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novo PÓLo PERDIGÃo E BATÁvIA comEçAm A ImPLAnTAR o mAIoR
comPLEXo AGRoInDUSTRIAL Do noRDESTE
ADORAADORATODO MUNDONATAL COM A PERDIGÃO
A SUA MESA MAIS COMPLETA
PERDIGÃO & BATAVO
Edição Especial
COM VOCÊ NO VERÃO
REVISTA No 75 • jANEIRo/fEVEREIRo 2009
Ca
paed
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ria
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MÁ
rio
2 Perdigão HoJe
Em 2009, a Perdigão completa 75 anos. Por uma
adversidade, o ano inicia-se ainda com marcas
fortes da tragédia que se abateu sobre Santa Ca-
tarina, berço da empresa e uma de suas principais
bases de operação.
Nossas unidades industriais, localizadas no meio-oeste
do estado, não foram atingidas, mas a paralisação do
Porto de Itajaí teve impacto sobre as nossas exportações.
A agilidade da empresa para rever o esquema logístico e
as suas rotas para chegar ao mercado externo possibilitou
minimizar o problema.
No entanto, cerca de 100 funcionários baseados em Itajaí
e seus familiares sofreram com as enchentes. Estabeleceu-
se, então, uma corrente que uniu toda a empresa e seus
parceiros com o objetivo de dar apoio e contribuir para a
reconstrução de suas vidas, num exercício de cidadania e
solidariedade, valores que têm sido o alicerce da cultura
da Perdigão ao longo de toda a sua trajetória. Com a ampla
mobilização, as doações recebidas superaram as expecta-
tivas e o excedente foi encaminhado à Defesa Civil para
ser enviado a abrigos.
Temos a firme convicção de que o estado conseguirá
em pouco tempo superar o desafio que enfrenta atualmente
e retornar à normalidade. Para isso, dispõe da força de sua
economia, que tem o quarto maior Produto Interno Bruto
(PIB) per capita do país, segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). E, sobretudo, conta com a
extraordinária capacidade empreendedora de sua gente
e de sua força para vencer obstáculos, já mostrada em
outras situações.
Com trabalho e determinação, Santa Catarina vai virar
rapidamente essa página e
a Perdigão participará desse
esforço, ao lado de todos os
catarinenses. É o que a em-
presa tem feito há 75 anos e
continuará a fazer, agora com
um empenho ainda maior.
div
ulg
aç
ão
José Antonio Fay
Presidente
3 opEraçõEsNovos diretores
4 MarkEtingOperação Verão
6 produtosDelícias de boteco
8 LáctEosClube do Produtor
9 capa75 anos de Perdigão
12 parcEriaNovidade no varejo
14 rEcursos HuManos
Academia Perdigão
16 carrEiraAs marcas de um líder
18 acontEcENotícias Perdigão
Santa CatarinaHá 75 anos ao lado de
Perdigão HoJe 3
regionaiSMudanças nas
sul e Mato grosso passam a ter novos diretores
op
era
ÇÕeS
o ano começa com mudan-
ças em duas das Regionais
de Operações da Perdigão.
Sidiney Koerich deixou a
Regional Mato Grosso para assumir a Re-
gional Sul. Para ocupar o antigo posto de
Sidiney, foi promovido Ideraldo Luiz Lima,
que respondia pela gerência corporativa de
Agropecuária e Nutrição Animal.
Catarinense, com MBA pela USP (Uni-
versidade de São Paulo) e especialização
em Gestão da Qualidade e Produtividade
pela UFSC (Universidade Federal de Santa
Catarina), Sidiney está na companhia há
mais de 20 anos. Ingressou como dese-
nhista, fez parte das equipes de engenharia
e planejamento e foi gerente industrial nas
plantas de Salto Veloso, Lages e Marau, que
conhece bem pelos três anos em que atuou
como gerente da planta de aves e embutidos
e onde volta a ficar baseado. À frente da
Regional Mato Grosso desde sua criação,
há três anos, contribuiu para consolidar a
atuação da Perdigão na região.
No novo cargo, Sidiney vai liderar a maior
operação da empresa, resultado da incorpo-
ração da antiga Eleva. “A Perdigão dobrou de
tamanho no Sul e esta é uma oportunidade
fascinante”, diz. Seu desafio será integrar a
cultura das duas organizações e levar adiante
os projetos de investimento programados.
Avanços no Centro-OesteGraduado em Zootecnia, com mestrado e
doutorado em Nutrição Animal pela Universi-
dade de Viçosa (MG) e MBA em Agronegócio
pela USP, o capixaba Ideraldo ingressou na
Perdigão há 18 anos. Desempenhou uma
importante atuação nas áreas Agropecuária
e de Nutrição Animal, acumulando uma
ampla bagagem técnica. A promoção de
Ideraldo confirma a política da empresa de
valorizar os seus quadros. “É uma mudança
significativa para minha carreira e fico fe-
liz em fazer parte de uma companhia que
oferece oportunidades de crescimento para
seus profissionais”, afirma Ideraldo.
A Regional Mato Grosso engloba uma
unidade industrial de aves em Nova Mutum,
a operação de bovinos em Mirassol d’Oeste,
e uma planta em Dourados, no Mato Grosso
do Sul. No total, a regional emprega cerca
de 5 mil pessoas.Sidiney: “Uma oportunidade fascinante”
Ideraldo: agora na área operacional
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4 Perdigão HoJe
Ma
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Mais pertodaS praiaS
perdigão reforça ações promocionais nesta temporada de verão
o verão nunca foi tão quente
para a Perdigão. A empresa
preparou um conjunto de
ações que vão agitar as fé-
rias dos consumidores e gerar bons resul-
tados para os varejistas. Do norte ao sul
do litoral brasileiro, a empresa está movi-
mentando toda a sua estrutura comercial
para reforçar a percepção sobre as marcas
Perdigão e Batavo e levar mais sabor
e praticidade à mesa do consumidor. A
Operação Verão se estenderá até o final
da alta temporada, em fevereiro.
Perdigão – Conforto e facilidade Na Perdigão, o trabalho dá ênfase
à identidade visual da marca, concen-
trando o foco nas linhas de maior visi-
bilidade nesta época, como congelados
e frios. “É um período muito favorável a
isso, porque, com tempo livre, os consu-
midores estão mais atentos e mais aber-
tos a mudanças”, observa Eduardo Jakus,
gerente nacional de trade marketing. As
novas embalagens ganharam destaque
nos materiais de pontos-de-venda, que
contam com cores vivas, lembrando
5Perdigão HoJe 5
o verão – fundo alaranjado e esteiras,
como um pôr do sol na praia.
Grandes novidades foram programa-
das para os pontos-de-venda. Uma das
maiores é a Tenda NaBrasa, montada
nos estacionamentos das lojas de maior
movimento. O consumidor não vai pre-
cisar entrar e perder tempo percorrendo
as gôndolas: nas tendas encontra tudo
que é necessário para o seu churrasco:
as lingüiças Toscana e Frango Na Brasa,
os espetinhos da marca, os cortes es-
peciais de bovinos e até carvão, sal
grosso e cerveja.
No interior de outras lojas, numa es-
pécie de contêiner com gelo, a Piscina
NaBrasa também traz itens consagrados
da linha – a lingüiça nas versões Frango
e Toscana, com seu complemento ideal:
uma boa cervejinha.
Outra inovação são os espaços para
fatiar e embalar frios, um dos itens mais
procurados no verão. A idéia é proporcio-
nar conforto ao consumidor, que se livra
de filas, muito comuns nesta temporada.
Nos canais de pequeno varejo, como
padarias, a cada compra de um mix mí-
nimo de produtos, o varejista recebe um
jogo de brindes para sorteio na loja. Os
brindes vão desde guarda-sóis até coo-
lers. Também foram criados combos para
estimular o consumo de hambúrgueres,
salsichas e margarina. Na compra de dois
itens, os consumidores levam brindes.
“A Perdigão pensou
em todos os detalhes
para fazer deste verão
um grande momento”,
afirma Jakus.
Batavo – Para marcar história
Pela primeira vez,
a Batavo Carnes e a
Batavo Lácteos estarão
lado a lado no verão.
Esse trabalho conjunto
reflete a estratégia da
companhia de integrar
seus negócios e bus-
car sinergias entre
eles. Essa estratégia
já havia ampliado o
universo da marca Pense Light, que
era usada inicialmente apenas para io-
gurtes e, desde o final de 2008, também
passou a dar nome a frios e pratos pron-
tos. “Verão Viva Leve Pense Light” é, jus-
tamente, o tema das ações promocionais
programadas para esta temporada.
Um dos pontos altos da ação é a
distribuição de brindes em cerca de
200 lojas da área litorânea. Na compra
de R$ 10 em produtos da linha Pense
Light, a consumidora ganha uma sacola
que pode ser inflada, virando um con-
fortável travesseiro para deitar na areia.
Em todos esses pontos-de-venda serão
instalados balcões para degustação de
produtos Pense Light. Fora do litoral,
também está sendo realizada uma ação
promocional em 50 lojas.
Além de trabalhar os pontos-de-
venda, a Batavo investiu em um projeto
de comunicação para fortalecer sua ima-
gem. A marca é uma das patrocinadoras
da Ilha de Caras 2009, evento que reúne
um grande número de celebridades e tem
grande visibilidade. A Batavo vai ocupar o
caramanchão, uma espécie de sala de es-
tar, onde todos se encontram, e trabalhar
na divulgação da linha Pense Light.
6 Perdigão HoJe
pr
od
Uto
S
GostinHode feSta
preferida dos consumidores, a linha aperitivos promete novidades em 2009
Líder de mercado na categoria ape-
ritivos, com uma participação de
42%, a Perdigão planeja novida-
des para a linha em 2009. A pri-
meira, programada para este trimestre,
é a mudança de embalagens, seguindo
o novo padrão adotado pela compa-
nhia. A segunda será uma reformulação
nas receitas da coxinha de frango e do
croquete de carne, que ficarão ainda
mais saborosos. Por fim, está prevista
a ampliação do mix, com lançamentos
que vão dar mais impulso às vendas e
reforçar a posição da companhia.
Criada há dez anos, a linha Aperiti-
vos traz para a mesa do consumidor de-
lícias que estão entre as preferências dos
brasileiros, em casa e em bares que aten-
dem os mais diferentes públicos. Alguns
deles, como a coxinha e os bolinhos de
aipim, datam dos tempos coloniais.
Outros vieram de fora, mas, da
mesma forma, conquistaram os brasilei-
ros. É o caso do croquete, uma invenção
holandesa, e do Hot Wings, produzido
a partir de coxinhas de asas de frango
e com tempero picante. É uma criação
americana, que se tornou conhecida no
Brasil por meio das cadeias de fast food
e chegou às gôndolas por iniciativa Per-
digão, em 2005, com grande sucesso.
Atualmente, o Hot Wings também faz
parte do portfólio de produtos destinados
ao mercado externo.
Pelo seu sabor e praticidade, to-
dos os itens da linha Aperitivos têm
7Perdigão HoJe 7
presença certa nas festas e, principal-
mente, nos encontros descontraídos
com amigos. Além de agradarem a
qualquer paladar, têm outro apelo im-
portante: a praticidade. São pré-fritos
e podem ser preparados tanto na fri-
gideira quanto em forno convencional
e o Hot Wings já vem cozido, para ser
servido depois de cinco minutos em
forno de microondas. Por isso, são tam-
bém uma excelente solução para quem
recebe visitas de última hora.
Os campeões em vendas são a coxi-
nha, com quase 30% das preferências, e
os bolinhos de aipim, oferecidos em três
versões – com recheio de carne, queijo
e frango. “O público consumidor está
concentrado no Sudeste, basicamente em
São Paulo e no Rio de Janeiro, pertence
às classes A e B e tem mais de 25 anos”,
afirma Fábio Silva dos Passos Miranda,
gerente de produtos da linha. “Por isso,
ainda há muito espaço para crescer.”
Ações em pontos-de-vendaO principal canal de vendas são
as redes de supermercados, tanto na-
cionais quanto regionais. Como a
venda se dá por impulso, ou seja, não
é planejada, as ações nos pontos-de-
venda, como degustação e veiculação
em tablóides, desempenham um pa-
pel importante na estratégia comercial.
“Esse trabalho está merecendo atenção
especial”, informa Fábio.
Desde os primeiros lançamentos, a
linha Aperitivos, da Perdigão, tem en-
contrado excelente receptividade por
parte do consumidor pelos cuidados
que recebe. A coxinha, por exemplo,
é produzida com carne de peito rigo-
rosamente selecionada. Outro ponto
forte da linha é a inovação: o Sticks de
presunto e queijo é um produto exclu-
sivo, único no mercado.
CardÁpio variado
Os itens que fazem o sucesso da linha
Sticks de Presunto e Queijo – 300 gramasCroquete de Carne – 300 gramasCoxinha de Frango – 300 gramas e embalagens de 800 gramas e 3,2 quilos para food serviceHot Wings – 450 gramasBolinho de aipim com recheio de carne – 300 gramas e embalagens de 800 gramas e 3,2 quilos para food serviceBolinho de aipim com recheio de frango – 300 gramasBolinho de aipim com recheio de queijo – 300 gramas
8 Perdigão HoJe
lÁC
teo
S
parceriano Campo
iniciativa da Elegê estreita o relacionamento com os produtores de leite
participação em 40 feiras agro-
pecuárias, programas de treina-
mento e capacitação, negocia-
ção, em condições vantajosas,
para aquisição de máquinas, equipamen-
tos, sêmen, adubos e sementes. É esse,
em linhas gerais, o balanço de 2008 do
Clube do Produtor, programa de comu-
nicação e relacionamento criado para
atender os produtores de leite parceiros
da empresa. A iniciativa surgiu há três
anos, com a necessidade de se reforçar a
parceria com a empresa e seus fornece-
dores de leite. Atualmente, fazem parte
do programa cerca de 15 mil produtores
do Rio Grande do Sul. Mas o objetivo
do Clube do Produtor vai muito além do
que incentivar o aumento da produção.
“Também faz parte da proposta contribuir
para a profissionalização do setor e para
a melhoria da qualidade do leite”, explica
Edna Menegaz, supervisora de marketing
da Perdigão e coordenadora do Programa
Clube do Produtor.
Para isso, a empresa desenvolve um
amplo conjunto de ações. Um dos pontos
fortes são os programas de capacitação,
como o Dia de Campo, evento mensal,
realizado na propriedade de um parceiro,
com uma palestra técnica sobre boas prá-
ticas e técnicas de produção. Em 2008,
os temas em destaque foram rotina no
manejo, limpeza e regulagem dos equi-
pamentos de ordenha e melhoramento
genético. Já foram realizados 20 eventos,
com participação de 1.500 produtores.
Outra importante iniciativa ocorreu no
32o Expointer, em Esteio, no interior do
estado, uma das maiores feiras de agrone-
gócios do país, em agosto: durante cinco
dias, profissionais qualificados nas dife-
rentes áreas da atividade leiteira deram
treinamento a mais de 500 produtores.
O Clube do Produtor também firmou
parcerias exclusivas com fornecedores
de insumos e de máquinas agrícolas,
que oferecem aos parceiros do programa
melhores condições de negociação para
o incremento de seus negócios. O Pro-
grama de Melhoramento Genético, por
exemplo, possibilitou a aquisição de 36
mil doses de sêmen entre 2007 e 2008,
com parcelamento em até cinco vezes e
possibilidade de ressarcimento integral.
O Programa de Fertilização do Solo e
Planejamento Forrageiro permitiu a com-
pra de 44 mil sacos de adubo negocia-
dos para implantação de pastagens e a
negociação de sementes para o plantio
de 800 hectares. Também há condições
especiais para o financiamento de equi-
pamentos de ordenha e resfriadores e de
assistência técnica.
Para 2009, a meta é ampliar o número
de parceiros no Rio Grande do Sul e es-
tender o programa às outras operações de
lácteos da Perdigão – Batavo e Cotochés.
9Perdigão HoJe 9
Em 1934, quando nasceu o pequeno negócio que se
transformou na Perdigão, o Brasil tinha 38 milhões
de habitantes, a maioria no meio rural, poucos carros
circulavam pelas ruas, a televisão ainda nem existia
e a alimentação fora de casa era hábito de poucos. Desde
então, o país e a empresa, que chega aos 75 anos, passaram
por grandes mudanças.
Durante sete décadas e meia, a Perdigão conviveu com
períodos de crescimento acelerado e de retração econômica,
assistiu a guerras mundiais, viu mudanças no comportamento
do consumidor, com as quais seus fundadores jamais sonhariam,
e também enormes transformações no ambiente dos negócios.
“Ao superar todos esses obstáculos, a Perdigão tornou-se um
exemplo raro não só de longevidade, como também de capa-
cidade de estar sempre em expansão”, diz Moisés Fry Sznifer,
professor de Administração Geral e Recursos Humanos da
Fundação Getulio Vargas e consultor de empresas.
“A empresa teve sucesso porque manteve o espírito pioneiro
e empreendedor dos primeiros tempos”, analisa Sznifer. Foram a
determinação e a disposição para o trabalho de duas famílias de
imigrantes italianos e seus valores que, na opinião do professor,
deram impulso a um pequeno estabelecimento comercial, ins-
talado no interior de Santa Catarina, e fizeram dele o embrião
da maior indústria de alimentos da América Latina.
“Outro fator decisivo para chegar com garra aos 75 anos
foi a bem-conduzida transição da administração familiar para
uma gestão profissional, realizada em meados dos anos 90”, diz
Sznifer. “Foi o ponto de partida para a arrancada da empresa,
uma das maiores já vistas no Brasil”, lembra José Antonio do
Prado Fay, presidente da Perdigão.
Mas a capacidade de experimentar constantemente novas
idéias, tecnologias, modelos de negócios, métodos de gestão
e processos de trabalho também ajudou a fazer a diferença. O
DNA da mudança contínua, sempre presente na organização,
explica, em larga medida, como ela conseguiu evoluir do estágio
de um pequeno negócio à condição de um dos maiores e mais
competitivos players mundiais de seu setor.
A Perdigão soube conjugar, a um só tempo, a preservação
de valores sólidos com a inquietação e a agilidade para explo-
rar novidades. E, assim, enquadrou-se no pequeno grupo de
empresas que os gurus americanos James Collins e Jerry Porras
definiram como as que reúnem as condições básicas para a
longevidade. Feitas para Durar, livro de Collins e Porras , é um
best-seller do mundo dos negócios.
pioneirismo, profissionalismo e inovação, os traços principais da longa trajetória da perdigão
Ca
pa
dUrarFeita para
10 Perdigão HoJe
Ca
pa 75 Fatos MarcantEs EM 75 anos1934 É aberto um armazém de
secos e molhados que deu
origem à Perdigão
1939 Início do abatedouro de
suínos
1941 Criado o logotipo com um
casal de perdizes
1942 O abate de suínos alcança a
marca de 100 animais/dia
1943 Compra de curtume
expande negócio
1944 Criado o município de Videira,
que engloba Vila de Perdizes
1945 Os diversos negócios são
reunidos em uma só empresa
1947 Investimento no setor
madeireiro
1954 Construção da Granja Santa
Gema para produção de aves
de alta linhagem
1955 Início do abate de aves
1958 Adotada a razão social
Perdigão S.A. Comércio e
Indústria
1962 O abate industrial chega a
500 aves/dia
1963 Instalados laboratórios para o
controle microbiológico e físico-
químico dos produtos
1966 Nasce o inovador sistema de
criação integrada de aves
1968 Início da automação do
processamento de aves
1971 Expande-se a atividade
de curtume
1973 Empresa investe em
hotelaria e varejo
1974 Constituída a Perdigão Rações S.A.
1975/1976
�•�Construído�o�primeiro�
abatedouro exclusivo para aves
•�Perdigão�é�uma�das�pioneiras�
na exportação de carne de frango
•�A�empresa�lidera�um�pool,�a�
Unef – União de Exportadores
de Frangos
1977 Incorporada a Unifrico, em
Salto Veloso (SC)
1979 Início de um trabalho de
melhoramento genético para
desenvolver uma ave especial
1980 Incorporadas a Confiança Ltda. e
a Saulle Pagnocelli S.A., de Herval
D’Oeste (SC)
1981 Lançamento de ações na
Bolsa de Valores
1982 Chega ao mercado a
Linha Chester®
1984 Aquisição do Frigorífico
Borella, em Marau (RS)
1985 Campanha “Habemos
Chester®” faz sucesso
1986 Aquisição do Frigoplan,
de bovino, em
Lages (SC)
1987 Flávio Brandalise assume
a presidência
1988 Constituída uma
empresa para produção
de matrizes
1989 Lançada a linha Turma
da Mônica
1989 Criados os Jogos
Regionais Perdigão
1990 Primeiro programa de
tecnologia ambiental
1990 Os Abatedouros de
aves de Capinzal (SC)
e Marau (RS) são
aprovados para exportar
para a União Européia
11Perdigão HoJe 11
75 Fatos MarcantEs EM 75 anos1991 Morre Saul Brandalise, um dos
fundadores da Perdigão
1993 Eggon João da Silva, acionista
minoritário, assume a
presidência executiva
1994 Um grupo de fundos de
pensão assume o controle
da empresa
1995 Nildemar Secches é
empossado diretor-presidente
1996 �•�A�empresa�recebe�o�Prêmio�
Mauá pela transparência de
suas informações
•�Lançado�o�Programa�
Educacional, para possibilitar
aos funcionários a conclusão
do primeiro grau
1997 �•�Constituída�a�Perdigão�Sociedade de Previdência
Privada
•�Inaugurada�a�mais�moderna�
fábrica de ração da América
Latina
•�Constituído�o�Programa�
Habitacional Perdigão –
Prohab
•�Inaugurado�o�Espaço�VIP
•�Chega�ao�mercado�a�linha�
Escolha Saudável
1998 Inaugurada a Unidade de
Industrializados de Marau
1999 Lançada a Linha Toque de Sabor
2000 �•�Aquisição�de�51%�do�controle�
do Frigorífico Batávia
•�Lançada�a�linha�de�pizzas
•�A�Perdigão�é�a�primeira�
empresa brasileira de
alimentos a ter suas ações
listadas na Bolsa de Nova York
•�A�Perdigão�é�uma�das�
20 maiores Empresas do
Século, segundo a Fiesc
2001 �•�Adquiridos�os�outros�49%�do�
Frigorífico Batávia
•�Lançada�a�linha�
Light & Elegant de derivados
de peru
•�Criada�a�marca�mundial�Perdix
•�Nível�I�de�Governança�
Corporativa
2002 �•�Abertura�de�um�escritório�em�
Dubai, nos Emirados Árabes
•�A�ave�Chester®�chega�ao�seu�
20o Natal
2003 �•�Inaugurada�oficialmente�
a unidade industrial de Rio
Verde (GO)
•�O�quadro�de�funcionários�
ultrapassa 27 mil pessoas.
•�Perdigão�é�apontada�como�
uma das 12 marcas mais valiosas
do país
2004 Comemoração dos 70 anos
2005 �•�Compra�do�abatedouro�de�
aves Mary Louise, em Nova
Mutum (MT)
•�Instalado�o�Centro�de�Serviços�
Perdigão (CSP) em Itajaí (SC)
2006 �•�Estréia�no�Novo�Mercado�
da Bovespa
•�Aquisição�de�51%�do�capital�
da Batávia
2007 �•�Aliança�estratégica�com�a�
Univeler reforça a atuação em
margarinas
•�Completadas�as�obras�de�
ampliação da planta de Nova
Mutum (MT)
•�Aquisição�de�um�frigorífico�
de bovinos
•�Anunciada�a�implantação�de�
um complexo agroindustrial
em Bom Conselho (PE)
•�Inaugurado�o�Complexo�
Agroindustrial de Mineiros (GO)
•�A�Perdigão�passa�a�deter�o�
controle total da Batávia
•�Aquisição�da�holandesa�
Plusfood
2008 �•�Incorporação�da�Eleva�(antiga�Avipal)
•�Compra�do�controle�acionário�
da Cotochés
•�Nildemar�Secches�deixa�a�
presidência para assumir o
Conselho de Administração e é
substituído por José Antonio Fay
12 Perdigão HoJe
par
Cer
ia
a nova onda
do varejocom produtos saudáveis e bons serviços, eles estão conquistando espaço nas grandes cidades
durante muito tempo, as feiras
livres reinaram absolutas na
oferta de produtos perecíveis.
Depois vieram os sacolões.
Agora, uma novidade começa a ganhar
terreno nas grandes cidades: ela reúne
num mesmo espaço hortifrutis, frios e lác-
teos. “Não se trata de um modismo. É uma
tendência internacional que está ganhando
força no Brasil”, avalia Nuno Fouto, coor-
denador do Provar – Programa de Admi-
nistração de Varejo, da Fundação Instituto
de Administração (FIA), de São Paulo. Um
exemplo dessa onda – que convive com os
supermercados e outros canais – é a rede
Whole Foods, criada em 1980 em Austin,
no Texas, e atualmente com 270 lojas nos
Estados Unidos e na Inglaterra.
Os novos espaços oferecem quali-
dade, atendimento e serviços, com cui-
dados especiais na atraente apresenta-
ção dos produtos, ambiente climatizado
e agradável, funcionários bem treinados
e um amplo leque de opções, que pode
incluir padaria, lanchonete, restaurante e
até uma adega, além de atenção especial
para os clientes. De cada dez freqüenta-
dores do Natural da Terra, rede com cinco
lojas em bairros nobres de São Paulo, seis
costumam pedir orientação para montar
um cardápio nutritivo e balanceado. Para
isso, há sempre uma nutricionista a pos-
tos. O Natural da Terra também oferece
facilidades como atendimento por tele-
fone e e-mail.
Qualidade e bons preçosApesar disso, os empresários que apos-
tam nesse novo negócio não querem se
restringir ao público de alto poder aquisi-
tivo. “Nossa proposta é oferecer produtos
de boa qualidade a preços acessíveis”, ex-
13Perdigão HoJe 13
plica Ricardo Costa, diretor do Quitanda,
que inaugurou sua primeira loja no Alto
da Lapa, na capital paulista, em 2007, e
depois disso abriu mais duas na vizinha
Vila Madalena. A mais nova delas está
instalada no antigo Sacolão da Vila, que
serviu de cenário para a novela da Rede
Globo que levava o nome do bairro.
Como o Natural da Terra e o Quitanda,
muitos outros empreendimentos estão sur-
gindo em São Paulo. É o caso do Pomar
& Cia, com quatro unidades; do Oba,
que surgiu em Campinas e veio para a
capital; e do Araguaia, de São Bernardo
do Campo, que já fincou sua bandeira na
zona leste, entre outros. “O que está acon-
tecendo é uma fragmentação do processo
de compras”, diz Alberto Serrentino, sócio
da Gouvêa de Souza, consultoria especia-
lizada em varejo. Em outras palavras, diz
Serrentino, as pessoas estão deixando de
comprar todo mês em grandes quantida-
des para se abastecer em intervalos meno-
res, procurando lugares perto de sua casa.
Além dessa facilidade, os novos sacolões
associam o conforto e segurança à varie-
dade e à oferta de produtos frescos.
Elos estreitosSempre atenta às novas necessidades
do consumidor, a Perdigão atua nesse
novo canal de vendas desde o surgi-
mento das primeiras lojas. “Construímos
um relacionamento muito produtivo. A
empresa tem marcas fortes, como Perdi-
gão, Batavo e Elegê, que ajudam a atrair
público, e está sempre aberta a negocia-
ções”, diz Heidegger Kauffann, supervisor
de compras do Quitanda. Além disso, a
companhia apóia o trabalho de divulga-
ção do Quitanda em tablóides publicados
nos grandes jornais. “É um segmento de
grande potencial, por oferecer comodi-
dade e facilidade aos clientes, que são
importantes formadores de opinião”, ob-
serva Milton Guedes, gerente de varejo da
filial da Perdigão em São Paulo. “Estamos
presentes com as diversas categorias de
produtos desse canal, atuando de forma
personalizada e participando de ações
em lojas, degustações e tablóides”, diz.
Para garantir bons serviços, as lojas
investem alto em tecnologia e em mão-
de-obra. Em algumas unidades desse novo
modelo de varejo, podem trabalhar até
100 pessoas. Daí a necessidade de efi-
ciência. Um dos pontos mais importantes,
segundo os especialistas em varejo, é a lo-
gística, fundamental para garantir produtos
frescos e saudáveis e preços competitivos,
que são, afinal, os maiores atrativos dos
novos mercados. “É esse o seu grande
desafio e o que vai definir o sucesso dessa
tendência”, analisa Fouto, do Provar. Mas,
pelo que as empresas estão mostrando, a
nova onda veio para ficar.
As novas lojas oferecem qualidade, bom atendimento, ambiente climatizado e um amplo leque de produtos para o consumidor
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14 Perdigão HoJe
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valorização doConheCimentoacademia perdigão forma líderes e desenvolve competências
cerca de 3 mil profissionais, só
da área de vendas, participa-
ram dos cursos oferecidos em
2008 pela Academia Perdigão.
Criada há dois anos, essa iniciativa, que
representa um passo importante para a im-
plantação de uma Universidade Corpora-
tiva, vem ganhando força, fazendo avançar
a integração entre as estratégias de negócios
e os processos de desenvolvimento de pes-
soas. “O objetivo é construir uma ponte
para garantir a sustentabilidade da compa-
nhia e atingir as metas projetadas para um
horizonte que se estende até 2020”, explica
Cristine Marques de Souza, gerente de De-
senvolvimento de Recursos Humanos.
A Academia Perdigão tem três gran-
des pilares. O primeiro é o Programa de
Desenvolvimento Gerencial (PDG), desti-
nado ao pessoal de nível executivo. Sua
proposta é potencializar competências e
habilidades necessárias para formar líde-
res preparados para atender às necessida-
des estratégicas da companhia.
Um de seus instrumentos é o Pro-
grama de Desenvolvimento de Lideran-
ças (PDL), aplicado por meio de seis
encontros, com imersões de 40 horas, a
cada três meses. O curso dura cerca de
um ano e meio e já formou duas turmas.
Ao longo do programa, os participantes
recebem orientação e feedback e trocam
idéias que garantem um processo de
aprendizagem continuada, com resulta-
dos bastante positivos.
Cooperação“É um curso diferenciado, que pos-
sibilita um crescimento muito grande”,
comenta Herberto Dupont, gerente in-
dustrial da unidade de Rio Verde. “Cada
participante pode expor as dificuldades
que enfrenta no dia-a-dia e esse é o maior Participantes do curso de desenvolvimento de líderes: imersões de 40 horas
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15Perdigão HoJe 15
ConheCimentoatrativo desse modelo
de treinamento, pois
estimula a coopera-
ção e o apoio mú-
tuo. O intercâmbio
de experiências é
tão importante para
o desenvolvimento
quanto o conteúdo
do programa.”
Em 2008, o Pro-
grama de Desenvol-
vimento de Lideran-
ças ganhou uma nova
versão – Middle –,
para os níveis de su-
pervisão, coordena-
ção e de analistas se-
niores que atuam em todas as áreas da
empresa. São, ao todo, quatro encon-
tros, de 24 horas cada um, com duração
de um ano. Além da parte presencial,
o conteúdo é transmitido por meio de
ferramentas de ensino a distância,
em parceria com a Fundação
Getulio Vargas (FGV). A
Academia também é
parceira de institui-
ções como a Fun-
dação Dom Cabral
e a Amana Key, en-
tre outras, no Brasil e
no exterior.
Outro pilar da Aca-
demia Perdigão é a Trilha
de Aprendizagem Perdigão (TAP), um
conjunto de programas formatados para
todos os níveis da organização, das lide-
ranças aos funcionários das áreas opera-
cionais. Os cursos são conduzidos por
facilitadores internos ou apoiados por
consultorias externas.
Cursos sob medidaA Academia de Vendas, terceiro
pilar da Academia Perdigão,
oferece treinamento e de-
senvolvimento de com-
petências para a força
de vendas. Os cursos
são customizados,
isto é, desenvolvidos
para atender às ne-
cessidades específicas
da Perdigão – um impor-
tante diferencial em relação
aos que são oferecidos pelo mercado –,
com programas para cada público: ven-
dedores, supervisores, promotores e téc-
nicos de merchandising, entre outros.
“A Academia de Vendas tem sido
fundamental para que as pessoas desen-
volvam competências básicas e voltem
seu foco para elas”, diz Alcione Santin,
diretor nacional de Vendas. “No moderno
ambiente de negócios, não basta ter uma
boa estratégia comercial. É indispensável
contar com pessoas preparadas para dar
suporte a ela, identificar com rapidez as
transformações que ocorrem no mercado
e antecipar soluções.”
Cristine: “o objetivo é garantir a sustentabilidade”
Em 2008, a Perdigão investiu forte no ensino a distância, uma solução que, pelo porte da companhia e pela dispersão geográfica de seus quadros, ganha um papel cada vez maior nos processos de treinamento e desenvolvimento. um exemplo disso foi o programa de capacitação “as mil e uma vendas”, para vendedores, que utiliza novas mídias, como um Cd e a internet, além de apostilas e do apoio de um tutor, encarregado de esclarecer dúvidas. Participantes de todos os pontos do país tiveram aulas nas filiais de vendas, em casa, por meio de seus notebooks ou em estabelecimentos que oferecem acesso à web. no final, 99% concluíram o curso, com média de 9,7.Para 2009, a meta da empresa é continuar investindo nessa modalidade de ensino, ampliando os cursos para os todos os pilares da academia Perdigão e fazendo da tecnologia um poderoso instrumento para a política de desenvolvimento de suas equipes.
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16 Perdigão HoJe
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trajetóriade SUCeSSo
paulo Ernani de oliveira deixa o dia-a-dia, mas não vai se afastar da perdigão
os primeiros estudos, em
meados dos anos 90, so-
bre a abertura de uma nova
frente de atuação, no Cen-
tro-Oeste. As mudanças exigidas para en-
frentar as crises da Rússia, em 1997, e da
gripe aviária, em 2002. Um incêndio na
unidade de Videira (SC), reconstruída em
apenas três semanas. Modernização das
plantas e ganhos de produtividade.
Todos esses momentos, que fizeram
parte da história da Perdigão nos últimos
20 anos, trazem a marca de Paulo Ernani
de Oliveira, que se aposentou no final
de 2008. PEO, como é chamado por
todos, deixou o cargo de vice-presidente
de Operações, mas não se afasta da Perdi-
gão, passando a fazer parte do Conselho
Consultivo Sênior, que assessora a dire-
ção da companhia. “Tive o privilégio de
fazer parte de uma equipe que soube dar
PEo, com Nildemar Secches: “Tive o privilégio de participar de uma equipe que conseguiu dar uma guinada
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17Perdigão HoJe 17
uma guinada e transformar a Perdigão na
maior empresa de alimentos da América
Latina”, diz. “É uma oportunidade que
poucos profissionais têm.”
Formado em agronomia pela Uni-
versidade de Passo Fundo (RS), o gaú-
cho Paulo Ernani chegou à empresa em
1989. Ocupou inicialmente a superin-
tendência de transportes, foi responsá-
vel pela Swift, após sua compra pela
Perdigão, assumiu a diretoria indus-
trial e, em seguida, comandou a área
financeira, num momento em que a
companhia enfrentava uma crise socie-
tária que se refletia em seus resultados.
Participou da reestruturação e do pro-
cesso de profissionalização da gestão,
assumindo responsabilidades crescen-
tes. “Era nas crises que o Paulo Ernani
se superava. Ele conseguia aglutinar
em torno de si as equipes operacionais
e, com isso, encontrar e acelerar as
soluções para os problemas”, lembra
Nildemar Secches, que presidiu a Per-
digão por 14 anos e atualmente está à
frente do Conselho de Administração.
Marcas de líderPara Paulo Ernani, um dos capítulos
mais gratificantes de sua trajetória foi ter
participado da equipe responsável pela ins-
talação do complexo de Rio Verde (GO),
numa região com pouca tradição em avi-
cultura e suinocultura. Hoje, ali fica o maior
agricluster do país e a unidade de Rio Verde
emprega perto de 9 mil funcionários.
Tirando a família, o Grêmio e seu
sítio, onde gosta de lidar com a terra, sua
grande paixão é o chão de fábrica. Paulo
Ernani sempre fez questão de conhecer e
ter contato direto com todos os supervi-
sores de produção – no total, são mais de
200 – para estar informado sobre o que
acontecia em cada linha.
Entre suas muitas características de
líder, a principal é a capacidade de
identificar líderes. “É raro encontrar
alguém com tanta habilidade em des-
cobrir o potencial das equipes que
lidera”, comenta Sidiney Koerich, dire-
tor da Regional Sul. “Ele sabe delegar
e, com isso, possibilitou o crescimento
de muitos profissionais que hoje ocu-
pam cargos de destaque na empresa”,
conta Gentil Gaedke, diretor de Opera-
ções da Regional Santa Catarina.
Outro traço marcante é a sua visão es-
tratégica. “Paulo Ernani sempre olhou para
a frente, com uma forma original de ver
as coisas, que às vezes surpreendia todo
mundo”, diz Nilvo Mittanck, que trabalhou
com ele por seis anos e será o seu sucessor,
como diretor, na área de Operações. A apo-
sentadoria não vai cortar os fortes vínculos
entre ele e a companhia. Além de integrar
o Conselho Consultivo Sênior, PEO faz pla-
nos para se tornar produtor integrado. É
uma forma de continuar a participar de um
negócio que conhece como poucos.
na Perdigão desde 1984, o engenheiro nilvo Mittanck assumiu a diretoria de operações, responsável pelas áreas produtivas da companhia, incluindo o negócio bovinos e o novo complexo de lácteos e carnes de Bom Conselho (PE), em fase final de construção.nilvo, que trabalhou no setor de engenharia, esteve à frente da regional Sul e do complexo de Herval d’oeste (SC) e respondia pela área de suprimentos. Em sua nova função, passará a coordenar atividades que empregam cerca de 47 mil funcionários, mais que toda a população de videira (SC), a primeira base de operação da companhia.“É uma área estratégica do ponto de vista da formação de custo”, explica. “nossa meta é continuar
investindo na busca constante do aperfeiçoamento dos sistemas de gestão para fazer de operações um diferencial competitivo cada vez mais importante.”
Nilvo: área estratégica para a companhia
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novo CoMando eM operaÇÕeS
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18 Perdigão HoJe
chegaram ao mercado os fatiados
Deli, com cinco opções de frios,
de várias marcas da Perdigão, e
um processo inovador – chamado atmos-
fera modificada – que deixa os produtos
mais soltos, frescos e fininhos. Outro atra-
tivo são as embalagens, que acompanham
o novo padrão do portfólio de produtos
Perdigão, com cores mais vivas e atraentes.
As embalagens têm o dobro do tamanho
das convencionais, o que também reforça
a visibilidade nos pontos-de-venda.
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Safra de prÊMios
peter Bosch é o novo diretor de Ope-
rações Lácteos. Nascido na Holanda,
Bosch tinha 10 anos quando chegou
ao Brasil com sua família. Formado em
Farmácia e Bioquímica, com especiali-
zação em Tecnologia de Leite, feita na
Holanda, desenvolveu toda a sua carreira
no segmento de laticínios. Atuou por 20
anos na Batávia e cinco na Eleva, antes da
incorporação dessas empresas pela Perdi-
gão, além de três anos na Parmalat.
a aposta na inovação e na qualidade rendeu importantes
reconhecimentos para a Perdigão. O mais recente foi
o prêmio Lançamento do Ano, concedido pela revista
Super Hiper, da Abras (Associação Brasileira de Supermerca-
dos). A Batavo foi a vencedora na categoria laticínios com o
Iogurte Desnatado com Mel Pense Light e a Perdigão ficou em
primeiro lugar em produtos natalinos com a Picanha Suína.
Cada categoria foi disputada por três finalistas, indicados por
meio de uma pesquisa com supermercadistas de todo o país.
A escolha final coube a um júri formado por representantes
de supermercados, diretores e associados.
A Perdigão também teve destaque no prêmio Carrinho
Agas 2008, iniciativa da Agas (Associação Gaúcha de Su-
permercados). Foi escolhida pelo quinto ano consecutivo a
melhor fornecedora de alimentos congelados. A Elegê venceu
na categoria laticínios.
visibilidade nospontoS-de-venda
operaçõeS LáCteoStÊM novo diretor
Agora, na nova função, a grande ta-
refa de Bosch será promover a sinergia
e padronizar o modelo de operações
entre as fábricas de lácteos da empresa
espalhadas por todo o país. “Considero
este um momento especial em minha
carreira. Contribuir para a construção,
o alinhamento e a expansão do negócio
de lácteos na Perdigão é motivador e um
desafio que vamos superar com o trabalho
em equipe”, comenta Bosch.
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EgiS
Perdigão HoJe 19
uma nova turma de trainees começa a
trabalhar, a partir da última semana
de janeiro, nas diversas unidades de
negócios da Perdigão. Este ano, cerca de 10
mil candidatos de todo o país inscreveram-
se para disputar as 20 vagas oferecidas, um
aumento expressivo em relação aos 6 mil de
2008. Os inscritos passaram por diversas fases
de triagem, que envolveram desde testes on-
line de inglês até entrevistas e avaliações com
gestores e consultores especializados. Parti-
ciparam do processo universitários das áreas
de engenharia, administração, economia,
medicina veterinária, comunicação social,
relações internacionais, ciências contábeis
e finanças. Os trainees que fizeram parte do
programa em 2008 continuam atuando em
diversas áreas da companhia.
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Perdigão Hoje é uma publicação periódica da Perdigão Agroindustrial S.A. de circulação externa e distribuição gratuita.
Conselho Editorial: José Antonio Fay; Wlademir Paravisi; Antonio Augusto De Toni; Leopoldo Viriato Saboya; Nelson Vas Hacklauer; Gilberto Orsato; Nilvo Mittanck; Luiz Stábile; Ricardo Robert Menezes; Augusto Gitirana Gomes Ferreira; Cláudia Jordão Ribeiro Pagnano; Joaquim Goulart Nunes; Maurício Puliti; Alcione Santin Luiz A. Machado de Brito; Gentil Gaedke; Sidiney Koerich; Flávio Carlos Kaiber; Ideraldo Luiz Lima e Eric Boutaud Coordenação: Rosa Baptistella. Colaboração: Luciana Ueda; Jones Broleze; Camila Regis; Francini Lira; Gilson Cesar Rodrigues; Junio Audi Batista e Roney Nogueira dos Santos.
Produção: Blander & Associados Comunicação: tel. (11) 3032-3236, e-mail: [email protected]. Editor: Mario Blander (MTb 13.346 SP). Direção de Arte e Produção Gráfica: Camarinha Comunicação & Design: tel. (11) 3034-4893. Tiragem: 10 mil exemplares.
SAC Perdigão 0800-7017782
jovenS talentos
Com a reestruturação implemen-• tada nas operações de lácteos, Paulo Vitor Rodrigues Mendonça assume a gerência executiva de Operações Lácteos, respondendo pela gestão de todas as fábricas.
Ainda como parte dessa mudança, • Angelo Farias assume a gerência executiva de Projetos e Engenharia de Lácteos, criada para agrupar as atividades relativas a essas áreas de todas as unidades de lácteos.
Gilberto Baú, que respondia • pela gerência de Rações de Ma-rau (RS), foi promovido a gerente industrial da unidade de Lageado. Seu grande desafio será alinhar, ao modelo Perdigão, as práticas de gestão de processos e pessoas da-quela unidade.
Eduardo Jakus, que atuava na • função de gerente de marketing de congelados, é o novo gerente na-cional de trade marketing do setor de carnes.
terMinal atende 8 MilpaSSageiroS por dia
cerca de 16 mil passageiros circulam
diariamente pelo terminal rodoviário
instalado na unidade industrial de
Rio Verde (GO). É um movimento 21 vezes
superior ao registrado pela rodoviária pública
do município e pelos serviços urbanos de
muitas cidades médias brasileiras. Pelo menos
8 mil funcionários do complexo se utilizam
do terminal, no início e no final dos turnos
de trabalho. Com a ampliação, concluída em
meados de 2008, ele passou a ocupar uma
área de 5.560 metros quadrados e ganhou
mais 30 boxes de embarque e desembarque,
o que garante aos passageiros um alto padrão
de conforto. Todos os dias, incluindo sábados
e domingos, 50 ônibus – quatro deles articu-
lados, com capacidade para transportar 79
pessoas – fazem 350 viagens, percorrendo
uma distância de 10,6 mil quilômetros, o
equivalente a uma viagem de ida e volta entre
Porto Alegre e Manaus, as capitais situadas
em pontos extremos do Brasil.
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