48
Visite-nos em: www.vivacidade.org - E-mail: [email protected] Ano 10 - n.º 116 - março 2016 Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Pedro Santos Ferreira PUB PUB Ourindústria 2016: mais de 70 expositores marcam presença no evento > Pág. 11 Sociedade André Pereira: atleta gondomarense é campeão nacional de crosse curto > Pág. 35 Desporto Souto Moura: arquiteto expõe obras no Centro Cultural de Rio Tinto > Pág. 22 Cultura Reportagem Vivacidade Entrevista a Agostinho Oliveira, ex-selecionador nacional de futebol: “Fui um dos agentes da expansão mundial do futebol português” Marco Martins: “Temos 75% do programa eleitoral cumprido” > Págs. 8 e 9 Município comemora 42.º aniversário do 25 de Abril Jorge Palma, Francisco Louçã, Fernando Alvim e Pedro Marques Lopes vêm a Gondomar > Pág. 31 Política O Vivacidade acompanhou o presidente da Câmara Municipal de Gondomar durante um dia de trabalho > Págs. 23 a 25

Edição de março de 2016

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Edição de março de 2016

Visite-nos em: www.vivacidade.org - E-mail: [email protected]

Ano 10 - n.º 116 - março 2016 Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Pedro Santos Ferreira

PUB

PUB

Ourindústria 2016: mais de 70 expositores marcam presençano evento> Pág. 11

Sociedade

André Pereira:atleta gondomarenseé campeão nacionalde crosse curto> Pág. 35

Desporto

Souto Moura: arquiteto expõe obras no Centro Cultural de Rio Tinto> Pág. 22

Cultura

Reportagem Vivacidade

Entrevista a Agostinho Oliveira,ex-selecionador nacional de futebol:

“Fui um dos agentesda expansão mundial do futebol português”

Marco Martins:

“Temos 75% do programa eleitoral cumprido”

> Págs. 8 e 9

Município comemora 42.º aniversário do 25 de AbrilJorge Palma, Francisco Louçã, Fernando Alvim e Pedro Marques Lopes vêm a Gondomar> Pág. 31

Política

O Vivacidade acompanhou o presidente da Câmara Municipal de Gondomar durante um dia de trabalho > Págs. 23 a 25

Page 2: Edição de março de 2016

2 VIVACIDADE MARÇO 2016

BISTURI | Henrique Villalva

Editorial

PRÓXIMA EDIÇÃO21 de abril

Todos os gondomarenses têm a noção das “heranças” que o anterior executivo deixou aos atuais responsáveis pela gestão municipal. Mas seguramente poucos terão um conhecimen-to exaustivo do valor daquelas faturas, e menos ainda das suas consequências.

Sabe-se, por exemplo, que a dívida municipal legada pelo anterior executivo é pesadís-sima, e vai fazer-se sentir não apenas neste mandato, mas ao longo de muitos anos. Sabe-se, por isso, que os gondomarenses continuarão a viver um longo período de vacas magras, não sendo justo exigir aos atuais responsáveis que façam o mila-gre da multiplicação dos pães.

Restará ao executivo so-cialista explorar ao máximo as oportunidades que lhe forem proporcionadas pelos progra-mas de financiamento dos fun-dos europeus, agora designados “Portugal 2020”. Mas ainda aí não pode o executivo deixar de

levar em conta as obrigações que tais programas lhe impõem.

Mas para além do estran-gulamento financeiro do mu-nicípio, não menos grave é a herança de alguns contratos e compromissos assumidos pelo último executivo, e que terão reflexo por muitos e longos anos. É o caso, entre outros, das concessões da recolha de lixos, saneamento básico, e abasteci-mento de águas.

Se a higiene e limpeza do espaço público, apesar de tudo, parece ir funcionando de forma aceitável, em muitos casos gra-ças também ao esforço comple-mentar das Juntas de Freguesia, já no que diz respeito ao abas-tecimento de água os resultados são visíveis e desastrosos.

A rede pública rebenta pe-las costuras, e as intervenções pontuais, de remendo sobre remendo, não deixam dúvidas. Basta olhar para os pisos da via pública, removidos a cada dezena de metros por efeito de

rebentamentos na rede. Inter-venções que, como facilmente se comprova, ainda por cima são feitas de qualquer maneira, com a única preocupação de ta-par o buraco.

Se perante este cenário qualquer munícipe analisar bem a sua “fatura da água” não deixará de sentir uma profunda revolta, pelo péssimo serviço que lhe é prestado por esta em-presa, a preços absolutamente proibitivos.

No próximo ano haverá elei-ções autárquicas. É bom que o atual executivo se prepare, a tempo e horas, para o comba-te. Mas sobretudo que esclare-ça bem os cidadãos sobre o que herdou, e o que fez para mini-mizar a herança. Mas que o faça de forma dirigida, por exemplo por carta explicativa deposi-tada em cada caixa de correio. É pelo menos um princípio de transparência que ajudará os munícipes a decidir em cons-ciência… ■

As “heranças” da Câmara

A aposta do Município no Concurso Gastronómico de “Lampreia à Bordalesa” e “Sável Frito” tem impacto conhecido na restauração do concelho. É de louvar a manutenção do evento que no próximo ano comemora as bodas de prata.

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para [email protected]

José Ângelo PintoAdministrador da Vivacidade, S.A.Economista e Docente Universitário

Caros leitores,

Temos que continuar a promover aquilo que Gondomar sabe fazer. E Gondomar sabe fazer bem tudo o que se relaciona com a ourivesaria, como é bem visível em cada edição da Ourindústria, que brevemente estará de novo entre nós, entre os dias 17 e 20 de março, como pode verificar nas páginas do seu jornal de sempre.

Mas hoje escrevo a propósito de mais taxas, taxinhas e impostinhos que os nossos governantes insis-tem em nos sobrecarregar, neste caso com prejuízos brutais para esta indústria que tão importante é para o nosso concelho.

De facto, aumentar mais de 90% as taxas da contrastaria só pode promover o consumo de peças es-trangeiras em que estas taxas são bem mais baixas, com um enorme prejuízo na competitividade dos nossos industriais e comerciantes e sem que haja um ganho signifi-

cativo na recolha de impostos por parte do estado…

Para lá dos aumentos propor-cionais, existe agora um preço mínimo de 7,5 euros por lote a ser tratado na contrastaria, que até pa-rece fazer sentido se não fosse um valor a aplicar a cada família e de-signação entregue, ou seja para ser um lote tem que ser a mesma peça repetida, o que faz com que no caso de produção em peças indi-viduais o preço da taxa seja brutal.

Ou seja, mais um encargo para aqueles que já tem centenas de ta-xas e taxinhas para pagar à agora renomeada “República de Portu-gal”.

Que para algumas coisas agora até parece a “República das Ba-nanas”… Só falta mesmo que os presidiários sejam nomeados mi-nistros para poderem ter imuni-dade…

Mas não falta muito… ■

SUMÁRIO:

BrevesPágina 4

ReportagemVivacidadePáginas 8 e 9

SociedadePáginas 6 a 20

CulturaPáginas 21 a 26

DestaquePáginas 23 a 25

PolíticaPáginas 27 a 34

DesportoPáginas 35 a 38

Empresas & NegóciosPágina 40

OpiniãoPáginas 41 a 43

LazerPáginas 44 e 45

EmpregoPágina 46

Moro na rua Prof. Abel Salazar, em Valbom, e estou sem as mínimas condições de acesso a esta rua. As obras estão a impedir circulação de viaturas e a segurança é inexistente. Solicito a intervenção da entidade competente para averiguação dos factos e que sejam tomadas as me-didas necessárias para reporem os mínimos de segurança de modo a evitar acidentes que vão acontecer com as atuais condições.

O leitor,Roger Augusto

FICHA TÉCNICA

Registo no ICS/ERC 124.920Depósito Legal: 250931/06

Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE-873)Redação: Pedro Santos Ferreira (CP-10017)Departamento comercial: Serafim Ribeiro (Tel.: 910 600 079)Paginação: Carina Moreira

Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de ComunicaçãoSocial, S.A.Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do MonteAdministrador: José Ângelo da Costa PintoDetentores com mais de 10% do capital social: Lógica & Ética, Lda.Sede de Redação: Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do MonteTel.: 919 275 934

Colaboradores: Ana Portela, André Cam-pos, Andreia Sousa, António Costa, António Valpaços, Diana Ferreira, Domingos Gomes, Elisabete Castro, Germana Rocha, Guilher-mina Ferreira, Henrique de Villalva, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodri-gues, João Pedro Sousa, José António Fer-reira, José Luís Ferreira, José Pedro Oliveira, Luís Alves, Luís Monteiro, Luís Pinho Costa, Manuel de Matos, Manuel Teixeira, Paulo Amado, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rui Nó-voa, Rui Oliveira, Salomé Ferreira, Sandra Neves e Tiago Nogueira.

Impressão: UnipressTiragem: 10 mil exemplaresSítio: www.vivacidade.orgFacebook: facebook.com/vivacidadegondomarE-mail: [email protected]: [email protected]

Foto DR

Foto DR

Page 3: Edição de março de 2016

PUB

PUB

Page 4: Edição de março de 2016

4 VIVACIDADE MARÇO 2016

BrevesGDC Fânzeres realizou 31.º Festival de Patinagem Artística

O Grupo Desportivo e Coral de Fânzeres realizou a 5 de março o 31.º Festival de Patina-gem Artística no Pavilhão Municipal de Fânze-res. O evento contou com a atuação de diversos clubes convidados e atletas campeões europeus e mundiais da modalidade.

Filipe Almeida no Clube Gondomarense

Filipe Almeida, consultor do Papa Francis-co, professor da Faculdade de Medicina da Uni-versidade do Porto e diretor do Serviço de Hu-manização do Centro Hospitalar de São João, é o próximo convidado do Clube Gondomarense. A palestra realiza-se no dia 18 de março e versa a “Eutanásia”. A iniciativa tem início às 21h30.

Lúcia Moniz lotouAuditório Municipal

A atriz e cantora Lúcia Moniz lotou o Au-ditório Municipal de Gondomar a 4 de março. O espetáculo inseriu-se no ciclo de conversas--concerto “Conta-me Histórias”.

CEA Quinta do Passal assinala Dia do Pai

No dia 19 de março, a CEA Quinta do Pas-sal realiza um conjunto de atividades inseridas no âmbito das comemorações do Dia do Pai. A iniciativa conta com um teatro de marionetas, uma oficina de teatro de papel e uma oficina de doces da Páscoa.

Eixo + Habitação aprova 285 candidaturas

O Município aprovou recentemente 285 candidaturas ao programa Eixo + Habitação. O programa é um dos quatro vetores do “So-cial +”, programa que elenca apoios na área da habitação, alimentação e saúde, bem como um fundo de emergência. O apoio dado às famílias tem a duração de meio ano. Entre janeiro e ju-nho o Município distribuirá apoios num valor de 22.500 euros, no âmbito deste programa.Lipor recebeu mais de 55

mil toneladas de resíduos separados

Em 2015, a Lipor recebeu 55.691 toneladas de materiais separados pelos cidadãos. Segun-do o Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, os cidadãos da área de intervenção da Lipor separaram 10.569 to-neladas de plásticos e metais, 14.977 toneladas de papel e cartão, 18.637 toneladas de vidro e 11.508 toneladas de outros materiais.

APPC organiza Mini Torneio de Boccia

O Centro de Reabilitação da Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC) vai realizar o Mini Torneio de Boccia no dia 1 de abril. A prova contará com a participação de outras associações de paralisia cerebral e destina-se a crianças com idades compreendidas entre os seis e os 14 anos.

Pedro Chagas Freitas na Biblioteca de Fânzeres

O escritor Pedro Chagas Freitas, autor das obras “Prometo Falhar”, “Queres Casar Comigo Todos os Dias?” e “Bárbara”, vai marcar presen-ça na Biblioteca de Fânzeres no dia 9 de abril, pelas 16 horas.

Dia aberto na ESGA Escola Secundária de Gondomar está a

preparar o Dia Aberto. A iniciativa realiza-se no dia 9 de abril das 9h30 às 16h e está aberta a pais, alunos e adultos.

Alzira Braga expõe “Reflexos do Porto”

A exposição “Reflexos do Porto”, de Alzira Braga, foi inaugurada a 12 de março no edifí-cio da Junta de Freguesia de São Pedro da Cova. A mostra mantém-se patente até ao dia 16 de abril e conta com um conjunto de obras de di-versos enquadramentos paisagísticos da cidade do Porto.

Rali de Gondomarregressa em abril

O Rali de Gondomar regressa ao concelho nos dias 1 e 2 de abril. A prova conta para o Campeonato da Federação Portuguesa de Au-tomobilismo e Karting (FPAK). O Rali de Gon-domar é uma iniciativa do Gondomar Automó-vel Sport e conta com o apoio do Município de Gondomar.

VivAnimal organiza campanha de adoção

A VivAnimal vai realizar a 19 de março uma campanha de adoção animal junto à Igreja de Rio Tinto. A campanha realiza-se entre as 10 e as 17 horas. A iniciativa conta com o apoio da Junta e da Husse Gondomar.

Agrupamento de Escolasde Gondomar comemora Dia da Árvore

O Agrupamento de Escolas de Gondomar n.º 1 vai assinalar o Dia da Árvore, a 17 de mar-ço, com um conjunto de iniciativas de planta-ção de árvores de fruto. Game Day Gondomar

regressa ao pavilhão Multiusos

A iniciativa Game Day Gondomar regressa à Sala D’Ouro do pavilhão Multiusos nos dias 19 e 20 de março, entre as 10 e as 19 horas. O evento conta com os últimos jogos do mercado, cerca de 20 consolas e simuladores e competi-ções de corrida, futebol e jogos de tabuleiro. A entrada é livre.

II Encontro de Educação Ambiental e Sustentabilidade

O Município de Gondomar vai organizar o II Encontro de Educação Ambiental e Susten-tabilidade. A iniciativa realiza-se entre os dias 8 e 9 de abril na Sala D’Ouro do Multiusos de Gondomar.

“14 Cartas ao Papa” lançado em São Pedro da Cova

O livro “14 Cartas ao Papa”, da autoria do padre Mário de Oliveira – conhecido por padre Mário da Lixa -, 79 anos, vai ser apresentado a 19 de março, pelas 16h, na Associação de Jor-nalistas e Homens de Letras do Porto. O autor integra a Associação Padre Maximino, de São Pedro da Cova.

Foto DR

Academia de Arbitragem fundada em Baguim do MonteNo dia 10 de março tomaram posse os ór-

gãos sociais da Academia de Arbitragem Albi-no Nogueira – Associação de Árbitros de Fut-sal, na Junta de Freguesia de Baguim do Monte. A academia é vocacionada para a formação de árbitros do distrito do Porto.

Foto DR

Alberto Pacheco apurado para OlimpíadasPortuguesas de Matemática

Alberto Pacheco, aluno do 12.º ano do Co-légio Paulo VI, apurou-se para a final nacional das XXXIV Olimpíadas Portuguesas de Mate-mática. A final realiza-se entre os dias 17 e 20 de março na Escola Secundária Luís de Freitas Branco, em Paço de Arcos.

Foto DR

Cátia Martins no Campeonato do MundoA mesatenista Cátia Martins foi convocada

para a Seleção Nacional de Seniores Femininos e disputou o Campeonato do Mundo em Kuala Lumpur. A prova realizou-se entre 28 de feve-reiro e 6 de março.

Foto DR

Noite de Poesia da Universidade Sénior de Rio TintoAlunos, professores e amigos da Universi-

dade Sénior de Rio Tinto associaram-se à Noite de Poesia da instituição, a 8 de março. Durante a iniciativa foram declamadas poesias de vários autores e alunos da disciplina de Escrita Cria-tiva.

Foto DR

Raquel Martins e Marta Santos vencemTorneio de Lamego

As atletas Raquel Martins (cadete) e Mar-ta Santos (júnior), da Ala Nun’Álvares de Gondomar, destacaram-se no I Torneio de Lamego, prova realizada nos dias 27 e 28 de fevereiro. A equipa júnior masculina também subiu ao pódio para ocupar o terceiro lugar da prova.

Foto DR

“Crimes Exemplares” encerrou 5.º Encontrode Teatro Amador

O Grupo de Teatro Pé no Charco encer-rou, a 5 de março, o 5.º Encontro de Teatro Amador Arte e Ato com a peça “Crimes Exemplares”, no Auditório Municipal de Gondomar. A iniciativa foi organizada pela Associação Vai Avante.

Foto DR

Eurico Alves na Gondomar FMEurico Castro Alves, ex-secretário de Es-

tado da Saúde, esteve à conversa com Joaquim Figueiredo na Gondomar FM. Eurico Alves é médico com especialidade em cirurgia geral e pertence ao quadro médico do Centro Hospi-talar do Porto.

Page 5: Edição de março de 2016

PUB

Page 6: Edição de março de 2016

6 VIVACIDADE MARÇO 2016

Alunos e professores da Universidade Sénior de Gondomar

Artur Rocha, professor de Fotografia Digital e Analógica:“Por brincadeira surgiu o convite que aceitei imediatamente. É um projeto aliciante que arranca as pessoas de casa. Reformei-me e agora estou

inteiramente dedicado à USG”

Deolinda Monteiro, aluna:“Decidi vir para a USG porque gostava de pintura. No primeiro ano comecei com pintura e espanhol, depois fui para informática, internet e agora estou em fotografia digital,

pintura e francês”

José Melo, professor de Canto Coral, Viola, Tuna e Cavaquinho:“Estou cá desde o início do projeto. Ser professor na USG é maravilhoso porque todos aprendem a tocar os vários instrumentos, tudo em

família”

Ferreira da Costa, aluno:“Comecei a frequentar a USG quando me reformei. Gostava de aprender viola e surgiu esta oportunidade. Também frequento o teatro, a tuna

e as danças regionais”

Universidade Sénior de Gondomar comemorou 10.º aniversárioA Universidade Sénior de Gondomar (USG) comemo-rou o 10.º aniversário da ins-tituição a 15 de março, no edifício da Ala Nun’Álvares de Gondomar, sede da USG.

As comemorações do 10 anos da Uni-versidade Sénior de Gondomar inicia-ram a 14 de março com a realização do 1.º Workshop de Medicina Tradicional Chinesa. A iniciativa contou com uma apresentação prática de Acupuntura Sis-temática e Auricular, bem como uma de-monstração de técnicas de massagem.

No dia 15 de março, ponto alto das comemorações, realizou-se uma missa solene na Igreja Matriz de Gondomar em honra dos alunos e professores da USG. Durante a tarde realizou-se a sessão so-lene do 10.º aniversário que contou com a presença de José António Macedo, pre-sidente da União das Freguesias de Gon-domar (S. Cosme), Valbom e Jovim, Luís Jacob, presidente da Rede de Universida-des da Terceira Idade (RUTIS) e Aurora Vieira, vereadora da Câmara Municipal de Gondomar.

O evento serviu também para premiar os alunos de mérito e encerrou com o es-petáculo “O Último a Sair que Apague a Luz”, do humorista Óscar Branco.

A 16 de março realizou-se uma ses-são de rastreio, com análises clínicas ao colesterol e glicemia, controlo de tensão arterial e de osteoporose, com o apoio do Hospital-Escola da Universidade Fernan-do Pessoa.

“Estivemos na vanguarda dasuniversidades seniores”

Em entrevista ao Vivacidade, José

Texto: Pedro Santos Ferreira

António Macedo, recorda a fundação da USG, projeto iniciado em 2005. “Embora só tenha sido inaugurada em 2006, a USG começou a ser projetada no ano anterior. Senti-me motivado a criar uma Univer-sidade Sénior graças ao elevado número de reformas antecipadas proporcionadas pelo Governo em 2005”, lembra o autarca.

Para o presidente da União de Fre-guesias de Gondomar, Valbom e Jovim, o início do projeto, com cerca de 50 alunos e sete professores, marcou “o arranque de um grande projeto”.

“Estivemos na vanguarda das univer-sidades seniores. No início só tínhamos três salas, fruto de um acordo de parceria celebrado com a Ala de Gondomar, mas acabamos por aumentar rapidamente o número de salas. Além disso, o edifício estava degradado e tivemos que o remo-delar”, afirma José António Macedo.

Hoje, a USG conta com 320 alunos inscritos e cerca de 50 professores volun-tários que “fazem questão de o ser”. A ins-

> A Universidade Sénior de Gondomar tem sede na Ala de Gondomar

> José António Macedo > Luís Jacob e José António Macedo> Óscar Branco

tituição tornou-se uma referência para os alunos que a frequentam.

“Não imaginava que o projeto fosse crescer tão rapidamente. Felizmente as instalações e a nossa organização permiti-ram esse crescimento saudável”, sublinha o presidente da União de Freguesias.

Recentemente a USG recebeu um apoio pontual de 2500 euros, apoio que o autarca não considera equitativo. “O apoio da autarquia não é equitativo por-que a Universidade Sénior de Rio Tinto tem instalações cedidas pelo Município e nós não, temos instalações arrendadas e pagamos cerca de 1100 euros por mês”, lamenta.

No futuro, José António Macedo, admite a possibilidade de criar polos da USG nas freguesias de Valbom e Jovim. Segundo o autarca, está também previs-ta a hipótese de “introduzir um ensino formal, com avaliação, nas Universidades Seniores que integram a RUTIS (Rede de Universidades Seniores)”. ■

Foto DR

Foto DR

Foto PSF

Foto PSF

Sociedade

Page 7: Edição de março de 2016

PUB

Page 8: Edição de março de 2016

8 VIVACIDADE MARÇO 2016

Reportagem Vivacidade

Texto: Pedro Santos Ferreira

Agostinho Oliveira:

“Fui um dos agentes da expansãoAgostinho Oliveira, 69 anos, ex-selecionador nacional de

futebol, tem na bagagem três títulos (1994, 1996, 1999) conquistados como treinador principal ao serviço das camadas jovens da Federação Portuguesa de Futebol. Ao Vivacidade, o técnico fala da sua carreira enquan-to jogador do SC Braga e do percurso percorrido até à atualidade.

Atualmente, é coordenadortécnico da formação do

Gondomar SC.

Ainda se lem-bra como come-

çou a sua carreira como jogador? Foi

por brincadeira de criança ou já tinha o ob-

jetivo de levar o futebol a sério?Agostinho Oliveira (AO) –

Iniciei de uma forma normal nas escolinhas do SC Braga. Através de

uma observação técnica fui chamado para iniciar-me nas camadas jovens do clube que tinha os escalões de juvenis e juniores. Percorri todos os escalões até chegar à equipa sénior. Entretanto con-clui o 7.º ano de escolaridade – atual 12.º ano – e surge o interesse da Académica. Fiz o exame de admissão à Faculdade de Direito de Coimbra e fiquei a jogar no clube. Fiquei dois anos por Coimbra.

Contudo, iria regressar a Braga, mais tarde...

AO – Acabei por transferir-me para a Faculdade de Letras de Coimbra. Es-tava dispensado da tropa desde que não reprovasse nenhum ano mas, em 1969, fomos todos para a tropa. Os estudantes universitários iam para os cursos de ofi-ciais no Exército e é nesse período que regresso ao Braga. Fiquei então em Bra-ga como oficial do Exército enquanto era também jogador de futebol.

Teve sempre que conciliar o futebol com outras atividades...

AO – Precisamente. Na altura o jo-gador tinha a sua importância e isso dava-nos alguma facilidade em ir aos treinos. Acabei por transferir-me para a Faculdade de Letras da Universidade do Porto onde conclui a minha licenciatura em Filosofia. Na altura era a única forma de entrar na área do ensino pedagógico, que era o ramo que me interessava. Nes-se período acabei por ser presidente do Sindicato dos Jogadores, em 1974, e, mais tarde, deixei de jogar no Braga, num pro-cesso pouco amigável. Acabei a carreira

a dar aulas de Psicologia Genética na Escola do Magistério Primário, a formar professores.

A saída do Braga é consequência de uma situação de incumprimento sala-rial...

AO – Sim, vivíamos um período difí-cil porque não recebíamos há sete meses e não tínhamos condições para continuar a jogar. Saí do clube no ano em que co-mecei a dar aulas. Dez anos depois fui ao primeiro grande curso de formação de treinadores, em Lisboa. Éramos 163 for-mandos e foi aí que conheci os coorde-nadores do primeiro curso de treinadores em Portugal.

Quem estava nesse curso?AO – O Jesualdo [Ferreira] e o Carlos

[Queiroz], entre outros. Quinze dias de-pois estava a ser convidado para diretor técnico do curso, quinze dias depois sou convidado pela Associação Futebol de Braga para diretor técnico e uma semana depois sou convidado para regressar ao SC Braga como coordenador da forma-ção, uma década depois de abandonar o clube. Foi tudo muito rápido.

Esteve a coordenar a formação do Bra-ga até 1989...

AO – E durante esse período fui tam-bém convidado a trabalhar para a Fede-ração Portuguesa de Futebol (FPF), onde estive 21 anos ligado à formação.

Considera que a sua experiência de jo-gador e a formação académica em Filo-sofia foram vantajosas para a sua car-reira de treinador?

AO – Julgo foi um casamento perfei-to.

A geração de treinadores que sai do pri-meiro curso realizado em Portugal mu-dou o futebol?

AO – Sem dúvida. Fui um dos agentes da expansão mundial do futebol portu-guês. Felizmente tive o prazer de apanhar esse barco.

Foi difícil implementar os novos méto-dos de treino?

AO – Tivemos que apostar na repe-tição de métodos de treino muito siste-máticos. Foi difícil implementarmos as nossas ideias porque havia uma diferença entre os processos trabalhados na Seleção Nacional e nos clubes.

Do Braga até à FPF o percurso surge com naturalidade?

AO – Posso dizer que sim. Em 1990, sou convidado para a FPF quando já era o coordenador técnico da AF Braga.

PERCURSODE CARREIRA

Agostinho Vieirade Oliveira69 anosNatural de Póvoa deLanhoso, Braga

Clubes onde jogou:SC Braga1967 – 1968;Académica1968 – 1970;SC Braga1970 – 1982;

Equipas que treinou:Portugal – 2002;Portugal sub-21 – 2004 – 2006;Portugal (adjunto) – 2008 – 2010;

Títulos:Campeão Europeu sub-18 – 1994;Campeão Europeu sub-18 – 1996;Campeão Europeu sub-16 – 1996;

Page 9: Edição de março de 2016

9VIVACIDADE MARÇO 2016

mundial do futebol português”Em 1994 e 1999, a seleção de sub-18 ven-ce o Campeonato da Europa e a seleção sub-20 é campeã do mundo, em 1989, e 1991. Estes resultados são fruto do tra-balho feito nas associações distritais?

AO – Julgo que sim. Aqueles rapazes só podiam ser jogadores profissionais de futebol porque eram trabalhados ao por-menor. Chegamos a ser criticados por alguns jornalistas portugueses mas a ver-dade é que garantimos muitos êxitos des-portivos.

Como treinador percebia que estava pe-rante a “Geração de Ouro” do futebol português?

AO – Era nítida a qualidade daqueles atletas. Estamos a falar da geração de Rui Costa, Figo, Peixe, entre outros. O Peixe, por exemplo, era capaz de ser agressivo, preencher espaços e esticar o jogo a 30 ou 40 metros. Além disso, marcava golos.

“Por motivos óbvios e êxitos desportivos anteriores a FPF depositou confiança nasminhas capacidades”

Geriu internamente a seleção nacional AA no período de transição entre os selecionadores António Oliveira e Luiz Felipe Scolari, após o Mundial de 2002. Sentiu que era necessário iniciar uma nova geração?

AO – Estava na altura. Tive o privi-légio de começar a lançar novos talentos que conhecia bem. Nesse período fiz cin-co jogos como treinador principal e foi aí que comecei a preparar as entradas do Deco, Nuno Assis, Pedro Mendes, entre outros jogadores novos. Foi a pessoa ideal para assumir essa transição?

AO – Por motivos óbvios e êxitos des-portivos anteriores a FPF depositou con-fiança nas minhas capacidades.

Segue-se um período em que fica res-ponsável pelo escalão sub-21 da seleção nacional. Na sua opinião, que impor-tância tem esta equipa?

AO – É importantíssima. O nível de exigência do escalão sub-21 é muito ele-vado e, por isso, é importante estar pre-sente nesta seleção.

Em 2006, levou Portugal ao Euro Sub-21, na Holanda. Que balanço faz dessa prova?

AO – Tivemos uma fase final má mas conseguimos um registo imbatível no apuramento. Estamos a falar de uma equipa composta por Quaresma, Nani, Manuel Fernandes, João Moutinho, Hugo Almeida, todos jogadores titulares da se-leção AA.

Em 2008 regressa à seleção principal, num período pós-Scolari, com Carlos Queiroz ao leme da equipa. Como foi vivido o percurso até ao Mundial 2010 e a fase final da prova?

AO –Tivemos um apuramento difícil,

Era difícil treinar em Portugal nas décadas de 60 e 70?

AO – Lembro-me de treinar com fatos treino remendados com adesivo. Os campos eram pelados e no inver-no não podíamos treinar nos relvados naturais. Existiam sempre problemas porque não tínhamos grandes condi-ções.

Qual foi o jogador mais difícil de marcar ao longo da sua carreira?

AO – Os jogadores da minha épo-ca eram feitos do sacrifício. Não exis-tiam jogadores muito técnicos mas existiam craques como o Eusébio. Lembro-me de um jogo em que ía-mos defrontar o Benfica e calhou-me marcar o Eusébio, o treinador deu-me

Lembro-mede treinarcom fatos

treinoremendadoscom adesivo

uma pastilha mas não me lembro da-quele jogo [risos].

Há algum amigo que o tenha marcado no futebol?

AO – Em Coimbra conheci o Artur Jorge e travei várias lutas com ele. Em Braga tive colegas extraordinários como, por exemplo, o Juvenal.

Há alguma época que recorde com especial carinho?

AO – Ainda era júnior mas já trei-nava com a equipa sénior do Braga, em 1966, quando vencemos a Taça de Portugal frente ao Vitória de Se-túbal. Não fiz um jogo na competição mas senti a vitória porque treinava com eles. ■

mas fizemos uma boa fase de grupos na África do Sul. Nos oitavos de final so-fremos um golo em fora de jogo com a equipa que viria a ser campeã do mundo, a Espanha. No entanto, acho que batemo--nos bem.

Após o Mundial volta a ser responsável por lançar uma nova geração de joga-dores internacionais, após a saída do selecionador Carlos Queiroz. Foi uma transição difícil?

AO – O início da classificação para o Euro 2012 foi pouco tranquilo. O Quei-roz saiu e gerou-se alguma instabilidade na equipa principal. Tivemos que nos adaptar às circunstâncias.

Mais tarde, assume o comando da sele-ção sub-23. Qual era o seu objetivo para este escalão?

AO – O objetivo era criar um celeiro para a equipa AA. Por vezes, nos sub-21 os jogadores não têm maturidade sufi-ciente para chegar ao escalão AA. Infeliz-mente esse projeto não vingou.

É então que regressa ao Braga para lide-rar o projeto da equipa B...

AO – As equipas B já tinham sido criadas, em 1997, mas as associações dis-tritais travaram esse projeto. A ideia foi reformulada e ressurgiu mais tarde.

Atualmente, é coordenador técnico do Gondomar SC. O que o motivou a inte-grar este desafio?

AO – Foi sobretudo o convite que me endereçaram. Sou conselheiro da Fede-ração Chinesa de Futebol desde julho do ano passado e fui convidado para super-visionar este projeto. Os atletas chineses do Gondomar SC estão todos a jogar na seleção sub-19 da China e isto não colide com o projeto de formação do clube. Pelo contrário, julgo que o beneficia. ■

Foto DR

Foto DR

Foto DR

> Ao lado de Queiróz foi treinador-adjunto da seleção no Mundial de 2010

> Orientou cinco jogos da equipa AA > Esteve duas décadas na FPF

Page 10: Edição de março de 2016

10 VIVACIDADE MARÇO 2016

Sociedade

PUB

POSTO DE VIGIAManuel TeixeiraJornalista e Professor Universitário

Política de beijos e simpatia pode trair o novo presidente

1 – Depois de seis meses de circo desde o início da campanha elei-toral para as legislativas, até à posse do novo chefe do Estado, a classe política tem agora as condições para se concentrar verdadeiramente nos problemas nacionais. Pelo menos é isto que esperam os portugue-ses, cansados de um rodopio político-partidário de que não há memó-ria, e que na prática colocou o país em suspenso desde o verão passado.

Mas se é verdade que, pelo menos por enquanto, regressou a acal-mia política, nem por isso poderemos concluir que de agora em diante tudo se processará em perfeita normalidade política. Bem pelo con-trário, a mudança de protagonistas primeiro em S. Bento e agora em Belém deixa o país numa elevadíssima expectativa, para não dizermos – por enquanto será excessivo! – numa enorme incerteza, quanto à evolução da política nacional no futuro imediato.

2 – Uma vez aprovado o orçamento do estado, António Costa tem reunidas as condições para começar a governar. O país fica à espera de ver como se comportará a coligação que suporta o Governo, e, simul-taneamente, como se vai desenrolar a coabitação entre António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa. A maioria dos analistas defende que este não será um problema, sendo expectável um longo período de estado de graça…

Sejamos claros: se há razões para dar ao Governo o benefício da dúvida sobre as suas políticas de “austeridade mitigada”, há igualmente razões para acreditar que o presidente Marcelo Rebelo de Sousa será um aliado convicto de António Costa, pelo menos durante o corrente ano. A grande dúvida ficará assim remetida para o desempenho da economia, quer na frente interna, quer no plano das exportações.

3 – Voltando aos novos ventos que sopram de Belém já ninguém tem dúvidas que o “Estilo Marcelo” nada tem a ver com o do seu an-tecessor. Nos escassos dias do seu mandato, Marcelo Rebelo de Sousa viu crescer vertiginosamente os indicadores de simpatia, de norte a sul do país. Os banhos de multidão que vem recebendo por onde quer que passa, são indicadores indiscutíveis da sua presidência de proxi-midade.

Mas não tenhamos ilusões: a popularidade de Marcelo Rebelo de Sousa é uma espada de dois gumes. Porque se por um lado serve de válvula de segurança contra a pressão de um estado de espírito colecti-vo reprimido pela dureza da austeridade dos últimos quatro anos, por outro pode gerar a ideia de um sebastianismo redentor que não está ao alcance dos poderes presidenciais. Por isso, o estilo de chá e simpatia, beijos e abraços, pode converter-se rapidamente numa desilusão… ■

A 4ª edição do concurso “É Preciso ter Lata!” realiza-se no Multiusos de Gondomar entre os dias 30 de março e 1 de abril. O concurso so-lidário conta com a participação de 36 escolas.

A Universidade Sénior de Gon-domar (USG) inaugurou, a 29 de fevereiro, a Exposição de Pintura patente na Biblioteca Municipal de Gondomar.

A mostra esteve patente na Biblioteca Municipal de Gondomar até 11 de março e reuniu as criações idealizadas pelos alunos da USG que frequentam a disciplina de Pintura.

Entre os vários trabalhos expostos destacaram-se alguns elementos comuns como, por exemplo, a pai-sagem rural, citadina ou de praia, figuras humanas ou de animais, flores, frutos, entre outros elementos.

José António Macedo, presidente da União das Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jo-vim, esteve presente na inauguração e felicitou todos os alunos da instituição “pelas belíssimas obras ex-postas”. “De ano para ano é notória a evolução e a

A edição deste ano do concurso “É Preciso ter Lata!”, onde estão em competição esculturas feitas com latas de comida, conta com um número recorde de 36 escolas inscritas. O registo supera as 29 ins-tituições da edição passada, cuja final decorreu em Braga e angariou 26 toneladas de alimentos distri-buídas por 101 instituições de solidariedade e proje-tos comunitários de todo o país.

Além das obras de arte a concurso, a 4ª edição do “É Preciso ter Lata!” irá contar com duas escultu-ras Bom Petisco, uma construída por Miguel Neiva, criador do código de cores universal para daltónicos, e outra da responsabilidade de uma equipa do Insti-tuto Duarte de Lemos. As obras serão compostas por

Universidade Sénior de Gondomar expôs trabalhos de pintura

Multiusos recebe 4ª edição do concurso “É Preciso ter Lata!”

Foto DR

qualidade dos trabalhos realizados. O trabalho de-senvolvido pela professora Dilia Sousa é extraordi-nário e a este ritmo vamos ter de criar uma galeria para expor os vossos trabalhos”, acrescentou o autar-ca.

Em representação da Câmara de Gondomar, Teresa Couceiro, sublinhou a vontade de acolher a exposição.

A exposição contou com cerca de 40 quadros e permitiu abordar diferentes técnicas de pintura. ■

25 mil e 18 mil latas, respetivamente.Após a exposição, os bens alimentares serão dis-

tribuídos por instituições de solidariedade social se-lecionadas pelas escolas participantes.

O evento é organizado pela Associação É Preciso ter Lata! Canstruction Portugal, em parceria com a Câmara Municipal de Gondomar, sendo apadrinha-da por Fernando Alvim, Ana Galvão, Joana Latino, Miguel Neiva e pelos LIKEarchitects. ■

Foto DR

Page 11: Edição de março de 2016

11VIVACIDADE MARÇO 2016

PUB

Sociedade

A 18ª edição da Ourindústria, que se realiza entre os dias 17 e 20 de março, no Multiusos de Gondomar, reúne este ano mais de 70 expositores.

A Associação Social Estrelas de Silveirinhos confirmou a 29 de fevereiro a presença da banda Quinta do Bill na pró-xima edição do Festival Gasó-metro, em São Pedro da Cova.

O Teatro e Marionetas de Man-drágora, companhia profissio-nal de teatro de marionetas, vai antecipar a chegada da Pri-mavera no dia 18 de março.

O certame organizado pela Câmara Municipal de Gondomar, que tem como parceiros o Centro de Formação Profissio-nal da Indústria da Ourivesaria e Relojoaria (CINDOR) e a Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal (AORP), vai contar, este ano, com sete dezenas de expositores dos setores da ourivesaria, relojoaria, má-quinas industriais, metrologia calibrada, es-tojoaria, além da presença habitual de várias instituições.

“A Ourindústria dá a conhecer, uma vez mais, o que de melhor se produz na ouri-vesaria a nível nacional e assume-se como uma das mais relevantes iniciativas direcio-nadas para o setor”, informa o Município em comunicado.

A inauguração do evento está marcada para as 20 horas do dia 17 de março. Se-guem-se duas jornadas inteiramente dedi-cadas a profissionais do setor, entre as 10 e as 20 horas. Destaque também para o já habitual desfile de jóias aberto ao público, no dia 19, entre as 20 e as 23 horas, com a participação da atriz Luciana Abreu.

A feira com entrada livre encerra no dia 20 e estará aberta entre as 14 e as 20 horas.

O festival cultural Gasómetro, orga-nizado pela Associação Social Estrelas de Silveirinhos, vai contar com a presença da banda Quinta do Bill, conceituado grupo de folk rock e pop rock português.

A companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora vai repetir a iniciativa “Vestir a Primavera” no dia 18 de março, na Bi-blioteca Municipal de Gondomar.

“Vamos abraçar as árvores do jardim da Biblioteca Municipal de Gondomar

Ourindústria 2016 contacom mais de 70 expositores

Quinta do Billconfirmados no Festival Gasómetro 2016

Teatro e Marionetas de Mandrágora vão “Vestir a Primavera”

Integram também a Ourindústria um espaço cultural, outro de incubação – a car-go do Gondomar GoldPark –, um concurso para a melhor montra (“Troféu Originali-dade”) e outro para uma peça (“Inovação/Criatividade”), um seminário e, ainda, a edição de catálogos e de medalhas come-morativas.

Este ano a organização do evento criou um espaço com diversas atividades lúdicas pensado para os mais novos. O acesso ao certame é restrito a menores de 14 anos.

Rota da Filigrana apresentada no dia 20 de março

Para o dia 20 de março está também prevista a apresentação da Rota da Filigra-na, iniciativa que pretende dar a conhecer e valorizar os ourives de Gondomar. ■

Foto PSF

Os Quinta do Bill afirmaram-se no panorama musical português com o tema “Filhos da Nação”, editado em 1994. “Tri-lho do Sol” e “Se te Amo” são outros êxi-tos musicais do grupo formado por Car-los Moisés, Carlos Calado, Paulo Bizarro, Jorge Costa, Miguel Urbano e Dalila Mar-ques.

A banda formada em 1987 conta com mais de 25 anos de carreira e um total de oito discos editados.

Em julho, os músicos de Tomar sobem ao palco do Festival Gasómetro para re-cordar temas da sua discografia. ■

Foto DR

Foto DR

Foto DR

com as rendas, os naperons, os tricots, os crochets, as colchas, o que temos, os que vamos fazer, construir teias rendadas e dar as boas-vindas à Primavera”, publicou a companhia de Teatro e Marionetas de Mandrágora na página oficial de Face-book.

O evento decorre durante todo o dia e conta com a participação de artistas, gru-pos escolares, centros de dia, lares e ou-tras instituições.

Recorde-se que no ano passado a ini-ciativa prolongou-se durante um mês. ■

Page 12: Edição de março de 2016

12 VIVACIDADE MARÇO 2016

Sociedade

“Estrelas do Douro” e “Margem Douro”vencem Concurso de “Lampreia à Bordalesa” e “Sável Frito”Os restaurantes “Estrelas do Douro” e “Margem Douro” ven-ceram os prémios de “Lampreia à Bordalesa” e “Sável Frito”, respetivamente. A competição gastronómica inseriu-se na 25ª edição da Festa do Sável e da Lampreia.

A 24ª edição do Concurso de “Lampreia à Bordalesa” e “Sável Frito” contou com a ade-são de 17 restaurantes na prova de lampreia e 13 na do sável. Após a prova do júri técnico, presidido pelo Chefe Hélio Loureiro, foram atribuídos os principais galardões aos restau-rantes “Estrelas do Douro”, na categoria “Lam-

preia à Bordalesa”, e “Estrelas do

Douro”, na ca-tegoria “Sável

Frito”.F o r a m

ainda premia-

dos os restaurantes “Choupal dos Melros” e “Figurino do Douro, na categoria de “Lam-preia à Bordalesa”, e “Estrelas do Douro” e “Clube dos Caçadores”, na categoria “Sável Frito”.

A cerimónia de entrega de prémios realizou-se, pela primeira vez, no Centro de Educação Ambiental da Quinta do Passal, em Gramido.

“Esta Festa do Sável e da Lampreia pretende dar um impulso àeconomia local”

Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, frisou, durante a entrega de prémios, a importância da Festa do Sável e da Lampreia para a restauração do

Premiados:

“Lampreia à Bordalesa”1 – Estrelas do Douro2 – Choupal dos Melros3 – Figurino do Douro

“Sável Frito”1 – Margem Douro2 – Estrelas do Douro3 – O Clube dos Caçadores

Os vencedores ao Vivacidade:

António Lopes, proprietário dorestaurante “Margem Douro”:“O segredo [para vencer] são as mãos, o respeito pelo produto e a sua prepa-ração. Este prémio é muito bom para o restaurante e é também uma respon-sabilidade para nós. Temos tido dias de casa, por isso, o concurso é importante para nós”

Daniel Lima, proprietário dorestaurante “Estrelas do Douro”:“O segredo da lampreia é escolhermos um bom peixe, saber amanhar, limpar e tirar o paladar da água do rio. O prato deverá ser acompanhado com um bom vinho. O apuramento é o segredo”

concelho. “Esta Festa do Sável e da Lampreia pretende dar um impulso à economia local. Queremos juntar sinergias e potenciar o turis-mo e o concelho como uma porta de entrada no Douro”, referiu o edil.

Para o autarca gondomarense o sucesso do evento é “inegável”. O presidente da Câma-ra de Gondomar mostrou-se satisfeito por ver os restaurantes do concelho lotados.

Já o Chefe Hélio Loureiro, presidente do júri técnico da prova, sublinhou a honra por marcar presença no Concurso Gastronó-mico. “Estive na génese desta Festa do Sável e da Lampreia e posso afirmar que o tempo deu-nos razão. Ao fim de 25 anos fez-se um concurso que engradece Gondomar e a gas-tronomia portuguesa”, referiu o conhecido Chefe português. ■

O concurso Miss Gondomar in-tegra a Expo Gondomar, que se realiza entre os dias 26 e 29 de maio, sendo o primeiro evento do género no concelho. A ven-cedora terá acesso direto, em ju-nho, à final da Miss Portuguesa.

No dia 8 de março o Município de Gondomar assinalou o Dia Internacional da Mulher com a distinção de empresárias gon-domarenses e da Associação Donas de Casa de Gondomar.

Subordinado ao tema “Beleza por uma causa”, a Miss Gondomar 2016 será eleita no dia 29 de maio. Com o objetivo de colo-car a “beleza e o mediatismo ao serviço de causas nobres da sociedade”, o concurso vai beneficiar uma instituição de âmbito social. A Comissão de Proteção de Crianças e Jo-vens de Gondomar (CPCJ) foi a instituição escolhida.

No âmbito deste trabalho, as eleitas da Miss Portuguesa colaboram com as orga-

Sónia Ribeiro e Anabela Pinto, da em-presa Bleenk, e a presidente e restantes membros da direção da Associação Donas de Casa de Gondomar foram distinguidas na comemoração do Dia Internacional da Mulher.

A cerimónia realizou-se no auditório da Biblioteca Municipal de Gondomar e

Miss Gondomar é eleitaa 29 de maio

Autarquia comemorou Dia Internacional da Mulher

Foto DR

Foto PSF

nizações sociais que pretendam ter o seu apoio e participação em atividades concre-tas.

O concurso Miss Portuguesa é o maior concurso de beleza português e dá segui-mento ao antigo título Miss Portugal ele-gendo as representantes portuguesas aos principais certames de beleza mundiais.

A organização Miss Portuguesa, parcei-ra da Câmara Municipal de Gondomar na promoção deste evento, possui os direitos e representa Portugal nos cinco concursos do Grand Slam (Miss Mundo, Miss Universo, Miss Internacional, Miss Supranacional e Miss Grande Internacional), entre outros concursos internacionais de prestígio.

A Miss Portuguesa representa a mulher portuguesa dentro e fora de Portugal, cons-tituindo assim uma marca e uma imagem internacional do país e municípios em di-versas e frequentes participações. ■

contou com a presença de Aurora Vieira, vereadora da Cidadania, responsável pela iniciativa e conselheira para a Igualdade do Município, e Carlos Brás, vereador do Tu-rismo da Câmara de Gondomar.

A iniciativa pretendeu distinguir uma empresa liderada por mulheres com inicia-tiva comercial de sucesso e uma associação na área da intervenção social, cuja direção é constituída exclusivamente por mulheres.

“Pretendemos celebrar e distinguir a ati-vidade das mulheres em áreas predominan-temente masculinas. Este ano homenagea-mos as Donas de Casa de Gondomar e duas empresarias de sucesso que escolheram o nosso concelho para implementar o seu ne-gócio”, disse Aurora Vieira ao Vivacidade. ■

Page 13: Edição de março de 2016

PUB

PUB

Page 14: Edição de março de 2016

14 VIVACIDADE MARÇO 2016

Sociedade

Foi pequeno – mesmo muito peque-no... – o auditório da Escola Profis-sional de Gondomar para, na noite de 26 de fevereiro, acolher mais de 500 pessoas que quiseram compare-cer à apresentação pública de “Não podiam trabalhar com fome – A greve de 1946 nas minas de S. Pedro da Cova”, livro da autoria de Da-niel Vieira.

Presidente da Junta da União de Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova, e militante do Partido Comunista desde os 15 anos, Daniel Vieira nunca assim foi referido nesta cerimónia. Sendo apelida-do de escritor e historiador, foi o próprio Daniel Vieira a recordar – se tal necessário fosse... – o seu percurso político.

O tema escolhido para a obra começou a ser “desenhado” no dia do funeral de Álvaro Cunhal. Um encontro, casual, com um ex-operário das mi-nas de S. Pedro da Cova, fez com que Daniel Vieira

Daniel Vieira apresentou“Não podiam trabalhar com fome” na EPG

Foto DR

então encontrasse o tema para a sua tese de mes-trado. E que, posteriormente, se transformaria no livro agora apresentado. Ficaram os agradecimen-tos a Serafim “Moliceira”, o tal ex-operário, grevista de 1946.

Traduzindo uma exaustiva pesquisa em diver-sos arquivos locais e nacionais, recolhas orais e do-cumentais, “Não podiam trabalhar com fome” é, também, para o autor, uma homenagem familiar. Daniel Vieira é neto de mineiros.

“Este livro está acabado. Mas dele vieram mui-tas mais histórias, imensos depoimentos adicionais, pessoas que me quiseram felicitar e, principalmen-te, contar mais episódios”, disse o autor. Daí que, admita, a “carreira” de escritor possa vir a ter um segundo capítulo...

“Não sou escritor, mas julgo que, com esta edi-ção, juntei a minha voz àquele grupo de 1946. De pessoas que, contrariando o que hoje é comum, não quiseram viver apáticos, resignados, amorfos e com medo”. O livro reaviva as memórias dos mineiros de S. Pedro da Cova que, há 70 anos, numa greve algo inesperada (?) enfrentaram a ditadura e a PIDE. A luta dos grevistas conseguiria resgatar alguma da dignidade na vida diária dos mineiros. Mas, muito mais que isso, teria um considerável impacto a nível nacional.

A obra é uma edição da “Lugar da Palavra”. E já está a ser preparada uma 2.ª edição. ■

Texto: Rui Barbosa

Foto DR

OPINIÃO

Foto DR

Quando alguém contrai um crédito o banco estabelece um plano de pagamentos, que prevê não só a amortização do empréstimo mas também pagamento do juro remuneratório negociado, o que, a ser pago atempadamente e de acordo com o plano estipulado, não envolverá mais encargos.

Contudo, se o devedor se atrasa no pagamento de uma ou mais prestações desse crédito e não paga na data determinada, incorre em mora. Nesta situação o banco poderá cobrar juros de mora e outros encargos decorrentes do incumprimento que acrescerão à dívida.

Os juros de mora são calculados diariamente e durante o tempo que durar o incumprimento e de acordo com uma sobretaxa máxima de 3%. Poderá ainda estar sujeito a uma comissão única equivalente a 4% do valor da prestação vencida e não paga, sendo no mínimo de 12 euros e no máximo 150 euros.

Para além destes encargos e caso esteja em incumprimentos o banco ou instituição financeira poderá também cobrar-lhe eventuais despesas que tenha suportado perante terceiros, por conta do devedor, mas desde que justificadas documentalmente.

Se prevê entrar em incumprimento tente renegociar o seu crédito para pagar uma prestação mais baixa. Poderá, se necessitar recorrer à DECO para o ajudar nessa medição junto da instituição financeira.

Para informações complementares consulte http://gasdeco.net/. Para pedidos de apoio dirija-se à DECO ([email protected]) ou ao Gabinete de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Gondomar. A autarquia dispõe de um protocolo de colaboração com a DECO e presta apoio gratuito aos munícipes.

O meu banco está a cobrar-me juros de mora por me ter atrasado no pagamento de uma mensalidade no crédito pessoal que detenho nessa instituição. Tal situação será legal?

> O Auditório da Escola Profissional de Gondomar ficou lotado durante a apresentação

Page 15: Edição de março de 2016

15VIVACIDADE MARÇO 2016

Sociedade

PUB

Joel Cleto trouxe a lenda de Dona Mafaldaao Centro Cultural de Rio TintoNo dia 3 de março, o Centro Cultural de Rio Tinto foi pal-co da apresentação da len-da da miraculosa viagem de Dona Mafalda e do mais re-cente número da revista “O Tripeiro”.

O último número da revista “O Tri-peiro”, revista de culto e tradição que visa recordar a história do Porto e concelhos li-mítrofes, foi apresentado, no início do mês de março, no Centro Cultural de Rio Tinto.

A lenda, essa, conta que a Infanta Dona Mafalda terá feito uma última viagem de Rio Tinto a Arouca, transportada por um burro que a terá feito deslizar até ao altar do Mosteiro de Arouca.

“A Infanta terá falecido em Rio Tinto, em 1256. Diz-se que as opiniões sobre a sua sepultura dividiram-se entre deixar o corpo em Rio Tinto, levá-lo para o Porto ou sepultá-lo em Arouca. Provavelmente ela foi sepultada em Rio Tinto e só depois

> Na foto Joel Cleto, Luís Filipe Araújo e Sérgio Jacques

terá sido trasladada para Arouca”, contou o historiador.

“Há mais lendas por explorar e certamente vamos regressar a Gondomar”

Após a apresentação da lenda e da re-vista “O Tripeiro”, Joel Cleto respondeu às questões do público que lotou o espaço riotintense. A iniciativa contou também com a presença de Luís Filipe Araújo, vice--presidente e vereador da Cultura da Câ-mara Municipal de Gondomar.

Ao Vivacidade, Joel Cleto frisou a von-tade de regressar ao concelho para contar novas lendas de Gondomar. “Já abordamos as lendas de Rio Tinto, de Montezelo, em Fânzeres, mas ainda há mais história por explorar e certamente vamos regressar a Gondomar”, disse o historiador.

Já Luís Filipe Araújo, admitiu em dis-curso, a importância de “conhecer a his-tória das nossas raízes”. “Deixo o desafio de realizarmos uma iniciativa como esta na Fundação Júlio Resende. É importante conhecermos as nossas raízes e o que ouvi-mos hoje aqui comprova isso mesmo. É es-sencial conhecermos e sabermos valorizar a nossa história porque só assim consegui-mos sair fortalecidos enquanto comunida-de”, concluiu o autarca. ■

Foto PSF

A miraculosa viagem deDona Mafalda

A 1 de maio de 1265 falecia no mos-teiro de Rio Tinto, depois de uma visi-ta à Sé do Porto, uma neta e filha dos dois primeiros reis de Portugal: Mafalda. Também ela fora rainha. De Castela. Terminava assim a vida agitada de uma mulher poderosa e influente. Mas a sua morte ficaria ainda associada a uma últi-ma, miraculosa e lendária viagem até ao mosteiro de Arouca. De que ainda hoje existem significativos vestígios.

Infanta Dona Mafalda

A Infanta Dona Mafalda era filha do rei Sancho I de Portugal e de Dulce de Ara-gão. Em 1215, casou-se com Henrique I de Castela mas o casamento não foi consumado e dissolveu-se no ano se-guinte. No entanto, a beata foi rainha de Castela por um breve período de tempo.

Page 16: Edição de março de 2016

16 VIVACIDADE MARÇO 2016

Sociedade

“Há uma dialética entre o espírito mais-que--perfeito, Deus e o seu papel”

Concurso de Curtas-Metragensreforça “aposta na cultura” em Fânzerese São Pedro da Cova

Melo Marques:

Melo Marques, 70 anos, por-tuense e residente em Gon-domar, lançou em novembro o livro “A Ponte sobre o Rio Mandovi”, o mais recente ro-mance do autor. O livro foi apresentado no dia 26 de fe-vereiro, na Biblioteca Munici-pal de Gondomar.

A União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova apresentou a 11 de março um concurso “inédito” de curtas--metragens, iniciativa que, segundo Daniel Vieira, au-tarca local, “confirma a opção política na cultura”.

O que o motiva a escrever novos livros?Melo Marques (MM) - Absolutamente

nada em especial. Faço-o espontaneamente. As histórias que escrevo surgem com natu-ralidade, sem propósito predefinido para escrever. Provavelmente não irei escrever um quarto livro.

Quando é que sente que tem uma história para contar?

MM - Não sei, escrevo por impulso. Gos-taria de escrever um livro sobre o fenómeno da aparição de Fátima aos pastorinhos, mas julgo que não o farei. Essa obra obrigar-me--ia a uma pesquisa muito apurada e prova-velmente isso não irá acontecer.

Está lançado o 1.º Concurso de Cur-tas-Metragens de Fânzeres e São Pedro da Cova, uma iniciativa da Junta da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova. O concurso, apresentado oficialmente no dia 11 de março no edi-fício da Junta de Freguesia de Fânzeres tem o intuito de estimular a criatividade e a criação audiovisual.

“Temos dinamizado um conjunto de iniciativas que promove espaços diver-sificados de participação, promoção e fruição cultural e a realização desta ini-ciativa confirma a opção política desta

Considera-se um escritor ou um con-tador de histórias?

MM - Nem uma coisa nem outra [risos]. Não tenho jeito para nenhu-ma delas, faço isto para meu prazer pessoal. Evidentemente gosto que me façam críticas posi-tivas mas escrevo para ter o prazer da escrita e da história.

Há uma continuida-de nas suas obras ou todas são indepen-dentes?

MM - Os livros são independentes mas há um tema transversal que se prende com as ques-tões: quem somos, de onde vimos e para onde vamos? Este último livro é mais apurado nessa matéria.

O que podemos esperar des-te livro?

MM - Há uma história so-bre uma ideia que pode chocar a maioria das pessoas. Este livro

fala do princípio, da evolução e do final do espírito. Além disso, há uma dialética entre o espírito mais-que-perfeito, Deus e o seu

papel. Há uma abordagem roman-ceada sobre essa questão.

A história começa em 1964, em Vila Nova de Gaia...

MM - Exatamen-te, e traz muito do cenário que exis-

tia naquele mo-mento. O livro também nos fala do 25 de Abril e vai até 1981. O personagem prin-

cipal é advogado e a história gira em torno

dele.

Sendo o autor advogado e de Vila Nova de Gaia, po-demos afirmar que há uma ligação à sua vida?

MM - Sim. Os livros anteriores também contam com um advogado como

personagem principal.

Quanto tempo demorou a preparar este livro?

MM - Entre o início do livro e o seu final passou cerca de meio ano.

No processo criativo conta sempre com um trabalho de investigação...

MM - Houve necessidade de investigar o processo espiritual. Tenho alguma intuição para determinado tipo de fenómenos mas gosto sempre de procurar mais informação. A nível histórico também contei com alguma pesquisa que me permitiu recordar alguns pormenores esquecidos, nomeadamente de Vila Nova de Gaia.

Como autor qual é o maior elogio que lhe podem fazer?

MM - Se disserem que gostaram dos meus livros fico todo satisfeito [risos]. Reco-nheço que os temas dos meus livros podem ser polémicos e pouco usuais, daí que os lei-tores possam gostar ou não.

Os seus leitores podem contar com um quarto livro?MM - É difícil que venha a escrever um quar-to livro. ■

> Pedro Barbosa e Daniel Vieira apresentaram o 1.º Concurso de Curtas-Metragens

Junta que mantém a aposta na cultura”, disse Daniel Vieira, presidente da União de Freguesias.

O 1.º Concurso de Curtas-Metragens está aberto a todos os cidadãos nacionais

ou estrangeiros, profissionais ou amado-res, que podem participar de forma indi-vidual ou em grupo. Poderão ainda par-ticipar todas as escolas e coletividades de Fânzeres e de São Pedro da Cova.

Os trabalhos devem ser enviados até 30 de junho. Está prevista uma cerimó-nia de entrega de prémios, assim como a exibição das curtas-metragens premia-das.

Segundo Pedro Barbosa, vogal da autarquia, “serão entregues prémios de 200 euros, para o primeiro classificado, 150 euros, para o segundo premiado e 100 euros para o terceiro”. “Está também pensado um prémio para as coletivida-des e escolas de Fânzeres e São Pedro da Cova que participem no concurso”, acrescenta o jovem autarca.

Os trabalhos entregues até 30 de ju-nho vão ser avaliados por um júri espe-cializado, fruto das parcerias celebradas entre a organização do evento e as uni-versidades com cursos de audiovisual.

As curtas-metragens deverão ter, no máximo, 20 minutos de duração, devem ser originais e não podem ser distribuí-das comercialmente. Os trabalhos po-dem ser ficcionais, experimentais, ani-mados, narrativos ou documentários.

Recorde-se que a iniciativa é inédita em Gondomar. ■

Foto PSF

Page 17: Edição de março de 2016

17VIVACIDADE MARÇO 2016

SociedadePUB

mesmo à porta do hospital. Esta era uma pretensão antiga do equipamento que só dispunha de apenas uma ligação direta.

Assim sendo, foram alterados os itine-rários das linhas 5, 6, 7, 8, 14, 16, 17, 18, 19, 23, 24 e 30 que passam a incluir as paragens no hospital.

Em comunicado, o Município acres-centa que a linha 68 da Gondomarense foi “autorizada pela extinta Autoridade Metro-politana de Transportes a fazer o seu per-curso via Hospital-Escola, mas a autarquia não emitiu a imprescindível certidão que permitiria à empresa de transportes efetuar a devida alteração, correspondendo, de res-to, a um desejo que o Hospital expressou praticamente desde a sua inauguração”.

Segundo a autarquia, “como os municí-pios têm agora competência legal para gerir esta matéria nos seus próprios territórios tornou-se possível conjugar vontades”. ■

APPC com música e tertúlia ao pôr do solMúsica e educação juntaram--se, ao final da tarde de 29 de fevereiro, na iniciativa “Villa ao Pôr do Sol”.

O encontro, que teve lugar na “Vil-la Urbana” de Valbom da Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC), foi o primeiro de um ciclo que irá, sempre que possível, oferecer duas vertentes distintas aos participantes.

Este primeiro encontro contou com a presença de meia centena de pessoas – pais de jovens, encarregados de educação do Jardim de Infância e Creche, assim como pais e clientes do Centro de Ativida-des Ocupacionais e clientes e colaborado-res da “Villa Urbana”.

A banda do Colégio Alemão abriu o concerto com a apresentação de três te-mas, seguindo-se a atuação da banda do Espaço Jovem da APPC, interpretando, também, três músicas. Depois houve ain-

da ocasião para dois temas em atuação conjunta.

Finalizada a música era, então, altura da tertúlia subordinada à temática “Alter-nativas aos gritos e às birras”. Dinamizada pela psicóloga Daniela Albergaria, esta conversa foi um momento de partilha de vivências e esclarecimento de dúvidas e anseios dos presentes – apre(e)ndendo-se “táticas” para um ainda melhor relaciona-mento entre adultos, jovens e crianças. ■

Foto DR

Empresa Gondomarense reforça passagens junto ao Hospital-Escola

Dez das linhas de transporte público de passageiros da Gon-domarense passaram, desde o dia 7 de março, a fazer os seus percursos via Hospital-Escola Fernando Pessoa.

A Câmara Municipal de Gondomar, o Hospital-Escola Fernando Pessoa e a Em-presa de Transportes Gondomarense re-forçaram os percursos via Hospital-Escola com a passagem de dez linhas – duas com término naquele local – no dia 7 de março.

Assim, a instituição passou a ser servida por 12 linhas da Gondomarense. Os doen-tes, que até aqui tinham de caminhar cerca de dez minutos até à unidade hospitalar, podem agora contar com quatro paragens na mesma rua, duas das quais situadas

Foto DR

Page 18: Edição de março de 2016

18 VIVACIDADE MARÇO 2016

Sociedade

Dia Internacional da Mulher: Quatro exemplos femininos de GondomarNeste mês comemorou-se o Dia Internacional da Mulher, dia 8, data que simboliza a luta femini-na por melhores condições de vida e o direito ao trabalho e ao voto. Hoje, luta-se pela igualdade, de oportunidades e de salários, sobretudo. Em Gondomar há exemplos dignos de registo, quatro, pelo menos.

Carla Vale, diretora do Centro de Emprego de GondomarSubiu degrau a degrau até ao car-

go de chefia que ocupa atualmente. Começou a trabalhar no Instituto

de Emprego e Formação Pro-fissional, em 1997, como

Técnica Superior e exerceu a atividade até 2009, no Centro de Emprego de Santo Tirso. Um ano

depois foi nomeada

diretora do Centro de Emprego de Gondomar.

“A função exige muito de nós e o desgaste é grande mas, no fundo, é uma questão de organização. Cos-tumo dizer que quando saiu daqui vou para o meu segundo turno, o de mãe”, começa por dizer.

A diretora do Centro de Empre-go admite que “nem sempre é fácil

desligar do trabalho, contudo, é ne-cessário que assim seja”. A responsá-vel vê com bons olhos o crescimento do número de mulheres a ocupar cargos de chefia e confessa-se admi-radora de um exemplo de liderança, Christine Lagarde, diretora do Fun-do Monetário Internacional. “É uma mulher com grande inteligência e determinação, uma característica

que nos une a todas”, admite.Para Carla Vale o que a distingue

dos homens é “o equilíbrio entre a emoção e a razão nos momentos decisivos, a determinação e a perse-verança.

“É mais difícil uma mulher ce-der a pressões do que um homem”, conclui a diretora do Centro de Em-prego. ■

Eunice Neves, diretora do Centro de Formação Profissional Indústria Ourivesaria e Relojoaria (CINDOR)

Eunice Neves tem um percur-so ligado à luta pela igualdade. Trabalhou na Câmara Municipal de Valongo de 1997 até 2013 e,

em 2014, foi convidada a assu-mir a direção do CINDOR,

em Gondomar. Encarou o desafio como uma “opor-

tunidade de demons-trar a capacidade das

mulheres nos cargos de chefia”. “Quando cheguei à liderança do

CINDOR procurei promover uma maior aproximação à comunida-de e aos agentes locais. Somos um Centro de Formação Profissional e o nosso grande interesse é reforçar as competências dos recursos hu-manos nos setores da ourivesaria e da relojoaria”, afirma Eunice Neves.

A diretora da instituição acredi-ta num “reforço do papel das mu-lheres nos cargos dirigentes, contu-do, nem sempre chegam aos lugares decisivos”, lamenta.

A responsável pelo CINDOR acredita, no entanto, que os homens continuam a auferir, em média, um salário mais alto do que as mulhe-res.

Eunice Neves foi também res-ponsável pelo criação da Agência para a Vida Local, na Câmara de Valongo, entidade que pugna pela igualdade de género.

“Foi um serviço que obteve vários prémios a nível nacional e local. Visa a igualdade de oportu-nidades entre homens e mulheres”, frisa a diretora do CINDOR. ■

Matilde Monteiro, diretora da Associação Social de SilveirinhosComeçou por estudar Artes

e teve uma curta passagem pelo Jornalismo, contudo, foi na Área Social que encontrou a sua “ver-dadeira paixão”. Matilde Monteiro, diretora da Associação Social de Silveirinhos (ASS), sediada em São Pedro da Cova, considera-se “pre-serverante e defensora das mulhe-

res”. A dirigente associativa lidera uma equipa “predominantemente feminina” que, diariamente, apoia pessoas com deficiência ou doença mental e jovens com necessidades educativas especiais.

Matilde vê na mãe um “exemplo de luta” e mostra-se satisfeita com “o crescimento do número de mu-

lheres no movimento associativo gondomarense”. “Julgo que traze-mos mais valias. As mulheres são sempre responsáveis pela mudança porque lutam por ela diariamente”, refere a diretora e ex-presidente da ASS.

Ainda assim, Matilde Monteiro considera que “estamos a viver um

período de transição para a parti-cipação das mulheres”. “Já temos uma participação mais ativa mas ainda há dificuldades em chegar aos lugares de chefia”, lamenta.

Matilde Monteiro é também presidente da direção do Orfeão de São Pedro da Cova. ■

Lucinda Sousa, atleta de Trail Running do Gondomar Futsal ClubeLeva Gondomar no coração

para todas as provas ultra marato-na internacionais. Lucinda Sousa, atleta do Gondomar Futsal Clube, considera que a resiliência “é a grande diferença entre homens e

mulheres”. “A mulher é muito mais perseverante e tem a capacidade de conciliar mais tarefas. Costu-mo dizer que o mundo é das mu-lheres, digo-o por brincadeira mas julgo que é cada vez mais verdade.

Julgo que no futuro o homem vai partilhar mais tarefas com a mu-lher”, refere Lucinda Sousa.

A desportista é mãe e admite que uma das maiores dificuldades diárias é “conciliar a vida familiar

com o desporto”. Lucinda Sousa está a pre-

parar-se para competir no Ultra-Trail de Mont Blanc. ■

Page 19: Edição de março de 2016

PUB

Page 20: Edição de março de 2016

20 VIVACIDADE MARÇO 2016

SociedadePUB

atinge a 11ª edição e traz uma programa-ção alargada entre os dias 12 e 18 de mar-ço.

O destaque vai para a visita de Ana So-fia Antunes, secretária de Estado da Inclu-são das Pessoas com Deficiência, que irá marcar presença no dia de encerramento da Feira da Saúde.

“Vamos contar com a presença da se-cretária de Estado que vai apadrinhar a contratação de mais uma funcionária da Junta, portadora de deficiência. Será a nossa terceira funcionária com deficiên-cia a ser contratada. Somos um caso raro de integração de pessoas com deficiência”, sublinha o autarca.

Caminhada solidária marcouarranque da programação

No dia 12 de março, cerca de 50 pes-soas marcaram presença na tradicional caminhada solidária da Feira de Saúde de Baguim do Monte. Este ano o valor anga-riado pelos participantes reverteu na tota-lidade a favor da Liga Portuguesa contra o Cancro – Núcleo Regional do Norte. “Esta iniciativa, integrada na Feira da Saúde, é muito importante para apoiar financei-ramente uma instituição que lida diaria-mente com dificuldades”, conclui Nuno Coelho. ■

Feira da Saúde deBaguim do Monte até18 de março

A 11ª edição da Feira de Saú-de de Baguim do Monte con-ta, este ano, com uma progra-mação alargada até ao dia 18 de março. Ana Sofia Antunes, secretária de Estado da In-clusão das Pessoas com Defi-ciência é convidada de honra da iniciativa.

Em 2005, nascia em Baguim do Monte a Feira de Saúde, iniciativa que pretendia alertar para a necessidade de construção de um Centro de Saúde naquela freguesia. Hoje, 11 anos depois, Nuno Coelho, presi-dente da Junta de Freguesia, garante que o objetivo “está prestes a ser cumprido”.

“Têm existido sucessivos adiamentos graças à burocracia mas o projeto está finalizado, estruturado e aprovado. Com a aprovação do Orçamento de Estado e, em conversa que tive diretamente com o primeiro-ministro e com o ministro da Saúde, posso garantir que a obra irá arran-car. Acredito que até ao verão a obra irá iniciar-se”, frisa Nuno Coelho em declara-ções ao nosso jornal.

Assim, de acordo com o autarca, a Fei-ra da Saúde “cumpre o seu papel mas nem por isso se esgota”. Este ano, a iniciativa

Foto PSF

Programação XI Feira de Saúde de Baguim do Monte:

No dia 18 de março, das 14h às 17h, realiza-se o seminário “Integração Pro-fissional da Pessoa com Deficiência”. Carla Vale, diretora do Centro de Em-prego de Gondomar, Verónica Vieira, da Associação Nuno Silveira, e Ana Alves, do Centro de Reabilitação Profissional de Gaia debatem a inserção de pes-soas com deficiência no mercado de trabalho. Ana Sofia Antunes, secretária de Estado, é a convidada de honra da cerimónia de abertura solene. O even-to realiza-se na Junta de Freguesia de Baguim do Monte e tem início às 14h.

Foto PSF

Page 21: Edição de março de 2016

21VIVACIDADE MARÇO 2016

Cultura

Foto PSF

Foto DR

Premiados do“VII Prémio de Arte Erótica e 6ª FotoErótica”

Prémio Câmara Municipalde GondomarMarco Macedo;

Prémio FotoEróticaJorge Figueira;

Prémio Rui AlbertoFernando Gil;

Peças do Centro Republica-no e Democrático de Fânze-res – “O Republicano”

“Tudo isto é Fado” (2011);“Todos à Martelada” (2012);“Rir com a Troika Tintas” (2013);“As Fofoqueiras” (2015);“O Republicano em Palco” (2016);

Elenco “O Republicano em Palco”

Manuela BarbosaBoaventura CastroJosé NevesRosa MendesDulce Campo GrandeArmindo AgostinhoJoana FerreiraDelfim FerreiraAna RibeiroJorge Manuel Ana Maria Vítor Moreira

“VII Prémio de Arte Erótica e 6ª FotoErótica” expõe 84 obras

“O Republicano em Palco” estreou em Fânzeres

A Associação Artística de Gon-domar inaugurou a 5 de mar-ço o “VII Prémio de Arte Eró-tica e 6ª FotoErótica”, na Casa Branca de Gramido. A mostra estará patente ao público até 5 de abril.

A revista à portuguesa “O Re-publicano em Palco” estreou no dia 5 de março no Salão Paroquial de Fânzeres. Ao Vi-vacidade, Ana Paula Martins, presidente do Centro Republi-cano e Democrático de Fânze-res, mostra-se orgulhosa com a estreia da peça.

Oitenta e quatro obras de arte erótica de 51 autores estão expostas na Casa Bran-ca de Gramido até 5 de abril. A mostra marca o regresso do Prémio Nacional de Arte Erótica, exposição bienal da Associa-ção Artística de Gondomar (ARGO) e do

O grupo de teatro amador do Centro Republicano e Democrático de Fânzeres – “O Republicano” estreou a revista “O Re-publicano em Palco”. O espetáculo reúne números da autoria de Fernando Marques e conta com a encenação de Firmino Silva.

“Tivemos uma boa casa. Fomos sur-preendidos pela adesão à estreia da peça, correu tudo muito bem e só temos motivos para ficar satisfeitos. Tivemos

> A mostra está patente na Casa Branca de Gramido

Prémio FotoErótica Efémera-arquitetura e design.

Marco Macedo foi distinguido com o Prémio Câmara Municipal pela pintura “Guilty”, Jorge Figueira recebeu o Prémio FotoErótica pela obra “Voyeur” de fotogra-fias em caixas de madeira e Fernando Gil conquistou o Prémio Rui Alberto com a pintura “Corp-ete”. Foram ainda atribuídas menções honrosas à escultura “O terceiro segredo de Freud”, de Aurélio Mesquita, e à pintura “Dominada pelo desejo”, de Felícia.

O júri do “VII Prémio de Arte Erótica e

6ª FotoErótica” foi constituído por Daniel Fernandes, em representação do pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Gon-domar, Manuel Araújo, professor de foto-grafia em representação da Escola Artís-tica Árvore, Rui Alberto, pintor, Ivo Assis Rodrigues, gerente da Efémera e Alberti-no Valadares, pintor em representação da ARGO.

Na inauguração da mostra marcaram presença Luís Filipe Araújo, vice-presiden-te da Câmara de Gondomar, José António Macedo, presidente da União de Fregue-

Foto PSF

Foto PSF

Foto PSF

sias Gondomar, Valbom e Jovim e Sá Reis, representante da Junta de Freguesia de Rio Tinto. ■

cerca de 200 pessoas a assistir”, afirma Ana Paula Martins, presidente da direção do Centro Republicano e Democrático de Fân-zeres (CRDF).

A revista “recria todos os números es-critos por Fernando Marques e representa uma homenagem do grupo de teatro ama-dor ao autor da peça”, explica a dirigente.

Firmino Silva, encenador, recorda as dificuldades do grupo na preparação e

ensaios do “Republicano em Palco”. Para o ator e encenador amador, a peça teve “altos e baixos”. “A disci-plina dos próprios atores em relação aos ensaios foi uma dificuldade, mas não lhes podemos cobrar porque isto faz parte do teatro amador”, re-vela o encenador.

A estreia da revista à portuguesa

contou com o apoio da Câmara Municipal de Gondomar, da Junta de União de Fregue-sias de Fânzeres e São Pedro da Cova e da Paróquia de Fânzeres.

“Está na altura de fazermos um festival de teatro da nossa autoria”

Ao nosso jornal, Ana Paula Martins ad-mite a necessidade de criar “um festival de

teatro da nossa autoria”. Para isso, de acor-do com a presidente da direção do CRDF, é preciso “captar mais pessoas para o grupo de teatro”. ■

> Elementos do grupo de teatro

> Estreia da revista

Page 22: Edição de março de 2016

22 VIVACIDADE MARÇO 2016

Cultura

O músico brasileiro Michel Teló está de regresso a Portu-gal e atua em Gondomar a 7 de maio.

A 32ª edição do Festival de Teatro Amador de Valbom (FETAV) já tem datas e espe-táculos marcados. O festival da Escola Dramática e Musi-cal Valboense realiza-se entre abril e junho.

O êxito musical “Ai Se Eu Te Pego”, com mais de 680 milhões de visualizações no Youtube, figurará na lista de músicas

O In Skené – Grupo de Teatro de Amadores de Gondomar vai inaugurar a 32ª edição do FETAV com a peça “aD HoMINEm”, dia 2 de abril, na Sala Gil Vi-cente da Escola Dramática e Musical Val-boense. No dia 9 sobem ao palco os Nova Comédia Bracarense com a peça “Pinta--Ratos”. O último espetáculo do mês está marcado para o dia 16 e será da respon-sabilidade do Grupo de Teatro Camiliano que vai apresentar a peça “A Morgadinha de Vale d’Amores”.

Em maio os Retorta Teatro levam a peça “Mulheres” ao palco da Sala Gil Vi-cente, dia 7. A 14 de maio a “Comemora-ção de Harold Pinter” será encenada pelo Grupo Caminhada de Teatro de Figueiró. Já no dia 21 de maio é a vez dos Cais Cul-tural Caíde de Rei entrarem em cena com

Michel Teló atua em Gondomar a 7 de maio

Festival de Teatro Amador de Valbom regressa no início de abril

que Michel Teló vai trazer ao Multiusos de Gondomar no dia 7 de maio. O artista brasileiro conta ainda com temas como “Fugidinha”, “Bará Berê”, “Humilde Resi-dência” ou “Amiga da Minha Irmã” para trazer os ritmos brasileiros a Portugal.

Os preços para o concerto de Gondo-mar variam entre os 22 e os 28 euros. Os ingressos já estão à venda. ■

a peça “Velhos, Velhinhos e Velhotes”. Por fim, o mês de maio encerra com a peça “Muito Moliére”, do Teatro Experimental de Mortágua.

O encerramento do 32ª FETAV fica a cargo do grupo Plebeus Avintenses com a peça “Esta Improvisa-se”.

O FETAV é organizado pela Escola Dramática e Musical Valboense e con-ta com o apoio da Câmara Municipal de Gondomar e da União de Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim. ■

Foto DR

FotoArquivo Vivacidade

Obras de Souto Moura em exposiçãono Centro Cultural de Rio TintoFoi inaugurada a 12 de mar-ço a mostra “Souto Moura em exposição”, que reúne maque-tes, esquissos e fotografias de pormenor dos projetos do pre-miado arquiteto português, no Centro Cultural de Rio Tinto.

Diversas obras de Eduardo Souto Mou-ra, arquiteto português distinguido com o prémio Pritzker, em 2011, estão em expo-sição no Centro Cultural de Rio Tinto – Amália Rodrigues.

A mostra, montada especificamente para o espaço riotintense, reúne maquetes, esquissos e fotografias de pormenor de vá-rios projetos (casas em Alcanena, Miramar, Baião, Tavira, Burgo, Moledo e Douro, De-partamento de Geociências da Universi-dade de Aveiro, Pousada em Santa Maria do Bouro, hotel el Salzburgo e Casa do Ci-nema Manoel Oliveira) de Souto Moura, a par de peças de mobiliário, iluminação e ourivesaria que pertencem às coleções pri-vadas de Francisco Braga da Cruz, Osvaldo Matos e Serafim Pereira Simões.

Eduardo Souto Moura, formado pela

> Souto Moura à conversa com visitantes

Escola Superior de Belas Artes do Porto, é um dos expoentes máximos da chamada Escola do Porto, tendo desenvolvido proje-tos notáveis como, por exemplo, o Pavilhão de Portugal para a Expo’98 (em co-autoria com Siza Vieira) o Estádio Municipal de Braga. Em 2011 foi-lhe atribuído o Prémio Pritzker, um prémio internacional muitas vezes chamado de “o Nobel de arquitetura”.

A exposição, resultado de uma parce-ria entre a Associação para o Desenvolvi-mento Integrado de Rio Tinto (ADIRT) e a Câmara Municipal de Gondomar, estará

patente no Centro Cultural de Rio Tinto até ao próximo dia 7 de maio.

“Não é normal fazer exposições em locais com dificuldadeseconómicas”

Parco em palavras, Eduardo Souto Moura usou da palavra para agradecer à organização e ao público que lotou o Cen-tro Cultural de Rio Tinto na inauguração da exposição do arquiteto. “Para mim é um dia feliz. Não é normal fazer exposições em locais com dificuldades económicas, mas esta oportunidade deixa-me realizado”, disse o autor das obras expostas.

Já Marco Martins, presidente da Câ-mara Municipal de Gondomar, assinalou a presença “de uma figura mundial da arqui-tetura” no concelho e aproveitou a ocasião para destacar a reabertura do espaço rio-tintense à comunidade. “Este equipamento estava fechado em outubro de 2013. Hoje funciona aqui a Universidade Sénior de Rio Tinto, o Condomínio das Artes e um Espaço do Cidadão. Podemos dizer que valeu a pena reabrir este equipamento que ainda precisa de muitas obras”, disse o au-tarca.

Maria José Guimarães, presidente da direção da ADIRT, recordou a “conver-

sa informal” que deu origem à exposição. “Tudo isto partiu de uma conversa infor-mal entre o arquiteto e um membro da di-reção da ADIRT que convidou o arquiteto a expor os seus trabalhos em Rio Tinto. Esperamos que esta mostra permita que o Centro Cultural possa crescer”, concluiu a dirigente.

Guilherme Pinto, na qualidade de pre-sidente da Casa da Arquitectura, e Concei-ção Loureiro, em representação da Junta de Rio Tinto, também marcaram presença na inauguração da exposição. ■

Foto PSF

Foto PSF

Page 23: Edição de março de 2016

23VIVACIDADE MARÇO 2016

Destaque: Dia com o Presidente

Marco Martins:

“Temos 75% do programaeleitoral cumprido”Em outubro de 2013, Marco Martins tomou posse como presidente da Câmara Muni-cipal de Gondomar. Dois anos e meio depois, o autarca con-sidera ter cumprido grande parte do programa eleitoral que levou a votos nas Autár-quicas. O Vivacidade passou um dia com o edil gondoma-rense.

Oito horas da manhã. Todos os dias a esta hora Marco Martins abre as por-tas do edifício da Câmara Municipal de Gondomar. O autarca tem o hábito de acordar cedo - mesmo após uma noite de piquete nos Bombeiros Voluntários da Areosa – Rio Tinto – e, por norma, inicia o dia a esvaziar a caixa de correio electrónico e a dar os parabéns aos ami-gos no Facebook.

“Costumo ser o primeiro a chegar. O início da manhã é sempre mais calmo e permite pôr o trabalho em dia”, começa por dizer o autarca enquanto assina do-cumentação relativa ao 4.º período do programa “Eixo + Habitação”, medida que vai apoiar 285 famílias carenciadas. “Este programa tem dado a muita gente um apoio temporário de meio ano que tem sido imprescindível para muitas fa-mílias. Além de apoiarmos na prestação da renda ainda apoiamos, se for o caso, o

Texto e fotos: Pedro Santos Ferreira

pagamento da prestação ao banco, essa é a diferença para medidas semelhantes a esta implementadas noutros concelhos”, destaca Marco Martins.

No gabinete presidencial, o autarca recebe o cumprimento matinal de Dona Amélia, companhia de todas as manhãs que vai garantindo ao autarca que ele “não tem mudado nada, desde que assu-miu a presidência”. “Continua o mesmo e foi esse o único pedido que lhe fiz: nunca mude sr. Presidente”, repete a funcioná-ria da autarquia.

Antes da reunião semanal com a equipa que gere, Marco Martins visita o bar para um pequeno-almoço rápido e um café, companheiro de todas as horas. “Enquanto tomo o café leio sempre o jor-nal – diz, enquanto consulta os resulta-dos das equipas de futebol do concelho -, neste período estou com os nossos cola-boradores, hábito que não existia no an-terior executivo, que nem sequer vinha ao bar. Eu e os vereadores somos clientes do bar como qualquer funcionário da Câmara”, frisa o presidente.

De regresso ao gabinete, a conversa

> Marco Martins toma o pequeno-almoço no bar da Câmara de Gondomar > O autarca com Cláudia Vieira, adjunta para o Desenvolvimento Social

recai no programa eleitoral. “75% está cumprido”, sublinha Marco Martins, en-quanto consulta o documento sufragado pelos gondomarenses nas últimas elei-ções autárquicas. A amarelo o que está cumprido, a branco está o que falta cumprir.

Para atingir os ob-jetivos o presidente do Município con-ta com uma equi-pa de vereadores que considera “os melhores da Área Metropo-litana do Porto (AMP)”, rep-to que gosta de lançar aos presi-dentes dos concelhos limítrofes. “Os meus vereadores têm au-t o n o m i a total nos seus pelou-ros. Cos-tumo dizer que são os v e r e a d o r e s mais bem tra-tados da AMP. Brinco com eles quando digo que gos-tava que tives-sem todos o meu ritmo, no entanto,

Os meusvereadores

têmautonomia

total nos seus pelouros

Page 24: Edição de março de 2016

24 VIVACIDADE MARÇO 2016

Destaque: Dia com o Presidente

posso dizer que tenho uma grande equi-pa e não me arrependo das escolhas que fiz”, sublinha.

Marco Martins é também responsá-vel pelo setor da mobilidade da AMP, cargo que desempenha com “igual de-voção”. O edil mostra-se satisfeito com o entendimento conseguido entre os mu-nicípios que integram a entidade metro-politana do Porto e nem a idade – é o au-tarca mais novo dos 17 municípios – faz com que seja menos respeitado.

“Está tudo pronto para a reunião? Ok, vamos começar”, diz ao telefone. Nove horas, marca o relógio.

Reunião semanal antes da via-gem de autocarro para o Hospi-tal-Escola

A equipa mais próxima do presiden-te prepara o dia do autarca ao pormenor – dentro do possível. No briefing pla-neiam-se as saídas e visitas do autarca. A primeira saída do dia serve para inaugu-

rar a mais recente aposta do Município, o desvio de 10 linhas da Gondomaren-se via Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa. A travessia faz-se entre o Largo do Souto e a unidade hospitalar.

“Era importante reforçar a mobilida-de junto deste equipamento. É uma es-trutura que emprega 400 pessoas e julgo que faltava um maior envolvimento da autarquia em relação ao Hospital-Escola. A população já percebeu que este espaço merece ser rentabilizado”, afirma Marco Martins na chegada ao hospital de Val-bom.

O regresso aos Paços do Concelho prende-se com uma reunião sobre o projeto de criação do parque urbano da Avenida da Conduta. À espera do presi-dente estão os arquitetos e colaboradores da autarquia envolvidos no projeto.

A intervenção inicial será feita entre a rotunda do Centro Ciclista de Gon-domar e a rotunda da Carvalha. Após a reunião fica decidido o regresso do gabi-

nete de arquitetura com novas propostas para apresentar ao presidente.

Segue-se uma reunião com os res-ponsáveis pela fiscalização, mobilidade e trânsito, obras municipais, gabinete ju-rídico, atendimento municipal e polícia municipal. O encontro visa avaliar a im-plementação do Regulamento de Obras e Intervenções na Via Pública (ROIP). “Fazemos um balanço claramente posi-tivo desde que o ROIP entrou em vigor”, apontaram os responsáveis pelo Núcleo de Fiscalização da Câmara de Gondo-mar.

Foram apontadas pequenas falhas por parte das entidades envolvidas mas, no final, ficou o compromisso de “conti-nuar a melhorar”.

Finalizada a reunião é tempo de al-moçar na cantina ao serviço dos funcio-nários da Câmara Municipal de Gondo-mar.

Tarde marcada pela visitaàs obras em execução

A tarde do presidente tem início às 14h. Marco Martins começa por visitar as obras da responsabilidade do Muni-cípio. O primeiro local visitado é a Rua Sacadura Cabral, em Valbom, onde de-corre uma intervenção de alargamento da rua, criação de passeios, ligação de águas pluviais e pavimentação.

“Em pleno centro de Gondomar ain-

> Durante a manhã, o autarca viajou de autocarro para o Hospital-Escola

> Visita à obra da Rua Sacadura Cabral, em Valbom > O edil visitou as obras no conjunto habitacional do Monte Crasto

> Reunião para avaliação do projeto do Parque Urbano de Fânzeres

da existem ruas de terra batida. Esta é a primeira intervenção de fundo nesta rua”, explica o autarca ao nosso jornal.

Nas ruas Bombeiros Voluntários de Valbom, Comandante Américo Vieira e na Avenida Miguel Bombarda estão a realizar-se intervenções semelhantes, to-das visitadas por Marco Martins antes de regressar à Câmara de Gondomar.

No conjunto habitacional do Monte Crasto - ¬onde está a decorrer uma in-tervenção municipal em 32 blocos ha-bitacionais -, local onde moram mais de 400 famílias, num total de cerca de 1500 pessoas.

Os lotes são os mais antigos da zona de São Cosme e estão a sofrer alterações nas coberturas, com remoção de amian-to, mudança de caixilharias e reabilitação das fachadas, bem como melhoramentos exteriores, nomeadamente nos jardins e na reabilitação do parque infantil.

A empreitada está orçada em 1,6 mi-lhões de euros e é totalmente suportada pelos cofres da autarquia.

Já no edifício da Câmara de Gondo-mar, Marco Martins acolhe uma apre-sentação formal do Bus Rapid Transit (BRT), um método de transporte sus-tentável, mais amigo do ambiente e com baixos custos de operação. O autarca re-cebeu a apresentação do sistema na qua-lidade de responsável pela mobilidade da AMP. “Julgo que este projeto merece ser

A população já percebeuque este espaço

[Hospital-Escola]merece ser rentabilizado

Page 25: Edição de março de 2016

25VIVACIDADE MARÇO 2016

> Marco Martins reuniu com a Associação VivAnimal > O dia encerrou com a entrega de habitações sociais a famílias carenciadas

> Reunião de avaliação à implementação do Regulamento de Obras e Intervenções na Via Pública > A cantina da Câmara Municipal de Gondomar foi o local escolhido para almoçar

> Marco Martins à conversa com uma munícipe

Normalmente, saio daCâmara por volta das

20h, mas não há um dia em que não trabalhe há noite

estudado para todo o Grande Porto”, co-mentou o presidente da Câmara de Gon-domar, após a apresentação do BRT.

“Vamos apoiar a associação com a cedência de um espaço para que possam albergar con-dignamente os animais recolhi-dos da rua”

Por volta das 16h15, Marco Martins recebe a Associação VivAnimal, de Rio Tinto. “A comunidade de apoio aos ani-mais foi recentemente intimada a reu-nir condições dignas para os animais. Recebi-os na Câmara porque vamos apoiar a associação com a cedência de um espaço para que possam albergar condignamente os animais recolhidos da rua. No entanto, esta solução não de-verá interferir com o ordenamento do território”, frisa Marco Martins.

O encontro da VivAnimal com o presidente surge após a entrega de uma petição para a cedência de um terreno

para a construção de um abrigo para os animais. No total, a VivAnimal tem ao seu cuidado cerca de 70 gatos e 18 cães.

O edil reconheceu o “trabalho me-ritório da associação” mas recordou a necessidade de cumprir com as condi-ções de higiene e segurança “dentro de um enquadramento legal que permita a cedência de um espaço que terá que ser partilhado com projetos semelhantes”.

Após a reunião, o autarca entregou habitações sociais a famílias carencia-das. Foram entregues nove casas.

“Normalmente, saio da Câmara por volta das 20h, mas não há um dia em que não trabalhe há noite”, conclui Mar-co Martins.

Para a noite ficou reservada a mis-são de anfitrião ao Conselho Diretivo da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), entidade que iria reunir-se na Casa Branca de Gramido no dia seguinte ao Dia com o Presiden-te. ■

Page 26: Edição de março de 2016

26 VIVACIDADE MARÇO 2016

Cultura

No dia 22 de fevereiro, o exe-cutivo da Junta de Freguesia de Rio Tinto aprovou a criação da Coleção Privada de Obras de Arte da Junta de Freguesia.

O antigo complexo mineiro de São Pedro da Cova vai ser palco de um concerto tributo ao Ca-valete do Poço de São Vicente.

No dia 18 de março o Auditó-rio Municipal de Gondomar recebe a tradicional Audição de Páscoa da Banda Musical de Gondomar.

A Câmara Municipal de Gon-domar deliberou a 1 de março, em reunião pública descentra-lizada no edifício da Junta de Jovim, apoiar financeiramente a implementação do projeto “Músicos Geração D’Ouro”.

Nos últimos anos, a Junta de Fregue-sia de Rio Tinto tem vindo a adquirir um conjunto de obras de arte, maiori-tariamente oferecidas, nomeadamente, quadros de diversos artistas que têm inte-grado exposições no âmbito de atividades culturais da freguesia.

“Consideramos importante a toma-da de ações que visem a conservação de

O concerto tributo ao Cavalete do Poço de São Vicente está agendado para o dia 23 de abril, às 21h30, no antigo com-plexo mineiro de São Pedro da Cova.

Segundo Pedro Aguiar, membro da banda histórica da freguesia, “Os Stukas”, “o objetivo é alertar para a necessidade de recuperar o Cavalete do Poço de São Vi-cente, património histórico da freguesia mineira”.

“A Audição de Páscoa é muito impor-tante porque estamos a meio do ano letivo. Temos audições mensais mas esta é uma altura charneira em que podemos auferir com mais rigor o desenvolvimento dos alunos e demonstrar aos pais e à comuni-dade o trabalho que estamos a desenvol-ver”, explica Daniel Fernandes, presidente da Banda Musical de Gondomar (BMG).

O espetáculo está agendado para o dia 18 de março, às 21h30, no Auditório Mu-nicipal, e será “o primeiro grande momen-

A experiência piloto do projeto “Mú-sicos Geração D’Ouro”, implementado no Agrupamento de Escolas de São Pedro da Cova, com vista à integração e acesso ao sucesso em contexto escolar dos jovens socialmente desfavorecidos por via do seu desenvolvimento cultural vai ser financei-ramente apoiado pelo Município de Gon-domar.

A decisão foi aprovada na reunião pública descentralizada de Jovim. Des-ta forma, a Câmara de Gondomar com-promete-se a apoiar financeiramente e a acompanhar o desenvolvimento do pro-jeto de inclusão e formação musical a de-senvolver no Agrupamento. Está previsto o apoio até 35 mil euros por parte da au-

Rio Tinto cria Coleção Privada de Obras de Arte

Bandas prestam tributoao cavalete do Poço deS. Vicente

Banda Musical de Gondomar realiza Audição de Páscoa

Município aprova apoio financeiro ao projeto “Músicos Geração D’Ouro”

todo um espólio que enriqueça o nosso património cultural e histórico”, realçou a Junta em comunicado. O principal ob-jetivo da criação da Coleção Privada de Obra de Arte passa pela “dinamização e a promoção dos artistas autores das refe-ridas obras”.

O projeto visa a elaboração de um ca-tálogo fotográfico de todas as peças, com a devida identificação artística e biográfi-ca do autor, e resultará numa apresenta-ção pública da coleção, com uma exposi-ção conjunta com cerca de 60 obras.

“Rio Tinto dá mais um passo na dina-mização e na promoção dos artistas locais ao apresentar mais um projeto inovador”, afirmou a autarquia em comunicado. ■

to do ano para a academia da BMG”. A Audição de Páscoa é aberta à comu-

nidade. Em junho realiza-se a Audição Fi-nal, no Auditório Municipal de Gondomar.

“Gostaríamos de dar um passo maior mas a nossa sede está limitada”

Ao Vivacidade, o presidente da direção da BMG, salienta a vontade de “fazer cres-cer a coletividade” que conta atualmente com 120 alunos. “Recentemente apresen-tamos um projeto à Câmara de Gondomar e esperamos contar com o apoio da autar-quia para essa ampliação. Caso se verifique é urgente repensarmos o nosso modelo no sentido de termos uma escola de excelên-cia e pioneira no ensino da filarmónica”, frisa Daniel Fernandes. ■

tarquia. O contrato prevê ainda a manutenção

da formação musical para um mínimo de 30 crianças ou jovens do 2.º e 3.º ciclos durante o presente ano letivo, além do acompanhamento, monitorização e ava-liação do projeto, bem como a capacidade de garantir recursos humanos necessários à execução da formação musical.

CDU lamenta escassez deprojetos próprios

O vereador da CDU, Joaquim Barbosa, votou favoravelmente a proposta mas fri-sou que irá continuar a “chamar a atenção da maioria que dirige o Município para que os projetos que visem o desenvolvi-mento social das próximas gerações de gondomarenses, nomeadamente os que integrem a vertente cultural, sejam feitos com projetos próprios e integrando, tanto quando possível, os nossos técnicos e ar-tistas”.

Segundo o comunista, a aposta no pro-jeto “Músicos Geração D’Ouro” mostra que o projeto “Orquestra Geração de Gon-domar” “não resultou como se esperava”. ■

Foto DR

Foto PSF

“Ao fazermos um tributo ao cavalete estamos também a prestar homenagem aos mineiros de São Pedro da Cova”, fri-sou o músico na apresentação do evento.

O espetáculo vai unir bandas antigas e atuais de São Pedro da Cova

Cavalete do Poço de São VicenteO Cavalete do Poço de São Vicente lo-

caliza-se na mina de carvão da freguesia de São Pedro da Cova e é testemunho da atividade mineira que, durante cerca de 17 décadas, fez da freguesia um centro in-dustrial de valor para a economia nacio-nal. O cavalete foi erguido em 1934 e en-contra-se classificado como Monumento de Interesse Público. ■

Foto DR

Foto DR

Page 27: Edição de março de 2016

27VIVACIDADE MARÇO 2016

PUB

Política

De 2 a 6 de março o Município marcou presença na Bolsa de Turismo de Lisboa, a principal feira de turismo de Portugal, no Parque das Nações. O Viva-cidade esteve presente e falou com Carlos Brás, vereador da autarquia, considera “funda-mental” a presença na BTL.

A Assembleia Municipal reu-niu-se a 29 de fevereiro para dar luz verde à criação da As-sociação de Municípios Parque das Serras do Porto. A proposta foi aprovada por unanimidade.

“Este ano a nossa presença na BTL teve algumas diferenças. Foi a primeira vez que Gondomar teve um stand próprio. Até aqui tinham existido participações dentro do stand do Turismo do Porto e do Norte de Portugal com trabalho ao vivo e apresenta-ções de alguns produtos”, começa por dizer Carlos Brás, vereador do Turismo da Câma-ra Municipal de Gondomar, em entrevista ao Vivacidade.

Durante cinco dias o Município de Gondomar deu-se a conhecer na BTL aos profissionais da indústria turística e ao pú-blico em geral. O expositor da autarquia

A Assembleia Municipal de Gondomar votou favoravelmente a proposta de cria-ção da Associação de Municípios Parque das Serras do Porto (AMPSP), medida que dará origem ao desenvolvimento e criação do projeto intermunicipal “Pulmão Verde”.

“Este é apenas o primeiro passo”, refe-riu Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, durante a sessão. “O que aqui vamos votar é o resultado do trabalho que envolveu até hoje dezenas de técnicos de três municípios”, disse, ainda, o edil, que fez questão de vincar que o Parque das Serras do Porto “é o primeiro projeto metropolitano do País classificado

Gondomar marcou presença na Bolsa de Turismo de Lisboa

Assembleia Municipal aprova criação da Associação Parque das Serras do Porto

contou com o trabalho ao vivo assegurado por três filigraneiros gondomarenses.

A autarquia aproveitou a presença na Feira Internacional de Lisboa para divulgar a Rota da Filigrana, produto turístico que “despertou o interesse dos operadores de mercado e do público em geral”. “A Rota da Filigrana foi um sucesso e estão a chegar-nos vários contactos. O que atrai os opera-dores é a possibilidade de termos acesso ao processo produtivo dos locais de produção dos nossos produtos, nomeadamente, a fili-grana”, refere o autarca gondomarense. ■

Foto DR

Foto DR

como PIN (projeto de interesse nacional)”.A AMPSP tem como finalidade a cria-

ção e gestão do Parque das Serras do Porto, bem como a promoção ambiental, a valo-rização da natureza e da vida ao ar livre.

Em causa está a utilização sustentável do território, através das suas potencialida-des naturais, nas serras de Santa Justa, Pias e Castiçais onde está incluída a área per-tencente à Rede Natura 2000 (partilhadas pelos três municípios), mas também nas serras das Flores, Santa Iria e Banjas. ■

Page 28: Edição de março de 2016

28 VIVACIDADE MARÇO 2016

Política

PUB PUB

Jornal Vivacidade 17/03/2016

Assembleia Geral OrdináriaConvocatória

De harmonia com o estipulado com o nº 1, alínea a), do artº 36º dos Estatutos, convoco os Senhores Associados para reunirem em SEssão Ordinária da Assembleia Geral, na SEde da Associação, sita na Rua da Boavista, 394, em rio tinto, no próximo dia 31 de Março de 2016, Quinta-feira, às 20 horas, com a seguinte

Ordem de Trabalhos

Ponto Um - Discussão e votação do Relatório e Contas do Exercício de 2015 e do correlativo Parecer do Conselho Fiscal, n.º 9 do artigo 35º dos Estatutos

Ponto Dois - Trinta minutos para debate de assuntos de interesse para a Associação.

Não estando presente à hora marcada mais de metade dos Associados efetivos, a assembleia funcionará às 21 horas com qualquer número de presenças, conforme estabelece o nº 1 do artº 40º dos Estatutos.

Os documentos referentes a esta Assemblea Geral agora convocada estarão disponíveis para consulta dos Associados na Sede da Associação, nos oito dias antecedentes à data marcada para a realização desta Assembleia Artº 39º dos Estatutos.

Rio Tinto, 10 de Março de 2016.

O Presidente da Assembleia Geral,

Avelino Ferreira da Silva

Observações (artº 34º dos Estatutos):A Assembleia Geral é constituída por todos os Associadps maiores que estejam no pleno gozo dos seus direitos associativos, tendo cada Associado direito a um voto.Consideram-se no pleno gozo dos seus direitos os Associados admitidos há pelo menos 12 meses que tenham as suas quotas em dia e não se encontrem suspensos.Cada Associado pode representar outros Associados ou fazer-se representar por outro, cumprindo as formalidades prescritas no artº 12º dos Estatutos.Os Associados deverão apresentar recibo da quota paga relativa ao mês de Fevereiro de 2016, acompanhado de um documento de identificação com fotografia (Cartão de Associado, bilhete de Identidade, Cartão de Cidadão, Passaporte ou Carta de Condução).

Associação de Socorros Mútuos de São Bento das Pêras de Rio TintoPessoa colectiva 501 071 270 Sede: Rua da Boavista, 394 4435-123 Rio Tinto Email: [email protected] Tel. 22 489 01 07 Fax. 22 488 45 24

Multiusos de Gondomar acolheu26.º Congresso do CDS-PPSaiu Portas, entrou Assunção Cristas. O 26.º Congresso do CDS-PP consagrou Assunção Cristas como a sétima líder do partido no Multiusos de Gondomar.

Nos dias 13 e 14 de março o Multiusos de Gondomar acolheu o 26.º Congresso do CDS-PP. O Congresso teve como prin-cipais atrativos a saída de Paulo Portas da liderança do partido, 16 anos depois, e a entrada da primeira mulher a ocupar o cargo, Assunção Cristas.

No discurso de encerramento a recém--eleita líder centrista deixou um desafio ao Partido Socialista para participar numa reforma do sistema de pensões e na revi-são da regulação do sistema financeiro, nomeadamente na forma de nomeação do governador do Banco de Portugal.

A direção de Assunção Cristas foi eleita de forma esmagadora (95,59%), mas per-deu lugares no Conselho Nacional para a lista alternativa apresentada por Filipe Lobo d’Ávila, que conseguiu 23% dos votos

e 16 lugares diretos (num total de 70).No final, Assunção Cristas recolheu os

aplausos dos cerca de 1500 congressistas ladeada por Nuno Melo, Cecília Meireles e Adolfo Mesquita Nunes, ex-secretário de Estado, ambos vice-presidentes do partido.

Paulo Portas homenageadopelo partido

A saída do ex-líder do CDS-PP, Paulo Portas teve direito a um filme que evocou alguns dos principais momentos do seu consulado à frente do partido que liderou

desde 1998. Recorde-se que, entre 2005 e 2007, Ribeiro e Castro foi presidente do CDS-PP.

“Este Congresso é dos maisimportantes para o partido”

Ao Vivacidade, Cecília Meireles, eleita vice-presidente, destaca a importância do Congresso para o partido. “Estamos a falar de um momento de transição da liderança de um líder marcante e o que mais anos es-teve em exercício de funções. Além disso, Paulo Portas marcou o partido pela forma

Foto DR

de comunicar, pelas suas propostas e por ter trazido o CDS para o arco da governa-bilidade”, frisa a centrista.

Para a deputada da Assembleia da Re-pública, a escolha do Multiusos de Gondo-mar foi “feita pelo mérito do equipamento”. “Não há muitos espaços como este em Por-tugal e fez todo sentido que se realizasse aqui. Este espaço é adequado a este tipo de eventos”, sublinhou Cecília Meireles.

“Podemos dizer que estávamos no local certo à hora certa”

António Aguiar, presidente da con-celhia de Gondomar do CDS-PP, era um homem satisfeito. O autarca mostrou-se orgulhoso com a escolha do Multiusos de Gondomar e salientou a importância do Congresso para a concelhia. “Podemos dizer que estávamos no local certo à hora certa. Para a concelhia do CDS-PP é muito importante o Congresso realizar-se aqui e à custa deste evento já conseguimos mais militantes”, disse ao nosso jornal.

Quanto à nova líder do partido, Antó-nio Aguiar espera “um reforço do poder das concelhias e uma descentralização do partido”. ■

> Assunção Cristas foi eleita líder do CDS/PP em Gondomar

Page 29: Edição de março de 2016

29VIVACIDADE MARÇO 2016

PUB

Política

“Esta é uma ideia inovadoraque estava no nosso programa”

Ao nosso jornal, Nuno Fonseca, pre-sidente da Junta de Freguesia de Rio Tin-to, sublinha a importância da criação do CLJRT. “A ideia já estava em vigor, agora começa o lançamento do concurso para a criação do logótipo do Conselho Local de Juventude que serve para dar a conhecer este órgão”, refere o autarca que destaca a intervenção do Conselho na área da Juven-tude no Orçamento da Junta.

“Esta é uma ideia inovadora que esta-va no nosso programa político. Já temos os Conselhos Municipais de Juventude que têm uma tipologia consagrada e que con-centram um conjunto de associações juve-nis. Nós, no Conselho Local de Juventude, não nos limitamos às associações juvenis e convidamos os dirigentes associativos jo-vens”, frisa Nuno Fonseca.

Para o presidente da Junta riotintense, o CLJRT tem como principal objetivo o “re-juvenescimento do movimento associativa da freguesia”.

Conselho Local de Juventudede Rio Tinto

O Conselho Local de Juventude de Rio Tinto foi criado pela Junta de Freguesia riotintense e visa a participação dos jo-

vens na vida política e associativa da freguesia.

No conselho têm assento todos os dirigentes asso-

ciativo das coletividades de Rio Tinto, com idade igual ou inferior a 35 anos, e os representan-tes dos Agrupamentos

de Escolas, Juventudes Partidárias, Assembleia de Freguesia e Junta de Freguesia. ■

Junta de Rio Tinto procura logótipo para o Conselho Local de Juventude

A Junta de Freguesia de Rio Tinto lançou no dia 1 de mar-ço um concurso para a criação do logótipo do Conselho Local da Juventude da freguesia.

O executivo da Junta de Freguesia de Rio Tinto e o Conselho Local de Juventu-de da freguesia aprovaram a realização de um concurso para a criação de um logótipo deste conselho.

O concurso realiza-se durante o mês de março e tem como principal atrativo um prémio monetário de 100 euros. A procura do logótipo está aberta ao público até aos 35 anos de idade, residente na freguesia, com exceção daqueles que não sendo resi-dentes, façam parte de uma associação ou escola de Rio Tinto.

O júri do concurso será composto por um vogal do executivo da Junta de Fregue-sia, responsável pelo pelouro da Juventude, dois membros do Conselho Local de Ju-ventude de Rio Tinto (CLJRT), um artista gondomarense da área do design indicado pela As-sociação Artística de Gondomar (ARGO) e um professor da área do desenho de cada Agrupamento de Esco-las de Rio Tinto.

O prémio será entregue em ses-são pública, a organizar pela Junta de Rio Tinto, du-rante uma exp os ição de todos os trabalhos candidatos.

Foto Arquivo Vivacidade

Page 30: Edição de março de 2016

30 VIVACIDADE MARÇO 2016

Política

PUB

Assim o futuroambiental de Gondomar

continuará a ser negro

MOVIMENTO EMDEFESA DO RIO TINTO | Paulo Silva

Foi com surpresa e estupefação que lemos a entrevista que Jaime Martins, diretor-geral da empresa Águas de Gondomar, deu ao Viva-cidade, na edição de fevereiro de 2016. Sempre julgamos que depois de se ter encontrado uma solução para combater a tremenda agressão que as Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR’s) fazem ao rio Tinto ninguém, minimamente responsável, viria a proferir tais afirmações. Com esta entrevista Jaime Martins demonstra que não é um interlocutor confiável para fazer uma discussão profunda e séria em relação aos problemas de poluição ligados à recolha e tratamento de águas residuais, no concelho de Gondomar.

Na referida entrevista Jaime Martins afirma: “A ETAR (do Meiral) cumpre na totalidade todos os requisitos legais e isso desmistifica a ques-tão da poluição do rio Tinto.” Com esta simples frase o diretor-geral da empresa Águas de Gondomar coloca em causa o anterior Ministro do Ambiente (Eng.º Jorge Moreira da Silva), o diretor da Agência Por-tuguesa do Ambiente (Eng.º Pimenta Machado) e o atual Ministro do Ambiente (Eng.º João Pedro Matos Fernandes), que em agosto de 2015 era diretor da empresa Águas do Porto e que participou na ela-boração e financiamento da projeto para a construção do emissário destinado a colocar os efluentes das ETAR’s diretamente no rio Dou-ro. Diga-se que não é um pequeno feito, de uma só vez Jaime Mar-tins consegue colocar um rótulo de incompetência técnica a vários dos responsáveis da área do ambiente em Portugal. E por tabela os presidentes das Câmaras do Porto e de Gondomar são acusados de patrocinarem uma obra supérflua.

Jaime Martins escamoteia a realidade. A ETAR do Meiral trata, frequentemente, mais de sete mil metros cúbicos de esgoto por dia e poderá colocar mais de 800 kg de matéria orgânica no rio Tinto todos os dias. Claro que matéria orgânica é o termo educado para referir o que todos sabem que vai nos esgotos que saem das nossas casas. Parece assustador, mas é verdade e não é preciso ser um profundo co-nhecedor para ter uma ideia muito concreta de como o rio Tinto fica depois de uma agressão desta dimensão. Isto não é só um problema de “dimensão da carga hidráulica…” é muito mais grave do que isso.

Para continuar com as fantasias Jaime Martins afirma: “Cumpri-mos o que nos é pedido e, por vezes, chegamos a ter melhores resultados do que a ETAR do Freixo”. Esquece-se que as duas ETAR’s são incom-paráveis. No Freixo existe um sistema que faz a desinfeção final, que limita os riscos biológicos, o que contrasta com a ETAR do Meiral que, mesmo depois da remodelação, lança milhões de coliformes fecais em cada litro da dita água tratada que coloca no rio Tinto. Já estamos habituados a estas ficções, afinal durante longos meses de obras de remodelação a ETAR do Meiral conseguiu cumprir a lei, revelando-se um verdadeiro milagre tecnológico.

Ficou claro que Jaime Martins continua em total negação de evi-dências indiscutíveis. A conclusão da rede de saneamento e de novas ETAR, a verificação e manutenção das linhas de saneamento já exis-tentes e a firme fiscalização das ligações ilegais aos nossos rios conti-nuam em suspenso. Cabe-nos a todos nós e em particular aos políti-cos que elegemos exigir que estas situações não se perpetuem. Se não o fizermos, o futuro ambiental de Gondomar continuará a ser negro. ■

Foto DR

Foto Arquivo Vivacidade

Marco Martins, presidente da Câ-mara Municipal de Gondomar, adiantou na última reunião pública da autarquia, a 1 de março, três in-tervenções previstas para a freguesia de Jovim.

As reabilitações da Escola Básica do 1.º Ciclo do Outeiro, da EB 2,3 de Jovim e a criação do segundo posto do cidadão de Gondomar, são as próximas intervenções da Câmara Municipal de Gondomar na freguesia de Jovim.

As propostas foram apresentadas na reunião pública do Município, realizada no edifício da Junta de Freguesia de Jovim, no início deste mês.

Segundo o presidente da autarquia gondo-marense, o investimento previsto para a Escola

Câmara avança com intervenções em Jovim

do Outeiro “será na ordem dos 180 mil euros e servirá, sobretudo, para ampliar o edifício”. “Está ainda prevista a criação de um espaço para as crianças estarem, com uma cobertura da parte exterior, que era uma reivindicação antiga”, fri-sou Marco Martins.

Na EB 2,3 de Jovim serão investidos 225 mil euros numa “intervenção de fundo na zona des-portiva”, nomeadamente no campo de jogos e no pavilhão da escola.

Está também prevista para esta instituição, lá para o verão, a instalação do segundo posto de cidadão de Gondomar. “O edifício não tem a totalidade da sua lotação ocupada, além de ser uma zona com muitos transportes, logo vai per-mitir não só centrar as coisas na freguesia como servir os pais que ali vão levar as crianças à es-cola, como Foz do Sousa e todo o alto concelho”, sublinhou. ■

Page 31: Edição de março de 2016

31VIVACIDADE MARÇO 2016

Política

PUB

Francisco Louça e Pedro Marques Lopesdebatem 25 de Abril em GondomarJorge Palma atua no Auditório Municipal de Gondomar a 23 de abrilO bloquista Francisco Louçã e o comentador político Pedro Marques Lopes vão debater no dia 11 de abril a Revolução dos Cravos. O evento marca o regresso das “Conversas de Abril” a Gondomar.

A Câmara Municipal de Gondomar inicia no dia 11 de abril as comemorações dos 42 anos do 25 de Abril no concelho. Francisco Louçã, ex-coordenador do Blo-

co de Esquerda, e Pedro Marques Lopes, comentador político, inauguram as “Con-versas de Abril” na Casa Branca de Grami-do.

No dia 18 o convidado é Fernando Al-vim, radialista natural de Gondomar, que vai falar sobre a Revolução dos Cravos no Centro Cultural de Rio Tinto.

A 22 de abril é inaugurada a exposição de cartazes de Abril na Biblioteca Munici-pal de Gondomar. No dia seguinte o músi-co Jorge Palma atua no Auditório Munici-pal de Gondomar.

No dia 25 realiza-se a tradicional sessão solene na Câmara Municipal de Gondo-mar. As comemorações de Abril encerram no dia 30 com o concerto “O Canto de Intervenção em Portugal e no Mundo”, pela Associação Aja Nor-te, no Auditório Municipal de Gondomar.

“O Município quer deixar vincada a importância desta data”

Luís Filipe Araújo, vice-presidente e vereador da Cultura do Município, frisa, em entrevista ao Vivacidade, a “importân-cia desta data” para a autarquia. “Temos comemorado o 25 de abril e vamos conti-nuar a fazê-lo porque a data continua a ser importante. Há uma forte carga ideológica que não podemos esquecer. Os valores de abril continuam válidos e estas comemo-rações significam isso mesmo”, refere o autarca.

De acordo com Luís Filipe Araújo a adesão dos gondomarenses às comemora-ções de Abril tem sido “muito positiva”. Foto D

R

Programa da CâmaraMunicipal de Gondomar:

10 de abril – Exibição do filme “Ca-pitães de Abril”, no Auditório Municipal de Gondomar;11 de abril – Conferência com Pedro Marques Lopes e Francisco Louçã, na Casa Branca de Gramido;17 de abril – Exibição do filme “A Hora da Liberdade”, no Centro Cultural de Rio Tinto;18 de abril – Conferência com Fer-nando Alvim, no Centro Cultural de Rio Tinto;22 de abril – Inauguração da Expo-sição Cartazes de Abril, na Biblioteca Municipal de Gondomar;23 de abril – Concerto Jorge Palma, no Auditório Municipal de Gondomar;25 de abril – Sessão solene do 25 de Abril, na Câmara Municipal de Gondomar;30 de abril – Concerto “O Canto de Intervenção em Portugal e no Mundo”, pela Associação Aja Norte, no Auditó-rio Municipal de Gondomar

> Jorge Palma > Fernando Alvim, Pedro Marques Lopes e Francisco Louçã

Page 32: Edição de março de 2016

32 VIVACIDADE MARÇO 2016

Política

PUB

PUB

O Conselho Diretivo da Asso-ciação Nacional de Municí-pios Portugueses (ANMP) es-teve reunido a 8 de março na Casa Branca de Gramido, em Valbom.

A reposição do Imposto Municipal so-bre Transmissões Onerosas (IMT) como re-ceita municipal, o fim das consignações de verbas relativas a Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), Fundo de Estabilização Fi-nanceira e IRS e a eliminação das isenções e reduções de IMI e IMT para os fundos de investimento, incluindo os fundos imobiliá-rios, foram algumas das medidas positivas,

Associação de Municípios reuniu-se em Gramido

aos olhos da ANMP, que saíram da última reunião do Conselho Diretivo daquele ór-gão, realizada em Gondomar.

No final da reunião, Manuel Machado, presidente da Câmara de Coimbra e presi-dente da ANMP, saudou a exceção ao limite de endividamento dos empréstimos desti-nados a suportar a contrapartida nacional de investimento cofinanciados por fundos europeus e o alargamento do prazo de cál-culo dos fundos disponíveis de três para seis meses, no âmbito da Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso.

O Conselho Diretivo da ANMP está já a trabalhar em parceria com a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) no pro-grama das comemorações dos 40 anos do poder local democrático. ■

Foto DR

Foto DR

Page 33: Edição de março de 2016

33VIVACIDADE MARÇO 2016

Política

PUB

Foto DR

No âmbito do Programa de Apoio ao Movimento Associa-tivo do Município de Gondo-mar, a autarquia promoveu a 2 de março uma sessão de es-clarecimento com o movimen-to associativo socioeducativo.

A fase de votação do Orçamen-to Participativo (OP) 2015 realizou-se até 15 de março. De acordo com o Município, foram “superadas todas as ex-pectativas”. Foram a votos 19 propostas.

A Federação das Associações de Pais do Concelho de Gondomar (FAPAG), bem como todas as Associações de Pais de Gondomar, foram convidadas pela Câ-mara Municipal de Gondomar para uma

Encerrado o período de votação do Orçamento Participativo 2015 foram re-gistados, segundo o Município, 1465 vo-tos online de um total de 2068 utilizadores registados na plataforma. Foram apresen-tadas 33 propostas e validadas 19 que che-garam ao escrutínio dos utilizadores.

“Findo o segundo ciclo do Orçamento Participativo (OP) de 2015 de Gondomar, conclui-se que o nível de participação su-biu exponencialmente, por comparação com o primeiro OP, de 2014”, informa a Câmara Municipal de Gondomar.

Assim, a distribuição dos votos pelas propostas validadas é a seguinte: Educa-

Município apoia movimento associativo socioeducativo

Orçamento Participativo 2015 encerra fase de votação

reunião geral com o movimento associa-tivo socioeducativo do concelho.

No encontro, foram prestados a to-dos os beneficiários do programa escla-recimentos sobre a legislação aplicável e os procedimentos de candidatura. Para o efeito a autarquia diligenciou previamen-te junto das autoridades envolvidas no processo de regular constituição e fun-cionamento das Associações de Pais (AT - Autoridade Tributária e IRN – Instituto dos Registos e Notariado).

O encontro permitiu ainda a partilha de ideias, informação e experiências entre as Associações de Pais de Gondomar. ■

ção Inclusiva (446), parque infantil em Pé-de-Moura (288), parque intergeracio-nal (234), melhoramento de segurança na Escola EB 1 de São Caetano 1 (195), construção de espaço coberto na EB 1 da Lagoa (79), substituição do pavimento do polivalente da Escola Básica EB 1 de Vila Verde, S. Pedro da Cova (68), proposta Associação de Pais Escola Básica Boavis-ta/Lourinha (37), construção cobertura do Polidesportivo do Crasto, Baguim do Monte (25), requalificação do espaço da Quinta das Freiras (23), melhoramento da praia fluvial de Gramido com instalação de piscina fluvial (17), “Miúdos Ativos” – espaço lúdico-desportivo de Cabanas (15), SkatePark (12), instalação de cam-pos de voléi de para no Monte Crasto ou em todas as praias fluviais (7), construção de um parque intergeracional (6), pulmão pedonal (4), repavimentação da Rua Ale-gre (3), reabilitação das “praias” de Grami-do e Ribeira de Abade (3), ligação segura ao passadiço (2) e recuperação do tanque e fontenário de “Nasce Águas” e criação de espaço de lazer (1). ■

Page 34: Edição de março de 2016

34 VIVACIDADE MARÇO 2016

* Coordenador da Unidade de Medicina Desportiva e Artroscopia Avançada do Hospital Lusíadas Porto.

Saúde e Desporto na Infância

O desporto é um fenómeno que deve ser praticado em todas as idades, no entanto, existem condicionantes con-soante o nível etário. Já tivemos oportunidade de falar neste tema relacionado com o desporto no idoso, hoje chamamos atenção sobre o desporto na infância.

Em primeiro lugar, como médico ortopedista, chama-me a atenção o crescente número de lesões traumáticas desde fraturas de ossos em crianças, sobretudo roturas de liga-mentos do joelho e tornozelo em idades muito jovens. Pare-ce que muitas vezes existe uma tendência de treinar as crian-ças como se de adultos se tratassem. Um erro enorme, pois as crianças apresentam condicionantes físicas que devem ser respeitadas e que deve ser do conhecimento dos treinado-res. O stress físico deve ser regulado na criança consoante a sua idade e estado geral, em que conta o peso e a altura. As crianças devem ser avaliadas por médicos credenciados para o desporto e principalmente se iniciarem atividade des-portiva federada. Existem malformações congénitas que se podem revelar com o stress físico e muitas vezes poderem condicionar situações graves com sequelas futuras. A pre-venção de traumas musculares esqueléticos também é um factor importante, podendo chamar atenção para as lesões mais frequentes e de que forma será possível evitá-las.

Outro factor é ajudar os filhos a escolher a modalidade desportiva mais adaptada. Não há só futebol, aliás esta mo-dalidade, a que tem mais adeptos no nosso país, será mesmo das que trará menores benefícios para a saúde, dado a quan-tidade de traumas, muitos deles importantes e que podem deixar sequelas. Lembrem-se que existem outras modalida-des bem mais saudáveis, tais como o atletismo, natação, polo aquático, remo, canoagem, enfim.

Muitas vezes o exame médico desportivo inicial não é o suficiente para prevenir e evitar as lesões, mas é sem duvida um momento importante na avaliação do atleta. Como tal será bom que os responsáveis dos clubes entendam isso e não procurem apenas o mais barato, mas sim o exame mé-dico mais eficaz e completo.

Por favor pratiquem desporto saudável...

Vivam em saúde.Até breve, estimados leitores… ■

VIVA SAÚDEPaulo Amado*Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia

Foto DR

Política

Foto DR

Foi deliberado no dia 2 de março, em reunião do executivo municipal, rea-lizar a Expo Gondomar, com o tema “Empregabilidade e Inovação”. O certame decorrerá entre os dias 26 e 29 de maio, no Pavilhão Multiusos.

Foi numa reunião pública descentralizada, realizada em Jovim da União de Freguesias de Gondomar (São Cosme, Valbom e Jovim) que foi levada a cabo a votação que deliberou a concreti-zação da Expo no concelho gondomarense.

“Os empresários de Gondomar têm vindo a manifestar interesse na realização de um certa-

Expo Gondomar realiza-seem maio

me empresarial que, de alguma forma, recupere a tradição da Agrindústria”, referiu Carlos Brás, vereador do Desenvolvimento Económico e Em-preendedorismo. Segundo o autarca, esta foi uma das principais razões que levou a Câmara Muni-cipal a realizar a Expo Gondomar. O Município acrescentou ainda que existia uma “necessidade de realização de uma iniciativa ligada à comuni-dade empresarial, que permita mostrar o que de melhor se faz em Gondomar e constituir-se, em si mesmo, como um apoio à promoção de produtos e serviços com origem no concelho”.

A autarquia assumiu como linha de orientação estratégica “o apoio à atividade económica desen-volvida no Município, através da captação de in-vestimento e criação de um ambiente favorável à realização de negócios”. ■

No próximo dia 20 de março será apresentada, no Pavilhão Multiu-sos de Gondomar, a Rota da Fili-grana.

A filigrana é um trabalho ornamental feito de fios muito finos e pequenas bolas de metal, solda-das de forma a compor um desenho. Em ouro ou prata, a técnica de ourivesaria ocupa um lugar de realce entre as peças dos ourives gondomarenses. Realizada artesanalmente, é criada em oficinas de pequena escala, de cariz familiar, através das técni-cas transmitidas de geração em geração.

De acordo com a autarquia, a Rota da Filigra-

Rota da Filigrana apresentada a 20 de março

na – produto turístico que será apresentado a 20 de março na Ourindústria 2016 - “pretende dar a conhecer e valorizar os genuínos ourives de Gon-domar. Em todos os locais poderá adquirir direta-mente e ao melhor preço peças únicas, conhecendo o seu autor e todo o processo produtivo”.

A Loja Interativa de Turismo de Gondomar, instalada na Casa Branca de Gramido, acumula a função de “Welcome Center Rota da Filigrana”. “Neste espaço poderá obter informações sobre o circuito, agendar visitas às oficinas tradicionais e conhecer a história e importância desta indústria em Gondomar, através de uma exposição que os-tenta o espólio municipal de Ourivesaria”, afirmou o Município em comunicado. ■

Foto DR

Page 35: Edição de março de 2016

35VIVACIDADE MARÇO 2016

Desporto

TABELACLASSIFICATIVADE FUTEBOL

P.123456789

1011121314151617181920

CNS - Fase SubidaZona NorteP.12345678

EquipaFafeVizelaEstarrejaBragançaGondomarVilaverdense FCFC Pedras RubrasAnadia

Pontos11101097431

ÙÙ

Próximos jogos (20/03):Anadia - Gondomar

CNS - FaseManutenção - Série C

Próximos jogos (20/03):Sousense - Cinfães

EquipaSC SalgueirosVila RealCinfãesTirsenseSousenseAmaranteSC CoimbrõesSobrado

Pontos2520191818171512

P.12345678

ÙÙÙ

Próximos jogos (20/03):Vila Meã - SC Rio TintoOliv. Douro - S. Pedro da Cova

Divisão Pro-EliteNacional - AF Porto

ÙÙ

EquipaAliança de GandraValadares GaiaRebordosaParedesSC Rio TintoPedrouçosOliv. DouroAliados LordeloLeçaVila MeãLixaPadroenseAD GrijóBarrosasFC VilarinhoS. Pedro da CovaCandalBaiãoSerzedoPerafita

Pontos5856535044393836363333323130272725252522

Ù

“Gondomar Golden Skaters”conquistam medalha de bronze na patinagem

André Pereira é campeãonacional de crosse curto

O quarteto “Gondomar Gol-den Skaters” do Clube de Pati-nagem de Baguim conquistou uma medalha de bronze no Campeonato Nacional de Pa-tinagem Artística 2016.

André Pereira, 20 anos, gon-domarense, conquistou a 27 de fevereiro o título de cam-peão nacional de crosse curto na prova disputada em Vila Nova de Famalicão.

Ana Rita Strecht, Sara Lopes, Iara Ro-cha e Maria Luís Aguiar, gondomarenses, reuniram-se ao fim de quase uma década para formar o quarteto “Gondomar Golden Skaters” do Clube Patinagem de Baguim.

“Uma alegria enorme”, é desta forma que André Pereira caracteriza a sua mais recente conquista no atletismo, desporto que pratica desde criança. O atleta natu-ral de Gondomar, que representa as cores do SL Benfica, protagonizou a surpresa do dia na prova disputada em Vila Nova de Famalicão, a 27 de fevereiro, e sagrou--se campeão nacional de crosse curto. O ainda sub-23 bateu Rui Silva, atleta vete-rano do Sporting CP, num percurso com muita lama. André Pereira precisou de 12 minutos e 44 segundos para completar os

> O atleta disputou a liderança com Rui Silva

A formação conquistou uma medalha de bronze no Campeonato Nacional de Pa-tinagem Artística 2016, prova organizada pela Federação de Patinagem de Portugal e pela Associação de Patinagem do Porto.

A medalha de bronze conquistada pelo grupo garante o apuramento para o Cam-peonato da Europa e para o Campeonato do Mundo. O quarteto disputou o pódio com 36 clubes em prova.

As atletas, separadas há cerca de 10 anos, reuniram-se após terem conquistado, em 2007, o título de campeãs nacionais e um 7.º lugar no Campeonato da Europa. ■

quatro quilómetros da prova.“O trabalho que tenho vindo a desen-

volver está a ser bem feito. Este ano optei por mudar o meu treino e sinto que está a dar resultado porque tenho evoluído muito mais. Confesso que antes da prova nunca pensei conseguir o título porque estava a competir com o Rui Silva, nove vezes vencedor da prova, que é um ídolo para muitos atletas”, explica ao Vivacida-de.

A prova ficou marcada pela chuva, condição que levou o atleta do Benfica a “repensar a estratégia da corrida”. “Foi uma prova de força e sinto que adaptei-me bem ao percurso”, refere.

Este é o primeiro título de André Perei-ra no escalão sénior. O atleta já tinha sido campeão nacional na categoria sub-23.

Quanto ao reconhecimento, o jovem gondomarense admite não estar preocu-pado e considera-se “conhecido pelos ad-versários”. “Já começo a ter nome no atle-tismo e os meus rivais olham para mim de outra forma. No entanto, ainda não tenho um patrocinador”, lamenta André Pereira.

O próximo objetivo do gondomarense é o Encontro Ibérico que irá realizar-se na Maia. André Pereira espera realizar uma “marca interessante” nos 10 quilómetros de distância.

O atleta passou pelos clubes Estrelas de Baguim, Alunos de Meirim e Casa SL Benfica de Paredes, antes da chegada à equipa de atletismo do SL Benfica. Em 2015, André Pereira marcou presença no Campeonato Europeu de Atletismo sub-23. ■

Foto DR

Foto DR

Foto DR

Page 36: Edição de março de 2016

36 VIVACIDADE MARÇO 2016

Desporto

Caminhadarecheada de perseverança

coloca Benfica na liderança

VIVA DESPORTOTiago NogueiraJornalista / estudante de psicologia

O Benfica de Rui Vitória deu um passo enorme rumo ao tricampeonato ao vencer o derby contra o Sporting por 1-0, em pleno Estádio de Alvalade, com um golo de Kostas Mitroglou. O grego e o lateral-esquerdo Eliseu têm realizado exibições excelentes, mostrando que muitas das críticas que lhes são feitas primam, de facto, pela injustiça. Na última segunda-feira esta liderança foi consolidada frente ao Tondela, numa vitória clara por 4-1, onde Jonas marcou mais dois, ficando com 28 golos no campeonato e oito assistências, absolutamente sensacional. Um jogador fabuloso que com as suas pinceladas de magia vai enlouquecendo todos aqueles que apreciam verdadeiramente o desporto rei. A chegada das águias aos quartos-de-final da Champions deve também ser destacada, porque é na fé que está o progresso e a formação benfiquista, apesar de ter começado mal a temporada, nunca virou a cara à luta e sempre se notou uma crença enorme que, agora, está a dar os seus frutos.

O Sporting, atual segundo classificado, venceu o Estoril fora de portas por 2-1 com dois fantásticos golos de Slimani, avisando assim o SL Benfica que não há qualquer margem para erros. A consistência na perseguição ditará o futuro do Sporting no Campeonato Nacional. Já o FC Porto teve bastantes dificuldades frente ao União da Madeira, num encontro onde ganhava por 2-0, passou por uma situação complicada de 2-2 com o sétimo golo de Danilo Dias no campeonato e só conseguiu confirmar a vitória perto do minuto 90 por intermédio de Jesus Corona. José Peseiro já realizou treze jogos no comando dos dragões e sofreu golos em onze, alguns erros individuais também não têm ajudado, mas isto demonstra um problema estrutural, mais do que individual. No futebol e na vida, é nas piores alturas que o apoio se torna, realmente, imprescindível. E um clube que tantas alegrias deu aos adeptos merece que os mesmos façam algo, de forma construtiva, com o objetivo de retirar o clube deste momento tão delicado.

O Arouca, orientado por Lito Vidigal, está a tornar-se na grande surpresa da Primeira Liga. Está em quinto lugar com 41 pontos, 35 golos marcados e 27 golos sofridos, tendo já derrotado tanto o FC Porto como o SL Benfica. O acesso à Europa é o grande sonho e uma equipa com este futebol tão positivo e bonito merece, definitivamente, o sucesso. Nota também para o encontro do Gondomar frente ao Vizela para a fase de subida da Zona Norte, onde o golo de Adul Seidi não foi suficiente para evitar a derrota por 3-1 contra um adversário forte. De realçar as exibições do lateral Portilho e de Jonathan Oliveira, dois jovens com bastante talento. ■

Foto DR

Foto DR

Foto DR

A equipa de BTT do SC Rio Tinto marcou presença na 1ª etapa de XCO a contar para a Taça Regional do Porto, em Valongo.

A Câmara Municipal de Gondomar deliberou, a 1 de março, em reunião pública realizada em Jovim, a re-modelação do Pavilhão Gimnodes-portivo de Fânzeres.

Após uma saída no fim da grelha de partida os atletas Marco Almeida e Bruno Soares, ambos da classe M30, terminaram a 1ª etapa de XCO da Taça

O Município de Gondomar viu aprovada a pro-posta de aquisição de serviços para a elaboração do projeto de execução de remodelação do Pavilhão Gimnodesportivo de Fânzeres.

SC Rio Tinto estreou-se na Taça Regional de XCO

Município remodela Pavilhão Gimnodesportivo de Fânzeres

Regional do Porto entre os primeiros 15 classifica-dos da competição.

A prova realizou-se na zona envolvente da Bi-blioteca Municipal de Valongo, num trajeto marca-do pela rigidez do percurso, saltos, rampas longas, descidas rápidas e público a assistir.

A equipa de BTT do SC Rio Tinto prepara agora a próxima prova que irá realizar-se em Milheirós, no dia 24 de abril. A próxima competição conta para o BTT Campeonato Open XCO 2016. ■

O projeto da autarquia “visa remodelar e adap-tar, dentro dos limites possíveis, o presente equi-pamento desportivo à legislação em vigor, no que concerne à área de segurança, instalações sanitá-rias, balneários e eficiência energética”.

A proposta aprovada inclui ainda um projeto de requalificação do Largo Júlio Dinis, em Fânzeres. No total dos dois projetos está previsto um investi-mento da autarquia superior a 70 mil euros.

Recorde-se que o Pavilhão Gimnodesportivo de Fânzeres serviu de casa à equipa de hóquei em pa-tins do FC Porto entre 2000 e 2009. ■

Page 37: Edição de março de 2016

37VIVACIDADE MARÇO 2016

Desporto

Foto PSF

Foto DR

Foto PSF

Foto PSF

Foto PSF

Escolas de Gondomar comemoramDia Paralímpico

João Pereira conquistou medalhade bronze de boccia

Os Agrupamentos de Escolas do concelho comemoraram, este mês, o Dia Paralímpico.

João Pereira, atleta de boc-cia do FC Porto, alcançou nos dias 27 e 28 de fevereiro a me-dalha de bronze do Campeo-nato Nacional - Zona Norte, em Paredes.

O Agrupamento de Escolas de Santa Bárbara associou-se às comemorações do Dia Paralímpico com a realização de vá-rias iniciativas alusivas à data.

No dia 8 de março os alunos com ne-cessidades educativas especiais, os alunos voluntários do Gabinete de Apoio ao Alu-no e à Família, os alunos dos cursos voca-cionais e os professores da Escola Básica de Santa Bárbara realizaram o percurso da tocha olímpica.

A 16 de março realizou-se a celebra-ção do dia do Paralímpico na escola. O dia contou com várias atividades despor-tivas e de lazer adaptadas às necessidades especiais dos alunos do agrupamento.

O tema “Imagine” de John Lennon, in-terpretado em linguagem gestual, encer-rou as comemorações.

Comité Paralímpico de Portugal associou-se ao Município nas comemorações

A iniciativa dinamizada pelo Comité Paralímpico de Portugal (CPP), em par-

João Pereira, gondomarense, fez par-te da comitiva do FC Porto medalhada no Campeonato Nacional – Zona Norte. O atleta de boccia conquistou a medalha de bronze na categoria BC2 e repetiu a classificação que tinha obtido no ano passado.

“Este campeonato garante o apura-mento para o campeonato nacional onde vão estar em competição os oito melho-res da zona sul, da zona norte e das ilhas. São apurados os melhores que depois disputam o campeonato nacional, em maio, em Setúbal”, explica ao Vivacidade.

João considera o título “importante para conferir visibilidade à modalidade e ao desporto adaptado”, além de permitir ao atleta manter a 5ª posição no ranking nacional, composto por 32 atletas.

O jovem gondomarense treina diaria-mente na Escola Secundária de Gondo-

ceria com a Câmara Municipal de Gon-domar, visou promover a igualdade de oportunidades e a inclusão para a prática

desportiva por todos. O Dia Paralímpico na Escola em Gon-

domar teve início no dia 9 de março, na

Escola Secundária de Gondomar, com mais de uma centena de alunos e pro-fessores de Educação Física a marcarem presença na Ação de Formação “Modali-dades Paralímpicas em Contexto Escolar”.

A formação contou com a dinamiza-ção de quatro modalidades paralímpicas: atletismo (lançamentos e saltos), boccia, goalball e voleibol sentado.

No dia 15 de março, o Auditório Mu-nicipal de Gondomar recebeu o colóquio “O Movimento Paralímpico”, iniciativa que visou debater e partilhar opiniões so-bre a realidade paralímpica. Renata Pin-to, nadadora, Fernando Pereira, atleta de boccia, Cristiano Pereira, praticante de atletismo, e Daniel Lacerda, coordenador da Federação Portuguesa de Voleibol.

O Dia Paralímpico na Escola encer-rou, no dia 16 de março, com o evento “Dia Paralímpico”, atividade que permi-tiu experimentar 14 modalidades, distri-buídas por três polos desportivos: Agru-pamento de Escolas À Beira Douro, Rio Tinto e Santa Bárbara.

Durante o Dia Paralímpico na Escola a exposição “Movimento Paralímpico e Desportos Paralímpicos e Surdolímpicos” esteve patente na Biblioteca Municipal de Gondomar. ■

Títulos:

2012 - 2° lugarCampeonato Nacional - Zona Norte;

2013 - 3°lugarCampeonato de Portugal;

2015 - 3° lugarCampeonato Nacional - Zona Norte;

2016 - 3° lugarCampeonato Nacional - Zona Norte;

mar (ESG) e agradece a Lília Silva, pre-sidente do Conselho Executivo da ESG o apoio que a instituição tem dado.

“A minha motivação é chegar à se-leção nacional, onde já estive em 2012. Representar Portugal é o meu grande ob-jetivo. Julgo que este ano ainda não será possível porque vão optar por jogadores mais experientes”, afirma João Pereira.

O praticante de boccia na classe BC2 começou a competir aos 16 anos e cedo integrou a equipa do FC Porto, onde

compete há sete anos. Para o atleta “há um grande trabalho por trás da moda-lidade”.

“É um jogo de estratégia e de concen-tração. Tentamos sempre explorar as fra-gilidades do nosso adversário. Quando o adversário está a jogar já temos que saber antecipar o movimento. Uma má decisão estraga o jogo”, conclui João Pereira.

O gondomarense é acompanhado pelo pai, Luís Pereira, desde o início da carreira. ■ > O atleta treina diariamente na ESG

> João Pereira acompanhado pelo pai

Page 38: Edição de março de 2016

38 VIVACIDADE MARÇO 2016

Desporto

Diogo Jota, atual jogador do Paços de Ferreira, assinou por cinco épocas com os “colchone-ros”. O negócio permite um en-caixe recorde de cinco milhões ao clube pacense.

Formada a 21 de junho de 2015, a claque Onda Amare-la, grupo de adeptos do Gon-domar SC, tem sido presença assídua nos jogos do clube no Estádio de São Miguel.

Diogo Jota, atleta natural de Gondomar, abandona o Paços de Ferreira no final da temporada para integrar a equipa do Atlé-tico de Madrid. O negócio renderá cerca de cinco milhões de euros ao clube português, valor nunca antes atingido pelo clube pa-cense.

O avançado de 19 anos representará o clube espanhol durante cinco temporadas, a partir da próxima época. Também o Ben-fica mostrou interesse na aquisição do atle-ta gondomarense, contudo, os argumentos financeiros do Atlético de Madrid e a in-tervenção de Jorge Mendes, empresário de Diogo Jota, foram decisivos para o desfecho do negócio.

O internacional sub-21 português con-quistou a atenção do público na equipa de juvenis do Gondomar, rumando depois ao Paços de Ferreira, equipa que representa

Jorge Rodrigues, Telmo Gonçalves e Diogo Barbosa, são os fundadores da claque oficial do Gondomar SC. Os Onda Amare-la contam atualmente com um grupo de adeptos que seguem o percurso da equipa no Campeonato de Portugal.

“Fundei a claque com dois colegas da mesma idade. Somos atletas da equipa de Infantis A do Gondomar SC e decidimos fundar este movimento de apoio à equipa. O Gondomar estava a jogar bem e isso mo-tivou-nos a apoiar o clube porque estamos na luta pela subida”, explica Jorge Rodri-gues, 12 anos, ao nosso jornal.

O jovem adepto e atleta do Gondomar admite que “para já a claque só funciona nos jogos em casa”, contudo, o grupo espera “angariar mais membros”.

No Facebook a comunidade Onda Amarela é seguida por mais de 250 pessoas.

Diogo Jota assina por cinco épocas com Atlético de Madrid

Onda Amarela: claquequer levar Gondomar SCà subida de divisão

atualmente. Na época passada o jogador es-treou-se pelos seniores pacenses, num jogo frente ao Atlético de Reguengos a contar para a Taça de Portugal.

Rui Seabra, presidente da Sociedade Unipessoal por Quotas (SDUQ) do Paços de Ferreira, ainda não confirmou o negó-cio, no entanto, o dirigente afirmou que há vários meses que existem negociações por causa do jogador. “Há interessados de Espa-nha, Inglaterra e temos recebido propostas constantes”, avançou Rui Seabra, acrescen-tando que serão “intransigentes” em relação às condições impostas para o jovem craque deixar o Paços de Ferreira.

Nesta época, Diogo Jota tem sido titu-lar indiscutível na equipa treinada por Jorge Simão e em 27 jogos marcou dez golos e fez 11 assistências. ■

A presença da claque nas redes sociais serve para divulgar resultados e cânticos de apoio ao Gondomar SC.

“Este ano é importante apoiarmos o Gondomar SC porque está a disputar a fase de subida. A primeira fase da época foi mui-to boa”, afirma Jorge Rodrigues.

O jovem adepto espera a entrada de no-vos membros e a criação de novos cânticos para incentivar o clube na luta pela subida de divisão. ■

Foto DR

Foto PSF

Casa FC Porto Rio Tinto muda-se para aantiga sede do Atlético de Rio TintoA Casa do FC Porto de Rio Tinto aprovou a 6 de março, em assembleia-geral a mu-dança de instalações da sede da coletividade. O novo espa-ço será a antiga sede do Clube Atlético de Rio Tinto.

A sede da Casa do FC Porto de Rio Tin-to vai mudar-se do número 133, da Praça da Estação, Rio Tinto, para o número 102 da Praça da Estação, antiga sede do Clube Atlético de Rio Tinto. A mudança foi apro-vada em assembleia-geral da coletividade.

“A mudança prende-se principalmente pelo valor da renda que era muito eleva-do para a nossa realidade. A associação pagava 850 euros de renda e vai passar a pagar 350 euros. Este foi um dos meios que vimos para reduzir custos. Além disso, surgiu a oportunidade de mudarmos para este local e julgamos que é uma mudança positiva para nós porque tem mais visibili-dade”, explica José Carlos Rocha, presiden-te da direção da Casa do FC Porto de Rio Tinto.

O novo espaço conta com cerca de 140

> Antiga Casa FC Porto de Rio Tinto > Interior da nova sede

metros quadrados e terá uma sala de jogos, um espaço para fumadores, uma sala para a direção e um bar ao dispor dos associa-dos.

“Agarrei este projeto com a promessa de ter uma sede exclusiva para sócios, con-tudo, o valor elevado da renda obrigou-nos a abrir a coletividade a não associados. Tivemos essa necessidade para pagar as despesas. Nesta nova sede temos a vanta-gem de ser só para sócios, porque a renda é acessível para a nossa estrutura”, refere o

dirigente.Na nova sede os sócios poderão contar

com “café mais barato, bilhetes para os jo-gos no Dragão a preço de sócio, descontos nos equipamentos oficiais, entre outras vantagens”, afirma José Carlos Rocha.

O presidente da direção renovou re-centemente o mandato até 2019 e man-tém a ambição de ter um pavilhão para as equipas de futsal da filial do FC Porto de Rio Tinto. “Precisamos de um sítio próprio para alimentarmos a nossa formação por-

que temos o sonho de levar a equipa sénior à 1ª divisão nacional”, frisa José Carlos Ro-cha.

Durante a assembleia-geral foi também aprovado o perdão aos sócios com quotas em atraso até 2016. A Casa do FC Porto de Rio Tinto conta atualmente com 355 só-cios e cerca de 100 atletas nos vários esca-lões de futsal.

A nova sede abre portas no dia 2 de abril e deverá contar com a presença de atletas do FC Porto. ■

Foto Arquivo Vivacidade

Foto DR

Page 39: Edição de março de 2016

PUB

PUB

Page 40: Edição de março de 2016

40 VIVACIDADE MARÇO 2016

Empresas & Negócios

Jornal Vivacidade 17/03/2016

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIACONVOCATÓRIA

De acordo com os estatutos, e, nos termos do nº 2, alínea c) do Art.º 39º, convoco todos os Senhores Associados da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Areosa – Rio Tinto, no pleno uso dos seus direitos, para reunir em Assembleia Geral Ordinária, nas nossas instalações sita à Rua dos Marques - Rio Tinto, que terá lugar no próximo dia 30 de Março de 2015, pelas 21h00m:

ORDEM DE TRABALHOS:

1º - Apreciar discutir e votar o Relatório e Contas da Gerência referente ao ano de 2015, bem como parecer do Conselho Fiscal;

2º - Trinta minutos para discussão de assuntos de interesse da Associação

Rio Tinto, 03 de Março de 2016

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

(Eduardo Castro Sousa) Nota : A Assembleia-geral reunirá à hora marcada na convocatória se estiverem presentes mais de metade dos Associados com direito a voto. Se,àhoramarcadaparaaAssembleia-geral,nãoseverificaronúmeromínimodepresençasprevistasnoparágrafoanterioraAssembleia-geralreuniráem2ªconvocatória,30MINUTOSdepois,comqualquernúmerodeAssociados

RUA DOS MARQUES, S/ N.º - 4435 – 466 RIO TINTOTELEFONES: 229 732 009 / 229 732 010 / 964 700 257 * FAX 229 730 024

E-MAIL: [email protected] * www.bvart.pt

A empresa Águas de Gondomar concluiu recentemente as obras nas Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Gramido e Rio Tinto.

As obras de reabilitação e beneficiação das ETAR de Gramido e Rio Tinto estão concluídas. As empreitadas representaram um investimento global de oito milhões de euros, que contou com uma comparti-cipação comunitária do Fundo de Coesão, de cerca de 2,7 milhões de euros, no âm-bito da candidatura efetuada ao Programa

Águas de Gondomar concluem obras nas ETAR de Gramido e Rio Tinto

Operacional da Valorização do Território (POVT). Segundo a empresa, a candidatu-ra “visava a construção e remodelação de duas ETAR e a drenagem das águas resi-duais produzidas na bacia do Sousa, atra-vés de uma rede intercetora e de transpor-te, com vista ao seu tratamento na ETAR de Gramido”.

Segundo o comunicado enviado à im-prensa, a Águas de Gondomar, SA consi-dera a conclusão dos melhoramentos uma garantia de “prestação de um serviço de maior qualidade”, contribuindo ainda para a “melhoria da qualidade de vida e a recu-peração dos recursos hídricos” nas duas ETAR intervencionadas. ■

Remax inaugura agência em Rio TintoA RE/MAX de Rio Tinto foi inaugurada a 22 de Fevereiro. O mais recente espaço situa-se na Rua Infante D. Henrique, junto à rotunda do Largo da Venda Nova.

No final do mês de fevereiro abriu ao público a mais recente agência RE/MAX em Gondomar. A abertura do novo espa-ço prende-se com uma lógica de expansão que está a ser seguida pela empresa líder em mediação imobiliária em Portugal.

A inauguração do novo espaço RE/MAX contou também com a presença de Manuel Alvarez Salamanca, Presidente da RE/MAX Portugal. O master franchising da empresa assinalou o investimento “sé-rio, duradouro e vencedor” projetado para Rio Tinto.

Ao Vivacidade, Damião Barbosa, só-cio da RE/MAX – Class II de Rio Tinto, aponta a “centralidade” e a “capacidade das atuais instalações” como fator de mudança de Fânzeres para Rio Tinto. “A loja ante-rior era também um espaço de referência mas aqui estamos num sítio mais central. O nosso objetivo é terminarmos este ano com 40 comerciais neste espaço”, refere Damião Barbosa, responsável pelo novo

espaço.Contudo, de acordo com o referido

por Damião Barbosa, a deslocação para Rio Tinto não impede uma cobertura do setor imóvel do concelho. “Gondomar é um mercado de oportunidade que ganhou centralidade com as vias de comunicação, a chegada do Metro e um preço muito competitivo. Este concelho é um mercado muito interessante para os investidores”, acrescenta Damião Barbosa.

A RE/MAX de Rio Tinto arranca com uma equipa de 12 agentes com experiência comercial, uma advogada a tempo inteiro, um departamento de Recursos Humanos, um designer e um departamento financei-ro ao serviço dos clientes.

“Fizemos uma análise e sentimos um forte impulso para apostarmos neste Mu-nicípio. A RE/MAX ainda não tinha uma

loja desta dimensão em Gondomar e existia a necessidade de implementar um projeto mais ambicioso nesta zona”, afir-ma António Pereira, diretor-comercial da empresa.

Para o responsável pela área comercial o maior atrativo de Rio Tinto está no po-tencial dos imóveis e terrenos para ven-da. “Acreditamos que a nossa chegada vai tornar o mercado mais dinâmico e é isso que pretendemos. Rio Tinto tem muito a dar e queremos estar cá para isso”, refere o diretor-comercial da RE/MAX Class.

Tecnologia inovadora aodispor dos clientes

O espaço RE/MAX de Rio Tinto dis-põe também da tecnologia RE/MAX Vir-tual Tour Premier que permite aos clientes a capacidade de visitar virtualmente os

imóveis disponíveis para venda durante 365 dias, 24 horas por dia e em qualquer parte do mundo. “Somos pioneiros nesta tecnologia. O grupo RE/MAX está a fazer mais de 900 visitas virtuais por mês. Em Rio Tinto todos os nossos clientes vão ter acesso a esta tecnologia sem qualquer tipo de custo”, conclui António Pereira. ■

Empresa vai patrocinar camadas jovens do SC Rio Tinto

No seguimento da estratégia de in-serção na comunidade, a RE/MAX Rio Tinto celebrou um acordo de patrocínio das camadas jovens do SC Rio Tinto. Ao Vivacidade, Damião Barbosa admite a disponibilidade para “trabalhar com outras entidades da comunidade”.

Page 41: Edição de março de 2016

41VIVACIDADE MARÇO 2016

Opinião: Vozes da Assembleia da República

A Função CristasLuís Monteiro | BE

Decorreu no fim de semana passado, em Gondomar, o congresso do CDS-PP.

A primeira surpresa foi a apresentação de uma lista alternativa à de Assunção Cristas, encabeçada pelo deputado Filipe Lodo d’Ávila. A lista de Filipe Lobo d’ Ávila ao Conselho Nacional teve 23% dos votos. Assunção Cristas teve 75,5%. Sobre as diferenças na proposta política, é uma incógnita.

Ribeiro e Castro, na sua intervenção no congresso, deixa um conselho aos militantes e atuais dirigentes do partido: “É falso dizer que ganhámos as eleições”. O argumento que a Direita revanchista tem utilizado desde novembro tem

mesmo os dias contados. A falta de argumentos políticos tem marcado o debate parlamentar do lado das bancadas agora na oposição. Quando perguntamos ao PSD porque é que não está sentado nas cadeiras do Governo já que venceu as eleições, o PSD responde com a «tradição», seja lá o que isso for. Agora, o histórico militante do CDS-PP Ribeiro e Castro decidiu explicar aos seus colegas de partido o funcionamento da democracia. Esperemos que tenha resultado.

Sobre Paulo Portas, mais dúvidas do que certezas. Resta saber para onde vai, depois de sair da liderança do partido.

O tempo o dirá e, tenho para mim, que conheceremos a resposta mais cedo do que tarde.

Só faltou mesmo proposta política para os problemas do país. Talvez um dia conheçamos, por escrito, exatamente o que saiu do congresso do CDS. Até lá, ficamos na dúvida: partido dos contribuintes ou partido dos cortes nas pensões?

Será essa a função de Cristas. No habitual populismo que o CDS já nos habituou, o posicionamento político depende do facto de serem poder ou oposição. Será essa a função de Cristas, o continuar de um malabarismo tático

a que Paulo Portas nos habituou, na irrevogável forma de governar sempre em nome dos mais desprotegidos, ao mesmo tempo que cortava salários e pensões, destruía os serviços públicos e beneficiava fiscalmente quem apresentava mais lucros no país. Agora, na oposição, o jogo de Cristas é diferente: esconder o papel do seu partido nos últimos quatro anos de governação de Direita e pôr em cima da mesa as propostas que sempre reprovaram durante esse tempo. Tenhamos memória, ela é uma arma política no combate ao populismo. ■

A vontade de um PovoGermana Rocha| PSD

O dia 9 de março de 2016 ficará regista-do como o dia em que tomou posse o XX Presidente da República que, os portugue-ses, por maioria absoluta, escolheram no passado dia 24 de janeiro, através de sufrá-gio livre, direto e universal.

Um Presidente da República que este-ve igual a si próprio, com os olhos postos no horizonte, não esquecendo quem o antecedeu no desempenho de tão nobres funções. Um social-democrata, um ver-dadeiro homem de afetos, de reconhecida inteligência, carácter, sabedoria, audácia e com uma energia contagiante.

Mas, de todas estas qualidades, a que dou maior destaque, é ao lado singular e humanista que tão bem caracteriza Mar-

celo Rebelo de Sousa. Acredito que nada na vida acontece por acaso, e esta não será uma exceção, temos um Presidente que exercerá o seu mandato de forma inova-dora e invulgar, muito importante no mo-mento político que atravessamos, também ele muito diferente, mas complexo.

Os portugueses precisam de alguém que lhes transmita esperança e otimismo e nada melhor que um Presidente de emo-ções, genuíno, próximo das pessoas para criar um clima de positivismo, que nos faça acreditar no nosso valor, na capacida-de de ultrapassar obstáculos, de arriscar, de seguir em frente sem perder tempo com atitudes mesquinhas e conceitos vulgares vazios de conteúdo.

Na sua tomada de posse, com momentos de uma agradável informalidade, houve, naturalmente, um juramento de compro-misso com a Constituição da República Portuguesa, cujos princípios tantas vezes vemos proclamados pelas bancadas mais à esquerda, mas que, curiosamente, desta vez não as conseguiu contagiar, reacção adversa à vontade de um Povo e aos valo-res democráticos.

No seu discurso, agregador, Marcelo fa-lou-nos da língua, dos símbolos, do san-gue, de coragem, mas também de memó-ria e da liberdade de que nunca devemos abdicar nas nossas escolhas e gestos, recor-dando momentos ímpares que nos fizeram avançar ao longo da nossa história.

Já no Porto, citan-do Sophia de Mello Breyner e Miguel Torga, mencionou carac-terísticas próprias das suas gentes, como o “amor à liberdade, o exemplo de trabalho e gosto de luta e de combate, que nunca ce-deu ao desalento, ao pessimismo, ao der-rotismo, virtudes que devem ser assumi-das sem complexos e com desassombro”.

Mas, Marcelo sabe, melhor do que nin-guém, que o esperam momentos solitá-rios, difíceis, decisivos e cruciais que mar-carão para sempre o presente e o futuro do País que durante estes dias ganhou força e alento, imprescindíveis no cumprimento da missão que os portugueses lhe confia-ram. ■

Não podemos desperdiçar os sacrifícios dos portuguesesCecília Meireles | CDS

No fim de semana passado, o CDS rea-lizou o seu Congresso em Gondomar. Normalmente, não tenho dúvidas de que os portugueses veem a vida interna dos partidos com muita desconfiança e sus-peita. Por isso mesmo, é muito importan-te demonstrar que às vezes é mesmo pos-sível fazer as coisas de maneira diferente. O CDS mudou de presidente, depois de uma liderança forte e carismática lideran-ça, de Paulo Portas, de mais de 16 anos. E fez esta mudança com maturidade, com serenidade e com abertura. Assumindo divergências internas, mas percebendo que elas são naturais e saudáveis.

Agora inicia-se um novo ciclo em que o CDS tem que demonstrar que é capaz de

fazer aquilo a que se propôs neste Con-gresso. Ou seja, de continuar a apresentar propostas concretas que deem corpo às nossas ideias e convicções. E foi isso que a nova Presidente fez com as suas pro-postas de alargamento da ADSE a todos os portugueses, de revisão do processo de nomeação do Governador do Banco de Portugal ou da reforma do sistema de pensões, com a possibilidade de paragens ao longo da vida ativa.

E foi isso também que o CDS não parou de fazer quando nos batemos, por exem-plo, pelo quociente familiar (que permite às famílias com filhos pagarem menos IRS), pela continuação da reforma do IRC (que torna as empresas portuguesas

mais competitivas) ou pela atualização das pensões mínimas. Neste último caso, estamos a falar de mais de um milhão de pensionistas que têm as mais baixas de to-das as pensões. Por isso, mesmo no tem-po da Troika, garantimos que estas pen-sões tinham sempre aumentos superiores ou iguais à inflação. Ou seja, garantimos que o poder de compra real destas pen-sões mais baixas aumentou de facto. Este ano, infelizmente, estes aumentos vão ser abaixo da inflação prevista, o que signifi-ca que estes pensionistas vão perder po-der de compra. O CDS apresentou uma proposta e bateu-se para contrariar esta intenção, mas PS, BE e PCP chumbaram a atualização das pensões mínima, so-

cial e rural. Talvez isto demonstre quem realmente tem os mais desfavorecidos como verdadeira prioridade.

Da mesma forma, creio que o futuro demonstrará que quem realmente luta por uma vida melhor para todos é quem luta para que Portugal tenha verdadeiro crescimento económico e empresas pri-vadas que criem emprego e postos de tra-balho. Mais e mais subsídios e prestações do Estado não defendem verdadeiramen-te as pessoas. Tornam é cada vez mais provável que o Estado, em pouco tempo, se arrisque a voltar à situação de pré-ban-carrota que tantos sacrifícios custou aos portugueses. ■

Page 42: Edição de março de 2016

42 VIVACIDADE MARÇO 2016

Opinião: Vozes da Assembleia da República/Municipal

Os escandalosos lucros da Galp EnergiaJosé Luís Ferreira | PEV

Foi com apreen-são, ou talvez não,

que há poucas semanas, os portugueses ficaram a conhecer os fabulo-sos lucros da Galp Energia. Esta empresa registou em 2015 um aumento dos seus lucros superior a 70%, mais concretamente 71,5% relativamente a 2014.

Vamos aos números, em 2014 a Galp Energia apresentou lucros na ordem dos 373 milhões de euros e, em 2015, os lucros atingiram 639 milhões de euros.

Ora, quando nos deparamos com o fa-buloso volume dos lucros da Galp Energia, não precisamos de fazer grande esforço para percebermos porque é que a baixa histórica do preço do crude não se fez sen-

tir nos preços que os consumidores pagam pelos combustíveis. A razão é simples, a baixa histórica do preço do crude que te-mos vindo a viver nos últimos tempos, acabou por ser praticamente toda absorvi-da pelos respetivos acionistas.

Assim, ganham ou engordam mais os acionistas, mas perdem os consumidores, perde o País, perde a nossa economia e perde o nosso aparelho produtivo.

É claro que estes milhões de lucro vão ser canalizados em forma de dividendos para os acionistas da Galp Energia, com os quais, aliás, a administração se compro-meteu a aumentar até 2018, 20 por cento desses valores.

Ao mesmo tempo, assistimos à degrada-

ção dos direitos e dos rendimentos dos tra-balhadores da Galp, como de resto mostra a tentativa por parte da administração em acabar com a contratação coletiva naquela empresa.

Como se a imoralidade fosse pouca, há ainda outro elemento que, sobre esta ma-téria, interessa trazer para discussão, é que a tributação fiscal dos lucros da Galp Energia, só é feita no nosso país, de forma parcial, uma vez que a sede fiscal desta e de outras grandes empresas, está na Holanda. Desta forma temos que a Galp beneficia de absurdas vantagens fiscais em prejuízo do estado português.

Esta imoralidade e injustiça gritante, reclama, a nosso ver, não só, uma inter-

venção por parte do Governo no sentido de, junto da Comissão Europeia, procurar soluções que impeçam que as empresas desloquem a sua sede fiscal para outros países com o único propósito de não pagar impostos, como também que o Governo reconsidere a necessidade de recuperar o controlo público do sector energético, in-cluindo a prospeção, exploração, refinação do petróleo e do gás natural.

Esta é, parece-nos, a única maneira de conseguirmos promover o desenvolvi-mento e o crescimento económico do nos-so país, proteger o ambiente e colocar este importante sector ao serviço dos interesses do País e não da especulação. ■

Não sejamos idiotés!Ana Pão Trigo | PS

Na antiga Grécia, chamavam idiotés aos

indivíduos que não se metiam em política, significava que eram pessoas isoladas, sem nada para oferecer aos restantes. Não seja-mos idiotas! Apesar de haver alguns idiotas no nosso país, tal como comprova a taxa de abstenção nas últimas eleições, também há aqueles que julgam que não são idiotas, são políticos, mas só fazem idiotices… Cá para mim, digo: que se lixe a tirania daqueles que julgam que sabem, mas desconhecem! Só é digno da política quem dá do seu tempo para ouvir o povo, para estar com o povo, para trabalhar para o povo. A política não é mais do que o exercício da nossa cidadania,

contribuindo para o bem-comum. Não acredito muito nos políticos que fa-

lam sempre em tom demasiado sério e fran-zem o sobrolho em sinal de suprema auto-ridade. Talvez seja um pouco utópica, sendo de esquerda, acreditando que podemos exi-gir mais! E é por isso que devemos protestar, viver em sociedade não é apenas obedecer, somos seres “insociavelmente sociáveis” (Fernando Savater) e, por vezes, os protestos são necessários para que não nos obriguem a obedecer cegamente. Desobedecemos por-que queremos apenas melhores razões para obedecer! A desobediência, a crítica política, deve ser sempre e em primeira instância as-sertiva. Também não é prática comum por

estes dias. De facto, a política parece uma sel-va! Mas qual é a lei da selva? “Fere primeiro e avisa depois!”. Considero que todos devería-mos ter um pouco de General Ramalho Ea-nes, de Dr. Álvaro Cunhal, de Dr. Francisco Sá Carneiro, de Dr. Jorge Sampaio e de Eng. António Guterres, mas também não nos faz mal nenhum ter um pouco de Dra. Catarina Martins! Considero que devemos ir buscar o que cada um tem de melhor! Só assim pode-mos fazer política, trabalhar para o bem-co-mum, conseguir entendimentos históricos, tal como aquele a que assistimos, recente-mente, no Parlamento português. Um enten-dimento necessário, pois o entendimento é o único caminho, se quisermos ser políticos e

não idiotas! Os idiotas são aqueles que, com o orgulho ferido, apelam à castração do seu próprio país, fora de fronteiras, depois de terem feito tanta idiotice! Se discordamos, também devemos ser capazes de concordar!

Pretendo, com estas palavras iluminar consciências para uma política do maior consenso possível, uma política que promo-ve cada cidadão como membro da mesma sociedade. Quando intervimos em política, defendemos o que é lógico e o que é lógico, são logicamente os nossos interesses, os inte-resses e os valores do nosso partido político. Contudo, não nos esqueçamos que o nosso interesse principal é que a nossa sociedade seja o mais social possível. ■

95 anos sempre com os trabalhadores e o PovoDiana Ferreira | PCP

Fundado a 6 de Março de 1921, o

Partido Comunista Português comemo-ra 95 anos, com um percurso incompa-rável, marcado pela firmeza, coragem e combatividade, próprias de quem sou-be resistir nos tempos do fascismo e de quem escolheu, e escolhe, ficar ao lado dos trabalhadores e do Povo, nas suas lu-tas e na defesa dos seus direitos.

O PCP nasceu da vontade e decisão da classe operária e dos trabalhadores por-tugueses, da necessidade que sentiram em se organizarem para resistir e lutar pela transformação social e construir uma sociedade nova, liberta da explora-ção do homem pelo homem – o socialis-

mo e o comunismo.É o partido da classe operária e de to-

dos os trabalhadores, da resistência an-tifascista, da Revolução de Abril e das suas conquistas. É o partido que combate a política de direita, venha ela de onde vier. É o partido das grandes causas e das batalhas contra a exploração, a opressão e as desigualdades, e que nunca faltou nos momentos de resistência, transfor-mação e progresso.

A realidade confirma o papel impres-cindível do PCP na vida política nacio-nal e na defesa dos direitos dos traba-lhadores e do Povo – como se verificou recentemente, perante a nova correlação de forças saída das eleições de 4 de ou-

tubro, em que o PCP tudo fez para que se criassem condições para interromper a política de desastre reinante e abrir a perspetiva do desenvolvimento de uma nova fase, que seja de esperança no reto-mar de um caminho capaz de dar respos-ta e solução aos graves problemas que o país enfrenta.

O Orçamento do Estado para 2016 re-fletiu elementos da posição conjunta do PCP e do PS, bem como medidas positi-vas para os trabalhadores e a população, que a correlação de forças existente na AR permitiu aprovar nos últimos meses.

Estivessem PSD e CDS no Governo e a discussão seria a imposição de mais 600 milhões de euros de cortes nas reformas

e nas pensões, a continuação de medidas de agravamento fiscal sobre o trabalho, a perpetuação do ataque aos direitos la-borais e socias, acentuando o empobreci-mento e exploração.

Não iludindo dificuldades, nem diver-gências, e sinalizando as insuficiências do OE de responsabilidade do Governo do PS, o PCP contribuiu para o melho-rar, procurando dar uma resposta ime-diata a problemas mais urgentes e con-cretos sentidos pelos portugueses.

Hoje como no passado, o PCP não se demite de intervir em nenhuma dimen-são da vida política, numa intervenção que traduz os valores que defende e o projeto que transporta. ■

Page 43: Edição de março de 2016

43VIVACIDADE MARÇO 2016

Opinião: Vozes da Assembleia Municipal

Depois de quatro anos de austeridade os portugueses podem voltar de novo a ter esperança. Finalmente temos aprovado o primeiro orçamento que trava o empobre-cimento e não contêm qualquer inconstitu-cionalidade.

Conforme o Bloco de Esquerda tem afir-mado nas suas intervenções, este não é o orçamento que todos desejávamos, mas a verdade é que se neste momento a Esquerda não estivesse em maioria no Parlamento e continuássemos com o PSD/CDS no gover-no não teríamos qualquer dúvida que este orçamento seria muito pior.

Ao longo do debate de especialidade no

Parlamento, o Bloco de Esquerda apresen-tou várias propostas para o seu melhora-mento de forma a trazer mais rendimento para os portugueses dando-lhes assim, mais dignidade principalmente para os que vi-vem do trabalho.

A proposta aprovada sobre a tarifa social de energia, fará com que mais de um mi-lhão de famílias tenham automaticamente acesso, ao desconto. Também nos apoios sociais, como o complemento solidário para os idosos, o abono de família. Mas não fi-camos por aqui, temos também de garantir apoio a quem tem alguma deficiência e, por isso, queremos que sejam feitos projetos-

-piloto de vida independentes entre outras medidas.

Este terá de ser o início que nos permita fazer o mais eficaz combate contra as desi-gualdades que o governo anterior do PSD/CDS nos impôs.

Estamos próximo do 25 de Abril e do 1 de Maio. É necessário que o povo saia à rua para mostrar que a luta tem de continuar até nos ser devolvido tudo o que nos foi ilegiti-mamente tirado.

Quero aproveitar o discurso da tomada de posse do novo Presidente da República que nos garantiu “Solidariedade Institucio-nal Indefectível” com a representação legíti-

ma e plural da von-tade popular expressa na Assembleia da República prometendo ser um guardião permanente e escrupuloso da Constituição e dos seus valores.

Catarina Martins lembrou, e bem, que nos últimos anos tivemos um Presidente da República que faltou vezes de mais à lei fundamental, desejando que o novo inqui-lino do Palácio de Belém, terá de ser não só o garante da Constituição da República Portuguesa, mas o garante da soberania de-mocrática do nosso país nos desafios que temos pela frente.

Cá estaremos para ver se assim será. ■

Finalmente um orçamento constitucional!Rui Nóvoa | BE

O novo presidentePedro Oliveira | CDS-PP

Foi uma posse marcadamente atípica. Marcelo desprendeu-se do formalismo cin-

zento que se encrustou, nos últimos anos, em tais cerimónias, e em que Cavaco Silva terá sido seu maior seguidor cumprindo religiosa-mente o anacrónico método de se dirigir aos portugueses no mesmo tom monocórdico, cansativo e triste.

Em poucos dias Marcelo mostrou ser uma lufada de ar fresco na escura e bafienta pre-sidência da República, demonstrando que a importância e a responsabilidade no exercício do cargo não são valências incompatíveis com uma postura emocional, afetiva, genuína.

Marcelo afastou-se de uma certa prática autómata que parecia perseguir Cavaco Silva, que apenas falava quando o protocolo dei-

xava, que apenas se ria quando o protocolo dissesse, que apenas “era” quando o protocolo queria que fosse. Marcelo trouxe sentimento e humanismo à figura do Presidente, aproxi-mando-o dos cidadãos e reforçando a noção de ser mais um entre eles, apenas que “Primus inter pares”.

Claramente que a presidência da Repúbli-ca irá ganhar um novo elan, uma nova di-nâmica na sua relação com os portugueses, mostrando-se renovado o pacto de repre-sentatividade que estes, constitucionalmente, quiseram atribuir ao cargo. Com esta postura de proximidade desmistificam-se velhos aná-temas, por ventura e até agora justificados, de uma presidência elitista, inacessível ao povo e com uma agenda própria, manifestamente

descomprometida com as prioridades da co-munidade

Marcelo Rebelo de Sousa, homem sábio, inteligente e profundamente conhecedor do papel da política no incentivar da disponibi-lidade individual de cada cidadão em contri-buir para uma maior qualificação da comuni-dade em que se insere, não teve qualquer pejo em recolocar a presidência paredes meias com o povo, lado a lado com os seus anseios, e assim merecer do mesmo povo a sua verda-deira simpatia tão arredada ultimamente da relação recíproca existente.

Nada nos move ou moveu contra a pessoa de Cavaco Silva. Contudo, a realidade prática, apesar de ainda muito inicial, fez sobressair um estilo do atual Presidente radicalmente

menos mecânico e indubitavelmente mais apto a perceber a filosofia do cargo, tornan-do-o bem mais justificado e inclusivo no âm-bito da organização superior do Estado, num tempo em que o comum dos cidadãos come-çava a questionar o porquê de um órgão que parecia existir apenas porque existia, pois vi-via virado para si sem qualquer efeito prático válido na vida os portugueses.

Veremos o que o futuro próximo nos reser-va mas, esta ainda parca experiencia, já teve o condão de espraiar entre os portugueses uma dinâmica de esperança e confiança, que muito podem contribuir para a alteração do paradigma psicológico em que estes se en-contram. ■

Dia Internacional da Mulher – 8 de Março: “Uma data com história. Um dia para assinalar uma luta de todos os dias”

António Valpaços | CDUO Dia Internacional da Mulher está his-

toricamente ligado à luta das mulheres tra-balhadoras pela sua emancipação política, económica e social.

Ao longo de mais de um século, desde a aprovação, durante a 2.ª Conferência Inter-nacional de Mulheres (Copenhaga, 1910), de um Dia Internacional da Mulher, são inú-meros os exemplos em que este dia se eleva como manifestação e luta pelas mais justas aspirações das mulheres de todo o mundo, um dia de ação das mulheres pelos seus di-reitos próprios, contra todas as formas de discriminação.

Os objetivos que estiveram na origem da instituição do Dia Internacional da Mulher mantêm-se atuais: a sociedade em que vi-

vemos é marcada por desigualdades, pela gigantesca desproporção entre os poucos de-tentores da riqueza e os muitos milhões de homens, mulheres e crianças que nada têm. Milhões de mulheres no mundo não têm ga-rantida a sua sobrevivência e dos seus fami-liares. São as primeiras vítimas dos conflitos armados e das guerras do imperialismo.

O 8 de março assume-se pelo facto de transportar para o tempo presente um pa-trimónio histórico de luta das mulheres pela sua emancipação, com reivindicações específicas, que constitui um fator de enri-quecimento de uma luta comum a homens e mulheres pela transformação social. Trata-se de uma data histórica, um dia para assinalar uma luta de todos os dias.

O Poder Local democrático tem assumido um importante papel no assinalar desta data desde as primeiras comemorações do 8 de março em liberdade, em 1975.

O Poder Local tem um papel importante na promoção dos valores da igualdade de direitos das mulheres, ancorados nos valores de Abril e nos princípios e direitos consa-grados na Constituição da República Portu-guesa. Nas suas esferas de competência tem tido um papel importante na promoção dos direitos das mulheres, na valorização da sua participação como parte integrante da vida e história locais.

Em Portugal iniciou-se um caminho de recuperação de rendimentos e de direitos, que têm estado na base da luta travada nos

últimos quatro anos e que têm importância para a melhoria das condições de vida das mulheres: a reposição do horário de trabalho das 35 horas semanais na Administração Pú-blica; o aumento do salário mínimo nacional; a reposição dos quatro feriados suspensos; o direito das mulheres à interrupção volun-tária da gravidez, sem pressões nem condi-cionamentos; a eliminação das penhoras e hipotecas da habitação em execuções fiscais.

É um caminho que importa prosseguir e consolidar e que não dispensa que as mulhe-res se assumam como sujeitos ativos na luta para responder aos problemas mais sentidos e pela concretização da igualdade na lei e na vida. ■

Page 44: Edição de março de 2016

44 VIVACIDADE MARÇO 2016

Lazer

Ingredientes:

. 5 Ovos

. 15 Gemas

. 250 gr açúcar

. 190 gr farinha

. 100 gr miolo de Noz

Preparação:Bater as gemas com os ovos junta-mente com o açúcar até duplicar a quantidade.

De seguida juntar a farinha envolvendo com cuidado. Juntar o miolo de Noz.

Numa forma de barro própria forrar com papel de almaço. Verter o prepa-rado e levar ao forno a cozer durante 40 minutos a 220º

Chef João Paulo Rodrigues* docente na Actual Gest

SOLUÇÕES:

Amor: P Avalie os prós e os contras de uma relação que se mostra saturada. Não se deixe manipular pelos seus próprios pensamentos! Saúde: Relaxe. Deixe as coisas fluírem naturalmente. Dinheiro: Possíveis mudanças no setor profissional.

Amor: Deixe que a sua cara-metade tenha uma palavra a dar na forma como a vossa relação se tem desenvolvido. Seja menos autoritário.Saúde: Psicologicamente, estará um pouco instável. Não acumu-le dentro de si tantas preocupações.Dinheiro: Trabalhe com determinação e afinco mas de forma que não prejudique o seu bem-estar.

Amor: Deixe a timidez de lado para conquistar a pessoa que ama. Fale a verdade, de modo carinhoso.Saúde: Está sujeito a pequenos acidentes domésticos.Dinheiro: Seja perspicaz e poderá obter bons resultados num negócio rentável.

Amor: É possível que sofra uma desilusão. Convide os seus amigos para sair, espaireça, não fique em casa. Trate-se com amor!Saúde: Poderá cometer um pequeno excesso de vez em quan-do. Não se prive sempre das delícias de que mais gosta. Sa-tisfaça a sua gula, desde que seja com conta, peso e medida.Dinheiro: Esqueça as tristezas dedicando-se no trabalho. Mãos à obra, tem muito trabalho pela frente.

Amor: Uma crise conjugal poderá fazer com que a sua relação seja reforçada. Domine a sua agitação, permaneça sereno e verá que tudo lhe sai bem!Saúde: Período marcado pela alegria e boa disposição.Dinheiro: Concentre-se nos planos que traçou para este mês. Caso contrário corre o risco de prejudicar o bom desempenho do seu trabalho

Amor: Se desconfia de algo, fale abertamente sobre as suas dúvidas com a pessoa que tem a seu lado. Não perca o contac-to com as coisas mais simples da vida.Saúde: Imponha um pouco mais de disciplina alimentar a si próprio.Dinheiro: Deve ter mais atenção com a forma como gere as suas economias.

Amor: Prepare um jantar romântico com a sua cara-metade e desfrute cada momento que estejam juntos.Saúde: Proteja o seu sistema imunitário através daquilo que come.Dinheiro: Iniciará um momento de viragem na sua vida profis-sional, imponha as suas ideias e faça com que as respeitem.

Amor: A sua cara-metade poderá dar-lhe uma notícia muito agradável. A vida é uma surpresa, divirta-se!Saúde: Aproveite o tempo livre e vá dar um passeio ao fim do dia. O contacto com a Natureza fará com que se sinta re-vigorado.Dinheiro: Dedique mais tempo ao descanso e não pense tan-to nos problemas profissionais. Lembre-se que amanhã é um novo dia.

Amor: Os seus amigos vão dar-lhe toda a atenção de que pre-cisa. Cultive o relacionamento interpessoal e verá que obterá benefícios.Saúde: Perigo de fraturas. Atenção a degraus.Dinheiro: E Uma atividade extra poderá estabilizar as suas fi-nanças.

Amor: Viva romanticamente e demonstre à pessoa amada que pode acreditar nas suas intenções. Que a alegria de viver esteja sempre na sua vida!Saúde: Aproveite ao máximo a vitalidade que sentirá nestes dias. Dinheiro: Poderá ser-lhe atribuída uma tarefa de grande respon-sabilidade.

Amor: Demonstre ao máximo o seu romantismo, deixe-se con-duzir pela intuição. Permita-se a si próprio a visão da alegria e sinta-a diariamente.Saúde: Em vez de ter pensamentos negativos, consulte o seu médico e seja mais otimista.Dinheiro: Seja astuto e conseguirá aquela promoção que de-seja.

Amor: Evite uma relação amorosa que já não o faça feliz. O seu bem-estar depende da forma como encara os problemas.Saúde: Alguns problemas familiares poderão fazer com que se sinta triste. Cuide da sua saúde. Dinheiro: Deverá evitar ter problemas com identidades bancárias.

HORÓSCOPO

Maria HelenaSocióloga, taróloga e apresentadora

PÃO-DE-LÓ COM NOZRECEITA CULINÁRIA

210 929 [email protected]

A lista de espera para receber um transplante é grande, por isso todos os residentes em Portugal, são, após a morte, automaticamente considerados potenciais dadores. Sabia?

Contudo, se não pretender que os seus órgãos e tecidos sejam usados para transplante, a lei por-tuguesa assegura que a sua vontade é respeitada. Para tal deverá preencher o formulário de inscrição no Registo Nacional de Não Dadores (RENNDA) disponível nos “Centros de Saúde” e balcões do Ministério da Saúde das Lojas de Cidadão. A obje-ção à doação pode ser total (se não quer que lhe sejam retirados quaisquer órgãos ou tecidos) ou parcial (limitada a certos órgãos, tecidos ou fins). A inscrição não lhe retira quaisquer direitos como utente do Serviço Nacional de Saúde, nem mesmo o de ser transplantado se tal vier a ser preciso. A inscrição não tem custos e entra em vigor após

quatro dias, sendo-lhe enviado o cartão do não da-dor em até 30 dias. Os menores e deficientes po-dem ser inscritos pelos seus representantes legais. O mesmo formulário pode ser usado para anular a inscrição se mudar de opinião e pretender passar de novo à qualidade de dador.

Mas afinal para que serve ser dador? Em algu-mas pessoas, o coração, pulmões, fígado, rins ou medula óssea deixam de funcionar corretamente, necessitando ser substituídos pelo correspondente órgão ou tecido de um dador. Nisto consiste um transplante. Os dadores tornam assim possível um tratamento que pode salvar e melhorar a vida de muitas pessoas, inclusive a sua, de um seu familiar ou amigo.

E não é possível doar em vida? Sim, é possível por exemplo doar um rim e viver só com o outro. A medula que se encontra dentro de alguns ossos,

por ser abundante, pode também ser doada em vida após inscrição no Registo Nacional de Dado-res Voluntários de Células de Medula Óssea. Con-tudo, as doações em vida não chegam para todos os que delas precisam e alguns tecidos e órgãos são tão imprescindíveis que não podem ser doa-dos em vida. É o caso do coração e pulmões que só podem provir de um dador em morte cerebral, em que o coração, pulmões e rins são preservados até ao transplante, “ligados às máquinas” - o que habitualmente só acontece quando se perde a vida numa unidade de cuidados intensivos. Todos os portugueses nessa situação são tidos como poten-ciais dadores, excepto os que em vida se tenham inscrito no Registo Nacional de Não Dadores. As-sim, é importante que faça a sua opção e, se não quiser ser doador, se inscreva no Registo Nacional de Não Dadores. ■

VIVA PREVENIDOLuís Pinho CostaMédico Interno de Medicina Geral e Familiar na USF Fânzeres

É dador de órgãos sem saber

Um tipo fez análises durante cinco anos, até que descobriu queele, o pai, o avô e os cinco tios tinham tendências homossexuais.O psicólogo estupefacto perguntou-lhe:- Mas não há ninguém na sua família que goste de mulheres? - Claro que há, as minhas quatro irmãs!

Qual é diferença entre um camelo e um diplomata?Um camelo pode trabalhar vários dias sem beber, um diplomata podebeber vários dias sem trabalhar.

Foto DR

Page 45: Edição de março de 2016

45VIVACIDADE MARÇO 2016

Lazer

LELO e ZEZINHA

AGENDA CULTURAL VIVACIDADE

Próxima Edição - 21 de abril

EXPOSIÇÕESDe 25 de março a 25 de abril “Passadiço D’Ouro”, fotografia de Júlio Pereira, no Clube Gondomarense

Até 26 de marçoRelembrar José Germano, no Auditó-rio Municipal de Gondomar

Até 31 de marçoDo Amor à Arte, na Casa Branca de Gramido

Até 16 de abrilAlzira Braga “Reflexos do Porto”, no edifício da Junta de Freguesia de São Pedro da Cova

Até 21 de abrilDuas Faces, no Museu Mineiro de São Pedro da Cova

Até 30 de abrilComemoração do Dia Mundial da Poesia “Poetas Portugueses” com ilustração de Avelino Leite e textos de António Oliveira, na Biblioteca Munici-pal de Gondomar

Até 7 de maioSouto Moura em exposição, no Con-domínio das Artes – Centro Cultural de Rio Tinto

MÚSICA21h30, 19 de marçoConcerto The Royal Band, na Escola Dramática de Valbom

14h30 e 16h30, 20 de marçoMusical “Cinderela” pela Associação Rituais Dell Arte, no Auditório Munici-pal de Gondomar

CINEMA11h e 16h, 19 de março“Hotel Transylvania”, na Biblioteca Municipal de Gondomar

17 a 20 de marçoOurindústria 2016, no Mul-tiusos de Gondomar

DIVERSOS

DIVERSOS

6 Apps para uma Páscoa saudávelVIVA TEC | Pedro Ferreira

Envie a sua foto para [email protected]

Local: Gramido, ValbomVIVA FOTO | Câmara Municipal de Gondomar

A Páscoa é uma época festiva que deve ser celebrada com os pratos e doces típicos da gastronomia portu-guesa. Para passar a Quaresma de uma forma saudável existem algumas aplicações que podem dar uma ajuda na monitorização do número de calorias dos alimentos que ingere. Para aproveitar melhor este momento festi-vo, damos a conhecer uma lista de oito aplicações para o seu smartphone:

FatSecret (iTunes e Google Play) – contador de ca-lorias que dispõe de informação nutricional para os alimentos que ingere; monitoriza refeições, exercícios e peso, planeia e acompanha o que é ingerido, regista todas as calorias consumidas e queimadas;

TecnoNutri (iTunes e Google Play) – assistente pes-soal que emite alertas dos horários das refeições e dá dicas sobre os alimentos mais saudáveis;

Drinking Water (iTunes e Google Play) – recorda a necessidade de beber água e contabiliza o seu consumo;

Leftovers (iTunes) – indica o prazo de validade dos alimentos;

My Food (Google Play) – fornece informações nutri-cionais dos alimentos que se encontram divididos em categorias;

Lose It! (iTunes e Google Play) – monitoriza o exercí-cio físico e contabiliza as calorias; permite a partilha da informação nas redes sociais;

9h às 18h, 18 de março“Vestir a Primavera”, pelo Teatro e Marionetas de Madrágora, na Bibliote-ca Municipal de Gondomar

21h30, 18 de março“Eutanásia”, pelo prof. Doutor Filipe Almeida (médico e professor da FMUP), do Clube Gondomarense

10h às 19h, 19 e 20 de março Game Day Gondomar, no Multiusos de Gondomar

9h às 12h30, 19 e 20 de marçoColheita de Sangue, na Junta de Freguesia de Foz do Sousa

Até 20 de marçoXXV Festa do Sável e da Lampreia

8 e 9 de abrilII Encontro de Educação Ambiental e Sustentabilidade em Gondomar, na Sala D’Ouro do Multiusos de Gondomar

8 a 10 de abrilO’Porto Tattoo, no Multiusos de Gondomar

Page 46: Edição de março de 2016

46 VIVACIDADE MARÇO 2016

Emprego

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

TRABALHADOR DE COSTURA E SIMILARES

588653100

Tempo completo. Termo certo.

U.F. de Fânzeres e S. Pedro da Cova

Costureira/o de Estofos, com experiência. Dinâmica e capacidade de produção. Medida Estímulo Emprego.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

ESTOFADOR

588653102

Tempo completo. Termo certo.

U.F. de Fânzeres e S. Pedro da Cova

Estofador com experiência. Dinâmica e capacida-de de produção. Medida Estímulo Emprego.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

MECÂNICO MÁQ. AGRÍCOLAS E INDUSTRIAIS

588653955

Tempo completo. Contrato sem termo.

U.F. de Melres e Medas

Com conhecimento em retroescavadoras e máquinas de movimentação de terra

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

TÉCNICO DE CONTABILIDADE

588650296

Tempo completo. Contrato a termo

Rio Tinto

C/exp. Em SAGE, Infologia, Lançamentos Contabilísticos. C/ carta de condução. Medi-da Estímulo Emprego.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

CORTADOR BALANCÉ (CALÇADO)

588651721

Tempo completo. Contrato a termo.

Baguim do Monte

Preferencialmente com alguma experiência no setor do calçado ou na área de marroquinaria.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

SERRALHEIRO MECÂNICO/DESENHADOR

588638575

Tempo completo. Contrato sem termo.

Rio Tinto

Fabrico e montagem de máquinas industriais, com conhecimentos de desenho.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

BATE-CHAPAS (AUTO)

588641657

Tempo completo. Contrato sem termo.

Medas

Com experiência.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

ELETRICISTA AUTOMÓVEIS

588641234

Tempo completo. Contrato sem termo.

Baguim do Monte

C/experiência. Valoriza-se o conhecimento de máquinas de diagnóstico de avarias

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

CARPINTEIRO

588649183

Tempo completo. Contrato sem termo.

Gondomar

Oficial de 1ª, encarregado geral (gestão e programação dos trabalhos).

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

EMPREGADA DE MESA

588650293

Tempo parcial. Contrato a termo.

Rio Tinto

Com alguma experiência. Medida Estímulo Emprego.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

OUTROS TRABALHADORES POLIVALENTES

588651134

Tempo completo. Termo incerto.

Rio Tinto

Operário/a indiferenciado/a para auxiliar em várias tarefas como operar máquinas industriais, quinadeiras, etc.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

MOTORISTA PESADOS

588638042

Tempo completo.

Gondomar

Transporte internacional (França, Itália, Bélgica e Luxemburgo)

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) as-sociada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

Centro de Emprego de Gondomar

Telefone 224 662 510R. Padre Augusto Maia, 26 / 4420 - 225 Gondomar

E-mail: [email protected]

PUB

PUB

PUB

PUB

Page 47: Edição de março de 2016

PUB

PUB

Page 48: Edição de março de 2016

PUB