado no mercado no ano passado, foi projetado para oferecer mais espaço, conforto e segurança para os pas-sageiros, menores custos operacional e de manutenção para o operador, além de mais ergonomia e praticidade para motorista e cobrador. Com duas diferentes configura-

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Da Marcopolo | assessoria

interbuss | 18.10.201512

ções, os ônibus Torino desenvolvidos para as empresas operadoras de Fortaleza têm capacidade para transportar 33 e 36 pas-sageiros sentados e possuem duas versões de chassi Mercedes-Benz, OF-1519 e OF-1721. Os veículos contam com poltronas City com apoio de cabeça, sistema de cam-painha com acionamento de chamada de parada por botão (sem fio) e poltronas pre-ferenciais para idosos, gestantes e/ou defici-entes, elevador automático e área reservada para cadeirantes. Os Paradiso 1200 possuem chas-sis Mercedes-Benz O500R 1830 e têm 13,10 metros de comprimento, capacidade para 46 passageiros sentados, com poltronas Exe-cutiva 1060 Soft, vidros colados, preparação de sistema áudio e vídeo, toalete, geladeira e sistema de ar-condicionado. Já os ônibus Ideale possuem chassis Mercedes-Benz OF 1721, 48 poltronas Executiva 970 soft e siste-mas de áudio e vídeo e ar-condicionado.

TODA SEMANAMercado

Veículos urbanos e rodoviários serão usados por onze viações que operamlinhas municipais de Fortaleza, metropolitanas e dentro do Estado do Ceará

Page 13: Revista InterBuss - Edição 266 - 18/10/2015

18.10.2015 | interbuss 13

O Volvo número 300.000

O Grupo Volvo, que fabrica no Bra-sil caminhões e chassis de ônibus, está cele-brando a produção de 300 mil veículos em sua planta de Curitiba, sede latino-ameri-cana da empresa. O veículo é um caminhão extra-pesado FH 4x2, com motor de 540cv, equipado com caixa de câmbio eletrônica I-Shift, rodas de alumínio e cabine alta XL. “O Brasil é uma importante operação da Volvo, com um mercado exigente e transporta-dores altamente profissionalizados que demandam por produtos com qualidade e tecnologia”, declara Claes Nilsson, presiden-te do Grupo Volvo América Latina. “Este é um importante marco na história da unidade fabril brasileira”, comemora Jorge Marquesini, vice-presi-dente industrial do Grupo Volvo América Latina. A fábrica paranaense começou a funcionar em 1979, quando foi montado o primeiro veículo no País, um chassi de ôni-bus modelo B58. Um ano depois, iniciou-se a produção de caminhões, com a monta-gem do modelo N10, com motor de 260cv. “A Volvo tem no Brasil uma história de pioneirismo, inovação e tecnologia”, afirma Carlos Morassutti, vice-presidente de RH e assuntos corporativos do Grupo Volvo América Latina. O FH número 300 mil integra a última e mais avançada geração de uma linha de caminhões que vem sendo aperfeiçoada constantemente, desde que a marca iniciou sua fabricação no País, em 1998. O modelo é considerado o caminhão mais seguro do mundo. É reconhecido tam-bém por sua grande produtividade, além do baixo consumo de combustível e de emissões. Referência mundial A fábrica onde o 300.000º veículo foi montado é uma das mais avançadas do sistema industrial global do Grupo Volvo. “Somos referência mundial em qualidade de produto e em gestão de processos”, lem-bra Marquesini, comentando a alta pontua-ção que a unidade local possui em quali-dade e em manufatura enxuta. Recentemente, foram feitos mais investimentos no complexo industrial da Volvo em Curitiba. A empresa modernizou a linha de produção de caminhões para poder lançar a nova geração de veículos e

também automatizou e inovou as linhas de pintura e solda de sua fábrica de cabines. Com as mudanças, a montadora introduziu no Brasil e demais países latino-americanos uma nova geração de caminhões, com a mais alta tecnologia e com o maior grau de conectividade do mercado. Os investimen-tos também melhoraram ainda mais a quali-dade dos veículos, promoveram ganhos ambientais e aumentaram a capacidade de produção. “Sempre estivemos na vanguar-da tecnológica no Brasil”, diz Marquesini. A modernização de todo o complexo in-dustrial, a automação e o processo de alta precisão na área de pintura de cabines co-locaram a Volvo mais uma vez à frente do mercado. O FH foi introduzido no Brasil como um veículo importado em 1993, inaugu-rando a era da eletrônica em transporte de cargas no país. “A partir daí foram sucessivos saltos tecnológicos, que o transformaram num sucesso de vendas, atualmente com cerca de um terço do segmento de pesados no Brasil”, destaca Bernardo Fedalto, diretor de vendas de caminhões Volvo no Brasil. Em 1998, a Volvo passou a montar o FH no País e, já em 2003, atualizou a linha lançando um novo modelo, com uma nova plataforma eletrônica e equipado com a I-Shift, a caixa de câmbio eletrônica que iria revolucionar o mercado brasileiro. Em 2007, a marca inovou mais uma vez, lançando o FH com um motor de 13 litros, novos eixos e um novo freio motor. Dois anos depois, em 2009, a Volvo surpreende o mercado: o FH chegava equi-pado com dispositivos de segurança ativa e passiva, transformando-se no caminhão mais seguro do mundo. Em 2011, renovou

Da Volvo do Brasil | assessoria

toda a linha de veículos introduzindo a tecnologia SCR para reduzir a emissão de gases. No ano passado, a empresa lançou a nova geração do FH, com uma cabine 1 metro cúbico maior que a versão anterior, novos motores, novas potências e uma série de dispositivos que o tornaram o caminhão mais conectado da atualidade. Ônibus No segmento de ônibus, o papel da Volvo é revolucionário no Brasil. Foi nas pranchetas da fábrica e da Prefeitura de Curitiba, por exemplo, que se inventou o ônibus biarticulado, um produto que con-tribuiu decisivamente para o desenvolvi-mento dos sistemas organizados de trans-porte público urbano, os chamados BRT’s (Bus Rapid Transit). “O conceito de alta ca-pacidade de transporte e os benefícios que isso representa foi introduzido pela Volvo”, lembra Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. Foram várias inovações na área de ônibus. A empresa foi a primeira a produzir um ônibus com ESP (Programa Eletrônico de Estabilidade), um dispositivo que di-minui sensivelmente a possibilidade de capotamento. Trouxe também o ITS4Mobi-lity, uma avançada plataforma tecnológica de controle de tráfego para os operadores e informações para os passageiros. “Foram muitas inovações em transporte de pas-sageiros”, diz Pimenta. No complexo industrial de Curitiba, existem, na verdade, cinco fábricas: uma de caminhões pesados e semipesados; outra de chassis de ônibus urbanos e rodoviários; uma terceira de motores a diesel; uma quar-ta de cabines de caminhões e a última de caixas de câmbio eletrônicas.

Fábrica brasileira entrega o 300.000º veículo produzido desde a inauguração, em 1979, na cidade de Curitiba. Caminhão saiu da linha no dia 30/09/2015

Mercado

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A greve de funcionários da Viação Kaissara e da Viação Itapemirim em Minas Gerais na última sexta-feira, 09 de outubro de 2015, em Minas Gerais, além de prejudi-car os passageiros colocou dúvidas sobre o que seria um dos maiores negócios dos transportes rodoviários de passageiros no ano no País. Agora há pouco, no início da tarde deste domingo, 11 de outubro, o diretor de operações da Viação Kaissara, Fernando Santos, voltou a garantir ao Blog Ponto de Ônibus que as empresas são distintas e não possuem o mesmo quadro societário. “Como havia falado, os sócios não são os mesmos. São empresas distintas. As garagens é que estão sendo compartilha-das nesse primeiro momento, como ocorre com outras empresas do setor.” – afirmou em mensagem por aplicativo de celular. A Itapemirim foi fundada por Camilo Cola e é controlada pela família. Pela Junta Comercial do Estado do Espírito Santo, os nomes dos sócios-admi-nistradores da razão social Viação Caiçara Ltda são: Izaías Alves Lima e Mário Sérgio

Diretor da Kaissara volta a afirmar que empresa e a Itapemirim não têm os mesmos sócios

Pereira Jussim. Os funcionários dos serviços da Kaissara e da Itapemirim pararam as ativi-dades na sexta e retornaram às atividades ainda nas primeiras horas de sábado. A assessoria da Estação José Cân-dido, na capital mineira, onde 21 viagens deixaram de ser realizadas informou na ocasião que Itapemirim e Kaissara eram ai-nda do mesmo grupo. Os empregados também deram a mesma informação. Eles disseram que a paralisação das duas empresas se deu pelos mesmos motivos: atrasos nos paga-mentos. Em entrevista ao Blog Ponto de Ônibus, em 12 de junho de 2015, o diretor de operações da Viação Kaissara, Fernando Santos, tinha garantido que Itapemirim e Kaissara eram empresas independentes (de grupos diferentes) e que houve nego-ciação comercial entre as duas companhias para que no dia 04 de junho fossem trans-feridas de forma oficial 68 linhas de ônibus operadas com o nome Itapemirim para Kaissara. Muitas destas linhas de destaque

e consideradas de maior demanda de pas-sageiros, como São Paulo / Rio de Janeiro, São Paulo / Rio de Janeiro (via ABC Pau-lista), São Paulo / Curitiba, Rio de Janeiro / Curitiba, Salvador/ Rio de Janeiro, Brasília / Belo Horizonte, Rio de Janeiro / Curitiba. O Blog Ponto de Ônibus conversou com motoristas e demais funcionários que dizem que a situação financeira do grupo é grave. Eles suspeitam que a mudança para o nome Kaissara teria sido uma medida para amenizar a situação com os credores e fornecedores que deixaram de vender in-sumos para a Itapemirim, mesmo assim, a estratégia não está dando certo, segundo eles. Para se ter uma ideia, alguns ônibus da Itapemirim/Kaissara têm de abastecer nas ruas e postos de estrada por falta de combustível em garagens e em pontos de apoio. Muitos mostraram que possuem uniformes da Kaissara, dirigem ônibus com o nome da Kaissara, mas os registro nas carteiras profissionais ainda constam como Itapemirim. Fernando Santos voltou a afirmar que o momento é de transição.

Segundo Fernando Santos, são empresas distintas. Dúvidas surgiram após

greve de motoristas que afirmaram que companhias

são as mesmas

NOSSO TRANSPORTEADAMO BAZANI | [email protected]

COLUNAS

ÔNIBUS DA KAISSARA Diretor volta a afirmar que empresas não são dos mesmos sócios. Foto: Tiago Baldan

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A prefeitura de Porto Alegre assi-nou na sexta-feira, 09 de outubro de 2015, contrato de concessão com as empresas que já operavam os transportes na capital gaúcha e que ganharam a licitação finaliza-da na semana passada. Além da Carris, empresa pública que vai operar somente bacia das linhas transversais e da região central, o sistema conta com as companhias particulares que vão atuar em seis lotes de três bacias ope-racionais pelos próximos 20 anos. As opera-ções com a nova divisão devem começar nos próximos 180 dias, contanto a partir desta sexta-feira. Os ônibus vão receber uma pintura diferente para cada uma das quatro bacias. Durante a assinatura do contrato, também foram apresentados dois ônibus elétricos chineses, que dependem apenas da energia armazenada nas baterias para se movimentarem. Um deles, o K 9, de 12 metros de comprimento, vai circular na linha 353 – Ipi-ranga/PUC e, após, a mudança passará para a linha T9. Fabricado pela chinesa BYD, o modelo já foi testado em cidades como São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador e So-rocaba. Como dois motores elétricos liga-dos às rodas traseiras, o veículo não emite poluição nas operações e é dotado de ba-terias de fosfato de ferro à prova de fogo que, carregadas, podem dar autonomia de 250 quilômetros ao veículo. O modelo é o K 7 e pode atender serviços seletivos e linhas alimentadoras. Segundo o diretor de relações governamentais e marketing da BYD (Build Your Dream), Adalberto Maluf, em conversa por telefone com o Blog Ponto de Ônibus, o micro-ônibus têm os mesmos motores nas rodas que o veículo de dimensões con-vencionais, mas a potência foi ajustada. A autonomia é em torno de 200 quilômetros e, pelo peso ser menor, o micro ganha em torque. O veículo pode enfrentar rampas de 20% de inclinação. Com a carroceria que foi apresen-tado, o micro-ônibus elétrico têm capacida-de para 24 passageiros sentados e espaço para uma cadeira de rodas. O veículo vai ser testado em linhas

Porto Alegre assina contratos deconcessão e vai testar ônibuselétricos chineses

centrais da Carris e circulou também em tes-tes na cidade gaúcha de Canoas. No Brasil, deve ser vendido como miniônibus montado, em parceria com fa-bricantes de carrocerias como Marcopolo/Volare e Caio, por exemplo. Já o convencio-nal K 9 deve ser adquirido como os demais ônibus no mercado brasileiro, com a com-pra do chassi separada da carroceria. A empresa de capital chinês tam-bém testa no Brasil o articulado modelo K 11, que já rodou sem passageiros em São Paulo e Curitiba. Uma unidade do articulado de 18,9 metros está sendo preparada na planta dos Estados Unidos atendendo às especifi-cações de carrocerias da gerenciadora da cidade de São Paulo, SPTrans. A estimativa é que os testes com passageiros a bordo ocorram ainda neste ano. Nas próximas semanas, a BYD deve inaugurar uma fábrica em Campinas, inte-rior de São Paulo, onde inicialmente deve montar chassis de ônibus com componen-

tes vindos da China. Posteriormente, parte maior da produção deve ser nacional.

OPERADORAS DE PORTO ALEGRE As operadoras de Porto Alegre, divididas em consórcios, vão atuar da seguinte maneira:Bacia Norte – Lotes 1 e 2 – cor VermelhaConsórcio Mob Mobilidade em TransportesEmpresas: Sopal / Nortran / Navegantes Bacia Sul – Lotes 3 e 4 – cor AzulConsórcio SulEmpresas: Trevo / Viação Teresópolis Cava-lhada / Viação Belém Novo / Restinga Bacia Leste – Lote 5 - Cor VerdeConsórcio ViaLesteEmpresas: Viação Alto Petrópolis / Auto Via-ção Presidente Vargas / Viação Estoril Bacia Leste – Lote 6 - Cor VerdeConsórcio de Mobilidade da Área Integrada Sudeste MaisEmpresas: Sudeste / GasômetroRegião Central e Linhas Transversais – Cor OcreCarris – empresa pública

Além de versãopadrão, foi

apresentadomodelo de

dimensões reduzidas

NOVIDADE Ônibus elétricos chineses foram apresentados em Porto Alegre duranteassinatura de contrato com vencedoras de licitação, e nova pintura da cidade. Foto: PMPA

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interbuss EMERSON HENRIQUE SILVÉRIOCaio Apache VipViação Jundiaiense, em Jundiaí/SP

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Brasil tem baixo índice de extravio de bagagens

Um problema que coloca medo em quem viaja de avião e precisa despachar a bagagem é justamente o risco de extravio. Neste quesito, o Brasil alcançou um dos melhores índices do planeta. Em 2014, a média de extravio de bagagens no trans-porte aéreo brasileiro foi de 3,1 ocorrências para cada 1.000 passageiros embarcados, que representa menos da metade da média mundial, com 7,3 casos para cada 1.000 pas-sageiros transportados. Em 2013, a média

brasileira tinha sido de 3,0 bagagens extra-viadas por 1.000 pessoas. As informações foram divulgadas pelo Panorama ABEAR 2014, estudo anual realizado pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR – AVIANCA, AZUL, GOL e TAM). A média brasileira é ligeira-mente menor do que a apresentada pelo mercado norte-americano, que registrou média de 3,2 casos por 1.000 passageiros embarcados, ficando atrás somente da Ásia, com 2 ocorrências para 1.000 passageiros. Na Europa, essa média sobe e atinge um ín-

dice de 9 extravios para cada 1.000 passage-iros embarcados. “As companhias brasileiras man-tiveram o desempenho superior ao da média mundial também em 2013. Nota se que o resultado obtido no ano passado não é um evento isolado, mas reflexo do aperfeiçoamento do manuseio da baga-gem que vem ocorrendo nos últimos anos mesmo com a ampliação do número de passageiros transportados”, analisa Maurí-cio Emboaba, consultor da ABEAR e autor do estudo.

DEU NA IMPRENSA RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Do site | notícias

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Mercedes-Benz vai tirar de linha o arcaico Atron

Tchau, tchau, au revoir. A Mer-cedes-Benz finalmente decidiu aposentar a família Atron, a última em seu portfólio que oferecia caminhões bicudos. Phillip Schiemmer, o presidente, explicou que “todo produto tem seu tempo e chegou a hora da linha Atron”. Ao tirar os produtos Atron do mercado, a montadora confir-ma uma importante decisão estratégica,

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Do site | notícias mostrando que a rentabilidade de seus produtos é mais relevante do que manter uma participação de mercado com um produto que é barato, mas que já estava ultrapassado. Entre outras razões, já não com-pensaria promover outros desenvolvim-entos no produto, que teria mesmo de ser descontinuado na hora de se aplicar a tecnologia Euro VI que, mesmo sem con-firmação, está na alça de mira da indús-

tria para 2020. Mas a aposentadoria não será algo feito de sopetão e haverá uma curva descendente natural na podução. Primeiro, acabam os Atron de prateleira, aqueles que decoram o show-room das concessionárias esperando o próximo cli-ente. Em seguida, devem se tornar special order, fazendo com que os vendedores tentem antes todas as alternativas antes de tirar um pedido de Atron. Até cair no esquecimento…

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DEU NA IMPRENSA

Artigo: Dicas para as novas tendências alfandegárias A moda é um negócio global e, o mundo, um mercado florescente. A indús-tria da moda movimenta US$ 1,5 trilhão e as vendas on-line seguem uma trajetória de crescimento de dois dígitos impulsionada pelas economias em desenvolvimento – e os beneficiados não são apenas os grandes varejistas. Empresas iniciantes e peque-nos empreendedores estão encontrando novo potencial de crescimento além de suas fronteiras, na forma de novos clientes, acabamentos exclusivos ou matérias-pri-mas para a fabricação de roupas. Seja com-prando, produzindo ou vendendo produtos de moda internacionalmente, a familiari-dade do empreendedor com as regras al-fandegárias pode determinar o sucesso ou o fracasso de um império em formação. A brasileira Fabíola Molina, ex-na-dadora olímpica e empreendedora, e o co-lombiano Juan David Martinez, proprietário das Industrias Suárez, empresa que fabrica roupas para ciclismo, atestam que é funda-mental entender as normas alfandegárias antes de começar a comprar suprimentos globalmente. As regras alfandegárias dife-rem significativamente de um país para outro. A não observação dessas regras pode resultar em demora no desembaraço e multas. Fabíola Molina não estava satis-feita com os maiôs que usava e decidiu de-senhar e criar um conjunto de duas peças para treinar. Graças às suas cores incríveis e à modelagem brasileira, as criações de Fabíola fizeram sucesso instantaneamente e caíram nas graças das nadadoras interna-cionais, transformando a ideia de Fabíola em um negócio formal. Com as informações certas e ferra-mentas e serviços eficientes, a empresa de Fabíola vem crescendo significativamente. A decisão da empreendedora de escolher uma transportadora que oferece entrega rá-pida em qualquer lugar do mundo, garantia de entrega no prazo estabelecido As regras alfandegárias diferem significativamente de um país para outro. No momento da com-pra, desembaraço aduaneiro porta a porta e rastreabilidade em tempo real fez com que suas vendas crescessem 230% no primeiro ano em que os serviços do novo fornecedor

começaram a ser utilizados. Atualmente, 56% dos produtos exportados por Fabíola Molina seguem para a Europa, 25% para os Estados Unidos e Canadá e 19% para ou-tros destinos. Seus principais compradores estão na Alemanha, Bélgica, Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Eslováquia, Estados Uni-dos, França, Noruega, Rússia e Suíça. Para Juan David Martinez, a quali-dade e os preços dos zíperes, corantes, a-desivos e fitas refletoras comprados no ex-terior são essenciais para o modelo de custo e a integridade de seus produtos. A seguir, algumas dicas para ajudar um empreendedor a lidar com questões al-fandegárias.

Verifique as quotas para têxteis e requisitos de licenciamento. A indústria têxtil tem sido tópico de negociações no comércio global há anos. Embora o complexo sistema de quo-tas globais utilizado nos anos de 1960 tenha sido abolido, alguns países conseguiram manter certas quotas, como a Costa Rica, que controla o comércio de alguns tipos de tecidos de lã. Alguns mercados exigem que os importadores de têxteis ou materiais ten-ham uma licença ou visto, como é o caso do México.

Consulte as listas de substâncias banidas ou restritas. Muitos têxteis e materiais usados pela indústria da moda contêm plásticos ou químicos de uso proibido ou restrito – como é o caso de têxteis que contêm formaldeído, na Europa. Consiga uma lista de substâncias banidas com as autoridades locais e verifique com os fornecedores se os têxteis e materiais passam no teste, antes de comprar.

Veja se os valores estão corretos e se as mer-cadorias trazem rótulos detalhados. Ao importar ou exportar merca-dorias, não deixe de fornecer uma lista de valores correta para o cálculo dos impostos alfandegários, juntamente com uma de-scrição detalhada dos conteúdos de uma remessa – por exemplo, em vez de dizer, “uma peça de tecido seda”, a descrição deve ser “uma peça de tecido de seda azul com detalhes bordados”. Essas especificidades ajudam as autoridades alfandegárias no

cálculo dos impostos e tarifas aplicáveis às remessas.

Verifique a autenticidade das mercadorias e denuncie qualquer produto falsificado. Estima-se que a venda de produtos falsificados represente 10% do comércio da indústria da moda, com cintos, bolsas e sa-patos entre os itens mais populares. Não se trata apenas de bolsas e roupas de marcas famosas – as falsificações atuais podem ser bem mais difíceis de identificar. Sem saber, você pode estar comprando (ou correr o risco de comprar) mercadorias falsificadas para completar uma coleção.

Conheça bem as convenções e regras locais que proíbem ou restringem certos produtos animais. A Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES) é um acordo internacional firmado pelos governos para proibir o comércio de ani-mais selvagens. Além disso, muitos países têm leis suplementares para o comércio de produtos animais – leis que diferem de mer-cado para mercado. Por exemplo, a impor-tação de pelos de cães e gatos domésticos é proibida na Europa, mas permitida em algu-mas partes da Ásia.

Obtenha as certificações exigidas. Em alguns casos, será necessário providenciar certificações extras para im-portar um produto. Comprar ou vender produtos in-ternacionalmente pode parecer complexo, mas existem diversas organizações prepara-das para ajudar o empreendedor, de agên-cias governamentais a parceiros do setor de transportes. Uma vez que o empreendedor esteja pronto para começar, é importante que ele converse com um fornecedor de serviços de transporte para conhecer fer-ramentas como o Global Trade Manager da FedEx, que oferece informações sobre remessas internacionais e podem ajudá-lo a estimar tarifas e impostos de importação, a gerenciar a documentação e a obter infor-mações atualizadas sobre o mercado local.

David L. Cunningham Jr. é diretor de Operações da FedEx Express.

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Do site | por David L. Cunningham Jr.

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Mercedes-Benz apresenta suasnovidades na linha Atego

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Em uma negociação avaliada em US$ 700 milhões, a fabricante de aeronaves Airbus adquiriu propulsores do modelo Trent 700 para equipar cinco aviões car-gueiros Beluga XL. Além de fornecer os mo-tores, a Rolls-Royce prestará os serviços de

Do site | notícias

Airbus Beluga XL terá motoresfabricados pela Rolls-Royce

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Os primeiros pesados da Mer-cedes-Benz com tração 8×2 de fábrica são os modelos Atego 3030 e 3026. As outras novidades da linha Atego são os modelos 1729 com transmissão automática Allison para o nicho de coleta de lixo e o 2730 6×4, disponível nas versões basculante, betonei-ra e plataforma, sendo próprio para aplica-ções severas. Os Atego 3030 e 3026 possuem entre eixos de 4.800 e 5.400 mm, respec-tivamente. A capacidade para um PBT de 30 toneladas permite aumentar em aproxima-damente 5 toneladas a carga útil do veículo. Mesmo sendo os produtos mais leves da categoria, podem transportar até 500 kg a mais que seus concorrentes. Possui o conceito dos eixos eleváveis, tanto na dianteira, com o segun-do eixo direcional, quanto Mercedes-Benz

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Atego na traseira, poupando pneus quando o caminhão está vazio e reduzindo os cus-tos com pedágio. A cabina do Atego 2730 foi espe-cialmente desenvolvida para atender sua vocação fora de estrada, agregando recur-

sos como ângulo de entrada de 25o, para-choque e escada resistentes a impactos, entre outros. Com tomada de força no câm-bio (versão basculante) ou no motor e esca-pamento vertical (betoneira), o Atego 2730 6×4 sai de fábrica já apto para sua aplicação.

manutenção do plano TotalCare de longo prazo. Apresentado em novembro de 2014, o Beluga XL oferece 30% a mais ca-pacidade de carga na comparação com a geração Beluga que o antecedeu, passando de 47 toneladas para 61 toneladas. A expec-tativa é de que as primeiras aeronaves do

modelo comecem a voar comercialmente em 2019. O Trent 700 equipa cerca de 90% dos cargueiros A330, considerando as aero-naves em serviço e encomendadas. Ao todo, o propulsor da Rolls-Royce equipa mais de 1.500 aviões pelo mundo, considerando aviões em operação e sob encomenda.

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Emdec realiza Audiência Pública do BRT

Fábio Tanniguchi |[email protected]

No último dia 15, a Emdec (Em-presa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) realizou uma Audiência Pública dos corredores BRT (Bus Rapid Transit) para discussão sobre a elaboração do projeto executivo e a execução das obras. O evento aconteceu pouco menos de um mês após o Ministério das Cidades dar o aval para Campinas dar início à licitação para o pro-jeto executivo e a execução das obras. Estavam presentes na mesa o se-cretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro; o secretário de Administração, Silvio Bernardin; o secre-tário do Verde e do Meio Ambiente, Rogério Menezes; o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Fernando Vaz Pupo; e o secretário de Infraestrutura, Pedro dos Santos. No início da cerimônia, foi exibido um vídeo do NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) feito em parceria com a EMBARQ Brasil, que explica o que é um sistema BRT e mostra alguns casos de sucesso. Após a exibição do vídeo, o secre-tário Barreiro iniciou uma apresentação do projeto dos corredores BRT de Campinas. O sistema BRT foi batizado de Rapidão. A iden-tidade visual lembra a do Rio de Janeiro, com algumas mudanças estéticas, e deverá ser utilizada nas estações e veículos acom-panhada do nome de cada corredor (Ouro Verde, Campo Grande ou Perimetral).

Rapidão Campo Grande O primeiro corredor apresentado foi o do Campo Grande. Com 17,9 km de extensão aproximada, irá atender pouco mais de 200 mil habitantes (19% da popula-ção da cidade), transportando um número estimado de 125 mil passageiros/dia com picos estimados de 9400 passageiros/hora. Serão 3 terminais, 4 estações de transferên-cia, 11 paradas BRT e 3 paradas BRS (todas entre os terminais Campo Grande e Itajaí). O corredor segue, em boa parte do percurso, o eixo da Avenida John Boyd Dunlop, uma das mais longas e mais caóticas da cidade e que não possui nenhuma prioridade ao ônibus atualmente. No trecho entre a John Boyd Dunlop e o Centro, o corredor segue pelo antigo leito do VLT, abandonado desde

a década de 90. A chegada na região cen-tral ocorrerá nas imediações do Mercado Municipal, na Radial Penido Burnier, antigo ponto final das linhas metropolitanas de Sumaré. O grande destaque do Rapidão Campo Grande serão as 12 novas pontes e viadutos, um número expressivo conside-rando a extensão do corredor. Os principais cruzamentos da avenida serão transpostos pelo BRT através de trincheiras, dando total prioridade ao ônibus. Dessa forma, o tempo médio de 60 minutos entre o Itajaí e o Cen-tro passará para 42 minutos pelas estima-tivas da Emdec. Isso significa um aumento da velocidade operacional de 18 km/h para 25 km/h. Impressionaram, na apresenta-ção, as projeções gráficas da trincheira do cruzamento da JBD com a Av. José Pancetti (imediações do Enxuto) e do alargamento da passagem sob a via férrea no Jardim Flor-ence. Ademais, o Terminal Campo Grande será reconstruído. Atualmente, fica entre as ruas Manoel Machado Pereira, Ed-gar Pereira de Souza e Nelson D’Otaviano, em uma área bastante limitada que já apre-senta sinais graves de saturação. O novo terminal será em frente ao cruzamento da R. Manoel Machado Pereira com a R. Vinte e Dois, o famoso “cruzamento do Posto Ipiran-ga”. A nova estrutura ocupará um terreno há muito tempo desocupado e aparenta ser pelo menos duas vezes maior que a antiga.

Rapidão Ouro Verde O segundo corredor apresentado foi o do Ouro Verde. Com 14,6 km de exten-são aproximada, afetará uma população de mais de 210 mil habitantes, atenderá cerca de 125 mil passageiros/dia com picos de 9700 passageiros/hora. São 2 terminais, 5 estações de transferência, 6 paradas BRT e 5 paradas BRS (todas entre os terminais Ouro Verde e Vida Nova). Em termos de obras de arte, serão 4 novas pontes e viadutos, com destaque para a trincheira que será con-struída para passagem da Av. Prefeito Faria Lima sob a Av. das Amoreiras. O corredor segue o eixo composto pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Pi-racicaba, Ruy Rodriguez e Camucim. Atual-mente, as duas primeiras avenidas citadas possuem corredor convencional, sem faixas de ultrapassagem, que eram parte do Cor-redor Trólebus da década de 80 (que até

www.onibusdecampinas.com.br

chegou a ter os postes mas nunca recebeu a fiação elétrica). O local de partida do Rapidão Ouro Verde na região central não foi definido.

Rapidão Perimetral Por fim, foi apresentado o Corredor Perimetral. Com 4,1 km de extensão aproxi-

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Emdec realiza Audiência Pública do BRT

Evento foi importante para esclarecer os munícipes sobre como serão oscorredores BRT

mada, terá 4 paradas BRT entre a Estação Campos Elíseos do Rapidão Ouro Verde e a Parada Vila Teixeira do Rapidão Campo Grande. Esse trecho corresponde ao antigo leito do VLT, desativado na década de 90, e servirá para interligar os corredores do Ouro Verde e do Campo Grande. Em virtude da largura considerável

do leito do VLT em boa parte de sua exten-são, a obra irá construir uma faixa em cada sentido para o BRT e mais duas faixas por sentido para o tráfego comum. O Rapidão Perimetral, ainda que não seja prioritário pelo fluxo de passage-iros atualmente no trecho, terá prioridade no cronograma em virtude da indecisão so-

bre o aditivo de 200 milhões de reais. Isso será abordado no próximo tópico.

Indecisão Há uma grande indecisão sobre os 200 milhões de reais que a Prefeitura de Campinas irá pleitear como aditivo à verba de 340 milhões de reais já garantida. O se-

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O BRT CAMPINEIRO Nas páginas anteriores estãoilustrações de partes do BRT do Campo Grande: acima onovo Terminal Campo Grande e abaixo a passagem dalinha férrea do Jardim Florence, que deverá ser alargada.Ao lado, os logotipos do BRT, denominados de Rapidão.Abaixo à direita, a nova rotatória do Jardim Aurélia, nocruzamento da Avenida John Boyd Dunlop com a JoséPancetti, e à esquerda, o novo entroncamento entreas avenidas das Amoreiras e Faria Lima, em frente aoHospital Mário Gatti, com estação de transferência em frente

cretário Carlos José Barreiro já adiantou que o aditivo dificilmente será conseguido em 2016, em virtude do aperto nas contas do Governo Federal. Ficaria, portanto, para 2017. Entretanto, a economia brasileira corre o risco de ir além de 2016 com re-cessão. Neste caso, a verba não seria con-seguida nem em 2017. E, a partir daí, pode acabar simplesmente esquecida. A Emdec já planejou a construção dos corredores pensando na possibilidade da não concessão do aditivo. Caso isso ocorra, o Rapidão Ouro Verde será sacrifica-do. E o sacrifício cairá como uma luva, pois o corredor está estimado em 199 milhões de reais (sendo o aditivo de 200 milhões). Sem o corredor do Ouro Verde, os usuários dessa região terão a opção de seguir até a Estação Campos Elíseos em veículos convencionais e, de lá, embarcar no Rapidão Perimetral. Além disso, seriam mantidas as ligações via

Amoreiras já existentes. De qualquer forma, é uma inde-cisão preocupante. Os corredores já exis-tentes na Amoreiras e na João Jorge estão muito defasados em relação ao fluxo de ônibus. A falta de faixas de ultrapassagem, os abrigos antigos nunca revitalizados ou trocados e o pavimento em deterioração são sinais que preoucupam, pois se trata de um importante eixo de circulação.

Cronograma O processo licitatório do projeto executivo e das obras está previsto para o próximo mês de novembro. Com tudo ocor-rendo dentro do esperado, o projeto execu-tivo começará no início de 2016. As obras do Rapidão Campo Grande são as primeiras. Elas começam no terceiro mês após o início do projeto execu-tivo e deverão acabar em 27 meses. O Rapidão Perimetral começa de-

pois, no 9º mês após o início do projeto executivo. A previsão é que elas durem 18 meses. Já o Rapidão Ouro Verde, se for ex-ecutado, terá início no 12º mês após o início do projeto executivo. A duração prevista das obras é de 24 meses.

Informações gerais Após a apresentação dos corre-dores, o secretário Barreiro abriu a sessão para dúvidas da plateia e de pessoas que enviaram questionamentos por e-mail. As perguntas foram respondidas oportuna-mente pelos cinco integrantes da mesa (de-scritos no início da matéria). Questionado sobre a capacidade do sistema BRT de atender ás demandas dos eixos contemplados, Barreiro respon-deu que os estudos da Emdec garantem que os corredores comportarão a demanda pelo menos até 2040. Como foi visto na

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descrição dos corredores, o atual fluxo de passageiros por hora nos picos ainda é bas-tante inferior aos 40 mil passageiros/hora do limite de um BRT. Sobre o andamento das obras do BRT, Barreiro afirmou que a ideia é que tre-chos dos corredores sejam liberados assim que estiverem prontos para ajudar na flu-idez do sistema convencional. Quanto às desapropriações, há cerca de 61 mil metros quadrados previstos para tal. Trata-se de uma área relativamente pequena em comparação com a extensão dos corredores. Os decretos de desapropria-ção já estão prontos e boa parte das áreas são desocupadas. Portanto, Barreiro acre-dita que elas não serão problemáticas. Silvio Bernardin respondeu uma pergunta sobre a possibilidade de coloca-ção de pontos de comércio em algumas estações. Foi respondido que a Emdec está estudando essa possibilidade, já que, em

geral, as estações terão grande fluxo de pas-sageiros. Barreiro, voltando a responder as perguntas, falou sobre a integração com ciclovias. Isso se dará através de ciclovias já previstas no Plano Cicloviário de Campinas. A ideia é que haja ciclovias ligando os bair-ros às estações de transferência e terminais, onde serão instalados bicicletários. Sobre a operação das linhas tron-cais do BRT, Barreiro disse que a Emdec irá avaliar quem irá fazê-la. O contrato atual do Sistema InterCamp deverá ser analisado e qualquer possibilidade não está descartada. Bernardin, respondendo nova-mente as perguntas, falou acerca do proces-so licitatório. A licitação será pelo modelo RDC (Regime Diferenciado de Contratação) pelo sistema de pregão presencial. Haverá a possibilidade de uma etapa de pré-qua-lificação. Serão oito lotes ao todo: um do projeto executivo e outros sete de execução

das obras. Empresas estrangeiras poderão participar apenas unidas a empresas nacio-nais através de consórcios. Entretanto, podem haver dois editais de licitação, um referente às obras contempladas pelos 340 milhões de reais já garantidos e outra referente às obras que seriam feitas com os 200 milhões de reais do aditivo. Isso ocorreria em virtude da obriga-toriedade de provar a fonte de recursos ao abrir licitações. De qualquer forma, Campinas deu mais um passo para conseguir os cor-redores BRT. Fica a expectativa para que a Prefeitura pelo menos cumpra o processo licitatório das obras dentro do prazo esper-ado. Campinas não pode esperar ainda mais para ter um transporte público compatível com as demandas dos eixos do Ouro Verde e do Campo Grande.

Fotos: Reprodução por Fábio Tanniguchi

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Novos repasses de linhasinterestaduais autorizadasA cada semana um novo lote de linhas interestaduais são autorizadasa serem transferidas para novas empresas. Na semana passada foi avez da Eucatur repassar mais um lote de linhas para a sua Solimões.Houve também grande repercussão o repasse de novas linhas daReunidas, que continua dando o que falar nas redes sociais e nossites especializados em transporte.

REDE SOCIAL O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES DO FACEBOOK

DEU O QUE FALAR

A greve na Viação Kaissara, quenega ser da Viação ItapemirimNa semana passada houve uma greve na Viação Kaissara, empresa queassumiu as linhas da Viação Itapemirim em grande parte do país. Aparalisação aconteceu em Belo Horizontem por conta do atraso nospagamentos dos salários dos funcionários. Em contato com a empresa,negou-se mais uma vez que a mesma faz parte do grupo da Itapemirim.O assunto rendeu muitos comentários nas redes sociais e sites.

Clemilton Rodrigues | Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSEdcarlos Rodrigues | Marcopolo Paradiso G7 1200 Scania K380

José Franca | Marcopolo Paradiso G7 1600LD MBB Volvo B450RGustavo Bayde | Irizar i6 MBB O-500RSD

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Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais.Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites.

O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

A greve na Viação Kaissara, quenega ser da Viação ItapemirimNa semana passada houve uma greve na Viação Kaissara, empresa queassumiu as linhas da Viação Itapemirim em grande parte do país. Aparalisação aconteceu em Belo Horizontem por conta do atraso nospagamentos dos salários dos funcionários. Em contato com a empresa,negou-se mais uma vez que a mesma faz parte do grupo da Itapemirim.O assunto rendeu muitos comentários nas redes sociais e sites.

DICA DE COMUNIDADE

Teixeira Clube Não-Oficialhttps://www.facebook.com/groups/empresateixeira/

A FOTO DA SEMANA

Márcio SpósitoMarcopolo Torino GV Volksbus 16 210 CO | Polaz

Grupo criado para postagens de fotos e notícias sobre ônibus da empresa Viação Teixeira, de Divinópolis, Minas Gerais. O grupo é fechado e necessita de autorização prévia para acessar.

Edcarlos Rodrigues | Marcopolo Paradiso G7 1200 Scania K380

José Franca | Marcopolo Paradiso G7 1600LD MBB Volvo B450R

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SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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FOTOS DA SEMANA

Douglas AndrezCaio Apache Vip Volksbus 17 260 OD | Araguarina

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

João VictorComil Galleggiante 3.40 Scania K113 CL | Bela Vista

João VictorBusscar Vissta Buss MBB O-400RSD | Viação Itapemirim

Douglas AndrezMarcopolo Viaggio G7 1050 Volksbus 17 260 OD | Goianésia

João VictorMarcopolo Viaggio G4 800 MBB OF-1113 | Lider

João VictorBusscar Vissta Buss HI MBB O-500RSD | Empresa N. S. Penha

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UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Rafael CaldasBusscar Panorâmico DD Scania K360IB | Guacitur

Weiller AlvesMarcopolo Ideale 770 MBB OF-1722 | Cisne Branco

João VictorMarcopolo Viaggio G7 1050 Scania K310IB | Emp. Gontijo

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G7 1800DD Volvo B450R | Transferro

João VictorMarcopolo Paradiso G7 1200 Volksbus 18 320 EOT | Fretcar

João VictorMarcopolo Paradiso GV 1800DD Scania K113TL | Nordeste

Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos adivulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde!ENVIE SUA FOTO!

SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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NOVIDADE

Volvo apresenta elétricopara produção em série A Volvo Buses revela pela primeira vez seu novo ônibus elétrico na configura-ção 12 metros, para produção em série, du-rante a Bus World, que acontece na Bélgica de 16 a 21 de Outubro. Isto significa que a linha de ônibus eletrificados da empresa está completa. O novo Volvo 7900 Electric tem operação silenciosa e livre de emissões, sendo cerca de 80% mais eficiente em ener-gia do que a versão diesel correspondente. As vendas do novo veículo iniciam em 2016. O ônibus elétrico conceito da mar-ca foi apresentado em junho deste ano e está em operação em Gotemburgo. Agora, a empresa dá um grande passo e apresenta seu novo ônibus elétrico em configuração comercial, pronto para o mercado. “Estamos alcançando mais um marco em nossa busca por um trans-porte sustentável e um ambiente urbano mais limpo e mais silencioso no futuro. Já podemos oferecer uma linha de produtos completa, que permite o estabelecimento de um sistema de transporte urbano com ônibus eletrificado. Soluções que possi-bilitam que qualquer cidade avance em di-reção ao futuro”, diz Håkan Agnevall, presi-dente da Volvo Buses. Ônibus de 12 metros silencioso e isento de emissões O Volvo 7900 Electric opera silen-ciosamente e sem emissões, sendo cerca de 80% mais eficiente em energia do que o correspondente convencional a diesel. As baterias de íon de Lítio são carregadas tanto com a energia gerada pelo veículo ao frear, como pela rede de energia elétrica no ponto final de cada linha. O carregamento usando a rede elétrica leva entre três e seis minutos¹. Cada minuto de carga permite de 5-10 minutos de deslocamento. O ôni-bus foi projetado para rotas de entre 10-20 km. A oportunidade de recarregar no ponto final cria uma infraestrutura de ônibus elé-trico cujo tamanho e peso deixam de ser afetados pelo tamanho da bateria. O ônibus de 12 metros com dois eixos tem carroceria de alumínio, três portas, piso baixo e um in-terior claro e arejado. Serviços e infraestrutura de recarga

O Volvo 7900 Electric será com-ercializado com uma solução completa e pronta para uso (turnkey), que inclui finan-ciamento, manutenção do veículo e da ba-teria. A infraestrutura de recarga também será incluída no pacote através da coopera-ção entre a Volvo, a Siemens e a ABB. Junto com parceiros locais, a Volvo Buses pode oferecer serviços de oficina. Configurações de velocidade e outras características da gestão do zoneamento, serviços de pátio e gestão de tráfego são oferecidos como op-cionais. Linha abrangente de ônibus eletrificados Com o lançamento do Volvo 7900 Electric, a Volvo Buses passa a oferecer uma abrangente linha de ônibus eletrificados, que inclui o Volvo 7900 Híbrido (também disponível no modelo articulado) e o Volvo 7900 Elétrico Híbrido. No total, a Volvo já comercializou mais de 2200 ônibus eletri-ficados desde o lançamento dos primeiros híbridos em 2010. ElectriCity Os três ônibus elétricos conceito apresentados pela Volvo em junho, estão em operação regular em Gotemburgo. Eles fazem parte do ElectriCity, uma joint ven-ture na qual a indústria, sociedade e insti-tuições de pesquisa trabalham juntas no desenvolvimento de um transporte público sustentável para o futuro. Volvo 7900 Electric

Da Volvo Buses | assessoria

• Ônibus urbano de 12 metros totalmente elétrico com piso baixo e três portas.

• Consumo de energia 80% inferior ao diesel correspondente.

• Operação silenciosa e livre de emissões.

• Equipado com motor elétrico e baterias de íon de Lítio.

• As baterias podem ser carregadas nos pon-tos finais, levando entre três e seis minutos.

• O conceito de recarga por oportunidade significa que o comprimento da rota não está mais limitado pelo tamanho da ba-teria.

• Carroceria fabricada de acordo com o con-ceito de alumínio patenteado da Volvo.

• Interior claro e arejado.

• 85 passageiros.

• Ambiente ergonômico Volvo para o mo-torista com ajuste individual do painel e da direção.

• Freios a disco Volvo, Electronic Braking Sys-tem (EBS), integração de freios, partida em subida e mais.

* Tempo de recarga depende da topografia, carga e condições climáticas.

Mercado

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